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Sumário
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1. Introdução
Testes ágeis nada mais são do que uma prática de teste de software que segue as
regras do manifesto ágil, tratando o desenvolvimento de software como o cliente
de testes.
2. Testes Ágeis
Desde que partes funcionais do software, aquelas que agregam valor ao cliente,
são liberadas para uso, há também a necessidade de se realizar testes por
diversas vezes. Muitas vezes isso é feito por meio de testes de regressão
automatizados para minimizar a quantidade de trabalho manual.
Isso porque, na maioria das vezes, não seria possível testar todo o software
manualmente antes de cada lançamento.
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Mas testes ágeis são mais do que processos otimizados, automatizados ou
técnicas de testes avançadas.
Não quer dizer que não serão executadas tarefas necessárias ou aplicação de
técnicas de testes que vão efetivamente aumentar a qualidade do sistema. É o
chamado mindset que ser alterado.
Uma proposta de manifesto de testes ágeis, que é nada mais, nada menos, que
uma lista de princípios, foi elaborada por Sam Laing e é bem simples.
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Os princípios do manifesto ágil de testes são, em tradução livre, os seguintes:
O time deve pensar junto quais testes deverão ser criados e como serão criados,
quais as estratégias de teste serão adotadas, quais riscos deverão ser evitados ou
mitigados.
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2.4. Construir o melhor sistema, mais que quebrar o sistema
Aqui entra o dilema do ótimo é inimigo do bom. Então, façamos o ótimo! Sejamos
excelentes.
Então quer dizer que se a equipe de desenvolvimento fizer um sistema ruim, que
não entrega valor ao cliente, o culpado é o analista de teste? Com certeza, não!
Os responsáveis pela qualidade do projeto são todos os membros do time,
incluindo o cliente. Sim, inclusive o cliente! Todos devem estar envolvidos em
entregar a maior qualidade possível.
Mas isto não nos permite fazer as coisas sem processos, técnicas ou padrões.
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entregar o melhor software com o menor prazo e o menor custo possíveis.
3. Checklist para testes de software
Sabemos que erros apresentam muitos prejuízos para usuários e empresas, por
isso é tão importante a realização dos testes de software.
Para definir a estratégia é preciso avaliar o que já foi feito por você, ou por outras
pessoas, e que deu errado.
Saiba que testes ágeis manuais não existem. Realizar muitos testes manuais sem
um direcionamento correto, bem como ter muitos testes automatizados de
interface de tela (Automated GUI Tests) e poucos testes de integração e unitários,
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pode fazer com que o sucesso da automação de testes não seja alcançado.
3.3. Automatize o mais cedo possível
Testes manuais tem que ser realizados sempre. Eles são um complemento da
estratégia de automação de testes, porém precisam ser realizados de acordo com
um plano, um direcionamento de prioridades ou riscos.
A sua suíte de testes deve conquistar a confiança da sua equipe, do seu gerente e
do cliente. Não acreditar na suíte de testes, ou seja, não confiar nos testes
automatizados é sinal de desastre para o software. Não pode haver dúvidas sobre
o ambiente de testes.
No menor sinal de desconfiança algo precisa ser feito para que seja restabelecida
em todo o time a certeza de que o processo de testes automatizados funciona.E
bem!
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3.6. Faça testes independentes
Invista em ter testes cada vez mais atômicos, independentes e rápidos de serem
executados. Escalabilidade para execução dos testes também é muito importante.
Rodar os testes em paralelo é essencial para o sucesso do projeto.
Testes para este núcleo precisam ser duráveis, perenes e firmes, para garantir
que o núcleo do sistema continue funcionando até que mude, e quando mudar,
que o teste aponte o impacto da mudança.
Tenha foco na cobertura de testes para as funcionalidades que mudam com maior
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frequência e têm maior utilização.
Faça testes para os erros encontrados em produção – você automaticamente
estará testando o mais crítico.
Se tem erros é porque alguém usou, logo, podemos entender que se existe maior
uso, há maior risco de encontrar erros. Aqui vale o Princípio de Pareto (ou
princípio 80/20): 80% dos resultados estão relacionados a 20% dos nossos
esforços.
Não rode a suíte de testes somente antes de gerar a versão. Faça integração
contínua, ou seja, a cada check in no fonte, execute os testes de forma
automatizada. Não permita ter fonte no branch principal com teste quebrado.
Outro sinal são os erros em produção. Você pode não estar testando o sistema
certo (ou a versão correta).
5. Conclusão
Logo, nem tudo são flores, e obviamente, temos que nos preocupar com os riscos
de uma má implantação da automação de testes no processo ágil, que é crucial
para o sucesso de um processo de desenvolvimento ágil de software.
É uma obrigação! Quanto mais cedo for feita a automação dos testes, melhor.
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