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ESPECIALIZAÇÃO EM

GESTÃO DA
ATENÇÃO À SAÚDE

C A D E R N O D O C U R S O 2012
Ficha Catalográfica
Biblioteca Dr. Fadlo Haidar
Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa

C122 Especialização em gestão da atenção à saúde: caderno do curso / Fundação


Dom Cabral; Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. – São Paulo, 2011.
32p.

1. Gestão em saúde. 2. Políticas, planejamento e administração em saúde.


3. Gestão do conhecimento. 4. Educação em saúde.

CDD: 610.7
P Ó S - G R A D UA Ç Ã O L ATO S E N S U

ESPECIALIZAÇÃO EM
GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE
CADERNO DO CURSO – 2012
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

SUMÁRIO

Apresentação 5

Parceiros 7

1. Objetivos da especialização 9
1.1. Título concedido 9

2. Perfil de competência do gestor da atenção à saúde 9

3. Conteúdos programáticos 13

4. Currículo integrado 14
4.1. O processo ensino-aprendizagem 14
4.2. Comunidade de aprendizagem: dialogia e facilitação 18

5. Estrutura do curso 19
5.1. Carga horária e atividades educacionais 19
5.2. Período e periodicidade 22

6. Avaliação 25
6.1. Critérios de aprovação do participante 25
6.2. Avaliação dos facilitadores 27
6.3. Avaliação do curso 27

7. Anexos 28
7.1. Avaliação de desempenho do participante 28
7.2. Critérios para avaliação do projeto aplicativo 29
7.3. Avaliação de desempenho do facilitador 30
7.4. Avaliação do encontro 31

8. Agradecimentos 32
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

A P R E S E N TA Ç Ã O

Seja bem-vindo(a) ao Curso de Especialização em Gestão da Atenção à Saúde.

Este curso é uma oferta conjunta de duas instituições reconhecidas em âmbito nacional e internacional: a Fundação Dom Cabral – FDC,

renomada escola de negócios, e o Instituto de Ensino e Pesquisa – IEP do Hospital Sírio-Libanês, organização de excelência na área de

saúde.

Essas duas instituições construíram, em parceria, uma solução educacional orientada por competência, visando à capacitação de gestores

para atuarem na Gestão da Atenção à Saúde. A orientação do curso associada à utilização de tecnologias inovadoras em gestão, atenção

à saúde e educação constituem uma nova tendência na formação de pós-graduação e um novo perfil para gestores da área da saúde.

A abordagem pedagógica é referenciada na aprendizagem de adultos por meio da estratégia da Aprendizagem Baseada em Problemas –

ABP que favorece o exercício da autonomia, a construção do conhecimento relacionando teoria e prática e segundo o método científico,

o trabalho compartilhado e o teste de realidade pela articulação entre ensino e vivência.

Nessa quarta oferta do curso, consolidamos as estratégias educacionais de maior impacto na aprendizagem dos participantes e

inovamos no aperfeiçoamento de atividades, a partir das avaliações que recebemos dos participantes. A formação de pequenos grupos
5
com profissionais provenientes de diferentes setores e âmbitos da gestão em saúde tem potencializado a troca de experiências, sendo

este um dos eixos dessa capacitação.

A valorização desse curso e os resultados que dele advirão são um compromisso tríplice entre o HSL, a FDC e você, participante da

Especialização em Gestão da Atenção à Saúde.

Seu sucesso nessa trajetória é o desejo da equipe organizadora desta iniciativa e deste curso!

Dr. Roberto de Queiroz Padilha Silene de Fátima Lopes Magalhães

Diretor de Ensino do Instituto Coordenadora de Pós-Graduação


Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa Fundação Dom Cabral
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

PA R C E I R O S

O Hospital Sírio-Libanês é conhecido por suas práticas de vanguarda e excelência no

atendimento. Suas ações sempre envolvem a humanização nas relações com pacientes, o

que o torna uma instituição diferenciada.

Pioneiro na incorporação de tecnologias, o Hospital Sírio-Libanês atende a mais de 40

especialidades e é referência mundial em suas competências. A Instituição também revela,

como uma das suas vertentes de pioneirismo, a constante preocupação em inserir o ensino

e a pesquisa na rotina hospitalar. Por isso, investe intensamente no desenvolvimento e na Hospital Sírio-Libanês

capacitação de seus profissionais. Por meio do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa,

o Hospital Sírio-Libanês leva conhecimento, aprimoramento e inovação para todos aqueles que atuam na área da saúde.

Criado em 2003, o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa é considerado um centro de excelência na formação e na atualização de

acadêmicos e profissionais da área médica, por concentrar, em um espaço de 5,8 mil metros quadrados, todos os recursos necessários à

realização de eventos e de avançadas pesquisas e experimentos nas diversas áreas de conhecimento da medicina.
7

A Fundação Dom Cabral é um centro internacional de desenvolvimento de empresas e executivos, classificada como uma das vinte

melhores escolas de negócios do mundo pelo ranking do jornal inglês Financial Times. Unindo uma equipe de professores com

ampla experiência acadêmica e executiva, a FDC busca construir conhecimento e tornar-se referência em pensamento corporativo.

Para alcançar esse objetivo, a Fundação Dom Cabral tem como premissa trabalhar com o cliente, e não apenas para o cliente, na busca

constante pela renovação do conhecimento.

Alianças e parcerias internacionais com as melhores business schools do mundo são outra

característica da FDC. Escolas da China, da França, dos Estados Unidos e do Canadá compõem

essas alianças e parcerias que possibilitam o desenvolvimento de pesquisas e programas de

ensino com o enfoque internacional tão desejável na atual realidade das empresas.

E é assim, unindo prática e teoria, que a FDC trabalha para a capacitação de executivos e

empresários que se tornarão agentes do crescimento sustentável não só das empresas, mas
Fundação Dom Cabral
de toda a nossa sociedade.
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2012
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

1. OBJETIVOS DA ESPECIALIZAÇÃO

Sua formação como um gestor competente na área da saúde implicará no desenvolvimento articulado de capacidades para uma atuação
com excelência:

• nos processos de gestão nos âmbitos macro e microorganizacionais;

• na gestão dos processos de atenção à saúde;

• na gestão da aprendizagem e do conhecimento em serviços de atenção à saúde.

1.1. TÍTULO CONCEDIDO

Ao final do curso, você receberá o certificado de Especialista em Gestão da Atenção à Saúde.

2 . P E R F I L D E C O M P E T Ê N C I A D O G E S T O R D A AT E N Ç Ã O À S A Ú D E

9
O perfil de competência1 utilizado como referência n esse curso, tanto para a seleção dos conteúdos programáticos como das atividades

educacionais, foi resultado de um trabalho investigativo que ampliou o diálogo entre o mundo do ensino e o mundo do trabalho visando à

formação de gestores competentes para a área da saúde.

O produto dessa investigação resultou na construção de um perfil que passou a nortear a organização do curso de especialização. Esse perfil

traduz o conjunto de capacidades necessárias ao exercício de uma prática considerada competente. A combinação em ato das capacidades

requeridas e seus resultados, segundo contexto, determinam a qualidade da prática profissional. Cabe ressaltar que diferentes combinações

podem, igualmente, produzir resultados de sucesso, traduzindo o desenvolvimento de estilos singulares, porém ancorados ao perfil de

competência desejado.

O perfil é representado pela articulação de áreas de competência. As áreas delimitam o escopo do trabalho de uma determinada atuação

profissional. Cada área é apresentada por um conjunto de ações chave, detalhadas por desempenhos. Os desempenhos retratam a

integração de capacidades cognitivas, psicomotoras e atitudinais, agrupados por afinidade nas áreas de competência. Assim, a competência

profissional é entendida como uma síntese das áreas de competência (ver Quadro 1) e resulta na combinação de desempenhos (capacidades

em ação) que definem o campo e o núcleo da atuação profissional, segundo contexto e padrões de excelência ética, estética e cientifica.

1
A concepção de competência empregada é baseada na abordagem dialógica, que considera a história das pessoas e das sociedades, nos seus processos de reprodução ou
de transformação dos saberes e valores (Hager, Gonczi, 1996).
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2012

QUADRO 1
Perfil de competência do gestor da atenção à saúde, Especialização em Gestão da Atenção à Saúde, HSL/FDC, 2008.

Área de competência: Gestão

Ações-chave Desempenhos

Promove a Identifica Favorece a construção coletiva e/ou atualização permanente da visão, missão e valores da organização,
continuamente considerando a trajetória e a cultura organizacionais e o posicionamento da instituição no cenário
construção externo. Identifica ameaças e oportunidades, estimulando o levantamento de necessidades e demandas,
obstáculos e
do projeto oportunidades o mapeamento e análise dos atores, e a prospecção de desafios, novas exigências e inovações, visando à
construção do projeto organizacional. Busca adesão, alinhamento e comprometimento de todos da
organizacional nos contextos organização com as diretrizes do projeto construído.
interno e externo
Promove a identificação de problemas que retardam ou impedem o desenvolvimento da organização,
incentivando o levantamento de dados e evidências que traduzam a dinâmica da organização e de
indicadores que expressem seu desempenho. Contempla necessidades de estrutura, processos e resultados,
incluindo e dialogando diferentes perspectivas, considerando os princípios e valores da instituição e a análise
de conjuntura. Utiliza ferramentas do planejamento estratégico e de gestão para selecionar e priorizar
problemas.

Trabalha em equipe e na interação com pessoas, mostra capacidade de ouvir, respeitando a diversidade
de opiniões e as respectivas potencialidades e limitações. Busca elementos que mobilizem as pessoas
na superação de dificuldades. Estabelece relações pautadas pela confiança, transparência, socialização de
informações e valorização. Negocia e ajusta, reciprocamente, as expectativas de cada um sobre os papéis
na gestão da organização, na atenção à saúde e na aprendizagem. Contribui para o desenvolvimento da
autonomia das pessoas e do trabalho coletivo, estimulando o profissionalismo ético e a co-responsabilização.

Constrói e negocia Valoriza e estimula o desenvolvimento do sistema de governança na construção dos planos de ação voltados
estrategicamente ao enfrentamento dos problemas priorizados e ao alcance da situação desejada e da missão institucional.
sucessivos planos Utiliza movimentos de convencimento e negociação, estimulando o desejo e o ímpeto de crescimento
10 pessoal e profissional, antecipando reações e posições contrárias ou paralisantes. Estabelece estratégias para
de ação
acumulação de consensos e desenvolvimento de capacidades para a gestão colegiada, pactuando critérios
para o enfrentamento de contradições e conflitos inerentes a essa construção. Utiliza o dispositivo de reuniões
com objetividade e sistematização, tanto na preparação como na produção de decisões ou proposições.
Negocia e favorece a negociação de metas e etapas, lidando de modo positivo com os acordos firmados. Delega
estabelecendo prazos e resultados esperados, viabilizando apoio para o desenvolvimento das ações. Leva em
conta o contexto, o momento, a forma na construção dos planos de ação, considerando a disponibilidade de
recursos financeiros, materiais, tecnológicos e profissionais. Estimula a criação e a expressão de novas idéias,
visando à inovação de processos e produtos e à superação de restrições ou a escassez de recursos para a
viabilização das ações.

Favorece a tomada de decisões pela busca ampliada de informações e dos elementos que agregam valor, e
pelo desenvolvimento da capacidade de análise das implicações e desdobramentos de cada decisão tomada
ou postergada, levando em conta o risco e a incerteza inerentes a cada contexto, as metas pactuadas e as
mudanças de conjuntura.
Valoriza a participação e estimula a autonomia das pessoas na construção coletiva dos planos, aproveitando
todas as oportunidades para a formação de uma equipe de alta performance. Atua ativa e estrategicamente
para uma ampla socialização de informações sobre o projeto e o desenvolvimento da organização, de modo
orientado às audiências interna e externa.

Acompanha e avalia Acompanha o desenvolvimento do processo decisório, das ações e do alcance das metas, utilizando
o desenvolvimento indicadores quantitativos e qualitativos, assim como padrões de referência. Busca reconhecer as conquistas
da organização realizadas e estimular explicações fundamentadas para as dificuldades encontradas.

Promove uma cultura de avaliação comprometida com a melhoria dos processos e resultados, evitando o
caráter punitivo. Estimula a capacidade de avaliação crítica e utiliza o erro ou o fracasso como insumos para
a aprendizagem pessoal e organizacional. Busca o menor dano possível nas situações em que houve falhas,
assumindo e estimulando o reconhecimento de responsabilidades e evitando a repetição do erro.

Favorece a oferta e formalização de espaços para socialização de informações, apresentação de resultados e


prestação de contas. Protege espaços para sua própria reflexão e para compartilhar a perspectiva de outros,
incluindo oportunidades de expressão aos clientes de modo a considerar o grau de satisfação e sugestões de
todos os envolvidos. Faz e recebe críticas de modo respeitoso e voltado ao desempenho observado, incluindo
sua autocrítica. Valoriza o esforço de cada um, favorecendo a construção de um ambiente solidário. Estimula
o compromisso de todos com a transformação das práticas e da cultura instituídas de modo orientado ao
projeto e ao desenvolvimento da organização.
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

Área de competência: Atenção à Saúde

Ações-chave Desempenhos

Identifica Favorece a Em todos os momentos do processo de trabalho, considera a complexidade, a vulnerabilidade e os riscos
investigação envolvidos na atenção à saúde-doença, no sentido da defesa da vida, e assume uma postura empática em
necessidades na
ampliada de relação ao sofrimento humano. Promove uma identificação ampliada de necessidades e investiga problemas
atenção à saúde problemas na na atenção à saúde, considerando relevância, magnitude e urgência, segundo o contexto organizacional.
dos clientes da atenção à saúde Busca a articulação dos dados investigados e utiliza ferramentas para a análise das necessidades de atenção
à saúde dos clientes da organização, segundo indicadores clínico-epidemiológicos, sanitários e ambientais.
organização

Estimula a Explora tendências e possibilidades de intervenção a partir do diálogo entre necessidades e recursos
identificação de disponíveis. Promove a análise de obstáculos e de oportunidades, considerando o contexto das políticas de
oportunidades saúde, a missão da organização, as diretrizes ético-legais do trabalho e do cuidado à saúde e a criatividade
para a melhoria voltada à melhoria da atenção à saúde oferecida aos clientes da organização.
da atenção à
saúde

Promove a
Promove construção de Discute e constrói planos de ação factíveis para a atenção à saúde para os clientes da organização, considerando
e avalia a as diferentes perspectivas encontradas, as diretrizes organizacionais e a conjuntura nacional. Na construção
planos de ação
desses projetos, utiliza as melhores evidências científicas, a tecnologia disponível, a organização e acesso aos
qualidade e para a melhoria
serviços de saúde, e o conhecimento sobre a dinâmica das relações e inserção dos agentes no sistema de
da atenção à
segurança da saúde
saúde e a natureza da formação dos profissionais de saúde.
atenção à saúde
dos clientes da Monitora e avalia Acompanha e avalia produtos, resultados e impactos das ações dos projetos de atenção à saúde. Presta contas
a atenção à saúde e promove ajustes nos planos, de modo a orientá-los pela qualidade, eficiência e efetividade, considerando 11
organização
que as escolhas implicam num delicado balanço entre os resultados financeiros e o valor agregado à vida e
à saúde dos clientes.

Área de competência: Educação - gestão do conhecimento e da aprendizagem

Ações-chave Desempenhos

Identifica Mostra disponibilidade e abertura para a identificação de necessidades e oportunidades de aprendizagens pessoais, dos profissionais
envolvidos e das partes interessadas da organização. Estimula a curiosidade, a independência intelectual, e o desenvolvimento da
necessidades
capacidade de aprender a aprender de todos os envolvidos, nos diversos momentos do trabalho. Mostra persistência e paciência em
individuais e relação aos diferentes tempos de aprendizagem das pessoas. Utiliza a realidade do trabalho para disparar processos de aprendizagem e
organizacionais de de pesquisa, respeitando o conhecimento prévio de cada um e levando em conta o contexto sócio-cultural individual e da organização.
aprendizagem

Propõe e Implementa soluções educacionais voltadas ao desenvolvimento dos indivíduos e da organização, reconhecendo e promovendo
os talentos. Incentiva e favorece o desenvolvimento de novas capacidades voltadas à superação de dificuldades e a busca ativa por
avalia soluções
atualizações e inovações. Monitora e avalia processos, produtos e resultados relacionados às soluções educacionais realizadas. Participa
educacionais da educação pelo exemplo e como apoiador ou assessor de profissionais com os quais atua. Utiliza erros e acertos como insumo de
para indivíduos e aprendizagem profissional e organizacional.
organização

Promove, Estimula a busca por atualização de conhecimentos, segundo necessidades e oportunidades, considerando os avanços científicos
produzidos e o contexto da organização. Incentiva a capacidade de investigação e análise, disponibilizando fontes e valorizando a
gerencia e avalia
avaliação crítica das informações encontradas. Estimula a construção de conhecimento nas oportunidades do processo de trabalho,
a produção e viabilizando espaços formais para educação permanente e socialização de informações. Favorece e implementa processos de criação,
disseminação de disseminação e compartilhamento do conhecimento, promovendo a constituição de uma política de comunicação de informações
conhecimento dentro da organização. Promove e participa de projetos de produção técnico-científica nas áreas de interesse da organização e da
avaliação de resultados da gestão do conhecimento na cadeia de valor institucional.
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2012

A articulação e integração dos processos educativos, de gestão e de atenção à saúde sustentam toda a dinâmica de ensino-aprendizagem

e o desenvolvimento de competência.

Os processos educativos vivenciados por você ao longo do curso promoverão, essencialmente, a construção de autonomia e independência

na busca do conhecimento e a visão estratégica da educação como construção e possibilidade de transformação da realidade. Serão

favorecidas a:

construção coletiva e individual de conhecimento;

sistematização do conhecimento;

mudança de patamar de consciência;

criatividade coletiva;

vivência do saber fazer: ser e conviver;

vivência do aprender a aprender;

produção de novos conhecimentos.

12 Os processos de gestão, fundamentados nos conteúdos conceituais da área de gestão, favorecerão e intensificarão o desenvolvimento das

capacidades voltadas à construção e avaliação de projetos organizacionais, focalizando:

negociação e tomada de decisão;

planejamento participativo;

visão estratégica e sistêmica;

exercício de feedback;

relacionamento interpessoal;

compromisso e comprometimento com resultados;

trabalho em equipe e liderança disseminada pelo grupo;

comunicação.

Os processos de gestão da atenção à saúde permearão todos os disparadores educacionais e possibilitarão o desenvolvimento de

capacidades para identificação de necessidades na gestão e avaliação da atenção à saúde, estimulando a:

análise e intervenção na área da saúde, considerando-se sistemicamente os contextos micro e macro organizacionais;

gestão da clínica segundo critérios de eficácia, efetividade, eficiência, segurança e qualidade na atenção à saúde, no sentido da

defesa da vida.
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

3 . C O N T E Ú D O S P R O G R A M ÁT I C O S

Os conteúdos trabalhados no curso de Especialização em Gestão da Atenção à Saúde contemplam três áreas de competências:

Gestão;

Atenção à saúde;
Educação: gestão do conhecimento e da aprendizagem.

Os conteúdos específicos da área de gestão são trabalhados no contexto da área da saúde. Os conteúdos específicos da área de saúde são

tratados por meio da perspectiva da gestão e da educação. Os conteúdos educacionais atravessam o desenvolvimento das capacidades

nas outras duas áreas, uma vez que a exploração dos processos de gestão da aprendizagem e do conhecimento são predominantemente

vivenciais, ao longo do curso.

As capacidades específicas para a área de Gestão serão construídas pelos participantes, em processos ativos e interativos compreendendo

conceitos, habilidades e atitudes mobilizados para enfrentar situações relativas à gestão na área da saúde. Os conteúdos envolvem:

Gestão de negócios; Gestão de projetos; 13


Gestão de pessoas; Gestão de logística;

Gestão de finanças; Gestão de marketing.

As capacidades específicas para a área de Atenção à Saúde serão desenvolvidas, de modo contextualizado e focalizando o desenvolvimento

articulado de atributos que dialoguem as áreas de gestão e saúde. Os conteúdos envolvem:

Cenários e contextos da gestão da atenção à saúde;

Modelos de atenção à saúde;

Diretrizes ético-legais do trabalho em saúde;

Gestão da clínica: eficácia, efetividade, eficiência e segurança na atenção à saúde.

As capacidades na área de Educação serão trabalhadas de forma processual, permitindo o desenvolvimento de atributos pela própria

experiência ao longo do curso. Os conteúdos envolvem:

Processo ensino-aprendizagem;

Metodologia da Pesquisa;

Gestão do Conhecimento.
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4. CURRÍCULO INTEGRADO

A integração entre a teoria e a prática, entre o mundo do trabalho e o da aprendizagem, entre processos educativos e de gestão na

área da saúde é um dos fundamentos da proposta de sua formação como especialista em Gestão da Atenção à Saúde. Essa integração

é expressa pela(o):

construção de competência, a partir da combinação de capacidades nas áreas de gestão, atenção à saúde e educação, à luz de um

perfil estabelecido pelas duas instituições parceiras e formuladoras desse programa;

exploração da teoria a partir de situações do mundo do trabalho;

troca de saberes e experiências entre participantes e com facilitadores e autores responsáveis pela construção das experiências e

atividades educacionais do curso;

desenvolvimento articulado dos processos de gestão e de educação no contexto da área da saúde;

utilização de um cenário simulado2 de modo a favorecer a construção de pontes com a realidade.

4.1. O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

14
O processo de ensino-aprendizagem para que você construa competência para atuar como gestor na área da saúde está ancorado:

• nas teorias construtivistas (sociointeracionistas e sociocríticas3);

• na metodologia científica;

• nas comunidades de aprendizagem;

• na dialogia;

• em estratégias educacionais apropriadas a cada conteúdo, como viagens, histórias,

depoimentos, visitas técnicas, oficinas, plenárias, jogos, etc.

Durante o curso, você desenvolverá capacidades na interação com outros: Facilitadores, consultores, orientadores, expositores,

participantes e coordenadores. A articulação entre a abordagem construtivista, a metodologia científica e a aprendizagem baseada em

problemas4 é apresentada de modo esquemático na Figura 1.

2
O cenário da “POLIS”, uma cidade simulada, é utilizado como referência para ampliação de conhecimentos, com o objetivo de ampliar e aprofundar a compreensão de
contextos e cenários da atenção à saúde.

3
As tendências pedagógicas na prática educacional focalizam a relação entre o objeto a ser conhecido (conteúdos de aprendizagem: produtos sociais e culturais), o sujeito
que aprende e o professor (agente mediador entre o sujeito e o objeto). As teorias psicológicas que fundamentam as tendências pedagógicas são: inatista, ambientalista
e sócio-construtivista (sócio-interacionista). Pela teoria inatista (apriorística ou nativista) cada pessoa encontra-se pronta ao nascimento (personalidade, potencial, valores,
formas de pensar e de conhecer) uma vez que os fatores hereditários e maturacionais definem sua constituição. A teoria ambientalista (associacionista, comportamentalista
ou behaviorista) atribui exclusivamente ao ambiente a constituição das características humanas e privilegia a experiência como fonte de conhecimento e do comportamento.
A teoria sócio-interacionista refuta as teses antagônicas entre o inato e o adquirido e promove uma releitura desses fatores, indicando sua interação histórica e socialmente
constituída, em movimentos permanentes de reprodução/transformação (Rego, 1995).
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2012

Identificando
o problema

Formulando Avaliando
explicações o processo

Elaborando Construindo
questões novos significados

Buscando novas
informações

F I G U R A 15
Espiral construtivista do processo de ensino-aprendizagem a partir da exploração de um disparador.
16

A representação do processo ensino-aprendizagem na forma de uma espiral traduz a relevância das diferentes etapas educacionais desse
processo como movimentos articulados e que se retroalimentam. Os movimentos são desencadeados conforme as necessidades de
aprendizagem, frente a um disparador ou estímulo para o desenvolvimento de capacidades.

Movimento: identificando o problema e formulando explicações

A identificação do problema, a partir de um estímulo educacional, permite que cada participante explicite suas idéias, percepções,
sentimentos e valores prévios, evidenciando os fenômenos e evidências que já conhece e que podem ser utilizados para melhor
explicar uma determinada situação.
As explicações iniciais e a formulação de hipóteses permitem explorar as fronteiras de aprendizagem em relação a um dado
problema, permitindo identificar as capacidades presentes e as necessidades de aprendizagem. O exercício de suposições,
conjecturas e proposições favorece a expansão das fronteiras de aprendizagem e auxilia a elaboração das questões de
aprendizagem que irão enfrentar as fronteiras identificadas.

4
Barrows HS, Tamblyn RM. Problem-based learning. New York: Springer Press; 1980.
5
Traduzido e adaptado de Lima, V.V. Leraning issues raised by students during PBL tutorials compared to curriculum objectives. Chicago, 2002 [Dissertação de Mestrado – University
of Illinois at Chicago. Department of Health Education]
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

Movimento: elaborando questões de aprendizagem

As questões de aprendizagem representam as necessidades e orientam a busca de novas informações. A seleção


e pactuação das questões consideradas mais potentes e significativas para o enfrentamento das necessidades e
ampliação das capacidades de enfrentamento do problema identificado traz objetividade e foco para o estudo
individual dos participantes.

Movimento: buscando novas informações

A busca por novas informações deve ser realizada pelos participantes da forma que considerarem mais adequada. O
curso disponibiliza um conjunto de referências bibliográficas na forma de acervo e favorece o acesso a banco de dados
de base remota. A ampliação das pesquisas é estimulada e embora haja total liberdade para a seleção das fontes de
informação, estas serão analisadas em relação ao grau de confiabilidade.

17
Movimento: construindo novos significados

A construção de novos significados é um produto do confronto entre os saberes prévios e os novos conteúdos e, por
isso, é um movimento sempre presente no processo ensino-aprendizagem. Não somente ao serem compartilhadas as
novas informações, mas a todo o momento no qual uma interação produza uma descoberta ou um novo sentido. Todos
os conteúdos compartilhados deverão receber um tratamento de análise e crítica quer em relação às fontes como à
própria informação em questão, devendo-se considerar as evidências apresentadas.

Movimento: avaliando o processo

Outro movimento permanente desse processo é a avaliação. A avaliação formativa é realizada verbalmente ao final
de cada atividade e assume um papel fundamental na melhoria em processo. Todos devem fazer a auto-avaliação
focalizando seu processo individual de aprendizagem e também avaliar a construção coletiva do conhecimento e a
atuação dos professores nesse processo.

6
As questões que desafiam os participantes a realizarem análises ou avaliações invariavelmente implicam estudo concomitante aos aspectos conceituais, mas vão além
do reconhecimento de fatos e mecanismos, requerendo interpretação e posicionamento.
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2012

4 . 2 . C O M U N I D A D E D E A P R E N D I Z A G E M : D I A LO G I A E FA C I L I TA Ç Ã O

A espiral construtivista envolve nos seus movimentos toda a comunidade de aprendizagem, formada por vocês, pelos professores-autores
e pelos facilitadores. Todos procuram aprender com todos durante todo o tempo. A colaboração, o desprendimento, a generosidade
possibilitam o diálogo franco, aberto e produtivo.

Para cada tipo de atividade educacional, as comunidades assumem diferentes tamanhos podendo ser: um pequeno grupo com 8 a 11
participantes e 1 facilitador; um grande grupo envolvendo toda a turma e 1 ou mais professores, no papel de especialista/consultor; ou
ainda atividades tutoriais, nas quais a relação é de 1 para 1 - participante e facilitador/orientador.
As comunidades possibilitam a construção de novos significados para a aprendizagem. Durante a preparação das novas sínteses para
socialização do conhecimento, o grupo trabalha no aprofundamento e na sistematização do conhecimento produzido pelo grupo. Essas
sínteses serão referência para a elaboração de apresentações a serem socializadas com todos os participantes, por meio da plataforma
virtual de aprendizagem ou de plenárias.

O(s) professor(es) nas comunidades de pequenos grupos assume(m) o papel de facilitador, sendo um mediador do processo ensino-
aprendizagem. Cada grupo deve encontrar no seu facilitador um apoiador para o desenvolvimento de suas capacidades, considerando-se
as áreas de competência e os critérios de excelência estabelecidos. Além desse papel, os facilitadores assumem a orientação dos trabalhos
de conclusão de curso e acompanham os participantes nas suas trajetórias singulares, ao longo do curso.

18 Para exercer o papel de facilitador, o professor precisa mostrar respeito aos saberes dos especializandos, ética e estética, reflexão crítica
sobre a prática, aceitação do novo, criticidade e capacidade para produzir e construir novos saberes (Freire, 1986). Cabe ao facilitador:
promover a curiosidade e a criticidade;
reconhecer que o processo educacional é inacabado;
respeitar a autonomia do educando;
mostrar responsabilidade, tolerância e bom senso;
integrar intenção e gesto, comprometendo-se com a educação como forma de intervenção no mundo e de transformação da realidade.

Espera-se que você e suas comunidades de aprendizagem desenvolvam uma postura proativa e construam reações solidárias, respeitosas e
éticas, com liberdade de expressão e responsabilidade.

O facilitador na comunidade de aprendizagem

Ao trabalhar com um grupo, o facilitador apóia o grupo para que as reuniões sejam objetivas, fomenta a participação de todos, promove maior
transparência, a fim de aumentar o entendimento do assunto e a interação entre os participantes, bem como dá suporte para a construção de
uma base operativa para o trabalho coletivo e a distância.
As ações de facilitação e apoio às atividades de pequeno grupo: processamento de situações-problema e narrativas estão orientadas à:
identificação do problema;
formulação de hipóteses e explicitação de possíveis explicações;
relação constante das discussões com a realidade;
elaboração das questões de aprendizagem para melhor explicar a situação;
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

utilização das novas informações para a construção de novos significados;


construção dos esquemas de conhecimento da forma mais correta e rica possível:
­ - estimulando o raciocínio, por meio de questões abertas e da solicitação de explicações;
­ - checando a compreensão, por meio de interpretação e extrapolação;
- favorecendo o reconhecimento das fronteiras e dos limites do conhecimento prévio;
- formulando planos de intervenção que considerem uma concepção ampliada dos processos de gestão, atenção à saúde e
educação em saúde;
autoavaliação e avaliação dos demais participantes do trabalho em pequeno grupo.

5. ESTRUTURA DO CURSO

O currículo do curso está estruturado em dois eixos:

Simulação da realidade;
Contexto real do trabalho do participante.

No eixo baseado na simulação, os autores do curso selecionaram e articularam materiais e recursos educacionais, bem como elaboraram os
textos utilizados como estímulos ou disparadores da aprendizagem dos participantes e do desenvolvimento de capacidades relacionadas
ao perfil de competência. No eixo de simulação, a representação da realidade no formato de situações-problema, filmes, dramatizações,
jogos, vivências e outros buscam potencializar a aprendizagem, por meio de um maior envolvimento dos participantes e da articulação
entre teoria e prática. As representações do mundo do trabalho são disparadores da aprendizagem.
19

No eixo voltado ao contexto real, os participantes trazem e exploram suas representações do seu mundo do trabalho, com vistas à
produção de um diálogo entre as aprendizagens construídas no curso e as possibilidades de intervenção e de transformação da realidade,
considerando-se o campo de atuação do gestor na área da saúde.

5 . 1 . C A R G A H O R Á R I A E AT I V I D A D E S E D U C A C I O N A I S

O curso tem 360 horas, sendo:

288 presenciais ;
72 horas de fórum via web;
80 horas de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.

O Curso está organizado em 9 encontros de três dias consecutivos, uma vez ao mês, correspondendo às 288 horas presenciais, um encontro
de três dias para a apresentação do TCC e 72 horas de atividades assíncronas, via plataforma de educação a distância - EAD.
As atividades entre os encontros devem ser pactuadas pelos participantes e são acompanhadas, na plataforma, pelos facilitadores. O Curso
oferece o acompanhamento de um orientador para o desenvolvimento do TCC, ao longo de todo o programa.

As atividades educacionais são desenvolvidas presencialmente e à distância em comunidades de aprendizagem ou individualmente. As


atividades presenciais nos encontros são articuladas de modo a favorecer e potencializar a aprendizagem.

A Figura 2 representa a dinâmica do Curso e explicita as atividades educacionais empregadas para o desenvolvimento de competência em
gestão da atenção à saúde.
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2012

LIO DE REALIZAÇÕES
PORTFÓ
DOS SISTEMATIZADOS
CONTEÚ

Filmes
SSOS DE GESTÃO
Comentados PROCE Jogos

AMBIÊNCIA DE

Exposições
Histórias Sociointeracionismo
dialogadas
(Construtivismo) e Sociocríticas

Competência Metodologia científica


Dialogia
Situação-
problema
Facilitação Comunidade
de aprendizagem
Depoimentos/
Seminários
Experiências PR DE
OC
E
ENSIN
O-APRENDIZAGEM SOS O
S
SA SSOS CE ÇÃ
ÚD
E-D
DE A
TE PRO UCA
ED
OEN NÇÃO
Visitas Workshops
técnicas ÇA

PRÁTICA PROFISSIONAL

CONHECIM
ENTO EM AÇÃO
FIGURA 2
20
Esquema representativo da dinâmica do curso, Especialização em Gestão da Atenção á saúde, FDC/HSL, 2012.

No âmbito da ambiência de ensino-aprendizagem encontramos, de modo articulado, as diretrizes da especialização em gestão da atenção à
saúde e a atividade educacional nuclear na estruturação do curso, representada pelas situações-problema. Estão explicitadas nessa ambiência:

• Competência: diretriz a partir da qual o curso foi construído. Norte para a seleção de conteúdos e atividades educacionais e orientação
para o desenvolvimento de capacidades, avaliação de desempenho e certificação dos participantes;

• Comunidade de Aprendizagem: espaços de interação e construção de conhecimentos organizados em diferentes formatos de modo a
potencializar a troca entre participantes, facilitadores, expositores, consultores, orientadores, gestores e outros.

• Situações-problema7: atividade presencial organizada por meio de encontros em pequenos grupos envolvendo de 8 a 11 participantes e
1 facilitador para o processamento de situações-problema, baseadas no mundo do trabalho. As situações-problema são elaboradas pelos
autores do curso e fazem o papel de disparadoras do processo ensino-aprendizagem. O processamento das situações problemas ocorre
em dois momentos presenciais, sendo o primeiro denominado síntese provisória e o segundo nova síntese I. Os grupos diversidade,
formados pela distribuição dos participantes de modo a promover a maior troca possível de experiências, contam com o intervalo entre
os encontros para aprofundar e sistematizar a construção do conhecimento num determinado contexto – nova síntese II. Essa síntese
deverá apresentar os desafios e conquistas educacionais do grupo e as referências bibliográficas consultadas. A nova síntese II será
socializada, em atividade denominada plenária, no encontro presencial subseqüente.

7
Nas situações-problema, como em todas as atividades educacionais utilizadas, são respeitados os princípios da dialogia e da facilitação do processo ensino-aprendizagem,
ancorados nas teorias educacionais sociointeracionistas, sócio-críticas e no método científico. Nesse sentido, a abordagem pedagógica utiliza os movimentos da espiral
construtivista, baseados na Aprendizagem Baseada em Problemas - ABP, na problematização e na aprendizagem de adultos.
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

• Narrativa: atividade organizada por meio de trabalho em pequenos grupos envolvendo de 8 à 11 participantes e 1 facilitador, para
o processamento de situações trazidas pelos especializandos a partir de suas próprias experiências. As narrativas cumprem o papel de
disparadoras do processo ensino-aprendizagem e proporcionam de forma mais direta e intensa um diálogo com a realidade de cada
especializando, além de ampliar o espaço para a exploração e ampliação da observação, percepção, registro de sentidos, emoções e
de reflexões críticas a partir da própria prática. São processadas a partir da escolha de uma das narrativas apresentadas ou pela análise
transversal de todas, destacando-se convergências e divergências. A partir desse direcionamento, o processamento segue os mesmos
movimentos utilizados para as situações-problemas.

• Plenárias: São atividades presenciais que objetivam a socialização dos conhecimentos produzidos pelos pequenos grupos e
a contextualização/aplicação desses em contexto reais. Embora realizadas no encontro subsequente, referem-se ao trabalho
desenvolvido no encontro anterior. A primeira etapa de socialização pode ser trabalhada com a formação de novos grupos compostos
por dois representantes dos grupos diversidade e um facilitador. Cada dupla de representantes traz para essa etapa a nova síntese II,
elaborada à distância. Nas plenárias intergrupos ocorre uma nova síntese III, a partir da discussão e análise de aspectos convergentes
e divergentes. Essa socialização pode, ainda, ser realizada pelo mesmo grupo que analisa e elabora uma devolutiva para o trabalho
de um outro grupo. Os grupos podem elaboraram novas questões, ou apontar desafios que são apresentados na segunda etapa da
socialização, em grande grupo, envolvendo todos os participantes e especialistas. Na plenária da turma, a presença desses especialistas
visa o diálogo entre diferentes perspectivas e experiências, a partir das novas questões ou desafios trazidos pelos participantes.

• Workshops (oficinas de trabalho): são atividades presenciais desenvolvidas com especialistas. São orientadas ao desenvolvimento
de capacidades específicas e instrumentais, como: estratégias avançadas de busca em banco de dados, balanço financeiro, Balanced
Scorecard - BSC, Análise SWOT (Forças, Fragilidades, Oportunidades e Ameaças), Gestão de projetos, Matriz decisória, entre outros.

• Viagem: Atividades sociais e artísticas dentro de um contexto educacional (jantar, sessão de cinema, visitas técnicas etc.) que
contribuem para a aprendizagem de forma ampliada e diversificada. Essas experiências são vivencias e cabe a cada participante construir 21
suas próprias interpretações.

No âmbito do diálogo com a prática, o eixo relativa ao contexto real do trabalho em gestão da atenção à saúde contempla a reflexão sobre as
experiências de cada participante. Nesse âmbito, a elaboração de narrativas reflexivas sobre a prática e o portfólio de realizações representam
as estratégias educacionais para a construção de pontes entre a teoria e a realidade.

• Portfólio de Realizações8: produção individual, acompanhada em momentos de encontro presencial ou a distância, entre cada participante
e seu facilitador. Alguns documentos trazem a identificação de evidências na construção de competência durante o curso: expectativas em
relação ao curso, o memorial da trajetória profissional, o perfil de ingresso do participante, as avaliações de desempenho recebidas, as sínteses
reflexivas sobre a aprendizagem e a potencialidade de aplicação dos novos saberes e capacidades no seu contexto de trabalho, finalizando
com uma narrativa reflexiva sobre o impacto do curso em sua prática. Cada participante tem a liberdade de agregar outros documentos que
considerar pertinentes para o registro reflexivo de sua trajetória no curso;

• Trabalho de Conclusão de Curso/Projeto Aplicativo: é uma produção individual, cujo objetivo é discutir uma questão real, vivenciada pelo
especializando num dado contexto associada a uma proposta de intervenção. No formato de um projeto aplicativo, o TCC deve estar voltado à ampliação,
aprofundamento e consolidação das aprendizagens no curso, por meio do desenvolvimento de um trabalho técnico-científico aplicado, orientado à
solução de um problema/necessidade de gestão na área da saúde. Contribui para o desenvolvimento profissional do participante, na medida em que
amplia sua capacidade de identificação e análise de problemas e construção de soluções para os mesmos, por meio do aporte de ferramentas de Gestão
de Projetos. Sua construção será acompanhada por um orientador em encontros presenciais e no ambiente de ensino a distância.

8
O portfólio representa uma coletânea de seus trabalhos, com reflexões sobre suas aprendizagens e sobre as experiências vivenciada no curso ou a partir dele.
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2012

A correlação entre eixo e atividades educacionais pode ser acompanhada na Tabela 1. Nos encontros presenciais há um tempo específico

e protegido para que cada participante realize suas buscas e sínteses individuais, denominado de aprendizagem auto-dirigida ou AAD.

A distribuição da carga horária de trabalho a distância, entre os encontros, também faz parte da construção de sua autonomia e co-

responsabilização pela gestão de sua trajetória no curso, considerando-se um contexto no qual algumas tarefas são pactuadas pelas

comunidades de aprendizagem para serem realizadas a distância.

TA B E L A 1
Distribuição das atividades educacionais segundo eixo, Curso de especialização em gestão da atenção à saúde, FDC/HSL, 2012.

Eixo Atividade educacional

Situações-problema

Plenárias
Simulação da realidade
Oficinas de trabalho

Viagens

Portfólio de realizações

Contexto real Narrativa

Projeto aplicativo - TCC

22 Aprendizagem autodirigida
Simulação e contexto real
Interencontros

5.2. PERÍODO E PERIODICIDADE

O Curso de Especialização em Gestão da Atenção à Saúde está organizado em nove encontros de 32 horas presenciais e o décimo com

16 horas destinadas às apresentações dos Projetos Aplicativos.

• Realização: 4ª e 5ª feiras, das 8:30h às 22 horas, e 6ª feira, das 8:30h às 17:30h, de março a dezembro de 2012 (ver Tabela 2).

• Local: auditórios e salas de pequeno grupo do Instituto Sirio Libanês de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês .

Os encontros seguem uma semana típica na qual são articuladas as atividades educacionais. O primeiro e último encontros têm formatações

específicas em função da abertura do Curso e da apresentação dos projetos aplicativos - TCC. As atividades de cada encontro serão

organizadas segundo as capacidades a serem desenvolvidas.

9
Rua Cel. Nicolau dos Santos, 69 • 01308-060 • Bela Vista • São Paulo • SP • Tel.: 55 11 3155-1148.
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2012

ENCONTRO I - ABERTURA
Atividades
Período
4ª feira 5ª feira 6ª feira
Manhã Plenária de Abertura Oficina de trabalho AAD/Portfólio
09:00h
Tarde AAD/Portfólio
14:00h Situações-problema/Narrativas Situações-problema/Narrativas

Noite AAD/Portfólio Viagem/AAD

ENCONTROS DE II A IX
Atividades
Período
4ª feira 5ª feira 6ª feira
Manhã Plenárias AAD/EP Situações-problema/Narrativas
08:30h
Tarde Situações-problema/Narrativas AAD/Portfólio/PA Oficina de trabalho
13:30h

Noite AAD/Portfólio/PA Viagem/AAD

ENCONTRO X - ENCERRAMENTO
Atividades
Período
4ª feira 5ª feira 6ª feira
Manhã Pequeno Grupo - Avaliação de desempenho Plenárias Apresentação PA/TCC Plenária de Encerramento
Tarde Plenárias - Apresentação PA/TCC Plenárias Apresentação PA/TCC
24
LEGENDA: PA: – Projetos Aplicativos; AAD: Aprendizagem auto-dirigida para os participantes;

EP: Educação permanente para os professores – avaliação do planejamento e do desenvolvimento do curso

TA B E L A 2
Calendário dos encontros presenciais, Curso de Especialização em Gestão da Atenção à Saúde, FDC/HSL, 2011.

ENCONTROS PERÍODO
I 28, 29 e 30 de março de 2012
II 25, 26 e 27 de abril de 2012
III 30 e 31 de maio e 1 de junho de 2012
IV 27,28 e 29 de junho de 2012
V 25, 26 e 27 de julho de 2012
VI 29, 30 e 31 de agosto de 2012
VII 26, 27 e 28 de setembro de 2012
VIII 24, 25 e 26 de outubro de 2012
IX 28, 29 e 30 de novembro de 2012
X 12, 13 e 14 de dezembro de 2012

A atividade de educação permanente para os professores é realizada no período da manhã do segundo dia de cada encontros, com a presença
dos responsáveis pela coordenação e avaliação do curso. É um espaço para a discussão dos percursos singulares de cada grupo de modo a
preservar as especificidades e paralelamente garantir o alcance dos objetivos por todos. Possibilita um contato direto dos facilitadores com
coordenadores e avaliadores, buscando agilidade no reconhecimento de limitações ou dificuldades e na formulação de planos de melhoria,
quer com foco no curso ou na trajetória específica de um participante. A identificação de conquistas e fortalezas permite o apoio de uns aos
outros, no sentido da qualidade desta solução educacional
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

6. AVA L I AÇ ÃO

A avaliação é considerada uma atividade permanente e crítico-reflexiva do processo de ensino-aprendizagem. Permite o acompanhamento

deste processo, visualizando avanços, detectando dificuldades e, por fim, realizando as ações necessárias no sentido da melhoria do

desempenho de professores, participantes e da organização do curso.

A avaliação está baseada nos seguintes princípios:

• critério-referenciada;

• contínua, dialógica, ética, democrática e corresponsável;

• formativa e somativa.

A avaliação é critério-referenciada quando o perfil de competência desejado é utilizado como critério ou referência para a avaliação de

desempenho dos participantes. Os desempenhos observados são comparados aos critérios de excelência estabelecidos, contemplando as

três áreas de competência profissional.

Cada participante recebe retornos de avaliação (feed back), de modo contínuo e sistematizado, que permitem analisar seu desenvolvimento
25
e suas necessidades de melhoria. As informações são provenientes de várias fontes e requerem um diálogo entre observadores e avaliado,

primando pela postura ética, democrática e co-responsável.

A avaliação tem caráter formativo quando realizada durante o desenvolvimento das atividades, objetivando a melhoria do processo e do

aproveitamento dos participantes.

A avaliação tem caráter somativo quando utilizada para definir a aprovação ou reprovação no Curso, sendo atribuídos, respectivamente, os

conceitos “satisfatório” e “insatisfatório”.

6 . 1 . C R I T É R I O S D E A P R O VA Ç Ã O D O PA R T I C I PA N T E

Será considerado aprovado no curso o participante que obtiver:

• percentual de frequência igual ou superior a 75% no curso;

• desempenho satisfatório na avaliação dos dois eixos do programa: Simulação e Contexto real – portfólio;

• conceito satisfatório no Projeto Aplicativo - TCC.


PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2012

Frequência

As listas de presença devem ser assinadas na Secretaria Acadêmica do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio
Libanês, nos três dias de atividade de cada encontro, e nas atividades específicas sob responsabilidade de professores. As
faltas justificadas, por motivos estabelecidos na legislação vigente, devem ser entregues no prazo de 5 dias úteis, também
na Secretaria Acadêmica.

Avaliação Formativa

As avaliações com características formativas são realizadas verbalmente durante e ao final de todas as atividades de ensino-
aprendizagem, garantindo o reconhecimento de conquistas e oferecendo oportunidades de melhoria, de ressignificação e
repactuação de critérios, sempre que for necessário. Para tanto, são focalizadas a auto-avaliação e a avaliação realizada pelos
demais participantes sobre o desempenho de cada um.

Avaliação Somativa

A avaliação somativa focaliza o desempenho de cada participante (i) nas atividades presenciais e a distância e (ii) no
desenvolvimento do portfólio de realizações, cabendo aos facilitadores elaborarem duas sínteses escritas em documento

26 específico (ver Anexo 7.1): uma na metade e outra ao final do Curso. A avaliação final de desempenho é resultado da análise
de tendência das duas sínteses documentadas.

A avaliação de desempenho nas atividades presenciais e a distância para o processamento de situações-problema ou


narrativas utiliza como critério a área de educação do perfil de competência do especialista em Gestão da Atenção á Saúde.
Além desses desempenhos, as capacidades esperadas para a construção de conhecimento, segundo a espiral construtivista,
orientam esse tipo de avaliação.

A avaliação do portfólio de realizações focaliza as três áreas do perfil de competência é realizada verbalmente, ao longo
do curso, em período presencial agendado entre o facilitador e cada participante, nos encontros do curso, e a distância.
Essa avaliação está focalizada no acompanhamento das necessidades de aprendizagem individuais, por você declaradas
e/ou percebidas pelo seu facilitador. É realizada a partir da análise dos documentos, relatos, histórias e sínteses reflexivas.
As sínteses reflexivas devem contemplar seus processos de: auto-conhecimento, auto-desenvolvimento e auto-realizações.
Estarão em foco as relações estabelecidas entre as aprendizagens construídas no curso e a realidade na qual você vive e atua
profissionalmente. As questões de aprendizagem singulares, voltadas as suas necessidades de aprendizagem também serão
avaliadas nesse instrumento, juntamente com as sínteses integrativas de suas conquistas de aprendizagem.
A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso utiliza os seguintes critérios: (i) cumprimento dos prazos estabelecidos neste
caderno; (ii) redação clara e encadeamento lógico; (iii) relevância do Projeto Aplicativo; (iv) fundamentação teórica e empírica;
(v) contextualização; (vi) objetivos; (vii) proposta de intervenção; (viii) viabilidade da proposta (ver Anexo 7.2)
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

6 . 2 . AVA L I A Ç Ã O D O S FA C I L I TA D O R E S

A avaliação dos facilitadores é realizada a partir de um diálogo entre a perspectiva de cada participante, registrada em formato específico, e

a participação do professor nos encontros de educação permanente. O objetivo desta avaliação é a identificação de fortalezas, limitações ou

desafios para a facilitação de processos educacionais, com ênfase em metodologias ativas de ensino-aprendizagem, no contexto da gestão

em saúde, no trabalho em equipe para o intercâmbio de capacidades, na construção coletiva de novos saberes e na melhoria no processo,

visando beneficiar os participantes por meio de uma prática educativa ética e construtivista.

A avaliação dos facilitadores de situações-problema e orientadores na perspectiva do participante consiste no julgamento sobre o

desempenho desses professores na mediação e favorecimento do processo ensino-aprendizagem e na construção do portfólio e do projeto

aplicativo (ver Anexo 7.3).

A avaliação formativa dos facilitadores deve ser realizada verbalmente ao final de cada atividade educacional por todos os participantes,

incluindo a auto-avaliação do facilitador. Duas sínteses escritas representando a perspectiva de cada participante devem ser registradas
27
em formato específico e enviadas, eletronicamente, à Secretaria Acadêmica, na metade e ao final do Curso, respeitando-se os prazos

estabelecidos.

6.3. AVA L I AÇ ÃO D O C U R S O

A avaliação do curso será processual, permitindo intervenções de melhoria contínuas e imediatas. A liberdade de expressão e as análises

críticas são estimuladas e envolvem todos os atores do Curso: autores, facilitadores, coordenadores, consultores, apoiadores e outros. Esse

exercício faz parte do processo de aprendizagem.

A avaliação quantitativa do Curso é realizada ao final de cada encontro e consiste na emissão de conceitos sobre a organização do curso

e o desempenho de todos os professores. O formato específico deverá ser preenchido e enviado eletronicamente à Secretaria Acadêmica

até cinco dias úteis após o término do encontro (ver Anexo 7.4). Uma avaliação qualitativa será aplicada na metade e ao final do curso, no

sentido de caracterizar e interpretar a natureza dos critérios utilizados na emissão dos juízos de valor.
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2012

7. ANEXOS

7 . 1 . AVA L I A Ç Ã O D E D E S E M P E N H O D O PA R T I C I PA N T E

Participante: Grupo:

Facilitador(a): Data: / /

1. Como têm sido as contribuições do(a) participante no processamento presencial e a distância de situações-problema ou narrativas?

Justifique.

2. Como tem sido o desenvolvimento de capacidades nas três áreas de competência: gestão, saúde e educação, considerando
o portfólio de realizações? Justifique.

3. Como tem sido o cumprimento dos pactos de trabalho? Justifique.


28

4. Recomendações e/ou sugestões individualizadas do(a) facilitador(a) ao participante:

5. Comentários do(a) participante:

Conceito: Satisfatório Precisa melhorar/insatisfatório

Assinatura do(a) Participante Assinatura do(a) Facilitador(a)


ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

7 . 2 . C R I T É R I O S PA R A AVA L I A Ç Ã O D O P R O J E T O A P L I C AT I V O

Participante: Grupo:

Avaliador/orientador(a): Data: / /

Conceito

Aspectos da avaliação

S I

Redação
clareza na apresentação das idéias e encadeamento lógico entre as partes do
Projeto Aplicativo

Relevância
importância do foco do Projeto Aplicativo para a organização, o sistema de saúde,
a sociedade ou determinados grupos populacionais

Fundamentação
apresentação e discussão do problema ou necessidade de gestão na área da saúde, segundo
referenciais teóricos (literatura específica, atualizada e adequadamente citada) e empíricos
reconhecidos, de modo que a análise dos dados esteja cientificamente referenciada; 29

Contextualização
análise dos aspectos relacionados à macro e micropolítica, dos cenários e atores e dos
recursos existentes na organização na qual o PA será aplicado;

Objetivos
explicitação da situação desejada de modo coerente com a relação entre a situação atual e o
desenvolvimento científico e tecnológico disponíveis;

Proposta de intervenção
construção e articulação das ações de intervenção de modo direcionado ao alcance dos
objetivos estabelecidos, com a identificação dos recursos necessários, responsáveis, prazos
e indicadores para avaliação de resultados;

Viabilidade
coerência, abrangência e factibilidade das ações em relação à análise de contexto e de
recursos necessários e ao alcance dos objetivos.

LEGENDA: S - Satisfatório / I - Insatisfatório

Critério de aprovação: para a obtenção do conceito final satisfatório no projeto aplicativo, todos os aspectos avaliados deverão ter
sido considerados satisfatórios. O trabalho que apresentar aspectos insuficientes poderá ser revisado pelo participante e entregue na versão
final, trinta dias após o recebimento da avaliação.
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2012

7 . 3 . AVA L I A Ç Ã O D E D E S E M P E N H O D O FA C I L I TA D O R

Facilitador(a): Grupo:

Participante (opcional): Data: / /

1. Como tem sido a participação do (a) facilitador (a) no processo de ensino-aprendizagem presencial e a distância? Justifique.

2. Como tem sido o cumprimento do pacto de trabalho? Justifique.

30

3. Comentários e/ou sugestões:

Conceito final: Satisfatório Precisa melhorar/insatisfatório


ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

7.4. AVA L I AÇ ÃO D O E N CO N T R O

Avaliador(a): Participante: Facilitador(a): Outro:

Identificação (opcional): Data: / /

1. Avaliação dos aspectos didático-pedagógicos

1.1 Atividade: Situações-problema/Narrativas NÃO OTM BOM REG PES

1.2 Atividade: Plenária NÃO PES REG BOM OTM

1.3 Atividade: Workshops - oficina de trabalho NÃO OTM BOM REG PES

1.4 Atividade: Viagem NÃO OTM BOM PES REG

1.5 Participação do professor facilitador de situações-problema/narrativa NÃO PES REG BOM OTM

1.6 Participação do professor na plenária NÃO BOM PES OTM REG

1.7 Participação do professor na oficina de trabalho NÃO PES BOM REG OTM

1.8 Aprendizagem auto-dirigida NÃO BOM OTM PES REG

2. Avaliação da organização das atividades e dos conteúdos


31
2.1 Relevância do conteúdo do encontro para sua prática profissional OTM BOM PES REG

2.2 Pertinência, atualidade e inovação das temáticas abordadas PES REG BOM OTM

2.3 Organização e distribuição das atividades educacionais no encontro BOM PES OTM REG

2.4 Adequação dos recursos educacionais às atividades realizadas PES BOM REG OTM

2.5 Horários e períodos programados BOM OTM PES REG

3. Avaliação da infraestrutura e recursos educacionais

3.1 Instalações físicas das salas: conforto e recursos audiovisuais NÃO BOM REG OTM PES

3.2 Biblioteca: instalações, acervo, bancos de dados e atendimento NÃO OTM BOM REG PES

3.3 Laboratório de Informática: instalações, recursos e acesso NÃO OTM BOM PES REG

3.4 Plataforma de educação a distância: acesso e funcionalidade NÃO PES REG BOM OTM

3.5 Secretaria acadêmica: informações e atendimento NÃO BOM PES OTM REG

4. Avaliação geral do módulo/evento/curso

4.1. Como avalia o módulo/evento de maneira geral? PES REG BOM OTM

LEGENDA: OTM - ótimo / BOM - bom / REG - regular / PES - péssimo / NÃO - não se aplica ou não utilizei
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2012

8. AGRADECIMENTOS

HSL – Hospital Sírio-Libanês

Presidente da Sociedade Beneficente de Senhoras


Ivete Rizkallah

Superintendente Corporativo
Gonzalo Vecina Neto

Superintendente da Estratégia Corporativa


Paulo Chapchap

Diretor de Ensino do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa


Roberto de Queiroz Padilha

FDC – Fundação Dom Cabral

Presidente
Emerson de Almeida

Diretor de Desenvolvimento
Paulo Tarso Vilela de Resende

32 Coordenadora de Pós-Graduação
Silene de Fátima Lopes Magalhães

Especialização em Gestão da Atenção à Saúde 2012


Coordenação geral
Roberto de Queiroz Padilha

Coordenação pedagógica
Valéria Vernaschi Lima

Coordenação administrativa
Sissi Marilia dos Santos F. Pereira

Gestão Acadêmica
Silvia Saliba

Apoio
Clayse Carla da S. Spadoni
Cristiane Oliveira

Facilitadores
Fábio Luiz Alves
Jose Carlos Riechelmann
Luciana Faluba Dámazio
Vanessa S. Chaer Kishima
Virginia Izabel de Oliveira
Rua Cel. Nicolau dos Santos, 69
Bela Vista – São Paulo – SP – CEP 01308-060
Tel.: 55 11 3155-8800
iep@hsl.org.br - www.hospitalsiriolibanes.org.br/ensino

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