Aula 2 Geração 2018

MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA
MERCADO DE ENERGIA
ELÉTRICA
Introdução ao
Sistema Interligado Nacional
Professor Saimon Miranda Fagundes 1

http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/saimon/
Componentes de um SEE 1/2
Geração
~180 usinas
Distribuição
~450 SEs
Transmissão
~1200 LTs

Etapas de implantação de Grandes Centrais

Hidrelétricas (GCH)
1. Estimativa do potencial hidrelétrico
análise preliminar: aspectos topográficos, hidrológicos e geológicos
determina 1ª estimativa de custos/prazos
2. Inventário hidrelétrico (para grandes empreendimentos, t-15 anos)
determina potencial hidrelétrico e melhor divisão de queda para máxima energia ao menor custo
3. Estudo de viabilidade (para grandes empreendimentos, t-15 anos)
concepção global do aproveitamento: dimensionamento; obras de infra-estrutura necessárias;
reservatório e área de influência; uso múltiplo da água; efeitos e licenças ambientais
4. Projeto básico
detalhamento do aproveitamento concebido no estudo de viabilidade; definição do orçamento; execução
dos estudos ambientais
5. Projeto executivo
execução dos desenhos de detalhamento das obras civis e dos equipamentos eletromecânicos
inicia as medidas relacionadas com a implantação do reservatório (deslocamento de pessoas,
instalações e animais)
6. Execução da obra
execução das obras civis; instalação e teste dos equipamentos
VER WORKSHOP E PPT DO RIO MADEIRA

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)
Capacidade instalada de 1 MW a 30 MW
Área do reservatório inferior a 3,0 km²
Resolução ANEEL Nº 652, de 09 de dezembro de 2003.
Implantação em 1 a 4 anos
Vantagens
menor impacto ambiental
menor prazo de implantação (24 meses) e volume de recursos investidos (< R$150 milhões)
pagamento pelo uso dos sistemas de transmissão e de distribuição tem desconto de 50%
incidindo na produção e no consumo da energia comercializada por uma PCH;
podem se credenciar para participar do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de
Energia Elétrica
empreendimentos que substituírem termelétricas que usam óleo combustível nos sistemas
isolados podem participar dos benefícios da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis -
CCC
BNDES enquadra PCH's como investimentos do setor infraestrutura/energia considerados
prioritários
não há pagamento ao estado a título de compensação financeira pelo uso dos recursos hídricos
para geração de energia elétrica, também conhecidos como royalties pelas áreas inundadas

Estudos para implantação das centrais

hidrelétricas
• Topográficos
restrito para PCH e abrangente para GCH
permitem estabelecer os melhores arranjos para os componente e obter a 1ª
aproximação da queda bruta (HB)
• Hidrológicos
determina quedas, vazões máximas e mínimas do aproveitamento, níveis
máximos e mínimos, área inundada necessita histórico de longo prazo.
• Geológicos e geotécnicos
cargas suportadas e materiais aproveitáveis na obra
• Ecológicos e sócio-econômicos
estudo de impacto ambiental; deslocamento/desapropriação; terras férteis e
patrimônio
• Mercado

Tipos básicos de arranjo para os componentes
Centrais Hidrelétricas de Represamento (CHR)

Centrais Hidrelétricas de Desvio (CHD) – mesmo rio

Centrais Hidrelétricas de Desvio (CHD) – mesmo rio

Centrais Hidrelétricas de Derivação (CHV) – outro rio

Tipos de Turbinas
O tipo de turbina a ser utilizada na UHE depende da queda

d’água e da vazão.
• TURBINA PELTON
Turbinas Pelton trabalham com velocidades de rotação mais
alta que os outros tipos. Elas são adequadas para operar entre
quedas de 350m até 1100m, sendo por isto muito mais comuns
em países montanhosos. Por outro lado as conchas podem
sofrer erosão pelo efeito abrasivo da areia misturada com a
água, comum em rios de montanhas. Elas tem eficiência
constante dentro de uma ampla gama de condições de
operação

Tipos de Turbinas
• TURBINA PELTON

Tipos de Turbinas
• TURBINA FRANCIS
Turbinas Francis são adequadas para operar entre quedas de
40m até 400m.

Tipos de Turbinas
• TURBINA KAPLAN E BULBO

Turbinas Kaplan são adequadas para operar em quedas até
60m. Turbinas bulbo são geralmente usadas em quedas
abaixo de 20m.

Verificação potencial hidrelétrico

Itaipu – Casa de força e conduto forçado

Itaipu – Energia produzida
Disponibilidade das
unidades geradoras
Energia média produzida

Sistemas e equipamentos de UHE
Elétricos
sistemas de acionamento eletro-eletrônicos
sistema de proteção
sistema de comunicação
geradores e sistemas de excitação
reguladores de velocidade, de tensão e de carga
quadro de comando/proteção/medição
sistema eletro-eletrônico de baixa tensão
subestações (elevadoras e rebaixadoras)
linhas de transmissão
Mecânicos
grades
comportas
válvulas
tubulações
turbinas hidráulicas
reguladores de velocidade
pórticos – talhas – pontes rolantes

Questionário 1
1 – Quais as vantagens das PCHs se comparadas as

usinas hidrelétricas convencionais?
2 – Qual a potência nominal de Itaipu?
3 – Quais os cuidados que devem ser levados em
consideração em um estudo hidrológico para uma PCH.
4 – Qual o tipo de turbina utilizada em Itaipu? Justifique sua
resposta.
5 – Qual turbina você usaria para uma PCH com queda
d’água de 50m? Justifique sua resposta.

Situação atual da geração no Brasil

Fonte: BIG - Banco de Informações de Geração, ANEEL 03/2018
Situação em 2012

Fonte: BIG - Banco de Informações de Geração, ANEEL, 28/07/2012

Situação em 2006


Energia eólica no Brasil
A energia eólica no Brasil tem capacidade instalada atual

de 12.763 GW distribuídos por 458 parques eólicos, o
equivalente a 8% da potência energética instalada no
país, ocupando a 8ª posição no ranking mundial em
2017.
A produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22
MW em 2003 para 602 MW em 2009, quase 1000MW
em 2011, como parte dos 36 projetos privados.
VER BIG ANEEL - EÓLICAS



Energia solar no Brasil
Embora seja responsável por menos de 1% de toda energia

elétrica gerada no Brasil, é uma área que está sempre em
desenvolvimento.
Atualmente, a ANEEL possui 2249 usinar outorgadas, num
total de 1.306.538,36 kW de potência instalada (1,3GW).
Destaque para os incentivos fiscais para a aquisição de
sistemas de geração fotovoltaico, tanto para residências
como para indústria e comércio.
VER BIG ANEEL - UFV

Energia
solar no
Brasil

Células Fotovoltaicas

Energia solar no Brasil

Células Fotovoltaicas
Principais tipos de células fotovoltaicas

• Silício cristalino (c-Si)
É a tecnologia mais empregada no mercado atualmente, com uma
participação de 95% do mercado de células fotoelétricas. Atualmente
painéis solares feitos de células de silício cristalino tem rendimento de 13
a 17%.
• Silício amorfo (a-Si)
Participação de cerca de 3,7% do mercado de células fotoelétricas,
tem rendimento de cerca de 7%.
• Arsenieto de gálio (GaAs)
Atualmente é a tecnologia mais eficiente empregada em células solares,
com rendimento de 28%. Porém, seu custo de fabricação é extremamente
alto, tornando-se proibitivo para produção comercial, sendo usado apenas
em painéis solares de satélites artificiais.
Células Fotovoltaicas – Novas Tecnologias

Usinas de Biomassa no Brasil
Fonte de energia bastante diversificada com relação ao

combustível usado nas caldeiras das usinas.

Usinas de Biomassa – Bagaço de Cana
Fonte de energia bastante diversificada com relação ao

combustível usado nas caldeiras das usinas.

Usinas de Biomassa – Bagaço de Cana
COGERAÇÃO

Usinas de Biomassa – Alto Forno
Tipo diferenciado de
forno que pose
usar vários tipos
de combustíveis.
Geralmente usados
em fundições.

Usinas de Biomassa no Brasil – Biogás de

Resíduos de Animais
Do excremento de
animais é
extraído Biogás e
Biofertilizante.
O Biogás é usado
para gerar
energia elétrica.

Turbinas a Vapor
Turbina de elevada complexidade se comparadas as turbinas

de usinas hidrelétricas ou eólicas.

Sistema Interligado Nacional - SIN
Fonte: Carlos A. Castro, Notas de aula da disciplina

IT 601 - Cálculo de Fluxo de Carga.
http://www.dsee.fee.unicamp.br/~ccastro/cursos/it601/it601.html

Dimensão do SIN
Sistema
Interligado Nacional
(2012)

Tensões usuais empregadas

Situação atual da transmissão no Brasil
Agentes de Transmissão
Hoje existem 68 empresas tranmissoras no SIN, na
tabela abaixo estão algumas destas.
Fonte: Site ONS,

Situação atual da Distribuição no Brasil
O sistema de distribuição de energia elétrica no Brasil,

regulado por regras dispostas em resoluções da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as quais se
orientam pelas diretrizes estabelecidas nas leis
aprovadas pelo congresso nacional e nos decretos
estabelecidos pelo Executivo Federal, é operado por 63
concessionárias, entre as quais nove estão no Norte, 11
no Nordeste, cinco no Centro-Oeste, 21 no Sudeste e 17
no Sul do País. Essas distribuidoras são agrupadas por
critérios regionais e número de consumidores.

O documento denominado Procedimentos de

Distribuição (Prodist) dispõe disciplinas,
condições, responsabilidades e penalidades
relativas à conexão, planejamento da expansão,
operação e medição da energia elétrica.
Estabelece ainda critérios e indicadores de
qualidade para consumidores e produtores,
distribuidores e agentes importadores e
exportadores de energia.

De acordo com dados do Boletim de

Monitoramento da SEE (julho/2011), o Brasil
conta com mais de 69 milhões de Unidades
Consumidoras (UC). São chamadas UCs o
conjunto de instalações e equipamentos elétricos
caracterizados pelo recebimento de energia
elétrica em um só ponto de entrega, com
medição individualizada e correspondente a um
único consumidor. Do total de UCs espalhadas
no território nacional, 85% são residenciais.
Quando a Aneel foi criada, em 1996, cada

consumidor brasileiro ficava sem energia elétrica,
em média, 21 vezes por ano, perfazendo uma
duração total de quase 26 horas de falta de
energia. Hoje, esses números caíram para 14,8
interrupções, com duração total de 18 horas

Reestruturação do setor elétrico 6/7

Reestruturação do setor elétrico 7/7

Tarifas Residenciais Vigentes

Tarifas 2012 :http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=493&idPerfil=2


Futuro da Distribuição no Brasil
SMARTGRID
Sistema elétrico inteligente, que integra e
possibilita ações por todos os usuários a ele
conectados, de modo a fornecer eficientemente
uma energia sustentável, econômica e segura.
Desta forma o usuário do sistema verifica em
tempo real e remotamente, a quantidade exata e
a qualidade da energia que está sendo
consumida em cada domicílio

SMARTGRID

SMARTGRID
Cronograma para substituir os 67 milhões de
medidores analógicos por medidores digitais.
Concessionárias ainda estão em processo de
adaptação. CPFL e a empresa Silver Spring
Networks já começaram a implantação do
sistema em mil medidores para testes (30 de
julho de 2012).

Questionário 1
1 – Defina com suas palavras o que é Biomassa.

2 – Quais as vantagens e desvantagens das usinas
eólicas?
3 – Cite 6 combustíveis usados nas termelétricas
do Brasil.
4 – Cite os equipamentos mínimos necessários
para uma usina fotovoltaica.
5 – Quais os valores de tensão de transmissão
utilizadas em SC?
Questionário 1
6 – Do que se trata o PRODIST?

7 – Defina com suas palavras o que é
SMARTGRID.
8 – Qual a razão da variação da tarifa de energia
elétrica no território nacional?


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Professor Saimon Miranda Fagundes 1

Componentes de um SEE 1/2

Professor Saimon Miranda Fagundes 2

Etapas de implantação de Grandes Centrais

VER WORKSHOP E PPT DO RIO MADEIRA

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)

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Estudos para implantação das centrais

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Tipos básicos de arranjo para os componentes

Centrais Hidrelétricas de Represamento (CHR)

Professor Saimon Miranda Fagundes 6

Tipos básicos de arranjo para os componentes

Centrais Hidrelétricas de Desvio (CHD) – mesmo rio

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Tipos básicos de arranjo para os componentes

Centrais Hidrelétricas de Desvio (CHD) – mesmo rio

Professor Saimon Miranda Fagundes 8

Tipos básicos de arranjo para os componentes

Centrais Hidrelétricas de Derivação (CHV) – outro rio

Professor Saimon Miranda Fagundes 9

O tipo de turbina a ser utilizada na UHE depende da queda

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Professor Saimon Miranda Fagundes 11

Professor Saimon Miranda Fagundes 12

• TURBINA KAPLAN E BULBO

Professor Saimon Miranda Fagundes 13

Verificação potencial hidrelétrico

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Itaipu – Casa de força e conduto forçado

Professor Saimon Miranda Fagundes 15

Itaipu – Energia produzida

Energia média produzida

Professor Saimon Miranda Fagundes 16

Sistemas e equipamentos de UHE

Professor Saimon Miranda Fagundes 17

1 – Quais as vantagens das PCHs se comparadas as

Professor Saimon Miranda Fagundes 18

Situação atual da geração no Brasil

Professor Saimon Miranda Fagundes 19

Professor Saimon Miranda Fagundes 20

Situação atual da geração no Brasil

Professor Saimon Miranda Fagundes 21

Professor Saimon Miranda Fagundes 22

Situação atual da geração no Brasil

Professor Saimon Miranda Fagundes 23

Energia eólica no Brasil

A energia eólica no Brasil tem capacidade instalada atual

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Professor Saimon Miranda Fagundes 24

Energia eólica no Brasil

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Energia eólica no Brasil

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Energia solar no Brasil

Embora seja responsável por menos de 1% de toda energia

VER BIG ANEEL - UFV

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Energia solar no Brasil

Professor Saimon Miranda Fagundes 30

Principais tipos de células fotovoltaicas