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NP EN 13670

Execução de estruturas de betão


Miguel Morais
18 de Janeiro 2012
Introdução
• Esta norma aplica-se à execução de estruturas de betão de
forma a que estas atinjam o nível pretendido de segurança e
de utilização durante a sua vida útil, como estabelecido nas
normas:
▫ EN 1990: Eurocódigo – Bases para o projecto de estruturas
▫ EN 1992: Eurocódigo 2 – Projecto de estruturas de betão
▫ EN 1994: Eurocógigo 4 – Projecto de estruras mistas aço-betão
com os parâmetros determinados a nível nacional (NDP)
aplicáveis no local da utilização.
Enquadramento legal
Introdução
A norma tem três funções:
a)veicular para o construtor o conjunto dos requisitos
estabelecidos pelo projetista durante a conceção, isto é,
estabelecer a ligação entre o projeto e a execução;
b)disponibilizar um conjunto de requisitos técnicos
normalizados para a execução quando da contratação de
uma estrutura de betão;
c)servir o projetista com uma lista de verificações de forma
a assegurar que este fornece ao construtor toda a
informação técnica necessária para a execução da
estrutura.
Introdução
Para alcançar estes objetivos, o projeto deve ser
constituído por um conjunto de documentos e desenhos
com toda a informação necessária para a execução da
obra de acordo com o planeado. Este conjunto de
documentos é, na presente Norma, referido como
“especificação de execução”. A Norma deixa em
aberto um certo número de itens para serem decididos
na especificação de execução.
Objetivo e campo de aplicação
A norma :
• Fornece requisitos comuns para a execução de estruturas de betão,
aplicando-se tanto às construções no estaleiro da obra como às que
utilizem elementos prefabricados de betão.
• Pressupõe que a especificação de execução estabeleça todos os
requisitos específicos relevantes para a estrutura em causa.
• É aplicável a estruturas de betão, tanto provisórias como definitivas.

Deverão ser considerados requisitos adicionais ou diferentes, se


requerido, e constar da especificação de execução, quando se
utilizar:
a) betão leve;
b) outros materiais (p. ex., fibras) ou outros materiais constituintes;
c) tecnologias especiais ou projetos inovadores.
Objetivo e campo de aplicação
Esta norma :
• não é aplicável a elementos de betão utilizados unicamente como
equipamento ou ajuda construtiva para a execução.
• não cobre a especificação, produção e conformidade do betão.
• não é aplicável à produção de elementos prefabricados de betão
executados em conformidade com normas de produto.
• não cobre aspetos de saúde e de segurança da construção ou
requisitos de segurança de terceira parte.
• não cobre questões contratuais ou responsabilidades relacionadas
com as ações nela identificadas.
Estrutura da norma
4. Gestão da execução
5. Cimbres e cofragem
6. Armaduras para betão armado
7. Pré-esforço
8. Betonagem
9. Execução de produtos prefabricados
10. Tolerâncias geométricas
4. Gestão da Execução
A norma tem por base:
a)a disponibilidade dum projeto completo da estrutura;
b)uma gestão do projeto a cargo do responsável pela
supervisão das obras que permita a execução duma
estrutura conforme;
c)uma gestão do estaleiro que se encarregue da
organização das obras e permita a utilização correta e
segura do equipamento e da maquinaria, a qualidade
requerida dos materiais, a execução duma estrutura
conforme e a sua utilização segura.
4. Gestão da Execução
• Documentação
▫ Especificação da execução
▫ Plano de qualidade
▫ Documentação da execução
▫ Documentação de registo especial
• Gestão da qualidade
• Ações no caso de não conformidade

• Capitulo 4
• Anexo A e B
• Anexo Nacional NA
4. Gestão da Execução
Documentação – Especificação de execução
Devem ser incluídas na especificação de execução as
seguintes disposições:
a)uma referência à presente Norma e, se publicado, ao seu
Anexo Nacional;
b)uma referência a outras Normas Europeias e ETA’s;
c)uma referência às regulamentações e normas nacionais;
d)informação e requisitos para o projeto em causa que
complemente e qualifique os requisitos dos documentos
acima listados;
e)desenhos e outros documentos técnicos que sejam
necessários para a execução.
4. Gestão da Execução
Documentação – Especificação de execução
No Anexo A é apresentada uma lista de verificações para
inclusão na especificação de execução.
4. Gestão da Execução
Documentação – Documentação de execução
a) Deverá considerar-se a inclusão dos seguintes elementos na documentação
de registo da execução (Livro de Obra):
b) origem dos materiais, relatórios de ensaios de materiais ou declaração de
conformidade do fornecedor;
c) pedidos de aprovação de variantes e sua aprovação;
d) telas finais ou informação suficiente para permitir executar telas finais
para a totalidade da estrutura incluindo elementos prefabricados;
e) descrição de não conformidades e, nos casos aplicáveis, as ações corretivas
que foram tomadas;
f) um registo das alterações à especificação de projeto aceites;
g) registos de quaisquer verificações dimensionais na receção da construção;
h) documentação das inspeções;
i) eventos com significado para as propriedades da estrutura concluída;
j) condições atmosféricas durante a betonagem e a cura.
4. Gestão da Execução
Gestão da Qualidade
A supervisão e a inspeção das obras devem verificar se a construção é executada
de acordo com a especificação de execução.

Por inspeção entende-se a verificação da conformidade das propriedades dos


produtos e materiais a utilizar bem como a inspeção da execução das obras.

Os requisitos para a gestão da qualidade são especificados utilizando uma das


seguintes 3 classes, cujos requisitos aumentam da classe 1 para a classe 3:
Classe de Execução 1;
Classe de Execução 2;
Classe de Execução 3.

A Classe de Execução poderá referir-se à estrutura completa, a componentes da


estrutura ou a certos materiais/tecnologias utilizadas na execução.
4. Gestão da Execução
Classes de execução
A escolha das classes de execução deve ser feita tendo em
consideração:
• Os três níveis de fiabilidade do Anexo B da NP EN 1990;
• A seguinte correspondência, salvo se outra for justificada, entre as
quatro categorias das obras, se feitas em betão armado ou pré-
esforçado, estabelecidas na Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de
Julho: as obras da categoria 1 são objeto da Classe de Execução 1, as
da categoria 2 da Classe de Execução 2 e as das categorias 3 e 4 da
Classe de Execução 3;
• O Quadro A, com 4 parâmetros para escolha das classes de execução
4. Gestão da Execução
Classes de execução
4. Gestão da Execução
Responsabilidade pela inspeção
1) A inspeção na Classe de Execução 1 pode ser conduzida por quem
constrói a obra. Tal implica que a inspeção seja realizada sobre
todo o trabalho feito – auto-inspeção.
2) Na inspeção na Classe de Execução 2, além da auto-inspeção,
deverá haver uma inspeção sistemática e regular com rotinas
fixadas dentro da empresa que constrói a obra – inspeção interna
sistemática.
3) Na inspeção na Classe de Execução 3, além da auto-inspeção e da
inspeção interna sistemática pelos próprios construtores, poderá
ser requerida uma inspeção especial de acordo com as
regulamentações nacionais ou a especificação de execução. Esta
inspeção especial poderá ser realizada por outra empresa –
inspeção independente.
4. Gestão da Execução
Gestão da Qualidade

A gestão da qualidade passa por:


1) Inspeção de materiais e produtos
2)Inspeção da execução
4. Gestão da Execução
Gestão da Qualidade – Inspeção de materiais e produtos
4. Gestão da Execução
Gestão da Qualidade – Inspeção de materiais e produtos
Inspeção das armaduras, seja para betão armado seja de pré-
esforço, certificadas por organismo de certificação aprovado:
a) Com a guia de remessa de cada fornecimento entregue na obra,
devem ser apresentados ao dono de obra ou a quem o represente:
- enquanto as armaduras não forem objeto de marcação CE, o certificado
do produtor ou o relatório dos ensaios feitos pelo produtor
correspondente ao aço fornecido, o documento de classificação ou
homologação dos aços pelo LNEC e, no caso dos aços certificados, a
licença para o uso da marca produto certificado,
- logo que as armaduras sejam objeto da marcação CE, o Certificado de
Conformidade CE passado pelo Organismo Notificado e a Declaração de
Conformidade CE do produtor;
4. Gestão da Execução
Gestão da Qualidade – Inspeção de materiais e produtos
b) nas Classes de Execução 2 e 3 e, se requerido na especificação de
execução na Classe de Execução 1, a inspeção deve integrar
ensaios de receção das armaduras, a realizar em laboratório para
tal acreditado, de acordo com as seguintes regras:
- sendo o lote a divisão do fornecimento constituída por,
simultaneamente, provir do mesmo produtor e ser do mesmo tipo de
aço (e no caso de aço de pré-esforço, do mesmo diâmetro), o número
mínimo de amostras a colher em cada lote e a dimensão deste são os
seguintes:
 Para as armaduras para betão armado: 1 amostra por cada 50
toneladas, a recolher em obra, de varão em atado ou armadura
fabricada;
 Para as armaduras de pré-esforço: 1 amostras por cada 25
toneladas.
4. Gestão da Execução
Gestão da Qualidade – Inspeção de materiais e produtos
- Os ensaios a realizar sobre os provetes das armaduras cortados de
cada amostra e o número destes provetes são os seguintes:
4. Gestão da Execução
Gestão da Qualidade – Inspeção de materiais e produtos

- No caso do betão, a realização de ensaios de receção/identidade está


prevista na NP EN 206-1, nomeadamente no seu Anexo B,
posteriormente reformulados na Emenda 1:2008 (DNA B.2 e B.3).
4. Gestão da Execução
Gestão da Qualidade – Inspeção da execução
4. Gestão da Execução
Gestão da Qualidade – Inspeção da execução
4. Gestão da Execução
Gestão da Qualidade – Inspeção da execução
Andaimes, cofragens e cimbres:
- a geometria das cofragens;
- a estabilidade dos cimbres, das cofragens e das suas fundações;
- a impermeabilidade das cofragens e dos seus constituintes;
- a remoção de detritos (tais como poeiras, neve ou gelo e resíduos de
arame de amarração na secção a betonar);
- o tratamento das faces das juntas de construção;
- a remoção da água da base dos moldes exceto quando se seguirem
procedimentos para betonagem debaixo de água ou procedimentos
para deslocação da água sem que esta se misture com o betão;
- preparação da superfície das cofragens;
- aberturas e caixas salientes.
4. Gestão da Execução
Gestão da Qualidade – Inspeção da execução
Armaduras:
- as armaduras indicadas nos desenhos estão na posição e com o
espaçamento especificados;
- o recobrimento está de acordo com as especificações;
- as armaduras não estão contaminadas por óleo, gordura, tinta ou
outras substâncias prejudiciais;
- as armaduras estão adequadamente amarradas e fixadas de forma a
evitar o seu deslocamento durante a betonagem;
- o espaçamento entre os varões é suficiente para permitir a colocação e
compactação do betão.
4. Gestão da Execução
Gestão da Qualidade – Inspeção da execução
Pré-esforço:
- a posição das armaduras, bainhas, purgas, drenos, ancoragens e
acopladores em relação às especificações de projeto, incluindo o
recobrimento e o espaçamento das armaduras;
- a fixação das armaduras e bainhas, incluindo as disposições para
assegurar a conveniente resistência contra a flutuação e a
estabilidade dos seus apoios;
- a verificação de que bainhas, purgas, ancoragens, acopladores e a
correspondente selagem não estão danificados;
- a verificação de que armaduras, ancoragens e acopladores não estão
corroídos;
- a verificação da limpeza das bainhas, ancoragens e acopladores.
4. Gestão da Execução
Gestão da Qualidade – Inspeção da execução
Betonagem:
• Quadro B - Inspeção da produção de betão
• Quadro C – Inspeção do betão fresco
• Quadro D – Inspeção das operações anteriores à betonagem
• Quadro E – Inspeção da colocação e da compactação
• Quadro F – Inspeção da proteção e cura
• Quadro G – Inspeção das operações pós betonagem

Quadro H e I - Inspeção de produtos prefabricados de betão


4. Gestão da Execução
Ação no caso de não conformidade

Devem ser investigados pela ordem indicada os seguintes aspetos:

1. implicações da não conformidade na continuação da execução e na


aptidão para preencher a função pretendida;
2. medidas necessárias para tornar o elemento aceitável;
3. necessidade de rejeição e substituição do elemento não reparável.

Se requerido na especificação de execução, a retificação da não


conformidade deve ser feita de acordo com o procedimento
estabelecido na especificação de execução ou como acordado.
5. Cimbres e cofragem
Requisitos básicos
1) Os cimbres e as cofragens, incluindo os seus apoios e fundações,
devem ser projetados e construídos de modo a que sejam:
a) capazes de resistir a qualquer ação previsível a que fiquem submetidos
durante a construção;
b) suficientemente rígidos para assegurar que as tolerâncias especificadas
para a estrutura são satisfeitas e que a integridade do elemento estrutural
não é afetada.
2)A forma, a função, o aspeto e a durabilidade das obras permanentes
não devem ser enfraquecidos ou danificados pelo comportamento dos
cimbres, das cofragens e do subescoramento ou pela sua remoção.
3)Os cimbres e as cofragens devem estar em conformidade com a
presente Norma e com as Normas Europeias relevantes se disponíveis
ou deve-se poder demonstrar que estão aptos à utilização pretendida.
5. Cimbres e cofragem
Indicações gerais sobre:
• Materiais e produtos descofrantes
• Projeto e instalação dos cimbres
• Projeto e instalação das cofragens
• Cofragens especiais
• Inserções nas cofragens e elementos embebidos
• Remoção das cofragens e dos cimbres
5. Cimbres e cofragem
A remoção das escoras ou dos cimbres dum elemento estrutural de betão
tipo laje ou viga deve ser realizada quando a estrutura tiver adquirido
resistência suficiente não só para que seja satisfeita a segurança em
relação aos estados limites últimos e de utilização com as ações que
possam atuar previsivelmente durante esta fase da construção como
para que se não verifiquem deformação e fendilhação inconvenientes.

Quando no projeto das cofragens e dos cimbres ou nas especificações de


execução não são fornecidas orientações sobre a resistência requerida
para a remoção das cofragens e dos cimbres, sugere-se o seguinte:
a) betão com a resistência de 5 MPa para resistir a danos na superfície que
poderão resultar da descofragem;
b)utilização de subescoramento ou outro tipo de apoio para suportar as
ações impostas ao elemento de betão nesta fase;
c) proteção para evitar danos na superfície do betão devidos às ações
atmosféricas, até que o betão tenha alcançado a resistência de projeto.
5. Cimbres e cofragem
Nos casos correntes poderá considerar-se como critério para
determinar o prazo t, em dias, de descimbramento ou de retirada do
escoramento ou das faces inferiores da cofragem o da igualdade
entre:
• a razão α entre as cargas quando da remoção dos cimbres,
escoras ou faces inferiores da cofragem e as cargas para que o
elemento estrutural foi dimensionado, ambas afetadas dos
coeficientes γ e Ψ definidos na NP EN 1990, e
• a razão β = fcm,t / fcm,L entre as resistências médias à
compressão do betão às idades, em dias, t e L, sendo L a seguir
definido.
5. Cimbres e cofragem
O prazo t, em dias, é determinado utilizando a seguinte expressão:

onde L e s são dependentes


(i) da temperatura do betão que se verificou durante todo o período
iniciado com a conclusão da betonagem desse elemento estrutural até à
remoção e
(ii) do grau de desenvolvimento da resistência do betão, como definido na
secção 7.2 da NP EN 206-1, e têm os seguintes valores:
6. Armaduras para betão armado
• A norma aplica-se às armaduras para betão armado prefabricadas e
às preparadas no estaleiro.
• O aço das armaduras deve estar em conformidade com os requisitos
estabelecidos na especificação de execução. As propriedades devem
ser ensaiadas e documentadas de acordo com a EN 10080. Tal
aplica-se também ao aço inoxidável quando utilizado como
armadura, a menos que na especificação de execução esteja
estabelecido de forma diferente.
6. Armaduras para betão armado
Indicações genéricas sobre:
• Dobragem
• Corte
• Transporte
• Armazenagem
• Soldadura
• Emendas

Referência às especificações do LNEC


7. Pré-Esforço
Os requisitos que se seguem aplicam-se às construções de betão pré-
esforçado, incluindo:
a) construção com pré-esforço aderente por pré-tensão;
b)construção com pré-esforço aderente por pós-tensão;
c) construção com pré-esforço não aderente por pós-tensão, interior ou
exterior

Sistemas de pré-esforço por pós-tensão


a) Os sistemas de pré-esforço por pós-tensão devem ser objeto de uma
Aprovação Técnica Europeia (ETA) e estar em conformidade com os
requisitos estabelecidos na especificação de execução.
b)Todos os elementos do sistema de pré-esforço por pós-tensão devem ser
compatíveis, por exemplo, pertencer ao mesmo sistema de pré-esforço.

Referência às especificações do LNEC


7. Pré-Esforço
Indicações genéricas sobre:
• Materiais
• Bainhas
• Armaduras de pré-esforço
• Dispositivos de ancoragem e acessórios
• Suportes para armaduras de pré-esforço
• Caldas de cimento
• Lubrificantes, ceras e outros produtos
• Transporte e armazenagem
• Colocação das armaduras de pré-esforço
• Aplicação de pré-esforço
• Medidas de proteção (injeção, lubrificação)
• Operações de injeção
• Operações de lubrificação
• Selagem
8. Betonagem
Especificação do betão:
1)O betão e a sua especificação devem satisfazer a EN 206-1.
2)A especificação do betão deve incluir os requisitos estabelecidos na
especificação de execução e os relacionados com o método de execução
adotado.
3)A máxima dimensão D do agregado a utilizar no betão não deve ser
inferior à estabelecida na especificação de execução.
4)Quando requerido para a execução das obras, p. ex., para decidir as
classes de cura, o produtor de betão deve fornecer informação sobre o
desenvolvimento da resistência do betão.
8. Betonagem
Indicações genéricas sobre:
• Operações antes da betonagem;
• Fornecimento, receção e transporte no estaleiro do betão fresco
• Colocação e compactação – betão leve, vibrado, autocompactável,
projetado, cofragens deslizantes, betonagem debaixo de água;
• Proteção e cura
O betão nas idades jovens deve ser objeto de cura e de proteção:
a) para minimizar a retração plástica;
b) para assegurar uma resistência superficial adequada;
c) para assegurar uma durabilidade adequada da zona superficial;
d) das condições meteorológicas adversas;
e) do congelamento;
f) das vibrações prejudiciais, impacto ou danos.
8. Betonagem
Proteção e cura

Para a cura são adequados os seguintes métodos, utilizados separadamente


ou em sequência:
a) manutenção das cofragens no seu lugar;
b) cobertura do betão com capas impermeáveis ao vapor, fixadas nos extremos
e nas juntas para evitar dissecação por correntes de ar;
c) colocação de coberturas húmidas sobre a superfície e sua proteção contra a
secagem;
d) manutenção da superfície do betão visivelmente húmida com água
apropriada;
e) aplicação de uma membrana de cura de aptidão estabelecida.
8. Betonagem
Proteção e cura
8. Betonagem
Proteção e cura
8. Betonagem
Acabamentos superficiais:
▫ Material da superfície, cor, chochos, irregularidades, acabamento da
superfície
9. Execução com produtos prefabricados
• A presente secção estabelece requisitos para as operações de
construção que envolvam elementos estruturais prefabricados,
desde a sua receção no estaleiro ou, no caso de elementos
produzidos em estaleiro desde a remoção das cofragens, até à
conclusão da sua instalação e à receção definitiva.

• Os produtos prefabricados produzidos em fábrica, até à sua receção


no estaleiro, devem estar em conformidade com as Normas
Europeias de produto relevantes (produtos prefabricados).

• As disposições da presente Norma aplicam-se ao fabrico de


produtos prefabricados não conformes com a Norma Europeia de
produto aplicável.
9. Execução com produtos prefabricados
Generalidades
(1) O manuseamento, a armazenagem e a proteção dos produtos
prefabricados devem ser executados de acordo com a especificação
de execução.
(2) Deve estar disponível informação sobre o peso total de cada
elemento prefabricado.
(3) Deve estar disponível uma marcação em cada elemento
prefabricado que o identifique e, quando requerido pela
especificação de execução, que dê a conhecer a sua posição na obra.
9. Execução com produtos prefabricados
Indicações genéricas sobre:
• Manuseamento
• Armazenagem
• Colocação e ajustamento
• Execução de juntas e trabalhos de acabamento
• Trabalhos no estaleiro
• Ligações estruturais
10. Tolerâncias geométricas
A estrutura completa deve respeitar os desvios máximos permitidos
para evitar efeitos prejudiciais no que respeita:
a) à resistência mecânica e estabilidade em situações provisórias e de
serviço;
b)ao comportamento em serviço durante a utilização da construção;
c) à compatibilidade na montagem da estrutura e dos seus
componentes não estruturais.

• Existem duas classes de tolerância. A classe de tolerância 1 é


considerada normal. A classe de tolerância 2 destina-se em primeiro
lugar a ser utilizada com os coeficientes reduzidos dos materiais da
EN 1992-1-1:2004, Anexo A
10. Tolerâncias geométricas
• Fundações: Figura G.1
• Pilares e paredes: Figura 2 e Figura G.2
• Vigas e lajes: Figura 3 e Figura G.3
• Secções: Figura 4 e Figura G.4
• Planura de superfícies e linearidade de arestas:
Figura G.5
• Tolerâncias para orifícios e inserções: Figura G.6
Muito Obrigado

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