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GLOSSÁRIO

“A organização inteligente adota novos modelos de administração


que dão ênfase aos aspectos criativos dos colaboradores através de
incentivos à sua participação em todos os processos de melhoria das
atividades e, de uma maneira geral, no acréscimo da qualidade. Nas
organizações inteligentes, os colaboradores pensam conjuntamente
para explorar oportunidades, criar produtos e serviços e identificar e
resolver problemas.” (SERRÃO, 2013) As Organizações inteligentes

Organizações inteligentes buscam resultados através das pessoas com redes de negócios mais
descentralizadas nesse sentido os colaboradores devem aprender e
lidar com varias questões ao mesmo tempo, possuir uma capacidade
adaptativa bem como aprender com a experiência adquirida e estarem
dispostos a trabalharem em grupo assim a organização deve
aproveitar a inteligência de cada individuo de forma democrática
concedendo a eles liberdade de escolha, esses colaboradores são tidos
como “intrapreneurs” que atuam na empresa com vista ao seu
desenvolvimento tendo em vista que na atualidade o tempo é muito
curto e por isso precisa ser otimizado.

Diz respeito a nova forma de pensamento sustentável por meio de


conexões sociais que são viabilizadas por meio das redes abertas de
computação da internet. Esse conceito foi criado a partir de algumas
discussões levantadas por Pierre Lévy que por sua vez analisou qual
era a função dos computadores no processo de comunicação, nesse
sentido seus estudos abordam especificamente o papel das
tecnologias no âmbito da comunicação e o modo como influem na
cultura em geral, para Pierre a Inteligência coletiva “É uma
inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada,
Inteligência Coletiva coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva
das competências”. Essa inteligência seria uma forma de homem
pensar e compartilhar seus conhecimentos com outros indivíduos
através de recursos mecânicos como no caso da internet,
representando uma forma de valorização das capacidades individuais,
com o proposito de colocar em sinergia as pessoas por meio da
utilização das tecnologias, com intuito de reuni-las e fazer com que
essas compartilhem sua inteligência.

Caracteriza-se como sendo um ativo não monetário e sem substancia


física ou incorpóreo, sabe-se que o termo tangível vem do latim
tangere, que significa tocar, portanto, o intangível é aquilo que não se
pode tocar. Como exemplos de intangíveis temos: os direitos de
exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do
Poder Público, marcas e patentes, softwares e o fundo de comércio
Ativos Intangíveis adquirido.. Nesse sentido as organizações fazem uso de recursos ou
contraem obrigações com o desenvolvimento e manutenção ou
mesmo o aprimoramento de bens intangíveis a exemplo de
conhecimento cientifico, implementação de novos sistemas, licenças,
propriedade intelectual, imagem, marcas registradas. O grupo dos
ativos intangíveis surgiu recentemente por meio de uma lei e através
do ativo imobilizado, sua criação foi tida a partir da necessidade de se
ter um grupo dissociado do ativo imobilizado devido suas
peculiaridades. Um item do ativo intangível adquirido deve ser
reconhecido quando satisfizer a definição de ativo intangível, quando
os benefícios econômicos futuros forem prováveis e se o custo puder
ser mensurado.

É um dos conceitos mais importantes no mundo dos negócios


definido por Michael Porter, professor da Harvard Business School.
Representa o conjunto de características que permitem a organização
diferenciar-se, através da entrega de valor para o cliente, em
comparação aos concorrentes. Ou seja, é a condição que diferencia
uma empresa ou profissional da concorrência. Segundo Porter
(1996a), a vantagem competitiva é um desempenho econômico
superior à média do setor no qual uma empresa compete. A
rentabilidade média de um setor é definida pela intensidade das
Vantagens Competitivas forças competitivas presentes no setor (PORTER, 1991), e a
estratégia competitiva de uma empresa é a busca por uma posição
competitiva favorável em uma indústria (PORTER, 1996a). Em suma
a vantagem competitiva é o que faz com que a oferta da organização
seja escolhida pelos clientes potenciais, frente as ofertas disponíveis
no mercado de atuação sendo de extrema importância para o
desempenho eficiente e o secesso das empresas tendo em vista a
competitividade no mercado atual.

Diz respeito a habilidades criativas e inventivas, valores, atitudes e


motivação das pessoas, bem como os demais ativos intangíveis das
empresas. Pode ser relacionado ainda ao conhecimento existente em
uma organização que pode ser utilizado para criar uma vantagem
competitiva diferencial, dessa forma o conjunto de conhecimentos e
Capital Intangível
informações que as pessoas e as organizações possuem são colocados
ativamente a serviço da realização de objetivos econômicos. Johnson
e Kaplan (1993, p.30) afirmam que o valor econômico de uma
companhia não é limitado à soma dos valores de seus ativos
tangíveis, pois inclui o valor de seus ativos considerados intangíveis.
Nesse sentido Masi apud Lopes de Sá (2000, p.39) apontam para o
fato de que o capital da empresa não representa apenas um agregado
de elementos autônomos, variáveis por acréscimo ou redução, mas,
sim, manifestasse como um complexo econômico determinado em
função não somente dos seus elementos constitutivos, mas também
das relações que são de natureza complementar e que se agregam às
funções instrumentais.

É um termo bastante utilizado no âmbito profissional, o termo em si


tem um sentido antropológico por explorar o lado humano da
organização. É um conceito de ampla complexidade e de extrema
importância nas Ciências Sociais. Edgar Schein descreve a Cultura
Organizacional como sendo um modelo de crenças e valores criados
por determinado grupo. O conceito mais prático de cultura
organizacional, de acordo com depoimentos de gestores relatados por
Deal e Kennedy (1983, p.501), é o seguinte: "É o jeito que nós
fazemos as coisas por aqui". Esta definição, um tanto ou quanto
Cultura Organizacional utilitarista, expressa com simplicidade, a cultura organizacional.
Funciona como uma espécie de diretriz ou preceito com objetivo
orientar os membros de uma organização e direcioná-los no
cumprimento de suas atividades. Sendo assim é correto afirmar que
cada organização possui uma cultura diferente tendo em vista suas
peculiaridades. Segundo os autores da aréa existem sete
características determinantes de uma cultura organizacional, são elas:
inovação, atenção aos detalhes, orientação para os resultados,
orientação para as pessoas, orientação para as equipes, agressividade
e estabilidade.

A aprendizagem organizacional é um processo de natureza


comportamental que se estabelece tanto no subsistema técnico, como
também no subsistema social (GARVIN, 1998). Pode ser entendida
Aprendizagem como o alcance de novos, múltiplos e contínuos conhecimentos sobre
Organizacional as dinâmicas e demandas empresariais, que acontecem de forma
direta ou indireta, dentro e fora da organização. A Aprendizagem
Organizacional veio a tona na década de 1990 com o objetivo de auxiliar
os empresários a construírem sua gestão de forma estratégica por meio
do envolvimento dos colaboradores da organização, no intuito de captar
diferentes fontes de conhecimento. Consiste na junção de
conhecimentos formais e informais que permite a organização criar
seus modelos de gestão, de acordo com suas necessidades e com foco
no que ela precisa para alcançar seus resultados. Contudo o processo
de aprendizagem organizacional envolve a compreensão do que
ocorre no ambiente externo e interno da organização assim como a
adoção de novos comportamentos que comprovem a efetividade do
aprendizado.

É responsável por articular as ações organizacionais para o alcance


realista dos objetivos, consiste em antercipar-se ás mudanças, e
adotar respostas ágeis ás alterações no ambiente corporativo. É
indispensável para garantia da sobrevivência e sucesso do negocio
frente a competitividade do mercado. A visão estratégica garante a
empresa uma maior sintonia com o movimento profundo das ondas
econômicas e sociais, antenados com a dinâmica do ambiente

Visão estratégica corporativo. Visão estratégica em negócios é perceber para onde as


coisas vão, quais são as forças que se opõem aos objetivos da
organização, como lidar com elas, quais são as oportunidades que se
abrem, como aproveitá-las bem. Quem tem a tal visão em geral é
pessoa “antenada” e alerta – que acompanha os acontecimentos. Uma
grande qualidade, já que acompanhar e entender os acontecimentos
não são das tarefas mais fáceis nos dias complexos de hoje. Sempre é
bom tirar o chapéu para os bons estrategistas. E as empresas cada vez
mais o desejam.

Automação (do latim Automatus, que significa mover-se por si ) é


um sistema automático de controle pelo qual os mecanismos
verificam seu próprio funcionamento, efetuando medições e
Automação de Processos introduzindo correções, sem a necessidade da interferência humana.
“A automação de processos procura definir e otimizar os processos
de negócio para, em seguida, executá-los sobre uma arquitetura de
sistemas informatizada. Esta automação não está limitada à mera
execução de atividades automáticas por computadores; vai além,
mantendo uma ampla intervenção humana e a participação dos
diferentes participantes relacionados, como colaboradores, clientes e
parceiros” (CAPIOTTI, 2012).Nesse sentido a automação de
processos tende a ser uma estratégia de diferencial competitivo para
uma empresa, tendo em vista possibilitar o planejamento, a execução
e o monitoramento de todos os processos de negócio, proporcionando
o alinhamentos desses e permitindo sua constante melhoria. A
automação de processos é composta pela racionalização, otimização e
automação dos processos e tem como elemento principal a
tecnologia.

Consiste num procedimento cuja qual as tarefas de produção até


então realizadas por mão de obra humana passam a ser transferidos a
um conjunto de elementos tecnológicos levando em conta possíveis
eventualidades que podem vir a ocorrer. “Cada vez mais os
segmentos de produção industrial, geração e distribuição de energia,
transportes e muitos outros requerem um número crescente de novos
Automação Industrial sistemas e máquinas automatizadas. Isto se deve ao aumento da
produção, aos custos mais baixos de componentes de automação e
máquinas, a qualidade e estabilidade de novos produtos e à
necessidade de substituir trabalhos perigosos e monótonos dos
operadores” (BERTULUCCI, 2013). O objetivo principal da
automação industrial é a busca pela maximização dos recursos e
minimização dos custos dessa maneira tende a criar mecanismo que
sejam capazes de produzir o melhor produto com o menor custo,
sendo muito importante para as organizações que almejam maior
eficiência em seus processos e maior rendimento de seus lucros.

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