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Plataformas de e-commerce são sistemas que você pode usar para criar sua loja
virtual, existem dois principais tipos de plataformas elas são: SaaS e OpenSource.
E claro você também pode desenvolver sua própria solução do zero, mas isso já foge
do escopo desse artigo, então aqui vamos se focar nos tipos de plataformas
mencionadas acima.
Para grande maioria dos usuários essa é a melhor opção, já que usando uma
plataforma de SaaS você não precisa ter conhecimentos de programação e
tecnologias web em geral. O custo também não é alto, na Tray por exemplo nosso
plano mais barato sai por R$ 41 /mês na contratação do plano anual e R$59/mês no
pagamento mensal.
É recomendado também que você registre um dominio .com.br ou .com para sua loja,
já que isso da mais profissionalismo ao seu negócio, registrar um domínio é fácil e o
pagamento é anual.
Principais vantagens em usar uma plataforma de SaaS:
Plataformas OpenSource
As plataformas de OpenSource, são sistemas de código aberto que você pode baixar
na internet de forma gratuita, instalar no seu servidor de hospedagem e montar sua
loja você mesmo.
O processo é um pouco mais complicado e ter alguém na sua equipe com
conhecimento técnico em programação web especialmente PHP, é indispensável para
você poder usar esse tipo de plataforma.
Hospedagem
O servidor de hospedagem é responsável por manter sua loja acessível por todos na
internet, caso deseje montar sua loja usando uma plataforma open source o primeiro
passo será contratar uma empresa de hospedagem.
Existem algumas dezenas de empresas que prestam esse tipo de serviço no Brasil,
obviamente nós recomendamos a Locaweb ( mantenedora desse blog ).
Na hora da contratação da sua hospedagem preste atenção nas necessidades da sua
aplicação, provavelmente você irá precisar de um servidor com PHP 5.6+ e MySql.
Domínio
Domínio é o endereço pelo qual as pessoas podem acessar sua loja e ter um domínio
próprio é extremamente importante para sua loja, já que sua loja virtual ficará
conhecida principal por seu endereço.
Felizmente registrar um domínio é barato na locaweb custa R$54,90 por ano ou seja
com menos de R$5 por mês, você pode ter sua “marca registrada” na Internet.
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Tecnicamente não! Você pode começar uma loja e vender seus produtos na internet
sem ter um CNPJ no entanto você não conseguira gerar nota fiscais para os produtos
vendidos e tudo que você vender na internet deverá ser declarado no seu imposto de
renda o que pode ser um problema, além disso o CNPJ adiciona profissionalismo ao
seu negócio.
Pelos motivos listados acima recomendamos que você crie um CNPJ antes de criar
sua loja, com o surgimento do Micro Empreendedor individual você pode criar um
CNPJ facilmente as taxas são baixas e o processo é simples, atualmente a taxa
mensal para ser MEI é de R$ 47,85 a única limitação é a de que sua empresa fature
no máximo R$60.000,00 por ano, valor esse que é mais do que o suficiente para quem
está começando no mercado online.
Para saber mais sobre o MEI e formalizar seu negócio, clique aqui.
Planejamento Financeiro
“A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar.”
– John L. Beckley
Você pode fazer um planejamento de maneira simples usando o Excel ou até mesmo
as planilhas do Google Docs separe todos seus custos e levante qual o % que
representa do ticket médio dos seus produtos. Na imagem abaixo pode verificar um
exemplo.
Esse exemplo é algo simples, nada comparado à um plano de negócios. A ideia é ter
acesso aos custos e começar a fazer contas, não deixe que ninguém faça por você.
Os números são fictícios e podem ser preenchidos de acordo com sua realidade,
fiquem a vontade para retirar ou incluir novas linhas de custos.
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Facilitar a vida do seu consumidor deve ser uma das suas prioridades e para fazer
isso um dos passos mais importantes está na hora da finalização da compra, quanto
mais opções você der ao seu cliente melhor, por essa razão você deve aceitar o maior
número possível de bandeiras de cartões de crédito, além do boleto bancário e
transferência direta, que são quase uma obrigação.
Além disso segundo dados do relatório do ebit, 3% de tudo que foi vendido nas lojas
virtuais em 2015 foram fraudes confirmadas, e como ficou claro na planilha de
planejamento financeiro mostrado nesse conteúdo, qualquer percentual é decisivo
para o sucesso do seu negócio. Ao contrário de uma loja física onde as pessoas
presencialmente passam o cartão de crédito e colocam suas senhas dificultando
qualquer tipo de fraude, isso não acontece nas lojas virtuais, onde os compradores
utilizam o cartão e não é solicitado nenhum tipo de senha, por esse motivo a
ferramenta de análise de risco se torna indispensável para ter uma loja virtual. Caso
ocorra alguma fraude ou mesmo o chargeback o lojista será responsabilizado e terá
que estornar o valor da compra.
O cenário mais comum é quando o fraudador com os dados de cartão de outra pessoa
faz a compra, a vítima solicita o chargeback e o vendedor fica com o estorno e
prejuízo da mercadoria entregue. A realidade é que a administradora não garante
transação alguma nas vendas efetuadas na internet, ficando a cargo do lojista todos
os riscos.
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Mas calma! Atualmente temos ferramentas que garantem que você não tenha esse
risco, a partir daí você terá que tomar mais uma decisão entre ter intermediador de
pagamentos ou meios próprios, vamos entender esses dois modelos.
Meios próprios
Neste modelo o vendedor faz contratos individuais com cada solução de pagamentos
e a ferramenta de análise de risco. Assume todos os riscos da operação e negocia
diretamente os prazo com os gateways de cartões de crédito, bancos para gerar
boleto e bancos para débito e transferência online direta. Para grandes lojistas essa
opção pode ser mais em conta, já que você acaba pagando uma taxa menor por cada
venda realizada.
Algumas das empresas que prestam esse de gateway são: Cielo ( Visa, Master, Elo,
Amex, Diners ) – Rede ( Visa, Master, Amex, Diners, Hiper, Hipercard ) – Stone ( Visa
e Master ), para boleto e transferência direta, você deverá contratar os bancos de sua
preferência e da preferência de seus clientes.
Intermediador de pagamentos
Uma solução em que o vendedor não precisa das operadoras de cartão e bancos,
neste modelo quem recebe o dinheiro é o intermediador, responsável pelo risco da
transação e pelo repasse a loja virtual conforme sua regras. Pequenos/Médios
vendedores acabam optando por essa opção já que ela facilita muito a vida de quem
quer vender sem maiores preocupações e com menos burocracia, usando meios
próprios você precisaria de fazer um contrato com cada meio de pagamento, além de
é claro contratar um serviço de análise de risco de venda, quando você usa um
intermediador de pagamento, só precisa assinar um contrato com o intermediador e
ele cuida do resto. O ponto negativo é que a taxa sobre venda é um pouco maior e fica
em torno de 4 – 7% do valor final da venda + tarifa por venda.
Existem dezenas de empresas que oferecem esse tipo de serviço, nós da Tray temos
o TrayCheckout.
Tecnologias de Segurança
Acredite: seus clientes não estarão dispostos a fornecer dados sensíveis (como
informações bancárias e pessoais) se não sentirem que a loja pode garantir sua
segurança. É muito importante que você adote uma política de privacidade e
segurança, garantindo ao cliente que ele pode realizar suas transações no site com
toda a tranquilidade. Nesse contexto, podemos adiantar que existem 2 tipos de
tecnologia fundamentais para seu e-commerce:
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A lei oficializou aquilo que as boas lojas já faziam, basicamente em sua loja virtual
você precisará:
Deixar claro para seus visitantes quais são suas informações de contato:
Endereço Físico,Endereços eletrônicos, Razão Social, CNPJ e Telefone.
Descrever em detalhes o produto vendido: descrição, descrição técnica, tamanho,
cores, peso, basicamente você deverá facilitar ao máximo a escolha do usuário,
dando lhe o máximo de informações possíveis sobre o produto vendido.
Disponibilizar ao usuário um meio de contato eletrônico seja ele E-mail ou Chat.
Antes da conclusão da compra é preciso mostrar ao usuário um resumo da
compra com informações sobre o produto escolhido, preço e pagamento.
Entregar ao usuário dados para acompanhamento, é preciso enviar um e-mail
para o usuário com informações gerais sobre a compra e código de rastreamento
do pedido.
Trocar os produtos para o cliente sem cobrar nada, o cliente tem 7 dias para se
arrepender da compra após o recebimento do pedido, caso isso aconteça você
deverá arcar com os custos da troca ou devolução.
O Sebrae fez um vídeo bem legal sobre o assunto, vale a pena assistir:
Se você é um pequeno/médio vendedor pode ter certeza que não irá conseguir
competir no preço com os grandes varejistas que conseguem preços especiais em
grandes compras, por essa razão é importante que você escolha bem seu nicho de
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atuação e procure entrar em um mercado onde você pode criar valor para seus
consumidores além do preço baixo.
Uma boa regra para escolha do nicho é: Você deve conhecer os produtos e devem
existir pessoas interessadas em comprar esses produtos.
Por exemplo: Se você é um grande fã de Ski e por essa razão decidir começar uma
loja virtual de produtos para praticantes de Ski no Brasil, é bem provável que sua loja
não tenha clientes, já que não existem praticantes de Ski no Brasil, esse seria um mal
exemplo. Por outro lado se você é apaixonado por ciclismo e decidir abrir uma loja
nesse setor a ideia pode dar certo, como você conhece a área pode adicionar valor ao
seus clientes não só com o catalogo de produtos amplo e produtos baixos, mas
também com adição de informações relevantes para os compradores como por
exemplo: Que tipo de coroa um quadro especifico que você vende aceita, ou quais
bicicletas são indicadas para cada tipo de pessoa e situação.
Essa não é uma escolha e existem milhares de possibilidades, seguindo essas dicas
você já tem uma base para começar a escolher seu nicho, já escrevemos bastante
sobre isso aqui na Escola vale a pena perder algumas horas pensando sobre o
assunto.
Sabe aquela história que a propaganda é a alma do negócio? Pois isso vale também
para sua loja virtual, independentemente do tamanho. Só tem um detalhe: o que vai
garantir o sucesso do negócio é mais que a mera propaganda, mas sim toda sua
estratégia de marketing. Aí entra o marketing digital para gerar mais vendas e
promover uma melhor integração com o público.
Blog
Se você vende bijuterias, por exemplo, que tal criar um blog com conteúdo
interessante, mostrando dicas de como usar esses acessórios e outras informações
relevantes para o público-alvo? O blog é uma estratégia bastante eficaz para atrair
novos visitantes para o site. Só atenção: a qualidade dos conteúdos será determinante
para que o interessado busque mais informações e, eventualmente, vire cliente da
marca.
E-mail marketing
Redes sociais
Nas redes sociais, você pode apostar em posts menores, com uma linguagem informal
e ao mesmo tempo informativa, propondo que o cliente interaja com a marca e
também conheça mais sobre seus produtos ou seu segmento. É possível publicar links
para conteúdos do blog, aumentando o tráfego para o site, ao mesmo tempo em que
qualifica os contatos.
SEO
Antes mesmo de escolher o nome da sua loja, você já pode começar a bolar uma
estratégia de SEO, por exemplo vamos dizer que você decidiu criar uma loja que irá
vender Action Figures no Brasil, você pode colocar a palavra-chave “Action Figures”
no nome da sua loja e posteriormente registrar um domínio com a palavra no
endereço (ex: actionfigures.example.com ), isso aumenta as chances do Google
mostrar sua loja para a busca de “Action Figures”.
Preste atenção na hora de cadastrar os produtos na sua loja use nomes descritivos e
descrições completas que facilitam a vida do usuário, combinando essas duas coisas
você já está no caminho certo para ter seus produtos bem rankeados na pesquisa do
Google.
Outra prática indicada é fazer parcerias com outros blogs e lojas, inserindo o link do
site em outras páginas. Essa é uma forma eficaz de aumentar o fluxo de visitas no e-
commerce, atrair um público mais qualificado e melhorar a relevância do site. Por fim,
apostar em vídeos explicativos também é uma ótima forma de passar confiança ao
consumidor.
Links patrocinados
Além do mais, com a expansão do uso dos smartphones para realizar compras online,
é fundamental que a loja virtual tenha um layout responsivo e intuitivo, facilitando a
navegação em todos os dispositivos. E, por fim, não se esqueça de que não basta só
montar loja virtual. É preciso atualizar regularmente o visual da página, apresentando
imagens de qualidade e com muitos detalhes.
Quer mais? Veja nosso artigo sobre com mais dicas para você divulgar sua loja.
Qualidade do atendimento
SAC 2.0
O SAC 2.0 envolve o uso de múltiplos canais para realizar o atendimento ao cliente —
como telefone, e-mail, redes sociais, chat online e outros. É importante, entretanto,
que todos os canais sejam integrados. Dedique atenção especial ao SAC, garantindo
que o cliente possa tirar suas dúvidas com o máximo de rapidez. E sabia que uma das
tendências do momento é oferecer um atendimento personalizado e em tempo real?
Que tal trazer essa prática para seu e-commerce?
Não se esqueça: ainda que sua loja virtual esteja apenas começando, é indispensável
investir em uma boa ferramenta de atendimento, que o ajude a gerenciar as
informações, acompanhando cada contato e facilitando a resolução de problemas.
Linguagem
Um aspecto importante para fazer qualquer atendimento via internet é garantir que
todos os canais tenham uma linguagem única, definida de acordo com as
características identificadas no público-alvo. Só não pode perder a personalização de
cada atendimento, combinado?
Fidelização
Também é por meio de um atendimento qualificado aos clientes que é possível
fidelizá-los. Essa fidelização aumenta significativamente as possibilidades de o
consumidor fazer compras futuras, mantendo-o ativo na base de dados, seja por meio
de e-mails, redes sociais ou outras formas de relacionamento.
Design e identidade
O design adotado pela loja virtual deve ser uma extensão da identidade da marca.
Assim, se o logotipo é azul e vermelho, essas cores também devem estar presentes
no design do site, mesmo que em outros tons. Essa prática ajuda a fixar a identidade
visual, fazendo com que o consumidor, ao se deparar com determinados traços e
cores, faça uma associação com a marca. Outros aspectos importantes do design são:
ser responsivo;
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Tomando tais cuidados, sua loja automaticamente se torna mais atrativo para o
consumidor, sem perder aspectos relevantes de navegabilidade e praticidade.
Questões logísticas
correio: é a opção mais viável para quem está começando, mas impõe um limite
de dimensões e de peso dos envios, sendo indicado apenas quando o volume de
vendas ainda é baixo e as dimensões do produto comercializado são pequenas;
transportadora: além de essa opção não oferecer limitações relacionadas ao peso
e às dimensões da mercadoria, o risco de greve é reduzido, mas o custo pode não
valer a pena para operações menores.
Pesquise as vantagens de cada opção e escolha aquela que melhor se adapta a seu
negócio. Para evitar reclamações, fique atento também ao estoque, cuidando para que
os produtos divulgados no site estejam sempre disponíveis para entrega. Existem
ainda operadores logísticos, empresas especializadas que se responsabilizam por
toda a parte logística do seu negócio. No entanto, essa solução é mais indicada
quando a loja virtual atinge certa estabilidade e volume de vendas.
Migração de plataforma
Já tem uma loja virtual? confira no nosso infográfico 7 passos essenciais para uma
migração de plataforma saudável.
Conclusão
A escolha da plataforma é determinante para o bom funcionamento de qualquer loja
virtual, afinal, é a partir dela que você vai definir como será seu layout e a integração
com outras ferramentas, garantindo uma boa experiência do cliente na sua página e
facilitando seu trabalho como administrador do negócio.
No entanto escolher a plataforma é apenas o primeiro passo da sua jornada no mundo
do e-commerce, já que você não quer simplesmente criar uma loja de enfeite que não
vende nada, por essa razão preste atenção nos detalhes e já comece sua loja
pensando em como e para quem vender seus produtos.
Lembre-se ter uma loja virtual de sucesso, não é uma tarefa fácil! Mas com
determinação e foco, você chega lá!
Ainda tem dúvidas? Use o campo de comentários abaixo, ficamos a disposição para te
ajudar.
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O começo de uma boa relação entre uma loja e seus clientes se dá pela confiança.
Pense bem: se os clientes que visitam um estabelecimento no ambiente off-line têm
curiosidade de saber a procedência dos produtos e o histórico de atendimento da loja,
o mesmo cenário é visto on-line. E no universo virtual esse detalhe ainda é
potencializado, uma vez que o e-commerce não conta com um espaço físico em que o
possível consumidor pode ver o produto, assim como não possui vendedores para
sanar quaisquer dúvidas. Isso sem contar com a natural desconfiança de muitas
pessoas pelo pagamento acontecer pela própria plataforma. E os costumeiros casos
de fraude não ajudam muito a adiantar o pé atrás do público, não é mesmo?
Por tudo isso, para começar uma boa estratégia de e-commerce marketing é
necessário fazer um investimento pesado a fim de transmitir confiança aos clientes. E
esse esforço deve perpassar todos os momentos, desde a captação até o pós-venda,
especialmente para atacar a diferença ainda existente entre lojas físicas e virtuais.
vender. Acabam se esquecendo que as pessoas não acessam as redes para comprar
produtos, mas para se relacionar. Então vale rever sua postura e investir no
relacionamento com o público nesses espaços.
A segunda tela já não é mais uma previsão, mas sim uma realidade. O acesso à
internet móvel tem uma penetração cada vez maior, seja para acessar e-mails,
conversar nas redes sociais ou, claro, comprar produtos em lojas virtuais! Por isso, ter
seu e-commerce otimizado para acesso mobile é simplesmente obrigatório para se ter
maiores resultados de vendas. E isso inclui a plataforma usada, a velocidade do site, a
leveza dos arquivos para garantir o carregamento ágil e a experiência do usuário —
este último, em especial, é um dos aspectos que mais ajudam a diminuir a taxa de
rejeição de um site e o abandono de carrinhos.
O e-mail marketing é um recurso de e-commerce marketing que por muitos anos ficou
esquecido, especialmente por conta do mau uso que algumas empresas fizeram dele.
No entanto, de uns anos para cá, viu-se que, quando bem trabalhado, ele pode trazer
bons resultados para as lojas virtuais. Com uma lista de e-mails, você mantém uma
proximidade muito maior com o usuário, consegue descobrir quais são seus gostos e
hábitos de consumo para, com isso, trabalhar campanhas com benefícios e ofertas
exclusivas.
prática? No início, invista mais na mídia de busca, que é mais simples de executar e
pode garantir um retorno mais rápido com as palavras-chave certas.
E por falar em buscas, sua estratégia de e-commerce marketing deve também prever
um bom trabalho de SEO para melhorar o posicionamento do site na parte orgânica
dos resultados. Por mais que esse seja um trabalho mais de longo prazo, quando bem
executado, traz resultados muito mais duradouros.
No caso, é necessário que seu trabalho seja focado em três frentes: conteúdo,
relevância e tecnologia. Se investir bem em marketing de conteúdo, o primeiro ponto já
está bem atendido (lembrando que conteúdos para SEO têm uma configuração
específica). Para o segundo ponto, o ideal é trabalhar na conquista de links de outros
sites direcionando para o seu, além de compartilhamento do seu conteúdo em outros
canais. No terceiro degrau vem a tecnologia, relacionada às características da
plataforma da loja, o que já pode ser sanado desde o princípio se você fizer uma
escolha criteriosa.
Seguindo nossas dicas para uma boa estratégia de e-commerce marketing, você vai
conseguir ter um trabalho abrangente, garantindo maiores chances de obtenção de
bons resultados desde o princípio. Pronto para a missão? Pois se ainda tem dúvidas
ou se quer compartilhar algum conteúdo que ache relevante para o tema, deixe seu
comentário e participe da conversa!
E se em uma época em que ainda não existiam computadores, muito menos internet,
a ideia de comprar a distância já rendia bons frutos tanto para compradores como para
empreendedores, imagine o que aconteceria quando a tal da rede fosse inventada?
Pois foi em 1979 que o inglês Michael Aldrich, cansado de ir toda semana ao
supermercado, enxergou esse potencial. Ligou um aparelho de TV à linha telefônica e
a alguns computadores, criando o que até hoje é considerado por muitos o primeiro
sistema de e-commerce da história.
Deixando os dados históricos de lado por um minuto, o fato é que demos essa volta
para dizer que, sim, há muito tempo, milhares de pessoas já vendem e compram seus
produtos sem depender de ir a uma ou de investir em uma loja física. Com isso em
mente, não é de admirar que, atualmente, o valor total das compras feitas em lojas
virtuais ao redor do mundo já esteja alcançando a casa dos trilhões de dólares!
Segundo o caderno Link, da Folha, em 2015 foram vendidos pelo menos 128,4
milhões de produtos em apenas 1 marketplace brasileiro;
De acordo com um levantamento feito pelo e-commerce Brasil, o mercado de
marketplace nacional chegou a faturar cerca de 9 bilhões de reais só em 2014;
Estima-se que, hoje, pelo menos 20% de todo o faturamento de vendas pela
internet do país venha dos marketplaces.
Pronto. Agora você já sabe o que é um marketplace e como esse tipo de negócio tem
gerado bons frutos aqui no Brasil. Então chegou a hora de ir um pouco mais fundo no
assunto, entendendo como, afinal, funciona esse tal de marketplace. Preparado?
Não é preciso ser nenhum gênio dos negócios ou da informática para entender como
funciona um marketplace. Aliás, o processo até se assemelha bastante com um
desses mercados centrais: você tem um espaço naquele endereço para vender seus
produtos e serviços, com o sistema fazendo o meio de campo entre quem quer
comprar e quem quer vender, tirando para tanto uma porcentagem de cada transação.
No fim das contas, esse sistema de pagamento se mostra bem melhor que o praticado
nos mercados centrais, onde você paga uma mensalidade tendo vendido ou não
naquele período.
Mas é bom ficar de olho e analisar os detalhes com cuidado, uma vez que cada
marketplace tem suas regras e seus valores. Alguns oferecem, por exemplo, um
mecanismo completo de transação financeira entre o lojista e o cliente, enquanto
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outros deixam o processo praticamente todo por conta do negócio. Da mesma forma,
alguns cobram pequenas taxas em cima de cada transação, enquanto outros já pedem
o correspondente a uma boa fatia do que foi vendido.
E já que cada um tem suas características próprias, é simplesmente inviável fazer um
apanhado realmente minucioso sobre o funcionamento desse modelo de negócio. No
entanto, existe um ponto constantemente em comum entre todos eles: as ótimas
vantagens que proporcionam a quem resolve vender por ali!
Visibilidade
São centenas de milhares de e-commerces ativos no Brasil atualmente. É muita loja
virtual! Justamente por existirem tantos concorrentes no mercado é que, para
conseguir uma boa visibilidade e, com isso, atrair mais usuários e clientes, é preciso
dar tempo ao tempo. Só assim as ações de SEO e marketing digital farão efeito. Mas o
que muita gente não sabe é que visibilidade e tempo são apenas algumas das
vantagens do marketplace. Afinal, quando você expõe seus produtos e serviços em
uma plataforma já de renome no mercado, sua marca tem mais visibilidade em muito
menos tempo. Não parece ideal?
Investimento
Pagar pelo registro do endereço, pelo servidor, pela programação e pelo design: nada
disso é necessário para quem deseja começar a vender via marketplace. Nesse caso,
você só precisa ver qual será a comissão de cada venda, aceitar ou não a
porcentagem e pronto. Aí é só subir as promoções para o ar!
SEO
Essa parte é mais técnica, mas também de suma importância para quem deseja
vender na web. Se você já tem uma loja on-line, anunciar os produtos pelo
marketplcace pode ajudar suas páginas a subirem alguns degraus no ranking do
Google. Isso acontece porque um dos fatores mais importantes para o posicionamento
é a quantidade de links apontados para o site — principalmente links apontados por
outras páginas já de peso na web. Assim, quando um marketplace faz referência à sua
loja, o que se vê é otimização.
Mas nada de se preocupar se você não tem nenhum site e só conta com o
marketplace, viu? Como esses sistemas são otimizadíssimos no Google, pode ter
certeza que, sabendo como criar as descrições dos produtos e escolhendo as
melhores imagens, você já terá muita vantagem sobre os concorrentes.
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Retorno
Esse tópico tem muito a ver com a parte de investimento. Como o lojista que vende
por um marketplace economiza com hospedagem e mídia, que seria usada para ter
maior visibilidade, sua margem de lucro acaba sendo maior do que se tivesse que
gastar qualquer quantia com tudo isso para manter sua loja na web.
Dados
A experiência com a análise de dados é uma vantagem e tanto para quem resolve
vender contratando um marketplace. Por meio dos mecanismos de venda do sistema
é possível ver quantas pessoas têm se interessado por um determinado produto,
quantas de fato compraram e até a região do estado ou do país que mais tem dado
retorno para seu negócio. Com esses dados em mãos, você pode ver exatamente que
tipo de produto funciona com qual tipo de cliente e até mesmo fazer testes de texto e
imagem para aprender qual dá mais certo com sua clientela. Isso pode ajudar tanto na
criação de um e-commerce próprio quanto nas vendas off-line, se for o caso.
Viu só como não faltam vantagens para quem resolve investir nas vendas por meio de
um sistema de marketplace? Mas daí vem a pergunta: será que também existem
desvantagens? Pois, assim como tudo na vida, é claro que sim. E é sobre isso que
falaremos a partir de agora.
A verdade é que nem tudo são flores no reino das vendas on-line. Assim, também
existem desvantagens do marketplace. Na prática, porém, saber de sua existência só
deixa bem mais fácil a preparação para a busca de soluções para esses possíveis
problemas. Veja só quais são os principais:
Briga por preço
Se você é do tipo que não gosta de entrar na velha briga por preços, o marketplace
pode não ser um bom lugar para seus produtos. Lembre-se de que, nesse tipo de
sistema, o padrão é apresentar ao cliente primeiramente aqueles vendedores que têm
a melhor oferta. E aí não tem muito jeito: se suas mercadorias não tiverem preços
mais em conta, o nível de dificuldade aumenta.
Reconhecimento da marca
Outra desvantagem do marketplace tem a ver com branding e design. Apesar de as
plataformas de venda liberarem algumas customizações hoje em dia, em muitos casos
isso ainda não é o suficiente para que sua marca (e identidade visual) seja bem
trabalhada naquele ambiente. Com isso, todos os vendedores acabam ficando bem
parecidos.
Criação de diferenciais
Tirando o preço, o atendimento e o frete, que ficam mais destacados para os usuários,
existem pouco aspectos que podem realmente ser trabalhados como diferenciais
dentro dos marketplaces. A confiabilidade, que poderia ser mostrada por meio de um
bom design e do branding, acaba tendo pouco espaço aqui. E os comentários sobre
os produtos têm o mesmo destaque tanto no seu perfil quanto no dos concorrentes,
fora que nem todo usuário costuma criar boas resenhas nesse tipo de plataforma.
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Limitação da análise
São vários os dados que podem ser analisados com os resultados do marketplace,
mas eles não têm o mesmo grau de complexidade que aqueles de um Google
Analytics da vida, que informa até o tempo que o usuário ficou em cada página, bem
como sexo e idade, para onde foi depois de sair da sua tela e até de qual rede social
ou campanha on-line veio.
Resposta a mudanças
O que acontece é o seguinte: quando você tem total liberdade para mudar seu
sistema, fica bem mais fácil responder a qualquer mudança feita no mercado — como
essa do Google. Já quando sua marca está sob o guarda-chuva de outra empresa, é
preciso que essa última realize as alterações em seu nome. E aí, em alguns casos,
isso pode simplesmente não acontecer no tempo que seu negócio gostaria.
Pronto, agora você já sabe quais são os prós e os contras de contratar um sistema de
marketplace para vender seus produtos na internet. E como acreditamos que,
especialmente nesse caso, os prós pesam bem mais, nada melhor que passar
algumas dicas de como você pode fazer para destacar seu empreendimento dentro
dos marketplaces, certo? Então pule para o próximo tópico e confira o que separamos
para você!
Se você está querendo vender seus produtos na web, é bom que saiba de antemão
que a concorrência é bem pesada. Mas isso não quer dizer que você deva desistir.
Muito pelo contrário! Como você pôde ver ao longo deste post, assim como o número
de vendedores on-line não para de crescer no Brasil, o faturamento desse setor
também tem se mostrado cada vez mais promissor. No entanto, quem deseja se dar
bem no meio on-line, seja com um e-commerce próprio ou em um marketplace,
precisa, antes de mais nada, ficar atento às seguintes dicas:
Tire boas fotos
Não existe nada mais clichê do que dizer que uma imagem vale mais que mil palavras,
não concorda? Mas não é porque é clichê que a frase deixa de fazer sentido —
principalmente no universo dos marketplaces! Fotos de produtos tiradas com cuidado
e qualidade podem fazer toda a diferença para seu comércio eletrônico. E isso se deve
principalmente a 3 pontos:
Surpreenda o usuário
Não escreva qualquer texto para seu produto. Dê uma olhada no Google Keyword
Planner para verificar quais são as palavras com um maior volume de buscas na
internet. A partir daí, crie textos otimizados para o Google. Assim você aumenta (e
muito) suas chances de ser encontrado!
Seja sempre agradável
O cliente fez uma pergunta? Responda o quanto antes e usando o máximo da sua
educação. Antes de comprar on-line, a maioria dos usuários presta bastante atenção
na maneira com que as empresas respondem seus clientes e como atuam nas redes
sociais. E se puder conversar sem parecer uma máquina ou ser formal demais, melhor
ainda! Tratamento humanizado e pessoal faz total diferença para qualquer negócio na
web.
Evite o frete
Já demos algumas dicas aqui no blog sobre formas de entrega e frete para loja virtual,
mas sabemos que existem outras maneiras de formular ofertas nesse sentido para
que contem como vantagem no marketplace. Uma delas é indicando que os
compradores busquem os produtos em uma de suas lojas físicas (se for o caso),
evitando assim a cobrança do frete. Para quem conta com esse recurso, pode ser uma
ótima saída.
Agora que você já sabe como ganhar destaque no marketplace, que tal ir para a parte
final? Mostraremos alguns casos de sucesso de marketplaces para você se inspirar e
ver, na prática, que realmente funciona! Pronto?
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Nada melhor que um bom caso de sucesso para mostrar que uma ideia realmente
funciona, não é verdade? E aí o que não falta na internet são casos tanto de
marketplaces quanto de vendedores que têm se dado muito bem ao usar esse tipo de
plataforma digital. Confira alguns que separamos por aqui:
Paulo Cezar Enxovais
Fundada no final da década de 1980, a Paulo Cezar Enxovais é, como o próprio nome
já diz, uma loja especialista na venda de enxovais, que descobriu que trabalhar
exclusivamente na internet seria uma ótima pedida. Por isso, desde 2008, o negócio
atua apenas on-line, expondo seus produtos em plataformas como Mercado Livre e
até Walmart!
eBay
No ar desde 1995, o eBay com certeza é um dos maiores nomes quando o assunto é
marketplace. E não é por menos! Presente em pelo menos 30 países, o site dá, há
mais de 20 anos, espaço para quem quer comprar e vender de forma simplificada por
sua plataforma — que em 2013 já contava com mais de 3.9 milhões de usuários ativos
e um faturamento anual de mais de 40 bilhões de dólares.
Arsenal Car
Um ano mais velha que o eBay, no começo a hoje gigante Amazon ainda não era um
marketplace. Quando colocada no ar, em 1994, sua ideia era ser apenas um e-
commerce. No entanto, com o crescimento e o passar do tempo, a empresa de Jeff
Bezos cresceu mais que o esperado. Foi aí que Bezos viu uma grande oportunidade,
resolvendo chamar outras lojas para vender seus produtos por ali, enquanto dava um
suporte para as vendas. No fim das contas, a ideia fez com que a marca chegasse a
valer cerca de 100 bilhões de dólares no mercado. E ainda há quem diga que vender
na web não é uma boa!
Como você viu por aqui, o marketplace é uma excelente ferramenta de negócio tanto
para quem já tem algum comércio on-line como para quem está chegando agora no
mercado. E com tantas vantagens assim, não é de se admirar que esse modelo de
sistema atraia ainda mais vendedores, clientes e ótimos números a cada novo ano.
Mas é preciso tomar cuidado para não vacilar. Mesmo com todas as características
positivas, é muito fácil cometer alguns erros na hora de vender por meio de um
marketplace. No entanto, com as dicas que demos por aqui, seu caminho para o
sucesso com certeza ficará bem mais fácil e interessante.
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Antes de mais nada eu acho importante salientar que nem sempre brigar nas grandes
categorias é a melhor estratégia pois a competição por esses consumidores é
proporcional ao volume financeiro movimentado na categoria, por essa razão muitas
vezes vale mais a pena brigar em mercados menores onde existe grande potencial de
rendimento e a concorrência não é tão grande, nós já falamos sobre isso aqui na
Escola, se quiser saber mais sobre o assunto leia: Como escolher um nicho de
mercado.
Sem mais delongas, vamos ao que interessa.
os motivos são óbvios já que os eletrodomésticos são produtos essenciais para vida
todos os brasileiros.
Se você pensa em entrar nessa categoria esteja preparado para competir com os
maiores players do mercado.
3 – Livros/Assinaturas/Apostilas ( Share 12.2%)
Decorar a casa é uma das atividades favoritas dos brasileiros, por essa razão o setor
de Casa e Decoração nunca para de vender os produtos da categoria são diversos
vão de móveis como sofás, mesas, cadeiras até lustres e espelhos.
O grande desafio para quem deseja atuar nesse mercado fica por conta de logística, já
que a entregar os móveis não é uma tarefa fácil, eles normalmente são grandes e
precisam ser entregues desmontados.
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7 – Informática ( 5.9% )
Uma vez rei das vendas na Internet, o setor de informática vem perdendo mercado
muito graças a ascensão dos smarthphones que diminui significativamente o uso dos
computadores de mesa, por consequência diminuindo também suas vendas.
No entanto a categoria ainda tem um ticket médio muito alto, e apesar de ser a sétima
em volume de pedidos, é quarta colocada quando o assunto é volume financeiro.
8 – Eletrônicos ( 4.7% )
TV’s ainda são os grandes lideres da categoria e nunca param de vender, no entanto
existem outras produtos que estão em alta na categoria como às caixas de som
portáteis e os home theaters.
O Ticket médio da categoria é um dos grandes pontos positivos para quem deseja
atuar na área, já que os produtos mais vendidos do setor tem um valor alto.
9 – Esporte e Lazer ( 3.8% )
Cada vez mais os esportes estão sendo ligados a qualidade de vida, graças a isso a
prática de esporte é cada mais incentivada nas diversas áreas da sociedade e na
mídia, e isso sem dúvida vem mantendo o setor aquecido.
Existem diversas subcategorias e você sem dúvida pode se focar em algum deles
como: Ciclistas, Jogadores de futebol hobbystas, Praticantes de musculação e
praticantes de lutas em geral, são alguns dos destaques da categoria.
Não é difícil criar uma loja na categoria, e escolher um dos sub-nichos do setor pode
ser uma boa ideia para você se destacar.
10 – Brinquedos e Games ( 3.0% )
Já falamos um pouco sobre as categorias individualmente, mas só para você ter uma
visão mais ampla do assunto, colocamos aqui também as categorias de produtos
ordenadas por volume de dinheiro que elas movimenta, nessa lista sem surpresas os
Eletrodomésticos e os Celulares puxam a fila, confira abaixo a lista:
1. Eletrodomésticos ( 23 %)
2. Telefonia / Celulares ( 21 %)
3. Eletrônicos (12.4%)
4. Informática (9.5%)
5. Casa e Decoração ( 7.7%)
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É isso, espero ter ajudado, e se você ainda tem alguma dúvida ou ideia a respeito dos
produtos que mais vendem na internet, não hesite, use o campo de comentários
abaixo do artigo.