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NORMA ABNTNBR

BRASILEIRA 15949
Primeira edição
19.05.2011

Válida a partir de
19.06.2011

Vaso de pressão para ocupação humana (VPOH)


para fins terapêuticos -
Diretrizes para construção, Instalação e operação
Pressure vessel for human occupancy (PVHO) for therapeutical use -
Manufar:turing, ínsta.llation and operation

ICS 11.040.10 ISBN 978-85-07-02793-5

ASSOCIAÇÃO Número de referência


BRASILEIRA ABNT NBR 15949:2011
OE NORMAS
TÉCNICAS 18 páginas

@ABNT2011

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ABNT NBR 15949:2011

©ABNT2011
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Sumário Página

Prefácio .•.••...•.•.....•.•...•......•.•.....•.•...•.•.....••.....•.•...•.•............•.•...•.•....•••.....•.•...•.•.......•......•.....•............• lv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ........................................................................................................... 2
4 Requisitos de construção .................................................................................................3
5 Requisitos de instalação ················4·················································································· 7
5.1 Geral .................................................................................................................................... 7
5.2 Instalação de câmara classe A (câmara hiperbárica multipacientes) ........................... 8
5.3 Instalação de câmara classe B (câmara hiperbárica monopaciente)............................8
6 Operação4 ......................................... 4.................................................................................. 8
6.1 Operação de câmara classe A (multipacientes) ..............................................................8
6.2 Operação de câmara classe B (monopaciente) ............................................................... 9
7 Manutenção das câmaras classes A e B..........................................................................9
8 Proteção contra fogo ............................................................................................................... 9
Anexo A (normativo) Câmara ctasse A- Multipacientes ................................................................12
A.1 Sistema de compressão de ar comprimido OHB ..........................................................12
A.2 Suprimento secundário de ar comprimido OHB, se houver ........................................ 12
A.3 Oxigênio 99 ..........................................................................................................................12
A.4 Painel .................................................................................................................................12
A.5 Câmara ..............................................................................................................................12
A.6 Sistema de combate a incêndio ....................................................................................... 13
A.7 Segurança para o paciente............................................................................................... 13
A.8 Após o início d·a s-essão ..................................................................................................13
A.8.1 Câmara ..............................................................................................................................13
A.8.2 Cuidados com o paciente ................................................................................................13
A.8.3 Palnel .................................................................................................................................14
Anexo B (normativo) Câmara classe B - Monopaciente .................................................................15
B.1 Sistema de compressão de ar comprimido OHB, se houver ....................................... 15
B.2 Suprimento secundário de ar comprimido OHB, se houver ........................................ 15
B.3 Oxigênio 99 ....................................................................................................................... 15
B.4 Painel .................................................................................................................................15
B.5 Câmara ...............................................................................................................................15
B.6 Sistema de combate a incêndio ......................................................................................16
B.7 Segurança para o paciente ............................................................................................... 16
B.8 Filtros e secadores ...........................................................................................................17
Blbliografla .......................................................................................................................................... 18

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...Ili

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ABNT NBR 15949:2011

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNl) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 15949 foi elaborada no Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-26),


pela Comissão de Estudo de Gases para Uso Hospitalar, seus Processos e suas Instalações
(CE-26:060.02). O seu 12 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n2 08, de 28.07.2008
a 25.09.2008, com o número de Projeto 26:060.02-002. O seu 22 Projeto circulou em Consulta Nacio-
nal conforme Edital n12 04, de 09.04.2009 a 08.05.2009, com o número de 212 Projeto 26:060.02-002.
O seu 312 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n12 10, de 22.09.2009 a 23.10.2009,
com o número de 311 Projeto 26:060.02-002. O seu 411 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 06, de 14.06.201 Oa 13.07.201 O, com o número de 49 Projeto 26:060.02-002. O seu 52 Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 18.10.201 Oa 16.11.2010, com o número de
5º Projeto 26:060.02--002.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the minimum requirements for construction, installation and operation
of pressure vesse/s for human occupancy (PVHO) for therapeutic use, with a differential of internai
or externai pressure over O, 14 kgflcm2.

NOTE lt is understood by VPOH on/y decompression, recompression and hyperbaric chambers,


for therapeutic purposes.

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Vaso de pressão para ocupação humana (VPOH) para fins terapêuticos -


Diretrizes para construção, instalação e operação

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para construção, instalação e operação de vasos de
pressão para ocupação humana (VPOH) para fins terapêuticos, que possuam um diferencial de pres-
são interna ou externa superior a O, 14 kgf/cm2.

NOTA Entende-se por VPOH somente câmaras de descompressão, de recompressão e hiperbáricas


para fins terapêuticos.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5419, Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas

ABNT NBR 541 O, Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 7256, Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) -


Requisitos para projeto e execução das instalações

ABNT NBR 12188, Sistemas centralizados de oxigênio, ar, óxido nitroso e vácuo para uso medicinal
em estabelecimentos assistenciais de saúde

ABNT NBA 13534, Instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos especfficos para instalação
em estabelecimentos assistenciais de saúde

ABNT NBA 15943, Diretrizes para um programa de gerenciamento de equipamentos de infraestrutura


de serviços de saúde e de equipamento para a saúde

ABNT NBR 16401-1, Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários - Parte 1: Proje-
tos das instalações

ABNT NBA 16401-2, Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários - Parte 2: Parâ-
metros de conforto térmico

ABNT NBR 16401-3, Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários - Parte 3: Quali-
dade do ar interior

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
ar comprimido OHB
ar utilizado para pressurizar o vaso de pressão para ocupação humana e também para inalação
dos seus ocupantes

3.2
bocal de passagem
medical lock
bocal de porta dupla existente no vaso de pressão, para ocupação humana classe A, utilizado para pas-
sagem de artigos

3.3
câmara hiperbárica
vaso de pressão para ocupação humana (VPOH) para fins terapêuticos, estanque e de paredes rígidas.
Classifica-se em câmara hiperbárica multipaciente (classe A) ou câmara hiperbárica monopaciente
(classe B)

3.4
classe A - câmara hiperbárica multipaciente
câmara hiperbárica utilizada para a compressão de mais de um paciente em seu interior

3.5
classe B - câmara hiperbárica monopaciente
câmara hiperbárica utilizada para a compressão de um único paciente em seu interior

3.6
câmara hipobárica
equipamento estanque e de paredes rígidas, resistente a uma pressão externa superior à pressão interior

3.7
equipamentos de apoio
equipamentos, aparelhos e dispositivos que operem de forma associada ao VPOH, destinados a manu-
tenção terapêutica e/ou monitoração do paciente durante a sessão de OHB

3.8
oxigênio 99
oxigênio para uso medicinal com concentração mínima igual a 99 % v/v

3.9
oxlgenoterapia hlperbárlca OHB
modalidade médica terapêutica que consiste na respiração de 100 % de oxigênio 99 em pressões
acima da pressão atmosférica

3.10
penetrador
orifício previsto no cálculo estrutural, destinado à montagem de conectores para a passagem externa/
interna de rede de gás, medicamento, fluidos, sistema de incêndio, iluminação, fios para comunicação,
monitoração da temperatura e sinais vitais dos pacientes

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3.11
sala de terapia
ambiente destinado exclusivamente à realização de procedimentos com oxigenoterapia hiperbárica

3.12
serviço de medicina hiperbárica
SMH
serviço de saúde composto por equipe multiprofissional especializada na atenção à saúde de pacien-
tes que necessitem de procedimentos com oxigenoterapia hiperbárica

3.13
vaso de pressão para ocupação humana
VPOH
vaso de pressão de paredes rígidas que encerra totalmente um ou mais pacientes, dentro de seus
limites, sob pressão interna ou externa, superando um diferencial de O, 14 kgf/cm 2

3.14
vigia
penetração no vaso de pressão, incluindo a janela, flange, anéis de retenção e vedações

NOTA O termo janela refere-se à inserção transparente, impermeável e resistente à pressão na vigia.

4 Requisitos de construção
4.1 A construção do VPOH deve seguir documentos técnicos normativos de construção de vaso de
pressão para ocupação humana, devendo ela ser declarada no processo de regularização perante os
órgãos governamentais, por ocasião da comercialização e na placa de identificação do equipamento.

NOTA Entende-se como norma técnica a ASME, a Européia ou outra semelhante.

No projeto e fabricação devem ser considerados e seguidos recomendações técnicas e documentos


normativos de segurança para uso com oxigênio, especialmente nos quesitos segurança básica,
flamabilidade de materiais, compatibilidade com oxigênio e limpeza.

4.2 Para efeito de projeto do VPOH, o sistema de pressurização deve ser regulável para forne-
cer taxas (velocidades) de 0,06 kgf/cm 2/min a 0,8 kgf/cm 2/min para as câmaras Classe A e de
0,06 kgf/cm 2/min a 0,6 kgf/cm2/min para as câmaras Classe B.

Para efeito de projeto do VPOH, o sistema de despressurização deve ser regulável para fornecer taxas
(velocidades) de 0,06 kgf/cm2 /min a 1,8 kgf/cm 2/min, tanto para as câmaras Classe A como para
as câmaras Classe B.

4.3 Os seguintes itens são considerados partes dos VPOH:

a) cascos;

b) aberturas e seus reforços;

c) bocais e outras conexões;

d) tampos planos;

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e) calotas;

f) válvulas de fechamento rápido;

g) acessórios e suportes, incluindo o método de fixação;

h) aberturas de acesso;

i) visores;

j) tampas de retenção de pressão para aberturas do VPOH;

k) primeira superfície de vedação para acessórios específicos que não são regidos por esta Norma;

1) dispositivo para alívio de pressão;

m) solda da primeira junta para conexões soldadas;

n) primeira junta roscada para conexões roscadas;

o) superfície do primeiro flange para conexões flangeadas;

p) primeira superfície de vedação para conexões ou acessórios específicos.

Para VPOH classe A multipaciente, deve ser acrescentado o sistema de combate a fogo.

4.4 O VPOH deve ser pressurizado com ar comprimido OHB que atenda aos requisitos da
ABNT NBR 12188, exceto quanto ao ponto de orvalho, que deve ser de no máximo 4 ºC, ou oxigênio 99,
exceto nas câmaras multipaciente classe A, que não podem ser pressurizadas com oxigênio.

4.5 A linha de alimentação de gás para as máscaras deve prever a admissão de ar comprimido OHB,
ou ar comprimido medicinal ou ar sintético medicinal, além do oxigênio 99.

4.6 O VPOH, tanto para utilização de pressão externa, como para utilização de pressão interna, deve
ser submetido a ensaios hidrostáticos ou pneumáticos pelo fabricante, conforme a norma de constru-
ção adotada, devendo seus resultados serem registrados e arquivados.

4.7 Cada VPOH deve ser identificado com uma placa contendo o seguinte:

a) designação da norma de construção adotada;

b) nome do fabricante do vaso de pressão, precedido pelas palavras "fabricado por'';

c) pressões de trabalho permitidas, em quilogramas-força por centímetro quadrado (máximas interna


e externa);

d) temperaturas de trabalho permitidas, em graus Celsius (máxima e mínima);

e) norma utilizada para o projeto e a construção do VPOH;

f) número de série do fabricante;

g) mês e ano de construção.

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4.7 .1 Esta placa deve ser de metal adequado ao serviço pretendido, fixada em local visível no VPOH,
e sua remoção exige a destruição consciente da placa ou de seu sistema de fixação.

4.7.2 Esta placa deve ser litografada, fundida, gravada por ácido, estampada ou gravada em alto ou
baixo relevo, exceto os dizeres VPOH, que devem ser estampados na placa. Os caracteres devem ser
indeléveis, com no mínimo 4 mm de altura, exceto os dizeres VPOH, que devem ter no mínimo 10 mm
de altura.

4.8 As janelas do VPOH devem ser projetadas, fabricadas, marcadas e testadas conforme recomen-
dação do fabricante e seguindo a norma de construção adotada.

4.9 Os sistemas de tubulação do VPOH devem ser projetados e construídos conforme descrito
em 4.9.1 a 4.9.13.

4.9.1 As tubulações de oxigênio 99 devem seguir a ABNT NBA 12188 e as de ar comprimido OHB
também devem atender aos requisitos desta Norma para ar comprimido medicinal.

4.9.2 Sendo a exaustão uma mistura rica em oxigênio 99, a sua tubulação deve utilizar materiais
compatfveis com oxigênio.

4.9.3 As válvulas de bloqueio devem ser selecionadas e instaladas de modo que fechem com no
máximo uma única rotação do volante.

4.9.4 As válvulas operadas remotamente devem ser selecionadas e instaladas segundo o conceito
falha segura, de modo que a falha eventual de qualquer dispositivo de controle bloqueie a operação
da válvula.

4.9.5 Os elementos usados nos filtros das instalações de gases devem suportar uma pressão nominal
de ruptura igual ou maior do que a pressão de projeto da linha na qual eles estão instalados e devem
ter um dispositivo de pressão diferencial indicando quando o elemento precisa ser limpo ou substituído.

4.9.6 Os materiais dos elementos filtrantes devem ser compatíveis com o gás utilizado.

4.9.7 Nos sistemas onde é exigida a capacidade de manter serviço ininterrupto, os filtros devem ser
instalados de maneira que um filtro obstruído possa sofrer manutenção sem interromper o fluxo do
fluido filtrado para os pontos de uso final.

4.9.8 As mangueiras utilizadas nas linhas de admissão devem ser atóxicas e impermeáveis à atmos-
fera e ao fluido que está sendo conduzido.

4.9.9 As mangueiras utilizadas nas linhas de admissão devem suportar uma pressão de trabalho
igual ou superior à pressão de projeto da linha na qual elas são usadas.

4.9.1 O A pressão de ruptura das mangueiras deve ser pelo menos quatro vezes sua pressão máxima
de trabalho. O efeito dos acessórios sob a pressão de ruptura deve ser considerado no estabelecimento
da pressão máxima de trabalho.

4.9.11 As mangueiras devem ser instaladas de modo que não fiquem sujeitas a dobramentos em
um raio menor do que o raio mínimo de dobramento recomendado pelo fabricante e de acordo com
as outras recomendações aplicáveis pelo fabricante.

4.9.12 As mangueiras instaladas de forma permanente e usadas para compensar a expansão e con-
tração dos sistemas de tubulação devem sempre ficar livres de cargas axiais ou torcionais.

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4.9.13 As mangueiras devem ser marcadas com o nome do fabricante ou marca registrada, tipo ou
número de catálogo, pressão máxima de trabalho e validade. Esta informação deve ser impressa de
forma permanente na mangueira ou em uma etiqueta de metal resistente à corrosão, presa de forma
permanente na mangueira. Etiquetas metálicas, quando usadas, devem ser afixadas de modo a não
impedir o movimento da mangueira ou impedir o encurvamento normal ou expansão da mangueira
devido à pressão.

4.1 O Nos VPOH multipacientes, as entradas das linhas de exaustão devem possuir dispositivo que
impeça que um ocupante da câmara inadvertidamente bloqueie a abertura para a linha com uma parte
de seu corpo. As entradas das linhas de exaustão devem também ser localizadas de modo que, onde
aplicável, a descarga de um sistema de supressão de fogo não resulte em água coletada no fundo da
câmara, sendo injetada dentro da linha de exaustão.

4.11 As tubulações de entrada de oxigênio 99 e ar comprimido OHB no VPOH multipaciente devem


possuir duas válvulas de fechamento, ou duas válvulas de bloqueio, conforme apropriado, uma do lado
externo da câmara e outra do lado interno, o mais próximo possível do casco, em local de fácil acesso,
ou permitindo seu comando à distância.

4.12 As linhas de descompressão, linhas de dreno, e outras linhas de saída devem também ter uma
segunda válvula, que pode ser localizada dentro ou fora da câmara.

4.13 O VPOH monopaciente deve possuir somente as válvulas externas.

4.14 As tubulações de entrada, exceto as de alívio de pressão e de referência de pressão, das


câmaras projetadas para aplicações de saturação, devem possuir válvulas duplas, com uma válvula
de fechamento ou bloqueio dentro da câmara e a outra válvula fora.

4.15 A quantidade de saídas de gás de respiração nas câmaras classe A multipaciente deve ser igual
ao número máximo de ocupantes mais um. Cada saída de gás deve possuir uma válvula de bloqueio
e ser compatível com o tipo de aparelho de respiração usado.

4.16 O VPOH deve ser provido com dispositivos de alívio de pressão capazes de manter a pressão
do sistema em não mais do que a pressão nominal de projeto, que deve ser no mínimo 10 % acima
da pressão de trabalho.

4.17 O VPOH multipaciente deve ser provido de uma fonte de ar medicinal, diferente do ar de pressu-
rização do VPOH , para cada máscara ou capuz, além do oxigênio medicinal.

4.18 O VPOH multipaciente deve possuir dois ou mais sistemas de combate a incêndio (mangueira/
dilúvio - alimentado em separado) (extintor/dilúvio), sendo necessariamente um deles o de alagamento.

4.19 Devem existir no interior da câmara mangueira ou extintor com água, pressurizados 1,5 vez
a pressão máxima de trabalho. O sistema de resfriamento e extinção de incêndios (dilúvio) deve ser
alimentado em separado, evitando sua falha em caso de perda de pressão. O volume de água pressu-
rizada disponível deve corresponder no mínimo a 4 % do volume total da câmara e antecâmara.

4.20 A taxa mínima de projeto para a ventilação de uma câmara Classe A deve ser de 85 L de ar
por minuto de fluxo real à pressão de tratamento, multiplicada pelo número máximo de ocupantes
da câmara, quando existir a mensuração de níveis de gás carbônico. Caso exista essa mensuração,
a concentração de gás carbônico deve permanecer abaixo de 1 000 ppm.

4.21 A taxa mínima de ventilação para uma câmara Classe B deve ser de 60 Umin, medidos
nas CNTP.

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5 Requisitos de instalação
5.1 Geral

5.1.1 Os sistemas de gases utilizados nas câmaras hiperbáricas devem seguir a ABNT NBA 12188.

5.1.2 A exaustão da câmara hiperbárica deve ser dirigida para o exterior do prédio, em ambiente
aberto, protegido por tela, para evitar a entrada de animais sinantrópicos, com extremidade voltada para
baixo, mantendo uma distância mínima de 3 m de entradas de ar ou uma distância mínima de 5 m de
fontes de ignição.

5 .1.3 Deve haver sinalização proibindo a permanência de pessoas e artefatos produtores de calor,
faíscas ou fogo nas imediações da exaustão.

5.1.4 O projeto físico para a instalação do VPOH no SMH deve seguir a RDC Anvisa 50/2002 e de-
mais legislações vigentes.

5.1.5 Os materiais de acabamento para a sala de terapia devem ser de material não propagadores
de chama.

5.1.6 Devem ser evitadas a permanência e a concentração de material potencialmente inflamável


no interior da sala de terapia.

5.1.7 Não são permitidas a permanência e a concentração de fluidos potencialmente inflamáveis


no interior da sala de terapia.

5.1.8 As instalações elétricas devem seguir a ABNT NBA 13534.

5.1.9 A câmara, equipamentos e acessórios devem estar aterrados em situação de leitura


eqüipotencial.

5.1 .1 O Os equipamentos e acessórios utilizados no apoio terapêutico devem ser instalados obede-
cendo às orientações de segurança do fabricante da câmara.

5.1.11 As câmaras devem ser instaladas de modo que não haja incidência da luz solar diretamente
sobre elas, mesmo que parcialmente.

5.1.12 O sistema de climatização do SMH deve seguir as ABNT NBR 7256, ABNT NBA 16401-1,
ABNT NBA 16401-2 e ABNT NBA 16401-3.

5.1.13 O sistema de climatização da sala de terapia deve possibilitar a manutenção da temperatura


ambiente entre 18 ºC e 22 ºC e da umidade relativa do ar entre 40 % e 60 %.

5.1.14 O insuflamento do ar do sistema de climatização deve ser filtrado por filtros classe G3 no
mínimo e possibilitar uma vazão total de ar de no mínimo 18 m3/h/m 2 , e de ar exterior de no mínimo
6 m3/h/m 2 , de maneira a evitar que a concentração de oxigênio no SMH seja superior a 23,5 %.

5.1.15 O SMH deve possuir sensores de fumaça, sistemas de alarme e combate ao fogo permanen-
temente disponíveis e operacionais, segundo a legislação vigente.

5.1.16 Devem ser instaladas placas de aviso no SMH e imediações, em um raio de 5 m, a fim de aler-
tar sobre os riscos potenciais do ambiente rico em oxigênio.

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5.1.17 A câmara hiperbárica montada em veículo deve atender aos requisitos desta Norma,
quando aplicáveis.

5.1.18 As máscaras de oxigênio devem ser dotadas de válvulas de demanda para impedir o fluxo
contínuo de oxigênio.

5.1.19 Quando forem usados capuzes, estes devem possuir uma válvula de alívio de vácuo em
seu circuito.

5.1.20 O comissionamento do equipamento deve seguir a recomendação do fabricante.

5.1.21 O sistema de aterramento deve atender às ABNT NBR 5419 e ABNT NBR 541 O.

5.2 Instalação de câmara classe A (câmara hiperbárica multipacientes)

5.2.1 A sala de terapia localizada dentro de um edifício deve ser protegida por uma estrutura contra
fogo com resistência mínima ao fogo de 2 h.

5.2.2 Edifícios exclusivos e isolados contendo somente câmara Classe A e equipamento de apoio
não precisam ser protegidos por uma construção classificada como resistente ao fogo por 2 h.

5.3 Instalação de câmara classe B (câmara hiperbárica monopaciente)

A iluminação da sala de terapia deve preferencialmente ser feita por lâmpada incandescente com
controle de intensidade.

6 Operação
6.1 Operação de câmara classe A (multipacientes)

6.1.1 A sessão de OHB deve ser realizada por três ou mais profissionais legalmente habilitados.

6.1.2 Os itens do Anexo A devem ser verificados e registrados por profissional responsável pelo tra-
tamento e mantidos arquivados.

6.1.3 Deve ser feita a higienização da câmara segundo protocolos desenvolvidos em conjunto com
a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Serviço de Saúde.

6.1.4 Devem ser retirados vestimentas e calçados, e utilizados exclusivamente roupa e pró-pés pri-
vativos do SMH, confeccionados em tecido 100 % de algodão, sem bolso.

6.1.5 Os itens de A.7 não podem ser admitidos na câmara.

6.1.6 A lubrificação de equipamentos de apoio e acessórios que forem usados dentro da câmara
hiperbárica deve ser feita com material compatível para uso com oxigênio.

6.1.7 Para tratamento de doença descompressiva e embolia traumática pelo ar, deve estar disponí-
vel um suprimento reserva de ar comprimido OHB, conforme ABNT NBR 12188, dimensionado para
conduzir dois tratamentos sucessivos, sem interrupção.

NOTA A aplicação dos parâmetros para tratamento de doença descompressiva e embolia traumática
pelo ar é estabelecida na Tabela 6 da NR-15.

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6.1.8 Os planos de brigada de incêndio devem ser seguidos pelo operador do SMH, conforme legis-
lação vigente.

6.1.9 Não é recomendada a permanência dos familiares na sala de terapia.

NOTA A critério do profissional qualificado, pode ser permitida a presença de familiares, devidamente
orientados quanto às normas de segurança.

6.2 Operação de câmara classe B (monopaciente)

6.2.1 A sessão de OHB deve ser realizada por dois ou mais profissionais qualificados responsáveis
pelo tratamento.

6.2.2 Os itens do Anexo B devem ser verificados e registrados por profissional responsável pelo tra-
tamento e mantidos arquivados.

6.2.3 Deve ser feita a higienização da câmara segundo protocolos desenvolvidos em conjunto com
a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Serviço de Saúde.

6.2.4 Não é recomendada a permanência dos familiares na sala de terapia.

NOTA A critério do profissional legalmente habilitado, pode ser permitida a presença de familiares,
devidamente orientados quanto às normas de segurança.

6.2.5 Para tratamento de doença descompressiva e embolia traumática pelo ar, deve estar disponí-
vel um suprimento reserva de ar comprimido OHB, conforme ABNT NBA 12188, dimensionado para
conduzir dois tratamentos sucessivos, sem interrupção.

NOTA A aplicação dos parâmetros para tratamento de doença descompressiva e embolia traumática
pelo ar é estabelecida na Tabela 6 da NR-15.

6.2.6 Os planos da brigada de incêndio, conforme legislação vigente, devem ser seguidos pelos
operadores do SMH.

7 Manutenção das câmaras classes A e B


A manutenção, incluindo ensaios e calibrações, das câmaras classes A e B, seus equipamentos e
acessórios deve seguir as recomendações dos fabricantes e devem ser mantidos os devidos registros
conforme a ABNT NBA 15943.

8 Proteção contra fogo


8 .1 Para as câmaras Classe A, localizadas no interior de um edifício, a(s) câmara(s) e todos os equi-
pamentos de serviço de apoio devem ser protegidos por uma construção classificada como resistente
ao fogo por 2 h.

8.2 Edifícios exclusivos e isolados contendo somente câmara(s) Classe A e equipamento de apoio
não necessitam ser protegidos por uma construção classificada como resistente ao fogo por 2 h.

8.3 Instalações montadas em veículos em reboques são permitidas sem um limite classificado
como resistente ao fogo por 2 h.

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8.4 Quando as instalações montadas em veículos ou reboques estiverem localizadas próximas de


uma instalação de atendimento de saúde, ou uma outra estrutura, uma barreira classificada como
resistente ao fogo por 2 h deve ser colocada entre a instalação e a estrutura contígua.

8.5 Onde as paredes exteriores do edifício fizerem parte dos limites da instalação, aquela porção
dos limites da instalação não sofre a exigência de ser protegida por uma construção classificada como
resistente ao fogo por 2 h.

8.6 Se existirem partes de comunicação através destas paredes comuns adíacentes, elas devem
ser no mínimo portas corta-fogo de 90 min, classificação B.

8.7 Quando usada para procedimentos hiperbáricos, a sala que aloja a câmara classe A ou classe B
deve ser para o uso exclusivo da operação hiperbárica.

8.8 Um sistema de pulverizadores (sprinklers) automático deve ser instalado na sala que aloja
a câmara Classe A ou a Classe B e em quaisquer salas de equipamento de apoio.

8.9 As cabeças de pulverizadores na sala da câmara devem possuir elementos fusíveis.

8.1 O Os materiais de construção e de acabamento do VPOH devem ser do tipo baixa flamabilidade
e compatíveis com a aplicação e exposição a oxigênio em alta concentração e pressão.

8.11 A menos que sejam projetadas para uso no interior da câmara, as fontes de iluminação devem
ser montadas no lado de fora da câmara de pressão e dispostas para iluminar através das janelas das
câmaras ou de penetradores projetados para iluminação por fibra ótica ou similar.

8.12 Deve ser instalado um sistema de manutenção de energia com alimentação de emergência para
a sala que abriga a câmara hiperbárica e todo equipamento relacionado à sua operação, de modo a
permitir a visualização no interior da câmara.

8.13 Caso o aquecimento ou o resfriamento da atmosfera dentro de uma câmara Classe A seja efe-
tuado através de trocadores de calor, estes devem utilizar um fluido inerte, como água ou água com
aditivos atóxicos e compatíveis com o gás circulante, seja este gás oxigênio ou ar. É vedada a utiliza-
ção de gás refrigerante diretamente em trocadores de calor dentro da câmara.

8.14 É vedada a utilização de agentes anestésicos inalatórios no interior da câmara hiperbárica.

8.15 Deve ser instalado na câmara Classe A um sistema de combate a incêndio composto de man-
gueiras e do sistema de alagamento alimentados em separado, pressurizado a 1,5 vez a pressão
máxima de trabalho da câmara.

8.16 Devem ser instalados extintores de incêndio que atendam às exigências do Corpo de Bombei-
ros local.

8.17 O sistema de combate a incêndio deve ser projetado de tal forma que a falha de um dos compo-
nentes, tanto no sistema de mangueiras quanto no sistema de alagamento, não torne o sistema ino-
perante. O sistema deve ser projetado de forma que a ativação tanto do sistema de mangueira quanto
do sistema de alagamento automaticamente ocasione o seguínte:

- indicação visual ou auditiva da ativação na mesa de controle do operador da câmara;

desconexão dos condutores elétricos não aterrados para os circuitos de força e iluminação no
interior da câmara;

ativação da iluminação de emergência e comunicação, onde usadas.

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8.18 Em caso de incêndio, cobertores contra fogo e extintores de dióxido de carbono portáteis não
podem ser transportados para dentro da câmara.

8.19 Todo o pessoal operacional, incluindo os envolvidos na manutenção e no reparo da instalação


hiperbárica, deve ser treinado quanto à finalidade, aplicação, operação e limitações do equipamento
de emergência.

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Anexo A
(normativo)

Câmara classe A - Multipacientes

A.1 Sistema de compressão de ar comprimido OHB


Deve seguir as recomendações do fabricante, mantendo registro das operações realizadas.

A.2 Suprimento secundário de a.r comprimido OHB, se houver


Verificar o volume de ar armazenado em cilindros de alta pressão.

Verificar o estado do compressor secundário, se houver (diariamente).

Verificar se os cilindros estão abertos (diariamente).

Verificar a pressão na rede (diariamente).

A.3 Oxigênio 99
Verificar o nível do tanque e pressão dos cilindros da reserva (diariamente).

Verificar a pressão da rede (diariamente).

Verificar vazamentos na rede (diariamente).

A.4 Painel
Deve seguir as recomendações do fabricante, mantendo registro das operações realizadas.

A.5 Câmara
Deve seguir as recomendações do fabricante, mantendo registro das operações realizadas

Verificar vazamentos na rede interna de oxigênio 99 (antes de cada sessão).

Remover eventuais objetos não permitidos do interior da câmara (antes de cada sessão).

Verificar a posição inicial das válvulas internas do bocal de passagem e da antecâmara (antes de
cada sessão).

Verificar o equipamento de suporte à vida do paciente, dentro e fora da câmara (antes de cada sessão).

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A.6 Sistema de combate a incêndio


Verificar a carga dos extintores internos e externos (diariamente).

Verificar o nível e pressão dos reservatórios de água do sistema de combate a incêndio (diariamente).

Veríficar o prazo de validade da manutenção do sistema de água pressurizada (diariamente).

A. 7 Segurança para o paciente


Confirmar o enchimento com soro dos balonetes dos cateteres, dos tubos e das cânulas.

Remover maquiagem, perfume, hidratante, gel e fixador para cabelo.

Remover adereços, jóias e acessórios.

Verificar o uso de sapatilha de algodão (não é permitido o uso de sapato).

Não permitir a entrada de papel, revistas, baralhos e outros materiais propagadores de chama.

Não permitir a entrada de produtos à base de álcool, graxas e derivados do petróleo.

Retirar todos os metais removíveis, órteses {lente de contato, aparelhos de surdez, protetor auricular,
dentárias móveis), óculos, próteses externas e equipamentos eletrônicos portáteis.

Verificar se os drenes, sondas e cateteres, quando abertos, estão conectados a recipientes plásticos.

Verificar sinais vitais antes e após a sessão.

Verificar o horário da última refeição e, em diabéticos, a glicemia capilar antes da sessão.

A.8 Após o início da sessão

A.8.1 Câmara

Conferir adaptação das máscaras ou capuzes, verificando vazamentos.

Ajustar a sensibilidade das válvulas de demanda, de modo a evitar o fluxo contínuo.

Verificar a umidade e temperatura caso os leitores sejam internos.

A.8.2 Cuidados com o paciente

Verificar o correto ajuste do fluxômetro de entrada dos capuzes.

Verificar a presença da válvula anticolabamento na utilização de capuzes.

Verificar presença de ar nos frascos de infusão venosa durante a descompressão, evitando o aumento
da velocidade de infusão ou a injeção de ar, decorrente da expansão do conteúdo aéreo do frasco.

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A.8.3 Painel

Monitorar durante a sessão a concentração de oxigênio na atmosfera da câmara.

Manter a concentração de oxigênio na faixa de 19,5 % a 23,5 %.

Se interromper o fluxo de oxigênio, que seja obrigatoriamente acionado o ar comprimido respirável


para as máscaras.

Manter concentração de C02 abaixo de 400 ppm ou manter fluxo de ventilação dentro dos parâmetros
definidos em 8.13.

Verificar umidade e temperatura caso os leitores sejam externos.

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ABNT NBR 15949:2011

Anexo B
(normativo)

Câmara classe B - Monopaciente

8.1 Sistema de compressão de ar comprimido OH8, se houver


Deve seguir as recomendações do fabricante, mantendo registro das operações realizadas.

8.2 Suprimento secundário de ar comprimido OH8, se houver


Verificar o volume de ar armazenado em cilindros de alta pressão que contenham três vezes o volume
máximo de trabalho da câmara.

Verificar o estado do compressor secundário (diariamente).

Verificar se os cilindros estão abertos (diariamente).

Verificar a pressão na rede (diariamente).

8.3 Oxigênio 99
Verificar o nível do tanque e pressão dos cilindros da reserva (diariamente).

Verificar a pressão da rede (diariamente).

Verificar vazamentos na rede (diariamente).

8.4 Painel
Deve seguir as recomendações do fabricante, mantendo registro das operações realizadas.

8.5 Câmara
Verificar vazamentos na vedação do acrílico, na porta, nas linhas de entrada e nas conexões.

Verificar as válvulas e tubulações de gases e de exaustão.

Verificar a pressão na rede.

Verificar o fluxõmetro, se houver.

Atentar para ruídos estranhos.

Verificar a parte elétrica, a integridade do cabo e da pulseira de aterramento do paciente.

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Verificar o sistema de travamento das rodas da câmara.

Remover eventuais objetos não permitidos do interior da câmara (a cada sessão).

Verificar o equipamento de suporte à vida do paciente (a cada sessão).

B.6 Sistema de combate a incêndio


Verificar a carga dos extintores.

B.7 Segurança para o paciente


Trocar toda a roupa do paciente por roupa com tecido 100 % algodão privativa do serviço de OHB,
sem bolsos.

Usar somente tecido 100 % algodão na forração do leito, travesseiro e apoio.

Retirar todos os metais removíveis, órteses (lente de contato, aparelhos de surdez, protetor auricular,
aparelhos dentários móveis), óculos, próteses externas, perucas, imobilizações sintéticas, tampões
nasal e vaginal e equipamentos eletrônicos do paciente.

Não admitir pacientes em uso de marca-passo externo.

Não permitir pacientes com cremes e pomadas expostas, soluções alcoólicas, iodadas e oleosas,
perfume, maquiagem e esmalte de unha e outros produtos cosméticos e farmacêuticos incompatíveis
com oxigênio sob pressão.

Não permitir a entrada de papel, brinquedo, chupeta com componentes metálicos, goma de mascar
e balas.

Os drenos, sondas e catéteres, quando abertos, devem estar conectados a recipientes plásticos.

Aparelhos ortopédicos metálicos devem ser cobertos por tecido de algodão.

Umedecer os cabelos com água.

Verificar os sinais vitais antes e após a sessão.

Verificar o horário da última refeição e, em diabéticos, a glicemia capilar antes da sessão.

Verificar o preenchimento com água dos baionetas dos catéteres, tubos e cânulas.

Evitar o uso de fralda plástica.

Verificar o aterramento do paciente.

Ajustar a sensibilidade da válvula de demanda, de modo a evitar o fluxo contínuo.

Aferir semanalmente a pulseira de aterramento do paciente, anotando e arquivando os registros feitos.

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