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SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 1

SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO

Capítulo 6 -- Transmissão Dual Comando (Dual Command 24 x 24)

Seção Página
21 000 Especificações, ferramentas especiais e binários de aperto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
21 168 Descrição e funcionamento do Dual Command . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Detecção de avarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Remoção do Dual Command . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Generalidades do Dual Command . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
Remoção e inspecção da válvula de lubrificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
Remoção e inspecção da válvula de controlo da transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

ESPECIFICAÇÕES,FERRAMENTAS ESPECIAIS E BINÁRIOS DE APERTO

Sistema de Controle: Electro--hidráulica com Sistema de gestão electrónica.

Pressão do Funcionamento da 15--18 bar (220--260lbf.pol2) à 2100 rot/min do motor,


Embraiagem Hidráulica: fornecido pela baixa pressão do lado da bomba.

Pressão da Lubrificação: Máxima 7,6 bar (110lbf.pol2) fornecido pela bomba do


mecanismo da direcção

Capacidade do Lubrificante da Litros 58.5


Transmissão/Eixo traseiro:

Lubrificante: Ambra Multi -- G (NH 410B)

Temperatura do funcionamento do 65°C


Lubrificante:

Válvula de Controle Hidráulica:

Tipo: Fundição Separada, com passagens internas fundidas

Controle: Por enrolamentos solenóides de funcionamento elétrico,


assinalados pelo Sistema de gestão electrónica

Embraigens Multi--Discos em Banho de


Óleo:

Tipo: De funcionamento constante: De lubrificação à pressão: De


pressão aplicada: De mola aliviada.

Número de Discos de Fricção: 5 em cada embraiagem

Número de Discos de Aço: 5 em cada embraiagem

Número de Molas Separadoras: 5 em cada embraiagem

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2 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

FERRAMENTAS ESPECIAIS

Descrição Número da Ferramenta

(V.L. Churchill Ltd.) (FNH--A No.)

Montador do Pistão (Empurrar) 4FT504 --

Montador do Vedante do Pistão Camisa Cónica da C1/C2 4FT505 FNH--00869

Compressor da Mola do Retorno do Pistão da 4FT508 FNH--00872


Embraiagem

Comutador do Diagnóstico 4FT950 FNH--00874

Pernes M10 (1 Metro) Adquirir Localmente

Vareta de Aço 0.236 pol (6mm) Dia X 6 pol (152mm) Adquirir Localmente
comprido 3

BINÁRIOS DE APERTO

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SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 3

Descrição e Operação
Generalidades
O conjunto da transmissão Dual Command de 24
X 24 é composto por um conjunto de dupla
embraiagem multi discos em banho de óleo,
conhecidos por C1 e C2, e directamente
localizados entre o amortecedor do volante do
motor e o veio motor da transmissão. A
embraiagem convencional da transmissão 12 X 12
standard não se torna necessária.
A unidade Dual Command proporciona uma
velocidade desmultiplicada à todas as relações
standard de transmissões directas, reduzindo a
velocidade de estrada em 18% e aumentando o
binário de força em 22%, e provendo à
transmissão com 24 velocidades para frente e 24 2
Localização dos Comutadores de Dual Command
velocidades para trás.
1. Comutador da Velocidade Directa
A escolha de qualquer das velocidades 2. Comutador da Velocidade Desmultiplicada
desmultiplicadas ou directas é feita por 3. Manípulo da Alavanca Principal de Mudanças
comutadores localizados no manípulo da alavanca
principal de mudanças, Figura 2. A selecção
efectiva é controlada por um sistema
electro--hidráulico, cujo funcionamento é descrito
em maior detalhe mais adiante nesta secção.

Funcionamento Mecânico da
Desmultiplicação da Velocidade (DV)
Com referência aos Figuras 3 e 4
Ao arranque do tractor o transmissão passará
automaticamente para o funcionamento da
velocidade desmultiplicada. A pressão do óleo do
conjunto da válvula de controle é encaminhada
para o conjunto da embraiagem C1 (frente). A
transmissão do movimento é então reduzida
através do conjunto do carreto reductor para o veio
motor da transmissão, proporcionando uma
redução de 18% na velocidade da transmissão
através das relações do carreto da
desmultiplicação.

Funcionamento Mecânico da Velocidade


Directa (VD)
Com referência aos Figuras 5 e 6
Quando o comutador no manípulo da alavanca
principal de mudanças é momentaneamente
accionado, a pressão do óleo do conjunto da
válvula de controle é encaminhada para o conjunto
da embraiagem C2 (traseira) e a transmissão do
movimento é directa para o veio motor da
transmissão através do conjunto da embraiagem
C2.

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4 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

Sequência da Aplicação da Força da Velocidade Desmultiplicada -- Para Frente 3

Sequência da Aplicação da Força da Velocidade Desmultiplicada -- Para Trás 4

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SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 5

Sequência da Aplicação da Força da Velocidade Directa -- Para Frente 5

Sequência da Aplicação da Força da Velocidade Directa -- Para Trás 6

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SISTEMA ELÉTRICO

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DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DE MARCHAS

Identificação . . . . . . . . . 1 . . . 2 . . . 3 . . . 4 . . . 5 . . . 6 . . . 7 . . . 8 . . . 9 . . . 10

Nº de dentes 30Km/h . . 19 . . 60 . . 38 . . 46 . 31 . . 39 . . 45 . . 52 . . 35 . . 30

Identificação . . . . . . . . . 11 . . 12 . . 13 . . 14 . 15 . . 16 . . 17 . . 18 . . 19 . . 20

Nº de dentes 30Km/h . . 31 . . 35 . . 36 . . 39 . 44 . . 31 . . 38 . . 45 . . 52 . . 35

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8 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

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SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 9

Componentes Fig.NO TAG Função (No Circuito Dual Command)


Ref.

Micro Processador 1 Controla o engate/desengate das


embraiagens C1/C2 através de solenóides
PWM e de descarga proveniente de
diversos comutadores e avisadores.
Monitoriza também o sistema para avarias
eléctricas, fornecendo códigos de erros
para o painel de instrumentos.

Potenciómetro do Pedal da Embraiagem 2 Fornece informação ao micro processador


para determinar a corrente fornecida aos
solenóides PWM.

Comutadore do Pedal da Embraiagem 2 Funciona quando se carrega totalmente no


pedal da ambraiagem, sesactivando os
olenóides PWM e de descarga.

Comutadores do estado da Transmissão 8 Fornece ao micro processador o estado da


transmissão. Evita que o tractor se
desloque se as alavancas forem
acidentalmente engatadas sem carregar no
pedal da embraiagem. Substituí o cabo de
interligação da transmissão standard de 12
X 12. O comutador neutro Para Frente/Para
Trás, evita o arranque do tractor se este não
se encontrar na posição neutra.

Avisador da Temperatura do Óleo 5 Fornece ao micro processador a


informação sobre a temperatura do óleo
dentro das válvulas hidráulicas accionadas
pelo solenóide PWM, garantindo um
funcionamento consistente da
embraiagem.

Sensor da Velocidade da Transmissão 6 Mede a velocidade de saída de transmissão


do tractor

Solenóide de Descarga 7A Descarrega a alimentação do óleo sob


pressão da bomba hidráulica quando a
transmissão encontra--se na posição neutra
ou o pedal da embraiagem encontra--se
totalmente carregado.

Válvulas Solenóides PWM 4 Encaminha e controla o óleo da bomba


hidráulica através do solenóide da descarga
para as embraiagens C1/C2. A actuação do
micro processador deve--se a informação
fornecida pelo potenciómetro do pedal da
embraiagem e pelos comutadores DV/VD
na alavanca de velocidades.

Solenóide de Tracção às Quatro Rodas 7B Encaminha o óleo da bomba para o


conjunto de tracção às quatro rodas.

Luzes Indicadoras no Painel de 3 Ilumina indicando a selecção das


Instrumentos velocidades DV ou VD.

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10 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

Funcionamento Elétrico Mudança de Velocidades

Posição Neutra
A medida que o pedal da embraiagem é carregado
A alavanca vaivem das velocidades para e a válvula da descarga desactivada, o movimento
frente/para trás deve encontrar--se na posição entre o motor e a transmissão é desengatada. As
neutra para permitir o arranque do motor. A mudanças são complementadas de uma forma
situação de outros comutadores localizados nos normal e gradualmente restabelece--se a
railes de mudanças de Alta/Média, 1/2 ou 3/4 transmissão do movimento a medida que o pedal
fornecem ao micro processador a informação da embraiagem é aliviado como descrito na
sobre o estado da transmissão. Não será possível ”deslocação lenta/flutuação”. O sistema possui
a transmissão do movimento se alguma das uma característica de sobreposição electrónica
alavancas de mudanças estiverem engatadas sem que actua quando o pedal da embraiagem é
se ter carregado no pedal da embraiagem. Com a aliviado repentinamente ou acidentalmente,
transmissão na posição neutra o solenóide da obrigando o micro processador a assumir o
válvula da descarga encontra--se desactivado, controle do engrenamento da velocidade da
evitando que o óleo da bomba chegue às válvulas embraiagem, para evitar possíveis e repentinas
PWM. Ao arranque do tractor os electrónicos avarias nos engrenamentos.
passarão sempre a transmissão para a selecção de
Velocidade Desmultiplicada.

Escolha de Velocidade

O pedal da embraiagem deverá estar carregado


antes de engatar qualquer alavanca de mudanças,
de caso contrário aparecerá no painel de Transmissão do Movimento
instrumentos o código de erro ”CP”, e o micro
processador não permitirá a transmissão do
movimento. Quando se carrega totalmente no
pedal da embraiagem, e se selecciona uma
velocidade/uma gama/uma direcção, a válvula de Durante a contínua transmissão do movimento, e
descarga permanece desactivada pela acção do com o pedal da embraiagem totalmente aliviado, a
comutador de funcionamento do pedal da válvula PWM 1 encontra--se totalmente aberta,
embraiagem totalmente carregado. Também as permitindo uma pressão total e sem restrições para
válvulas accionadas pelo solenóide PWM a embraiagem C1.
encontram--se desactivadas pela acção de total
carregamento do pedal da embraiagem.

Deslocação lenta/Flutuação

A medida que o pedal da embraiagem é aliviado da


posição de totalmente carregado, o solenóide da
válvula da descarga activa--se permitindo a Velocidade Desmultiplicada para Velocidade
Directa
passagem do óleo sob pressão da bomba para a
válvula solenóide PWM. Com o sistema em
omissão, situação de velocidade desmultiplicada, o
solenóide PWM 1 activa--se. A medida que o pedal
da embraiagem é aliviado o potenciómetro da O funcionamento do comutador da velocidade
embraiagem fornece um aumento de voltagem ao directa, localizado na alavanca principal de
micro processador que por sua vez fornece um mudanças não selecciona o solenóide PWM 1 e
aumento de voltagem ao solenóide PWM 1 que activa o solenóide PWM 2 que muda o óleo sob
regula a pressão para a embraiagem C1. A medida pressão para a embraiagem C2. O micro
que o pedal da embraiagem é aliviado, a pressão processador continua a controlar o tempo do
para a embraiagem C1 é correspondentemente engrenamento da embraiagem durante esta troca,
aumentada até atingir o total pressão/engate. garantindo uma mudança suave.

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SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 11

SISTEMA HIDRÁULICO

Sistema Hidráulico do Dual Command 8


1. Conjunto Dual Command 8. Alimentação da Válvula de Controle da Transmissão
2. Lubrificação da Válvula de Controle. pela Bomba
3. Lubrificação da Válvula de Controle e de 9. Conjunto da Bomba Hidráulica de Débito Fixo
Alimentação. 10. Filtro da Transmissão
4. Tubos de Arrefecedor do Óleo 11. Conjunto da Válvula de Controle da Transmissão
5. Válvula de Desvio do Arrefecedor de Óleo 12. Tubo de Alimentação do Conjunto da Embraiagem C1
6. Tubo de Alimentação da Transmissão 4RM 13. Tubo de Alimentação do Conjunto da Embraiagem C2
7. Arrefecedor do Óleo da Válvula de Desvio, 14. Conjuntos da Embraiagens C1/C2
alimentado pela Válvula da TDF

Componentes Fig. 8 Ref. Função (No Circuito de Dual Command)


Bomba de Débito Fixo 9 Fornece Óleo sob pressão à 220--260 lbf/in2
(15--18 bar) a 2100 rot/min do motor, do lado
da baixa pressão da bomba para a válvula de
controle da transmissão.
Válvula de Controle da Transmissão 10 Recebe óleo da bomba. Aloja as válvulas
solenóides PWM, e os solenóides da
descarga e de tracção 4RM (se equipadas).
Fornece saídas hidráulicas ao conjunto Dual
Command. Aloja também o comutador do rail
de mudanças 1/2 e o avisador da
temperatura do óleo da transmissão.
Válvula de Controle da Lubrificação 3 Proporciona o óleo lubri.da transmissão,
dependendo do estado de funcionamento
das embraiagens C1/C2. Garante
lubri.adequada às embraiagens
especialmente durante a movimentação
lenta/flutuação.
Conjunto da Embraiagem C1/C2 2 Um conjunto de dupla embraiagem multi
discos em banho de óleo que concede à
transmissão uma velocidade directa ou uma
velocidade desmultiplicada através do
conjunto do carreto da desmultiplicação.
Válvula de Desvio do Arrefecedor do Óleo 5 Fornece óleo lubri.sob pressão regulada à
embraiagens C1/C2 e aos rolamentos e
sincronizadores da transmissão.

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12 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

Funcionamento Hidráulico qualquer função e foi removida recentemente após


a revisão No.1. A válvula de segurança do circuito
Posição Neutra de lubrificação para a transmissão encontra--se
O óleo sobre pressão fornecido pela bomba entra localizada no conjunto da válvula da T.D.F. A
na válvula de controle da transmissão. O óleo é válvula de segurança entra em funcionamento se a
encaminhado directamente para o solenóide da pressão no circuito de lubrificação exceder
válvula da descarga, que com a transmissão na aproximadamente 100 lb.pé.pol2 (6.9 bar).
posição neutra encontra--se desactivado Posição Neutra -- Esquema A
(fechado), evitando que o óleo sob pressão passe
O solenóide da válvula de descarga encontra--se
através das válvulas PWM.
desactivado, portanto não existe pressão de óleo
Deslocação lenta/Flutuação (Velocidade nas embraiagens C1 e C2. O selector de
Desmultiplicada) lubrificação é mantido neutro por molas de 20lb e
as válvulas de corte tanto da velocidade directa
Com o pedal da embraiagem carregado e como da velocidade desmultiplicada
seleccionada uma velocidade/uma gama/uma encontram--se desligadas. O óleo da válvula de
direcção, a transmissão encontra--se ainda desvio do arrefecedor do óleo passa através da
imobilizada devido a desactivação da válvula da válvula selectora e nesta situação neutra restringe
descarga pela acção do total carregamento do o fluxo do óleo para as embraiagens quer da
pedal do embraiagem. A medida que o pedal da velocidade directa ou da velocidade
embraiagem é aliviado, a válvula da descarga é desmultiplicada. O óleo flui sem restrições através
activada, permitindo a passagem do óleo da bomba do carreto selector para os sincronizadores e para
para as válvulas PWM; o contínuo aliviar do pedal os rolamentos da transmissão.
da embraiagem, proporciona um correspondente
aumento no fluxo de óleo através da válvula PWM 1 Deslocação lenta/Flutuação (Velocidade
e neste caso um engrenamento gradual das Directa) -- Esquema B
embraiagens no conjunto C1. A medida que o pedal da embraiagem é aliviado e a
pressão do óleo, para o conjunto da embraiagem
Transmissão do Movimento C2 e subsequentemente para a válvula selectora
Com a embraiagem totalmente aliviada, a pressão de lubrificação, começa a aumentar, o carreto
total exercida nas embraiagens permite o selector da lubrificação desloca--se através e
funcionamento da transmissão directa. contra a mola neutralizadora aproximadamente a
20lb.pé.pol2. O carreto selector encontra--se
Mudança de Velocidades totalmente engrenado, e nesta posição o fluxo do
Na mudança de velocidades o acto de carregar óleo de lubrificação é encaminhado para a válvula
totalmente o pedal da embraiagem desactiva o de corte de lubrificação da velocidade directa (C2).
solenóide da válvula da descarga, cortando a A válvula de corte de lubrificação encontra--se
pressão do óleo para as válvulas PWM e aberta, até que se atinja uma pressão de
consequentemente desligando o movimento entre 110--120lb.pé.pol2 na embraiagem C2. Por
o motor e a transmissão. A medida que o pedal é conseguinte entre 20lb.pé.pol2 e
aliviado, a pressão hidráulica para a embraiagem é 110--120lb.pé.pol2, as embraiagens na
progressivamente restabelecida, para a embraiagem C2 recebem a maior quantidade do
continuação da transmissão do movimento. óleo de lubrificação necessária durante o período
de deslocação lenta e de flutuação. Durante este
FUNCIONAMENTO DA LUBRIFICAÇÃO DA período uma pequena quantidade de óleo de
VÁLVULA DE CONTROLE lubrificação é encaminhada para os
Com referência ao Figura 9 sincronizadores e rolamentos da transmissão e
para o conjunto da velocidade desmultiplicada.
A válvula de controle de lubrificação é constituída
por um carreto selector de lubrificação, por uma Transmissão do Movimento -- Esquema C
válvula de corte de velocidade directa e por uma Quando o pedal da embraiagem encontra--se
válvula de corte de velocidade desmultiplicada. O suficientemente aliviado de forma a proporcionar
carreto selector de lubrificação é activado pela ao tractor uma total transmissão de movimento, a
pressão do óleo sangrado quer de C1 ou de C2 e é pressão do óleo para o conjunto da embraiagem
centrado na posição neutra pelas molas. As excederá 120lb.pé.pol2. Neste ponto o carreto da
válvulas de corte da velocidade directa e da válvula de corte de lubrificação da velocidade
velocidade desmultiplicada são também activadas directa deslocase para a posição de corte,
pela pressão de óleo sangrado da C1 para a válvula proporcionando um fluxo de óleo sem restrição aos
de velocidade desmultiplicada e da C2 para a sincronizadores da transmissão e óleo restrito à
válvula de velocidade directa. Ambas são mantidas embraiagem C2 totalmente engatada e à
em posição de desengrenadas por uma mola embraiagem C1 desengatada.
central de retorno. A distribuição do óleo é invertida quando se escolhe
Os modelos de produção anterior incorporavam a velocidade desmultiplicada, i.e, a embraiagem
uma válvula de segurança dentro da válvula de C1 recebe o fluxo ilimitado do óleo durante a
controle de lubrificação. Esta válvula não tem movimentação gradual/flutuação.

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SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 13

R5--6--42

9
Entrada de lubrificação do ar- Óleo de Lubrificação Óleo para o
refecedor de óleo Válvula de Limitado Reservatório
desvio
Óleo das Embraiagens C1/C2 Óleo das Embraiagens C1/C2 inferior a 120lb.pé.pol 2 (8.3 bar)
2
superior a 120lb.pé.pol (8.3 mas superior a 20lb.pé.pol 2 (1.4 bar)
bar) Funcionamento da Válvula de Controle da Lubrificação
A -- Transmissão em Neutro B -- Transmissão Directa Movimentação gradu ...C -- Condução por Transmissão Directa
1. Carreto da Válvula de Corte de Lubri. da C1 8. Mola Centralizadora do Carreto Selector
2. Alimentação da Lubri. da C1 9. Alimentação da Lubri. do Arrefecedor do Óleo da
3. Pressão Sangrada da Embraiagem C1 Válvula de Desvio
4. Mola de 120 lb 10. Alimentação do Rolamento e do Sincronizador da
5. Pressão Sangrada da Embraiagem C2 Transmissão
6. Alimentação da Lubri.da C2 11. Carreto da Válvula Selectora
7. Carreto da Válvula de Corte de Lubri.da C2

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14 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

SISTEMA HIDRÁULICO DE DUAL COMMAND -- TRANSMISSÃO EM NEUTRO (4RM ENGRENADA)


15 1

14 2

13 3

4
5
6
7
8

12 9

11

10
A. Válvula de Controle da Transmissão B. Válvula de Controle de Lubrificação 10
1. Alimentação Regulada do Óleo do lado de Baixa 8. Óleo de Lubri. da Embraiagem (C1) da Velocidade
Pressão da Bomba de Débito Fixo Desmultiplicada
2. Solenóide da Descarga 9. Válvula de Corte da Lubri. da Velocidade
3. Solenóide da PWM 2 Desmultiplicada
4. Alimentação da Pressão da Embraiagem (C2) da 10. Alimentação da Lubri. da Válvula de Desvio do
Velocidade Directa Arefecedor de Óleo
5. Óleo de Lubri. da Embraiagem (C2) da Velocidade 11. Válvula Selectora de Lubrificação
Directa 12. Válvula de Corte da Lubri. da Velocidade Directa
6. Alimentação do Óleo Lubri. para os Rolamentos e 13. Solenóide da PWM 1
Sincronizadores da Transmissão 14. Solenóide de Tracção às Quatro Rodas
7. Alimentação da Pressão da Embraiagem (C1) da 15. Saída para o Conjunto de Tracção às Quatro Rodas
Velocidade Desmultiplicada

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SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 15

SISTEMA HIDRÁULICO DE DUAL COMMAND -- TRANSMISSÃO EM VELOCIDADE DIRECTA


DESLOCAÇÃO LENTA/FLUTUAÇÃO (4RM ENGRENADA)

15 1

14 2

13 3

4
5
6
7
8

12 9

11

10
A. Válvula de Controle da Transmissão B. Válvula de Controle de Lubrificação 11
1. Alimentação Regulada do Óleo do lado de Baixa 8. Óleo de Lubri.da Embraiagem (C1) da
Pressão da Bomba de Débito Fixo Velocidade Desmultiplicada
2. Solenóide da Descarga 9. Válvula de Corte da Lubri.da Velocidade
3. Solenóide da PWM 2 Desmultiplicada
4. Alimentação da Pressão da Embraiagem (C2) da 10. Alimentação da Lubri.da Válvula de Desvio do
Velocidade Directa Arefecedor de Óleo
5. Óleo de Lubri.da Embraiagem (C2) da 11. Válvula Selectora de Lubrificação
Velocidade Directa 12. Válvula de Corte da Lubri.da Velocidade Directa
6. Alimentação do Óleo Lubri.para os Rolamentos 13. Solenóide da PWM 1
e Sincronizadores da Transmissão 14. Solenóide de Tracção às Quatro Rodas
7. Alimentação da Pressão da Embraiagem (C1) da 15. Saída para o Conjunto de Tracção às Quatro
Velocidade Desmultiplicada Rodas

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16 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

SISTEMA HIDRÁULICO DE DUAL COMMAND -- TRANSMISSÃO EM VELOCIDADE DIRECTA TIPO DE


CONDUÇÃO (4RM ENGRENADA)

15 1

14 2

13 3

4
5
6
7
8

12 9

11

10
A. Válvula de Controle da Transmissão B. Válvula de Controle de Lubrificação 12
1. Alimentação Regulada do Óleo do lado de Baixa 8. Óleo de Lubri.da Embraiagem (C1) da Velocidade
Pressão da Bomba de Débito Fixo Desmultiplicada
2. Solenóide da Descarga 9. Válvula de Corte da Lubri.da Velocidade
3. Solenóide da PWM 2 Desmultiplicada
4. Alimentação da Pressão da Embraiagem (C2) da 10. Alimentação da Lubri.da Válvula de Desvio do
Velocidade Directa Arefecedor de Óleo
5. Óleo de Lubri.da Embraiagem (C2) da Velocidade 11. Válvula Selectora de Lubrificação
Directa 12. Válvula de Corte da Lubri.da Velocidade Directa
6. Alimentação do Óleo Lubri.para os Rolamentos e 13. Solenóide da PWM 1
Sincronizadores da Transmissão 14. Solenóide de Tracção às Quatro Rodas
7. Alimentação da Pressão da Embraiagem (C1) da 15. Saída para o Conjunto de Tracção às Quatro Rodas
Velocidade Desmultiplicada

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SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 17

SISTEMA HIDRÁULICO DE DUAL COMMAND -- TRANSMISSÃO EM VELOCIDADE


DESMULTIPLICADA,DESLOCAÇÃO LENTA/FLUTUAÇÃO (4RM ENGRENADA)

15 1

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A. Válvula de Controle da Transmissão B. Válvula de Controle de Lubrificação 13
1. Alimentação Regulada do Óleo do lado de Baixa 8. Óleo de Lubri.da Embraiagem (C1) da
Pressão da Bomba de Débito Fixo Velocidade Desmultiplicada
2. Solenóide da Descarga 9. Válvula de Corte da Lubri.da Velocidade
3. Solenóide da PWM 2 Desmultiplicada
4. Alimentação da Pressão da Embraiagem (C2) da 10. Alimentação da Lubri.da Válvula de Desvio do
Velocidade Directa Arefecedor de Óleo
5. Óleo de Lubri.da Embraiagem (C2) da 11. Válvula Selectora de Lubrificação
Velocidade Directa 12. Válvula de Corte da Lubri.da Velocidade Directa
6. Alimentação do Óleo Lubri.para os Rolamentos 13. Solenóide da PWM 1
e Sincronizadores da Transmissão 14. Solenóide de Tracção às Quatro Rodas
7. Alimentação da Pressão da Embraiagem (C1) da 15. Saída para o Conjunto de Tracção às Quatro
Velocidade Desmultiplicada Rodas

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18 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

SISTEMA HIDRÁULICO DE DUAL COMMAND -- TRANSMISSÃO EM VELOCIDADE


DESMULTIPLICADA,TIPO DE CONDUÇÃO (4RM ENGRENADA)

15 1

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11

10

A. Válvula de Controle da Transmissão B. Válvula de Controle de Lubrificação


14
1. Alimentação Regulada do Óleo do lado de Baixa 8. Óleo de Lubri.da Embraiagem (C1) da Velocidade
Pressão da Bomba de Débito Fixo Desmultiplicada
2. Solenóide da Descarga 9. Válvula de Corte da Lubri.da Velocidade
3. Solenóide da PWM 2 Desmultiplicada
4. Alimentação da Pressão da Embraiagem (C2) da 10. Alimentação da Lubri.da Válvula de Desvio do
Velocidade Directa Arefecedor de Óleo
5. Óleo de Lubri.da Embraiagem (C2) da Velocidade 11. Válvula Selectora de Lubrificação
Directa 12. Válvula de Corte da Lubri.da Velocidade Directa
6. Alimentação do Óleo Lubri.para os Rolamentos e 13. Solenóide da PWM 1
Sincronizadores da Transmissão 14. Solenóide de Tracção às Quatro Rodas
7. Alimentação da Pressão da Embraiagem (C1) da 15. Saída para o Conjunto de Tracção às Quatro
Velocidade Desmultiplicada Rodas

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 19

21000 -- DIAGNÓSTICO DE AVARIAS, UTILIZAÇÃO EM CONDIÇÕES DEFICIENTES, CALIBRAGENS E


ENSAIOS DE PRESSÃO

O sistema de gestão electrónica da


transmissão/EDC dispõe de um sistema integrado
de auto--diagnóstico, o qual é capaz de armazenar
até 30 erros diferentes com as horas de
ocorrência. Este sistema utiliza o mostrador digital
dos painéis de instrumentos EIC ou AEIC, sob o
formato de um código, qualquer anomalia nos
circuitos eléctricos e electrónicos e no
processador.
Deve--se notar que a capacidade de
auto--diagnóstico é geralmente limitada aos
diagnósticos dos circuitos eléctricos e electrónicos
e componentes relacionados, havendo, no
entanto, alguns códigos que podem ser gerados se
os circuitos do interruptor de pressão não
fecharem devido à falta real de pressão hidráulica. 15
Qualquer anomalia dos componentes mecânicos
e hidráulicos deve ser diagnosticada utilizando as
técnicas convencionais, as características da sua
performance e ferramentas, como é o caso do
equipamento de ensaio de pressão. Nesta Secção
encontra--se um guia completo, tanto para o
auto--diagnóstico eléctrico como para o
convencional.
O diagnóstico de avarias deve ser sempre levado
acabo segundo uma sequencia lógica e prevista;
muitas avarias aparentemente relacionadas com
os componentes electrónicos, são muitas vezes
diagnosticadas precipitadamente, tendo como
consequência a substituição de componentes de
elevado custo. Uns minutos adicionais para
confirmar a avaria aparente terão como resultado
uma reparação mais correcta e menos
dispendiosa.
Antes do diagnóstico detalhado de avarias,
deve--se limpar e testar itens como os pontos de
ligação à massa e bateria para garantir que 16
estejam funcionando correctamente.
Com a utilização dos microprocessadores,
acontece que estes componentes são muitas
vezes ”acusados” de serem os responsáveis por
avarias mas a verdade é que se trata de elementos
da maior confiança e que, muitas vezes, a avaria
que lhes é atribuída, limita--se a contactos
deficientes nas ligações que lhe estão associados.
Cada união ilustrada e identificada nos diagramas
da instalação na Secção 55 e referida no processo
que se segue de diagnóstico de avarias e tem
sempre a mesma identificação de referência. Por
exemplo, as uniões principais do processador são
referidas como Uniões C127 e C128 na ilustração
e também são referidas como C127 e C128 no
procedimento de diagnóstico de avarias. Com
frequência, no gráfico de operação de diagnóstico
de avarias, as uniões e o pino são abreviados e
lerão, por exemplo, C127--10. C127 refere--se à
união e 10 ao número do pino.
A Secção 55 contém diagramas completos de 17
cablagem, identificações da união e uma lista de
números de circuito como utilizados dentro dos
diagramas de circuito.

84993486 -- 04.02
20 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

Onde o processo de diagnóstico de avarias requer


verificações de continuidade deve fazer--se uma
inspecção visual da instalação, antes de efectuar
os testes, no sentido de se assegurar que não
existem avarias ”mecânicas” evidentes na
cablagem ou nas ligações.
Onde possível, os diagnósticos do trator devem
ser utilizados para determinar a área da avaria.
O modo do menu ‘H’, descrito na Secção 55,
fornece vários modos para auxiliar a diagnosticar
avarias. Um modo em especial que deve ser
utilizado, antes de qualquer conexão ser dividida,
é o H5, modo de diagnóstico do interruptor. Este
proporciona ensaios de muitos circuitos de
interruptor, incluindo o próprio interruptor. Se este
modo realçar uma avaria dentro de um circuito, 18
então mais diagnósticos detalhados de avarias
podem ser direccionados para um circuito em
especial.
Um elemento essencial para se realizarem
diagnósticos de avarias correctos é um multímetro
de boa qualidade que seja capaz de medir
resistências de, pelo menos, 20.000 ohms,
medindo também, voltagens e corrente. Ao utilizar
o multímetro, é aconselhável seleccionar uma
escala alta e ir depois descendo, para evitar
danificar o instrumento.
Onde possível, recomenda--se que as uniões
sejam examinadas a partir da parte traseira, certas
uniões como C079, C080 e C081, uniões do painel
de instrumentos, devem sempre ser examinadas
a partir da parte traseira. Terminais de uniões só
devem ser removidos utilizando ferramentas
especiais fornecidas em kit de conserto eléctrico
No. 4FT.953 e os fios não devem requerer esforços 19
excessivos de puxar para retirar.
Onde somente exames de frente forem práticos,
recomenda--se que se obtenha o kit de exame de
teste da união, Ferramenta No. NH.55--125. Este
fornece todos os anexos de terminais da união
para uso com a maioria dos multímetros.
IMPORTANTE: Deve ter--se o maior cuidado ao
utilizar o multímetro, seguindo sempre as
respectivas instruções, de forma a evitar danos
nos elementos internos do microprocessador. Ao
verificar a continuidade de instalações, sensores
ou interruptores, é necessário isolar o
microprocessador electrónico e verificar se o
interruptor de arranque está desligado, de forma a
evitar possíveis avarias. O interruptor apenas deve
ser ligado, o mesmo se fazendo com o TA60--21--01
processador, quando especificamente 4
recomendado no processo de diagnóstico de 20
avarias.
Se for considerado necessário limpar as ligações,
deve utilizar--se um spray de contacto. NUNCA
USAR QUALQUER OUTRO MÉTODO PARA A
LIMPEZA DE TERMINAIS. Não use qualquer
produto de limpeza que contenha tricloroetileno,
pois este dissolvente danificaria o corpo plástico
da ligação. É preferível usar um produto de
limpeza com base no Freon T.F.

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 21

Processo de utilização em condições


deficientes
No caso, pouco provável, de ocorrer uma avaria
eléctrica na transmissão Powershift que imobilize
o trator, por exemplo, uma falha na instalação ou
falta de corrente para as válvulas PWM, uma
ferramenta especial ”Utilização em condições
deficientes”, ferramenta especial No.4FT 952A,
encontre--se disponível para permitir que o trator
possa seguir para um local apropriado para ser
posto em condições. Este dispositivo de
”Utilização em condições deficientes”, não é nem
deve ser usado como um meio de continuar a
utilizar o trator no seu local de trabalho habitual.
Para ligar e operar este dispositivo, proceder como
se segue:
1. Aplicar o travão de estacionamento.
2. Parar o motor e desligar a chave de arranque.

3. Desligar as uniões da válvula PWM e as


uniões do solenóide de descarga. Ligar a
cablagem do “Regresso em condições
deficientes” às válvulas PWM C1 (1) e às
válvulas do solenóide de descarga (2).
NOTA: Requer--se a utilização do adaptador de
cablagem para condições deficientes, Ferramenta
no. NH.21--116 para ligar a Ferramenta 4FT--952A
ao solenóide de descarga.
4. Ligar a outra ponta desta cablagem à ficha
”D1” de diagnóstico (1), localizada junto da
caixa dos fusíveis.
5. Colocar a alavanca da redutora em Baixa e a
alavanca principal na 1a Relação.
Certificar--se que alavanca de inversão está 21
em Ponto--morto.
NOTA: É muito importante que apenas se utilizem
as gamas mais baixas quando se trabalha com o
”Regresso em condições deficientes”, devido á
possibilidade da capacidade de flutuação da
transmissão estar inoperante.
6. Pôr a unidade a trabalhar.
7. Seleccionar para a frente ou marcha--atrás.

8. Carregar momentaneamente no interruptor da


cablagem (2) do ”Regresso em condições
deficientes” para deslocar o veículo. Se
necessário, carregar no acelerador de pé para
aumentar a velocidade do motor.
9. Quando o trator for entregue na área onde vai
ser reparado, desligar a cablagem de
”Regresso em condições deficientes” e voltar
a ligar a união da válvula PWM, fazer o
diagnóstico e reparar a avaria.

22

84993486 -- 04.02
22 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

ENSAIO DE PRESSÃO
Há pórticos de pressão na tampa da válvula de
controle da transmissão, detalhados na Figura 11,
os sistemas de extra--lenta e da tracção ás quatro
rodas sejam ensaiados para determinar a função
correcta de um certo número de componentes dos
sistemas. Os componentes como solenóides,
funcionamento do pedal da embreagem e micro
processador podem ser observados a funcionar
correctamente pelos resultados do ensaio de
pressão.
NOTA: Antes do ensaio de pressão, assegurar--se
que todos os pontos descritos na preparação do
trator são levados a cabo de forma a garantir a
máxima segurança.

Preparação do Trator

1. Pôr o trator a trabalhar até que o óleo da


transmissão tenha alcançado a temperatura
normal de funcionamento de, pelo menos
400C.
23
2. Aplicar o travão de mão.

3. Desligar a união para o interruptor de


média/alta (1) e instalar um fio de ligação
adequado entre os dois pinos de união no lado
da cablagem. Ao instalar esta união, o
processador recebe um sinal indicando que ou
a média ou a alta está seleccionada, embora
a ALAVANCA DA REDUTORA ALTA/BAIXA
encontra--se em PONTO--MORTO, durante
todo o teste.

24
Ligar e desligar a embreagem C1/C2.

1. Instalar os manómetros em C1 (1) e C2 (2),


testar portas.

2. Deixar a alavanca de redutora


Alta/Baixa/Média em Ponto--morto,
posicionar a alavanca de mudança principal
em 1a RELAÇÃO e a alavanca de inversão
para Frente. Ajustar a velocidade do motor
para 1500 rpm. Observar a leitura dos
manómetros.

NOTA: Para observar o funcionamento do


sistema, ajuste a velocidade do motor para 1500 25
rpm. Para testar para a pressão máxima em cada
embreagem, ajuste a velocidade do motor para
2100 rpm.

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 23

Tabela 1 -- Ensaio da Pressão do Dual Command

Pedal da
Embreagem C1 C2 Verificações

Escolha da Velocidade Directa


A pressão tanto na C1 como na C2 deverá ser zero. Indica
que o solenóide da válvula da descarga está operacional.
Aliviando o pedal da embreagem da posição de totalmente
carregado, deverá suave e gradualmente restabelecer a
pressão total da embreagem C2. A pressão na embreagem
C1 deverá ficar a zero. Indica o correcto funcionamento do
potenciômetro do pedal da embreagem e da PWM 2.
Carregando no pedal da embreagem, deverá reduzir
progressivamente a pressão na C2, até que com o pedal
totalmente carregado, a pressão indicada será zero. Indica o
correcto funcionamento da válvula solenóide da descarga e
do potenciômetro da embreagem PWM 2.

Mudança da Velocidade Directa para a Velocidade


Desmultiplicada
A pressão na C2 deverá reduzir--se a zero. A pressão na C1
deverá subir para máxima. Isto deverá parecer um
funcionamento instantâneo somente com uma ligeira
sobreposição da pressão entre as embraiagens. Indica o
correcto funcionamento dos solenóides das válvulas PWM.

Selecção da Velocidade desmultiplicada


A pressão tanto na C1 como na C2 deverá ser zero. Indica
que o solenóide da válvula da descarga está operacional.
Aliviando o pedal da embreagem da posição de totalmente
carregado, deverá suave e gradualmente restabelecer a
pressão total da embreagem C1. A pressão na embreagem
C2 deverá ficar a zero. Indica o correcto funcionamento do
potenciômetro do pedal da embreagem e da PWM 1.
Carregando no pedal da embreagem devera reduzir
progressivamente a pressão na C1 até que com o pedal
totalmente carregado, a pressão indicada sera zero. Indica o
correcto funcionamento da válvula solenóide da descarga e
do potenciômetro de embreagem PWM 1.

Mudança da Velocidade Desmultiplicada para a


Velocidade Directa
A pressão na C1 deverá reduzir--se a zero. A pressão na C2
deverá subir para a máxima. Isto deverá parecer um
funcionamento instantâneo, somente com uma ligeira
sobreposição da pressão entre as embraiagens. Indica o
correcto funcionamento dos solenóides das válvula PWM.

Notas sobre o Ensaio da Pressão


1) A pressão máxima deverá ser entre 220--260 lbf.pol2 (15--18 bar). Se a pressão máxima for atingida
somente numa das embraiagens, pode existir um defeito no circuito daquela embreagem, como por
Ex. fuga pelos vedantes da embreagem, válvula PWM defeituosa. A pressão a 1500 rot/min deverá
ser entre 200--240 lbf.pol2 (13.8--16.5 bar).
2) Se a pressão em ambas embraiagens for baixa, isto poderá indicar uma válvula solenóide da
descarga defeituosa ou um defeito no circuito de alimentação hidráulica.
3) Repentinas quedas e subidas irregulares na pressão à medida que o pedal da embreagem é posto
a funcionar poderá indicar um potenciômetro da embreagem defeituoso, se isto ocorrer na velocidade
desmultiplicada e na velocidade directa, ou uma válvula PWM defeituosa se isto só ocorrer numa das
velocidades.
4) Se houver uma repentina subida da pressão à medida que se alivia o pedal da embreagem, isto
poderá indicar uma má afinação do comutador do pedal da embreagem.
5) Se a pressão não estiver absolutamente a zero quando o pedal da embreagem é totalmente
carregado, isto poderá também indicar uma má afinação do comutador da embreagem ou um
possível defeito com a válvula solenóide da descarga.

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24 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

CALIBRAGEM DA EMBREAGEM DE
TRANSMISSÃO

Necessário quando se realizar ou perceber


qualquer um dos itens seguintes:--

 O micro processador foi substituído.

 A memória não volátil do processador foi re-


configurada (Modo H8 realizado).

 Uma válvula solenóide PWM da embreagem


foi substituída.

 A qualidade do eixo ou a flutuabilidade da


embreagem foi deteriorada de maneira a se
perceber.

Procedimento de Ajuste:

Antes de conduzir uma calibragem da embreagem


de transmissão, deve--se verificar os seguintes
pontos.

 A temperatura do óleo da transmissão está a


temperatura normal de trabalho.

 O travão de estacionamento é aplicado

 O ar condicionado, se houver, é desligado.

 Todos os serviços eléctricos e hidráulicos são


de--seleccionados.

AVISO: O procedimento de calibragem é


controlado pelo sistema de gestão electrónico.
Para impedir movimento imprevidente do trator.
Estacionar o trator longe de qualquer obstáculo,
aplicar de modo firme o travão de estacionamento
e bloquear as rodas, da frente e de trás.

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SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 25

CALIBRAGEM DA PRESSÃO DA MOLA DA


EMBREAGEM
Ligar o interruptor de teste diagnóstico 4FT950.

26
Iniciar o motor.
Seleccionar o modo HF, utilizando o interruptor de
teste.

27
“CAL” será exibido por alguns segundos, em
seguida o mostrador será controlado pelo pedal da
embreagem, como se segue:
Pedal para baixo (abaixo de 10%) -- É apresentado
o valor da calibragem para a embreagem
seleccionada.
Pedal para cima (acima de 98%) -- É apresentado
a temperatura do óleo.
Pedal entre 10% e 98% -- É apresentada a posição
do pedal.

28
Ajuste a velocidade do motor para 1200 +/-- 100
rpm.

29

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26 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

1. Para seleccionar a embreagem a ser


calibrada, mudar a alavanca principal (1--4)
para ponto--morto e pressionar o interruptor de
mudança para cima para seleccionar a
embreagem alta, ou pressionar o interruptor
de mudança para baixo para seleccionar a
embreagem baixa. A embreagem
seleccionada é indicada pelas lâmpadas.

30

2. Carregar o pedal da embreagem, seleccionar


uma relação e gama, e vagarosamente soltar
o pedal para verificar o ponto de engate.

Nota 1: Soltar o pedal além de 35% não irá


aumentar ainda mais a pressão da embreagem.

Nota 2: Se o pedal for solto acima de 90%, a


pressão da embreagem descarregará depois de
alguns segundos. Carregar completamente o
pedal para restabelecer o funcionamento.

Nota 3: Se o valor da calibragem foi ajustado muito


alto anteriormente, a embreagem pode ligar e
mover o trator, especialmente se uma relação 31
baixa foi seleccionada e o freio não estiver
firmemente engatado. Se uma calibragem for
necessária porque uma válvula PWM foi
substituída, deve--se reduzir o número da
calibragem para 110 ou menos, antes de soltar o
pedal da embreagem, pois o valor da calibragem
anterior pode ser alto demais.

3. Usar o interruptor de mudança para cima para


aumentar o valor da calibragem ou usar o
interruptor de mudança para baixo para
diminuir o valor da calibragem conforme
necessário para mover o ponto de ligação da
embreagem para o percurso do pedal de 35%.
Pode--se ajustar o valor mesmo se ele não foi
indicado.

4. Depois de calibrar ambas as embraiagens,


desligar o interruptor da chave por no mínimo
1 segundo para armazenar os valores da
calibragem.

32

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SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 27

AJUSTE DO TEMPO DE ACTUAÇÃO DA


EMBREAGEM

Aquecer o óleo a temperatura normal de


funcionamento, pelo menos 60oC.

Estacionar o trator numa superfície plana. Permitir


algum espaço, pois o trator irá mover durante o
teste.

Com o interruptor de diagnóstico instalado, iniciar


o motor e ajustas a velocidade do motor para 1200
rpm. Seleccionar o modo de diagnóstico HE.

33

Se a temperatura do óleo for menor do que 60oC,


‘F1’ será apresentado, alternando com o
mostrador da temperatura do óleo. Isto NÃO irá
parar até que o óleo atinja 60oC.

34

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28 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

SELECÇÃO DA EMBREAGEM:
Enquanto a alavanca 1--4 estiver em ponto--morto,
pressionar o interruptor de mudança para baixo
para seleccionar a embreagem Baixa ou
pressionar o interruptor de mudança para cima
para seleccionar a embreagem Alta. A
embreagem seleccionada será indicada o tempo
todo por um B ou um A no dígito esquerdo do
mostrador LCD da transmissão. O número à direita
do B ou A indica a duração do tempo de actuação
para a embreagem seleccionada.

35

AJUSTAR E TESTAR EMBRAIAGENS


Mudar a alavanca de mudança principal para 1a
relação (não é necessário utilizar o pedal da
embreagem, as embraiagens são todas
descarregadas), em seguida utilizar o botão de
descarga de inversão ou o pedal da embreagem,
mudar a alavanca de inversão para 1a relação,
soltar o freio de mão e soltar DEVAGAR o pedal da
embreagem até que o trator “mova”
(aproximadamente 20% do percurso do pedal).
Observar se o trator faz um pequeno barulho no
início do engate da embreagem. Se não o fizer, a
duração de tempo de actuação deve ser
aumentada até que haja um pequeno barulho.
Se o barulho for mais como um movimento 36
irregular, deve--se reduzir a duração de tempo de
actuação.
O ajuste da fábrica é 3.

Para ajustar a duração do tempo de actuação,


carregar o pedal da embreagem ou mudar a
alavanca de inversão para ponto--morto (mas
deixar a alavanca de mudança principal em 1a), em
seguida utilizar os interruptores de mudança para
baixo e para cima para aumentar ou diminuir o
número no mostrador.

37

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SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 29

CÓDIGOS DE AVARIAS

O processador da transmissão/EDC é capaz de


criar e armazenar até 30 códigos de avarias com
as horas que elas ocorreram e com o número de
incidentes que um código de avaria em especial
ocorreu. Somente códigos de avarias que
impedem o trator de conduzir serão apresentados
ao operador, outras avarias não activas poderão
ser recuperadas por um técnico através do modo
do menu H do diagnóstico do trator.

Deve ser observado que as horas exibidas não são


relacionadas directamente com o metro da hora.
38
Por exemplo, se as horas de ocorrência mostram
‘10’ , isto indica que a avaria ocorreu há 10 horas
atrás, não às 10 horas do funcionamento.

As seguintes rotinas do modo do menu ‘H’ são


fornecidas para permitir acesso aos códigos de
avarias:

Hb -- Recuperar códigos de avarias para ver.

Hc -- Limpar memória do processador de códigos


armazenados de avarias.

Hd -- Ver códigos de avarias ao vivo. Isto permite


funcionamento normal do trator com códigos de
avarias capazes de exibirem assim que elas
ocorrem. 39

Uma descrição completa das rotinas do menu ‘H’


pode ser encontrada na Secção 55.

Deve--se observar que, após a instalação de um


processador novo ou após o funcionamento de
reajuste da memória não volátil (modo do menu
‘H’, H8), o processador retorna a um modo de
‘exibir todos os códigos’ durante 6 minutos. Se
nenhum código de avarias ocorrer durante este
período de 6 minutos, o processador então reverte
ao funcionamento normal. Se uma avaria ocorrer
durante este período, o processador continuará a
exibir códigos de avarias ‘ao vivo’ até que todas as
avarias sejam removidas.

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30 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

Códigos de avarias de transmissão do Dual Command 12x12

Avaria Situação da avaria Prioridade Activo/ Avaria


Desactivo? exibida?
E21 Cablagem do chassis desligado 1 Não activo Sim
E36 Circuito--aberto do solenóide de descarga 2 Não activo Sim
E35 Circuito--fechado do solenóide de descarga 3 Não activo Sim
E53 Referência de volt 5 falhou, curto--circuito à 12 volts 4 Não activo Sim
E54 Referência de volt 5 falhou, curto--circuito à massa 5 Não activo Sim
E12 Sinal do potenciômetro do pedal da embreagem muito 6 Não activo Sim
alto
E11 Sinal do potenciômetro do pedal da embreagem muito 7 Não activo Sim
baixo
E39 Circuito--aberto no solenóide da embreagem Alta (C2) 8 Não activo Sim
E38 Curto--circuito no solenóide da embreagem Alta (C2) 9 Não activo Sim

E41 Circuito--aberto no solenóide da embreagem Baixa 10 Não activo Sim


(C1)
E40 Curto--circuito no solenóide da embreagem Baixa 11 Não activo Sim
(C1)
E37 Circuito--aberto do interruptor que desliga a 12 Não activo Sim
embreagem
E48 Curto--circuito do interruptor que desliga a 13 Não activo Sim
embreagem com ajustamento deficiente, sempre
fechado
CP Carregar no pedal da embreagem para ajustar a 14 Recuperar Sim
transmissão
N Funcionamento de inversão sem embreagem tentado 15 Activo Sim
numa velocidade muita alta e numa relação muita alta
E46 Fusível 12 fundiu 16 Activo Não
E47 Interruptor que desliga a embreagem ajustado muito 17 Activo Não
alto
E51 Circuito--aberto no sensor da temperatura da 18 Activo Não
transmissão
E52 Curto--circuito no sensor da temperatura da 19 Activo Não
transmissão
E24 Todas as embraiagens não calibradas 20 Activo Não
EAl Embreagem Alta (C2) não calibrada 21 Activo Não
EBa Embreagem Baixa (C1) não calibrada 22 Activo Não
E55 Nenhum sinal de saída de velocidade 23 Activo Não
E56 Avaria no interruptor de trava diferencial 24 Activo Não
E49 Circuito--aberto ou curto--circuito no sensor da 25 Activo Não
velocidade da roda
E26 Motor rpm velocidade muito alta 26 Activo Não
E27 Motor rpm velocidade muito baixa 27 Activo Não

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SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 31

Legenda dos diagramas de diagnóstico de avarias

Diagramas de 1 a 6 -- Não relacionados aos códigos de avarias

1. Trator não conduz em nenhuma relação

2. Flutuação de embreagem lento

3. Verificação de calibragem do potenciômetro da embreagem

4. Manter em relação / saltar fora da marcha / conflito

5. Transmissão é barulhenta no funcionamento

6. Transmissão ‘bate’ durante progressão

Do diagrama 7 para frente, código de avarias relacionado:

7. Códigos de avarias E35 e E36

8. Código de avarias E11

9. Código de avarias E12

10. Códigos de avarias E53 e E54

11. Códigos de avarias E37, E47 e E48

12. Códigos de avarias E38, E39 / E40, E41

13. Código de avarias CP

14. Código de avarias E46

15. Códigos de avarias E51 e E52

16. Códigos de avarias E24, EAlta, EBaixa

17. Código de avarias E55

18. Código de avarias E56

19. Código de avarias E49

20. Código de avarias E26

21. Código de avarias E27

22. Código de avarias ‘N’

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32 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 1 -- Trator não conduz (em qualquer relação)

Chave desligada
Chave ligada
Verificar novamente

Chave ligada. O Há códigos de Retirar


grupo de instrumentos NÃO NÃO As uniões recolocação
avarias
está exibindo o C127 e NÃO / conserto
apresentados?
C128 do conforme
mostrador ‘Normal’ e SIM
as áreas EDC? processador necessário
funcionam?
Referir--se à
SIM lista de código SIM
de avarias Ajustar ‘H8’ e calibrar
novamente o processador.
Falha no sistema Verificar novamente o
Instalar metro de fluxo
no remoto, o fluxo está CCLS refere--se funcionamento. Se ainda não
NÃO ao módulo tiver tracção, recolocar
indicado quando em
hidráulico. processador.
funcionamento?
SIM

A luz de aviso da pressão O motor pára Siga para


hidráulica do óleo está NÃO de funcionar ou SIM embraiagens
iluminada? arrasta com de ensaio de
dificuldade? pressão
SIM
NÃO

Verifique pressão no Inspeccionar funcionamento de Inspeccionar


circuito de pressão alavancas para preparação NÃO interruptor e
SIM
baixa. A pressão está correcta. Introduzir o modo H5, o cablagem
18--20 bar? interruptor de segurança de
arranque/ponto--morto funciona?

Falha ou fuga no circuito de


SIM NÃO pressão baixa. Refira--se à Secção
35, hidráulica.
Pressão testa as
Suspeitar das válvulas
embraiagens da
NÃO PWM. Limpar ou
transmissão. As pressões
substituir as válvulas nos
funcionam?
circuitos com pressões
SIM
incorrectas.

Suspeitar de avaria mecânica


na transmissão.
Embraiagens avariadas,
sincronizadores ou carretos
avariados na saída.

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SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 33

DIAGRAMA 2 -- O trator trabalha em todas as relações e gamas mas tem a seguinte avaria
Desempenho lento do pedal de flutuação/progressão da embreagem

Chave desligada
Chave ligada
Verificar novamente

Realizar calibragem da pressão


da mola e ajuste do tempo de NÃO Trator funciona
actuação. Flutuação/progressão
ainda lenta?
SIM

Suspeitar da válvula PWM.


Limpar ou substituir.
Calibrar novamente após a
NÃO
instalação. Flutuação
ainda lenta?
SIM
Suspeitar de danos
no prato da
embreagem

84993486 -- 04.02
34 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 3 -- Verificação da calibragem do potenciômetro do pedal da embreagem

Trator
funciona?

Certificar--se que o trator pode viajar


pelo seu curso todo. Inspeccionar fuga Consertar ou substituir
NÃO fuga conforme
e eixo de funcionamento do
potenciômetro. Estes funcionam? necessário
SIM

Utilizando o interruptor diagnóstico,


seleccionar o modo HA para exibir a
posição do pedal da embreagem. O
valor do mostrador da transmissão Pedal da
muda de maneira suave de 0 a 99 SIM embreagem,
quando o pedal da embreagem é potenciômetro e
carregado e solto? calibragem
NÃO funcionam
Com o interruptor da chave de arranque na posição
desligada, desligar a união do potenciômetro. Girar o O potenciômetro do
interruptor de chave de arranque para ligar, para pedal da
SIM
produzir o código de avarias E11. Girar o interruptor embreagem
da chave de arranque para desligar e ligar funciona
novamente o potenciômetro. Testar novamente em
modo HA. O valor do mostrador muda de maneira Retirar as uniões C127 e
suave de 0 para 99? C128 para o processador,
NÃO inspeccionar, limpar e
Inspeccionar a recolocar. Verificar
Substituir o união C077 e novamente o
potenciômetro. Testar NÃO SIM funcionamento do
cablagem.
novamente em HA. Não? potenciômetro, se ainda
Funcionamento correcto? NÃO incorrecto, substituir o
SIM processador.
Consertar ou
substituir
conforme
necessário
Potenciômetro do pedal de
embreagem e calibragem
funcionam.

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 35

DIAGRAMA 4: O trator funciona em todas as relações e gamas mas tem a seguinte avaria: As
mudanças saltam fora ,agarra--se numa mudança ou os carretos arranham quando se faz
uma mudança.

Chave desligada
Chave ligada
Verificar novamente

A relação está totalmente


engatada? Inspeccionar e
ajustar fuga na alavanca
de mudança. Falha foi
curada?
NÃO

Utilizando o interruptor de
diagnóstico de serviço,
seleccionar o modo HA, Verificar funcionamento e
mostrador de pedal da inspeccionar a cablagem do
embreagem. Mostrador vai NÃO interruptor do pedal da embreagem
até zero com o pedal e verificar funcionamento do
carregado? potenciómentro, Diagrama 5.
SIM
Testar pressão das Testar o pacote da Retirar, inspeccionar e
embraiagens. A embreagem afectada recolocar uniões do
pressão é NÃO
PWM com a bobina da processador, C127 e
descarregada quando o válvula PWM retirada NÃO C128, se falha ainda
pedal da embreagem é da válvula. A pressão existir, substituir o
carregado? está indicada? processador.
SIM SIM

Suspeitar de avaria mecânica Trocar o PWM com uma de


na transmissão, inspeccionar desempenho conhecido. Se
os detentores na tampa de pressão ainda existir,
mudança, se nenhuma avaria suspeitar de fuga interna.
for encontrada, suspeitar de
sincronizadores gastos ou
bóia excessiva de
componentes da transmissão

84993486 -- 04.02
36 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 5: O trator funciona em todas as relações e gamas mas tem a seguinte avaria: A
transmissão tem um funcionamento ruidoso.

A luz de aviso de Falha na alimentação de lubrificação


lubrificação da à transmissão. Referir--se à Secção
SIM
transmissão está 35, Hidráulica. A transmissão está
iluminada? barulhenta após o conserto do
NÃO sistema de lubrificação?
SIM

Ajustar conforme necessário e


O nível de óleo está investigar o motivo para perda de
NÃO
correcto? óelo (fuga)
SIM

A qualidade de óleo Drenar e encher novamente


utilizado está correcto? NÃO com a qualidade de óleo
SIM correcta

Suspeitar falha na
transmissão, rolamento
gasto, acessórios gastos
ou falhos

DIAGRAMA 6: O trator funciona em todas as relações e gamas mas tem a seguinte avaria: A
transmissão bate durante o andamento lento.

Realizar calibragem da mola da


embreagem nas embraiagens. A NÃO
transmissão ainda bate?
SIM
Trator funciona
Realizar calibragem de tempo de
actuação da embreagem manual, modo
do menu HE, nas embraiagens C1 e C2.
A transmissão ainda bate depois da NÃO
calibragem de tempo de actuação?
SIM
Realizar procedimento de teste de
pressão, observando o funcionamento Suspeitar avaria ou válvulas
das embraiagens. O funcionamento se NÃO PWM contaminadas, limpar
compara com aquele descrito na ou substituir conforme
secção de ensaio da pressão? necessário.
SIM

Suspeitar embraiagens
gastas. Examinar e substituir
conforme necessário.

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 37

Diagrama 7 Código de avarias E35 apresentado -- Circuito--fechado do solenóide de descarga


Código de avarias E36 apresentado -- Circuito--aberto do solenóide de descarga

Os códigos de avarias de E35 a E36 indicam ou um circuito--aberto ou um curto--circuito na cablagem do


solenóide PWM. Inspeccionar a união do solenóide de descarga e certificar--se que está em boa condição
e instalado correctamente. Se a avaria persistir, utilizar um multímetro adequado, verificar a cablagem do
solenóide PWM até o módulo do processador. Localizar o circuito--aberto/ curto--circuito e consertar ou
substituir a cablagem conforme necessário.

Se a cablagem estiver OK, desligar o solenóide de descarga da cablagem e verificar que a resistência da
bobina seja aproximadamente 10 ohms à 20oC. Se não, substituir o solenóide.

Se a cablagem e os solenóides estiverem OK, retirar, inspeccionar e recolocar as uniões do processador,


C127 e C128, se a avaria continuar a ocorrer, substituir o micro processador com um de desempenho
conhecido.

2 C020--44
K/P/B K/P/B
C127--14
C163
C127--13
1 K/R/B K/R/B
C020--45

84993486 -- 04.02
38 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 8 -- Código de avaria E11

C077

1
G Y/R/B
C128--19
O 2
LN +5 Volt
C127--5
B 3
B
C127--1

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 39

DIAGRAMA 8 -- Código de avaria E11 -- Voltagem do potenciômetro da embreagem abaixo da


gama válida
Chave desligada
Introduzir Modo diagnóstico H9 No Modo H9 Chave ligada
canal 0. Funcionar o pedal da canal 0. O valor Verificar novamente
NÃO
embreagem. O valor é sempre cai
continuamente menor que 14? abaixo de 14 Inspeccionar
durante o ciclo do NÃO cablagem para
SIM
pedal da avaria intermitente
embreagem ao mesmo tempo
As uniões ao potenciômetro e SIM que no modo H9
processador estão a funcionar? canal 0
Substituir
SIM NÃO potenciômetro

Ligar novamente/ consertar


conforme necessário
Desligar as uniões do
processador C127 e C128 e a
união do potenciômetro C077.
Verificar continuidade entre as
uniões do processador e as Consertar cablagem
uniões do potenciômetro assim NÃO
conforme necessário
como o diagrama do circuito é
continuidade correcta para
todos os fios?
SIM

Com as uniões do processador


e do potenciômetro Localizar e consertar
desligadas. Há um NÃO curto--circuito ao
circuito--aberto para o chassis chassis
entre C077--1 e C128--19
SIM
Verificar funcionamento do potenciômetro. Retirar o painel do lado esquerdo abaixo do
grupo de instrumento para alcançar o potenciômetro e a cablagem. Desligar a ficha do
potenciômetro e ver o funcionamento do mesmo:
Entre os fios alaranjados e verdes. Com o pedal solto, a resistência de 0.32 K Ohms
mudando gradualmente para 2.5 K Ohms à medida que se carrega no pedal
e
Entre os fios verdes e pretos. Com o pedal solto, a resistência de 3.6 K Ohms mudando
gradualmente para 1.5 K Ohms à medida que se carrega no pedal?
SIM NÃO

Substituir o
potenciômetro

Retirar, inspeccionar e recolocar


as uniões do processador C127 e
C128. Se avaria ainda ocorrer,
substituir o processador.

84993486 -- 04.02
40 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 9 -- Código de avaria E12

C077

1 C2--7
G Y/R/B Y/R/B
C128--19
O 2
C4--6
LN LN +5 Volt
C127--5
B 3
C4--5 B
B
C127--1

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 41

DIAGRAMA 9 -- Código de avaria E12 -- Voltagem do potenciômetro da embreagem acima da


gama válida
Chave desligada
Chave ligada
Verificar novamente
Introduzir Modo diagnóstico H9 No Modo H9 canal
canal 0. Funcionar o pedal da 0. O valor sempre Inspeccionar
NÃO cablagem para
embreagem. O valor é sobe acima de 95
continuamente maior que 95? durante o ciclo do NÃO avaria intermitente
pedal da ao mesmo tempo
embreagem que no modo H9
SIM canal 0
SIM
Substituir o potenciômetro
Desligar a união do
potenciômetro C077. Entre o Localizar e consertar
pino 1 e o chassis. A voltagem é NÃO curto--circuito entre
0 volts? C077--1 e C128--19

SIM

Desligar a união do
potenciômetro C077. Entre o Localizar e consertar
pino 3 e o chassis. A voltagem é NÃO curto--circuito entre
0 volts? C077--3 e C127--1
SIM

Verificar funcionamento do potenciômetro. Retirar o painel do lado esquerdo abaixo do


grupo de instrumento para alcançar o potenciômetro e a cablagem. Desligar a ficha do
potenciômetro e ver o funcionamento do mesmo:
Entre os fios alaranjados e verdes. Com o pedal solto, a resistência de 0.32 K Ohms
mudando gradualmente para 2.5 K Ohms à medida que se carrega no pedal
e
Entre os fios verdes e pretos. Com o pedal solto, a resistência de 3.6 K Ohms mudando
gradualmente para 1.5 K Ohms à medida que se carrega no pedal?
SIM NÃO

Substituir o
potenciômetro
Com a chave
Localizar e consertar
desligada, há
NÃO curto--circuito entre
continuidade entre
C077--3 e C127--1
C077--3 e o chassis?
SIM

Retirar, inspeccionar e recolocar as


uniões do processador C127 e
C128. Se avaria ainda ocorrer,
substituir o processador.

84993486 -- 04.02
42 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 10 -- Código de avarias E53 -- referência de 5 volt falhou, curto--circuito na voltagem


da bateria
Código de avarias E54 -- referência de 5 volt falhou, curto--circuito à massa.

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 43

DIAGRAMA 10 -- Código de avarias E53 -- referência de 5 volt falhou, curto--circuito na voltagem


da bateria
Código de avarias E54 -- referência de 5 volt falhou, curto--circuito à massa.
Chave desligada
Chave ligada
Recarregar
Desligar o potenciômetro do pedal
da embreagem. O código de
avarias ainda está apresentado? Referir--se aos gráficos de
NOTA: O código de avarias E11 NÃO diagnóstico de avarias E11 e E12.
exibirá se ou o E53 ou o E54
estiver limpo.
SIM
Deixar o potenciômetro do pedal
da embreagem desligado durante
as seguintes verificações:

Desligar as uniões do painel de Substituir o painel


controlo do EDC. O erro ainda NÃO de controlo do
está apresentado? EDC.

SIM

Desligar o potenciômetro do eixo Referir--se aos códigos de


do inversão de relação. O erro NÃO avarias do EDC 27 e 28 na
ainda está apresentado? secção de hidráulica

SIM

Desligar o potenciômetro do Referir--se aos códigos de


quadrante. O erro ainda está NÃO avarias do EDC 25 e 26 na
apresentado? secção de hidráulica

SIM

Substituir o processador com Limpar a memória dos


uma unidade de desempenho processadores utilizando
NÃO o modo H8. Calibrar
conhecida. O erro ainda está
apresentado? novamente o sistema de
transmissão e do EDC.
SIM

Investigar e consertar um curto--circuito


no chassis ou na voltagem da bateria
entre C127--5 e ou o potenciômetro da
embreagem, painel de controlo do EDC,
EDC, potenciômetro do quadrante ou do
eixo de inversão de relação.

84993486 -- 04.02
44 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 11 -- Códigos de avarias E37, E48 e E47

FS--13
C4--9
15A 7000D
C127--35
U/R/B U/R/B

C076

3 C2--12
R/U/B R/U/B
C127--30
7660
C076

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 45

DIAGRAMA 11 --

Apresentado o código de avarias E37 -- circuito--aberto do interruptor para desligar a embreagem

Verificar ajuste do interruptor e funcionamento do interruptor, se a funcionar,


investigar freio na cablagem (circuito--aberto).

Apresentado o código de avarias E48 -- Curto--circuito do interruptor para desligar a embreagem

Verificar ajuste do interruptor e funcionamento do interruptor, se a funcionar,


investigar freio na cablagem.

Código de avarias E47 -- interruptor para desligar a embreagem mal ajustado para alta

Verificar ajuste do interruptor e funcionamento do interruptor.

NOTA: Com cada um destes códigos de avarias, também verificar que o potenciômetro da
embreagem funciona sobre a gama completa utilizando o mdo HA de Serviço. Se a gama não for
0--99, referir--se ao Diagrama 5 ‘Calibragem do potenciômetro da embreagem’.

84993486 -- 04.02
46 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 12 -- Solenóides PWM

A C020--4
K/Y/B K/Y/B
C127--12

C162 (Hi)

B C020--3
K/W/B K/W/B
C127--17

C020--12
B K/S/B K/S/B
C127--18

C163 (Lo)

A C020--13
K/U/B K/U/B
C127--26

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 47

DIAGRAMA 12 -- Solenóides PWM

Apresentado o código de avarias E38 -- C2 (C162) curto--circuito na cablagem do solenóide PWM


Apresentado o código de avarias E39 -- C2 (C162) circuito--aberto na cablagem do solenóide PWM
Apresentado o código de avarias E40 -- C1 (C161) curto--circuito na cablagem do solenóide PWM
Apresentado o código de avarias E41 -- C1 (C161) circuito--aberto na cablagem do solenóide PWM

Os códigos de avarias de E38 a E41 indicam ou um circuito--aberto ou um curto--circuito na cablagem


de um dos solenóides PWM. Inspeccionar a união do solenóide de descarga e certificar--se que está
em boa condição e instalado correctamente. Se a avaria persistir, utilizar um multímetro adequado,
verificar a cablagem do solenóide PWM até o módulo do processador. Localizar o circuito--aberto/
curto--circuito e consertar ou substituir a cablagem conforme necessário.

Se a cablagem estiver OK, desligar o solenóide PWM da cablagem e verificar que a resistência da
bobina de PWM seja aproximadamente 10 ohms à 20oC. Se não, substituir o solenóide PWM.

Se a cablagem e os solenóides PWM estiverem OK, retirar, inspeccionar e recolocar as uniões do


processador, C127 e C128, se a avaria continuar a ocorrer, substituir o micro processador com um de
desempenho conhecido.

84993486 -- 04.02
48 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 13 -- Apresentado o código de avaria CP -- carregar no pedal da embreagem para


que a embreagem volte a actuar

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 49

DIAGRAMA 13 -- Apresentado o Código de avaria CP -- carregar no pedal da embreagem para que


a embreagem volte a actuar

O trator foi mudado de Carregar o pedal da embreagem ou carregar o


ponto--morto com o pedal SIM
interruptor de descarga de inversão com a alavanca
da embreagem em cima? FRN em ponto--morto para que a embreagem volte a
NO actuar.

Inspeccionar uniões de Inspeccionar a união e


certificar--se que estão Testar conduzir o
cablagem soltas em
NÃO bem apertadas. Ainda trator para
C127, C128, C185, C20 e
NÃO certificar--se que o
C1. Todas as uniões está apresentado o
código de avarias? código de avaria não
estão apertadas?
SIM
reaparece.
SIM
Verificar um circuito--aberto intermitente na cablagem do
interruptor de segurança do ponto--morto/arranque:
Com a chave de arranque desligada e a alavanca FNR em Localizar e
ponto--morto, ligar um medidor de continuidade entre a união NÃO consertar o
C128--27 (W/R) e C1--E (W/R). Deve ser indicada uma curto--circuito.
continuidade.
Torcer a cablagem a partir de C128 para baixo até C1. Há
continuidade sempre?
SIM
Verificar um circuito--aberto intermitente na cablagem do
interruptor de segurança do ponto--morto/arranque: Com a
chave de arranque desligada e a alavanca FNR em
Localizar e consertar
ponto--morto, ligar um medidor de continuidade entre a união NÃO
o circuito--aberto.
C128--27 (W/R) e C1--E (W/R). Deve ser indicada uma
continuidade. Torcer a cablagem a partir de C128 para baixo
até C1. Há continuidade sempre?
SIM
Verificar se há uma falha intermitente na alimentação da
NÃO Localizar e consertar
bateria ao processador. Verificar se há continuidade entre o
o circuito--aberto.
fusível 13 de saída e C127--34 (U/R/B) e C127--35 (U/R/B).
Há continuidade sempre?
SIM
Verificar se há uma falha intermitente na alimentação da
bateria ao processador. Verificar se há continuidade entre Localizar e consertar
NÃO
C128--32 (LN/O/B), C128--33 (LN/LG, C127--9 (B) e a massa. o circuito--aberto.
Há continuidade sempre?
SIM
Retirar e inspeccionar o interruptor de segurança de Descartar o
arranque. Substituir com um interruptor de desempenho NÃO interruptor removido
conhecido. Testar conduzir o trator. Ainda é apresentado o
código de avarias?
SIM
Suspeitar de falha com rail na tampa superior da
transmissão. Retirar a tampa superior e inspeccionar.

84993486 -- 04.02
50 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 14 -- Apresentado código de avaria E46 -- Fusível 12 fundiu

C103--3

C103--4
FS--12 C196--1
10A 7070 -- R/LG/B
C128--6

C020--12

C197
C120--8
C178
C102--5
C177

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 51

DIAGRAMA 14 -- Apresentado código de avaria E46 -- Fusível 12 fundiu

Sem energia para os interruptores, 1/2, 3/4. Alta/Média, descarga de inversão, powershift para
cima/baixo, painel EDC e interruptor de aumento/trabalho/baixo.

Chave desligada
Chave ligada
Verificar novamente

Desligar C128 do processador e confirmar a


O fusível 12 fundiu? NÃO continuidade entre o fusível 12 e C128--6 (R/LG/B).
Se não existe continuidade, investigar e consertar o
SIM circuito--aberto.

Substituir o fusível 12 (10 amp). O fusível pode ter falhado devido fatiga,
Fazer funcionar o trator. O fusível NÃO verificar cablagem para garantir que não há
funde novamente? nenhuma falha intermitente.
SIM
Certificar--se que a chave de Inspeccionar cablagem, torcer cablagem com
arranque está desligada e o medidor até estar conectado para garantir que
fusível 12 removido. Desligar não haja falha intermitente. Se não se encontrar
C128 do processador. Com nenhuma falha intermitente, verificar medidor
um multímetro adequado, NÃO
entre C128--6 (R/LG/B) e outros terminais
verificar entre C128--6 C127/C128. Se um circuito--aberto está
(R/LG/B) e massa. Há um indicado, investigar e consertar a falha na
curto--circuito indicado? cablagem.
SIM
Desligar a união C020, ainda é indicado curto--circuito
entre C128--6 e à massa?
SIM NÃO
Com o multímetro ainda ligado Ligar medidor entre Inpeccionar a
entre C128--6 e a massa, C020--12 e massa. NÃO união, certificar--se
desligar uniões C104, C103 e a Indica--se que está limpa e
união C196 do interruptor de continuidade ? não danificada.
descarga de inversão. SIM
Observar o medidor enquanto
estiver a desligar, se a Investigar e consertar curto--circuito entre
continuidade à massa for C20--12 (U/LG/B) e as uniões C197, C178 e
quebrada depois de uma união C177. Retirar cada união e testar novamente
for desligada, a falha fica para estabelecer se há um componente de
dentro daquele circuito. Se falha. Se continuidade à massa ainda estiver
continuidade ainda existir, a indicada em C020--12, inspeccionar a
falha fica na cablagem. cablagem da transmissão para sinais de danos
Inspeccionar cablagem, externos e investigar e consertar falha na
consertar ou substituir cablagem.
cablagem defeituosa.

84993486 -- 04.02
52 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 15 -- Códigos de avaria E51 ou E52

7500 -- B/G C020--42 7500 -- B/G


C128--18 C023

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 53

DIAGRAMA 15 -- Códigos de avaria E51 ou E52

Circuito--aberto ou curto--circuito da cablagem da temperatura do óleo na transmissão


NOTA: E51 pode ser gerado em condições de frio extremo, por exemplo, menos que --30oC
E52 pode ser gerado em condições de calor extremo, por exemplo, maior que 130oC

Chave desligada
Chave ligada
Verificar
Para avaria E51, verificar união,
C023 no sensor, a união está NÃO Recolocar a união
ligada?
SIM
Inspeccionar cablagem
Introduzir o modo H9 de entre o sensor de óleo e
diagnóstico. Canal 1. O valor NÃO C128--18 para um
está fora de 7 -- 89? circuito--aberto/curto--cir
cuito intermitente, com
H9 canal 1 ainda
seleccionado.
SIM

Há um Localizar e
O valor é menor SIM
curto--circuito SIM consertar o
que 7? na cablagem? curto--circuito
NÃO

Verificar a resistência do
dispositivo transmissor. A Substituir o
NÃO resistência é de NÃO dispositivo
aproximadamente 600Ω à transmissor
20oC ou 300Ω à 40oC ?

O valor é maior Há um Localizar e


que 89? SIM circuito--aberto SIM consertar o
na cablagem? circuito--aberto
NÃO
Verificar a resistência do
dispositivo transmissor. A Substituir o
resistência é de NÃO dispositivo
aproximadamente 600Ω à transmissor
20oC ou 300Ω à 40oC ?

84993486 -- 04.02
54 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 16

Código de avarias E24 -- ambas as embraiagens não calibradas

Realizar calibragem de pressão da mola em ambas as embraiagens

Código de avarias EAlta -- embreagem alta (C2) não calibrada

Realizar calibragem de pressão da mola na embreagem Alta (C2)

Código de avarias EBaixa -- embreagem baixa (C1) não calibrada

Realizar calibragem de pressão da mola na embreagem Baixa (C1)

Nota: Estas avarias somente ocorrem após a instalação de um processador novo ou após um ‘H8’
(limpar funcionamento da memória do processador)

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 55

DIAGRAMA 17 -- CÓDIGO DE AVARIA E55

Nenhum sinal do sensor de velocidade da saída

Falha mecânica no eixo


O trator está movendo? NÃO traseiro/transmissão,
SIM impedindo de conduzir.

O sensor está instalado


correctamente? NÃO Retirar e reinstalar
SIM correctamente
Substituir montagem do sensor de
velocidade traseiro.

84993486 -- 04.02
56 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 18 -- Avaria do interruptor de trava diferencial E56

C219--10
5030--LN/R 5030--LN/R
C127--2 C183--6

C219----9
7170--B/W 7170--B/W
C128--25 C183--1

5010--B C219--12
5010--B
C127--1 C183--3

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 57

DIAGRAMA 18 -- Avaria do interruptor de trava diferencial E56

Chave desligada
Chave ligada
Verificar novamente

Introduzir o modo H5 de Retirar o interruptor e


diagnóstico. Fazer funcionar o Substituir o
verificar o funcionamento. interruptor
interruptor de trava diferencial. É NÃO NÃO
O interruptor está a defeituoso
apresentado o d91 na posição funcionar correctamente?
manual e é apresentado d99 na
posição automática? SIM
SIM Desligar a união C183 do interruptor e as
uniões do processador C127 e C128.
Retirar, inspeccionar e recolocar Inspeccionar da cablagem ao interruptor
as uniões do processador, C127 e para ver se há danos. Utilizando um
C128. Chave desligada, chave multímetro adequado, verificar se há um
ligada e verificar novamente. Se a curto--circuito à massa, curto--circuito à
falha ainda ocorrer, utilizar o Modo +12V e um curto--circuito entre os fios do
H8 para reajustar o processador. interruptor. Consertar ou substituir
Calibrar novamente o trator. Se conforme necessário.
E56 ainda ocorrer, substituir o
processador.

84993486 -- 04.02
58 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 19 -- Código de avaria E49

C020--23
5010--B 5035--LN/G 5035--LN/G 5140--TQ/N
C127--1 C046--2

C020--43
5135--T/Q 5135--T/Q
C127--6 C046--1

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 59

DIAGRAMA 19 -- Código de avaria E49

Circuito--aberto ou curto--circuito do sensor de velocidade da roda


Chave desligada
Chave ligada
Verificar novamente

Introduzir o modo H9 de Inspeccionar cablagem entre o


diagnóstico. Canal 20. O valor NÃO sensor de velocidade e C127--6.
está fora da gama de 46--83? Para um
circuito--aberto/curto--circuito
SIM intermitente, com H9 canal 20 ainda
seleccionado.
O valor é menor Há um
que 46? SIM Localizar e
curto--circuito na SIM consertar o
cablagem? curto--circuito

Verificar a resistência
do dispositivo
transmissor. A Substituir o
NÃO resistência é de NÃO dispositivo
aproximadamente transmissor
2,500Ω ?
SIM

O valor é maior
que 89? SIM Há um Localizar e
circuito--aberto SIM consertar o
na cablagem? circuito--aberto
NÃO
Verificar a resistência
do dispositivo Substituir o
transmissor. A NÃO dispositivo
resistência é de transmissor
aproximadamente
2,500Ω ?
SIM

84993486 -- 04.02
60 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 20 -- Apresentado código de avaria E26 -- O sinal ERPM (Velocidade do motor) é


muito elevado

C001--F
2015--W/S 2015--W/S 2015--W/S
C128--34 C013--W/S

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 61

DIAGRAMA 20 -- Apresentado código de avaria E26 -- O sinal ERPM (Velocidade do motor) é


muito elevado

Ligar um medidor de volts entre


a união de velocidade do
alternador e a massa. Há Consertar ou
NÃO substituir o
aproximadamente 7 volts? Com
o motor a funcionar. alternador.
SIM
As verificações seguintes devem ser realizadas com o
motor parador e a chave de arranque desligada.

Localizar e
Suspeitar de uma falha intermitente. Com o medidor ohm ligado consertar o
entre C128--34 (W/S) e a união da velocidade do alternador, curto--circuito
NÃO
torcer as cablagens ao longo do seu comprimento,
intermitente à
especialmente próximo das uniões. A resistência fica a mesma? massa.
SIM
Suspeitar de uma falha intermitente à massa. Com o medidor Localizar e
ohm ligado entre C128--34 (W/S) e a massa e a união da consertar o
velocidade do alternador desligados, torcer as cablagens ao SIM
curto--circuito
longo do seu comprimento, especialmente próximo das uniões. intermitente à
O medidor indica um curto--circuito à massa? massa.
NÃO
Retirar, inspeccionar e
recolocar as uniões C127
e C128 do processador.
Se a avaria ainda
ocorrer, substituir o
processador.

84993486 -- 04.02
62 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 21 -- Apresentado código de avaria E27 -- O sinal ERPM (Velocidade do motor)


não está presente

C001--F
2015--W/S 2015--W/S 2015--W/S
C128--34 C013--W/S

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 63

DIAGRAMA 21 -- Apresentado código de avaria E27 -- O sinal ERPM (Velocidade do motor) não
está presente
Circuito--aberto ou curto--circuito do sensor da velocidade da roda
Chave desligada
O grupo de instrumentos Chave ligada
SIM está apresentando o Verificar novamente
motor RPM?
NÃO
A cinta da tracção do alternador
NÃO Substituir a cinta da tracção
está funcionando?
SIM
Estabelecer se há uma saída de velocidade do alternador.
Ligar um medidor de volts entre a união de velocidade do Consertar ou
alternador e a massa. Há aproximadamente 7 volts NÃO
substituir o
quando o motor está a funcionar? alternador.
SIM
As verificações seguintes devem ser realizadas com o
motor parador e a chave de arranque desligada.

Verificar cablagem do Verificar se há Localizar e consertar


alternador para curto--circuito na o curto--circuito à
continuidade: Desligar NÃO cablagem. Com C128 SIM massa referindo--se
união C128 do módulo desligado e o fio do ao diagrama de
do processador e alternador desligado, circuito.
verificar C128--34 verificar resistência à
(W/S) e a união do massa do pino Retirar, inspeccionar e
dispositivo de união C128--34 (W/S). A recolocar as uniões
NÃO
da velocidade. Há um resistência é menor C127 e C128 do
circuito--aberto que 10 ohms? processador. Se a
indicado? avaria ainda ocorrer,
SIM substituir o
processador.
Verificar a continuidade Localizar e consertar
entre C128--34 (W/S) e NÃO o circuito--aberto na
C001--F (W/S). O fio cablagem principal.
está OK?
SIM
Verificar a continuidade Localizar e consertar
entre a união do NÃO o circuito--aberto na
alternador e C001--F cablagem do motor.
(W/S). O fio está OK?
SIM
Há continuidade
entre C128--34 e a Localizar e consertar
união de velocidade NÃO o circuito--aberto na
do alternador? cablagem pricipal da
parte traseira.
SIM
Retirar, inspeccionar e recolocar
as uniões C127 e C128 do
processador. Se a avaria ainda
ocorrer, substituir o processador.

84993486 -- 04.02
64 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

DIAGRAMA 22 -- Apresentado Código de avaria N

Funcionamento de inversão sem embreagem foi tentada em velocidade muito alta e em relação muito alta

Um sinal sonoro de aviso e o símbolo ‘N’ são activados sob as seguintes condições:

 Em relações 5--8 de gama alta, invertendo enquanto o trator ainda estiver andando.

 Em relações 2--4 de gama alta, invertendo enquanto o trator ainda estiver andando à uma velocidade
maior que 9 Km/h (5,5 mph).

Importante: A inversão sem embreagem funcionará mesmo sob as condições de aviso. Danos à embreagem
podem ocorrer se o funcionamento de inversão for realizado.

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 65

21 168 REMOÇÃO DO DUAL COMMAND

NOTA: Para retirar a unidade do Dual Command,


deve--se separar o trator entre a transmissão
dianteira e o motor, consultar “ Separação do
Trator”.

Desligar os três tubos alimentadores do dual


command através da abertura do lado direito da
transmissão dianteira, Figura 40.

Retirar do topo os dois parafusos retentores do


dual command e substituí--los por dois pernes com
o comprimento aproximado de 12 pol (304 mm) e
com o tipo de rosca (M10), Figura 40.

NOTA: A tampa superior da caixa de velocidades


deverá ser retirada para evitar a queda e a avaria
do sincronizador e do cone, pois podem soltar--se
da parte traseira da unidade dual .. durante a
remoção, Figura 42.

40
NOTA: O tubo de lubrificação do óleo encontra--se
firmemente apertado no corpo do dual command
e poderá permanecer nesta situação ao retirar o
dual command do trator. Recomenda--se no
entanto a sua remoção para evitar qualquer avaria
durante a desmontagem do Dual Command.

Retirar os restantes 4 parafusos retentores e puxar


a unidade dual command suficientemente para a
frente para se poder colocar um estropo de
elevação e o guincho, Figura 41.

41
Retirar cuidadosamente a unidade dual command
da transmissão (utilizando o guincho e o estropo
de elevação).

Observar os seguintes componentes depois que a


unidade do dual command for removido

1. Cone de Marcha atrás/para Frente


2. Sincronizador da Marcha atrás e da Frente
3. Tubo de Óleo de lubrificação e braçadeira em ”C”

42

84993486 -- 04.02
66 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

INSPECÇÃO DO DUAL COMMAND

Os componentes do Dual Command encontram--se na Figura 43


1. Tubo de Lubrificação com Braçadeira ”C”
2. Tampa Traseira
3. Corpo da Embreagem C1/C2
4. Anilha de Polimide
5. 6 Parafusos Retentores do Alojamento
6. 7 Parafusos Retentores do Suporte do Veio
7. Vedante do Veio Central
8. Alofamento
9. Rolamento
10. Conjunto de Carretos da Velocidade Desmultiplicada
11. Calços de aperto do Rolamento
12. Rolamento de Aperto
13. Apoio do Rolamento de Aperto
14. 3 Parafusos Retentores
15. 4 Parafusos Retentores da Tampa Traseira
16. Cone Sincronizador das Velocidades para Trás e para Frente
17. Carreto Sincronizador das Velocidades para Trás e para Frente
18. Braçadeira em ”C”
19. Espaçador
20. Rolamento
21. Conjunto de Carretos da Velocidade Desmultiplicada
22. Rolamento de Agulhas
23. Rolamento
24. Junta
25. Válvula de Lubrificação
26. Ferragens Retentoras
27. Anilha de Polimide (Item 4)
28. Rolamento de Agulhas
29. Anilhas Vedantes em Borracha
30. Veio de Suporte
31. Anilhas Vedantes do Veio do Suporte
32. Rolamentos de Roletes
33. Carreto de saída da Velocidade Desmultiplicada
34. Cubo do C1
35. Anilha Vedante do Cubo C1
36. Anilha de encosto (com ranhura de lubrificação fora do corpo central)
37. Conjunto da Caixa da Embreagem
38. Vedante em Borracha do Interior do Pistão
39. Pistão
40. Vedante em Borracha do Exterior do Pistão
41. Conjunto de Molas
42. Braçadeira em ”C”
43. Anilha de Encosto (posicionada com a aba virada para o prato da embreagem e com a ranhura de
lubrificação fora do corpo)
44. Veio de transmissão
45. Espaçador
46. Anilha Vedante
47. Anilha Vedante do Cubo C2
48. Cubo do C2
49. Braçadeira em ”C” Retentora da Caixa da Embreagem
50. Tampa Traseira
51. Disco de fricção
52. Disco de Aço
53. Separador

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 67

Apresentação em Detalhe dos Componentes do Dual Command 43


NOTA: Itens 1,16 e 17 encontram--se localizados entre a Unidade Dual Command e as peças Irmanadas da Caixa de
Velocidades

84993486 -- 04.02
68 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

Com a unidade Dual Command posicionada numa


bancada, retirar os parafusos da tampa traseira
(2), (Notar que os parafusos são de vários
tamanhos) e retirar o conjunto de rolamento
(1)/calços (3), Figura 44.

44
Colocar a unidade com a face traseira para baixo
e retirar os parafusos do veio do suporte do
alojamento exterior.

Levantar o alojamento exterior da tampa traseira


para se poder expor a caixa da embreagem e a
velocidade desmultiplicada, Figura 45: notar a
anilha de polimide (1).

45
CONJUNTO DOS CARRETOS DA
VELOCIDADE DESMULTIPLICADA
Inspecção
Após a remoção do grupo de carretos da
velocidade desmultiplicada, inspeccionar se
existem avarias, golpes ou rebarbas nos carretos.
Avaria ou desgaste significativo, obrigará a
montagem de um novo conjunto de carretos de
velocidade desmultiplicada.
Inspeccionar o rolamento se gasto ou avariado e
substituir se necessário por um novo. O rolamento
do veio poderá ser sacado, utilizando um saca
apropriado.

CONJUNTO DO VEIO SUPORTE


Para retirar o veio suporte (3), instalar parafusos
(1) no extremo do veio e retirá--lo da caixa da
embreagem (2), Figura 46.

46

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 69

Inspecção

1. Retirar do suporte (1) as anilhas vedantes (2)


e inspeccionar se gastos ou avariados:
substituir componentes se necessário,
Figura 47.

NOTA: O rolamento de agulhas interior (4) poderá


danificar--se na remoção para inspecção. Quando
substituir empurrar o rolamento entre 0.125
(3.2mm) do ressalto interior. Não empurrar o
rolamento até o ressalto, pois pode deformá--lo.

47
2. Voltar a montar novas anilhas vedantes (2) e
anilhas em borracha (3) quando da nova
montagem.
Retirar o seguinte conforme a Figura 48.
-- Rolamento de agulhas (1)
-- Carreto de saída da velocidade
desmultiplicada (2)
-- Cubo central (3), com vedante (4)

48
C1 -- DESMONTAGEM DO
ACONDICIONAMENTO DA EMBREAGEM C1
(LADO DA EMBREAGEM DA VELOCIDADE
DESMULTIPLICADA)
Levantar o alojamento da embreagem da tampa
traseira, evitando a queda e a avaria do cubo da
embreagem: retirar o veio central e colocar a
embreagem numa bancada.
Desmontar o acondicionamento da embreagem
retirando a braçadeira em ”C” e todos discos de
aço, de fricção e as molas separadoras.

Acondicionamento das Molas


Após a remoção do acondicionamento da
embreagem, pode--se retirar o acondicionador das
molas do pistão da seguinte forma:
Colocar o conjunto de embreagem (2) numa
prensa de bancada (1) e utilizando a ferramenta FT
508 (4), aplicar pressão suficiente para permitir a
remoção do anel retentor do acondicionador da
mola da embreagem (3). Retirar o anel, aliviar a
pressão e retirar o acondicionador da mola, como
na Figura 49.

49

84993486 -- 04.02
70 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

Inspecção

Inspeccionar o conjunto de molas para verificar a


existência de espiras estaladas ou deformação do
conjunto especialmente a tampa do extremo em
aço estampado.

A tensão da mola poderá ser verificada, pondo um


peso no conjunto, como na Figura 50, ou por
comparação com uma nova: no caso da dúvida
substituir por uma nova.

50
Remoção do Pistão
Para retirar o pistão do alojamento, voltar a colocar
dentro do alojamento o suporte do veio. Posicionar
uma agulheta de ar comprimido (1) dentro de um
furo alimentador de óleo no suporte do veio e tapar
o orifício de saída com um bujão (2), aplicar
pressão de ar suficiente para empurrar o pistão do
alojamento, como na Figura 51.

51
Inspecção
Certificar que a face do vedante não tem quaisquer
golpes ou avarias: reparar ou substituir o pistão se
a avaria for notória. Substituir os vedantes
interiores e exteriores do pistão.

Nova Montagem
1.Lubrificar o pistão (2) com o óleo da Transmissão
(Ambra Mutli G), e utilizando a ferramenta guia
4FT 504 (1), empurrar o pistão para dentro do
corpo guia (4) e para dentro do alojamento da
embreagem, como na Figura 52.

52
Inspecção de C1
Verificar pratos e discos, se gastos, avariados,
vincados, planos ou descorados: substituir no
caso da dúvida.
As molas separadoras podem ser verificadas,
medindo a altura livre e a altura comprimida,
colocando pesos numa superfície paralela como
na Figura 53.
Separadores de Mola
1. Altura livre = 0.200 pol (5.08 mm)
2. Altura de Carga = 0.105 pol (2.67 mm). Com um
peso de 40 lbs (18 kg)
3. Altura de Carga = 0.073 pol (1.88 mm). Com um
peso de 95 lbs (43 kg)
53

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 71

Os separadores devem ser substituídos se não


estiverem conforme especificações listadas na
Figura 53.

1. Utilizando uma ferramenta de prensa como


anteriormente descrita para desmontagem,
tornar a montar o acondicionador de mola
dentro do alojamento (3) e voltar a colocar a
braçadeira retentora.

2. Voltar a montar os discos (5 de cada) na


seguinte ordem: Disco de aço (2), disco de
fricção (4) e separador de mola (1).

54
S Continuar até incluir o quinto Disco de aço.

S Comprimir os discos com as mãos e mantê--


los no lugar, introduzindo três varetas (1) nos
furos mais altos das saídas, como na Figu-
ra 55.

55
S Colocar a mola separadora do quinto disco de
fricção e a tampa traseira por cima das varetas
e prender o conjunto com o freio retentor (1),
como na Figura 56.

S Retirar as varetas

56
Normas da Colocação do Acondicionador da
Embreagem

Com o conjunto da embreagem já armado, a folga


do conjunto ao alojamento, em carga, requere uma
verificação a efectuar da seguinte forma:

1. Utilizando um peso de 90--100lbs (40--45kg)


colocado no extremo do acondicionador,
medir a distância do topo da face da tampa
traseira à bordo do alojamento, utilizando um
indicador de mostrador ou um medidor de
profundidade, Figura 57.

57

84993486 -- 04.02
72 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

2. Aliviar do peso o acondicionador e medir


novamente a distância: a diferença ”C” destas
duas leituras deverá situar--se entre
0.088--0.110 pol (2.25--2.8mm).
3. Se não estiver dentro das especificações,
desmontar o acondicionador, retirar as placas
separadoras de 0.069 pol (1.175 mm) e medir
a espessura delas em conjunto. Trocá--las
pelos separadores de molas com a espessura
de 0.079 pol (2.0 mm) para obter a
especificação, dependendo da folga original.

DESMONTAGEM DA EMBREAGEM -- C2
(LADO DA EMBREAGEM DA VELOCIDADE
DIRECTA)
A desmontagem e a nova montagem e a colocação
do acondicionador da embreagem é a mesma
como para a embreagem C1.
CONJUNTO DA TAMPA TRASEIRA
1. Para desmontar o conjunto do rolamento da
tampa traseira, retirar o freio de anel e
empurrar para fora o conjunto do rolamento,
Figura 58.
2. O rolamento pode ser totalmente desmontado
utilizando um dispositivo de saca, Ferramenta
No.951, ou uma outra similar colocada entre o Conjunto da Tampa Traseira 58
carreto e os rolamentos.
1. Tampa Traseira 4. Apoio do Rolamento
Inspecção 2. Rolamento de 5. Rolamento Externo
Externo 6. Espaçador
1. Inspeccionar o conjunto do rolamento para 3. Rolamento de 7. Anel de Freio
verificar sinais de desgaste ou de avaria e Agulhas
substituir se necessário.
2. Inspeccionar a tampa traseira para verificar
desgaste ou distorção e reparar ou substituir
se necessário.
Nova Montagem
1. Voltar a compor o conjunto do rolamento e
empurrá--lo para dentro da tampa traseira:
tornar a montar o anel de freio do rolamento.

CONJUNTO DO ACONDICIONADOR DA
EMBREAGEM PARA A TAMPA TRASEIRA
1. Montar um vedante e um espaçador novo e
colocar com um batimento leve o veio motor
dentro das estrias da embreagem até que as
faces iguais coincidam. Apoiar o conjunto com
a embreagem C2 (VD) com a face voltada para
cima.
2. Com o conjunto da embreagem (2) apoiado
em madeira, colocar a anilha de encosto (com
a ranhura de lubrificação voltada para fora) na
face do pistão: montar um vedante novo (3) no
cubo (1) e introduzir dentro dos discos da
embreagem: pode ser necessário rodar o cubo
para frente e para trás para colocar as estrias 59
do cubo nas estrias da embreagem, como na
Figura 59.

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 73

3. Como conjunto da tampa traseira de lado,


posicionar a embreagem (1) na tampa traseira
(2) permitindo o encaixe entre o cubo da
embreagem e o rolamento traseiro do carreto
com estrias, como na Figura 60.

Colocar o conjunto total por cima do conjunto da


tampa traseira.

4. Instalar a anilha de encosto sobre o anel


retentor do acondicionador da mola (com o
ressalto para baixo), Figura 63.
60

5. Colocar o vedante no cubo e o cubo no


acondicionador da embreagem: rodar para
frente e para trás para alinhar as estrias.

6. Voltar a colocar o carreto no cubo, o rolamento


de agulhas (3) dentro do carreto e o suporte do
veio (1) (tomando cuidado em não danificar os
aneis vedantes do suporte do veio (2)), como
na Figura 61.

61

7. Colocar em posição o grupo de carretos da


velocidade desmultiplicada.
8. Colocar os 7 novos anéis vedantes (2) em
borracha nos buracos rebaixados dos
parafusos do veio suporte, Figura 62.
Vedante do Veio Suporte
1. Anilha de Polimide
2. 7 Vedantes em Borracha

9. Utilizar massa lubrificante para evitar


deslocação, colocar a anilha de polimide do
rolamento (1) em posição na face do carreto
(DD) entre o suporte do veio e o alojamento
exterior. 62

84993486 -- 04.02
74 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

Nova Montagem da Embreagem 63


1. Tampa Traseira 9. 7 Vedantes em Borracha
2. Cubo da Velocidade Directa da C2 10. Anilha de Polimide
3. Alojamento da Embreagem 11. Rolamento de Agulhas
4. Anilha de Encosto (Ranhura do Óleo voltada 12. Aneis Vedantes do Veio Suporte
para fora) 13. Vedante do Cubo da C1
5. Cubo da C1 da Velocidade Desmultiplicada fora 14. Anilha de Encosto (Aba para a face da
6. Carreto de Saída da Velocidade Desmultiplicada Embreagem. Ranhura de Óleo voltada para
7. Rolamento de Roletes 15. Vedante do cubo da C2
8. Veio Suporte

ALOJAMENTO DO DUAL COMMAND

NOTA: Recomenda--se que o vedante do veio


secundário na tampa principal seja substituído
após a nova montagem da tampa.

1. Como ajuda na montagem da tampa, deve


orientar o alinhamento da válvula do
escoamento do óleo no veio suporte, tão perto
quanto possível do orifício de óleo na fundição
principal.

2. Baxar a fundição principal sobre os pernes, em


alinhamento com os furos de parafusos M6 no
veio suporte; colocar e apertar os 7 parafusos
M6 a um binário de 7--10lbs pé (9--13Nm).

3. Instalar e apertar o parafuso M10 X 40mm, a


25--33lbs pé(33--45Nm) virar o conjunto sobre
um suporte, colocar e apertar os restantes
parafusos M10 X 55, 70 e 90mm à 25--33lbs pé
(33--45Nm).

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 75

MONTAGEM DOS CALÇOS E ROLAMENTOS

Com o aperto dos parafusos do retentor do


rolamento, deve--se atingir um aperto inicial no
grupo de carretos da velocidade desmultiplicada.
Pode--se obter este aperto inicial de forma
seguinte:

1. Instalar o retentor do rolamento com um


excesso de calços de aproximadamente 0.040
pol (1.0mm) e apertar os parafusos à 30--40
lbs pé (40--60 Nm).

2. Ligar um indicador com mostrador (1) ao


alojamento, de forma a contactar a face do
carreto e medir a folga longitudinal (2), como
na Figura 64.

64

Espessura Necessária dos Calços


3. Calcular os calços necessários servindo do (Calços em Excesso--Folga Longitudinal)
seguinte guia: --Aperto Inicial

Calços em Excesso = 0.047 pol (1.19mm)


Folga Longitudinal = 0.015 pol (0.38mm)
4. Com os calços correctos no lugar voltar a
colocar o conjunto do rolamento e apertar os Menos
parafusos M10 X 20mm à 30--44lbs pé Média Carga Inicial = 0.002 pol (0.05mm)
(40--60Nm)
Espessura Necessária dos Calços
= 0.030 pol (0.76mm)

TUBO DE ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO

1. Fixar o tubo do óleo de lubrificação dentro do


alojamento do dual command até estar firme,
ou não sobressair da face extrema do dual
command, para além de 4.590 pol (116.5mm).

IMPORTANTE: Se o tubo do óleo de lubrificação


não estiver bem firme, poderá sobressair muito de
forma a entrar na passagem do óleo na caixa de
velocidades e restringir o fluxo do óleo.

84993486 -- 04.02
76 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

MONTAGEM DO DUAL COMMAND NA CAIXA


DE VELOCIDADES

NOTA: Quando da nova montagem, devem--se


substituir todos as juntas e vedantes em borracha.

65
1. Com o dual command já montado, utilizar um
estropo e um elevador e deslocar a unidade
para a caixa de velocidades.

2. Aplicar vaselina aos três ressaltos no


sincronizador das velocidades para frente e
para trás (3), como na Figura 66, e posicionar
na caixa de velocidades: aplicar vaselina no
cone do sincronizador (2), como na Figura 66,
e posicionar no extremo do carreto primário do
dual command.

3. Aplicar vaselina na face da montagem da


caixa de velocidades e fixar a junta.

NOTA: A tampa superior da caixa de velocidades


deverá ser retirada para certificar do correcto
engrenamento do grupo de carretos da inversão e
para auxiliar a montagem do tubo do óleo de
lubrificação.

4. Encaminhar cuidadosamente a unidade do


dual command sob os pernes na caixa de
velocidades, alinhando o grupo de carretos
traseiros e o tubo do óleo (1) com a braçadeira
‘C’ até a face da caixa de velocidades, como
na Figura 66.

5. Instalar os parafusos de ligação e apertá--los


à 25--33lbs pé (33--45Nm).

66

84993486 -- 04.02
SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 77

REMOÇÃO E INSPECÇÃO DA VÁLVULA DE LUBRIFICAÇÃO

Válvula de Lubrificação 67
1. Bujão da Ponta 7. Bujão da Ponta
2. Bujão da Ponta 8. Mola
3. Válvula do Corte da Lubrificação da C1 9. Anilha
4. Mola 10. Carreto da válvula
5. Válvula do Corte da Lubrificação da C2 11. Anilha
6. Bujão da Ponta 12. Mola

Remoção Nova Montagem

NOTA: Só se pode ter acesso à válvula de NOTA: Quando da nova montagem, devem--se
lubrificação, após a separação do trator entre o substituir todos as juntas e vedantes em borracha.
motor e a transmissão.

1. Tornar a montar a válvula de lubrificação como


Retirar os 5 parafusos retentores das válvulas e na Figura 67, certificando que todas as peças
retirar a válvula do dual command. encontram--se limpas e livres de resíduos.

Inspecção 2. Apertar os bujões da ponta à um binário de


15--22Nm pé.

Com a válvula desmontada como no Figura 67,


inspeccionar todos os componentes para verificar 3. Voltar a colocar a válvula no dual command e
sinais de desgaste ou vincos e substituir quaisquer apertar os parafusos retentores à um binário de
componentes suspeitos. 15--22Nm pé.

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78 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

REMOÇÃO E INSPECÇÃO DA VÁLVULA DE CONTROLE DA TRANSMISSÃO

Válvula de Controle da Transmissão 68


1. Comutador do Estado da C1--C2 8. Alimentação do Óleo de Tracção às Quatro Rodas
2. Mola 9. Válvula de Tracção às Quatro Rodas
3. Êmbolo 10. Solenóide de Tracção às Quatro Rodas
4. Solenóide da Modulação da Largura da Pulsação 11. Válvula da Descarga
da Embreagem C1 (DV) 12. Avisador da Temperatura
5. Solenóide PWM da Embreagem C2 (VD) 13. Alimentação do Óleo da Bomba
6. Válvula PWM da Embreagem C2 (VD) 14. Alimentação do Óleo (DV)
7. Fornecimento do Óleo para Velocidade Directa

Remoção

1. Para retirar a válvula de controle da


transmissão montada à direita da
transmissão, desmontar as ligações do tubo
do óleo (3) e as do solenóide eléctrico (2),
Figura 69.

2. Retirar os 5 parafusos retentores (1) do corpo


da válvula e retirá--la da transmissão,
Figura 69.

69

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SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6 79

3. Retirar o êmbolo com formato em ”L” (1) da


transmissão e verificar se existe prisão,
desgaste ou avaria, substituir em caso da
dúvida, Figura 70.

70
Nova Montagem

NOTA: Quando da nova montagem, devem--se


substituir todos as juntas e vedantes em borracha.

1. Tornar a colocar a válvula com uma nova junta


e apertar os parafusos a um binário de
24--26lbs pé(33--35Nm).

IMPORTANTE: Para evitar avarias ao corpo do


solenóide (enrolamento) na nova montagem,
recomenda--se que a válvula seja montada
independentemente do enrolamento e de forma
seguinte:

S Voltar a ligar as válvulas solenóides (sem o


corpo) à válvula de controle e apertar a porca
a um binário de 25--33lbs pé(34--45Nm).

S Voltar a ligar (o corpo do solenóide à válvula)


e apertar a porca retentora a um binário de
1.3--1.4lbs pé(1.7--1.8Nm).

1. Voltar a estabelecer as ligações da cablagem


da válvula solenóide.

2. Voltar a estabelecer as ligações de óleo para


o corpo da válvula de controle da transmissão
e apertar a um binário de 24--26lbs
pé(33--35Nm).

3. Estabelecer as ligações dos tubos de


alimentação do óleo e apertar a um binário de
24--26lbs pé(33--35Nm).

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80 SEÇÃO 21 -- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO -- CAPÍTULO 6

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