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Integração Na Igreja
Integração Na Igreja
Proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização.
Este caderno é uma publicação da Agência Ministerial Ágape e não pode ser vendida por outra instituição.
Casamento 40
Namoro 47
Autoridade e Submissão 52
Princípios sobre Finanças 53
Princípios sobre Política 55
Estratégias Ministeriais 64
Estratégias Funcionais 65
Princípios 67
Princípios sobre Batismo nas Águas 67
Princípios sobre a Ceia do Senhor 67
Princípios sobre Liderança 68
Princípios Ministeriais 69
Princípios sobre a Membresia 69
Princípios sobre os Departamentos 70
Princípios Hierárquicos 70
Casa-Luz 72
Trilho de Liderança 75
Servindo a Deus 84
Advertência!
Este material foi elaborado para o uso exclusivo do discipulado denominado CURSO DE INTEGRA-
ÇÃO DO MINISTÉRIO DA IGREJA DA COMUNHÃO ÁGAPE. O conteúdo compreende um estudo
dirigido com o propósito de integrar os novos membros na vida e propósito da Igreja, por esta razão,
não deve ser usado de forma aleatória.
O Colegiado
Curso de Integração
Nosso propósito neste módulo é orientá-lo a ser um novo membro da Igreja da Comunhão Ágape,
com o propósito de integrá-lo à vida do corpo. Você estudará assuntos importantes para sua vida,
tais como: o reino de Deus, sã doutrina, princípios de vida cristã, história da salvação, criação, pe-
cado, queda e restauração do homem. Estudará também quais são os princípios, procedimentos e
andamento da Igreja da Comunhão Ágape.
Os que querem se tornar membros, deverão cursar este módulo, sem o qual, serão indeferidos a
admissão e envolvimento no Ministério. Todo membro da Igreja da Comunhão Ágape tem por obri-
gação saber seus direitos e deveres, com vistas ao bom funcionamento.*
Concluída esta etapa, tanto a I.C.A. – Igreja da Comunhão Ágape - como os pretendentes poderão
decidir o ingresso ou não ao Ministério.
“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para
evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento
dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de
Cristo, Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento
do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude
de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado
para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos
homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em
amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o
corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa
cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de
si mesmo em amor”.
Efésios 4:11-17
Atenciosamente,
O Colegiado
* Direitos e deveres dos membros estão descritos no certificado de membresia, entregue mediante
a conclusão do Curso de Integração.
Propósito
O Curso de Integração foi elaborado com finalidade de discipular novos convertidos visando o en-
tendimento e valor de seu compromisso pessoal com Cristo, endoutrinamento nos fundamentos da
fé cristã e orientação do modus operantis da I.C.A. Da mesma forma, o curso serve como processo
de integração para aqueles irmãos que estão chegando de outros ministérios. Sendo assim, é mister
que todo o discipulado do curso e seu acompanhamento venha ser estabelecido metodologicamente
a obter melhores resultados. Por isso, desenvolvemos este planejamento de ministrações, que segui-
das à regra, junto com o material de uso exclusivo do discipulado do Curso de Integração produzirão
profundo conhecimento e vivência espiritual do novo membro.
Metodologia
1. As ministrações deverão ser realizadas em reuniões semanais do Curso de Integração, cujo dia e
horário ficarão a critério da igreja local.
2. A ministração abrange muito mais do que lição da apostila propriamente dita. Ela compreende leitura
bíblica, tirar dúvidas, questionários da apostila, estudo da apostila e o momento da oração.
3. Toda ministração inicia-se com oração, passa pela revisão da leitura de um livro bíblico dado de
forma programada, tira-se as dúvidas desta leitura bíblica, sendo que o aluno terá que anotá-las em
caderno próprio durante a semana. Posteriormente, responde as perguntas da apostila e seguindo,
portanto, a lição programada da apostila e por fim, a oração e ministração da unção para determinados
propósitos estabelecidos em curso.
4. Quanto à leitura bíblica programada, é recomendada no Módulo 1 a leitura do evangelho de João
dividida em 4 semanas; isto é: Jo 1-5; Jo.6-10; Jo 11-15 e Jo 16-21. Semelhantemente no Módulo 2 é
recomendada a leitura da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios da seguinte forma: 1 Co 1-4;
1 Co 5-8; 1 Co 9-12 e 1 Co 13-16. No Módulo 3, quando se estuda acerca da visão da I.C.A. é reco-
mendado Ef 1-3; Ef 4-6; Fp 1-4 e Cl 1-4. E, ao final, no Módulo 4, recomenda-se a leitura da Epístola
de Paulo aos Romanos da seguinte forma: Rm 1-4; Rm 5-8; Rm 9-12 e Rm 13-16.
5. O momento “Tira Dúvidas” é o período da ministração onde a pessoa pode fazer qualquer pergunta,
quer extraída da leitura programada ou de cunho pessoal. Se esta pergunta estiver dentro do programa
do Curso de Integração, então será esclarecido que isto será respondido mais tarde, dando apenas
uma pequena explicação. O aluno terá que anotar todas as dúvidas em caderno próprio, durante a
semana, criando, portanto, o hábito de fazer anotações dos estudos e sermões bíblicos.
6. No momento “Tira Dúvidas”, a primeira lição no Módulo 1 começa com: “Como manusear a Bíblia”,
ensinando os alunos a utilizar: Índice; nomes dos livros da Bíblia; números de capítulos em negrito e
números de versículo em formato menor. Estimula-se também a aquisição de uma Bíblia.
7. Não se deve esquecer de estimular os alunos a freqüentarem uma Casa-luz e pertencerem ao dis-
cipulado pessoal. Faltando um mês para o término do curso, todo aluno deverá estar numa Casa-Luz
e ter horário marcado para fazer Quebra de Maldições e Cura Interior.
8. O aluno deverá, ao final do Curso de Integração, preencher a Ficha de Compromisso de Membresia para
filiar-se no ministério ou não. Se for novo convertido, será encaminhado ao batismo, pois somente após o
batismo, compromisso de membresia e aclamação na igreja local que tal se torna membro da I.C.A.
Instruções Gerais
1. Preparar a sala com antecedência;
2. Ministrar o momento de oração;
3. Distribuir ficha cadastral para preenchimento (primeira ministração);
4. Verificar as tarefas de casa (questionário; durante Casa-Luz do Curso de Integração);
5. Solução das dúvidas (Casa-Luz do Curso de Integração);
6. Aplicação da ministração do dia;
7. Relacionar lição para casa (questionário);
8. Momento de oração uns pelos outros e pelas necessidades (Casa-Luz do Curso de Integração).
Observar
1. Se os integrantes já foram batizados nas águas e com Espírito Santo;
2. Se participam de Casa-Luz;
3. Se foram ministrados sobre Cura Interior e Libertação;
4. Caso contrário, encaminhá-los ao departamento responsável.
A Direção
Saudações
Você está prestes a começar seu estudo do CURSO DE INTEGRAÇÃO. Com certeza sua vida,
família e ministério não serão mais os mesmos.
Conhecer a Jesus Cristo e Sua obra descreve uma das maiores aventuras que o homem pode vi-
venciar. Saber como você é amado e importante restaurará sua auto-estima e o motivará a tornar-se
uma benção nas mãos de Deus, pelo poder do Espírito Santo.
Desejamos, com grande expectativa, que você encontre em nosso meio: amor, abrigo, amizade,
encorajamento, ensino e possa ser aquilo que Deus sempre sonhou: UM GRANDE SUCESSO.
“Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso
Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, vos
aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós
o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo
o sempre. Amém!”
Hebreus 13:20-21
O Colegiado
A Igreja da Comunhão Ágape tem um ministério apostólico com o propósito de plantar igrejas em
cada nação, estado, cidade, bairro, vila e, se possível, em cada casa.
O governo da Igreja é exercido por um ministério plural de dons e pessoas: apóstolos, profetas,
evangelistas, pastores e mestres. Tem como estilo de vida andar fundamentado na Bíblia Sagrada,
adorar a Deus em espírito e verdade, evangelizar o mundo perdido, edificar os irmãos, buscar ter
vida abundante de oração, mover-se no poder do Espírito Santo e Seus dons, praticar boas obras
diante de Deus e dos homens e jamais se esquecer da obra missionária.
O alcance do Ministério nestes anos abrange: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Ceará, Bahia,
Uruguai, Cuba, África, diversas congregações e várias Casas-Luz espalhados pelo Brasil. Conta
também com um seminário totalmente gratuito, visando o aperfeiçoamento dos santos.
Por este motivo, nos sentimos honrados em fazer parte e cooperar com esta família gloriosa, o povo
de Deus.
Graça e Paz,
O Colegiado
Questionário
Pecado 13
Amor 16
Unidade 1
Conhecendo Jesus 19
Filho de Deus 19
Salvador 20
Andando com Jesus Cristo 22
Testemunho Pessoal 27
Como Preparar o Testemunho 28
Resumindo 28
Aula 1
O Começo
Deus é o criador do universo. Tudo foi criado por Ele sejam seres visíveis ou invisíveis, os céus e a
terra, os homens ou os animais, de acordo com os ensinamentos da Bíblia Sagrada:
“Todas as coisas foram feitas por intermédio Dele, e, sem Ele, nada do que foi
feito se fez”.
João 1:3
O Homem
A raça humana diferencia-se de toda criação. Foi a única espécie criada pelas mãos de Deus e a
única a possuir Sua natureza.
Este homem, perfeição da criação, foi estabelecido em um ambiente de total provisão, com domínio,
autoridade e abençoado para cumprir a vontade de Deus.
Cabia ao homem, apenas obedecer às ordens de Deus, para se manter na posição que fora criado.
“E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás
livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás;
porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
Gênesis 2:16-17
Pecado
Havia um ser, outrora chamado Lúcifer, anjo de luz. Era o querubim da guarda e estava diante de
Deus, até o momento em que pecou, por este motivo, foi lançado fora da presença do Senhor.
Este ser, outrora esplêndido, tornou-se Satanás, diabo, inimigo e ladrão. Junto com a terça parte dos
anjos, foi lançado fora da presença de Deus.
Furioso, entretanto, sem capacidade de qualquer atitude contra Deus, procurou vingar-se, armando
uma cilada terrível contra o homem.
“Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR
Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de
toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim
podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse
Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então, a
serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que
no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis
conhecedores do bem e do mal”.
Gênesis 3:1-5
Adão e Eva, pais da raça humana, pecaram contra Deus. Duvidaram de Sua Palavra, dando ouvidos
à voz do diabo, comeram do fruto proibido.
“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e
árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu
também ao marido, e ele comeu”.
Gênesis 3:6
Em decorrência de tal atitude a terra foi amaldiçoada, a humanidade tornou-se mortal e o homem
foi destituído da glória de Deus.
“Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és
entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos;
rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei
inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente.
Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei
sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos;
o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará. E a Adão disse: Visto
que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara
não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o
sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos,
e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que
tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás. E
deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos os seres
humanos. Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e
os vestiu. Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um
de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome
também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. O SENHOR Deus,
por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora
tomado. E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden
e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore
da vida”.
Gênesis 3:14-24
Dando lugar ao diabo, pecando contra Deus, o homem tornou-se culpado e responsável por sua ruína
e de seus descendentes. Na tentativa de reparar seu erro, fez, para si, vestimentas de figueira, com
intuito de esconder sua vergonha, contudo, esta iniciativa foi rejeitada por Deus, o qual, providenciou
roupas de pele de animais. Com isso, Deus estabeleceu um meio adequado, para o homem reatar
sua comunhão com Ele, andar em obediência, como foi estabelecido no princípio.
Mesmo diante de tais fatos, o homem, em toda sua história, procura reatar sua comunhão com Deus,
por métodos não aprovados:
Idolatria
Compreende em colocar algo entre Deus e o homem
“Então, falou Deus todas estas palavras: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te
tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de
mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que
há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus,
Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta
geração daqueles que me aborrecem”.
Êxodo 20:1-5
Feitiçaria
Compreende em consultar os mortos, demônios e adivinhações
“Quando alguém se virar para os necromantes e feiticeiros, para se prostituir
com eles, eu me voltarei contra ele e o eliminarei do meio do seu povo”.
Levítico 20:6
A Bíblia nos indica que a invocação destas entidades espirituais na verdade é invocação de demônios.
Esta prática aborrece diretamente o coração de Deus e Sua ira vem sobre os homens por meio delas.
“Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam
e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não
podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser
participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios”.
1 Coríntios 10.20, 21
Existem muitas religiões que não andam segundo os padrões da Palavra de Deus, tornando-se
inúteis na tentativa de restaurar o homem a sua posição original.
“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum
outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”.
Atos 4:12
Amor
Mesmo diante de tal calamidade, Deus não deixou o homem à mercê de seu pecado. Providenciou
um meio pelo qual a humanidade pudesse arrepender-se, voltar à comunhão e ser salva. Este plano
concretizou-se na morte e ressurreição de Jesus Cristo, o filho de Deus, que por amor, a Si mesmo
se entregou, como preço de resgate.
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
João 3:16
“Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber
a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os
samaritanos)? Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o
que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva”.
João 4:9-10
Caro Amigo
Não desperdice tamanha salvação, receba Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador e
Senhor. Arrependa-se do pecado para que venham tempos de refrigério:
Arrepender-se
"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos
pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do
Senhor”.
Atos 3.19
Ore assim
Pai celestial, eu recebo Jesus Cristo como meu único e suficiente Senhor e Salvador. Arrependo-
me dos meus pecados e pelo sangue do Cordeiro que tira o pecado do mundo, rogo-te que me
purifiques. Escreva meu nome no livro da vida. Ensina-me a andar em Sua presença, obedecer a
Sua Palavra e ser perfeito. Livra-me do poder do maligno e encha-me do Santo Espírito para ser
instrumento em Suas mãos. Obrigado, por me perdoar e me receber como filho amado, em nome
de Jesus, amem!
Questionário
Aula 2
Filho de Deus
Por toda Bíblia, Jesus é descrito como filho de Deus.
Apóstolo Pedro
“E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.
Mateus 16:16
Apóstolo João
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o
Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos
a sua glória, glória como do unigênito do Pai”.
João 1:1,14
Apóstolo Paulo
“E logo pregava, nas sinagogas, a Jesus, afirmando que este é o Filho de
Deus”.
Atos 9:20
Anjos
“Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo
te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de
nascer será chamado Filho de Deus”.
Lucas 1:35
Pai
“E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo”.
Mateus 3:17
Homens
“O centurião que estava em frente dele, vendo que assim expirara, disse:
Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus”.
Marcos 15:39
Demônios
“Também os espíritos imundos, quando o viam, prostravam-se diante dele e
exclamavam: Tu és o Filho de Deus!”
Marcos 3:11
Profetas
“Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus”.
João 1:34
Discípulos
“Então, exclamou Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de
Israel!”
João 1:49
Salvador
As Escrituras afirmam ser Jesus Cristo o Salvador dos homens.
“ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória,
majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos
os séculos. Amém!”
Judas 1:25
“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum
outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”.
Atos 4:12
Entender a abrangência da salvação, proposta por Deus pai, por intermédio de Jesus Cristo, me-
diante Seu sacrifício vicário - morte substitutiva - fará diferença para a vida cristã vitoriosa. O pecado
levantou uma grande barreira entre Deus e o homem. Devido a este erro, o homem, sofreu quatro
conseqüências:
1. A ira de Deus: O caráter santo de Deus foi ofendido, despertando Sua ira em relação ao pe-
cado. Jo 3.36
2. A dívida de pecado: O homem contraiu dívida com Deus. Is 59.2, Rm3.9,5.12, I Co 15.56
3. Escravo de Satanás: O pecado tornou o homem escravo de satanás Ef 2.1-3 e escravo da
lei e do pecado. Jo 8.34, Cl 1.13, I Pe 2.9
4. Morte espiritual: A desobediência leva o homem a alienar-se de Deus; no dia em que o homem
pecou, o pecado trouxe a morte espiritual. Gn 2.17, 3.19, Rm 6.23, Ef 2.1
Devido ao pecado, o homem estava apartado de Deus, por esta razão, Jesus Cristo foi enviado pelo
Pai, para morrer no lugar da humanidade e reconciliá-la com Deus (II Co 5.21), garantindo, assim,
vida eterna a todos os que creem.
Redenção: É o ato de alguém se O 1º resultado foi que a dívida do O 1º benefício desta redenção é a
oferecer em resgate a favor de pecado foi cancelada, produzindo santificação, conseqüentemente
outro Jo 10.17. Cristo foi o único santificação - declarar santo por perdão dos pecados e acesso a
que preencheu os requisitos para não haver culpa de pecado. Deus. Hb 10.19 -22; 12.4
resgatar o homem. Is 59.16; II Co Hb 2.10,11; 10.10-14
5.21; Hb 2.14,15.
“Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu
em vosso lugar, deixandovos exemplo para seguirdes os seus passos”.
1 Pedro 2:21
Existem algumas práticas essenciais para que o cristão cresça e chegue à estatura de varão per-
feito – Jesus Cristo:
Crente em Deus
Jesus Cristo foi um homem cheio de fé. O discípulo deve ter uma fé verdadeira.
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos
confins da terra”.
Atos 1:8
Santo
Jesus Cristo foi um homem santo. O discípulo deve ser santo e rrepreensível diante de Deus e dos
homens. A santidade confirma o novo nascimento.
Homem de Oração
Jesus foi um homem de oração. O discípulo precisa revelar dependência e submissão a Deus, por
meio da oração.
“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas
mesmas que testificam de mim”.
João 5:39
Caridoso
Jesus praticou e deu vários ensinamentos sobre caridade. O discípulo não pode esquecer da obra
da caridade.
“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei
como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o
dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que
eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada
serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que
entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso
me aproveitará. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes
três; porém o maior destes é o amor”.
1 Coríntios 13:1-3, 13
Questionário
Aula 3
A obra de evangelização não é apenas uma tarefa para os vocacionados ao ministério de evangelista,
e sim, uma ordem emitida pelo Senhor aos Seus servos. O cumprimento desta ordem estabelecerá
o reino de Deus na terra e fará com que Jesus venha buscar Sua Igreja.
Muitos não transmitem sua fé por não se sentirem capacitados, este sentimento é normal para o novo
convertido. A solução para esta questão não é difícil. Existem duas formas eficientes para comunicar
a fé: As quatro leis espirituais; O testemunho pessoal.
“Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo,
mas para que o mundo fosse salvo por ele”.
João 3:17
• Crer
“Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja
salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”.
Atos 16:30-31
• Confessar os pecados
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos purificar de toda injustiça”.
1 João 1:9
• Arrepender-se
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos
pecados”.
Atos 3:19
• Invocar
“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres
que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração
se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. Porquanto
a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido. Pois não há
distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico
para com todos os que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do
Senhor será salvo”.
Romanos 10:9-13
Testemunho Pessoal
Testemunho é a declaração, alegação, prova, indício ou comprovação de um fato, feito por uma
testemunha. A expectativa de Deus é que todo discípulo de Jesus testemunhe e dê muito fruto:
“Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis
meus discípulos”.
João 15:8
O êxito do testemunho consiste em tomar a iniciativa e deixar os resultados com Deus. O testemunho
e a frutificação exigem cooperação e parceria:
• A exercida pelo crente;
• A exercida por Deus.
A unção do Espírito quebra o jugo e liberta o pecador do domínio do pecado. Ninguém pode con-
vencer o perdido com o intelecto ou com a força humana. As Escrituras dizem: “o Espírito Santo que
convence o homem do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16.8). O cristão é apenas um instrumento
nas mãos do Senhor.
O testemunho pessoal pode ser classificado em quatro aspectos: conversão, como você conheceu
a Jesus Cristo; lições de vida as experiências que marcaram sua vida e que se adeqüem ao ouvin-
te; ministério, mover-se segundo os dons recebidos do Senhor; e boas novas, falar sobre as boas
novas do evangelho.
Seu testemunho é muito importante para outras pessoas encontrarem a salvação, assim como você
a encontrou um dia. Ganhar almas para Jesus deve ser o maior anseio do servo de Deus.
1. Como era a minha vida Neste momento você não deve se deter em relação ao seu peca-
antes de conhecer a Jesus do para não enfatizar mais o erro do que a solução. Em poucas
Cristo palavras, comente como você era, agia e como aquele tipo de
vida não o levou a nada.
2. Como percebi que precisava Neste ponto, é importante expressar como eram seus sentimen-
de Jesus Cristo tos, angústia, insatisfação e seu vazio interior.
3. Como comprometi minha Leve o ouvinte a entender, qual foi a forma como teve um compro-
vida com Jesus Cristo metimento com Jesus. Se foi por meio de um voto, uma oração ou
confissão diante da Igreja. Muitas vezes o ouvinte quer posiciona-
se em relação a Jesus Cristo, porém não sabe como.
4. A diferença que Jesus fez Explique com todo entusiasmo como sua vida melhorou por andar
na minha vida com Jesus Cristo.
Importante:
Faça como tema de casa o seu próprio testemunho; depois apresente ao discipulador, para que o
auxilie em suas dificuldades.
Resumindo
Pode-se testemunhar por meio de:
• Palavras: Jo 1.7; Mt 10.18; Mt 24.14;
• Atos: Mt 8.4; Mc 6.11;
• Exemplo de vida: Ap 1.5; I Sm 12.5.
Questionário
Princípios de Vida 32
Moralidade 33
Santificação 33
Estilo de Vida
Família 37
Unidade 2
As Prioridades da Família 38
Aos Casados
Casamento 40
Sexo no Casamento 43
Aos Solteiros
Namoro 47
Comportamento no Namoro 48
Resumo 50
Autoridade e Submissão 52
Aula 4
Vida Cristã (Conduta)
Agostinho disse: “Pregue o Evangelho e se precisar use palavras”.
A melhor pregação do cristão é o seu testemunho de vida diante da sociedade. A maior dificuldade
para evangelizar, está na falta de exemplo das pessoas que freqüentam a Igreja. Este problema não foi
enfrentado pela Igreja primitiva, que caía na graça do povo, devido ao testemunho irrepreensível.
A Bíblia exorta aos cristãos serem imitadores de Deus como filhos amados.
Todo cristão deve viver aquilo que prega. Suas atitudes devem servir de exemplo, e falarem mais
alto do que seus ensinos.
Princípios de Vida
A vida cristã pode ser resumida em duas fases: novo nascimento e santificação. O novo nascimento
ocorre como resposta à fé em Jesus Cristo, e compreende um processo único e imediato à aceita-
ção de Jesus como salvador. A santificação, diferente do novo nascimento, descreve um processo
progressivo em decorrência do arrependimento. Alguém que aceita, portanto, Jesus como Senhor e
Salvador, de imediato recebe uma nova natureza. Os hábitos pecaminosos inerentes à velha natu-
reza, deverão ser eliminados segundo o conhecimento e a prática da verdade.
Andar na Palavra
Para o homem gozar da aliança de Deus e de seus benefícios, faz-se necessário o cumprimento
integral de Suas prerrogativas estabelecidas na Bíblia Sagrada.
Os dias são difíceis, poucos ministérios preocupam-se com a sã doutrina. Os ensinos são ministrados
apenas com propósito de reunir pessoas. Em decorrência disso, o projeto missionário sofre danos ter-
ríveis. O conhecimento da Palavra revela a vontade de Deus, sem a qual, o cristão torna-se estéril.
Vida de oração
Orar compreende uma vida cristã poderosa, frutífera e saudável. Orar não é uma opção, e sim um
mandamento. Os pais da Igreja usaram os fundamentos inquestionáveis da oração na realização
da obra de Deus. A oração não deve ser negligenciada. Por meio dela, a comunhão com Deus é
mantida e a vida se reveste de poder.
A oração move a mão de Deus, libera os anjos, destrói as engendrações do maligno, cativa a alma
em obediência a Deus e alimenta a fé do crente.
Andar no poder
A palavra de Deus ensina sobre a necessidade do cristão ser revestido do poder que vem do alto
antes de qualquer atividade, na obra de Deus (Lc 24.49). Para o desempenho de sua missão e o
desmascaramento das obras do diabo, a igreja necessita ser revestida de poder.
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-
eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até
aos confins da terra.”
Atos 1:8
A ordem Bíblica, com respeito à obra de caridade, deve seguir este padrão:
• Em primeiro lugar os familiares – I Tm 5.8;
• Depois ou concomitantemente os irmãos de fé – Gl 6.10; Tg 2.15,16;
• E também os não convertidos – Lc 10.27.
“Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de
beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça”.
Romanos 12:20
Obra missionária
A obra missionária compreende a evangelização e discipulado de todos, com o objetivo de chegar
aos confins da terra. Toda Igreja, a partir de sua localidade, pode cumprir este propósito. O cristão
que não se empenha, indo, orando ou investindo, não ama a obra de Deus.
Moralidade
O estilo de vida cristã deve seguir os padrões estabelecidos na Bíblia, com o objetivo de agradar a
Deus e evangelizar o mundo. O temor aos princípios Bíblicos ajudará o cristão a desenvolver sua
salvação.
Santificação
Santidade significa estar separado. O cristão deve ter uma vida diferente dos padrões do mundo,
tendo em vista agradar a Deus. A santificação compreende a vontade do Pai para seus filhos.
Ninguém, que declara ter nascido de novo, deve continuar na prática do pecado. A santidade é a
maior expressão do novo nascimento.
“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que
permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque
é nascido de Deus”.
1 João 3:9
“Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o
conheceu”.
1 João 3:6
“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de
Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca”.
João 5:18
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”.
Hebreus 12:14
O cristão não é escravo do pecado. As obras da carne: prostituição, impureza, lascívia, idolatria,
feitiçaria, inimizades, porfias, ciúmes, iras , discórdias, facções, invejas, bebedices, glutonarias, não
devem dominá-lo (Gálatas 5.19-21).
Pensamentos
O pensamento cristão deve ser puro, sem malícia ou maldade.
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o
que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama,
se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”.
Filipenses 4:8
Coração
O cristão deve ter um coração puro, de boa índole e natureza.
Consciência
Consciência santa é purificada pelo sangue de Cristo.
Falar
O falar cristão deve ser puro; sem linguagens obscenas, maliciosas etc.
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para
promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem”.
Efésios 4:29
Atitudes
As atitudes devem ser equilibradas, demonstradas com cortesia.
“Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada
de entre vós. Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”.
Efésios 4:31-32
Vestimentas
Todos devem ser santos no modo de vestir; isto é:
• não usar roupas sensuais, como: Mini Saia, Blusas Decotadas, transparente etc;
• nem roupas consagradas, com estampas demoníacas, ou benzida por religião.
“Então, disse Jacó à sua família e a todos os que com ele estavam: Tirai os
deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas
vestes. E levantemo-nos e subamos a Betel; e ali farei um altar ao Deus que
me respondeu no dia da minha angústia e que foi comigo no caminho que
tenho andado. Então, deram a Jacó todos os deuses estranhos que tinham em
suas mãos e as arrecadas que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu
debaixo do carvalho que está junto a Siquém. E partiram; e o terror de Deus foi
sobre as cidades que estavam ao redor deles, e não seguiram após os filhos
de Jacó”.
Gênesis 35:2-5
“Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma
sobre vós. Eu sou o SENHOR”.
Levítico 19:28
Vícios
O cristão não deve ter algum vício, deve possuir o seu corpo em santidade, pois é o templo do Es-
pírito Santo 1 Co.3.16,17. A Igreja da Comunhão Ágape orienta pessoas a abandonar qualquer tipo
de vício (ex:bebidas, drogas, cigarros, jogos de azar etc.).
Questionário
Aula 5
Família
Família, projeto de Deus. O lar foi instituído para expressar os valores do reino de Deus. O universo
está fundamentado na autoridade de Divina. Ao criar o mundo, Deus estabeleceu princípios de ordem
e decência, de outra forma, seria um caos.
O padrão de governo, em um lar, deve seguir os seguintes critérios: o homem, como autoridade,
estabelece a ordem, visando o bem estar e a proteção da família. A mulher, auxiliadora do homem,
submete-se e promove a ordem familiar conjuntamente com o homem, criando filhos na disciplina
do Senhor.
O padrão de Deus para a família é de suma importância para manter a ordem, proteção e o bem
estar. O desvio deste padrão destrói o lar e dá lugar ao diabo.
“Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo varão, e o varão, a
cabeça da mulher; e Deus, a cabeça de Cristo”.
1 Coríntios 11:3
(Ef 5.21 - 6.4)
FILHOS: obedientes aos pais. Os filhos vivem sob a autoridade do pai e da mãe.Todavia a autori-
dade sobre os filhos é essencialmente aquela que vem de Deus, delegada ao marido e passada à
esposa. A autoridade, assim, vem de Cristo ao marido, e na ausência dele é delegada à mulher.
As Prioridades da Família
Por não entenderem as prioridades estabelecidas por Deus, em sua Palavra, para a família, as
pessoas pecam no relacionamento familiar.
O marido deve ser influenciado por Deus, que depois influenciará sua mulher e filhos, manifestan-
do esta vida no trabalho e no ministério do Corpo de Cristo. O padrão estabelecido por Deus fica
assim:
10 VIDA COM DEUS Deus quer edificar nossa vida por meio de um relacionamento diário
Ef 5.17-20; Ec 9.8 e pessoal.
Questionário
Casamento
Casamento, aliança que deve ser vivenciada e renovada a cada dia pelo casal, na presença de Deus.
O casamento foi estabelecido por Deus, visando três propósitos primordiais:
Muitas pessoas compreendem o casamento como um contrato, porém, Deus estabeleceu o casamen-
to na base de aliança. O contrato compreende uma responsabilidade limitada, enquanto, a aliança,
uma responsabilidade ilimitada.
Ao se darem em casamento, ambos, homem e mulher, necessitam aprender conceitos e valores que
regem o sucesso desta aliança.
A vontade de Deus não é o rompimento com os pais. O relacionamento conjugal exige prioridade
acima de quaisquer outras, inclusive pai e mãe. Há casamentos sendo arruinados e outros que
acabaram, por desrespeitarem este princípio.
Na união de um homem e uma mulher que se dão em casamento existem atitudes que podem edificar
e outras arruinarem o relacionamento, por isso, é importante o casal aprender quais são as atitudes
destruidoras e quais são as edificadoras, visando um relacionamento estável e maduro.
Atitudes edificadoras
• Intimidade sexual: Inerente ao casamento, deve ser praticada com liberdade, prazer e regu-
laridade, procurando respeitar os padrões de Deus;
• Cumplicidade: Sem ela, o relacionamento torna-se unilateral;
• Respeito: O vínculo de autoridade e submissão no casamento não dá direito para que haja
desrespeito;
• Afeto: As linguagens do amor são essenciais para que a saúde emocional seja mantida e o amor
seja crescente.
Atitudes destruidoras
• Simbiose: Ocorre quando o indivíduo perde a forma e quebra-se a fronteira da individualidade.
A forma de corrigir esta área reside no exercício diário da individualidade. Caminhar até o ponto
em que a comunhão não é quebrada e viver a comunhão até o ponto em que a individualidade
não seja anulada;
• Egoísmo: Apenas uma das partes toma a responsabilidade de investimento, um só dá e outro só
recebe. Ambos precisam investir no relacionamento para não incorrerem neste erro;
• Esvaziamento: Muitos, no momento do casamento, não estão suficientemente supridos, portanto,
buscam este suprimento no cônjuge. O remédio para isso é a consciência de que, no relacionamento
conjugal, o homem busca os interesses da mulher e a mulher os do homem, assim, ambos serão
plenamente supridos.
Homem
1. Liderar: A responsabilidade de liderar está sobre o homem. Deve liderar com amor, promovendo
a estabilidade da família. Diante das circunstâncias adversas, deve expressar sua postura, como
arma protetora e meio de ensino. O homem deve respeitar a autoridade concedida à sua mulher e
resistir ao inimigo e não à família, recebendo o conselho e sabedoria.
“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem,
o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo”.
1 Coríntios 11.3
2. Prover: O marido deve suprir em tudo sua família, não apenas as necessidades espirituais, mas
também as materiais, emocionais e as que dizem respeito à vida no Reino de Deus. Como veículo
principal de ensino do Evangelho ao seu rebanho doméstico, deve interessar-se para que cada
membro tenha um encontro pessoal com Jesus Cristo, e venha encontrar seu propósito divino.
“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria
casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”.
1 Timóteo 5.8
Mulher
1. Auxiliar e apoiar: Descreve um papel vital e não secundário. A mulher deve cercar o marido
com apoio, exortação e conforto. A crítica inibe, enquanto o apoio encoraja e produz ousadia. Suas
qualidades devem estar a serviço da família com propósito de cumprimento do sacerdócio do lar.
Respeitar a autoridade imediata, o marido, deve ser inegociável, mesmo quando suas atitudes não
a agradem.
“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias. O
coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho”.
Provérbios 31.10,11
2. Administrar o lar: Deus capacita a mulher com santidade e habilidade para multiplicar as
conquistas do marido, investindo sabiamente as economias da família, com o propósito de bem-estar
e crescimento.
4. Edificar a casa: A mulher virtuosa cuida bem do seu marido e filhos com alegria, coração
servil e perdoador; suporta as circunstâncias difíceis por meio dos princípios da Palavra de Deus,
buscando sempre ministrar cura e integridade à sua família.
“A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos,
a derriba”.
Provérbios 14.1
Sexo no Casamento
O sexo foi criado por Deus com a finalidade de procriação e prazer do homem. Ainda que alguns
digam: “os acontecidos dentro do quarto do casal não interessa a ninguém, inclusive Deus”, não
transmite a verdade da Palavra.
“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que
se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará”.
Hebreus 13:4
O termo leito em Hebreus, capítulo treze, significa coito, retratando a prática sexual. Portanto, existe
um padrão de Deus a respeito da relação sexual do casal. A relação sexual sadia é aquela que não
foge do padrão natural. O contrário caracteriza imoralidade.
Pecados morais
Veja no quadro abaixo alguns dos pecados morais, coisa que Deus condena:
ADULTÉRIO Relação sexual de alguém casado com outra pessoa que não é seu cônjuge.
Pv 6.32-33.
PROSTITUIÇÃO Relação sexual com qualquer pessoa, por meio do comércio do corpo.
Cl 3.5.
Continência e incontinência
O homem e a mulher devem estar dispostos um ao outro à respeito da prática sexual, buscando
saciar-se. A atenção nesta área poupará o casal de muitos transtornos.
Não existe uma regra sobre o quanto, e sim, um princípio a respeito do número de vezes em que se
pratica o sexo. O conselho equilibrado concernente a este assunto, deveria ser buscar a satisfação
de ambas as partes. À respeito da incontinência, a Bíblia adverte o casal a não cair nesta, para não
cair nos ataques do diabo.
Desta maneira nem o homem, nem a mulher, buscarão fora aquilo que possuem em casa.
“Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam por
fora as tuas fontes, e pelas ruas, os ribeiros de águas? Sejam para ti só e não para
os estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da
tua mocidade, como cerva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios
em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente. E por que, filho
meu, andarias atraído pela estranha e abraçarias o seio da estrangeira?”
Provérbios 5:15-20
Ajustes sexuais
O diálogo aberto e sincero entre o casal sempre será o melhor remédio para a solução de possíveis
conflitos. Os acordos em relação de quando e como se dará a prática sexual ocupam espaço de
suma importância e respeito entre os dois. Descobrir a propensão de cada um sobre o melhor horário
evitará desconfortos. Alguns têm maior disposição sexual à noite, enquanto, outros durante o dia. O
importante é encontrar um denominador comum.
Ejaculação precoce: quando o homem chega ao ápice ou coito sem satisfazer a mulher;
Falta de ereção: quando pênis não fica ereto o suficiente para haver a penetração;
Frigidez feminina: quando a mulher não tem apetite sexual ou não chega ao orgasmo.
Na ocorrência destes casos, a autoridade espiritual, que ajudará a encontrar o melhor tratamento, deverá
ser procurada. Em sua grande maioria, estes casos são tratáveis pois costumam ter origem emocional ou
ser uma sequela de atos imorais praticados no passado. Se for, no entanto, uma condição patológica, a
medicina, já tão avançada, deverá ser procurada. Por meio do poder de Deus, ou por intermédio da me-
dicina, o casal encontrará soluções, devendo vencer, contudo, a barreira da timidez, procurando ajuda.
Métodos Contraceptivos
Todo casal precisa ter um planejamento familiar em relação à quantidade de filhos. Não existe uma
regra, o casal deve usar de bom senso. Deve-se levar em consideração os cuidados espirituais,
emocionais, sociais e materiais antes de planejar ter filhos.
Existem vários métodos contraceptivos, embora alguns não sejam recomendados por serem abor-
tivos, à semelhança da pílula do dia seguinte. Outros não são seguros, como a tabelinha. Portanto,
desde que não seja um método pecaminoso, fica a critério do casal, o método a ser adotado.
Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 45
Unidade 2: Estilo de Vida
1. O que é casamento?
9. Aos homens
Qual o papel do homem no casamento?
10. Às mulheres
Qual o papel da mulher?
Namoro
Namoro é o relacionamento afetivo declarado, comprometido e abençoado pelos pais e líderes es-
pirituais. Os jovens antes de se darem ao namoro devem buscar a aprovação dos pais e dos líderes
espirituais, sem aprovação paterna, não devem firmar compromisso, muito menos terem o contato
físico, beijos, abraços etc.
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,
para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra”.
Efésios 6:1-3
Amizade especial
O princípio da Igreja, com relação ao namoro, segue este determinado padrão: não namorar antes de
um ano de conversão. Não namorar membros transferidos de outro ministério, antes de seis meses
de transferência. Não namorar sem a benção dos pais. Só namorar após o discipulado, chamado
amizade especial, que dura aproximadamente quarenta dias. A amizade especial compreende um
período de tempo em que os proponentes recebem a benção para se conhecerem melhor, contu-
do, sem o contato físico, como beijos, abraços, carícias, tendo como propósito, guardar o jovem
de possíveis decepções amorosas. O namoro Bíblico. O namoro, acima de tudo, deve expressar a
vontade de Deus.
“O que acha uma mulher acha uma coisa boa e alcançou a benevolência do
SENHOR”.
Provérbios 18:22
“A casa e a fazenda são a herança dos pais; mas do SENHOR vem a mulher
prudente”.
Provérbios 19:14
O jovem cristão, à procura de um relacionamento, precisa estar curado em suas emoções, não se
colocar debaixo de jugo desigual e buscar alguém com os mesmos interesses e maturidade.
Comportamento no Namoro
Namoro a três
Jesus deve estar presente dentro e fora do namoro. Todas as ações no namoro devem ser praticadas
em Sua na presença.
“E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de
três dobras não se quebra tão depressa”.
Eclesiastes 4:12
Conversas sobre sexo não devem ser exageradas, melhor que sejam
após o noivado
Falar freqüentemente sobre este assunto desperta emoções e impulsos sexuais, que só podem ser
satisfeitos dentro do casamento.
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está
pronto, mas a carne é fraca”.
Marcos 14:38
“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem
semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne da carne
ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida
eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos,
se não houvermos desfalecido”.
Gálatas 6:7-9
Não defraudar
Defraudar significa estimular desejos que não podem ser satisfeitos. O casal de namorados pertence
e deve prestar contas ao Senhor.
“E que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o
Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos
claramente, é o vingador”.
1 Tessalonicenses 4:6
Orar
Os momentos de oração trazem benefícios reais para a vida. Ajuda nas horas de dificuldades e
tentações (Sl 86.7). Se não for desenvolvido o hábito de orar durante o namoro, com certeza não
haverá oração no casamento.
Conversar
A conversa pode ocorrer sobre os alvos de vida, família, Igreja, estudos, trabalho etc.
Ler
A Bíblia deve guiar as decisões e atitudes. A Palavra de Deus deve ser lida e aplicada no viver diário.
Escolher um livro da Bíblia, estudar a vida de Cristo ou de um dos apóstolos, estudar sobre deter-
minado assunto ou outras publicações evangélicas são recomendáveis.
Cantar
Momentos de louvor e adoração produzem efeitos positivos na vida do casal.
E outros como:
• Assistir a filmes bíblicos;
• Fazer exercícios físicos;
• Participar das atividades da Igreja.
Resumo
• Namorar com o propósito de casamento: I Ts 4.4-6;
• Meditar juntos na Bíblia: Fl 2.2; Am 3.3;
• Compartilhar princípios espirituais: Ef 5.19;
• Frequentar juntos a Igreja: Sl 122.1;
• Conhecer os amigos dele (a): Pv 13.20;
• Observar os relacionamentos com pais e irmãos: Cl 3.20;
• Cuidado com os votos: Ec 5.4 e 5;
• Ser transparente um com o outro: Ef 4.15 e 25;
• Procurar saber as necessidades dele(a): I Co 10.24; Mt 7.12;
• Confessar as faltas um ao outro: Ef 4.31; Cl 3.13;
• Ser humilde ao trato: I Pe 5.5;
• Desenvolver amor genuíno - I Co 13.
Questionário
1. O que é namoro?
Aula 7
Autoridade e Submissão
Deus é a autoridade suprema do universo (Sl 62.11; Mt 28.18). As demais são autoridades delegadas.
Na economia universal, Deus estabeleceu princípios de hierarquia. Todo ser vivente está debaixo
de autoridade, contrário a esta verdade, caracteriza rebelião.
“Dessarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que
também vos dá o seu Espírito Santo”.
1 Tessalonicenses 4:8
Os atos de Deus emanam de Seu trono e são firmados em Sua autoridade. Tudo foi criado por Deus
e é mantido por Sua autoridade, que representa a Si próprio. Sendo que o próprio Deus se submete
a esta verdade (1Co 15.23-28).
“Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés. Ora, desde que lhe sujeitou
todas as coisas, nada deixou fora do seu domínio. Agora, porém, ainda não
vemos todas as coisas a ele sujeitas”.
Hebreus 2:8
A obediência é a maior exigência de Deus para o homem. Nada terá sentido ou virtude se não for
realizado por meio do princípio da obediência. Obedecer a Deus e às Suas autoridades delegadas
é melhor que sacrificar.
Existem pessoas assumindo posição de rebeldia em nome de uma falsa revelação, dizem: “Importa
obedecer a Deus e não aos homens”. Ainda que seja uma passagem bíblica, se aplicada fora de seu
contexto, torna-se heresia. De fato a obediência é relativa, e a submissão não.
Quando uma autoridade delegada extrapola em seu exercício, a obediência torna-se relativa, porém,
a submissão não. A obediência a Deus é incondicional, como também às autoridades que estejam em
linha com Sua Palavra, contudo, se uma autoridade exigir obediência sobre algo que não esteja de
acordo com a Palavra, seu pedido deve ser recusado, porém, o respeito a ela deve ser mantido.
O cristão genuíno, além de cuidar bem de sua casa, cuida com carinho e temor da casa de Deus,
investindo regularmente com seus dízimos, ofertas e sacrifícios. Nunca agirá como os judeus da
época do profeta Ageu.
“É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa
há de ficar deserta? Ora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Aplicai o
vosso coração aos vossos caminhos. Semeais muito e recolheis pouco; comeis,
mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém
se aquece; e o que recebe salário recebe salário num saquitel furado. Assim
diz o SENHOR dos Exércitos: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos.
Subi o monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei e eu
serei glorificado, diz o SENHOR. Olhastes para muito, mas eis que alcançastes
pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu lhe assoprei. Por
quê? — disse o SENHOR dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está
deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa. Por isso, retêm os céus o
seu orvalho, e a terra retém os seus frutos. E fiz vir a seca sobre a terra, e sobre
os montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a
terra produz, como também sobre os homens, e sobre os animais, e sobre todo
o trabalho das mãos”.
Ageu 1:4-11
Os dízimos, ofertas e sacrifícios, além de expressarem o amor a Deus e por Sua obra, podem aben-
çoar sobremaneira a vida financeira do cristão.
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha
casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos
abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos
advenha a maior abastança”.
Malaquias 3:10
“E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia
em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo
propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama
ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda
graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis
em toda boa obra, conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua
justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia
e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os
frutos da vossa justiça; para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência,
a qual faz que por nós se dêem graças a Deus”.
2 Coríntios 9:6-11
Todavia, entende que Deus pode chamar irmãos idôneos, irreprensíveis e capacitados, para atuarem
na política.
A I.C.A. não faz campanha política e nem cede os seus púlpitos como palanque eleitoral. Todavia,
não proíbe seus membros de participarem de campanhas. Tem o entendimento da responsabilidade
de orientar seus membros acerca do que a Palavra de Deus fala sobre o assunto.
Definição do Nome 59
Visão Bíblica 60
Visão do Ministério 60
Missão do Ministério 61
Aula 8
A origem ministerial está descrita em Atos 1 e 2. Os apóstolos, após a ascensão de Cristo, perma-
neceram em Jerusalém, até o cumprimento da promessa feita por Jesus. Após seu cumprimento (At
2.1-4), capacitados pelo poder do Espírito Santo, partiram para fazer a obra de Deus (Mc 16.19-20).
Isto ocorreu cinqüenta dias após Sua morte (Jesus morreu na véspera da páscoa, manifestando-se
aos discípulos por quarenta dias. Sua ascensão ocorreu no 40º dia, dez dias antes do Pentecostes,
que era realizado 50 dias após a páscoa). Este acontecimento trouxe novas perspectivas para a
Igreja. Capacitada pelo Espírito Santo, começou a crescer e a se multiplicar.
Muita confusão existe acerca do termo Igreja, devido ao grande número de significados. Alguns
atribuem o termo, para distinguir as pessoas religiosas das não religiosas, outros, o empregam de-
nominacionalmente, com o fim de discriminar as entidades religiosas. É usado também, em relação
a edifícios e templos.
Entretanto, concernente a eclesiologia, doutrina sobre a Igreja, tem uma denotação diferente. A
palavra Igreja vem do vocábulo grego EKKLESIA: chamados para fora.
O termo Igreja, segundo o Novo Testamento, refere-se àqueles que são chamados para fora, dentre
as nações, em nome de Jesus Cristo, para constituírem a Igreja, Seu Corpo. Neste sentido é um
organismo. Refere-se também, aos cristãos de determinada comunidade, que se reúnem a fim de
obedecer aos princípios e preceitos de Jesus Cristo, neste sentido, a Igreja é uma organização.
Existe apenas uma Igreja Santa e Universal, Militante, Triunfante e Supradenominacional, (Hb 12.22-
23). Os homens que se arrependem de seus pecados e confessam Jesus Cristo como Senhor e
Salvador, são regenerados pelo Espírito Santo, e tornam-se parte do Corpo vivo de Jesus Cristo, do
qual, Ele é o cabeça e todos os salvos, seus membros.
Os salvos são admoestados a reunirem-se regularmente como Igreja em suas localidades (Hb 10.25;
I Co 14.26), para a adoração (Ef 5.19; Cl 3.16), participarem da santa ceia (I Co 11.23-26), um dos
santos sacros mandamentos, praticarem a unidade (At 2.42; II Co 13.13) e encorajados pelo Senhor
a evangelizarem o mundo (Mc 16.15).
A Bíblia declara, por meio de várias passagens, que a liderança da Igreja deve ser exercida, por meio
de um ministério plural de pessoas e ministérios. (At 11.30; 14.23; 15.2; 6; 21.18; Tg 5.14; I Pe 5.1).
O ministério de Cinco Aspectos, formado por: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres,
tem em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, visando a edificação do Corpo
de Jesus Cristo (Ef 4.11-14), conseqüentemente cada crente será habilitado para o sacerdócio do corpo,
tornando-se um obreiro ou ministro em relação ao seu chamado pessoal (I Pe 2.5 a 9; Ap 1.6).
Jesus ordenou aos cristãos a proclamação das boas novas. Esta ordem encontra-se em (Mt 28.18),
mais conhecida, como a Grande Comissão.
A Igreja tem duas santas ordenanças, o batismo nas águas e a santa ceia. Estas ordenanças de-
vem ser praticadas pelos cristãos sem qualquer reserva. A negligencia pode implicar na perca da
comunhão com Deus.
Comunhão = Relacionamentos
A Comunhão Ágape crê em relacionamentos extraordinários, sadios e construtivos, para glória de
Deus, edificação da Igreja e restauração dos homens. Fundamentados no amor cristão, onde a
comunhão, o partir do pão e as orações são práticas comuns, objetivando ser mais que uma orga-
nização, e sim, uma grande e calorosa família, tendo em vista ser igual ao seu irmão primogênito,
Jesus Cristo, e como família, ser obediente ao Pai e aos seus mandamentos, para louvor e glória
de seu nome.
Visão Bíblica
A visão bíblica é indispensável para a edificação da Igreja. Por meio dela, seus membros tornam-se
maduros e ajustados uns aos outros e desempenharão com habilidade e discernimento o serviço do
ministério. A igreja edificada, por meio de uma visão bíblica, será instrumento poderoso nas mãos
do Senhor, para realização da Sua vontade.
A visão bíblica deve estar fundamentada na Palavra de Deus, única maneira de não desviar do pro-
pósito Divino. A Igreja da Comunhão Ágape expressa sua fé embasada na Bíblia Sagrada, sendo
sua regra de fé e prática. Portanto, a visão, a missão, o funcionamento, a administração, a estraté-
gia, a comunhão e estrutura, estão completamente fundamentadas nas Escrituras Sagradas, onde
sua doutrina é explanada em seu “Fundamentos de Fé”, definido e corroborado pelo Colegiado e
Presbíteros do Ministério da Igreja Comunhão Ágape.
A visão deve ser bíblica e atual. Se não for bíblica, não pode esperar respaldo de Deus e
muito menos êxito, e se não for atual, não suprirá as necessidades da sociedade moderna.
A visão deve ser simples e não medíocre. A verdade de Deus é excelsa, sublime, magnífica ex-
posta de forma simples, a ponto de ser entendida por todos, desde o mais culto até o mais simples.
A visão deve ser funcional e efetiva. A prática da visão não pode ser complicada e sim fun-
cional, promovendo estabilidade e credibilidade às pessoas que por ela governam suas vidas.
Visão do Ministério
Implantar Igrejas
Em cada dispensação, Deus executa Sua vontade de forma diferente. Hoje vivemos o tempo da
graça, manifestada por Jesus Cristo, por intermédio de Sua Igreja, Portanto, nós, como Ministério,
parte do Corpo de Cristo, queremos estar ajustados aos padrões da Igreja gloriosa.
O Senhor Jesus Cristo imprimiu o propósito missionário em seus apóstolos, visando a implantação
de Sua poderosa Igreja. Por esta razão, o Ministério da Comunhão Ágape está comprometido em
implantar Igrejas em cada nação, estado, cidade, bairro, vila e se possível em cada casa.
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos
confins da terra”.
Atos 1:8
Missão do Ministério
Cumprir a Grande Comissão
A Igreja tem como propósito ganhar almas, discipular vidas, treinar servos e enviar ministros. Com
este intuito, organiza-se com estratégias bem definidas. Por meio das Casas-Luz, ganha e cuida
bem das almas; por intermédio do Centro de Treinamento Ministerial Ágape, treina servos para o
ministério; e pela Igreja, envia ministros. Desta forma o Trilho de Liderança é implementado para
melhor aprimoramento do membro a este propósito.
A missão objetiva o cumprimento da Grande Comissão, e deve ser entendida da seguinte forma:
O ministério de formação em cinco aspectos tem a função de formar o caráter de Cristo na Igreja,
capacitando-a para o exercício do seu chamado, enquanto, o ministério de apoio, o de estabelecer
uma estrutura de funcionamento, sendo assim, todos os salvos poderão oferecer suas vidas ao
serviço do santo ministério (Ef 4.7-16; Rm 12.3-6; II Tm 2.15; 4.7; At 20.24).
Princípios 67
Unidade 4
Princípios Ministeriais 69
Princípios Hierárquicos 70
Casa-Luz 72
Trilho de Liderança 75
Servindo a Deus 84
Aula 9
Estratégias Ministeriais
Visando o cumprimento do propósito, Deus deu à Igreja da Comunhão Ágape poderosas estratégias:
Os 5 Cs.
• Curso de Integração: Por intermédio do Curso de Integração, os novos membros são instruídos
na doutrina, missão, visão, propósitos, estratégias, direitos e deveres. Todos, sem exceção, devem
cursar este módulo como pré-requisito de admissão ao rol de membros da Igreja. Sem a devida
aprovação neste módulo, ninguém poderá se membrar ou exercer qualquer função no ministério.
Estratégias Funcionais
As estratégias funcionais da Igreja da Comunhão Ágape são dirigidas por um princípio conhecido
por CCEM, significando: Consagração, Comunhão, Edificação e Multiplicação. Todas as atividades
da Igreja precisam alcançar, ao menos, um desses princípios. Esta visão fundamenta-se na doutrina
da frutificação cristã (Jo 15.2-8; Mt 13.23).
Questionário
Aula 10
Princípios
O Ministério da Igreja da Comunhão Ágape procura ser uma organização com padrão de excelên-
cia, com objetivo de servir mais e melhor o Senhor e Sua obra. A Igreja não é formada de pedra e
cimento, e sim, de pessoas lavadas e remidas no sangue do Cordeiro. Estas peças fundamentais
na engrenagem da Igreja precisam ser edificadas para cumprirem o propósito de Deus. Com este
fim, o Ministério da Igreja Comunhão Ágape estabeleceu princípios aos seus membros.
Purificação
Tem origem na atividade de purificação dos sacerdotes do A. T. Eles precisavam lavar-se na bacia,
que ficava no átrio, tendo em vista a ministração realizada no santo lugar do templo. À semelhança
dos sacerdotes, os cristãos devem se purificar dos pecados. Tal expressão é representada simboli-
camente no batismo, confira em At 22.16.
Identificação
Por meio do batismo. O cristão identifica-se com a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus
Cristo (Rm 6.3-6; Gl 3.27; Cl 2.12). A imersão nas águas representa a morte do velho homem, carnal
e pecaminoso, e o emergir das águas representa o novo nascimento e a identificação com Cristo
na sua ressurreição.
A santa ceia é reconhecida como a segunda santa ordenança dada por Jesus Cristo à Igreja, e um
memorial espiritual de sua aliança com os salvos (Lc 22.19-23; I Co 11.23-28).
A Igreja da Comunhão Ágape aceita e pratica esta santa ordenança uma vez por mês, como um
memorial, não como transubstanciação, onde os elementos se transformam literalmente em carne
Governo
O sistema de liderança plural ou ministério compartilhado descreve a atuação dos cinco aspectos
do ministério de Cristo - apostólico, profético, evangelístico, pastoral e de ensino - sobre a Igreja,
com vistas ao aperfeiçoamento dos santos, objetivando que cada cristão desempenhe o ministério
do corpo.
O sistema plural, com respeito ao governo eclesiástico, parece novo, contudo, desde a criação, nota-
se seu uso (Gn 1.26). A doutrina da pluralidade caiu em esquecimento devido ao sistema clerical,
implementado pela Igreja Católica Apostólica Romana. No entanto, em todo o Novo Testamento
percebe-se o uso deste governo.
A Igreja da Comunhão Ágape crê que o maior benefício da pluralidade é alcançar a maturidade da
Igreja. Portanto, o governo plural visa o crescimento e a maturidade dos seus membros. Cada ministro
tem uma responsabilidade ministerial fundamentada no dom que recebeu do Senhor Jesus.
“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento
dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”.
Efésios 4:11-12
Princípios Ministeriais
A visão da Igreja da Comunhão Ágape em relação a outros ministérios é positiva. Entretanto, alguns
cuidados precisam ser tomados, devido os dias serem maus e revelarem muitas barbaridades.
• Igrejas aliançadas: Igrejas aliançadas descreve a cobertura espiritual em relação aos ministérios
que se submetem a mesma doutrina, missão, visão, propósito e estratégias. Para acontecer uma aliança,
deve-se observar o período de um ano de avaliação, de ambas as partes (At 18.24-28; Fl 4.14-16).
• Outros ministérios: Existem ministérios sérios e comprometidos com o Senhor, não estão
em aliança, nem caminham com a Igreja da Comunhão Ágape, contudo, são dignos de confiança e
aprovação (Rm 12.18).
• Seitas: Em relação às seitas, a Igreja da Comunhão Ágape não estabelece nenhum tipo de ligação.
Por meio da Palavra de Deus, suas doutrinas devem ser combatidas e não apenas ignoradas. As seitas
são estratégias demoníacas a serviço do inferno com o objetivo de atrapalhar a missão da Igreja do
Senhor Jesus Cristo (II Tm 4.1-4; 3.1-7; Tt 2.10; I Co 5.9-11; II Co 11.13-15; II Jo 1.9-11; Ap 2.2; 3.9).
• Pessoas que reconheceram e aceitaram a Jesus Cristo como único e suficiente Senhor e Salvador;
• Foram devidamente batizadas nas águas por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo;
• Passaram pelo discipulado, Curso de Integração e concordam plenamente com a missão, visão,
propósitos, estratégias, fundamentos de fé, assinaram o compromisso de membresia e se vincularam
a uma Casa-Luz (Hb 13.7,17; I Pe 5.1,2).
Funções da membresia
A Igreja da Comunhão Ágape tem como visão edificar cada membro para se tornar um ministro da
Palavra. Os membros de caráter irrepreensível, submissos e ajustados à visão do ministério, estão ap-
tos e aprovados pela liderança da Comunhão Ágape a ocuparem as respectivas funções da Igreja.
Princípios Hierárquicos
• Colegiado: é formado por uma liderança plural de âmbito mundial, conforme os respectivos
chamados de seus integrantes, com o propósito de cobertura espiritual de todo ministério da Igreja
da Comunhão Ágape, objetivando, supervisionar, orientar, regulamentar, e proteger o ministério e
seus membros (At 15.6).
• Presbitério: formado por ministros aprovados por Deus e pela Igreja da Comunhão Ágape com
o propósito de supervisionar a Igreja local por meio dos dons ministeriais de seus integrantes. Esses
ministros são ordenados e estão debaixo da cobertura do Colegiado. O presbitério deve ser plural
(I Pe 5.1; Tt 1.5-9; I Tm 3.1-13).
• Ministros: Homens chamados por Deus, capacitados pelo Espírito Santo, instruídos para o
exercício de suas funções, santos e irrepreensíveis. Podem ser ordenados pela Igreja da Comunhão
Ágape ou filiados. Só serão ministros da Igreja da Comunhão Ágape os que estejam dispostos a
passar por treinamento e por processo de avaliação e reciclagem.
• Aspirantes: Os aspirantes ao ministério são homens aprovados como obreiros, que estão sendo
preparados e poderão ser consagrados ao ministério, se aprovados. É de suma importância que o
aspirante, antes de sua ordenação, tenha tido uma experiência real em algum presbitério.
• Vocacionados: São pessoas chamadas pelo Senhor Jesus Cristo e separadas pelo presbitério
para a obra, na Igreja local. Por não serem maduras quanto ao exercício do ministério, deverão ser
preparadas para este fim (Ef 4.1-3).
• Ministério do corpo: A Palavra de Deus ensina que o ministério da Igreja deve ser exercido
pelo corpo. Jamais esteve na mente de Deus estabelecer um grupo de privilegiados. Deus está
restaurando o ministério bíblico à Igreja, isto é, o corpo edificando o corpo, o corpo sarando o corpo
e o corpo ganhando as nações (Cl 2.19).
Aula 11
Casa-Luz
Jesus Cristo profetizou que edificaria sua Igreja e as portas do inferno não poderiam prevalecer so-
bre ela. Implantar igrejas é a única maneira de impedir o avanço das obras da trevas. A Casa-Luz,
todavia, tem se mostrado uma poderosa estratégia de implantação de igrejas.
Por intermédio da visão da Casa-Luz, a Igreja é edificada de forma mais completa e bíblica. Os
cristãos que se rendem à visão Casa-Luz compreendem melhor o reino de Deus, são consolidados
nas doutrinas elementares de Cristo, alcançam mais rápido a maturidade cristã e evangelizam com
maior eficiência. As Escrituras e os ministérios contemporâneos comprovam esta verdade.
A ênfase da Casa-Luz é o pastoreio. Cuidar bem das pessoas compreende uma das colunas princi-
pais da Igreja da Comunhão Ágape. Quando os cristãos são bem cuidados o evangelismo acontece
espontaneamente, como resultado do crescimento espiritual.
Todo ser humano necessita desenvolver relacionamentos saudáveis para viver melhor. Apenas
frequentar cultos públicos, onde a Igreja local se reúne, não é suficiente para o desenvolvimento
de amizades. Por isso, a Igreja da Comunhão Ágape encoraja todo membro a participar de uma
Casa-Luz.
Os ministérios, dons espirituais, operações de poder e diaconia são bem peculiares nas reuniões das
Casas-Luz. Cada membro é encorajado a buscar e fluir no poder do Espírito Santo, como também
encontrar seu lugar no Corpo de Cristo, conforme Romanos capítulo doze.
Existem critérios para seleção de líderes e anfitriões. Eles existem para manutenção da ordem e do
padrão cristão. Os líderes das casas são pessoas maduras e aprovadas nos critérios do trilho de
liderança. Os anfitriões são pessoas dignas que trarão louvor a Deus e admiração a Igreja.
Em alguns casos, os pontos de pregação podem ser confundidos com as Casas-Luz. Eles são com-
pletamente distintos. Suas reuniões acontecem em qualquer lugar onde haja oportunidade de pregar
o Evangelho. Os pontos de pregação objetivam ganhar almas e consolidá-las em uma igreja local.
Em suma, os propósitos da Casa-Luz visam ao pastoreamento, objetivando que cada cristão seja
consolidado em Cristo, desenvolva seus dons, cultive relacionamentos extraordinários, saiba sobre
as doutrinas elementares e ganhe seus familiares, parentes, amigo e conhecidos para Jesus.
“Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. E o que de
minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a
homens fiéis e também idôneos para instruir a outros”.
2 Timóteo 2:1, 2
• A falta de unidade torna-se um obstáculo intransponível se não eliminado. Um povo dividido não
representa ameaça para o inferno e pouco pode cooperar com o propósito de Deus;
• A falta de prioridade coloca a Casa-Luz em segundo plano. Ela é e deve ser considerada a base
principal de funcionamento de uma igreja local. Os eventos da igreja e compromissos pessoais têm
o seu devido lugar, entretanto, não podem competir com o funcionamento da Casa-Luz;
• O imediatismo em todos os aspectos da vida representa uma terrível doença. Quanto mais no que
tange o crescimento qualitativo e quantitativo da Casa-Luz. Ao buscar resultados rápidos demais a
tendência é que etapas importantes e vitais possam ser queimadas;
• A letargia, contraria ao imediatismo, no entanto, é tão ou até mais prejudicial para a visão Casa-Luz.
Geralmente, em nome da qualidade, deixa-se de buscar a quantidade. Na realidade, a quantidade
é fruto da qualidade, quando esse não existe o crescimento fica atrofiado;
• A falta de treinamento adequado desestimula o líder e os liderados. A insegurança causada pela falta
de treinamento faz com o líder se sinta inadequado em suas funções os membros desprotegidos;
Questionário
Aula 12
Trilho de Liderança
O Trilho de Liderança é o meio pelo qual o cristão pode desenvolver sua vida com Deus e seu minis-
tério no Corpo de Cristo. Ele orienta o membro em cada etapa desta maravilhosa jornada, visando
o cumprimento da grande comissão.
O Trilho de Liderança não apenas indica o caminho a ser seguido pelo membro da Igreja da Comu-
nhão Ágape, como também estabelece uma estratégia de crescimento pessoal e da Igreja Local.
Com os ensinos ministrados no Trilho de Liderança, a Igreja da Comunhão Ágape objetiva encorajar
cada membro a galgar os degraus da escalada ministerial, e assim, cooperar com a obra do Senhor.
Deus colocou cada um no corpo segundo seu propósito, visando um fim proveitoso, segundo Roma-
nos capítulo doze. Desta forma, cada cristão, individualmente, precisa encontrar seu lugar no corpo
e responsavelmente cooperar com uma igreja local.
1. Evangelismo de colheita:
a. Sede;
b. Congregações;
c. Áreas apostólicas.
2. Departamentos e eventos
a. Casais;
b. Jovens;
c. Adolescentes;
d. Crianças;
e. Liderança;
f. Louvor;
g. Intercessão;
Entre outros.
3. Conferências:
a. Tempo de Glória – Profética;
b. Missionária – Casa-Luz;
c. Unidade Ministerial – maturidade;
Entre outros.
Crescimento Pessoal
Sendo a obra de uma Igreja Local uma tarefa coletiva, cada cristão, individualmente, precisa assumir
a responsabilidade de crescer em Cristo, visando apresentar-se a Deus como obreiro confiável e
valoroso.
O Trilho de Liderança foi desenvolvido para esclarecer ao cristão o propósito a respeito da Grande
Comissão dada por Cristo à sua Igreja, como também, orientar e instruir os servos de Deus como
devem ser suas obras e atitudes.
1. Ganhar
Começa com o propósito de ganhar almas para Cristo por meio do evangelismo.
2. Consolidar
É o acompanhamento que se dá às almas que são ganhas para Jesus.
3. Edificar
a. Discipulado = Caráter de Cristo – pensar, falar e agir como Jesus Cristo:
• Discipular permanentemente (semanalmente: 60min por encontro, poderá ser em qualquer local
adequado para o mesmo);
• Ministrar apostila de discipulado inicial e pessoal;
• Consolidar os princípios básicos:
ü Fidelidade na Casa-Luz;
ü Fidelidade nos Cultos de Celebração;
ü Concluir o Curso de Integração;
ü Batismo nas águas;
ü Batismo no Espírito Santo;
ü Fidelidade nos dízimos e ofertas;
ü Evangelismo;
ü Estilo de vida cristã (bom filho, bons pais, bom funcionário, bom administrador etc.).
• Ministrar outras apostilas (vários temas elementares);
• Incentivar a matrícula no CTMA.
4. Treinar
a. Curso de Qualificação = Tornar-se membro ativo da igreja - Parte II:
• Princípios básicos para atuar em qualquer área da vida da Igreja;
• Ministrar apostila (Líderes dos Departamentos).
5. Enviar
a. Líder de Casa-Luz = 1º degrau do ministério de formação.
Está aprovado nos pré-requisitos do Trilho de Liderança?
2. Líder de Casa-Luz
Estabelecer alvo de cinco a dez membros por casa.
• Pré-requisito 1;
• Discipular três vidas: Estabelecer alvo de discipular três pessoas. Deverão ser discipulados indivi-
dualmente (um a um), uma vez por semana;
• Fazer Curso de Liderança de Casa-Luz (LC);
• Estar cursando CTMA – Intensivo.
4. Líder de Área
Estabelecer um alvo de três ramos apostólicos
• Pré-requisitos 1, 2, e 3;
• Discipular três líderes de Ramo Apostólico;
• Fazer curso de Liderança de Área (LA);
• Estar cursando o CTMA - Módulo Básico (2º ano).
5. Pastor de Congregação
Estabelecer alvo de três áreas
• Pré-requisitos 1, 2,3 e 4;
• Discipular três líderes de Área;
• Fazer curso de Liderança de Congregação (LC);
• Concluir o CTMA - Módulo Avançado (3º ano).
7. Implantador de Igreja
Estabelecer alvo de implantar a I.C.A em outras localidades
• Pré-requisitos 1, 2, 3,4 ,5, 6 e 7;
• Discipular pessoas com a mesma visão;
• Autorização do Colegiado.
Textos – Mt 28.18-20; Atos 1.8; 2.42-47, 5.42; 20.20; 20.24; Apocalipse 22.12
Colegiado
Presbitério
Nomenclatura e descrição do
organograma do Trilho de Liderança
Colegiado
Liderança maior da I.C.A.;
Formado por líderes e conselheiros;
Propósito: cobertura da I.C.A..
Presbitério
Ministros ordenados;
Formado por uma liderança plural da Igreja Mãe;
Propósito: cobertura da Igreja Mãe e supervisão das Congregações.
Pastor de Congregação
Aspirante ordenado;
Formado por uma liderança plural da Congregação;
Propósito: cobertura da congregação e supervisão dos líderes de Área.
Líder de Área
Obreiro ordenado;
Formado por uma liderança plural da Área;
Propósito: cobertura dos Ramos Apostólicos e líderes de Ramos.
Líder de Casa-Luz
Obreiro vocacionado;
Formado por uma liderança plural da Casa-Luz;
Propósito: cobertura dos membros e supervisão do discipulado.
Discipulado
Obreiro vocacionado;
Formado por uma pessoa que está aprovada nos pré-requisitos;
Propósito: cobrir a vida do discípulo e ajudá-lo a crescer no Trilho de Liderança.
Questionário
Aula 13
Servindo a Deus
Servir a Deus e Sua obra deve ser o desejo de todo cristão fervoroso. Se, porventura, o servo de Deus
estiver apático em relação ao serviço a Deus, certamente, sua vida espiritual na está saudável.
Além de frequentar regularmente a Igreja, o cristão deve estar motivado em servir ao Corpo de
Cristo. Deus colocou cada pessoa no Corpo com um propósito definido, segundo as Escrituras em
Romanos doze.
O desejo em desenvolver o chamado ministerial é intrínseco aos redimidos. Por isso, cada membro
do Corpo precisa buscar, descobrir e desenvolver seu chamado, seja ele de formação ou apoio.
Com o estudo das sete colunas da casa de Deus, pretende-se que cada membro, um ministro em
potencial, desenvolva espírito voluntário e estabeleça princípios corretos para servir mais e melhor
ao Senhor Todo Poderoso, visando honrar e agradar a Ele.
As sete colunas não estão dispostas neste estudo de forma hierárquica. Os princípios, como um
todo, são importantes para o desempenho do serviço cristão.
A palavra temor significa respeito e reverência, enquanto zelo, cuidado, dedicação e interesse. O
cultivo destes sentimentos são essências para o homem e a mulher que deseja servir a Deus e sua
obra com aprovação.
O temor e zelo a Deus são como fogo consumidor, um ardor por Sua obra e Reino. O próprio Deus
manifesta zelo por sua obra. Quando Ele desperta em seu zelo, sai de Sua presença um fogo que,
para os obedientes, serve de avivamento, enquanto, para os rebeldes e desprezadores, juízo e
condenação.
Quando a obra é realizada com desleixo e irreverência, os resultados são terríveis. Deus, em seu
zelo por Sua obra, afim de alcançar arrependimento no coração dos obreiros, age com rigor, disci-
plinando os envolvidos (Ap 3.19).
O tipo de zelo esperado e que agrada ao Senhor é fruto do entendimento da sua vontade, ministrado
ao coração do servo pela presença do Espírito Santo (II Co 11. 2).
“Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; tomai cuidado e fazei-o, porque
não há no Senhor, nosso Deus, injustiça, nem parcialidade, nem aceita ele
suborno... Deu-lhes ordem, dizendo: assim, andai no temor do Senhor, com
fidelidade e inteireza de coração”.
II Crônicas 19.7, 9
Liderar com temor manifesta a consciência de que toda a humanidade, um dia, terá de prestar contas
a Deus por seus atos e motivações. Na presença de Deus não existe acepção de pessoas, todas
são iguais.
A distinção de cargos e funções existem para a manutenção da ordem e execução da obra, jamais
para diminuir ou desprezar alguém.
“Ora, se invocais com Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga
segundo as obras de cada, um portai-vos com temor durante o tempo da vossa
peregrinação”.
I Pedro 1.17
1. Longevidade
“O temor do Senhor é fonte de vida para evitar os laços da morte”.
Provérbios 14.27
(Pv 10.27)
2. Refúgio
“No temor do Senhor, tem o homem forte amparo, e isso é refúgio para seus
filhos”.
Provérbios 14.26
3. Livramento do mal
“Pela misericórdia e pela verdade, se expia a culpa; e pelo temor do Senhor os
homens evitam o mal”.
Provérbios 16.6
4. Galardão
“Haverá, ó Sião, estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação,
sabedoria e conhecimento; o temor do Senhor será teu tesouro”.
Isaias 33.6
6. Sacerdócio perpétuo
“Finéias, filho de Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, desviou minha ira de sobre
os filhos de Israel, pois estava animado com meu zelo entre eles; de sorte
que, no meu zelo, não consumi os filhos de Israel... E ele e sua descendência
depois dele terão a aliança do sacerdócio perpétuo; porquanto teve zelo pelo
seu Deus e fez expiação pelos filhos de Israel”.
Números 25. 11, 13
7. Bom testemunho
“Seja recomendada pelo testemunho de obras, tenha criado filhos, exercitado
hospitalidade, lavado os pés aos santos, socorrido a atribulados, se viveu na
prática zelosa de boa obra”.
I Timóteo 5.10
• Dedicação;
• Atenção;
• Iniciativa;
• Esmero;
• Prudência;
• Responsabilidade;
• Seriedade;
• Pontualidade;
• Assiduidade.
Estas características são essenciais. Elas tornam o obreiro recomendável ao serviço na Igreja. Sem
elas, o obreiro está totalmente reprovado (Mt 24. 48-51).
“Ainda que fale as línguas dos homens e dos anjos,se não tivesse amor, serei
como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda
ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não
tiver amor, nada serei.
Ainda que eu distribua todos o meus bens entre os pobres e ainda que
entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver, nada disso me
aproveitará”.
I Coríntio 13. 1-3
As atividades duradouras são feita em amor. Sendo assim, a motivação em fazer a obra deve estar
fundamentada no amor a Deus, caso contrário, são obras mortas, infrutíferas.
O cristão que anda em amor demonstra ter os frutos do Espírito (Gl 5.23, 23), como também estar aper-
feiçoado em Deus, possuindo coração puro, consciência pura e fé não fingida (Cl 3.14; I Tm 1.5).
Por mais que seja um privilégio honroso, bom e agradável fazer a obra de Deus e os relacionamentos
com os amados irmãos seja maravilhoso, Deus deve estar em primeiro lugar. Nada e ninguém pode
usurpar esta posição. Quando este princípio é perdido e Deus fica em segundo plano, os valores e
a motivação mudam, consequentemente vêm as frustrações, pois existem intempéries na realização
da obra e, algumas vezes, os relacionamentos decepcionam. Somente Deus não muda, por isso,
todos podem se entregar a Ele sem reservas.
“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo
aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não
conhece a Deus, pois Deus é amor. Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns
aos outros, Deus permanece em nós, e seu amor é, em nós, aperfeiçoado”.
I João 4. 7, 8; 12
Todos os atos devem ser feitos em amor (I Co 16.14). A maior demonstração de que uma pessoa é um
discípulos de Cristo é o amor pelo irmãos (Jo 13. 35). Quem anda em amor cumpre a Lei, pois quem ama
não adultera, não mata, não cobiça. O amor não pratica o mal contra seu próximo (Rm 13.8-10).
“Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós amar cordialmente,
com amor fraternal, preferindo-nos em honra uns aos outros”.
I Jo 4.11; Rm 12. 10
O amor deve ser constante e crescente. As circunstâncias não podem apagar ou arrefecê-lo (Hb 13.1;
I Ts 3.12). Amar, apenas os que nos fazem o bem ou retribuem, não tem valor. Deus nos ensinou a
amar a todos, inclusive nossos inimigos, e perdoá-los, amontoando, assim, brasas vivas sobre as
próprias cabeças (Mt 5.43-48).
Sendo o amor a base de todas as coisas, seria quase impossível descrever seus benefícios. Quando em
amor se busca a Deus, o indivíduo recebe Sua presença. Ao evangelizar um pecador, sem preconceito,
o crente ganha sua alma para Jesus. Ajudar alguém em necessidade cria um sentimento de realização.
Desta forma, andar em amor é o estilo de vida mais nobre que alguém pode escolher para si.
“Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que
evidenciastes para com seu nome, pois servistes e ainda servis os santos”.
Hebreus 6.10
A palavra santidade é derivada do vocábulo santo que significa tornar santo, consagrar, separar-se do
mundo, apartar-se do pecado. O significado desta palavra exprime o desejo de Deus para Seus filhos.
Sua plena vontade é que, separados do mundo pecaminoso, sejam totalmente consagrados a Ele.
Aqueles que desejam agradar a Deus afim de ter ampla comunhão com Ele, visando servir com
alegria, buscam se purificar de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando, dia
após dia, sua santidade no temor de Deus (II Co 7.1).
A santidade não é uma opção ou prática circunstancial. Ela é um mandamento. As Escrituras expri-
mem esta ideia com clareza.
“Pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos
também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque está escrito: Sede
santos porque eu sou santo”.
I Pedro 15, 16
Sendo a santidade um dever de cada cristão, é preciso aprender a desenvolvê-la em seu estilo de
vida. Viver em santidade não é uma missão impossível, tendo em vista ser inerente ao novo nasci-
mento. Todos o que nasceram de novo têm poder sobre o pecado para dominá-lo.
Segundo Jesus Cristo, a liberdade e o poder sobre as obras das trevas é fruto do conhecimento
revelado da verdade (Jo 8.32; 17. 17; 19). O homem, por meio do conhecimento da verdade, além
de nascer de novo, descobre princípios que o manterão firme em sua posição vitoriosa, acima de
principados e potestades.
A busca pelo crescimento em santidade deve permear toda a vida do homem de Deus, não apenas
nas questões espirituais, como também nas familiares, nas morais, sociais, financeiras e profissio-
nais. Enfim, tudo na vida do cristão deve manifestar a santidade ao senhor.
Separar-se do mundo não significa se tornar um eremita, isolado nas montanhas ou nos mosteiros,
sem relacionamento com nada e ninguém. O sentido de separação compreende estar no mundo,
contudo, não depender ou ser controlado por seu sistema. As Escrituras afirmam que havendo
mudança de sacerdócio é necessário mudança de lei (Hb 7.12). Outrora éramos controlados por
Satanás, o sacerdote deste mundo, hoje, temos como ministro o Senhor Jesus Cristo.
Por isso, o serviço cristão deve ser feito fundamentado na doutrina da santidade, buscando agradar
Àquele que escolheu e separou Seus filhos para Sua obra, segundo Sua vontade.
Questionário
Aula 14
Quarta coluna: Alegria do Senhor
Servir ao Senhor com alegria deve ser o objetivo de todo cristão. Davi, o homem segundo o coração
de Deus, expressou este sentimento ao exclamar:
O serviço na obra de Deus deve expressar alegria e contentamento. Não apenas Davi, mas, outros
diversos servos expressaram alegria pelo privilégio de servir ao Senhor. Exemplos são os Apóstolos
junto com a Igreja primitiva (At 2.46), os discípulos (At 13.52) e os mantedores (II Co 9.7).
A alegria é pertinente ao reino de Deus. As Escrituras afirmam que o Reino de Deus não é comida
nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17), como também, que em Sua
presença há plenitude de alegria (Sl. 16.11). Sendo assim, pode-se afirmar que trabalhar para o Rei
dos Reis é motivo de alegria.
Deus é alegre. Sua alegria fortalece os servos imbuídos de fazer Sua vontade. Neemias experimentou
este fortalecimento em sua empreitada de reconstrução de Jerusalém e, ao mesmo tempo, exortou
seu irmãos a não se entristecerem (Ne 8.10).
Em outra ocasião, o Senhor Jesus Cristo declarou aos homens ser manso e humilde de coração,
exortando-os a aprenderem dele. (Mt 11.29). Sua intenção era ensinar que a humildade estabelece
a motivação correta.
A humildade agrada a Deus. Ele resiste aos soberbos, enquanto, aos humildes manifesta Sua graça
(Tg 4.6). Para revelar Seu propósito, Deus não chamou os poderosos desta terra, pelo contrário,
escolheu as coisas humildes e desprezadas para reduzir a nada as que são (I Co 1.28).
Terminantemente, não há como se apresentar a Deus com arrogância e soberba. É essencial aprender
e praticar a humildade se a expectativa for servir ao Senhor. A sabedoria de Deus revela:
O orgulho, contrário à humildade, ofende a Deus. Satanás era um querubim da guarda. Criado em
perfeição, andava na presença de Deus sem restrição até o dia que foi achado iniquidade nele. Cer-
tamente, uma das características desta iniquidade era a soberba (Is 14. 12-15; Ez 28.11-19).
Tendo este entendimento em relação à vontade de Deus, o homem não pode se enfatuar em sua
mente carnal (Cl 2.18). Muito pelo contrário, deve se revestir como eleito de Deus (Cl 3.12), sendo
compadecido, fraternalmente amigo, misericordioso e, acima de tudo, humilde (I Pe 3.8).
O servo humilde trata as pessoas com docilidade, educação, dignidade e cortesia, considerando
os outros superiores a si mesmo (Fl 2.3). Sua motivação é o serviço, não a honra. Não humilha as
pessoas, pois sabe que tudo o que tem foi uma dádiva.
Quanto mais o cristão se aplica em aprender sobre a excelência em Deus, tanto mais fica maravi-
lhado. A mentalidade celestial é muito mais elevada do que os padrões mais excelentes da terra.
Sendo a excelência o padrão de Deus, todos os obreiros são exortados a corresponder Sua expec-
tativa. Quando algo é realizado com excelência, além de causar admiração, estabelece um padrão
para as próximas realizações.
Da mesma forma, quando algo é realizado com desdém, estabelece-se o padrão do relaxo. Visando
corrigir este tipo de comportamento, Deus impetrou uma maldição sobre os que realizam Sua obra
relaxadamente.
Deus procura homens para ensiná-los sobre a excelência, visando manifestar, por seu intermédio, Suas
magníficas obras. A estes discípulos ele promete colocar entre os nobres e poderosos (Pv 22.9).
Algumas pessoas confundem humildade com mediocridade. Quando ouvem sobre excelência, por
entenderem errado sobre o espírito de humildade, logo rechaçam. A humildade é uma disposição de
coração para estar diante de Deus e das pessoas, enquanto a excelência, busca a perfeição. Deus
nos encoraja a aprovar as coisas excelentes.
“Faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno
conhecimento e toda percepção, para aprovardes as coisas excelentes e
serdes sinceros e inculpáveis para o dia de Cristo”.
Filipenses 1.9-10
A razão de algumas pessoas não adquirirem o espírito de excelência, e com isso sobressaírem no
que fazem, em alguns casos, está na falta de oportunidade na vida. No entanto, por mais que seja
verdade esta situação, todos podem, de alguma forma, crescer. Por mais simples que alguém tenha
vivido, com um pouco de força de vontade e dedicação, pode aprender sobre a excelência. Na rea-
lidade, a falta de empenho e dedicação é o maior obstáculo do aprendizado. Pessoas sem estímulo
para aprender, tão logo surja um desafio, esmorecem. Geralmente, acabam se acomodando com
as coisas medíocres.
Contudo, os que procuram vencer as dificuldades da vida e aprender andar no espírito de excelência,
não se acovardam, pelo contrário, se esforçam para vencer e ultrapassar seu próprios limites. Este
tipo de pessoas não gosta de habitar nos lugares baixos. Estão sempre buscando se aperfeiçoar.
O cristão, na sua busca pela excelência, tem que tomar cuidado de não apenas crescer nas ques-
tões espirituais. Pelo contrário, precisa crescer em tudo para, em todo lugar, exalar o bom perfume
de Cristo. Salomão e Daniel foram homens exemplares neste quesito. Influenciaram suas gerações
por admitirem para si o padrão da excelência.
O século XXI precisa, urgentemente, de pessoas sérias que possam fazer a diferença em diversas áreas
da sociedade. Os cristãos são os melhores candidatos para preencherem estas vagas, por terem o temor
de Deus, zelo, amor ao próximo, santidade, alegria no serviço e humildade. Como homens e mulheres
de Deus, podem expressar a excelência sobre a sociedade por meio de inúmeras posturas:
• Palavras;
• Gestos e atitudes;
• Conduta;
• Modo como faz as coisas;
• Organização;
• Asseio e vestimentas;
• Alimentação;
• Consagração a Deus;
Entre tantas outras.
“Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e
poder; contigo está o engrandecer e a tudo da força”.
I Crônicas 29.12
Os homens chamados por Deus precisam ser revestidos de poder para cumprirem com o propósito
divino. Por mais capacitada que seja a pessoa, sua aptidão é insuficiente. Aliás, tentar fazer a obra
de Deus na força humana é suicídio.
O maior exemplo desta verdade foi o Senhor Jesus Cristo. Sendo Deus, se tornou homem, ficando
sujeito às mesmas limitações que os demais seres humanos. Por isso, teve que buscar o poder do
Espírito Santo para cumprir sua missão.
“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com Espírito Santo e com poder, o qual
andou por toda parte, fazendo o bem e curando os a todos os oprimidos do
diabo, porque Deus era com ele”.
Atos 10.38
Outro exemplo foi a fundação da Igreja. Após a ressurreição, Jesus apareceu aos seus discípulos,
dizendo:
“Permanecei, pois, na cidade, até que dão alto sejais revestidos de poder”.
Lucas 24.49
Somente após este revestimento, os Apóstolos começaram a realizar a missão da Igreja (At 2.1-4; 14).
O mérito do sucesso da obra de Deus, por mais que exista a cooperação humana, é devido à mani-
festação do poder do Espírito Santo. Sendo assim, todos os obreiros que desejam ser bem sucedidos,
precisam buscar serem cheios do poder de Deus.
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria e até os
confins da terra”.
Atos 1.8
Querido irmão,
Parabéns! Você acabou de concluir o Curso de Integração da Igreja da Comunhão Ágape. Agora,
instruído sobre quem somos, em que cremos e como nos movemos, encorajamos você a, o mais
rápido possível, se envolver com alguma atividade ministerial em sua Igreja Local, visando crescer
e aperfeiçoar seu dom, em benefício da obra de Deus.
O Colegiado
Questionário
Fundamentos de Fé 99
Fundamentos de Fé
da Igreja da Comunhão Ágape
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão,
para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus
seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.
II Timóteo 3.16,17
Cremos que ela é exclusiva, verbal e completamente inspirada pelo Espírito Santo. Foi escrita sem
erros (é inerrante) nos manuscritos, em sua forma original.
Cremos que ela é harmônica entre si, trazendo concordância em todos os assuntos (Sl. 19.7).
Somos ordenados a amá-la como “A Palavra de Deus”, respeitá-la como autoridade suprema e final
em todos os assuntos. Não aceitamos doutrinas que a contradigam, e muito menos qualquer tipo de
experiência espiritual que não se alicerce ou se alinhe com as Escrituras, como: visões, profecias
ou discernimentos. Nós não cremos que qualquer outra escrita tem a mesma autoridade como o
cânon da Escritura
Somos ordenados a ensinar e a reger-nos por esta Escritura, através de um ensino claro e preci-
so. Cremos que este reconhecimento de autoridade na Palavra de Deus, nos dá suporte para definir
nossos fundamentos de fé e confissões.
2. Acerca de Deus
Cremos que há um Deus Vivo e Verdadeiro (Jo. 5.26), que desde toda a eternidade Ele existe e
existirá (Sl. 90.2; 102.27; I Tm. 1.17) como o Único Deus (Jo. 5:44).
“Pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso
ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus,
para servirdes o Deus vivo e verdadeiro”.
I Tessalonicenses 1.9
Cremos que Deus é um Espírito pessoal (Jo. 4.24), invisível (Cl. 1.15), infinito e imutável (Sl. 102.27;
Tg. 1.17; Mal.3.6), perfeito (Mt. 5.48) em santidade (I Pe.1.15 e 16 ), bondade (Sl. 100.5; 145.8 e
9), justiça (Sl. 89.14; Jr. 23.6; Dn. 9.7; Dt. 32.4), fidelidade (Dt. 7.9; 32.4) e amor (1 Jo. 4.16). Sendo
Onipresente (Sl. 139.5 a 10; Jr.23.23 e 24; At.17.27 e 28; Cl. 1.17 a 19; I Rs. 8.27); Onisciente (Sl.
139.5-10; Rm. 11.33-36); e Onipotente (Ap.4.8; I Cr. 29.11) Sabedoria (Rm. 16.27; I Sm. 2.3).
“O único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem
algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém!”
I Timóteo 6.16
Cremos que Deus é um Deus transcendente, assentado nas regiões celestes, no seu trono de
glória. Contudo é um Deus pessoal e presente que habita naquele que O busca (Is. 57.15).
3. Acerca da Trindade
Cremos que DEUS é um e que coexiste em três pessoas de uma só essência: o Pai (I Pe1.2), o
Filho (Tt 2.13; I Jo 5.20) e o Espírito Santo (I Co 3.16; II Co3 17 e 18; At 5.1 a 4), iguais em poder e
glória, onde cada um possui todos os atributos divinos e Suas características de personalidade (Mt
28.19; Mt 3.16 e 17).
“Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não somente
com água, mas também com a água e com o sangue. E o Espírito é o que dá
testemunho, porque o Espírito é a verdade. Pois há três que dão testemunho
no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os
que testificam na terra: o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes
num só propósito”.
I João 5.6-8
“Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual
sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o
nosso Deus é fogo consumidor”.
Hebreus 12.28
5. Acerca do Homem
Cremos que Deus criou a humanidade à Sua imagem e semelhança, macho e fêmea, para o rela-
cionamento com Ele mesmo (I Jo 1.1 a 3) e para o governo da terra.
Cremos que o homem foi criado do pó da terra, possuindo espírito, alma e corpo (Gn 2.7; I Ts 5.23;
Hb 4.12), sem pecado e sem o conhecimento do bem e do mal. O homem possuía a existência eterna
e toda a humanidade descendeu dele (At17.26).
“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem
e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-
vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves
dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”.
Gênesis 1.27-28
Cremos que todos pecaram e foram merecedores da sentença de morte (Rm. 3.23; 6.23). Os seres
humanos são nascidos em pecado, sujeitos ao julgamento divino para a morte e cativos do reino
das trevas de Satanás. Através da queda, Satanás e suas legiões demoníacas ganharam acesso à
boa criação de Deus (Jo 8.44; Ef 2.2 e 3; II Co 4.4). A Criação experimenta hoje as consequências
e efeitos do pecado original de Adão (Rm 8.20-23; 5.12-21; I Co 15.21-22).
Cremos que a natureza do homem ficou corrompida. Sendo assim, ele está totalmente impossibi-
litado de agradar a Deus. Ele necessita de regeneração e renovação oferecidas pelo Espírito Santo
(Tt 3.5). Por causa de nossa injustiça, nós estamos impossibilitados de aproximar-nos de um Deus
santo, exceto pelo sacrifício reconciliador de Jesus. Por Ele, nós podemos chegar, não só diante do
Trono da Graça, mas podemos aproximar-nos ousadamente, desde que nossa confiança não esteja
em nós mesmos, mas no Senhor Jesus Cristo (Hb 10.19).
Entendemos que o pecado usa como elemento catalisador o próprio ego do homem para satis-
fazer seus apetites (Gn 3.5 e 6).
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio
dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez”.
João1.1-3
Cremos que Ele é o propósito de Deus achado em toda a criação. Ele é o deleite do Pai e o dese-
jado, e o Pai está procurando o reflexo de seu Filho em tudo que criou (Hb 1.3). Jesus é o Alfa e o
Ômega, o Começo e o Fim (Ap 1.8). O maior propósito de Deus para todas as coisas está resumido
em Jesus Cristo (Ef 1.10).
Cremos que Jesus Cristo era e tinha a sua forma, se esvaziou, tornando-se homem perfeito (Fp 2.7;
I Jo 4.1 a 3), podendo estar de acordo com o sacrifício propiciatório dos pecados de gênero humano
(Hb 2.17-18). Pelo Seu sacrifício propiciatório feito na cruz, todos que creem Nele e em Seu sacrifício
têm suas vidas redimidas e são restabelecidos na comunhão com Deus, que havia sido perdida pela
transgressão do homem (Rm 3.24-25).
Cremos que Jesus Cristo nasceu de uma virgem, pelo Espírito Santo (Lc 1.34 e 35). O Seu nasci-
mento virginal é o testemunho que só o Espírito pode procriar o que é espiritual (Jo 3.6). Concebido
e nascido da Virgem Maria, como completo Deus e completo homem em uma pessoa, Ele é Deidade
perfeita e verdadeira humanidade unidas em uma só pessoa.
Cremos que, em Jesus Cristo, as profecias messiânicas foram cumpridas. Ele foi Rei, filho de Davi,
o Messias (Mt 1.18-25; Rm 1.3-4; Mt 16.16-17), Rei de Reis, Senhor de Senhores (Ap 1.5; ITm 6.15)
e sacerdote (Hb 9.11; 10.19-22). Desempenhou Seu ministério em cinco aspectos: apostólico (Hb 3.1),
profético (Mc 6.4; Mt 13.57; Jo 4.44), evangelístico (Lc 4.18), pastoral (Jo 10; Hb 13.20; I Pe 3.25;
5.4) e de mestre (Mt 23.10; Jo 3.2).
Cremos que Jesus viveu uma vida sem pecado (Hb 4.15), e voluntariamente doou-se pelos peca-
dos da humanidade, morrendo na cruz, substituindo-nos (Hb 9.14), satisfazendo a justiça de Deus.
Conquistou a salvação para todos os que Nele cressem (At 4.12).
Cremos que Ele desceu ao inferno (Ef 4.9-10), pregou aos espíritos em prisão (I Pe 3.19), ressus-
citou ao terceiro dia, no seu próprio corpo (At 2.31), já glorificado.
Cremos que ascendeu aos céus corporeamente (At 1.9-10) e se assentou à mão direita de Deus
Pai (At 2.33) e hoje é o único Mediador entre Deus e os homens, intercedendo continuamente por
todos nós (Hb 7.25). Todos que precisam de restauração e comunhão com Deus só alcançarão por
meio de Jesus Cristo e não por qualquer outra pessoa, espírito ou doutrina (Gl 1.8-9).
Cremos que a ressurreição de Jesus Cristo, em seu corpo físico, depois da crucificação foi
literal. Assim será a ressurreição do justo quando Ele voltar e do injusto no Dia do Julgamento
(Ap 20.13; Dn 12.2).
8. Acerca da Salvação
Na Condenação
Cremos que todos estavam condenados à morte porque pecaram (Rm 3.23), e têm que confiar e crer,
que no sacrifício reconciliador de Jesus Cristo, para a remissão dos pecados (I Jo 2.2; I Tm 2.4 -5) e para
receberem a reconciliação com Deus, escapando do julgamento eterno.
Cremos que os que creem têm acesso ao Trono da graça (Hb 10.19 a 20) porque receberam perdão
por intermédio do sacrifício de Jesus. Portanto, a salvação do homem não é resultado de suas obras,
trabalhos humanos, caridade ou de cerimônias religiosas, mas é pela graça de Deus, mediante a fé
em Jesus Cristo e justificação pelo seu sangue (Rm 5.9).
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom
de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele,
criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou
para que andássemos nelas”.
Ef 2.8-10
Deus aceita as boas obras, somente como oferta de amor, e não para a aprovação, aceitação e conquis-
ta de posições para não afrontarmos a Cruz de Cristo. Podemos oferecer boas obras com alegria, ao
Filho (I Pe 2.5) em obediência a Ele, a meta de nosso serviço é obediência e não sacrifício (M.12.7).
No Novo Nascimento
Cremos que Jesus Cristo é o Filho de Deus e na Sua propiciação, trazendo nossa salvação e
resultando em uma regeneração e renovação (Tt 3.5) que constituem nosso novo nascimento em
nova criatura.
Cremos que, embora isto não implica perfeição imediata em nossa vida temporal ou estilo de vida,
significa que aquela verdadeira fé resultará em uma mudança radical em nós. Nascendo implica um
“começo novo, não um fim, novamente”. Maturidade Cristã em fé, verdade e vida é um processo
(santificação). Mesmo assim, este processo tem que começar com regeneração espiritual ou novo
nascimento. Logo é possível mudar nosso comportamento sem regeneração, porém, para mudar
nossos corações requer o novo nascimento, e é nossos corações o qual Deus deseja.
No Propósito de Fé
Cremos que a verdadeira fé é do espírito e não só da mente (Rm 10.10). O propósito de Deus ao
requerer fé por salvação é elevar nosso enfoque e concentração acima do temporal, ao que é eterno
(2 Co 4.18). O Evangelho não depende de eloquência humana ou persuasão que podem mudar
mentes, mas não pode mudar corações. Só o Espírito de Deus pode revelar o Filho de Deus, e só
o Filho de Deus pode revelar o Pai (Jo 1.13). Então, o Evangelho que pode salvar almas deve ser
pregado no poder do Espírito de Deus.
No Processo de Salvação
Cremos que todo o mundo está sobre o domínio de Satanás (2Co 4.4) e que todas as pessoas
são pecadoras por natureza e escolha (Jo 3.18-21). Todas as pessoas estão, portanto, debaixo do
julgamento justo de Deus. Por meio do sacrifício substitutivo e expiatório de Jesus Cristo, por ação
do Espírito Santo e na pregação das Boas Novas de Jesus Cristo e do Reino de Deus, todos os que
se arrependem (At 2.38;3.19) dos seus pecados e crêem em Jesus Cristo (At 16.31) como Senhor e
Salvador pessoal ( Rm 10.9) tem a salvação eterna. Deus assim, justifica (Rm 5.1), resgata (Hb 2.14;
Cl 1.13-14; 2.14-15), regenera (1Pe 1.3), adota (Rm 8.15) e santifica (1Pe 1.2).
Na Perseverança
Cremos que é privilégio de todos os que nascem novamente do Espírito ser assegurado da sua
salvação no mesmo momento e enquanto eles obedecerem a Jesus Cristo como seu Senhor e Sal-
vador pessoal (1Tm 1.19; 4.1; 2Tm 2.11,12; Hb 3.6,12-14). Esta certeza não é baseada em qualquer
tipo de mérito humano, mas é produzida pelo testemunho do Espírito Santo (Ef 4.30) que confirma
no crente o testemunho de Deus na Sua palavra escrita (Rm 8.16).
“Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho
da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo
Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua
propriedade, em louvor da sua glória”.
Efésios1.13, 14
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja
para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber,
porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco
e estará em vós”.
João 14.16-17
Cremos que o Espírito Santo atua na vida de cada cristão como: Ajudador Residente (Jo 14.16);
Professor (Jo 14.26); Guia (Jo 16.13).
Cremos no exercício atual de todos os dons bíblicos do Espírito Santo (1Co 12.8-10).
Cremos que o Espírito Santo, por meio da imposição de mãos, enche de poder seus servos
(At 8.17) e também libera os ministérios que Deus ordenou para liderarem e servirem à Igreja
(2Tm 1.6; 1Tm 4.14; 5.22).
Cremos que o Espírito Santo veio ao mundo revelar e glorificar a Jesus Cristo (Jo 16.14) e aplicar
o trabalho salvador de Jesus Cristo para os homens (Jo 16.8-11). Ele convida e atrai os pecadores
para Jesus Cristo, dá vida nova a eles, continuamente habita com eles desde o momento do nasci-
mento espiritual e os sela até o dia da redenção (Ef 4.30).
Cremos que, pela fé, concede plenitude, poder e controle ao cristão (Gl 3. 2-5). Todo crente é
chamado para viver assim no poder do Espírito Santo, o qual não cumpre a luxúria da carne, mas
frutifica para a glória de Deus (Gl 5.16).
Cremos que os dons estão disponíveis a todos que creem (At 2.38-39), mas não são essenciais à
salvação. São operados pelo Espírito Santo (I Co 12.4), e o apóstolo Paulo instruiu com prioridade
os crentes para que orassem e buscassem receber os dons.
Cremos que o propósito do batismo com o Espírito Santo é dar poder ao crente para testemunhar
(At 1.8, 5.32). Este batismo é distinto de estar cheio com o Espírito Santo (At 4.31, 7.55, 13.9 e 52)
que é um revestimento especial com propósitos específicos.
Cremos que, quando cristãos que são batizados verdadeiramente com o Espírito Santo, eles
devem começar a frutificar, servindo a Jesus, confortando, conduzindo muitos a verdade, e dando
bom testemunho.
Cremos que Jesus Cristo deixou duas santas ordenanças à Igreja: Batismo nas águas e a Ceia do
Senhor. Ambos estão disponíveis a todos os crentes aptos.
Cremos que Deus admoesta Seu povo para que se reúna regularmente (Hb 10.25; I Co 14.26)
para a adoração, na liberdade do Espírito Santo, e participação das ordenanças (I Co 11.23-26),
para a edificação pelas Escrituras, para o encorajamento mútuo, para a evangelização dos perdidos
(Mc 16.15), para a manifestação dos dons espirituais e Sinais e Maravilhas como visto no livro de
Atos; para a celebração da comunhão do Corpo em templo ou grupos caseiros (At 5.42; 20.20) e a
ministração de misericórdia em ação social e outros (At 6.1).
Cremos que deva ser feito na fórmula batismal em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28.19),
após o ato de crer (Mc 16.16) e em plena consciência e razão.
Na Ceia de Senhor
Reconhecemos a santa ordenança da Ceia do Senhor Jesus Cristo como um memorial espiritual
da nossa aliança (Lc 22.19-23; I Co. 11.23-28) e como testemunho de nossa comunhão (comum-
união) com Ele e Seu Corpo, a Igreja (Jo 6.53-56; I Co 10.16-17).
Não aceitamos o ensino de que esta comunhão tenha a finalidade de redimir os pecados, pois
as Escrituras testemunham que o perdão é somente baseado no sacrifício de Jesus Cristo na cruz
(Hb 9.25-28).
Cremos que, no sacerdócio dos crentes, cada crente pode ser um obreiro em Jesus Cristo
(1 Pe 2.5,9; Ap1.6).
Cremos que devemos buscar poder no Espírito Santo (Lc 24.45-49; At 1.8) e nos esforçar para que
cada indivíduo tenha o conhecimento do Evangelho, é o que nos ajudará a ganhar muitas almas,
a fim de cumprir a missão que a nós foi confiada. (Mc 16.15). O propósito fundamental da Igreja é
exaltar em todos os sentidos e formas ao Senhor Jesus Cristo. (Cl. 1.17-18).
Na Unidade
Cremos na unidade espiritual dentro do Corpo de Jesus Cristo, nos relacionamentos com outras
Igrejas locais, que andam em regras e condutas de fé, e de acordo com a sã doutrina. (Fp 1.27;
2.1-2) A Bíblia incentiva a comunhão dos santos no Espírito Santo (At 2.42; II Co 13.13).
“Ora, a qual dos anjos jamais disse: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os
teus inimigos por estrado dos teus pés? Não são todos eles espíritos ministradores,
enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?”
Hebreus 1.13-14
Satanás originalmente era um grande e bom anjo, mas rebelou-se contra Deus (Is 14.12-14; Ez 28.12-19),
levando consigo a terça parte dos anjos (Ap 12.4) que passaram a se chamar ‘demônios’. Satanás
foi expulso da presença de Deus e, usurpando a autoridade de Deus, estabeleceu um reino de tre-
vas e malignidade (Ef 6.11-12). O período do seu domínio já está determinado. Ele será destruído
e lançado no lago de fogo e enxofre (Ap 20.10).
No Arrebatamento
Cremos no arrebatamento da Igreja, onde Jesus Cristo virá como ladrão de noite, para buscar Sua
noiva (I Ts 4.13-17; 5.2; Mt 24.37-44; Is 26.19-21; Is 57.1-2).
Cremos que, os que ficarem vivos tendo a fé no Senhor, até o retorno dEle, serão transformados e
subirão com Ele nos ares. Os que morreram na fé em Cristo, precedidos a esses que estão vivos no
Senhor, serão ressuscitados e, sendo transformados podendo assim subir com Ele (I Co 15.51-54).
“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que
dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança.
Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante
Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos,
por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor,
de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo,
dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta
de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;
depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com
eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos
para sempre com o Senhor”.
ITessalonicenses 4.13-17
Cremos no tribunal de Jesus Cristo nos ares para recompensa; os que foram justificados pela fé
no Senhor Jesus, e no seu sacrifício, em nosso lugar, serão ressuscitados para a vida eterna de
comunhão com Deus.
“Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para
que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”.
II Coríntios 5.10
Na Grande Tribulação
Cremos que o período do princípio das dores culminará na grande tribulação; será um período de
grande angústia na terra como nunca houve, onde o Anticristo governará por sete anos. (Dn 9.27;
Dn 7.25; I Ts 5.3) e estabelecerá o seu reinado e marca (Ap 13.1-18).
Cremos que será também uma época, onde Deus lançará os seus julgamentos, (Ap 16 a 19), cul-
minando com a derrota do Anticristo e do seu governo mundial, onde Jesus Cristo será o Vencedor
na batalha do Armagedom (Ap 18.1-24; II Ts 2.8; Ap 16.16). Seu destino final será o lago de fogo e
enxofre (Ap 19.20).
Cremos que o reino de Deus foi inaugurado na terra, no ministério do nosso Senhor Jesus Cristo
(Mc 1.15), e continua a ser estabelecido no ministério do Espírito Santo através da Igreja. (II Co 3.8).
Será consumado no glorioso, visível e triunfante aparecimento de Jesus Cristo - Seu retorno à Terra
como Rei.
“Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele,
então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas
em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos
cabritos as ovelhas”.
Mateus 25.31-32
No Milênio
Depois que Jesus Cristo voltar, reinará por mil anos, estabelecendo paz e justiça. Seremos Seu povo,
Seu reino e Seus sacerdotes.
“Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande
corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o
prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para
que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois
disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo. Vi também tronos, e nestes
sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas
dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da
palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua
imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram
com Cristo durante mil anos. Os restantes dos mortos não reviveram até que se
completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e
santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda
morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo
e reinarão com ele os mil anos”.
Apocalipse 20.1-6
No Juízo Final
Cremos que Jesus Cristo trará a derrota final de Satanás, seus subordinados e suas obras, lançando-
os no lago de fogo e enxofre, como castigo eterno (Ap.20.10 a 15).
Cremos que a terra está reservada para o fogo (II Pe 3.7, 10, 13), e na implantação de um novo
céu e uma nova terra (Ap 21.1).
Cremos na ressurreição física dos mortos. Na morte física do crente, este entra imediatamente
em comunhão eterna e consciente com o Senhor, e aguarda a ressurreição do seu corpo eterno
glorificado e abençoado (Ef 2.6; Cl 3.3-4; I Ts 4.14). Na morte física do incrédulo, este separa-se
eternamente do Senhor e espera conscientemente a ressurreição do seu corpo, para o julgamento
e juízo eterno.
“E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois
disto, o juízo”.
Hb 9-27
Cremos que, no julgamento do Grande Trono Branco, no dia do Juízo Final, os injustos serão jul-
gados, e receberão a devida punição, de forma consciente e eterna, de todos os seus atos.
“Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença
fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos,
os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram
livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados,
segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o
mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que
neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a
morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda
morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida,
esse foi lançado para dentro do lago de fogo”.
Ap 20.11-15
Cremos que, finalmente, Deus será tudo em todos e o Seu reino, Sua autoridade e domínio, serão
consumados no novo céu e na nova terra, recriados pelo Seu majestoso poder. Ali haverá retidão e
Jesus será adorado eternamente. (Ap 21 e Ap 22.5).
COMPROMISSO DE MEMBRESIA
DA IGREJA DA COMUNHÃO ÁGAPE
1) Eu recebi a Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador e fui batizado nas águas por imersão.
3) Aceito me unir à família da Igreja da Comunhão Ágape. Faço isso de livre e espontânea vontade
e dirigido pelo Espírito Santo.
4) Eu me comprometo com Deus, com a liderança e com os demais membros da Igreja da Comu-
nhão Ágape a fazer o seguinte:
k) ser humilde:
“... Se alguém quiser ser o primeiro, será o último e servo de todos” (Mc 9.35).
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