Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A motivação é definida como um estado ou energia interna que impulsiona as pessoas para o consumo.
Quanto mais motivação, maior é a disposição dos consumidores para gastar tempo e energia no processo de
decisão de compra. A autora afirma que a motivação do consumidor é resultado da relevância pessoal da
compra. E categoriza essa relevância em:
Já para ilustrar os diferentes tipos de necessidades que levam ao consumo, a autora compara as pessoas que
enfrentam longas filas para comprarem alimentos básicos e aquelas que enfrentam longas filas para comprar
um novo iphone. A primeira situação está ligada a necessidades urgentes e a segunda, a necessidades
subjetivas.
Uma forma apresentada no texto de classificar os tipos de necessidades dos consumidores é dividí-las em 2
grupos: necessidades utilitárias e hedônicas ou vivenciais. A primeira está relacionada com os aspectos
tangíveis e funcionais dos produtos/serviços (nutrição, transporte) e a segunda, com aspectos subjetivos
(prazer, emoção, fantasia).
Outra classificação apresentada é a divisão das necessidades em biogênicas, que são as inatas e as
psicogênicas, aprendidas ao longo da vida de acordo com o ambiente e contexto do indivíduo.
As necessidades psicogênicas são as mais desafiadoras de serem compreendidas. Podem ser classificadas em
necessidades de poder, afiliação, realização e singularidade.
Por fim é apresentada a classificação das necessidades segundo Maslow, que as organizada das mais básicas
e fisiológicas até as mais subjetivas e sociais. Essa classificação é criticada porque sua hierarquia e
organização não corresponde necessariamente a de todos os grupos sociais.
A percepção dos consumidores, tal como a motivação, também é tratada no texto como um fenômeno
influenciado tanto por fatores fisiológicos quantos psicológicos. A cor é um bom exemplo disso, pois além de
envolver os fatores fisiológicos (luz, bastonetes, etc), também é fortemente definido por fatores culturais e
subjetivos, pois seu significado e percepção varia de acordo com a cultura, sexo, idade, dentro outros.
Entender tais fatores, principalmente os psicológicos é fundamental para que as marcas consigam sobressair
na imensa quantidade de estímulos ao qual os consumidores são expostos diariamente. Tornar os estímulos
da comunicação mais surpreendentes, diferentes, atraentes, fáceis de processar e personalizados aos
consumidores ajuda a passá-los pelo filtro dos consumidores.
Ainda que as empresas não tenham praticamente nenhum controle sobre a distorção seletiva dos
consumidores (tendência de transformar e interpretar as informações de acordo com o modelo mental do
receptor), entender e considerar tais processos e fenômenos da percepção, é importante na comunicação com
o público. A retenção seletiva, por exemplo, que beneficia principalmente as marcas mais fortes e antigas,
geralmente faz com que as outras empresas adotem diferentes estratégias para atingir os consumidores.