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Conforme Novo CPC - Direito Processual Civil p/ TRE-RJ (Analista Judiciário - Área
Judiciária)
SUMÁRIO PÁGINA
1. Capítulo VI:
Do Ministério Público 02
Advocacia Pública. Defensoria Pública.
2. Resumo 27
3. Questões comentadas 28
5. Gabarito 41
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Ministério Público
1. NOÇÕES GERAIS
Intervindo como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público tem vista dos
autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo; pode juntar
documentos e certidões, produzir prova em audiência e requerer medidas ou
diligências necessárias ao descobrimento da verdade.
2. PRINCÍPIOS E GARANTIAS
b) Estruturação em carreiras;
e) Inamovibilidade; e
f) Irredutibilidade de vencimentos.
3. OBJETIVOS
4. ATRIBUIÇÕES EXTRAJUDICIAIS
i) Outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com
sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de
entidades públicas.
5. ATRIBUIÇÕES JUDICIAIS
A causa de pedir demanda objetividade, uma vez que deve permitir correta
compreensão da situação a ser julgada.
O Ministério Público, como parte, pode agir nos seguintes casos: na ação de
nulidade de casamento; na ação de dissolução da sociedade civil; ADIN; no pedido
de interdição; na ação civil pública, para defesa de interesses difusos, coletivos,
individuais homogêneos.
O Ministério Público, como fiscal da ordem jurídica, age nas causas em que
há interesse de incapazes, nas causas que se referem ao estado da pessoa, pátrio
poder, tutela, curatela, interdição, casamento, declaração de ausência e disposições
de última vontade, nas ações de litígios coletivos pela posse da terra rural e nas
demais causas em que há interesse público.
Ainda que atuando somente como fiscal da ordem jurídica, o Parquet tem
legitimidade para recorrer.
Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro
prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica.
Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério
Público:
I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do
processo;
Gabarito: C
(TRE PE) No processo “B” o Ministério Público está intervindo como fiscal da
ordem jurídica. Neste caso,
a) poderá juntar documentos e certidões, bem como produzir prova em
audiência, mas não poderá requerer outras diligências uma vez que estas
competem especificamente às partes.
b) poderá juntar documentos e certidões, mas não poderá produzir prova em
audiência.
c) o Ministério Público terá vista dos autos antes das partes, sendo intimado
apenas dos principais atos processuais previstos no Código de Processo Civil.
d) não poderá juntar documentos e certidões, mas poderá produzir prova em
audiência.
e) o Ministério Público terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado
de todos os atos do processo.
COMENTÁRIOS:
Resposta correta letra “e”. Percebam que bastante do conhecimento do
Processo Civil vem da leitura continuada dos dispositivos do CPC e de leis esparsas
relacionados à matéria de prova.
Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério
Público:
I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do
processo;
Gabarito: E
II - interesse de incapaz;
DA ADVOCACIA PÚBLICA
Responsabilidade
DEFENSORIA PÚBLICA
a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;
(Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
cuida esta lei. (Incluído pela Lei nª 8.078, de 11.9.1990) (Vide Mensagem de veto)
(Vide REsp 222582 /MG - STJ)
l - ao meio-ambiente;
ll - ao consumidor;
VI - à ordem urbanística.
Ressalte-se que não é cabível a Ação Civil Pública para veicular pretensões
que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários
podem ser individualmente determinados, exatamente porque nesses casos há
perda de seu caráter de coletividade.
Outra importante previsão trazida pela reforma à Lei Complementar nº 80, foi
a ampliação das funções institucionais da Defensoria, agora listadas no artigo 4º:
II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora
certa, enquanto não for constituído advogado.
Decisão do STJ
Curador especial para menores é desnecessário em ação de destituição de
pátrio poder movida pelo MP
Quando a ação de destituição de pátrio poder é movida pelo Ministério Público, não
há a necessidade de nomeação de curador especial para agir em favor do menor.
Nesse caso, o próprio agente ministerial faz o papel de autor e fiscal da lei. Essa foi
a decisão da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao julgar recurso
especial interposto pela Curadoria Especial da Defensoria Pública do Rio de Janeiro.
O recurso, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), pedia a
reforma da decisão que negou a nomeação de curador especial de menores em
ação de destituição de poder familiar formulada pelo MP.
A Defensoria Pública defendeu sua legitimidade para atuar no exercício de curadoria
especial, amparada pelos artigos 142 e 148 do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA). Exaltou a tentativa de reintegração dos menores à família, sem
prejuízo da atuação do MP. Por sua vez, o autor da ação sustentou a falta de
necessidade de intervenção e nomeação de curador especial para os menores, uma
vez que cabe ao próprio MP atuar na defesa dos direitos da criança e do
adolescente.
“No presente caso, por se tratar de ação de destituição do poder familiar, promovida
no exclusivo interesse do menor, faz-se desnecessária a participação de outro
órgão, no caso a Defensoria Pública, para defender o mesmo interesse pelo qual
zela o autor da ação”, explicou a ministra relatora do recurso, Isabel Gallotti.
De acordo com a ministra, o pedido de intervenção de curador especial levaria ao
Gabarito: E
[...]
relação jurídica), tem-se conferido entendido o defensor público como ais do que um
advogado público, mas como um verdadeiro agente de transformação social, pois
são cada vez mais evidentes os efeitos que sua atuação provoca na sociedade.
Atenção!
- O Ministério Público quando atua como parte pode agir nos seguintes casos: na
ação de nulidade de casamento; na ação de dissolução da sociedade civil; ADIN; no
pedido de interdição; na ação civil pública, para defesa de interesses difusos,
coletivos, individuais homogêneos.
- O Ministério Público como fiscal da lei age nas causas em que há interesse de
incapazes, nas causas que se referem ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela,
curatela, interdição, casamento, declaração de ausência e disposições de última
vontade, nas ações de litígios coletivos pela posse da terra rural e nas demais
causas em que há interesse público
- Advocacia Pública
- A Defensoria Pública
QUESTÕES COMENTADAS
COMENTÁRIOS:
I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos
do processo;
Desse modo:
Alternativa B. Errada. Poderá produzir prova (também inciso II, art. 83),
Alternativa C. Errada. Terá vista dos autos depois das partes, sendo
intimado de todos os atos do processo (inciso I, art. 179),
Gabarito: D
c) Compete ao Ministério Público intervir, dentre outros casos, nas ações que
envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural.
e) Intervindo como fiscal da Lei, o Ministério Público terá vista dos autos
depois do autor e antes do réu.
COMENTÁRIOS:
II - interesse de incapaz;
Gabarito: C
COMENTÁRIOS:
Gabarito: D
a) I, II e III.
b) I, IV e V.
c) II, III e V.
d) II, IV e V.
e) III, IV e V.
COMENTÁRIOS:
O item “I” menciona que caberá “ao chefe do poder executivo a apreciação e
aprovação final”, o que contradiz a autonomia da Defensoria Pública. Em verdade, o
caput do art. 97-B Art. 97-B indica que ao chefe do Poder Executivo caberá a
“consolidação e caminhamento ao Poder Legislativo”. Portanto, incorreto o item.
Gabarito: C
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
Art. 119. A remoção será feita a pedido ou por permuta, sempre entre
membros da mesma categoria da carreira.
Art. 120. A remoção compulsória somente será aplicada com prévio parecer
do Conselho Superior, assegurada ampla defesa em processo administrativo
disciplinar.
Percebam que o erro da questão está em dizer que não haverá necessidade
de manifestação do Conselho Superior. É exatamente neste ponto que está errada a
questão.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
[...]
Este rol não é taxativo, já que no inciso VII está prevista a possibilidade de
que haja outros motivos de impedimento, desde que sejam previstos em lei. Perceba
que há estreita relação deste dispositivo com o art. 134 da CF, que trata do
impedimento do juiz e inspirou sua elaboração:
Art. 47. (Lcp 80/94) Ao membro da Art. 134. (CF) É defeso ao juiz exercer
Defensoria Pública da União é defeso as suas funções no processo
exercer suas funções em processo ou contencioso ou voluntário:
procedimento:
III - em que for interessado cônjuge ou III - que conheceu em primeiro grau de
companheiro, parente consanguíneo ou afim jurisdição, tendo-lhe proferido sentença
em linha reta ou colateral, até o terceiro grau; ou decisão;
Gabarito: A
COMENTÁRIOS:
evitar rupturas. As letra “c” e “d” impõem limites que não encontram respaldo nas
previsões legais de auto-organização da Defensoria Pública.
Gabarito: E
COMENTÁRIOS:
[...]
Gabarito: Certo
QUESTÕES DA AULA
6. (DPE ES) A remoção dos defensores públicos será feita a pedido ou por
permuta, sempre entre membros da mesma categoria da carreira. Ressalva a
lei de regência a possibilidade de remoção compulsória, assegurada ampla
defesa em processo administrativo disciplinar, a ser aplicada por ato do
defensor público geral, sem necessidade de manifestação do Conselho
Superior.
01 D
02 C
03 D
04 C
05 Certo
06 Errado
07 A
08 E
09 Certo