Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
N-1848 - Petrobras - Fundações de Máquinas PDF
N-1848 - Petrobras - Fundações de Máquinas PDF
B 06 / 2008
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.
Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias),
são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando
as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado
pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para
informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.
Sumário
1 Escopo................................................................................................................................................. 6
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 6
6.4 Parâmetros Preliminares do Sistema Solo-Fundação para Fundações Diretas pela Teoria
Constante de Mola sem Peso.............................................................................................. 18
2
N-1848 REV. B 06 / 2008
6.6.1 Centróide...................................................................................................................... 23
3
N-1848 REV. B 06 / 2008
6.11 Acoplamento dos Modos de Vibrações - Análise das Freqüências Naturais Resultantes do
Acoplamento ...................................................................................................................... 34
Tabelas
Tabela 1 - Freqüências Naturais ........................................................................................................... 14
Tabela 6 - Parâmetros de Rigidez e Amortecimento Horizontal para Estacas com Razão L/Ro > 25
para Perfis de Solo Homogêneo e L/Ro > 30 para Perfis de Solo Parabólico.................... 20
Tabela 8 - Rigidez de uma Estaca Individual para Cada Tipo de Deformação .................................... 28
Tabela 9 - Constante de Amortecimento de uma Estaca Individual para cada Tipo de Deformação .. 28
Tabela 10 - Rigidezas de Acordo com os Graus de Liberdade pela Teoria da Constante de Mola sem
Peso ................................................................................................................................... 29
Tabela 11 - Rigidezas de Acordo com os Graus de Liberdade pela Teoria Elástica do Semi-Espaço 30
4
N-1848 REV. B 06 / 2008
Tabela 14 - Freqüências Naturais de Acordo com Cada Grau de Liberdade Desacopladas de uma
Fundação .......................................................................................................................... 32
Figuras
Figura 1 - Coeficientes de Rigidez e Amortecimento para Estacas de Ponta - Perfis Constantes ...... 21
Figura 3 - Coeficientes de Rigidez e Amortecimento para Estacas Flutuantes - Perfis Constantes .... 22
Figura 4 - Coeficientes de Rigidez e Amortecimento para Estacas Flutuantes - Perfis Parabólicos ... 22
_____________
/ESCOPO
5
N-1848 REV. B 06 / 2008
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa os procedimentos a serem observados no projeto de fundações de máquinas
estacionárias.
1.2 Esta Norma se aplica para projetos de fundações de máquinas rotativas e alternativas, sujeitas a
cargas vibratórias.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).
ABNT NBR 10082 - Vibração Mecânica de Máquinas com Velocidade de Operação de 600
a 1 200 rpm - Bases para Especificação e Padrões de Avaliação;
3 Termos e Definições
Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições indicadas em 3.1 a 3.29.
3.1
amplitude
máximo desvio de posição de um ponto ou parte de um sistema vibrátil em relação à sua posição de
repouso.
6
N-1848 REV. B 06 / 2008
3.2
vibração
variação no tempo do valor de uma grandeza a qual descreve o movimento ou posição de um
sistema mecânico, quando o valor é alternadamente maior ou menor do que certo valor médio ou de
referência, geralmente a posição de equilíbrio.
3.3
análise dinâmica (para vibrações)
estudo do movimento de um sistema físico num tempo particular.
3.4
análise modal
análise dinâmica de um sistema com múltiplos graus de liberdade, onde as respostas obtidas para
cada modo de vibração (cada qual tratado independentemente como um sistema com um único grau
de liberdade) são determinadas separadamente, e então superpostas (ou “acopladas”) para se obter
a resposta final resultante do sistema.
3.5
análise estática
investigação de um sistema físico em equilíbrio sob a ação de um sistema de forças estacionário.
3.6
balanceamento
ajustamento da distribuição de massa de um corpo rotativo de maneira a controlar ou evitar
vibrações.
3.7
força dinâmica (carga dinâmica)
força cuja duração e amplitude é função do tempo.
3.8
fator de amplificação dinâmica
razão entre a deformação produzida em um dado ponto de uma estrutura pela aplicação dinâmica de
um esforço (força ou momento) e a deformação produzida neste mesmo ponto pela aplicação estática
do esforço.
3.9
oscilação
variação, habitualmente em função do tempo, de uma grandeza, em relação ao seu valor de
referência especificado, quando esta grandeza varia em torno de um certo valor médio.
3.10
movimento periódico
movimento que se repete identicamente a intervalos regulares de tempo.
3.11
período (T)
o menor incremento de variável independente de uma quantidade periódica, antes de se repetir
identicamente.
7
N-1848 REV. B 06 / 2008
3.12
ciclo
gama completa de estados ou valores, através do qual passa um fenômeno ou função periódica,
antes de se repetir identicamente. O ciclo de uma partícula é associado a um deslocamento angular
de 360°, onde a partícula inicia o movimento na posição angular θ = 0° e completa o ciclo
com θ = 360°.
3.13
freqüência (f)
inverso do período. É o número de ciclos realizados por uma partícula em movimento periódico na
unidade de tempo. Tem-se a relação:
f = 1/T
NOTA As unidades mais empregadas são o Hertz (Hz) ou ciclos/segundo e a Rotação Por Minuto
(rpm) ou ciclos/minuto.
3.14
freqüência angular (ω)
produto da freqüência de uma grandeza senoidal pelo fator 2π. A unidade de freqüência angular é o
radiano pela unidade de tempo.
3.15
movimento harmônico simples
movimento de um corpo ou parte de um sistema, descrito por meio de uma função trigonométrica
(senoidal), e que se repete a intervalos de tempo iguais.
3.16
excitação harmônica
esforço (força ou momento) descrito através de função trigonométrica (senoidal), e que se repete a
intervalos de tempo iguais.
3.17
freqüência natural
propriedade dinâmica de um sistema elástico pela qual ele oscila harmonicamente em relação a uma
posição fixa, quando a aplicação da ação externa é removida.
NOTA Um sistema elástico possui tantas freqüências naturais quantos forem os seus graus de
liberdade. No caso de bases maciças de compressores supostamente rígidas, o número de
freqüências naturais da fundação é 6.
3.18
vibrações forçadas
vibrações desenvolvidas por forças excitantes aplicadas externamente. As vibrações forçadas
ocorrem na freqüência da força excitante aplicada.
8
N-1848 REV. B 06 / 2008
3.19
modos de vibração
movimento ordenado de um sistema elástico onde cada ponto do sistema vibra com uma mesma
freqüência, a qual é uma das freqüências naturais do sistema.
NOTA Um sistema elástico possui tantos modos principais de vibração quantas forem as
freqüências naturais que possui.
3.20
ressonância
fenômeno que ocorre quando a freqüência de excitação coincide com uma das freqüências naturais
de um sistema elástico. As amplitudes de vibração de um sistema em ressonância podem atingir
valores muito elevados, razão pela qual esta condição deve ser evitada.
3.21
razão de freqüência
razão entre a freqüência da força ou esforço excitante e a freqüência natural do sistema.
3.22
modo fundamental
também chamado de 1o modo de vibração, é o modo de vibração associado à freqüência natural mais
baixa de um sistema elástico. Esta freqüência é denominada freqüência fundamental.
3.23
acoplamento
fenômeno físico em que se observa, em um sistema elástico, a transferência de energia entre modos
de vibração distintos. Isto altera os modos de vibração originais (também denominados
desacoplados) e suas respectivas freqüências naturais de vibração.
3.24
fundações sub-sintonizadas (“low-tuned”)
fundações de máquinas onde a freqüência fundamental da fundação é inferior à freqüência
operacional ou freqüência excitante da máquina. Neste tipo de fundação a razão de freqüência é
maior que a unidade.
3.25
fundações sobre-sintonizadas (“over-tuned”)
fundações de máquinas onde a freqüência fundamental da fundação é superior à freqüência
operacional ou freqüência excitante da máquina. Neste tipo de fundação a razão de freqüência é
menor que a unidade.
3.26
amortecimento
fenômeno associado à dissipação de energia e que se opõe ao movimento vibratório de um sistema
elástico.
NOTA Para o âmbito desta Norma, entende-se por amortecimento o “amortecimento geométrico”
da fundação.
9
N-1848 REV. B 06 / 2008
3.27
resposta dinâmica (“response”)
conjunto de deslocamentos e/ou tensões dependentes do tempo que surgem em um sistema elástico
quando este é submetido à aplicação de um esforço dinâmico.
3.28
severidade de vibração
nesta Norma, o termo severidade de vibração é definido como uma unidade característica
compreensível e simples para descrever o estado de vibração de uma máquina. Baseado em
considerações teóricas e experiência prática, o valor eficaz da velocidade de vibração foi escolhido
como unidade de medida para indicação de severidade de vibração.
3.29
Velocidade Eficaz de Vibração (vef)
máximo valor da raiz quadrática média da velocidade de vibração medida em pontos significativos da
máquina, tais como um mancal, um ponto da fundação etc.
Para o projeto de fundações de máquinas devem ser obtidas as informações contidas em 4.1 a 4.3.
10
N-1848 REV. B 06 / 2008
5 Condições Gerais
5.1.1 As fundações das máquinas devem ser desvinculadas das estruturas e fundações vizinhas.
Caso isto não seja possível, cuidados especiais devem ser tomados para evitar transmissão de
vibrações a essas estruturas.
5.1.2 Deve-se evitar dispor a base em terreno com lençol freático elevado, principalmente no caso de
fundação direta. Além de amplificar as vibrações em qualquer caso, o efeito de vibrações em solos
saturados arenosos é bem conhecido e até mesmo utilizado como técnica de compactação deste tipo
de terreno.
5.1.4 A análise de vibrações deve ser feita, considerando o solo como corpo elástico com as
características de módulo de elasticidade transversal (G), coeficiente de Poisson (υ) e a massa
específica do solo (ρ).
5.1.5 Os recalques sofridos pela fundação devem ser inferiores aos admitidos pelas tubulações que
se ligam à máquina. Para as fundações diretas, este aspecto deve ser examinado com cuidado.
5.1.6 Recomenda-se o uso de fundação em estacas, para os seguintes casos onde: [Prática
Recomendada]
5.2.1 Se uma análise dinâmica prevê condição de ressonância para uma freqüência de operação da
máquina, deve-se alterar a massa da fundação ou suas constantes de mola. A freqüência operacional
deve ser mantida a uma distância de, pelo menos, 20 % da freqüência natural da fundação.
5.2.2 A base deve ser ajustada para que o centróide da área de contato com o solo e o centro de
gravidade do conjunto fundação + máquina estejam na mesma vertical. A distância em planta entre
os 2 pontos, projetada segundo uma das dimensões (em planta) da base, deve ser, no máximo, igual
a 5 % desta dimensão.
11
N-1848 REV. B 06 / 2008
5.2.3 A tensão no solo devida às cargas estáticas deve ser, no máximo, igual a 50 % da tensão
admissível do terreno. A soma das tensões devidas aos efeitos estático e dinâmico não deve exceder
75 % da tensão admissível do terreno.
5.2.4 Deve-se dispor uma espessura de base de, pelo menos, 0,6 m a fim de se ter uma fundação
“rígida” em acordo com a teoria de projeto desenvolvida para este tipo de fundação.
5.2.5 A altura do bloco da fundação não deve ser menor que 1/5 da menor dimensão ou 1/10 da
maior dimensão do bloco.
5.2.6 Deve-se adotar uma razão massa da fundação/massa da maquinaria de 2 a 3 para máquinas
rotativas, e maior que 3 para equipamentos alternativos.
5.2.7 Deve-se manter um espaço ao redor da máquina de, pelo menos, 30 cm para manutenção e
outras atividades.
5.2.8 A base do bloco de fundação deve estar acima do lençol freático sempre que possível. Caso
não seja possível, recomenda-se o uso de estacas. [Prática Recomendada]
5.2.10 A dimensão da base na direção de rotação deve ser maior ou igual à distância entre a linha de
centro da máquina e o fundo da base.
NOTA Recomenda-se o uso de uma base larga para resistir à rotação. [Prática Recomendada]
s/d ≥ 5
Onde:
s é o espaçamento entre estacas (eixo a eixo);
d é o diâmetro da estaca.
5.3.2 A carga estática em cada estaca deve estar limitada a 50 % de sua carga admissível.
5.3.3 Para máquina rotativa, o bloco de coroamento deve ter uma massa de cerca de 1,5 vezes
a 2,5 vezes a massa da máquina. Para máquinas alternativas, esta relação deve ser de 2,5 vezes
a 4 vezes.
12
N-1848 REV. B 06 / 2008
5.3.5 Deve-se garantir uma boa ancoragem entre as estacas e o bloco de coroamento. Como
requisito mínimo, deve-se adotar 60 cm de penetração para os ferros da estaca no bloco e 30 cm de
embutimento para estacas metálicas.
5.4.1 A espessura da laje de fundação não deve ser menor que 0.11 L4/3, onde L (em metros) é a
média de 2 vãos adjacentes entre colunas.
5.4.2 A carga estática nas colunas deve ser, no máximo, igual a 1/6 da sua máxima carga
admissível. Além disso, a tensão média de compressão deve ser aproximadamente a mesma para
todas as colunas.
5.4.4 A altura das vigas deve ser maior que 1/5 do vão livre. A flecha devida ao carregamento
estático não deve exceder 0,5 mm.
5.4.5 A rigidez à flexão das vigas deve ser, no mínimo, 2 vezes superior à das colunas.
5.4.6 Para máquinas rotativas, a massa total da estrutura deve ser, no mínimo, igual a 3 vezes a
massa suportada pela máquina. Esta relação deve ser de 5 para máquinas alternativas.
5.4.7 A massa da laje do topo não deve ser menor que a da máquina.
5.4.8 O centróide das colunas deve coincidir com o centro de gravidade (em planta) do equipamento
mais a metade superior da estrutura. A distância em planta entre os 2 pontos, projetada segundo uma
das dimensões (em planta) da laje da fundação deve ser, no máximo, igual a 5 % desta dimensão.
5.4.9 A deflexão horizontal das colunas, devida aos carregamentos dinâmicos, não deve ultrapassar
0,5 mm em qualquer caso.
5.4.10 Deve ser feita a verificação das colunas e vigas do pórtico para evitar a possibilidade de
ressonância isolada dos membros constitutivos da estrutura.
5.4.10.1 A freqüência natural fn, em rotações por minuto, de ordem mais baixa de uma coluna é dada
aproximadamente por:
44 800 . 4 fck
fn =
σc . H
Onde:
fck é a resistência do concreto em psi (1 psi = 6 895 KPa);
σc é a tensão média de compressão atuante na coluna, em psi;
H é a altura da coluna em polegadas (1 pol = 2,54 cm).
13
N-1848 REV. B 06 / 2008
5.4.10.2 A freqüência natural dos vãos de vigas entre colunas pode ser estimada por intermédio da
Tabela 1.
Viga fn
9,87 EΙ
bi-apoiada
2π ql 4
15,4 EΙ
engastada-apoiada
2π ql 4
22,4 EΙ
bi-engastada
2π ql 4
3,52 EΙ
engastada-livre
2π ql 4
Onde:
q é a carga total por unidade de comprimento da viga (usualmente em t/m);
Ι é o comprimento do vão (em m);
E é o módulo de elasticidade do material (em t/m2);
I é o momento de inércia à flexão da viga (usualmente em m4).
5.5.1 Considerando seu formato estrutural, as fundações para máquinas são geralmente
classificadas de acordo com 5.5.1.1 a 5.5.1.4.
Consiste em um pedestal de concreto sobre o qual repousa a máquina. Geralmente são montadas
nesse tipo de estrutura máquinas que produzem forças de impacto ou carregamentos periódicos a
baixas freqüências.
São colunas verticais que suportam no topo um quadro horizontal que constitui o assento do
equipamento. Máquinas que costumam ser montadas em fundações tipo quadro são aquelas que
trabalham em freqüências altas (turbinas).
14
N-1848 REV. B 06 / 2008
5.6 Notações
5.7 Unidades
As unidades empregadas nesta Norma estão de acordo com o Sistema Internacional de Unidades,
baseado no sistema métrico decimal, contendo 7 unidades básicas.
6 Condições Específicas
6.1.1 De acordo com a ABNT NBR 10082, as máquinas vibráteis são classificadas de acordo com o
exposto a seguir:
15
N-1848 REV. B 06 / 2008
Faixa de velocidade
(valor eficaz da velocidade de vibração)
Faixa de classificação
mm/s
Acima de Até
0,11 0,071 0,112
0,18 0,112 0,18
0,28 0,18 0,28
0,45 0,28 0,45
0,71 0,45 0,71
1,12 0,71 1,12
1,8 1,12 1,8
2,8 1,8 2,8
4,5 2,8 4,5
7,1 4,5 7,1
11,2 7,1 11,2
18 11,2 18
28 18 28
45 28 45
71 45 71
Onde:
A é bom;
B é satisfatório;
C é pouco satisfatório;
D é ruim ou não satisfatório.
16
N-1848 REV. B 06 / 2008
6.2.1 Para efeito desta Norma, são adotadas 2 teorias de análise distintas para o projeto de uma
fundação:
G = 12 000 N0,8
Onde:
G é obtido em KPa;
N é o número de golpes SPT (obtido de sondagem).
17
N-1848 REV. B 06 / 2008
Obtido por intermédio do ensaio “cross-hole”, através da fórmula (1). Na falta do referido ensaio,
deve-se adotar a fórmula (2):
E = 2ρ . Vs2 (1 + υ) (1)
E = 2 . G (1 + υ) (2)
Onde:
Vs é a velocidade transversal de propagação do som no solo, obtida no ensaio.
6.4 Parâmetros Preliminares do Sistema Solo-Fundação para Fundações Diretas pela Teoria
Constante de Mola sem Peso
1,13 . E 1
Cu = 2
.
1− υ A
Onde:
A é a área de contato da fundação com o solo, não se tomando valor superior a 10 m2.
Na falta de ensaios, deve ser adotado como valor de Cτ a metade do valor de Cu.
Na falta de ensaios deve ser adotada a Tabela 5, onde se obtém Cθ a partir de Cu.
α Cθ/Cu
1,0 1,87
1,5 2,11
2,0 2,31
3,0 2,63
5,0 3,04
10,0 3,53
NOTA α é a razão entre a maior e a menor dimensão da base em
planta (adimensional).
18
N-1848 REV. B 06 / 2008
6.5.1 Coeficiente de Rigidez Horizontal com a Estaca Engastada no Bloco de Coroamento (fx1)
19
N-1848 REV. B 06 / 2008
υ Eest./G solo fφ1 fxφ1 fx1 fpx1 fφ2 fxφ2 fx2 fpx2
0,25 1 000 0,3000 -0,0400 0,0086 0,0037 0,2499 -0,0737 0,0303 0,0147
0,40 1 000 0,3094 -0,0426 0,0094 0,0041 0,2589 -0,0790 0,0336 0,0163
6.5.2 Coeficiente de Rigidez Horizontal com a Estaca Rotulada no Bloco de Coroamento (fpx1)
É adimensional e deve ser extraído dos ábacos das Figuras 1, 2, 3 e 4. Os dados de entrada nos
ábacos são análogos ao 6.5.1.
20
N-1848 REV. B 06 / 2008
É adimensional e deve ser extraído das Figuras 1, 2, 3 e 4. Os dados de entrada nos ábacos são
análogos aos 6.5.1, à exceção do coeficiente de Poisson (υ).
6.6.1 Centróide
∑ A ixi ∑ Aiyi
xc = i ; yc = i
∑ Ai ∑ Ai
i i
Onde:
xi, yi são as coordenadas do centro de cada área.
NOTA Uma vez localizado o centróide da área da base, a origem do sistema de coordenadas
retangulares (x, y, z) deve ser localizada neste ponto, de maneira que todos os cálculos
posteriores são feitos em relação a este sistema de eixos.
23
N-1848 REV. B 06 / 2008
n n
∑ Xi ∑ yi
i i
Xc = ; Yc =
n n
Onde:
xi, yi são as coordenadas de cada estaca;
n é o número de estacas.
As coordenadas (xcg, ycg, zcg) do centro de gravidade da máquina e da fundação são dadas por:
∑ mi x i ∑ mi y i ∑ mi z i
x cg = i ; y cg = i ; z cg = i
∑ mi ∑ mi ∑ mi
i i i
Onde:
xi, yi, zi são as coordenadas do centro de gravidade de cada elemento de massa mi.
6.6.3.1 Para bases de fundações retangulares tendo como dimensões L e B (ver Figura 5), os
momentos de inércia Jx, Jy e Jz são dados por:
LB 3 BL3
Jx = ; Jy = ; Jz = Jx + Jy
12 12
Onde:
Jx, Jy, Jz é o momento de inércia da área da base em relação aos eixos ortogonais X, Y e Z,
passando pelo seu centróide.
B
X
n n
Jx = ∑ A pi y i2 ; Jy = ∑ A pi x i2 ; Jz = Jx + Jy
i i
Onde:
24
N-1848 REV. B 06 / 2008
I é representa cada estaca, n é o número total de estacas e Api é a área da seção reta
da estaca de ordem i.
Os momentos de massa Ix, Iy e Iz do conjunto (fundação + máquina) em relação a estes eixos são
dados por:
Ix = ∑ m i ( y i2 + z i2 )
i
Iy = ∑ m i ( x i2 + z i2 )
i
Iz = ∑ m i ( y i2 + x i2 )
i
Onde:
xi, yi, zi são as coordenadas do centro de gravidade de cada elemento de massa mi em
relação ao sistema de eixos coordenados X, Y e Z (com origem no centróide da
área de contato com o solo).
NOTA 1 O momento de massa I’ de uma massa m em relação a um eixo x’ que dista h de seu centro
de gravidade vale: I’ = I + m.h2, onde I é o momento de massa de m em relação a um eixo x
paralelo a x’ e passando pelo centro de gravidade de m.
NOTA 2 A unidade corrente para momentos de massa é o t.m2 (tonelada metro quadrado).
NOTA 3 A Tabela 7 indica os momentos de massa de formas geométricas conhecidas.
25
N-1848 REV. B 06 / 2008
Y
1
G Iy = Iz = mL2
Barra Esbelta L 12
Z
X
Ix =
1
12
(
m a2 + b2 )
Y
a 1
Placa Retangular Fina b Iy = ma 2
G 12
X
1
Z' I z' = mb 2
12
Ix =
1
12
(
m a2 + b2 )
Y
a Iy =
1
12
(
m a 2 + L2 )
Paralelepípedo L/2
z' b X
z L
Iz =
1
12
(
m b 2 + L2 )
I z' = I z + mL2 / 4
Y
1
Ix = mr 2
r 2
Disco Fino
x 1
Iy = Iz = mr 2
z 4
1
Y Ix = ma 2
2
L
Cilindro
z' a Iy = Iz =
1
12
(
m 3a 2 + L2 )
z x
I z' = I z + mL2 / 4
(Continua)
26
N-1848 REV. B 06 / 2008
(Conclusão)
Y
3
h Iz = ma 2
10
Cone Circular
z
a
3 ⎛1 2 ⎞
x Iy = Iz = m ⎜ a + h2 ⎟
5 ⎝4 ⎠
Y
2
Ix = Iy = Iz = ma 2
Esfera 5
a
x
z
ab ab 3 ba 3 ab(a 2 + b 2 )
r x = r y = rz = ; rθx = 4 ; rθy = 4 ; rθz = 4
π 3π 3π 6π
b
x
A Tabela 8 fornece a formulação das rigidezas de uma estaca individual. Para estaca rotulada no
bloco de coroamento, deve-se substituir fx1 por fpx1, conforme definido anteriormente.
27
N-1848 REV. B 06 / 2008
Estacas individuais
Tipo de deformação Rigidezas
E pIp
Horizontal k' x = k' y = ( f x1 )
ro3
Ep A p
Vertical k' z = ( f z1 )
ro
E p Ip
Rotação (Flexão) k' φ = ( f φ1 )
ro
E pIp
Cruzada (Flexão + Horizontal) k' xφ = k' yφ = ( f xφ1 )
ro2
A Tabela 9 fornece a formulação das constantes de amortecimento de uma estaca individual. Para
estaca rotulada no bloco de coroamento, deve-se substituir fx2 por fpx2, conforme definido
anteriormente.
Estacas individuais
Tipo de deformação Constantes de amortecimento
E pIp
Horizontal c' x = c' y = (f x2 )
ro2 Vs
Ep A p
Vertical c' z = (f z2 )
Vs
E p Ip
Rotação (Flexão) c' φ = ( f φ2 )
Vs
E pIp
Cruzada (Flexão + Horizontal) c' xφ = c ' yφ = ( f xφ2 )
ro Vs
Onde:
Ep é o modulo de elasticidade da estaca;
Ip é o momento de inércia à flexão da estaca;
Gs é o módulo de cisalhamento do solo;
Ap é a área da seção reta da estaca;
ro é o raio da estaca;
Vs é a velocidade de onda transversal do solo.
28
N-1848 REV. B 06 / 2008
A Tabela 10 fornece as constantes de mola de uma fundação direta segundo os 6 graus de liberdade
possíveis.
Onde:
A é a área da base;
M é a massa do sistema (fundação + máquina);
g é a aceleração da gravidade;
L é a distância do centro de gravidade do sistema (fundação + máquina) em relação à
base (assentamento) da fundação.
NOTA A razão de massa é uma grandeza adimensional criada para auxiliar nos cálculos
intermediários da tabela.
29
N-1848 REV. B 06 / 2008
( 7 − 8 υ) m 0,2875 32 (1 − υ)
Translação em Y By = . Dy = ky = . G . ry
32 (1 − υ) ρ . ry3 By 7 − 8υ
(1 − υ) m 0,425 4G . rz
Translação em Z Bz = . Dz = kz =
4 ρ . rz3 Bz 1− υ
6.9.2 Formulação
30
N-1848 REV. B 06 / 2008
Grupo de estacas
Tipo de
Rigidezas Constantes de amortecimento
deformação
n n n n
Horizontal k gx = k gy = ∑ k' x = ∑ k' y c gx = c gy = ∑ c' x = ∑ c' y
i=1 i=1 i=1 i=1
n n
Vertical k gz = ∑ k' z c gz = ∑ c' z
i=1 i=1
∑ [k' φ +k' z y i2 + k' y z c2 − 2k' yφ z c ] ∑ [c'φ + c'z yi2 + c' y zc2 − 2c' yφ zc ]
n n
Rotação em k gxx = c gxx =
torno de X i=1 i =1
∑ [k' φ +k' z x i2 + k' x z c2 − 2k' xφ z c ] ∑ [c'φ + c'z xi2 + c' x zc2 − 2c' xφ zc ]
n n
Rotação em k gyy = c gyy =
torno de Y i=1 i =1
∑ [k' x ( x i2 + y i2 )] ∑ [c' x ( x i2 + y i2 )]
n n
Rotação em k gzz = c gzz =
torno de Z i=1 i=1
Onde:
Zc é a altura do centro de gravidade do bloco de estacas acima de sua cota de fundo.
Grupo de estacas
Tipo de
Amortecimentos críticos Fatores de amortecimento
deformação
Translação em c gx
torno g
c cx = 2 k gx .m Dx = g
de X c cx
Translação em c gy
torno g
c cy = 2 k gy .m Dy = g
de Y c cy
Translação em c gz
torno g
c cz = 2 k gz .m Dz = g
de Z c cz
Rotação em c gxx
g
c cxx = 2 k gxx .Ix D θx =
torno de X g
c cxx
Rotação em c gyy
g
c cyy =2 k gyy .Iy D θy =
torno de Y g
c cyy
Rotação em c gzz
g
c czz = 2 k gzz .Iz D θz =
torno de Z g
c czz
31
N-1848 REV. B 06 / 2008
k θz k θz
Rotação em torno de Z ωnθz = ωnθz =
Iz Iz
Onde:
m é a massa (fundação + máquina);
Ix, Iy, Iz são os momentos de massa do sistema em relação aos eixos ortogonais X, Y e Z
passando pelo centróide da área da base;
mo é a massa do rotor;
e é a excentricidade da massa do rotor;
ω é a velocidade angular excitante.
32
N-1848 REV. B 06 / 2008
6.10.2.2 A TABELA 16 fornece os valores das freqüências naturais amortecidas, sem consideração
do acoplamento, em função da natureza da força excitante.
NOTA 1 As fórmulas descritas nas Tabelas 14 e 16, são velocidades angulares naturais,
em rad/s.
NOTA 2 As freqüências naturais obtidas através da fórmula descrita abaixo (aplicadas a todas
as velocidades angulares) são freqüências em Hz:
ω
f =
2π
33
N-1848 REV. B 06 / 2008
6.11 Acoplamento dos Modos de Vibrações - Análise das Freqüências Naturais Resultantes do
Acoplamento
6.11.1 Para fundações comumente encontradas na prática (nem muito extensas nem muito baixas),
os modos de vibração tendem a se acoplar, de modo a resultar em freqüências naturais distintas das
calculadas independentemente para cada direção de oscilação. O acoplamento se processa da
seguinte forma:
a) na direção X, tivermos:
2
fnx + fn2θy 2
〉 f
fnx × fnθy 3
b) na direção Y, tivermos:
2
fny + fn2θx 2
〉 f
fny × fnθx 3
Onde:
f é a freqüência excitante.
6.11.1.2 Caso contrário, os modos de translação e rotação correspondentes podem ser tratados
separadamente, e os resultados independentes combinados adequadamente.
a) translação vertical: este modo é possível desde que haja componente de força agindo
nesta direção;
b) translação horizontal: este modo é possível desde que haja componente de força agindo
nesta direção (X ou Y);
c) rotação (em torno de X ou Y): este modo é possível desde que o ponto de aplicação da
força horizontal esteja acima do centro de gravidade do sistema (fundação + máquina)
ou desde que haja um binário que produza um momento em torno do eixo horizontal
(X ou Y);
d) torção (em torno de Z): este modo é possível quando as forças horizontais formam um
binário no plano horizontal;
e) modos acoplados: translação em X + rotação em torno de Y; translação em Y + rotação
em torno de X, como visto em 6.11.1.
34
N-1848 REV. B 06 / 2008
A Tabela 17 fornece as equações do 4o grau por meio das quais são obtidas as freqüências
angulares naturais acopladas (com ou sem a consideração do amortecimento)
a1 a2 a1 a2 a1 a2 a1 a2
ωnx θy , ωnxθy , ωnyθx , ωnyθx , ω dxθy , ω dxθy , ω dyθx , ω dyθx em função das respectivas freqüências angulares
naturais calculadas sem levar em conta o acoplamento.
(I x − mL2 ) (I y − mL2 )
NOTA ϕx = e ϕy =
Ix Iy
Onde:
ϕx e ϕy é a razão entre os momentos de massa do sistema (fundação + máquina) tomados no
centro de gravidade combinado e os respectivos momentos de massa tomados em relação
ao centróide da área da base, em relação aos eixos X e Y;
L é a distância da base ao centro de gravidade do sistema (fundação + máquina).
Fz
Az =
m (ωnz − ω2 )
2
Onde:
Fz é a amplitude da força excitante segundo o eixo Z;
ω é a freqüência angular operacional da máquina.
Mz
A θz =
Iz (ωnθz − ω2 )
2
35
N-1848 REV. B 06 / 2008
Onde:
Mz é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo Z:
Ax =
[C A.L
τ
2
]
+ Cθ Jy − mgL − (Iy − mL2 ) ω2 . Fx + (C τ A.L ) My
2
Δ x (ω )
Onde:
A é a área da base;
L como é definido anteriormente;
Fx é a amplitude da força excitante segundo o eixo X;
My é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo Y:
2 2
Δx(ω2) é dado por: Δ x (ω 2 ) = m(I y − mL2 )(ωnx
a1 2 a2 2
θy − ω )( ωnxθy − ω ) .
Ay =
[C A.Lτ
2
]
+ Cθ Jx − mgL − (Ix − m.L2 ) ω2 . Fy + (C τ A.L ) Mx
2
Δ y (ω )
Onde:
Fy é a amplitude da força excitante segundo o eixo Y;
Mx é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo X;
2 2
Δy(ω2) é dado por: Δ y (ω 2 ) = m(I x − m.L2 )(ωny
a1 2 a2 2
θx − ω )(ωnyθx − ω ) .
(C τ A.L ) Fy + (C τ A − mω 2 ) M x
A θx =
Δ y (ω 2 )
(C τ A.L ) Fx + (C τ A − m ω 2 ) M y
A θy =
Δ x (ω 2 )
Fz
Az = (1)
1
⎧⎡ 2⎤
2
2⎫2
⎛ ω ⎞ ⎛ ⎞ ⎪
⎪
k z ⎨⎢1 − ⎜⎜ ⎟⎟ ⎥ + ⎜ 2D z . ω ⎟⎟ ⎬
⎪⎢⎣ ⎝ ωnz ⎠ ⎥ ⎜⎝ ωnz ⎠ ⎪
⎩ ⎦ ⎭
Onde:
36
N-1848 REV. B 06 / 2008
Mz
A θz = (2)
1
⎧⎡ 2⎤
2
2 ⎫2
⎛ ω ⎞ ⎛ ⎞ ⎪
⎪
k θz ⎨⎢1 − ⎜⎜ ⎟⎟ ⎥ + ⎜ 2Dθz . ω ⎟⎟ ⎬
⎪⎢⎣ ⎝ ωnθz ⎠ ⎥ ⎜⎝ ωnθz ⎠ ⎪
⎩ ⎦ ⎭
Onde:
Mz é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo Z.
My
⎡ ω2
⎢ nx
( ) 2
+ (2D x ωnx )
2⎤2
⎥⎦
Ax = 2
.⎣ 2
(3)
Iy − mL Δ x (ω )
Onde:
L como é definido anteriormente;
My é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo Y.
1
⎧⎡ 2⎫2
⎪⎢ 4 ⎛ (ωn2θy + ωnx
2⎜
2
) 4D x D θy ωnx ωnθy ⎞⎟ ωnx 2
ωn2θy ⎤ ⎪
⎥
⎪ ⎢ω − ω ⎜ ϕy
−
ϕy ⎟
+
ϕ y ⎥ ⎪⎪
( )
Δ x ω2
⎪⎣
=⎨ ⎝ ⎠ ⎦
⎬ (4)
⎪ ⎡D ω ω D ω ω ⎤
2 ⎪
⎪+ 4 ⎢ x n (ωn2θy − ω 2 ) + θy nθy (ωnx 2
− ω 2 )⎥ ⎪
⎪ ⎢⎣ ϕ y ϕy ⎥
⎦ ⎪
⎩ ⎭
Fx
(
⎡ − I' ω2 + k + L2k
⎢ y θy x )
2 2
( 2
)2⎤2
+ 4ω Dθy k θyIy + L D x k xm ⎥
Ax = .⎣ ⎦ (5)
mI' y Δ x (ω2 )
Onde:
Fx é a amplitude de força excitante segundo o eixo X;
I' y = Iy − mL2
Δx(ω2) como é definido anteriormente.
[ ]
1
2 2
Mx (ωny ) + (2D y ωny )2 2
Ay = . (6)
Ix − mL2 Δ y ( ω2 )
Onde:
Mx é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo X;
37
N-1848 REV. B 06 / 2008
1
⎧⎡ 2⎫2
⎪⎢ 4 ⎛ (ωn2θx + ωny
2⎜
2
) 4D y D θx ωny ωnθx ⎞ ωny
⎟+
2
ωn2θx ⎤ ⎪
ω − ω − ⎥
⎪⎢ ⎜ ϕx ϕx ⎟ ϕ x ⎥ ⎪⎪
( )
Δ y ω2
⎪⎣
=⎨ ⎝ ⎠ ⎦ ⎬ (7)
⎪ ⎡D ω ω ⎤
2 ⎪
⎪+ 4 ⎢ y ny (ωn2θx − ω 2 ) + D θx ωnθx ω (ωny
2
− ω 2 )⎥ ⎪
⎪ ⎢⎣ ϕ x ϕ ⎥⎦ ⎪
⎩ x ⎭
Fy ⎢ x(
⎡ − I' ω2 + k + L2k
θx y )
2 2
( 2
+ 4ω Dθx k θxIx + L D y k ym ⎥ )2⎤2
Ay = .⎣ ⎦
mI' x Δ y (ω2 )
Onde:
Fy é a amplitude de força excitante segundo o eixo y;
I' x = Ix − mL2
Δy(ω2) como é definido anteriormente.
Mx ⎢ ny
(
⎡ ω2 − ω2 ) + (2D ω ω) ⎥⎦
2
y ny
2⎤2
A θx = .⎣
Ix − m.L2 2
Δ y (ω )
Onde:
Mx é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo X;
Δy(ω2) como é definido anteriormente.
— devido a uma força (Fy):
1
2
FyL ωny (ωny + 4D y ω2 ) 2
A θx = .
Ix − mL2 Δ y ( ω2 )
Onde:
Fy é a amplitude da força excitante segundo o eixo Y;
Δy(ω2) como é definido anteriormente.
My ⎢ nx
(
⎡ ω2 − ω2 )
2
+ (2D x ωnx ω) ⎤
2 2
⎥⎦
A θy = .⎣
Iy − mL2 2
Δ x (ω )
Onde:
My é a amplitude do momento resultante excitante em torno do eixo Y;
Δx(ω2) como é definido anteriormente.
38
N-1848 REV. B 06 / 2008
1
2
FxL ωnx (ωnx + 4D x ω2 ) 2
A θy = .
Iy − mL2 Δ x ( ω2 )
Onde:
Fx é a amplitude da força excitante segundo o eixo X;
Δx(ω2) como é definido anteriormente.
NOTA O cômputo de Mx, My e Mz deve ser feito em relação ao centro de gravidade do sistema
(fundação + máquina).
6.13.2.1 Definido o movimento oscilatório no centro de gravidade do sistema por meio de suas
amplitudes (Ax, Ay, Az, Aθx, Aθy, Aθz), a amplitude de oscilação de qualquer ponto P da máquina ou da
fundação distando h do centro de gravidade ficam determinadas através das equações:
6.13.2.2 A Figura 8 esclarece o exposto através do exemplo de uma base com oscilação
translacional em X e rotacional em torno de Y.
A P = AX + hZ x A ?
X y
hz
Aθy
A?
CG
L
39
N-1848 REV. B 06 / 2008
6.14.1 Determinadas as amplitudes de oscilação (Apx, Apy, Apz) de um dado ponto P, a obtenção de
suas componentes de velocidades máximas (vpx, vpy, vpz) se faz através das equações (velocidades
em m/s):
vpx = ω . Apx
vpy = ω . Apy
vpz = ω . Apz
Onde:
ω é a velocidade angular excitante, em rad/s.
6.14.2 As componentes da velocidade eficaz (vefx, vefy, vefz) do ponto são calculadas através das
equações abaixo e devem satisfazer os limites estabelecidos em 6.1.
ω.A px v px
v efx = = ,
2 2
ω.A py v py
v efy = = ,
2 2
ω.A pz v pz
v efz = =
2 2
Devem ser observadas as prescrições e limitações citadas em ABNT NBR 10082 e ISO 2631.
Ver Figura 9.
40
N-1848 REV. B 06 / 2008
W 1 B
M P
r l 2
X
Fz = m1 . r . ω2 . sen(ω . t )
r 2 ω2
Fx = (m1 + m2 )r . ω2 cos( ω . t ) + m2 cos (2ω . t )
l
Onde:
Fx é a força inercial desbalanceada que surge ao longo da direção X, isto é, ao longo da
direção do pistão;
Fz é a força inercial desbalanceada que surge na direção Z, isto é, na direção
perpendicular ao movimento do pistão;
r é o raio da manivela;
l é o comprimento da biela;
mM + mB
m1 ≅
2
Onde:
mM é a massa da manivela e mB a massa da biela.
mB
m 2 ≅ mP +
2
Onde:
mP é a massa do pistão.
A força inercial P desenvolvida ao longo do eixo do pistão de uma máquina com um ou mais cilindros
é dada por:
r
P = 2,84 . 0 −5 W . r . f (cos θ + cos 2θ)
l
41
N-1848 REV. B 06 / 2008
Onde:
P é a força desbalanceada (ou inercial), em libras-força (lbf) (1 libra-força = 4,4482
N = 0,45359 kgf)
W é o peso da parte alternativa de um cilindro, em lbf;
r é o raio da manivela, em polegadas;
f é a freqüência do cilindro, em rpm;
l é o comprimento da biela, em polegadas;
θ é a inclinação entre a manivela e o eixo do pistão.
⎛ r⎞
Pmáx = 2,84 . 10 − 5 W . r . f ⎜1 + ⎟
⎝ l⎠
Onde:
máxima força primária (P1) = 2,84 x 10-5 W . r . f;
máxima força secundária (P2) = P1 . r/l;
usando como unidades o metro e o Newton ao invés da polegada e da libra-força:
⎛ r⎞
Para θ = 0, Pmáx = 1,11× 10 − 3 W . r . f ⎜1 + ⎟
⎝ l⎠
7.1.2.2 Com relação ao peso da parte alternativa do cilindro (W), pode-se adotar:
W = 10 000 d3, com W em newtons e d o diâmetro do pistão, em metros. [Prática Recomendada]
7.1.2.3 A Figura 10 fornece os esforços primários e secundários (forças e momentos) que surgem
em máquinas alternativas de um ou mais cilindros de acordo com diferentes arranjos de manivelas. A
Figura 10 vale apenas para equipamentos com cilindros idênticos.
42
N-1848 REV. B 06 / 2008
F = m o . e . ω2
Onde:
ω é a velocidade angular de operação (rad/s);
m é a massa do rotor;
e é a excentricidade efetiva: distância do centro de gravidade do rotor ao eixo de rotação.
Fx = mo . e . ω2 cos(ω . t ) e Fz = mo . e . ω2sen (ω . t )
F = 2 . m o . e . ω2
NOTA As componentes horizontal e vertical desta resultante são dadas respectivamente por:
Fx = 2 . mo . e . ω2 cos(ω . t ) e Fz = 2 . mo . e . ω2 sen(ω . t ) .
M = m o . e . ω2 . l ,
Onde:
l é a distância entre os centros de gravidade dos rotores, como indicado na Figura 11 c).
NOTA As componentes do momento M nas direções horizontal, e vertical são dadas por:
d) quando as massas têm uma orientação semelhante à da Figura 11 d), surgem uma força
e um momento desbalanceados. Para o projeto, deve-se assumir a pior combinação de
cargas possível atuando sobre a fundação. A força desbalanceada será dada por:
F = 2 . mo . e . ω2 e M = mo . e . ω2l
44
N-1848 REV. B 06 / 2008
Z W mo
a) Y e
mo
W mo
e
b) e
W mo
e
c) e mo
mo
W mo e
e
d)
Esta informação deve ser fornecida pelo fabricante do equipamento. Na ausência desta informação,
recomenda-se tomar para peso do rotor cerca de 18 % do peso da máquina. [Prática
Recomendada]
7.2.2.1 Freqüentemente a magnitude e a direção de forças desbalanceadas não são fornecidas pelos
fabricantes de máquinas rotativas, sob alegação de que seus produtos são perfeitamente
balanceados. Esta condição de balanceamento completo, muitas vezes atendida quando a máquina é
nova, acaba depois de alguns anos de uso e desgaste dando lugar a excentricidades que originam os
esforços inicialmente inexistentes. A Tabela 18 fornece valores de projeto de excentricidades para
máquinas rotativas com freqüências de operação de até 3 000 rpm.
45
N-1848 REV. B 06 / 2008
7.2.2.2 O API (“American Petroleum Institute”) sugere a seguinte fórmula para compressores
rotativos:
12000
e=α 〈 1,0
f
Onde:
α 0,5 na época da instalação ou 1,0 após alguns anos de operação;
f é a freqüência da máquina (rpm);
e é a excentricidade, em mil (1 mil = 0,001 polegada).
7.2.2.5 Para motores de grande indução, o NEMA indica o descrito na Tabela 21.
7.2.2.6 Para motores de indução do tipo “enrolamento em gaiola”, podem ser aplicados os valores da
Tabela 22.
46
N-1848 REV. B 06 / 2008
⎛ f ⎞
F = 0,5 . g . m r ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ 3 000 ⎠
Onde:
F é a máxima força desbalanceada (usualmente em KN);
g é a aceleração da gravidade (≅ 10,0 m/s2);
mr é a massa do rotor (usualmente em t);
f é a freqüência da máquina (em rpm).
NOTA A DIN 4024 estabelece também um “coeficiente de fadiga” para minimizar as tensões na
fundação igual a 3, e toma um fator de amplificação igual a:
δ2
δ2 − 1
Onde:
δ é a razão entre a freqüência natural da fundação e a freqüência da máquina. Com isso,
chega-se a uma força estática equivalente:
δ2 ⎛ f ⎞
Fest = 1,5 . 2
. g . mr ⎜⎜ ⎟⎟
δ −1 ⎝ 3 000 ⎠
_____________
/ANEXO A
47
N-1848 REV. B 06 / 2008
Anexo A - Simbologia
48
N-1848 REV. B 06 / 2008
49
N-1848 REV. B 06 / 2008
50
N-1848 REV. B 06 / 2008
NOTA Usualmente, o termo freqüência (f) é utilizado quando do emprego de unidades como hertz
ou o rpm. A freqüência angular se determina correntemente em termos de
radianos/segundo. Neste caso, com f em Hz e ω em rad/s, tem-se a relação:
ω
f= .
2π
______________
51
N-1848 REV. B 06 / 2008
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
_____________
IR 1/1
N-1848 REV. B 06 / 2008
Membros
_____________