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o 182 — 6-8-1999
mente delimitadas, e que constituam ou se destinem respondente ao seu valor, pelas despesas de conservação,
à constituição de unidades de alojamento ou a insta- fruição e funcionamento das instalações, dos equipa-
lações, equipamentos e serviços de exploração turística. mentos de uso comum e dos serviços de utilização turís-
2—.......................................... tica de uso comum.
3—..........................................
Artigo 47.o 4 — As instalações e os equipamentos de uso comum,
bem como os serviços de utilização turística de uso
Relações entre proprietários comum, são aqueles que, nos termos a estabelecer em
regulamento, são postos à disposição dos utentes do
1—.......................................... empreendimento sem que possa ser exigida uma retri-
2—.......................................... buição específica pela sua utilização.
3 — Do título previsto no número anterior deve ainda 5—..........................................
fazer parte um regulamento de administração do 6—..........................................
empreendimento relativo, designadamente, à conserva-
ção, fruição e funcionamento das instalações, equipa-
mentos e serviços de exploração turística. Artigo 49.o
4—.......................................... Deveres do proprietário
5 — Para efeitos do disposto no número anterior, os
proprietários das fracções autónomas afectas à explo- 1 — O proprietário de qualquer unidade de aloja-
ração turística devem comunicar à entidade exploradora mento que constitua fracção imobiliária de um empreen-
a venda, o arrendamento, o direito de uso e habitação dimento turístico, esteja ou não integrada na sua explo-
ou qualquer outra forma de transmissão da propriedade ração turística, fica obrigado a:
dessas fracções.
6 — Depois de receber a comunicação prevista no a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
número anterior, a entidade explorada do empreendi- b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
mento turístico deve, sempre que a mesma implicar a c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
alteração do título constitutivo, comunicar tal facto à
Direcção-Geral do Turismo, para efeitos de depósito 2—..........................................
do mesmo.
7 — A Direcção-Geral do Turismo pode recusar o
Artigo 58.o
depósito do título a que se referem os n.os 2 e 6 desde
que não esteja elaborado de acordo com o disposto no Competência de fiscalização
presente diploma e seus regulamentos, sendo concedido,
nesse caso, à entidade promotora um prazo de três meses 1 — Compete à Direcção-Geral do Turismo:
para apresentação de novo título.
a) Fiscalizar o cumprimento do disposto no pre-
8 — Se o empreendimento estiver instalado em pré-
sente diploma e seus regulamentos, relativa-
dio urbano já sujeito ao regime de propriedade hori-
mente a todos os empreendimentos turísticos
zontal, o título constitutivo da sua composição não pode
conter normas, cláusulas ou condições contrárias ou e às instalações previstas nos n.os 2 e 3 do
modificativas do título da propriedade horizontal sem artigo 44.o, sem prejuízo das competências atri-
que este tenha sido previamente alterado. buídas às autoridades de saúde pelo Decreto-Lei
9 — O título constitutivo referido no n.o 2 é aprovado n.o 336/93, de 29 de Setembro;
por maioria de dois terços dos proprietários das fracções b) Conhecer das reclamações apresentadas sobre
imobiliárias, sendo alterações ao mesmo, nos termos o funcionamento e o serviço dos empreendi-
previstos no n.o 6, aprovadas por maioria simples dos mentos referidos no n.o 2 do artigo 1.o, oficio-
proprietários das fracções imobiliárias. samente ou a pedido dos órgãos regionais ou
10 — A existência de título depositado nos termos locais de turismo, da Confederação do Turismo
do n.o 4, ou alterado nos termos previstos no n.o 6, Português ou das associações patronais do sec-
deve ser obrigatoriamente mencionada nos contratos de tor, bem como ordenar as providências neces-
transmissão, ou nos contratos-promessa de transmissão, sárias para corrigir as deficiências neles veri-
sob qualquer forma, de direitos relativos às fracções ficadas;
imobiliárias que integrem o empreendimento, sob pena c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
de nulidade dos mesmos.
11 — A falta da menção referida no número anterior 2 — Compete às câmaras municipais fiscalizar, ofi-
no título de transmissão constitui fundamento de recusa ciosamente ou a pedido dos órgãos regionais ou locais
do registo da mesma. de turismo, da Confederação do Turismo Português ou
das associações patronais do sector, o estado das cons-
truções e as condições de segurança de todos os edifícios
Artigo 48.o em que estejam instalados empreendimentos turísticos
Despesas de conservação, fruição e funcionamento ou as instalações previstas nos n.os 2 e 3 do artigo 44.o
e exercer, relativamente aos parques de campismo públi-
1—.......................................... cos, as competências previstas no número anterior, sem
2 — Os proprietários das unidades de alojamento dos prejuízo das competências atribuídas às autoridades de
empreendimentos turísticos que as retirarem da explo- saúde, nessa matéria, pelo Decreto-Lei n.o 336/93, de
ração turística destes mantêm a responsabilidade das 29 de Setembro.
despesas a elas relativas, bem como na proporção cor- 3—..........................................
N.o 182 — 6-8-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 5091
mento turístico deve, sempre que a mesma implicar a 5 — As instalações, equipamentos e serviços de explo-
alteração do título constitutivo, comunicar tal facto à ração turística são aqueles que, nos termos a estabelecer
Direcção-Geral do Turismo, para efeitos de depósito em regulamento, são postos à disposição dos utentes
do mesmo. do empreendimento pela respectiva entidade explora-
7 — A Direcção-Geral do Turismo pode recusar o dora mediante o pagamento de retribuição.
depósito do título a que se referem os n.os 2 e 6 desde 6 — À conservação e à fruição das infra-estruturas
que não esteja elaborado de acordo com o disposto no urbanísticas do empreendimento aplica-se o disposto
presente diploma e seus regulamentos, sendo concedido, nos n.os 1 e 2, consoante os casos, enquanto não forem
nesse caso, à entidade promotora um prazo de três meses recebidas pela câmara municipal.
para apresentação de novo título.
8 — Se o empreendimento estiver instalado em pré- Artigo 49.o
dio urbano já sujeito ao regime de propriedade hori-
zontal, o título constitutivo da sua composição não pode Deveres do proprietário
conter normas, cláusulas ou condições contrárias ou 1 — O proprietário de qualquer unidade de aloja-
modificativas do título da propriedade horizontal sem mento que constitua fracção imobiliária de um empreen-
que este tenha sido previamente alterado. dimento turístico, esteja ou não integrada na sua explo-
9 — O título constitutivo referido no n.o 2 é aprovado ração turística, fica obrigado a:
por maioria de dois terços dos proprietários das fracções
imobiliárias, sendo as alterações ao mesmo, nos termos a) Não alterar substancialmente a sua estrutura
previstos no n.o 6, aprovadas por maioria simples dos externa ou o seu aspecto estético exterior, de
proprietários das fracções imobiliárias. forma a não afectar a unidade do empreen-
10 — A existência de título depositado nos termos dimento;
do n.o 4, ou alterado nos termos previstos no n.o 6, b) Não aplicar a mesma a fim diverso daquele a
deve ser obrigatoriamente mencionada nos contratos de que se destina;
transmissão, ou nos contratos-promessa de transmissão, c) Não praticar quaisquer actos ou realizar obras
sob qualquer forma, de direitos relativos às fracções que sejam susceptíveis de afectar a continuidade
e a unidade urbanística do empreendimento ou
imobiliárias que integrem o empreendimento, sob pena
prejudicar a implantação dos respectivos aces-
de nulidade dos mesmos.
sos.
11 — A falta da menção referida no número anterior
no título de transmissão constitui fundamento de recusa
2 — O proprietário fica ainda obrigado a efectuar a
do registo da mesma.
conservação da unidade de alojamento sempre que a
mesma seja retirada da exploração turística do empreen-
Artigo 48.o dimento e no caso previsto no n.o 6 do artigo seguinte.
artigo 54.o do Decreto-Lei n.o 445/91, de 20 de Novem- 2 — As contra-ordenações previstas nas alíneas d),
bro, com as alterações introduzidas pela Lei n.o 29/92, m) e x) do número anterior são puníveis com coima
de 5 de Setembro, e pelo Decreto-Lei n.o 250/94, de de 10 000$ a 50 000$, no caso de se tratar de pessoa
15 de Outubro, constituem contra-ordenações: singular, e de 25 000$ a 250 000$, no caso de se tratar
de pessoa colectiva.
a) A realização de obras no interior dos empreen- 3 — As contra-ordenações previstas nas alíneas a),
dimentos turísticos sem a autorização da Direc- b), e), n), q), r), t), u), v), z), bb) e dd) do n.o 1 são
ção-Geral do Turismo prevista nos n.o 1 do puníveis com coima de 25 000$ a 200 000$, no caso de
artigo 20.o; se tratar de pessoa singular, e de 100 000$ a 1 000 000$,
b) A realização de obras sem autorização do Ser- no caso de se tratar de pessoa colectiva.
viço Nacional de Bombeiros prevista no n.o 1 4 — As contra-ordenações previstas nas alíneas j),
do artigo 22.o; h), o), p), s), aa) e cc) do n.o 1 são puníveis com coima
c) A falta de apresentação do requerimento pre- de 50 000$ a 500 000$, no caso de se tratar de pessoa
visto no n.o 1 do artigo 34.o; singular, e de 250 000$ a 3 000 000$, no caso de se tratar
d) A violação do disposto nos n.os 1, 2, 3, 4 e 5 de pessoa colectiva.
do artigo 41.o; 5 — As contra-ordenações previstas nas alíneas c), f),
e) A violação do disposto no artigo 43.o; i) e l) do n.o 1 são puníveis com coima de 100 000$
f) A utilização, directa ou indirecta, de edifício a 750 000$, no caso de se tratar de pessoa singular, e
ou parte de edifício e ainda das instalações pre- de 500 000$ a 6 000 000$, no caso de se tratar de pessoa
vistas nos n.os 2 e 3 do artigo 44.o para a explo- colectiva.
ração de serviços de alojamento, sem licença 6 — A contra-ordenação prevista na alínea g) do n.o 1
de utilização turística emitida nos termos do pre- é punível com coima de 20 000$ a 500 000$, no caso
sente diploma ou autorização de abertura emi- de se tratar de pessoa singular, e de 50 000$ a 2 000 000$,
tida nos termos do artigo 36.o do Decreto-Lei no caso de se tratar de pessoa colectiva.
n.o 328/86, de 30 de Setembro, ou de legislação 7 — Nos casos previstos nas alíneas a), b), d), e), f),
anterior; g), h), j), l), m), n), o), p), q), v), x) e z) do n.o 1 a
g) A violação do disposto no n.o 1 do artigo 45.o; tentativa é punível.
h) A violação do disposto no n.o 3 do artigo 45.o; 8 — A negligência é punível.
i) A falta de apresentação na Direcção-Geral do
Turismo, para depósito, do título constitutivo Artigo 62.o
do empreendimento, nos termos dos n.os 4 a
7 do artigo 47.o; Sanções acessórias
j) A violação do disposto no artigo 49.o;
l) A violação do disposto no n.o 3 do artigo 50.o; 1 — Em função da gravidade e da reiteração das con-
m) A violação do disposto no n.o 1 do artigo 51.o; tra-ordenações previstas no artigo anterior e nos regu-
n) A não publicitação das restrições de acesso pre- lamentos nele referidos, bem como da culpa do agente
vistas nos n.os 3 e 4 do artigo 51.o; e do tipo e classificação do empreendimento, podem
o) A violação do disposto no n.o 5 do artigo 51.o; ser aplicadas as seguintes sanções acessórias:
p) A violação do disposto no n.o 6 do artigo 51.o; a) Apreensão do material através do qual se pra-
q) O encerramento dos empreendimentos turísti- ticou a infracção;
cos sem ter sido efectuada a comunicação pre- b) Suspensão, por um período até dois anos, do
vista no artigo 52.o; exercício de actividade directamente relacio-
r) A violação do disposto no n.o 1 do artigo 53.o; nada com a infracção praticada;
s) A violação do disposto no n.o 2 do artigo 53.o; c) Encerramento do empreendimento ou das ins-
t) O não cumprimento do prazo fixado nos termos talações previstas nos n.os 2 e 3 do artigo 44.o
do n.o 3 do artigo 53.o;
u) A violação do disposto nos n.os 1 e 2 do 2 — O encerramento do empreendimento só pode,
artigo 55.o; porém, ser determinado, para além dos casos expres-
v) Impedir ou dificultar o acesso dos funcionários samente previstos na alínea c) do n.o 2 do artigo 5.o
da Direcção-Geral do Turismo, das câmaras do Decreto-Lei n.o 336/93, de 29 de Setembro, e nos
municipais ou dos órgãos regionais ou locais regulamentos a que se refere o n.o 3 do artigo 1.o, com
de turismo em serviço de inspecção aos base nos comportamentos referidos nas alíneas a), b),
empreendimentos turísticos; r), s), t), u) e dd) do n.o 1 do artigo anterior.
x) Recusar a apresentação dos documentos soli- 3 — O encerramento do empreendimento pode ainda
citados nos termos do n.o 1 do artigo 59.o; ser determinado como sanção acessória da coima apli-
z) A violação do disposto nos n.os 1, 2, 3 e 4 do cável pela contra-ordenação prevista na alínea c) do
artigo 60.o; n.o 1 do artigo 54.o do Decreto-Lei n.o 445/91, de 20
aa) A violação do n.o 2 do artigo 69.o; de Novembro.
bb) A violação do disposto no n.o 1 do artigo 77.o; 4 — Quando for aplicada a sanção acessória de encer-
cc) A falta de depósito do título constitutivo ou do ramento do empreendimento, o presidente da câmara
regulamento de administração do empreendi- municipal, oficiosamente ou a solicitação da Direcção-
mento turístico nos termos do disposto nos n.os 3 -Geral do Turismo, deve apreender o respectivo alvará
e 4 do artigo 77.o; de licença de utilização turística pelo período de duração
dd) A violação do disposto no n.o 1 do artigo 78.o daquela sanção.
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4 — No caso das obras referidas nos números ante- n.o 8/89, de 21 de Março, devem apresentar na Direc-
riores que estiverem em curso à data da entrada em ção-Geral do Turismo o certificado de conformidade
vigor do presente diploma aplica-se o n.o 4 do artigo das instalações com aquelas regras de segurança no
anterior. prazo de seis meses a contar da data da entrada em
5 — À licença de utilização turística que vier a ser vigor do presente diploma.
emitida na sequência dos casos previstos nos números 2 — Se os empreendimentos referidos no número
anteriores aplica-se o disposto no artigo 71.o anterior não possuírem projecto de segurança contra
riscos de incêndio, as respectivas entidades exploradoras
devem apresentá-lo na câmara municipal no prazo
Artigo 76.o
máximo de três meses a contar da data da entrada em
Satisfação dos requisitos vigor de regulamento aprovado pela portaria prevista
no n.o 3 do artigo 21.o
Os empreendimentos turísticos licenciados e classi-
3 — No caso previsto no número anterior, as câmaras
ficados nos termos do disposto nos artigos 73.o a 75.o
municipais devem enviar os projectos ao Serviço Nacio-
devem satisfazer os requisitos previstos para a respectiva
nal de Bombeiros para apreciação, considerando-se que
categoria, de acordo com o presente diploma e os regu-
este nada tem a opor ao projecto apresentado se não
lamentos a que se refere o n.o 3 do artigo 1.o, no prazo
der qualquer resposta sobre o mesmo no prazo de 60 dias
de dois anos a contar da data da emissão da respectiva
contado da data da sua entrada naquele Serviço.
licença de utilização turística ou da autorização de
4 — Se o parecer do Serviço Nacional de Bombeiros
abertura.
for desfavorável, deve indicar as medidas e alterações
Artigo 77.o que considera essenciais para que o mesmo possa mere-
Elaboração e depósito do título constitutivo e do regulamento cer parecer favorável.
de administração
Artigo 79.o
1 — As entidades exploradoras dos empreendimentos
turísticos existentes à data da entrada em vigor do pre- Hospedagem
sente diploma, que sejam propriedade de várias pessoas,
1 — É da competência das assembleias municipais,
e que ainda não tenham depositado na Direcção-Geral
sob proposta do presidente da câmara, a regulamentação
do Turismo o respectivo título constitutivo, devem
da instalação, exploração e funcionamento dos estabe-
fazê-lo no prazo máximo de dois anos a contar daquela
lecimentos de hospedagem, designados por hospedarias
data.
e casas de hóspedes e por quartos particulares.
2 — No caso previsto no número anterior, o título
2 — Os serviços de hospedagem compreendidos no
constitutivo deve ser aprovado em assembleia de pro-
turismo no espaço rural são objecto de legislação
prietários, à qual se aplicam as regras de convocação
própria.
e funcionamento da assembleia de condóminos previstas
3 — É extinto o registo de quartos inscritos no alo-
nos n.os 1 a 4 e 6 a 9 do artigo 1432.o do Código Civil.
jamento particular existente na Direcção-Geral do
3 — Se a assembleia de proprietários não se realizar
Turismo à data da entrada em vigor do presente
dentro do prazo fixado no n.o 1 por não ser possível
diploma, devendo esta entidade remeter os elementos
reunir proprietários que representem, pelo menos, um
constantes do mesmo para as câmaras municipais
quarto do valor total do empreendimento, a entidade
competentes.
exploradora elabora, sob sua responsabilidade e de
acordo com o disposto no presente diploma e seus regu- Artigo 80.o
lamentos, o título constitutivo do empreendimento e Hotéis de aplicação
procede ao seu depósito nos três meses seguintes ao
termo daquele prazo, enviando, simultaneamente, a Os hotéis de aplicação são regulados pelo disposto
todos os proprietários cópia do título depositado. nos artigos 26.o e 27.o do Decreto-Lei n.o 333/79, de
4 — As entidades referidas no n.o 1 que já tenham 24 de Agosto.
depositado na Direcção-Geral do Turismo o título cons- Artigo 81.o
titutivo do respectivo empreendimento devem proceder Norma revogatória
à elaboração do regulamento de administração do
empreendimento previsto no n.o 3 do artigo 47.o e depo- 1 — São revogados:
sitá-lo no prazo de um ano a contar da data da entrada
a) O capítulo V da Portaria n.o 6065, de 30 de
em vigor do presente diploma, aplicando-se, com as
Março de 1929, no que se refere à instalação
necessárias adaptações, o disposto nos números ante-
e ao funcionamento de empreendimentos turís-
riores.
ticos e estabelecimentos de restauração e de
Artigo 78.o bebidas;
Segurança contra riscos de incêndio
b) O Regulamento das Condições Sanitárias a
Observar nos Estabelecimentos Hoteleiros e
1 — As entidades exploradoras dos empreendimentos Similares, no âmbito do Ministério da Saúde
turísticos existentes e em funcionamento à data da e Assistência, publicado no Diário do Governo,
entrada em vigor do presente diploma, cujo projecto 2.a série, n.o 253, de 27 de Outubro de 1962;
de segurança contra riscos de incêndio esteja em apre- c) A Lei n.o 7/81, de 12 de Junho;
ciação no Serviço Nacional de Bombeiros, ou em que d) O Decreto-Lei n.o 207/84, de 25 de Junho;
se estejam a proceder às obras determinadas por aquele e) O Decreto-Lei n.o 328/86, de 30 de Setembro,
Serviço destinadas a dar cumprimento às regras de segu- à excepção do artigo 34.o;
rança contra riscos de incêndio constantes do anexo II f) O Decreto-Lei n.o 149/88, de 27 de Abril;
ao regulamento aprovado pelo Decreto Regulamentar g) O Decreto-Lei n.o 434/88, de 21 de Novembro;
N.o 182 — 6-8-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 5109