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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
5. CONCLUSÕES .................................................................................................... 14
6. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 15
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1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo demonstrar que estudos de confiabilidade quantitativa
aplicada na gestão de ativos físicos torna-se uma poderosa ferramenta no processo
decisório de aquisição de sobressalentes possibilitando a otimização e utilização dos
recursos financeiros de uma empresa, evitando dispêndios antecipados de forma segura,
sustentável e com risco calculado. Garantindo as operações industriais uma disponibilidade
adequada, risco controlado e custo competitivo para atingimento o plano estratégico do
negócio.
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Figura 1 - Modelo de relatório de confiabilidade analítica.
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estatística que melhor representa a distribuição dos dados de vida do componente, e
consequentemente a curva de probabilidade de falha.
Como na maioria das empresas que temos contato, atualmente o mapeamento dos
itens para aquisição é feito pelas áreas operacionais baseado em impacto na
produção, complexidade do item, tempo de entrega e na incerteza de quando
ocorrerá a próxima falha, sendo esta última variável o foco de atuação deste
trabalho.
A fim obter maior amostragem e qualidade dos dados, o levantamento das falhas é
feito através das ordens de manutenção realizadas deste a migração do CMMS e
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implantação do sistema SAP, período um pouco maior que 4 anos. Visto o que ciclo
de vida de alguns componentes são superiores a 2 anos, quando a amostra contém
poucos dados recorremos a um arquivamento corporativo com mais de 10 anos de
histórico de ordens de serviços. Devido a variação na grafia durante preenchimento
da descrição do serviço realizado e o preenchimento inadequadamente do item que
falhou, é indispensável realizar um saneamento dos dados extraídos do sistema
antes de utilizá-los nos estudos estatísticos.
Para definição dos tempos entre falhas é imprescindível que os campos [início
efetivo] e [término efetivo] das ordens de manutenção estejam preenchidos, pois
estas informações possibilitam o cálculo do tempo entre as falhas ou seja, do tempo
entre a [data:hora] do [término efetivo] de uma falha e a [data hora] do [início efetivo]
da próxima falha. Exemplificada pela sequência dos TEF (tempo entre falhas)
abaixo:
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diferença entre a [data de implantação do CMMS] e a [data hora da primeira falha]
do componente. De forma análoga, os tempos de suspensão a direita são calculados
através da diferença entre a [data:hora da última falha] e a [data corrente de extração
do relatório].
De posse dos tempos entre falhas identificados no tópico anterior, para identificação
da função estatísticas que melhor representa a distribuição dos dados de vida do
componente utilizamos o software Weibull++ (Reliasoft) que nos permite obter esta
informação de maneira gráfica ou através de um raqueamento das funções
estatísticas mais apropriadas. Na sequência de figuras logo abaixo mostramos como
realizar esta etapa do trabalho.
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Figura 1.4 Visualização gráfica linearizada da distribuição dos dados de vida e a
funções estatísticas, é possível notar que a função Weibull 2P (quadro selecionado)
é a função que possui melhor alinhamento entre a reta e os pontos.
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Figura 1.6 Parâmetros da função Weibull 2P que melhor representa os dados de
vida do componente.
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Figura 1.8 Cálculo da vida média do Redutor do Transportador de Correia 5P39TC.
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esperado é uma característica de falha por desgaste (beta > 1) é recomendado que a
engenharia avalie se existe falha de projeto, se o equipamento está operando
inadequadamente ou as manutenções estão sendo realizadas de forma incorreta.
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Figura 1.11 Campos complementares do relatório de confiabilidade analítica.
O relatório apresentado neste trabalho tem como principal objetivo identificar qual a
probabilidade de um componente falhar nos próximos anos, a fim de suportar a tomada
de decisão de aquisição ou não de um componente sobressalente frente ao ciclo de
captura e aprovação de recursos financeiros.
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4. CASOS DE USO DO RELATÓRIO DE CONFIABILIDADE
4.1. ANÁLISE PARA AQUISIÇÃO DE REDUTORES SOBRESSALENTES
Desta forma, decidimos mapear e analisar todas as trocas de redutores ocorridas nos
últimos 4 anos e confrontar com as solicitações das áreas operacionais.
Através deste estudo identificamos que do parque instalado de 2,8 mil redutores /
motoredutores apenas 635 foram substituídos nos últimos 4 anos, e desde total apenas
220 redutores tiveram duas ou mais substituições neste mesmo período, ou seja,
apenas 8% do parque instalado de redutores foram substituídos duas ou mais vezes em
4 anos.
Dos 214 redutores com dados suficientes para análise de confiabilidade, 61 unidades
(28%) não necessitaram de ser substituídos no próximo ano, o que representa
aproximadamente R$ 2,65 milhões anuais, considerando o maior valor anual de troca
destes redutores nos últimos 4 anos.
Desta forma, os outros 153 redutores (72%) possuem probabilidade maior do que 50%
de serem substituídos nos próximos 365 dias, caso nada seja feito para bloquear os
modos de falhas que historicamente tem provado a substituição do componente. Estas
substituições consumirão aproximadamente R$2,64 milhões dos cofres da empresa.
Através da análise comparativa entre a vida média dos redutores de mesma aplicação,
foi possível encontrar uma vida média de referência para o agrupamento. Neste caso
abordamos redutores aplicados nos sistemas de acionamento de transportadores de
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correia. E através de uma breve análise é possível direcionar ações para adequação da
vida média dos componentes a fim redução de custo com manutenção.
Percebemos no gráfico logo abaixo que 80% (51) dos redutores estão abaixo desta
aplicação possuem com vida média inferior ao valor de referência médio.
Com este breve estudo foi possível identificar que ações para adequar a vida média dos
redutores que estão abaixo da média proporcionará uma redução de custo de
aproximadamente R$ 1,5 milhões (R$375 mil/ano) com falhas prematuras em 4 anos.
5. CONCLUSÕES
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6. REFERÊNCIAS
ABNT NBR ISO 55000: 2014, Gestão de Ativos - Fundamentos, princípios e terminologias
ABNT NBR ISO 55001: 2014, Gestão de Ativos - Sistemas de Gestão - Requisitos
ABNT NBR ISO 55002: 2014, Gestão de Ativos - Sistema de Gestão de Ativos - Diretrizes
da ABNT NBR ISO 55001
ABNT NBR ISO 55002: 2014, Gestão de Ativos - Sistema de Gestão de Ativos - Diretrizes
da ABNT NBR ISO 55001
SPANÓ, CLAUDIO C.: CM560 - Gestão de Ativos Suportada pela Confiabilidade São
Paulo, 2018. (Apostila).
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