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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS

REDAÇÃO
TRABALHO – P1
1ª SÉRIE
111Equation Chapt er 1 Section 1

CADERNO DE QUESTÕES EM
18/03/2019
ALUNO Nº

PROFº. DIOGO BRITO

1) Todas as classes sociais deixam as marcas de sua visão de mundo, dos seus valores e crenças, ou seja, de sua
ideologia, no uso que fazem da linguagem. A partir disso, defina IDEOLOGIA.

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2) É perceptível que cada formação ideológica corresponde a uma formação discursiva específica, cujas marcas
podem ser identificadas nos textos. Nesse viés, analise as letras de músicas a seguir e escreva um parágrafo de 8
linhas para cada uma das letras, apontando as marcas ideológicas encontradas nelas. Destaque também,
resumidamente, o momento histórico em que a letra foi escrita.

a) Como Nossos Pais (Belchior)

Não quero lhe falar Digo que estou encantado


Meu grande amor Como uma nova invenção
Das coisas que aprendi Vou ficar nesta cidade
Nos discos Não vou voltar pro sertão
Quero lhe contar como eu vivi Pois vejo vir vindo no vento
E tudo o que aconteceu comigo O cheiro da nova estação
E eu sinto tudo na ferida viva
Viver é melhor que sonhar Do meu coração
Eu sei que o amor
É uma coisa boa Já faz tempo
Mas também sei E eu vi você na rua
Que qualquer canto Cabelo ao vento
É menor do que a vida Gente jovem reunida
De qualquer pessoa Na parede da memória
Esta lembrança
Por isso cuidado, meu bem É o quadro que dói mais
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal Minha dor é perceber
Está fechado pra nós Que apesar de termos
Que somos jovens Feito tudo, tudo, tudo
Tudo o que fizemos
Para abraçar meu irmão Ainda somos os mesmos
E beijar minha menina na rua E vivemos
É que se fez o meu lábio Ainda somos os mesmos
O meu braço e a minha voz E vivemos
Como os nossos pais
Você me pergunta
Pela minha paixão
Nossos ídolos E hoje eu sei, eu sei
Ainda são os mesmos Que quem me deu a ideia
E as aparências, as aparências De uma nova consciência
Não enganam, não E juventude
Você diz que depois deles Está em casa
Não apareceu mais ninguém Guardado por Deus
Contando o seus metais
Você pode até dizer
Que eu estou por fora Minha dor é perceber
Ou então Que apesar de termos
Que eu estou enganando Feito tudo, tudo, tudo
Tudo o que fizemos
Mas é você Ainda somos
Que ama o passado Os mesmos e vivemos
E que não vê Ainda somos
É você Os mesmos e vivemos
Que ama o passado Ainda somos
E que não vê Os mesmos e vivemos
Que o novo sempre vem Como os nossos pais

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b) Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores (Geraldo Vandré)

Caminhando e cantando E acreditam nas flores


E seguindo a canção Vencendo o canhão
Somos todos iguais
Braços dados ou não Vem, vamos embora
Nas escolas, nas ruas Que esperar não é saber
Campos, construções Quem sabe faz a hora
Caminhando e cantando Não espera acontecer
E seguindo a canção
Há soldados armados
Vem, vamos embora Amados ou não
Que esperar não é saber Quase todos perdidos
Quem sabe faz a hora De armas na mão
Não espera acontecer Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição
Pelos campos há fome De morrer pela pátria
Em grandes plantações E viver sem razão
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões Vem, vamos embora
Ainda fazem da flor Que esperar não é saber
Seu mais forte refrão Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
A certeza na frente
Nas escolas, nas ruas A história na mão
Campos, construções Caminhando e cantando
Somos todos soldados E seguindo a canção
Armados ou não Aprendendo e ensinando
Caminhando e cantando Uma nova lição
E seguindo a canção
Somos todos iguais Vem, vamos embora
Braços dados ou não Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Os amores na mente Não espera acontecer
As flores no chão

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c) Geração Coca-Cola (Renato Russo)

Quando nascemos fomos programados Todas as manhas do seu jogo sujo


A receber o que vocês Não é assim que tem que ser
Nos empurraram com os enlatados
Dos U.S.A., de nove as seis. Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Desde pequenos nós comemos lixo Suas crianças derrubando reis
Comercial e industrial Fazer comédia no cinema com as suas leis
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos os filhos da revolução Somos o futuro da nação
Somos burgueses sem religião Geração Coca-Cola
Somos o futuro da nação Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Depois de 20 anos na escola
Não é difícil aprender
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d) Rodo Cotidiano (O Rappa)

Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother

É
A ideia lá comia solta
Subia a manga amarrotada social
No calor alumínio
Nem caneta nem papel
Uma ideia fugia
Era o rodo cotidiano
Era o rodo cotidiano

Espaço é curto, quase um curral


Na mochila amassada, uma quentinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada
Meu troco é pouco, é quase nada

Não se anda por onde gosta


Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some é lá no ralo de gente
Ela é linda, mas não tem nome
É comum e é normal

Sou mais um no Brasil da central


Da minhoca de metal que corta as ruas
Da minhoca de metal
É, como um concorde apressado, cheio de força
Que voa, voa mais pesado que o ar
E o avião, o avião, o avião do trabalhador

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