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Docente:
Professora Doutora Maria Helena Santos Silva
Discente:
Joana Raquel Pinto Ribeiro nº31130
10-06-2017
Para que isto aconteça, portanto, que os professores consigam ser capazes de dominar
todos os conteúdos a lecionar, que dominem uma boa cultura geral e sejam capazes de
selecionar os modelos de ensino e/ou aprendizagem mais adequados a cada uma das
várias situações englobadas numa sala de aula e numa escola, julgo que se deva dar
alguma importância (ou prioridade) à formação de excelentes professores para o nosso
sistema de ensino. Na minha opinião, o sistema educativo precisa de uma reforma e de
uma nova reorganização curricular. Algo que transforme o nosso programa em algo
mais adequado e atualizado em relação aos alunos de hoje e às suas necessidades.
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professores desculpam-se com a indisciplina constante dos alunos, outros devido à
extensão dos programas e carga horária reduzida desta disciplina… Enfim, são
variadíssimas as desculpas! E, não quero com isto, retirar a razão aquilo que os
professores têm argumentado. Penso apenas que, cabe aos professores procuraram os
métodos e estratégias de trabalho que melhor se adequem a cada um dos casos e depois
de várias tentativas (umas falhadas e as outras não) guiarem os alunos ao sucesso.
Para além destes pontos que já fui evidenciado e que acho importantes penso que o
professor para além de dever ser capaz de incluir novas metodologias em contexto de
sala de aula, deve ainda, utilizar novas estratégias e materiais de apoio adequados aos
conteúdos programáticos; deve desenvolver hábitos de colaboração e de trabalho em
equipa; deve ser capaz de transformar os alunos em seres mais autónomos e
participativos.
É, ainda importante, que exista um respeito mútuo. Tanto entre os alunos como no que
respeita a relação aluno/professor. Acredito que deva existir uma certa liberdade de
expressão mas, que em nada prejudique o decorrer normal da aula. Os alunos devem
sentir-se à vontade para expôr as mais diversas questões e para discutir os mais variados
temas mas, sem nunca faltar ao respeito a nenhum colega nem a professor.
No fundo, acredito que para que uma aula possa ser considerada uma boa aula, o
ambiente deve ser de estimulação e motivação. Os alunos devem sentir vontade de estar
naquela aula, de aprender e de participar e compreender todos os conteúdos através da
interajuda. Para que isto aconteça, os alunos devem, no final de cada ano letivo,
sentirem-se mais capazes, mais autónomos e com espírito de interajuda.
O professor deve ser uma pessoa com um perfil ideal traçado, de forma a podermos
obter estes resultados. Com o objetivo de melhorar o processo de ensino e/ou
aprendizagem através das novas metodologias, estratégias e posteriormente, dar
feedback de forma positiva e correta.
Tarefa 2
3
26-06-2017
De acordo com este artigo, o professor possui o poder de fazer a diferença de uma
forma positiva na vida dos seus alunos, através da valorização de estratégias de ensino e
aprendizagem que promovem um ambiente de sala de aula mais propício à
aprendizagem.
1. Objetivos de aprendizagem
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medidos e indicam aos alunos o que fazer para atingir os seus objetivos (por exemplo:
enumerar quatro gases que constituem a atmosfera).
Todos os objetivos devem ser bem explícitos e concisos para que surtam uma clara
orientação aos alunos e, assim, aumentem a motivação e envolvimento dos alunos nas
suas aprendizagens.
A formulação dos objetivos específicos deve recair sob o uso de verbos de ação (por
exemplo: indica, refere, explica…). Devem apontar para comportamento dos alunos
com possibilidade de serem observados pelo professor e também para que os alunos
sejam capazes de perceber se dominam os conteúdos ou competências presentes no
objetivo. Os alunos poderão ser capazes de evidenciar se realmente dominam ou não o
conteúdo/competência presente nos objetivos através de uma atividade oral ou escrita.
É, ainda importante, referir que a definição dos objetivos educacionais deve abranger os
domínios cognitivo, afetivo e psicomotor. As metas curriculares, determinadas pelo
Ministério de Educação para todas as disciplinas, refletem objetivos de aprendizagem. É
através das metas curriculares (objetivos gerais) e dos descritores de desempenho
(objetivos específicos) que se estabelecem os conhecimentos e competências a adquirir
pelos alunos nas diferentes áreas disciplinares. Os professores devem assim, constituir
uma base de trabalho através das metas curriculares e dos descritores de desempenho
quando tentam estabelecer os objetivos de aprendizagem destinados aos seus alunos.
Estes têm por objetivo a orientação do professor, definindo muito bem ou levantando a
questão onde quero que os meus alunos estejam no final da aula? ou o que devem os
meus alunos saber no final desta aula?.
Para além dos objetivos de aprendizagem, existem ainda, os critérios de sucesso, que
são ainda mais específicos que os primeiros. Estes estão ligados à realização das
diferentes atividades.
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pretende-se que os alunos se tornem mais autónomos, que desenvolvam uma maior
capacidade de avaliação e que monitorizem a sua própria aprendizagem.
Os objetivos devem ser realistas e, para isso, não devem ter um nível de exigência que
os impossibilite de os conseguir atingir nem um nível que os alunos já são capazes de
atingir no momento. Para isso, os alunos devem seguir três condições: o aluno tem de
ter a capacidade para atingir o objetivo; precisa de estar comprometido em atingi-lo; e o
objetivo tem de ser específico e claro. Sempre que os alunos sentem e acreditam que
podem alcançar os objetivos, o compromisso de realização é maior, o que faz com que
os alunos tenham um melhor desempenho e uma maior aprendizagem.
De forma geral, resta salientar que todos os professores devem definir objetivos de
aprendizagem (descritores de desempenho e critérios de sucesso) que orientem melhor a
seleção das atividades de aprendizagem e avaliação.
2. Avaliação formativa
Hoje em dia dá-se mais ênfase à classificação do que à avaliação, no entanto, as notas
têm pouco valor para a verdadeira aprendizagem e ensino. Posto isto, deve considerar-se
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quais os fatores que realmente influenciam a melhoria da aprendizagem e ensino. A
avaliação sumativa deveria ser utlizada com o objetivo de orientar os alunos e, tornar-
se-ia assim, mais produtiva na aprendizagem dos alunos. Já a avaliação formativa tem
mais sucesso, pois avalia a aprendizagem considerando o progresso individual dos
alunos e tem como objetivo elevar o rendimento escolar dos alunos. Este tipo de
avaliação é utilizado como suporte da aprendizagem e ensino. Esta avaliação ocorre
quando so professores utilizam dados sobre a avaliação para informar o ensino,
avaliação para aprendizagem (implica que os professores averiguem o conhecimento
dos alunos, tendo como referência os objetivos de aprendizagem e usem esses dados
para planificar aulas e selecionar estratégias e atividades a desenvolver pelos alunos) e,
quando os alunos utilizam a avaliação para melhorar a própria aprendizagem, avaliação
como aprendizagem (ocorre quando os alunos refletem sobre com o monitorizar os seus
progressos para consciencializarem quais os seus próximos objetivos de aprendizagem).
3. Feedback
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Hattie e Timperley (2007) vem também acrescentar evidências quantitativas de que o
feedback é uma das influências mais poderosas no desempenho escolar do aluno. Ainda
Hattie (2009) afirma que “o feedback é conhecido por ser um motivador positivo para
os alunos, com efeitos poderosos sobre os resultados da aprendizagem”.
De acordo com Lopes & Silva (2010) e Silva & Lopes (2014,2015) o feedback consiste
nas informações sobre a aprendizagem que são fornecidas aos alunos pelos professores,
aos professores pelos alunos e de aluno para aluno, com o principal objetivo de
melhorar a aprendizagem. Este termo subdivide-se em duas expressões: “feedback”
(consiste nas informações que o aluno já sabe) e “feedforward” (consiste nas
informações que o aluno precisa de aprender para avançar na aprendizagem). No
entanto, o termo “feedback” é muitas vezes utilizado para descrever ambos os processos
(Rubie-Davies, 2015).
Por fim, Ramaprasad (1983) entende feedback como sendo um elo de ligação ente o
ensino e aprendizagem. Isto é, o feedback constitui as informações que diferenciam o
nível de aprendizagem real do nível de aprendizagem desejado, que, por sua vez, levam
à ação corretiva que permite eliminar essa diferença.
O feedback eficaz permite responder a três perguntas: “Para onde vou?” (o aluno tem
como referência os descritores de desempenho e os critérios de sucesso); “Onde estou
agora?” (o aluno é implicado na sua própria avaliação); e “Qual estratégia(s) que me
permite(m) chegar onde preciso?” (o aluno deve planificar os próximos passos na
aprendizagem).
Posto isto, para que se consiga dar resposta a estas questões deve-se: estabelecer
objetivos de aprendizagem eficazes; avaliar os níveis de compreensão dos alunos
relativamente aos mesmos e utilizar estratégias e atividades de aprendizagem que lhes
possibilitem percorrer a distância a que se encontram dos objetivos de aprendizagem
definidos. Por último, em relação aos próximos passos na aprendizagem do aluno para
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alcançar os seus objetivos, as informações podem vir do feedback do professor, podem
ser resultantes da autoavaliação do aluno ou mesmo desenvolvido em colaboração com
o seu professor ou com os seus colegas (heteroavaliação).
O feedback pode referir-se a quatro níveis: nível da tarefa, nível do processo, nível da
autorregulação e nível do eu.
Em relação ao nível da tarefa, as sugestões devem ser claras e precisas para que o aluno
adquira mais informações ou corrija as que considerou na elaboração do seu trabalho.
Por fim, o nível do eu, está relacionado com o professor, sobre o que este pensa dos
alunos e nos seus atributos pessoais. Este nível feedback deve ser evitado uma vez que,
não fornece qualquer informação sobre o progresso do aluno e pode ser visto por este
como um aspeto negativo.
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Posto isto, resta referir que o feedback só é eficaz se for disponibilizado em tempo
oportuno e se incluir informações para guiar o desempenho futuro dos alunos.
4. Conclusão
O feedback eficaz é o principal responsável por uma orientação clara que ajuda os
alunos no ajustamento da sua aprendizagem. Este facto tem um maior impacto no
desempenho escolar dos alunos e possibilita que os alunos se envolvam nas suas tarefas
com maior persistência até à aquisição dos objetivos de aprendizagem.
Tarefa 3
12-07-2017
Ao longo dos anos, os investigadores têm vindo a afirmar que o questionamento é: “um
dos componentes do processamento que está na base da compreensão (Collins, Brown
& Larkin, 1980) da resolução de problemas (Reisbeck, 1988), do raciocínio (Sternberg,
1987) e da aprendizagem”.
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mais elevado, conhecidas como questões abertas. Estas últimas são características para
desenvolver o domínio cognitivo e promover raciocínios mais complexos nos alunos.
Criar um clima na sala de aula em que os alunos se sintam seguros para cometer
erros. Este clima, em contexto de sal de aula, é fundamental para a construção da
confiança necessária para especular e assumir riscos. Os alunos devem sentir-se
confortáveis para tomarem a iniciativa em responder.
Dar tempo para que os alunos partilhem pontos de vista antes de responder. Isto
é, devem dar-se tempos de espera aos alunos que permitam efetuar a pergunta e
aguardar pela resposta e/ou o aluno dá a resposta e o professor dá algum tempo
para pensar no feedback que lhe vai dar. Sempre que os alunos dão uma resposta
o professor deve-se certificar de que tantos os alunos como o professor atribuem
importância e ouvem com atenção os contributos dados por algum colega. É
ainda importante que nenhuma resposta seja ridicularizada por parte dos colegas.
O professor deve ser o principal encorajador e grande apoio no sentido de
reduzir a ansiedade e fazer com que a aula seja uma excelente experiência de
aprendizagem. Deve ainda, dirigir aos alunos mais tímidos, perguntas abertas,
por forma a assegurar que estes ganhem confiança, para responder às questões e
intervir voluntariamente na aula. As questões devem ser colocadas
aleatoriamente com o objetivo de criar igual oportunidade a todos os alunos.
Todos os alunos devem ser encorajados na resposta. O professor deve mostrar
que estar errado é aceitável e deve ser capaz de reformular as suas questões e
fornecer pistas, para que os alunos consigam alcançar a resposta. Dar feedback
após a resposta, e se não estiver correta na totalidade, iniciar sempre pelo
feedback positivo.
Usar a regra de não levantar o braço. Esta regra garante que todos os alunos têm
a mesma probabilidade de serem convidados a dar uma resposta, tornando o
processo de questionamento mais inclusivo. Caso um aluno não consiga dar a
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resposta, o professor deve recorrer a outras estratégias, dar-lhe pistas, reformular
a questão ou pedir ajuda a outro colega.
O comportamento do professor depois de um aluno responder a uma pergunta. O
comportamento por parte do professor após a resposta do aluno é muito
importante pois, pode levar o aluno a retirar conclusões precipitadas.
Manter as perguntas neutras. O professor deve ter em atenção os adjetivos, sinais
verbais e não verbais que utiliza em contexto de sala de aula. Pequenas
expressões faciais podem interromper o pensamento dos alunos.
Dar um tempo de espera. Deve dar-se entre 3 a 5 segundos de espera antes e
depois da implementação da questão. Isto permite que os alunos tenham tempo
para pensar e o professor também, especialmente no feedback que quer dar ao
aluno.
Variar o tipo e grau de dificuldade das perguntas. Deve iniciar-se o
questionamento com perguntas fechadas, ao nível do conhecimento e da
compreensão. Seguindo para perguntas abertas, ao nível da aplicação, análise e
síntese. Fazendo perguntas difíceis e desafiadoras, todavia atingíveis, tendo
sempre em conta, as características dos alunos e o objetivo da aula.
Solicitar a apresentação de justificações ou provas. Isto pode ser utilizado para
procurar mais informações, esclarecer respostas ou para que os alunos
desenvolvam mais as suas respostas.
Estabelecer requisitos mínimos para as respostas, por exemplo, impor um
número de palavras nas respostas para obter respostas mais longas. No início de
cada aula, dar a conhecer aos alunos o objetivo da aula, para que possam
reforçar as ideias, dando tempo para se prepararem para as respostas.
Evitar fazer várias perguntas ao mesmo tempo, para não confundir.
Permitir que os alunos falem mais, pois devem falar mais que o professor.
Incentivar os alunos a fazerem perguntas, para desenvolverem competências
cognitivas mais elevadas.
Dar igual oportunidade aos alunos para responder, por exemplo, as expostas em
coro.
Não fazer perguntas sobre o “porquê” do mau comportamento do aluno, pois o
aluno sentirá necessidade de se defender. Questões como por exemplo “O que
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estás a fazer?” são mais eficazes na captação da atenção do aluno em relação ao
seu mau comportamento.
Tarefa 4
15-07-2017
Este método designado como instrução direta ou ainda ensino explícito ou ativo é
essencialmente centrado no professor, seguindo o princípio de base de Rosenshine
(1997:258) “Se desejas que os alunos aprendam qualquer coisa, ensina-os
directamente”. Este método pretende acelerar o desempenho dos alunos. Pretende
ensinar mais em menos tempo e conseguir que os alunos façam esta aprendizagem de
uma forma compreensiva (não mecânica).
Este método é muito estruturado e possui diferentes etapas que devem ser aplicadas na
sala de aula, sendo: Associação da aula aos conhecimentos anteriores dos alunos;
apresentação e explicação dos objetivos da aula; apresentação dos conteúdos da aula;
prática guiada de exercícios de aprendizagem; p´ratica independente com utilização de
exercícios suplementares com feedback respeitante às aprendizagens; e as revisões
semanais ou mensais;
Em relação à primeira etapa, esta pode ser aplicada através da correção de exercícios
resolvidos anteriormente ou trabalhos de casa, pode ser feito um questionamento oral ou
escrito por forma a verificar os conhecimentos dos alunos.
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que todas as explicações vêm acompanhadas com exemplos precisos e pertinentes. Por
último, verifica com regularidade a compreensão dos alunos utilizando perguntas.
Na quarta etapa, iniciam-se a resolução de exercícios, que devem ser aplicados do mais
simples para os mais complexos. Aqui, o professor guia a aprendizagem dos alunos
fornecendo feedback e auxiliando os alunos nas suas necessidades de aprendizagem.
A quinta etapa tem dois objetivos prioritários: “para o aluno, a assimilação dos
conhecimentos e competências; para o professor, a obtenção da informação que lhe
permitirá adaptar o seu ensino e prever exercícios de remediação numa perspetiva de
avaliação formativa”. Nesta etapa pretende-se que os alunos apliquem os conhecimentos
até então adquiridos.
Por último, a sexta etapa, tem como principal objetivo a consolidação das
aprendizagens efetuadas e a verificação dos conhecimentos necessários adquiridos pelos
alunos para que se possa avançar para o próximo conteúdo programático. As revisões
devem ser realizadas em intervalos de tempo repetidos para que os alunos não esqueçam
a aprendizagem. Esta etapa é extremamente importante pois, permite, que os alunos
estabeleçam todas as ligações entre as diferentes partes da meteria, que obtenham
explicações adicionais e que consolidem as aprendizagens.
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O método de instrução direta representa precisamente o contrário do método expositivo.
No método de instrução direta o professor revela uma enorme preocupação com o
decorrer da aula e a forma como esta se estrutura. O professor apresenta os objetivos da
aula, conteúdos e competências em pequenas unidades e utilizando esquemas,
exemplificando como se fazem cada uma das atividades/exercícios, por etapas, e
partindo do mais simples para o mais complexo. No decorrer da sua aula o professor
adepto deste método deve realizar uma prática guiada sobre tudo o que foi ensinado,
verifica as aprendizagens dos alunos e fornece-lhes feedback. Por último, realiza
questões e fornece aos alunos múltiplas oportunidades para aprenderem a partir da
prática independente sobre os conteúdos aprendidos e caso verifique que os alunos não
dominam os conteúdos, volta a ensiná-los.
Posto isto, pode afirmar-se que o método de instrução direta possibilita que os alunos
realizem uma aprendizagem mais significativa.
Tarefa 5
18-07-2017
A tutoria entre pares é um método de ensino que consiste na escolha de alunos tutores e
alunos tutorados. Neste método de ensino pretende-se que os alunos tutores ajudem os
seus colegas (tutorados) que estão a ter dificuldades em compreender ou em realizar
uma determinada tarefa. Este método orienta a aprendizagem para as necessidades dos
alunos. Por exemplo, nos casos em que alunos, com algumas dificuldades, são
colocados em turmas em que a grande maioria dos alunos aprende rapidamente, podem
nunca superar certas dificuldades a ponto de acompanhar eficazmente os restantes
colegas. Para que se controle uma situação destas é muito importante que se seja
efetuada uma avaliação individualizada e uma ajuda pedagógica diferenciada. Isto
consegue-se pelo recurso à tutoria proporcionada pelos colegas mais capazes, utilizada
como complemento ao ensino regular.
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O professor pode ainda colocar em prática este método sempre que pretender que os
alunos adquiram as competências de autocontrolo e autorregulação da sua
aprendizagem.
Muitos investigadores defendem que este método de ensino tem muitos benefícios a
nível académico e social. Normalmente, a tutoria que ocorre em que os alunos mais
velhos servem como tutores dos mais novos, revela-se mais eficaz do que quando os
tutore e tutorados têm a mesma idade ou quando os tutores são adultos. E, sempre que
envolve alunos em fase de aquisição, quando se definem claramente os critérios de
sucesso, usando como alvos ou metas a atingir.
Para os tutores:
Para os tutelados:
Para o professor:
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Tal como já foi referido na tarefa anterior, o método expositivo é aquele em que o
professor apresenta conceitos, princípios, deduções ou afirmações a partir dos quais se
tiram conclusões ou consequências. É, quase sempre, o professor a tirar as conclusões.
Cabe aos alunos descodificar a transmissão da informação e memorizá-la.
Neste método o professor não utiliza avaliação formativa e caso os alunos não estejam a
dominar os conteúdos como seria desejado, o professor “ignora” e parte para a
exposição de novos conteúdos.
Posto isto, pode afirmar-se que o método cooperativo de ensino “Tutoria entre pares”
possibilita que os alunos realizem uma aprendizagem mais significativa.
Tarefa 6
21-07-2017
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Conteúdo programático: Compreender de que se alimentam os animais – Variedade
de regimes alimentares
Sumário:
- Visualização de um vídeo sobre a “Função da dentição”, respetiva análise e
discussão;
- Visualização de um vídeo sobre a “Dentição dos animais carnívoros”, respetiva
análise e discussão;
- Realização de uma ficha de trabalho;
-Registo dos conhecimentos adquiridos.
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Cooperar nas atividades da aula os papéis atribuídos no trabalho de
(Objetivo de desenvolvimento/processo) grupo;
Revelar capacidade de observar e
ordenar as observações;
Partilhar ideias e materiais;
Criticar as ideias e não as pessoas;
Respeitar a sua vez de intervir
Dar a sua opinião;
Encorajar os colegas;
Ajudar mutuamente;
Se exprimir de forma clara,
oralmente e por escrito;
Respeitar a opinião dos colegas.
Abertura/Motivação/Questão
Tempo Notas do professor
-problema/ Avaliação inicial
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(coluna “o que sabemos” e “o
que desejamos saber”).
Apresentação e discussão dos
descritores de desempenho.
Estratégia de consolidação
15 minutos
das aprendizagens:
Grupos cooperativos
Realização de uma ficha de
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trabalho “A dentição dos de três alunos:
animais”, utilizando a técnica Capitão do silêncio,
de avaliação formativa – copos porta-voz, registador,
coloridos e utilizando a tutoria tutor e tutorando.
entre pares.
Encerramento/Avaliação
5 minutos
Estratégia de avaliação/reflexão
sobre a aprendizagem:
Partilha, em grande grupo, das
respostas às questões “o que
aprendi” na folha KWL.
Recursos/Materiais:
-Manual da Ciências da Natureza 5º Ano;
-Caderno diário dos alunos;
-Computador;
-Quadro;
-Caneta para o quadro;
-Projetor multimédia;
-PowerPoint com os objetivos da aula;
-Folhas KWL;
-Vídeo sobre a “Função da dentição”;
-Vídeo sobre a “Dentição dos animais carnívoros”;
-Vídeo sobre a “Dentição dos animais herbívoros”;
-Vídeo sobre a “Dentição dos animais omnívoros”;
-Ficha de trabalho “A dentição dos animais”.
Tipos de avaliação
Formativa
Objetivos cognitivos
Autoavaliação com feedback para o professor
TAF: Copos coloridos no decorrer da aula, KWL, senhas para falar
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Tarefa 7
23-07-2017
Uma aula de Ciências deve considerar-se boa sempre que os objetivos de aprendizagem
pré-estabelecidos são atingidos por todos os alunos. Portanto, sempre que ocorre uma
aprendizagem eficaz.
Para que isto aconteça, portanto, que os professores consigam ser capazes de dominar
todos os conteúdos a lecionar, que dominem uma boa cultura geral e sejam capazes de
selecionar os modelos de ensino e/ou aprendizagem mais adequados a cada uma das
várias situações englobadas numa sala de aula e numa escola, julgo que o professor
deva colocar em práticas as seguintes estratégias:
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permitem que os alunos realizem a auto e heteroavaliação, desempenhando um papel
qualitativo;
Para além destes pontos que já fui evidenciado e que acho importantes penso que o
professor deve ter um papel de orientador e deve ser capaz de incluir novas
metodologias em contexto de sala de aula, deve ainda, utilizar novas estratégias,
nomeadamente, a aprendizagem cooperativa, na qual os alunos são estimulados e
motivados a participar na aula e a compreender os conteúdos através da interajuda.
Deve, ainda, desenvolver hábitos de colaboração e de trabalho em equipa; deve ser
capaz de transformar os alunos em seres mais autónomos e participativos.
É, ainda importante, que exista um respeito mútuo. Tanto entre os alunos como no que
respeita a relação aluno/professor. Acredito que deva existir uma certa liberdade de
expressão mas, que em nada prejudique o decorrer normal da aula. Os alunos devem
sentir-se à vontade para expôr as mais diversas questões e para discutir os mais variados
temas mas, sem nunca faltar ao respeito a nenhum colega nem a professor.
No fundo, acredito que para que uma aula possa ser considerada uma boa aula, o
ambiente deve ser de estimulação e motivação, podendo obter-se através de um
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questionamento eficaz e da aplicação de um feedback eficaz. Os alunos devem sentir
vontade de estar naquela aula, de aprender e de participar e compreender todos os
conteúdos através da interajuda. Para que isto aconteça, os alunos devem, no final de
cada ano letivo, sentirem-se mais capazes, mais autónomos e com espírito de interajuda.
Estes objetivos definidos pelo professor podem ser alcançados com a aplicação dos
métodos cooperativos em contexto de sala de aula, como por exemplo, a Tutoria entre
pares. É, também, muito importante a implementação da apresentação clara dos
objetivos de aprendizagem, relacionar os conhecimentos prévios dos alunos com o que
pretende aprender, isto consegue-se através do preenchimento das folhas KWL, e, por
fim, dar um feedback positivo e adequado.
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