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CURSO DE LIBRAS
BÁSICO
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Deficiências
“Mudo” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da
máscara da hipocrisia.
“ Paralitico” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam
de sua ajuda.
“ Anão” é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das
deficiências é ser miserável, pois:
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Apresentação
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é a língua natural da maioria dos surdos brasileiros e é
reconhecida no Brasil pela Lei 10.436/2002 e pelo Decreto–lei 5.626/2005.
Algumas pessoas pensam ou imaginam que a comunicação com os surdos se dá por meio de
mímica ou gestos usuais, mas a língua de sinais não é uma mistura de gestos naturais e mímica, pois
ela possui uma estrutura gramatical própria com níveis linguísticos como fonológicos, morfológicos,
sintáticos e semânticos. A LIBRA está em constante evolução; devemos lembrar que ela não é uma
ciência exata, mas humana e que os sinais são relativos.
Assim, a pessoa que aprende LIBRAS, vivencia a “estranheza”, ou seja, sente como é a
maneira de se comunicar sem som, fazendo movimentos no ar com as mãos, acompanhado de
expressão facial e corporal, gestuais visuais baseadas no uso de mãos, dos olhos, da boca, enfim, do
corpo todo. Para conversar em LIBRAS, não basta apenas conhecer os sinais de forma isolada, é
necessário conhecer a sua estrutura gramatical combinando-as em frases.
Atenção:
Os surdos são pessoas que tem os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os
mesmos receios, os mesmos sonhos, assim como todos. Se ocorrer alguma situação
embaraçosa, uma boa dose de delicadeza. Sinceridade e bom humor nunca falham.
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Posição das mãos
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PRINCIPIOS GERAIS PARA O ALUNO APRENDER LIBRAS
Para que o aluno alcance um nível razoável em deu desempenho comunicativo, precisará ter o desejo
e a oportunidade de comunicar-se em LIBRAS. Por isso, as orientações metodológicas abaixo servirão
de princípios que nortearão o ensino/aprendizagem desta língua:
• Estude o material recebido, sempre que possível, com a presença de uma pessoa surda.
Informaçao:
D e acordo com as pesquisas realizadas nos Estados Unidos constataram que, apesar do investimento de
anos da vida de uma criança surda e na sua oralização, ela somente é capaz de captar, através da leitura
labial, cerca de 20% da mensagem e, além disso, sua produção oral, normalmente, não é compreendida
por pessoas que não convivem cm elas.
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BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS
A primeira notícia que temos é do século XII, quando os surdos não eram considerados
humanos, não tinham direito à herança, não frequentavam nenhum meio social e eram proibidos
de se casarem.
Na Idade Média, com o feudalismo, os surdos começaram a ter atenção diferenciada pelo
clero (Igreja), que estava muito preocupado com o que tais pessoas faziam e por que não vinham se
confessar.
As pessoas não iam se confessar porque não apresentavam uma língua estruturante para
seu pensamento. Mas a igreja também estava muito preocupada, pois nasciam muitos surdos nos
castelos dos nobres, devido à frequência dos casamentos consanguíneos, comuns na época, visto que
a nobreza não queria dividir sua herança com outras famílias e acabavam casando-se entre primos,
sobrinhas, tios e até irmãos.
Como nos mosteiros da Igreja havia padres, monges e frades que utilizavam de uma língua
gestual rudimentar, porque nesses ambientes existia o voto do silêncio, esses religiosos foram
deslocados para esses castelos com a missão de educar os filhos surdos dos nobres em troca de
grandes fortunas.
Quanto ao método utilizado na época não temos registros, mas sabe-se que alguns
acreditavam que deveriam priorizar a língua falada, outros, a língua de sinais e outros, ainda, o
método combinado.
Tal opressão perdurou por mais de um século, trazendo uma série de consequências sociais
e educacionais negativas.
No Brasil, a primeira lei que viabiliza o uso da Língua Brasileira de Sinais como a
primeira língua dos surdos foi assinada em novembro de 2002 pelo Presidente Fernando
Henrique Cardoso.
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A Educação de Surdos no Brasil
DATAS IMPORTANTES
23 de Abril – Dia Nacional da Educação de Surdos
26 de Julho – Dia do Intérprete de Libras
21 de Setembro – Dia Nacional da Pessoa com Deficiência
26 de Setembro – Dia do Surdo
10 de Novembro – Dia Nacional da Surdez
03 de Dezembro - Dia internacional da pessoa com Deficiência
09 de Dezembro - Dia do Fonoaudiólogo
10 de Dezembro – Dia da Inclusão Social.
Fazer com que a boca esteja bem visível. Gesticular ou segura algo em frente à boca
torna impossível à leitura labial. Usar bigode também atrapalha.
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LEI DE LIBRAS
Cardoso
PauloRenato
Souza
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Capitulo I
O que é Libras
Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais. As Línguas de Sinais (LS) são as línguas
naturais das comunidades surdas.
Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos
soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais
próprias.
Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis
lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.
O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas são denominados sinais nas
línguas de sinais. O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-
espacial.
Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais irá aprender uma outra língua,
como o Francês, Inglês etc. Os seus usuários podem discutir filosofia ou política e até mesmo produzir
poemas e peças teatrais.
LIBRAS
A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) tem sua origem na Língua de Sinais Francesa. As Línguas de
Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da
cultura nacional. Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região
para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.
SINAIS
Os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto no
corpo ou no espaço onde esses sinais são feitos. Nas línguas de sinais podem ser encontrados os
seguintes parâmetros que formarão os sinais:
INFORMAÇÃO
O alfabeto pode ser feito com ambas a s mãos, portanto, as pessoas canhotas podem usar a mão
esquerda. Mas não se pode fazer a alternância das mãos durante a sinalização.
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Introdução aos Parâmetros da Libras
Geralmente, as pessoas pensam que aprendendo o alfabeto manual já podem se comunicar
bem com os surdos. Mas sabemos que isso não é suficiente. Embora em alguns momentos o alfabeto
manual seja incorporado a Libras. A expressão de significados em tal língua se dá principalmente por
meio de sinais. Os sinais são compostos de unidades menores.
A Libras- Língua Brasileira de Sinais – tem sua gramática própria e organizada a partir de
alguns parâmetros que estruturam sua formação nos diferentes níveis linguísticos. Nos estudos atuais
precisaremos usar os cincos parâmetros que são:
Configuração das mãos (CM): são as diversas formas que uma ou as duas mãos tomam na
realização do sinal. Podem ser da datilologia (alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão
predominante (mão direita para os destros), ou pelas duas mãos do emissor.
Os sinais APRENDER, LARANJA E DESODORANTE-SPRAY tem a mesma configuração de
mão.
Ponto de Articulação (PA): É o espaço em frente ao corpo ou uma região do corpo, onde os
sinais são articulados. Os sinais articulados no espaço são de dois tipos: os que articulam no espaço
neutro ou tocam alguma parte do corpo.Os sinais TRABALHAR, BRINCAR, PAQUERAR são
feitos no espaço neutro e os sinais ESQUECER, APRENDER e DECORAR são feitos na testa.
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Movimentos (O): os sinais podem ter um movimento ou não> os sinais RIR, CHORAR E
CONHECER tem movimento, já os sinais de AJOELHAR, EM-PÉ, SENTAR não tem movimento.
Orientação (O): Orientação é a direção para qual a palma da mão aponta na produção do
sinal. Ex. para cima, para baixo, para o corpo, para a frente, para a direita ou para a esquerda, os sinais
podem ter uma direção e a inversão desta pode significar idéia de oposição: QUERER e QUERER-
NÃO, IR e VIR.
Expressão facial e/ ou corporal (EXP.F/C): muitos sinais, além dos quatro parâmetros acima
mencionados, em sua configuração tem como traço diferenciador taambém a expressão facial e / ou
corporal, como os sinais de ALEGRE e TRISTE, MAGR@, GORD@. Observe:
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ALFABETO MANUAL DE LIBRAS
O alfabeto de Libras (Língua Brasileira de Sinais) teve sua origem ainda no Império. Em
1856, o conde francês Ernest Huet desembarcou no Rio de Janeiro com o alfabeto manual francês e
alguns sinais. O material trazido pelo conde, que era surdo, foi adaptado e deu origem a LIBRAS.
Este sistema foi amplamente difundido e assimilado no Brasil.
O longo intervalo deve-se a uma decisão tomada no Congresso Mundial de Surdos, na cidade
italiana de Milão em 1880. No evento, ficou decidido que a língua de sinais deveria ser abolida,
ação que o Brasil implementou em 1881.
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Informação:
São aquelas pessoas que utilizam a comunicação espaço- visual como principal meio de conhecer
o mundo, em substituição à audição e à fala. A maioria das pessoas surdas, no contato com outros surdos,
desenvolve a Língua de Sinais. Já outros, por viverem isolados ou em locais onde não exista uma
comunidade surda, apenas se comunicam por gestos. Existem surdos que por imposição familiar ou
opção pessoal preferem utilizar a língua oral (fala).
Deficiência Auditiva
Termo técnico usado na área da saúde e, algumas vezes, em textos legais. Refere-se a uma perda
sensorial auditiva. Não designa o grupo cultural dos surdos.
Surdo-Mudo
Provavelmente a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo, e infelizmente ainda
utilizada em certas áreas e divulgada nos meios de comunicação, principalmente televisão, jornais e rádio.
* O fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é outra deficiência,
totalmente desagregada da surdez. São minorias os surdos que também são mudos. Fato é a total
possibilidade de um surdo falar, através de exercícios fonoaudiólogos, aos quais chamamos de surdos
oralizados. Também é possível um surdo nunca ter falado, sem que seja mudo, mas apenas por falta de
exercício.
Por isso, o surdo só será também mudo se, e somente se, for constatada
clinicamente deficiência na sua oralização, impedindo-o de emitir sons. Fora isto, é um erro chamá-los de
surdo-mudo. Apague esta idéia!
O que é o Surdo-Mudo?
Erro social dado ao tato de que o surdo vive num ‘’silêncio” rotulado pela própria sociedade
(por falta de conhedmento do real significado das duas palavras).
Surdez: dificuldade parcial ou total no que se refere à audição
Mudez: problema ligado à voz.
Prevenção da Surdez
Identidade Surda
São pessoas que têm identidade surda plena, geralmente são flhos de pais surdos, têm
consciência surda, são mais politizados, têm consciência da diferença, e têm a língua de sinais
como língua materna. Usam recursos e comunicações visuais.
Identidade Surda Híbrida
São surdos que nasceram ouvintes e posteriormente tornam-se surdos, conhecem a estrutura
do português falado.
Dicas Importantes
Léxico é o acervo de palavras de um determinado idioma, no caso da Libras, acervo de sinais. É todo
universo de sinais que as pessoas tem a disposição para expressar-se. Características básica do léxico
é a mutabilidade, pois sempre em evolução, acontecendo de forma gradual e imperceptível.
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Configuração de mãos
DICA:
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Vamos testar o aprendizado!
Descrevendo os Sinais
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EXERCICIOS DE DATILOLOGIA
1.___________________________ 2._____________________________
3.___________________________ 4._____________________________
5.___________________________ 6._____________________________
7.___________________________ 8._____________________________
9.___________________________ 10.____________________________
1. __________________
2. _____________________
3. ___________________
4. __________________
5. _____________________
6. _______________________
7. ______________
8. ________________
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9. _________________
10. ________________
2. Descubra quais são os nomes:
1. ___________________________
2. _______________________
3. _____________________
4. _____________________
5. ____________________
6. ____________________
7. _____________________
8. _____________________
9. ____________________
10 ________________
Dica
Observe os detalhes , e converse em Libras com os colegas, dentro e fora da sala de aula
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DESCUBRA:
Se souber alguma língua de sinais, tentar usá-la. Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender. De
modo geral, as tentativas são apreciativas e estimuladas.
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Capitulo II
NUMERAIS
As línguas podem ter formas diferentes para apresentar os numerais quando utilizados como
cardinais, ordinais, quantidade, medida, idade, dias da semana ou mês, horas e valores monetários.
Isso também acontece na Libras.
A língua de Sinais é a gramatical, ou seja, é errado utilizar uma única configuração das mãos para
determinados numerais que tem configurações especificas que dependem do contexto, por exemplo: o
numeral cardinal 1 é diferente da quantidade 1, como em LIVRO 1, que é diferente de PRIMEIRO-LUGAR.
Que é diferente de PRIMEIRO – GRAU, que é diferente de MÊS 1
1 – Número Cardinais
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2 – Números Ordinais
São sinalizados com movimento trêmulo para cima e para baixo. Ao apresentar uma listagem,
como classificação em um pódium, o primeiro lugar deverá ser sinalizado acima em relação ao
segundo lugar e assim sucessivamente.
3 – Valores Monetários
Exercitando:
1- 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 -10 - 11 - 12 – 20 – 30 - 40 – 50 – 55 – 60 – 70 – 80 – 90 – 100
– 150 – 200 – 300- 333 – 400 – 500 – 501 – 600 - 666 – 700 – 789 - 800 – 900 – 999 -
1.000 – 2.013 – 5.769 – 6.487 – 1.000.000
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Vamos testar o aprendizado em Libras
Exemplos:
PAI = P-I (indicador tocando o buço para frente com rotação do pulso)
VAI = V-I (orientação da mão para baixo, dedos apontados para frente, movimento para frente)
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Arco para frente e para baixo: Ex: F-I-M
SAL / SOL = S-L (a diferença está no P.A. S-O-L > mais alto, S-A-L > mais baixo) pulso para
fora e para dentro.
PAI = P-I (indicador tocando o buço e MV para frente com rotação do pulso)
SAL / SOL = S-L (a diferença está no P.A. S-O-L > mais alto, S-A-L > mais baixo)
VOVÔ = V-O-V-O (usando dedos polegar, indicador e médio, unindo as pontas dos dedos 2x)
soletração rápida.
VAI = V-AI (O.M. para baixo, dedos apontados para frente, com MV para frente)
SUCO = S-U-C-O (U horizontal, com a O.M. para baixo, C com O.M. para frente, e MV de rotação
do pulso para fora e para dentro).
1 - Formas:
a) Arco lateral
Ex: O-I, L-U-I-Z, A-V, R-U-A, R-I-O, D-R, D-I-A, B-R, O-U-R-O
b) Arco para frente e para baixo
Ex: F-I-M
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Apresentação
Cultura Surda
Escutar com os olhos
A chave para uma boa comunicação com uma pessoa surda é o claro e apropriado contato visual. É uma
necessidade, quando os surdos se comunicam. De fato, quando duas pessoas conversam em língua de sinais é
considerado rude desviar o olhar e interromper o contato visual. E como captar a atenção de um surdo? Em vez
de usar o nome da pessoa é melhor dar um leve toque no ombro ou no braço dela, acenar se a pessoa estiver
perto, ou se estiver distante, fazer um sinal com a mão para outra pessoa chamar a atenção dela. Dependendo da
situação, pode-se dar umas batidinhas no chão ou fazer piscar a luz. Esses e outros métodos apropriados de
captar a atenção dão reconhecimento à experiência dos Surdos e fazem parte da cultura surda. Para aprender
bem uma língua de sinais, precisa-se pensar nessa língua. É por isso que simplesmente aprender sinais de
um dicionário de língua de sinais não seria útil em ser realmente eficiente nessa língua. Muitos aprendem
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diretamente com os que usam a língua de sinais no seu dia-a-dia — os surdos. Em todo o mundo, os surdos
expandem seus horizontes usando uma rica língua de sinais.
Língua: Conjunto do vocabulário de um idioma, e de suas regras gramaticais; idioma. Por exemplo: inglês,
português, LIBRAS.
Linguagem: Capacidade que o homem e alguns animais possuem para se comunicar, expressar seus
pensamentos.
Língua de Sinais: É a língua dos surdos e que possui a sua própria estrutura e gramática através do canal
comunicação visual, a língua de sinais dos surdos urbanos brasileiros é a LIBRAS, em Portugal é a LGP.
Cultura Surda: Ao longo dos séculos os surdos foram formando uma cultura própria centrada principalmente
em sua forma de comunicação. Em quase todas as cidades do mundo vamos encontrar associações de surdos
onde eles se reúnem e convivem socialmente.
Intérprete de Língua de Sinais: Pessoa ouvinte que interpreta para os surdos uma comunicação falada usando
a língua de sinais e vice-versa.
Capitulo III
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PRONOMES POSSESSIVOS
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Exercitando a compreensão.
Observe a DATILOLOGIA feita pel@ Instrutor@ e anote abaixo.
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Cultura surda
A cultura surda reflete os costumes e as características das pessoas que desenvolvem através das
habilidades visuais, manuais, gestuais e corporais a sua maneira de estar no mundo, a sua maneira de se fazer no
mundo, assim como qualquer outro tipo de pessoa.
O termo cultura nos remete a costumes peculiares que caracterizam um povo, que se comunica de forma
mais direta e compartilhada, pois, somam forças para defenderem causas comuns, Por isso podemos considerar
a cultura surda, em seus mais diversos recursos tanto tecnológicos, quanto linguístico, sendo sua língua uma de
suas características mais marcantes. Encontramos nela ideias das mais sutis, complexas e abstratas.
A cultura surda vem conquistando seu espaço a cada dia, uma vez que seus membros sejam eles
ouvintes ou não, têm se organizado de maneira a comunicar para a sociedade que suas necessidades devem ser
atendidas e suas peculiaridades devem ser respeitadas, pois, não é quantidade, mas sim a qualidade das pessoas
que estão comprometidas com a comunidade que irá fazer toda a diferença.
Fazer parte da comunidade surda significa dizer que me comprometo a agir de forma ética, auxiliando
no combate aos preconceitos, que partem muito mais da falta de conhecimento em relação à comunidade e á
cultura surda.
A cultura surda não se caracteriza apenas pela língua, mesmo que esta seja uma das características mais
marcantes, pois, dependendo da região, identidades linguísticas diferentes poderão surgir.
De uma forma geral a cultura surda nos passa a impressão e compreensão de que nela não existem
barreiras em compartilharem em um viver multicultural em sociedade. A maiores barreiras partem muito mais
da falta de conhecimento que as pessoas ainda possuem em relação a elas próprias.
Atividades Prática:
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Capitulo IV
Saudações
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DIÁLOGO
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Agora iremos aprender Sinais referente a Familia e parentesco
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Enriquecendo o Vocabulário
VERBOS:
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ACONTECER ACEITAR ACORDAR
Informação:
A – EU MAIS OU MENOS.
B – PORQUÊ?
A – OK, TCHAU !
B - TCHAU
Dialogo 2
B-TUDO BEM!
B-MINHA FAMILIA ESTA BEM. É MUITO BOM TER UMA FAMÍLIA GRANDE!E A SUA?
B-OK.CUNHADO!TCHAU!
A-TCHAU!
B-TCHAU!
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CAPITULO V
APRENDENDO A GRAMATICA
Durante muito tempo, acreditou-se que as Línguas de Sinais não eram consideradas línguas por serem
icônicas.
1. As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas.
Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos,
utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.
Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua, porque elas também são compostas pelos níveis
linguísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.
O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas é denominado sinais, nas línguas
de sinais. O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial.
Segundo Brito (1990), a LIBRAS como todas as línguas é natural, isto é, ela é por definição natural. Assim, não
é adequado dizer que a LIBRAS é a língua natural dos surdos brasileiros.
Ela é natural devido à sua própria natureza o que a opõe a sistemas artificiais como o Esperanto, o Gestuno
(sistema de sinais semelhante a um “pidgin” utilizado por surdos de vários países em sua interação em eventos e
encontros internacionais), os diferentes códigos de comunicação (de trânsito, das abelhas, dos golfinhos etc.) e as
diferentes línguas orais sinalizadas (português sinalizado, inglês sinalizado).
Dessa forma, considera-se que a LIBRAS é ou deve ser a língua materna dos surdos não porque é a língua
natural dos surdos, mas, sim, porque, tendo os surdos bloqueios para a aquisição espontânea de qualquer língua
natural oral, eles sim é que só vão ter acesso a uma língua materna que não seja veiculada por meio do canal oral-
auditivo.
A Libras é dotada de uma gramática constituída a partir de elementos constitutivos das palavras ou itens
lexicais e de um léxico (o conjunto das palavras da língua) que se estruturam a partir de mecanismos morfológicos,
sintáticos e semânticos, que apresentam especificidade, mas seguem também princípios básicos gerais.
2) A Língua de Sinais não é Universal
A prática da língua de sinais é diferente em cada país. Veja na tabela a seguir:
SIGLAS DESCRIÇÃO PAÍS
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Segundo a Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (FENEIS), a Língua Brasileira
de Sinais, mais conhecida como LIBRAS, é a língua materna dos surdos brasileiros e pode ser aprendida por
qualquer pessoa que tenha interesse em se comunicar com essa comunidade.
Assim como as línguas orais, possui gramática, semântica, pragmática, sintaxe e outros elementos próprios.
É uma língua com vida própria e autonomia, reconhecida pela linguística.
Vale ressaltar que a LIBRAS não é uma língua de um país, e sim, de um povo que se autodenomina
Povo Surdo. Este povo possui uma organização política de vida em função de suas habilidades, neste
caso a que mais se destaca é a habilidade visual.
3) Sinais Icônicos e Sinais Arbitrário:
Os sinais podem ser classificados em sinais icônicos, quando o sinal é semelhante à realidade, ou seja,
lembram o seu significado, por exemplo: telefone, correr, milho, entre outros.
Beber Borboleta
Já os sinais arbitrários, ou convencionais, são aqueles não representam nenhuma semelhança com a
realidade, é o caso dos sinais: morango, ajudar, conseguir, conversar, entre outros.
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4) Regionalidade
Como em qualquer língua, a LIBRAS também pode sofrer variações sociais e regionais. Veja alguns
exemplos:
Veja o exemplo:
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6-Gêneros
Outra regra da LIBRAS é a aplicação do símbolo @, que é usado tanto para o sexo masculino quanto para o
feminino, pois LIBRAS não possui marcas de gênero (masculino e feminino).
O Símbolo @ é utilizar para indicar que o sinal tem flexão de gênero.
Para denominar o gênero masculino ou feminino deve-se acrescentar antes o sinal de homem ou mulher. O
@ pode ser utilizado em:
Veja a seguir alguns exemplos:
Ele e Ela = EL@
Animais: coelh@;
Pronome: El@;
Adjetivo: Bonit@;
Substantivo: Fri@;
Cor: Pret@
EL@ TRABALHAR.
2. Um sinal, que é traduzido por duas ou mais palavras em língua portuguesa, será representado pelas
palavras correspondentes separadas por hífen.
Na Libras, assim como no português NÃO "ainda não", etc;, existem sinais simples e compostoa, ou
seja, existem significados que precisam da produção de mais de um sinal para fazer sentido no discurso em
Libras, como por exemplo a sequência de sinalização CASA^ESTUDAR que significa escola, assim como
CASA^CRUZ que significa igreja.
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Para sinalizar designando o gênero na maioria das vezes também é necessário a produção de sinais,
como por exemplo: HOMEM^PROFESSOR@ OU MULHER^FILH@. É importante que o sinal de gênero
(HOMEM/MULHER) anteceda o sinal especifico (AMIG@, IRM@, etc.) dando mais sentido a sua
enunciação em Libras. Portanto para especificar gênero na maioria da s vezes precisamos também produzir
um sinal composto. Devemos perceber que em casos de pessoas que já se conhecem e determinados
contextos a apresentação do gênero pose ser dispensada. Vale lembrar que um sinal composto, é formado
por dois ou mais sinais, que será representado por duas ou mais palavras, mas com a idéia de uma única
coisa, serão separados pelo símbolo ^ .
4. A datilologia ( alfabeto manual), que é usada para expressar nome de pessoas, de localidades e outras
palavras que não possuem um sinal, está representada pela palavra separada, letra por letra por hífen.
Note também que os sinais em LIBRAS são representados em letras maiúsculas, e a datilologia (alfabeto
manual) além desta característica, aplica-se o hífen para a separação das mesmas.
Exemplos:
Libras: EL@ TRABALHAR CASA^ESTUDAR.
Português: Ela trabalha na escola.
Libras:EL@ TER MULHER^GAT@ BRANC@.
Português: Ela tem uma gata branca.
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Pesquisando:
Pesquise nos dicionários on-line 5 sinais compostos, 05 sinais arbitários, 05 sinais icônicos e 05 sinais
simples, que não foram apresentados ou discutidos em sala de aula. Anote e traga na próxima aula.
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CAPITULO VI
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Enriquecendo o Vocabulário
ESCREVER ESPERAR DORMIR
É muito grosseiro passar por entre duas pessoas que estão se comunicando através da língua de
sinais, pois isto atrapalha ou impede a conversa.
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Diálogo 1
A – OLÁ. TUDO BEM?
B - OLÁ. TUDO BEM!
A – VOCÊ VIAJAR QUE DIA?
B – EU VIAJAR SEXTA-FEIRA A NOITE.
A – SE@ P-A-I VIAJAR TAMBÉM?
B – VIAJAR –NÃO PRECISAR TRABALHAR.
A – AH! BOA VIAJAR.
ENCONTRAR VOCE SEMANA QUE –VEM.
B – OBRIGADA! TCHAU.
A – DE NADA. TCHAU.
Diálogo 2
Exercitando a compreensão
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Cultura Surda
Setembro é o mes que marca a lembrança das pessoas surdas, de suas lutas e
conquistas. Alia-se a cor azul, que simboliza a comunidade surda em todo o mundo e está
presente no laço que representa o conceito de SER SURDO.
A Fita Azul
Dicas: Ao final de uma apresentação a salva de palmas para surdos é produzida pelo balançar das
mãos, em posição alta na direção da cabeça, para que visualizem a felicidade de seus amigos em
compartilhar momentos prazerosos.
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Capitulo VII
Advérbios de tempo
Na Libras não há marca de tempo nas formas verbais, é como se , nas frases, muitos verbos
ficassem no infinitivo. O tempo é marcado sintaticamente através do advérbio de tempo que indicam se
ação esta ocorrendo no presente: HOJE AGORA.
Ocorreu no passado ONTEM E ANTEOTEM: Ou irá ocorrer no futuro: AMANHÃ. Por isso os
advérbios geralmente vêm no começo da frase, mas podem ser usados também no final.
Quando não há, na frase, um adverbio de tempo especifica geralmente a frase no presente, não é
marcada, ou seja, não há nenhuma especificação temporal: já para a frase no passado, pose-se utilizar -
sinal PASSADO ou seja, JÁ, e para a frase no futuro pode-se utilizar sinal de FUTURO.
Exemplos:
Presente: HOJE, AGORA, JÁ.....
Passado: ONTEM, ANTEONTEM, ANTIGAMENTE.....
Futuro: AMANHÃ, DEPOIS, FUTURO..
Atenção:
Respeitando sintaxe da Libras , ou seja, esta ordem de sinalização, há menos risco de ambiguidade,
porque fica claro o tempo verbal apresentado no contexto.
Exercício de compreensão:
1 – Agora em individual cada aluno deverá fazer 05 frases usando os advérbios no tempo certo e
apresentar na sala de aula.
_________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
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Tipos de frases na Libras
Existem quatro tipos de frases que produzimos em Língua Brasileira de Sinais. Dessa forma, é
preciso atentar-se às expressões faciais e corporais, pois são estas demonstrações que determinarão o tipo de
frase que está sendo feita. São elas:
AFIRMATIVA: e expressão facial é neutro ou ligeiro movimento com a cabeça para cima e para
baixo.
INTERROGATIVA: Sobrancelhas franzidas e um ligeiro movimento da cabeça inclinando -se para cima.
NEGATIVA: Caracterizada pelo movimento lateral da cabeça para um lado e para o outro, curiosamente
existem pelo menos 4 formas de ser efetuada:
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EXCLAMATIVA: Sobrancelhas levantadas, e ligeiro movimento da cabeça para cima
e para baixo.
Perguntas?
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Conversando em Libras
Em dupla, converse com o colega, utilize as perguntas abaixo:
Dicas Importantes
Para indicar que a frase esta na interrogativa não se esqueça da expressão facial com as sobrancelhas
levantadas, e a cabeça levemente inclinada para trás.
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Diálogo 1
A –Boa tarde
B- Boa tarde, tudo bem?
A- Tudo bem!
B- Você estuda?
A- Sim, eu faço curso de Libras.
B- Aonde?
A- Na Secretaria de Educação de Itaquaquecetuba.
Perto do hospital Santa Marcelina. Você conhece?
B- Sim. Ah! Eu também quero fazer o curso de Libras.
Qual o nome da rua?
A – Rua Rio Paraná, nº 305
B – Obrigada.
A – de nada
Diálogo 2
A – Oi!
B – Olá, tudo bem?
A – Tudo bem?
B – Voce vai trabalhar?
A – Não, eu e ele vamos à escola
B – Ah! Eu também vou.
A – Qual o nome da sua escola?
B – Escola H-O-M-E-R-O.
A – Eu também vou à escola H-O-M-E-R-O.
B – Legal! Nós quatro vamos juntos.
A – A escola fica perto da minha casa.
B – Que bom! Eu também moro perto.
A – Vamos!
DIÁLOGO 3
A – O-I BOM DIA TUDO BEM?
B – O-I BOM DIA TUDO BEM.
A ─ POR FAVOR, PROCURAR CASA N° 4
B ─ DESCULPE, EU SURDO.
A ─ MINH@ ESPOSA TAMBÉM SURDA.
B ─ VOCÊ SABER LIBRAS?
A ─ SABER. FIZ CURSO.
B ─ VOCÊ MORAR EM ITAQUÁ
A ─ NÃO MORAR EM MOGI DAS CRUZES.
B ─ VOCÊ VEIO ÔNIBUS?
A ─ NÃO, CARRO. (uma mulher se aproxima)
B ─ QUEM ELA?
A─ MINH@ ESPOSA.
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Exercitando a compreensão.
Observe a datilologia e os Sinais feito pela Instrutora@ e anote abaixo.
Cultura Surda
Fonoaudiologia e surdez
O fonoaudiólogo é o profissional que trata de todo e qualquer distúrbio que possa prejudicar ou
impedir a comunicação humana, seja ela oral auditiva ou visual-gestual.
Quando pensamos na surdez, cabe ao fonoaudiólogo, que trabalhe em uma perspectiva bilíngue,
possibilitar ao sujeito surdo o acesso a uma língua, de forma plena, seja ela oral ou de sinais. Vale ressaltar
que nesses casos a utilização de aparelhos de amplificação sonora ou próteses auditivas também são
importantes, pois, o aproveitamento de qualquer resíduo de audição melhorará a compreensão e
interpretação que aquele sujeito fará das informações recebidas.
O bom fonoaudiólogo é aquele que prioriza a comunicação, com base na existência de uma língua,
seja ela a língua de sinais e ou a língua oral, pois, é somente por meio dela que o sujeito pensa e constrói
conceitos e opiniões, ou seja, passa existir no mundo.
Cabe à sociedade entender e aceitar que o importante não é de forma de se comunicar e sim fazer
com que a comunicação ocorra de forma funcional, para que todos possam existir e fazer parte do mundo
igualmente. No entanto a Língua de sinais é a língua natural para o sujeito surdo e na maioria dos casos a
melhor forma de proporcionar a esse sujeito o desenvolvimento cognitivo adequado.
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Sinas de documentos.
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Diálogo 2
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Segundo Perlin (1998), as identidades podem ser definidas como:
Identidade Inconformada: na qual o surdo não consegue captar a representação da identidade ouvinte,
hegemônica, e se sente numa identidade subalterna;
Identidade de Transição: na qual o contato dos surdos com a comunidade surda é tardio, o que faz passar da
comunicação visual-oral (na maioria das vezes truncada) para a comunicação visual sinalizada – o surdo passa
por um conflito cultural;
Identidade Híbrida: reconhecida nos surdos que nasceram ouvintes e se ensurdeceram e terão presentes as
duas línguas numa dependência dos sinais e do pensamento na língua oral;
Identidade Surda: na qual ser surdo é estar no mundo visual e desenvolver sua experiência na Língua de
Sinais. Os surdos que assumem a identidade surda são representados por discursos que os veem capazes
como sujeitos culturais, uma formação de identidade que só ocorre entre espaços culturais surdos;
Cada identidade se fortalece quando os mesmos se relacionam com os seus pares. E é vista também como
multiculturalismo.
A partir do momento em que compreendemos essa diversidade de identidade, deve ser observado que tipos de
comunicações que esses indivíduos fazem uso e assim estabelecer uma comunicação mais adequada.
Falar e sinalizar junto não são a melhor forma de se comunicar com a pessoa surda, às vezes nós ouvintes
pensamos que estamos ajudando, mas na verdade tornamos a comunicação mais confusa. Pois o indivíduo
não sabe se olha para os seus lábios ou para suas mãos.
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VERBOS NEGATIVO
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Observe as frases sinalizadas feito pela
Instrutor@ e anote abaixo.
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Diálogo
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Capitulo VI
Flexão verbal – verbos indicadores
Assim como nos pronomes pessoais e possessivos, os verbos na Libras são flexionados de acordo
com a pessoa do discurso, são os verbos indicadores, em outros livros também são chamados de verbos
direcionais, porque direção do movimento indica quem executa e quem sofre a ação do verbo.
VERBOS:
PERGUNTAR
AVISAR
RESPONDER
AJUDAR
ENSINAR
OBEDECER
IR/VIR
AVISAR
Informação:
Os surdos escrevem conforme a influência da Estrutura da Libras, que, como vocês já aprenderam, é
bem diferente da estrutura do Português.
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SINAIS DE CORES
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Exercitando a Libras
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Conversando em Libras
Diálogo 1
Diálogo 2
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ENRIQUECENDO VOCABULÁRIO
DANÇAR TROCAR EMAGRECER
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SORRIR SALVAR OBRIGAR
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Exercicios
Enumerar a frase que o professor sinalizar, colocando nos parênteses os números de 01 ao 17.
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( ) IR PARA SE@ TRABALHO CARRO, ONIBUS OU METRO?
Exercitando a compreensão.
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Capitulo VII
Agora vamos aprender sinais de referentes a Sáude
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Diálogo 1
Aluna passa mal durante o intervalo das aulas. Um funcionário se aproxima para oferecer ajuda:
(Aluna): ALIMENTAÇÃO.
(Funcionário): NÃO PRECISAR NERVOSA. EU AVISAR PROFESSOR. AGORA VOCÊ PRECISAR DESCANSAR.
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Capitulo 8
Sinais de especialidade médica
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Sinais de profissões
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DIÁLOGO 01
A – SIM, CHEGOU AMBULÂNCIA, MÉDICO, ENFERMEIRA CUIDAR, DANDO REMÉDIO HOMEM, POLÍCIA
CUIDAR TRÂNSITO.
B – QUE BOM, SABIA ONTEM EU RUIM SAÚDE, DOENTE, TONTURA, CAIR NO CHÃO, VÔMITO, ENJOO, DOR
DE CABEÇA, EU NÃO FUI TRABALHAR, FIQUEI CASA DESCANSANDO.
B – NÃO SEI, EU BEBER POUCO, COMI MUITO SALGADO, MAS HOJE EU MELHOR. DESCULPA, EU PRECISO
PEGAR TÁXI , IR AGORA AEROPORTO COMPRAR PASSAGEM AVIÃO VIAJAR.
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Capitulo 10
Agora iremos aprender sinais referentes a Alimentos
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Sinais de bebidas
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ATIVIDADES PRÁTICAS
A- TUDO BO@!
B – TUDO BO@ ! ONDE VOCÊ IR?
A – EU IR VISITAR AMIGO ME@ HOSPITAL
B – QUE ACONTECER AMIGO SE@
A – ESTÁ DOENTE TER AVC? MAS AGORA MELHOR.
B – AH!!!
A– AGORA PRECISO IR. DESCULPA, EU PRECISO PEGAR TAXI IR RODOVIÁRIA COMPRAR
PASSAGEM ÔNIBUS VIAJAR.
B – OK. BOA VIAJEM! EU TAMBÉM PRECISO IR TRABALHAR, IR ACADEMIA DEPOIS
FACULDADE ESTUDAR. DEPOIS CHEGAR CASA NOITE CANSADO. PACIÊNCIA.
A – OBRIGADO. SEMANA QUE VEM VOU CURSO LIBRAS, PROFESSOR BOM. EU
APRENDER BASTANTE.
B – PRECISA COMBINAR DIA IR SHOPPING, PASSEAR. OK?
A – S-I-M, BOA SEMANA, TCHAU.
B – DE NADA, TCHAU.
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BIBLIOGRAFIA, FONTES DE PESQUISA, ESTUDO
E ILUSTRAÇÕES
BRASIL, Lei, nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprovada o Plano Nacional de Educação e da outra
providência. Diário Oficial da União. Brasileira, 10 jan. 2001.
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, Diretrizes nacionais para a
educação especial na educação básica. Brasília: Mec/SEESP.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretária de Educação Especial. Projeto escola viva: Garantindo o
acesso e permanência de todos os alunos na escola: alunos com necessidades educacionais
especiais. Brasília, v. 1 a 6, 2000.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de educação fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Adaptações Curriculares; estratégias para educação de alunos com necessidades
educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1999.
BRASIL, Congresso Nacional. Constituição da República Federativa, 1988.
FELIPE, Tanya Amara. Bilinguísmo e surdez. Anais I Congresso Brasileiro de Linguística Aplicada.
São Paulo: Universidade Estadual de Campinas, 1983.
FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos). Kit LIBRAS é Legal! 2002.
HONORA, Márcia / FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro Ilustrado de Língua Brasileira de Sinais:
“Desvendando a comunicação usada pelas pessoas com
surdez”. São Paulo. Ciranda Cultural, 2009
Mazzota, M.J.S.Educação Especial no Brasil: História e Politicas públicas. São Paulo: cortez, 1996.
MOURA, M.C. O Surdo – Caminhos para uma nova Identidade. o de Janeiro: Editora Revinter, 2000.
RAMOS, Rossana. Passos para a inclusão. São Paulo: Cortez, 2006.
SACKS, O. W. Vendo Vozes:Uma jornada pelo Mundo dos Surdos. Rio de Janeiro: Imago Editora,
1990.
SOARES, M. A. L. A Educação do surdo no Brasil. Bragança Paulista: Editora Autores Associados,
1999.
SASSAKI, R. K. Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
VELOSO, Éden/ MAIA, Valdeci: “Aprenda LIBRAS com eficiência e rapidez”. Curitiba. Ed. Mãos Sinais.
2011
c. http://www.ines.org.br/libras
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