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A.
ABNT-Associação de concreto
s S.
Brasileira de
Normas Técnicas
obrá
Sede:
Petr
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
para
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
siva
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
xclu
so e
Procedimento
de u
Origem: Projeto 02:003.04-011/1984
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
nça
Copyright © 1985, CE-02:003.04 - Comissão de Estudo de Alvenaria Estrutural de Blocos de
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
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Impresso no Brasil
Concreto
Lice
Palavras-chave: Alvenaria. Bloco de concreto. Concreto 15 páginas
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ensaio
s S.
alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto, não ção de amostras - Método de ensaio
armada, parcialmente armada e armada.
NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concreto
para
1.2 Além das condições desta Norma, devem ser obe- armado - Especificação
decidas as de outras normas especiais citadas e as exi-
gências peculiares a cada caso. NBR 6136 - Blocos vazados de concreto simples para
siva
restrições, devem ser mencionadas nos memoriais das NBR 6471 - Cal virgem e cal hidratada - Retirada e
incorporações. preparação de amostra - Método de ensaio
so e
NBR 5732 - Cimento Portland comum - Especificação NBR 7190 - Cálculo e execução de estruturas de
nça
madeira - Procedimento
NBR 5733 - Cimento Portland de alta resistência
Lice
NBR 5735 - Cimento Portland de alto forno - Espe- NBR 7215 - Ensaio de cimento Portland - Método de
cificação ensaio
NBR 5736 - Cimento Portland pozolânico - Espe- NBR 7216 - Amostragem de agregados - Método de
cificação ensaio
2 NBR 8798/1985
de 3.1 a 3.29.
3.8.2 No caso das figuras compostas de retângulos (em L,
em T, em Z, etc.), a limitação prevalece para cada ramo
para
3.1 Material
distinto.
Constituinte dos elementos da obra.
Petr
3.9 Cinta
obrá
Parte elementar da obra, constituída por material natural com a finalidade de transmitir cargas uniformes à parede
ou de fabricação industrial. que lhe dá apoio ou ainda servir de travamento e
A.
amarração.
3.3 Componente
3.10 Coxim
Parte da obra suficientemente elaborada, constituída da
reunião de elementos e/ou materiais. Componente estrutural não contínuo apoiado na parede,
possuindo relação de comprimento para altura menor ou
3.4 Estruturas de alvenaria não armada de blocos igual a 3, com a finalidade de distribuir cargas con-
vazados de concreto centradas à parede que lhe dá apoio.
3.11 Verga
Estruturas de alvenaria nas quais as armaduras têm
finalidade construtiva e de amarração, não sendo estas
Componente estrutural colocado sobre ou sob os vãos
consideradas na absorção dos esforços calculados.
de aberturas das paredes com a finalidade de transmitir
esforços verticais aos trechos de parede adjacentes às
Lice
3.12 Enrijecedor
Estruturas de alvenaria nas quais são dispostas arma-
de u
duras localizadas em certas regiões para resistir aos es- Componente estrutural, horizontal ou vertical, vinculado
forços calculados segundo esta Norma. a uma parede portante, com a finalidade de obter
so e
Componente laminar vertical apoiado de modo contínuo 3.13.2 Admite-se que as lajes maciças ou lajes painéis
s S.
em toda a sua base, com comprimento maior que 1/5 de (devidamente solidarizadas entre si) têm o funcionamento
sua altura. de diafragmas rígidos, enquanto as lajes nervuradas mis-
A.
Componente estrutural do tipo barra, cuja função é limitar Expressão das proporções adequadas a cada caso, entre
ou anular deslocamentos normais ao plano dos esforços as quantidades dos materiais que compõem argamassa
solicitantes de outros componentes estruturais a ele ou um graute.
vinculados externamente.
A.
3.26 Controle de produção
s S.
3.15 Excentricidade
Conjunto de operações que permite ao produtor manter
obrá
Distância do eixo baricêntrico do componente estrutural a qualidade do produto dentro de padrões preestabe-
ao eixo da resultante das cargas. lecidos.
Petr
3.16 Excentricidade estrutural 3.27 Controle de aceitação
para
Conjunto de verificações destinadas a comprovar se o
Excentricidade resultante da posição prevista para a
produto atende a padrões previamente estabelecidos nas
siva
carga.
especificações e no projeto da obra.
xclu
3.17 Excentricidade acidental
3.28 Argamassas semipreparadas
so e
Excentricidade resultante de imprecisão na execução. Produtos aos quais falta obrigatoriamente água e
opcionalmente cimento; para se obter, através de mistura
de u
3.18 Juntas de controle adequada, uma argamassa.
nça
Juntas usualmente verticais e interrompidas, criadas nos 3.29 Grauteamento
painéis de alvenaria e seccionando todos os elementos. Lice
Conjunto de operações de preparo dos vazios dos blocos
3.19 Juntas de dilatação e canaletas, lançamento, adensamento e cura do graute.
NBR 5732);
balhabilidade e retenção de água de hidratação à mis-
tura. - cimento Portland de alta resistência inicial (deve
siva
Graute cujo agregado possui dimensão superior a - cimento Portland de moderada resistência a sul-
4,8 mm. fatos e moderado calor de hidratação e cimento
Lice
Conjunto de operações para o estabelecimento do traço b) cal hidratada (deve satisfazer aos requisitos da
de uma argamassa ou um graute. NBR 7175);
4 NBR 8798/1985
c) agregados (devem atender a NBR 7211); - das peculiaridades da obra relativas à sua du-
rabilidade, tais como impermeabilidade, re-
d) água: sistência à ação de líquidos e gases agressivos,
a altas temperaturas e variações bruscas de tem-
- a água destinada ao amassamento da arga- peratura e umidade e relativas à prevenção con-
massa e do graute deve ser isenta de teores tra retração exagerada;
Lice
cias prejudiciais;
c) o teor de cal em relação ao cimento (em volume),
siva
- os limites da Tabela 1 incluem as substâncias não deve ultrapassar os limites de 0,25 para
trazidas à argamassa ou ao graute pelo argamassas e de 0,10 para grautes; a fixação
agregado; desse teor deve decorrer:
para
- no caso de não ser atendido qualquer dos limites - da capacidade de retenção de água necessária
Petr
Onde:
Resíduo sólido 500 mg/L
fak = resistência característica de projeto da arga-
de u
−
Sulfatos (expressos em íons SO4 ) 300 mg/L massa
so e
Cloretos (expressos em íons Cl- ) 500 mg/L fgk = resistência característica de projeto do graute
xclu
belecer o traço da argamassa e/ou graute para que estes xn tem o valor determinado conforme abaixo, de acordo
tenham a resistência e a trabalhabilidade previstas, ex- com o número n de ensaios:
Petr
a) a fixação da relação água/cimento deve decorrer: Notas: a) fak e fgk são resistências características de projeto da
argamassa e do graute, respectivamente, à mesma
- da resistência de dosagem aos 28 dias (fad28 ou idade.
fgd28), ou na idade prevista no plano de obra para
que a resistência seja atingida; b) Não se deve tomar sd com valor inferior a 2,0 MPa.
NBR 8798/1985 5
A.
os Capítulos 5 e 6).
s S.
4.1.4.1 Blocos
4.1.2.3 Dosagem não experimental
obrá
O controle de aceitação dos blocos deve seguir o prescrito
A dosagem não experimental, feita no canteiro da obra, na NBR 6136.
Petr
por processo rudimentar, somente deve ser permitida para
obras de pequeno vulto, respeitadas as seguintes con-
4.1.4.2 Cimento
para
dições e dispensado o controle da resistência:
Deve obedecer ao seguinte:
siva
a) a resistência característica do prisma fpk de projeto
deve ser menor ou igual a 6,0 MPa para prisma a) amostragem:
xclu
oco, na área líquida, ou 3,0 MPa para prisma cheio;
- deve ser coletada uma amostra de cimento por
so e
b) a trabalhabilidade necessária ao graute e/ou à ar- lote, conforme a NBR 5741, considerando-se
gamassa deve ser obtida com o proporcionamento como lote a quantidade de cimento fabricada
de u
especificado na Tabela 3; com matéria-prima de mesma procedência, equi-
pamento e processos constantes, não exce-
dendo os seguintes limites:
nça
c) a adequabilidade da proporção agregado graúdo/
agregado miúdo deve ser verificada com os ma- Lice
teriais da obra, respeitando-se os limites da Ta- Uma carreta
bela 3. Cimento a granel Um vagão ou 30 toneladas,
prevalecendo a menor quantidade
4.1.2.4 Desempenho
Cimento ensacado 400 sacos ou 20 toneladas
A argamassa e o graute devem atender as exigências da
Tabela 4. Nos casos especiais de haver necessidade de b) responsabilidade pela qualidade do lote:
uso de elementos que não cumpram alguma das es-
pecificações da Tabela 4, é necessária a comprovação - o comprador deve enviar para ensaio as amostras
experimental de desempenho satisfatório, principalmente de cimento coletadas e verificar o atendimento à
dos pontos de vista de propriedades como a trabalha- especificação correspondente; o fabricante é res-
bilidade, a resistência à compressão medida em painéis ponsável pelo atendimento das especificações
em verdadeira grandeza, a resistência à penetração de citadas em 4.1.2.1-a), bem como pelas impli-
água em ensaio simulado de vento e chuva, a deforma- cações decorrentes do emprego de cimento re-
bilidade e a durabilidade. cusável na obra.
A.
s S.
Volume
xclu
Volume
(A)
O volume deve ser determinado por medidor adequado.
nça
Lice
Nota: A determinação do teor de umidade dos agregados deve ser feita por método considerado preciso.
6
Tabela 3 - Condições mínimas para dosagem não experimental de graute e argamassa
Lice
nça
Materiais
de u
Elemento Traço Agregados
Cal Água
so e
Cimento hidratada Miúdo D máx. = 4,8 mm Graúdo D máx. = 19 mm
xclu
seco umidade 5% seco umidade 5%
siva
inchamento 25% inchamento 10%
para
massa 1,00 ≤ 0,04 ≤ 2,30 - - - ≤ 0,75
(em proporção)
Petr
≤ 88 dm3 - - - ≤ 37 dm3
obrá
Graute em volume 1 saco ≤ 3,5 dm3
fino - ≤ 110 dm3 - - ≤ 32 dm3
s S.
A.
por m3 ≥ 450 kg ≤ 1000 dm3 - - - ≤ 450 dm3
de graute ≤ 24 kg
≤ 600 kg - ≤ 1250 dm3 - - ≤ 380 dm3
Lice
- -
nça
massa 1,00 ≤ 0,12 ≤ 4,0 - - - ≤ 0,80
(em proporção)
de u
≤ 133 dm3 - - - ≤ 40 dm3
so e
em volume 1 saco ≤ 10 dm 3
NBR 8798/1985
Argamassa - ≤ 166 dm3 - - ≤ 32 dm3
xclu
siva
por m3 ≥ 400 kg ≤ 1000 dm3 - - - ≤ 320 dm3
de argamassa ≤ 60 kg
para
≤ 600 kg - ≤ 1250 dm3 - - ≤ 240 dm3
Nota: A dimensão máxima do agregado do graute deve ser inferior a 1/3 da menor dimensão dos vazios a preencher.
Petr
obrá
s S.
A.
NBR 8798/1985 7
Argamassa Graute
Propriedades
Exigência Método Exigência Método
A.
Consistência(A) 230 ± 10 mm NBR 7215 20 ± 3 cm(C) NBR 7223
s S.
Retenção de água ≥ 75% ASTM C-91(B) - -
obrá
Resistência à compressão ≥ 9 MPa ≥ 14 MPa NBR 5738
Petr
axial ou NBR 7215 ou NBR 5739
≥ fakj(D) ≥ fgkj(D)
para
(A)
Medida no máximo após 15 min do amassamento com a quantidade máxima de água a ser empregada.
siva
(B)
Até que se publique norma brasileira sobre o assunto.
xclu
(C)
De 17 a 20 cm para adensamento por apiloamento; de 20 a 23 cm apara adensamento pelo peso próprio do material (quando o graute
so e
é simplesmente vertido nos furos da alvenaria); quando for usado vibrador mecânico adequado, a consistência deve ser o menos
fluida possível.
de u
(D)
fakj e fgkj = resistências características à idade de j dias expressas no projeto da obra, respectivamente para a argamassa
e o graute.
nça
4.1.4.6 Aditivos/responsabilidade pela qualidade do lote
4.1.4.3 Cal hidratada Lice
Deve obedecer ao seguinte: 4.1.4.6.1 O fabricante é responsável pelo atendimento das
especificações de 4.1.2.1-e), bem como pela manutenção
a) amostragem: das características do lote em questão, similares às ca-
racterísticas do lote empregado na comprovação expe-
- deve ser coletada uma amostra de cal hidratada rimental de desempenho, quando exigida.
por lote, conforme a NBR 6471, considerando-
4.1.4.6.2 De cada fornecimento de aditivo deve ser retirada
se como lote a quantidade de cal hidratada de
um mesmo fornecimento, fabricada com matéria- uma amostra de 1 L, ou quantidade de pó para compo-
prima de mesma procedência, equipamentos e sição de 1 L, para eventuais comprovações de compo-
processos constantes, não excedendo o limite sição e/ou desempenho.
de 20 toneladas ou 1000 sacos;
4.1.4.7 Argamassas semipreparadas
- o comprador deve enviar para ensaio as amos- matéria-prima de mesma procedência, equipamento e
tras de cal hidratada coletadas e verificar o aten- processos constantes, não excedendo limites de 20 tone-
obrá
- o fabricante é responsável pelo atendimento da 4.1.4.7.2 A amostra deve atender ao prescrito na Tabe-
especificação, bem como pelas implicações de- la 4, quando ensaiada de acordo com as prescrições do
correntes do emprego da cal hidratada recusável
para
4.1.4.4 Agregados
O controle e as condições de aceitação são os prescritos
xclu
Deve ser coletada uma amostra de agregado por lote, na NBR 7480.
conforme a NBR 7216, considerando-se como lote má-
so e
4.1.4.5 Água
modo a serem empregados na ordem cronológica de rece-
Lice
No caso de águas provindas do abastecimento público, bimento, isolados do solo de modo a evitar contaminação
é dispensável o controle de aceitação; em outros casos, por umidade ou materiais presentes no mesmo. As pilhas
deve ser coletada e ensaiada uma amostra de água no devem ter altura máxima de 2,0 m e comprimento ou
início da obra e a cada período máximo de dois meses. A largura máxima de 5,0 m, devendo ser preferivelmente
água deve atender a 4.1.2.1-d). protegidas da chuva.
8 NBR 8798/1985
4.1.5.2.1 O cimento deve ser armazenado em local sufici- 4.1.5.7.1 O armazenamento deve ser feito sobre suportes
entemente protegido da ação das intempéries, da umi- que não permitam o contato do aço com o solo.
dade do solo, paredes ou tetos de depósitos e de outros
agentes nocivos às suas qualidades. Lotes recebidos em 4.1.5.7.2 O período de armazenamento deve ser pequeno
Lice
épocas diversas não devem ser misturados, mas colo- o suficiente para evitar a formação de placas de oxidação
cados em pilhas separadas de maneira a facilitar a ins- do material e a deposição de partículas de pó, óleo ou
nça
peção e o emprego na ordem cronológica de recebimento. graxa presentes no ar, que possam prejudicar a ade-
rência.
de u
A cal hidratada deve ser armazenada em local sufi- a) medir o cimento, quando usado a granel, em
cientemente protegido da ação das intempéries, da umi- massa, com tolerância de 3%; no caso de cimento
Petr
dade do solo, paredes ou teto de depósitos e de outros ensacado, pode ser considerado o peso nominal
agentes nocivos às suas qualidades. Lotes recebidos em
obrá
do saco;
épocas diversas não devem ser misturados, mas colo-
cados em pilhas separadas de maneira a facilitar a ins- b) medir os agregados miúdos em massa ou volume,
s S.
peção e o emprego da ordem cronológica de recebimento. com tolerância de 3%, devendo-se sempre levar
A cal hidratada em pasta deve ser mantida submersa.
A.
ticulares do fabricante devem ser seguidas à risca. e) medir o aditivo em pó em massa com tolerância
de 5%;
de u
4.1.5.5.3 As adições em pó devem ser armazenadas ao - no caso da cal hidratada em pasta, deve-se sem-
abrigo da umidade e contaminação de substâncias pre levar em conta a água presente na mesma.
siva
estranhas.
4.2.1.2 Mistura manual
para
fabricante no tocante ao período máximo de armazena- em obras de pequeno porte, deve ser realizado sobre
mento. O material, se embalado, deve ser mantido nas um estrado ou superfície plana impermeável e resistente.
obrá
4.1.5.6.2 O armazenamento deve ser ao abrigo do sol, das cimento, de maneira a obter-se cor uniforme; em seguida
intempéries e da umidade, sem contato com pisos, pa- adicionar aos poucos a água necessária, prosseguindo
A.
redes ou tetos dos depósitos. A disposição do material com a mistura até a obtenção de uma massa de aspecto
deve permitir facilidade de inspeção e emprego na ordem uniforme. Não é permitido amassar-se, de cada vez, volu-
cronológica de recebimento. A altura máxima das pilhas me de argamassa superior ao correspondente a 50 kg
é de dez sacos. de cimento.
NBR 8798/1985 9
4.2.1.2.3 Quando for empregada pasta de cal, em lugar c) argamassas semipreparadas comerciais:
de cal hidratada em pó, aquela deve ser lançada por
último, colocando-se toda a água no início da mistura, - neste caso, uma vez abertas as embalagens,
descontando-se a água contida na pasta de cal. valem as restrições referentes às alíneas an-
teriores e exigências particulares do fabricante.
4.2.1.3 Mistura mecânica
A.
4.2.1.5 Transporte
4.2.1.3.1 Sempre que se empregar misturador para amas-
s S.
samento mecânico deve-se seguir o procedimento Deve obedecer ao seguinte:
obrá
abaixo:
a) a argamassa deve ser transportada de modo a
a) lançar parte da água e todo o agregado, pondo o
Petr
não sofrer evaporação, perda de constituintes ou
misturador em funcionamento; segregação dos materiais;
para
b) lançar o cimento com o misturador já em funcio-
b) em dias quentes, com sol forte ou ventos acen-
namento; e,
tuados, é recomendável cobrir as caixas de ar-
siva
gamassa com panos e/ou sacos úmidos;
c) após algumas voltas do misturador, lançar a cal
hidratada e o resto da água.
xclu
c) ao final da operação de transporte, a argamassa
4.2.1.3.2 O amassamento mecânico em canteiro deve deve ser homogeneizada manualmente em seu
so e
durar, sem interrupção, o tempo necessário para permitir recipiente.
a homogeneização da mistura de todos os materiais, in-
de u
clusive eventuais aditivos; a duração necessária aumenta 4.2.2 Graute
com o volume da amassada, devendo ser tanto mais
nça
quanto mais seca a argamassa. O tempo mínimo de amas- 4.2.2.1 Medida dos materiais
samento, em segundos, após terem sido colocados todos Lice
os materiais no misturador deve ser 240 d, 120 d, Além de serem seguidas as prescrições de 4.2.1.1, deve-
ou 60 d , conforme o eixo do misturador seja respecti- se medir o agregado graúdo em massa ou volume com
vamente inclinado, horizontal ou vertical, sendo d o diâ- tolerância de 3%.
metro máximo do tambor (em metros).
4.2.2.2 Mistura manual
4.2.1.3.3 Nos misturadores de produção contínua devem
ser descartadas as primeiras amassadas até se alcançar 4.2.2.2.1 O amassamento manual do graute, a empregar-
a homogeneização necessária, sendo seguidas ins- se excepcionalmente em pequenos volumes ou em obras
truções particulares do fabricante do equipamento. de pequeno porte, deve ser realizado sobre um estrado
ou superfície plana impermeável e resistente. Misturar
4.2.1.4 Remistura primeiramente a seco os agregados e o cimento, de ma-
neira a obter cor uniforme; em seguida, adicionar aos
Deve obedecer ao seguinte: poucos a água necessária, prosseguindo a mistura até
conseguir massa de aspecto uniforme.
a) remistura para restabelecimento da trabalha-
bilidade (“retempero”): 4.2.2.2.2 Não é permitido amassar, de uma só vez, volume
A.
s S.
do prazo de início de pega do cimento que está tivos; a duração necessária aumenta com o volume da
sendo utilizado, que em média é da ordem de amassada e será tanto maior quanto mais seco o graute.
2,5 h, podendo ser inferior em clima quente;
siva
gação de seus elementos ou perda sensível de qualquer os corpos-de-prova emendados ou não emendados, não
deles por vazamento ou evaporação. satisfizer às especificações, deve ser procurada a causa
nça
sível, não permitir depósito intermediário. Se este for ne- os ensaios devem ser repetidos na mesma forma anterior.
cessário, no manuseio do graute devem ser tomadas pre- Se a média aritmética do oitavo inferior dos resultados
so e
cauções para evitar sua desagregação ou segregação. dos ensaios de controle for menor que o valor espe-
cificado para o aço empregado, todo o lote será consi-
xclu
4.2.3.1 Emprego de diferentes classes e categoria de aço 1,2, devendo ajuizar-se, em face do projeto e da locali-
zação da emenda na estrutura, da possibilidade ou não
4.2.3.1.1 Não podem ser empregados na obra aços de
para
4.2.3.5 Montagem
4.2.3.1.2 Quando previsto o emprego de aços de quali-
obrá
dades diversas, devem ser tomadas as necessárias pre- 4.2.3.5.1 A armadura deve ser colocada de modo que du-
cauções para evitar a troca involuntária. rante o lançamento do graute se mantenha na posição
s S.
As barras de aço devem ser convenientemente limpas 4.2.3.5.2 Permite-se, para isso, o uso de arame e de taru-
de quaisquer substâncias prejudiciais à aderência, re- gos de aço ou de tacos de argamassa; nunca, porém,
tirando-se as escamas eventualmente destacadas por deve ser admitido o emprego de calços de aço cujo co-
corrosão. brimento, depois de lançado o graute, tenha espessura
menor que a prescrita nas disposições construtivas da
4.2.3.3 Dobramento norma sobre a alvenaria estrutural de blocos vazados de
concreto.
O dobramento das barras, inclusive para os ganchos,
deve ser feito com os raios de curvatura previstos no 4.2.3.6 Barras de espera
projeto. As barras de aço Classe B devem ser sempre do-
bradas a frio.
As barras de espera devem ser devidamente protegidas
contra a corrosão; ao ser retomada a concretagem, devem
4.2.3.4 Emendas
ser perfeitamente limpas (ver 4.2.3.2) de modo a permitir
Lice
boa aderência.
4.2.3.4.1 As emendas de barras de armadura devem ser
nça
estruturas metálicas.
4.2.3.4.3 As máquinas soldadoras devem ter caracte-
rísticas elétricas e mecânicas apropriadas à qualidade
para
A.
pos e sem agregados soltos, graxa, pó, água em
s S.
O teor de umidade natural da madeira deve ser compatível excesso ou qualquer outra substância que impeça
com o tempo a decorrer entre a execução do escoramento a perfeita aderência e união entre a argamassa e
obrá
e da estrutura. No caso de se prever que esse tempo ul- os substratos;
trapasse dois meses, a madeira a ser empregada deve
Petr
ter o teor de umidade correspondente ao estado seco do b) a quantidade de argamassa a ser aplicada não
ar. deve corresponder a um tempo de colocação dos
blocos que supere o início da pega ou perda da
para
4.2.4.2.1 Emendas nos pontaletes
trabalhabilidade;
siva
c) a argamassa deve ser aplicada em todas as
Cada pontalete de madeira só pode ter uma emenda, a
paredes do bloco para formação da junta horizontal
qual não deve ser feita no terço médio do seu compri-
xclu
e em dois cordões verticais nos bordos de uma
mento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar
das extremidades do bloco para formação da junta
devem ser planos e normais ao eixo comum. Devem ser
so e
vertical;
empregadas cobrejuntas em toda a volta das emendas.
de u
- os cordões devem ter espessura tal que, após o
4.2.4.2.2 Precauções contra incêndio assentamento dos blocos, as juntas resultantes
tenham espessura de (10 ± 3) mm, proibindo-se
nça
Devem ser tomadas nas obras as devidas precauções calços de qualquer natureza;
para proteger o escoramento contra os riscos de incêndio, Lice
tais como cuidados nas instalações elétricas provisórias, - outras espessuras de juntas poderão estar pre-
remoção de resíduos combustíveis e limitação no emprego vistas em projeto, desde que de eficiência com-
de fontes de calor. provada em ensaios de desempenho;
4.2.4.3 Dispositivos para retirada do escoramento d) em dias muito quentes, secos e com ventos, a
superfície de assentamento dos blocos deve ser
A construção do escoramento deve ser feita de modo a levemente umedecida com brocha de pintor,
haver facilidade na retirada de seus diversos elementos alguns minutos antes da aplicação da argamassa;
separadamente, se necessário. Para que se possa fazer
essa retirada sem choques, o escoramento deve ser e) a argamassa não deve avançar no interior dos
apoiado sobre cunhas, caixas de areia ou outros dis- vazios do bloco mais que 1 cm, no momento do
positivos apropriados a esse fim. assentamento, principalmente para deixar livre o
espaço destinado ao enchimento com graute e
4.2.5 Assentamento garantir melhor impermeabilidade da junta;
A.
tamente aprumadas nas extremidades das paredes, 4.2.5.3.1 Os blocos devem ser assentados sobre as fiadas
podendo as guias ser os próprios cantos das mesmas, já compostas, de forma que a movimentação dos mesmos
de u
executados com antecedência. As extremidades dos fios para os ajustes de posição seja a mínima possível, princi-
devem ser niveladas por processo satisfatório. palmente com relação ao cisalhamento da argamassa
nça
fresca.
4.2.5.1.4 O alinhamento vertical das juntas deve ser obtido
Lice
com auxílio de fio prumo ou gabarito modular. 4.2.5.3.2 Todos os ajustes para dar o alinhamento,
nivelamento e prumo de cada bloco até sua posição
4.2.5.1.5 Nestas condições as tolerâncias máximas de definitiva devem ser realizados de preferência com o au-
nivelamento, alinhamento e prumo são as especificadas xílio de martelo, durante o período de boa trabalhabilidade
em 5.1.3. da argamassa, seguindo-se as prescrições de 4.2.5.1.
12 NBR 8798/1985
preenchidas.
4.2.5.4.2 As ferramentas devem manter-se a uma in-
siva
timo a seguir.
4.2.6 Grauteamento
A.
sitas, todo material estranho presente no fundo 4.2.6.3.2 No adensamento manual, deve-se usar haste
dos vazios verticais; metálica de diâmetro entre 10 mm e 15 mm e comprimento
de u
no interior dos vazios verticais ou canaletas que o graute vai sendo lançado, deve-se adensá-lo em
devem também ser removidos; camadas sucessivas de altura da ordem de 40 cm, fazen-
xclu
- após a limpeza dos vazios deve-se colocar a 4.2.6.3.3 No adensamento mecânico, deve-se usar
para
armadura vertical ou horizontal de modo a obe- vibrador de agulha que não afete as ligações entre blocos
decer às prescrições de projeto, evitando a possi- e argamassa, não devendo as camadas de lançamento
ter altura superior ao comprimento da agulha. O tempo
Petr
A.
5.1.1.3 Fazem parte das operações do controle de pro-
e dez dias quando se usar cimento pozolânico ou de alto
s S.
dução a verificação e eventual correção da observância
forno. dos tempos máximos de manuseio prescritos em 4.2.1.4
obrá
4.2.6.4.2 Nas cintas ou elementos onde o graute perma- e 4.2.5.2, e da fidelidade do proporcionamento dos
neça com grande superfície exposta, a cura do mesmo materiais ao estabelecido na dosagem da argamassa.
Petr
deve ser feita com o auxílio de meios que garantam a 5.1.2 Do graute
manutenção de umedecimento constante, tais como ca-
para
mada de areia ou serragem, etc. 5.1.2.1 O parâmetro do controle de produção a ser adotado
deve ser a consistência (NBR 7223), a ser mantida dentro
4.2.6.4.3 Os períodos mínimos de cura em tais condições dos limites.
siva
são os mesmos prescritos acima, a não ser que a su-
perfície venha a ser coberta por novas fiadas de blocos. A = A’ ± 15 mm
xclu
5 Condições específicas Onde:
so e
5.1 Controle de produção A’ = abatimento médio adotado na dosagem do
graute
de u
O objetivo do controle de produção é avaliar uma ou mais
propriedades do elemento ou componente produzido a A = abatimento medido ao final da mistura do graute
intervir no processo de produção para manter essa(s)
nça
5.1.2.2 Fazem parte das operações do controle de pro-
propriedade(s) dentro de limites considerados satis-
dução a verificação e eventual correção da observância
Lice
fatórios, quer do ponto de vista técnico, quer do econô-
do tempo máximo de manuseio prescrito em 4.2.2.4 e da
mico.
fidelidade do proporcionamento dos materiais ao estabe-
5.1.1 Da argamassa lecimento na dosagem do graute.
Fator Tolerância
obrá
Espessura ± 3 mm(A)
Junta horizontal
Petr
± 2 mm/m
Nível ± 10 mm no máximo
para
Espessura ± 3 mm(A)
Junta vertical
± 2 mm/m
siva
± 2 mm/m
Vertical ± 10 mm no máximo por piso
so e
± 10 mm no máximo
Variação no nível entre ± 1 mm/m
nça
6 Inspeção n - 1
m= se n ímpar
2
6.1 Controle de aceitação
n = número de exemplares da amostra
6.1.1 Argamassa e graute
f1, f2 ... fn = resistência dos exemplares em ordem
Lice
crescente de magnitude
Para argamassas e grautes, o parâmetros de controle
nça
deve ser a resistência à compressão, obtida no ensaio b) o valor da resistência do exemplar é o maior valor
de cilindros, moldados e rompidos de acordo com a Ta- obtido entre os resultados dos corpos-de-prova
de u
n 6 7 8 10 12 14 16 ≥ 18
6.1.1.1 Amostragem
ψ 6 0,89 0,91 0,93 0,96 0,98 1,00 1,02 1,04
xclu
1 3
à argamassa ou ao graute utilizado em no máximo um
andar, ou uma semana de produção, ou 200 m2 de área
Petr
fgk1 e fgk3
6.1.1.1.2 A amostra que representa o lote deve constituir-
s S.
pelas fórmulas:
prismas cheios ou ocos, conforme a NBR 8215.
de u
2 gamassa e graute.
A.
(1)
A notação ψ 6 foi adotada para coerência com a NBR 6118.
NBR 8798/1985 15
Procedimento de
A.
e cura compressão
s S.
Argamassa NBR 5738 NBR 7215 Altura: 10 cm
obrá
Diâmetro: 5 cm
Petr
Mínima altura: 15 cm
Graute NBR 5738 NBR 5739 Diâmetro: 7,5 cm
para
siva
6.1.2.2 Aceitação e rejeição f1, f2 ... fn = resistência dos exemplares em ordem
crescente de magnitude
xclu
Obedece ao seguinte procedimento:
b) o valor da resistência do exemplar é o maior valor
so e
a) deve-se comparar a resistência característica do obtido entre os resultados dos prismas que o
projeto (f pk) com a resistência característica compõem
de u
estimada (fpk, est) dada pelas fórmulas:
n 6 7 8 10 12 14 16 ≥ 18
nça
f1 + f2 + ... fm - 1
fpk1 = 2 − fm ψ 6 0,89 0,91 0,93 0,96 0,98 1,00 1,02 1,04
m−1 Lice
f1 + ... fn
fpk2 = 0,85
n
fpk maior entre
4 fpk1 e fpk3
fpk3 =ψ 6 f1,
Onde:
fpk , est menor entre
fpk e fpk
m=
n
se n par, ou 2 4
2
2
fpk , est ≥ fpk
s S.