Cursos de Fı́sica e de Eng.

Biomédica e Biofı́sica

Exame de Cálculo Diferencial e Integral II

21 Junho 2010 – Duração: 3 horas para o exame completo; 2 horas para a Parte II

Entregar separadamente as Partes I e II. Justifique todos os cálculos e respostas apresentados.

Exame A

Parte I

I.1. Considere uma partı́cula descrevendo o movimento circular uniforme no plano dado por
~r(t) = (2 cos t, 2 sin t).
π
a) Calcule o vector de posição da partı́cula e o vector velocidade no instante t = 6.
π
b) Supondo que a força que mantém a partı́cula neste movimento é parada no instante t = 6,
e desprezando o atrito, qual o seu ponto de impacto com a recta x = −4?
c) Seja agora f : IR2 → IR uma função diferenciável, e considere a função composta ϕ(t) =
f (~r(t)). Sabendo que o gradiente de f em (0,2) é ∇f (0, 2) = (1/3, −1), calcule ϕ0 (π/2).
(
2 x2 cos xy , se x 6= 0
I.2. Considere a função g : IR → IR definida por g(x, y) =
sin y , se x = 0.
a) Justifique que existe e determine a equação do plano tangente ao gráfico de g no ponto
(1, π, g(1, π)).
b) Verifique se existem as derivadas parciais de g na origem.

I.3. Considere a função f (x, y) = x ln(xy) + y 2 − e definida para xy > 0. Justifique que numa
vizinhança de (e, 1) a equação f (x, y) = 1 define implicitamente y como função y = y(x) de x, e
determine y 0 (e).

Parte II

II.1. Sendo f (x, y) = x2 y + 3x2 − 4y − 7, determine, se existirem, os pontos de sela e os

máximos e mı́nimos locais de f .

II.2. Seja f : IR2 → IR uma função contı́nua. Esboce a região do plano onde é feita a
integração, e inverta a ordem de integração no integral seguinte:
Z 1 Z 3−x2 
dx f (x, y) dy .
0 2x

(vire s.f.f.)
 II.3. Seja A o sólido de IR3 obtido pela intersecção da esfera de raio 5 e centro na origem com
o cilindro de equação x2 + y 2 = 9.
a) Calcule o volume V do sólido A.
b) Suponha que fronteira S de A está orientada pela normal exterior. Calcule o fluxo do
~
campo vectorial G(x, y, z) = (3x − eyz , −7y + z 2 , 4xy + 5z) que atravessa S. (Nota: Se não fez a),
apresente o resultado em termos de V .)
1  x
II.4. Considere o campo de forças F~ (x, y) = + x2 ~i − 2 ~j definido no semi-plano y > 0.
y y
Verifique que F~ tem potencial e determine o trabalho realizado pelo campo F~ ao mover uma
partı́cula de (−1, 2) para (1, 3) ao longo de uma trajectória seccionalmente de classe C 1 .

II.5. Considere a superfı́cie S (porção de um parabolóide) dada pela parametrização ~r(x, y) =

(x, y, 1 − x2 − y 2 ) para (x, y) ∈ IR2 com 2
Z x + y ≤ 1.
2

Calcule o integral de superfı́cie F~ · ~n dS, onde F~ é o campo vectorial dado por F~ (x, y, z) =
S
(x, y, 2z).

II.6. Seja C uma circunferência no plano centrada em (0,0) e de raio a > 0, percorrida no
1
sentido directo, e h : IR → IR uma função de classe
Z C .
a) Use o teorema de Green para escrever y h(x + y) dx + x h(x + y) dy como um integral
C
duplo. Z
b) Mostre que y h(x + y) dx + x h(x + y) dy = 0. (Sugestão: Use a alı́nea a).)
C

Cotações:

Parte I: 1. 4 val; 2. 2,5 val; 3. 1,5 val;

Parte II: 1. 1,5 val; 2. 2 val; 3. 3 val; 4. 1,5 val; 5. 2 val; 6. 2val.
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Exame de Cálculo Diferencial e Integral II

21 Junho 2010 – Duração: 3 horas para o exame completo; 2 horas para a Parte II

Entregar separadamente as Partes I e II. Justifique todos os cálculos e respostas apresentados.

Exame B

Parte I

I.1. Considere uma partı́cula descrevendo o movimento circular uniforme no plano dado por
~r(t) = (2 cos t, 2 sin t).
π
a) Calcule o vector de posição da partı́cula e o vector velocidade no instante t = 3.
π
b) Supondo que a força que mantém a partı́cula neste movimento é parada no instante t = 3,
e desprezando o atrito, qual o seu ponto de impacto com a recta x = −4?
c) Seja agora f : IR2 → IR uma função diferenciável, e considere a função composta ϕ(t) =
f (~r(t)). Sabendo que o gradiente de f em (0,2) é ∇f (0, 2) = (2/3, −5), calcule ϕ0 (π/2).
(
2 y 2 cos xy , se y 6= 0
I.2. Considere a função g : IR → IR definida por g(x, y) =
sin x , se y = 0.
a) Justifique que existe e determine a equação do plano tangente ao gráfico de g no ponto
(π, 1, g(π, 1)).
b) Verifique se existem as derivadas parciais de g na origem.

I.3. Considere a função f (x, y) = x ln(xy) + 2y 2 − e definida para xy > 0. Justifique que numa
vizinhança de (e, 1) a equação f (x, y) = 2 define implicitamente y como função y = y(x) de x, e
determine y 0 (e).

Parte II

II.1. Sendo f (x, y) = xy 2 + 2y 2 − 4x − 4, determine, se existirem, os pontos de sela e os

máximos e mı́nimos locais de f .

II.2. Seja f : IR2 → IR uma função contı́nua. Esboce a região do plano onde é feita a
integração, e inverta a ordem de integração no integral seguinte:
Z 1 Z 4−x2 
dx f (x, y) dy .
0 3x

(vire s.f.f.)
 II.3. Seja A o sólido de IR3 obtido pela intersecção da esfera de raio 5 e centro na origem com
o cilindro de equação x2 + y 2 = 16.
a) Calcule o volume V do sólido A.
b) Suponha que fronteira S de A está orientada pela normal exterior. Calcule o fluxo do
~
campo vectorial G(x, y, z) = (2x + y 2 z, xz 2 − 4y, exy + 6z) que atravessa S. (Nota: Se não fez a),
apresente o resultado em termos de V .)
1  x
II.4. Considere o campo de forças F~ (x, y) = − + x2 ~i + 2 ~j definido no semi-plano y > 0.
y y
Verifique que F~ tem potencial e determine o trabalho realizado pelo campo F~ ao mover uma
partı́cula de (−1, 3) para (1, 5) ao longo de uma trajectória seccionalmente de classe C 1 .

II.5. Considere a superfı́cie S (porção de um parabolóide) dada pela parametrização ~r(x, y) =

(x, y, 2 − x2 − y 2 ) para (x, y) ∈ IR2 com 2
Z x + y ≤ 1.
2

Calcule o integral de superfı́cie F~ · ~n dS, onde F~ é o campo vectorial dado por F~ (x, y, z) =
S
(x, y, 2z).

II.6. Seja C uma circunferência no plano centrada em (0,0) e de raio a > 0, percorrida no
1
sentido directo, e h : IR → IR uma função de classe
Z C .
a) Use o teorema de Green para escrever y h(x + y) dx + x h(x + y) dy como um integral
C
duplo. Z
b) Mostre que y h(x + y) dx + x h(x + y) dy = 0. (Sugestão: Use a alı́nea a).)
C

Cotações:

Parte I: 1. 4 val; 2. 2,5 val; 3. 1,5 val;

Parte II: 1. 1,5 val; 2. 2 val; 3. 3 val; 4. 1,5 val; 5. 2 val; 6. 2val.
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Exame de Cálculo Diferencial e Integral II

21 Junho 2010 – Duração: 3 horas para o exame completo; 2 horas para a Parte II

Entregar separadamente as Partes I e II. Justifique todos os cálculos e respostas apresentados.

Exame C

Parte I

I.1. Considere uma partı́cula descrevendo o movimento circular uniforme no plano dado por
~r(t) = (2 cos t, 2 sin t).
π
a) Calcule o vector de posição da partı́cula e o vector velocidade no instante t = 6.
π
b) Supondo que a força que mantém a partı́cula neste movimento é parada no instante t = 6,
e desprezando o atrito, qual o seu ponto de impacto com a recta x = −3?
c) Seja agora f : IR2 → IR uma função diferenciável, e considere a função composta ϕ(t) =
f (~r(t)). Sabendo que o gradiente de f em (−2, 0) é ∇f (−2, 0) = (2/3, −3), calcule ϕ0 (π).
(
2 x2 cos xy , se x 6= 0
I.2. Considere a função f : IR → IR definida por f (x, y) =
sin y , se x = 0.
a) Justifique que existe e determine a equação do plano tangente ao gráfico de f no ponto
(1, π/2, f (1, π/2)).
b) Verifique se existem as derivadas parciais de f na origem.

I.3. Considere a função g(x, y) = 4x ln(xy) + y 2 definida para xy > 0. Justifique que numa
vizinhança de (1, 1) a equação g(x, y) = 1 define implicitamente y como função y = y(x) de x, e
determine y 0 (1).

Parte II

II.1. Sendo f (x, y) = x2 y + 5x2 − 4y − 1, determine, se existirem, os pontos de sela e os

máximos e mı́nimos locais de f .

II.2. Seja f : IR2 → IR uma função contı́nua. Esboce a região do plano onde é feita a
integração, e inverta a ordem de integração no integral seguinte:
Z 1 Z 4−3x 
dx f (x, y) dy .
0 x2

(vire s.f.f.)
 II.3. Seja B o sólido de IR3 obtido pela intersecção da esfera de raio 5 e centro na origem com
o cilindro de equação x2 + y 2 = 9.
a) Calcule o volume V do sólido B.
b) Suponha que fronteira S de B está orientada pela normal exterior. Calcule o fluxo do
~
campo vectorial H(x, y, z) = (−2x + sin(yz), xz 2 + 2y, 4x3 y + z) que atravessa S. (Nota: Se não
fez a), apresente o resultado em termos de V .)
 1 ~ x
II.4. Considere o campo de forças F~ (x, y) = x3 + i − 2 ~j definido no semi-plano y > 0.
y y
Verifique que F~ tem potencial e determine o trabalho realizado pelo campo F~ ao mover uma
partı́cula de (−1, 1) para (1, 3) ao longo de uma trajectória seccionalmente de classe C 1 .

II.5. Considere a superfı́cie S (porção de um parabolóide) dada pela parametrização ~r(x, y) =

(x, y, 1 − x2 − y 2 ) para (x, y) ∈ IR2 com 2
Z x + y ≤ 1.
2

Calcule o integral de superfı́cie F~ · ~n dS, onde F~ é o campo vectorial dado por F~ (x, y, z) =
S
(x/2, y/2, z).

II.6. Seja C uma circunferência no plano centrada em (0,0) e de raio a > 0, percorrida no
1
sentido directo, e h : IR → IR uma função de classe
Z C .
a) Use o teorema de Green para escrever y h(x + y) dx + x h(x + y) dy como um integral
C
duplo. Z
b) Mostre que y h(x + y) dx + x h(x + y) dy = 0. (Sugestão: Use a alı́nea a).)
C

Cotações:

Parte I: 1. 4 val; 2. 2,5 val; 3. 1,5 val;

Parte II: 1. 1,5 val; 2. 2 val; 3. 3 val; 4. 1,5 val; 5. 2 val; 6. 2val.
 Cursos de Fı́sica e de Eng. Biomédica e Biofı́sica

Exame de Cálculo Diferencial e Integral II

21 Junho 2010 – Duração: 3 horas para o exame completo; 2 horas para a Parte II

Entregar separadamente as Partes I e II. Justifique todos os cálculos e respostas apresentados.

Exame D

Parte I

I.1. Considere uma partı́cula descrevendo o movimento circular uniforme no plano dado por
~r(t) = (2 cos t, 2 sin t).
π
a) Calcule o vector de posição da partı́cula e o vector velocidade no instante t = 3.
π
b) Supondo que a força que mantém a partı́cula neste movimento é parada no instante t = 3,
e desprezando o atrito, qual o seu ponto de impacto com a recta x = −3?
c) Seja agora f : IR2 → IR uma função diferenciável, e considere a função composta ϕ(t) =
f (~r(t)). Sabendo que o gradiente de f em (−2, 0) é ∇f (−2, 0) = (3/4, −4), calcule ϕ0 (π).
(
2 y 2 cos xy , se y 6= 0
I.2. Considere a função f : IR → IR definida por f (x, y) =
sin x , se y = 0.
a) Justifique que existe e determine a equação do plano tangente ao gráfico de f no ponto
(π/2, 1, f (π/2, 1)).
b) Verifique se existem as derivadas parciais de f na origem.

I.3. Considere a função g(x, y) = −x ln(xy) + y 2 definida para xy > 0. Justifique que numa
vizinhança de (1, 1) a equação g(x, y) = 1 define implicitamente y como função y = y(x) de x, e
determine y 0 (1).

Parte II

II.1. Sendo f (x, y) = xy 2 + 4y 2 − 4x + 2, determine, se existirem, os pontos de sela e os

máximos e mı́nimos locais de f .

II.2. Seja f : IR2 → IR uma função contı́nua. Esboce a região do plano onde é feita a
integração, e inverta a ordem de integração no integral seguinte:
Z 1 Z 3−2x 
dx f (x, y) dy .
0 x2

(vire s.f.f.)
 II.3. Seja B o sólido de IR3 obtido pela intersecção da esfera de raio 5 e centro na origem com
o cilindro de equação x2 + y 2 = 16.
a) Calcule o volume V do sólido B.
b) Suponha que fronteira S de B está orientada pela normal exterior. Calcule o fluxo do
~
campo vectorial H(x, y, z) = (3x + cos(yz), xz 2 + y, 3x3 y − 2z) que atravessa S. (Nota: Se não fez
a), apresente o resultado em termos de V .)
 1 ~ x ~
II.4. Considere o campo de forças F~ (x, y) = − x3 + i + 2 j definido no semi-plano y > 0.
y y
Verifique que F~ tem potencial e determine o trabalho realizado pelo campo F~ ao mover uma
partı́cula de (−1, 2) para (1, 4) ao longo de uma trajectória seccionalmente de classe C 1 .

II.5. Considere a superfı́cie S (porção de um parabolóide) dada pela parametrização ~r(x, y) =

(x, y, 2 − x2 − y 2 ) para (x, y) ∈ IR2 com 2
Z x + y ≤ 1.
2

Calcule o integral de superfı́cie F~ · ~n dS, onde F~ é o campo vectorial dado por F~ (x, y, z) =
S
(x/2, y/2, z).

II.6. Seja C uma circunferência no plano centrada em (0,0) e de raio a > 0, percorrida no
1
sentido directo, e h : IR → IR uma função de classe
Z C .
a) Use o teorema de Green para escrever y h(x + y) dx + x h(x + y) dy como um integral
C
duplo. Z
b) Mostre que y h(x + y) dx + x h(x + y) dy = 0. (Sugestão: Use a alı́nea a).)
C

Cotações:

Parte I: 1. 4 val; 2. 2,5 val; 3. 1,5 val;

Parte II: 1. 1,5 val; 2. 2 val; 3. 3 val; 4. 1,5 val; 5. 2 val; 6. 2val.