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CINÉTICA QUÍMICA
Nível macroscópico
Nível microscópico
Utiliza-se o módulo para evitar valores negativos de velocidade, o que ocorreria no caso
dos reagentes, para os quais a quantidade final é menor que a inicial.
Antes que uma reacção tenha início, a quantidade de reagentes é máxima e a quantidade
de produtos é zero. A medida que a reacção se desenvolve, os reagentes vão sendo
consumidos e, portanto, a quantidade de reagentes vai diminuindo até se tornar mínima
(ou eventualmente zero). Ao mesmo tempo, os produtos vão sendo formados. Logo, a
quantidade de produtos, que no início é baixa, começa a aumentar até que, no final da
reacção, se torna máxima.
Gráfico de reagentes
Analisemos, então, o que ocorre com a reacção C2H2 + 2H2 → C2H6. Um químico,
medindo a quantidade de matéria de etano (C2H6) em função do tempo e nas condições
em que a reacção se processa, obteve os seguintes resultados:
Note que os resultados foram o dobro dos valores encontrados no C 2H2 e no C2H6,
porque, observando a equação, percebemos que a proporção estequiométrica entre esses
dois reagentes é 1:2. Se dividirmos as velocidades médias de consumo ou formação
pelos respectivos coeficientes, teremos sempre o mesmo valor, que é a velocidade
média da reacção.
Dessa forma, podemos criar o seguinte raciocínio, para uma reacção genérica:
Velocidade instantânea
é o limite para o qual tende a velocidade média, quando os intervalos de tempo vão se
tornando cada vez menores, ou seja, a variação do tempo ( t) tende a zero.
Considere a reacção entre zinco com ácido clorídrico formando cloreto de Zinco e
liberando gás hidrogênio, conforme a reacção: Zn + HCl ZnCl2 + H2.
Primeiramente, trace uma tangente à curva pelo ponto P, conforme o desenho a seguir:
Escolha, sobre a tangente, dois pontos A e B. No triângulo rectângulo ABC, a tangente
trigonométrica do ângulo é dado por:
aA + bB → cC
velocidade = k [A]n[B]m
Isso nos diz que a velocidade duplica se [H 2O2] ou [I-] forem dobradas e que a
velocidade quadruplica se ambas as concentrações forem dobradas.
Concentração e Tempo
Por exemplo, quanto tempo um poluente leva para se decompor, ou quanto de penicilina
sobrará em uma formulação após seis meses?
Estas questões podem ser respondidas com o auxílio de fórmulas derivadas das Leis
de Velocidade das reacções medidas experimentalmente.
São as duas formas da Lei da Velocidade Integrada para uma reacção de Primeira
Ordem.
k k
Observar que para uma reacção de primeira ordem, a meia-vida não depende da
concentração inicial do reagente!
Leis de Velocidade Integradas de Segunda Ordem
1 - 1 = kt ou 1 = 1 + kt
t1/2 = 1/ k[A]o
Uma lei cinética de ordem zero indica que a velocidade é uma constante, independente
das concentrações dos reagentes (v = k).
A concentração do reagente deve decrescer linearmente com o tempo até que caia a zero
e a velocidade da reacção é independente da concentração do reagente e permanece
constante até que todo reagente seja consumido, quando, então, cai a zero abruptamente.
v=k
t1/2 = 1 [A]0
k 2