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Comparativo da recuperação estrutural com uso de concreto de alto

desempenho em relação ao graute e argamassa polimérica estrutural


Comparative degree of the structural recovery with use of concrete of high
performance in relation to grout and structural polymeric mortar

Kirke Andrew Wrubel Moreira (1); Hugo Ricardo Mendes Vidmontas (2); Lílian Gotfrid (3); Patrícia
Cristina Estefane Andrade (4)

(1) Professor mestrando, Departamento Acadêmico de Construção Civil – UTFPR


kirke.andrew@terra.com.br
(2)Graduando, Curso Superior de Tecnologia em Construção Civil – UTFPR
hugo.montanhista@hotmail.com
(3)Graduanda, Curso Superior de Tecnologia em Construção Civil – UTFPR
liliangotfrid@yahoo.com.br
(4) Graduanda, Curso Superior de Tecnologia em Construção Civil – UTFPR
pstephanes@hotmail.com
Resumo
A recuperação de estruturas em concreto tem como objetivo devolver à estrutura
danificada, sua integridade parcial ou total, fazendo com que prolongue sua vida útil.
O concreto de cimento portland é o material com maior aplicação estrutural na construção
civil no Brasil e no mundo, superando outros materiais como o aço e madeira, quer seja
pela sua durabilidade quer seja pelo seu custo. Porém o concreto de cimento portland
apesar de ser um material muito durável, também sofre com as ações do intemperismo do
meio ambiente ao qual está exposto, e quando não recebe a manutenção adequada
apresenta manifestações patológicas que podem comprometer as estruturas afetadas.
Existem hoje no mercado materiais tradicionais para reparo de estruturas, como o graute
e a argamassa polimérica estrutural, porém o custo desses materiais é muito elevado,
fazendo com que muitas vezes se torne pouco viável a recuperação de uma estrutura. E
verificando as características de um material de reparo, pode-se dizer que o Concreto de
Alto Desempenho, quando melhorada algumas de suas características, pode ser usado
para tal fim.
Assim sendo, este estudo verifica a viabilidade da utilização do Concreto de Alto
Desempenho em recuperação de estruturas de concreto, comparando os métodos de
preparo, aplicação e resistência em relação aos materiais tradicionais de reparo, graute e
argamassa polimérica estrutural.

Palavra-chave: Recuperação, Concreto de Alto Desempenho, Argamassa Polimérica


Estrutural, Graute.

ANAIS DO 49º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2007 – 49CBC0027 1


Abstract
The recovery of the structures in concrete has as objective to return the damaged
structure, its partial or total integrity, making its practical life be prolonged.
The Portland cement concrete is the most structural applicable material in civil
construction in Brazil and in the world, overcoming other materials like the steal and wood,
either for its durability or its cost. However, the Portland cement concrete, despite of being
a very durable material, also suffers with the environment intemperism actions which is
exposed to, and when it does not receive the adequate maintenance it presents
pathological manifestations which can endanger the affected structures.
There are in the market, traditional materials for repairing structures like the grout and the
structural polymeric mortar, however the cost of these materials is very high, making the
structure restoration become little feasible. And verifying the characteristics of a repairing
material can be said that the High Performance Concrete, when improved some of its
characteristics, can be used for such ending.
Thus, this study verifies the viability of the usage of the High Performance Concrete in
restoring the concrete structures, comparing the methods of preparing, application,
resistance and costing in related to traditional materials of repairing, grout and structural
polymeric mortar.
Keywords: Restoration, High Performance Concrete, Structural Polymeric Mortar, Grout.

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1 Introdução
O concreto é o material de construção mais utilizado no mundo. Há algumas razões
para isso. Um exemplo segundo MEHTA e MONTEIRO (1994) o concreto possui
excelente resistência a água, sem existir alguma deterioração séria, diferentemente do
que acontece com o aço e a madeira.
Embora o concreto possa ser considerado como um material praticamente eterno,
desde que receba manutenção sistemática e programada, há construções que
apresentam manifestações patológicas em intensidade e incidência significativas,
acarretando elevados custos para a sua correção (HELENE,1992). Por isso quando uma
estrutura de concreto apresenta algum tipo de manifestação patológica, é necessário
proceder a sua correção com o objetivo de evitar problemas sérios com a continuidade de
sua utilização. Existem diferentes materiais com desempenhos semelhantes para
recuperação estrutural, cabendo aos responsáveis pelas atividades a análise e escolha do
material correto.

1.1 Problema Analisado


Os custos elevados para uma recuperação estrutural englobam materiais e mão de
obra especializada. A mão de obra deve ser treinada e ter um conhecimento especifico
sobre os materiais para reparo de estruturas. Os materiais depois de aplicados devem
conferir a estabilidade estrutural ao concreto danificado, ou seja, deve devolver a
capacidade estrutural do concreto semelhante ao que se esperava antes da manifestação
patológica.
Porém os materiais mais utilizados para recuperação de estruturas de concreto tais
como os grautes e as argamassas poliméricas estruturais, apresentam custos elevados.
Para HELENE (1992), o concreto de cimento portland pode ser utilizado como material de
reparo e reforço de estrutura, desde que bem dosado. Esse trabalho apresenta o concreto
de alto desempenho como uma alternativa para recuperação de concretos danificados,
com o objetivo de demonstrar que é um material viável em termos de custos e
desempenho para esse tipo de atividade.

2 Programa Experimental
Para iniciar os ensaios, foram moldados corpos de prova com um concreto
referência, simulando uma falha na estrutura com pedaços de poliestireno, conforme
observado na figura 1.
Os ensaios fizeram uso de um concreto referência, dosado pelo método ABCP de
dosagens de concreto, para a moldagem dos corpos-de-prova e vigas que seriam
posteriormente recuperados com graute, argamassas poliméricas estruturais e também
com CAD, visando a análise do desempenho dos reparos. O fck estimado para o concreto
referência foi de 35 MPa. A resistência relativamente elevada foi escolhida justamente
para que se pudesse verificar o material de reparo.
Foram moldados 31 corpos-de-prova (15x30cm), segundo a NBR 5738 (2003), sendo:
• 6 corpos-de-prova de referência;

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• 7 corpos-de-prova danificados para recuperação com argamassa;
• 7 corpos-de-prova danificados para recuperação com graute;
• 7 corpos-de-prova danificados para recuperação com CAD;
• 2 corpos-de-prova sem adensamento para encamisamento com CAD com ponte
de aderência;
• 2 corpos-de-prova sem adensamento para encamisamento com CAD sem ponte
de aderência.

Figura 1 – Moldagem do corpo de prova simulando patologia

Com o mesmo concreto também foram moldadas 4 (quatro) vigas, sendo:


• 1 viga referência;
• 1 viga danificada para recuperação com argamassa polimérica estrutural;
• 1 viga danificada para recuperação com graute;
• 1 viga danificada para recuperação com CAD.

O objetivo é verificar em peças estruturais, o desempenho dos reparos analisados


para posterior comparação.
Após 28 dias em cura úmida, os corpos-de-prova com o concreto referência foram
devidamente capeados e posteriormente rompidos para obtenção das resistência do
concreto dosado, segundo NBR 5739/94. Foram obtidas resistências de 36,8 MPa.
Enquanto se dava a cura do concreto referência, pré-dosagens do CAD estavam
sendo feitas, até que fosse encontrado um traço que se adaptasse às necessidades
apresentadas, alta fluidez e resistência elevada.

2.2 Caracterização do traço para o CAD


Optou-se por usar o método Mehta-Aitcin (1990b) para desenvolver o traço do CAD
que seria posteriormente usado como material de reparo. Foram feitas cinco dosagens
até se corrigir alguns problemas encontrados como: exsudação; falta de fluidez;
segregação; baixa resistência nas primeiras idades, o que fez com que não fossem
consideradas misturas ideais. Já a sexta dosagem apresentou-se bem argamassada,

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suficientemente fluida, alcançando um slump de 250 mm, com resistência superior a 50
MPa aos 7 dias, consistente e coesa, sem segregação ou exsudação (Figura 2). Esse tipo
de característica é próxima ao encontrado pelos materiais de reparo no mercado.

Figura 2 – CAD utilizado para o reparo

2.3 Recuperação dos corpos de prova com os materiais de reparo


Ao se completar o período de 28 dias da moldagem dos corpos-de-prova referência
danificados, deu-se início ao processo de recuperação dos mesmos, com o uso da
argamassa polimérica, do graute e do CAD, para posterior comparação entre os
materiais.
Na figura 3 e 4 pode-se perceber que foram utilizados tubos de pvc para vedação
do sistema de reparo, com o objetivo de não permitir o vazamento de material,
principalmente os mais fluídos (Graute e CAD) e também para manter uniforme o reparo
com a argamassa polimérica estrutural. Os tubos foram adaptados e moldados
individualmente para cada corpo de prova, antes da aplicação dos materiais de reparo.

Figura 3 – Aplicação de material de reparo Figura 4 – Vedação com PVC

2.4 Comparativo entre os materiais de reparo


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Moldou-se corpos de prova com todos os materiais de reparo com o objetivo de se
comparar a resistência à compressão entre eles, sendo rompidos aos sete dias
juntamente com os corpos-de-prova recuperados, segundo NBR 5739/94. Na tabela 1 é
possível verificar o desempenho de resistência dos corpos de prova moldados somente
com os materiais de reparo.

Tabela 1 – Comparativo de resistência entre os materiais de reparo


Resistência a compressão em MPa
Fck Médio CAD Argamassa Polimérica Graute
7 dias 59,1 40,9 37,4
28 Dias 82,0 65,2 61,4

Na tabela 2, é apresentado o resultado de rompimento dos corpos de prova aos


sete dias recuperados com materiais de reparo. Deve-se considerar que o concreto
referência já estava com uma resistência de 35 MPa, ou seja, no mínimo o material de
reparo deverá ter a mesma resistência do local a ser reparado. No entanto, todos os
materiais de reparo atendem a resistência mínima, conforme também observado na
tabela 1 acima descrito.
Todos os corpos de prova reparados utilizaram entre o concreto danificado e o
material recuperado, uma ponte de aderência com base de epóxi. Em um dos casos, o
CAD não recebeu ponte de aderência por motivo que algumas bibliografias (AITCIN 2000)
afirmam que a sílica ativa presente na dosagem do CAD, auxilia na aderência em
concretos e por esse motivo foi feita uma verificação de desempenho do CAD sem ponte
de aderência ao concreto.
Tabela 2 – Rompimento dos corpos de prova aos 7 dias após os reparos
Corpos de prova rompidos após reparo com os materiais de recuperação
Material de reparo Fck Médio Desvio Padrão
CAD com Ponte de Aderência 49,93 0,87
CAD sem Ponte de Aderência 48,77 1,12
Argamassa Polimérica 46,08 2,21
Graute 41,98 1,40

Como o objetivo do estudo é de verificar o desempenho do CAD como material de


reparo, foram simulados o encamisamento de corpos de prova, utilizando o CAD como
material de reparo, com o objetivo de verificar a aplicação desse material e a
recomendação em um possível encamisamento de pilares e vigas em obras. Na tabela 3
é apresentado o resultado da simulação de encamisamento nos corpos de prova. Antes
dos reparos, os corpos de prova apresentavam-se rugosos, depois foram limpos para a
retirada de possíveis materiais que poderiam influenciar na aderência e após a limpeza,
receberam o CAD como material de reparo. Os corpos de prova recuperados foram
rompidos sete dias após o procedimento de reparo.

Tabela 2 – Rompimento dos corpos de prova aos sete dias após o encamisamento
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Corpos de prova rompidos após encamisamento com o CAD
Material de reparo Fck Médio Desvio Padrão
CAD com Ponte de Aderência 23,50 0,64
CAD sem Ponte de Aderência 24,50 1,27

Foram ensaiadas três vigas de concreto, simulando falhas, para a posterior


correção com os materiais de reparo e foi moldada uma viga referência para posterior
comparação com os materiais de reparo. O objetivo é verificar o desempenho dos reparos
na solicitação na flexão. Na figura 5 é apresentado o tamanho do reparo, recuperado com
argamassa polimérica estrutural. Na figura 6 e 7 são mostrados os reparos com graute e
CAD. O gráfico 1 apresenta os resultados dos ensaios de flexão nas vigas.

Figura 5 – Recuperação de viga com Argamassa Polimérica Estrutural

Figura 6 – Recuperação de viga com graute Figura 7 – Recuperação de viga com CAD

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Gráfico 1 – Desempenho de vigas solicitadas a flexão
Legenda:
CP 1 – Viga referência
CP 2 – Viga recuperada com argamassa
CP 3 – Viga recuperada com graute
CP 4 – Viga recuperada com CAD

Para verificar outras propriedades dos materiais de reparo foram feitos ensaios
complementares (Tabela 3) de absorção, índice de vazios e massa específica, fatores
essenciais para um material de reparo estrutural.

Tabela 3 – Ensaios Complementares


Comparativo entre os materiais de reparo – propriedades físicas
Ensaios Argamassa Graute CAD com Epóxi CAD sem Epóxi
Polimérica
Índice de Vazios (%) 8,90 6,30 7,40 6,80
Absorção (%) 3,80 2,50 3,40 3,10
Massa Específica (Kg/m³) 2.210,60 2.419,60 2.209,70 2.211,70

3 Considerações Finais:

3.1 Análise da Resistência


Numericamente as resistências individuais dos materiais de reparo aos 7 e aos 28
dias, superaram o valor médio obtido pelo concreto referência. Atendendo assim a
resistência mínima ao material de reparo.

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Analisando as rupturas dos corpos-de-prova recuperados, verificou-se que o CAD
apresentou uma melhor interação com a ponte de aderência. Já o graute e a argamassa
polimérica não apresentaram tal interação pelo fato da ruptura ter ocorrido na interface
entre o substrato e o material de reparo. Já os corpos de prova recuperados com CAD
apresentaram rompimentos do concreto em outros pontos e não na região do reparo. Isso
se justifica pelo fato da sílica ativa, usada no CAD, aumentar o número de pontos de
contato e conseqüentemente a coesão entre o material de reparo e o concreto.
Em função do desvio padrão e do coeficiente de variação das resistências obtidas
com os corpos-de-prova recuperados, verificou-se que o CAD obteve os menores valores,
comprovando assim que possui um comportamento constante. Ideal a um material de
reparo.

3.2 Análise do preparo e da aplicação dos materiais de reparo.


O preparo do graute e da argamassa é mais prático pelo fato de serem materiais
pré-dosados, necessitando apenas da adição de água. Já o CAD necessita de uma
dosagem experimental para definição de um traço padrão em função da patologia
apresentada, tornando-o menos prático.
Pelo fato do CAD e do graute apresentarem suas misturas fluidas, a aplicação
desses materiais é mais prática e ágil, em contra posição necessitam da utilização de
fôrmas. No caso da argamassa polimérica estrutural não é preciso à utilização de fôrmas,
porém sua aplicação está limitada à sua consistência e a espessura por falta de
agregados graúdos.

3.3 Análise do Custo


Pelo fato dos insumos para o CAD em questão serem de baixo custo, ele torna-se
o material mais viável (Tabela 4), quando comparado com o graute e a argamassa
polimérica.

Tabela 4 – Comparativo de custos de materiais


Custo por m³ dos materiais de reparo para a região de Curitiba
Material Quantidade/m³ Preço Unitário Preço Total Preço/m³
Argamassa polimérica 2.100 R$ 1,80/Kg R$ 3.780,00 R$ 3.780,00
estrutural
Graute 2.300 R$ 0,96/Kg R$ 2.208,00 R$ 2.208,00
CAD Cimento/Kg 478,90 R$ 0,37 R$ 177,19 R$ 364,76
Sílica/Kg 37,740 R$ 1,80 R$ 67,93
Areia Fina/m³ 0,129 R$ 30,00 R$ 3,87
Areia Grossa/m³ 0,202 R$ 30,00 R$ 6,06
Brita/m³ 0,307 R$ 30,00 R$ 9,21
Água/m³ 0,180 R$ 1,90 R$ 0,34
Aditivo/L 6,260 R$ 16,00 R$ 100,16

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4 Conclusões
Segundo AITCIN (2000), é vital que os especialistas em concreto adquiram uma
compreensão completa das propriedades dos materiais e dos procedimentos essenciais
para obter um material com qualidade e durabilidade exigidas.
Seguindo estas premissas, procedeu-se um estudo para a seleção dos materiais
componentes, agregado miúdo, agregado graúdo, aditivo e cimento, visando um melhor
desempenho do produto final.
Dos resultados aqui apresentados, concluiu-se que:
• Do ponto de vista da resistência verificou-se que o CAD comporta-se
semelhantemente aos materiais tradicionais de reparo, atingindo valores
equivalentes de resistência nas idades iniciais e superando-os nas idades mais
avançadas.
• Para os métodos de preparo e aplicação o CAD possui a desvantagem de não ser
uma mistura pré-dosada, mesmo se tratando de um material de fácil aplicação,
semelhante ao graute.
• Os teores de índice de vazios e absorção para o CAD em estudo mantiveram-se
dentro da faixa de valores esperados para um material de reparo e de acordo com
o prescrito em bibliografias especializadas em CAD.
• Seguindo a mesma linha de raciocínio, verificou-se a viabilidade econômica,
analisando apenas o custo do material, do uso do CAD em recuperação estrutural
para grandes volumes de material de reparo e para empresas especializadas em
recuperação estrutural. É necessária apenas a definição de um traço padrão, uma
vez que o custo do material é consideravelmente inferior ao do graute e da
argamassa polimérica. Já para pequenos volumes torna-se inviável devido ao fato
de necessitar de um especialista e tempo para desenvolvimento de um traço
experimental, sendo mais prático e ágil o uso dos materiais tradicionais de reparo.
Mas, é certo que o CAD está evoluindo muito rapidamente, por isso é preciso usufruir das
vantagens de estudos de caso e estudos teóricos para orientação e evolução de técnicas
de reparo.

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