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Inércia e Destino

"Ninguém quer saber o que fomos, o que possuíamos, que cargo ocupávamos no
mundo; o que conta é a luz que cada um já tenha conseguido fazer brilhar em si
mesmo". (Chico Xavier).

“Todo corpo tende a inércia”, mesmo num movimento uniformemente acelerado,


propunha o físico Isaac Newton, século XIX, lei mecanicista. Esta ciência, hoje, é
considerada, ‘morta’, porque prega leis ‘deterministas’.

Diz Jung, que muitos ainda vivem com a mente ‘presa’ há séculos anteriores. Se,
somos ainda influenciados por esta ‘ciência morta’ e ultrapassada,
gerando comportamentos de repetições, condicionamentos, de apegos,
comodismos, ‘zonas de conforto’, compulsões, viciações, dependências,
compulsões e obsessões.
Hoje, com a visão da ‘Ciência Quântica’, somos estimulados, a transformar as
referências de imagens mentais que trazemos em nosso psiquismo. Esta, fala,
sobre ‘indeterminismo’, ‘relativismo’, ‘impermanência” e da ‘relatividadade’ dos
fatos e acontecimentos. Jung propôs conceito de ‘sincronicidade’ ou ‘efeitos
sincronísicos’, ou seja, alguma coisa, ou algum fato pode ocorrer, sem que,
tenhamos definido necessariamente qual foi a ‘causa’.
Como perceber, se vivemos numa total inconsciência de nós mesmos?
Temos muita dificuldade de experimentar o ‘novo’, quer seja, fisica quanto,
mentalmente e, numa visão do ‘ser integral’, somos um todo, uma dificuldade
mental/psíquica, traduz-se por física e vice versa.
Ou seja, restringimos nossos músculos, nossa respiração, tudo para evitarmos as
emoções ou o sentir, reprimindo-os. Consequência, inevitável, é o adoecimento,
inclusive mental, por exemplo: depressão.

Desatrelhar, muito desta 'mochila' de cargas que carregamos nas costas é uma
viciação, dependência, em manter sempre, e viver sómente uma identidade, das
inúmeras que somos chamados a ser. A partir da meia idade, para não dizer toda
a vida, nosso principal compromisso somos 'nós mesmos', daí, derivam todos os
outros. Acham que fazer 'caridade' ou ser 'pseudo bom' é sempre dizer 'sim'? Sim
para os outros e 'não' para nós? Até quando? Será que precisaremos repetir e
repetir sempre os mesmos sofrimentos, gerando ‘karma determinístico ou
destino? Ou podemos reescrever nossos roteiros´, num ‘karma Quântico’? Criar,
recriar, atrair, bons momentos, entusiasmo e prazer em viver e efetivamente fazer
e realizar o nosso 'sentido' de vida.
Daí, a importância de nos darmos uma atenção como um ‘todo’, ou seja, corpo-
mente-espírito. Então, é tão importante fazermos uma atividade física, exemplo,
caminhada, como, investir no nosso emocional, nos conhecendo melhor,
integrando nossos complexos e tendo sempre uma visão de ‘espírito’, que
somos.

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