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Nome: Paulo Henrique Pereira Mota

NºUSP: 9394751
Curso: Filosofia
Disciplina: Estética I – noturno
Prof. Dr. Marco Aurélio Werle

Acerca dos conceitos de liberdade e beleza em Schiller

Trata-se de investigar o significado do conceito de liberdade a partir do conceito


de beleza em Friedrich Schiller, verificando as motivações sociais que o levaram a
deslocar uma questão político-filosófica sobre a liberdade para uma questão estética do
belo. Para tanto nos concentraremos princiaplemte em A educação estética do homem.
No entanto, para um diagnóstico do filósofo sobre sua época será preciso para
compreender suas inquietações a partir das suas cartas trocas com o príncipe Friedrich
Christian, de Augustenburg, durante o ano de 1793, em Cultura estética e liberdade,
mostrando a necessidade de um conceito objetivo do belo. Uma primeira tentativa será
esboçada em Kallias ou sobre a beleza.

A obra A educação estética do homem busca fornecer os elementos


fundamentais para possibilitar uma formação estética do homem. Ela aparece não
somente para resolver um problema teórico da condição de objetividade do belo –
objeto da estética –, mas, sobretudo, para solucionar um problema prático de sua época:
as condições que possibilitam a liberdade efetiva dos homens. Isso porque Kant não
esgotou nada, isto é, Schiller concebe a liberdade humana não somente no sentido
individual de autonomia demonstrado por Kant, mas no seu sentido coletivo realizado
pela cultura humana. Uma vez que a revolução francesa, em nome da liberdade e
dignidade humana, consolidou um processo de terrorismo contra a própria sociedade,
Schiller encontrará na beleza o elemento fundamental para pensar um caminho possível
para a humanidade realizar a sua liberdade efetiva: “espero convencer-vos de que esta
matéria é menos estranha à necessidade que ao gosto de nosso tempo, e mostrarei que
para se resolver na experiência o problema político é necessário encaminhar através do
estético, pois é pela beleza que se vai à liberdade.” (Schiller, 2002, p. 22). A verdade do
fenômeno político não é outra senão a estética.

Nesse sentido, escrita durante o período da revolução Frances, em 1794 parece


que o próprio acontecimento do terror contra o rei Luis XVI (a execução em fevereiro

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de 1793 pelos revolucionários da época) e a destruição do mundo governado pela
religião para impor a liberdade político do governo dos cidadãos exigiram que Schiller
escrevesse tal obra, a fim de responder sobre o verdadeiro significado de liberdade. A
revolução francesa, que pretendia realizar a liberdade civil dos homens, terminou caindo
na sua negação, ou seja, a servidão de um estado de “guerra de todos contra todos”
enquanto constituinte do próprio modo de operação da revolução. De fato, a revolução
francesa teve seu mérito em defender as liberdades civis, mas falhou profundamente
quando atuou impositivamente à barbárie, como diz Schiller em Educação estética e
liberdade:

A tentativa do povo francês de estabelecer-se nos seus sagrados direitos


humanos e conquistar uma liberdade política trouxe a lume apenas a
incapacidade e a indignidade do mesmo, e lançou de volta à barbárie e à
servidão não apenas este povo infeliz, mas, com ele, também uma considerável
parte da Europa, e um século inteiro. O momento era o mais favorável, mas
encontrou uma geração corrompida que não mais lhe era merecedora [...]. O uso
que ela fez e faz deste grande presente do acaso demonstra incontestavelmente
que o gênero humano ainda não se livrou da violência tutelar, que o regime
liberal da razão chega demasiado cedo onde o mal se está pronto para se
defender da brutal violência da animalidade, e que aquele, a quem ainda falta
muito para a liberdade humana, ainda não está maduro para a liberdade civil.
(Schiller, 2009, pp. 74-75)

O entusiasmo do Esclarecimento em uma nação rica em espírito da época


despertou os homens de uma longa ilusão sustentada pelo Estado com a Igreja. A luz da
razão liberou os homens a perceberem que são naturalmente livres, e a maioria não
deveria mais obedecer a leis de um único homem (o rei), mas deveria obedecer a leis
criadas pela própria maioria. Contudo, essa ilustração do entendimento se mostrou
insuficiente pra a cultura dos homens: valorizou-se somente o aspecto racional e
inteligente do homem e por isso concebeu uma forma limitada da liberdade do homem –
ainda veremos o que isso significa. Schiller reivindicará uma via para estabelecer uma
liberdade efetiva, de modo que, através de sua aplicação pedagógica, seja necessário
formar o caráter humano e crie um Estado capaz de garantir a liberdade política e civil,
impedindo a barbárie e o terror.

Eis, pois, um problema circular: o enobrecimento do homem não poderá vir do


Estado, pois este que originou o mal. Mas como enobrecer o espírito humano se o
próprio homem é formado pelo Estado? Para Schiller, tal Estado bárbaro deverá ser
solucionado somente pelo desenvolvimento pleno do belo, a fim de formar cidadãos
livres. Vejamos melhor este ponto.

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Na filosofia kantiana, a razão é dividida em uma parte teórica pura e uma parte
prática. Nesse sentido, o mundo se encontra na oposição entre o reino da natureza
submetido à determinação causal e mecânica das leis da razão (teórica) e o reino moral,
onde predomina as leis morais da liberdade da vontade do homem; se encontra numa
oposição entre o mundo dos fenômenos e o mundo inteligível. O homem pertence a esse
mundo enquanto ser físico, sensível, submetido à causalidade necessária do reino da
natureza, e simultaneamente enquanto ser espiritual do mundo inteligível, do supra-
sensível, submetido ao imperativo moral do reino da liberdade. Ambos os reinos, o da
natureza e o da liberdade, se excluem mutuamente da mesma forma como as duas
jurisdições da razão, a teoria e a prática. Isto é, por um lado, o homem no mundo
sensível é condicionado pelas leis da natureza e, portanto, não tem liberdade; por outro
lado, o homem é incondicionado no mundo supra-sensível e determina as leis da
liberdade pelo imperativo moral. Mas Kant admite uma mediação entre esses opostos: o
gosto estético, que não pode ser reduzido nem pelo conhecimento da determinação do
ser da razão teórica nem pelo pensamento do dever ser da razão prática. No pensamento
estético, o prazer estético regulará a imaginação e a sensibilidade e o gosto julgar o
objeto. O objeto desse agrado estético se chamará belo.

Fascinado com a filosofia kantiana, Schiller considera Kant como aquele que
estabeleceu definitivamente as bases para toda filosofia do futuro se situar nos limites
próprios da razão, preparando inclusive, com a Crítica da faculdade do juízo: “os
fundamentos para uma nova teoria da arte onde não estava dado” (Schiller, 2009, p. 56).
Ao mesmo tempo, porém, Kant limitou as possibilidades de um princípio objetivo do
belo e do gosto, pois (ao contrário do uso teórico e prático da razão), não seguem as
determinações do conceito do objeto, mas do sentimento do sujeito.1

Neste aspecto, Schiller não concordará com Kant e, durante a correspondência


com Körner, no início do ano de 1793, buscará estabelecer um princípio objetivo
universalmente válido do belo. Para ele, apenas sobre esse princípio o gosto poderia ser
orientado e a estética se constituir como uma ciência autônoma, isto é, com leis eternas

1
Como diz Kant no §17 na Crítica da faculdade do juízo: “não pode haver nenhuma regra de gosto
objetiva, que determine através de conceitos o que seja belo. Pois todo juízo proveniente desta fonte é
estético; isto é, o sentimento do sujeito, e não o conceito de um objeto, é seu fundamento
determinante. Procurar um princípio do gosto, que forneça o critério universal do belo através de
conceitos determinados, é um esforço infrutífero, porque o que é procurado é impossível e em si
mesmo contraditório”.

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que determinem a beleza dos objetos. Mas Schiller não deixará de ter claro para si a
consciência da dificuldade desse grande empreendimento, pois:

Por um lado, Schiller admitia que as leis universais e eternas da razão não
poderiam estar à base apenas do regime da verdade teórica e da correção
normativa prática, que também a legislação do gosto tinha de estar radicada na
razão. Por outro lado, como a beleza é da ordem do sentimento e não do
conhecimento, a possibilidade de um princípio objetivo universalmente válido
do belo parece insustentável, já que ele não se deixa derivar daquela fonte.
(Barbosa, 2004, p. 10).

Trata-se de uma dedução a priori do belo como para justificar a sua


determinação objetiva. Para tanto, Schiller deverá conciliar a determinação objetiva do
fenômeno (submetido à necessidade da natureza) representado e conhecido pela razão
teórica e a forma da liberdade (do reino da moral e do pensamento). Brevemente, a
razão prática (de forma reguladora, e não constitutiva, como no imperativo moral)
empresta ao objeto sensível a faculdade da autodeterminação, a vontade, e o considera
sob a vontade dele, e não sob a vontade do juízo – senão seria um juízo moral no
domínio do supra-sensível. A razão prática atribui liberdade ao fenômeno, mas somente
de forma similar, emprestada, e não efetivamente livre. Assim, o objeto aparece
somente como livre ao sujeito, e não efetivamente livre, pois: “a analogia de um
fenômeno com a forma da vontade pura ou da liberdade é a beleza (no seu significado
mais amplo)”. (Schiller, 2002, p. 59). Em outros termos: “a beleza não é pois outra
coisa senão liberdade no fenômeno”. (Schiller, 2002, p. 60). A condição objetiva do
belo será fornecida pela arte ou a técnica, ou seja, segundo uma forma específica de
regra para o entendimento determinar o objeto objetivamente – não segundo os critérios
da lógica, como procede na construção do conhecimento, mas segundo os critérios
estéticos, permanecendo, por isso, necessário a indeterminação da regra. Assim, a
beleza aparece no fenômeno sob a regulação da liberdade fornecida pela razão prática.

Contudo, podemos dizer que essa determinação do princípio objetivo e


universalmente válido do belo ainda se restringe à primeira tentativa de Schiller em
superar a filosofia kantiana. Uma segunda maneira será sistematizada propriamente dita
na obra A educação estética do homem, em que Schiller fundamenta e demonstra o
princípio do belo a partir da natureza humana. Quer dizer, entra em cena, nos escritos de
1794, um ano após as cartas trocas com Körner, uma fundamentação antropológica da
estética.

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Semelhante à divisão Kantiana da razão, Schiller também pensa a estrutura da
alma humana a partir de numa clivagem essencial: aquilo que permanece (pessoa) e
aquilo que se modifica sem cessar (estado). Existe, pois, no homem finito o que ele é
em si mesmo, de um lado, e suas determinações, de outro. A pessoa perdura
eternamente e, portanto, não pode começar no tempo; ao passo que toda existência
determinada existe no tempo. O homem recebe a matéria ou a realidade que nele
alterna, enquanto ele mesmo nunca alterna. O homem é a unidade livre que permanece a
mesma nas marés da modificação temporal. Contudo, o homem enquanto forma, solicita
a matéria para realizar seu conteúdo e, inversamente, a realidade solicita a personalidade
para se efetivar: materialização ou realização da forma, dando-lhe conteúdo concreto
pela variedade temporal, sensível; enformação da matéria ou realidade, mantendo o
permanente na mudança e dando unidade à variação.

São dois impulsos opostos enquanto forças opostas que cumprem tal tarefa de
dar realidade ao necessário em nós e submeter a realidade fora de nós à lei da
necessidade. “O primeiro destes impulsos, que chamarei sensível, parte da existência
física do homem ou de sua natureza sensível, ocupando-se em submetê-lo às limitações
do tempo e em torná-lo matéria”. (Schiller, 2002, p. 63), ou seja, realidade para
preencher o tempo. “O segundo impulso, que pode ser chamado de impulso formal,
parte da existência absoluta do homem ou de sua natureza racional, e está empenhado
em pô-lo em liberdade, levar harmonia à multiplicidade dos fenômenos e afirmar sua
pessoa em detrimento de toda alternância do estado”. (Schiller, 2002, p. 64). No
domínio do impulso formal, impõem-se os juízos universais da ciência, as normas
universais da moralidade; no domina o impulso sensível (material), reina a inclinação
subjetiva e variável, o sentimento particular e passageiro. Pode-se dizer que o próprio
Schiller não solicita ao leitor tamanho rigor sobre a clareza na delimitação do
significado de cada termo desses pares conceituais.2

De fato, embora essa estrutura humana seja essencialmente antagônica, é na


harmonia dela que reside a possibilidade da liberdade do homem. Pois o homem não
2
Como diz Anatol Rosenfeld: “Encontram-se nas Cartas duas séries de conceitos em oposição e choque:
de um lado, razão, intelecto, espírito, liberdade, vontade, determinação moral, lei moral, necessidade,
forma, impulso formal, verdade, abstração, personalidade, unidade, etc.; de outro lado, sensibilidade,
sentidos, sensualidade, sentimentos, emoção, natureza, necessidade (física), lei e determinação
naturais, matéria, impulso sensível ou material, tempo, vida, inclinação e instinto, realidade concreta,
etc. [...] O leitor da obra deve entregar-se ao movimento, à dança dos conceitos, não se detendo em
demasia na fixação e definição deste ou daquele momento conceitual”. (ROSENFELD, 1963, pp. 22-23).

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será carente de uma das duas tendências necessárias; ao contrário, os dois impulsos se
tornarão contingentes, de modo que tal atuação conjunta deverá suprimir a necessidade
de ambas, levando forma à matéria e realidade à forma: “quando as duas qualidades se
unificam, o homem conjuga a máxima plenitude de existência à máxima independência
e liberdade, abarcando o mundo em lugar de nele perder-se e submetendo a infinita
multiplicidade dos fenômenos à unidade de sua razão” (Schiller, 2002, p. 69). Essa
unidade é resultante do processo do impulso lúdico, o impulso em que os dois atuam
juntos, de modo a permitir ao homem ter a experiência de sua própria humanidade.

Se o objeto do impulso sensível se identifica com a vida, no qual há presença


imediata dos sentidos e todo o ser material, e objeto do impulso formal, a forma, no qual
se compreende as relações com as faculdades do pensamento, então o objeto do impulso
lúdico se identificará com a forma viva – conceito que designa a beleza de um
fenômeno. Nesse sentido, podemos inferir que necessariamente o ideal de humanidade é
a beleza, pois esta pertence ao objeto do impulso lúdico que harmoniza o antagonismo
estrutural do homem. Ou seja, quando se anuncia: “deve haver uma humanidade, ela
estabelece, por este ato mesmo, a lei: deve haver uma beleza”. (Schiller, 2002, p. 78).

A liberdade efetiva do homem (não aquela necessária encontrada no homem


enquanto inteligência, moral, formal) somente iniciará seu desenvolvimento no
momento em que o homem já desenvolveu seus dois impulsos fundamentais
estruturantes. Para tanto, é imprescindível o percurso pelo estado estético, o momento
necessário do impulso vital e sensível para o impulso racional e autônomo efetivo. Esse
estado seria a disposição intermediária da natureza humana, em que a sensibilidade e
razão são simultaneamente ativas e, assim, suprimem mutuamente seu poder de
determinação. Por ser ativa tanto física quanto moralmente, a essência de tal disposição
intermediária é a liberdade.

Restará à cultura aceder o homem do estado sensível dominado pela natureza ao


belo, a fim de conquistar a ampla liberdade humana: “é das tarefas mais importantes da
cultura, pois, submeter o homem à forma ainda em sua vida meramente física e torná-lo
estético até onde possa alcançar o reino da beleza, pois o estado moral pode nascer
apenas do estético, e nunca do físico.” (Schiller, 2002, p. 115). Quer dizer, torna-se mais
fácil do estado estético para o estado lógico e moral do que do estado físico para o

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estado estético, pois, para aquele, é solicitado para desenvolver-se somente as leis da
liberdade.

Mas devemos retomemos o problema circular inicial. Conforme vimos os efeitos


da revolução francesa sob as críticas de Schiller, um dilema havia se imposto: se o
Estado bárbaro deveria ser melhorado pelo caráter humano, então como enobrecer o
caráter humano sob a influencia de um Estado bárbaro? Ocorre que descobrimos que o
impulso estético inaugura um reino em que liberta o homem da coerção moral e física,
de modo que Schiller, com isso, introduz o conceito de Estado estético. Para ele, um
Estado dinâmico (físico) limita a liberdade do homem no momento em que um homem
encontra outro homem. Igualmente um Estado ético dos deveres “reprime” pela lei
moral a vontade do cidadão. No Estado estético, porém, joga esteticamente (submissão
de leis necessárias à imaginação espontânea) e tem como lei fundamental “dar liberdade
através da liberdade” (Schiller, 2002, p. 140). Isso porque somente o indivíduo estético
alicerçado na harmonia realiza uma sociedade harmônica. Como afirma Schiller: todas
as outras formas de representação dividem o homem, pois fundam-se exclusivamente na
parte sensível ou na parte espiritual; somente a representação bela faz dele um todo,
porque suas duas naturezas têm de estar de acordo”. (Schiller, 2002, p. 140).

Assim, vimos que a maneira pela qual Schiller se indignou diante dos horrores
procedidos durante a revolução francesa o levou a pensar uma liberdade humana para
além da liberdade meramente civil. Pois, em verdade, para realizar a liberdade política e
civil, toda cultura deverá edificar um caráter humano capaz de criar cidadãos para a
constituição política, antes de uma constituição aos cidadãos. Para tanto, Schiller
desloca a concepção filosófica para o campo da estética, para pensar um fundamento
rigoroso da liberdade a partir do princípio do belo, e mostra convencido de que a
autonomia deve se mostrar no campo da necessidade do mundo sensível. Por isso
concluirá, em 1793 para Körner, que a beleza é a liberdade no fenômeno. Sem
abandonar tal conclusão, porém, somente em 1794 ele lançará a concepção de impulso
lúdico para definir a beleza que contempla o objeto belo projetando simbolicamente a
liberdade do homem neste: “no impulso lúdico, o homem não desfruta da liberdade
moral stricto sensu, mas de uma liberdade em meio ao mundo sensível. Isso acarreta
uma conseqüência importante: para Schiller, sempre que contempla um objeto belo, o
homem está ao mesmo tempo projetando simbolicamente sua própria liberdade nesse

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objeto. No juízo estético, a razão empresta a sua autonomia ao mundo sensível e é por
isso que se pode afirmar que o belo é „liberdade no fenômeno‟”. (Suzuki, 2002, p. 13).
A tensão entre os dois impulsos fundamentais do homem não cessa, mas uma solicita a
outra.

Com a identificação do belo ao impulso lúdico, Schiller abre espaço para o reino
do estado estético, em que suas tendências opostas (sensibilidade, de um lado,
liberdade, de outro) não carecem de necessidade, mas se suprimem e se harmonizam,
estabelecendo a liberdade efetiva que a cultura cultiva.

Bibliografia

Barbosa, R. Schiller & a cultura estética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.

Goethe & Schiller. Correspondência. São Paulo: Hedra: 2010.

Rosenfeld, A. Prefácio. In: Schiller, F. Cartas sobre a educação estética da


humanidade. São Paulo: Editora Herder, 1963.

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Iluminuras, 2002.

Schiller, F. Cultura estética e liberdade. São Paulo: Hedra, 2009.

Schiller, F. Kallias ou sobre a beleza: a correspondência entre Schiller e Körner,


janeiro-fevereiro 1793. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002.

Suzuki, M. O belo como imperativo. In: A educação estética do homem: numa série de
cartas. Sâo Paulo: Iluminuras, 2002.

Werle, M. O idealismo de Schiller n’Os anos de aprendizado de Wilhem Meister de


Goethe. In: Revista Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, n. 198, jul.-
set., 2014.

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