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O leitor humilde não tem como descobrir, então, o que é e o que não é inferno, por
traduzirem todas essas como “inferno” em diferentes ocasiões, conquanto que
tenham significados bem distintos entre si. O significado de Sheol ou Hades difere
do Tártaro, que por sua vez difere do Geena. É necessário voltamos aos originais
se queremos descobrir qual delas é que está no original, em cada citação distinta.
Tendo em vista que, como vimos, os ímpios não se encontram atualmente no
inferno, então este é um lugar que está para ser inaugurado. Mas de todas as
palavras que vimos acima e que são traduzidas por “inferno” em nossas Bíblias,
qual delas seria realmente um local de punição futura aos condenados? É isso o
que veremos agora.
Sheol/Hades – Sheol (no hebraico) e Hades (transliterado grego) não era um lugar
de tormento, mas era puramente sepultura na concepção hebraica bíblica. Abraão
foi enterrar o seu filho do Sheol (cf. Gn.37:35). Os ossos vão para o Sheol (e não
“espíritos” – ver Salmo 141:7). O Salmo 49:14 nos indica que até as ovelhas
descem para o Sheol na morte. O Sheol é um local de escuridão, e não de fogo que
remete à luminosidade (cf. Sl.88:10-12; Jó 10:20,21; Lm.3:6). O Sheol é um lugar
de silêncio, e não de gritaria do inferno (cf. Sl.94:17; Sl.115:17). Não são “espíritos
incorpóreos” que descem ao Sheol na morte, mas sim a própria pessoa com
sangue (cf. 1Rs.2:9).
Tártarus – Este lugar é mencionado apenas uma única vez em toda a Bíblia, e não
é para seres humanos, mas para anjos caídos. A Bíblia afirma que o diabo não está
preso em algum lugar ou sofrendo atualmente, mas está solto, “nos ares” (cf.
Jo.1:7; Jo.2:2; Ef.6:12), e por essa razão está “andando em derredor, bramando
como leão, buscando a quem possa tragar” (cf. 1Pe.5:8). Se o diabo estivesse no
inferno, se divertindo a custa das outras pessoas que lá estão, isso seria um prêmio
para ele. Contudo, a Bíblia afirma que Satanás e seus anjos só serão lançados no
lago de fogo após o milênio (cf. Ap.20:10).
Geena – A vista de tudo isso, o que seria então o “inferno” bíblico? O geena. E
esse lugar de tormento ainda está para ser inaugurado. Quando Cristo fala do
“inferno”, no original é “geena” e se refere não a um inferno existente, mas ao
local de castigo que existirá após a ressurreição. Jesus perguntou aos
fariseus: “Como vocês escaparão da condenação ao inferno [geena]?” (cf.
Mt.23:33). Também disse aos fariseus que eles faziam discípulos para depois os
tornarem “duas vezes mais filho do inferno [geena] do que vós” (cf. Mt.23:15), e
que “é melhor entrar na vida aleijado do que, tendo os dois pés, ser lançado no
inferno [geena]” (cf. Mc.9:45). Qualquer um que disser “louco” ao ser
irmão, “corre risco de ir para o fogo do inferno [geena]” (cf. Mt.5:22).
A passagem mais clara de que o verdadeiro inferno à luz da Bíblia (que é o geena)
não é um local para espíritos incorpóreos, mas para onde vão os corpos físicos dos
ímpios, é Mateus 5:29, onde Cristo diz que, “se o teu olho direito te escandalizar,
arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus
membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno [geena]”. Mas o que era
esse geena, de que Cristo tanto falava? Geena era o nome dado ao Vale de Hinon,
que se localizava ao sul de Jerusalém. Era um verdadeiro “lixão público”, local
onde se deixavam os resíduos, bem como toda a sorte de cadáveres de animais e
malfeitores, e imundícies de todas as espécies, recolhidas da cidade.
Neste local, era aceso um “fogo que nunca se apagava”, pelo fato de que estava
constantemente aceso, tendo em vista que suportava todos os tipos de lixo e carniça
que eram ali despejados. Os dejetos que não eram rapidamente consumidos pela
ação do fogo eram consumidos pela devastação dos vermes que ali se achavam –
um cenário muito típico de um verdadeiro lixão público – que devoravam as
entranhas dos cadáveres dos impenitentes que lá eram lançados, em um espetáculo
realmente aterrador.
Por isso mesmo, o fogo não podia ser apagado, para a preservação da saúde do
povo que viva naquelas redondezas. Este quadro histórico do “Vale de Hinon” ou
“Geena” também é o quadro espiritual do fim dos pecadores que, de acordo com a
Bíblia, serão ali lançados. Este é exatamente o mesmo quadro também relatado por
Isaías, no último capítulo de seu livro:
“E sairão, e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque
o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e serão um horror a toda
a carne” (cf. Isaías 66:24)
É evidente que tal quadro será completamente transformado por Deus para dar
lugar aos “novos céus e nova terra”, prometidos por Deus tanto em Isaías como no
Apocalipse (cf. Is.66:22; Ap.21:1). Nesta nova ordem não existe geena e nem algo
que seja repugnante, mas “Deus é tudo em todos” (cf. 1Co.15:28), e Ele
fará novastodas as coisas (cf. Ap.21:5), não havendo mais “morte, nem tristeza,
nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou” (cf. Ap.21:4).
Significado do Teocentrismo
O que é o Teocentrismo:
Teocentrismo é a doutrina que considera Deus o centro de todo o Universo e
responsável pela criação de tudo o que há nele. Esta filosofia era amplamente
defendida na Idade Média e baseada nos preceitos da Bíblia.
Para os teocentristas, o chamado "desejo divino" era considerado superior a
qualquer vontade ou racionalidade humana. Desta forma, todo tipo de pensamento
que não fosse considerado sagrado era pecaminoso, como o prazer humano, por
exemplo.
O teocentrismo medieval considerava a Bíblia cristã e Deus como as únicas
verdades de todo o universo. Qualquer tipo de ideia empirista ou científica era
fortemente reprimida pela igreja na época, fazendo com que a mentalidade
teocêntrica permanecesse forte na população por séculos.
Etimologicamente, teocentrismo é formado a partir do grego theos, que significa
"Deus", e kentron, que quer dizer "centro".
Em oposição ao teocentrismo surgiu a doutrina antropocentrista, conceito que
ressalta a importância e valor do ser humano no mundo, como um ser dotado de
inteligência e capacidade de mudar o meio ao seu redor.
Características do teocentrismo
A religião exercia um poder absoluto;
Deus era considerado o centro do Universo e de tudo o que existe nele;
Pensamentos empíricos e científicos eram reprimidos e tidos como heresias;
Modelo geocêntrico - Terra como centro do sistema solar;
Própria de religiões monoteístas - cristianismo, por exemplo.
Teocentrismo e Antropocentrismo
Como dito, durante a Idade Média o teocentrismo era a doutrina que dominava o
mundo. A religião e a ideia de que Deus era o centro do Universo exercia uma
grande influência na vida da população da época.
Mas, com o surgimento do humanismo renascentista e de outras transformações
sociais, filosóficas e históricas que a Europa presenciou a partir do século XVI,
nascia a ideia do antropocentrismo (anthropos"humano" e kentron "centro").
Saiba mais sobre o Humanismo.
Um dos principais marcos para o desenvolvimento do antropocentrismo foi
o Heliocentrismo de Copérnico, que considerava a teoria de que a Terra girava
ao redor do Sol, sendo este último o centro do sistema solar.
A teoria de Copérnico (1473 - 1543) se opunha totalmente ao modelo
geocêntrico defendido pela Igreja naquele período, que considerava a Terra como
o centro do sistema solar.
O heliocentrismo, aliado a crise da Idade Média, da Igreja e o início das grandes
navegações marítimas foi muito importante para a mudança da mentalidade da
população europeia. Aos poucos, como consequência disso, as pessoas começaram
a se questionar mais sobre assuntos relacionados ao ser humano, desenvolvendo e
fortalecendo aspectos filosóficos, culturais e artísticos.
Significado de Apostasia
O que é Apostasia:
Apostasia significa a ação de renegar algo, normalmente relacionado com a
renúncia de uma religião ou da fé religiosa.
Consiste na condição de afastamento total e definitivo de alguma coisa, como uma
doutrina, ideologia e etc, sem a permissão ou autorização de terceiros.
O apóstata, indivíduo que pratica a apostasia, em alguns casos pode sofrer
consequências negativas por seu ato de renúncia. Muitas doutrinas e partidos não
aceitam a livre decisão de abandono de seus membros, que são perseguidos,
discriminados ou difamados publicamente.
Etimologicamente, “apostasia” se originou a partir do latim apostasía, que
significa “defecção” ou “abandono de um partido”.
Apostasia na igreja
Este termo é mais empregado para se referir ao ato de renúncia da fé religiosa.
Um dos apóstatas mais conhecidos foi Ário, que renegou o princípio católico da
Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo como um só ser) e criou o
Arianismo.
Saiba mais sobre o Arianismo.
No âmbito religioso, existem dois tipos principais de apostasia: a apostasia de
doutrinas ou ideias específicas, como aconteceu com Ário; e a apostasia total,
quando o indivíduo perde totalmente a sua fé cristã e deixa de acreditar em Deus,
por exemplo.
Apostasia na bíblia
Em uma passagem no livro de Tessalonicenses, na bíblia cristã, existe uma menção
ao ato da apostasia, que seria a renúncia do "falso cristão" à fé, ou seja, aqueles
que realmente tiverem Deus no coração e alma nunca cometeram a apostasia.
"Não deixem que ninguém os engane de modo algum. Antes daquele dia virá a
apostasia e, então, será revelado o homem do pecado o filho da perdição." (2
Tessalonicenses, 2:3)
Apostasia e heresia
Na religião, apostasia e heresia possuem significados semelhantes.
Heresia significa “opção” ou “escolha”, e consiste no afrontamento de dogmas ou
princípios da igreja.
O herege, normalmente, executa ações que contradizem com os valores de
determinada doutrina, sendo considerado, por consequência, um indivíduo impuro
e merecedor dos castigos previstos na Palavra de Deus, de acordo com a bíblia.
A Santa Inquisição, por exemplo, foi uma campanha de perseguição aos hereges,
no século XIII.
Significado de Heresia
O que é Heresia:
Heresia significa escolha, opção, e é um termo com origem no termo
grego haíresis. Heresia é quando alguém tem um pensamento diferente de um
sistema ou de uma religião, sendo assim quem pratica heresia, é considerado
um herege.
Uma heresia é uma doutrina que se opõe frontalmente aos dogmas da Igreja. Fora
do contexto da religião, uma heresia também pode ser um absurdo ou contrassenso.
A heresia acontece quando qualquer indivíduo ou um grupo resolve ir contra uma
religião, em especial aquelas que são muito rígidas. A heresia surgiu com a Igreja
Católica, no século XVIII, em especial no período da Idade Média, quando ela
começou a sentir-se ameaçada por pessoas que criticavam seus dogmas e seus
ensinamentos. A definição tanto da Igreja Católica como das Igrejas Protestantes,
é que heresia é quando alguém é contrário as mensagens ensinadas por Jesus, e a
heresia é dita na própria Bíblia.
Uma heresia consiste na negação ou dúvida pertinaz, por parte de um cristão, de
alguma verdade que se deve crer com fé divina. As heresias apareceram ao longo
da história da Igreja pela negação ou recusa voluntária de uma ou mais afirmações
de fé. Por sua transcendência teológica e política, são destacadas as heresias
relativas à natureza e missão de Cristo (arianismo, nestorianismo e monofisismo,
entre outras); em relação à liberdade do homem e à ação de graça (pelagianismo,
protestantismo), em relação à luta entre o bem e o mal (maniqueísmo, catarismo,
etc.); em relação à função, à vida e constituição da Igreja (valdenses, hussitas,
protestantismo, etc.).
A partir do século IV os concílios ecumênicos passaram a ser o principal
instrumento eclesiástico para a definição da ortodoxia e condenação das heresias
e desde o século XVI a vigilância doutrinal passou a ser exercida pela Sagrada
Congregação da Inquisição, chamada Santo Ofício desde 1908 e da Doutrina da
Fé a partir de 1965.
Nos estados em que o catolicismo era a religião estatal, os hereges contumazes
eram entregues com frequência ao braço secular para aplicação das penas civis,
que podiam incluir pena de morte. Na sua própria esfera, a Igreja impõe penas
canônicas, sendo que a mais importante é a excomunhão.
Heresias Cristológicas
Heresias cristológicas são ideias e doutrinas a respeito de Jesus Cristo que vão
contra os ensinamentos da Igreja Católica. Algumas dessas doutrinas heréticas são:
docetismo, adocionismo, arianismo, apolinarismo, nestorianismo, monofisismo e
monotelismo.
Santa Inquisição
A Igreja Católica ficou tão preocupada com as criticas aos seus ensinamentos que
criou, no século XIII o Tribunal da Igreja Católica, mais conhecido como A Santa
Inquisição. A Inquisição tinha o objetivo de perseguir, julgar e punir as pessoas
acusadas de heresia, e esses eram considerados como inimigos de estado, quando
cometiam os atos por mais de um ano.
As punições por heresia eram muito severas, os hereges eram queimados vivos,
torturados ou então estrangulados, e durou mais de cinco séculos.
Significado de Dogma
O que é Dogma:
Dogma é um termo de origem grega que significa literalmente “o que se pensa é
verdade”. Na antiguidade, o termo estava ligado ao que parecia ser uma crença ou
convicção, um pensamento firme ou doutrina.
Posteriormente passou a ter um fundamento religioso em que caracteriza cada um
dos pontos fundamentais e indiscutíveis de uma crença religiosa. Pontos
inquestionáveis, uma verdade absoluta que deve ser ensinada com autoridade.
Além do cristianismo, os dogmas estão presentes em outras religiões como o
judaísmo ou islamismo. Os princípios dogmáticos são crenças básicas pregadas
pelas religiões, que devem ser seguidas e respeitados pelos seus membros sem
nenhuma dúvida.
Quem os rejeita pode incorrer em crimes variáveis de acordo com a religião. Na
Igreja Católica o crime de heresia aconteceu no período da Idade Média, em que
as pessoas acusadas eram excomungadas ou perseguidas através da Inquisição.
Os dogmas proclamados pela Igreja Católica devem ser aceitos como verdades
reveladas por Deus através da Bíblia. São irrevogáveis e nenhum membro da
Igreja, nem mesmo o Papa, tem autoridade para os alterar. São exemplos de
dogmas a Existência de Deus e da Santíssima Trindade, Jesus Cristo é Filho
Natural de Deus, a Virgindade e Assunção de Maria, entre outros.
Significado de Blasfêmia
O que é Blasfêmia:
Blasfêmia é uma ofensa a uma divindade. É um insulto a uma religião ou a tudo
que é considerado sagrado. É a difamação do nome de um Deus. Blasfêmia é
também uma palavra ou ato injurioso contra qualquer pessoa ou coisa respeitável.
Em alguns países existem leis, no código penas, cotra a blasfêmia, onde as penas
podem variar dependendo de sua gravidade. Entre esses países estão a Alemanha,
Austria, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Irlanda, Paises Baixos, Suíça e outros.
Alguns países têm tentado reformar essas leis ou mesmo revogá-las.
No Antigo Testamento da Bíblia, segundo o livro de Levítico, quem blafemava era
condenado à morte. Segundo o evangelho de São Marcos, quem blasfema contra
o Espírito Santo jamais obterá o perdão, levará seu pecado para sempre.
Nos países de maioria mulçumana, as leis antiblasfêmia são mais rígidas e as penas
são bastantes severas, com prisão perpétua ou mesmo a pena de morte.
Primeiro foram os “Peregrinos”, nos anos 1620. Eles foram seguidos por milhares
de Puritanos nos anos 1630 e estes deixaram suas fortes marcas em sua nova terra,
tornando-se a mais dinâmica força nas colônias Americanas. Reportando-nos à
Inglaterra, os Puritanos foram influentes pessoas na vida política do país, até que
o Rei Charles não tolerou mais suas tentativas de reformar a Igreja da Inglaterra.
Estava montada a perseguição. Veio então a idéia de que a única esperança seria
deixar o país. Quem sabe na América eles poderiam estabelecer uma colônia cujo
governo, sociedade e igreja fosse totalmente baseadas na Bíblia. A “Nova
Inglaterra” poderia vir a ser a velha Inglaterra sem todos os defeitos de
incredulidade e corrupção. “Puritanos” foi um termo ridiculamente usado durante
o reinado da Rainha Elizabeth.
Eles eram os cristãos que desejavam uma Igreja da Inglaterra isenta de qualquer
liturgia, cerimônia ou práticas que não estivessem absolutamente com base bíblica.
A Bíblia era sua única autoridade, e eles defendiam que deveria ser usada em todos
os níveis e áreas da vida.
TUDO É DO SENHOR
Tendo por fundamento sua crença de que todas as áreas da vida deveriam ser
moldadas pelos princípios cristãos, os Puritanos defendiam que toda a profissão
honrosa deveria ser exercida para a glória de Deus. Tudo na vida pertence ao
Senhor, não havendo distinção entre trabalho secular e sagrado. Deus chama cada
pessoa para uma vocação específica, e os cristãos devem atuar como verdadeiros
despenseiros dos talentos e dons com os quais o Senhor os contempla. Atender ao
chamado do Senhor era uma forma de servi-lo, assim como aos homens. A
preguiça era considerada um grande pecado; dedicação ao chamado, uma grande
virtude.
FORMANDO A AMÉRICA
Os Puritanos que se estabeleceram na Nova Inglaterra deixaram um legado para a
formação de uma nação única na História. Eles tiveram também uma significativa
influência no desenvolvimento subseqüente da América. Uma grande parte dos
demais pioneiros que vieram a seguir e ocupantes do longínquo oeste, eram
descendentes daqueles primitivos Puritanos. Seus valores e princípios, embora
muitas vezes secularizados e distanciados dos fundamentos religiosos,
continuaram a moldar o pensamento Americano e suas práticas nos séculos a
seguir.
Christian History Institute's - Glimpses of people, events, life and faith from the
Church Across the Ages.
Os que defendiam que a Igreja Anglicana carecia duma completa Reforma foram
apelidados jocosamente de "puritanos". De fato, os puritanos acreditavam que a
igreja inglesa necessitava ser purificada dos resquícios do romanismo. Eles
clamavam por pureza teológica, litúrgica, e moral! Henrique VIII embora
discordasse da Igreja Católica acerca dos seus divórcios, ele morreu sustentando o
título de Defensor da fé Católica. Mas, os puritanos também ansiavam por
mudanças litúrgicas, pois, mesmo a Inglaterra se declarando protestante, a missa
ainda era rezada em latim, eram usadas as vestimentas clericais, velas nos altares,
e o calendário litúrgico e as imagens de santos eram preservadas. Era uma
incoerente ofensa aos reformadores ingleses.
A começar pela liderança da Igreja, a prática do evangelho não estava sendo
observada. Os puritanos exigiam não apenas mudanças externas, religiosas e
políticas, mas mudança de valores, manifesto numa ética que agradasse a Deus, de
conformidade com a Palavra de Deus. Foi por causa deste último ponto que o
apelido puritano tornou-se mais conhecido. Eles eram considerados puros demais,
porque queriam ter uma vida cristã coerente com a Escritura!
Infelizmente uma caricatura horrível é feita deste movimento. Não poucas vezes
os puritanos são criticados e mencionados com desdenho. Entretanto, isto apenas
evidencia a ignorância acerca da grandiosa obra e esforço destes homens e
mulheres. Muitos perderam a sua vida por serem zelosos com o estudo e ensino
das Escrituras Sagradas, e por desejarem viver consistentemente o puro evangelho
de Cristo![4]
O presbiterianismo é herdeiro direto deste movimento. Os Padrões de Fé de
Westminster são produto da melhor erudição e piedade puritana do século XVII.
Os presbiterianos que migraram para os EUA, eram todos puritanos. A oração
fervorosa, o culto sóbrio e equilibrado, o estudo da Escritura e a fiel pregação da
Palavra de Deus, tanto pelo ensino como pela prática de uma vida simples, eram
marcas que distinguiam estes homens, que influenciaram o Cristianismo europeu
e norte-americano, e que chegou até ao Brasil.
Notas:
[1] Este documento doutrinário é essencialmente calvinista. Os 39 Artigos de Fé
serviram para preparar a abertura de um processo de divulgação do Calvinismo na
Igreja Anglicana que culminaria na Assembléia de Westminster (1643-1648), que
produziu a Confissão de Fé e os Catecismos Breve e Maior. B.B. Warfield, Studies
inTheology in: The Works of. B.B. Warfield, pp. 483-511.
[2] A maioria dos clérigos anglicanos relutam, ainda hoje, em adotar uma posição
de consistência teologicamente calvinista. Em geral, os teólogos anglicanos
adotam a Via Media, ou seja, eles tentam conciliar a teologia romana com a
protestante, e formar um sistema doutrinário sincretista. Veja E.A.
Litton, Introduction to Dogmatic Theology (London, James Clark &CO, LTD,
3ªed., 1960), pág. xi-xv. A liturgia anglicana ainda segue o The Book of Common
Prayer (Livro Comum de Oração), embora dentro da Comunhão Anglicana cada
Província é livre para alterar e adaptá-lo.
[3] Justo González, Visão Panorâmica da História da Igreja (São Paulo, Ed. Vida
Nova, 1998), p. 70.
[4] Leitura indispensável sobre este movimento são as obras:
1. D.M. Lloyd-Jones, Os Puritanos - suas origens e seus sucessores(PES).
2. J.I. Packer, Entre os Gigantes de Deus - uma visão puritana da vida
cristã (Editora Fiel).
3. Leland Ryken, Santos no Mundo - os puritanos como realmente eram (Editora
Fiel).
4. Errol Hulse, Quem foram os puritanos? (PES).
5. Joel Beeke & Randall J. Pederson, Paixão pela pureza - conheça os
puritanos (PES).
Puritanismo. O Que Foi?
O Puritanismo foi um movimento não organizado que envolvia cristãos zelosos,
metódicos, idealistas, realistas, cultos, íntegros, com experiência espiritual
profunda, práticos, formadores da verdadeira família cristã, cheios de ideais de
renovação para a Igreja que envolvesse enriquecimento das verdades de Deus e
ardor na devoção pessoal. OS PURITANOS são um exemplo de equilíbrio na vida
cristã: PIEDADE E ORTODOXIA.
Grandes Testemunhos
Charles Spurgeon, o Príncipe dos Pregadores, se referindo ao valor dos Puritanos
– por isso foi um dos ministros que teve riquíssima biblioteca puritana – afirmou:
“Os homens modernos seriam mais ricos se pelo menos comessem das migalhas
que caem da mesa dos Puritanos”. Spurgeon tinha sempre à sua cabeceira os livros
em grande parte, foram instrumentos usados por Deus para a sua conversão.
George Whitefield afirmou que foram os livros de Baxter que o livraram de se
tornar um asceta, místico ou legalista. A respeito dos Puritanos falou: “Ministros
nunca escrevram ou pregaram tão bem quanto os que estão sob a cruz; O Espírito
de Cristo e da glória, então, repousa sobre eles. Foi isto, sem dúvida, que
transformou os puritanos em tão incandescentes luzes… de um modo especial
escreveram e pregaram como homens que tinham autoridade, eles ainda falam;
uma unção especial os abençoa”.
Relevância
Quando tomamos conhecimento do puritanismo e sua relevância; quando nos
deparamos com a literatura, riquíssima, penetrante, que fez o Dr. J.I.Packer se
expressar: “Devo mais a literatura Puritana do que a qualquer teologia que já lí”,
sentimos o coração se encher de vigor e ansiedade para difundir o que
consideramos necessário para o povo de Deus, hoje, no Brasil.
Em Lv 10:3 a Bíblia nos mostra a forma pela qual Nadabe a Abiú foram penalizados
como também a gravidade de seu pecado. Mas afinal qual foi o pecado que eles
cometeram? A Palavra de Deus em Lv 10:1 diz que eles ofereceram fogo estranho
perante a face do Senhor. Mas o que seria esse fogo estranho ? No mesmo cap.
(9:24) diz que eles acenderam seu incensário não com fogo do altar, que tinha sido
recentemente aceso pelo Senhor , e que daí por diante devia ser usado tanto para
oferecer o sacrifício como para queimar o incenso, mas com fogo tirado de outro
lugar, e por não ter tirado do altar, esse fogo é chamado fogo estranho. Nadabe e
Abiú devem ter pensado que o fogo do altar era igual a qualquer outro, afinal de
contas todo fogo queima, não importando de onde ele seja tirado. Mas eles se
enganaram , porque não era da competência deles decidir qual fogo deveria ser
usado. O que eles tinham que fazer era prestar culto exatamente da forma que o
Senhor tinha dito. Além disso , Deus já tinha estabelecido a forma pela qual o incenso
devia ser queimado (Ex 30:1-10). O incenso tinha que ser queimado todas as
manhãs, quando as lâmpadas fossem preparadas ( apagadas e enchidas para serem
usadas novamente ao anoitecer) e no final da tarde. Mas Nadabe e abiu não
seguiram essa ordem de Deus e puseram fogo em seus incensários quando o povo
estava prostrado diante da glória do Senhor (9:23-24). Contextualizando esta
mensagem da palavra de Deus, podemos afirmar que não se pode permitir que o
homem introduza suas idéias ou modifique o culto a Deus. Todos os esforços do
homem só pode ter como resultado a apresentação de fogo estranho ao Senhor, ou
seja um culto falso. As melhores tentativas não passam de invencionices humanas e
abominação aos olhos de Deus.O modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é
instituído por Ele mesmo, por isso que Ele não pode ser adorado segundo as
imaginações e invenções dos homens, ou sugestões do inimigo de Deus, nem
também sob qualquer representação visível ou outro modo qualquer que não seja
prescritas nas Sagradas Escrituras.Talvez , eu não sei, mas você caro leitor possa
indagar: Mas irmão a Bíblia diz em 2Co 3:17, “onde está o Espírito do Senhor, aí há
liberdade”, mas eu digo que esta liberdade está vinculada com o Espírito do Senhor
e Ele nos deu as Sagradas Escrituras os parâmetros que orientam a adoração cristã.
Somos livres, no Espírito, para fazer a vontade de Deus, a liberdade para contrariar
a vontade de Deus , nunca procede do Espírito.
E hoje em nossos dias percebemos com clareza que muitos cultos prestados são
apenas fogo estranho , e as pessoas que o prestam só não são consumidos
imediatamente pela ira de Deus como Nadabe e Abiú, porque Deus em sua
misericórdia, os tem suportado. Nesta reflexão relato os princípios não meus, mas de
Deus na Sua Palavra:
1-Primeiro princípio : O culto cristão tem que ser cristocêntrico, isso quer dizer que
Cristo tem que ser o centro do culto cristão.Mas hoje o que se vê é o culto
antropocêntrico , isso é, o culto tem o homem como centro das atenções, nestes
cultos a mensagem precisa agradar o homem, os cânticos dão ênfase à satisfação
humana, a doutrina anuncia a satisfação das necessidades materiais e por aí vai.
Neste culto Jesus é apenas um nome usado para rechear uma doutrina corrompida
baseada na imaginação humana, só isso.
2-Segundo princípio: A Adoração é uma resposta à Graça de Deus. O culto cristão é
uma resposta à Graça que primeiro veio ao homem, salvou-o e capacitou-o a
respondê-la, em 1 Jo 5:19 diz: nós o amamos porque Ele nos amou primeiro.A
iniciativa é de Deus (Jo 4:23).
3-Terceiro princípio: O adorador deve oferecer a Deus as suas primícias, ou seja
nenhum adorador podia comparecer diante de Deus com as mãos vazias, leia em
Êxodo e Levítico este princípio.
4-Quarto princípio: O culto cristão é realizado em todas as dimensões da vida do
adorador, muitos confundem até hoje este princípio. O culto cristão que é o nosso
culto racional (Rm 12:1-2) é confundido com a igreja ou com o culto público.Você já
não ouviu isto: o crente diz que vai ao culto , quando na verdade ele vai à igreja
prestar um culto público ou comunitário. Ninguém pode ir ao culto porque o culto não
fica em determinado local, ele não fica restrito as paredes do templo. Lembre-se da
mulher samaritana em (Jo 4:20-21-24). O ensino bíblico é que o culto cristão é uma
vida de constante serviço e obediência a Deus. Por isso, para encerrar , a adoração
cristã é regida por certos princípios, fora dos quais não é possível prestar a Deus um
culto verdadeiro. Estes princípios foram transmitidos pelo próprio Deus, na pessoa
do Espírito Santo, nas Sagradas Escrituras, e cabe a nós como adoradores salvos
pela Graça somente obedecer estes princípios para não cairmos no mesmo erro de
Nadabe e Abiú.
Há dois séculos que o mundo fala do famoso sermão: Pecadores nas mãos de um
Deus irado e dos ouvintes que se agarravam aos bancos pensando que iam cair no
fogo eterno. Esse fato foi, apenas, um dos muitos que aconteceram nas reuniões
em que o Espírito Santo desvendava os olhos dos presentes para eles contemplarem
as glórias do Céu e a realidade do castigo que está bem perto daqueles que estão
afastados de Deus.
Jônatas Edwards, entre os homens, era o vulto maior nesse avivamento, que se
intitulava O grande despertamento. Sua vida é um exemplo destacado de
consagração ao Senhor para o desenvolvimento maior do intelecto e, sem qualquer
interesse próprio, de deixar o Espírito Santo usar o mesmo intelecto como
instrumento nas suas mãos. Amava a Deus, não somente de coração e alma, mas
também de todo o entendimento. "Sua mente prodigiosa apoderava-se das
verdades mais profundas". Contudo, "sua alma era, de fato, um santuário do
Espírito Santo". Sob aparente calma exterior, ardia nele o fogo divino, como um
vulcão.
Os crentes atuais devem a esse herói, graças à sua perseverança em orar e estudar
sob a direção do Espírito, a volta às várias doutrinas e práticas da igreja primitiva.
Grande é o fruto da dedicação do lar em que Edwards nasceu e se criou. Seu pai
foi o amado pastor de uma só igreja durante um período de sessenta e quatro anos.
Sua piedosa mãe era filha de um pregador que pastoreou uma igreja durante mais
de cinqüenta anos.
Dez das irmãs de Jônatas, quatro eram mais velhas do que ele e seis mais novas.
"Muitas foram as orações que os pais ofereceram a Deus, para que o único e amado
filho fosse cheio do Espírito Santo, e que se tornasse grande perante o Senhor. Não
somente oravam assim, fervorosa e constantemente, mas mostravam-se
igualmente zelosos em criá-lo para Deus. As orações, à volta da lareira, os estimu-
laram a se esforçarem, e seus esforços redobrados os motivaram a orarem mais
fervorosamente... O ensino religioso e permanente resultou em Jônatas conhecer
intimamente a Deus, quando ainda criança".
Quando Jônatas tinha sete ou oito anos, houve um despertamento na igreja de seu
pai, e o menino acostumou-se a orar sozinho, cinco vezes, todos os dias, e a chamar
outros da sua idade para orarem com ele.
Citamos aqui as suas palavras sobre esse assunto: "A primeira experiência, de que
me lembro, de sentir no íntimo a delícia de Deus e das coisas divinas, foi ao ler as
palavras de 1 Timóteo 1.7: 'Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível; ao único
Deus seja honra e glória para todo o sempre. Amém'. Sentia a presença de Deus
até arder o coração e abrasar a alma de tal maneira, que não sei descrevê-la...
Gostava de passar o tempo olhando para a lua e, de dia, a contemplar as nuvens e
os céus. Passava muito tempo observando a glória de Deus, revelada na natureza
e cantando as minhas contemplações do Criador e Redentor... Antes me sentia
demasiado assombrado ao ver os relâmpagos e ouvir a troar do trovão. Porém mais
tarde eu me regozijava ao ouvir a majestosa e terrível voz de Deus na
trovoada". Antes de completar treze anos, iniciou seu curso em Yale College,
onde, no segundo ano, leu atentamente a famosa obra de Locke: Ensaio sobre o
entendimento humano. Vê-se, nas suas próprias palavras acerca dessa obra, o
grande desenvolvimento intelectual do moço: "Achei mais gozo nisso do que o
mais ávido avarento, em ajuntar grandes quantidades de ouro e prata de tesouros
recém-adquiridos".
Edwards, antes de completar dezessete anos, diplomou-se no Yale College com as
maiores honras. Sempre estudava com esmero, mas também conseguia tempo para
estudar a Bíblia, diariamente. Depois de. diplomar-se, continuou seus estudos em
Yale, durante dois. anos e foi então separado para o ministério.
Foi nessa altura que seu biógrafo escreveu acerca de seu costume de dedicar certos
dias para jejuar, orar e examinar-se a si mesmo.
Acerca da sua consagração, com idade de vinte anos, Edwards escreveu:
"Dediquei-me solenemente a Deus e o fiz por escrito, entregando a mim mesmo e
tudo que me pertencia ao Senhor, para não ser mais meu em qualquer sentido, para
não me comportar como quem tivesse direitos de forma alguma... travando, assim,
uma batalha com o mundo, a carne e Satanás até o fim da vida".
Alguém assim se referiu a Jônatas: "Sua constante e solene comunhão com Deus,
em secreto, fazia com que o rosto dele brilhasse perante o próximo, e sua aparência,
semblante, palavras e todo o seu comportamento eram acompanhados por
seriedade, gravidade e solenidade".
Aos vinte e quatro anos casou-se com Sara Pierrepont, filha de um pastor, e desse
enlace nasceram, como na família do pai de Edwards, onze filhos.
Ao lado de Jônatas Edwards, no Grande Despertamento, estava o nome de Sara
Edwards, sua fiel esposa e ajudadora em tudo. Como seu marido, ela nos serve
como exemplo de rara intelectualidade. Profundamente estudiosa, inteiramente
entregue ao serviço de Deus, ela era conhecida por sua santa dedicação ao lar, pelo
modo de criar seus filhos e pela economia que praticava, movida pelas palavras de
Cristo: "Para que nada se perca". Mas antes de tudo, tanto ela como seu marido
eram conhecidos por suas experiências em oração. Faz-se menção destacada es-
pecialmente dum período de três anos, durante o qual, apesar de gozar de perfeita
saúde, ficava repetidas vezes sem forças, por causa das revelações do Céu. A sua
vida inteira foi de intenso gozo no Senhor.
Jônatas Edwards costumava passar treze horas, todos os dias, estudando e orando.
Sua esposa, também, diariamente o acompanhava na oração. Depois da última
refeição, ele deixava toda a lida, a fim de passar uma hora com a família.
- Mas, quais as doutrinas de que a igreja havia esquecido e quais as que Edwards
começou a ensinar e a observar de novo, com manifestações tão sublimes?
Basta uma leitura superficial para descobrir que a doutrina, à qual deu mais ênfase,
foi a do novo nascimento, como sendo uma experiência certa e definida, em
contraste com a idéia da Igreja Romana e de várias denominações.
O evento que marcou o começo do Grande Despertamento foi uma série de
sermões feitos por Edwards sobre a doutrina da justificação pela fé, que fez os
ouvintes sentirem a verdade das Escrituras, de que toda a boca ficará fechada no
dia de juízo, e que "não há coisa alguma que, por um momento, evite que o pecador
caia no Inferno, senão o bel prazer de Deus".
É impossível avaliar o grau do poder de Deus, derramado para despertar milhares
de almas, para a salvação, sem primeiro nos lembrarmos das condições das igrejas
da Nova Inglaterra, e do mundo inteiro, nessa época. Quem, até hoje, não se admira
do heroísmo dos puritanos que colonizaram as florestas da Nova Inglaterra?
Passara, porém, essa glória e a igreja, indiferente e cheia de pecado, se encontrava
face com o maior desastre. Parecia que Deus não queria abençoar a obra dos
puritanos, obra que existiu unicamente para sua glória. Por isso, no mesmo grau
que havia coragem e ardor entre os pioneiros, houve entre seus filhos, perplexidade
e confusão. Se não pudessem alcançar, de novo, a espiritualidade, só lhes restava
esperar o juízo dos céus.O famoso sermão de Edwards, ''Pecadores nas mãos de
um Deus irado", merece menção especial.
O povo, ao entrar para o culto, mostrava um espírito leviano, e mesmo de
desrespeito, diante dos cinco pregadores que estavam presentes. Jônatas Edwards
foi escolhido para pregar. Era homem de dois metros de altura; seu rosto tinha
aspecto quase feminino, e o corpo magro de jejuar e orar. Sem quaisquer gestos,
encostado num braço sobre a tribuna, segurando o manuscrito na outra mão, falava
em voz monótona. Discursou sobre o texto de Deuteronômio 32.35: "Ao tempo
em que resvalar o seu pé".
Depois de explicar a passagem, acrescentou que nada evitava, por um momento,
que os pecadores caíssem no Inferno, a não ser a própria vontade de Deus; que
Deus estava mais encolerizado com alguns dos ouvintes do que com muitas
pessoas que já estavam no Inferno; que o pecado era como um fogo encerrado
dentro do pecador e pronto, com a permissão de Deus, a transformar-se em
fornalhas de fogo e enxofre, e que somente a vontade do Deus indignado os
guardava da morte instantânea.
Prosseguiu, então, aplicando o texto ao auditório: "Aí está o Inferno com a boca
aberta. Não existe coisa alguma sobre a qual vós vos possais firmar e segurar. Entre
vós e o Inferno existe apenas a atmosfera... há, atualmente, nuvens negras da ira
de Deus pairando sobre vossas cabeças, predizendo tempestades espantosas, com
grandes trovões. Se não existisse a vontade soberana de Deus, que é a única coisa
para evitar o ímpeto do vento até agora, serieis destruídos e vos tornaríeis como a
palha da eira... O Deus que vos segura na mão, sobre o abismo do Inferno, mais ou
menos como o homem segura uma aranha ou outro inseto nojento sobre o fogo,
durante um momento, para deixá-lo cair depois, está sendo provocado em
extremo... Não há que admirar, se alguns de vós com saúde e calmamente sentados
aí nos bancos, passarem para lá antes de amanhã..."
O resultado do sermão foi como se Deus arrancasse um véu dos olhos da multidão
para contemplar a realidade e o horror da posição em que estavam. Nessa altura o
sermão foi interrompido pelos gemidos dos homens e os gritos das mulheres; quase
todos ficaram de pé, ou caídos no chão. Foi como se um furacão soprasse e
destruísse uma floresta. Durante a noite inteira a cidade de Enfield ficou como uma
fortaleza sitiada. Ouvia-se, em quase todas as casas, o clamor das almas que, até
aquela hora, confiavam na sua própria justiça. Esperavam que, a qualquer
momento, o Cristo descesse dos céus com os anjos e apóstolos ao lado, e que os
túmulos entregassem os mortos que neles havia.
Tais vitórias, contra o reino das trevas, foram ganhas de joelhos. Edwards não
abandonara, nem deixara de gozar os privilégios das orações, costume que vinha
desde a meninice. Continuou a freqüentar, também, os lugares solitários na floresta
onde podia ter comunhão com Deus. Como um exemplo citamos a sua experiência
com a idade de trinta e quatro anos, quando entrou na floresta, a cavalo. Lá,
prostrado em terra, foi-lhe concedido ter uma visão tão preciosa da graça, amor e
humilhação de Cristo como Mediador, que passou uma hora vencido por uma
torrente de lágrimas e pranto.
Como era de esperar, o Maligno tentou anular a obra gloriosa do Espírito Santo no
"Grande Despertamento", atribuindo tudo ao fanatismo. Em sua defesa Edwards
escreveu : "Deus, conforme as Escrituras, faz coisas extraordinárias. Há motivos
para crer, pelas profecias da Bíblia, que sua obra mais maravilhosa seria feita nas
últimas épocas do mundo. Nada se pode opor às manifestações físicas, como as
lágrimas, gemidos, gritos, convulsões, falta de forças... De fato, é natural esperar,
ao lembrarmo-nos da relação entre o corpo e o espírito, que tais coisas aconteçam.
Assim falam as Escrituras: do carcereiro que caiu perante Paulo e Silas, angustiado
e tremendo; do Salmista que exclamou, sob a convicção do pecado: 'Envelheceram
os meus ossos pelo meu bramido durante o dia todo' (Salmo 32.3); dos discípulos,
que, na tempestade do lago, clamaram de medo; da Noiva, do Cântico dos
Cânticos, que ficou vencida, pelo amor de Cristo, até desfalecer..."
Certo é que na Nova Inglaterra começou, em 1740, um dos maiores avivamentos
dos tempos modernos. É igualmente certo que este movimento se iniciou, não com
os sermões célebres de Edwards, mas com a firme convicção deste, de que há uma
"obra direta que o Espírito divino faz na alma humana". Note-se bem: Não foram
seus sermões monótonos, nem a eloqüência extraordinária de alguns, como Jorge
Whitefield, mas, sim, a obra do Espírito Santo no coração dos mortos
espiritualmente, que, "começando em Northampton, espalhou-se por toda a Nova
Inglaterra e pelas colônias da América do Norte, chegando até a Escócia e a
Inglaterra". De uma época de maior decadência, a Igreja de Cristo, entre a
população escassa da Nova Inglaterra, despertou e foram arrebatadas de trinta a
cinqüenta mil almas do Inferno durante um período de dois a três anos.
No meio das suas lutas, sem ninguém esperar, a vida de Jônatas Edwards foi tirada
da Terra. Apareceu a varíola em Princeton e um hábil médico foi chamado de
Filadélfia para inocular os estudantes. O nosso pregador e duas de suas filhas foram
também vacinados. Na febre que resultou, as forças de nosso herói diminuíram
gradualmente até que, um mês depois, faleceu.
Assim diz um de seus biógrafos: "Em todo o mundo onde se falava o inglês, era
considerado o maior erudito desde os dias do apóstolo Paulo ou de Agostinho".
Para nós, a vida de Jônatas Edwards é uma das muitas provas de que Deus não
quer que desprezemos as faculdades intelectuais que Ele nos concede, mas que as
desenvolvamos, sob a direção do Espírito Santo, e que as entreguemos
desinteressadamente para o seu uso.
A palavra “secularização” vem do latim saeculus (século), e contrasta o agora com a era vindoura. A
secularização, portanto, é a filosofia de vida que prioriza o agora em detrimento do que é eterno. A secularização
é o movimento crescente de anulação do que é sagrado, destinado à glória de Deus, substituindo pelo secular o
que é mais interessante agora.
1. A Bíblia
A Bíblia, mediante a secularização, se torna um livro irrelevante, não lido, não praticado e alvo de
descrédito. A secularização faz com que a Bíblia receba a mesma classificação de um outro livro qualquer,
limitando a noção de sua inspiração divina, ou até mesmo suprimindo-a. Na secularização, a Bíblia recebe críticas
desconstrucionistas, as quais buscam minimizar a força dos relatos das obras de Deus, pondo os milagres em
descrédito. A era presente ganha força como referencial para interpretação dos relatos bíblicos. Por exemplo, se
hoje não vemos pessoas andando por sobre as águas, então a narrativa de Jesus andando por sobre as águas
é apenas uma estória mitológica, uma lenda imaginária. No processo de secularização, as pessoas preferem dar
crédito a pressuposições naturalistas (evolucionismo) a crer na veracidade dos relatos bíblicos sobre a criação
do mundo.
2. Ética
A ética secularista também não refletirá o padrão revelado na Escritura Sagrada. Se a Bíblia não é
referencial seguro dentro do sistema secularizado, também os mandamentos bíblicos ficam completamente sem
relevância. Mandamentos bíblicos que claramente tratam do mundanismo, da busca pela satisfação carnal,
através de festas mundanas, do sexo livre, do consumismo, da literatura pornográfica, de programas de televisão
e de filmes que não trazem edificação, através de sites da Internet impróprios, se tornam sem importância e
desprezados. A ética secularista ensina a fazer o que dá vontade. Se você deseja, então é legítimo. A Bíblia não
ensina assim. A Bíblia diz que “todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convém” (1Co 6.12). Também diz
que a amizade do mundo é inimizade contra Deus (Tg 4.4), e que quem ama ao mundo não provou do amor do
Pai Celeste (1Jo 2.15). Jesus disse: “aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama;
e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14.21).
3. Comportamento
4. Adoração
5. Evangelização
A secularização elimina por completo qualquer envolvimento com a evangelização, visto que as pessoas
secularizadas só pensam no agora e não em ser instrumentos de Deus para a salvação dos perdidos. A
secularização faz com que as pessoas não tenham tempo para evangelização. Elas só pensam nelas. Não se
preocupam em compartilhar a mensagem do evangelho, porque, afinal, “para quê falar de vida eterna se o que
me importa é o agora?” Um dia no shopping se torna muito mais atraente do que uma tarde na rua evangelizando
as pessoas ou distribuindo folhetos. As programações de socialização acabam ganhando preferência em relação
a eventos evangelísticos. Os secularistas nunca contribuem com missões, mas sempre investem muito dinheiro
em coisas supérfluas e sem urgência (carro, casa, jóias, roupas, etc.). Conseqüentemente, as igrejas
secularizadas mínguam a cada ano e acabam fechando as portas, se não passarem o resto da história
engatinhando espiritualmente.
6. Comunhão
Conclusão
Talvez você esteja lendo isto preocupado por ter se enquadrado nas descrições daqueles que são
afetados pela secularização. Isto não deve desanimá-lo. Lembre-se que todos nós estamos inseridos numa
sociedade altamente secularizada. É normal que a secularização nos atinja de alguma forma. Agora, o que não
pode acontecer é uma acomodação ao sistema. “Não vos conformeis com este século”, disse Paulo em Romanos
12.2. Não devemos tomar a forma do mundo, vivendo só para o agora, deixando de lado a visão da eternidade,
que é o que realmente importa. Temos é que renovar a nossa mente com as coisas de Deus, manifestadas na
sua Palavra. Temos que revigorar nossa fé a cada dia com o alimento da esperança: a Bíblia. Não podemos abrir
espaço para que nossa visão contemple somente as coisas ilusórias do presente século. Do contrário, seremos
como Demas, o qual, “tendo amado o presente século” (2Tm 4.10), abandonou a Cristo, e a Paulo, e foi cuidar
dos seus próprios interesses na cidade de Tessalônica.
Querido leitor, esta é a razão porque muitos têm abandonado a igreja hoje e corrido atrás de satisfação
nas coisas do mundo: não conseguem mais crer e olhar para a eternidade que nos aguarda. Só têm diante de si
a ilusão do presente. Esqueceram-se de que fomos criados neste mundo para glorificar a Deus e gozá-lo para
sempre. Em contrapartida, tentam em vão satisfazer sua alma com as coisas do aqui e do agora. Que Deus tenha
misericórdia de nós e nos dê visão nítida e constante da eternidade. Que ele nos livre dos perigos da
secularização, a fim de que não sejamos como o cavalo ou a mula, sem entendimento, mas que tenhamos nossa
mente constantemente esclarecida pela palavra do Senhor, a qual vive e é permanente. Amém.
Conhecereis A
Verdade e a Verdade Vos Libertará. Jesus é A Verdade que Liberta.
O fariseus tiveram origem por volta do ano 170 antes de Cristo. Época em que a
cultura helênica ameaçava invadir o povo que cultuava ao verdadeiro e único Deus.
Surge então uma classe no seio do povo, que rejeitava energicamente o helenismo.
Foram chamados de פרושיםperuschim(os separados), palavra que sob a influência
do grego e do latim, transformou-se em fariseus na nossa língua. Tiveram uma
origem honrosa, foram rapidamente associados a serem os sucessores dos hasidim,
homens piedosos que se uniram aos macabeus, no combate ao Antíaco Epífanes,
contra a invasão do helenismo.
E sentavam na cadeira de Moisés, eram sucessores de Moisés, responsáveis por
oficialmente interpretar a lei.
Porém com o passar do tempo, começaram a se isolar em uma religiosidade
preconceituosa e nacionalista. Não se satisfazendo com aquilo que a lei
determinava, começaram a acrescentar e a impor mandamentos e tradições
humanas que nem eles mesmos conseguiam cumprir.
"Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos
homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los;" Mateus 23:4
A lei deveria ser um privilégio para os israelitas, e não uma carga. Porém as
milhares de prescrições acrescentadas à lei, pelos fariseus, faziam com que uma
carga pesada, um fardo opressivo recaísse sobre os ombros do povo.
Essa era a "verdade" que os fariseus tanto pregavam. Uma verdade humana e
opressora, verdade escravista.
Líderes religiosos orgulhosos, não havia títulos que os satisfizessem. Acreditavam
ser superiores a todos os homens. Faziam de tudo para serem vistos, para serem
admirados. Pensavam sempre em si mesmos. Egoístas, ostentadores, vaidosos em
todas as coisas, reclamavam os primeiros postos e os primeiros lugares.
Exigiam demonstração de respeito em forma de longas saudações e títulos
honoríficos.
Estavam presos, escravizados por todas essas coisas e muitas outras semelhantes a
estas.
Eles não compreendiam no seu orgulho desenfreado que somente a verdade os
poderia libertar, e que esta verdade, Jesus, habitava junto ao humilde e ao
quebrantado de coração!
A verdade não está em vãs filosofias, nem em axiomas ou códigos de conduta. A
verdade é um ser vivo e pessoal. A verdade é Jesus! Esta verdade se revestiu de
natureza humana e foi enviada ao mundo, mas os homens preferiram acreditar na
mentira e o penduraram no madeiro.
Mas em todo humilde de coração, em todo pobre de espírito se pode ouvir a
verdade que desceu do céu. Que Deus possa nos guiar nos seus caminhos, de
verdade em verdade, até que venha.
O conceito da "VERDADE" vem desafiando a humanidade por milhares de anos. Filósofos da antiga Grécia
debatiam a natureza da verdade. Eles discutiam se ela era real e absoluta, ou relativa e ilusória. Suas
dúvidas podem ter sido refletidas numa questão de Pilatos:
Hoje, a mesma pergunta surge continuamente em várias situações. É de vital importância que achamos a
resposta para esta pergunta na área de religião.
O QUE É VERDADEIRO?
POSSO CONHECER A VERDADE?
Para ajudar-nos a responder a estas questões, vamos focalizar nossa atenção em um versículo do
ensinamento de Jesus. Em João cap 8 verso 32, ele disse:
A VERDADE
Os humanos podem andar em dúvida e incerteza, mas Jesus é inequívoco. Ele fala sobre a verdade como
algo exato e objetivo. Em outra parte ele nos fala que a verdade é a palavra de Deus revelada. Quando ele
falou com seu Pai (João 17:17), ele disse: "Tua palavra é a verdade".
Quando Jesus falou sobre a verdade, ele não estava falando sobre uma vaga abstração resultante de um
intenso pensamento humano, meditação, lógica ou de um debate. Ele não definiu a verdade em termos
subjetivos como uma coisa qualquer que as pessoas escolheriam acreditar.
Outros que escreveram o Novo Testamento fizeram similares afirmações sobre a palavra de Deus, achada
nas Escrituras. Em 2 Timóteo cap 3 versos 16 e 17, Paulo disse:
"Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a
educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa
obra."
Paulo também disse que seu ensinamento não tinha palavras de sabedoria humana, e sim palavras
reveladas pelo Espírito Santo:
"Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do
homem, são as que Deus preparou para os que o amam. Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito; pois
o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas de Deus. Pois, qual dos homens entende as
coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está?
Assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos
recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas
que nos foram dadas gratuitamente por Deus; as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela
sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com
espirituais." (1 Coríntios 2:9-13)
Deus não nos deu meramente idéias subjetivas para serem moldadas de modo a se ajustarem às nossas
situações. Ele não aprova distorções ou modificações das Escrituras para que se ajustem aos nossos
caprichos. Deus certamente não nos deixou num mar de dúvidas onde nada podemos saber com certeza.
"Para sempre, ó Senhor, está firmada a tua palavra no céu." (Salmo 119:89)
"CONHECEREIS . . ."
Jesus não mostra a "VERDADE" como um objetivo ilusório e inatingível. Ele diz: "Conhecereis a verdade".
Podemos conhecer a verdade hoje do mesmo jeito que o povo de Beréia o fez no primeiro século: Eles
procuraram por ela nas Escrituras:
"Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda avidez,
examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim." (Atos 17:11)
Paulo instruiu os Tessalonicenses: "Julgai todas as cousas, retende o que é bom; abstende-vos de toda
forma de mal." (1 Tessalonicenses 5:21-22)
Ainda hoje é verdade que: "Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, e luz para os meus
caminhos."(Salmo 119:105)
As pessoas que escreveram o Novo Testamento confidentemente declaram que é possível saber a verdade.
Em Hebreus cap 10 verso 26, o escritor fala das pessoas que tinham "recebido o pleno conhecimento da
verdade":
"Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da
verdade." (1 João 2:21)
Paulo condenou aqueles que estão"Sempre aprendendo mas que jamais podem chegar ao conhecimento da
verdade":
"Sempre aprendendo, mas nunca podendo chegar ao pleno conhecimento da verdade." (2 Timóteo 3:7)
Porque eles fracassaram em aprender a verdade, resistindo assim a palavra de Deus. Eles não
compreenderam a verdade porque assim não a quiseram (2 Timóteo 3:8). Nós podemos saber a verdade.
Isto pode nos fazer pensar, talvéz até um ponto de medo, sobre a responsabilidade dada por Deus de
conhecermos a verdade. Para prevenir que sejamos esmagados por esta provocante passagem, não
devemos perder esta grande promessa anexada neste trecho. Jesus acrescentou: "A verdade vos libertará".
Inúmeras pessoas têm sacrificado suas vidas esforçando-se para assegurarem sua própria liberdade política
ou de outrem também. Verdadeiramente em todas as nações do mundo, o encarceramento é considerado
como uma severa punição para aqueles que violam a lei. Tão valiosa quanto a liberdade pessoal e política,
também é aquela que Jesus nos fala em João 8:32. Só que esta liberdade é até mais significativa. Nossos
pecados nos levam a conseqüências de vínculos espirituais e mortais -- eterna separação de Deus.
JESUS SE OFERECEU PARA NOS LIBERTAR DAS CONSEQUÊNCIA DA NOSSA PRÓPRIA REBELIÃO
CONTRA DEUS!
Paulo nos lembrou deste benefício do Evangelho em Romanos cap 1 verso 16:
"Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê;
primeiro do judeu, e também do grego."
Deus escolheu o uso de sua palavra, que é a verdadeira mensagem da Bíblia, para salvar-nos de nossos
pecados.
Muitas pessoas são enganadas por Satanás e seus falsos mestres para que não possam discernir a
liberdade do encarceramento:
"Estes são fontes sem água, névoas levadas por uma tempestade, para os quais está reservado o negrume
das trevas. Porque, falando palavras arrogantes de vaidade, nas concupiscências da carne engodam com
dissoluções aqueles que mal estão escapando aos que vivem no erro; prometendo-lhes liberdade, quando
eles mesmos são escravos da corrupção; porque de quem um homem é vencido, do mesmo é feito escravo.
Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo pelo pleno conhecimento do Senhor e
Salvador Jesus Cristo, ficam de novo envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior que o
primeiro. Porque melhor lhes fora não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o,
desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado. Deste modo sobreveio-lhes o que diz este provérbio
verdadeiro; Volta o cão ao seu vômito, e a porca lavada volta a revolver-se no lamaçal." (2 Pedro 2:17-22)
Infelizmente, muitas pessoas rejeitam a liberdade que Deus oferece e permanecem presas em seus próprios
pecados. Jesus usou as palavras de um profeta do Velho Testamento, Isaías, para descrever a triste
condição daqueles que não aceitam a liberdade divina:
"Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos;
para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e
sejam por mim curados." (Mateus 13:15)
Muitas pessoas consideram a verdade incerta, mas Deus claramente revelou a verdade para que nós
possamos conhecê-la. Muitas pessoas acreditam que os sentimentos subjetivos, aqueles que julgamos
serem corretos, são os mesmos que os salvarão, mas Deus uniu a salvação com a sua objetiva verdade.
Quando nós aprendemos e obedecemos a verdade revelada na palavra de Deus, podemos estar certos da
nossa salvação. João nos falou do nosso relacionamento com Deus quando ele disse:
"Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o
conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade." (1 João 2:3-4)
O mesmo Deus que nos criou e nos deu a habilidade de nos comunicar, tem também a habilidade de
transmitir sua vontade para conosco de modo que possamos entendê-la.
Num mundo desordenado pela dúvida e pela confusão religiosa, nós podemos achar esperança nas palavras
de Jesus: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."
COLOSSENSES 2:6-10
6 Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nEle,
7 nEle radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes
instruídos, crescendo em ações de graças.
8 Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs
sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos
do mundo e não segundo Cristo;
9 porquanto, nEle, habita, corporalmente, toda a plenitude da
Divindade.
10 Também, nEle, estais aperfeiçoados.
Hedonismo é o “dedicação ao prazer como estilo de vida”. É um tipo de vida tipificada
pela busca do prazer. A sociedade é extremamente hedonista, o ser humano é
hedonista. Creio firmemente que nós, cristãos, precisamos buscar desenvolver um
outro tipo de hedonismo, o hedonismo cristão, isto é, um estilo de vida focado na
busca do prazer em Cristo. Isto sim está em falta em muitas Igrejas, lares e vidas de
crentes. A dedicação pela obra de Deus e a vida piedosa está notoriamente em
franco estado de declínio e extinção. Acontece que a nossa alma extremamente
pecaminosa e nosso coração enganoso, não querem jamais cooperar com o tipo de
vida que Cristo oferece. Daí a necessidade de forçarmos essa busca de modo
consciente, focado, disciplinado e até intransigente. Do contrário estamos fadados
ao fracasso.
John Piper fala sobre esse tema em seu livro “Em Busca de Deus” (Edições Vida
Nova):
“[...] Hedonismo Cristão, a verdade que Deus é mais glorificado em nós quando
somos mais satisfeitos nEle. Nós louvamos o que gozamos porque o deleite é
incompleto até que seja expresso em louvor. Se não nos fosse permitido falar daquilo
que valorizamos, celebrar aquilo que amamos e louvar aquilo que admiramos, nossa
alegria não seria completa. Então, se Deus nos ama o suficiente para tornar nossa
alegria completa, Ele deve não somente dar-nos Ele próprio; Ele deve também
conquistar de nós o louvor de nossos corações – não porque Ele precisa sustentar
alguma fraqueza nele mesmo ou nos compensar por alguma deficiência, mas porque
Ele nos ama e busca a plenitude da nossa alegria, que pode ser encontrada apenas
em conhecê-Lo e louvá-Lo, o mais excelente de todos os seres.” (Voltemos ao
Evangelho - http://zip.net/bntqyB).
Como conseguir atingir essa meta? É sobre isso que irei discorrer nessa mensagem.
O recado de Deus aqui é que para não caiamos nas armadilhas ideológicas e práticas
que há no mundo. Para experimentarmos o prazer que é ser servos de Deus,
precisamos guardar cuidadosamente a nossa mente, não deixando que as ideologias
mundanas entrem no nosso pensamento trazendo todo tipo de dúvidas, confusões,
esfriamento espiritual e consequente desvio. Esse envolvimento da rede de
pensamentos e ideias é muito sutil, e ao mesmo tempo forte e persistente. Como um
plano bem elaborado e orquestrado por uma mente perversa, as “filosofias e vãs
sutilezas” tomaram conta do mundo e transformaram o modo de viver das pessoas,
até de muitos crentes. Esses tais não vivem segundo Cristo, e alguns chegam até a
defender que muitos preceitos bíblicos não são para os nossos dias. Exemplo de
assuntos difíceis hoje em muitas Igrejas: homossexualidade (há crentes defendendo
que pessoas podem já nascerem gays, e que o homossexualismo é genético),
fornicação (há crentes defendendo o uso do preservativo como forma de amenizar o
que para eles é normal e inevitável), vida noturna (já institucionalizou-se em muitas
Igrejas como algo que é particular de cada um e ninguém tem nada com isso),
bebidas, cigarros, más amizades, palavrões, desrespeito e rebeldia, etc. Se por um
lado a Igreja é um hospital, onde as pessoas buscam cura de seus pecados e
mazelas, o que vemos hoje em dia é a invasão do mundanismo mudando costumes
bíblicos e cristãos por outros vindos do mundo. Não me refiro a crentes novos na fé
que talvez tenham dificuldades em entender a Palavra de Deus, mas há uma gama
de crentes velhos, criados na Igreja, frequentando Escolas Dominicais, muitos líderes
e até oficiais, que defendem pontos de vista humanistas, tentando coaduná-los com
a Palavra de Deus. O que é isso? NEO-LIBERALISMO CRISTÃO, a sepultura de
muitas Igrejas na Europa, Estados Unidos e Brasil. Nada mais que as vãs sutilezas
das ideologias e filosofias do mundo embaraçando o caminhar da Igreja. Mas Deus
é mais poderoso que o liberalismo, e os eleitos de Deus permanecerão de pé, não
cairão.
Aqui em Cl 2:8 há três peneiras para visualizarmos todas as tentativas de invasão da
nossa mente, e que devemos evitar, tomando todo cuidado. Trata-se de ideologias,
valores, comportamento, pensamentos e modo de viver que são:
• Conforme a tradição dos homens,
• Conforme os rudimentos do mundo,
• E não segundo Cristo, “porquanto, nEle, habita, corporalmente, toda a plenitude
da Divindade”.
Basta observar se tais pensamentos, ideias e costumes são de acordo com a Palavra
de Deus, se se não forem devem ser descartados. Por que será que Deus é tão
criterioso nessa questão da mente? Por que Ele é tão rigoroso quanto ao que ocupe
o nosso pensamento? Por que Deus quer que sejamos assim? Obviamente porque
os pensamentos definem a nossa vida, Ele quer que sejamos salvos, e só há um
modo de se chegar ao Céu, que é o caminho da santidade. Ou seja, só há um Deus
e Senhor, que é Santo, Santo, Santo, que deve ser adorado, reverenciado, seguido
e obedecido, e todos os que se oporem a Ele tropeçam e caem (1 Pedro 2:7-8).
E a eleição?
Alguns poderiam pensar que esse ponto de vista contrarie a santa doutrina da eleição
dos crentes. Porém, sob o aspecto teológico da eleição, os eleitos de Deus são os
que perseverarem na Palavra até o fim (Ap 2:10). Os que se desviaram da Verdade
nunca foram salvos (1 Jo 2:19). Cabe a cada servo de Deus, fiel e sincero, buscar
confirmar a sua eleição permanecendo de pé, firme na Palavra, em Suas inefáveis
promessas e maravilhosos mandamentos (2 Pe 1:10).
3.1 – Estamos sendo aperfeiçoados por Deus, Ele É quem faz a obra em nós, e não
nós em nós. Temos que participar ativamente desse processo de transformação,
claro, exercendo nossa livre agência, isto é, a liberdade que temos em escolher como
agir, escolher e decidir. Porém, é Ele Quem nos capacita e opera em nós o querer e
o realizar (Fp 20:13), é Ele quem nos liberta (Jo 8:32), é Ele quem espreme nossas
feridas (Is 1:6), Quem nos cura (Sl 103:3), nos fortalece (Ef 6:10; Fp 4:13; 1 Pe 5:10),
aprimora (Jr 18:6), limpa e depura (Dt 4:24; Zc 13:9). O nosso gozo, alegria e prazer
é saber que Deus cuida, e opera em nós a Sua obra, e essa obra é santa e perfeita.
CONCLUSÃO
Onde está o seu prazer de viver? Qual é a sua alegria? Cuidado com aquela
sensação de que a nossa alegria está nas coisas do mundo, no sexo ou no dinheiro.
As coisas do mundo que não desagradem a Deus, o sexo no casamento, e o dinheiro
que Deus nos concede como fruto de nosso trabalho, podem sim nos dar alegria,
mas não a alegria de viver. São coisa secundárias que falham e acabam, mas a
alegria que Deus nos concede é eterna, não acaba nunca! É uma alegria diferente
de tudo mais que nos cerca. Cabe a nós observar com cautela o nosso coração (...)
cuidando para que ele não nos engane, vigiando para que a alegria em servir a Deus
jamais se apague, mas que esses valores sejam claros e notórios em nossos
corações: andando nEle; não se deixando enredar, sendo aperfeiçoados nEle.
O Jejum de Expiação
“E isto vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez do mês,
afligireis as vossas almas, e nenhum trabalho fareis nem o natural nem o
estrangeiro que peregrina entre vós. Porque naquele dia se fará expiação por vós,
para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o
SENHOR. É um sábado de descanso para vós, e afligireis as vossas almas; isto é
estatuto perpétuo”, Levítico 16:29-31.
De acordo como o Calendário Bíblico baseado nos cálculos e confirmado pela luz
visível da Lua Nova como sendo a chave principal que foi mantida no templo e por
Jesus Cristo; o Jejum de Expiação começa hoje à noite, dia 8 de Outubro no pôr-do-
sol até o outro pôr-do-sol.
Os Dias de Jubile
A festa de Pentecostes começa depois de cinquenta dias depois da Oferta de Movimento. A
Oferta de Movimento mostra Cristo se elevando ao Pai e sendo aceito por todos nós como
remissão por nossos pecados e como o nosso intercessor ao Pai. Nesse Dia, Jesus Cristo se
tornou nosso Sumo Sacerdote de acordo com a ordem de Melquisedeque. Estamos agora
sendo treinados para juntar com Ele nesse ministério sob Sua direção.
No dia quinze depois do primeiro Domingo, depois da Páscoa no Egito,
Cristo se tornou o Rei de Israel no Sinai em Pentecoste quando Cristo e o povo
entraram em uma aliança, como chamamos hoje de Antigo Testamento. Naquela
Pentecoste, o povo perguntou a Moisés para ser tonar mediador entre aliança e
Cristo concordou.
Como Moisés era o mediador do Antigo Testamento, Jesus Cristo se tornou
o Mediador no Novo Testamento! A rebelião de Coré foi uma rebelião contra o
Mediador da Aliança e é o equivalente de seguir qualquer homem que seja
contrário ao Mediador do Novo Testamento. Jesus Cristo É o nosso Mediador e
nós temos de segui-Lo e não algum homem ou organização contrário aos exemplos
e instrução de Jesus Cristo.
A rebelião de Coré é frequentemente mudada para ensinar que o homem deve
ser fiel a outro homem ou organização. Isto é um tremendo erro. As lições de Coré
significa exatamente o contrário; significa que temos que Sempre ser fiel a Nosso
Sacerdote e Mediador Jesus Cristo, não interessa o que qualquer homem ou
organização fale.
Naquela primeira Pentecoste, Cristo se tornou Rei de Israel e a Teocracia de
Israel foi estabelecida. Naquele dia, o Rei escreveu sobre a lei básica em duas
tábuas de pedra para todo o povo.
Em Jeremias 31, sabemos que essa aliança foi um fracasso devido aos
corações difíceis do povo como representados nas duas tábuas de pedra; Jeremias
foi falado que haveria uma Nova Aliança que seria feita com o povo e a lei não
seria escrita, não em pedra, mas nos corações deles.
Joel profetizou que o espírito de Deus desceria em toda carne depois do dia
do Senhor; Joel 2:28 e Pedro explicou que seria esse espírito de Deus que desceu
no povo em Atos 2 no dia de Pentecoste em 31 d.C. Paulo explicou em Hebreus
que seria através do espírito de Deus que a lei seria escrita nos corações do povo
na Nova Aliança, Novo Testamento.
Isto aconteceu na Festa de Pentecoste em 31.d.C mas desceu em poucas
pessoas o que significa que a profecia de Joel ainda está para vir.
Pentecoste caiu no dia cinquenta depois que Jesus Cristo se tornou Sumo
Sacerdote e Mediador para os “Chamados do Egito.” Naquele dia, Cristo se tornou
Rei na nova teocracia de Israel. Ele se ascendeu ao Pai e se tornou nosso Sumo
Sacerdote no dia da Oferta de Movimento no Domingo.
Pentecoste, que está perto de acontecer, Cristo irá colocar o espírito de Deus
em toda carne, Joel 2:28, e o Reino de Deus será estabelecido; desta vez será sob
toda a terra.
Os Anos de Jubileu
Como Pentecoste é o dia de Jubileu; o Jubileu de anos será o Jejum de
Expiação. Como temos de contar as semanas de Sábados até alcançar os cinquenta
dias, em Pentecoste, temos que contar os Sábados como anos até alcançar os
cinquenta anos. Como nos cinquenta dias de Pentecoste, toda divida [pecados] será
perdoada e essa nova aliança será estendida a todos aqueles que não têm sido
qualificados a fazerem parte dos Primeiros-Frutos.
“Falou mais o SENHOR a Moisés no monte Sinai, dizendo: Fala aos filhos
de Israel, e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra, que eu vos dou, então a
terra descansará um sábado ao SENHOR. Seis anos semearás a tua terra, e seis
anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos; Porém ao sétimo ano haverá
sábado de descanso para a terra, um sábado ao SENHOR; não semearás o teu
campo nem podarás a tua vinha. O que nascer de si mesmo da tua sega, não
colherás, e as uvas da tua separação não vindimarás; ano de descanso será para
a terra. Mas os frutos do sábado da terra vos serão por alimento, a ti, e ao teu
servo, e à tua serva, e ao teu diarista, e ao estrangeiro que peregrina contigo; E
ao teu gado, e aos teus animais, que estão na tua terra, todo o seu produto será
por mantimento. Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de
maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove
anos”, Levítico 25:1-8.
O Jejum de Expiação é também uma proclamação do ano de Jubileu. Você
tem pensado do porque o ano de Jubileu não foi proclamado no começo do novo
ano? É porque a Expiação acontece na colheita maior do Outono em vez
de Pentecoste que a colheita acontece na primavera.
Ambos são dias de L I B E R D A D E dos pecado e todos os tipos de
cativeiros [transgressões], e o estabelecimento da liberdade e da restauração do
povo a suas terras como foi dado a ele por Deus. Eles são ambos a respeito da
remoção da opressão e a escrever a lei nos corações do povo. Em Pentecoste os
Primeiros-Frutos terão as leis de Deus escrita em seus corações; e a colheita maior
também terá as leis de Deus escrita em seus corações; e ninguém irá oprimir seu
vizinho mais!
“Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu;
no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra, E santificareis
o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores;
ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua
família. O ano qüinquagésimo vos será jubileu; não semeareis nem colhereis o
que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das
separações, Porque jubileu é, santo será para vós; a novidade do campo
comereis”, Levítico 25:9-12.
Pentecoste é o Jubileu dos dias porque ele refere a colheita da
primavera. O Jubileu dos anos descreve claramente que o dia de Expiação
será no Outono e refere-se à colheita maior de Outono!
O que acontece com os Primeiros-Frutos em Pentecoste, acontece como
a colheita maior de Expiação!
Por que o Pentecoste é um Festa enquanto a Expiação é um Jejum? Isto é
porque Israel já tinha viajado para fora do Egito – como sendo os Primeiros-Frutos
chamados desse mundo. Esta jornada de sair do Egito ainda não começou a
acontecer com a colheita maior.
A colheita maior do Outono deve primeiro ser ressuscitada na Festa de
Trombetas e depois eles devem ser levados ao ARREPENDIMENTO e da
liberdade do pecado e do rei deus [satanás] do Egito deste mundo; do mesmo
jeito que Israel foi libertado do deus rei do Egito.
Esclarecendo ainda melhor, uma cerimônia especial foi comandada para
cada Jejum de Expiação.
“Também tomará ambos os bodes, e os porá perante o SENHOR, à porta da
tenda da congregação. E Arão lançará sortes sobre os dois bodes; uma pelo
SENHOR, e a outra pelo bode emissário. Então Arão fará chegar o bode, sobre
o qual cair a sorte pelo SENHOR, e o oferecerá para expiação do pecado. Mas o
bode, sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante
o SENHOR, para fazer expiação com ele, a fim de enviá-lo ao deserto como bode
emissário”, Levítico 16:7-10.
O bode no qual caiu a sorte do Senhor [o bode que representa o Senhor] era
para ser oferecido como sendo uma oferta de pecado para o povo. Isto é simbólico
da aplicação do sacrifício de Cristo para o povo. O bode emissário era para ser
apresentado vivo ao Senhor [Sacerdote Rei da Teocracia] para ser julgado e depois
removido para sempre.
Isto não é a respeito de remover satanás por somente mil anos; isso
representa removendo ele para sempre. Nada está escrito aqui sobre mil anos; este
bode é para ser largado no deserto para sempre; para nunca ser visto de novo; nunca
para ter alguma coisa com homem de novo!