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COISA – “diz-se coisa tudo aquilo que pode ser objecto de relações jurídicas.” As
coisas, no sentido jurídico do art. 202º devem apresentar as seguintes
características:
Existência autónoma ou separada;
Possibilidade de apropriação exclusiva por alguém;
Aptidão para satisfazer interesses ou necessidades humanas.
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FACTOS JURÍDICOS
FACTOS VOLUNTÁRIOS:
NEGÓCIOS JURÍDICOS – são factos voluntários cujo núcleo essencial se traduz em
uma ou mais manifestações de vontade a que o ordenamento jurídico atribui
efeitos concordantes com o conteúdo da vontade de ambas as partes. Os efeitos
dos negócios jurídicos produzem-se ex voluntate.
SIMPLES ACTOS JURÍDICOS – são factos voluntários cujos efeitos se produzem mesmo
que não tenham sido previstos ou queridos pelos seus autores, embora haja
várias vezes concordância entre a vontade destes e os efeitos produzidos. Os
efeitos dos simples actos jurídicos produzem-se ex lege.
Quase Negócios Jurídicos – resultam da manifestação exterior de
vontade (art. 805º nº1).
Actos Reais ou Operações Jurídicas – resultam da efectivação
ou realização de um resultado material ou factual ao qual a lei atribui
determinado efeito jurídico (criação artística, inovação industrial,
descoberta de um tesouro).
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transmitir a outrem mais do que aquilo que possui ou mais dos direitos que tem)
Princípio Nemo Plus Iuris, este princípio suporta três excepções:
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Prescrição Caducidade
Admitem-se estipulações convencionais
Regime inderrogável (art. 300°)
(art. 330°)
Tem de ser invocada, não Apreciada oficiosamente pelo tribunal
podendo o tribunal supri-la de ofício (art. 333°)
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(art. 303°)
Suspende-se e interrompe-se nos Não comporta causas de suspensão nem
casos previstos na lei (arts.318°e ss
e 323°e ss) de interrupção (art. 328°)
Interrompe-se pela citação ou Só é impedida pela prática do acto
notificação judicial (art. 323°) (art.331°)
NEGÓCIOS JURÍDICOS
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CAPACIDADE E LEGITIMIDADE
A Capacidade e a Legitimidade traduzem-se em requisitos ou pressupostos gerais de
validade dos negócios jurídicos.
CAPACIDADE – modo de ser ou qualidade do sujeito em si. A capacidade
negocial de gozo é susceptível de ser titular de direitos e obrigações
provenientes de negócios jurídicos, ao contrário da incapacidade negocial de
gozo. A capacidade negocial de exercício é a idoneidade para actuar
juridicamente, exercendo ou adquirindo direito, cumprindo ou assumindo
obrigações.
LEGITIMIDADE – relação entre o sujeito e o conteúdo do acto.
DECLARAÇÃO NEGOCIAL
DECLARAÇÃO NEGOCIAL
O comportamento que, exteriormente observado, cria a aparência de exteriorização
de um certo conteúdo de vontade negocial, sendo esta caracterizada como a
intenção de realizar certos efeitos práticos, com ânimo de que sejam juridicamente
tutelados e vinculantes.
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PROTESTO E RESERVA
PROTESTO – contradeclaração, do autor dum certo comportamento declarativo,
que visa impedir que lhe seja imputado, por interpretação, um certo sentido que
não corresponde ao seu intuito.
RESERVA – o protesto, quando consiste na declaração de que um certo
comportamento não significa renúncia a um direito próprio, ou reconhecimento
de um direito alheio.
DESVANTAGENS:
Redução da fluência e celeridade do comércio jurídico.
Eventuais injustiças, derivadas de uma desvinculação posterior de uma
parte do negócio, com fundamento em nulidade por vício de forma.
Decorrente das vantagens e desvantagens o art. 219º consagra o
Princípio da Liberdade de Forma ou da Consensualidade.
O formalismo exigível por um certo negócio pode ser imposto pela lei
Forma Legal, ou pode resultar de uma estipulação ou negócio
jurídico das partes Forma Convencional (art. 223º).
Quando a forma não é observada a consequência é a nulidade (art.
230º).
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INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO
INTEGRAÇÃO DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS
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SIMULAÇÃO
MODALIDADES DE SIMULAÇÃO
Simulação Inocente – se houve o mero intuito de enganar terceiros,
sem os prejudicar
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PROVA DE SIMULAÇÃO
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VÍCIOS DA VONTADE
MODALIDADES DO ERRO:
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DOLO – tem uma dupla concepção completamente distinta, pode ser: uma sugestão
ou artifício usados com o fim de enganar o autor da declaração, bem como, a
dissimulação, pelo declaratário ou por terceiro, do erro do declarante (art. 253º).
MODALIDADES DO DOLO:
Dolo positivo e dolo negativo (art. 253º nº1).
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MODALIDADES DA COACÇÃO:
Coacção Física (absoluta) – reduz o coagido à situação de mero
instrumento ou autómato, tem como consequência a inexistência do
negócio.
Coacção Moral (relativa) – reduz a liberdade do coagido mas não a
elimina, sendo o coagido ameaçado de um mal se não emitir a declaração,
tem como consequência a anulabilidade.
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TERMO – está consagrado no art. 278º e consiste numa cláusula acessória típica
pela qual a existência ou a exercitibilidade dos efeitos de um negócio são postas na
dependência de um acontecimento futuro mas certo.
TERMO SUSPENSIVO OU INICIAL – os efeitos só começam ou se tornam exercitáveis a
partir de certo momento.
TERMO RESOLUTIVO OU FINAL – os efeitos começam desde logo, mas cessam a partir
de certo momento.
MODO, ENCARGO OU CLÁUSULA MODAL – cláusula típica, pela qual, nas doações
e liberalidades testamentárias, o disponente impõe ao beneficiário da liberdade de
encargo, isto é, obrigação de adoptar um certo comportamento no interesse do
disponente, de terceiros ou do próprio beneficiário (art. 963º e 2244º).
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