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CRONOGRAMA CONTEMPLE A MÃE

58. Tucker Jones mora nos limites oeste do Povoado, quando as casas passam a serem mais
escassas e a área se volta a ser mais rural. Sua vizinhança é de casas abandonadas e pátios mal
cuidados e cheios de sucatas. Sua casa parece ser a única cuidada, embora careça de pintura e
de cuidados estéticos.

59. TESTE 75% de CHANCE DE ELE ESTAR EM CASA.

60. Os recebe com surpresa mas amigavelmente. Ele está limpando as mãos em um
guardanapo sujo. Todo manchado de uma espécie de substância rubro marrom.

61. Ele não sabe dizer o porquê dos corpos drenados.

62. Os convida para entrar e oferece-lhes um suco.

“Sim. Eu cuido da boa gente de Dunwich, assim como o meu pai fazia. Essa pobre gente muitas
vezes não tem dinheiro para pagar um médico ou mesmo para se deslocar até Aleysbury onde
tem o consultório mais próximo daqui. Assim, peguei alguns aprendizados com meu pai e fui
aprendendo ajudando, lendo. Nem todos tem como me pagar. Alguns me dão uma ovelha,
uma galinha e a gente vai ajudando como pode.

JONES TEM TUDO REGISTRADO EM SEUS DIÁRIOS, MAS POR ÉTICA MÉDICA, SE RECUSARÁ A
MOSTRÁ-LOS, A MENOS QUE UM DOS INVESTIGADORES SE MOSTRAREM COMO CREDENCIAIS
MÉDICAS – PERSUASÃO. Se OS INVESTIGADORES PODEM TENTAR GANHAR A CONFIANÇA DE
JONES CONTANDO TODO O CASO DE MIRIAM/HANNAH E SEU ASSASSINATO E INCLUSIVE O
CASO DE DUPLA PERSONALIDADE DA MENINA, ELE MOSTRARÁ OS EXCERTOS DE SEU DIÁRIO,
QUE TIRA DE SUA ESCRIVANINHA EMPOEIRADA.

“Eu tenho tudo registrado aqui. Mas minha ética me proíbe de fazê-lo...

“Bem, nesse caso, acho que posso ajudar um bocadinho a solucionar tão infame
acontecimento. Sempre tive pena da menina. Tão quieta, graciosa, mas aguentando a loucura
da mãe. Uma pena o que se passou. Sofreu muito em vida e agora também na morte.”...

63. OPÇÕES: VISITAR AS MONTANHAS E ABERT WILSON – CENA DO PARTO DO CORDEIRO DE


DUAS CABEÇAS.

Ao chegarem na casa de Albert ouvem um gemido estridente vindo do celeiro. Uma voz que
lembra a humana berrando em agonia. Ao investigarem, um velho está ajoelhado no chão com
os braços ensanguentados mexendo em algo que berra no chão e que os investigadores não
conseguem ver direito. TESTE DE PERCEPÇÃO – Se passarem, vem que Albert parece estar
aplicando um parto em uma ovelha. Se reprovarem acham que ele está machucando uma
pessoa.

Uma ovelha berra com gritos desesperados enquanto Albert Wilson tenta ajuda-la a parir. Ele
puxa as pernas do cordeiro de dentro da ovelha, junto a um jorro de sangue, líquidos viscosos
e montes de pelo. Wilson retrocede com um grito assustado – o cordeiro tem duas cabeças. O
recém nascisdo grita uma vez, com uma voz quase humana e depois ambas cabeças caem
inertes, mortas. Os investigadores fazem um teste de Sanidade 1/1d3.
A princípio Wilson se mostra muito desconfiado com a presença dos investigadores e quase
hostil. Mas se os PC´s mencionarem o nome de Osborn como recomendação ele relaxa um
poco.

DESCRIÇÃO DE ALBERT:

64. Conversa com Albert

“O caso deve ser importante mesmo, para gente bacana assim vir lá de Boston para esse terra
esquecida por Deus.”

Ele faz uma brincadeira com Barrister que o faz sentar em uma cadeira com uma das pernas
5cms mais baixa que o desequilibra e quase o leva ao chão. “Essa gente da cidade ainda cai nas
brincadeiras de um matuto!”. Lembra daquela história do doutor e do pescador. Conhecem?”

Bem, esse parto foi difícil pra dedéu. Pobre da minha Tancinha. Ver um filhote nascer assim.
Sofreu a bicinha. Até cansei! Querem tomar um chá?”

“Eu vivo aqui nessa montanha desde pequeno. Já vi muita coisa esquisita, mesmo! Mas pra
que falar de tragédia. O mundo já é cheio de coisa ruim. Precisam ainda ouvir coisa ruim de um
velho fazendeiro como eu:? Esse mundão tem coisa feia. Tem mesmo. Mas as coisas bonitas
são maiores. O por do Sol em cima dessas montanhas, o cantar dos pássaros, essa terra que dá
tudo que se planta. “

“Esses meus vizinhos sempre foram esquisitões mesmo. A coisa de uns 20 anos vi a Hillary
dançando ao redor de uma fogueira, no meio da madrugada. “. “Tem muita coisa esquisita que
acontece em cima dessas montanhas. E embaixo também...” (ri muito)

“Olha se vocês quiserem ir ver as pedras em cima da montanha, posso mostrar uma trilha no
mato para elas. Aqui por trás da minha propriedade sai o trilheiro. Devem levar uma hora de
caminhada puxada para chegar lá em cima. Mas pela hora que é, vão chegar lá a noite. E não
acho boa ideia passarem a noite no mato em um lugar que não conhecem os caminhos.”.

Mas se quiserem ir levo vocês até a entrada do caminho.

65. AS pedras de Allen Mountain

Quando chegam ao topo da colina, um teste de Descobrir revela mais a frente uma figura
humana vestida em trapos de pé sobre as pedras, de costas para o caminho e de braços
abertos como em súplica. A figura é um espantalho. Próximos a ele verá dezenas de vermes
movendo-se na podre e pulposa abóbora que tem na cabeça;

A parte de cima da montanha está pelada, exposta ao vento e rodeada por 8 enigmáticos
pilares de pedra que carecem de qualquer marca, exceto que todos tem o mesmo musgo e
liquen grudados.

Foi aqui que Hillary veio adorar Shub Nigorath e foi emprenhada pelo Deus.
66. Visitando a Casa hetfield.

Ao sair da loja Osborn em direção a Casa Hetfield, os investigadores passam por uma dezena
de casas antigas e decadentes antes de chegar a casa rodeada de árvores de Hillary Hetfield.

Próximas a casa Hetfield há mais três vizinhos: Benson, Smith e Holloway

67. Casa Benson

É uma família nova em Dunwich. Tendo descoberto a existência da seita pagã na zona (Os
Crentes), pintaram símbolos hexagonais nas paredes do exterior da casa, que se encontra em
bom estado comparado as outras da vizinhança.

Nas janelas da casa há bolas de cristal penduradas, brilhando e se movendo com a brisa.

Peter e Abigail Benson parecem no início bastante nervosos e parecem temer algo (os
Crentes), por isso são bastante temerosos em dar qualquer explicação ou informação para os
Investigadores. Quando os Investigadores revelam ser de Arkham, o casal relaxa um pouco e
de forma muito silenciosa os pede para entrar, enquanto observam de uma lado para o outro
na rua para saber se não estão sendo observados.

Os Bensons não estão inteirados dos desaparecimentos de animais nem dos corpos
dissecados. Se conta pra eles o que aconteceu ficam ainda mais nervosos.

Quando os Investigadores perguntarem sobre a Casa Hetfield (TESTE DE PSICOLOGIA) o temor


surge nos olhos dos Benson.

“Não seria muito bom falar desta gente. As crianças não gostam. Ficam nervosas.”

Nesse momento o menino começa a chorar e a mãe o consola. “Pxi menino, para de fazer
manha.”

TESTE DE PERSUADIR – SUCESSO – Eles contam de Hillary muito baixinho com medo de serem
ouvidos

“Essa mulher é uma bruxa. Se eu soubesse há dois anos atrás como esse povoado é maculado,
eu não teria vindo pra cá de jeito nenhum. Agora com o fim das minhas economias, sou
obrigado a estar aqui. Muitas vezes eu vi a velha nos últimos meses cambaleando por esses
caminhos, falando sozinha, murmurando coisas sem sentido – nua e desgrenhada. Antes disso,
amaldiçoou nosso cachorro, que perseguia suas galinhas. Foi essas palavras maldosas dela e o
cachorro morreu, no outro dia. Quando fui tirar satisfação com ela sobre a morte do cachorro
ela me amaldiçoou. No outro dia acordei com uma febre mortal e todo tapado em feridas. É só
ver-lhe a aparência e me digam se não é uma bruxa.”

Assim que os investigadores vão embora, ouvem de dentro da casa um hino religioso sendo
cantado.
68. A Casa Smith

Extrato dos Cultos Inomináveis de Von Juzt

Entre essas vis deidades de crescimento pernicioso e obscena fertilidade se encontra a Fonte
de toda impureza, a Cabra Negra dos bosques com suas mil crias, a quem adoram certas seitas
obscuras de Veneza, a Rainha do Adriático, que a adoram em seus rituais afogando vivas as
suas vítimas em excrementos.

Esta Deusa primordial é evitada pelas pessoas sãs e a existência de seu culto é negada pelos
sábios. Porém tenho visto com meus próprios olhos as clareiras nos bosques da Europa Central
e também da Córcega e na Sardenha onde ela é adorada. Entretanto, não vi os horrendos ritos
que ali tem lugar ou não viveria para escrever estas linhas.

Na Córcega, meu guia, um árabe que até a pouco havia dançado com a seita durante a lua
nova e que hoje teme por sua vida por tê-los abandonado, me contou uma profecia que falava
da Mãe do Pús, uma neta da Deusa que seria concebida por ela, que é pai e mãe ao mesmo
tempo, dentro de uma mulher mortal. Mediante um incesto, conceberia, a filha desta mulher a
Mãe do Pús.

Durante muito tempo minhas noites tem sido rasgadas por gritos surgidos de minha própria
garganta quando nos meus sonhos vejo, com muita clareza, a Mãe do Pús, tal como meu guia
havia a descrito. E sua chegada sempre é anunciada por um calor fétido.

Está escrito, ou assim disse o árabe, que a chegada da Mãe do Pús anunciará o despertar dos
Antigos de seu torpor nas obscuridades do fundo da terra.

Ao chegar aqui, meu guia se silenciou e passou a falar por murmúrios e passou muitas noites
antes que eu pudesse animá-lo a me ensinar a canção que teria que cantar quando as estrelas
estivessem na posição correta. Essa é a canção que elevará a neta a categoria de deusa, a
transformando e a confirmando como a Mãe do Pús, que em seguida começará seu horrível
reinado.

Esta canção me parece estranha e estremeço ao recordar a curiosa forma que meu guia
sussurrava as suas notas, porém por amor ao conhecimento as transcrevo aqui.

Cantada como está escrita, ela desata os poderes que fazem dormente a futura deusa.
Entretanto, se inverte a ordem como está escrita, poderá lhe destruir antes de sua
verdadeira chegada ao mundo.

“Phfui nganam, phfui Shubb Nigurath vhoorm.

Ryle´h Mater, Ryle´h Shub Nigurath

Venir Yadith, pfhui Azatoth


Gof'nn hupadgh Shub-Niggurath

Ryle´h Shub Nigurath, Rile´h Shub Nigurath”

Rogo a Deus que esta necessidade nunca se apresente. Porém sei que rogo em vão.

Desgraçadamente, poucos dias depois que o fiel árabe me revelou os segredos da seita, ele foi
achado morto em seu banheiro, liquefeito e apodrecido. Seu corpo jazia em pústulas e pús.

Fugi da Córsega temendo pela minha vida, porém sei que nunca esquecerei o olhar que vi
congelado em seu rosto colapsado e purulento ou o que restava dele. Temo ver o dia que
diante de um espelho ver esse mesmo rosto refletido no meu.

Extratos dos diários de Tucker Jones

31 de outubro de 1900

Acompanhado da jovem Lavinia Whateley e pela solicitação desta, me dirigi a casa Hetifield
onde Hillary Hetfield se encontrava em trabalho de parto. Um parto complicado. A paciente
entrava e saia de um estado de inconsciência, gritando muito. Lavinia permaneceu junto a
cama toda a noite, segurando a mão e de Hillary e recordando-lhe as “instruções de Von
Juzt”. Será que Lavinia recebeu formação como parteira? Serão estas instruções um tipo de
tratamento de medicina popular pouco familiar? Devo investigar: os Whateley são gente
muito esquisita.

O bebê é do sexo feminino nascido com crescimento pendular colado ao ombro esquerdo,
um apêndice carnoso do tamanho de uma maçã. Operação menor para seccioná-lo. Pude
averiguar que na verdade era um feto não desenvolvido, um gêmeo do sexo masculino que
de alguma forma se aderiu ao embrião ainda que a matriz se desenvolvesse normalmente.
Solicitei essa raridade a mãe a fim de realizar estudos e para conservá-lo como curiosidade
científica, porém, Hillary insistiu que lhe entregasse o feto junto com a filha recém nascida,
que se chamaria Miriam. Mãe e filha em bom estado.

(Seguem numerosas anotações de menor importância, com todas as doenças e acidentes da


infância de Miriam. A condição mental de Hillary Hetfield começa a se degenerar de 1911 em
diante e se anota como “senilidade precoce”. Outras anotações indicam que receitou a
Hillary grãos de láudano (um opiáceo) como sedativo para a histeria. A seguinte anotação de
importância se reproduz na continuação...)

10 de abril de 1921

Fiz outra visita a Hillary Hetfield. Está em péssimo estado. Não lhe cai bem a ausência da
filha (que escapou faz mais de seis meses e não se voltou a saber nada dela). Rapidamente
perdendo faculdade, falhas de memoria, histeria, alucinações. De novo andou perdendo
peso. Muito fraco e tem mau aspecto geral. Fui informado mais de duas vezes que lhe
acharam correndo nua pelas ruas a noite buscando sua “neta”.. Já não diferencia entre a si
mesma, sua mãe e sua própria filha. Esquece seu nome e identidade. Recomendo o
internamento?

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