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É lindo de ver! É triste de pensar que a criança que não pode ouvir desde o nascimento
ficará privada desta maravilha e outras funções na vida se não for auxiliada cedo.
Fica aqui a mensagem: Temos a obrigação e o dever de prevenir, diagnosticar e educar para
mais tarde termos pessoas adultas que possam vencer barreiras, que as deficiências
auditivas trazem e tornar-se cidadãos úteis, independentes, integrados e se possível mais
felizes".
São muito os fatores que levam à deficiência auditiva ou surdez. É muito interessante que
conheçamos algumas indicações para reconhecermos sinais de deficiência auditiva, como
prevenir o mal e como lidar com a situação. No sentido de facilitar o leitor e de não ficar
repetindo materiais já elaborados, transcrevemos a seguir aquele que foi compilado,
preparado e finalizado pela Associação Amigos Metroviários dos Excepcionais - AME, que foi
colocado no site de Entre Amigos:
São várias as causas que levam à deficiência auditiva. A deficiência auditiva condutiva, por
exemplo, tem como um dos fatores o acúmulo de cera no canal auditivo externo, gerando
perda na audição. Outra causa são as otites. Quando uma pessoa tem uma infecção no
ouvido médio, essa parte do ouvido pode perder ou diminuir sua capacidade de "conduzir" o
som até o ouvido interno.
Dependendo do grau de deficiência auditiva, a educação especial deve ser indicada e iniciada
o quanto antes.
Como evitar
Há várias formas de se evitar a deficiência auditiva. A mulher deve sempre tomar a vacina
contra a rubéola, de preferência antes da adolescência, para que durante a gravidez esteja
protegida contra a doença. Se a gestante tiver contato com rubéola nos primeiros três meses
de gravidez, o bebê pode nascer com problemas de audição.
Também devem ser evitados objetos utilizados para "limpar" os ouvidos, como grampos,
palitos ou outros pontiagudos. Outro cuidado a ser observado é para a criança não introduzir
nada nos ouvidos, correndo-se o risco de causar lesões no aparelho auditivo. Se isto ocorrer,
o objeto não deve ser retirado em casa. A vítima deve procurar atendimento médico.
Saiba Mais
Muito mais poderá ser objeto de seu interesse, quando se discute a deficiência auditiva.
Dentre os muitos sites existentes, procure acessar, na Internet, aquele mantido pelo
Governo Federal Brasileiro, por meio de seus Ministérios da Educação e do Desporto, que se
intitula: Educação Especial - Deficiência Auditiva, no seguinte endereço eletrônico:
http://www.ines.org.br/ines_livros/livro.htm.
Beethoven transformou-se com muito esforço pessoal num dos maiores gênios da
música erudita, apesar da gradativa perda da audição, desde seus 27 anos de
idade. Em 1801, com 31 anos de idade, escreveu o seguinte: ..."minha faculdade
mais nobre, minha audição, tem piorado muito" ... "esse problema causa-me as
dificuldades menos significativas ao tocar ou ao compor e as maiores, quando em
contado com os outros"... "meus ouvidos assobiam e fazem barulho sempre, dia e
noite.
Em qualquer outra profissão isso poderia ser mais tolerável, mas na minha, essa
condição é verdadeiramente atemorizante. Posso lhe dizer que vivo uma
experiência miserável"...
Contam seus biógrafos que ele foi o "maestro honorário" na primeira apresentação
de sua 9ª Sinfonia, mantendo-se sentado ao lado do maestro regente. Não ouvia
nada de toda a execução da magnífica peça musical, mas seguia sua evolução pela
partitura em suas mãos.
HEATHER WHITESTONE
Miss EUA de 1995
No ano de 1995 a jovem Heather, nascida no Alabama, competiu ao título de Miss Estados
Unidos... e venceu!
Heather tem sido a porta-voz da Fundação Helen Keller para Pesquisa sobre o Olho e da
Fundação Starkey para Aparelhos Auditivos. Escreveu também um livro intitulado "Ouvindo
com meu Coração" (Listening with My Heart).
Em suas atividades promocionais, Heather tem sido uma oradora que motiva as pessoas a
acreditar e a implementar seus sonhos.
Sites Adicionais
www.entreamigos.com.br/textos/defaud/defaud.htm
www.ines.org.br/ines_livros/SUMARIO.HTM
www.fonoesaude.org/da.htm
www.hmsj.com.br/servicos2.php
www.acessa.com/viver/arquivo/vida_saudavel/2005/03/15-deficiencia/
O que caracteriza a deficiência mental é um funcionamento intelectual inferior à média, sempre acompanhado de
limitações em termos de adaptação em, no mínimo, duas das seguintes áreas: comunicação, vida familiar, auto-
suficiência pessoal, relações interpessoais, uso de recursos comunitários, vida escolar, atividades de trabalho,
dentre outras.
A maioria dos casos de deficiência mental pode ser identificada logo na primeira infância. Muitos casos, no entanto,
são percebidos quando do início da vida escolar, porque indeterminado número de crianças apresenta grau leve de
lesão. Ao iniciar a vida escolar, a eventual deficiência mental torna-se mais evidente, devido aos desafios
intelectuais contínuos.
Segundo estudiosos do assunto, em muitos casos, a deficiência mental é uma condição de natureza relativa aos
demais indivíduos, porque uma pessoa pode ser considerada deficiente mental em uma determinada circunstância
e não deficiente em outra, de acordo com a capacidade dessa pessoa satisfazer as necessidades do momento.
Hoje em dia é comum entre psicólogos o posicionamento de não diagnosticar deficiência mental em indivíduos
apenas com determinado nível de QI, se não existirem dificuldades no funcionamento adaptativo, que pode ser
influenciado por vários fatores, tais como vida familiar, educação formal, treinamentos, traços de personalidade,
oportunidades sociais e de trabalho e condições médicas de um modo geral. É de se notar, todavia, que os
problemas na adaptação geralmente melhoram mais com esforços programados por profissionais, do que o QI,
que tende a permanecer mais estável.
A classificação atual da deficiência mental não aceita mais que se considere a deficiência como leve, moderada,
severa ou profunda, mas que seja indicado o grau de comprometimento funcional adaptativo. Tem muito mais
importância saber se a pessoa com deficiência mental precisa de apoio em habilidades de comunicação ou em
habilidades sociais, por exemplo, do que em outras áreas.
Segundo diversos autores, pessoas com deficiência mental precisam de determinados tipos de apoio eventual ou
contínuo, tais como o assim chamado Apoio Intermitente (apenas quando necessário), o Apoio Limitado (intensivo,
mas por tempo limitado), o Apoio Extenso (regular e a longo prazo), o Apoio Generalizado (constante e intenso,
em geral por uma equipe). Ainda baseada na capacidade funcional e adaptativa das pessoas, existe uma
classificação para a deficiência mental, ou seja, os indivíduos passam a ser considerados dependentes, treináveis
ou educáveis.
Dependentes:
Trata-se de casos mais graves, com seu QI abaixo de 25. Nesses casos é necessário o atendimento por
instituições. Pode haver poucas, mas contínuas melhoras, quando a criança e a família são bem orientadas.
Treináveis:
Crianças com o QI entre 25 e 75. Se forem colocadas em classes especiais, poderão treinar, por exemplo,
disciplina, hábitos higiênicos e outros mais. Poderão até aprender a ler e a escrever, desde que estejam em
ambiente de paz e compreensão, recebendo muito afeto, com metodologia de ensino adequada.
Educáveis:
Profissionais reconhecem estes casos (com o QI entre 76 e 89) como "limítrofes". Podem permanecer em classes
comuns, com acompanhamento psicopedagógico especial. De um modo geral podem, quando adultos, ter sucesso
em sua vida pessoal, social e profissional.
Saiba Mais
Dentre os muitos estudos a respeito de deficiência mental, é importante ressaltar os trabalhos publicados por
organizações nacionais que especificamente destinam-se ao atendimento de crianças, jovens e adultos com
deficiência mental.
Sites adicionais
Sobre deficiência mental e esquemas desenvolvidos para atendimento das pessoas por ela atingidas, existem mais
de 143.000 sites na Internet, segundo listagem da Google. Os seguintes sites poderão ser consultados, dentre
muitos outros, à escolha de cada consulente:
www.sc.gov.br/webfcee/fcdefimental.htm
www.ceismael.com.br/tema/tema053.htm