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LEGISLAÇÃO DE TERRA

Loteamento e parcelamento de imóveis rurais, como proceder


* Roberto Tadeu Teixeira
Engenheiro Agrimensor - Especialista em Georreferenciamento de Imóveis Rurais, formado pela FEAP - Pirassununga - SP
Professor do Curso de Pós Graduação em Georreferenciamento de Imóveis Rurais – disciplina de “ Normas e Legislação aplicada ao
Georrreferenciamento de Imóveis” das Universidades : FURB- Universidade Regional de Blumenau, SC; FEF- Fundação Educacional de
Fernandópolis, Fernandópolis, SP ; UNINORTE - União Educacional do Norte , Rio Branco, AC.
Integrante da equipe técnica que elaborou a Norma de Georreferenciamento de Imóveis Rurais do INCRA.
“Ministra o Curso LEGEO na Universidade Santiago & Cintra. Para mais informações acesse: www.unisantiagoecintra.com.br”.
e-mail- robertotadeuteixeira@gmail.com

Para que seja feito qualquer desmembramento de lote urbano, o pedido de desmembramento com o concomitante registro da
o registro imobiliário deve exigir o alvará municipal, devido à escritura de hipoteca parece atender bem o espírito da lei, o que
competência constitucional do Município no ordenamento das dispensaria a autorização do Incra. Mas, como hipoteca não é
cidades. uma forma de alienação (diferentemente de alienação fiduciária
em garantia), talvez a melhor opção seja exigir a autorização
A competência cadastral dos imóveis rurais, em que pesem al- do Incra.
gumas excelentes teses contrárias de parte da doutrina, é hoje
exercida pelo Incra, autarquia federal ligada ao Ministério do No entanto, se a pretensão configurar “empreendimento imo-
Desenvolvimento Agrário. biliário”, o proprietário deverá cumprir uma série de exigências
legais, constantes do Estatuto da Terra (artigos 60 e seguin-
Portanto, aplicado o mesmo raciocínio, todo desmembramento tes), do Decreto-Lei nº 58/37 e da Instrução Especial do Incra
rural, por mais simples que seja, deveria ser precedido de auto- nº 17-B/1980 (de um rigor bem acentuado). Serão necessários
inúmeros levantamentos, projetos, certidões, autorizações e
rização do Incra, em decorrência de sua competência legal para
outras exigências técnicas voltadas para a finalidade socioeco-
o cadastramento e fiscalização dos imóveis rurais.
nômica do imóvel rural. Além disso, ao contrário do que muitos
pensam, no loteamento rural não pode haver lotes com área in-
Entretanto, o artigo 8º da Lei nº 5.868/72 criou uma anuência ferior à fração mínima de parcelamento (FMP – que, no Estado
automática quando da transmissão de parcela desmembrada de São Paulo, varia de 2 a 3 ha). Portanto, não é esse o cami-
de imóvel rural, sem necessidade de autorização estatal, desde nho para a criação de “chácaras de recreio”, tanto pela diminuta
que respeitada a fração mínima de parcelamento. área dos lotes como pela finalidade (lazer) incompatível com as
exigências legais (finalidade rural).
Art. 8º - Para fins de transmissão, a qualquer título, na forma do
artigo 65 da Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964, nenhum Diante do exposto, será necessária autorização do Incra para o
imóvel rural poderá ser desmembrado ou dividido em área de parcelamento do imóvel rural nas seguintes hipóteses:
tamanho inferior à do módulo calculado para o imóvel ou da fra-
ção mínima de parcelamento fixado no parágrafo primeiro deste Para os empreendimentos imobiliários rurais (desmembramen-
artigo, prevalecendo a de menor área. to ou loteamento rural);

O conceito de “transmissão a qualquer título” engloba a divisão 1. Para desmembramento de parcela de imóvel rural sem que
amigável, em que um imóvel é parcelado em glebas para extin- haja título de transmissão que justifique o parcelamento; e
guir o condomínio, atribuindo-se cada parcela com exclusivida-
de a cada um dos ex-condôminos. 2. Para desmembramento que resulte em área inferior à FMP
(hipóteses especiais permitidas pela lei).
Ou seja, não pode o proprietário rural requerer, no registro imo-
biliário, o parcelamento de seu imóvel rural em várias glebas Para aprovação de um loteamento rural para fins agrícolas,
sem o concomitante registro da alienação que justifique o par- conforme já mencionado deve ser seguida a Instrução Normati-
celamento. Nessa hipótese, somente será possível o parcela- va do INCRA 17-B de 1980 conforme abaixo:
mento com a prévia autorização do Incra.
Legislação - Instrução
Não configurando empreendimento rural, bastaria uma simples
autorização do Incra. No entanto, como não há clara definição INSTRUÇÃO Nº 17-b DE 22 DE DEZEMBRO DE 1980.
legal distinguindo “empreendimento imobiliário” de “simples
desmembramento”, o Incra poderá negar tal autorização pela Boletim de Serviço nº 51,de 22/12/80.
total falta de interesse do proprietário em efetuar o parcelamen-
to. Isso porque, se for para alienar as glebas resultantes, basta Dispõe sobre o parcelamento de imóveis rurais.
que se requeira isso diretamente no registro imobiliário quan-
do da efetiva alienação (hipótese que a autorização do Incra 1 - Disposições preliminares
é dispensada pela lei); se for para manter as glebas em nome
próprio, não há porque autorizar seu desmembramento no re- 1.1 - São formas de parcelamento do solo, o loteamento e o desmem-
gistro imobiliário, uma vez que o cadastro rural não poderá ser bramento.
desmembrado, haja vista continuarem as glebas em poder do
mesmo titular. 1.2 - Considera-se loteamento a divisão de gleba em lotes, com aber-
tura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou pro-
Mas, há casos em que tal parcelamento se justifica, como no longamento, modificação ou ampliação das vias existentes.
interesse de se hipotecar apenas uma parte do imóvel, deixan-
do a outra livre de ônus. Apesar de não configurar transmissão, 1.3 - Considera-se desmembramento a divisão de gleba em lotes, com

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aproveitamento do sistema viário existente, desde que não impli- nº 5.868, de 12/12/72.
que na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no
prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. 4.2 - Em tal hipótese de parcelamento, caberá ao INCRA a prévia apro-
vação do projeto.
2 - Parcelamento, para fins urbanos, de imóvel rural localizado em
zona urbana ou de expansão urbana 4.3 - A aprovação de projeto de desmembramento sujeita-se, no que
couber, às normas seguintes.
2.1 - O parcelamento, para fins urbanos, de imóvel rural localizado em
zona urbana ou de expansão urbana, assim definidas por lei mu- 4.4 - Para a aprovação de projeto de loteamento, o interessado deverá
nicipal, rege-se pelas disposições da Lei nº 6.766, de 19/12/79, e apresentar requerimento, instruído com os documentos seguin-
das legislações estaduais e municipais pertinentes. tes:

2.2 - Em tal hipótese de parcelamento, caberá ao INCRA, unicamente, a) título de propriedade;


proceder, a requerimento do interessado, à atualização do ca-
dastro rural, desde que aprovado o parcelamento pela Prefeitura b) cadeia dominial;
Municipal ou pelo Governo do Distrito Federal, e registrado no
Registro de Imóveis. c) quitação fiscal;

2.3 - A atualização cadastral será: d) memorial descritivo de todo o imóvel e do loteamento;

a) do tipo "CANCELAMENTO", quando o parcelamento abranger a tota- e) planta de todo o imóvel;


lidade da área cadastrada;
f) planta do loteamento;
b) do tipo "RETIFICAÇÃO", quando o parcelamento, para fins urbanos,
abranger parcialmente a área cadastrada e permanecer como imó- g) planilha de cálculos;
vel rural uma área remanescente.
h) plano de aproveitamento.
3 - Parcelamento, para fins urbanos, de imóvel rural localizado fora
da zona urbana ou de expansão urbana 4.4.1 - O requerimento.

3.1 - O parcelamento, para fins urbanos, de imóvel rural localizado fora 4.4.1.1 - Quando formulado por pessoa física, deverá conter o nome
de zona urbana ou de expansão urbana, assim definidas por lei por extenso do requerente, nacionalidade, estado civil, pro-
municipal, rege-se pelas disposições do art. 96, do Decreto nº fissão, domicílio e residência, CPF, documento de identi-
59.428, de 27/l0/66, e do art. 53, da Lei nº 6.766, de 19/12/79. dade, código de cadastramento do imóvel e finalidade do
projeto de parcelamento.
3.2 - Em tal hipótese de parcelamento, caberá, quanto ao INCRA, uni-
camente sua prévia audiência. 4.4.1.1.1 - Se o proprietário for casado, o respectivo cônjuge também
deverá assinar o requerimento.
3.3 - Os parcelamentos com vistas à formação de núcleos urbanos, ou
à formação de sítios de recreio, ou à industrialização, somente 4.4.1.1.2 - O proprietário e, se for o caso, o respectivo cônjuge pode-
poderão ser executados em área que: rão ser representados por procurador, desde que juntado
ao requerimento o instrumento do mandato.
a) por suas características e situação, seja própria para a localização
de serviços comunitários das áreas rurais circunvizinhas; 4.4.1.2 Quando formulado por pessoa jurídica, deverá conter a de-
nominação ou razão social do requerente, lugar onde tem
b) seja oficialmente declarada zona de turismo ou caracterizada como sua sede, CGC, código de cadastramento do imóvel, finali-
de estância hidromineral ou balnearia; dade do projeto de parcelamento e deverá ser ainda instru-
ído com comprovantes:
c) comprovadamente tenha perdido suas características produtivas,
tornando antieconômico o seu aproveitamento. a) de que os seus atos constitutivos, e eventuais alterações, estão re-
gistrados na competente Junta Comercial;
3.4 - A comprovação será feita pelo proprietário, através de declara-
ção da Municipalidade e/ou através de circunstanciado laudo as- b) de que o signatário do requerimento representa efetivamente a pes-
sinado por técnico habilitado. soa jurídica e tem poderes suficientes para o ato.

3.5 - Verificada uma das condições especificadas no item 33, o IN- 4.4.1.2.1 - O requerente poderá ser representado por procurador, des-
CRA, em atendimento a requerimento do interessado, declarará de que juntado ao requerimento o instrumento do mandato.
nada ter a opor ao parcelamento.
4.4.2 - O título de propriedade deverá estar devidamente registrado no
3.6 - Aprovado o projeto de parcelamento, pela Prefeitura Municipal competente Registro de Imóveis e ser acompanhado do com-
ou pelo Governo do Distrito Federal, e registrado no Registro de provante do registro de re-ratificação da área, quando a cons-
Imóveis, o INCRA, a requerimento do interessado, procederá à tante do título divergir da que figura na planta geral do imóvel.
atualização cadastral, conforme o disposto no item 2.3.
4.4.3 - A cadeia dominial consistirá em certidão do Registro de Imó-
4 - Parcelamento, para fins agrícolas, de imóvel rural localizado veis, em ordem inversa, dos títulos de domínio até vinte anos,
fora de zona urbana ou de expansão urbana mencionando, quanto a cada um deles:

4.1 - O parcelamento, para fins agrícolas, de imóvel rural localizado a) natureza e data de cada um dos títulos;
fora de zona urbana ou de expansão urbana, assim definidas por
lei municipal, rege-se pelas disposições do art.6l da Lei n.º 4.504, b) data, livro, folha e número de ordem, do registro de cada um deles.
de 30/11/64, do art. 10 da Lei n.º 4.947, de 06/04/66, dos arts. 93
e seguintes do Decreto nº 59.428, de 27/10/66 e do art. 8º da Lei 4.4.4 - A quitação fiscal consistirá no comprovante de quitação do últi-

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mo lançamento do ITR. altimétrica ou orográfica aproximada dos terrenos,

4.4.5 - Os memoriais descritivos. f) construções existentes, com indicação dos seus fins, bem como os
marcos, valos, cercas, muros divisórios e outros quaisquer vestí-
4.4.5.1 - No caso do imóvel como um todo, deverá abranger: gios que sirvam ou que tenham servido de base à demarcação;

a) denominação do imóvel e denominação do loteamento; g) cursos d'água existentes;

b) localização (Distrito, Município e Estado) e distância do imóvel ao h) indicação, por cores convencionais, das culturas existentes, pastos,
perímetro urbano da sede do Município; campos, matas, capoeiras e outros;

c) roteiro perimétrico, contendo o ponto de partida, rumos ou azimu- i) indicação, no título da planta, de: nome do imóvel; Distrito, Municí-
tes seguidos e orientação dos antigos marcos, com os respectivos pio e Estado de situação do imóvel; data de confecção dos traba-
cálculos, distâncias, indicação dos atuais marcos, limites e confron- lhos;
tações;
j) legenda, com a discriminação das áreas;
d) área total do imóvel, área a ser loteada e área remanescente, se for
o caso, l) indicação, na parte superior e à direita da planta, do Norte verdadei-
ro, bem como da declinação magnética do lugar;
e) acidentes geográficos encontrados, como valos, córregos, rios, la-
goas, elevações e marcos antigos; m) assinatura do responsável pela planta, mencionando o nome, qua-
lificação profissional e respectivo número de registro no CREA.
f) indicação das culturas existentes, dos campos, matas, capoeiras e
áreas não aproveitáveis, 4.4.7 - A planta do loteamento deverá ser apresentada em quatro có-
pias heliográficas, elaboradas segundo as especificações técni-
g) vias de acesso e de comunicação interna, já existentes e as que cas exigidas para a planta geral do imóvel, e contendo os se-
serão abertas, guintes elementos:
h) informações sobre o clima, vegetação e relevo;
a) denominação do loteamento;
i) informações sobre os solos do imóvel e o seu potencial agrícola;
b) indicação de rumos ou azimutes e distâncias em todo o perímetro a
j) assinatura dos técnicos responsáveis pelos serviços, mencionando ser loteado;
os nomes, qualificação profissional e respectivos números de regis-
tro no CREA. c) distâncias, áreas e numeração dos lotes, dimensões e nomenclatu-
ra das vias de comunicação;
4.4.5.2 - No caso de loteamento deverá ser apresentado em quatro
vias, abrangendo: d) marcos, rumos ou azimutes e distâncias para cada área constante
do plano do loteamento;
a) denominação do imóvel e denominação do loteamento;
e) legenda completa, localizada à direita e abaixo da planta, conten-
b) nome do proprietário; do: número e somatório das áreas dos lotes, somatório das áreas
das estradas (especificando largura e comprimento), somatório das
c) número de cada lote e respectiva área; áreas de reserva florestal, somatório das demais áreas, e a área
total do loteamento e a do imóvel (que deverão conferir com as que
d) marcos ou estações; constam da planta geral do imóvel e dos memoriais descritivos);

e) rumos ou azimutes; f) assinaturas do proprietário (ou do procurador devidamente consti-


tuído) e dos técnicos responsáveis pelo projeto, mencionando os
f) dimensões das áreas (frente, fundo, lado direito e lado esquerdo); nomes, qualificação profissional e respectivos números de registro
no CREA.
g) limites e confrontações;
4.4.8 - A planilha de cálculos analíticos deverá acompanhar a planta
h) assinatura dos técnicos responsáveis pelo projeto, mencionando os geral do imóvel.
nomes, qualificação profissional e respectivos números de registro
no CREA. 4.4.9 - O plano de aproveitamento deverá:

4.4.6 - A planta geral do imóvel deverá ser apresentada em cópia he- a) indicar se no imóvel será aplicada a exploração agrícola, pecuária,
liográfica, contendo todas as especificações técnicas e legais agro-industrial, extrativa ou mista;
exigidas, bem como:
b) apresentar, quando se tratar de imóvel destinado a exploração agrí-
a) laterais do perímetro, devidamente demarcadas; cola, programação consubstanciada nos seguintes critérios:

b) distâncias de um marco a outro e perímetro de todo o imóvel; I - comprovação da viabilidade técnica e econômica das culturas se-
lecionadas;
c) área total do imóvel, área a ser loteada e área remanescente, se for
o caso; II - uso adequado dos recursos naturais;

d) delimitação e indicação, conforme título de propriedade, dos limites III - especificação das técnicas de manejo do solo e dos tratos cultu-
e confrontantes; rais a serem empregados;

e) altitudes relativas de cada estação do instrumento e a conformação IV - plano de exploração ajustado ao calendário agrícola determinado

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para a região e para as culturas programadas; da exploração prevista ou à fração mínima de parcelamento,
da respectiva zona típica.
c) incluir demonstrativo da viabilidade econômica da exploração, com
apresentação dos cálculos de investimentos necessários, despe- 4.8 - Os loteamentos da espécie deverão estar localizados próximos a
sas, receitas e lucros; núcleos urbanos, que lhes sirvam de apoio, ou neles deverá estar
prevista a formação de núcleos urbanos.
d) apresentar informações sobre o nível tecnológico da exploração,
assistência técnica aos agricultores compradores dos lotes e co- 5 - Disposições finais
mercialização da produção.
5.1 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Departamento de Proje-
4.5 - O requerimento previsto no item 4.4 deverá ser apresentado, com tos e Operações - DP.
a respectiva documentação, à correspondente Coordenadoria,
que fará as vistorias e avaliações necessárias, nos termos da 5.2 - A presente Instrução se aplica aos processos em curso e entrará
Portaria n.º 783, de 30/05/75, cabendo ao Departamento de Pro- em vigor na data de sua publicação no Boletim de Serviço do
jetos e Operações - DP as verificações finais e sua aprovação. INCRA.

4.6 - Poderá o INCRA, a qualquer tempo, promover vistorias, a fim de 5.3 - Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Instru-
comprovar: ção n.º 17-a e as Normas DPC nos. 1L, 2L, 3L e 4L, todas do
INCRA.
a) a veracidade das informações prestadas quando do requerimento;  
PAULO YOKOTA
b) a exata execução de quanto proposto. Presidente

4.7 - Nos projetos de loteamento deverão ser observados os seguintes Colaborou neste artigo:
preceitos:

4.7.1 - Os estabelecidos na Lei 4.771, de 15/09/65 (Código Florestal). * Dr. Eduardo Augusto
Oficial do Cartório de Registro de Imóveis de Conchas- SP
4.7.2 - Nenhum lote poderá ser colocado à venda sem a prévia apro- Doutorando em Direito Civil pela Fadisp
vação do projeto pelo INCRA e sem o respectivo registro no
Registro de Imóveis. Mestre em Direito Civil pela Fadisp
Diretor de Assuntos Agrários do IRIB - Instituto de Registro Imo-
4.7.3 - A área mínima a ser loteada não poderá ser inferior a cinco ve- biliário do Brasil
zes o módulo da exploração prevista, da respectiva zona típica. Oficial de Registro de Imóveis de Conchas, SP
4.7.4 - A área mínima de cada lote, não poderá ser inferior ao módulo eduardoaugusto-irib.blogspot.com.

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