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Índice

Introdução .................................................................................................................................. 1
1.1. Objectivos ........................................................................................................................ 2
1.2.Conceito básico ..................................................................................................................... 3
1.3. Arranque.............................................................................................................................. 4
1.4. Métodos de arranque de motores electricos .......................................................................... 4
1.4.1 Arranque de Motores elétricos de corrente contínua ...................................................... 5
1.4.1.1 Arranque directo ...................................................................................................... 5
1.4.1.2 Arranque directo com Reversão ............................................................................... 7
1.4.1.3 Arranque por Resistência em Serie .......................................................................... 8
1.4.1.4 Arranque com tensão de armadura variável ............................................................ 9
1.4.2 Arranque de Motores de Corrente Alternada – Indução Trifásica................................ 10
1.4.2.1 Arranque por conexão estrela-triângulo (Y-) ....................................................... 10
1.4.2.2 Arranque a rotor bobinado .................................................................................... 12
1.4.2.3 Arranque por autotransformador .......................................................................... 13
1.4.2.4 Arranque com Compensador ................................................................................. 15
1.4.2.5. Arranque Soft-Starter ........................................................................................... 16
1.4.2.6. Arranque por conversor de frequência .................................................................. 18
1.5. Métodos de Frenagem de motores electricos....................................................................... 20
1.5.1 Frenagem por Contra correntes ................................................................................ 20
1.5.2 Frenagem por Injeção de Corrente continua ............................................................. 22
1.5.3. Frenagem Dinâmica ................................................................................................. 23
1.6 Conclusão ............................................................................................................................ 26
1.7. Referencias Bibliograficas .................................................................................................. 27
Introdução

O presente trabalho aborda acerca dos Métodos de Arranque e Frenagem de motores


elétricos, apresenta dados sobre os tipos de arranque, as suas Características, princípio de
funcionamento e importância de cada tipo de arranque de motor elétrico. Este motor
transforma a energia elétrica em energia mecânica, estes são os mais utilizados
nas indústrias, isto em função das várias vantagens que possuem, tais como: vida útil longa,
facilidade de ligação, facilidade de controlo entre outros.
O Trabalho Destina-se para fins avaliativos e auxilio para os estudantes da cadeira para
Formulação e Sistematização de Teorias sobre Arranque de motores trifásicos relativa a cada
conteúdo do trabalho e na aplicação destes Conteúdos na Resolução de problemas no seu dia-
a-dia. O trabalho esta Organizado em Títulos e Subtítulos, Com Conteúdos Teóricos sobre o
tema com a auxilio de Figuras para melhor percepção, Terminando com uma Conclusão, com
a certeza de que o tema foi lido e tenha Sido Importante.

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1.1. Objectivos

Objectivos gerais

 Analisar e Compreender os Factos de Sobre os Arranque e Frenagem de motores


elétricos, de modo a formular Ideias Construtivas para futuro.

Objectivos específicos

 Conhecer os Métodos de arranque e frenagem de motores elétricos;


 Identificar e Caracterizar os diferentes tipos de arranque;
 Identificar o tipo de arranque a usar a cada tipo de Situação.

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1.2.Conceito básico

O Motor elétrico é uma máquina elétrica que tem como objetivo transformar a energia
elétrica em mecânica (giro do seu eixo). Características como custo reduzido, simplicidade de
construção, facilidade de transporte, limpeza, alto rendimento e fácil adaptação as cargas dos
mais diversos tipos, fazem com que o motor elétrico seja o mais utilizado dentre todos os
tipos de motores existentes.

Fig 1: Motor Elétrico


Os motores elétricos, durante a partida, solicitam da rede de alimentação uma corrente de
valor elevado, da ordem de 6 a 10 vezes a sua corrente nominal. Nestas condições, o circuito,
que inicialmente for a projetado para transportar a potência requerida pelo motor, é solicitado
agora pela corrente de acionamento durante um certo período de tempo. Em consequência, o
Sistema fica submetido a uma queda de tensão normalmente muito superior aos limites
estabelecidos para o funcionamento em regime, podendo provocar sérios distúrbios
operacionais nos equipamentos de comando e proteção, além de afetar o desempenho da
iluminação, notadamente a incandescente.
Há um grande número de tipos de motores, mas podemos classifica-los em dois grandes
grupos: corrente contínua e corrente alternada. Os motores de corrente contínua (CC) são
motores de custo elevado, requerem alimentação especial, que pode ser uma fonte de corrente
continua ou utilização de dispositivos capazes de converter a corrente alternada em corrente
contínua (retificadores a tirístores). Necessitam de um programa constante de manutenção por
causa do “faiscamento” (comutação) de suas escovas. Como vantagens desse motor, podemos
citar: alto torque em relação as pequenas dimensões do motor, controle de grande
flexibilidade e precisão, devido a elevada gama de valores de ajuste de velocidade. O uso
desse tipo de motor e restrito a casos especiais em que tais exigências compensam o elevado
custo da instalação. Devido ao baixo custo dos motores de corrente alternada e o
desenvolvimento da eletrónica industrial, que tornou possível o controle em corrente

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alternada, hoje, os motores CC são considerados obsoletos, e destinados a aplicações muito
especificas,

1.3. Arranque

O início de um motor é o processo pelo qual inicia-se uma máquina elétrica. A principal
característica para o arranque do motor pode ter lugar é que o torque de partida deve ser
superior ao binário resistente da carga.

Durante a elevação processo de inicialização actual que podem potencialmente causar queda
nas linhas de energia de fornecimento que pode ser perceptível na iluminação é dado, bem
como afectar outros computadores que estão conectados às mesmas linhas de abastecimento.

De um ponto de vista teórico, pode justificar a subida da corrente pelo circuito equivalente do
sistema uma vez que a resistência de carga é zero no instante inicial e deslizamento seria
igual à unidade, de modo que o motor irá oferecer uma impedância muito baixa e é
considerado praticamente em curto. Devido a elevado aumento actual, eles implementaram
diferentes entradas que são responsáveis por lidar com a partida e parada dos motores.

Deve-se notar que os pequenos motores de baixa capacidade pode ser conectado directamente
à linha de alimentação, mas grandes motores de entradas devem ser usados para evitar picos
de energia durante a inicialização.

As entradas podem ser manual, automática e mais recente soft starter estado sólido.

1.4. Métodos de arranque de motores electricos

Como já é sabido motores electricos consomem correntes muito elevados no tempo de


inicialização (3- 6 vezes a corrente Nominal) e estes além de ser prejudicial para o motor,
também podem causar flutuações na rede de abastecimento eléctrico que ela pode afectar
outros equipamentos.

Uma vez que estes tipos de problemas eles consideram a partir de vários tipos de motores
eléctricos trifásicos.

Vários factores são considerados para seleccionar o tipo de inicialização que usados, esses
factores são:

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 E a partir requisitos de torque da carga;
 As características do motor de arranque;
 A fonte de energia e o efeito do arranque do motor actual na tensão de linha;
 O efeito do binário do motor a partir da carga accionada;
 Executar função do motor;

1.4.1 Arranque de Motores elétricos de corrente contínua

1.4.1.1 Arranque directo

Arranque direta é o método de partida de motores de corrente continua e alternada qual o


motor é conectado diretamente à rede. Ou seja, ela se dá quando aplicamos a tensão nominal
sobre os enrolamentos do motor, de maneira direta, disto resulta bom torque de partida,
porém com os problemas da alta corrente de pico (ip) que pode variar de 6 a 12 vezes a
corrente nominal do motor.

Geralmente nestes sistemas entrados são usadas para realizar a função de protecção de
sobrecarga pode ser do tipo manual ou magnético, dependendo do tamanho do motor. A
maioria de motores que são construídos hoje é capaz de apoiar a sobrecarga que ocorre
durante a inicialização. Mas a protecção também nos protege circuito de controlo, embora
existam diferentes dispositivos e alguns deles pode não ser capaz de suportar o sobre
corrente.

É importante antes de instalar este tipo de salto iniciar um verifique os motoristas e verificar a
capacidade do sistema distribuição para determinar se eles podem iniciar ou tal de preferência
optar por uma partida de tensão reduzida.

Características do Arranque Directo

Esta partida só é permitida pela maioria das concessionárias de energia elétrica quando o
motor tiver potência igual ou menor a:
a) 5 CV – rede trifásica de 220/110V
b) 7,5 CV – rede trifásica de 380/220V
c) 9% dos KVA do transformador se este for individual do consumidor.

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De forma prática podemos considerar que o método de partida direta pode ser utilizado se as
seguintes condições forem satisfeitas:
a) A corrente nominal da rede é tão elevada que a corrente de partida do motor não é
relevante;
b) A corrente de partida do motor é de baixo valor porque sua potência é pequena;
c) A partida do motor é feita sem carga, o que reduz o tempo de partida e,
consequentemente, também os efeitos sobre o sistema de alimentação.
Os fatores que impedem a partida de motores de forma direta são:
a) As condições impostas pela concessionária fornecedora de energia elétrica (visto
anteriormente);
b) A partida do motor provoca o desligamento dos circuitos dos outros motores ou dos
disjuntores primários (proteção geral da rede);
c) A carga a ser movimentada necessita de acionamento lento e progressivo.
Do ponto de vista elétrico da máquina motriz, o sistema de partida direta é o melhor
sistema, visto que o motor parte com suas características nominais de projeto. As chaves de
partida direta são chaves que simplesmente ligam e desligam os motores, podem ser de
acionamento manual ou automático, de alavanca, botão, manopla, direta ou reversa.

Fig 2: Circuito de comando arranque directo.

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1.4.1.2 Arranque directo com Reversão

Quando existe a necessidade de realizarmos a inversão de rotação de um motor elétrico


trifásico devemos interagir diretamente em seu campo magnético girante e sabemos também
que este campo magnético só existe em função da desfasagem de 120° entre as fases. Sendo
assim deveremos realizar a inverter duas das três fases de alimentação deste motor.
Observe que no diagrama abaixo de potência abaixo possuímos a alimentação do motor
elétrico a partir da alimentação fornecida por L1, L2 e L3 e sendo disponibilizadas através
dos contatores K1 e K2, obviamente, os dois dispositivos nunca poderão estar ligados
simultaneamente, caso isto ocorra teremos um curto-circuito gerado na saída dos contatores
K1 e K2.

Fig 3: Circuito de comando arranque directo com reversão.

Vantagens do arranque Directo

 Custo reduzido;
 Simples implementação;
 Componentes ocupam pouco espaço;
 Torque de partida elevado;

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Desvantagens do arranque Directo

 Elevada corrente de partida, causando afundamento de tensão na instalação;


 Sobredimensionamento de cabos e contatores;
 Possibilidade de "quebras" mecânicas.

1.4.1.3 Arranque por Resistência em Serie

A princípio do método de resistência é o mais comummente utilizado, por causa da sua


simplicidade, este método é reduzido tipo tensão. Consiste em conectar resistores em série
com as linhas de alimentação ao do motor.

Geralmente usado em motores de corrente continua, a corrente de entrada deve passar através
das resistências que criam uma queda de tensão. É digno de nota que, ao reduzir a carga o
motor começa funcionar em uma velocidade reduzida.

A resistência método de inicialização principal é controlada por dois grupos contacto, usado
para a alimentação de um motor através da resistores e outro para trazer as resistências do
sistema e assim fornecendo a tensão total para o motor e para acelerar a velocidade de motor
completo.

Neste tipo de partida utiliza-se um temporizador (ou cronometrista relés de controle de


tempo), encarregada de levar o sistema para a resistência ativando os contactos de uma forma
automática.

Fig 4: Curva de corrente X velocidade para arranque por autotransformador.

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Fig 5: Circuito Arranque por Resistência em serie

1.4.1.4 Arranque com tensão de armadura variável

No arranque pela tensão na armadura mantem-se a tensão e a corrente no campo constantes,


desta forma o fluxo magnético produzido no campo também é constante. Varia-se a tensão
aplicada na armadura (V) e por consequência a rotação da máquina, seguindo uma relação
direta entre a tensão da armadura e a rotação da máquina. Neste método o torque permanece
constante e a potência vária proporcionalmente com a velocidade. Na prática, é utilizada em
casos mais específicos, como é o caso por exemplo de sistemas que permitem se seguir a
tensão Ip sem que haja variações bruscas.

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1.4.2 Arranque de Motores de Corrente Alternada – Indução Trifásica

1.4.2.1 Arranque por conexão estrela-triângulo (Y-)

Este método é utilizado quando é necessária para reduzir a corrente de arranque e de torque
no motor.

Este tipo de bota é para ligar o motor ligação em estrela com uma tensão menor que suporta
o motor.

Quando o enrolamento do estator de um motor é conectado em delta, a tensão de cada fase


será o mesmo que o valor da linha de abastecimento, para estabelecer uma ligação por alguns
meios de tensão externa estrela de cada fase será reduzida para o valor a linha de tensão entre
a raiz de três (VL / √3), esta é igual a 58% da tensão de linha.

Porque a voltagem é diminuída, o torque de partida também é reduzido, uma vez que são
proporcionais.

O princípio do início estrela-triângulo é acoplar as bobinas do motor em estrela tensão de


rede que é o que gera a tensão diminui.

Ao ligar o motor com menos velocidade binário do mesmo será menor. Este estabilizado
quando o binário do motor e o binário resistente estabilizar (cerca de 80% da velocidade
nominal) neste momento enrolamentos são acoplados em delta e o motor funciona
naturalmente.

Um temporizador é utilizado para controlar a transição de estrela para acoplamento delta.

A corrente através dos enrolamentos é interrompida com a abertura de estrela, contactor e


redefine o triângulo fechamento do contactor.

É importante notar que o motor de arranque estrela-triângulo é adequado para máquinas que
têm um baixo torque de carga que pode iniciar ou vazio.

Também considera que só pode ser usado em motores em que as duas extremidades de cada
um dos seus três bobinas do estator para trás à placa terminal.

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Características

A partida estrela-triângulo proporciona a redução da corrente elétrica do motor elétrico


trifásico através do tipo de fechamento do motor, ou seja, realiza a partida em dois estágios.
Para isto, o motor deve possuir no mínimo seis terminais em sua caixa de ligação, para que
assim seja possível, através do seu fechamento, receber até dois níveis de tensão
(normalmente 220V e 380V).

Fig 6: Circuito de arranque por conexão estrela-triangulo

Vantagens do arranque por conexão estrela-triângulo

 Redução da corrente de partida para 33% da corrente nominal;


 Sistema sem limite máximo de manobras;
 Custo médio;
 Componentes ocupam pouco espaço;

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 Torque 1/3 menor que o torque nominal, consequentemente a partida é mais
suave.

Desvantagens do arranque por conexão estrela-triângulo

 A tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo do motor;


 Existe um segundo pico de corrente na comutação da estrela para o triângulo.

1.4.2.2 Arranque a rotor bobinado

Este tipo de inicialização é aplicado para os motores de rotor bobinado com anéis deslizantes.

Nestas resistências ligadas em série com as bobinas do rotor de modo a que o aumento da
impedância, o consumo de corrente é reduzida durante o arranque e como a velocidade é
adquirido resistência vai diminuir a estar completamente fora do circuito são utilizados.

Este tipo de inicialização melhora muito o factor de potência e pode até arrancar velocidade
de ± 25%, se o motor está sob carga.

A velocidade é regulada através da variação do deslizamento; isto significa que, se uma


criança de tensão entre enrolamentos do rotor é aplicada, aumentara deslizamento e diminuirá
a velocidade do rotor.

Fig 7: Curva de corrente X velocidade para arranque por rotor bobinado.

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Fig 8: Circuito de arranque por rotor bobinado.

1.4.2.3 Arranque por autotransformador

Este tipo de arranque é incomum, ele é usado para grandes motores de potência muito
elevados. Alimenta-se a tensão reduzida, utilizando dois autotransformadores, assim tendo
menos potência e de binário será menor. Deste modo, o sinal de arranque é dado em três
fases:

 Autotransformador estrela, o motor é acoplado à rede de distribuição através dos


enrolamentos do autotransformador, neste momento em que é levada a cabo partindo
do motor a uma função reduzida do quociente entre a tensão de transformação.
 A estrela abre antes de o motor transmitir a tensão total, agora uma parte do
enrolamento é ligado à rede para criar um indutor em série com o motor (Isto é feito
quando a velocidade de equilíbrio for atingido).

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 Indutâncias em série, com o motor em curto-circuito e o autotransformador estão fora
do circuito de deixar o motor em funcionamento a plena tensão.

Este arranque é realizado sem interrupção da corrente para o motor que impede a
ocorrência de um fenómeno transitório. Mas eles devem tomar certas precauções porque os
fenómenos podem ocorrer durante o acoplamento a plena tensão.

Como este método de inicialização mencionado acima é usado para grandes motores acima
de 150 kW; embora o preço de um autotransformador é muito alta.

Fig 9: Circuito de arranque por autotransformador

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Fig 10: Curva de corrente X velocidade para arranque por autotransformador.

1.4.2.4 Arranque com Compensador

Chave Compensadora é usada para reduzir a elevada corrente de partida em um MIT (Motor
de Indução Trifásico), aliviando a Rede Elétrica de Alimentação.

A chave de partida compensadora alimenta o motor com tensão reduzida em suas bobinas na
partida. Essa redução é feita através da ligação de um autotransformador em série com as
bobinas do motor, após o motor ter acelerado, elas voltam a receber tensão nominal.

Fig 11: Circuito elétrico de uma chave compensadora.

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A redução da corrente de partida depende do TAP em que estiver ligado o autotransformador:

 TAP 65% - Redução para 42% do seu valor de partida direta;

 TAP 80% - Redução para 64% do seu valor de partida direta.

A chave de partida compensadora é utilizada em motores que partem sob carga; o conjugado
resistente de partida da carga deve ser inferior à metade do conjugado de partida do motor.

São vantagens da chave compensadora:

 Pode ser utilizado com qualquer motor trifásico;

 Necessita apenas de 3 fios no motor;

 O motor permanece sempre energizado, mesmo no intervalo de troca dos contatores;

 Corrente de partida entre 42% a 100% da nominal;

 Partida com carga.

Desvantagens da chave compensadora:

 Custo elevado;

 Ocupa maior espaço;

 Baixo número de manobras consecutivas devido ao autotransformador.

 Limitação do número de partidas

1.4.2.5. Arranque Soft-Starter

Este tipo de inicialização como mencionado acima funciona dispositivos electrónicos que
permitem um aumento contínuo e linear par e proporciona a possibilidade de corrente de
redução selectiva inicialização.

No presente, você também pode controlar a paragem de um motor sem problemas, isto é
conseguido através da redução da tensão.

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O avanço da eletrônica permitiu a criação da chave de partida a estado sólido, a qual consiste
de um conjunto de pares de tirístores (SCR) (ou combinações de tirístores/ díodos), um em
cada borne de potência do motor.

O ângulo de disparo de cada par de tirístores é controlado eletronicamente para aplicar uma
tensão variável aos terminais do motor durante a aceleração. No final do período de partida,
ajustável tipicamente entre 2 e 30 segundos, a tensão atinge seu valor pleno após uma
aceleração suave ou uma rampa ascendente, ao invés de ser submetido a incrementos ou
saltos repentinos. Com isso, consegue-se manter a corrente de partida (na linha) próxima da
nominal e com suave variação.

Além da vantagem do controle da tensão (corrente) durante a partida, a chave eletrônica


apresenta, também, a vantagem de não possuir partes móveis ou que gerem arco, como nas
chaves mecânicas. Este é um dos pontos fortes das chaves eletrônicas, pois sua vida útil
torna-se mais longa.

Fig 12: Circuito de arranque Soft-Starter

Ele é usado para motores pequenos e médias empresas (menos de 250 kW), com eles eu
poderia ajustar o tempo iniciar e parar o tempo e a tensão de partida; para remover a partir
operação tirístor para contactos internos são utilizados para realizar a função operação de

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bypass e remover o motor de arranque quando o motor está funcionando sua tensão e torque
apropriado.

Ele é utilizado para colocar diante de 7,5 kW, que é responsável pela limitação da corrente
bem como as proteções automóveis.

Uma das partes mais importantes dos soft starters é a sua capacidade de regular diferentes
parâmetros tais como o tempo e a voltagem boot, estes são regulados por potenciômetros com
as quais ajustada para os valores desejados.

Na conexão do circuito padrão é simples, já que os tirístores ligado em série com cada linha
de alimentação do motor, e Como para o circuito "IN-delta" só é possível em soft starters
controlados três fases neste tirístor vai ser ligado dentro do delta do motor (em série com os
enrolamentos do motor individuais).

Isto implica uma grande vantagem uma vez que o projeto do motor de arranque nesta
configuração pode ser um factor de 1 / √3 aproximadamente 58% do corrente nominal do
motor.

1.4.2.6. Arranque por conversor de frequência

Entre os vários sistemas de partida o método conversor de frequência é mais eficaz sempre
que é necessário para controlar e ajustar a velocidade de um motor.

Embora o método foi implementado principalmente para controlo de velocidade, que é


utilizado para diferentes fins como pode ser:

 Comece com cargas de elevada inércia.


 Optimizar o consumo de eletricidade.
 Começando com cargas pesadas em baixa capacidade de curto-circuito.

A unidade de inicialização é as novas técnicas de controlo do motor, você pode considerar


um outro tipo de arranque suave, mas a sua aplicação só faz sentido se for necessário variar a
velocidade durante o funcionamento do motor.

Em conversores de frequência é onde é realizada a transformação das características da


potência de entrada para o conversor de energia fornecida pela rede de distribuição, passar
tensão alternada DC ou AC voltagem para outra AC diferentes rms.

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A unidade de arranque diagrama esquemático, mostrado em geral na figura é constituído por
um retificador nas linhas de alimentação, seguido por uma fase de corrente contínua à qual é
chamado "D.C" e, em seguida, um inversor para alternar a partir de corrente contínua em
corrente alternada para alimentar o motor.

Fig 13: Circuito de arranque por conversor de frequência

Fig 14: Curva de corrente X velocidade para arranque por conversor de frequência.

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1.5. Métodos de Frenagem de motores electricos

Em determinadas aplicações, necessitamos da parede instantânea do motor que aciona a


máquina ou dispositivo, a fim de garantir precisão do trabalho executado. Podemos citar,
como exemplo, o processo de usinagem de uma determinada peça, no qual a ferramenta
avança usinando até um determinado ponto, quando então, ao alcança-lo, deve parar. Num
sistema comum de parada do motor, a ferramenta ainda avançaria por um determinado
intervalo de tempo, necessário para fazer com que a inércia de movimento do eixo seja
vencida pelo conjugado resistente de carga.

1.5.1 Frenagem por Contra correntes

Quando a parada do motor não necessita de uma Acão constante sobre o motor, pode-se
utilizar a frenagem por contracorrente, Usado em Motores de indução trifásica, neste tipo de
frenagem aplicamos uma reversão momentânea ao motor, fazendo com que ele tenha
tendência reversão, mas antes que esta ocorra, a chave responsável pela reversão é desligada.

Na frenagem por contracorrente são utilizados circuitos ou dispositivos auxiliares que


garantam que o motor não entre em eversão, como por exemplo, dispositivos que monitorem
a velocidade na ponta do eixo do motor e abram contatos nos circuitos de comando, quando o
motor tende a reversão. Esta inversão pode ser feita pelo operador através de “pulsos” pela
betoneira, visível no diagrama abaixo:

Fig 15: Frenagem dos motores por Contra corrente

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Observando o circuito, B0 é responsável por desligar o motor e B1 para ligar, então
imaginemos o motor em rotação total, se desligar através de B0 e através da betoneira B2
pode pulsar para que aja eversão assim fazendo o motor parar mais rápido.

Outro modo de impedir a reversão é programando um temporizador, com tempo em


milissegundos, para desligar o contator responsável pela frenagem, permitindo apenas a
contracorrente instantânea necessária para auxiliar a parada do motor. Visível no diagrama e
comando abaixo:

Fig 16: Frenagem por Contra corrente com temporizador

Observando o diagrama acima, podemos observar que ao pressionar a betoneira B2


responsável pelo sistema de frenagem, vai acionar K2 e ao mesmo tempo um temporizador
programado em 4 segundos, esse permitira que K2 fique acionado por apenas 4 segundos,
apos o tempo programado K2 é desligado.

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1.5.2 Frenagem por Injeção de Corrente continua

Típico de Motores de Indução Trifásica, neste tipo de frenagem a velocidade do motor é


uma função direta do número de polos e da frequência de alimentação do estator. O número
de polos é uma característica construtiva, portanto, constante. Dessa forma, o controle de
velocidade é feito diretamente pela variação da frequência.
A substituição de uma fonte de corrente alternada em um motor de indução, por uma fonte
de corrente contínua, ou seja, com frequência zero, conforme, gera uma velocidade nula.
Desse modo, nenhuma potência elétrica é transferida para o rotor, o que resulta em uma
potência nula no entreferro, semelhante ao que ocorre com a máquina de corrente contínua,
caso em que a tensão é induzida na armadura, apenas quando o rotor está em movimento. Em
resumo, o enrolamento do estator alimentado em C.C. é apenas um gerador de fluxo
magnético.
Com a injeção de C.C., a energia cinética é acumulada nas partes girantes do motor é
automaticamente convertida em energia elétrica e dissipada na resistência do circuito elétrico
do rotor e do estator. Este fenômeno se assimila ao que poderia ser observado em uma
máquina de corrente contínua caso a mesma não possuísse co-mutador.

Fig 17: Frenagem por injeção de CC

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Devido à interação do campo magnético resultante e da corrente rotórica, o motor
desenvolve um torque de frenagem (ver figura 9) cuja magnitude depende da intensidade do
campo, da resistência do circuito rotórico e da velocidade do rotor.

1.5.3. Frenagem Dinâmica

A frenagem dinâmica é um método de frenagem utilizado por uma locomotiva – apenas para
citar um exemplo - onde os motores elétricos da tração de diesel/elétrico são invertidos,
transformando efetivamente os motores em geradores. Geralmente usado em Motores de
corrente continua e de indução trifásica, este tipo de frenagem pode ser classificada em dois
tipos, a frenagem reostática e a frenagem regenerativa.

A frenagem reostática converte a energia do movimento em calor, enquanto a frenagem


regenerativa retorna com a energia elétrica de volta para a rede elétrica, como no caso de uma
locomotiva elétrica. Outra forma de frenagem dinâmica é conhecida como fusão dos dois
tipos, onde os motores elétricos são utilizados em conjunto com o sistema de freio ao ar.

1.5.3.1 Frenagem Reostática

Neste tipo de frenagem o induzido ou armadura (rotor) do motor é desligado e conectado a


uma resistência de carga. Nessa situação a máquina funciona como gerador, utilizando a
energia cinética armazenada no conjunto mecânico.

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Fig 18: Frenagem Reostática

1.5.3.2. Frenagem Regenerativa

A frenagem regenerativa consiste em recuperar a energia gerada durante a frenagem de um


veículo. A recuperação da energia implica na devolução para a rede elétrica ou na
armazenagem em banco de baterias, ultra capacitors.
Esta técnica de frenagem apresenta bons resultados quando aplicada a comboios. Quando
associada ao freio mecânico, a frenagem elétrica reduz o desgaste das sapatas de freio e
diminui a oscilação do torque em baixas velocidades. Frenagem em comboios com motores
elétricos rotativos e técnicas de controlo, foram analisadas em alguns trabalhos.
A regeneração de energia durante a frenagem pode ser analisada através da curva de torque
do motor de indução, apresentada na Figura 19

Fig 19: Curva caracteristica de torque com variacao de velocidade

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Quando o motor esta operando no ponto (1) com uma determinada tensão (V ) e frequência
(f), a velocidade (v) desenvolvida pelo motor de indução ser a menor que a velocidade
síncrona (vs). Assim o escorregamento será positivo e inferior a unidade (0 < sr1 < 1), e o
motor esta transformando energia elétrica em movimento. Se a frequência (f) for variada para
(f0) de modo que (f0 < f), o motor passará a operar em um ponto estabelecido na nova curva
de torque pois a inercia mecânica não permite a variação imediata da velocidade.
Desse modo o motor migra do ponto (1) para o ponto (2), conforme visto na Figura 19
antes de estabilizar-se no ponto (3). No ponto de operação (2), o motor estaria desenvolvendo
uma velocidade (v) superior a velocidade síncrona (v0 s). O escorregamento será negativo
(sr2 < 0).

Fig 20: Frenagem por regeneração de energia para a rede elétrica

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1.6 Conclusão

Chegado ao fim do trabalho pode concluir que os motores elétricos são máquinas capazes de
transformar uma energia elétrica em mecânica.

E para o seu funcionamento eles precisão de uma serta tensão de alimentação, assim como o
mecanismo de arranque ou accionamento que podem ser compreendidos como:

 Arranque directo
 Arranque por conversão de frequência
 Arranque por autotransformador
 Arranque por conexão estrela-triângulo
 Arranque suave.

Compreende que os motores de indução trifásica assim como um motor comum CC


monofásico usam muita corrente de partida quando acoplados a uma carga, por isso vem a
necessidade de enfatizar-se estes arranques para que não se danifique os circuitos de
alimentação.

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1.7. Referencias Bibliograficas

Castillo Pedrosa, J., & Marrufo González, E. (2010). Instalaciones eléctricas básicas
(Primera ed.). España: McGraw-Hill.

Enríquez Harper, G. (1988). El ABC de las máquinas eléctricas: Instalación y control de


motores de corriente alterna III. (Primera ed., Vol. III). D. F., México : Limusa.

Enríquez Harper, G. (1999). Fundamentos de control de motores eléctricos en la industria.


México: Limusa.

Fraile Mora, J. (2008). Maquinas Eléctricas (Sexta ed.). México: McGraw-Hill.

Kosow, I. L. (1982). Control de Máquinas Eléctricas. México: Reverte.

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Monterrey, Ed.) México, México.

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