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CIPA

P 18 MAIO/2017 CAMAÇARI / BA
FINALIDADE

O curso tem como finalidade educar para prática de Segurança do


Trabalho. Assim, sabemos da necessidade de se implantar uma
estrutura voltada a prevenção capaz de nortear os riscos de acidentes
nas atividades do trabalho.
Neste sentido, procuramos direcionar nossa metodologia na Norma
Regulamentadora, NR – 5 da Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978,
do Ministério do Trabalho.
Ao longo dos tempos, a experiência tem mostrado que a preparação
prévia do indivíduo contribui sensivelmente para a melhoria do seu
desempenho. Enfim, trabalhar o elemento humano é fator complexo
mas possível, humanizar uma coletividade de trabalho e torná-la tão
compreensiva quanto eficiente e consequentemente, consistirá na
continuidade do trabalho operacional seguro.
A você, “Cipeiro”, desejamos bom proveito no curso e sucesso em sua
gestão.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I – INTRODUÇÃO A SEGURANÇA DO TRABALHO E ESTUDO DO


AMBIENTE DO TRABALHO E SEU RISCO;

II – INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO;

III – ANÁLISE DOS ACIDENTES;

IV – RISCOS AMBIENTAIS;

V – LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIARIA;

VI – NR-5;

VII – MAPA DE RISCO;

VIII – PRIMEIRO SOCORROS;

IX – AIDS.
CONTEXTO HISTÓRICO

A Segurança começou a se desenvolver a partir da


Revolução Industrial, na Inglaterra (inicio do séc. XVIII );
A era das máquinas visando aumentar a produtividade;

Aumento do índice de ocorrência de acidentes;


Baixa na produção devido a má adaptação do homem
ao trabalho;

Além da adaptação do homem ao trabalho, o trabalho


deverá adaptar-se ao homem;
Necessidade de um grupo que pudesse apresentar
sugestões para a correção de possíveis riscos de acidentes;
SEGURANÇA DO TRABALHO

Conjunto de técnicas, métodos de trabalho e ações, que têm como objetivo,


preservar a integridade física do homem, a conservação dos equipamentos,
materiais, matérias-primas e meio ambiente.

PILARES DA SEGURANÇA DO TRABALHO:

•Treinamento

•Engenharia

•Supervisão
CABE ÀS EMPRESAS:
I - Cumprir e fazer cumprir as normas de Segurança e Medicina do
Trabalho;

II - Instruir os empregados, através de ordem de serviço, quanto às


precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças
ocupacionais;

CABE AOS EMPREGADOS:


I - Observar as normas de Segurança e Medicina do Trabalho, inclusive
as instruções de que trata o item II do artigo anterior;
II - Colaborar com a Empresa na aplicação dos dispositivos deste
Capítulo.
CONCEITO SOBRE ACIDENTE

• CONCEITO LEGAL (de acordo com o artigo 19º da Lei n.º 8213 de 24 de julho
de 1991).

“Acidente do trabalho é aquele que ocorre no exercício do trabalho a serviço da


empresa, provocando lesão que cause a morte, ou perda, ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”.

• CONCEITO PREVENCIONISTA:

“Acidente é a ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada


com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco
próximo ou remoto dessa lesão”.
Diferença entre o CONCEITO LEGAL e o CONCEITO PREVENCIONISTA:

A diferença entre os dois conceitos reside no fato de que no primeiro é


necessário haver, apenas lesão física, enquanto que no segundo são levados em
considerações, além das lesões físicas, a perda de tempo e os materiais.
CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES DO TRABALHO

• ACIDENTE DO TRABALHO OU SIMPLESMENTE ACIDENTE: É a ocorrência


imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do
trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco próximo ou remoto
desta lesão.

• ACIDENTE SEM LESÃO: É o acidente que não causa lesão pessoal.

• ACIDENTE DE TRAJETO: É o acidente sofrido pelo empregado no percurso


residência para o trabalho ou deste para aquela.
DOENÇAS DO TRABALHO

São as adquiridas ou desencadeadas em função de:

•Condições especiais em que é realizado o trabalho


e que com ele se relacione diretamente.

• Exemplo: Surdez, Varizes.


DOENÇAS PROFISSIONAIS

São causadas por Agentes:


• FÍSICOS
• QUÍMICOS
• BIOLÓGICOS
• ERGONÔMICOS

específicos de determinadas funções.


Exemplo: Saturnismo, Silicose, Asbestose,
Pneumoconiose, Tenossinovite.
INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES
OBJETIVOS

Permitir o conhecimento da(s)


causa(s) que originaram o evento,
as quais servirão de base para
prevenção de acidentes,
incidentes e doenças
ocupacionais;

Garantir ao empregado,
eventualmente acidentado, os
direitos previstos pela
Legislação Previdenciária em
vigor.
Descobrir “OQUE” aconteceu
Descobrir “ONDE” aconteceu
Descobrir “PORQUE” aconteceu

Determinar ações para “PREVENIR”


futuras re-ocorrências.
NÃO SÃO OBJETIVOS

Achar empregados culpados;


Responsabilizar “falta de sorte” ou
“destino” pelas ocorrências;
Achar que a ocorrência foi uma
fatalidade;
Culpar o acidentado;
Dispensar do trabalho ou punir o
acidentado pelo acidente;
Responsabilizar o SESMT por não ter
previsto o potencial do acidente.
PORQUE INVESTIGAR

• Aprender com as falhas sistêmicas;

• Identificar riscos e causas para prevenir re–ocorrências


indesejáveis;

• Reduzir custos, prevenir perdas;

• Comunicar/divulgar como prevenção;

• Registrar para avaliar as tendências;

• Subsidiar planos de ação.


ESTUDO ESTATÍSTICO

1 Custos de Incidentes representam :


lesão – Mais de 37% do lucro anual,
grave
– 8,5% da receita anual,
– 5% do orçamento operacional,
7 lesões leves
Em 80% do incidentes, mais de 8% tem
potencial para tornar-se acidentes
189 acidentes
graves.
sem lesão
ESTUDO DA PROPORÇÃO DE ACIDENTES
PIRÂMIDE DE FRANK BIRD JR.

ESTUDO
297 Empresas
1.753.498 casos
LESÕES GRAVES
1.750.000
9
Trabalhadores
sas

1 Morte, lesões incapacitantes


3 x 10 Homem Hora
LESÕES LEVES
Cau

Primeiros Socorros, Tratamento


Médico e Restrição ao Trabalho
10
as

DANOS À
sm

PROPRIEDADE
30 Perdas materiais e de Produção
Me

INCIDENTES
Desvios e Perda de tempo

600
ESTATÍSTICA

É necessário coletar dados para


avaliar e acompanhar os
resultados propostos para a
segurança.

Ex. Número de acidentes,


número de dias perdidos, taxa de
frequência, taxa de gravidade,
ICS etc.
INDICADORES DE SEGURANÇA

Ade acidentes (TF)

Número de acidentes X 1.000.000


TF= ------------------------------------------------------
Homens-Horas Trabalhadas

Exemplo:
Se, numa Fábrica, ocorreram em um mês cinco acidentes e nesse mês foram
trabalhadas 100.000 (cem mil) horas, o cálculo será feito da seguinte maneira:

5X 1.000.000
TF = ------------------------ = 50
100.000
A taxa de Gravidade (TG) representa a perda de tempo (dias perdidos + dias
debitados), também chamada de tempo computado.

A fórmula da taxa de Gravidade é a seguinte:

(Dias perdidos + dias debitados)x 1.000.000


TG = ----------------------------------------------------------------
Homens-horas trabalhadas
INDICADORES DE SEGURANÇAPADRÃO

A taxa de freqüência de acidentes (TF)

Número de acidentes X 1.000.000


TF= -------------------------------------------------
Homens Horas Trabalhadas

A taxa de Gravidade (TG)

(Dias Perdidos + Dias Debitados) x 1.000.000


TG= -----------------------------------------------------------
Homens Horas Trabalhadas
DIAS PERDIDOS

Trata-se dos dias em que o acidentado não tem condições de trabalhar por ter
sofrido um acidente que lhe causou uma incapacidade temporária.

Os dias perdidos são contados de forma corrida, incluindo domingos e


feriados, a partir do dia seguinte ao do acidente e até o dia da alta médica, ou
do retorno ao trabalho no horário normal, que também é considerado dia
perdido.

Exemplo: João sofreu um acidente no dia 16/11/98 e ficou impossibilitado de


trabalhar.
Recebeu alta do médico no dia 17/12/98, voltando ao trabalho neste mesmo
dia, no horário normal.
DIAS DEBITADOS

Nos casos em que ocorre incapacidade parcial permanente, incapacidade


total permanente ou a morte, aparecem os dias debitados.

Eles representam uma perda, um prejuízo econômico, que toma como base
uma média de vida ativa do trabalhador, calculada em vinte anos ou 6.000
(seis mil) dias.
QUADRO ESTATÍSTICO DE ACIDENTES DO TRABALHO

OBRA: ANO: 2010

Horas-homem de exposição
ao risco. NÚMERO DE ACIDENTES DIAS COMPUTADOS TAXA DE FREQUÊNCIA TAXA DE GRAVIDADE
Nº médio de
MÊS SPT CPT1 CPT2 PERDIDOS SPT CPT1 CPT2 CPT1 CPT2
empregados

MÊS ACUM MÊS ACUM MÊS ACUM MÊS ACUM CPT1 CPT2 MÊS ACUM MÊS ACUM MÊS ACUM MÊS MÊS

JAN 94 21.042 21.042 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 0 0 0 0

FEV 93 23.303 44.345 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 0 0,00 0 0

MAR 96 28.032 72.377 0 0 1 0 0 0 5 0 0 0 35,6735 0,0 0 0,00 178,36758 0

ABR 118 34.456 106.833 0 0 2 0 0 0 5 0 0 0 58,045 0,0 0 0,00 145,11261 0

MAI 152 42.184 149.017 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 0 0,00 0 0

JUN 140 38.000 187.017 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 0 0,00 0 0

JUL 139 38.212 225.229 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 0 0,00 0 0

AGO 143 45.486 270.715 0 0 3 3 1 1 15 44 0 0 65,9544 11,1 21,9848 11,08 329,7718 967,33061

SET 126 33.768 304.483 1 1 0 3 0 1 0 0 30 3 0 9,9 0 9,85 0 0

OUT 138 32.270 336.753 0 1 1 4 0 1 5 0 0 3 30,989 11,9 0 11,88 154,94507 0

NOV 130 33.134 402.647 0 1 1 5 0 1 5 30 0 2 30,1805 12,4 0 12,42 150,9024 905,41438

DEZ 96 20.352 422.999 0 1 0 5 0 1 0 30 0 2 0 11,8204 0 11,82 0 1474,0566


ANÁLISE DE ACIDENTES - DESAFIOS

• PADRONIZAR A METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO

Condição fundamental para entendimento comum

• FOCO NA CAUSA SISTÊMICA

Aprofundar a investigação da causa


Identificar oportunidades de melhoria

• ESTABELECER E CONTROLAR O PLANO DE AÇÃO

Atuando na prevenção da re-ocorrência


CAUSAS DOS ACIDENTES DO TRABALHO

4
2
1

5
3
FALTA DE CONTROLE

CAUSAS IMEDIATAS
CAUSAS BÁSICAS

INCIDENTES

PERDAS
Pré-Contato Contato Pós-Contato

ETAPAS DE CONTROLES
MODELO DE CAUSALIDADES DAS DAS PERDAS

“Causas raízes (FALTA DE CONTROLE), não há espaço para responsabilizar


pessoas. Aponta-se necessidade de melhoria da Organização pelo Controle
de Perdas. Este é o objetivo do Processo SHARP.”

FALTA DE CAUSAS CAUSAS Contatos ou PERDAS ou


CONTROLE BÁSICAS IMEDIATAS INCIDENTE Acidente

• Programas • Fatores do • Condições • Contato com


Inadequados Abaixo Energia ou Pessoa
Trabalho
dos Substância
Padrões Propriedade
•Padrões • Fatores
Inadequados Pessoais • Atos Processo
do Programa Abaixo
dos e
• Cumprimento Padrões
Inadequado Meio
dos Padrões Ambiente
FALTA DE CONTROLE

(Causa raiz de quase todas as perdas)

1-Programa inadequado;

2-Padrões inadequados;

3-Cumprimento inadequado dos padrões;


CAUSAS BÁSICAS / RAÍZES

• As razões porque os atos e condições abaixo dos padrões ocorrem .

• A causa fundamental (BÁSICA/RAÍZ) permite a Causa Imediata existir.

•É tudo que precisa ser alterado para eliminar o problema


CAUSA RAIZ / BÁSICA

A Causa Raiz é identificada a partir da análise de dois


fatores:

•Fatores de Trabalho

•Fatores Pessoais
FATORES DE TRABALHO

•Ausência de normas de trabalho;


•Normas inadequadas de trabalho;
•Projeto inadequado;
•Normas inadequadas de compras;
•Ausência de verificação periódica do desgaste normal de peças e
equipamentos;
•Uso normal de um determinado equipamento.
FATORES PESSOAIS
Fatores diretamente relacionados a pessoas:

• Habilidade/Conhecimento
• Motivação
• Capacidade
• Stress, problemas
físicos/mentais
FALHAS COMPORTAMENTAIS

4%
Por nossa … A FATORES
Experiência NATURAIS
uma PERDA
ocorre
devido ....

96%
... AO COMPORTAMENTO
E ATITUDES
CAUSAS IMEDIATAS

São as circunstâncias que precedem imediatamente o contato.


Ocasionadas por práticas ou condições abaixo dos padrões.
ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO

1. Identificar o problema (a perda real)

2. Determinar ação de contenção

3. Informações preliminares
4. Formação dos grupos de trabalho
5. Reunir e organizar as informações
6. Identificação dos fatores contribuintes (causas)
7. Selecionar ações preventivas e corretivas
8. Comunicar e acompanhar (plano de ação)
ENTREVISTA

• Procure identificar:

• Quem, O que, Onde, Por quê, Como ????


ENTREVISTANDO OS ENVOLVIDOS

• Entrevistado:
- Acidentado / Relator
- Superior
- Demais envolvidos

• Questionamentos:
- Primeiro - gerais/abertos (O que aconteceu?)
- Após - específicos (Foi ao médico?)
- Por fim - fechados (Por quanto tempo?)
•Reafirmar e resumir (após respostas longas)

• Preste atenção e
• Assegure-se que entendeu (repetir)

•Atenção ao sentimento do entrevistado

• Demonstre empatia
• Promova tranqüilidade ao entrevistado
• Agradeça ao entrevistado pelas informações fornecidas
CATEGORIAS E SUCESSÃO DE PERGUNTAS

• Materiais, Equipamentos e Ambiente:


- Maquinário - Produtos Químicos
- Processo - Ferramentas
- EPI
• Sistemas de Segurança:
- Auditorias - Comunicação
- Reuniões - Regras e Procedimentos
- Treinamento - Investigação de Acidentes
- Manutenção Preventivas - Ciclo de Trabalho
• Atitudes (Fatores Humanos):
- Colaboradores - Companhia
- Supervisor - Outros
AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS

• Hierarquia das ações:


- Eliminar o perigo
- Reduzir o risco a níveis aceitáveis
- Proteger as pessoas
- Treinar as pessoas para se protegerem

• Critério de seleção:
- Probabilidade X Severidade
- Custo
- Impacto na Organização
HIERARQUIA DOS CONTROLES:

Elimina totalmente
1. ELIMINAÇÃO: Bloqueio da causa raiz, o risco
evitando a re-ocorrência
Reduz bastante o
2. CONTROLE DE ENGENHARIA: Modificação de
risco
instalação, equipamento ou projeto
Reduz o risco
3. CONTROLE DE PROCESSO: Ação no processo,
revezamento de posto de trabalho, tempo limite de
exposição Reduz pouco o
risco
4. TREINAMENTO: Treinamento das pessoas pode
reduzir o risco Não elimina o
risco
5. PROTEÇÃO PESSOAL: Uso de EPI’s
AÇÃO CORRETIVA

• É a razão da Investigação de Incidentes;

• A ação corretiva deve estar ligada à


causa imediata e à causa raiz.
RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

1. Empresa 2. Unidade/Setor/Local
3. Data do Acidente ___/____/____ 4. Hora : 5. Dia da Semana
6. Acidente _____ Incidente _____ 7. Classificação
Pessoal ____ Material/Bens/Equip ____ Ambiental ____ Auto Potencial___ Baixo Potencial____
8. Acidente com pessoal – Classificação 9. Doença 10. Ambiental – Classificação (anexo C)
FAC __ MTC __ RWC __ LWC __ Descrição: A __ B __ C __
11. Trajeto – Classificação 12. Custos (pessoal/mat.bens/equip./ambiental) 13. Necessário 8D
FAC __ MTC __ RWC __ LWC __ Sim ____ Não ____
14. Nome do lesionado 15. Idade 16. Chapa
17. Função 18. Tempo na empresa 19. Tempo na função
20. Fonte da lesão ou doença 21. Natureza da lesão ou doença
23. Breve relato do acidente:

24. Data do atendimento 25. Hora do atendimento


26. Nome da Supervisão do Acidentado 27. Tel/Rama
28. Nome e Assinatura (Aux. Enfer./Méd.) 29. Nome e Assinatura (Seg. Trabalho)
30. PROBABILIDADE 31. PERDA – (Anexo B)
32. Potencial de Gravidade de perda – risco 33. Probabilidade de Recorrência
RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

34. Descreva os fatos cronologicamente até a ocorrência do Acidente: (documento com fotos e/ou croqui e/ou planta de localização)

ANÁLISE DE CAUSAS
35. CAUSAS IMEDIATAS: Que fatores específicos pessoais ou de trabalho causaram ou poderiam ter causado o evento? Veja o item 45 e explique
abaixo:

36. CAUSAS BÁSICAS: Que fatores específicos pessoais ou de trabalho causaram ou poderiam ter causado o evento? Veja o item 46 e explique
abaixo:

PLANO DE AÇÃO
37. AÇÕES DE CONTESTAÇÃO: São aquelas adotadas provisoriamente para evitar ocorrência semelhante
38. Item 39. Responsável 40. Prazo

41. AÇÕES CORRETIVAS: O que deve ser feito para controlar as causas listadas acima
42. Item 43. Responsável 44. Prazo
RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

45. CONDIÇÃO DAS CAUSAS IMEDIATAS – VERIFIQUE AÇÕES APLICAVEIS


AÇÕES FORA DE PADRÃO CONDIÇÕES FORA DE PADRÃO
___ 1. Operação de equipamento sem autorização ____ 1. EPI inadequado ou impróprio
___ 2. Falha de aviso ____ 2. Ferramentas, equipamentos ou material defeituoso
___ 3. Operação em velocidade imprópria ____ 3. Espaço congestionado ou restrito
___ 4. Tornando inoperáveis os dispositivos de ____ 4. Condições ambientais de risco : gases, poeira, fumaça,
Segurança ruído, calor, umidade, frio ....
___ 5. Remoção dos dispositivos de segurança ____ 5. Sistema de sinalização e advertência inadequado
___ 6. Uso de EPI defeituoso ____ 6. Risco de incêndio e explosão elevado
___ 7. Uso impróprio de equipamento ____ 7. Falta de limpeza e arrumação
___ 8. Falha em usar o EPI de forma apropriada ____ 8. Exposição a ruído
___ 9. Carregamento impróprio ____ 9. Exposição a alta temperatura
___ 10. Elevação imprópria ____10. Exposição a baixa temperatura
___ 11. Posição imprópria na tarefa ____11. Iluminação inadequada
___ 12. Reparo de equipamento em operação ____12. Ventilação / exaustão inadequada
___ 13. Limpeza de equipamento em operação ____13. Piso escorregadio
___ 14. Distração
___ 15. Trabalhando sob influência de álcool e/ou drogas
46. CODIFICAÇÃO DE CAUSAS BÁSICAS 47. TIPO DE 48.CONTATO COM
FATORES PESSOAIS FATORES DE TRABALHO CONTATO __10. Eletricidade
___ 1. Capacidade inadequada ____1. Liderança/supervisão inadequada __1. Golpeado contra __11. Calor
___ 2. Falta de conhecimento ____ 2. Engenharia inadequada __2. Golpeado por __12. Frio
___ 3. Falta de habilidade ____ 3. Aquisições/compras inadequada __3. Pego em __13. Substância
___ 4. Stress ____ 4. Manutenção inadequada __4. Pego sobre química
___ 5. Motivação imprópria ____ 5. Ferramenta, equip. inadequado __5. Pego entre __14. Ruído
____ 6. Padrões de trabalho inadequado __6. Resvalou __15. Toxidade
____ 7. Uso e desgaste __7. Queda no __16. Ferramenta
____ 8. Abuso ou mal uso mesmo nível
__8. Q. de outro Nível
__9. Sobresforço
AVISO DE INCIDENTE

USE ESTE FORMULÁRIO PARA RELATAR


Incidentes de baixo potencial que possam causar algum acidente às pessoas ou danos aos equipamentos, materiais ou meio ambiente da fábrica. Esta é sua chance
de ajudar a prevenir a ocorrência de um acidente.

NOME CHAPA

DATA TURNO SETOR

Descrição do Incidente:

Causas:

Pessoal Equipamento Materiais

Produtos Meio Ambiente Outros

Ações de contenção/Eliminação do risco:


RISCOS AMBIENTAIS

Riscos Riscos
Ergonômicos Riscos Físicos
Químicos

Riscos Riscos
Biológicos de Acidentes
CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS
OCUPACIONAIS EM GRUPOS

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5

Riscos Fisicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos Riscos de Acidentes
Ruídos Poeiras Virus Esforço físico intenso Arranjo físico inadequado.

Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e transporte Máquinas e equipamentos


manual de peso. sem proteção.
Radiações Névoas Protoz oários
ioniz antes Exigência de postura Ferramentas inadequadas
Fungos inadequada. ou defeituosas.
Radiações não- Neblinas
ioniz antes Parasitas Controle rígido de Iluminação inadequada.
produtividade.
Frio Vapores Bacilos Eletricidade.
Imposição de ritmos
Calor Substâncias, excessivos. Probabilidade de incêndio
compostos ou ou explosão.
Pressões anormais produtos químicos Trabalho em turno e
em geral. noturno. Animais peçonhentos.
Umidade
Jornadas de trabalho Outras situações de risco
prolongadas. que poderão contribuir
para a ocorrência de
Monotonia e acidentes.
repetividade.

Outras situações
causadoras de estresse
físico e/ou psíquico.
FATORES QUE INFLUENCIAM

TEMPO • CONCENTRAÇÃO
DE • INTENSIDADE
EXPOSIÇÃO • NATUREZA DO RISCO

SENSIBILIDADE INDIVIDUAL
VIA DE PENETRAÇÃO

• CUTÂNEA
• DIGESTIVA
• RESPIRATÓRIA
RISCOS FÍSICOS
Conseqüências
• Ruído Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição,
problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de
infarto.

• Vibrações Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna,


doença do movimento, artrite, problemas
digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles.
• Calor Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço,
irritação, intermação, prostração térmica, choque
térmico, fadiga térmica, perturbação das funções
digestivas, hipertensão etc.
• Radiação não-ionizante Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros
órgãos
• Radiação ionizante Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas
visuais, acidente do trabalho.
• Umidade
Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da
• Pressões anormais pele, doenças circulatórias.
CONSEQÜÊNCIAS
Riscos Químicos minerais silicose, asbestose
• Poeiras vegetais bissinose, bagaçose
alcalinas enfizema pulmonar
incômodas potencializa nocividade

• Fumos Metálicos Intoxicação específica de acordo com o metal, febre dos


fumos metálicos, doença pulmonar obstrutiva.

Irritantes: irritação das vias aéreas superiores.

Ac. Clorídrico, Soda Cáustica, Ac.Sulfúrico etc.


• Névoas, Neblinas,
Gases e Vapores Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência,
convulsões, coma e morte. Ex.: Hidrogênio, Nitrogênio,
Hélio, Acetileno, Metano, Dióxido de Carbono,
Monóxido de Carbono etc.

• Substâncias, Anestésicos: ação depressiva sobre o sistema nervoso,


compostos ou danos aos diversos órgãos, ao sistema formador do
produtos químicos sangue.
em geral Ex.: Butano, Propano, Aldeídos, Cetonas, Cloreto de
Carbono, Tricloroetileno, Benzeno, Tolueno, Álcoois,
Percloroetileno, Xileno etc.
RISCOS BIOLÓGICOS
CONSEQÜÊNCIAS

Vírus Hepatite, ubéolapoliomielite, herpes,


varíola, febre amarela, raiva
(hidrofobia), r, aids, dengue,
meningite.
Bactérias/Bacilos Hanseniese, tuberculose, tétano, febre
tifóide, pneumonia, difteria, cólera,
leptospirose, disenterias.

Protozoários Malária, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias.

Fungos Alergias, micoses.


RISCOS
ERGONÔMICOS CONSEQÜÊNCIAS
Esforço físico intenso
De um modo geral, devendo haver uma
Levantamento e
transporte
análise mais detalhada,
manual de peso caso a caso, tais riscos podem causar:
Exigência de postura
inadequada cansaço, dores musculares, fraquezas,
Controle rígido de doenças como hipertensão
produtividade arterial, úlceras, doenças nervosas,
Imposição de ritmos agravamento do diabetes,
excessivos alterações do sono, da libido, da vida social
Trabalho em turno ou com reflexos na saúde e
noturno no comportamento, acidentes, problemas na
Jornada prolongada coluna vertebral,
de
trabalho
taquicardia, cardiopatia (angina, infarto),
agravamento da asma,
Monotonia e
repetitividade
tensão, ansiedade, medo, comportamentos
estereotipados.
RISCO DE ACIDENTES
Arranjo físico
inadequado CONSEQÜÊNCIAS
acidentes, desgaste físico
Máquinas e
equipamentos
sem proteção acidentes graves

Ferramentas inadequadas
acidentes com repercussão nos membros superiores
ou defeituosas

Iluminação inadequada
acidentes
Eletricidade acidentes graves
Probabilidade de incêndio acidentes graves
ou explosão

Armazenamento acidentes graves


inadequado

Animais peçonhentos acidentes graves

Outras situações de
risco que poderão
acidentes e doenças profissionais
contribuir para a
ocorrência de acidentes
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA / PREVIDENCIÁRIA

LEGISLAÇÃO DE
SEGURANÇA
LEGISLAÇÕES

 Lei 6.514/77 Capítulo V - Título 2 da CLT


(Consolidação das Leis do Trabalho) - SSMA.

 Portaria 3.214/78 – que aprova e regulamenta às


36 NR´s atualmente.

Previdenciária

Lei 8.212/91 (Seguridade Social)


Lei 8.213/91 (Previdência Social)
NR-5

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes


 A CIPA surgiu da convenção nº 148 da OIT
(Organização Internacional do Trabalho) em 1921;

 Transformou-se em determinação legal no Brasil em


1944, vinte e três anos depois.

 E, em 08/06/78 é que foi criada a Portaria 3.214 pelo


Ministério do Trabalho, onde contém 36 Normas
Regulamentadoras sobre Segurança no Trabalho, a
que regulamenta a CIPA é a NR-5.
É um grupo de funcionários representando os
empregados e o empregador, em número igual,
que se reúnem mensalmente para tratar de
assuntos de prevenção de acidentes, discutir os
acidentes ocorridos e sugerir medidas para a
correção de riscos existentes no ambiente de
trabalho.
E o que diz
essa “tal” de
NR-5???
A CIPA tem como objetivo a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de
modo a tornar compatível permanentemente o
trabalho com a preservação da vida e a promoção
da saúde do trabalhador.
• 5.2 à 5.5 - DA CONSTITUIÇÃO

• A CIPA é obrigatória para as empresas que possuam


empregados com vínculo de emprego.
• Devem constituir CIPA, os empregadores, ou seus
equiparados, que possuam empregados conforme as
determinações do artigo 3º da CLT - em número
acima do mínimo estabelecido no Quadro I
• 5.2 à 5.5 - DA CONSTITUIÇÃO

• As empresas que possuam empregados em número


inferior devem indicar um designado conforme
estabelece o item 5.6.4
• A empresa que possuir em um mesmo município dois
ou mais estabelecimentos, deverá garantir a
integração das CIPAs e dos designados, conforme o
caso, com o objetivo de harmonizar as políticas de
segurança e saúde no trabalho
• 5.6 à 5.15 - Da Organização.

• 5.6 - A CIPA será composta de representantes do


empregador e dos empregados, de acordo com o
dimensionamento previsto no quadro I desta NR,
ressalvadas as alterações disciplinadas em atos
normativos para setores econômicos específicos.
• 5.6 à 5.15 - Da Organização.

• 5.6.2 - Os representantes serão escolhidos através


de votação secreta, exclusivamente os empregados
interessados.
• 5.6.3 - O número de titulares e suplentes da CIPA,
será observado pelo dimensionamento do quadro I
desta NR.
• 5.6 à 5.15 - Da Organização.

• 5.6.4 - Quando a empresa não possuir mais que 100


funcionários, deverá designar um responsável pelo
cumprimento dos objetivos da NR-5.
• Obs.: Conforme estabelece o item, qualquer empresa
de qualquer ramo de atividade que não esteja
obrigada a constituir CIPA para determinado
estabelecimento deverá possuir nele o designado.
• 5.6 à 5.15 - Da Organização.

• 5.7 - O mandato dos membros eleitos da CIPA, terá a


duração de um ano, permitida uma reeleição.
• Obs.: Reeleição é a eleição subsequente, ou seja, o
empregado foi eleito para o mandato referente ao ano
de 2002 e reeleito para o ano 2003. Ele somente
poderá concorrer a outra eleição para o ano de 2005.
• 5.6 à 5.15 - Da Organização.

• 5.7 - O mandato dos membros eleitos da CIPA, terá a


duração de um ano, permitida uma reeleição.
• Obs.: Se houver candidatos insuficientes para a
eleição o fato deve ser comunicado ao Delegacia
Regional do Trabalho, que avaliará e definirá a
situação
• 5.6 à 5.15 - Da Organização.

• 5.8 - É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa


causa do empregado eleito para o cargo de direção
de CIPA desde o registro de sua candidatura até um
ano após o final de seu mandato.
• Obs.: A estabilidade de um ano é contido do artigo
10º do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias e especialmente no Enunciado TST n.º
393, garantindo o emprego aos titulares e os
suplentes eleitos.
• 5.6 à 5.15 - Da Organização.

• 5.9 - Garante aos membros da CIPA condições para


realizar sua atividades normais na empresa.
• 5.10 - O empregador deverá garantir a representação
necessária para a discussão e encaminhamento das
soluções de questões analisadas na CIPA.
• 5.11 - O presidente da CIPA será indicado pelo
empregador e o vice-presidente deverá ser escolhido
entre os titulares.
• 5.6 à 5.15 - Da Organização.

• 5.12 - Os membros da CIPA, eleitos e


designados, serão empossados no primeiro
dia útil após o término do mandato anterior
• obs. Quando for a primeiro CIPA da empresa,
a posse ocorrerá em data estabelecida no
edital de convocação para as eleições.
• 5.6 à 5.15 - Da Organização.

• 5.13 - Será indicado de comum acordo entre os


CIPEIROS, um secretário e seu substituto.
• 5.14 - Após a posse da CIPA, a empresa deverá
protocolar em até 10 dias, no DRT, cópias das Atas
de eleição e de posse e o calendário anual das
reuniões ordinárias.
• 5.15 - A CIPA não poderá ter seu número de
representante reduzido.
• 5.6 à 5.15 - Da Organização.

• 5.12 - Os membros da CIPA, eleitos e designados,


serão empossados no primeiro dia útil após o término
do mandato anterior
• obs. Quando for a primeiro CIPA da empresa, a posse
ocorrerá em data estabelecida no edital de
convocação para as eleições.
COMPOSIÇÃO ( REPRESENTANTES)

EMPREGADOR
EMPREGADOR TRABALHADORES
TRABALHADORES

INDICAÇÃO
INDICAÇÃO ELEIÇÃO
ELEIÇÃO

Presidente
Presidente Vice-Presidente
Vice-Presidente
Membros
Membros Membros
Membros
Suplentes
Suplentes Suplentes
Suplentes
SECRETÁRIO
SECRETÁRIO
DAS ATRIBUIÇÕES DA CIPA

Identificar os riscos do processo de trabalho;


Elaborar plano de trabalho;
Realizar periodicamente verificação nos ambientes e
condições de trabalho;
Realizar após cada reunião, a verificação do
cumprimento das metas fixadas;
Divulgar aos trabalhadores informações relativas à
segurança e saúde no trabalho;
DAS ATRIBUIÇÕES DA CIPA

Colaborar no desenvolvimento e implementação do


PCMSO, PPRA bem como de outros programas de
segurança e saúde desenvolvidos pela empresa;
Divulgar e promover o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e
convenções coletivas de trabalho e normas internas de
segurança relativas à segurança no trabalho;

80
DAS ATRIBUIÇÕES DA CIPA

Participar em conjunto com o SESMT da análise das


causas das doenças e acidentes do trabalho e propor
medidas de solução dos problemas identificados;
Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - SIPAT;
Participar, anualmente, em conjunto com a empresa,
de Campanhas de Prevenção à AIDS e outros
programas de saúde.

81
RESPONSABILIDADE DA CIPA

É atribuição da CIPA a elaboração do Mapeamento de Riscos.

MAPA
DE
RISCOS

DIAGNÓSTICO  CONSENSO DO GRUPO  A VALIDAÇÃO DOS RISCOS


DAS ATRIBUIÇÕES DA CIPA

• 5.17 - Cabe ao empregador proporcionar aos


membros da CIPA, os meios necessários ao
desempenho de suas atribuições.
• 5.18 - Atribuições dos empregados;
• 5.19 - Atribuições do Presidente da CIPA;
• 5.20 - Atribuições do Vice-Presidente;
• 5.21 - Atribuições do Presidente e Vice;
• 5.22 - Atribuições do Secretário da CIPA.
DO FUNCIONAMENTO DA CIPA

• 5.23 à 5.31 - Do funcionamento da CIPA

• - A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo


com o calendário e serão realizadas dentro da
empresa e em local apropriado
• - As reuniões terão Atas assinadas pelos presentes e
ficarão a disposição da fiscalização
DO FUNCIONAMENTO DA CIPA

• 5.23 à 5.31 - Do funcionamento da CIPA

• O membro titular perderá o mandato, caso falte a


mais de quatro reuniões sem justificativa;
• Caso haja afastamento do Presidente, o empregador
indicará o substituto, em dois dias úteis,
preferencialmente entre os membros da CIPA;
• Caso haja afastamento do vice-presidente, os
membros deverão escolher o substituto entre os
membros eleitos, em dois dias úteis.
DO TREINAMENTO PARA CIPISTA

• 5.32 à 5.37 - Do Treinamento


• A empresa deverá promover treinamento para os
membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da
posse;
• O treinamento de CIPA para o primeiro mandato será
realizado no prazo máximo de 30 dias à contar da
data da posse;
• A empresa que não necessitar de CIPA, deverá
promover anualmente treinamento para responsável.
DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS

5.46 à 5.50 - Das contratantes e contratadas


- Quando se tratar de empreiteiras ou empresas
prestadoras de serviços, considera-se
estabelecimento, para fins de aplicação desta NR, o
local em que seus empregados estiverem exercendo
suas atividades.
DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS

• Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um


mesmo estabelecimento, a CIPA deverá definir
mecanismos de integração nas medidas de
prevenção de acidentes e doenças do trabalho, de
forma a garantir o mesmo nível de proteção em
matéria de segurança e saúde a todos os
trabalhadores do estabelecimento.
DÚVIDAS SOBRE A CIPA

• O suplente tem estabilidade????


• O suplente pode ser reeleito????
• Caso o membro da CIPA, deseje ser desligado, o que
fazer????
• O secretário da CIPA tem estabilidade????
• Ainda precisa existir o livro de Atas???
DÚVIDAS SOBRE A CIPA

• O que acontece com a CIPA, caso a empresa encerre


suas atividades????
• Empregado em contrato de experiência pode
candidatar-se a CIPA????
• Não ter número suficiente de candidatos para fazer a
eleição, o que fazer???
• Pode antecipar a eleição da CIPA???
• Pode reduzir o número de membros da CIPA?
MAPA DE RISCO

•A representação gráfica dos riscos ambientais em mapas deverá ser feita de


modo a permitir clara e rápidamente a identificação de cada tipo de risco no
ambiente de trabalho. Para cada tipo de risco utiliza-se uma das 5 cores e um
dos 3 círculos com 3 tamanhos diferentes para a representar a intensidade. Os
riscos e as respectivas cores são:
- Riscos Físicos verde
- Riscos Químicos vermelho

- Riscos Biológicos marrom

- Riscos Ergonômicos amarelo

- Riscos de Acidentes azul


CÍRCULOS

Grau de risco grande

Grau de risco médio

Grau de risco pequeno


MAPA DE RISCOS

Objetivos

a) reunir as informações necessárias


para estabelecer o diagnóstico da
situação de segurança e saúde no
trabalho na empresa;

b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e di-


vulgação de informações entre os trabalhadores, bem
como estimular a sua participação nas atividades de
prevenção.
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
(PROVIDÊNCIAS)

• LEVANTAMENTO DOS RISCOS


• ELABORAR O MAPA
• AFIXAR O MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
PARA CONHECIMENTO DOS
TRABALHADORES
• PROPOR MEDIDAS CORRETIVAS
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
QUEM ELABORA?

 CIPA (*)

 TRABALHADORES de todos os setores do


estabelecimento (*)
(*) Com colaboração do SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho

IMPORTANTE
Imprescindível a participação dos TRABALHADORES
devido ao:

• CONHECIMENTO DA ÁREA
• ENVOLVIMENTO COM OS RISCOS
MAPA DE RISCO

LEGENDA
TAMANHO DO RISCO RISCOS AMBIENTAIS
GRANDE ACI DENTE QUÍ MI CO ERGONÔMI CO BI OLÓGI CO FÍ SI CO
MÉDI O
PEQUENO
PRIMEIRO SOCORROS

97
PRIMEIRO SOCORROS

O QUE É?

Todo atendimento prestado a uma vítima de acidente ou mal


súbito no local da emergência.

• Bemaplicado pode salvar uma vida


• Recuperação ( Alta, internamento e sequelas)
• Retorno ao trabalho

98
PRIMEIRO SOCORROS

O que a lei me diz?

Artigo 135 – CP - “Deixar de prestar assistência,


quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à
criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa
inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e
iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o
socorro da autoridade pública (192) ”

Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

99
PRIMEIRO SOCORROS

Fique Atento !!!


 O ato de avisar aos socorristas sobre um acidente já faz de
você um cumpridor da lei.

QUEM TEM OBRIGAÇÃO DE ATENDER ?


 Profissionais de saúde;
 Socorristas e Brigadistas;
 Policias;
 Bombeiros

100
PRIMEIRO SOCORROS

SEGURANÇA SEMPRE

1- SEGURO PARA MIM


2- SEGURO PARA VÍTIMA
3- SEGURO PARA TODOS

PERIGOS EMINENTES
1- SANGUE
2- RISCOS QUÍMICOS
3- BIOLÓGICOS
4- RISCOS FÍSICOS
101
PRIMEIRO SOCORROS

O que fazer numa emergência???

EM TODOS OS CASOS:
AVISAR SERVIÇO MÉDICO OU A BRIGADA
( ATRAVÉS DO RÁDIO OU TELEFONE)

Transmita as informações referentes ao ocorrido tais como:


• Tipo de emergência;
• Quantidade de vítimas;
• Localização e estado das vítimas;

102
PRIMEIRO SOCORROS

DESMAIO

PERDA REPENTINA DA CONSCIÊNCIA.


Ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido.
 Sinais e Sintomas: Perda da consciência, Palidez, Sudorese.
 O Que Fazer: Abrir vias Respiratórias, Elevar as Pernas,
Afrouxar as Roupas, Caso não Responda (HOSPITAL)

OBS: No desmaio a vítima está RESPIRANDO!

103
PRIMEIRO SOCORROS

CONVULSÃO
 Causas: Epilepsia, Insolação, Intoxicação, Choque Elétrico,
Hipoglicemia, Traumatismo Cerebral, Tumor, Acidente
Vascular.

 Sinais: Queda súbita, Inconsciência, Rigidez Corporal,


Espasmos Involuntários.

 O que Fazer: Afastar qualquer perigo para a vítima, Colocar


a vítima de lado ( lateralizando a cabeça), Afrouxar roupas,
Crise que passe dos 5 min (HOSPITAL).

104
PRIMEIRO SOCORROS

PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

Procedimento antes era o A-B-C e passou a ser C-A-B. Antes da definição da


Diretriz de 2010, a sequência realizada era a abertura da via aérea, avaliação
da respiração e início das compressões torácicas. Hoje, essa sequência
enfatiza o início do atendimento com as compressões torácicas, passando
para a avaliação das vias aéreas e da respiração. Fonte: American Heart Association
105
PRIMEIRO SOCORROS

PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

Para a RESPIRAÇÃO e CORAÇÃO


Sinais : Inconsciência, Sem sinais de Respiração, Sem Pulso
(batidas cardíacas)
O que Fazer: * Compressões Cardíacas ( 30 ),
Desobstruir Vias Aéreas, seguido de 02 (duas)
respiração boca-boca.
As compressões torácicas devem ser continua
( a uma frequência mínima 100 a 120/minutos)
OBS: Repetir até a vítima voltar ou até a chegada do suporte
avançado.
106
Fonte: American Heart Association
PRIMEIRO SOCORROS

Kit de Primeiro Socorros

Ataduras de diversos tipos;


Fita adesiva;
Esparadrapo;
Bolsa de Gelo;
Bolas de algodão;
Luvas de Látex;
Ataduras Plásticas;
Band-Aid.
107
PRIMEIRO SOCORROS

Kit de Imobilização

108
AIDS (INGLÊS) OU
SIDA (PORTUGUÊS)

S índrome

I muno

D eficiência

A adquirida
O QUE É IMUNODEFICIÊNCIA?

⇒ Nosso organismo conta com um sistema de

defesa (Sistema Imunológico) capacitado para

combater germes e micróbios que causam

doenças.

⇒ É um estado de depressão imunológica que

impede o organismo de manter-se livre da

doença.
ADQUIRIDA - O QUE É?

⇒ Dizemos que a Imunodeficiência é “ADQUIRIDA”

quando não é congênita (ou seja de nascimento), nem

devida a um desenvolvimento defeituoso do indivíduo.

No caso da AIDS (ou SIDA) se produz pela presença de

um vírus.
VÍRUS DA AIDS – COMO SE TRANSMITE

⇒Contato Sexual (homossexuais e


heterossexuais)
⇒ Uso de agulhas e acessórios contaminados
(drogas injetáveis)
⇒ Transfusão sangüínea ou hemoderivados
⇒ Mãe contaminada >> feto, recém-nascido,
durante a gestação, parto e aleitamento
VÍRUS DA AIDS – COMO NÃO SE TRAMITE

⇒ Em reuniões com amigos


⇒ Cumprimentando
⇒ Em ônibus
⇒ Em bebedouros
⇒ Em sanitários
⇒ Em chuveiros
⇒ Em salas de aulas
⇒ Em piscinas
VÍRUS DA AIDS – COMO NÃO SE TRANSMITE

⇒ Em utensílios domésticos
⇒ Em provadores de roupas
⇒ Doando sangue
⇒ Em telefones públicos

O risco de transmissão da AIDS pelo convívio no trabalho,

na escola, no lar é INEXISTENTE!


VÍRUS DA AIDS

Se precauções forem tomadas estas situações


não transmitem AIDS:

⇒ Consultas ao dentista
⇒ Acupuntura
⇒ Tatuagem
⇒ Furar as Orelhas
Todo instrumento pérfuro-cortante deve ser
esterilizado a cada utilização.
É POSSÍVEL PREVENIR A AIDS?

Sim, seguindo alguns conselhos:


⇒ Reduzir o número de parceiros sexuais

⇒ Não usar drogas injetáveis

⇒ Usar preservativos

⇒ Para transfusão exigir sangue testado


RECOMENDAÇÕES AOS FAMILIARES E
AMIGOS DOS PACIENTETES COM AIDS

⇒ Não ter pavor do doente, nem da doença,


preocupando-se em demonstrar solidariedade e
amor ao doente;
⇒ Encarar o fato, por mais difícil que possa ser, com
seriedade;
⇒ Se necessário, procurar profissionais para apoio
emocional (psicólogo);
⇒ Cuidados, para evitar riscos desnecessários;
⇒ Seu amor, carinho e aceitação são fundamentais
para que o paciente encontre forças para lutar
contra a AIDS.
LEMBRE-SE

Prevenir a ocorrência de Acidentes depende


da atuação responsável de todos !!!!
O Grande motivo para a
Segurança do Trabalho,
pode ser um BEM
pequeno e de valor
Inestimável!!!
CONCLUSÃO

Enfim, trabalhar o elemento humano é fator


complexo mas possível, humanizar uma
coletividade de trabalho e torná-la tão compreensiva
quanto eficiente e consequentemente, consistirá na
continuidade do trabalho operacional seguro.
A você, “Cipeiro”, desejamos BOA SORTE e
SUCESSO em sua gestão.

OBRIGADO !!!

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