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Aspectos relevantes
✓ Processos de soldagem
equilíbrio
✓ Tratamentos térmicos
✓ Tensões e deformações
Níveis Estruturais
Energia de soldagem
✓Quantidade de calor adicionada a um material
por unidade de comprimento linear, é o que se
chama energia de soldagem, ou aporte de
calor, ou aporte térmico, ou mesmo “heat
imput
Energia de Soldagem
■ Energia efetivamente transferida para o material de base
■ Responsável pelos efeitos metalúrgicos na ZAC
■ Parte da Eliq usada para fundir o metal Eficiência de
fusão
U ⋅I
Eliq = ⋅η ( J / mm)
Vs
Energia de soldagem
Intensidade de energia
✓ Fontes de alta intensidade de energia tendem a
exigir menos tempo de soldagem e minimizam
efeitos indesejáveis como empenamento
✓ Em processos de alta intensidade, como feixe
eletrônico, a energia é transferida rapidamente
através de uma área tão pequena, que a fusão
ocorre muito rápida e há pouca perda por condução
✓ Em processos de baixa intensidade, como o gás, a
energia é transferida através de uma área grande,
por conseqüência, há perdas por condução, sem
que ocorra fusão (Baixa eficiência de fusão).
Fluxo de Calor
Fluxo de Calor
● Tc – Temperatura crítica, acima do qual acorre algum fenômeno
indesejável ( exemplo: crescimento de grão).
● tc – Tempo no qual o material, naquele ponto, permanece numa
temperatura acima de Tc.
● Velocidade de Resfriamento (ϕ) - determinação da
microestrutura em materiais como os aços estruturais comuns.
Em uma dada temperatura, a velocidade de resfriamento é dada
pela inclinação da curva de ciclo térmico nesta temperatura.
➢Φ800 – 500 – Velocidade média no intervalo de temperatura de 800 a
500°C.
➢Δt85 – Intervalo de tempo no qual o material (ponto) permanece entre as
temperaturas 800 e 500°C.
Fluxo de Calor
Fluxo de Calor
■ Escolha correta do material – materiais com
menor temperabilidade
Fluxo de Calor
■ Ce
➡ Aços fundidos ao C-Mn
Mn Ni Cr + V Mo Cu P
Ceq = C + + + + + +
6 15 5 4 14 2
➡ Aços baixa-liga e microligados ao C-Mn (IIW)
Mn Ni + Cu Cr + Mo + V
Ceq = C + + +
6 15 5
➡ Aços temperados e revenidos para Ceq > 0,6
Mn Si Cu Ni Cr Mo V
Ceq = C + + + + + + + + 5⋅ B
20 30 20 60 20 15 10
➡ Aços livres de ferrita
Si Mn + Cr Cu + Ni Mo V
Ceq = C + + + + +
25 16 20 40 10
Repartição térmica
✓ Variação da temperatura máxima atingida em
função da distância ao centro da solda
Tcrítica
✓ Diminui a velocidade de resfriamento.
➢ No intervalo de temperatura onde ocorrem as
transformações de fase no estado sólido do aço,
admite-se que a velocidade de resfriamento seja
constante em toda a extensão da ZAC.
Velocidade de resfriamento
✓ Os fatores que afetam a Vr são:
➢ a natureza do metal,
➢ o aporte térmico e a
➢ temperatura inicial da peça.
ρ ⋅ C ⋅ (Tc − To )
τ = e⋅
Eliq
Linha de fusão
Weld preparation
Zona Fundida
■ Poça de Fusão
Zona Fundida
■ Solidificação da Poça de Fusão
Solidificação
✓ Um metal líquido inicia o processo de
solidificação quando a sua temperatura é
suficientemente baixa para que a energia de
atração entre os átomos supere a energia
cinética
Fases
✓ Nucleação
➢ Homogênea (superesfriamento - laboratório)
➢ Heterogênea (paredes do molde, inoculantes, partículas
sólidas e impurezas)
✓ Crescimento
Solidificação
✓ Na soldagem, há o contato do líquido com as paredes sólidas
do metal de base, o que facilita a nucleação
✓ EPITAXIA - A estrutura de solidificação se desenvolve como
um prolongamento dos grãos da zona de ligação. Os grãos se
solidificam adotando a mesma orientação cristalina e o
tamanho dos grãos não fundidos
Modo de solidificação
➢ O controle dos mecanismos de solidificação da poça de
fusão apresenta algumas implicações práticas
importantes.
✓ Atuação sobre o modo de solidificação, controlando-se o
tamanho do grão e, conseqüentemente, as propriedades
mecânicas.
✓ Controlar a presença de porosidade.
✓ Prevenir a fissuração a quente através do controle do
nível de segregação.
Transformação de fase
✓ Diagrama Ferro
Carbono (R – lento)
✓ ↑ %C - ↑ dureza,
↑resistência
↓ ductilidade
↑ fragilização
↑ risco trinca
1 4,13 ⋅ ρ ⋅ C ⋅ e ⋅ Y 1
= +
TM − To Eliq T f − To
Descontinuidades
■ Dimensionais
■ Estruturais
■ Propriedades Inadequadas
Descontinuidades Dimensionais
■ Distorção
– Deformações plásticas devidas ao aquecimento não
uniforme e localizado durante a soldagem.
– Causas:
• Excesso de energia
• Juntas livres
• Seleção incorreta do tipo de junta
• Seqüência incorreta de soldagem
– Medidas corretivas
• Reduzir energia e metal depositado
• Utilizar dispositivos de fixação das peças
• Aliviar tensões residuais após soldagem
• Definir corretamente o tipo junta e seqüência de soldagem
Descontinuidades Dimensionais
■ Distorção
Descontinuidades Dimensionais
■ Dimensão incorreta da solda
■ Resistência à tração
■ Tolerância admissível
■ Verificação
■ Visual
■ Gabaritos
Descontinuidades Dimensionais
■ Perfil incorreto
■ Concentrador de tensão
Descontinuidades Dimensionais
■ Formato incorreto da junta
■ Posicionamento
■ Dimensionamento
Descontinuidades Estruturais
■ Porosidades
■ Gases
■ Causas
■ Umidade, óleo, graxa, óxidos
■ Corrente e/ou Tensão excessiva
■ Ar
Descontinuidades Estruturais
■ Porosidades
■ Consequências
■ Propriedades Mecânicas
■ Medidas
■ Materiais limpos e secos
■ Parâmetros de soldagem
Descontinuidades Estruturais
■ Inclusões de escória
■ Causas
■ Escória na frente da poça
■ Solda entre passes
■ Chanfro estreito
■ Consequências
■ Tensão
■ Trincas
■ Medidas
■ Manipulação
■ Remoção escória
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Metalurgia da Soldagem
Descontinuidades Estruturais
■ Inclusão de tungstênio
■ Contato do eletrodo na poça de fusão
■ Abertura arco
Descontinuidades Estruturais
■ Falta de fusão
■ Causas
■ Aquecimento inadequado do material
■ Manipulação inadequada do eletrodo
■ Es muito baixa
■ Soldagem em chanfros
■ Falta de limpeza da junta.
■ Consequência
■ Tensões
■ Trincas
■ Reduzir a seção da solda
■
Descontinuidades Estruturais
■ Falta de penetração
■ Causas
■ Manipulação incorreta do eletrodo
■ Projeto inadequado da junta
■ Eletrodo muito grande para um dado chanfro
■ Baixa energia de soldagem
■ Consequência
■ Tensões
■ Trincas
■ Redução da seção útil da solda
■
Descontinuidades Estruturais
■ Mordeduras
■ Causas
■ Manipulação
■ U, I e Vs alta
■ Consequência
■ Redução da área útil
■ Tensões
■ Resistência à fadiga
Descontinuidades Estruturais
■ Trincas
■ Causa
■ A aplicação localizada de calor
■ O estado de tensão
■ Presença de certos elementos (H) pode
resultar na formação das trincas.
■ Consequência
■ Concentram tensões
■ Fratura frágil
Descontinuidades Estruturais
■ Trincas de solidificação
■ Materiais sensíveis:
■ Aços inoxidáveis austeníticos;
■ Aços de baixa e média liga;
■ Alguns metais não ferrosos
■ Ocorrência:
■ A altas temperaturas nas etapas finais de
solidificação (CG)
■ Principalmente na zona fundida;
■ Pode ocorrer também na ZAC, próximo à linha
de fusão
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Metalurgia da Soldagem
Descontinuidades Estruturais
■ Trincas de solidificação
■ Causas
■ Composição química
■ Impurezas (S, P formam com o ferro e
outros metais compostos com baixo ponto
de fusão e nocivos à resistência à
fissuração).
■ Mn é benéfico, pois reage preferencialmente
com o S formando sulfetos de maior ponto
de fusão.
Descontinuidades Estruturais
■ Trincas de solidificação
■ Consequências
■ Tensões residuais
■ Críticas em juntas com restrição a
liberdade de movimentação, necessária
para o alívio de tensões
■ Geometria do cordão
Descontinuidades Estruturais
■ Fissuração a quente no cordão de solda
➡ Stq > 0,005
(% S + % P + % Si / 25 + % Ni / 40)
Stq = %C
3% Mn + %Cr + 2(% Mo + %V )
Descontinuidades Estruturais
■ Trincas causados pelo hidrogênio ( fissuração
a frio)
■ Materiais sensíveis:
■ Aços temperáveis (podem apresentar a
formação de martensita)
■ Aços não ligados caso possuam altos
teores de carbono
Descontinuidades Estruturais
■ Trincas causados pelo hidrogênio ( fissuração a frio)
■ Ocorrência:
■ Após um período de incubação crescendo
lentamente
■ ZAC ou no cordão de solda
■ Causas
■ Presença de hidrogênio
■ Tensões residuais
■ Microestrutura susceptível - martensítica
■ Temperaturas baixas (200 C – 100 C)
Descontinuidades Estruturais
■ Trincas causados pelo hidrogênio ( fissuração
a frio)
■ Controle:
■ Escolha correta do material – materiais com
menor temperabilidade
➡ Ceq > 0,6 ⇒ difícil soldabilidade
➡ 0,6 ≥ Ceq > 0,4 ⇒ pré-aquecimento
➡ Ceq ≤ 0,4 ⇒ sem pré-aquecimento
➡ Deve-se considerar ainda o grau de restrição da
junta.
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Metalurgia da Soldagem
Descontinuidades Estruturais
■ Trincas causados pelo hidrogênio ( fissuração
a frio)
■ Ce
➡ Aços fundidos ao C-Mn
Mn Ni Cr + V Mo Cu P
Ceq = C + + + + + +
6 15 5 4 14 2
➡ Aços baixa-liga e microligados ao C-Mn (IIW)
Mn Ni + Cu Cr + Mo + V
Ceq = C + + +
6 15 5
➡ Aços temperados e revenidos para Ceq > 0,6
Mn Si Cu Ni Cr Mo V
Ceq = C + + + + + + + + 5⋅ B
20 30 20 60 20 15 10
➡ Aços livres de ferrita
Si Mn + Cr Cu + Ni Mo V
Ceq = C + + + + +
25 16 20 40 10
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Metalurgia da Soldagem
Descontinuidades Estruturais
■ Trincas causados pelo hidrogênio ( fissuração
a frio)
■ Controle:
■ Dar preferência a processos com baixo H
(eletrodo revestido básico, MIG/MAG)
■ Utilizar velocidades de resfriamento mais
lenta
■ Processo com maior energia
■ Pós aquecimento
Propriedades Inadequadas
■ Limite de resistência à tração,
■ Limite de escoamento
■ Dutilidade e tenacidade
■ Propriedades ou características químicas
■ Composição química
■ Resistência a corrosão
aço.
á As características metalúrgicas dependem do efeito
dos elementos de liga (Cr, Ni, C, etc.) na
transformação alotrópica da austenita.
á Os elementos de liga aumentam, diminuem ou
eliminam a fase austenítica do aço.
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Soldagem dos Aços Inoxidáveis
Classificação
á Aços inoxidáveis martensíticos:
endurecíveis por TT devido a
transformação γ / martensita.
á Aços inoxidáveis ferríticos: não
endurecíveis, não há a transformação α /
γ no aquecimento.
á Aços inoxidáveis austeníticos: não
endurecíveis, a fase γ é estável à
temperatura ambiente.
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Soldagem dos Aços Inoxidáveis
Propriedades
á A composição química e as fases presentes
controlam as propriedades mecânicas e físicas dos
aços inox.
á A expansão térmica, a condutividade térmica e a
resistividade elétrica → Soldabilidade
á O elevado coeficiente de expansão térmica e a baixa
condutividade térmica do aço inoxidável γ exigem
um maior controle das distorções.
á A baixa condutividade térmica requer menor calor.
á A maior resistência elétrica requer menor intensidade
de corrente na soldagem por resistência elétrica
Diagrama de Schaeffler
á Relação entre a composição química e a
constituição da zona fundida de aços Cr-Ni.
á Prevê com antecedência a microestrutura do metal
de solda e facilita a escolha do tipo de eletrodo.
á Indica os principais problemas de soldabilidade dos
aços Cr-Ni (limita-se à zona fundida).
á Ferramenta muito importante quando se trata de
soldagens de materiais dissimilares.
30
28
5%
26
24 %
AUSTENITA 10
22
20
NIQUEL EQUIVALENTE
%
18 20
A+M
16 40%
14
12 80%
10
8 (δ )
A + M + F( δ) Ferrita
10 0%
6
MARTENSITA
4
M + F(δ) FERRITA ( δ)
2
M + F ( α)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
CROMO EQUIVALENTE
TA.
á Campo 4: inoxidáveis austeníticos
á Estrutura austenítica e mistas (M + A e A + F).
á Fissuração a quente acima de 1.250 oC.
á Região central: livre dos problemas