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2004 SorayaSousaAlbuquerque PDF
2004 SorayaSousaAlbuquerque PDF
Os alimentos afrodisíacos
Rita Akutsu
Orientadora
A GASTRONOMIA E O AMOR
Os alimentos afrodisíacos
Banca Examinadora:
Rita Akutsu
Orientadora
Wilma Araújo
Membro da Banca
A GASTRONOMIA E O AMOR
Os alimentos afrodisíacos
Comissão Avaliadora:
Rita Akutsu
Orientadora
Wilma Araújo
Doutora
RESUMO
ABSTRACT
This work investigates the relationship between Gastronomy and Love (Eroticism),
highlighting aphrodisiac foods, and the legends and stories concerning them. It
begins with a short review of gastronomic history, and selected writings
surrounding the Greek goddess of Beauty, Love and Seduction, Aphrodite, after
whom this special kind of food is named. It provides a definition of aphrodisiac
foods, lists several important ones. Recipes for several aphrodisiac dishes are
accompanied by a list of flowers, essences, herbs, fruits, vegetables, seafoods,
drinks, and other heady aphrodisiacs. The study closes with a a comparison
between food and sex, recounting several ancient curiosities of seduction on the
way. The human body as a powerful aphrodisiac, as well as truths and myths
about aphrodisiac foods and, finally, the relationship between Gastronomy and
Eroticism are among the topics.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................. 11
I . JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 13
II. OBJETIVOS ................................................................................................. 13
III. DESENHO DE ESTUDO E ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ................... 14
REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................ 15
1. HISTÓRICO DA GASTRONOMIA ............................................................... 15
2. AFRODITE, A DEUSA DO AMOR? ........................................................... 21
2.1 O Arquétipo da Sensualidade .................................................................... 22
3. OS ALIMENTOS AFRODISÍACOS ............................................................ 24
2.1 Os constituintes alimentares e seus poderes afrodisíacos ...................... 26
2.2 Afrodisíacos: verdade ou mentira? ........................................................... 28
4. A COMIDA AFRODISÍACA NA GASTRONOMIA ...................................... 32
4.1 Ervas e Essências...................................................................................... 33
4.2 Os Vegetais Afrodisíacos ........................................................................... 38
4.3 As Bebidas Afrodisíacas ............................................................................ 41
4.4 As Frutas Afrodisíacas ............................................................................... 44
4.5 Os Frutos do Mar Afrodisíacos .................................................................. 46
4.6 As Flores e Plantas Afrodisíacas ............................................................... 48
4.7 Outros deliciosos Afrodisíacos ................................................................... 51
5. COMIDA E SEXO ................................................................................... 53
5.1 Curiosidades da arte milenar da sedução ................................................. 54
5.2 O corpo como afrodisíaco ........................................................................ 56
6. A GASTRONOMIA E O AMOR ..................…............................................. 58
LISTA DE FIGURAS
INTRODUÇÃO:
I – JUSTIFICATIVA:
II – OBJETIVOS:
1. HISTÓRICO DA GASTRONOMIA:
De acordo com Ariovaldo Franco (2001, pp. 18-27), o início da arte culinária
está associado à invenção dos utensílios de pedra e de barro, pois, graças a eles,
diferentes processos de cozimento permitiram maior variedade na dieta humana.
O autor segue informando que as preparações culinárias não passariam dos
níveis mais simples sem vasilhame para ferver líquidos e manter alimentos sólidos
em temperatura constante. Só com a fabricação desses artefatos puderam os
homens iniciar-se na culinária propriamente dita, isto é, cozer os alimentos,
condimentando-os com ervas e sementes aromáticas.
Maria Leonor Leal (1998, p. 35), relata que logo no início da Idade Moderna,
nos séculos XV e XVI, portugueses e espanhóis se lançaram em grandes
aventuras marítimas, com grandes conseqüências para o mundo, inclusive para a
gastronomia. E esse período também foi muito rico em termos de idéias e de
novos comportamentos, e recebeu o nome de Renascimento.
O Renascimento surgiu na Itália e foi uma época marcada pela beleza das
músicas, pelo brilho e exuberância das artes plásticas e pela liberação dos
prazeres, dentre os quais estavam os prazeres gastronômicos. Neste tempo, o
destaque na gastronomia foi Taillevent, cozinheiro de reis, e que foi o grande chef.
Taillevent ficou famoso pela importância que deu aos molhos, engrossados com
16
O autor continua dizendo que no reinado de Luís XIV, emerge uma nova
cozinha francesa, em que se acrescentou grandeza e protocolo às mesas da
corte. Suas refeições se tornaram espetáculos dos quais o Rei Sol era o principal
protagonista.
Nesta mesma direção Franco lembra que a Revolução Francesa deu ao país
muitos de seus restaurantes e estes iniciaram um processo de democratização da
culinária.
Cabe acrescentar, segundo Maria Leonor Leal (1998, p.50), que uma das
figuras que se destacou na Idade Contemporânea foi o Imperador da França
Napoleão Bonaparte, que começou o seu governo dez anos depois da Revolução
Francesa e ficou quinze anos no poder. Uma das poucas contribuições do Império
Napoleônico à gastronomia foi o frango cortado e frito no azeite doce, que é,
inclusive, um prato mais italiano do que francês. Outra contribuição ocorreu
quando o Imperador, preocupado com a boa alimentação do seu exército,
ofereceu alto prêmio a quem criasse uma técnica para conservar alimentos por
longo tempo. Assim surgiu a conserva em vidros, que evoluiu para os enlatados,
17
Como afirma Leal, no final do século XIX, a França vivia uma fase de grande
prosperidade, com muitos cafés, restaurantes, cervejarias e comércios de vinho.
Nesta época foi inaugurada a Le Cordon Bleu, primeira escola destinada ao
ensino da cozinha francesa para as filhas das famílias ricas. Hoje a escola é
reconhecida em todo o mundo, e é procurada por amadores e profissionais da
cozinha.
Conjugada a esta última informação, Leal ressalta que, ao longo dos anos, a
dieta indígena mudou relativamente pouco; manteve-se bastante fiel aos padrões
de 1500, deixando uma herança extremamente significativa para a alimentação
brasileira.
18
Vale a pena ressaltar, de maneira clara, que a globalização trouxe, por outro
lado, alguns problemas. Ariovaldo Franco (2001, p.253) observa que, sob a forma
de facilidades, algumas inovações vieram a prejudicar a saúde do homem, uma
vez que, atualmente, mesmo os trabalhos manuais exigem muito menos esforço
físico que no passado, pois a mecanização e a automação reduzem
consideravelmente o dispêndio de energia humana. Deste modo, dispende-se
menos energia e necessita-se de menos calorias. O resultado dessa equação,
muitas vezes, é a obesidade. O autor comenta que, recentemente, a consciência
de que o excesso de peso é nocivo à saúde e a moda do corpo delgado como
padrão estético ideal têm levado as pessoas a evitar pratos e molhos
considerados pesados.
19
Para o autor, esta atitude sem pressa não significa fazer menos, tampouco
menor produtividade. Significa sim, fazer as coisas e trabalhar com mais
qualidade, com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos stress.
Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das
pequenas comunidades, do “local” presente e concreto – em contraposição ao
“global” – indefinido e anônimo.
Isto nos leva a refletir que, por mais que as sociedades se desenvolvam e
que o mundo se mecanize, estaremos, por outro lado, sempre procurando meios
de nos humanizarmos um pouco mais, de podermos compartilhar momentos e nos
sentirmos acolhidos. E a gastronomia pode nos proporcionar estes momentos,
seja através do movimento Slow Food, ou seja, no simples ato de nos reunirmos
em torno de uma mesa para compartilharmos uma refeição.
Afrodite
imperativa. Ela é a Beleza e a Deusa Dourada que nos sorri. É somente através
dela que os outros deuses se manifestam e deixam de ser meras abstrações
teológicas.
Se o mundo é tão belo, por que não sofisticarmos nossa percepção? –
Pergunta a autora. Perceber é o modo de conhecer o mundo e a nossa deusa
Afrodite é pura sedução e nos revela a nudez das coisas, de modo a nos mostrar
a sua imaginação sensual.
É inegável a imensa carga de poesia existente nos textos de Manhães e
Volpatto, mas também não se pode negar o quanto o poder do mito estimula o
nosso imaginário, a ponto de nos sentirmos deusas quando estamos
verdadeiramente envolvidas e correspondidas.
Com base nessas perspectivas, pode-se afirmar que as duas autoras
procuraram ressaltar o que de mais belo e intenso expressa a figura de Afrodite e
todo o universo de encantamento que envolve estas lendas.
E esta deusa foi aqui citada não apenas pela beleza de sua estória, mas
pelo fato de ter dado origem ao nome “afrodisíaco” e como introdução ao próximo
capítulo que trata destes alimentos.
24
2. OS ALIMENTOS AFRODISÍACOS :
• Hidratos de Carbono:
São necessários como fonte de energia para o sistema
nervoso central. São uma das fontes de energia mais
econômica e asseguram a utilização eficiente de proteínas e
lipídios.
Alimentos que os contém: arroz, milho, farinhas, pães,
verduras, legumes e frutas;
27
• Gorduras:
Têm sido consideradas importantes para a manutenção de
uma sexualidade satisfatória, principalmente como participante
no transporte e absorção das vitaminas lipossolúveis. São
fontes alternativas de energia e influem na temperatura
corporal, além de darem sabor às preparações e sensação de
saciedade.
Alimentos que as contém: azeite, óleos, manteiga e alimentos
de origem animal;
• Proteínas:
Provenientes das carnes e cereais. São determinantes do
erotismo. Estão envolvidas na formação e manutenção das
células e dos tecidos do corpo e órgãos.
Alimentos que as contém: leite, queijo, iogurte, aves, peixes,
carnes, ovos, feijão;
Os três próximos itens são aminoácidos e, como tal, são
componentes das proteínas que são os principais constitutivos
dos tecidos do organismo:
• Triptofano:
É um aminoácido essencial usado pelo cérebro que reduz a
ansiedade, a tensão e a sensibilidade à dor que age também
como antidepressivo, aliviando perturbações dos processos
químicos do organismo relacionados ao álcool.
Alimentos que os contêm: carnes magras, peixes, leite e
iogurte desnatados, queijos brancos e magros, nozes e
leguminosas;
• Tirosina:
É um neurotransmissor importante, devido ao papel que
desempenha na estimulação e na modificação da atividade
cerebral.
Alimentos que a contêm: peixes, algas, abacaxi;
28
• Arginina:
É um aminoácido necessário para garantir o funcionamento
da glândula pituitária. Esta necessidade é especialmente
acentuada nos homens, pois os fluidos seminais chegam a
conter 80% desse consistente protéico e a sua deficiência
pode causar esterelidade.
Alimento que a contêm: frutos secos;
• Zinco:
É um mineral que auxilia na cicatrização, conserva a pele e o
cabelo, permite que o crescimento e o desenvolvimento
sexual ocorram normalmente e controla as atividades de
várias enzimas.
Alimentos que os contêm: ostras, fígado, feijão, leite e
derivados, farelo de trigo;
• Cálcio:
É um mineral que forma e mantém ossos e dentes, participa
das contrações musculares e impulsos nervosos e ajuda na
coagulação do sangue.
Alimentos que o contêm: leite e derivados, sardinha, tofu
(queijo de soja), folhas de nabo;
• Ferro:
É um mineral presente na hemoglobina e mioglobina, que
levam oxigênio para as hemácias e para as células
musculares; também contribuem com a produção de enzimas,
as quais estimulam o metabolismo.
Alimentos que os contêm: fígado, carne, ostras, gema do ovo,
folhas verdes, castanhas e leguminosas;
• Vitaminas:
As vitaminas antioxidantes, A, C, e E, combatem a fadiga
física e psicológica. São essenciais na transformação de
energia, ainda que não sejam fontes e intervêm na regulação
do metabolismo, além de favorecerem as respostas
imunológicas, dando proteção ao organismo.
29
Em seu livro Afrodite, Isabel Allende (2002, p.71), alerta para o fato de que
um jantar bem pensado é um crescendo que começa com as notas suaves da
sopa, passa pelos arpejos delicados da entrada, culmina com a fanfarra do prato
principal, seguido finalmente dos doces acordes da sobremesa. O processo é
comparável ao de fazer amor com estilo, começando com insinuações,
saboreando os jogos eróticos, chegando ao clímax com o estrondo habitual e por
fim deslizando em um afável e merecido repouso. A pressa no amor deixa
irritação na alma e a pressa na comida altera os humores fundamentais da
digestão. As papilas gustativas, assim como os órgãos maiores e outros nem
tanto, também se cansam.
Segundo informações fornecidas por Martha de Dueñas (2001), os
afrodisíacos são mencionados na Bíblia e em muitos outros livros sagrados no
mundo. A primeira menção aos afrodisíacos de que se tem registro provém de
papiros médicos egípcios, sem data. Acredita-se que correspondam aos anos de
2200 e 1700 antes da nossa era, e que floresceram na Idade Média.
De acordo com Dueñas, a literatura antiga está cheia de relatos sobre os
alimentos afrodisíacos e na época da Idade de Ouro Grega, seu uso era
perfeitamente normal. Os romanos, que herdaram sua cultura, estavam ligados
intimamente com a arte da sedução culinária. O homem primitivo copulava nos
campos acreditando que alimentos ali cultivados compartilhariam sua fertilidade.
A conexão psicológica entre alimento e sexo é muito conhecida nos círculos
científicos. Sem dúvida, a comida, assim como o sexo, é desfrutada ao máximo
33
Isabel Allende (2002, p.72) relata que, quando ainda não existiam métodos
de conservação de alimentos, as especiarias eram mais valiosas que o ouro.
Ainda hoje, quanto mais quente for o clima de um país, mais especiarias são
usadas na cozinha popular, porque em temperaturas mais altas a decomposição
ocorre mais rapidamente: o curry foi inventado na Índia, não na Noruega.
A autora segue dizendo que as especiarias não foram usadas só para
temperar alimentos e fabricar perfumes. Foram usadas também para os filtros
amorosos. Elas eram cultivadas nos jardins domésticos e nas hortas dos
34
conventos e mosteiros, mais para uso medicinal que culinário; muitas delas eram
remédios para impotência e para a esterilidade.
Allende afirma que as plantas são afrodisíacos sutis e, como o amor, agem
sem alarde, discretamente e a longo prazo. Como não confiar nelas se quase
toda a farmacopéia moderna está baseada nas plantas? E, assim como costuma
acontecer no amor, as mais comuns e modestas também são as mais preciosas.
De acordo com Isabel Allende, estas são algumas das especiarias
afrodisíacas:
• Açafrão (Crocus sativa) – Especiaria vermelho-alaranjada, em
filamentos ou em pó, que pinta tudo de amarelo, por isso na Ásia
era usado para tingir tecidos. No Tibete a cor açafrão é sagrada.
Em geral é muito caro, mas para evitar seu sabor amargo,
geralmente usa-se pouca quantidade. Tem prestigio como
estimulante no Oriente.
• Açafrão da Índia (Curcuma longa) – Vem da Índia e tem gosto
meio amargo, fragrância sutil e intensa cor amarela. Deve ser usado
moderadamente, porque pode se sobrepor a todos os outros
sabores.
• Alcaparra (Capparis spinosa) – Frutos redondos e pequenos, de
sabor muito forte, é um perfeito acompanhamento para peixes.
• Anis (Pimpinella anisum) - É uma planta de flores brancas e
sementes pequenas e aromáticas, usada na fabricação de
confeitos, xaropes, essências, temperos e licores. É a base do
Pernod, licor da moda na Europa do século XIX, que, bebido em
excesso, como o absinto, produz loucura e morte. Em muitos países
do Oriente Médio se usa para incitar o amor dos recém-casados e
curar a impotência.
• Baunilha (Vainilla fragans, Vainilla planifolia) - Tempero
indispensável para doces, bolos, sorvetes, cremes, café, chocolate
e etc. Vem em estojos (ou cápsulas) e em extrato ou essência.
• Canela (Cinnamomum zeylanicum e Cinnamomum cassia) - É
extraída da casca da árvore da canela e usada em lascas e em pó,
não só em doces, mas também em carnes e diferentes tipos de
35
Vale ressaltar que estas são visões ocidentais do que é ou não afrodisíaco
de acordo com os estudos da autora.
41
• Vinho: néctar dos deuses, consolo dos mortais, não se pode negar
o poder afrodisíaco do vinho: em quantidade moderada dilata os
vasos sangüíneos, levando mais sangue aos órgãos genitais e
prolongando a ereção, desinibe, relaxa e alegra, três requisitos
fundamentais para um bom desempenho. Os vinhos realçam o
sabor da comida. A escolha do mais adequado para cada prato é
uma ciência e uma arte. Uma pesquisa demonstra que o vinho
bebido com mesura e regularidade reduz o desgaste do coração e
limpa as artérias. O vinho é considerado uma bebida viva e, como
tal, necessita de determinados cuidados;
• Champanhe: rei indiscutível dos vinhos, indispensável em todas as
festas. É um vinho branco espumante da região de Champagne, na
França, produzido com êxito em outros lugares, mas só o autêntico
pode ter esse nome. O champanhe é bebido sempre em companhia
42
Allende (2002) segue informando que não é de hoje que flores e plantas em
geral estão relacionadas a poderes mágicos. E nesse aspecto, um dos usos mais
comuns tem sido como afrodisíacos.
Afirma que alguns estudiosos defendem que o mecanismo que desperta o
prazer nos humanos é resultado de uma série de estímulos recebidos por meio
dos sentidos (olfato, tato, visão, paladar e audição) somados a uma boa dose de
fantasia.
Seja pelo perfume, pelas substâncias quando ingeridas, pelo óleo usado em
banhos e massagens, algumas flores e plantas ficaram famosas como poderosos
afrodisíacos.
São elas:
• Rosa (Rosa sp.): uma das flores mais famosas é, também,
considerada um afrodisíaco. Ninguém menos que Cleópatra, a
rainha do Egito, a utilizava com essa finalidade. Conta-se que a
rosa era um dos ingredientes básicos de suas receitas de beleza e,
além disso, a sábia rainha cobria seu leito com pétalas de rosas
para garantir uma “tórrida noite de amor”. O óleo de rosas era muito
usado pelas mulheres do Oriente – elas o espalhavam por todo o
corpo, ao se prepararem para o amor.
• Jasmim (Jaminum officialis): outra flor há séculos considerada
afrodisíaca. Várias espécies de jasmim apresentam um perfume
doce e envolvente. O óleo dessa flor – um dos mais caros do
mundo – é usado como ingrediente na preparação dos mais
valiosos perfumes que hoje existem no mercado (o Chanel nº 5 é
um deles). Muito ligado ao aspecto feminino, o jasmim inspirava as
canções ardentes e lascivas dos poetas árabes.
• Ylang Ylang (Cananga odorata): assim como o óleo de jasmim, a
aromaterapia considera o óleo obtido das flores do Ylang Ylang um
poderoso afrodisíaco, que estimula o apetite sexual aguçando os
sentidos. Aplicado em massagens ou simplesmente vaporizado no
49
5. COMIDA E SEXO :
David Steinberg (2003) faz um estudo no qual afirma que embora comida e
sexo sejam coisas distintas, os dois estão intimamente ligados, o que não é
surpreendente, já que comida e sexo são as nossas mais primárias necessidades
físicas. Não importa qual diferença a mente racional possa oferecer para distinguir
a necessidade de comida da necessidade de sexo: no reino não-racional da
psique, estas se tornam profundamente indistintas. O que conta para a psique é a
conexão entre as coisas, e não as diferenças.
Steinberg segue explicando que, no mundo simbólico e essencial da psique,
comida e sexo são, de vários modos, duas maneiras paralelas de se relacionar
com assuntos mais primais do que comer ou fazer amor. Pois tanto a comida
quanto o sexo, por exemplo, são caminhos para a busca primal de prazer físico.
Nós comemos ou fazemos sexo porque tentamos satisfazer nossas necessidades
essenciais de conforto e segurança física e emocional. Nós comemos e fazemos
sexo para nos sentirmos fisicamente em nosso corpo, para prover nossa
sobrevivência biológica e emocional, e para nos assegurarmos que somos
capazes de nutrir nosso bem-estar físico, emocional e espiritual. Se a comida ou o
sexo forem tirados de nós, em um grau significativo, nós, inconscientemente,
substituímos um pelo outro, como se fosse seu equivalente psíquico. Em algumas
culturas, nas quais as expressões de desejo sexual são severamente restritas e a
comida, para a maioria das pessoas, é abundantemente disponível, é mais
comum que a busca por satisfação sexual seja transferida para o alimento, do que
o contrário. Na ausência de sexo satisfatório, realizador e abundante, as pessoas
se voltam para a comida com uma intensidade que não tem conexão com a
necessidade do corpo por calorias ou nutrientes químicos específicos.
Tais afirmações levam a refletir sobre este assunto e ver até que ponto
podem-se tomar estas observações como verdades, uma vez que, existem
grupos que se abstêm de sexo e nem por isso engrossam a estatística dos
54
< No Chile, churrasco com testículos de gado são pratos comuns entre os
homens do campo;
< Catarina, a Grande Imperatriz da Rússia, ganhou fama de sexualmente
insaciável. Defendia relações sexuais 6 vezes ao dia e talvez tenha
cumprido a prescrição até morrer, aos 77 anos. De manhã, gostava de
chá com vodca e omelete de caviar, extremamente afrodisíacos;
< Os astecas conheciam bem o poder do chocolate: dizem que
Montezuma bebia 50 xícaras de chocolate ao dia para bem servir suas
600 mulheres;
< Os chineses consideravam o damasco como um símbolo de
sensualidade da natureza. É tido como um dos frutos de Eros;
55
< O Kama Sutra ensina como receber uma mulher. “O quarto deve ser
banhado com ricos perfumes, deve ter uma cama macia e agradável
aos olhos, coberta com lençol branco e limpo. Nela devem ser
colocadas fragrâncias para a noite, flores e potes com perfumes
especiais”;
< Gengibre quente mata a sede, reanima e estimula o cérebro. E na idade
madura, desperta os amores como novos;
< Segundo Shakespeare, a hortelã, a lavanda e o alecrim seriam
grandes estimulantes para homens de meia-idade;
< O incenso egípcio mais famoso é o Kyphi, uma mistura de 16
ingredientes, entre eles, açafrão, canela, zimbro, mel e uvas-passas.
Foi descrito como “um aroma apreciado pelos deuses”. Era queimado
depois do pôr-do-sol para garantir a volta de Rá, o deus Sol, e também
por seu efeito inebriante;
< O chá de jasmim é um maravilhoso auxiliar de Afrodite. A flor é utilizada
em incensos, na culinária, como óleo, em perfumes e sachês;
< Paulina Bonaparte, a irmã de Napoleão Bonaparte, é descrita como
ninfomaníaca incorrigível. Sua poção do amor consistia em morangos e
champagne;
< Márcia Frazão, em seu livro “O Gozo das Feiticeiras”, recomenda uma
massagem com óleo de noz-moscada antes do ato sexual e garante a
magia;
< Ou se ama ou se odeia o aroma característico do patchuli. O óleo,
obtido através das folhas secas de um arbusto asiático, lembra cheiro
de terra. É também um importante antidepressivo, além de ser
considerado afrodisíaco;
< O óleo de rosas, um afrodisíaco famoso, é sedativo, tonificante e tem
notáveis propriedades antidepressivas;
< O doce cheiro de madeira e sândalo é um dos aromas mais atraentes
de todos os óleos essenciais. Com propriedades afrodisíacas, é
tradicionalmente usado com perfume e incenso. O melhor óleo de
sândalo vem da Índia, onde é usado há mais de 4000 anos;
56
6. A GASTRONOMIA E O AMOR:
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FONTES MIDIÁTICAS:
BLOOD, Anne. Massachusetts General Hospital-EUA. Disponível em
<http:/www.terra.com.es> . Acesso em: 03/04/2004.
DUEÑAS, Marta Figueroa de. Membro da Sociedad de Gastronomia y Enología
de España. Disponível em <http:/www.terra.es> . Acesso em: 03/04/2004.
GERSTNER, Lonise. Disponível em <http:/www.terra.com.br/internacional> .
Acesso em: 22/05/2004.
GUARITA, Heloísa. Disponível em <http:/www.terra.com.br/istoé/saúde> . Acesso
em: 01/05/2004.
HERNANDEZ, Juan. Colunista. Disponível em <http:/www.soyles.com.ar> .
Acesso em: 03/04/2004.
64
ANEXOS:
RECEITAS AFRODISÍACAS
Ingredientes:
1 kg de mariscos na concha
12 camarões médios limpos
1 cebola pequena picada
1 colher (sopa) de gengibre ralado
1 tomate pequeno cortado em cubinhos
1 colher (sopa) de coentro picado
1 colher (sopa) de cebolinha picada
¼ xícara de leite de coco
1 dente de alho picado
1 colher (sopa) de manteiga
sal e pimenta-do-reino
Modo de Preparo:
Lave bem os mariscos com uma escovinha. Reserve. Coloque em uma panela a manteiga, cebola,
gengibre e o alho picado. Refogue por 2 minutos e acrescente os mariscos. Tampe imediatamente
a panela e abaixe o fogo. Cozinhe até que os mariscos se abram e soltem seus líquidos. Os que
não abrirem devem ser descartados. Retire a tampa e acrescente os camarões. Cozinhe por 2
minutos e adicione o leite de coco, sal e pimenta-do-reino. Ferva por mais 3 minutos. Apague o
fogo e adicione o coentro, cebolinha e os cubinhos de tomate. Arrume um pouco dos camarões no
fundo dos pratos e coloque sobre eles alguns mariscos. Regue com o molho.
Fonte: Revista Água na Boca
Categoria: Frutos do mar Cozinha: Brasileira Temperatura: Quente
Dificuldade: Fácil
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Ingredientes:
500 g de morangos firmes
1/2 xícara de açúcar
1 colher (chá) de pimenta branca em grãos
1/4 xícara de vinagre branco
1/4 xícara de champanhe brut
1 maço de menta
creme de chantilly a gosto
Modo de Preparo:
Quebre grosseiramente os grãos de pimenta-do-reino e coloque-os em um apequena panela.
Acrescente o açúcar, vinagre e champanhe. Misture bem e leve ao fogo baixo, fervendo, por cerca
de 6 minutos, até obter ponto de caramelo leve. Reserve. Lave bem os morangos e retire os talos.
Coloque em uma tigela e despeje a redução de champagne sobre os morangos. Misture bem e
leve à geladeira por cerca de 2 horas. Na hora de servir, salpique com menta picada e cubra com
creme chantilly.
Dicas:
Para o chantilly, bata na batedeira 1 xícara de creme de leite fresco com 2 colheres (sopa) de
açúcar. Quando estiver firme, misture delicadamente ¼ colher (chá) de essência de baunilha.
Fonte: Revista Água na Boca
Categoria: Sobremesas: Doces Temperatura: Frio Dificuldade: Fácil
Ingredientes:
para decorar
cereja tipo marasquino CICA
Modo de Preparo:
1-Derreta o chocolate em banho-maria, junte a margarina DORIANA cremosa e misture. Reserve.
2-Em uma panela, coloque o alimento à base de glucose de milho KARO® e leve ao fogo médio
por 5 minutos. Reserve. 3-Bata as claras em neve e sem parar de bater, junte, aos poucos, o
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alimento à base de glucose de milho KARO® e o chocolate, até formar uma mistura cremosa. 4-
Acrescente as raspas de laranja, misture e coloque em taças individuais. Decore com a cereja tipo
marasquino CICA e leve à geladeira por, no mínimo, 2 horas. Sirva em seguida.
Dicas:
Derreta o chocolate no microondas por 3 minutos na potência média.
Fonte: Revista Água na Boca
Categoria: Sobremesas: Doces Temperatura: Frio
Ingredientes:
500 g de nozes pecan descascadas
3 colheres de sopa de molho inglês
1 colher de sopa de curry em pó
1 colher de sopa de sal
1 colher de chá de pimenta-do-reino
Modo de Preparo:
Coloque as nozes em uma tigela, regue com o molho inglês e misture bem. Acrescente os
temperos restantes e misture bem para envolver todas as nozes nos temperos. Aqueça o forno em
baixo (140 graus), coloque as nozes em uma assadeira e leve ao forno assando por cerca de 35
minutos. Apague o forno e deixe que as nozes esfriem dentro dele. Sirva como salgadinho
acompanhando aperitivos.
Fonte: Revista Água na Boca
Categoria: Acompanhamentos Temperatura: Morno Dificuldade: Fácil
OSTRAS AFRODISÍACAS
Ingredientes:
molho
1 colher de sopa de molho inglês
1/2 colher de chá de tabasco
1 colher de sopa de pasta de raiz forte
1/2 xícara de suco de tomate
2 colheres de sopa de suco de limão
1 colher de chá de cebola bem picada
1 colher de sopa de salsão picado
sal e pimenta do reino
12 ostras frescas
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gelo triturado
gomos de limão
Modo de Preparo:
Compre somente ostras frescas e vivas de um fornecedor de confiança. Para abri-las coloque uma
a uma sobre um pano limpo, colocando o lado mais arredondado da ostra para baixo, introduza
uma faca pequena no meio da concha para separar as metades, torça a faca para fazer pressão
na concha e assim que sentir que a pressão aliviou, passe a faca em torno da concha para cortar
o músculo da ostra. Retire a parte superior da concha preservando o liquido da ostra na concha
inferior. Arrume as ostras na meia concha sobre uma camada de gelo triturado. Prepare o molho
batendo bem os ingredientes em um liqüidificador, coe em uma peneira fina e coloque em uma
molheira, sirva à parte acompanhando as ostras.
Fonte: Revista Água na Boca
Categoria: Frutos do mar Temperatura: Quente Dificuldade: Difícil
OSTRAS EMPANADAS
Ingredientes:
molho
1/2 xícara de molho de tomates
2 colheres (sopa) do líquido das ostras
3 colheres (sopa) de maionese
4 gotas de molho de pimenta vermelha
1 colher (sopa) de pasta de raiz forte
1 colher (chá) de mel
sal
18 ostras frescas médias
¼ xícara de fubá mimoso
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
¼ colher (chá) de páprica picante
½ colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de suco de limão
óleo para fritura
Modo de Preparo:
Abra as ostras e reserve o líquido e metade das conchas. Prepare o molho batendo os
ingredientes em um liqüidificador. Leve à geladeira. Retire as ostras das conchas e tempere com o
suco de limão e um toque de pimenta-do-reino. Reserve. Misture a farinha de trigo, fubá, sal e
páprica. Coloque em uma tigela. Aqueça óleo vegetal a 190°. Passe as ostras pela mistura de
fubá, retire o excesso e doure-as no óleo quente. Escorra em papel absorvente. Coloque uma
ostra em cada meia concha e sirva com o molho à parte.
Fonte: Revista Água na Boca
Categoria: Frutos do mar Cozinha: Brasileira Temperatura: Quente Dificuldade: Fácil
70
Ingredientes:
sal
pitada de orégano
1 colher (chá) de vinagre
pimenta calabresa à gosto
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
48 ovos de codorna
1 colher (sopa) de salsinha picada
Modo de Preparo:
Cozinhe os ovos em água fervente por 10 minutos. Escorra e coloque imediatamente em uma
tigela com água e gelo. Deixe esfriar completamente e descasque os ovinhos. Em um pequeno
recipiente, coloque o azeite de oliva, vinagre, pimenta calabresa e sal. Misture bem e despeje
sobre os ovos. Misture e salpique com salsinha e orégano. Leve à geladeira por 1 hora e sirva.
Fonte: Revista Água na Boca
Categoria: Saladas Cozinha: Brasileira Temperatura: Frio Dificuldade: Fácil
Ingredientes:
20 biscoitos champagne
1 xícara (chá) de leite gelado
1 colher (sopa) de conhaque
1 caixinha de leite condensado gelado
1 caixinha de creme de leite gelado
1 xícara (chá) de suco de maracujá gelado
1/2 xícara (chá) de polpa de maracujá gelada
2 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro
Modo de Preparo:
Parta os biscoitos champanhe ao meio e reserve. Em uma tigela, coloque o leite e o conhaque e
misture bem. Passe os biscoitos pelo leite e distribua-os uniformemente em 7 taças individuais.
Reserve. Coloque no liqüidificador o leite condensado, o creme de leite e o suco de maracujá e
bata até obter um creme homogêneo e encorpado. Em seguida, despeje o creme sobre os
biscoitos e reserve. Em uma tigela pequena, coloque a polpa de maracujá, o açúcar e misture bem
até dissolver. Despeje a polpa sobre o creme e sirva. Se preferir, decore com folhas de hortelã.
Ingredientes:
2 colheres de sopa de mel silvestre
1 queijo brie pequeno (200 g)
torradas de baguete
1 colher de sopa de amêndoas torradas e picadas
Modo de Preparo:
Coloque o queijo brie em um prato redondo. Leve ao microondas em potência máxima por 1 a 2
minutos, dependendo da potência do forno, ou até que o queijo esteja bem quente e macio. Retire
e regue imediatamente com o mel, salpicando com as amêndoas. Arrume as torradinhas em volta
do queijo e sirva bem quente.
RISOTO AO CHAMPANHE
Ingredientes:
1 e 1/2 xícara (chá) de arroz arbóreo
3 colheres (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de azeite de oliva
3 talos de alho-poró em rodelas
1 xícara (chá) de champanhe
1 colher (sopa) de sálvia desidratada
sal a gosto
Modo de Preparo:
Aqueça a manteiga e o azeite em uma panela. Adicione o alho-poró e frite por 7 minutos em fogo
baixo, ou até murchar e ficar dourado. Acrescente o arroz e frite por mais 3 minutos. Em outra
panela, coloque o champanhe e 2 xícaras (chá) de água e leve ao fogo alto. Assim que levantar
fervura, despeje no arroz. Junte a sálvia, acerte o sal e cozinhe em fogo baixo por 17 minutos, ou
até o arroz ficar al dente. Retire do fogo e sirva. Se preferir, salpique mais sálvia e queijo ralado.
Dicas:
O champanhe de todas as receitas pode ser substituído por sidra.
Ingredientes:
750 ml de vinho tinto leve
250 ml de vinho branco frisante seco
200 ml de conhaque
4 colheres (sopa) de calda de açúcar
2 laranjas
250 g de morangos maduros
Modo de Preparo:
Misture 750 ml de vinho tinto leve com 250 ml de vinho branco frisante seco e 200 ml de
conhaque. Acrescente 4 colheres (sopa) de calda de açúcar (metade água e metade açúcar), 2
laranjas cortadas em fatias de e 250 g de morangos maduros. Coloque na geladeira por pelo
menos 2 horas antes de servir.
Ingredientes:
2 mamão papaia bem verdes
1 dente de alho pequeno
1 pimenta dedo-de-moça pequena
2 colheres de sopa de suco de limão
1/4 de limão sem semente
1 colher de sopa de açúcar mascavo
2 colheres de sopa de nam pla
1 colher de sopa de camarão seco picado
1 colher de sopa de amendoim torrado
folhas de coentro para decorar
alface crespa para montagem
tomate para a montagem
Modo de Preparo:
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Ingredientes:
400 g de espaguete
400 g de tomates cereja
1 kg de vongoles na concha
1/4 de xícara de vinho branco seco
4 colheres de sopa de azeite de oliva
4 dentes de alho
1 pimenta dedo-de-moça pequena
2 colheres de sopa de salsinha picada
sal e pimenta do reino
Modo de Preparo:
Lave bem os vongoles e coloque-os de molho em 2 litros de água com 4 colheres (sopa) de sal.
Deixe que fiquem nessa solução por 30 minutos. Lave-os novamente e reserve. Corte os
tomatinhos ao meio e esprema levemente para retirar as sementes. Reserve as metades. Pique
finamente os dentes de alho e corte a pimenta dedo-de-moça em fatias finas. Em uma panela
grande e com tampa, aqueça o azeite de oliva e acrescente o alho picado e a pimenta. Refogue
por 2 minutos e acrescente os vongoles nas conchas. Misture rapidamente e tampe a panela,
abaixe o fogo e cozinhe até que todas as conchas se abram. As que não se abrirem devem ser
descartadas. Cozinhe os espaguetes em água fervente. Regue os vongoles com o vinho branco e
deixe que evapore um pouco. Acrescente os tomatinhos, sal e pimenta-do-reino, Misture
rapidamente e salpique com a salsinha. Escorra a massa e acrescente-a ao molho. Misture bem e
sirva regando com um fio de azeite de oliva.
ZABAIONE AO CHAMPANHE
Ingredientes:
15 gemas
12 colheres (sopa) de açúcar
9 colheres (sopa) de champanhe
Modo de Preparo:
Bata as gemas e o açúcar na batedeira por 5 minutos, ou até formar um creme esbranquiçado.
Junte o champanhe e bata por mais 1 minuto. Transfira para um refratário e apoie-o em uma
assadeira com água. Leve ao fogo alto por 10 minutos. Retire, deixe esfriar e sirva gelado com a
Torta de Maçã.
Fonte: Revista Água na Boca
ZABAIONE AO MARSALA
Ingredientes:
4 gemas
6 colheres (sopa) de açúcar
6 colheres (sopa) de vinho marsala seco
Modo de Preparo:
Coloque as gemas em uma tigela de inox que possa ir ao banho-maria, acrescente o açúcar e
bata energicamente com uma colher de pau até obter um creme liso, espumoso e aveludado.
Acrescente aos poucos o vinho e misture, leve ao banho-maria batendo ininterruptamente com um
batedor (fouet) até que o creme esteja bem aerado e cozido. Atenção, pois a água do banho-maria
não deve ferver. Despeje em taças individuais e sirva morno ou gelado acompanhando de
biscoitos ou uvas. Pode substituir o Marsala por vinho do Porto ou vinho Izidro seco.
Fonte: Revista Água na Boca
Categoria: Sobremesas: Doces Cozinha: Italiana Temperatura: Frio Dificuldade: Fácil
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UM JANTAR AFRODISÍACO:
ENTRADA:
PAPILOTE DE PALMITO
Ingredientes (para duas pessoas):
• 200g de palmito fatiado
• 1 colher (chá) de pimenta dedo-de-moça
picada
• 1 colher (sopa) de abacaxi picado
• 2 colheres (sopa) de alho-poró fatiado
• 1 colher (sobremesa) de manjericão
• ½ colher (sobremesa) de cebolinha
• 1 colher (sobremesa) de alecrim
• 1 colher (café) de alho picado
• 1 colher (sobremesa) de manteiga
• 1 dose "mirim" de saquê
• Sal a gosto
Preparo:
Misture todos os ingredientes. Faça um envelope de papel alumínio (com duas dobras). Deposite
a mistura dentro do envelope, feche e leve a uma chapa quente ou frigideira de fundo grosso por
cinco minutos.
PRATO QUENTE:
SALMÃO AFRODISÍACO
Ingredientes (para duas pessoas) :
• 400g de filé de salmão fatiado
• 150g de alho-poró picado
• 150g de pimentão vermelho fatiado
• 2 ½ colheres (sopa) de molho de ostras
• 2 ½ colheres (sopa) de caldo agridoce
• 1 colher (sopa) de gergelim
• 1 colher (sopa) de cebolinha
• ½ colher (sopa) de pimenta vermelha
Preparo:
Junte o salmão e o pimentão fatiados aos temperos e molhos, leve-os a uma chapa quente ou
frigideira de fundo grosso e com uma espátula misture-os cuidadosamente por alguns minutos. Se
preferir, regue-os com azeite antes de servir.
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SOBREMESA:
POTE DE VÊNUS
(Receita extraída do livro Gastronomia Mágica
para o Amor, de Márcia Ferraz Nogueira)
Ingredientes (quatro porções) :
• 4 ovos
• 400g de chocolate
• 2 folhas de gelatina branca
• ½ xícara de café de água
• 1 lata de creme de leite sem soro
• 2 mangas médias
Preparo:
Separe as gemas dos ovos e reserve as claras. Bata as gemas até que cresçam e fiquem claras.
Enquanto isso, derreta o chocolate em banho-maria e dissolva a gelatina na água. Sem parar de
mexer as gemas, acrescente a gelatina dissolvida, o creme de leite e o chocolate derretido.
Depois, misture delicadamente as claras batidas em neve. Derrame em uma travessa funda e leve
à geladeira até ficar com a consistência de musse. Corte as mangas em fatias com forma de meia-
lua e, quase na hora de servir, cubra a musse com elas.