Você está na página 1de 112

Curso de Integraçăo

“E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão


em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando
a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava
o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”.
Atos 2.46-47

Agência Ministerial Ágape


Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 1
Módulo de Ensino
Curso de Integração

Todos os direitos reservados por


IGREJA DA COMUNHÃO ÁGAPE
Rua Frei Galvão, 69
Jardim Europa - São Paulo - SP - CEP: 01454-060
Telefones: (11) 3814-9729 e 3816-3409
www.comunhaoagape.org.br

Proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização.
Este caderno é uma publicação da Agência Ministerial Ágape e não pode ser vendida por outra instituição.

Impresso no Brasil / Printed in Brazil


Todas as citações foram extraídas da Bíblia Almeida, revista e atualizada – RA – 1997,
Sociedade Bíblica do Brasil, salvo outra indicação.
Gerência Editorial • Colegiado I.C.A.
Preparação de Texto • Marcelo Jammal e Marcus Garcia
Revisão de Provas • Neuza Maciel (in memoriamn), Maria Rodrigues e Mércia De Pieri Spina
Produção Gráfica e Editoração • Luciano Marzocca
Jornalista responsável • Luciano Marzocca MTB 34023

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 2


Introdução
Advertência 4
Curso de Integração 5
Metodologia do Curso de Integração 6
Instruções para Ministração 7
de Integração Saudações 8
Apresentação do Ministério - Histórico 9

Unidade 1: A História da Salvação


O Começo 12
Conhecendo Jesus 19
Andando com Jesus Cristo 22
Testemunhando de Jesus Cristo 25
Resumindo 28

Unidade 2: Estilo de Vida


Vida Cristã (Conduta) 31
Princípios de Vida 32
Moralidade 33
Santificação 33
Família 37
Índice

Casamento 40
Namoro 47
Autoridade e Submissão 52
Princípios sobre Finanças 53
Princípios sobre Política 55

Unidade 3: O que Somos


Igreja de Jesus Cristo 58
Igreja da Comunhão Ágape 59
Definição do Nome 59
Visão Bíblica 60
Visão do Ministério 60
Missão do Ministério 61

Unidade 4: Como Andamos


Curso

Estratégias Ministeriais 64
Estratégias Funcionais 65
Princípios 67
Princípios sobre Batismo nas Águas 67
Princípios sobre a Ceia do Senhor 67
Princípios sobre Liderança 68
Princípios Ministeriais 69
Princípios sobre a Membresia 69
Princípios sobre os Departamentos 70
Princípios Hierárquicos 70
Casa-Luz 72
Trilho de Liderança 75
Servindo a Deus 84

Unidade 5: Material Complementar


Fundamentos da Fé 99
Compromisso de Membresia 111

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 3


Introdução

Advertência!

Este material foi elaborado para o uso exclusivo do discipulado denominado CURSO DE INTEGRA-
ÇÃO DO MINISTÉRIO DA IGREJA DA COMUNHÃO ÁGAPE. O conteúdo compreende um estudo
dirigido com o propósito de integrar os novos membros na vida e propósito da Igreja, por esta razão,
não deve ser usado de forma aleatória.

Para maior compreensão do conteúdo pragmático, os interessados deverão comparecer às minis-


trações realizadas nas Igrejas da Comunhão Ágape.

Será um imenso prazer tê-los conosco,

O Colegiado

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 4


Introdução

Curso de Integração

“Jesus, pois, lhes afirmou de novo: Em verdade, em verdade vos digo: Eu


sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e
salteadores; mas as ovelhas não lhes deram ouvido. Eu sou a porta. Se alguém
entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem”.
João 10:7-9

Nosso propósito neste módulo é orientá-lo a ser um novo membro da Igreja da Comunhão Ágape,
com o propósito de integrá-lo à vida do corpo. Você estudará assuntos importantes para sua vida,
tais como: o reino de Deus, sã doutrina, princípios de vida cristã, história da salvação, criação, pe-
cado, queda e restauração do homem. Estudará também quais são os princípios, procedimentos e
andamento da Igreja da Comunhão Ágape.

Os que querem se tornar membros, deverão cursar este módulo, sem o qual, serão indeferidos a
admissão e envolvimento no Ministério. Todo membro da Igreja da Comunhão Ágape tem por obri-
gação saber seus direitos e deveres, com vistas ao bom funcionamento.*

Concluída esta etapa, tanto a I.C.A. – Igreja da Comunhão Ágape - como os pretendentes poderão
decidir o ingresso ou não ao Ministério.

“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para
evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento
dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de
Cristo, Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento
do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude
de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado
para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos
homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em
amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o
corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa
cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de
si mesmo em amor”.
Efésios 4:11-17

Atenciosamente,

O Colegiado

* Direitos e deveres dos membros estão descritos no certificado de membresia, entregue mediante
a conclusão do Curso de Integração.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 5


Introdução

METODOLOGIA DO CURSO DE INTEGRAÇÃO

Propósito
O Curso de Integração foi elaborado com finalidade de discipular novos convertidos visando o en-
tendimento e valor de seu compromisso pessoal com Cristo, endoutrinamento nos fundamentos da
fé cristã e orientação do modus operantis da I.C.A. Da mesma forma, o curso serve como processo
de integração para aqueles irmãos que estão chegando de outros ministérios. Sendo assim, é mister
que todo o discipulado do curso e seu acompanhamento venha ser estabelecido metodologicamente
a obter melhores resultados. Por isso, desenvolvemos este planejamento de ministrações, que segui-
das à regra, junto com o material de uso exclusivo do discipulado do Curso de Integração produzirão
profundo conhecimento e vivência espiritual do novo membro.

Metodologia
1. As ministrações deverão ser realizadas em reuniões semanais do Curso de Integração, cujo dia e
horário ficarão a critério da igreja local.
2. A ministração abrange muito mais do que lição da apostila propriamente dita. Ela compreende leitura
bíblica, tirar dúvidas, questionários da apostila, estudo da apostila e o momento da oração.
3. Toda ministração inicia-se com oração, passa pela revisão da leitura de um livro bíblico dado de
forma programada, tira-se as dúvidas desta leitura bíblica, sendo que o aluno terá que anotá-las em
caderno próprio durante a semana. Posteriormente, responde as perguntas da apostila e seguindo,
portanto, a lição programada da apostila e por fim, a oração e ministração da unção para determinados
propósitos estabelecidos em curso.
4. Quanto à leitura bíblica programada, é recomendada no Módulo 1 a leitura do evangelho de João
dividida em 4 semanas; isto é: Jo 1-5; Jo.6-10; Jo 11-15 e Jo 16-21. Semelhantemente no Módulo 2 é
recomendada a leitura da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios da seguinte forma: 1 Co 1-4;
1 Co 5-8; 1 Co 9-12 e 1 Co 13-16. No Módulo 3, quando se estuda acerca da visão da I.C.A. é reco-
mendado Ef 1-3; Ef 4-6; Fp 1-4 e Cl 1-4. E, ao final, no Módulo 4, recomenda-se a leitura da Epístola
de Paulo aos Romanos da seguinte forma: Rm 1-4; Rm 5-8; Rm 9-12 e Rm 13-16.
5. O momento “Tira Dúvidas” é o período da ministração onde a pessoa pode fazer qualquer pergunta,
quer extraída da leitura programada ou de cunho pessoal. Se esta pergunta estiver dentro do programa
do Curso de Integração, então será esclarecido que isto será respondido mais tarde, dando apenas
uma pequena explicação. O aluno terá que anotar todas as dúvidas em caderno próprio, durante a
semana, criando, portanto, o hábito de fazer anotações dos estudos e sermões bíblicos.
6. No momento “Tira Dúvidas”, a primeira lição no Módulo 1 começa com: “Como manusear a Bíblia”,
ensinando os alunos a utilizar: Índice; nomes dos livros da Bíblia; números de capítulos em negrito e
números de versículo em formato menor. Estimula-se também a aquisição de uma Bíblia.
7. Não se deve esquecer de estimular os alunos a freqüentarem uma Casa-luz e pertencerem ao dis-
cipulado pessoal. Faltando um mês para o término do curso, todo aluno deverá estar numa Casa-Luz
e ter horário marcado para fazer Quebra de Maldições e Cura Interior.
8. O aluno deverá, ao final do Curso de Integração, preencher a Ficha de Compromisso de Membresia para
filiar-se no ministério ou não. Se for novo convertido, será encaminhado ao batismo, pois somente após o
batismo, compromisso de membresia e aclamação na igreja local que tal se torna membro da I.C.A.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 6


Introdução

Instruções para Ministração

Instruções Gerais
1. Preparar a sala com antecedência;
2. Ministrar o momento de oração;
3. Distribuir ficha cadastral para preenchimento (primeira ministração);
4. Verificar as tarefas de casa (questionário; durante Casa-Luz do Curso de Integração);
5. Solução das dúvidas (Casa-Luz do Curso de Integração);
6. Aplicação da ministração do dia;
7. Relacionar lição para casa (questionário);
8. Momento de oração uns pelos outros e pelas necessidades (Casa-Luz do Curso de Integração).

Observar
1. Se os integrantes já foram batizados nas águas e com Espírito Santo;
2. Se participam de Casa-Luz;
3. Se foram ministrados sobre Cura Interior e Libertação;
4. Caso contrário, encaminhá-los ao departamento responsável.

A Direção

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 7


Introdução

Saudações
Você está prestes a começar seu estudo do CURSO DE INTEGRAÇÃO. Com certeza sua vida,
família e ministério não serão mais os mesmos.

Conhecer a Jesus Cristo e Sua obra descreve uma das maiores aventuras que o homem pode vi-
venciar. Saber como você é amado e importante restaurará sua auto-estima e o motivará a tornar-se
uma benção nas mãos de Deus, pelo poder do Espírito Santo.

Desejamos, com grande expectativa, que você encontre em nosso meio: amor, abrigo, amizade,
encorajamento, ensino e possa ser aquilo que Deus sempre sonhou: UM GRANDE SUCESSO.

“Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém


celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos
primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos
justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da
aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel”.
Hebreus 12:22-24

“Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso
Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, vos
aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós
o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo
o sempre. Amém!”
Hebreus 13:20-21

O Colegiado

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 8


Introdução

Apresentação do Ministério - Histórico


O Ministério da Comunhão Ágape é parte da Igreja do Senhor Jesus Cristo. Teve seu início em 30 de
novembro de 1997, no bairro do Socorro, em São Paulo/SP. Seu fundador, Marcelo Jammal, servo
do Senhor, casado com Adriana, foi chamado para exercer o ministério Apostólico-Profético.

A Igreja da Comunhão Ágape tem um ministério apostólico com o propósito de plantar igrejas em
cada nação, estado, cidade, bairro, vila e, se possível, em cada casa.

O governo da Igreja é exercido por um ministério plural de dons e pessoas: apóstolos, profetas,
evangelistas, pastores e mestres. Tem como estilo de vida andar fundamentado na Bíblia Sagrada,
adorar a Deus em espírito e verdade, evangelizar o mundo perdido, edificar os irmãos, buscar ter
vida abundante de oração, mover-se no poder do Espírito Santo e Seus dons, praticar boas obras
diante de Deus e dos homens e jamais se esquecer da obra missionária.

O alcance do Ministério nestes anos abrange: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Ceará, Bahia,
Uruguai, Cuba, África, diversas congregações e várias Casas-Luz espalhados pelo Brasil. Conta
também com um seminário totalmente gratuito, visando o aperfeiçoamento dos santos.

Por este motivo, nos sentimos honrados em fazer parte e cooperar com esta família gloriosa, o povo
de Deus.

Graça e Paz,

O Colegiado

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 9


Introdução

Questionário

1. Qual o propósito do módulo Curso de


Integração?

2. Responda e entregue ao professor:


a) Foi batizado nas águas?
b) Foi batizado com Espírito Santo, tendo a evidência de falar novas
línguas?
c) Participa de Casa-Luz? Qual?
d) Passou por Quebra de Maldição e/ou Cura Interior?
Caso não tenha feito isto, é aconselhável marcar uma
ministração para tal.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 10


O Começo 12

História da Salvação O Homem 12

Pecado 13

Amor 16
Unidade 1

O que fazer para ser salvo? 16



Oração 17

Conhecendo Jesus 19

Filho de Deus 19

Salvador 20

Andando com Jesus Cristo 22

Testemunhando de Jesus Cristo 25

Quatro Leis Espirituais 25

Testemunho Pessoal 27

Como Preparar o Testemunho 28

Resumindo 28

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 11


Unidade 1: História da Salvação

Aula 1

O Começo
Deus é o criador do universo. Tudo foi criado por Ele sejam seres visíveis ou invisíveis, os céus e a
terra, os homens ou os animais, de acordo com os ensinamentos da Bíblia Sagrada:

“No princípio, criou Deus os céus e a terra”.


Gênesis 1:1

“Todas as coisas foram feitas por intermédio Dele, e, sem Ele, nada do que foi
feito se fez”.
João 1:3

Estas verdades são entendidas por meio da fé em Jesus Cristo:

“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que


se não vêem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé,
entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que
o visível veio a existir das coisas que não aparecem”.
Hebreus 11:1-3

O Homem
A raça humana diferencia-se de toda criação. Foi a única espécie criada pelas mãos de Deus e a
única a possuir Sua natureza.

“E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes


o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”.
Gênesis 2:7

O homem é constituído de três partes:


• Espírito: fôlego de vida;
• Alma: vontade, emoções, sentimentos, pensamentos e inteligência;
• Corpo: o estojo do espírito e da alma.

Este homem, perfeição da criação, foi estabelecido em um ambiente de total provisão, com domínio,
autoridade e abençoado para cumprir a vontade de Deus.

“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa


semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus,
sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que
rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de
Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede
fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do
mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra. E disse
Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham
na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente;
isso vos será para mantimento. E a todos os animais da terra, e a todas as aves
dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde
lhes será para mantimento. E assim se fez. Viu Deus tudo quanto fizera, e eis
que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia”.
Gênesis 1:26-31

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 12


Unidade 1: História da Salvação

Cabia ao homem, apenas obedecer às ordens de Deus, para se manter na posição que fora criado.

“E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás
livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás;
porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
Gênesis 2:16-17

Pecado
Havia um ser, outrora chamado Lúcifer, anjo de luz. Era o querubim da guarda e estava diante de
Deus, até o momento em que pecou, por este motivo, foi lançado fora da presença do Senhor.

“Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte


santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos,
desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti. Na
multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste;
pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó
querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras”.
Ezequiel 28:14-16

Este ser, outrora esplêndido, tornou-se Satanás, diabo, inimigo e ladrão. Junto com a terça parte dos
anjos, foi lançado fora da presença de Deus.

“E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e


Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele,
os seus anjos”.
Apocalipse 12:9

Furioso, entretanto, sem capacidade de qualquer atitude contra Deus, procurou vingar-se, armando
uma cilada terrível contra o homem.

“Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR
Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de
toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim
podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse
Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então, a
serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que
no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis
conhecedores do bem e do mal”.
Gênesis 3:1-5

Adão e Eva, pais da raça humana, pecaram contra Deus. Duvidaram de Sua Palavra, dando ouvidos
à voz do diabo, comeram do fruto proibido.

“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e
árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu
também ao marido, e ele comeu”.
Gênesis 3:6

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 13


Unidade 1: História da Salvação

Em decorrência de tal atitude a terra foi amaldiçoada, a humanidade tornou-se mortal e o homem
foi destituído da glória de Deus.

“Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és
entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos;
rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei
inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente.
Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei
sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos;
o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará. E a Adão disse: Visto
que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara
não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o
sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos,
e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que
tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás. E
deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos os seres
humanos. Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e
os vestiu. Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um
de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome
também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. O SENHOR Deus,
por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora
tomado. E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden
e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore
da vida”.
Gênesis 3:14-24

“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus. Porque o salário do pecado


é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso
Senhor”.
Romanos 3.23, 6:23

“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo


pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque
todos pecaram”.
Romanos 5:12

Dando lugar ao diabo, pecando contra Deus, o homem tornou-se culpado e responsável por sua ruína
e de seus descendentes. Na tentativa de reparar seu erro, fez, para si, vestimentas de figueira, com
intuito de esconder sua vergonha, contudo, esta iniciativa foi rejeitada por Deus, o qual, providenciou
roupas de pele de animais. Com isso, Deus estabeleceu um meio adequado, para o homem reatar
sua comunhão com Ele, andar em obediência, como foi estabelecido no princípio.

“Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus,


coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Fez o SENHOR Deus
vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu”.
Gênesis 3:7,21

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 14


Unidade 1: História da Salvação

Mesmo diante de tais fatos, o homem, em toda sua história, procura reatar sua comunhão com Deus,
por métodos não aprovados:

Idolatria
Compreende em colocar algo entre Deus e o homem
“Então, falou Deus todas estas palavras: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te
tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de
mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que
há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus,
Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta
geração daqueles que me aborrecem”.
Êxodo 20:1-5

“Portanto, meus amados, fugi da idolatria”.


1 Coríntios 10:14

Feitiçaria
Compreende em consultar os mortos, demônios e adivinhações
“Quando alguém se virar para os necromantes e feiticeiros, para se prostituir
com eles, eu me voltarei contra ele e o eliminarei do meio do seu povo”.
Levítico 20:6

“Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos


assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos,
a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a
segunda morte”.
Apocalipse 21:8

A Bíblia nos indica que a invocação destas entidades espirituais na verdade é invocação de demônios.
Esta prática aborrece diretamente o coração de Deus e Sua ira vem sobre os homens por meio delas.

“Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam
e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não
podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser
participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios”.
1 Coríntios 10.20, 21

Existem muitas religiões que não andam segundo os padrões da Palavra de Deus, tornando-se
inúteis na tentativa de restaurar o homem a sua posição original.

“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum
outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”.
Atos 4:12

“Deus deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno


conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre
Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”.
1 Timóteo 2:4-5
Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 15
Unidade 1: História da Salvação

Amor
Mesmo diante de tal calamidade, Deus não deixou o homem à mercê de seu pecado. Providenciou
um meio pelo qual a humanidade pudesse arrepender-se, voltar à comunhão e ser salva. Este plano
concretizou-se na morte e ressurreição de Jesus Cristo, o filho de Deus, que por amor, a Si mesmo
se entregou, como preço de resgate.

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
João 3:16

“Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber
a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os
samaritanos)? Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o
que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva”.
João 4:9-10

Caro Amigo
Não desperdice tamanha salvação, receba Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador e
Senhor. Arrependa-se do pecado para que venham tempos de refrigério:

“Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a


Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro:
Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para
remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”.
Atos 2:37-38

O que fazer para ser salvo?

Crer no Senhor Jesus


"e, tirando-os para fora, disse: Senhores, que me é necessário fazer para me
salvar? Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua
casa”.
Atos 16.30 e 31

Chegar até Jesus Cristo em oração


"Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma
o lançarei fora”.
João 6.37

Confessar seus pecados


"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos purificar de toda injustiça”.
I João 1.9

Arrepender-se
"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos
pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do
Senhor”.
Atos 3.19

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 16


Unidade 1: História da Salvação

Invocar o Nome de Jesus Cristo


"Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto
é, a palavra da fé que pregamos. Se, com a tua boca, confessares Jesus como
Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos,
serás salvo. Porque com o coração se crê para a justiça e com a boca se
confessa a respeito da salvação. Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que
nele crê não será confundido. Pois não há distinção entre judeu e grego, uma
vez o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”.
Romanos 10.8 a 13

Recebendo Jesus no coração


"Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me amar, guardará a minha Palavra; e meu
Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada”.
João 14.23

Ore assim
Pai celestial, eu recebo Jesus Cristo como meu único e suficiente Senhor e Salvador. Arrependo-
me dos meus pecados e pelo sangue do Cordeiro que tira o pecado do mundo, rogo-te que me
purifiques. Escreva meu nome no livro da vida. Ensina-me a andar em Sua presença, obedecer a
Sua Palavra e ser perfeito. Livra-me do poder do maligno e encha-me do Santo Espírito para ser
instrumento em Suas mãos. Obrigado, por me perdoar e me receber como filho amado, em nome
de Jesus, amem!

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 17


Unidade 1: História da Salvação

Questionário

1. O homem foi criado por Deus como um


ser tricotômico. Explique.

2. Quais foram as conseqüências do pecado?

3. Como você tem procurado reatar sua


comunhão com Deus?

4. Como Deus demonstrou Seu amor pelos


homens?

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 18


Unidade 1: História da Salvação

Aula 2

Conhecendo Jesus Cristo


Jesus Cristo é a pedra angular, sobre a qual, a Igreja está edificada. Todo cristão deve conhecer a
respeito de Sua vida e obra, objetivando o crescimento, a obediência e como conseqüência a intimi-
dade. No livro de Colossenses 1.12-22, Ele é apresentado como: Filho de Deus, Salvador, Senhor,
Remidor, Criador, Sustentador de toda criação, Libertador, Cabeça da Igreja, Primogênito, Eterno,
Reconciliador, Imagem do Deus invisível, Vigário da humanidade.

Filho de Deus
Por toda Bíblia, Jesus é descrito como filho de Deus.

Apóstolo Pedro
“E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.
Mateus 16:16

Apóstolo João
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o
Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos
a sua glória, glória como do unigênito do Pai”.
João 1:1,14

Apóstolo Paulo
“E logo pregava, nas sinagogas, a Jesus, afirmando que este é o Filho de
Deus”.
Atos 9:20

Anjos
“Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo
te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de
nascer será chamado Filho de Deus”.
Lucas 1:35

Pai
“E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo”.
Mateus 3:17

Homens
“O centurião que estava em frente dele, vendo que assim expirara, disse:
Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus”.
Marcos 15:39

Demônios
“Também os espíritos imundos, quando o viam, prostravam-se diante dele e
exclamavam: Tu és o Filho de Deus!”
Marcos 3:11

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 19


Unidade 1: História da Salvação

Profetas
“Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus”.
João 1:34

Discípulos
“Então, exclamou Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de
Israel!”
João 1:49

Salvador
As Escrituras afirmam ser Jesus Cristo o Salvador dos homens.

“é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o


Senhor”.
Lucas 2:11

“ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória,
majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos
os séculos. Amém!”
Judas 1:25

“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum
outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”.
Atos 4:12

Entender a abrangência da salvação, proposta por Deus pai, por intermédio de Jesus Cristo, me-
diante Seu sacrifício vicário - morte substitutiva - fará diferença para a vida cristã vitoriosa. O pecado
levantou uma grande barreira entre Deus e o homem. Devido a este erro, o homem, sofreu quatro
conseqüências:

1. A ira de Deus: O caráter santo de Deus foi ofendido, despertando Sua ira em relação ao pe-
cado. Jo 3.36
2. A dívida de pecado: O homem contraiu dívida com Deus. Is 59.2, Rm3.9,5.12, I Co 15.56
3. Escravo de Satanás: O pecado tornou o homem escravo de satanás Ef 2.1-3 e escravo da
lei e do pecado. Jo 8.34, Cl 1.13, I Pe 2.9
4. Morte espiritual: A desobediência leva o homem a alienar-se de Deus; no dia em que o homem
pecou, o pecado trouxe a morte espiritual. Gn 2.17, 3.19, Rm 6.23, Ef 2.1

Devido ao pecado, o homem estava apartado de Deus, por esta razão, Jesus Cristo foi enviado pelo
Pai, para morrer no lugar da humanidade e reconciliá-la com Deus (II Co 5.21), garantindo, assim,
vida eterna a todos os que creem.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 20


Unidade 1: História da Salvação

Quadro Sinótico da Obra de Jesus Cristo

Obra da Expiação Resultado Benefício


Propiciação: É o ato de remover a O resultado da propiciação é a O benefício da justificação é a
ira de Deus por meio de derrama- Justificação: ser declarado justo Paz com Deus. Rm 5.1
mento de sangue: Lv 16.2, 15, 16, diante de Deus. Rm 3.24,25.
30. Cristo derramou Seu sangue
por nós. Hb 9.14; 10.19,20.

Redenção: É o ato de alguém se O 1º resultado foi que a dívida do O 1º benefício desta redenção é a
oferecer em resgate a favor de pecado foi cancelada, produzindo santificação, conseqüentemente
outro Jo 10.17. Cristo foi o único santificação - declarar santo por perdão dos pecados e acesso a
que preencheu os requisitos para não haver culpa de pecado. Deus. Hb 10.19 -22; 12.4
resgatar o homem. Is 59.16; II Co Hb 2.10,11; 10.10-14
5.21; Hb 2.14,15.

O 2o resultado foi a libertação da O 2o benefício desta redenção é


Redenção: Por causa desta escravidão - estar livre de alguém a liberdade: liberdade em Cris-
obra, Jesus Cristo trouxe dois ou de algo a que se esteve preso. to, livres do poder do diabo, do
resultados e dois benefícios. Hb 2.14,15; Jo 8.32, 34-36. O pecado, da maldição da lei e da
homem foi liberto da escravidão carne. Rm 6.5,8,11,14.
do diabo.

Morte substitutiva: Foi o ato de Regeneração: Restauração da Novo nascimento: nascemos do


Jesus morrer em nosso lugar. vida de Deus no homem – novo Espírito (Jo 3.3) e te­mos a vida
Ef 2.1; Hb2.9 nascimento. II Co 5.17 eterna (Jo 3.8)

Consequência do pecado Obra da expiação Resultado Benefício


1.Ira Propiciação Justificação Paz com Deus

2. A dívida de pecado Redenção (1) Santificação Perdão

3. Escravos de Satanás Redenção (2) Libertação Liberdade

4.Morte espiritual Morte Substitutiva Regeneração Novo Nascimento

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 21


Unidade 1: História da Salvação

Andando com Jesus Cristo


Nos estudos anteriores, vimos ser o homem uma obra-prima da criação de Deus. Recebeu domínio
e autoridade para governar, segundo o padrão celestial. Foi instalado em um ambiente de total pro-
visão. Estas condições seriam mantidas por sua obediência às ordens de Deus, entretanto, pecou,
dando lugar ao diabo e assumindo uma dívida impagável, tornou-se escravo de satanás.
Deus, em Sua infinita misericórdia, não deixou o homem à mercê de seu desastre pecaminoso,
providenciando um meio de reconciliação: a encarnação, morte, ressurreição e ascensão de Jesus
Cristo. Por este motivo, todo que se aproxima Dele, deve seguir Seu exemplo, diante de Deus e dos
homens.

“Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu
em vosso lugar, deixandovos exemplo para seguirdes os seus passos”.
1 Pedro 2:21

Existem algumas práticas essenciais para que o cristão cresça e chegue à estatura de varão per-
feito – Jesus Cristo:

Crente em Deus
Jesus Cristo foi um homem cheio de fé. O discípulo deve ter uma fé verdadeira.

“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que


aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador
dos que o buscam”.
Hebreus 11:6

Cheio do Espírito Santo


Jesus Cristo foi um homem cheio do Espírito Santo. O discípulo deve ser cheio do Espírito Santo
para ser vencer o mundo e ser usado por Deus.

“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do


Espírito”.
Efésios 5:18

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos
confins da terra”.
Atos 1:8

Santo
Jesus Cristo foi um homem santo. O discípulo deve ser santo e rrepreensível diante de Deus e dos
homens. A santidade confirma o novo nascimento.

“Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis


anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele
que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso
procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo”.
1 Pedro 1:14-16

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 22


Unidade 1: História da Salvação

Homem de Oração
Jesus foi um homem de oração. O discípulo precisa revelar dependência e submissão a Deus, por
meio da oração.

“Perseverai na oração, vigiando com ações de graças”.


Colossenses 4:2
(1Ts 5:17)

Leitor da Palavra de Deus


Jesus foi um homem conhecedor da Palavra de Deus. O discípulo deve dedicar-se ao estudo da
Palavra de Deus, pois, Ela é o Livro que rege a conduta cristã, alimenta e alicerça a fé.

“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas
mesmas que testificam de mim”.
João 5:39

“Tão-somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo


toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para
a direita nem para a esquerda, para que sejas bemsucedido por onde quer
que andares. Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e
noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito;
então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido”.
Josué 1:7-8

Comunhão com a Igreja


Jesus Cristo, desde criança, tinha o hábito de estar na sinagoga. O discípulo deve fazer parte de
uma igreja local e se submeter a sua liderança.

“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos


admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”.
Hebreus 10:25

Caridoso
Jesus praticou e deu vários ensinamentos sobre caridade. O discípulo não pode esquecer da obra
da caridade.

“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei
como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o
dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que
eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada
serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que
entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso
me aproveitará. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes
três; porém o maior destes é o amor”.
1 Coríntios 13:1-3, 13

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 23


Unidade 1: História da Salvação

Questionário

1. Quem descreveu Jesus como filho de


Deus?

2. As escrituras afirmam Jesus ser...

3. Explique a abrangência da salvação.

4. Quais as práticas essenciais do cristão?

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 24


Unidade 1: História da Salvação

Aula 3

Testemunhando de Jesus Cristo


Ao se tornar um cristão, o homem recebe um chamado para testemunhar à respeito de Jesus Cristo.
Este ministério deve ser entendido como grande privilégio, afinal de contas, a pessoa não estará
falando de qualquer um, e sim, do Rei dos reis e do Senhor dos senhores.

A obra de evangelização não é apenas uma tarefa para os vocacionados ao ministério de evangelista,
e sim, uma ordem emitida pelo Senhor aos Seus servos. O cumprimento desta ordem estabelecerá
o reino de Deus na terra e fará com que Jesus venha buscar Sua Igreja.

“Deus deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno


conhecimento da verdade”.
1 Timóteo 2:4

Muitos não transmitem sua fé por não se sentirem capacitados, este sentimento é normal para o novo
convertido. A solução para esta questão não é difícil. Existem duas formas eficientes para comunicar
a fé: As quatro leis espirituais; O testemunho pessoal.

Quatro Leis Espirituais


A eficiência deste método tem sido comprovada ao longo dos anos por diversas pessoas, em
diversas culturas.

Primeiro passo: Deus é amor


As pessoas precisam saber o quanto são amadas e que Deus tem um plano maravilhoso para
elas.
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
João 3:16

Segundo passo: O homem pecou


As pessoas precisam saber que o pecado as afasta de Deus.

“pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”.


Romanos 3:23

“porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida


eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.
Romanos 6:23

Terceiro passo: Jesus é o Salvador


As pessoas precisam saber que o homem não ficou a mercê de seu erro, Jesus Cristo resolveu a
situação.

“Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo,
mas para que o mundo fosse salvo por ele”.
João 3:17

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 25


Unidade 1: História da Salvação

Quarto passo: Aceitar a Jesus como Salvador


As pessoas precisam saber que Jesus está disposto a perdoar todos os que O aceitam como único
salvador. Esta etapa se divide em quatro partes:

• Crer
“Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja
salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”.
Atos 16:30-31

• Confessar os pecados
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos purificar de toda injustiça”.
1 João 1:9

• Arrepender-se
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos
pecados”.
Atos 3:19

• Invocar
“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres
que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração
se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. Porquanto
a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido. Pois não há
distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico
para com todos os que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do
Senhor será salvo”.
Romanos 10:9-13

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 26


Unidade 1: História da Salvação

Testemunho Pessoal
Testemunho é a declaração, alegação, prova, indício ou comprovação de um fato, feito por uma
testemunha. A expectativa de Deus é que todo discípulo de Jesus testemunhe e dê muito fruto:

“Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis
meus discípulos”.
João 15:8

O êxito do testemunho consiste em tomar a iniciativa e deixar os resultados com Deus. O testemunho
e a frutificação exigem cooperação e parceria:
• A exercida pelo crente;
• A exercida por Deus.

O cristão precisa ser ungido para tal tarefa.

“O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu


para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados
de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os
algemados”.
Isaías 61:1

A unção do Espírito quebra o jugo e liberta o pecador do domínio do pecado. Ninguém pode con-
vencer o perdido com o intelecto ou com a força humana. As Escrituras dizem: “o Espírito Santo que
convence o homem do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16.8). O cristão é apenas um instrumento
nas mãos do Senhor.

O testemunho pessoal pode ser classificado em quatro aspectos: conversão, como você conheceu
a Jesus Cristo; lições de vida as experiências que marcaram sua vida e que se adeqüem ao ouvin-
te; ministério, mover-se segundo os dons recebidos do Senhor; e boas novas, falar sobre as boas
novas do evangelho.

Seu testemunho é muito importante para outras pessoas encontrarem a salvação, assim como você
a encontrou um dia. Ganhar almas para Jesus deve ser o maior anseio do servo de Deus.

“Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre


preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que
há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência,
de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados
os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo”.
1 Pedro 3:15-16

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 27


Unidade 1: História da Salvação

Como Preparar o Testemunho


Há várias maneiras pelas quais se pode preparar o testemunho. Uma delas é escrevê-lo, depois
decorar os pontos principais. A melhor forma para o uso deste método é esboçar o testemunho em
quatro partes:

1. Como era a minha vida Neste momento você não deve se deter em relação ao seu peca-
antes de conhecer a Jesus do para não enfatizar mais o erro do que a solução. Em poucas
Cristo palavras, comente como você era, agia e como aquele tipo de
vida não o levou a nada.

2. Como percebi que precisava Neste ponto, é importante expressar como eram seus sentimen-
de Jesus Cristo tos, angústia, insatisfação e seu vazio interior.

3. Como comprometi minha Leve o ouvinte a entender, qual foi a forma como teve um compro-
vida com Jesus Cristo metimento com Jesus. Se foi por meio de um voto, uma oração ou
confissão diante da Igreja. Muitas vezes o ouvinte quer posiciona-
se em relação a Jesus Cristo, porém não sabe como.

4. A diferença que Jesus fez Explique com todo entusiasmo como sua vida melhorou por andar
na minha vida com Jesus Cristo.

Importante:
Faça como tema de casa o seu próprio testemunho; depois apresente ao discipulador, para que o
auxilie em suas dificuldades.

Outros Exemplos de Testemunho


• Testemunho de Deus: Sl 19.7; 93.5; 119.99, 129, 144;
• Testemunho de Jesus: Mt 8.4; Jo 5.31; I Tm 6.13;
• Testemunho do Espírito Santo: I Jo 5.7-9;
• Testemunho dos Apóstolos: At 10.38;
• Testemunho dos Profetas: At 10.43.

Resumindo
Pode-se testemunhar por meio de:
• Palavras: Jo 1.7; Mt 10.18; Mt 24.14;
• Atos: Mt 8.4; Mc 6.11;
• Exemplo de vida: Ap 1.5; I Sm 12.5.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 28


Unidade 1: História da Salvação

Questionário

1. Quais são as quatro leis espirituais?

2. O que é testemunho pessoal?

3. Como se prepara um testemunho pessoal?

4. Resumindo, como se pode testemunhar?

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 29


Vida Cristã (Conduta) 31

Princípios de Vida 32

Moralidade 33

Santificação 33
Estilo de Vida
Família 37
Unidade 2

As Prioridades da Família 38

Aos Casados
Casamento 40

Papéis do Homem e da Mulher 41

Sexo no Casamento 43

Aos Solteiros
Namoro 47

Comportamento no Namoro 48

Atividades durante o namoro 49

Resumo 50

Autoridade e Submissão 52

Princípios sobre Finanças 52

Princípios sobre Política 55


Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 30
Unidade 2: Estilo de Vida

Aula 4
Vida Cristã (Conduta)
Agostinho disse: “Pregue o Evangelho e se precisar use palavras”.

A melhor pregação do cristão é o seu testemunho de vida diante da sociedade. A maior dificuldade
para evangelizar, está na falta de exemplo das pessoas que freqüentam a Igreja. Este problema não foi
enfrentado pela Igreja primitiva, que caía na graça do povo, devido ao testemunho irrepreensível.

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do


pão, e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais
se faziam pelos apóstolos. Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo
em comum. Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos,
segundo cada um tinha necessidade. E, perseverando unânimes todos os dias
no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de
coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias
acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”.
Atos 2:42-47

A Bíblia exorta aos cristãos serem imitadores de Deus como filhos amados.

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados”.


Efésios 5:1

Todo cristão deve viver aquilo que prega. Suas atitudes devem servir de exemplo, e falarem mais
alto do que seus ensinos.

“Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo o bem, tapeis a boca à


ignorância dos homens loucos; como livres e não tendo a liberdade por cobertura
da malícia, mas como servos de Deus. Honrai a todos. Amai a fraternidade.
Temei a Deus. Honrai o rei. Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor ao
senhor, não somente ao bom e humano, mas também ao mau”.
1 Pedro 2:15-18

“Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim


como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus,
assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais; porque vós bem
sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus. Porque esta é
a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição,
que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra, não
na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor
é vingador de todas estas coisas, como também, antes, vo-lo dissemos e
testificamos. Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a
santificação. Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas, sim,
a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo”.
1 Tessalonicenses 4:1-8

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 31


Unidade 2: Estilo de Vida

Princípios de Vida
A vida cristã pode ser resumida em duas fases: novo nascimento e santificação. O novo nascimento
ocorre como resposta à fé em Jesus Cristo, e compreende um processo único e imediato à aceita-
ção de Jesus como salvador. A santificação, diferente do novo nascimento, descreve um processo
progressivo em decorrência do arrependimento. Alguém que aceita, portanto, Jesus como Senhor e
Salvador, de imediato recebe uma nova natureza. Os hábitos pecaminosos inerentes à velha natu-
reza, deverão ser eliminados segundo o conhecimento e a prática da verdade.

“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já


passaram; eis que se fizeram novas”.
2 Coríntios 5:17

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.


João 8:32

Andar na Palavra
Para o homem gozar da aliança de Deus e de seus benefícios, faz-se necessário o cumprimento
integral de Suas prerrogativas estabelecidas na Bíblia Sagrada.

Os dias são difíceis, poucos ministérios preocupam-se com a sã doutrina. Os ensinos são ministrados
apenas com propósito de reunir pessoas. Em decorrência disso, o projeto missionário sofre danos ter-
ríveis. O conhecimento da Palavra revela a vontade de Deus, sem a qual, o cristão torna-se estéril.

Adorar em espírito e verdade


O homem foi criado para o louvor e glória do Senhor. O chamado mais importante da Igreja é a adoração
ao Deus vivo e verdadeiro. Suas atividades devem objetivar louvor, glória e honra ao Seu nome.

A adoração em espírito compreende um estilo de vida fundamentado no conhecimento do Senhor e


do Seu poder, enquanto adorar em verdade, a santidade.

Vida de oração
Orar compreende uma vida cristã poderosa, frutífera e saudável. Orar não é uma opção, e sim um
mandamento. Os pais da Igreja usaram os fundamentos inquestionáveis da oração na realização
da obra de Deus. A oração não deve ser negligenciada. Por meio dela, a comunhão com Deus é
mantida e a vida se reveste de poder.

A oração move a mão de Deus, libera os anjos, destrói as engendrações do maligno, cativa a alma
em obediência a Deus e alimenta a fé do crente.

“Orai sem cessar”.


1 Tessalonicenses 5:17

Andar no poder
A palavra de Deus ensina sobre a necessidade do cristão ser revestido do poder que vem do alto
antes de qualquer atividade, na obra de Deus (Lc 24.49). Para o desempenho de sua missão e o
desmascaramento das obras do diabo, a igreja necessita ser revestida de poder.

“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-
eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até
aos confins da terra.”
Atos 1:8

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 32


Unidade 2: Estilo de Vida

Boas obras diante de Deus e dos homens


O cristão deve manifestar sua fé em Deus por meio das obras. O livro de Hebreus relata: “sem fé é
impossível agradar a Deus” (Hb 11.6) e em Tiago: “sem obras, a fé é morta”, portanto, a Igreja, em
sua missão de ganhar almas, precisa ajudar os necessitados dentro de suas possibilidades.

A ordem Bíblica, com respeito à obra de caridade, deve seguir este padrão:
• Em primeiro lugar os familiares – I Tm 5.8;
• Depois ou concomitantemente os irmãos de fé – Gl 6.10; Tg 2.15,16;
• E também os não convertidos – Lc 10.27.

“Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de
beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça”.
Romanos 12:20

Obra missionária
A obra missionária compreende a evangelização e discipulado de todos, com o objetivo de chegar
aos confins da terra. Toda Igreja, a partir de sua localidade, pode cumprir este propósito. O cristão
que não se empenha, indo, orando ou investindo, não ama a obra de Deus.

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”.


Marcos 16:15

Moralidade
O estilo de vida cristã deve seguir os padrões estabelecidos na Bíblia, com o objetivo de agradar a
Deus e evangelizar o mundo. O temor aos princípios Bíblicos ajudará o cristão a desenvolver sua
salvação.

“Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha


presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa
salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer
como o realizar, segundo a sua boa vontade. Fazei tudo sem murmurações
nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus
inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis
como luzeiros no mundo”.
Filipenses 2:12-15

Santificação
Santidade significa estar separado. O cristão deve ter uma vida diferente dos padrões do mundo,
tendo em vista agradar a Deus. A santificação compreende a vontade do Pai para seus filhos.

“Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação...”


1 Tessalonicenses 4:3

Ninguém, que declara ter nascido de novo, deve continuar na prática do pecado. A santidade é a
maior expressão do novo nascimento.

“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que
permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque
é nascido de Deus”.
1 João 3:9

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 33


Unidade 2: Estilo de Vida

“Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o
conheceu”.
1 João 3:6

“Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio.


Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo”.
1 João 3:8

“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de
Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca”.
João 5:18

Viver em santidade é condição inegociável para um relacionamento íntimo com Deus.

“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”.
Hebreus 12:14

O cristão não é escravo do pecado. As obras da carne: prostituição, impureza, lascívia, idolatria,
feitiçaria, inimizades, porfias, ciúmes, iras , discórdias, facções, invejas, bebedices, glutonarias, não
devem dominá-lo (Gálatas 5.19-21).

Em cada detalhe e aspecto da vida cristã, a santidade deve ser expressa:

Pensamentos
O pensamento cristão deve ser puro, sem malícia ou maldade.

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o
que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama,
se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”.
Filipenses 4:8

Coração
O cristão deve ter um coração puro, de boa índole e natureza.

“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”.


Mateus 5:8

Consciência
Consciência santa é purificada pelo sangue de Cristo.

“Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que,


com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na
graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco”.
2 Coríntios 1:12

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 34


Unidade 2: Estilo de Vida

Falar
O falar cristão deve ser puro; sem linguagens obscenas, maliciosas etc.

“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para
promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem”.
Efésios 4:29

Atitudes
As atitudes devem ser equilibradas, demonstradas com cortesia.

“Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada
de entre vós. Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”.
Efésios 4:31-32

Vestimentas
Todos devem ser santos no modo de vestir; isto é:
• não usar roupas sensuais, como: Mini Saia, Blusas Decotadas, transparente etc;
• nem roupas consagradas, com estampas demoníacas, ou benzida por religião.

“Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que


esperavam em Deus e estavam sujeitas ao seu próprio marido”.
1 Pedro 3:5

Jóias, pendentes e bijuterias


Os jovens são orientados a não usarem piercings, homens não usarem brincos, se tatuarem etc.

“Então, disse Jacó à sua família e a todos os que com ele estavam: Tirai os
deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas
vestes. E levantemo-nos e subamos a Betel; e ali farei um altar ao Deus que
me respondeu no dia da minha angústia e que foi comigo no caminho que
tenho andado. Então, deram a Jacó todos os deuses estranhos que tinham em
suas mãos e as arrecadas que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu
debaixo do carvalho que está junto a Siquém. E partiram; e o terror de Deus foi
sobre as cidades que estavam ao redor deles, e não seguiram após os filhos
de Jacó”.
Gênesis 35:2-5

“Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma
sobre vós. Eu sou o SENHOR”.
Levítico 19:28

Vícios
O cristão não deve ter algum vício, deve possuir o seu corpo em santidade, pois é o templo do Es-
pírito Santo 1 Co.3.16,17. A Igreja da Comunhão Ágape orienta pessoas a abandonar qualquer tipo
de vício (ex:bebidas, drogas, cigarros, jogos de azar etc.).

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 35


Unidade 2: Estilo de Vida

Questionário

1. O que disse Agostinho?

2. Qual é a melhor pregação do cristão?

3. Quais são as fases da vida cristã?

4. Como deve ser a moralidade do cristão?

5. A santidade compreende a vontade de


Deus. Em que áreas o cristão deve ser santo?

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 36


Unidade 2: Estilo de Vida

Aula 5

Família
Família, projeto de Deus. O lar foi instituído para expressar os valores do reino de Deus. O universo
está fundamentado na autoridade de Divina. Ao criar o mundo, Deus estabeleceu princípios de ordem
e decência, de outra forma, seria um caos.

Todas as instituições estão fundamentadas no princípio da autoridade e submissão, principalmente


a família, por ser a engrenagem fundamental no governo de Deus: na sociedade, Igreja, e na vida
pessoal de cada ser humano.

Devido a importância da família, faz-se necessário, conhecer o padrão de autoridade e submissão


para o lar estabelecido por Deus.

“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e


fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-
vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as
aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra”.
Gênesis 1:27-28

O padrão de governo, em um lar, deve seguir os seguintes critérios: o homem, como autoridade,
estabelece a ordem, visando o bem estar e a proteção da família. A mulher, auxiliadora do homem,
submete-se e promove a ordem familiar conjuntamente com o homem, criando filhos na disciplina
do Senhor.

O padrão de Deus para a família é de suma importância para manter a ordem, proteção e o bem
estar. O desvio deste padrão destrói o lar e dá lugar ao diabo.

“Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo varão, e o varão, a
cabeça da mulher; e Deus, a cabeça de Cristo”.
1 Coríntios 11:3
(Ef 5.21 - 6.4)

DEUS: fonte suprema de autoridade. O cabeça de Cristo;

CRISTO: recebeu toda a autoridade. O cabeça do marido;

MARIDO: autoridade principal sobre a família. O cabeça da mulher;

MULHER: auxiliadora do marido. Tem autoridade conjunta com o homem;

FILHOS: obedientes aos pais. Os filhos vivem sob a autoridade do pai e da mãe.Todavia a autori-
dade sobre os filhos é essencialmente aquela que vem de Deus, delegada ao marido e passada à
esposa. A autoridade, assim, vem de Cristo ao marido, e na ausência dele é delegada à mulher.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 37


Unidade 2: Estilo de Vida

As Prioridades da Família
Por não entenderem as prioridades estabelecidas por Deus, em sua Palavra, para a família, as
pessoas pecam no relacionamento familiar.

O marido deve ser influenciado por Deus, que depois influenciará sua mulher e filhos, manifestan-
do esta vida no trabalho e no ministério do Corpo de Cristo. O padrão estabelecido por Deus fica
assim:

10 VIDA COM DEUS Deus quer edificar nossa vida por meio de um relacionamento diário
Ef 5.17-20; Ec 9.8 e pessoal.

20 CASAMENTO A principal responsabilidade do homem após o casamento é cuidar


Ef 5.25-30; Ec 9.9; I Co 7.33 de sua mulher.

30 FAMÍLIA Educar os filhos na disciplina do Senhor; I Timóteo 3.5.


Ef 6.1-4; Ec. 9.9; I Tm 3.15

40 TRABALHO O trabalho deve vir depois da família.


Ef 6.5-9; Ec 9.10

50 MINISTÉRIO Se a vida pessoal, o casamento, a família e a vida profissional forem


Ef 6.11-12; Ec 9.10 bem sucedidas, haverá base sólida para edificar um ministério
frutífero que glorifique a Deus.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 38


Unidade 2: Estilo de Vida

Questionário

1. Explique a importância da família

2. Qual o padrão de Deus para a família?

3. Quais são as prioridades para a família?

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 39


Unidade 2: Estilo de Vida

Aula 6: Aos Casados

Casamento
Casamento, aliança que deve ser vivenciada e renovada a cada dia pelo casal, na presença de Deus.
O casamento foi estabelecido por Deus, visando três propósitos primordiais:

1. Cumprimento dos Seus planos;


2. Manutenção da raça humana;
3. Bem-estar do homem e da mulher.

Muitas pessoas compreendem o casamento como um contrato, porém, Deus estabeleceu o casamen-
to na base de aliança. O contrato compreende uma responsabilidade limitada, enquanto, a aliança,
uma responsabilidade ilimitada.

Ao se darem em casamento, ambos, homem e mulher, necessitam aprender conceitos e valores que
regem o sucesso desta aliança.

Deixar pai e mãe


“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher,
e serão ambos uma carne”.
Gênesis 2:24
(Mt 19.4-6; Ef 5.31)

A vontade de Deus não é o rompimento com os pais. O relacionamento conjugal exige prioridade
acima de quaisquer outras, inclusive pai e mãe. Há casamentos sendo arruinados e outros que
acabaram, por desrespeitarem este princípio.

Tornar-se uma só carne


“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher,
e serão ambos uma carne”.
Gênesis 2:24
(Mt 19.4-6; Ef 5.31)

Na união de um homem e uma mulher que se dão em casamento existem atitudes que podem edificar
e outras arruinarem o relacionamento, por isso, é importante o casal aprender quais são as atitudes
destruidoras e quais são as edificadoras, visando um relacionamento estável e maduro.

Atitudes edificadoras
• Intimidade sexual: Inerente ao casamento, deve ser praticada com liberdade, prazer e regu-
laridade, procurando respeitar os padrões de Deus;
• Cumplicidade: Sem ela, o relacionamento torna-se unilateral;
• Respeito: O vínculo de autoridade e submissão no casamento não dá direito para que haja
desrespeito;
• Afeto: As linguagens do amor são essenciais para que a saúde emocional seja mantida e o amor
seja crescente.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 40


Unidade 2: Estilo de Vida

Atitudes destruidoras
• Simbiose: Ocorre quando o indivíduo perde a forma e quebra-se a fronteira da individualidade.
A forma de corrigir esta área reside no exercício diário da individualidade. Caminhar até o ponto
em que a comunhão não é quebrada e viver a comunhão até o ponto em que a individualidade
não seja anulada;
• Egoísmo: Apenas uma das partes toma a responsabilidade de investimento, um só dá e outro só
recebe. Ambos precisam investir no relacionamento para não incorrerem neste erro;
• Esvaziamento: Muitos, no momento do casamento, não estão suficientemente supridos, portanto,
buscam este suprimento no cônjuge. O remédio para isso é a consciência de que, no relacionamento
conjugal, o homem busca os interesses da mulher e a mulher os do homem, assim, ambos serão
plenamente supridos.

Papéis do Homem e da Mulher

Homem
1. Liderar: A responsabilidade de liderar está sobre o homem. Deve liderar com amor, promovendo
a estabilidade da família. Diante das circunstâncias adversas, deve expressar sua postura, como
arma protetora e meio de ensino. O homem deve respeitar a autoridade concedida à sua mulher e
resistir ao inimigo e não à família, recebendo o conselho e sabedoria.

“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem,
o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo”.
1 Coríntios 11.3

2. Prover: O marido deve suprir em tudo sua família, não apenas as necessidades espirituais, mas
também as materiais, emocionais e as que dizem respeito à vida no Reino de Deus. Como veículo
principal de ensino do Evangelho ao seu rebanho doméstico, deve interessar-se para que cada
membro tenha um encontro pessoal com Jesus Cristo, e venha encontrar seu propósito divino.

“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria
casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”.
1 Timóteo 5.8

3. Proteger e tranquilizar: O marido deve importar-se com as necessidades da família e, pelo


poder do Espírito Santo e da Palavra de Deus, procurar confortá-la, procurando ser empático, não
apenas simpático e nunca antipático. Seu interesse em proteger a família fará com que esta não se
sinta abandonada. A mulher, como parte mais frágil, precisa receber o amor do marido, não só de
palavras, mas em atitudes carinhosas. O marido deve amar e honrar sua mulher como a seu próprio
corpo, visando o seu sucesso.

“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e,


tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a
com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida,
para que não se interrompam as vossas orações”.
1 Pedro 3.7

4. Exercer o sacerdócio: O sacerdócio do marido, em relação a sua mulher e família compre-


ende servi-los com humildade, alegria e espírito perdoador, com o propósito de cura, reconciliação
e restauração. Ensinar a lutar pela fé cristã, permanecer firme contra o pecado, resistir a Satanás
e seus demônios e a adorar ao Deus vivo e verdadeiro. Encorajá-los a permanecer no centro da
vontade de Deus, buscando a salvação dos perdidos.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 41


Unidade 2: Estilo de Vida

Mulher
1. Auxiliar e apoiar: Descreve um papel vital e não secundário. A mulher deve cercar o marido
com apoio, exortação e conforto. A crítica inibe, enquanto o apoio encoraja e produz ousadia. Suas
qualidades devem estar a serviço da família com propósito de cumprimento do sacerdócio do lar.
Respeitar a autoridade imediata, o marido, deve ser inegociável, mesmo quando suas atitudes não
a agradem.

“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias. O
coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho”.
Provérbios 31.10,11

2. Administrar o lar: Deus capacita a mulher com santidade e habilidade para multiplicar as
conquistas do marido, investindo sabiamente as economias da família, com o propósito de bem-estar
e crescimento.

“É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às


suas servas. Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com as
rendas do seu trabalho. Cinge os lombos de força e fortalece os braços”.
Provérbios 31.15-17

3. Corresponder ao amor: O ministério da mulher, como o do homem, é servir seu cônjuge. A


negligência constitui em desobediência a Deus. O cuidado com sua aparência exterior, tanto como
a interior, corresponderá ao amor recebido, conseqüentemente deve satisfazer os desejos lícitos do
marido, como quem procura agradar a Deus.

“O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente,


a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo,
e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o
seu próprio corpo, e sim a mulher”.
1 Coríntios 7.3,4

4. Edificar a casa: A mulher virtuosa cuida bem do seu marido e filhos com alegria, coração
servil e perdoador; suporta as circunstâncias difíceis por meio dos princípios da Palavra de Deus,
buscando sempre ministrar cura e integridade à sua família.

“A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos,
a derriba”.
Provérbios 14.1

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 42


Unidade 2: Estilo de Vida

Sexo no Casamento
O sexo foi criado por Deus com a finalidade de procriação e prazer do homem. Ainda que alguns
digam: “os acontecidos dentro do quarto do casal não interessa a ninguém, inclusive Deus”, não
transmite a verdade da Palavra.

“E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a


terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus,
e sobre todo o animal que se move sobre a terra”.
Gênesis 1:28

“Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade,


como cerva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o
tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente”.
Provérbios 5:18-19

“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que
se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará”.
Hebreus 13:4

O termo leito em Hebreus, capítulo treze, significa coito, retratando a prática sexual. Portanto, existe
um padrão de Deus a respeito da relação sexual do casal. A relação sexual sadia é aquela que não
foge do padrão natural. O contrário caracteriza imoralidade.

“Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas


mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente,
também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua
sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e
recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como
eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a
um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; estando cheios
de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja,
homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores,
aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de
males, desobedientes ao pai e à mãe; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição
natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; os quais, conhecendo a justiça de
Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as
fazem, mas também consentem aos que as fazem”.
Romanos 1:26-32

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 43


Unidade 2: Estilo de Vida

Pecados morais
Veja no quadro abaixo alguns dos pecados morais, coisa que Deus condena:

LASCÍVIA A palavra lascívia significa ser sensual ou sensualidade. O cristão deve


ser santo na maneira de vestir, nas gesticulações e nos pensamentos.

IMPUREZA Impureza é tudo que Deus desaprova, no tocante à área sexual.


Mesmo dentro do casamento não pode haver impureza de pensamentos,
de atitudes, como a masturbação, uso de materiais eróticos, pornografia.
Na impureza encontra-se também o sexo anal e oral; os quais são
contrários à vontade de Deus.

INTIMIDADE FÍSICA Qualquer intimidade física antes do casamento é defraudação.



FORNICAÇÃO Relacionamento sexual antes do casamento. At 15.29 (VRC).

ADULTÉRIO Relação sexual de alguém casado com outra pessoa que não é seu cônjuge.
Pv 6.32-33.

PROSTITUIÇÃO Relação sexual com qualquer pessoa, por meio do comércio do corpo.
Cl 3.5.

INCESTO Relação sexual com parente; Lv 20.11-12;21

HOMOSSEXUALISMO Relação sexual de homem com homem; mulher com mulher.


Lv 18.22; Lv 20.13; Rm 1.27.

ORGIAS SEXUAIS Festim licencioso e sexual com vários integrantes. Lv 20.14

PEDOFILIA; Relação sexual com crianças, animais ou mortos.


ZOOFILIA; Mt 18.6; Lv 20.6,15-16.
NECROFILIA

ESTUPRO Forçar uma relação sexual com violência. Dt 22.25.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 44


Unidade 2: Estilo de Vida

Continência e incontinência
O homem e a mulher devem estar dispostos um ao outro à respeito da prática sexual, buscando
saciar-se. A atenção nesta área poupará o casal de muitos transtornos.

Não existe uma regra sobre o quanto, e sim, um princípio a respeito do número de vezes em que se
pratica o sexo. O conselho equilibrado concernente a este assunto, deveria ser buscar a satisfação
de ambas as partes. À respeito da incontinência, a Bíblia adverte o casal a não cair nesta, para não
cair nos ataques do diabo.

“O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao


marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido;
e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo,
mas tem-no a mulher. Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento
mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos
outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência”.
1 Coríntios 7:3-5

Desta maneira nem o homem, nem a mulher, buscarão fora aquilo que possuem em casa.

“Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam por
fora as tuas fontes, e pelas ruas, os ribeiros de águas? Sejam para ti só e não para
os estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da
tua mocidade, como cerva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios
em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente. E por que, filho
meu, andarias atraído pela estranha e abraçarias o seio da estrangeira?”
Provérbios 5:15-20

Ajustes sexuais
O diálogo aberto e sincero entre o casal sempre será o melhor remédio para a solução de possíveis
conflitos. Os acordos em relação de quando e como se dará a prática sexual ocupam espaço de
suma importância e respeito entre os dois. Descobrir a propensão de cada um sobre o melhor horário
evitará desconfortos. Alguns têm maior disposição sexual à noite, enquanto, outros durante o dia. O
importante é encontrar um denominador comum.

A freqüência de relacionamentos fica a critério do casal, buscando sempre a satisfação de ambos.


Salientando que o equilíbrio e o bom senso são critérios imprescindíveis. Isso evita o descontrole
impulsivo ou a incontinência. Contudo, existem alguns problemas que podem ocorrer:

Ejaculação precoce: quando o homem chega ao ápice ou coito sem satisfazer a mulher;
Falta de ereção: quando pênis não fica ereto o suficiente para haver a penetração;
Frigidez feminina: quando a mulher não tem apetite sexual ou não chega ao orgasmo.

Na ocorrência destes casos, a autoridade espiritual, que ajudará a encontrar o melhor tratamento, deverá
ser procurada. Em sua grande maioria, estes casos são tratáveis pois costumam ter origem emocional ou
ser uma sequela de atos imorais praticados no passado. Se for, no entanto, uma condição patológica, a
medicina, já tão avançada, deverá ser procurada. Por meio do poder de Deus, ou por intermédio da me-
dicina, o casal encontrará soluções, devendo vencer, contudo, a barreira da timidez, procurando ajuda.

Métodos Contraceptivos
Todo casal precisa ter um planejamento familiar em relação à quantidade de filhos. Não existe uma
regra, o casal deve usar de bom senso. Deve-se levar em consideração os cuidados espirituais,
emocionais, sociais e materiais antes de planejar ter filhos.

Existem vários métodos contraceptivos, embora alguns não sejam recomendados por serem abor-
tivos, à semelhança da pílula do dia seguinte. Outros não são seguros, como a tabelinha. Portanto,
desde que não seja um método pecaminoso, fica a critério do casal, o método a ser adotado.
Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 45
Unidade 2: Estilo de Vida

1. O que é casamento?

2. O que significa deixar pai e mãe?


Questionário

3. O que significa tornar-se uma só carne?

4. Quais são as atitudes edificadoras?

5. Quais são as atitudes destruidoras?

6. Como deve ser o sexo no casamento?

7. O que significa continência e inconti-


nência sexual?

8. Como pode acontecer o ajuste sexual?


Deve ou não deve ter o controle de na-
talidade? Se sim, como?

9. Aos homens
Qual o papel do homem no casamento?

10. Às mulheres
Qual o papel da mulher?

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 46


Unidade 2: Estilo de Vida

Aula 6: Aos SOLTEIROS

Namoro
Namoro é o relacionamento afetivo declarado, comprometido e abençoado pelos pais e líderes es-
pirituais. Os jovens antes de se darem ao namoro devem buscar a aprovação dos pais e dos líderes
espirituais, sem aprovação paterna, não devem firmar compromisso, muito menos terem o contato
físico, beijos, abraços etc.

“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,
para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra”.
Efésios 6:1-3

Os propensos ao namoro, devem esperar o momento e a idade apropriada. Subentendendo que o


namoro não compreende uma aventura descomprometida, e sim, o primeiro passo rumo aos laços
matrimoniais, a idade apropriada seria aos dezoito anos para o rapaz e dezesseis anos para moças,
seguindo as normas mínimas estabelecidas pelo governo no tocante às leis do matrimônio.

Amizade especial
O princípio da Igreja, com relação ao namoro, segue este determinado padrão: não namorar antes de
um ano de conversão. Não namorar membros transferidos de outro ministério, antes de seis meses
de transferência. Não namorar sem a benção dos pais. Só namorar após o discipulado, chamado
amizade especial, que dura aproximadamente quarenta dias. A amizade especial compreende um
período de tempo em que os proponentes recebem a benção para se conhecerem melhor, contu-
do, sem o contato físico, como beijos, abraços, carícias, tendo como propósito, guardar o jovem
de possíveis decepções amorosas. O namoro Bíblico. O namoro, acima de tudo, deve expressar a
vontade de Deus.

“O que acha uma mulher acha uma coisa boa e alcançou a benevolência do
SENHOR”.
Provérbios 18:22

“A casa e a fazenda são a herança dos pais; mas do SENHOR vem a mulher
prudente”.
Provérbios 19:14

Objetivos e propósitos para o namoro


O namoro é o primeiro passo rumo aos laços matrimoniais, não compreende um compromisso obri-
gatório de casamento, porém, aquele que se dá em namoro deve objetivar o casamento, e não olhar
o namoro como uma aventura romântica. Nos casos de dissolução, o casal deve ficar sem namorar
por um ano (casos especiais serão analisados em particular).

Motivos errados para começar um namoro


• Competição: todos namoram porque não eu;
• Inveja: porque todos gostam dele(a) e não de mim;
• Auto-afirmação: dúvidas quanto à masculinidade ou feminilidade;
• Rebeldia: rompimento com os laços de autoridade;
• Indução: sugestão de terceiros.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 47


Unidade 2: Estilo de Vida

O propósito fundamental do namoro está em conhecer melhor e cultivar um relacionamento de


companheirismo e afinidades espirituais, bases necessárias para solidificação de um casamento
feliz e duradouro.

O jovem cristão, à procura de um relacionamento, precisa estar curado em suas emoções, não se
colocar debaixo de jugo desigual e buscar alguém com os mesmos interesses e maturidade.

Comportamento no Namoro

Namoro a três
Jesus deve estar presente dentro e fora do namoro. Todas as ações no namoro devem ser praticadas
em Sua na presença.

“E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de
três dobras não se quebra tão depressa”.
Eclesiastes 4:12

O comportamento deve ser coerente com a Bíblia


A Bíblia traz instruções claras. O casal de namorados estará seguro quando observar os princípios
da Palavra de Deus.

“Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua


palavra. De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus
mandamentos”.
Salmos 119:9-10

Conversas sobre sexo não devem ser exageradas, melhor que sejam
após o noivado
Falar freqüentemente sobre este assunto desperta emoções e impulsos sexuais, que só podem ser
satisfeitos dentro do casamento.

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está
pronto, mas a carne é fraca”.
Marcos 14:38

Mantenha aberta a linha de comunicação


O diálogo é muito importante no relacionamento. Os jovens devem ter liberdade para comunicar
seus sentimentos. O limite físico deve ser estabelecido, respeitado e obedecido, para que ambos
não cedam aos impulsos da carne e caiam em pecado.

Controlar os impulsos e carícias


Quem deve controlar? Quais são os limites? Estas são as perguntas feitas constantemente. O livro
de primeira Tessalonicenses capítulo quatro versos um a quatro revela que ambos devem ser puros,
responsáveis, por si mesmo e pelo outro, diante de Deus.

“De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”.


Romanos 14:12

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 48


Unidade 2: Estilo de Vida

Coragem de dizer não


Ao se guardar para o tempo certo, Deus honrará a honestidade. O namoro na carne produz licen-
ciosidade e culminará no fracasso.

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem
semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne da carne
ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida
eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos,
se não houvermos desfalecido”.
Gálatas 6:7-9

Não defraudar
Defraudar significa estimular desejos que não podem ser satisfeitos. O casal de namorados pertence
e deve prestar contas ao Senhor.

“E que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o
Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos
claramente, é o vingador”.
1 Tessalonicenses 4:6

Medite sobre estes conceitos


a) Não adianta começar certas carícias que não poderão ser consumadas;
b) Nossos corpos pertencem ao Senhor, como ousaremos usá-los indevidamente?
c) Deus nos pede para glorificá-Lo em nossos corpos, não podemos decepcioná-Lo.

Atividades durante o namoro


Os namorados podem desenvolver muitas atividades alegres, criativas e edificantes:

Orar
Os momentos de oração trazem benefícios reais para a vida. Ajuda nas horas de dificuldades e
tentações (Sl 86.7). Se não for desenvolvido o hábito de orar durante o namoro, com certeza não
haverá oração no casamento.

Conversar
A conversa pode ocorrer sobre os alvos de vida, família, Igreja, estudos, trabalho etc.

Ler
A Bíblia deve guiar as decisões e atitudes. A Palavra de Deus deve ser lida e aplicada no viver diário.
Escolher um livro da Bíblia, estudar a vida de Cristo ou de um dos apóstolos, estudar sobre deter-
minado assunto ou outras publicações evangélicas são recomendáveis.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 49


Unidade 2: Estilo de Vida

Participar de atividade em grupo e evitar ficar longos períodos a sós


Estar isolado do convívio de pessoas, torna o casal sujeito a situações tentadoras. Devem evitar
ficar sozinhos dentro do carro, parar em lugares escuros e desertos, e quando estiverem a sós per-
guntarem: podemos fazer isto em nome de Jesus?

Ouvir CDs e assistir DVDs com músicas e mensagens evangélicas


Ef 5.19, 20.

Cantar
Momentos de louvor e adoração produzem efeitos positivos na vida do casal.

E outros como:
• Assistir a filmes bíblicos;
• Fazer exercícios físicos;
• Participar das atividades da Igreja.

Resumo
• Namorar com o propósito de casamento: I Ts 4.4-6;
• Meditar juntos na Bíblia: Fl 2.2; Am 3.3;
• Compartilhar princípios espirituais: Ef 5.19;
• Frequentar juntos a Igreja: Sl 122.1;
• Conhecer os amigos dele (a): Pv 13.20;
• Observar os relacionamentos com pais e irmãos: Cl 3.20;
• Cuidado com os votos: Ec 5.4 e 5;
• Ser transparente um com o outro: Ef 4.15 e 25;
• Procurar saber as necessidades dele(a): I Co 10.24; Mt 7.12;
• Confessar as faltas um ao outro: Ef 4.31; Cl 3.13;
• Ser humilde ao trato: I Pe 5.5;
• Desenvolver amor genuíno - I Co 13.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 50


Unidade 2: Estilo de Vida

Questionário

1. O que é namoro?

2. Quais sãos os objetivos e propósitos do


namoro?

3. Qual deve ser o comportamento no


namoro?

4. Quais são as atividades no namoro?

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 51


Unidade 2: Estilo de Vida

Aula 7

Autoridade e Submissão
Deus é a autoridade suprema do universo (Sl 62.11; Mt 28.18). As demais são autoridades delegadas.
Na economia universal, Deus estabeleceu princípios de hierarquia. Todo ser vivente está debaixo
de autoridade, contrário a esta verdade, caracteriza rebelião.

“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há


autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram
por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à
ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação.
Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando
se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor
dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se
fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é
ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. É necessário que
lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também
por dever de consciência. Por esse motivo, também pagais tributos, porque são
ministros de Deus, atendendo, constantemente, a este serviço.
Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto,
imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra”.
Romanos 13:1-7

“Dessarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que
também vos dá o seu Espírito Santo”.
1 Tessalonicenses 4:8

Os atos de Deus emanam de Seu trono e são firmados em Sua autoridade. Tudo foi criado por Deus
e é mantido por Sua autoridade, que representa a Si próprio. Sendo que o próprio Deus se submete
a esta verdade (1Co 15.23-28).

“Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando


todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos
pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas”.
Hebreus 1:3

“Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés. Ora, desde que lhe sujeitou
todas as coisas, nada deixou fora do seu domínio. Agora, porém, ainda não
vemos todas as coisas a ele sujeitas”.
Hebreus 2:8

“O qual, depois de ir para o céu, está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados


anjos, e potestades, e poderes”.
1 Pedro 3:22

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 52


Unidade 2: Estilo de Vida

A obediência é a maior exigência de Deus para o homem. Nada terá sentido ou virtude se não for
realizado por meio do princípio da obediência. Obedecer a Deus e às Suas autoridades delegadas
é melhor que sacrificar.

“Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos


e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o
obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura
de carneiros”.
1 Samuel 15:22

Existem pessoas assumindo posição de rebeldia em nome de uma falsa revelação, dizem: “Importa
obedecer a Deus e não aos homens”. Ainda que seja uma passagem bíblica, se aplicada fora de seu
contexto, torna-se heresia. De fato a obediência é relativa, e a submissão não.

Quando uma autoridade delegada extrapola em seu exercício, a obediência torna-se relativa, porém,
a submissão não. A obediência a Deus é incondicional, como também às autoridades que estejam em
linha com Sua Palavra, contudo, se uma autoridade exigir obediência sobre algo que não esteja de
acordo com a Palavra, seu pedido deve ser recusado, porém, o respeito a ela deve ser mantido.

“Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade


que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.
Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que
resistem trarão sobre si mesmos a condenação”.
Romanos 13:1-2

Os sistemas de governo sobre os homens são:


• Deus: I Ts 4.8;
• Estado: Rm 13.1-2; I Pe 2.13-17; Tt 3.1;
• Família: Ef 6.1-3;
• Patrão: Ef 6.5-6; I Pe 2.18;
• Igreja: I Ts 5.12-13; I Co 16.15-16; Hb 13.17;
• Uns ou outros: Ef 5.21.

Princípios sobre Finanças


A vida financeira do cristão deve expressar lisura, sem inadimplência, furtos, roubos, suborno, ex-
torsão, usura, sonegação, fraudes, cobiça, retenção dos dízimos e ofertas, como quem serve ao
Deus todo Poderoso.

O cristão genuíno, além de cuidar bem de sua casa, cuida com carinho e temor da casa de Deus,
investindo regularmente com seus dízimos, ofertas e sacrifícios. Nunca agirá como os judeus da
época do profeta Ageu.

“É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa
há de ficar deserta? Ora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Aplicai o
vosso coração aos vossos caminhos. Semeais muito e recolheis pouco; comeis,
mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém
se aquece; e o que recebe salário recebe salário num saquitel furado. Assim
diz o SENHOR dos Exércitos: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos.
Subi o monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei e eu
serei glorificado, diz o SENHOR. Olhastes para muito, mas eis que alcançastes
pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu lhe assoprei. Por
quê? — disse o SENHOR dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 53


Unidade 2: Estilo de Vida

deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa. Por isso, retêm os céus o
seu orvalho, e a terra retém os seus frutos. E fiz vir a seca sobre a terra, e sobre
os montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a
terra produz, como também sobre os homens, e sobre os animais, e sobre todo
o trabalho das mãos”.
Ageu 1:4-11

Sempre agirá, à semelhança dos cristãos macedônios da época do apóstolo Paulo.

“Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas


da Macedônia; como, em muita prova de tribulação, houve abundância do
seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua
generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda
acima do seu poder, deram voluntariamente, pedindo-nos com muitos rogos a
graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. E não
somente fizeram como nós esperávamos, mas também a si mesmos se deram
primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus”.
2 Coríntios 8:1-5

Os dízimos, ofertas e sacrifícios, além de expressarem o amor a Deus e por Sua obra, podem aben-
çoar sobremaneira a vida financeira do cristão.

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha
casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos
abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos
advenha a maior abastança”.
Malaquias 3:10

“Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos


darão; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão
de novo”.
Lucas 6:38

“E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia
em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo
propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama
ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda
graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis
em toda boa obra, conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua
justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia
e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os
frutos da vossa justiça; para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência,
a qual faz que por nós se dêem graças a Deus”.
2 Coríntios 9:6-11

Atitudes que impedem a prosperidade


• Materialismo: I Tm 6.6-10;17-19; Sl 62.10; Pv 11.28;
• Preguiça: II Ts 3.10-11; Pv 6.6;
• Contrair dívidas: Rm 13.8; Pv 22.7;
• Avareza: Ef 5.5; Pv 15.27;
• Consumismo e desperdício: Jo 6.12;
• Amargura: Mt 5.23-26; Hb 12.15;
• Infidelidade para com Deus: Ml 3.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 54


Unidade 2: Estilo de Vida

Princípios sobre Política


O cristão e a política
A Igreja da Comunhão Ágape tem por resolução não admitir que nenhum de seus ministros concorra
a algum cargo político, conforme:

“Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu


objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou”.
II Timóteo 2.4.

Todavia, entende que Deus pode chamar irmãos idôneos, irreprensíveis e capacitados, para atuarem
na política.

A I.C.A. não faz campanha política e nem cede os seus púlpitos como palanque eleitoral. Todavia,
não proíbe seus membros de participarem de campanhas. Tem o entendimento da responsabilidade
de orientar seus membros acerca do que a Palavra de Deus fala sobre o assunto.

A Bíblia manda votar em irmãos e orar por eles


“Estabelecerás, com efeito, sobre ti como rei àquele que o SENHOR, teu
Deus, escolher; homem estranho, que não seja dentre os teus irmãos, não
estabelecerás sobre ti, e sim um dentre eles”.
Deuteronômio 17.15

“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações,


intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis
e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida
tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante
de Deus, nosso Salvador”.
I Timóteo 2.1

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 55


Unidade 2: Estilo de Vida

1. Quem é autoridade suprema?


Questionário

2. O que é autoridade delegada?

3. Qual a maior exigência de Deus para o


homem?

4. Quais os sistemas de governo sobre os


homens?

5. Como deve ser o comportamento finan-


ceiro de um cristão?

6. O que pode impedir um cristão de pros-


perar?

7. O que a Bíblia diz sobre a política?


Qual a postura da Igreja da Comunhão
Ágape frente a isto?

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 56


O Que Somos
Unidade 3

Igreja de Jesus Cristo 58

Igreja da Comunhão Ágape 59

Definição do Nome 59

Visão Bíblica 60

Visão do Ministério 60

Missão do Ministério 61

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 57


Unidade 3: O Que Somos

Aula 8

Igreja de Jesus Cristo


A inauguração da Igreja aconteceu quando Jesus ressuscitado enviou sobre os discípulos o Espírito
Santo, primeira regeneração dos homens, João capítulo 20, versículos de 19 a 22.

A origem ministerial está descrita em Atos 1 e 2. Os apóstolos, após a ascensão de Cristo, perma-
neceram em Jerusalém, até o cumprimento da promessa feita por Jesus. Após seu cumprimento (At
2.1-4), capacitados pelo poder do Espírito Santo, partiram para fazer a obra de Deus (Mc 16.19-20).
Isto ocorreu cinqüenta dias após Sua morte (Jesus morreu na véspera da páscoa, manifestando-se
aos discípulos por quarenta dias. Sua ascensão ocorreu no 40º dia, dez dias antes do Pentecostes,
que era realizado 50 dias após a páscoa). Este acontecimento trouxe novas perspectivas para a
Igreja. Capacitada pelo Espírito Santo, começou a crescer e a se multiplicar.

Muita confusão existe acerca do termo Igreja, devido ao grande número de significados. Alguns
atribuem o termo, para distinguir as pessoas religiosas das não religiosas, outros, o empregam de-
nominacionalmente, com o fim de discriminar as entidades religiosas. É usado também, em relação
a edifícios e templos.

Entretanto, concernente a eclesiologia, doutrina sobre a Igreja, tem uma denotação diferente. A
palavra Igreja vem do vocábulo grego EKKLESIA: chamados para fora.

O termo Igreja, segundo o Novo Testamento, refere-se àqueles que são chamados para fora, dentre
as nações, em nome de Jesus Cristo, para constituírem a Igreja, Seu Corpo. Neste sentido é um
organismo. Refere-se também, aos cristãos de determinada comunidade, que se reúnem a fim de
obedecer aos princípios e preceitos de Jesus Cristo, neste sentido, a Igreja é uma organização.

Existe apenas uma Igreja Santa e Universal, Militante, Triunfante e Supradenominacional, (Hb 12.22-
23). Os homens que se arrependem de seus pecados e confessam Jesus Cristo como Senhor e
Salvador, são regenerados pelo Espírito Santo, e tornam-se parte do Corpo vivo de Jesus Cristo, do
qual, Ele é o cabeça e todos os salvos, seus membros.

Os salvos são admoestados a reunirem-se regularmente como Igreja em suas localidades (Hb 10.25;
I Co 14.26), para a adoração (Ef 5.19; Cl 3.16), participarem da santa ceia (I Co 11.23-26), um dos
santos sacros mandamentos, praticarem a unidade (At 2.42; II Co 13.13) e encorajados pelo Senhor
a evangelizarem o mundo (Mc 16.15).

A Bíblia declara, por meio de várias passagens, que a liderança da Igreja deve ser exercida, por meio
de um ministério plural de pessoas e ministérios. (At 11.30; 14.23; 15.2; 6; 21.18; Tg 5.14; I Pe 5.1).

O ministério de Cinco Aspectos, formado por: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres,
tem em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, visando a edificação do Corpo
de Jesus Cristo (Ef 4.11-14), conseqüentemente cada crente será habilitado para o sacerdócio do corpo,
tornando-se um obreiro ou ministro em relação ao seu chamado pessoal (I Pe 2.5 a 9; Ap 1.6).

Jesus ordenou aos cristãos a proclamação das boas novas. Esta ordem encontra-se em (Mt 28.18),
mais conhecida, como a Grande Comissão.

A Igreja tem duas santas ordenanças, o batismo nas águas e a santa ceia. Estas ordenanças de-
vem ser praticadas pelos cristãos sem qualquer reserva. A negligencia pode implicar na perca da
comunhão com Deus.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 58


Unidade 3: O Que Somos

Igreja da Comunhão Ágape


A compreensão da origem do nome, visão, missão e estratégias ajudarão os membros da Igreja da
Comunhão Ágape cumprir seu chamado.

Definição do nome: Igreja da Comunhão Ágape


Igreja = Ekklesia
Ao edificar sua Igreja, Jesus disse: “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus
16.18). Ekklesia era um conceito muito usado nos dias de Jesus; o termo é de origem grega e tem
denotação de uma assembléia de cidadãos livres, com os mesmos direitos, que podem decidir os
rumos de sua cidade junto com seus governantes. Ao usar este termo em relação à Igreja, tinha em
mente uma Igreja:

Homens livres do pecado, com dons do Espírito Santo, exercendo diferentes


funções no corpo, com o mesmo grau de importância, no exercício da mesma
missão, no cumprimento do mesmo propósito. Esta é a igreja que as portas do
inferno jamais prevalecerão contra ela.

Comunhão = Relacionamentos
A Comunhão Ágape crê em relacionamentos extraordinários, sadios e construtivos, para glória de
Deus, edificação da Igreja e restauração dos homens. Fundamentados no amor cristão, onde a
comunhão, o partir do pão e as orações são práticas comuns, objetivando ser mais que uma orga-
nização, e sim, uma grande e calorosa família, tendo em vista ser igual ao seu irmão primogênito,
Jesus Cristo, e como família, ser obediente ao Pai e aos seus mandamentos, para louvor e glória
de seu nome.

Ágape = Amor Divino


O amor de Deus é a razão da nossa existência, salvação e de não sermos consumidos. A comunhão
Ágape procura ser um canal por onde este amor possa fluir livremente a todos os homens, até os
confins da terra.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 59


Unidade 3: O Que Somos

Visão Bíblica
A visão bíblica é indispensável para a edificação da Igreja. Por meio dela, seus membros tornam-se
maduros e ajustados uns aos outros e desempenharão com habilidade e discernimento o serviço do
ministério. A igreja edificada, por meio de uma visão bíblica, será instrumento poderoso nas mãos
do Senhor, para realização da Sua vontade.

A visão bíblica deve estar fundamentada na Palavra de Deus, única maneira de não desviar do pro-
pósito Divino. A Igreja da Comunhão Ágape expressa sua fé embasada na Bíblia Sagrada, sendo
sua regra de fé e prática. Portanto, a visão, a missão, o funcionamento, a administração, a estraté-
gia, a comunhão e estrutura, estão completamente fundamentadas nas Escrituras Sagradas, onde
sua doutrina é explanada em seu “Fundamentos de Fé”, definido e corroborado pelo Colegiado e
Presbíteros do Ministério da Igreja Comunhão Ágape.

Ao sistematizar princípios elementares, a respeito da visão bíblica, aos membros do Ministério da


Igreja da Comunhão Ágape, a liderança pretende habilitá-los e capacitá-los para realizarem a obra
do Senhor. A definir e ensinar à respeito da visão bíblica ajudará os membros da Igreja praticarem
os mandamentos do Senhor, e consequentemente será uma Igreja saudável e poderosa no cumpri-
mento de seu chamado.

A visão deve ser bíblica e atual. Se não for bíblica, não pode esperar respaldo de Deus e
muito menos êxito, e se não for atual, não suprirá as necessidades da sociedade moderna.

A visão deve ser simples e não medíocre. A verdade de Deus é excelsa, sublime, magnífica ex-
posta de forma simples, a ponto de ser entendida por todos, desde o mais culto até o mais simples.

A visão deve ser profunda e abrangente. As verdades de Deus perscrutam o âmago do


homem, revelando e suprindo todas as necessidades daqueles que a elas se rendem, e isto até os
confins da terra.

A visão deve ser funcional e efetiva. A prática da visão não pode ser complicada e sim fun-
cional, promovendo estabilidade e credibilidade às pessoas que por ela governam suas vidas.

Visão do Ministério
Implantar Igrejas
Em cada dispensação, Deus executa Sua vontade de forma diferente. Hoje vivemos o tempo da
graça, manifestada por Jesus Cristo, por intermédio de Sua Igreja, Portanto, nós, como Ministério,
parte do Corpo de Cristo, queremos estar ajustados aos padrões da Igreja gloriosa.

O Senhor Jesus Cristo imprimiu o propósito missionário em seus apóstolos, visando a implantação
de Sua poderosa Igreja. Por esta razão, o Ministério da Comunhão Ágape está comprometido em
implantar Igrejas em cada nação, estado, cidade, bairro, vila e se possível em cada casa.

“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha


igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
Mateus 16:18

“Para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de


Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade”.
1 Timóteo 3:15

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos
confins da terra”.
Atos 1:8

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 60


Unidade 3: O Que Somos

Missão do Ministério
Cumprir a Grande Comissão
A Igreja tem como propósito ganhar almas, discipular vidas, treinar servos e enviar ministros. Com
este intuito, organiza-se com estratégias bem definidas. Por meio das Casas-Luz, ganha e cuida
bem das almas; por intermédio do Centro de Treinamento Ministerial Ágape, treina servos para o
ministério; e pela Igreja, envia ministros. Desta forma o Trilho de Liderança é implementado para
melhor aprimoramento do membro a este propósito.

“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no


céu e na terra. Ide,portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas
as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até
à consumação do século”.
Mateus 28:18-20

A missão objetiva o cumprimento da Grande Comissão, e deve ser entendida da seguinte forma:

Batismo = Ganhar almas


A vontade de Deus é que todos os homens sejam salvos e venham ao pleno conhecimento da ver-
dade (I Tm. 2.4). Jesus é o único meio deste propósito ser alcançado, portanto, a Igreja não pode
negligenciar seu chamado de pregar as boas novas aos perdidos, dando-lhes a oportunidade de se
reconciliarem com o Pai (Lc 19.10; 24.47; Mc 16.15,16).

Discípulos = Fazer seguidores de Jesus


A vontade de Deus sempre foi que os homens pensassem, falassem e agissem como Ele. O
discipulado possibilita a manifestação desta vontade. O diabo, sem medir esforços, sempre
procurou desvirtuar a humanidade, insuflando suas mentiras. Os homens, quando libertos do
pecado e do mundo, precisam aprender o estilo de vida de Jesus, que só será transferido pelo
discipulado (Ef 4.13; II Tm 2.1,2; I Co 11.1).

Ensinar = Treinar servos


Com o propósito de aperfeiçoamento dos salvos, Jesus Cristo presenteou a Igreja com ministério de
cinco aspectos - apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres - objetivando o desempenho
do Corpo de Cristo.

O ministério de formação em cinco aspectos tem a função de formar o caráter de Cristo na Igreja,
capacitando-a para o exercício do seu chamado, enquanto, o ministério de apoio, o de estabelecer
uma estrutura de funcionamento, sendo assim, todos os salvos poderão oferecer suas vidas ao
serviço do santo ministério (Ef 4.7-16; Rm 12.3-6; II Tm 2.15; 4.7; At 20.24).

Ide = Enviar ministros às nações


A Igreja não pode ter uma visão bairrista da obra de Deus; sua missão de conquistar as nações é impres-
cindível. Este propósito só será viável por meio de treinamento e qualificação, à semelhança do ocorrido
com os apóstolos de Jesus. Somente por meio da visão de implantação de igrejas, a grande comissão
poderá ter sua continuidade, ganhar almas, discipular vidas, treinar servos e enviar ministros.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 61


Unidade 3: O Que Somos

1. Quando aconteceu a inauguração da


Igreja?

2. Quando a Igreja foi capacitada para o


exercício do ministério?
Questionário

3. O que significa o termo Ekklesia?

4. Quantas Igrejas existem?

5. Qual deve ser o comportamento dos


salvos em relação à Igreja?

6. Como deve ser a liderança da Igreja?

7. Explique a importância e como deve ser


a visão bíblica.

8. Qual a visão da Igreja da Comunhão


Ágape?

9. Defina o nome da Igreja da Comunhão


Ágape.

10. Qual a missão da Igreja da Comunhão


Ágape?

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 62


Estratégias Ministeriais 64
Como Andamos
Estratégias Funcionais 65

Princípios 67
Unidade 4

Princípios sobre Batismo nas Águas 67

Princípios sobre Ceia do Senhor 67

Princípios sobre Liderança 68

Princípios Ministeriais 69

Princípios sobre a Membresia 69

Princípios sobre os Departamentos 70

Princípios Hierárquicos 70

Casa-Luz 72

Trilho de Liderança 75

Servindo a Deus 84

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 63


Unidade 4: Como Andamos

Aula 9

Estratégias Ministeriais
Visando o cumprimento do propósito, Deus deu à Igreja da Comunhão Ágape poderosas estratégias:
Os 5 Cs.

Colegiado = Estratégia Apostólica (Cobertura Espiritual)


O Colegiado é a cobertura espiritual do Ministério da Igreja da Comunhão Ágape, com vistas à im-
plantação, fundamentação, cuidado da Igreja e de seus membros, visando o cumprimento do aspecto
apostólico e profético da Grande Comissão. Tem por objetivo, treinar, avaliar, aprovar, enviar e super-
visionar os ministros e igrejas do ministério. As decisões do Colegiado são tomadas em pluralidade
junto aos seus conselheiros. Seu maior propósito é manter a visão dada por Deus (Hb 13.7,17).

Celebração = Estratégia Profética (Unidade do Corpo)


As reuniões de celebração são a expressão maior da Igreja na cidade. Por meio dela, a Igreja revela
sua unidade, amor uns pelos outros, adoração a Deus, alegria em servir ao Senhor, compromisso
com a sociedade, dá liberdade ao Espírito Santo no profético e revela sua identidade. A manutenção
da unidade é, portanto, dever de todo cristão, sem ela a visão estabelecida por Deus corre sérios
perigos de sofrer danos (At 2.46; Ef 5.18,21; Sl 100; 132).

Congregação = Estratégia Evangelística


As Congregações são núcleos implantados nos bairros com o propósito de cumprir o aspecto evan-
gelístico da Grande Comissão. Servem como base de funcionamento das Áreas de Liderança, Ramos
Apostólicos e Casas-Luz e são totalmente dependentes da Igreja mãe (Pv 11.30; Jo 6.37; 17.12).

Casa-Luz = Estratégia Pastoral


As Casas-Luz são reuniões nos lares dos irmãos com o propósito de ganhar almas e cuidar bem delas,
visando o cumprimento do aspecto pastoral da Grande Comissão. Seus membros devem ser treinados
a ganharem almas e cuidarem bem delas por meio do discipulado inicial. Devem prosseguir com o
discipulado, até que engrenem no Trilho de Liderança (At 8.3; 16.15; 20.20; Rm 16.15; Cl 4.15).

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 64


Unidade 4: Como Andamos

Cursos de Formação Ministerial = Estratégia de Ensino


Os cursos de preparação estão classificados em quatro categorias:

• Curso de Integração: Por intermédio do Curso de Integração, os novos membros são instruídos
na doutrina, missão, visão, propósitos, estratégias, direitos e deveres. Todos, sem exceção, devem
cursar este módulo como pré-requisito de admissão ao rol de membros da Igreja. Sem a devida
aprovação neste módulo, ninguém poderá se membrar ou exercer qualquer função no ministério.

• Curso de Qualificação: Os Cursos de Qualificação capacitam os membros da Igreja da Co-


munhão Ágape, visando ao exercício do Ministério de Apoio. Após cursar este módulo, o membro
estará apto a desenvolver seu chamado universal de serviço no corpo de Cristo, o qual é a Igreja.

• C.T.M.A. - Centro de Treinamento Ministerial Ágape: O C.T.M.A são seminários implan-


tados nas Igrejas com o objetivo de treinar servos para o ministério e implementar a visão celestial,
visando o cumprimento do aspecto de ensino da grande comissão. Tem como prioridade de ensino,
edificar a vida dos discípulos em cinco áreas específicas: caráter cristão, instrução Bíblica e teológica,
unção do Espírito, liderança eficaz e saúde emocional (II Tm 2.15; 2.2).

• Curso de Aperfeiçoamento Ministerial: O Curso de Aperfeiçoamento Ministerial visa ao


preparo e aperfeiçoamento dos ministros da Igreja da Comunhão Ágape capacitando-os ao pleno
exercício ministerial, com a devida excelência.

Estratégias Funcionais
As estratégias funcionais da Igreja da Comunhão Ágape são dirigidas por um princípio conhecido
por CCEM, significando: Consagração, Comunhão, Edificação e Multiplicação. Todas as atividades
da Igreja precisam alcançar, ao menos, um desses princípios. Esta visão fundamenta-se na doutrina
da frutificação cristã (Jo 15.2-8; Mt 13.23).

Quadro Sinótico da Visão


MISSÃO: ASPECTO OBJETIVO FORMA VERSÍCULOS

ALVO: Abrangente Cada Nação Evangelho At 1.8; Lc 24.47

PROPÓSITO: Preciso Cada Criatura Ganhar Almas; Mc 16.15, 16;


para Cristo Discipular; Mt 28.18-20
Treinar Servos;
Enviar às Nações

ESTRATÉGIA: Eficaz Cada Cristão à Casa-Luz; At 2.46; 5.42;


Imagem de Cristo Congregações; At 12.12;
C.T.M.A; II Tm2.2, 15;
Celebrações; At 2.46;
Colegiado Hb 13.7,17

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 65


Unidade 4: Como Andamos

Questionário

1. Quais são as estratégias da Igreja da


Comunhão Ágape?

2. Como é a aplicação funcional das estra-


tégias da Igreja da Comunhão Ágape?

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 66


Unidade 4: Como Andamos

Aula 10

Princípios
O Ministério da Igreja da Comunhão Ágape procura ser uma organização com padrão de excelên-
cia, com objetivo de servir mais e melhor o Senhor e Sua obra. A Igreja não é formada de pedra e
cimento, e sim, de pessoas lavadas e remidas no sangue do Cordeiro. Estas peças fundamentais
na engrenagem da Igreja precisam ser edificadas para cumprirem o propósito de Deus. Com este
fim, o Ministério da Igreja Comunhão Ágape estabeleceu princípios aos seus membros.

Princípios sobre Batismo nas Águas


O vocábulo é de origem grega BAPTIZO, significa literalmente: mergulhar, submergir. O Batismo é
uma ordenança e uma declaração pessoal e pública de fé, deve ser feito em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo conforme (Mt 28.19), e após o ato de crer (Mc 16.16), portanto, em período de
plena consciência e razão.

O batismo cristão simboliza principalmente duas grandes verdades: purificação e identificação.

Purificação
Tem origem na atividade de purificação dos sacerdotes do A. T. Eles precisavam lavar-se na bacia,
que ficava no átrio, tendo em vista a ministração realizada no santo lugar do templo. À semelhança
dos sacerdotes, os cristãos devem se purificar dos pecados. Tal expressão é representada simboli-
camente no batismo, confira em At 22.16.

Identificação
Por meio do batismo. O cristão identifica-se com a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus
Cristo (Rm 6.3-6; Gl 3.27; Cl 2.12). A imersão nas águas representa a morte do velho homem, carnal
e pecaminoso, e o emergir das águas representa o novo nascimento e a identificação com Cristo
na sua ressurreição.

Quem está apto para o batismo


• Quem recebeu a Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador;
• Quem chegou a uma idade de juízo e consciência pessoal (12 anos);
• Quem recebeu instrução do Curso de Integração e concorda com todos os ensinamentos bíblicos;
• Quem não vive na prática do pecado.

Princípios sobre a Ceia do Senhor


A ceia representa a comunhão com Jesus Cristo. O cristão, ao comer do pão e beber do cálice, anun-
cia simbolicamente a morte de Jesus Cristo até que Ele venha (Jo 6.53-56; I Co 10.16,17; 11.23-26).
A ceia também representa a unidade entre os irmãos co-participantes da mesma salvação (At 2.46;
I Co 11.20-22) como Igreja local e universal.

A santa ceia é reconhecida como a segunda santa ordenança dada por Jesus Cristo à Igreja, e um
memorial espiritual de sua aliança com os salvos (Lc 22.19-23; I Co 11.23-28).

A Igreja da Comunhão Ágape aceita e pratica esta santa ordenança uma vez por mês, como um
memorial, não como transubstanciação, onde os elementos se transformam literalmente em carne

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 67


Unidade 4: Como Andamos

e sangue de Jesus Cristo, ou consubstanciação, onde os elementos contêm a carne e o sangue de


Jesus Cristo, e muito menos um cerimonial frívolo e sem a vida. Não aceita o ensino de que tenha a
finalidade ou o poder de perdoar pecados, pois, a Escritura diz que o perdão é alcançado somente
no sacrifício de Jesus Cristo na cruz (Hb 9.25-28).

Quem está apto para participar da santa ceia


• Quem recebeu a Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador;
• Quem foi batizado nas águas;
• Quem mantém vida de santidade;
• Quem está na comunhão da Igreja.

Princípios sobre Liderança


A Igreja da Comunhão Ágape mantém área de segurança com o propósito de proteger seus integran-
tes. Ela é determinada pelos seguintes princípios: adoção integral da visão do ministério; abandono
de projetos e interesses pessoais em função do projeto maior de Deus para Igreja; compromisso de
não andar sozinho; andar em humildade; falar a verdade; exortar em amor; ser submisso; respeitar;
dar cobertura espiritual, moral e ética, uns aos outros.

A Igreja da Comunhão Ágape estabeleceu um sistema de liderança que fundamenta o relacionamen-


to entre líderes e liderados, as atividades, o envolvimento com outros ministérios e seus conceitos
sobre as seitas.

Governo
O sistema de liderança plural ou ministério compartilhado descreve a atuação dos cinco aspectos
do ministério de Cristo - apostólico, profético, evangelístico, pastoral e de ensino - sobre a Igreja,
com vistas ao aperfeiçoamento dos santos, objetivando que cada cristão desempenhe o ministério
do corpo.

O sistema plural, com respeito ao governo eclesiástico, parece novo, contudo, desde a criação, nota-
se seu uso (Gn 1.26). A doutrina da pluralidade caiu em esquecimento devido ao sistema clerical,
implementado pela Igreja Católica Apostólica Romana. No entanto, em todo o Novo Testamento
percebe-se o uso deste governo.

A Igreja da Comunhão Ágape crê que o maior benefício da pluralidade é alcançar a maturidade da
Igreja. Portanto, o governo plural visa o crescimento e a maturidade dos seus membros. Cada ministro
tem uma responsabilidade ministerial fundamentada no dom que recebeu do Senhor Jesus.

• Ministério Evangelístico: Ganhar almas – At 21.8; 8.12; 8.40;


• Ministério Pastoral: Cuidar dos membros – At 20.28; Hb 13.17; I Pe 5.2;
• Ministério de Ensino: Instruir discípulos – I Tm 2.7; At 13.1; Lc 6.40;
• Ministério Profético: Direcionar adoradores – At 13.1;15.32;11.27,28; Ef 2.20;
• Ministério Apostólico: Treinar os servos – Ef 2.20; Gl 2.8;
• Ministério da Igreja: Enviar ministros – At 8.14; 11.22; 13.1 a 3; 14.14.

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento
dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”.
Efésios 4:11-12

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 68


Unidade 4: Como Andamos

Princípios Ministeriais
A visão da Igreja da Comunhão Ágape em relação a outros ministérios é positiva. Entretanto, alguns
cuidados precisam ser tomados, devido os dias serem maus e revelarem muitas barbaridades.

• Igrejas do ministério: A Igreja da Comunhão Ágape é um só ministério, independente de


sua localidade. Sua doutrina, missão, visão, propósito e estratégias permanecem as mesmas em
qualquer lugar (II Co 4.16-18).

• Igrejas aliançadas: Igrejas aliançadas descreve a cobertura espiritual em relação aos ministérios
que se submetem a mesma doutrina, missão, visão, propósito e estratégias. Para acontecer uma aliança,
deve-se observar o período de um ano de avaliação, de ambas as partes (At 18.24-28; Fl 4.14-16).

• Igrejas em comunhão: A Igreja da Comunhão Ágape mantém relacionamento afetuoso com


outros ministérios, sadios e sérios no Senhor. São ministérios com sua própria doutrina, visão, missão,
propósito e estratégias, contudo, quando possível, reúnem-se em mútua cooperação (Mc 9.38-41).

• Outros ministérios: Existem ministérios sérios e comprometidos com o Senhor, não estão
em aliança, nem caminham com a Igreja da Comunhão Ágape, contudo, são dignos de confiança e
aprovação (Rm 12.18).

• Seitas: Em relação às seitas, a Igreja da Comunhão Ágape não estabelece nenhum tipo de ligação.
Por meio da Palavra de Deus, suas doutrinas devem ser combatidas e não apenas ignoradas. As seitas
são estratégias demoníacas a serviço do inferno com o objetivo de atrapalhar a missão da Igreja do
Senhor Jesus Cristo (II Tm 4.1-4; 3.1-7; Tt 2.10; I Co 5.9-11; II Co 11.13-15; II Jo 1.9-11; Ap 2.2; 3.9).

Princípios sobre a Membresia


A Igreja da Comunhão Ágape recebe, como membros:

• Pessoas que reconheceram e aceitaram a Jesus Cristo como único e suficiente Senhor e Salvador;
• Foram devidamente batizadas nas águas por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo;
• Passaram pelo discipulado, Curso de Integração e concordam plenamente com a missão, visão,
propósitos, estratégias, fundamentos de fé, assinaram o compromisso de membresia e se vincularam
a uma Casa-Luz (Hb 13.7,17; I Pe 5.1,2).

Direitos e deveres dos membros


Os direitos e deveres dos membros estão descritos no Estatuto Social da Igreja da Comunhão Ágape,
na apostila do Curso de Integração e no Compromisso de Membresia, que cada membro recebe
e assina ao ingressar no ministério. Os membros recebem também os Fundamentos de Fé. Tais
documentos são encontrados em material complementar no final desta apostila.

Funções da membresia
A Igreja da Comunhão Ágape tem como visão edificar cada membro para se tornar um ministro da
Palavra. Os membros de caráter irrepreensível, submissos e ajustados à visão do ministério, estão ap-
tos e aprovados pela liderança da Comunhão Ágape a ocuparem as respectivas funções da Igreja.

Submissão dos membros em relação ao ministério e sua liderança


Aos membros da Igreja da Comunhão Ágape cabe respeitar e submeter-se ao ministério e suas
autoridades. O princípio da autoridade e submissão é de suma importância para que Satanás não
tenha oportunidade de atacar e destruir as pessoas. Esta doutrina, amplamente ensinada por Deus,
nos ensina que os submissos receberão o galardão da obediência, enquanto os rebeldes, o juízo.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 69


Unidade 4: Como Andamos

Princípios sobre os Departamentos


Com vistas a uma maior funcionabilidade do ministério, a Igreja da Comunhão Ágape acredita na
formação de tantos departamentos quanto forem necessários. Os departamentos não estão acima
da visão e são extensões do ministério, possibilitando o avanço com maior praticidade. Também
favorece maior desenvoltura dos dons repartidos por Cristo a cada membro. Por meio dos depar-
tamentos, cada membro se torna eficiente no desempenho de seu chamado e de suas funções (Tt
2.1-10). Alguns dos departamentos de uma Igreja Local são:
• Sala de Visitas;
• Intercessão;
• Louvor;
• Diaconia;
• Infantil;
• Mídia e Livraria;
• Secretaria;
• Cursos;
• Dança.

Princípios Hierárquicos
• Colegiado: é formado por uma liderança plural de âmbito mundial, conforme os respectivos
chamados de seus integrantes, com o propósito de cobertura espiritual de todo ministério da Igreja
da Comunhão Ágape, objetivando, supervisionar, orientar, regulamentar, e proteger o ministério e
seus membros (At 15.6).

• Presbitério: formado por ministros aprovados por Deus e pela Igreja da Comunhão Ágape com
o propósito de supervisionar a Igreja local por meio dos dons ministeriais de seus integrantes. Esses
ministros são ordenados e estão debaixo da cobertura do Colegiado. O presbitério deve ser plural
(I Pe 5.1; Tt 1.5-9; I Tm 3.1-13).

• Ministros: Homens chamados por Deus, capacitados pelo Espírito Santo, instruídos para o
exercício de suas funções, santos e irrepreensíveis. Podem ser ordenados pela Igreja da Comunhão
Ágape ou filiados. Só serão ministros da Igreja da Comunhão Ágape os que estejam dispostos a
passar por treinamento e por processo de avaliação e reciclagem.

• Aspirantes: Os aspirantes ao ministério são homens aprovados como obreiros, que estão sendo
preparados e poderão ser consagrados ao ministério, se aprovados. É de suma importância que o
aspirante, antes de sua ordenação, tenha tido uma experiência real em algum presbitério.

• Obreiros credenciados: pessoas qualificadas e aprovadas pelo presbitério, santas e irrepre-


ensíveis. Estão sujeitas, como autoridade imediata, ao presbitério (At 6.3,4).

• Vocacionados: São pessoas chamadas pelo Senhor Jesus Cristo e separadas pelo presbitério
para a obra, na Igreja local. Por não serem maduras quanto ao exercício do ministério, deverão ser
preparadas para este fim (Ef 4.1-3).

• Ministério do corpo: A Palavra de Deus ensina que o ministério da Igreja deve ser exercido
pelo corpo. Jamais esteve na mente de Deus estabelecer um grupo de privilegiados. Deus está
restaurando o ministério bíblico à Igreja, isto é, o corpo edificando o corpo, o corpo sarando o corpo
e o corpo ganhando as nações (Cl 2.19).

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 70


Unidade 4: Como Andamos

1. Quais são os princípios de vida da Igre-


ja da Comunhão Ágape?
Questionário

2. Quais são as santas ordenanças para a


Igreja?

3. Quem está apto para participar das


ordenanças?

4. Como funciona o governo da Igreja da


Comunhão Ágape?

5. Qual visão da Igreja da Comunhão


Ágape em relação a outros ministérios?

6. Como a Igreja da Comunhão Ágape


recebe alguém como membro?

7. Quais são os direitos, deveres e funções


dos membros da Igreja da Comunhão Ágape?

8. Como está estabelecida a hierarquia da


Igreja da Comunhão Ágape?

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 71


Unidade 4: Como Andamos

Aula 11

Casa-Luz
Jesus Cristo profetizou que edificaria sua Igreja e as portas do inferno não poderiam prevalecer so-
bre ela. Implantar igrejas é a única maneira de impedir o avanço das obras da trevas. A Casa-Luz,
todavia, tem se mostrado uma poderosa estratégia de implantação de igrejas.

Por intermédio da visão da Casa-Luz, a Igreja é edificada de forma mais completa e bíblica. Os
cristãos que se rendem à visão Casa-Luz compreendem melhor o reino de Deus, são consolidados
nas doutrinas elementares de Cristo, alcançam mais rápido a maturidade cristã e evangelizam com
maior eficiência. As Escrituras e os ministérios contemporâneos comprovam esta verdade.

“Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa


e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração”.
Atos 2.46

“E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de


pregar Jesus, o Cristo”.
Atos 5.42

A ênfase da Casa-Luz é o pastoreio. Cuidar bem das pessoas compreende uma das colunas princi-
pais da Igreja da Comunhão Ágape. Quando os cristãos são bem cuidados o evangelismo acontece
espontaneamente, como resultado do crescimento espiritual.

Todo ser humano necessita desenvolver relacionamentos saudáveis para viver melhor. Apenas
frequentar cultos públicos, onde a Igreja local se reúne, não é suficiente para o desenvolvimento
de amizades. Por isso, a Igreja da Comunhão Ágape encoraja todo membro a participar de uma
Casa-Luz.

Os ministérios, dons espirituais, operações de poder e diaconia são bem peculiares nas reuniões das
Casas-Luz. Cada membro é encorajado a buscar e fluir no poder do Espírito Santo, como também
encontrar seu lugar no Corpo de Cristo, conforme Romanos capítulo doze.

Existem critérios para seleção de líderes e anfitriões. Eles existem para manutenção da ordem e do
padrão cristão. Os líderes das casas são pessoas maduras e aprovadas nos critérios do trilho de
liderança. Os anfitriões são pessoas dignas que trarão louvor a Deus e admiração a Igreja.

Em alguns casos, os pontos de pregação podem ser confundidos com as Casas-Luz. Eles são com-
pletamente distintos. Suas reuniões acontecem em qualquer lugar onde haja oportunidade de pregar
o Evangelho. Os pontos de pregação objetivam ganhar almas e consolidá-las em uma igreja local.

Em suma, os propósitos da Casa-Luz visam ao pastoreamento, objetivando que cada cristão seja
consolidado em Cristo, desenvolva seus dons, cultive relacionamentos extraordinários, saiba sobre
as doutrinas elementares e ganhe seus familiares, parentes, amigo e conhecidos para Jesus.

“Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. E o que de
minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a
homens fiéis e também idôneos para instruir a outros”.
2 Timóteo 2:1, 2

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 72


Unidade 4: Como Andamos

Obstáculos da visão Casa-Luz


Muitas vezes, as barreiras que impedem o crescimento da Casa-luz passam desapercebidas. Os
líderes e membros precisam de discernimento espiritual para vencê-las. No decorrer dos anos, o
ministério descobriu algumas barreiras clássicas:

• A falta de unidade torna-se um obstáculo intransponível se não eliminado. Um povo dividido não
representa ameaça para o inferno e pouco pode cooperar com o propósito de Deus;

• A falta de prioridade coloca a Casa-Luz em segundo plano. Ela é e deve ser considerada a base
principal de funcionamento de uma igreja local. Os eventos da igreja e compromissos pessoais têm
o seu devido lugar, entretanto, não podem competir com o funcionamento da Casa-Luz;

• O imediatismo em todos os aspectos da vida representa uma terrível doença. Quanto mais no que
tange o crescimento qualitativo e quantitativo da Casa-Luz. Ao buscar resultados rápidos demais a
tendência é que etapas importantes e vitais possam ser queimadas;

• A letargia, contraria ao imediatismo, no entanto, é tão ou até mais prejudicial para a visão Casa-Luz.
Geralmente, em nome da qualidade, deixa-se de buscar a quantidade. Na realidade, a quantidade
é fruto da qualidade, quando esse não existe o crescimento fica atrofiado;

• A falta de treinamento adequado desestimula o líder e os liderados. A insegurança causada pela falta
de treinamento faz com o líder se sinta inadequado em suas funções os membros desprotegidos;

• A motivação determina o sucesso ou a derrota. A principais motivações do líder e dos membros


deve ser a de adorar a Jesus, servir uns aos outros, ganhar almas e chegar à maturidade cristã.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 73


Unidade 4: Como Andamos

Questionário

1. Quais são os versículos bíblicos que


fundamentam a visão Casa-Luz?

2. Quais são os critérios para seleção de


uma Casa-Luz?

3. Quais são os propósitos de uma


Casa-Luz?

4. Quais são os obstáculos para uma


Casa-Luz?

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 74


Unidade 4: Como Andamos

Aula 12

Trilho de Liderança
O Trilho de Liderança é o meio pelo qual o cristão pode desenvolver sua vida com Deus e seu minis-
tério no Corpo de Cristo. Ele orienta o membro em cada etapa desta maravilhosa jornada, visando
o cumprimento da grande comissão.

O Trilho de Liderança não apenas indica o caminho a ser seguido pelo membro da Igreja da Comu-
nhão Ágape, como também estabelece uma estratégia de crescimento pessoal e da Igreja Local.

Com os ensinos ministrados no Trilho de Liderança, a Igreja da Comunhão Ágape objetiva encorajar
cada membro a galgar os degraus da escalada ministerial, e assim, cooperar com a obra do Senhor.

Crescimento como Igreja


A salvação é individual, entretanto, as atividades da Igreja são coletivas. Segundo as Escrituras em
Atos capítulo dois, Deus acrescentava a Igreja os que iam sendo salvos. Entende-se, por meio deste
texto, que cada cristão tem a responsabilidade de praticar a vida de corpo ou Igreja.

Deus colocou cada um no corpo segundo seu propósito, visando um fim proveitoso, segundo Roma-
nos capítulo doze. Desta forma, cada cristão, individualmente, precisa encontrar seu lugar no corpo
e responsavelmente cooperar com uma igreja local.

1. Evangelismo de colheita:
a. Sede;
b. Congregações;
c. Áreas apostólicas.

2. Departamentos e eventos
a. Casais;
b. Jovens;
c. Adolescentes;
d. Crianças;
e. Liderança;
f. Louvor;
g. Intercessão;
Entre outros.

3. Conferências:
a. Tempo de Glória – Profética;
b. Missionária – Casa-Luz;
c. Unidade Ministerial – maturidade;
Entre outros.

Crescimento Pessoal
Sendo a obra de uma Igreja Local uma tarefa coletiva, cada cristão, individualmente, precisa assumir
a responsabilidade de crescer em Cristo, visando apresentar-se a Deus como obreiro confiável e
valoroso.

O desenvolvimento da vida pessoal em Cristo compreende mudança de estilo de vida. O cristão


maduro tem como objetivo agradar a Deus por meio de sua conduta reta e trabalho excelente.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 75


Unidade 4: Como Andamos

O Trilho de Liderança foi desenvolvido para esclarecer ao cristão o propósito a respeito da Grande
Comissão dada por Cristo à sua Igreja, como também, orientar e instruir os servos de Deus como
devem ser suas obras e atitudes.

1. Ganhar
Começa com o propósito de ganhar almas para Cristo por meio do evangelismo.

a. Peixinhos = Evangelismo de oração:


• Orar e jejuar por pelo menos três pessoas, para que encontrem a salvação em Jesus Cristo;
• Convidá-las para as reuniões da Igreja.

b. Fator Barnabé = Evangelismo de amizade:


• Aproximar-se dos perdidos (conhecidos, amigos, parentes, família);
• Promover encontros sociais com o propósito evangelístico;
• Introduzi-los no convívio da igreja.

c. Testemunho = Saber dar seu testemunho de transformação de vida a quem interessar.

d. Quatro Leis Espirituais = Evangelismo Dirigido:


• Você foi criado por Deus;
• Você pecou;
• Jesus Cristo morreu por você;
• Você pode ser salvo.

e. Decisão pública = Evangelismo concluído:


• Levar a pessoa a aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador;
• Entregar um livreto da Igreja (E agora? Meus primeiros passos com Jesus).

2. Consolidar
É o acompanhamento que se dá às almas que são ganhas para Jesus.

a. Contato 24h = Fone-visita – Parabéns pela decisão:


• Telefonar para o novo irmão, dando boas-vindas à família de Deus;
• Marcar primeira visita dentro da mesma semana.

b. Visita = Fator Barnabé – Ganhando seus amigos para Jesus:


• Boas-vindas e valor da decisão por Cristo;
• Começar sendo discipulado de forma introdutória (apostila de discipulado inicial - Primeiros Passos
com Jesus);
• Sugerir o discipulado semanal (permanente);
• Convidar para uma Casa-Luz (Os critérios: 1º regionalidade, 2º comodidade e 3º afinidade).

c. Casa-Luz = A Igreja nos Lares – Ganhando almas e cuidando bem:


• Introduzir o novo irmão no corpo de Cristo;
• Buscar o novo irmão em sua casa;
• Preparar a Casa-Luz para receber o novo irmão;
• Convidar para o Culto de Celebração.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 76


Unidade 4: Como Andamos

d. Celebração = A Igreja Mãe – Ganhando sua cidade para Jesus:


• Introduzir o novo irmão à grande família;
• Buscar o novo irmão em sua casa;
• Preparar um bom lugar para que ele assista ao culto (cadeiras da frente);
• Convidar para participar do Curso de Integração.

e. Curso de Integração = Tornando-se membro ativo da Igreja - Parte I:


• Participar da primeira aula com o novo irmão;
• Ministrar a apostila (Líder do Curso de Integração);
• Batizar nas águas;
• Conduzir ao batismo no Espírito Santo.

f. Encaminhar o novo irmão a fazer Quebra de Maldições e Cura Interior.

3. Edificar
a. Discipulado = Caráter de Cristo – pensar, falar e agir como Jesus Cristo:
• Discipular permanentemente (semanalmente: 60min por encontro, poderá ser em qualquer local
adequado para o mesmo);
• Ministrar apostila de discipulado inicial e pessoal;
• Consolidar os princípios básicos:
ü Fidelidade na Casa-Luz;
ü Fidelidade nos Cultos de Celebração;
ü Concluir o Curso de Integração;
ü Batismo nas águas;
ü Batismo no Espírito Santo;
ü Fidelidade nos dízimos e ofertas;
ü Evangelismo;
ü Estilo de vida cristã (bom filho, bons pais, bom funcionário, bom administrador etc.).
• Ministrar outras apostilas (vários temas elementares);
• Incentivar a matrícula no CTMA.

4. Treinar
a. Curso de Qualificação = Tornar-se membro ativo da igreja - Parte II:
• Princípios básicos para atuar em qualquer área da vida da Igreja;
• Ministrar apostila (Líderes dos Departamentos).

b. CTMA = Tornando-se um líder comprometido:


• Centro de Treinamento Ministerial Ágape: Módulo Intensivo.

c. Congregação = A igreja nos bairros – Ganhando seu bairro para Jesus:


• Introduzir ao ministério de apoio da Igreja;
• Incentivar a fazer parte de um departamento da Congregação;
• Incentivar a fazer o Curso de Liderança.

d. Testemunho ministerial = Aprovado para o ministério:


• Terminou ou está cursando o treinamento de liderança?
• Tem bom testemunho perante seu discipulador?
• Tem bom testemunho perante seu líder de Casa-Luz?
• Está aprovado pelo presbitério para se tornar um líder?

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 77


Unidade 4: Como Andamos

5. Enviar
a. Líder de Casa-Luz = 1º degrau do ministério de formação.
Está aprovado nos pré-requisitos do Trilho de Liderança?

b. Líder de Ramo Apostólico – 2º degrau do ministério de formação.


Está aprovado nos pré-requisitos do Trilho de Liderança?

c. Líder de Área = 3º degrau do ministério de formação.


Está aprovado nos pré-requisitos do Trilho de Liderança?

d. Pastor de Congregação = 4º degrau do ministério de formação.


Está aprovado nos pré-requisitos do Trilho de Liderança?

e. Pastor de Igreja Mãe = 5º degrau do ministério de formação.


Está aprovado nos pré-requisitos do Trilho de Liderança?

f. Implantador de igreja = 6º degrau do ministério de formação.


Está aprovado nos pré-requisitos do Trilho de Liderança?

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 78


Unidade 4: Como Andamos

Discipulado no Trilho de Liderança


1. Discipulado Um a Um
Começa sendo discipulado.
• Ser discipulado por um líder;
• Membro de uma Casa-Luz;
• Concluir Curso de Integração;
• Concluir Curso de Qualificação.

2. Líder de Casa-Luz
Estabelecer alvo de cinco a dez membros por casa.
• Pré-requisito 1;
• Discipular três vidas: Estabelecer alvo de discipular três pessoas. Deverão ser discipulados indivi-
dualmente (um a um), uma vez por semana;
• Fazer Curso de Liderança de Casa-Luz (LC);
• Estar cursando CTMA – Intensivo.

3. Líder de Ramo Apostólico


Estabelecer alvo de três Casas-Luz
• Pré-requisitos 1 e 2;
• Discipular três líderes de Casa-Luz;
• Fazer curso de Liderança de Ramo Apostólico (LRA = Adotado I.L.I.);
• Estar cursando o 2º semestre do CTMA – Intensivo (1º ano).

4. Líder de Área
Estabelecer um alvo de três ramos apostólicos
• Pré-requisitos 1, 2, e 3;
• Discipular três líderes de Ramo Apostólico;
• Fazer curso de Liderança de Área (LA);
• Estar cursando o CTMA - Módulo Básico (2º ano).

5. Pastor de Congregação
Estabelecer alvo de três áreas
• Pré-requisitos 1, 2,3 e 4;
• Discipular três líderes de Área;
• Fazer curso de Liderança de Congregação (LC);
• Concluir o CTMA - Módulo Avançado (3º ano).

6. Pastor de Igreja Local


Estabelecer alvo de três Congregações e alcançar os cinco aspectos de uma Igreja Mãe
• Pré-requisitos 1, 2, 3, 4 e 5;
• Discipular três pastores de Congregação;
• Cursando o Curso de Aperfeiçoamento Ministerial;
• Estabelecer os cinco aspectos de uma Igreja Mãe;
• Pastor local deve entregar o Dízimo dos Dízimos para o Colegiado.

7. Implantador de Igreja
Estabelecer alvo de implantar a I.C.A em outras localidades
• Pré-requisitos 1, 2, 3,4 ,5, 6 e 7;
• Discipular pessoas com a mesma visão;
• Autorização do Colegiado.

Textos – Mt 28.18-20; Atos 1.8; 2.42-47, 5.42; 20.20; 20.24; Apocalipse 22.12

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 79


Unidade 4: Como Andamos

Organograma da Estrutura do Trilho de Liderança

Colegiado

Presbitério

Congregação Congregação Congregação

Três Áreas cada Três Áreas cada Três Áreas cada

Três Ramos cada Três Ramos cada Três Ramos cada

Três Casas-Luz cada Três Casas-Luz cada Três Casas-Luz cada

Três Discipulados cada Três Discipulados cada Três Discipulados cada

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 80


Unidade 4: Como Andamos

Nomenclatura e descrição do
organograma do Trilho de Liderança
Colegiado
Liderança maior da I.C.A.;
Formado por líderes e conselheiros;
Propósito: cobertura da I.C.A..

Presbitério
Ministros ordenados;
Formado por uma liderança plural da Igreja Mãe;
Propósito: cobertura da Igreja Mãe e supervisão das Congregações.

Pastor de Congregação
Aspirante ordenado;
Formado por uma liderança plural da Congregação;
Propósito: cobertura da congregação e supervisão dos líderes de Área.

Líder de Área
Obreiro ordenado;
Formado por uma liderança plural da Área;
Propósito: cobertura dos Ramos Apostólicos e líderes de Ramos.

Líder de Ramo Apostólico


Obreiro ordenado;
Formado por uma liderança plural do Ramo Apostólico;
Propósito: cobertura da Casa-Luz e supervisão dos líderes de Casas.

Líder de Casa-Luz
Obreiro vocacionado;
Formado por uma liderança plural da Casa-Luz;
Propósito: cobertura dos membros e supervisão do discipulado.

Discipulado
Obreiro vocacionado;
Formado por uma pessoa que está aprovada nos pré-requisitos;
Propósito: cobrir a vida do discípulo e ajudá-lo a crescer no Trilho de Liderança.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 81


Unidade 4: Como Andamos

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 82


Unidade 4: Como Andamos

Questionário

1. Como se dá o crescimento como Igreja?

2. Quais são os cinco passos para o cresci-


mento espiritual como membro no Trilho de
Liderança?

3. Quais são os sete critérios para o disci-


pulado observando de baixo para cima?

4. Descreva o Organograma da Estrutura


do Discipulado no Trilho de Liderança.

5. Seguindo o gráfico, defina quais são os


dois alvos da Igreja da Comunhão Ágape.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 83


Unidade 4: Como Andamos

Aula 13

Servindo a Deus
Servir a Deus e Sua obra deve ser o desejo de todo cristão fervoroso. Se, porventura, o servo de Deus
estiver apático em relação ao serviço a Deus, certamente, sua vida espiritual na está saudável.

Além de frequentar regularmente a Igreja, o cristão deve estar motivado em servir ao Corpo de
Cristo. Deus colocou cada pessoa no Corpo com um propósito definido, segundo as Escrituras em
Romanos doze.

O desejo em desenvolver o chamado ministerial é intrínseco aos redimidos. Por isso, cada membro
do Corpo precisa buscar, descobrir e desenvolver seu chamado, seja ele de formação ou apoio.

Com o estudo das sete colunas da casa de Deus, pretende-se que cada membro, um ministro em
potencial, desenvolva espírito voluntário e estabeleça princípios corretos para servir mais e melhor
ao Senhor Todo Poderoso, visando honrar e agradar a Ele.

As sete colunas não estão dispostas neste estudo de forma hierárquica. Os princípios, como um
todo, são importantes para o desempenho do serviço cristão.

“A Sabedoria edificou a sua casa, lavrou as suas sete colunas. Carneou os


seus animais, misturou o seu vinho e arrumou a sua mesa. Já deu ordens às
suas criadas e, assim, convida desde as alturas da cidade: Quem é simples,
volte-se para aqui. Aos faltos de senso diz: Vinde, comei do meu pão e bebei
do vinho que misturei. Deixai os insensatos e vivei; andai pelo caminho do
entendimento”.
Provérbios 9.1-6

Primeira coluna: Temor e Zelo


O princípio da sabedoria é o temor a Deus. A sabedoria conduz o cristão a portar-se com temor e
zelo diante do Senhor. Por meio dele, o obreiro serve na obra e ao propósito divino com zelo.

A palavra temor significa respeito e reverência, enquanto zelo, cuidado, dedicação e interesse. O
cultivo destes sentimentos são essências para o homem e a mulher que deseja servir a Deus e sua
obra com aprovação.

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a


prudência”.
Provérbio 9.10
(Pv 1.7; 15.33; 34.11)

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 84


Unidade 4: Como Andamos

O objeto do temor e zelo é Deus


Deus é objeto e alvo do temor e devoção. O temor e zelo devem ser constantes e intensos, jamais
intermitentes. Os escândalos e pecados cometidos na Igreja, quase sempre, ocorrem quando estes
princípios são pedidos.

“Repousara sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria, e de


entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento
e de TEMOR DO SENHOR”.
Isaías 11.2
(Is 8.13)

O temor e zelo a Deus são como fogo consumidor, um ardor por Sua obra e Reino. O próprio Deus
manifesta zelo por sua obra. Quando Ele desperta em seu zelo, sai de Sua presença um fogo que,
para os obedientes, serve de avivamento, enquanto, para os rebeldes e desprezadores, juízo e
condenação.

“Porque o Senhor, teu Deus, é fogo consumidor, é Deus zeloso”.


Deuteronômio 4.24
(Êx 34.14; Jl 2.18; Rm 12.11)

Servir a Deus com temor e zelo


Tendo Deus como exemplo de zelo, o homem e a mulher que desejam servir precisam ser cuidado-
sos em toda sua obra (Hb 12.28). Quando o trabalho é realizado com dedicação, fundamentado na
doutrina do temor e zelo, o resultado, invariavelmente, é a excelência (Tt 2.14).

Quando a obra é realizada com desleixo e irreverência, os resultados são terríveis. Deus, em seu
zelo por Sua obra, afim de alcançar arrependimento no coração dos obreiros, age com rigor, disci-
plinando os envolvidos (Ap 3.19).

As atitudes de um homem sem a revelação da Palavra manifestam meramente zelo religioso, à


semelhança do rei Saul (II Sm 21. 12), dos anciãos que guardavam as tradições (Mc 7.6-13), do
Apóstolo Paulo quando perseguia a Igreja (Gl 1.11-13; At 8.1-3) e dos israelitas (Rm 10.12).

O tipo de zelo esperado e que agrada ao Senhor é fruto do entendimento da sua vontade, ministrado
ao coração do servo pela presença do Espírito Santo (II Co 11. 2).

“Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; tomai cuidado e fazei-o, porque
não há no Senhor, nosso Deus, injustiça, nem parcialidade, nem aceita ele
suborno... Deu-lhes ordem, dizendo: assim, andai no temor do Senhor, com
fidelidade e inteireza de coração”.
II Crônicas 19.7, 9

Liderar com temor e zelo


Os grandes líderes de Israel governavam, administravam e lideravam pessoas com temor diante de
Deus. Eles sabiam que, acima de tudo, a obra não era deles, e sim do Senhor (Sm 23.3).

Liderar com temor manifesta a consciência de que toda a humanidade, um dia, terá de prestar contas
a Deus por seus atos e motivações. Na presença de Deus não existe acepção de pessoas, todas
são iguais.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 85


Unidade 4: Como Andamos

A distinção de cargos e funções existem para a manutenção da ordem e execução da obra, jamais
para diminuir ou desprezar alguém.

“Ora, se invocais com Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga
segundo as obras de cada, um portai-vos com temor durante o tempo da vossa
peregrinação”.
I Pedro 1.17

Os benefícios de servir com temor e zelo


Existem bênçãos e privilégios para aqueles que servem ao Senhor com temor e zelo:

1. Longevidade
“O temor do Senhor é fonte de vida para evitar os laços da morte”.
Provérbios 14.27
(Pv 10.27)

2. Refúgio
“No temor do Senhor, tem o homem forte amparo, e isso é refúgio para seus
filhos”.
Provérbios 14.26

3. Livramento do mal
“Pela misericórdia e pela verdade, se expia a culpa; e pelo temor do Senhor os
homens evitam o mal”.
Provérbios 16.6

4. Galardão
“Haverá, ó Sião, estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação,
sabedoria e conhecimento; o temor do Senhor será teu tesouro”.
Isaias 33.6

5. Riquezas, honra e vida


“O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, honra e vida”.
Provérbios 22.4

6. Sacerdócio perpétuo
“Finéias, filho de Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, desviou minha ira de sobre
os filhos de Israel, pois estava animado com meu zelo entre eles; de sorte
que, no meu zelo, não consumi os filhos de Israel... E ele e sua descendência
depois dele terão a aliança do sacerdócio perpétuo; porquanto teve zelo pelo
seu Deus e fez expiação pelos filhos de Israel”.
Números 25. 11, 13

7. Bom testemunho
“Seja recomendada pelo testemunho de obras, tenha criado filhos, exercitado
hospitalidade, lavado os pés aos santos, socorrido a atribulados, se viveu na
prática zelosa de boa obra”.
I Timóteo 5.10

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 86


Unidade 4: Como Andamos

Aspectos práticos de servir com temor e zelo


O temor e o zelo a Deus produzem a motivação correta, qualificando o homem de Deus para o
exercício de seu ministério. Esta motivação pode ser vista pela:

• Dedicação;
• Atenção;
• Iniciativa;
• Esmero;
• Prudência;
• Responsabilidade;
• Seriedade;
• Pontualidade;
• Assiduidade.

Estas características são essenciais. Elas tornam o obreiro recomendável ao serviço na Igreja. Sem
elas, o obreiro está totalmente reprovado (Mt 24. 48-51).

Segunda coluna: Amor a Deus


O amor é de suma importância para se fazer a obra de Deus. Sem ele, todas as atividades perdem
o sentido. As Escrituras afirmam:

“Ainda que fale as línguas dos homens e dos anjos,se não tivesse amor, serei
como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda
ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não
tiver amor, nada serei.
Ainda que eu distribua todos o meus bens entre os pobres e ainda que
entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver, nada disso me
aproveitará”.
I Coríntio 13. 1-3

As atividades duradouras são feita em amor. Sendo assim, a motivação em fazer a obra deve estar
fundamentada no amor a Deus, caso contrário, são obras mortas, infrutíferas.

O cristão que anda em amor demonstra ter os frutos do Espírito (Gl 5.23, 23), como também estar aper-
feiçoado em Deus, possuindo coração puro, consciência pura e fé não fingida (Cl 3.14; I Tm 1.5).

O objeto do amor é Deus


Deus é amor (I Jo 4.8). Ele amou os seres humanos sendo eles ainda pecadores (Rm 5.8) e derramou
nos corações o amor pelo derramamento do Espírito Santo (Rm 5.5). Por amar os homens, enviou
Cristo para morrer no lugar (I Jo 4.10). Deus amou primeiro, por isso os crentes o amam (I Jo 4.19).
Ele, não outro, é o alvo do amor e dedicação cristãos.

Por mais que seja um privilégio honroso, bom e agradável fazer a obra de Deus e os relacionamentos
com os amados irmãos seja maravilhoso, Deus deve estar em primeiro lugar. Nada e ninguém pode

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 87


Unidade 4: Como Andamos

usurpar esta posição. Quando este princípio é perdido e Deus fica em segundo plano, os valores e
a motivação mudam, consequentemente vêm as frustrações, pois existem intempéries na realização
da obra e, algumas vezes, os relacionamentos decepcionam. Somente Deus não muda, por isso,
todos podem se entregar a Ele sem reservas.

“Quem nos separará do amor de Cristo? Será a tribulação, ou angustia, ou


perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por
amor a Ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas
para o matadouro. Nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura
poderá nos separar do amor de Deus, que está Cristo Jesus, nosso Senhor”.
Romanos 8.35, 36; 39

Deve servir a Deus amando os irmãos


Seria uma tremenda contradição dizer que os cristão amam a Deus e, ao mesmo tempo, odeiam-se
uns aos outros. Aquele que não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus que não vê.
Ora, temos da parte de Deus este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também seu
irmão ( I Jo 4.20, 21).

“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo
aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não
conhece a Deus, pois Deus é amor. Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns
aos outros, Deus permanece em nós, e seu amor é, em nós, aperfeiçoado”.
I João 4. 7, 8; 12

Todos os atos devem ser feitos em amor (I Co 16.14). A maior demonstração de que uma pessoa é um
discípulos de Cristo é o amor pelo irmãos (Jo 13. 35). Quem anda em amor cumpre a Lei, pois quem ama
não adultera, não mata, não cobiça. O amor não pratica o mal contra seu próximo (Rm 13.8-10).

“Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós amar cordialmente,
com amor fraternal, preferindo-nos em honra uns aos outros”.
I Jo 4.11; Rm 12. 10

O amor deve ser constante e crescente. As circunstâncias não podem apagar ou arrefecê-lo (Hb 13.1;
I Ts 3.12). Amar, apenas os que nos fazem o bem ou retribuem, não tem valor. Deus nos ensinou a
amar a todos, inclusive nossos inimigos, e perdoá-los, amontoando, assim, brasas vivas sobre as
próprias cabeças (Mt 5.43-48).

Os benefícios de servir com amor


O amor, para receber recompensa, deve ser voluntário. Caso contrário, não passa de interesse mes-
quinho ou mera obrigação (I Co 9.17). O maior galardão do amor é receber o testemunho interior de
que o sacrifício de Cristo na cruz está sendo honrado.

Sendo o amor a base de todas as coisas, seria quase impossível descrever seus benefícios. Quando em
amor se busca a Deus, o indivíduo recebe Sua presença. Ao evangelizar um pecador, sem preconceito,
o crente ganha sua alma para Jesus. Ajudar alguém em necessidade cria um sentimento de realização.
Desta forma, andar em amor é o estilo de vida mais nobre que alguém pode escolher para si.

“Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que
evidenciastes para com seu nome, pois servistes e ainda servis os santos”.
Hebreus 6.10

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 88


Unidade 4: Como Andamos

Terceira coluna: Santidade


Os cristãos são peregrinos e forasteiros neste mundo como os heróis da fé (Hb 11.13). Devem viver
neste mundo como quem, em nada, depende dele, libertos do império das trevas, resplandecendo
como luzeiros em meio a uma geração corrupta.

“...vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio


de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no
mundo”.
Filipenses 2.15

A palavra santidade é derivada do vocábulo santo que significa tornar santo, consagrar, separar-se do
mundo, apartar-se do pecado. O significado desta palavra exprime o desejo de Deus para Seus filhos.
Sua plena vontade é que, separados do mundo pecaminoso, sejam totalmente consagrados a Ele.

Aqueles que desejam agradar a Deus afim de ter ampla comunhão com Ele, visando servir com
alegria, buscam se purificar de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando, dia
após dia, sua santidade no temor de Deus (II Co 7.1).

Deus é santo. Todos devem ser seus imitadores


A santidade não deve ser horizontal, baseada no contexto de vida humana. Ela deve ser vertical,
estabelecida em Deus, pois ele é nosso referencial de santidade.

A santidade não é uma opção ou prática circunstancial. Ela é um mandamento. As Escrituras expri-
mem esta ideia com clareza.

“Pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos
também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque está escrito: Sede
santos porque eu sou santo”.
I Pedro 15, 16

Sendo a santidade um dever de cada cristão, é preciso aprender a desenvolvê-la em seu estilo de
vida. Viver em santidade não é uma missão impossível, tendo em vista ser inerente ao novo nasci-
mento. Todos o que nasceram de novo têm poder sobre o pecado para dominá-lo.

Segundo Jesus Cristo, a liberdade e o poder sobre as obras das trevas é fruto do conhecimento
revelado da verdade (Jo 8.32; 17. 17; 19). O homem, por meio do conhecimento da verdade, além
de nascer de novo, descobre princípios que o manterão firme em sua posição vitoriosa, acima de
principados e potestades.

A vontade de Deus para os regenerados é o progresso na santificação (I Ts 4.1-3; 9-10). A salvação


é imediata, entretanto, a santificação é progressiva. Quanto mais o cristão cresce em santidade,
mais se torna semelhante a Cristo, experimentando alegria e paz como fruto do Espírito Santo (Gl
5.22). Ele cresce para santuário dedicado ao Senhor (Ef 2.20-22).

A busca pelo crescimento em santidade deve permear toda a vida do homem de Deus, não apenas
nas questões espirituais, como também nas familiares, nas morais, sociais, financeiras e profissio-
nais. Enfim, tudo na vida do cristão deve manifestar a santidade ao senhor.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 89


Unidade 4: Como Andamos

“Fazei morrer, pois, a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão,


lascívia, desejo maligno, e a avareza, que é idolatria. Por estas coisas vem
a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Ora, nestas mesmas coisas
andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas. Agora, porém,
despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência,
linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros, uma vez que
vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo
homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele
que o criou”.
Colossenses 3.5-10

Deve-se servir a Deus com santidade


O cristão é chamado para servir. Este chamado requer separação do mundo, visando viver uma
relação especial com Deus.

Separar-se do mundo não significa se tornar um eremita, isolado nas montanhas ou nos mosteiros,
sem relacionamento com nada e ninguém. O sentido de separação compreende estar no mundo,
contudo, não depender ou ser controlado por seu sistema. As Escrituras afirmam que havendo
mudança de sacerdócio é necessário mudança de lei (Hb 7.12). Outrora éramos controlados por
Satanás, o sacerdote deste mundo, hoje, temos como ministro o Senhor Jesus Cristo.

Por isso, o serviço cristão deve ser feito fundamentado na doutrina da santidade, buscando agradar
Àquele que escolheu e separou Seus filhos para Sua obra, segundo Sua vontade.

“Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: o Senhor


conhece os que lhe pertencem. E mais: aparte-se da injustiça todo aquele
professa o nome do Senhor. Ora, numa grande casa não há somente utensílios
de ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns para honra e
outros para desonra. Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes
erros, será utensílios para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando
preparado para toda boa obra”.
II Timóteo 2.19-21

Os benefícios de servir ao Senhor com santidade


A santidade encaminha o homem a um comportamento recomendável diante de Deus. Satisfeito
pelo modo de vida de Seu servo, Deus manifesta Sua glória e poder. Devido à manifestação de Sua
presença, o cristão desfruta de inúmeros benefícios.

• Comunhão com Deus;


• Vitória sobre o pecado;
• Vitória sobre a carne;
• Vida no espírito;
• Oração vitoriosa;
• Qualificação para o sacerdócio;
• Unção.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 90


Unidade 4: Como Andamos

Questionário

1. Como deve ser o desejo do cristão em


servir a Deus?

2. Cite um exemplo bíblico de alguém que


agiu sem temor e zelo de Deus. O que ele
fez de errado?

3. Qual o objetivo de servir a Deus com


amor?

4. O que significa o termo santidade?


Como aplicá-lo, de maneira prática, na
vida do cristão?

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 91


Unidade 4: Como Andamos

Aula 14
Quarta coluna: Alegria do Senhor
Servir ao Senhor com alegria deve ser o objetivo de todo cristão. Davi, o homem segundo o coração
de Deus, expressou este sentimento ao exclamar:

“Alegrei-me quando me disseram vamos a casa do Senhor”.


Salmos 122.1

O mesmo rei, em outra ocasião, exortou seu povo dizendo:

“Celebrai com júbilo ao Senhor. Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos


diante dele com cânticos”.
Salmos 100.1-2

O serviço na obra de Deus deve expressar alegria e contentamento. Não apenas Davi, mas, outros
diversos servos expressaram alegria pelo privilégio de servir ao Senhor. Exemplos são os Apóstolos
junto com a Igreja primitiva (At 2.46), os discípulos (At 13.52) e os mantedores (II Co 9.7).

A alegria é pertinente ao reino de Deus. As Escrituras afirmam que o Reino de Deus não é comida
nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17), como também, que em Sua
presença há plenitude de alegria (Sl. 16.11). Sendo assim, pode-se afirmar que trabalhar para o Rei
dos Reis é motivo de alegria.

Deus é alegre. Sua alegria fortalece os servos imbuídos de fazer Sua vontade. Neemias experimentou
este fortalecimento em sua empreitada de reconstrução de Jerusalém e, ao mesmo tempo, exortou
seu irmãos a não se entristecerem (Ne 8.10).

A alegria produz entusiasmo, disposição e voluntariedade. Estes sentimentos contagiam os cristãos,


encorajam outras pessoas a receberem Jesus como seu Senhor e Salvador e evidenciam a verdade
de que Deus, nem seus filhos são carrancudos.

Benefícios de servir ao Senhor com alegria


• Renovo da fé – At 16. 34;
• Fortalecimento – Cl 1.11;
• Consolo – Sl 30. 5;
• Beleza – Pv 15.13;
• Saúde – Pv 17.22;
• Aprovação Divina – Hb 1.9.

Quinta coluna: Humildade


A humildade é uma virtude buscada por Deus em todos os homens, muito mais em Seus servos. O
próprio Senhor Jesus Cristo demonstrou humildade, pois sendo Deus não usurpou ser igual a Deus,
antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo (Fl 2.6-7).

Em outra ocasião, o Senhor Jesus Cristo declarou aos homens ser manso e humilde de coração,
exortando-os a aprenderem dele. (Mt 11.29). Sua intenção era ensinar que a humildade estabelece
a motivação correta.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 92


Unidade 4: Como Andamos

A humildade agrada a Deus. Ele resiste aos soberbos, enquanto, aos humildes manifesta Sua graça
(Tg 4.6). Para revelar Seu propósito, Deus não chamou os poderosos desta terra, pelo contrário,
escolheu as coisas humildes e desprezadas para reduzir a nada as que são (I Co 1.28).

As Escrituras estão repletas de passagens encorajando os servos de Deus a buscarem a humildade.


O Apóstolo Pedro, à semelhança de Tiago, escreveu sobre a humildade. Certamente seus escritos
eram fruto de revelação, no entanto, sua experiência de soberba, principalmente a que diz respeito
à negação de conhecer a Jesus, ratificava a importância da humildade (I Pe 5.5, 6).

Terminantemente, não há como se apresentar a Deus com arrogância e soberba. É essencial aprender
e praticar a humildade se a expectativa for servir ao Senhor. A sabedoria de Deus revela:

“Quem a si mesmo se exalta será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar


será exaltado”.
Mateus 23.11

O orgulho, contrário à humildade, ofende a Deus. Satanás era um querubim da guarda. Criado em
perfeição, andava na presença de Deus sem restrição até o dia que foi achado iniquidade nele. Cer-
tamente, uma das características desta iniquidade era a soberba (Is 14. 12-15; Ez 28.11-19).

Tendo este entendimento em relação à vontade de Deus, o homem não pode se enfatuar em sua
mente carnal (Cl 2.18). Muito pelo contrário, deve se revestir como eleito de Deus (Cl 3.12), sendo
compadecido, fraternalmente amigo, misericordioso e, acima de tudo, humilde (I Pe 3.8).

O servo humilde trata as pessoas com docilidade, educação, dignidade e cortesia, considerando
os outros superiores a si mesmo (Fl 2.3). Sua motivação é o serviço, não a honra. Não humilha as
pessoas, pois sabe que tudo o que tem foi uma dádiva.

Os benefícios de servir com humildade


• Honra – Pv 15.33;
• Riqueza – Pv 22.4;
• Vida – Pv 22.4;
• Salvação – Sl 149.4;
• Resposta a oração – Sl 138.6;
• Amparo – Sl 147.6;
• Revelação – Mt 11.25, 26.

Sexta coluna: Excelência


Todas as obras de Deus obedecem o critério da excelência. Desde a criação, Ele, o Arquiteto do
universo, manifestou este padrão (Gn 1.31). Aprender a realizar as tarefas com excelência é indis-
pensável para os obreiros.

Quanto mais o cristão se aplica em aprender sobre a excelência em Deus, tanto mais fica maravi-
lhado. A mentalidade celestial é muito mais elevada do que os padrões mais excelentes da terra.

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos


caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque assim como os céus são
mais altos que a terra, assim os meus caminhos mais altos que os vossos
caminhos, e os meus pensamentos, mais altos que os vossos pensamentos”.
Isaías 55.8, 9

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 93


Unidade 4: Como Andamos

Sendo a excelência o padrão de Deus, todos os obreiros são exortados a corresponder Sua expec-
tativa. Quando algo é realizado com excelência, além de causar admiração, estabelece um padrão
para as próximas realizações.

Da mesma forma, quando algo é realizado com desdém, estabelece-se o padrão do relaxo. Visando
corrigir este tipo de comportamento, Deus impetrou uma maldição sobre os que realizam Sua obra
relaxadamente.

“Maldito todo aquele que fizer a obra de Deus relaxadamente”.


Jeremias 48.10

Deus procura homens para ensiná-los sobre a excelência, visando manifestar, por seu intermédio, Suas
magníficas obras. A estes discípulos ele promete colocar entre os nobres e poderosos (Pv 22.9).

Algumas pessoas confundem humildade com mediocridade. Quando ouvem sobre excelência, por
entenderem errado sobre o espírito de humildade, logo rechaçam. A humildade é uma disposição de
coração para estar diante de Deus e das pessoas, enquanto a excelência, busca a perfeição. Deus
nos encoraja a aprovar as coisas excelentes.

“Faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno
conhecimento e toda percepção, para aprovardes as coisas excelentes e
serdes sinceros e inculpáveis para o dia de Cristo”.
Filipenses 1.9-10

A razão de algumas pessoas não adquirirem o espírito de excelência, e com isso sobressaírem no
que fazem, em alguns casos, está na falta de oportunidade na vida. No entanto, por mais que seja
verdade esta situação, todos podem, de alguma forma, crescer. Por mais simples que alguém tenha
vivido, com um pouco de força de vontade e dedicação, pode aprender sobre a excelência. Na rea-
lidade, a falta de empenho e dedicação é o maior obstáculo do aprendizado. Pessoas sem estímulo
para aprender, tão logo surja um desafio, esmorecem. Geralmente, acabam se acomodando com
as coisas medíocres.

Contudo, os que procuram vencer as dificuldades da vida e aprender andar no espírito de excelência,
não se acovardam, pelo contrário, se esforçam para vencer e ultrapassar seu próprios limites. Este
tipo de pessoas não gosta de habitar nos lugares baixos. Estão sempre buscando se aperfeiçoar.

O cristão, na sua busca pela excelência, tem que tomar cuidado de não apenas crescer nas ques-
tões espirituais. Pelo contrário, precisa crescer em tudo para, em todo lugar, exalar o bom perfume
de Cristo. Salomão e Daniel foram homens exemplares neste quesito. Influenciaram suas gerações
por admitirem para si o padrão da excelência.

O século XXI precisa, urgentemente, de pessoas sérias que possam fazer a diferença em diversas áreas
da sociedade. Os cristãos são os melhores candidatos para preencherem estas vagas, por terem o temor
de Deus, zelo, amor ao próximo, santidade, alegria no serviço e humildade. Como homens e mulheres
de Deus, podem expressar a excelência sobre a sociedade por meio de inúmeras posturas:

• Palavras;
• Gestos e atitudes;
• Conduta;
• Modo como faz as coisas;
• Organização;
• Asseio e vestimentas;
• Alimentação;
• Consagração a Deus;
Entre tantas outras.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 94


Unidade 4: Como Andamos

Benefícios de servir com excelência


A vida, como um todo, recompensa as pessoas que trabalham com excelência. Muito mais aos que
servem ao Senhor Jesus Cristo e Sua obra. Nunca passará desapercebido aos olhos de Deus, o
esforço de alguém que O serve com profunda dedicação e excelência.

“Servos, obedecei em tudo ao vosso Senhor segundo a carne, não servindo


apenas sob vigilância, visando tão somente agradar aos homens, mas em
singeleza de coração, temendo ao Senhor. Tudo quando fizerdes, fazei-o
de todo coração, como para o Senhor e não para os homens, cientes que
recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que
estais servindo”.
Colossenses 3.22-24

• Projeção na vida – Pv 22.29;


• Capacidade de gerenciamento – Ec 10.10;
• Prosperidade – III Jo 2.

Sétima coluna: Poder de Deus


Deus é onipotente. Todos os Seus feitos manifestam poder e autoridade sobre o universo. O poder
de Deus vai muito além da capacidade de compreensão humana (Ef 3.20). Nada e ninguém pode
anular a Sua manifestação. As Escrituras afirmam:

“Agindo Deus ninguém impedirá”.


Romanos 8.31

“Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e
poder; contigo está o engrandecer e a tudo da força”.
I Crônicas 29.12

Os homens chamados por Deus precisam ser revestidos de poder para cumprirem com o propósito
divino. Por mais capacitada que seja a pessoa, sua aptidão é insuficiente. Aliás, tentar fazer a obra
de Deus na força humana é suicídio.

O maior exemplo desta verdade foi o Senhor Jesus Cristo. Sendo Deus, se tornou homem, ficando
sujeito às mesmas limitações que os demais seres humanos. Por isso, teve que buscar o poder do
Espírito Santo para cumprir sua missão.

“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com Espírito Santo e com poder, o qual
andou por toda parte, fazendo o bem e curando os a todos os oprimidos do
diabo, porque Deus era com ele”.
Atos 10.38

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 95


Unidade 4: Como Andamos

Outro exemplo foi a fundação da Igreja. Após a ressurreição, Jesus apareceu aos seus discípulos,
dizendo:

“Permanecei, pois, na cidade, até que dão alto sejais revestidos de poder”.
Lucas 24.49

Somente após este revestimento, os Apóstolos começaram a realizar a missão da Igreja (At 2.1-4; 14).

O mérito do sucesso da obra de Deus, por mais que exista a cooperação humana, é devido à mani-
festação do poder do Espírito Santo. Sendo assim, todos os obreiros que desejam ser bem sucedidos,
precisam buscar serem cheios do poder de Deus.

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria e até os
confins da terra”.
Atos 1.8

Se os homens de Deus do Velho Testamento, o próprio Senhor Jesus e os Apóstolos precisaram


ser cheios do poder de Deus, imagine os obreiros do século XXI. Cabe, neste momento, ouvir a
declaração do Apóstolo Paulo e seguir seu exemplo:

“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem de


persuasiva de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de
poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no
poder de Deus”.
I Coríntios 4.20

Os benefícios de fazer a obra com poder


• Capacitação – At 1.8;
• Superação das debilidades;
• Autoridade sobre as trevas – Lc 10.19;
• Sucesso missionário – I Ts 1.5.

Querido irmão,
Parabéns! Você acabou de concluir o Curso de Integração da Igreja da Comunhão Ágape. Agora,
instruído sobre quem somos, em que cremos e como nos movemos, encorajamos você a, o mais
rápido possível, se envolver com alguma atividade ministerial em sua Igreja Local, visando crescer
e aperfeiçoar seu dom, em benefício da obra de Deus.

Temos grandes expectativas a seu respeito, conte conosco,

O Colegiado

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 96


Unidade 4: Como Andamos

Questionário

1. Cite um exemplo bíblico de alguém que


serviu a Deus com alegria. Como ele fez
isso?

2. Como é o comportamento humilde?

3. Como a excelência do cristão deve exce-


der o espiritual? Cite exemplos.

4. Cite um exemplo de como andar no Po-


der de Deus.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 97


O Que Cremos
Unidade 5

Fundamentos de Fé 99

Compromisso de Membresia 111

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 98


Unidade 5: O Que Cremos

Fundamentos de Fé
da Igreja da Comunhão Ágape

1. Acerca da nossa base de fé na autoridade


da Escritura Sagrada
Cremos que a base exclusiva de nossas convicções é a Bíblia; na sua Divina inspiração e autori-
dade; ela é a Palavra escrita infalível de Deus, nos 66 livros do Novo e Velho Testamentos, como o
cânon completo do testemunho de Deus para o gênero humano.

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão,
para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus
seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.
II Timóteo 3.16,17

Cremos que ela é exclusiva, verbal e completamente inspirada pelo Espírito Santo. Foi escrita sem
erros (é inerrante) nos manuscritos, em sua forma original.

Cremos que ela é harmônica entre si, trazendo concordância em todos os assuntos (Sl. 19.7).
Somos ordenados a amá-la como “A Palavra de Deus”, respeitá-la como autoridade suprema e final
em todos os assuntos. Não aceitamos doutrinas que a contradigam, e muito menos qualquer tipo de
experiência espiritual que não se alicerce ou se alinhe com as Escrituras, como: visões, profecias
ou discernimentos. Nós não cremos que qualquer outra escrita tem a mesma autoridade como o
cânon da Escritura

“...e a Escritura não pode falhar”.


João 10.35

“Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém


de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada
por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus,
movidos pelo Espírito Santo”.
IIPedro 1.20-21

Somos ordenados a ensinar e a reger-nos por esta Escritura, através de um ensino claro e preci-
so. Cremos que este reconhecimento de autoridade na Palavra de Deus, nos dá suporte para definir
nossos fundamentos de fé e confissões.

2. Acerca de Deus
Cremos que há um Deus Vivo e Verdadeiro (Jo. 5.26), que desde toda a eternidade Ele existe e
existirá (Sl. 90.2; 102.27; I Tm. 1.17) como o Único Deus (Jo. 5:44).

“Pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso
ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus,
para servirdes o Deus vivo e verdadeiro”.
I Tessalonicenses 1.9

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 99


Unidade 5: O Que Cremos

Cremos que Deus é um Espírito pessoal (Jo. 4.24), invisível (Cl. 1.15), infinito e imutável (Sl. 102.27;
Tg. 1.17; Mal.3.6), perfeito (Mt. 5.48) em santidade (I Pe.1.15 e 16 ), bondade (Sl. 100.5; 145.8 e
9), justiça (Sl. 89.14; Jr. 23.6; Dn. 9.7; Dt. 32.4), fidelidade (Dt. 7.9; 32.4) e amor (1 Jo. 4.16). Sendo
Onipresente (Sl. 139.5 a 10; Jr.23.23 e 24; At.17.27 e 28; Cl. 1.17 a 19; I Rs. 8.27); Onisciente (Sl.
139.5-10; Rm. 11.33-36); e Onipotente (Ap.4.8; I Cr. 29.11) Sabedoria (Rm. 16.27; I Sm. 2.3).

“O único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem
algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém!”
I Timóteo 6.16

Cremos que Deus é um Deus transcendente, assentado nas regiões celestes, no seu trono de
glória. Contudo é um Deus pessoal e presente que habita naquele que O busca (Is. 57.15).

3. Acerca da Trindade
Cremos que DEUS é um e que coexiste em três pessoas de uma só essência: o Pai (I Pe1.2), o
Filho (Tt 2.13; I Jo 5.20) e o Espírito Santo (I Co 3.16; II Co3 17 e 18; At 5.1 a 4), iguais em poder e
glória, onde cada um possui todos os atributos divinos e Suas características de personalidade (Mt
28.19; Mt 3.16 e 17).

“Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não somente
com água, mas também com a água e com o sangue. E o Espírito é o que dá
testemunho, porque o Espírito é a verdade. Pois há três que dão testemunho
no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os
que testificam na terra: o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes
num só propósito”.
I João 5.6-8

4. Acerca de Seu Reino


Cremos que o reino de Deus é eterno e inabalável. Do Seu trono, por intermédio de Seu Filho e
de Sua eterna Palavra, criou, sustenta e governa tudo que existe (Hb. 11.3; Sl. 103.19): os lugares
celestiais, as legiões de anjos, o universo, a terra, todas as coisas viventes, a humanidade e a Igreja.
Deus criou todas as coisas boas. (Gn. 1.31).

“Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual
sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o
nosso Deus é fogo consumidor”.
Hebreus 12.28

5. Acerca do Homem
Cremos que Deus criou a humanidade à Sua imagem e semelhança, macho e fêmea, para o rela-
cionamento com Ele mesmo (I Jo 1.1 a 3) e para o governo da terra.

Cremos que o homem foi criado do pó da terra, possuindo espírito, alma e corpo (Gn 2.7; I Ts 5.23;
Hb 4.12), sem pecado e sem o conhecimento do bem e do mal. O homem possuía a existência eterna
e toda a humanidade descendeu dele (At17.26).

“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem
e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-
vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves
dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”.
Gênesis 1.27-28

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 100


Unidade 5: O Que Cremos

6. Acerca da Queda e do Pecado


Cremos que pela tentação de Satanás, nossos pais originais caíram da graça, trazendo pecado,
enfermidades e o julgamento divino da morte sobre a humanidade (Gn. 3). O primeiro homem, Adão,
transgrediu a ordem de Deus desobedecendo-o, e como Deus o tinha advertido, a sentença de morte
entrou nele e em todos os seus descendentes. Por causa daquela transgressão, toda a humanidade
ficou separada do seu Criador (Gn. 3).

“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo


pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque
todos pecaram”.
Romanos 5.12

Cremos que todos pecaram e foram merecedores da sentença de morte (Rm. 3.23; 6.23). Os seres
humanos são nascidos em pecado, sujeitos ao julgamento divino para a morte e cativos do reino
das trevas de Satanás. Através da queda, Satanás e suas legiões demoníacas ganharam acesso à
boa criação de Deus (Jo 8.44; Ef 2.2 e 3; II Co 4.4). A Criação experimenta hoje as consequências
e efeitos do pecado original de Adão (Rm 8.20-23; 5.12-21; I Co 15.21-22).

Cremos que a natureza do homem ficou corrompida. Sendo assim, ele está totalmente impossibi-
litado de agradar a Deus. Ele necessita de regeneração e renovação oferecidas pelo Espírito Santo
(Tt 3.5). Por causa de nossa injustiça, nós estamos impossibilitados de aproximar-nos de um Deus
santo, exceto pelo sacrifício reconciliador de Jesus. Por Ele, nós podemos chegar, não só diante do
Trono da Graça, mas podemos aproximar-nos ousadamente, desde que nossa confiança não esteja
em nós mesmos, mas no Senhor Jesus Cristo (Hb 10.19).

Entendemos que o pecado usa como elemento catalisador o próprio ego do homem para satis-
fazer seus apetites (Gn 3.5 e 6).

7. Acerca de Jesus Cristo


Cremos que Jesus Cristo é a Palavra (Logos) de Deus. Estava no princípio com Deus. Em Sua
preexistência, Jesus era um com Deus.

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio
dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez”.
João1.1-3

"Por Ele foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra"


Colossenses 1.16

Cremos que Ele é o propósito de Deus achado em toda a criação. Ele é o deleite do Pai e o dese-
jado, e o Pai está procurando o reflexo de seu Filho em tudo que criou (Hb 1.3). Jesus é o Alfa e o
Ômega, o Começo e o Fim (Ap 1.8). O maior propósito de Deus para todas as coisas está resumido
em Jesus Cristo (Ef 1.10).

Cremos que Jesus Cristo era e tinha a sua forma, se esvaziou, tornando-se homem perfeito (Fp 2.7;
I Jo 4.1 a 3), podendo estar de acordo com o sacrifício propiciatório dos pecados de gênero humano
(Hb 2.17-18). Pelo Seu sacrifício propiciatório feito na cruz, todos que creem Nele e em Seu sacrifício
têm suas vidas redimidas e são restabelecidos na comunhão com Deus, que havia sido perdida pela
transgressão do homem (Rm 3.24-25).

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 101


Unidade 5: O Que Cremos

Cremos que Jesus Cristo nasceu de uma virgem, pelo Espírito Santo (Lc 1.34 e 35). O Seu nasci-
mento virginal é o testemunho que só o Espírito pode procriar o que é espiritual (Jo 3.6). Concebido
e nascido da Virgem Maria, como completo Deus e completo homem em uma pessoa, Ele é Deidade
perfeita e verdadeira humanidade unidas em uma só pessoa.

Cremos que, em Jesus Cristo, as profecias messiânicas foram cumpridas. Ele foi Rei, filho de Davi,
o Messias (Mt 1.18-25; Rm 1.3-4; Mt 16.16-17), Rei de Reis, Senhor de Senhores (Ap 1.5; ITm 6.15)
e sacerdote (Hb 9.11; 10.19-22). Desempenhou Seu ministério em cinco aspectos: apostólico (Hb 3.1),
profético (Mc 6.4; Mt 13.57; Jo 4.44), evangelístico (Lc 4.18), pastoral (Jo 10; Hb 13.20; I Pe 3.25;
5.4) e de mestre (Mt 23.10; Jo 3.2).

Cremos que Jesus viveu uma vida sem pecado (Hb 4.15), e voluntariamente doou-se pelos peca-
dos da humanidade, morrendo na cruz, substituindo-nos (Hb 9.14), satisfazendo a justiça de Deus.
Conquistou a salvação para todos os que Nele cressem (At 4.12).

Cremos que Ele desceu ao inferno (Ef 4.9-10), pregou aos espíritos em prisão (I Pe 3.19), ressus-
citou ao terceiro dia, no seu próprio corpo (At 2.31), já glorificado.

Cremos que ascendeu aos céus corporeamente (At 1.9-10) e se assentou à mão direita de Deus
Pai (At 2.33) e hoje é o único Mediador entre Deus e os homens, intercedendo continuamente por
todos nós (Hb 7.25). Todos que precisam de restauração e comunhão com Deus só alcançarão por
meio de Jesus Cristo e não por qualquer outra pessoa, espírito ou doutrina (Gl 1.8-9).

“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo


Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho
que se deve prestar em tempos oportunos.”
I Timóteo 2.5-6

Cremos que a ressurreição de Jesus Cristo, em seu corpo físico, depois da crucificação foi
literal. Assim será a ressurreição do justo quando Ele voltar e do injusto no Dia do Julgamento
(Ap 20.13; Dn 12.2).

8. Acerca da Salvação

Na Condenação
Cremos que todos estavam condenados à morte porque pecaram (Rm 3.23), e têm que confiar e crer,
que no sacrifício reconciliador de Jesus Cristo, para a remissão dos pecados (I Jo 2.2; I Tm 2.4 -5) e para
receberem a reconciliação com Deus, escapando do julgamento eterno.

Cremos que os que creem têm acesso ao Trono da graça (Hb 10.19 a 20) porque receberam perdão
por intermédio do sacrifício de Jesus. Portanto, a salvação do homem não é resultado de suas obras,
trabalhos humanos, caridade ou de cerimônias religiosas, mas é pela graça de Deus, mediante a fé
em Jesus Cristo e justificação pelo seu sangue (Rm 5.9).

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom
de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele,
criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou
para que andássemos nelas”.
Ef 2.8-10

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 102


Unidade 5: O Que Cremos

Deus aceita as boas obras, somente como oferta de amor, e não para a aprovação, aceitação e conquis-
ta de posições para não afrontarmos a Cruz de Cristo. Podemos oferecer boas obras com alegria, ao
Filho (I Pe 2.5) em obediência a Ele, a meta de nosso serviço é obediência e não sacrifício (M.12.7).

No Novo Nascimento
Cremos que Jesus Cristo é o Filho de Deus e na Sua propiciação, trazendo nossa salvação e
resultando em uma regeneração e renovação (Tt 3.5) que constituem nosso novo nascimento em
nova criatura.

Cremos que, embora isto não implica perfeição imediata em nossa vida temporal ou estilo de vida,
significa que aquela verdadeira fé resultará em uma mudança radical em nós. Nascendo implica um
“começo novo, não um fim, novamente”. Maturidade Cristã em fé, verdade e vida é um processo
(santificação). Mesmo assim, este processo tem que começar com regeneração espiritual ou novo
nascimento. Logo é possível mudar nosso comportamento sem regeneração, porém, para mudar
nossos corações requer o novo nascimento, e é nossos corações o qual Deus deseja.

“A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não


nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”.
João 3.3

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de


Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue,
nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”.
João 1.12,13

No Propósito de Fé
Cremos que a verdadeira fé é do espírito e não só da mente (Rm 10.10). O propósito de Deus ao
requerer fé por salvação é elevar nosso enfoque e concentração acima do temporal, ao que é eterno
(2 Co 4.18). O Evangelho não depende de eloquência humana ou persuasão que podem mudar
mentes, mas não pode mudar corações. Só o Espírito de Deus pode revelar o Filho de Deus, e só
o Filho de Deus pode revelar o Pai (Jo 1.13). Então, o Evangelho que pode salvar almas deve ser
pregado no poder do Espírito de Deus.

No Processo de Salvação
Cremos que todo o mundo está sobre o domínio de Satanás (2Co 4.4) e que todas as pessoas
são pecadoras por natureza e escolha (Jo 3.18-21). Todas as pessoas estão, portanto, debaixo do
julgamento justo de Deus. Por meio do sacrifício substitutivo e expiatório de Jesus Cristo, por ação
do Espírito Santo e na pregação das Boas Novas de Jesus Cristo e do Reino de Deus, todos os que
se arrependem (At 2.38;3.19) dos seus pecados e crêem em Jesus Cristo (At 16.31) como Senhor e
Salvador pessoal ( Rm 10.9) tem a salvação eterna. Deus assim, justifica (Rm 5.1), resgata (Hb 2.14;
Cl 1.13-14; 2.14-15), regenera (1Pe 1.3), adota (Rm 8.15) e santifica (1Pe 1.2).

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 103


Unidade 5: O Que Cremos

Na Perseverança
Cremos que é privilégio de todos os que nascem novamente do Espírito ser assegurado da sua
salvação no mesmo momento e enquanto eles obedecerem a Jesus Cristo como seu Senhor e Sal-
vador pessoal (1Tm 1.19; 4.1; 2Tm 2.11,12; Hb 3.6,12-14). Esta certeza não é baseada em qualquer
tipo de mérito humano, mas é produzida pelo testemunho do Espírito Santo (Ef 4.30) que confirma
no crente o testemunho de Deus na Sua palavra escrita (Rm 8.16).

“Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho
da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo
Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua
propriedade, em louvor da sua glória”.
Efésios1.13, 14

9. Acerca do Espírito Santo


Cremos que os discípulos foram batizados com o Espírito Santo e poder (At.2.4). O Espírito Santo
traz a habitação permanente da presença de Deus a nós para a adoração espiritual, santificação
pessoal e o fortalecimento da Igreja; capacitando-nos para o ministério e fazendo o reino de Satanás
recuar pela implantação da Igreja no mundo através da proclamação da palavra de Jesus Cristo e
a realização das suas obras (Mt16.18).

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja
para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber,
porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco
e estará em vós”.
João 14.16-17

Cremos que o Espírito Santo atua na vida de cada cristão como: Ajudador Residente (Jo 14.16);
Professor (Jo 14.26); Guia (Jo 16.13).

Cremos no enchimento ou derramamento de poder do Espírito Santo, o que é frequentemente uma


experiência real, para o ministério da Igreja hoje.

Cremos no exercício atual de todos os dons bíblicos do Espírito Santo (1Co 12.8-10).

Cremos na manifestação do fruto do Espírito Santo (Gl 5.22, 23).

Cremos que o Espírito Santo, por meio da imposição de mãos, enche de poder seus servos
(At 8.17) e também libera os ministérios que Deus ordenou para liderarem e servirem à Igreja
(2Tm 1.6; 1Tm 4.14; 5.22).

Cremos que o Espírito Santo veio ao mundo revelar e glorificar a Jesus Cristo (Jo 16.14) e aplicar
o trabalho salvador de Jesus Cristo para os homens (Jo 16.8-11). Ele convida e atrai os pecadores
para Jesus Cristo, dá vida nova a eles, continuamente habita com eles desde o momento do nasci-
mento espiritual e os sela até o dia da redenção (Ef 4.30).

Cremos que, pela fé, concede plenitude, poder e controle ao cristão (Gl 3. 2-5). Todo crente é
chamado para viver assim no poder do Espírito Santo, o qual não cumpre a luxúria da carne, mas
frutifica para a glória de Deus (Gl 5.16).

No Batismo Com o Espírito Santo


Cremos que é uma transferência adicional de poder que pode ser subseqüente à regene-
ração (At 8.15-17; 19.1-6). Este batismo normalmente é acompanhado por alguma evidência
espiritual.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 104


Unidade 5: O Que Cremos

Cremos que os dons estão disponíveis a todos que creem (At 2.38-39), mas não são essenciais à
salvação. São operados pelo Espírito Santo (I Co 12.4), e o apóstolo Paulo instruiu com prioridade
os crentes para que orassem e buscassem receber os dons.

Cremos que o propósito do batismo com o Espírito Santo é dar poder ao crente para testemunhar
(At 1.8, 5.32). Este batismo é distinto de estar cheio com o Espírito Santo (At 4.31, 7.55, 13.9 e 52)
que é um revestimento especial com propósitos específicos.

Cremos que, quando cristãos que são batizados verdadeiramente com o Espírito Santo, eles
devem começar a frutificar, servindo a Jesus, confortando, conduzindo muitos a verdade, e dando
bom testemunho.

No Ministério Presente do Espírito Santo


Cremos que Jesus Cristo é o mesmo ontem e hoje e sempre (Hb 13.8) e que o Seu ministério é
exercido hoje por meio da Igreja pelo Espírito Santo. Nós aceitamos, reconhecemos, encorajamos e
buscamos todos os dons bíblicos e os ministérios do Senhor Jesus Cristo, para que a Igreja realize
com eficácia seu propósito.

10. Acerca da Igreja


Cremos que existe uma Igreja santa e universal, militante, triunfante e supradenominacional. Todos
os que se arrependem dos seus pecados e confessam Jesus Cristo como Senhor e Salvador são
regenerados pelo Espírito Santo e formam o Corpo vivo de Jesus Cristo. Ele é o cabeça e os cristãos
são seus membros (Ef1.22 e 23).

“Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém


celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos
primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos
justos aperfeiçoados”
Hebreus 12.22-23

Cremos que Jesus Cristo deixou duas santas ordenanças à Igreja: Batismo nas águas e a Ceia do
Senhor. Ambos estão disponíveis a todos os crentes aptos.

Cremos que Deus admoesta Seu povo para que se reúna regularmente (Hb 10.25; I Co 14.26)
para a adoração, na liberdade do Espírito Santo, e participação das ordenanças (I Co 11.23-26),
para a edificação pelas Escrituras, para o encorajamento mútuo, para a evangelização dos perdidos
(Mc 16.15), para a manifestação dos dons espirituais e Sinais e Maravilhas como visto no livro de
Atos; para a celebração da comunhão do Corpo em templo ou grupos caseiros (At 5.42; 20.20) e a
ministração de misericórdia em ação social e outros (At 6.1).

“Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo


naquele dia de quase três mil pessoas. E perseveravam na doutrina dos
apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.’ Em cada alma havia
temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos...
Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa
e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a
Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-
lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”.
Atos 2.41-43,46-47

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 105


Unidade 5: O Que Cremos

No Batismo nas Águas


Cremos que o batismo nas águas deve ser através de imersão (Jo 3.22-23; At 8.36 e 39) e deve
ser realizado depois do compromisso ao Senhorio de Jesus Cristo e do seu sacrifício reconciliador
por nossos pecados (Mc 16.16). Esta ordenança é uma declaração pessoal e pública de fé, na mor-
te, sepultamento e ressurreição de Jesus em nosso lugar (Rm 6.3-6; Gl 3.27; Cl. 2.12). Este é um
compromisso de identificação com Ele na sua morte, sepultamento e ressurreição.

Cremos que deva ser feito na fórmula batismal em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28.19),
após o ato de crer (Mc 16.16) e em plena consciência e razão.

Na Ceia de Senhor
Reconhecemos a santa ordenança da Ceia do Senhor Jesus Cristo como um memorial espiritual
da nossa aliança (Lc 22.19-23; I Co. 11.23-28) e como testemunho de nossa comunhão (comum-
união) com Ele e Seu Corpo, a Igreja (Jo 6.53-56; I Co 10.16-17).

Não aceitamos o ensino de que esta comunhão tenha a finalidade de redimir os pecados, pois
as Escrituras testemunham que o perdão é somente baseado no sacrifício de Jesus Cristo na cruz
(Hb 9.25-28).

Não cremos na transubstanciação, nem na consubstanciação ou no memorial frívolo da santa


ordenança do Senhor Jesus Cristo.

No Exercício do Ministério de Cinco Aspectos


Cremos que a liderança bíblica e espiritual da Igreja está na efetivação do Ministério Plural - Pres-
bitério (At 11.30; 14.23; 15.2 e 6; 21.18; Tg 5.14; I Pe 5.1) Com a aplicação do ministério de cinco
aspectos (Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres) tendo em vista o aperfeiçoamento
dos santos e edificação do Corpo de Jesus Cristo que é a Igreja (Ef 4.11-14).

Cremos que, no sacerdócio dos crentes, cada crente pode ser um obreiro em Jesus Cristo
(1 Pe 2.5,9; Ap1.6).

Em Sua Missão para o Mundo


Cremos que o Senhor Jesus Cristo ordenou que todos os crentes proclamassem o Evangelho por
todo o mundo, e discipulasse homens de todas as nações. A realização da Grande Comissão requer
que todos os sonhos pessoais sejam subordinados pelo compromisso total a Jesus.

“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no


céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas
as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até
à consumação do século”.
Mateus 28.18-20

Cremos que devemos buscar poder no Espírito Santo (Lc 24.45-49; At 1.8) e nos esforçar para que
cada indivíduo tenha o conhecimento do Evangelho, é o que nos ajudará a ganhar muitas almas,
a fim de cumprir a missão que a nós foi confiada. (Mc 16.15). O propósito fundamental da Igreja é
exaltar em todos os sentidos e formas ao Senhor Jesus Cristo. (Cl. 1.17-18).

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 106


Unidade 5: O Que Cremos

Na Unidade
Cremos na unidade espiritual dentro do Corpo de Jesus Cristo, nos relacionamentos com outras
Igrejas locais, que andam em regras e condutas de fé, e de acordo com a sã doutrina. (Fp 1.27;
2.1-2) A Bíblia incentiva a comunhão dos santos no Espírito Santo (At 2.42; II Co 13.13).

“Esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo


da paz; há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados
numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só
batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de
todos e está em todos”.
Efésios 4.3-6
11. Acerca de Seres Espirituais
Cremos que Deus criou o homem, seres espirituais dotados de sabedoria, poder e eternidade,
chamados anjos. Criados para o serviço, do próprio Deus a favor dos homens (Sl.103.19 e 20).

“Ora, a qual dos anjos jamais disse: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os
teus inimigos por estrado dos teus pés? Não são todos eles espíritos ministradores,
enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?”
Hebreus 1.13-14

Satanás originalmente era um grande e bom anjo, mas rebelou-se contra Deus (Is 14.12-14; Ez 28.12-19),
levando consigo a terça parte dos anjos (Ap 12.4) que passaram a se chamar ‘demônios’. Satanás
foi expulso da presença de Deus e, usurpando a autoridade de Deus, estabeleceu um reino de tre-
vas e malignidade (Ef 6.11-12). O período do seu domínio já está determinado. Ele será destruído
e lançado no lago de fogo e enxofre (Ap 20.10).

12. Acerca das Coisas Futuras


Cremos que as Sagradas Escrituras estão repletas de afirmações sobre o futuro, nas quais pode-
mos depositar toda nossa esperança (Rm 15.13; 8.22-25; Cl 1.27; I Ts 4.13; Tt 2.12-14).

“Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que


haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos
semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se
purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro”.
I João 3.2-3

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 107


Unidade 5: O Que Cremos

No Princípio das Dores


Cremos que os eventos que sucederão os últimos dias, terão início com o que chamamos de prin-
cípio das dores conforme Mc13.7-8.

“E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não


vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes
e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores”.
Mateus 24.6-8

No Arrebatamento
Cremos no arrebatamento da Igreja, onde Jesus Cristo virá como ladrão de noite, para buscar Sua
noiva (I Ts 4.13-17; 5.2; Mt 24.37-44; Is 26.19-21; Is 57.1-2).

Cremos que, os que ficarem vivos tendo a fé no Senhor, até o retorno dEle, serão transformados e
subirão com Ele nos ares. Os que morreram na fé em Cristo, precedidos a esses que estão vivos no
Senhor, serão ressuscitados e, sendo transformados podendo assim subir com Ele (I Co 15.51-54).

“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que
dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança.
Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante
Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos,
por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor,
de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo,
dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta
de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;
depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com
eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos
para sempre com o Senhor”.
ITessalonicenses 4.13-17

Cremos no tribunal de Jesus Cristo nos ares para recompensa; os que foram justificados pela fé
no Senhor Jesus, e no seu sacrifício, em nosso lugar, serão ressuscitados para a vida eterna de
comunhão com Deus.

“Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para
que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”.
II Coríntios 5.10
Na Grande Tribulação
Cremos que o período do princípio das dores culminará na grande tribulação; será um período de
grande angústia na terra como nunca houve, onde o Anticristo governará por sete anos. (Dn 9.27;
Dn 7.25; I Ts 5.3) e estabelecerá o seu reinado e marca (Ap 13.1-18).

“Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta


Daniel, no lugar santo (quem lê entenda),... porque nesse tempo haverá grande
tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem
haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria
salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados”.
Mateus 24.15, 21-22

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 108


Unidade 5: O Que Cremos

Cremos que será também uma época, onde Deus lançará os seus julgamentos, (Ap 16 a 19), cul-
minando com a derrota do Anticristo e do seu governo mundial, onde Jesus Cristo será o Vencedor
na batalha do Armagedom (Ap 18.1-24; II Ts 2.8; Ap 16.16). Seu destino final será o lago de fogo e
enxofre (Ap 19.20).

Na Segunda Vinda de Cristo


Cremos no retorno físico do Senhor Jesus Cristo, vindo com autoridade para reger a terra, e con-
sumar a história e o plano eterno de Deus (Jd 14 a 15; Ap 1.7).

Cremos que o reino de Deus foi inaugurado na terra, no ministério do nosso Senhor Jesus Cristo
(Mc 1.15), e continua a ser estabelecido no ministério do Espírito Santo através da Igreja. (II Co 3.8).
Será consumado no glorioso, visível e triunfante aparecimento de Jesus Cristo - Seu retorno à Terra
como Rei.

“Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele,
então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas
em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos
cabritos as ovelhas”.
Mateus 25.31-32

No Milênio
Depois que Jesus Cristo voltar, reinará por mil anos, estabelecendo paz e justiça. Seremos Seu povo,
Seu reino e Seus sacerdotes.

“Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande
corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o
prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para
que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois
disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo. Vi também tronos, e nestes
sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas
dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da
palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua
imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram
com Cristo durante mil anos. Os restantes dos mortos não reviveram até que se
completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e
santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda
morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo
e reinarão com ele os mil anos”.
Apocalipse 20.1-6

No Juízo Final
Cremos que Jesus Cristo trará a derrota final de Satanás, seus subordinados e suas obras, lançando-
os no lago de fogo e enxofre, como castigo eterno (Ap.20.10 a 15).

Cremos que a terra está reservada para o fogo (II Pe 3.7, 10, 13), e na implantação de um novo
céu e uma nova terra (Ap 21.1).

Cremos na ressurreição física dos mortos. Na morte física do crente, este entra imediatamente
em comunhão eterna e consciente com o Senhor, e aguarda a ressurreição do seu corpo eterno
glorificado e abençoado (Ef 2.6; Cl 3.3-4; I Ts 4.14). Na morte física do incrédulo, este separa-se
eternamente do Senhor e espera conscientemente a ressurreição do seu corpo, para o julgamento
e juízo eterno.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 109


Unidade 5: O Que Cremos

“E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois
disto, o juízo”.
Hb 9-27

Cremos que, no julgamento do Grande Trono Branco, no dia do Juízo Final, os injustos serão jul-
gados, e receberão a devida punição, de forma consciente e eterna, de todos os seus atos.

“Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença
fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos,
os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram
livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados,
segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o
mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que
neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a
morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda
morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida,
esse foi lançado para dentro do lago de fogo”.
Ap 20.11-15

Cremos que, finalmente, Deus será tudo em todos e o Seu reino, Sua autoridade e domínio, serão
consumados no novo céu e na nova terra, recriados pelo Seu majestoso poder. Ali haverá retidão e
Jesus será adorado eternamente. (Ap 21 e Ap 22.5).

Aprovado pelo Presbitério Geral


da Igreja da Comunhão Ágape

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 110


Unidade 5: O Que Cremos

COMPROMISSO DE MEMBRESIA
DA IGREJA DA COMUNHÃO ÁGAPE
1) Eu recebi a Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador e fui batizado nas águas por imersão.

2) Estou de acordo com a visão, missão, propósitos, estratégias e fundamentos de fé da Igreja da


Comunhão Ágape.

3) Aceito me unir à família da Igreja da Comunhão Ágape. Faço isso de livre e espontânea vontade
e dirigido pelo Espírito Santo.

4) Eu me comprometo com Deus, com a liderança e com os demais membros da Igreja da Comu-
nhão Ágape a fazer o seguinte:

a) proteger a unidade da minha Igreja:


“Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os
outros” (Rm 14.19).

b) agir sempre com amor:


“Tendo purificado as vossas almas na obediência à verdade, que leva ao amor fraternal não
fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros de coração” (I Pe 1.22).

c) falar somente o que edifica:


“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a
edificação, conforme a necessidade, para que beneficie aos que a ouvem” (Ef 4.29).

d) seguir meus líderes


“Obedecei a vossos guias, e submetei-vos a eles. Eles velam por vossas almas, como quem
há de prestar contas. Obedecei-lhes para que o façam com alegria e não gemendo, pois isso
não vos seria útil” (Hb 13.17).

e) compartilhar a responsabilidade da minha Igreja.

f) orar pela Igreja e seus membros:


“sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações”
(I Ts 1.1-2).

g) convidar os sem-igreja para freqüentá-la:


“Então disse o senhor ao seu servo: Sai pelos caminhos e valados e força-os a entrar, para
que a minha casa se encha” (Lc 14.23).

h) dar boas-vindas aos visitantes:


“Portanto, recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para a glória de
Deus” (Rm 15.7).

i) descobrir meus dons, talentos e ministério:


“Servi uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da
multiforme graça de Deus” (I Pe 4.10).

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 111


Unidade 5: O Que Cremos

j) ser equipado por meus líderes para servir:


“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros
para pastores e doutores, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do
ministério, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.11-12).

k) ser humilde:
“... Se alguém quiser ser o primeiro, será o último e servo de todos” (Mc 9.35).

l) freqüentar fielmente as reuniões:


“Não deixando de congregar-nos, como é costume de alguns, mas admoestemo-nos uns aos
outros, e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia” (Hb 10.25).

m) viver uma vida cristã autêntica:


“O que é mais importante, deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo. Então,
quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais firme em um mesmo espírito,
combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho” (Fp 1.27).

n) contribuir regularmente com os dízimos e ofertas, como primícias:


“No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua
prosperidade, para que não se façam coletas quando eu chegar” (I Co 16.2).

Declaro ser a verdade,

______________________________________________________________

* O Estatuto Social da Igreja da Comunhão Ágape se encontra disponível na Secretaria da mesma.

Curso de Integração • Igreja da Comunhão Ágape 112

Você também pode gostar