Você está na página 1de 6

Anexo

i ooh / ¢¡ ui•n•! *= afit u•n! =aepU•d


Jose AuslanÚer, be‹::Íiche I Poemas
TraÚuziÜo por Irene Aron

“ãlátria Palavra”

1• Bueovins I

to-ts ë s
.’' Tannenberge. Grüne GeisteF: Pinheirais. Espíritos verdes:
In Dorna-Vatm rrürzen ste Em Dorna-Vatra temperam
dos Hzrzblut. Alte Sommerme/sr#r o sangue da resina. Velhos mestres estivais
unem-se à sua dinastia

Felder im Norden. BuchenschicLten Campos ao norte. Camadas de faias


von Czerna ritz. í^iel Vogelschaum em torno de Czernovitz. Espuma de pás-
um die Verzauberten, die der UesicÄtei saros

vertrauen, shrem trieb und Traum. em torno dos enfétiçados,


tonfiantes nas visões, no instinto e no so-
nho.

Dre Zeitim fznuarsclinee zersuHen. O tempo imerso na neve de janeiro.


Der Atein raucht Dre Raben Lrà’Àn. O ar fumega. Os corvos grasnam.
Aus Pelzen sprühen AugenlhMen. Das peles Oamejam olhos faistantes.
O trenó voa fls estrelas dissipantcs.

Der Rosenkmi›z in V^eilrnucliivogen O rosário em ondas de incenso


RinDt dUrcÉ díe F'ÍHge2i SdgentHm destina entre os dedos. Crenças
Und GI ubige. In Synagogen e crentes. Em sinagogas
síngen FnfHuseiid jaime Ruhm. cinco mil anos cantam glória.
2. Buco 'ina jI
ir
on1,.— R ose porque
du Wort and Welle bist és palavra e onda
Hndsch fl di’e mick Paisagem que me porQue
criotl
I inr strífimen fluimos

P
o amndaemoni
porque
W sserarz ig água em braços às veZes
W£dIizan“g bosques em cachos zusammensoámen concluímos
uł släenr,cbe dc /' te

dre Heidelbecrliüynl as colinas de amoras Wort Welle MusclelMensch Palawa Onda Concha Homem

germanic5
negro mel

u,1m
/20209 5
/

U crspracliig verbrüderte 4. Liebe V


OUatro línguas irmanam
Lieder Caftções
Nos reenconfraremos
Poemas

ii entzmeiter Zero em tempos partidos

-304
no lago
tu figua
AuFge! pt Diluídos
eu lótus
strámen d/#Jfirr fluem os anos
ans verÍ!ossene Ufer para a margem dissipada Du wirst mich nagem Me carrcgarás
ich rrerde d“ch triMen Te beberei

3. Porque Nos pertenceremos


diante de todos os olhos
du ein Mensch bist és um homem
porque Sognr d’e Sterne Nfesmo as estrelas
um homem é uma concha 1 +erden Pct anders.-
liier haben sich Zvei
se surprcenderão:
aqui Dois
ÇUe às vezes soa
zurüclv er andelt materia!Izaram-se
porque
ío tirem Fzaom no sonho
soas em mim
ale brick eine Muscliel der eie er+r hlte que os e1egeu
como se eu concha fosse
Porque i

nos conhecemos
5. Para que nenhuma luz nos anne
sem nome e semente
porque
Ste Lumen
a palavra é onda mit scharfen Falnen und Pistolen com bandeiras afiadas e pistolas
998
999
schossen alle Sterne und den Mand ab fuzilaram as estrelas todas e a lua 8. Note bio§räfiea
damit kein Nicht uns bliebe para que nenhuma luz nos restasse

Pİ anc
A
. l ron—,

det kein Licht uns liebe para que nenhuma luz nos amasse Ich rede Falo

aeøm
von der brennenden Nacht da noite de fogo

moni
Rose A

di’c gelöscht hat que o Pruth


Entfio enterramos o sol §¢tRur5 debelou
Í us

Foi um eclipse infindo

gcermuamni
ändeer, c

van Tmuer ireiden de choröes


Blutbuchen faias de sangue
di-i te/

6. Assombro verstummten Nachtignllsang canto mudo do rouxinol

5
, 1/20029
Quaudoamesarcxndeapao vom gelben Stern da estrela amarela
Es:lbeeren der Wein Krisall monngosoinhocnstü eXdcm Er sobre a qual
Poemas

5-304
ständlich surben morríamos hora a hora
denk 8n den R8UIT1 aHS R8uC)I pensa no espa§o de fuma$a in der GH nzeit no tempo do algoz
Rauch ohne bestritt fuma§a sem forma
näo de rosas
Ainda näo despida falo
a roupa do gueto
Fliegend Voando
sinreo wir um den duIi‹:ndm Tisch sentamos 1 mesa de aromas aufe:iner £uftscÄaukeJ num balan$o de ar
verwundert assombro Europa Amerika Eumpz Europa América Europa
daß wir wer sitzen que estamos aqui
Ich w'aIne nicht fITID WOfO

ich lebe V(V0

Mein Vaterlnndist tot Minha pfittia tsté morta


sie leben es be ben etermam-x
j
im Feuer nofogo Sieben Hällen Sete infernos
PercoflTfi
Ich lebe v‹vo
in meinem Mutterland em minha mfitria Der Himmel sieht Ocfu
dort Rlavra $OS3Üt50
'i 301

Dt szgt er vai, diz ele $pgp a lenda do homem


du host nlclts nada tens zum Mensclien RO ÂO(MRüü
zv verI“eren a perdtr

bekenne icli dutch professo minha fé

Pandaemanium
art allen Worten com as palavras todas
10. Espnço II di’e mich erschMen que me criaram

Noch ist Raum Ainda há espaço

germanicum5/20012,950-43
nir ein Gediclt Pàra um poema 12. Esperando Il

Nach ist das Gcdicht Ainda o poema é Wer holTt Quem espera
é jovem

onde se pode respirar iTcr Aons/e an' cit Quem respiraria


ohne HoHtiung sem esperança
duB ouch iii ZuLunft que também no futuro
11• Profiasiio de fc Rosen sich âlTnen rosas desabrochem

Professo minha fé Eiii Liebes rrort uma palavra de amor


dre Angst überlebt o meüo sobrevivc
zurErde und’men à terra e seus
lichen Geheimnissen perigosos segredos
13. Contado rosas
zu Regen Schnee à chuva neve
Baum undBerg árvore e montanha
Dennoch Rosen Contudo rosas
sommerl ocli altas de verào
ao sol materno mortífero borboletas
à figua e MâivenschGngen vôo de gaivotas
sua fuga sobre o rio

ao leite e pão Nein Não


ich vergesse nicht não esqueço
dre einyebranntcn fire os anos gravados a fogo
di’e dos Mé’rchen Vom Mensclen que tece icli wryesse mctt não esqueço
dW SâeIe1 que botas
30Y 303

pisotearam o arco-íris II. Das tKeidesfe 15• O mnis branco


Ar1o.—n, que elts se armaram
para nos transformar em “!' Nicht Science Não neve

Pîanucm
Rosas de fogo Borboletas de fogo Asas
de fogo Mais brancos os signos

laemongîermcaunm
Rose

d‘e der Einsiedler que o eremita


Dennoch sommerloch contudo altos de verão euLdic Tief der Einsamkeit escreve
AÏuse(rä,nC

der Duto o aroma sobre a tábua da solidão


schreibt
dre Doppelllügel überm FluB as asas em dupla sobre o rio
ec

dos Gold auÍnieiner Paul o ouro em minha pele O mais branco

5,1/TO2O
Das WeiBestc
el/ite

je/f Temp0
e as rosas mortas
passada a noite

95-034
Poemas

J6. klein Atcm 16. Meu er

14. Niio sei


Em meus sonhos profundos
ireint di’e Erde chora a terrà
lima bre jcat cbt Por que vivi até aqui
sangue
Blut
ich wciD oiclit drama nào sei por quê
nocl mercer mcin Atem ainda meu respirar
Sterne ls’cheln estrelas sorriam
i«a/ta /zZ//Y er auTund die quando findará e a
in meine Augen CID fI3CM OÍÍIOS
Springbruriner spraclie linguagem da fonte
ror meinem Fenster frente à minha janela
Kommen Menschen Gente surge
Kppeln sprülie des Griir choupos verde faiscante
mit vielMbnen Fragen com perguntas multicores
Hund bK undSonn&gsg1ocLen latidos e sinos domingueiros
geht zu Sottes consultem ÜóCrates
Amselshnimen verworrrr erim vozes de melrõs ruídos confusos
undBruderzwist Blut aXBlut e discórdia entre irmãos sangue sobre san antworte ir5 respondo
der Sclunerz in ihn gu°
im li mernden Hirn a dor no dente Dre Ve ngenheit O passado
no cérebro latejante Hot fTlich di’ciitet fez-me em versos
ó a alma negada IcIi hzbe o KWto
por quê para quê eu herdei
lem rre/d nic3r Não sei
dtixa-me Mein Atezn Iiei0t Meu ar se chama
nada sei y‹ot a«
J2’. Meta Atem 17. Meu uc
Ar1o.—n,
Em meus sonhos profundos
chora a terra
R
os
e sangue

Estrelas
Steme
sorriem em meus olhos
AusW

cheLi in meine Augen


iäencder/,/ùe

Vém a mim crianças


Ko imen Ki’nder su mar
/'//

tom perguntas multicores


Mit vi bn:n Fogem
consultem Sócrates
Geht zu Sakzates
respondo ÂesenÊas —
Poemas

Antworte ich

O passado bEZENSlONEN
Dre Vcr genheit
fez-me em versos
Hot dutch grdicú/er
o IÜtturo
Icli habe
eu herdei
Dre Zulninft geerbt

Meu ar se chama
Mein Atem Iei0t
agora
/enrr

Você também pode gostar