Trata- de uma entidade política e administrativa que existe, com diferenças
importantes, ao longo da História. O Estado moderno, isto é, aquele criado
ESTADO a partir das revoluções burguesas é caracterizado pela existência de algumas prerrogativas exclusivas ou “monopólios”. Monopólio do uso da violência, ou seja, o uso aceito por todos que vivem em dado território da utilização da violência para gerenciar a vida da coletividade humana. Monopólio
A função da idéia de Nação, como vimos, é a de criar e manter um
NAÇÃO comportamento de fidelidade dos cidadãos em relação ao Estado.
A ideologia nacional pressupõe, com efeito, a ligação ao Estado não apenas
dos comportamentos, meramente exteriores, que acabamos de listar, mas também dos que constituem o sentimento íntimo da personalidade e da afinidade básica do grupo, ligação esta que não pode ser provocada unicamente pela evolução do sistema de produção
o Estado, para desempenhar eficazmente sua ação em todo o território,
precisa de uma língua única que possibilite uma ligação direta e permanente entre os indivíduos, cujas relações econômicas e sociais adquiriram dimensões nacionais, e o Governo central. Por isso o Estado impõe a unidade de língua. Este objetivo, porém, nunca é alcançado na sua totalidade. Apesar do esforço de nacionalização das minorias lingüísticas levado adiante pelos Governos nacionais, nunca se realiza a unidade de língua.
Existe, pois, uma contradição insuperável entre a fidelidade à nação, isto é,
à ideologia que justifica a divisão do gênero humano de acordo com o princípio de que em cada grupo nacional podem ser identificadas características essenciais que o distinguem do resto da humanidade, e os valores universais da religião cristã e das ideologias liberal, democrática, socialista e comunista.
NACIONALISMO
Identificação plena e total a Nação.
sso século, antes na Europa, em seguida no resto do mundo, a ideologia nacional experimentou tão ampla difusão, que chegou a se considerar como a única a poder fornecer critérios de