Você está na página 1de 18

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

JOSÉ ALVES DE SOUZA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR: ESTUDO DE


CASO DA EMPRESA BONITTA.

TUCANO /BAHIA
2018
JOSÉ ALVES DE SOUZA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR: ESTUDO DE


CASO DA EMPRESA BONITTA.

Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná -


UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de
média semestral na disciplina de Análise de Custos
Comportamento Organizacional - Online
Gestão de Projetos Microeconomia Sistemas
de Informação Gerencial Seminário
Interdisciplinar IV

Professores: Valdeci
da Silva Araujo, Natalia
Martinez Ambrogi Woitas, Magno Rogerio
Gomes, Marco Ikuro Hisatomi, Elisete
Alice Zanpronio de Oliveira, Ana Celi
Pavao Guerchmann

TUCANO / BAHIA
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
2.1 GESTÃO E A MATRIZ RACI DA EMPRESA BONITTA.......................................4
2.2 CONCORRÊNCIA PERFEITA E O PONTO DE EQUILÍBRIO..............................5
2.3 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO..............................................................9
2.4 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EMPRESARIAL...............................................9
2.5 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL E UNITÁRIA DE UM NOVO PRODUTO
11
3 CONCLUSÃO..........................................................................................................14
REFERÊNCIAS...........................................................................................................15
3

1 INTRODUÇÃO

O atual trabalho tem a finalidade de responder os desafios interdisciplinares


indicados no curso de Ciências contábeis da Unopar em 2018. Foram 5 desafios
pautados a Empresa Bonitta, que fabrica calçados.
O primeiro desafio tem como escopo, apresentar as características de gestão
de projetos de uma empresa. Mais a frente disso, sugere que se amplie um plano
estratégico a partir da matriz RACI (Responsible, Accountable, Consulted, Informed).
A matriz RACI, em português, significa: o Responsável, a Autoridade, o Consultado,
e, o Informado. Assim, foi feita a matriz para esboçar melhor as atividades
desemopenhadas por Pedro, Marcos, Mari, Luana e a Eliza, que são funcionários da
empresa.
Em segundo lugar, foram avaliadas as particularidades da concorrência
perfeita; cenário hipotético que é empregado para avaliar a concorrência imperfeita
do mundo real. Mais adiante disso, na própria seção que contém essas diagnósticos
constituíram esboços do pondo de equilíbrio, preço e quantidades de equilíbrio e
ações que a empresa Bonitta necessitaria adotar nesse cenário hipotético.
Na terceira proposta, foi sugerido que se arranjasse o programa e
implantação de programas de QVT (Qualidade de Vida no Trabalho) na empresa
“Bonitta”, a fim de ultrapassar as dificuldades junto aos empregados. O alvo da QTV
também relacionar-se o desenvolver-se da empresa. No desafio quatro, esses alvos
também eram prendidos, mas a solução era demandada no projeto em TI.
A Bonitta discutia uma reestruturação para maior eficácia e concorrência, o
nível de informatização dos métodos deve ser aberto, abrangendo as áreas
funcionais, do operacional ao estratégico. Ou seja, tão para atender na rapidez dos
processos operacionais, como na concretização das dados gerenciais, um SIG deve
estar atualizado de acordo com as táticas de mercado.
O último desafio, sugere a exame da Margem de Contribuição de um novo
produto que a Bonitta lançou. Ela comercializou 6000 pares de um sapato feminino a
80 reais cada e, assim, alcançou uma ganho apreciável. Contudo, os custos
variáveis igualmente foram elevados, qual será que foi a margem de contribuição?
Essa é uma dos assuntos respondidos nesse trabalho.
4

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 GESTÃO E A MATRIZ RACI DA EMPRESA BONITTA

Para estimar as atividades e o bom programa da marca calçadista Bonitta de


formato a achar saídas para uma ampla novidade no design de seus produtos, a
consultoria contratada recomendou o reajuste da equipe. Abaixo, a matriz RACI
exibe a equipe nomeada pelo(a) gerente de projetos responsável, dividida entre
R (Responsável), A (Autoridade), C (Consultado), e I (Informado) para cada
atividade dentro do metodologia de definição do projeto:

Matriz RACI Pessoas

Atividade Pedro Marcos Mari Luana Eliza

Definir A R I I C

Projetar I A R I C

Desenvolver I A R C I

Testar A I I C I

O diretor de marketing Pedro é a Autoridade que nomeará o profissional que


responderá pela conceito do projeto, levando em importância sua experiência e
competências necessárias para isso; e decidirá o profissional que responderá
pelos testes dos produtos finais. Como Informado, Pedro também receberá e
prestará dados a respeito do projeto e sobre o desenvolver-se deste.
Marcos, analista de planejamento, foi escolhido para ser o Responsável por
decidir o escopo do projeto, e a Autoridade que indicará quem irá responder pela
conferência deste e pelo desenvolver-se dos trabalhos a serem concretizados
pelos demais profissionais.

A analista de comunicação Mari, como Informada, receberá e conduzirá


5

dados a respeito da definição do escopo do projeto e sobre os exames


realizados. Além de ser Responsável pela cumprimento das tarefas, qual seja, o
design dos modelos e do desenvolver-se destes em softwares exclusivos.
A analista de atendimento Luana, como Informada, receberá e levará
informações atualizadas a respeito da decisão do escopo e na fase “Projetar”.
Bem como precisará ser Consultada a respeito do procedimentos e testes dos
produtos. Já Eliza, também analista de atendimento, precisará ser Consultada na
etapa de fixação do escopo ao lado com Luana, e no apresentar do projeto em si,
e, como Informada, precisará ser informada e avisará se as atividades decididas
foram alcançadas.

2.2 CONCORRÊNCIA PERFEITA E O PONTO DE EQUILÍBRIO

A concorrência perfeita é uma ocasião hipotética empregada para avaliar as


concorrências incorretas do mundo real. Nessa circunstância, os concorrentes
adequam o preço exclusivamente pela oferta e demanda, não tendo qualquer
influência externa ou interna sobre as comercializações. É muito complexo existir tal
situação, no entanto, para que exista, é imprescindível uns elementos chave. São
eles:

 Lugar onde grande número de companhias produzem justamente o mesmo


produto ou serviço, aplicando custos e elementos de fabricação idênticos;
 Existência de um amplo número de consumidores, todos trazendo as mesmas
conhecimentos sobre condições, preços e ofertas viventes no comércio;
 Acontecimento de semelhança entre os produtos deparados no comércio;
 Ausência de impedimentos à entrada ou à saída de empreendimentos no
negócio em questão;

Nesse contexto da concorrência perfeita, é possível avaliar o ponto de


equilíbrio somente a partir dos apontadores da oferta e da demanda. No caso da
empresa Bonitta, chegou-se à conclusão que as equações de oferta (Qo) e
demanda (Qd) em função dos preços (P) são as seguintes:

Demanda: Qd = 240 - P
6

Oferta: Qo = 60 + P

A partir delas, é possível achar o preço de balanceamento entre as oferta e


demanda da seguinte forma:

Qo = Qd
240 – P = 60 + P
240 – 60 = P + P
180 = 2P
90 = P

Substituindo P = 90 em quaisquer uma das equações temos:

Qo = Qd = 60 + 90
Qo = Qd = 150

Sendo assim, o preço unitário e a quantidade, no equilíbrio entre oferta e


demanda, representados, respectivamente por P e Q é de 90 reais e 150 mil pares
de sapatos. Avaliando que a empresa está arrecadando 80 reais por par, é
indispensável que ela ajuste o preço, pois apresentará um lucro máximo sem perdas
nas vendas.

2.3 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

a) QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT): ORIGEM E CONCEITO

O capital humano, antigamente existido como substituível tal quais as


máquinas, já é avaliado como um dos mais formidáveis fatores de fabricação, ao
menos em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Por isso, “Qualidade de
Vida” é hoje assunto de ampla preocupação no meio coorporativo, pois se sabe que,
se afetada, afeta espontaneamente a performance dos colaboradores e, por
conseguinte, das próprias empresas.
Conforme MINAYO et al.(2000, p.10), a noção de “Qualidade de Vida” é uma
composição cultural. Uma construção social apontada pela relatividade posto que é
7

composta por impressões guardadas de diferentes áreas do conhecimento,


importâncias e coletividades, em distintos períodos históricos. Para ALMEIDA et al.
(2012, p.15), a expressão foi compreendida pelo senso comum como uma forma de
abreviar um nível de alto padrão ou um nível de avanço no padrão econômico, social
ou emocional de um sujeito ou grupo.
Essa ideia é idêntica a posição da Organização Mundial da Saúde (OMS), que
define qualidade de vida como “a percepção do sujeito de sua inclusão na vida no
contexto da cultura e princípios de valores nos quais ele vive em relação aos seus
alvos, perspectivas, modelos e ansiedades.” (OMS,1997, p.1). É um conceito
extenso composto por seis instâncias: física, psicológica, nível de independência,
relações sociais, meio ambiente e espiritualidade/religião/crenças pessoais. Tais
informações foram traduzidos no método WHOQOL-100, criado pela OMS para
medir a percepção de qualidade de vida das pessoas (CINTRA e DALBEM, 2016,
p.164).
Já Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) é assunto periódico na literatura de
disciplinas da área da Saúde desde os anos 1950, depois se ampliando à
Psicologia, à Sociologia e à Administração. E hoje faz parte das modificações pelas
quais ocorrem as relações de trabalho na sociedade moderna (LIMONGI-FRANÇA,
2009, p.24).
Para entender e passar com as assuntos que envolvem a QVT atualmente,
que envolvem desde cuidados médicos catalogados pelas legislações da saúde e do
trabalho, até a integração da grupo por meio de atividades esportivas e de lazer,
LIMONGI-FRANÇA (op.cit., p.24) sugere decompor as abordagens em três grupos: a
socioeconômica, a organizacional e a da condição humana no trabalho.
No referente à QVT, é sabido que a globalização vem gerando modificações
nas relações de trabalho, impactando a segurança, a saúde e a própria vida do
trabalhador. Diante disso, a escola socioeconômica se fundamenta, segundo
LIMONGI-FRANÇA (op.cit., p.25) na teoria de GIDDENS (1998) sobre a chamada
“terceira via”, uma expectativa política baseada no desenvolvimento da cidadania, na
igualdade com liberdade, na preservação meio ambiente, e no desenvolvimento
sustentável.
Para o autor, a “terceira via” permitiria uma nova significação dos problemas
provocados pela globalização, pelo individualismo e pelo bipartidarismo, tais como
alta carga horária de tarefas por conta da adoção de tecnologias que comportam o
trabalho à distância, bem como a eliminação de pessoas da esfera produtiva por
8

motivo dessas mesmas tecnologias. Apesar disso, a chamada “terceira via” acaba
tendo que encarar a resistência do conservadorismo neoliberal vigente (ibidem,
p.25).
Já a abordagem organizacional se distinguir-se pela ampliação das
metodologias de qualidade e produtividade para o de qualidade pessoal; pela
política de gestão de pessoas; pelo marketing; pelo tempo aberto e “risco” e
“desafio” como fatores incentivadores. WALTON (1973) foi o primeiro a basear a
qualidade de vida sob a perspectiva organizacional, decidindo os critérios para medir
a qualidade de vida no trabalho, quais sejam: ressarcimento justa e apropriada,
condição de trabalho, oportunidade para o desenvolvimento das competências,
cabimento para o crescimento na empresa e segurança, relação social,
constitucionalismo, trabalho e espaço na vida do sujeito, e importância social do
trabalho. (ibidem, p.27 e 34).
Tendo LIPOWSKI (1986) como dianteiro, a escola que estuda a condição
humana no trabalho toma o tema de que toda pessoa é biopsicossocial: tem
potenciais físicas e sociais empregadas para agir no meio ao mesmo tempo em que
este também as contrafaz. Catalogado numa visão holística do ser humano, essa
consideração teria sido fundante para a visão seguida pela OMS de que a saúde é,
além da ausência da doença, o bem-estar biológico, social e psicológico. A
discussão desse consideração também ajudou a expandir ainda mais os estudos
sobre qualidade de vida nas organizações. (idem, p.29).

b) CRITÉRIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE QVT NA EMPRESA


BONITTA

Dentre os critérios de WALTON (1973), a “Oportunidade de crescimento e


segurança” e “Trabalho e espaço total de vida” foram propostos como os mais
apropriados para guiar os programas de Qualidade de Vida no Trabalho na empresa
Bonitta. Os dois discernimentos foram escolhidos como saídas possíveis com base
no exame da situação econômica da empresa e na pesquisa de clima realizada com
os empregados em relação à corporação e à sua função. Partem da ideia de
valorização e humanização do trabalho e concorrem para a solução de dois dos
problemas deparados na empresa: insatisfação dos colaboradores e a queda nas
vendas de seus produtos.
Como esclarece ALVES (2006, p.67), conceitos que abarquem o estudo de
cargos solicitam um aprimoramento da administração dos recursos humanos.
9

Entretanto, têm o potencial de aumentar a satisfação dos trabalhadores e por


conseguinte, a produção. O mesmo acontece com conceitos que abranjam o
treinamento e o desenvolvimento dos contribuintes. Se bem esboçadas, podem
originar um aprimoramento das atividades com o investimento no capital intelectual
da empresa que, por sua, vez pode ter sua operosidade majorada.
Além disso, segundo MASLACH e LEITER (1999, apud ALVES, 2006, p.64),
desgastes físicos e emocionais comumente acontecem porque hoje em dia os
sujeitos ficam mais horas no espaço laboral do que em casa com a família ou
paralelo, causando perdas de várias naturezas para todas as partes envolvidas.
Ao investir e apresentar ao colaborador a segurança de cargo e a
probabilidade de ampliar uma carreira, a empresa Bonitta poderá mudar uma
situação de insatisfação, para um panorama de motivação e esperança. Além
disso, ao apreciar a necessidade de horas de lazer e o tempo para família, bem
como a harmonia de horários e de local de trabalho, a empresa cooperará para a
inventividade produtiva dos colaboradores.

c) PROGRAMAS DE QVT PARA A EMPRESA BONITTA: PERSPECTIVA


PREVENTIVA

Dentre as abordagens de MEDEIROS e FERREIRA (2011) a importância da


expectativa assistencialista e da perspectiva preventiva da Qualidade de Vida no
Trabalho, ambas atenuantes dos problemas que provocam o mal-estar
provocado pelas condições, organização e relações sócio-profissionais de
trabalho, a segunda parece ser a mais apropriada a ser empregada para
resolver o problema de carência de incentivo e segurança dos funcionários da
empresa Bonitta.
De acordo com CINTRA E DALBEM, (2016, p.176-177), a expectativa
preventiva conta com recursos mais abarcantes e complicados, que provocam
em mudanças sólidas na estrutura da organização. Algo muito apropriado à
circunstância da empresa Bonitta, que necessita restaurar tanto o design de seus
produtos, quão sua cultura organizacional, posto que se trata de uma empresa
velha. Estas saídas tendem abrandar ou extrair os geradores do mal-estar
ocasionado pelas condições de trabalho, quanto o desequilíbrio entre a vida
pessoal e profissional, a carência de segurança no cargo, etc.
10

d) AÇÕES DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO A SEREM


IMPLANTADOS NA EMPRESA BONITTA

Os Programas de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) apresentam para o


ambiente da organização, métodos que auxiliam nos procedimentos dos afazeres e
no desenvolver-se de suas equipes. Uma das saídas sugeridas para abrandar o
sentimento de insegurança e desmotivação dos empregados, é a criação de
programas de treinamento e desenvolvimento, com cursos e workshops para
habilitação dos empregados. Mais uma solução achada foi o oferecimento de
benfeitorias como abatimentos e pontos em ocupações múltiplas para o trabalhador
e sua família.
Para ALVES (2006, p.69), os programas de treinamento são um formato de
aumentar o capital intelectual da companhia ao mesmo tempo em que acrescenta
informações para ao desenvolver-se pessoal do trabalhador e a elevação da
Qualidade de Vida no Trabalho. Além de conceber um empenho da empresa Bonitta
para com o futuro de seus profissionais na empreendimento, que poderão
aperfeiçoar suas metodologias e aprender sobre novos contextos, a implantação
desse programa pode representar um acrescentamento do engajamento, da
capacidade criadora e da produtividade das equipes.
Já a implantação de um programa de benfeitorias conceberia um apoio aos
trabalhadores e suas famílias para fazerem atividades esportivas, artísticas e de
entretenimento, e desfrutarem de abatimentos em viagens e produtos e serviços
culturais. Esse conceito vai de encontro com a necessidade de motivação dos
empregados e de renovação do design da marca, que poderá contar com
contribuintes mais determinados e com mais repertório. Bem como opera como
apoio do sentimento de pertença dentro da organização.

e) DISCUSSÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS COLABORADORES NO


PLANEJAMENTO E VANTAGENS DA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE QVT

Segundo CHIAVENATO (2014, apud CINTRA & DALBEM, 2016, p.11), as


organizações são, em linhas gerais, um anexo de pessoas cujos esforços são
ajustados para alcançar um alvo comum e alcançarem a resultados que não
alcançariam particularmente com o mesmo empenho. Isso constitui que é
extraordinário para os trabalhadores o sentimento de incumbência, de forma que
estes também possam fazer membro das assumidas de determinações. Ao adotar
11

ciência dos costumes de uma organização, o trabalhador aprende a se relacionar


mais perfeito com os companheiros, bem como a dirigir as negociações em
assumidas de decisões e resoluções de confusões, provocando um espaço
corporativo proveitoso.
Uma das falhas mais comuns em pesquisas arranjadas em organizações no
tocante à Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), é que, por vezes, os programas de
qualidade de vida no trabalho são inseridos sem premeditação ou sem o legítimo
envolver-se dos empregados. Isso pode não resolver as dificuldades identificadas na
investigação de clima e pode até provocar efeitos contrários embora a boa intenção
e dos investimentos feitos no implantar das ações. (ALVES, 2011, apud CINTRA e
DALBEM, 2016, p.176).
Faz componente do programa estratégico implementar atos de formato
conjunto com as equipes. Constituindo essas ações um investimento em recursos
humanos, isso se faz ainda mais indispensável. Para tanta frequência, se faz
imprescindível a feitura de análises para implante de melhoramentos diferentes,
novidades tecnológicas, gerenciais e estruturais tendendo criar condições integrais
de trabalho e relacionamento interpessoal.
Em meio as vantagens adquiridas com o investimento estratégico arranjado
em Programas de Qualidade de Vida no Trabalho estão o ampliação da disposição e
da motivação dos empregados; a melhoramento no relacionamento interpessoal
entre as equipes; a diminuição de acidentes de trabalho e gastos medicinais; a
ampliação da produtividade e a concepção de um espaço de trabalho proveitoso e
protegido para todos.

2.4 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EMPRESARIAIS

Na atualidade os Sistemas de Informações Empresariais são indispensáveis


na gestão da informação de uma empresa, tanto para tomadas de decisões e plano
de aça, internos e externos de diferentes naturezas. Como explica REZENDE (2013,
p.36), tal qual uma corporação, um “sistema” pode ser apreendido como um
conjugado de partes que interatuam entre si para conseguir um resultado
predefinido. Nesse significado, a corporação e suas afinidades internas e externas
constituem, em si, o maior de todos os sistemas de informação existentes.
Procurando aperfeiçoar seus procedimentos, a empresa Bonitta, que pretende
se modernizar para uma maior eficácia e concorrência no mercado, necessitará
12

abraçar um Sistema de Informação para o controle e a coordenação de dados que


gerarão relatórios de comportamento, que por sua vez servirão de apoio à
administração. Nesse significado, um Sistema de Apoio à Decisão (SAD) se faz
imprescindível, ao auxiliar na solução de dificuldades anormais, como um
investimento obsoleto, por exemplo. Contudo, a informatização dos processos deve
abranger não apenas os campos estratégicos, mas também os operacionais, num
instrumento de integração de processos como o Enterprise Resource Planning
(ERP).
De acordo com ROSINI e PALMISANO (2012), existem três tipos de sistemas
de informação: operacional, tático e estratégico. Os tipos que interessam no caso da
empresa Bonitta é Sistema de Apoio à Decisão, que atua no grau tático. E também o
sistema Enterprise Resource Planning (ERP), que unifica todos os departamentos
da companhia em um único software (SILVA; MENEZES, [s.d.] apud MARTINS,
2014, p.22).
O chamado Sistema de Apoio à Decisão tem a papel de assessorar os
usuários na correspondência de conhecimentos e colheita de dados, oferecendo
apoio a tomada de decisão gerencial ao proporcionar um panorama de todos os
procedimentos ativos da companhia. Já o Sistema Enterprise Resource Planning
pode ser manifestado como “Planejamento de Recursos Empresariais”. Trata-se de
um software cuja disposição tem a papel de padronizar e integrar os dados e
processos da empresa de formato que todos contenham acesso a tais informações.
(MARTINS, 2014, p.24).
No caso da Bonitta, o uso de tais sistemas auxiliaria a nova etapa de
estruturação interna da companhia. O SAD poderia ajudar na monitoração e
acompanhamento do desempenho da marca com base nos alvos definidos no
programa estratégico. A administração acompanharia a implantação da tática e
recomendaria acomodações para garantir seu acontecimento. Os dois processos
estariam acoplados ao sistema de avaliação de performance que forneceria o
feedback, oferecendo apoio ao Programa com lembretes sobre possíveis
oportunidades, e avisando ao Gerente de Projetos o que é necessário aperfeiçoar. O
fundamental papel do SAD é, em resumo, abrandar a subjetividade dentro do
método de tomada de decisão (AUDY et al., 1999, apud MARODIN, 2006, p.5).
No episódio da implantação de um sistema integrado como o ERP, a empresa
Bonitta conteria um instrumento prática para a conexão dos departamentos da
corporação e para uma visão abarcante dos métodos bem-sucedidos e informações
13

estratégicas por parte de todos esses departamentos. A conexão e a consequente


credibilidade das informações, atualizadas em tempo real, resultariam na velocidade
dos procedimentos, em uma melhor realização de prazos, provavelmente na
redução de custos e também ajudaria na tomada de decisões por parte da
administração (ODA, 2015).
Isso auxiliaria a companhia em sua reestruturação interna, gerando a conexão
dos funcionários, e na visão ardilosa do mercado, tendo um panorama da atuação
das equipes e da concorrência, podendo então se dispuser de modo mais acentuado
e contemporâneo no negócio.

2.5 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL E UNITÁRIA DE UM NOVO PRODUTO

A Empresa “Bonitta” conta com o setor NP que é responsável pela fabricação


de novos modelos de calçados. No mês de março esse setor foi responsável pela
venda (6.000 unidades) do seu mais moderno lançamento o sapato feminino de
salto médio ao preço unitário de R$ 80,00, contendo como custos variáveis: Matéria
Prima no valor total de R$ 215.000,00 e Energia Elétrica no valor total de R$
46.000,00.
Com baseamento nessas informações é possível averiguar que a companhia
teve uma receita (R) de 480.000 reais.
R = 80x6000
R=480000

O custos variáveis (Cv) somaram 261.000 reais;

Cv = 215000+46000
Cv = 261000

Portanto, a margem de contribuição total (Mt), que é a diferença entre a


receita e custos variáveis, ficou em 219.000 reais.

Mt = R – Cv = 480000 – 261000
Mt = 219000
14

A margem de contribuição unitária (Mu) é calculada dividindo a margem de


contribuição total (Mt) pela quantidade de produtos vendidos. Sendo assim, o valor
de Mt é de R$ 36,50.
Mu = 219000/6000
Mu = 36,50
15

3 CONCLUSÃO

A análise consentiu completar que a matriz RACI expõe a equipe escolhida


pelo(a) gerente de projetos responsável, repartida entre R (Responsável), A
(Autoridade), C (Consultado), e I (Informado) para cada atividade dentro do método
de fixação do projeto.
Além disso,constatou-se que ao apreciar a necessidade de horas de lazer e o
tempo para família, apoiados como a harmonia de horários e de local de trabalho, a
corporação colaborará para a criatividade vitoriosa dos cooperadores. Ou seja,
instaurar um plano de QTV é proveitoso para a companhia.
Igualmente foi aceito que na atualidade os Sistemas de Informações
Empresariais são indispensáveis na gestão da informação de uma empresa, tão
para tomadas de desembaraços e programa de ações internas e externas de
diferentes naturezas. Como esclarece REZENDE (2013, p.36), tal qual uma
corporação, um “sistema” pode ser compreendido como um conjugado de partes
que interagem entre si para obter um resultado esperado. Nesse sentido, a
corporação e suas analogias internas e externas constituem, em si, o maior de todos
os sistemas de informação da atualidade.
Concluindo, foi possível averiguar como se calcula a margem de contribuição
total e unitária de um produto novo assumindo por base uma circunstância exposta
na empresa Bonita. Todos os dados ralatados nesta pesquisa são imprescindíveis
para a formação de um bom administrador, por tanto essa proposta agregou muito o
conhecimento de todos submergidos.
16

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Marco A. B. et al. Qualidade de Vida: Definição, Conceitos, e


Interfaces com outras áreas de pesquisa. São Paulo: Escola de Artes, Ciências e
Humanidades - EACH/USP, 2012. Disponível em:
<http://each.uspnet.usp.br/edicoes-each/qualidade_vida.pdf>. Acesso em: 25 de
agosto de 2018.

ALVES, Everton F. Programas e ações de qualidade de vida no trabalho.


InterfacEFS, Revista de Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade. Maringá,
2006. Disponível em: <http://www3.sp.senac.br/hotsites/blogs/interfacehs/wp-
content/uploads/2013/08/4_ARTIGO_vol6n1.pdf>. Acesso em: 25 de agosto de
2018.

CARVALHO, Jéssica F. et al. Qualidade de Vida no Trabalho e Fatores Motivacionais


Dos Colaboradores
nas Organizações. Revista Educação em Foco, Edição Nº7, setembro/2013, p.21-
31. Disponível em:
<http://unifia.edu.br/revista_eletronica/revistas/gestao_foco/artigos/ano2013/setembr
o/qualidade_motivacao.pdf>. Acesso em: 25 de agosto de 2018.

CINTRA & DALBEM. Comportamento Organizacional. Londrina: Editora e


Distribuidora Educacional S.A., 2016. Disponível em:
<https://edoc.site/comportamento-organizacional-u1-pdf-free.html>. Acesso em: 25
de agosto de 2018.

HIROSHI, Marcos. Diferenças entre SPT, SIG, SAD e SAE (Sistemas de


informação empresariais). 11 de junho de 2015. Blog SI Essenciais. Disponível em:
<https://siessentials.wordpress.com/2015/06/11/diferencas-entre-spt-sig-sad-e-sae-
sistemas-de-informacao-empresariais/>. Acesso em: 25 de agosto de 2018.

LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Qualidade de vida no trabalho – QVT: conceitos


e práticas nas empresas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004. Disponível em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2649486/mod_resource/content/1/LIMONGI
-FRAN%C3%87A%202004%20Qualidade%20de%20Vida%20no%20Trabalho.pdf>.
Acesso em 25 de agosto de 2018.

MARODIN, Giuliano et al. Análise de um Caso de Implantação de um SAD: tendo


em vista estratégia, indicadores de desempenho e funcionalidade da
ferramenta. XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, Novembro, 2006. Disponível em:
<http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/317.pdf>. Acesso em: 25 de
agosto de 2018.

MARTINS, Barbara. Tomada De Decisão: Analisando o uso de Sistemas de


Informação na Empresa Joagro Ferragens de Estrela/RS. Lajeado, 2014.
Disponível em:
17

<https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/786/1/2014BarbaraMartins.pdf>.
Acesso em: 25 de agosto de 2018.

MINAYO, M. C. S.; HARTZ, Z. M. A.; BUSS, P. M. Qualidade de Vida e saúde: um


debate necessário. Ciência & Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v. 5, n.1, 2000, p. 7-
18. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v5n1/7075.pdf>. Acesso em: 25 de
agosto de 2018.

ODA, Orlando. Implantação de um Sistema ERP: Quando e Porque Implantar


[Infográfico]. OTK. São Paulo, 2015.
Disponível em: <http://www.otk.com.br/blog/implantacao-de-um-sistema-erp/>.
Acesso em: 25 de agosto de 2018.

OMS. The World Health Organization Quality of Life Assessment (WHOQOL):


Measuring Quality of Life the World Health Organization Quality of Life
Instruments. Programme on Mental Health. 1997, p.1.
Disponível em: <http://www.who.int/mental_health/media/68.pdf>. Acesso em: 25 de
agosto de 2018.

REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. Tecnologia da informação


aplicada a sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da
informação e dos sistemas de informação nas empresas. 9ª ed., São Paulo:
Atlas, 2013. Disponível em: <https://www.slideshare.net/jeziellopes/tecnologia-da-
informao-aplicada-a-sistemas-de-informao-empresariais?from_m_app=ios>. Acesso
em: 25 de agosto de 2018.

Você também pode gostar