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Resenha do Livro Experimentos Contra a Realidade: O Destino da Cultura na Pós-

Modernidade, de Roger Kimball

Estrutura:

Introdução;

Separação de cada parte;

Conclusão

Introdução

De início, Roger Kimball, em sua apresentação do livro ao leitor, confronta duas


passagens de livros opostas (p. 9) a fim de formar o sentido da ideia que pretende
passar neste trecho – recurso do qual faz intenso uso no decorrer do livro.

A primeira, de Richard Rorty, diz o seguinte:

A mim, não têm lá muita utilidade noções como “valor objetivo” e “verdade
objetiva”.

Já a segunda, de G. K. Chesterton, diz que

Tanto o homem que não consegue acreditar em seus sentidos tanto que
aquele que não consegue acreditar em anda que não os seus sentidos são
tolos, mas a tolice deles não é provada por um erro qualquer em sua
argumentação, mas pelo evidente equívoco de sua vida inteira.

Qual foi a intenção de Kimball ao expor, antes de qualquer coisa, duas citações
de dois autores diferentes? Como já citado anteriormente, este recurso é utilizado a
fim de tornar, de certa forma, explícita a ideia central de cada capítulo.

A exposição contraposta de duas citações – às vezes, três – consiste basicamente


na apresentação de um tema do problema – ou, melhor dizendo, experimento – ao
qual o autor fará sua crítica. Em seguida, geralmente, vem a citação que justifica a
opinião de Kimball, onde, ao fim dos capítulos, as coisas se encaixam e fazem um
sentido completo, o que quase não haveria em caso de uma sem a outra e vice-versa.

O livro, que se chama Experimentos Contra a Realidade, mostra ideias que


atacam a realidade. A realidade à qual se refere Roger Kimball é, em suas próprias
palavras, a “realidade de nosso legado cultural e espiritual”.

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