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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

Faculdade de Economia, Administração, Contábeis e Atuariais

Projeto de pesquisa:
O EURO E SEU FUTURO: CRISES, IMPASSES, INICIATIVAS
Versão revisada em atenção ao parecer do Departamento de Economia – 27/04/2015

Pesquisador:
Prof. Dr. CARLOS EDUARDO FERREIRA DE CARVALHO
Departamento de Economia – 006348

Projeto do professor – Linha de pesquisa: Moeda e Crédito

Grupo de pesquisa: Moeda, Finanças e Desenvolvimento Econômico

Graduanda: JULIA CAROLINE BRANDÃO CAMILO REZENDE


Relações Internacionais, 3º semestre
Bolsa PIBIC/CNPq
RA 00147502 CPF 430.714.248-92

Graduando: FERNANDO MELO PISSARDO


Relações Internacionais, 3º semestre
Bolsa PIBIC-CEPE
RA00147506 CPF: 459.199.738-38

Graduando: PEDRO HENRIQUE DE MORAES SILVA


Relações Internacionais, 3º semestre
Bolsa: PIBIC-CEPE
RA00155750 CPF: 451.001.868-10
RESUMO
O projeto analisará processos em curso voltados para o equacionamento da crise econômica
na Europa e seus efeitos na região e em determinados países e sobre as relações econômicas
com a América Latina. Os processos serão analisados como parte das estratégias e políticas
econômicas adotadas recentemente na zona do euro, e na UE em geral, com vistas a afastar o
risco de deflação e de estagnação prolongada. Uma hipótese é que essa reorientação, depois
do apego a políticas deflacionárias e restritivas, foram estimuladas não apenas pela mudança
efetiva do cenário econômico europeu, mas também pelas mudanças institucionais realizadas
a partir de 2011 na estrutura institucional do euro.

Passada a fase aguda da crise, a estagnação econômica e os sinais de deflação deram lugar à
reorientação expansionista da política monetária, com o "quantitative easing" do BCE, já em
curso. Essa política reforça as sinalizações de uma "solução exportadora", com desvalorização
do euro e maior agressividade comercial da Europa.

As diferenças nacionais tomaram novas formas nos anos recentes. Alguns dos países mais
afetados pela crise exibem recuperação forte, como a Irlanda, e outros mostram sinais nesse
sentido, como a Espanha. Ao mesmo tempo, a área do euro continua se expandindo para
Leste, com o ingresso pleno dos três países bálticos, concluída em janeiro último com a
Lituânia, e negociações em andamento com outros seis países.

OBJETIVOS

1. Analisar os efeitos da política monetária do Banco Central Europeu, em especial os


instrumentos expansionistas (o "quantitative easing"), em paralelo com a centralização de
poderes e os problemas de equacionamento das crises nacionais em andamento.

2. Analisar o desempenho comercial dos países líderes da UE e da região do euro em geral e


as iniciativas comerciais adotadas, com destaque para as relações com a América Latina.

3. Analisar as diferenças no desempenho econômico dos países do euro em geral, de modo a


verificar de que formas as políticas recessivas adotadas e as reações nacionais acentuaram as
diferenças dentro da região ou contribuíram para a redução das assimetrias.

4. Analisar o processo de adesão ao euro de países selecionados do Leste Europeu, com vistas
a verificar as possibilidades de ampliação da união monetária para esses países.

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METODOLOGIA

1. Levantamento e análise de indicadores oficiais e de documentos oficiais, com cobertura a


ser definida em termos e anos e de fontes a considerar.

2. Levantamento e análise de bibliografia acadêmica especializada.

3. Levantamento e análise de discursos e declarações de personalidades políticas relevantes,


nos aspectos em que possa haver elementos relevantes para entendimento dos processos.

4. Discussão do andamento da pesquisa em seminários regulares, com o grupo de orientandos


de iniciação científica, graduandos colaboradores na pesquisa, graduandos em elaboração de
trabalhos de conclusão de curso com temas relacionados e graduandos e professores em geral.

5. Reuniões regulares com o orientador para discussão do trabalho em andamento.

JUSTIFICATIVA
O enfrentamento da longa crise econômica e política que afeta a Europa envolve diversas
iniciativas e muitas interrogações sobre seus resultados possíveis e sobre suas implicações
atuais. O agravamento da crise em 2010-2011 deu lugar a diversas iniciativas voltadas para
preservar o euro por meio do aprofundamento da centralização monetária e financeira.

Passado o momento mais crítico, a partir de 2013 o crescimento lento e a ameaça de deflação
passaram ao centro das preocupações da autoridades europeias. O desfecho desse movimento
foi o lançamento do "quantitative easing" europeu, implementado no começo de 2015, com a
previsão de várias rodadas de compra de títulos pelo BCE, um programa de forte expansão
monetária anunciada previamente. Nessa mudança de foco da política monetária, pode-se
apontar o objetivo de desvalorizar o euro e estimular uma saída "exportadora" para recuperar
o crescimento e o dinamismo econômico. Pode-se ver também o reconhecimento de que as
políticas de austeridade deflacionárias teriam ido longe demais, a ponto de comprometer a
recuperação econômica e a adesão social e política à moeda única e à centralização de poderes
na UE e nos países mais ricos, notadamente a Alemanha.

Ao mesmo tempo, a escolha pelo aprofundamento da centralização materializou a derrota da


propostas de saída do euro, como chegou a ser defendido em alguns dos países mais afetados
pela crise e pelas políticas recessivas, ou de ruptura da unidade monetária, como chegou a ser
discutido em alguns dos países mais estáveis. As políticas de ajustamento deflacionárias
provocaram ondas de protesto muito vigorosas nos países mais afetados pela crise, com fortes
críticas sobre os efeitos sociais e questionamentos sobre sua eficácia. O desejável relaxamento

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dessa exigências esbarrou na dificuldade que um programa de socorro menos recessivo
enfrentaria nos países mais fortes da Europa, em especial a Alemanha.

A ameaça de ruptura foi contornada pelo recuo dos partidos, movimentos e coalizões que se
opunham a essas políticas nos países fragilizados, inclusive pelos receios das consequências
imprevisíveis de sair do euro. O triunfo das propostas de manter o euro e aprofundar a
centralização, apesar dos custos sociais e econômicos das políticas recessivas, mostrou a
profundidade do comprometimento com a unificação europeia, tanto nos países mais fracos
como nos países líderes.

No que se refere à institucionalidade política, a crise evidenciou a complexidade dos


mecanismos de decisão em um sistema de "federação incompleta", com ampla autonomia
nacional e compromisso firme com as práticas democráticas como elemento de identidade da
região e do projeto de unidade. As eleições na Grécia levaram esse problema ao limite, com a
ampla votação obtida por partidos que se declaravam contrários às políticas deflacionárias
impostas pelas instâncias europeias, a ponto de ser colocada em debate a possibilidade de o
país optar por deixar a moeda comum.

Os acontecimentos na Grécia no início de 2015 ilustram dois movimentos complexos que se


desenvolvem dentro do que se pode chamar de crise da área do euro em geral.

O primeiro movimento envolve as diferentes formas da crise nos países mais afetados e a
evolução desigual desses países a partir dos efeitos das políticas gerais da área do euro e das
políticas específicas adotados em cada um. Desde o início da crise, o processo geral foi
condicionado por fatores nacionais específicos: a revelação da gravidade dos problemas
fiscais da Grécia e de problemas bancários em países como a Irlanda e a Espanha, com
natureza e motivações muito distintas, aceleraram o que se pode chamar de "crise do euro" e
evoluíram com relativa autonomia em meio aos problemas gerais da região. No período
recente, a Irlanda mostra crescimento robusto, a Espanha mostra sinais tímidos de
recuperação, da mesma forma que a própria Grécia.

O segundo movimento é que as tensões ressurgem quando aparecem os primeiros sinais de


recuperação e quando o BCE e a União Europeia mudam afinal o foco de suas políticas, ao
definir a deflação e a estagnação econômica como os principais problemas a enfrentar. A
opção pela expansão monetária agressiva pela compra de títulos longos (o quantitative easing
europeu), com a meta de inflacionar a Europa para 2% ao ano, deveria implicar algum grau de
relaxamento nas restrições impostas ao refinanciamento dos países mais debilitados, como a

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Grécia. É nesse quadro que o eleitorado grego deu quase maioria a um agrupamento novo e
que pretende redefinir as relações com a Europa, ou, mais precisamente, com a Alemanha.

Ao mesmo tempo, a orientação inflacionária e expansionista na UE está certamente vinculada


a uma estratégia de "saída exportadora", com a desvalorização do euro e o aproveitamento da
provável valorização do dólar quando o Fed afinal elevar as taxas de juros nos EUA. Diante
dessa perspectiva, ganham novos contornos as discussões sobre acordos comerciais da
América Latina com a Europa e sobre a aproximação com a área do Pacífico, o que relança o
debate sobre as alternativas dos países do Mercosul.

O projeto dá continuidade aos estudos do autor sobre o euro e a Europa. É um desdobramento


da pesquisa "Arquitetura Institucional da área do euro: lições para a integração na América do
Sul", em fase de conclusão, com financiamento do IPEA.

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Subtema 1:
A crise europeia e as relações comerciais e financeiras com a América Latina
Bolsista: Julia Caroline Brandão Camilo Rezende
A Europa tem sido um dos principais parceiros comerciais da América Latina e um dos
maiores investidores diretos em diversos ramos produtivos. Há tempos são discutidas formas
de estreitar esses laços, caso da proposta de acordo de livre comércio entre o Mercosul e a
União Europeia.

Este subtema pretende investigar os efeitos da crise sobre os diversos aspectos das relações
comerciais e financeiras entre as duas áreas econômicas e sobre as propostas de aproximação
institucional.

A proposta preliminar é concentrar a pesquisa em três países latino-americanos – Argentina,


Brasil e México - e em três países europeus – Alemanha, França, Holanda -, com análise
quantitativa e qualitativa dos fluxos comerciais e financeiros entre eles.

Outro aspecto da pesquisa será a análise das iniciativas de aproximação comercial e de


liberalização do investimento externo direto, no plano estatal e no plano da sociedade civil,
em especial as organizações empresariais.

A pesquisa procurará também avaliar a presença da América Latina nos planos e propostas em
curso no âmbito da União Europeia, seja na diplomacia da região, seja no âmbito dos
governos dos três países destacados.

CRONOGRAMA DE TRABALHO DE JULIA CAROLINE B. C. REZENDE


Atividades/meses 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Levantamento e análise de dados e documentos X X X X X X
Aanálise de documentos oficiais sobre relações X X X X X X X X X
econômicas da UE com a América Latinas
Levantamento de bibliografia acadêmica sobre as X X X X X X X X
relações UE - América Latina em anos recentes
Leitura e discussão de bibliografia selecionada e X X X X X X X X X X
análise dos dados com o orientador
Apresentações no grupo de trabalho X X X X X
Elaboração do relatório parcial X X
Apoio na estruturação do artigo acadêmico X X X X
Redação do relatório final X X
Apoio na finalização do artigo acadêmico X X

LEVANTAMENTO BILIOGRÁFICO PRELIMINAR


O levantamento inicial focará as bases de dados dos países destacados e da UE em conjunto, em
especial as estatíticas de comércio e investimento externo direto. A bolsista será acompanhada de perto
pelo proponente para dominar os significados desses indicadores.
O levantamento bibliográfico será direcionado para o debate recente sobre a "saída exportadora" da
área do euro.

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Aglietta, Michel (2012). "The European Vortex". New Left Review, may/june, p. 15-36.
Cordoba,Natalia (2012). "Snapshot of MERCOSUR and the EU". Belgische Universität Wuppertal
Europäische Wirtschaft und Internacionale Makroökonomik.
Gomez, A. (2014). "Does the EU need the right momentum to promote regionalism abroad?
Disponível em: http://www.psa.ac.uk/journals/pdf/5/2010/317_41.pdf
Kegel, P., Amal, M. (2013). "Perspectivas das negociações entre o Mercosul e a União Europeia em
um contexto de paralisia do sistema multilateral e da nova geografia econômica global".São Paulo,
Revista de Economia Política, vol. 33, nº2.

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Subtema 2:
Integração e convergência econômica na área do euro: efeitos da crise e das políticas
adotadas a partir de 2007
Bolsista: Pedro Henrique de Moraes Silva
O debate sobre as origens e as causas do agravamento da crise financeira e fiscal da Europa
tem destacado elementos que já haviam sido apontados como ameaças potenciais para a
formação de uma moeda única, caso das grandes assimetrias entre os países membros.

A unificação dos mercados financeiros foi concebida como um substituto das reconhecidas
limitações na mobilidade de fatores, um dos elementos que deveriam estar presentes nas
condições ideais para a unificação monetária. O mercado financeiro único permitiu a
convergência das taxas de juros soberanas dos vários países, mas deu lugar à ampliação do
endividamento público em alguns e a bolhas de crédito em outros. Além disso, o processo não
levou à desejada convergência de produtividade, o que acentuou o desalinhamento do câmbio
real entre os países, em proveito da Alemanha.

Este subtema analisará os efeitos da crise sobre a convergência econômica nos países da área
do euro. A hipótese adotada é que a crise e as políticas adotadas para enfrentá-la acentuaram o
processo de diferenciação entre os países membros. Será dada especial atenção à questão da
produtividade e da competitividade, tendo em conta inclusive o enfoque exportador presente
entre os objetivos das políticas de "afrouxamento monetário" praticadas desde o final de 2014.

A atividade inicial do bolsista incluirá:

- análise dos conceitos de convergência econômica a partir dos trabalhos de Diniz e Jayme Jr.;
Freitas; e Ito;

- levantamento e análise de dados da UE e do BCE sobre o tema, com acompanhamento


próximo do orientador, com vistas à compreensão do seu significado.

O levantamento bibliográfico será ampliado com trabalhos mais recentes sobre o tema.

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CRONOGRAMA DE TRABALHO DE PEDRO HENRIQUE DE MORAES SILVA

Atividades/meses 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Levantamento e análise de dados econômicos X X X X X X
selecionados dos países do euro em anos recentes
Análise de documentos oficiais sobre convergência X X X X X X X X X
entre os países do euro
Levantamento de bibliografia acadêmica sobre X X X X X X X X
convergência econômica na área do euro
Leitura e discussão de bibliografia selecionada e X X X X X X X X X X
análise dos dados com o orientador
Apresentações no grupo de trabalho X X X X X
Elaboração do relatório parcial X X
Apoio na estruturação do artigo acadêmico X X X X
Redação do relatório final X X
Apoio na finalização do artigo acadêmico X X

LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO PRELIMINAR

Aglietta, Michel (2012). "The European Vortex". New Left Review, may/june, p. 15-36.
Allard et alii (2013). "Toward a fiscal union for the euro area". IMF, Staff Discussion Note 13/09, 29p.
Bibow, Jörg (2012). "The euro debt crisis and Germany's euro trilemma". Levy Economics
Institute or Bard College, Working Paper 721, 42 p.
Bordo, Michael; Markiewicz, Agnieszka; Jonung, Lars (2011). "A fiscal union for the euro: some
lessons from history". Cambridge, NBER, Working Paper 17380, 33 p.
Cohen, Benjamin J. (2012). "The future of the euro: Let's get real". Review of International Political
Economy, 19:4, p. 689-700.
Diniz, André S.; Jayme Jr., Frederico G. (s/d). "Divergências estruturais, competitividade e restrição
externa ao crescimento: uma análise das crises e das limitações da zona do euro". Belo Horizonte,
UFMG, Departamento de Economia e Cedeplar, 20p.
Feldstein, Martin S. (2011). "The euro and european economic conditions". Cambridge, NBER,
Working Paper 17617, 15p.
Freitas, Maria C. P. (2011). "A crise na área do euro". São Paulo, Fundap, Boletim de Economia, n. 10,
p. 21-39.
Freitas, Maria C. P. (2011). "A crise na área do euro". São Paulo, Fundap, Boletim de
Economia, n. 10, p. 21-39.
Ito, Elcio Mitsuhiro (2009). "Integração financeira na Europa do euro: avanços, desafios,
perspectivas". São Paulo, PUCSP, Dissertação de Mestrado em Economia Política, 93 p.

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Subtema 3:
A Europa Central e a crise do euro: o caso da Hungria
Bolsista: Fernando Melo Pissardo
Os efeitos da crise do euro sobre a Europa Central têm sido muito diferenciados. Como
exemplos, a Polônia apresenta desempenho econômico muito superior aos países da área
monetária comum, a Hungria sofre com ameaças de crise financeira e cambial, os países
bálticos fizeram ajustes recessivos dramáticos, semelhantes ao que está sendo realizado na
Grécia, com efeitos sociais muito negativos e resultados econômicos contraditórios.

Apesar dos problemas, a proposta de adesão ao euro se mantém nesses países, mesmo no caso
emblemático da Polônia, em que o bom desempenho é creditado à maior liberdade de
condução da política econômica permitida pela manutenção da moeda própria.

A Hungria caminha em sentido oposto: aproximação com a Rússia e distanciamento crescente


das propostas políticas e econômicas da União Europeia e da área da euro, com a presidência
de Viktor Orban. Entre outros elementos, há o fechamento aos investimentos estrangeiros, em
especial da União Europeia, em prol da aproximação com a Rússia. O movimento contradiz
todo o histórico das décadas passadas, em que a Hungria foi um dos primeiros países a apoiar
a liberalização econômica e a participação significativa da Europa em sua economia. Há
também a contradição de aproximação com a Rússia no país da Revolução de 1956 e das
memórias da repressão soviética naquele momento.

A tendência de realinhamento da Hungria deve ser analisada com atenção, em especial quanto
a seus possíveis significados de enfraquecimento do poder de atração do euro e de avanços na
disputa entre a União Europeia e a Rússia por influência na Europa Central.

A pesquisa pretende analisar os prosicionamentos diplomáticos da Hungria e o "pano de


fundo" econômico que pode estar orientando e motivando as escolhas em relação à União
Europeia e à Rússia, dentro das questões mais amplas da diplomacia e das disputas
geopolíticas na região

As atividades do bolsista se concentrarão na análise das iniciativas do governo húngaro em


suas relações com a União Europeia e com a Rússia, na análise de indicadores que permitam
caracterizar a evolução da economia húngara, em especial os procesos de "euroização", e na
análise da política econômica.

O levantamento bibliográfico preliminar será ampliado para literatura focada diretamente na


Hungria. O blosista será acompanhado de perto pelo orientador na seleção e análise de d ados.

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CRONOGRAMA DE TRABALHO DE FERNANDO MELO PISSARDO
Atividades/meses 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Levantamento e análise de dados X X X X X X
Levantamento e análise de documentos oficiais X X X X X X X X X
sobre as relações da Hungria coma UE e o BCE
Levantamento de bibliografia acadêmica sobre a X X X X X X X X
economia e a política econômica na Hungria
Leitura e discussão de bibliografia selecionada com X X X X X X X X X X
o orientador
Apresentações no grupo de trabalho X X X X X
Elaboração do relatório parcial X X
Apoio na estruturação do artigo acadêmico X X X X
Redação do relatório final X X
Apoio na finalização do artigo acadêmico X X

LEVANTAMENTO BILBIOGRÁFICO PRELIMINAR

Bibow, Jörg (2012). "The euro debt crisis and Germany's euro trilemma". Levy Economics
Institute or Bard College, Working Paper 721, 42 p.
Cohen, Benjamin J. (2012). "The future of the euro: Let's get real". Review of International Political
Economy, 19:4, p. 689-700.
Habib, Maurizio M. Is There a Case for Unilateral Euroisation? Evidence from Bulgaria,
Hungary, the Czech Republic and Poland. Discussion Paper Series, Number 19. 2000.
Horniková, Martina. Spontaneous Euroization in the Czech Republic (is it a problem and why
not?). Prague Economic Papers, 2. 2005.
Nutti, D.M. The Costs and Benefits of Euroization in Central and Eastern Europe before or
instead of EMU Membership . In: Bléjer, M.; Škreb, M. (Ed). Financial policies in
emerging markets. Massachussets: MIT Press, 2002, pp 195-216
Rostowski, Jacek. Why Unilateral Euroization Makes Sense for (some) Applicant Countries.
In: Dabrowski, M.; Slay, B.; Neneman, J. (Ed). Beyond Transition: Development
Perspectives and Dilemmas. Burlington: Ashgate Publishing Company, 2004, pp 75-88
Scheiber, Thomas; e Stix, Helmut. Euroization in Central, Eastern and Southeastern Europe -
New Evidence on its Extent and some Evidence on its Causes. Working Paper 159.
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Schinasi, Garry J.; Teixeira, Pedro G. (2006). "The Lender of Last Resort in the European Single
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Tirole, Jean (2012). "The euro crisis: some reflections on institutional reform". Paris, Banque de
France, Financial Stability Review, p. 225-242.

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