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UNIFEI – ISEE Trabalho Final de Graduação
Agradecimentos
A Deus, o Grande Arquiteto do Universo, que permitiu concretizar este grande passo.
Aos professores, Ângelo J. J. Rezek e José Manuel Esteves pelo grande e importante
auxílio no desenvolvimento desta dissertação, pois sua orientação, foi imprescindível a
conclusão da mesma.
Aos nossos pais Ana de Lourdes e João Carlos, e Suelene e Robson por todo apoio ao
longo desses anos e por sempre acreditarem no nosso potencial.
Aos técnicos do laboratório Adair Salvado e José Airton de Freitas pelo
importante auxílio no desenvolvimento deste trabalho de conclusão.
A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para que esta obra fosse concluída
com êxito.
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Resumo
Palavras chave: carrinho transportador, chopper transistorizado a IGBT’s, motor de corrente contínua
de ímã permanente.
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Abstract
In the industry are many processes in which it is desired to implement the control of
engine speed. Usually the design of these control systems involves complex structures,
sophisticated equipment and high cost. In addition, most of the solutions available on the
market are limited and not flexible, making it difficult to introduce new Technologies for
performance improvement.
The purpose of this drive project aims at the development of a start and speed control
system of a transporter cart, supplied by two bateries of 12 [V] in series, adding to a total of
24 [V], which are the voltage source to a transistorized chopper, that delivers the voltage to a
direct current machine permanent magnet (MCC), 24 [V], 1 [cv], Bosh manufacturing. So,
regulating the source voltage from 0 [V] to 24 [V], using the IGBT transistorized chopper, it
will be possible to control the speed of the transporter cart.
Therefore, to satisfy these applications, it is proposed through this course conclusion
work, the speed control of permanent magnet DC motors using IGBT transistorized chopper.
Key words: transporter cart, IGBT transistorized chopper, current machine permanent
magnet
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Sumário
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 8
7 CONCLUSÃO................................................................................................................. 53
REFERÊNCIAS.…….…………………………………………………………………54
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ANEXO A ................................................................................................................................ 56
ANEXO B ................................................................................................................................ 57
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1 Introdução
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A Figura 1.0 ilustra uma visão deste carrinho a ser acionado por chopper, realizado no
software do tipo CAD, e a Figura 1.1 mostra o carrinho transportador que será utilizado no
SEHGE.
Figura 1.0 - Visão do carrinho no trilho de percurso
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por intermédio de baterias, duas em série, 24 Vcc. A Figura 1.2 ilustra o circuito do chopper
transistorizado, a ser implementado.
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Fonte: Projeto de pesquisa aprovado pelo CNPq intitulado: Desenvolvimento de metodologia com
dispositivo móvel autopropelido para testes de turbina de fluxo livre e de maremotriz no SEHGE
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O local da instalação no canal do lago da UNIFEI, sendo este com 100 [m] de
comprimento e 990 [mm] de largura, é mostrado na Figura 1.6.
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2 Revisão da Literatura
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Fonte: Fundamentos básicos de máquinas elétricas. Teoria e ensaios. Ângelo José Junqueira Rezek.
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Embora historicamente tenha se utilizado em grande escala a conexão série para aplicações
em tração, devido ao alto torque de partida que produz, com o advento dos conversores
eletrônicos de potência passou-se a utilizar a excitação independente, em virtude da maior
flexibilidade que apresenta em termos do controle da MCC.
Assim, a velocidade de uma MCC pode ser controlada por meio de 3 (três) variáveis: a
tensão terminal, o fluxo de entreferro e a resitência de armadura. O controle pela resistência
de armadura era feito em sistemas de tração, com resistências de potência conectadas em série
com a armadura (e com o campo, já que se utilizava excitação série). Tais resistências iam
sendo curto-circuitadas à medida que se desejava aumentar a tensão terminal de armadura e,
consequentemente, aumentar a velocidade da MCC. Era um controle essencialmente manual,
comandado pelo operador de veículo.
Portanto, atuando na tensão de armadura e mantendo-se o fluxo constante, é possível
variar a rotação do MCC, para partida e controle de velocidade. Do ponto de vista de um
melhor desempenho sistêmico, o controle através da tensão terminal é o mais indicado, uma
vez que permite ajustes relativamente rápidos (sempre limitados pela dinâmica elétrica e
mecânica do sistema). É o método geralmente utilizado no acionamento de MCC em
processos industriais. A seguir o funcionamento do chopper transistorizado implementado por
meio de IGBT.
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2.3.1 Introdução
O circuito integrado monolítico analógico TCA 780 com 16 pinos disponíveis é
fabricado pela Icotron S/A Indústria de Componentes Eletrônicos. Entre várias aplicações
gerais é dedicado à aplicação de controle de ângulo de disparo de triacs e tiristores
continuamente de 0º a 180º. Sua configuração interna possibilita uma simplificada seleção de
componentes externos para chaveamento, sem tornar muito volumoso o circuito final. Devido
a sua versatilidade, permite inúmeras aplicações dentro da eletrônica, apesar de se tratar de
um componente dedicado à construção de circuitos de disparos para tiristores em geral.
(LANDER, 1988).
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A Figura 2.4 ilustra as pinagens principais do circuito integrado dedicado TCA 780,
utilizadas para o controle do transistor IGBT.
PINO 01 Terra.
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3 Modelagem Teórica
𝑈𝑎 = 𝑅𝑎. 𝐼𝑎 + 𝐸 (1)
Onde:
Ua = Tensão de armadura;
Ra = Resistência da armadura;
Ia = Corrente de armadura;
E = Força Contra-Eletromotriz da armadura;
ωm= Velocidade angular do motor – [rpm];
C= conjugado desenvolvido pelo motor MCC – [N.m];
𝐸 = 𝑘. ∅. 𝑛1 (2)
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Combinando as eq. (1) e (2), a expressão para a velocidade do motor CC é dada por:
𝑈𝑎 − 𝑅𝑎. 𝐼𝑎 (3)
𝑛1 =
𝑘. ∅
Onde:
𝑛1 = velocidade de rotação;
k = constante que depende do tamanho do rotor, do número de polos do rotor, e como
esses polos são interconectados;
ø = fluxo no entreferro;
3.2 Chopper
No chopper transistorizado, o MOSFET, tal qual o IGBT, funciona como uma chave,
de modo que a tensão é aplicada à carga enquanto houver pulso na base do transistor. Abrindo
a chave o diodo Dfw conduz, permitindo que a corrente de carga continue circulando,
evitando a formação de um arco voltaico sobre a chave.
A forma de onda da tensão na carga para o chopper transistorizado é mostrada na
Figura 3-2:
Figura 3-2 Forma de onda do chopper transistorizado
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𝑇𝑂𝑁 (4)
𝑈𝑜 = 𝑈𝑠
𝑇
𝜋 − 𝛼′
𝑈𝑜 = 𝑈𝑠 (5)
𝑇
Sendo:
Uo - Tensão de saída do chopper;
Us – Tensão contínua de saída da bateria.
Para o acionamento monoquadrante é comum a utilização de retificadores semi ou
totalmente controlados. Nesses casos, a velocidade do motor é variada através da tensão
aplicada na armadura do motor, sendo essa tensão variada através do circuito integrado TCA
780 que controla a largura do pulso fornecido à base do transistor representado na figura 3-3
abaixo:
Fonte: Mendonça, G.R.S, CIRCUITO ELETRÔNICO PARA O COMANDO DE DISPARO DE UMA PONTE
TRIFÁSICA TIRISTORIZADA, Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Engenharia Elétrica)
Universidade Federal de Itajubá. Orientador: Angelo José Junqueira Rezek (2002)
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Quando a tensão de referência (pino 5) é zero, uma rampa é gerada no pino 10. O sinal
de rampa é comparado com um sinal de controle Vcc, gerando um pulso de disparo para o
transistor. A condução do IGBT permanece enquanto houver pulso na base do transistor.
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Montou-se uma bancada didática para testes e análise dos dados utilizando um
chopper transistorizado a IGBT’s, fontes reguláveis no lugar das baterias e um circuito de
disparo utilizando o TCA 780, de acordo com as instruções do ex professor da Unifei Délvio
Franco Bernardes da fabricante Enge-Hydro que se encontram no Anexo A. Para a finalidade
de testes iniciais utilizou-se uma lâmpada halogenea de 40[W] no lugar do motor de corrente
contínua de ímã permanente.
A Figura 4.1 mostra a montagem da bancada utilizada nos testes no laboratório
didático de desenvolvimento de pesquisa da Unifei. E a Figura 4.2 mostra a fonte de tensão
regulável ajustada em 24 [V] simulando o conjunto das duas baterias de 12 [V] que serão
ligadas em série. Observa-se que em todos os ensaios há na bancada uma ponte a diodos,
porém apenas um dos diodos da ponte foi utilizado no circuito como diodo freeweeling.
Figura 4.1 – Bancada para testes utilizando lâmpada halogênea
Para que a tensão na lâmpada seja igual a 0 [V], deve ser fornecido 10 [V] de tensão
de controle pela fonte regulável. Simulando então o estado em que o motor estaria
inicialmente em repouso, que no caso desse teste é quando a lâmpada permanece apagada. A
Figura 4.3 mostra a bancada nesse instante e a Figura 4.4 mostra a queda de tensão medida
sobre a lâmpada nesse teste.
Figura 4.3– Bancada do primeiro teste
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Para que a tensão na lâmpada seja igual a 25 % da tensão nominal, deve ser fornecido
7,5 [V] de tensão de controle pela fonte regulável. Simulando o estado em que o motor estaria
com aproximadamente 25% de sua rotação máxima, nesse teste a lâmpada apresenta um
brilho bastante fraco. A Figura 4.5 mostra a bancada nesse instante e a Figura 4.6 mostra a
queda de tensão medida sobre a lâmpada nesse teste.
Figura 4.5– Bancada do segundo teste
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Para que a tensão na lâmpada seja igual a 50 % da tensão nominal, deve ser fornecido
5 [V] de tensão de controle pela fonte regulável. Simulando o estado em que o motor estaria
com aproximadamente metade de sua rotação máxima, e a lâmpada com menos da metade de
seu brilho. A Figura 4.7 mostra a bancada nesse instante e a Figura 4.8 mostra a queda de
tensão medida sobre a lâmpada nesse teste.
Figura 4.7– Bancada do terceiro teste
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Para que a tensão na lâmpada seja igual a 75 % da tensão nominal, deve ser fornecido
2,5 [V] de tensão de controle pela fonte regulável. Simulando o estado em que o motor estaria
com aproximadamente 75% de sua rotação máxima, e a lâmpada, neste caso, com menos de
75% de seu brilho total. A Figura 4.9 mostra a bancada nesse instante e a Figura 4.10 mostra a
queda de tensão medida sobre a lâmpada nesse teste.
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Para que seja fornecida tensão nominal à lâmpada, deve ser fornecido 0 [V] de tensão
de controle pela fonte regulável. Simulando o estado em que o motor estaria
aproximadamente com sua rotação máxima, e a lâmpada com o seu brilho máximo. A Figura
4.11 mostra a bancada nesse instante e a Figura 4.12 mostra a queda de tensão medida sobre a
lâmpada nesse teste.
Figura 4.11– Bancada do quinto teste
O cicuito funcionou corretamente, porém ainda assim não obteve nos terminais do
IGBT 100% da tensão máxima de saída. Portanto a solução encontrada é substituir a fonte de
tensão simétrica, que estava sendo alimentada pelo inversor, por uma outra fonte de tensão
simétrica que pudesse ser alimentada diretamente através da bateria, dessa maneira não
retirando potência fornecida pelo inversor.
Sendo assim utilizou-se uma fonte de tensão simétrica (Trumpower) que é alimentada
pela tensão de 12[V] da bateria e devolve em seus terminais uma tensão simétrica de ±12[V].
A fonte de tensão simétrica e o novo circuito montado para os testes são mostrados nas
Figuras 5.11 e 5.12.
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Figura 5.12 – Circuito testando a fonte de tensão simétrica alimentada por 12[V]
Após alguns testes foram feitos ajustes como a substituição da fonte regulável de
tensão de controle por um reostato para que fosse possível variar a tensão de controle DC de
0[V] a 10[V], funcionando como um divisor de tensão (Figura 5.13), e a substituição da fonte
regulável de tensão de 12[V] DC que estava simulando a bateria por uma fonte de tensão
trifásica (Figura 5.14) juntamente com uma ponte retificadora a diodos (Figura 5.15), obtendo
como resultado uma tensão contínua mais aproximada da tensão de uma bateria real.
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Para que a tensão nos terminais do motor seja igual a 0[V], que é a mesma tensão na
lâmpada uma vez que se encontram conectados em paralelo, deve ser fornecido 10[V] de
tensão de controle pelo reostato. Este é o estado em que o motor está inicialmente em repouso
e a lâmpada permanece apagada. A Figura 5.16 mostra a bancada nesse instante e a queda de
tensão medida na saída.
Figura 5.16 – Teste fornecendo 10[V] de controle para obter 0% da tensão máxima
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Para que a tensão nos terminais do motor seja igual a 25 % da tensão máxima, deve ser
fornecido 7,5[V] de tensão de controle pelo reostato. Neste estado, devido a quedas de tensão
no circuito, a tensão na saída continua zero e o motor continua em repouso, assim como a
lâmpada continua apagada. A Figura 5.17 mostra a bancada nesse instante e a queda de tensão
medida na saída do reostato.
Figura 5.17 – Teste fornecendo 7,5[V] de controle para obter 25% da tensão máxima
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Para que a tensão nos terminais do motor seja igual a 50 % da tensão máxima, deve ser
fornecido 5[V] de tensão de controle pelo reostato. Agora nesse estado o motor começa a
partir, porém com uma velocidade muito baixa. A lâmpada acende mas também com uma
luminosidade muito baixa. A Figura 5.18 mostra a bancada nesse instante e a queda de tensão
medida na saída do reostato.
Figura 5.18 – Teste fornecendo 5,0[V] de controle para obter 50% da tensão máxima
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Para que a tensão nos terminais do motor seja igual a 75% da tensão máxima, deve ser
fornecido 2,5[V] de tensão de controle pelo reostato. Neste teste a lâmpada brilha com mais
intensidade e o motor gira com uma velocidade bem maior. A Figura 5.19 mostra a bancada
nesse instante e a queda de tensão medida na saída do reostato.
Figura 5.19 – Teste fornecendo 2,5[V] de controle para obter 75% da tensão máxima
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Para que seja fornecida tensão máxima ao motor, deve ser fornecido 0 [V] de tensão
de controle pelo reostato. Nesse estado o motor chega próximo da velocidade máxima de
rotação para a tensão de 12[V] aplicada nos terminais do IGBT. A tensão de 12[V] fornecida
pelo reostado simula a tensão que será fornecida por apenas uma das baterias, sendo que no
circuito implementado no SEHGE (Simulador de Escoamentos Hidráulicos em Grande
Escala) a tensão de alimentação do motor é de 24[V], e, portanto, desenvolverá uma potência
muito maior. A Figura 5.20 mostra a bancada nesse instante e a queda de tensão medida na
saída do reostato.
Em todos os ensaios utilizou-se um osciloscópio para medir a tensão nos terminais do
motor de corrente contínua e da lâmpada. Os gráficos com as formas de onda obtidas são
analisados no final do próximo capítulo.
Figura 5.20 – Teste fornecendo 2,5[V] de controle para obter 75% da tensão máxima
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6 Resultado e Discussão
Para que fosse possível estabelecer uma relação entre a tensão de controle e a
velocidade em que o motor iria girar, foi elaborada a seguinte fórmula:
Onde:
𝑉𝐷𝐶 = Tensão de controle
%𝑛𝑚á𝑥 = Porcentagem da velocidade máxima do motor MCC
Neste teste a tensão de controle vale 10 [V]. Portanto a lâmpada permanece apagada, o
que significa que o motor permaneceria em repouso.
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Neste teste a tensão de controle vale 7,5 [V]. A lâmpada liga porém com um brilho
muito fraco, a fórmula indica que o motor estaria girando com aproximadamente 25% de sua
velocidade máxima.
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Como neste teste a tensão de controle vale 5 [V], a lâmpada brilha com menos da
metade de sua luminosidade total, e a fórmula indica que o motor estaria girando com
aproximadamente metade de sua velocidade máxima.
Neste teste a tensão de controle vale 2,5 [V]. O brilho da lâmpada é menor que 75% de
seu brilho máximo, e a fórmula indica que o motor estaria girando com aproximadamente
75% de sua velocidade máxima.
Neste teste a tensão de controle apresenta valor nulo, 0 [V]. A lâmpada brilha com sua
intensidade máxima, a fórmula indica que o motor estaria girando aproximadamente com sua
máxima velocidade de rotação.
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Após muitos testes e ajustes no circuito utilizando a lâmpada como teste, observou-se
que o sistema estava funcionando de maneira satisfatória. Portanto, adicionou-se o motor de
corrente contínua em paralelo com a lâmpada para observar seu comportamento, assim como
a forma de onda da tensão sobre os terminais do motor. As formas de onda obtidas pelo
osciloscópio nos novos testes são mostradas nas Figuras 6.6 a 6.10.
Neste teste a tensão de controle vale 10[V]. Portanto a lâmpada permanece apagada, e
o motor permanece em repouso.
Neste teste não é possível obter 25% de tensão máxima devido a quedas de tensão no
circuito. A tensão de controle vale 7,5[V]. A lâmpada não liga e o motor ainda permanece em
repouso. A forma de onda da tensão no motor é mostrada na Figura 6.7.
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Como neste teste a tensão de controle vale 5[V], a lâmpada acende e brilha com menos
da metade de sua luminosidade total. O motor parte e a fórmula indica que ele estaria girando
com aproximadamente metade de sua velocidade máxima para essa tensão, porém ele gira
com pouca velocidade uma vez que a tensão média medida nos seus terminais é de 3,57[V].
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Neste teste a tensão de controle vale 2,5 [V]. O brilho da lâmpada é bem maior, e a
fórmula indica que o motor estaria girando com aproximadamente 75% de sua velocidade
máxima para esse nível de tensão, porém a rotação medida foi maior devido a tensão de
8,47[V] nos seus terminais.
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7 Conclusão
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Referências
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Anexo A
Manual de utilização da placa de disparo para circuito chopper - identificação de
terminais na placa do drive, Enge-Hydro - 2014.
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Anexo B
1) Motor de corrente contínua imã permanente 24[V], 3000[rpm], 1[cv], tipo MOTOR
TIPO GPA 750W 24VDC 3000RPM M-90075-1, da MKS, ou similar. Valor cotado:
R$ 1.338,75 (unitário)
Valor solicitado: R$ 3.882,38
Quantidade:2
Explicação de aumento de custo, dada na observação no final desta lista.
(OBS: Orçamento da Casa Ferreira no Anexo C)
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mencionado. Exemplificando, para 0[V] da tensão Vcc de controle o pulso deve ser
pleno, ou seja aplicado durante todo o período T(pulso existente durante todo o
período) e subir de 0 até a faixa de 12 a 18[V], quando esta tensão de sincronismo
passar por zero (sincronismo do pulso). Para tensões de controle diferentes, na faixa de
0a10[V], o pulso deve subir no tempo variando linearmente com a fórmula t= Vcc x
1/120 [s], no período de condução (T) do chopper.
Quantidade: 2
Valor unitário: R$ 1.600,00
Valor total: R$ 3.200,00
Fornecedor: Enge-Hydro – Piranguinho
Contato: Délvio Franco Bernardes
Cel: (35) 988322422
(OBS: manual da placa no Anexo A)
4) Transistor IGBT, tipo Power block, dois transistores por perna, ligados em série,
75[A], 1200[V], código SKM 75 GB 124D, da Semikron ou similar.
Quantidade: 4
Valor unitário: R$ 400,00
Valor total: R$ 1.600,00
(OBS: Orçamento no Anexo D)
Fornecedor: Jotele- Belo Horizonte – MG
Contato: José Luiz - tel: (31) 32753310
5) Módulo de disparo de transistor IGBT, para disparar transistores do tipo power block,
dois transistores por perna, ligados em série, com proteção de sobrecorrente, por
supervisão da tensão VCE(tensão coletor emissor), pulsos de disparo dos transistores,
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tensão negativa para bloqueio e positiva para disparo, tensões positiva e negativa na
faixa de12 a 18[V], módulo montado em placa de entrada e saída de sinais, tensão de
alimentação da placa, por fonte simétrica de corrente contínua externa, na faixa de –
(12 a 15)[V], 0, + (12 a 15)[V], código do módulo de disparo, SKHI 22 A da
Semikron, ou similar.
Quantidade: 4
Valor unitário: R$ 700, 00
Valor total: R$ 2.800,00
(OBS: Orçamento no Anexo E)
Fornecedor: Jotele- Belo Horizonte – MG
Contato: José Luiz - tel: (31) 32753310
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10) Contator tripolar 40[A], 220[V], bobina de 24[V], corrente contínua, modelo CWM
40, da WEG ou similar, devendo ser fornecido com incorporação de relé térmico
trifásico, acoplado, faixa de ajuste 32-50[A].
Quantidade: 1
Valor: R$ 350,00
Fornecedor: Pasqua Comercial – Guaxupé
Tel: (35) 3551-5699
Contato: Miriam
11) Dissipador para conjunto de três IGBT’s power block 75[A], 1200[V], modelo P
3/120MMS S/, código NCM 76042920 da Semikron ou similar.
Valor unitário:R$ 120,00
Quantidade:2
Valortotal: R$ 240,00
OBS: Orçamento anexado. Segundo item do arquivo anexado
Arquivo: pdf : proposta UNIFEI – PV 70483 REV 01-2017-05-09
Fornecedor: Jotele- Belo Horizonte – MG
Contato: José Luiz - tel: (31) 32753310
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