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Índice

Introdução ......................................................................................................................... 1

Métodos de Observação de misturas ................................................................................ 2

1. Conceitos de Misturas ............................................................................................... 2

2. Tipos de Misturas ...................................................................................................... 2

3. Separação de Misturas ............................................................................................... 3

Conclusão ......................................................................................................................... 7

Bibliografia ....................................................................................................................... 8
Introdução
No presente trabalho que falaremos sobre Métodos de Observação de misturas e sobre
os seus tipos bem como a sua separação da mesma, o trabalho será abordado de forma
clara e concisa de modo a dar uma visão melhor do mesmo tema acima referido.

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Métodos de Observação de misturas

1. Conceitos de Misturas
Mistura é uma associação de duas ou mais substâncias diferentes. A maioria dos
materiais encontrados na natureza não são substâncias puras, e sim misturas de mais de
um tipo de molécula na sua constituição. As espécies químicas presentes na mistura são
denominadas componentes.

Cada aspecto distinto observado na região de um sistema é chamado de fase. De acordo


com o número de fases e também com a observação visual, podemos classificar as
misturas como homogéneas ou heterogéneas

2. Tipos de Misturas
Cada aspecto distinto observado na região de um sistema chamamos de fase. Usamos o
método de observação visual para classificar as misturas e, de acordo com o número de
fases que elas apresentam, podem ser classificadas em homogéneas ou heterogéneas.

 Misturas Homogéneas: são aquelas que apresentam uma única fase, ou seja, são
monofásicas. Toda sua extensão possui um único aspecto.

A mistura homogénea pode ser chamada também de solução. Alguns exemplos são as
misturas da água com álcool, água com açúcar e o ar atmosférico.

Outros exemplos de misturas homogéneas são: o ar (formado por uma mistura de vários
gases, sendo que os principais são o nitrogénio (N2) e o oxigénio (O2)), o soro
fisiológico (mistura de água e sal), o soro caseiro (água + sal + açúcar), o álcool etílico
(etanol e água), entre outros.

 Misturas Heterogéneas: são aquelas que apresentam duas ou mais fases. Seus
componentes podem ser distinguidos através da observação visual, olho nu ou
através de um microscópio.

De acordo com o número de fases, a mistura heterogénea pode ser classificada em:
bifásica, quando apresenta duas fases; trifásica, quando apresenta três fases; polifásicas,
quando apresenta a partir de quatro fases. Água e areia ou água e azeite são alguns
exemplos de misturas heterogéneas.

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Outros exemplos são: granito (mistura de quartzo, mica e feldspato), água e café, água e
areia etc.

Observação: Existem também casos de sistemas heterogéneos que são constituídos de


substâncias puras. Isso ocorre quando temos em um mesmo sistema uma substância em
diferentes estados físicos, como é o caso de um copo com água e gelo (ambos são H2O,
mas observamos duas fases). É claro que ambos devem ser formados por água destilada.

3. Separação de Misturas
Quando desejamos separar os componentes de uma mistura devemos usar processos
específicos que são definidos de acordo com alguns factores, como:

a) O tipo de mistura: homogénea ou heterogénea.


b) Seu estado físico: sólido, líquido ou gasoso.
c) As propriedades físicas dos materiais que constituem a mistura: pontos de fusão e
ebulição, densidade e solubilidade.

3.1 Separação dos componentes de mistura homogénea

Destilação Simples: a separação ocorre de acordo com a diferença nos pontos de


ebulição do solvente e soluto. Por aquecimento, em aparelhagem apropriada com um
condensador adaptado, só o líquido entra em ebulição, passando para o estado gasoso, e,
em seguida, é condensado e recolhido, separando-se do sólido.

Para separar a mistura de água e sal e recuperar também a água, emprega-se a destilação
simples. O líquido purificado, que é recolhido no processo de destilação, recebe o nome
de destilado.

Evaporação: neste processo a mistura, contida em recipiente aberto, é aquecida


(naturalmente ou não) até o líquido evaporar, separando-se do soluto na forma sólida.
Este é o método utilizado nas salinas para obtenção de sal marinho.

Destilação fraccionada: consiste no aquecimento dos líquidos misturados, em


aparelhagem específica e com controle de temperatura. Dessa forma, à medida que a
temperatura for aumentando, o ponto de ebulição específico de cada líquido é atingido,
fazendo com que cada um deles deixe a mistura isoladamente. O componente mais
volátil, ou seja, aquele com menor ponto de ebulição, é destilado primeiro. Este

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processo é utilizado, por exemplo, na obtenção de bebidas alcoólicas, e também no
fraccionamento do petróleo para a obtenção de seus subprodutos.

Aparelhagem de destilação simples

Liquefacção fraccionada: através de resfriamento em aparelhagem adequada e com


controlo de temperatura, os gases se liquefazem separadamente. Uma aplicação desse
processo consiste na separação dos componentes do ar atmosférico.

3.2 Separação dos componentes de mistura heterogénea

Decantação: este processo é utilizado quando o componente sólido for mais denso que
o líquido da mistura. Essa diferença de densidade faz com que o sólido se deposite no
fundo do recipiente, e, após a deposição, inclina-se o recipiente para escoar o líquido.

Centrifugação: processo caracterizado pelo uso de aparelhos denominados centrífugas,


que aceleram a decantação, separando materiais de densidades diferentes. A separação
de glóbulos vermelhos do plasma sanguíneo é feito com o auxílio de uma centrífuga.

3.3 Educação: Processo de tratamento da água envolve filtração

Filtração: a mistura é separada através de uma superfície porosa que, dependendo do


tamanho da partícula sólida a ser isolada, pode ser de cascalho, areia, tecido ou carvão
activado. O sólido fica retido no filtro e o líquido é recolhido em outro recipiente. A
preparação do café é um exemplo de filtração.

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Decantação: separa líquidos imiscíveis com a utilização de um funil de decantação.
Após a decantação, abre-se a torneira, deixando passar o líquido mais denso.

Catação: separação manual dos sólidos com diferentes tamanhos de partículas. Essa
prática é muito comum na selecção de grãos bons de feijão para o cozimento

Funil de decantação

Levigação: quando os sólidos da mistura tem densidades diferentes, usa-se uma


corrente de água, que arrasta o componente menos denso. Este processo é utilizado na
extracção do ouro.

Ventilação: separação dos componentes sólidos de densidades diferentes, na qual o


componente menos denso é arrastado por uma corrente de ar. Na separação de cereais e
suas cascas, já soltas, utiliza-se a ventilação.

Peneiração (tamisação): processo utilizado na separação de sólidos de tamanhos


diferentes, através do auxílio de uma peneira onde somente as partículas com menor
dimensão atravessam a malha. Pode ser utilizado na separação de diferentes granulações
de areia.

Separação magnética: separa os componentes de uma mistura, onde um deles é atraído


por um ímã, e o outro não. Pode ser utilizado, por exemplo, para separar areia e limalha
de ferro.

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Flotação: consiste em separar sólidos de densidades diferentes através de um líquido
com densidade intermediária. Quando temos uma mistura de terra e serragem,
adicionamos água. A areia fica no fundo e a serragem flutua na água.

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Conclusão
Pode-se observar a importância da aplicação da abordagem investigativa no estudo dos
métodos de separação de misturas, pois despertou nos alunos a curiosidade e o interesse
durante o processo de conhecimento e, consequentemente, a efectivação do
aprendizado.

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Bibliografia
CHASSOT, A. I. Catalisando transformações na educação. Ijuí: Editora UNIJUÍ, 1993.

WARTHA, E. J.; FALJONI-ALÁRIO, A.A contextualização no Ensino de Química


através do livro didáctico. Química Nova na Escola, n 22, p 43-44, Novembro 2005.

www.google.com

www.SoQuimica.com

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