Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Wellington Trotta
Resumo: Neste trabalho, pretende-se investigar a crítica que Marx elabora ao idealismo
alemão e à filosofia hegeliana em particular. Nesse sentido, parte-se do princípio de que a
crítica de Feuerbach a Hegel foi fundamental para que, a partir dela, o jovem pensador
construísse os elementos de sua teoria e sua oposição ao velho filósofo alemão. Contudo,
chegando à maturidade, Marx retoma Hegel e constata a enorme superioridade do sistema
hegeliano sobre o feuerbachiano.
Palavras-chave: Hegel. Feuerbach. Marx. Crítica. Filosofia.
Abstract: This paper aims to investigate the criticism that Marx elaborates on the German
idealism and on the Hegelian philosophy in particular. In this sense, it is assumed that
criticism from Feuerbach to Hegel was the foundation that have made , the young thinker
build the elements of his theory and his opposition to the old German philosopher.
However, coming of age, Marx resumes Hegel and notes the enormous superiority of the
Hegelian system on the Feuerbachian.
Keywords: Hegel. Feuerbach. Marx. Criticism. Philosophy.
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 02, nº 06, 2015, pp. 70-84, ISSN 2318-9614
P á g i n a | 71
A partir das calorosas críticas de Feuerbach a Hegel, Marx assinala que a lógica
hegeliana se relaciona ao sagrado na medida em que assume a qualidade de, em si mesma,
dar conta do ideal como real. É por isso que Marx toma de Feuerbach o sentido de que “a
lógica hegeliana é a teologia reconduzida à razão e ao presente, a teologia feita lógica
[...] a filosofia hegeliana é o último lugar de refúgio, o último suporte racional da
teologia” (FEUERBACH, 1988, p.21-33); portanto, a lógica hegeliana, sendo identificada
como misticismo-lógico, compreende, por assim dizer, segundo Marx, um conjunto de
inversões da determinação do real.
A negação da filosofia hegeliana por parte de Marx é uma investida contra todas as
formas de pensar o real dentro da tradição da filosofia política alemã. Para Marx, a
filosofia de Hegel, do ponto de vista político, não produzirá mudança do real por se apoiar
em construções que vão além do dado real. Romper com Hegel, portanto, significa rasgar
com velhas estruturas tidas como conceituais, comprometidas com um “racional”
compreendido na ideia. Tal racional, no entanto, pretende se passar por pragmático
quando procura demonstrar que o real e o racional mantém uma relação de conditio sine
qua non. Ora, Marx compreende a história como uma construção dos homens, ao passo
que Hegel a considera uma realização da razão por meio dos homens; nisso consiste toda
uma diferença de expectativa quanto ao destino político dos homens.
Marx diverge de Hegel porque suas pesquisas o levaram a novas formulações que
exigem a consideração do homem no mundo e dentro dos limites desse mundo, ignorando
em definitivo a instância metafísica das determinações abstratas. Mas, mesmo promovendo
um giro considerável em suas elaborações teóricas, Marx reconhecerá em Hegel sua
preliminar importância na busca de uma compreensão a partir da relação político-social.
Mas, afinal, por que o rompimento de Marx com Hegel se dá pela Crítica da filosofia do
direito de Hegel? Por que justamente no plano político? É porque, no entender de Marx,
em 1843, a política deveria ser a efetivação da filosofia, a realização da filosofia como
forma de mudança; é aqui, portanto, que Marx observa o caráter comprometedor da
filosofia e, sobretudo, da filosofia política de Hegel: a sua impossibilidade de fundamentar
qualquer ação material de transformação político-social. Se alguns hegelianos tinham em
Hegel o teórico inspirador da mudança política dentro da Alemanha, Marx o tinha como
um obstáculo à realização de tal objetivo, primeiro como teórico, depois como político,
sendo este consequência daquele.
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 02, nº 06, 2015, pp. 70-84, ISSN 2318-9614
P á g i n a | 72
Esse obstáculo político está relacionado ao fato de que Hegel tinha, na monarquia
prussiana, uma realidade que, mesmo imperfeita, era concreta, existente, havendo a
possibilidade de, a partir dela, edificar pela racionalidade uma Alemanha que pudesse,
perante toda Europa, ser um Estado uno, soberano, que por princípio se fundamentasse na
universalidade como efetivação da liberdade. Esse projeto, aos olhos de Marx, não era só
inviável mas também inconsequente sob o ponto de vista da relação teórica hegeliana.
Marx compreendeu que a filosofia política hegeliana não ensejaria transformação efetiva
para retirar a Alemanha do atraso em que se encontrava. A concepção de Estado que Hegel
construíra não passava de um acirramento já existente de oposição à sociedade civil. Dessa
forma, objetivamente, o rompimento epistemológico de Marx com Hegel se dá quando este
inverte a natureza das coisas, o que é sujeito torna-se predicado e o que é predicado vira
sujeito; o que é deixa de ser, e o que não-é passa a ser. Logo, para Marx:
Mais uma vez, Marx precisa o ponto central das diferenças existentes entre o seu
entendimento e o sistema apontado por Hegel, segundo o julgamento procedente da Crítica
de 1843. Marx constata que as construções hegelianas servem ao propósito de colocar o
sistema como uma ordem primeira e imutável a que todo e qualquer objeto estaria
submetido. Sociedade civil e família são condições materiais para a existência do Estado,
mas, no misticismo lógico de Hegel, existem, como síntese que superaria, dialeticamente,
as bases reais que são tidas por momentos do próprio Estado enquanto ideia no seu
autodesenvolvimento. Hegel, segundo Marx, em sua inversão do real, desloca o sujeito de
sua base real e o coloca em condição ideal. O Estado que, sob a concreta existência das
coisas, é o predicado da sociedade civil, pelo sistema místico de Hegel, alega Marx, torna-
se sujeito e a sociedade civil assume a condição de predicado, ou seja, a sociedade civil
torna-se um elemento do sujeito que a ele deve se subordinar. Assim, Marx acentua que:
De acordo com Hegel são, pelo contrário, atuadas pela ideia real; não
unem as suas próprias vidas dando origem ao Estado, pois constituem
um produto da vida da ideia e são a finitude desta ideia; devem a sua
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 02, nº 06, 2015, pp. 70-84, ISSN 2318-9614
P á g i n a | 73
Hegel tem a sociedade civil e a família como elementos finitos da ideia que se
realiza perfeitamente no Estado. Entenda-se bem: Hegel é pensador metafísico que leva em
consideração a tradição teológica cristã, portanto, sob o ponto de vista lógico e coerente
com os seus princípios, Hegel só pode conceber as essências como algo fora da realidade
material. O plano do idealismo de Hegel é demonstrar, racionalmente, que a realidade
concreta se dá antes na construção do espírito, ou da mente se pensando a si mesma.
O rompimento de Marx com o pensamento de Hegel não foi algo instantâneo, pelo
contrário, deu-se como um verdadeiro processo que se arrastou até o momento crucial da
publicação, na Gazeta Renana (Rheinische Zeitung), do seu artigo intitulado Debate sobre
a lei contra o furto de lenha. É nesse trabalho que Marx se defronta, pela primeira vez,
com a realidade socioeconômica que cercava seu mundo político, que, para ele, ainda era
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 02, nº 06, 2015, pp. 70-84, ISSN 2318-9614
P á g i n a | 74
um mistério. Esse artigo fora decisivo no seu percurso teórico e prático. Marx volta-se para
um mundo diferente daquele que constituíra como objeto das suas reflexões. A partir dali,
debruçado sobre a realidade econômica, ele se sente em condições de igualdade para o
confronto com Hegel, tendo o caminho da política como instância derradeira; assim, toma
a Filosofia do direito como instrumento crítico de ajustes quanto ao seu futuro teórico. 1
Argumenta Feuerbach, que o homem, ao criar Deus como ser supremo, coloca em
destaque os valores sob os quais a humanidade deveria se submeter, assim determinando
que o homem elevou-se ao céu na figura de Deus e que os tesouros revelados pela religião
1
Essa é apenas uma das tantas hipóteses de trabalho que trata do rompimento de Marx com o grande
dialético, visto que a relação de Marx com Hegel é de extrema complexidade, um misto de admiração
excessiva e crítica contumaz como afirmação de si. Essa contradição pode ser tomada pela leitura do texto
de Engels Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã. Nele o pensador marxista assinala o retorno
a Hegel.
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 02, nº 06, 2015, pp. 70-84, ISSN 2318-9614
P á g i n a | 75
são os tesouros ocultos existentes no íntimo dos homens. Nesse sentido, sua tese aponta
para o dado de que tudo que está ao redor do homem, na verdade, são valores que ele
projeta de si como se estivessem além de si mesmo. Segundo Althusser, Feuerbach elabora
uma grande contribuição ao debate filosófico quando, no seu livro A essência do
cristianismo, procura pôr fim à filosofia clássica alemã, mesmo que em si ele contenha
traços dessa grande escola filosófica. Segundo Althusser, o pensador alemão resolveu o
impasse na medida em que destacou que:
Essa maneira de pensar desvela que Feuerbach foi um pensador que se opôs à
ferrenha lógica hegeliana, procurando desarticulá-la ao mesmo tempo em que a acusa de
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 02, nº 06, 2015, pp. 70-84, ISSN 2318-9614
P á g i n a | 76
refúgio da teologia, apresentando, com isso, o seu caráter impertinente. Contudo, mesmo
se opondo ao seu antigo mestre, a filosofia de Feuerbach acaba por ser dominada pelo
pensamento metafísico, pois troca a lógica hegeliana pela intuição como fundamento
epistemológico de suas análises acerca do mundo e de seus objetos. Em seu livro
Necessidade de uma reforma da filosofia, Feuerbach apresenta a tese de que a filosofia
deveria ser renovada necessariamente por conta de destituir o império de Hegel sobre a
mente das pessoas, livrando-as da lógica especulativa que obnubilava o céu da Alemanha.
Para Feuerbach, Hegel transformou a filosofia em algo secretamente teológico. Nesse caso:
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 02, nº 06, 2015, pp. 70-84, ISSN 2318-9614
P á g i n a | 77
demonstrar que Hegel subverteu a ordem necessária entre sujeito e predicado, elevando o
Estado à condição de sujeito quando afirma o fato de a sociedade civil se tornar predicado.
O teor empirista do pensamento de Feuerbach é captado por Marx como chave para
compreender a inversão estabelecida por Hegel pela fissura dos planos social e político,
que visava à vida ética, tomando por base o mundo grego. É a partir de Feuerbach que
Marx justifica seu ponto de vista, assinalando que a inversão hegeliana privilegiou o
político sobre o social em bases imaginárias, pensadas em uma perspectiva falsa, na qual o
Estado burguês seria capaz de, em si, promover a superação das particularidades da
sociedade civil. Contudo, esse imbróglio hegeliano, para Marx, não passa de alienação, de
inversão do real, até mesmo porque a dimensão Estado não poderia superar as
particularidades por ter se tornado privado, um sistema monárquico-familiar. Essa
alienação que Marx acusa Hegel de promover quando inverte a relação sujeito-predicado,
sociedade-Estado, social-político, ele a buscou em Feuerbach quando este, sinteticamente,
assinala o significado de consciência em sua obra A essência do Cristianismo. Segundo
Feuerbach (1997, p. 43):
Para Marx, Hegel tira do homem a sua total relação consigo mesmo enquanto ser
consciente, enquanto ser social. O ser político não é em si mesmo uma dimensão menor ou
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 02, nº 06, 2015, pp. 70-84, ISSN 2318-9614
P á g i n a | 78
equivocada, pelo contrário, Marx até destaca essa dimensão importante dentro da
sociedade civil burguesa, mas pondera que isso não é tudo, que o ser social em sua
verdadeira dimensão é tanto privado como público; o político e o social são dimensões
necessárias à condição humana; suprimir um ou outro constitui processo de alienação, ou
de não consciência de si sobre si mesmo, ou, segundo Feuerbach, de não pensar a si
mesmo. A crítica central de Marx à Filosofia do direito é a de que Hegel mistificou toda a
realidade em favor da ideia que se autodesenvolve no plano lógico, como se o Estado fosse
uma ideia em si mesma já existente antes dos homens existirem, um eu que se pensa como
realidade dada pela lógica.2 Nesse sentido, Marx vai de encontro à construção teórica do
pensamento hegeliano, afirmando que a lógica é uma necessidade em si mesma que toma o
Estado como meio para justificar-se. Essa influência de Feuerbach foi enorme na medida
em que o jovem jornalista busca inspiração filosófica para obstar a enorme influência
hegeliana em seu pensamento. Feuerbach é tomado e depois largado no processo teórico de
Marx.
2
“O botão desaparece no desabrochar da flor, e poderia dizer-se que a flor o refuta; do mesmo modo que o
fruto faz a flor parecer um falso se-aí da planta, pondo-se como sua verdade em lugar da flor: essas formas
não só se distinguem, mas também se repelem como incompatíveis entre si”, HEGEL, Fenomenologia do
espírito. Petrópolis: Vozes, 1998: 22. Relação de ato e potência, matéria e forma na Metafísica de
Aristóteles.
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 02, nº 06, 2015, pp. 70-84, ISSN 2318-9614
P á g i n a | 79
vital para a compreensão da tomada de posição por parte de Marx diante dos
acontecimentos políticos e de sua futura posição teórica. 3 Esse momento é tão importante
que Galvano Della Volpe, em seu livro Rousseau e Marx, a liberdade igualitária, destaca,
num significativo parágrafo, toda a crucial passagem de Marx supracitada, uma que vez
que o jovem teórico está construindo, pela inversão da dialética hegeliana, novo
procedimento que vai além do simples método filosófico. Vale a longa transcrição do texto
de Della Volpe, em que enfatiza a Crítica de 1843 como um texto de suma importância,
não só para se entender Marx em 1843, como também para compreender a história do
pensamento filosófico em sua totalidade:
3
“Critiquei a dialética hegeliana, no que ela tem de mistificação, há quase trinta anos, quando estava em
plena moda. Ao tempo em que elaborava o primeiro volume de O Capital. Era costume dos epígonos
impertinentes, arrogantes e medíocres, que pontificavam nos meios cultos alemães, comprazerem-se em
tratar Hegel, tal qual o bravo Moses Mendelssohn, contemporâneo de Lessing, tratara Spinoza, isto é, como
um ‘cão morto’. Confessei-me, então, abertamente discípulo daquele grande pensador, e, no capítulo
sobre teoria do valor, joguei, várias vezes, com seus modos de expressão peculiares. A mistificação por que
passa a dialética nas mãos de Hegel não o impediu de ser o primeiro a apresentar suas formas gerais de
movimento, de maneira ampla e consciente. Em Hegel, a dialética está de cabeça para baixo. É necessário
pô-la de cabeça para cima, a fim de descobrir a substância racional dentro do seu invólucro místico.”
MARX, Karl. O Capital. Posfácio da 2ª. Edição. RJ: Bertrand Brasil, 1994, p. 16-17.
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 02, nº 06, 2015, pp. 70-84, ISSN 2318-9614
P á g i n a | 80
pensadores que justifica o estudo da Crítica de 1843 em razão desta desvelar de modo
significativo a gênese do pensamento de Marx e sua grande contribuição dentro das
ciências humanas, a teoria do materialismo histórico, contraposição ao idealismo e às suas
ideologias derivantes. Na mesma linha de Della Volpe, Gyorgy Markus, da então famosa
Escola de Budapeste, acentua a importância da Crítica de 1843, não deixando de destacar
o seu caráter de transição de uma perspectiva a outra, isto é, do idealismo ao materialismo;
nesse sentido, os Manuscritos de Kreuznzch assumem, dentro da obra de Marx, um
rompimento com a sistemática idealista, ou, como deseja o próprio Markus, um
rompimento paulatino com o método dialético idealista. E esse rompimento é ensaiado na
Crítica de 1843. Para Markus:
O rompimento de Marx com Hegel não é pensado como uma necessidade particular
ou escolástica. Tal rompimento se efetua como uma necessidade epistemológica, como
uma busca de dar conta de um real que se apresenta como é enquanto fenômeno material
que necessita de uma explicação a partir de condições próprias, e não obedecendo a uma
ordem de sistema filosófico. A Crítica de 1843 representa uma ruptura de caráter político-
epistemológico, uma necessidade imposta de fora do sujeito, fora de qualquer relação de
continuidade ou descontinuidade teórica. Tal ruptura fora uma necessidade, pode-se dizer,
histórica, pois, desse momento em diante, Marx constrói, mediante o dado, e segundo o
objeto, a elaboração teórica consentânea, isto é, própria, objetiva, subordinada ao real
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 02, nº 06, 2015, pp. 70-84, ISSN 2318-9614
P á g i n a | 81
como ele se apresenta, contribuindo decisivamente para um novo olhar sobre a história
como também para formular novas bases históricas, em uma nova teoria histórica.
Conclusão
Esta pesquisa sustenta que a ruptura de Marx em relação a Hegel se baseia num
modo crítico de pensar, que parece ser cíclico no pensamento ocidental, e que poderia ser
tomada erroneamente como uma espécie de parricídio intelectual. As rupturas não são
operações impostas por uma ordem que está além da realidade do mundo dos homens; são,
isto sim, um ponto inflexível em relação às formas de pensar que constituem um obstáculo
à realidade ou ao que se apresenta como um fenômeno que não pode ser negado, ou
atribuído a uma operação arbitrária do sujeito. As operações do sujeito são intelectuais
enquanto representações que ele faz, e não como produtoras de uma realidade que, de
4
alguma maneira, está longe da esfera do observador.
4
“Um tipo de crítica que se reenlaça e se alinha, desenvolvendo-as, nada menos que com as críticas mais
profundamente antidogmáticas conhecidas pela história do pensamento humano: a crítica aristotélica da
platônica classificação apriorística dos gêneros empíricos e a crítica galileana do ‘discurso a priori’ próprio
dos físicos escolásticos de seu tempo” (VOLPE, 1982, p. 138). Ler do mesmo autor, Lógica como ciência
histórica.
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 02, nº 06, 2015, pp. 70-84, ISSN 2318-9614
P á g i n a | 82
Rerências Bibliográficas
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. SP: Mestre Jou, 1982.
CALVEZ, Jean-Yves. O pensamento de Karl Marx. Porto: Tavares Martins, 2 vols.
1975.
CERRONI, Humberto. Marx el Derecho y el Estado. p. 8-48. In: CAPELLA, Juan R (org.).
La crítica de Marx e la filosofía hegeliana del derecho público. Barcelona: Oikos-tau
Ediciones, 1969.
CASSIRER, Ernest. O mito do Estado. SP: Códex, 2003.
NETTO, José P. A Propósito da Crítica de 1843, p. 177-196. In: CHASIN, J. (org.).
Marx hoje. SP: Livraria Escrita, 1983.
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 02, nº 06, 2015, pp. 70-84, ISSN 2318-9614
P á g i n a | 83
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 02, nº 06, 2015, pp. 70-84, ISSN 2318-9614
P á g i n a | 84
O autor tem doutorado em Filosofia pelo IFCS – UFRJ. Leciona Filosofia na UNESA no
campus Cabo Frio, alem de pertencer ao NPCJS.
wtrotta@ig.com.br
Este artigo, originalmente, faz parte da Dissertação de Mestrado em Ciência Política pelo
IFCS – UFRJ.
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 02, nº 06, 2015, pp. 70-84, ISSN 2318-9614