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18 Construmetal2012 Analise Comparativa de Solucoes de Pilares para Galpoes PDF
18 Construmetal2012 Analise Comparativa de Solucoes de Pilares para Galpoes PDF
(1) Prof. Dr. Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos
(2) Bolsista de Iniciação Científica no Departamento de Engenharia Civil da Universidade
Federal de São Carlos
(3) Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Construção Civil da Universidade
Federal de São Carlos
Universidade Federal de São Carlos. Rodovia Washington Luís, km 235 - SP-310. São
Carlos - São Paulo – Brasil. CEP 13565-905
Resumo
O objetivo deste estudo é analisar as soluções mais comuns para pilares de galpões industriais e
comerciais que são constituídos por seções em aço ou em concreto pré-moldado e também a
apresentar a possibilidade do uso de pilares mistos de aço e concreto parcialmente revestido. Foram
avaliados 18 galpões variando se o vão, altura e a condição de vínculo viga-pilar e pilar-fundação.
Cada um dos galpões foi projetado com pilar metálico em seção tipo I, pilar de concreto pré-
moldado de seção retangular e pilar misto parcialmente revestido constituído de seção tipo I com a
região entre as mesas preenchidas com concreto. As soluções foram comparadas entre si com
relação a custos de materiais e mão de obra além de aspectos construtivos relativos à fabricação,
transporte e montagem. As estruturas foram analisadas em 2ª ordem e dimensionadas de acordo
com as normas brasileiras específicas. Os custos foram levantados considerando a construção na
região central do estado de São Paulo. De acordo com os resultados percebe-se que o uso de pilares
mistos é viável em galpões trazendo redução de custos em relação aos pilares de aço e,
principalmente em relação ao pilares em concreto pré-moldados. Além disso, em relação aos pilares
pré-moldados há também reduções nos prazos de construção quando se utiliza pilares de aço ou
pilares mistos de aço e concreto.
1. Introdução
Os galpões industriais são, em geral, estruturas de um único pavimento com grande área construída
e diferentes funções na indústria. Os elementos em aço também podem ser empregados em
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coberturas de depósitos, ginásios, garagens, academias esportivas, entre outras. Essas edificações
são construídas com estruturas metálicas ou com estruturas pré-moldadas de concreto. Além destas
duas, outra solução bastante empregada e que se mostra competitiva economicamente é a estrutura
híbrida, assim denominada quando diferentes materiais são empregados em diferentes elementos
estruturais; por exemplo, no caso do galpão industrial, pilares pré-moldados e cobertura em aço. Na
A concepção estrutural (ou seja, o sistema estrutural) de galpões pode conduzir a diferentes
tipologias dependendo da geometria da cobertura, do tipo de perfis, do tipo de pilares, das ações
atuantes, etc. A Tabela 1 apresenta uma classificação genérica dos sistemas estruturais e
construtivos para galpões.
Edifícios com vãos simples Estruturas com vãos múltiplos Edifícios com estruturas especiais
Cobertura em uma água Cobertura em múltiplos de uma Estruturas reticuladas espaciais
água
Cobertura em duas águas Outras estruturas especiais
Cobertura em múltiplos de duas
Cobertura em arco
águas
Fonte: Chaves (2007)
Segundo essa classificação, os galpões podem ou não ter pontes rolantes, os perfis utilizados podem
ser seções de alma cheia ou em treliça e a escolha depende das necessidades impostas no projeto.
Além disso, Chaves (2007) emprega a denominação galpões industriais leves para edifícios
industriais sem ponte rolante ou com ponte rolante de pequena capacidade (até 50kN).
A fim de dar subsídios para uma escolha adequada do sistema estrutural e que conduza ao menor
custo, Chaves (2007) fez um estudo comparativo considerando cinco tipologias de sistemas
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estruturais para galpões em aço: galpões em alma cheia (AC); treliça em arco (TA); treliça de
banzos paralelos (BP); Treliça trapezoidal (TP) e treliça triangular com vãos variando entre 16 e
32m. O autor observou que a influência da tipologia no consumo de aço torna-se maior à medida
que o vão livre do pórtico torna-se maior. Os pórticos em alma cheia apresentaram maior consumo
de aço e maiores deslocamentos verticais se comparados a pórticos treliçados. Já a tipologia em
treliça triangular, para vãos de 20m, apresentou a menor eficiência entre os sistemas testados se
aproximando muito dos pórticos em alma cheia. A comparação entre as tipologias de treliça em
arco e treliça com banzos paralelos mostrou comportamento estrutural muito semelhante entre estas
duas opções. A treliça trapezoidal apresentou as menores taxas de consumo de aço e também os
menores deslocamentos, mostrando-se o sistema mais eficiente para o caso estudado.
Com relação à escolha do material estrutural, esta é muito influenciada pela condição do mercado
que ora tende para as estruturas em aço ora para as estruturas pré-moldadas de concreto. No entanto,
não há estudos comparativos consistentes sobre custos para estas duas soluções. Exemplo recente de
uma obra já executada apontou redução de custos da ordem de 35% obtida com a substituição da
estrutura pré-moldada de concreto por estrutura de aço. O estudo foi publicado na Revista Guia da
Construção (outubro de 2011) e trata-se de uma edificação de um único pavimento, de uso
comercial, e que inicialmente havia sido concebida com pilares e vigas pré-moldadas de concreto e
cobertura metálica. Além da redução de custos, a substituição dos elementos pré-moldados de
concreto por elementos em aço resultou em redução do tempo de execução, que passou de 70 para
45 dias.
O crescimento econômico brasileiro verificado nos últimos anos tem levado a um crescimento da
demanda por galpões para uso comercial e industrial, fazendo-se necessário não apenas um estudo
sobre custos para as soluções consagradas como também o desenvolvimento de novas soluções que
aliem custos competitivos a facilidade de fabricação, montagem e manutenção. Aqui vale ressaltar
que, além da demanda por galpões industriais estar em crescimento, também há a escassez da mão-
de-obra e, estes dois fatores, juntos, favorecem a utilização de elementos com maior grau de
industrialização.
Neste sentido, as estruturas mistas de aço e concreto entram no conjunto das possíveis soluções e,
no caso específico do presente estudo, o uso de pilares mistos do tipo parcialmente revestido. Neste
estudo será analisada a viabilidade da utilização dos pilares mistos parcialmente revestidos e estes
serão comparados aos pilares de aço e pré-moldados de concreto. O sistema estrutural será sempre
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em pórtico com vigas de alma cheia e telhado de duas águas. Para este sistema, serão analisadas as
seguintes possibilidades para os pilares: pilar de aço, pilar pré-moldado de concreto e pilar misto
parcialmente revestido.
A utilização de elementos mistos tem crescido nas últimas décadas devido às suas boas
características econômicas, construtivas e estruturais. Neste sentido, merecem destaque: a redução
das dimensões dos elementos com conseqüente economia de materiais, mão-de-obra e maior área
livre por pavimento; grande resistência, rigidez e ductilidade, especialmente com o advento dos
aços e concretos de alta resistência; redução ou eliminação das fôrmas e cimbramentos.
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No tocante aos pilares mistos (Figura 3), em função da posição que o perfil de aço ocupa na seção
transversal estes elementos são classificados em: seções preenchidas, que podem ser circulares ou
retangulares; seções revestidas e seções parcialmente revestidas. Em qualquer dos casos, os perfis
de aço devem ser compactos o suficiente para respeitar os limites de esbeltez local impostos pela
NBR 8800:2008 e evitar a ocorrência de instabilidade local. No presente estudo daremos ênfase aos
pilares do tipo parcialmente revestido destacando que este tipo de pilar apresenta grande
potencialidade de utilização uma vez que permite ganhos consideráveis de capacidade resistente
sem aumento da seção transversal, podendo ser pré-fabricados e posteriormente, posicionados no
local definitivo; no entanto, sua utilização ainda é bastante restrita.
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sobretudo naqueles que apresentam grande pé-direito. Assim, estes elementos estruturais podem ser
uma alternativa aos pilares de aço e pré-moldados de concreto que, atualmente, são de utilização
predominante em galpões industriais.
Os pilares mistos revestidos (Figura 3b) caracterizam-se pelo completo envolvimento, por concreto,
do elemento estrutural em aço, composto por um ou mais perfis de aço. Já os pilares mistos
preenchidos são formados por perfis tubulares preenchidos com concreto e encontrados no formato
circular, retangular, triangular, etc. O não envolvimento por completo do elemento estrutural de aço
do pilar misto de aço e concreto, resulta num terceiro tipo de elemento misto, denominado pilar
misto parcialmente revestido (Figura 3c).
Ao contrário dos pilares revestidos, os pilares parcialmente revestidos podem dispensar total ou
parcialmente o uso de fôrmas e permitem a pré-fabricação uma vez que o pilar pode ser concretado
horizontalmente e posicionado na estrutura após o endurecimento do concreto entre as mesas. As
porções da mesa que ficam expostas podem receber algum tipo de proteção contra incêndio, por
exemplo, pintura; além disso, é obrigatório o uso de armadura longitudinal e transversal para
aumentar a resistência ao fogo e, sobretudo, para prevenir fissuras e fendilhamento do concreto.
Os pilares mistos parcialmente revestidos tem sido algo de vários estudos no exterior, merecendo
destaque os estudos de ELNASHAI e BRODERICK (1994), ELNASHAI et al.(1990), HUNAITI et
al. (1994), e PLUMIER et al. (1995). Dentro deste contexto, HUNAITI et al. (1994) testou 19
pilares parcialmente revestidos submetidos a compressão simples, visando avaliar a existência do
comportamento conjunto aço-concreto. Os resultados experimentais revelaram que os pilares têm
comportamento misto e atingem a ruptura por esgotamento da capacidade resistente da seção mista.
Outra linha que vem ganhando vários estudos é voltada para desenvolvimento de pilares
parcialmente revestidos compostos por perfis de chapa fina, ou seja, perfis conformados a frio e,
para os quais, as instabilidades locais podem ser importantes. Neste contexto, merecem destaque os
estudos de TREMBLAY et al. (1998), VINCENT et al.(2001), CHICOINE et al. (2002),
TREMBLAY et al. (2002), CHICOINE et al. (2003), PRICKETT & DRIVER (2006).
No Brasil, o que se verifica é o pouco uso dos pilares parcialmente revestidos por parte dos
profissionais de engenharia. Alguns trabalhos surgiram no final do século XX, mais precisamente
na década de 90 e representam as primeiras iniciativas no sentido de introduzir este elemento
estrutural no rol de opções oferecidas aos profissionais. Passo importante foi dado pela Associação
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Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que, ao revisar e atualizar a NBR 8800:1986, inseriu o
dimensionamento de elementos mistos de aço e concreto. A versão da NBR 8800:2008 aborda,
além dos pilares, o dimensionamento de vigas, lajes e ligações mistas de aço e concreto.
ALVA (2000) e QUEIROZ (2001) destacam que a combinação aço-concreto na forma de pilares
mistos proporciona estruturas mais rígidas para resistir aos carregamentos horizontais e às
solicitações provenientes de ações sísmicas, além de um comportamento mais “dúctil” que aquele
apresentado por um pilar de concreto armado. QUEIROZ (2003) simulou numericamente o
comportamento de pilares mistos parcialmente revestidos submetidos a flexo-compressão. DE
NARDIN et al. (2010) fez um estudo de viabilidade para utilização de pilares parcialmente
revestidos em sistemas estruturais aporticados de edifícios de múltiplos pavimentos. Neste estudos,
os pilares de aço foram substituídos por pilares mistos do tipo parcialmente revestido. O estudo
mostrou a viabilidade da utilização proposta e produziu reduções de até 41% no consumo de aço na
forma de perfis. Além disso, foi observado que a substituição de pilares de aço por mistos de aço e
concreto resultou em um aumento de até 13% na área livre por pavimento. Este aumento na área
livre decorre da redução das dimensões do pilar quando se emprega pilares mistos do tipo aqui
investigado. Naturalmente, NARDIN et al. (2010) fizeram um estudo de caso mas os resultados
obtidos se mostraram bastante promissores.
Outro aspecto importante para o desenvolvimento e uso dos elementos mistos e em particular os
pilares mistos é o detalhamento das ligações. Em DE NARDIN et al. (2007) são apresentadas
diversas alternativas de ligação viga-pilar, destinadas a pilares do tipo preenchido. DE NARDIN
(2003) apresenta alternativas para as ligações envolvendo pilares mistos preenchidos e vigas de aço.
Uma dessas alternativas, composta de parafusos passantes e chapas de extremidade, apresentou
comportamento bastante satisfatório na transmissão de momentos fletores e foi escolhida para
posteriores análises. Dando continuidade, SILVA (2006) analisou a transferência de forças nessa
ligação mediante ensaios de push-out, com a presença de diferentes tipos de conectores de
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cisalhamento. FARIAS (2008) introduziu as lajes na ligação para avaliar a sua contribuição nos
mecanismos de transferência de momentos e cortantes.
Atualmente, verifica-se que, além dos estudos voltados para os elementos mistos de aço e concreto,
a utilização de estruturas híbridas, compostas por elementos mistos de aço e concreto e pré-
moldados de concreto também está sendo apontada como uma alternativa bastante viável para a
melhoria da qualidade da construção civil no Brasil. No entanto, poucos são os estudos direcionados
para a viabilidade de aplicação destes elementos em estruturas correntes. Além disso, percebe-se
que os estudos sobre ligações estão voltados para aplicação em edifícios, assim como os estudos
sobre os pilares mistos parcialmente revestidos.
Portanto, o estudo aqui proposto visa preencher essa lacuna analisando a possibilidade de utilização
de pilares mistos parcialmente revestidos frente a duas soluções consagradas para essa finalidade
que são os pilares de aço e os pilares pré-moldados de concreto. Ressalta-se que a questão da
ligação entre os elementos mistos ou pré-moldados de concreto é um ponto importante para a
viabilidade técnica, mas que não será objeto de estudo deste trabalho.
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ey
d=hc
x
Seção parcialmente revestida
tf
bf=bo
N Rpl
Limite de índice de esbeltez global λ o ,m = ≤ 2,0
Ne
bf E
Limite de esbeltez local ≤ 1,49
tf f yd
A a ⋅ f yd
Fator de contribuição do perfil de aço 0,2 ≤ δ ≤ 0,9 com δ =
N pl ,Rd
(EI )e = E a ⋅ I a + 0,6 ⋅ E c,red ⋅ I c + E s ⋅ I s
Ec
E c,red = ; E c = 4760 ⋅ f ck
Rigidez efetiva a flexão N
1 + ϕ ⋅ G ,Sd
N Sd
ϕ = 2,5 (pilares parcialmente revestidos)
Em relação à taxa de armadura longitudinal As, obrigatória no caso dos pilares mistos parcialmente
revestidos, não deve ser inferior a 0,3% e nem superior a 4% da área de concreto. Porcentagens
maiores podem ser necessárias para verificação em alta temperatura; neste caso, na verificação em
temperatura ambiente deve ser adotado o valor máximo correspondente a 4% da área de concreto.
solicitantes. A segunda fica localizada entre trechos de introdução de cargas. Em ambas as regiões,
deve-se verificar se as tensões solicitantes de cisalhamento na interface aço-concreto não excedem
os valores resistentes.
A força normal resistente à plastificacao (Npl,Rd) é dada pelo somatório das resistências à
plastificação total de cada componente comprimido que compõe a seção transversal do pilar misto
de aço e concreto, ou seja: perfil de aço, concreto e armadura longitudinal como segue:
Sendo:
De forma semelhante ao que ocorre com os elementos de aço submetidos a compressão simples, a
instabilidade por flexão é considerada por meio do parâmetro de redução χ, que depende,
essencialmente, do índice de esbeltez reduzido. A curva que representa a relação entre χ e λ 0,m é
dividida em dois trechos, como mostrado na Figura 4, que foi extraída a NBR 8800:2008.
A força axial resistente de cálculo para elementos a compressão simples (NRd) sujeitos a
instabilidade por flexão é expressa por:
NRd = χ ⋅ Npl,Rd
10
11
1,0
λ 0, m 2
χ = 0,658
0,8
2
λ 0 ,m
χ = 0,658 → λ 0,m ≤ 1,5
0,6
χ
0 ,8 7 7
χ =
0,4 λ 0 ,m
2
0,877
χ= → λ 0,m > 1,5
λ 0 ,m 2
0,2
Diferentemente do que ocorre com os pilares em aço, no caso dos pilares mistos, são permitidas
duas equações de interação: uma idêntica à empregada para elementos em aço (Modelo I) e outra
sugerida especificamente para elementos mistos (Modelo II). Para o Modelo I são válidas as
seguintes equações de verificação da interação momento-normal, lembrando que este modelo
representa o diagrama de interação real por dois segmentos de reta:
O Modelo II é inspirado nas curvas de interação Momento-Força Normal adotadas pelo Eurocode 4
(2004), que representa a curva de interação por três trechos de reta. Na equação geral de interação, o
coeficiente µ assume, em função do eixo de flexão, os valores mostrados a seguir. Para flexão em
torno do eixo y, basta alterar adequadamente as expressões a seguir, considerando as características
geométricas neste eixo.
Mx,tot,Sd My,tot,Sd
+ ≤ 1,0 ; Com NSd ≤ NRd
µ x ⋅ Mc,x µ y ⋅ Mc,y
11
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Nas situações em que Md,x < Mc,x , Md, x deve ser tomado igual a Mc , x . O mesmo procedimento
deve ser adotado em relação ao eixo y.
Em toda a formulação apresentada até o momento, o índice x corresponde à flexão em torno do eixo
x e o índice y corresponde à flexão em torno do eixo y.
NSd ⋅ L x NSd ⋅ L y
Mx,i,Sd = e M y,i,Sd =
N N
200 ⋅ 1 − Sd
150 ⋅ 1 − Sd
N
Ne 2,x e 2,y
Sendo:
(EI)e,x (EI)e,y
Ne 2,x = π 2 ⋅ e Ne 2,y = π ⋅
2
(L x )2 (L )
y
2
Vale ressaltar que as imperfeições iniciais ao longo do pilar devem ser consideradas em apenas um
dois eixos, devendo-se levar em conta sua ocorrência no eixo que produzir o resultado mais
desfavorável.
Para determinação dos momentos fletores de plastificacao (Mpl,Rd e Mmax,pl,Rd) nos eixos x e y sao
empregadas as expressões a seguir:
12
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y
fcd1
Mpl,Rd = f yd ⋅ (Z a − Z an ) + ⋅ (Z c − Z cn ) + fsd ⋅ (Z s − Z sn )
2
hn x
fcd1
Mmax,pl,Rd = f yd ⋅ Z a + ⋅ Z c + fsd ⋅ Z s
2
Quanto aos módulos plásticos resistentes, as expressões para cálculo em relação ao eixo x são dadas
no Tabela 3. Para o eixo y, as expressões são mostradas na Tabela 4.
x
y
1) Perfil Ι: fornecido pelo fabricante (tabelado)
n
ey
hn 2) Armadura, eixo x: Z s = ∑A ⋅ ey
d=hc
si
i =1
hn x
tf b c ⋅ h c2
3) Concreto, eixo x: Zc = − Za − Zs
4
bf=bc
Linha neutra distante hn do eixo que passa pelo centróide da seção mista
Concreto: Z cn = b c ⋅ hn2 − Z an − Z sn
Posição da linha neutra:
b) Linha neutra na mesa A c fcd1 − A sn (2fsd − fcd1 ) + (bf - t w )(d - 2t f )(2fyd - fcd1 )
hn =
do perfil I: 2b c fcd1 + 2 bf (2fyd − fcd1 )
( − t )(d − 2t f )2
d / 2 − t f < hn ≤ d / 2 Perfil: Z an = b f hn2 − bf w
4
Armadura e concreto: semelhante à posição a)
13
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hn 2) Armadura, eixo y: Z s = ∑ A si ⋅ e x
bf=bc
i =1
y
ex hn
b c ⋅ h c2
3) Concreto, eixo y: Zc = − Za − Zs
4
d=hc
Linha neutra distante hn do eixo que passa pelo centróide da seção mista
Concreto: Z cn = hc ⋅ hn2 − Z an − Z sn
Posição da linha neutra:
3. Metodologia
Para analisar a viabilidade do uso de pilares mistos em galpões e a influência do tipo de pilar no
custo do galpão foram comparadas as soluções mais usuais, ou seja, pilar de aço e pilar pré-
fabricado de concreto com uma alternativa em pilar misto parcialmente revestido. Foram
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dimensionados 18 galpões com cobertura em duas águas em aço variando se o tipo de pilar (aço,
pré-moldado e mitos parcialmente revestido), altura, vão e as condições de vinculação viga-pilar e
pilar fundação. Na Tabela 5 apresenta-se um resumo dos galpões analisados.
G1 Rígida Rígida
G2 5,0 Rígida Flexível
G3 Flexível Rígida
20,0 6,0
G4 Rígida Rígida
G5 10,0 Rígida Flexível
G6 Flexível Rígida
G7 Rígida Rígida
G8 5,0 Rígida Flexível
G9 Flexível Rígida
24,0 6,0 60
G10 Rígida Rígida
G11 10,0 Rígida Flexível
G12 Flexível Rígida
G13 Rígida Rígida
G14 5,0 Rígida Flexível
G15 Flexível Rígida
28,0 6,0
G16 Rígida Rígida
G17 10,0 Rígida Flexível
G18 Flexível Rígida
Para os galpões com pilares pré-fabricados de concreto foi analisada somente a situação com pilar
engastado na base e ligação viga metálica – pilar do tipo flexível; esta é a solução usual e a que
conduz a maior facilidade de montagem.
Nos pilares metálicos foram utilizadas seções tipo I soldadas em aço ASTM A36. Nos pilares
mistos seção tipo I soldadas em aço ASTM A36 parcialmente revestido com concreto estrutural
C25 além de armaduras longitudinais em aço CA-50. No caso dos pilares pré-fabricados de
concreto foi utilizado concreto classe C45 e armadura em aço CA-50.
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Para determinação dos esforços foi utilizada análise de 2a ordem de acordo com os critérios na
NBR 8800:2008 e NBR 6118:2003. No caso dos pilares mistos foram geradas seções equivalentes
para considerar, de forma adequada, a contribuição do aço e do concreto para a rigidez da seção.
Para as ações atuantes foram utilizados valores compatíveis para essa tipologia estrutural; o peso
próprio foi gerado automaticamente e a sobrecarga adotada foi aquela da NBR 8800:2008 de 0,25
kN/m2. A ação do vento foi determinada segundo as recomendações na NBR 6123:1988
considerando implantação dos galpões em terreno plano na cidade de São Carlos-SP.
Para avaliação dos estados limites últimos e de serviço foram utilizadas as combinações de ações da
NBR 8800:2008.
Para análise da viabilidade técnica e econômica do uso de pilares mistos parcialmente revestidos em
galpões foram avaliados os deslocamentos das estruturas para cada tipo de pilar (aço, misto e pré-
fabricado de concreto), além de avaliar comparativamente o peso próprio da estrutura que pode
influenciar o projeto das fundações e da logística de transporte e montagem.
O levantamento de custos foi realizado com base nos índices da revista Construção Mercado –
Editora PINI (mês de referência: julho de 2011) e também nos índices de custos praticados pela
empresa CONSTRUAÇO. A empresa CONSTRUAÇO está sediada na cidade de São Carlos – SP e
tem como produto principal o projeto e a construção de galpões para uso diversos em aço e híbrido
de aço e pré-fabricados de concreto. No levantamento de custos foram incluídos os custos de
materiais, transporte e mão-de-obra considerando que os galpões seriam construídos na cidade de
São Carlos, localizada no interior do estado de São Paulo.
16
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No caso dos pilares mistos, para a armadura longitudinal foram utilizados os valores mínimos
recomendados pela NBR 8800:2008 e as mesmas não foram consideradas na capacidade resistente
da seção mista.
Na Tabela 7 são apresentados os quantitativos de peso de aço estrutural, peso de armadura e volume
de concreto relativo a um pórtico principal de cada galpão analisado.
17
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Os gráficos seguintes permitem uma análise comparativa mais imediata do consumo de material em
cada alternativa de galpão.
Comparando as opções com pilar de aço e pilar misto, o consumo de aço estrutural é menor para
galpões com pilares mistos, porém a diferença é significativa apenas nos galpões com 10m de
altura. Obviamente, nos pilares mistos existe a necessidade de armaduras na forma de barras,
porém, como pode ser visto na Figura 6 e Tabela 7, o consumo de armadura é baixo neste caso,
sobretudo se comparado com os pilares de concreto armado. Quanto ao volume de concreto, o
consumo nos pilares mistos é, em média, menor que a metade do consumo nos pilares pré-
fabricados como é possível perceber analisando a Figura 7.
18
19
5000 400
Pilar de aço Pilar de aço
4500 350
Pilar Misto Pilar Misto
3500
2,0 3000
2500
1,5
2000
1,0 1500
1000
0,5
500
0,0 0
G1 G2 G3 G4 G5 G6 G7 G8 G9 G10G11G12G13G14G15G16G17G18 G1 G2 G3 G4 G5 G6 G7 G8 G9 G10G11G12G13G14G15G16G17G18
Galpão Galpão
A solução adotada para o pilar de galpões tem grande influência na deslocabilidade da estrutura. As
Figura 9 e Figura 10 apresentam os deslocamentos horizontais e verticais em situação de serviço
para os galpões analisados.
19
20
120 45
110 Pilar de aço Pilar de aço
Verifica-se que os deslocamentos são maiores nos galpões com pilares mistos em comparação com
os mesmos galpões com pilares de aço. A redução na seção transversal de aço não foi compensada
pela adição do concreto reduzindo a rigidez equivalente da seção mista e, conseqüentemente, a
rigidez global da estrutura. De modo geral, os deslocamentos para as alternativas com pilares pré-
fabricados de concreto também resultaram superiores àqueles com pilares de aço e mistos. Neste
caso, isto ocorreu devido à consideração das ligações como flexíveis entre vigas de aço e pilares de
concreto, fato que reduziu o efeito de pórtico e, conseqüentemente, elevou os deslocamentos
horizontais. Nos galpões G5, G6, G11 e G12 o dimensionamento dos pilares foi condicionado pelos
limites de deslocamento em serviço; por essa razão, esses galpões apresentam deslocamentos
maiores em relação aos demais casos analisados.
Para a análise da viabilidade econômica foram levantados os custos para cada solução incluindo
material, transporte e mão-de-obra. Os custos são referentes ao mês de julho de 2011 para as
estruturas montadas na cidade de São Carlos – SP (Tabela 8).
Pilar em Pilar misto Pilar pré- Pilar misto Pilar misto / pilar Pilar aço / pilar
aço fabricado de / pilar em pré-fabricado de pré-fabricado
concreto aço concreto de concreto
G1 14.500,00 13.819,01 15.785,60 0,95 0,87 0,9
G2 14.500,00 13.819,01 - 0,95 -
G3 20.200,00 19.743,97 19.257,60 0,98 1,01 1,0
G4 27.000,00 15.825,33 19.999,50 0,59 0,78 1,4
20
21
Pilar em Pilar misto Pilar pré- Pilar misto Pilar misto / pilar Pilar aço / pilar
aço fabricado de / pilar em pré-fabricado de pré-fabricado
concreto aço concreto de concreto
G5 26.400,00 24.387,11 - 0,92 -
G6 30.400,00 23.213,15 25.159,50 0,76 0,91 1,2
G7 17.820,00 16.676,09 20.535,00 0,94 0,80 0,9
G8 18.720,00 16.675,29 - 0,89 -
G9 24.540,00 25.420,19 26.055,00 1,04 0,97 0,9
G10 27.960,00 22.229,95 25.407,50 0,80 0,86 1,1
G11 31.440,00 27.260,32 - 0,87 -
G12 36.360,00 26.812,26 30.799,50 0,74 0,86 1,2
G13 23.180,00 21.660,99 27.455,00 0,93 0,78 0,8
G14 23.180,00 21.660,99 - 0,93 - -
G15 34.500,00 33.975,53 35.167,00 0,98 0,96 1,0
G16 34.720,00 28.411,60 41.719,50 0,82 0,74 0,8
G17 42.280,00 31.173,53 - 0,74 - -
G18 45.600,00 39.894,76 40.535,50 0,87 0,98 1,1
Verifica-se que, para maioria dos galpões analisados, o uso de pilares mistos parcialmente
revestidos conduz à redução de custo monetário. A redução de custo dos galpões com pilares mistos
em relação à solução com pilares de aço é, em média, de 13%; para os pilares com 10m de altura
essa média sobe para 21%. Na comparação entre os custos de galpões com pilares mistos e pilares
pré-fabricados, há redução de custo em favor dos pilares mistos que, em média, chega a 10% para
pilares com 5m de altura e 14,5% para pilares com 10m.
Além do custo total, é interessante avaliar também a composição de custos de cada solução, pois os
materiais têm variações de preço bastante expressivas, sendo o aço estrutural o mais sensível a
variações mercadológicas e o mais caro por unidade de peso/volume.
Para os pórticos com pilares mistos parcialmente revestidos onde se observa que a participação do
concreto e da armadura no custo total gira em torno de 1%. Por outro lado, nos pórticos com pilares
em concreto pré-fabricado, os componentes de concreto e armadura têm predominância na
composição do custo total. Vale salientar que nas análises não foram incluídos os custos com
instalações e equipamentos, que dependem do tempo de execução da obra e que tende a ser maior
para os galpões com pilares pré-fabricados e menor para galpões com pilares de aço e misto de aço
e concreto.
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Por fim, com base no exposto e nos resultados apresentados, acredita-se na viabilidade da utilização
de pilares mistos parcialmente revestidos trazendo vantagens construtivas, estruturais e econômicas
para galpões com usos diversos. Sendo assim, os pilares parcialmente revestidos surgem como uma
alternativa aos pilares de aço e de concreto pré-fabricado. No entanto, a escolha do projetista não
pode ser pautada unicamente neste estudo, devendo-se considerar também as especificidades de
cada obra, além das condições do mercado no momento da construção.
4 Comentários finais
O principal objetivo deste estudo foi apresentar e inserir o pilar misto parcialmente revestido como
uma alternativa aos pilares de aço e em concreto pré-fabricados comumente empregados na
composição do sistema estrutural de galpões. Com este intuito, foram avaliados 18 galpões com
características variadas e foi desenvolvida uma análise comparativa entre as três alternativas de
pilares (aço isolado e misto e pré-fabricado de concreto) por meio de parâmetros como consumo de
aço, concreto e armadura, deslocamentos horizontais e verticais. Verificou-se que:
Para a maioria dos galpões analisados, o uso de pilares mistos parcialmente revestidos
conduz à redução de custo monetário;
Quanto ao consumo de aço, este é menor para a solução com pilares mistos do que para a
solução com pilares de aço. A redução de custo dos galpões com pilares mistos em relação à
solução com pilares de aço é, em média, de 13%; para os pilares com 10m de altura essa
média sobe para 21%;
Acredita-se, com base nos resultados apresentados, que é viável a utilização de pilares
mistos em galpões industriais e, que esta solução deve fazer parte das alternativas para este
tipo de edificação podendo trazer vantagens estruturais e construtivas além de econômicas.
Naturalmente, são necessários novos estudos para comprovar estes resultados iniciais.
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Agradecimentos:
Os autores agradecem a FAPESP e ao CNPq pelo suporte financeiro para realização deste trabalho.
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