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linguagem desenvolvidas pelo Centro de Ensino Especial Helena Antipoff na cidade de São
Luís Maranhão
Abstract: This work approachs a survey about Austism Syndrom and supervised study s
case, carried out through phycopedagogic diagnosis with an autist student. Showing up the
Autism in first studies, and its definitions and emphasizing the symptoms. The evidence of
diagnosis stresses the epidemiology, ethiology, physiology and treatment. The language
works like a link. The important value of family is support of basis for autism people.
Considering the autism in education s perspective showing that the autist students are able to
learn. Presenting the case s study from Center of Special Teaching Helena Antipoff .
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¹Artigo Científico apresentado a Universidade Estadual do Maranhão para obtenção do título de Especialista em
Educação Especial.
²Aluna do curso Lato Senso de Especialização em Educação Especial UNDB.
1 INTRODUÇÃO
Faz-se relevante e ocasional identificar as contribuições que este estudo trará para
os autistas do Centro de Ensino Especial Helena Antipoff e em particular para suas famílias
que, na maioria dos casos, são deflagradas pelo desânimo, incertezas e fracassos diante do
quadro de comprometimento que as crianças autistas apresentam.
A palavra autismo vem da raiz grega autos, que quer dizer de si mesmo. Kanner
utilizou esse nome porque as crianças autistas passam por um estágio que são muito voltadas
para dentro de si mesmas e não demonstram interesse em outras pessoas (ASSOCIAÇÃO DE
AMIGOS DOS AUTISTAS, 2003).
Toda definição do autismo tem início na primeira descrição dada por Leo Kanner.
Em 1943, esse psiquiatra austríaco, residente nos Estados Unidos, descreveu 11 crianças que
tinham em comum um comportamento original, que correspondia ao conceito de autismo.
Observou nessas crianças inabilidade para estabelecer contato afetivo e interpessoal e sugeriu
que se tratava de uma síndrome, no seu artigo intitulado Autistic Disturbances of Affective
Contact (Distúrbio Autístico do Contato Afetivo).
Em 1954, Kanner (apud ASSUMPÇÃO JR, 1995) frisa o autismo infantil como
uma psicose, referindo-se a que os exames físicos e laboratoriais falharam em fornecer dados
consistentes sobre as bases constitucionais do autismo; da mesma maneira que cita a pobreza
dos quadros psicóticos em seus familiares. Referindo-se, ainda, à sofisticação e à
diferenciação dessas famílias, bem como sua dificuldade nos relacionamentos interpessoais e
seu padrão obsessivo, usando, então, o termo que se tornaria importante: refrigeração
emocional.
Finalmente, a definição mais atualizada e aceita pela National Society for Autistic
Children e pela Organização Mundial de saúde (OMS) é:
Ainda não existe uma resposta clara para a causa do autismo. Acredita-se que o
autismo esteja presente desde o nascimento, parece ter predisposição genética e é associado a
certos tipos de lesão cerebral. Por enquanto, não há nenhuma cura comprovada.
3 DEFINIÇÃO DO AUTISMO
O autismo pode aparecer no bebê desde os seus primeiros dias de vida ou na sua
primeira infância ou na idade pré-escolar; é caracterizado por perda da linguagem, perda da
capacidade de socialização, das condutas de jogos e, frequentemente, também das
capacidades cognitivas. Pessoas com autismo apresentam, em maior ou menor grau, uma
tríade de limitações, que são as características que definem o transtorno:
3.1 Sintomatologia
Os défices motores das crianças autistas foram raramente estudados e não foram
devidamente explicados seus fundamentos neurológicos. É comum observar hipotonia sem
diminuição da força muscular e sem tremor. Algumas crianças autistas possuem capacidades
motoras excepcionais tanto para atividades finas quanto para motricidade em geral, outras são
desajeitadas.
4.1 Epidemiologia
4.3 Tratamento
Não existe um tratamento específico, nem a cura total para o autismo. Existem
muitas abordagens individualizadas dependendo do autor, escola ou grupo de cada um. Os
resultados variam, mas, em última análise, nenhum deles sobreviveu ao implacável teste do
tempo. Diferente foi o empenho por este ou aquele método: psicoterapia individual,
psicanálise, terapia familiar, modificação de comportamento, terapia da palavra, educação
especial, estimulantes cerebrais, vitaminas, estimulação sensorial, são alguns dos tratamentos
tentados.
5 LINGUAGEM
O bebê recém-nascido humano, estudado nas primeiras horas e meses de vida, veio
a indicar a sua preferência pelo parceiro humano a qualquer outro objeto. Entre os
comportamentos inatos do recém-nascido o choro, a tendência a fixar o olho no olho do
parceiro humano, o agarra-se ao corpo do adulto e o sorriso reflexo, parecem ser dotação
constitucional sensório motora para a comunicação com o cuidador.
As interações entre a mãe e o bebê caracterizam comportamentos específicos da
espécie humana, entre eles o sorriso e o balbucio, nos quais se manifestam na mesma época e
para estímulos semelhantes.
Conforme Tailer (1993, p. 35) a afetividade e a construção do sujeito na
psicogenética de Wallon contempla que:
Muitos autistas permanecem sem fala, enquanto outros iniciam a fala em época
posterior à do desenvolvimento comum. Dentre os autistas verbais, a maioria apresenta
inabilidade na prosódia (nuance de tons de voz acompanhada de gestos e expressões faciais
que dão a coloração emocional da fala), fala repetitiva e uso idiossincrático de palavras.
As maiores dificuldades estão nos aspectos pragmáticos da comunicação e na
estrutura de narrativa. Limitações de compreensão sobre como as pessoas usam a linguagem
para obter algo e na interpretação de narrativas impedem o sujeito autista de compreender,
iniciar e manter a conversação.
Crianças autistas possuem muita dificuldade em iniciar um diálogo que
pressuponha o compartilhamento de emoções. A falta da habilidade de pré-comunicação em
crianças com autismo é também aparente nas suas dificuldades de variar suas expressões para
conseguir certos objetos e coordenar diferentes tipos de expressões tais como expressões
faciais, contato ocular, sons, mãos e movimentos corporais.
Todas as pessoas com autismo tendem a ter dificuldade na comunicação verbal,
como gestos, entonação, tom de voz. Cerca de 60% delas, porém, aprendem a falar. As
funções de comunicação mais avançadas como comentar, dar informações, pedir
informações e compartilhar emoções são mais difíceis para pessoas com autismo, devido à
dificuldade que possuem para se comunicar e demonstrar emoções. Para serem capazes de
comentar algo, as pessoas precisam entender a idéia de compartilhar experiência com outras
pessoas. Muitos pais relatam que se sentem impotentes porque seus filhos com autismo não
podem lhes comunicar se sentem dor, frio, medo etc.
Os aspectos formais da comunicação, isto é, a mecânica da linguagem, sua
síntese, vocabulário e semântica, encontram-se atrasados e anormais na maioria, mas não em
todas as pessoas com distúrbio autista. Algumas das crianças autistas que permanecem mudas
conseguem aprender a se comunicar por escrito a mão ou digitando no computador, outras
aprendem uma linguagem de gestos.
O olhar para o desenvolvimento da linguagem e comunicação é muito importante,
no entanto, crianças com autismo dificilmente olham nos olhos, torna-se difícil encarar outra
pessoa.
A criança autista não utiliza o contato visual para chamar a atenção, há ausência ou
atraso do sorriso em resposta ao sorriso dos outros; é indiferente, ignora e não reage à afeição
ou ao contato físico, a criança não parece distinguir o pai dos adultos estranhos, não procura
ser acariciada, demonstra pouca emoção e pouca simpatia.
7 PAPEL DA FAMÍLIA
8 AUTISMO E EDUCAÇÃO
9 ESTUDO DE CASO
Nome: G. L.O.
Idade: 20
Naturalidade: Mineiro
Identificação do pai
Nome: C. R. S.
Idade: 54
Naturalidade: Mineiro
Identificação da mãe
Nome: F. A. L.
Idade: 42
Nacionalidade: Mineira
9.3 Anamnese
REFERÊNCIAS
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TAILER, Yves. Piaget, Vygostsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São
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Rio de janeiro: Revinter 1997.
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