Administração Financeira Cristã

Introd.
Sl 128:1-2

Terminei o Estudo da semana passada dizendo que uma boa administração financeira contribui para um bom
testemunho de fé, e que uma má prejudica o testemunho.
Falamos também sobre a maneira que devemos ganhar o nosso dinheiro: Com honestidade, transparência,
integridade. Também reflectimos na maneira em que devemos empregar/gastar o nosso dinheiro: com
responsabilidade, poupando para o futuro.
Em ambos os casos em resumo o ganhar e o gasta o dinheiro para um cristão, devem glorificar a Deus.

Hoje vamos terminar se assim podemos dizer uma série de estudos sobre como administrar o nosso
dinheiro.
Hoje sabemos pelos telejornais qual a condição das famílias portuguesas.

Segundo o Diário de Noticias, a divida das famílias é de 129% do que ganham.

Isso é mal sinal, porque revela que as famílias não conseguem poupar, e pior suas dívidas ultrapassam as
suas receitas.
Quando isso acontece em uma empresa durante algum tempo é sinal de falência.

 E quantas famílias cristãs enquadram-se nestes números, estatísticas?

A administração Financeira é uma área que para obedecermos os requisitos divinos de uma boa mordomia,
requer de cada um de nós:

 Sabedoria, autodisciplina e muita, muita oração.

Na administração Cristã os “bens matérias” são considerados apenas para:

 Manter a vida e a família com o sustento;
 Servir a causa do Reino de Deus;
 Servir aos outros com amor.

Com isso não estou a dizer que não podemos ser ricos, ter posses. Podemos, mas desde que ganhemos nosso
dinheiro com honestidade e empreguemo-lo com responsabilidade, desta forma estaremos glorificando a
Deus.

A administração em uma empresa é gerida por um “plano financeiro”, onde ele aponta claramente para a
elaboração de um “orçamento financeiro”, que inclua as receitas e as despesas, e as poupanças a efectuar,
sendo elas uma prioridade e com planeamento.

Da mesma forma deve funcionar em nossas casas. O plano financeiro do cristão deve incluir, as receitas as
despesas e um planeamento das poupanças, sendo elas também uma das nossas prioridades.
  Então, por onde deveríamos começar o nosso plano financeiro?

É de extrema importância (porque daí virá a maior abundância), que o primeiro procedimento
administrativo deve ser, separar a parte que pertence a Deus, o dízimo, e entregá-lo na casa do
Senhor, somente depois é necessário definir propósitos e prioridades para o restante.

A administração cristã deve ser encarada por cada cristão como algo de muito valor; e deve ser incluída
com sendo uma das prioridades educacionais das famílias cristãs.

Nossas crianças e jovens devem ser ensinadas sobre a questão da mordomia dos bens e do dinheiro.
Devemos ensiná-los o que o dinheiro representa, o seu valor, contraponto dos valores que o mundo o dá e
ensina.

O acto de dizimar deve fazer parte do ensino e prática dos filhos e de pais crentes em Jesus Cristo.

Recebemos vário concelhos de Deus nos exortando sobre esta questão de passar o ensino aos nossos filhos.

Pv.22:6…”
Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.
Ef. 6:4…”E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
Dt.6:6-7…”E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; 7 E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado
em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.
 Conclusão

A bíblia para nós é um manual que Deus nos deixou para que pudéssemos viver em harmonia com Ele.
Servir a Deus não podemos resumir no simples acto de frequentar os cultos, ler a bíblia, orar, etc.
Servir a Deus requer obediência aos seus estatutos, mandamentos.
Andando sempre em diligencia, pois temos uma nova identidade

Pv.4:20-22…” Filho meu, atenta para as minhas palavras; às minhas razões inclina o teu ouvido.
21 Não as deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-as no íntimo do teu coração.
22 Porque são vida para os que as acham, e saúde para todo o seu corpo.”