Você está na página 1de 67

1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

COORDENADOR PEDAGÓGICO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA


REELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) DE UMA
ESCOLA DA REDE ESTADUAL.

Aliandro Carter Silva Borges

Trabalho de conclusão de curso


apresentado para a obtenção do título de
Especialista em Coordenação Pedagógica
pela Universidade Federal do Maranhão -
UFMA.

Orientador: Prof. Dr. Ilma Vieira do Nascimento

SÃO LUIS - MA
2016
2

FICHA CATALOGRÁFICA
3

Aliandro Carter Silva Borges

COORDENADOR PEDAGÓGICO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA


REELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) DE UMA
ESCOLA DA REDE ESTADUAL.

TERMO DE APROVAÇÃO

Monografia apresentada como requisito para obtenção do título de


Especialista em Coordenação Pedagógica pela seguinte banca
examinadora:

Aprovada em: ____/____/______.

BANCA EXAMINADORA
________________________________________________
Profa. Dra. Ilma Vieira do Nascimento
________________________________________________
Prof. Dr. .............................................................
UFMA
________________________________________________
Prof. Dr. ...........................................................

São Luís – MA
2016
4

Dedico esta monografia aos meus colegas de trabalho e, especialmente,


à minha irmã Allaine Carter Silva Borges com todo amor e carinho.
5

AGRADECIMENTOS

Desejo expressar a minha satisfação e apreço por todos que contribuíram,


direto ou indiretamente, para elaboração desta monografia:
À Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e a parceria com o MEC e
SEDUC que proporcionou a realização deste Curso de Especialização em
Coordenação Pedagógica
À Professora Ilma Vieira do Nascimento, pela orientação neste trabalho,
principalmente pelo seu companheirismo e compreensão.
À Profª. Drª. Lelia Silveira/UFMA, coordenadora do Curso, a quem,
profundamente, sou grato pelo incentivo, compreensão e pelas palavras de ânimo
durante todo o curso e, sobretudo, nos momentos de grande tristeza e perdas que
enfrentei no ano de 2016.
À tutora Leila Maria Viegas Ferreira Cavalcante pelas incessantes palavras
de ânimo e o tempo dedicado a ouvir e aconselhar os cursistas.
À minha avó “Mundica” Rego e à minha bisavó Maria Rego (“Dindinha”)
pela minha educação infantil, recheada de lições de vida que ainda mantenho vivas
na minha índole.
Aos meus colegas cursistas, especialmente Maria Raimunda, falecida
fatalmente em acidente após um dos encontros presenciais, pela irreverência e
espírito de superação nos momentos necessários durante o período que passamos
juntos no curso.
A toda equipe do curso, coordenação, tutoria e docentes pelo carinho,
respeito e admiração.
6

“Se, na verdade, não estou no


mundo para simplesmente a ele
me adaptar, mas para
transformá-lo; se não é possível
mudá-lo sem um certo sonho ou
projeto de mundo, devo usar
toda possibilidade que tenha
7

para não apenas falar de minha


utopia, mas participar de
práticas com ela coerentes.”
(Paulo Freire)

COORDENADOR PEDAGÓGICO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA


REELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) DE UMA
ESCOLA DA REDE ESTADUAL.

RESUMO
O presente trabalho estuda o Projeto Político Pedagógico de uma escola
da rede estadual de ensino do Maranhão, analisando e refletindo sobre a sua
importância na escola, especialmente sobre o seu processo de reelaboração dentro
de uma unidade educacional, destacando a sua importância e visando sua melhoria
no sentido de valorizar e sistematizar o trabalho que é realizado nela. Buscou-se
enfatizar como é importante o envolvimento de uma comunidade que realmente se
sente responsável pela sua escola e o quanto o trabalho que é realizado de forma
coletiva, pode ser mais rico e mais valorizado. Além disso, discutiram-se os desafios
e perspectivas do Coordenador Pedagógico e seu papel na reelaboração do PPP
escolar, uma vez que a estruturação de princípios que norteiam as práticas
educativas é posta neste documento e ele vai guiar também toda prática docente
com vistas a melhorar a qualidade dos serviços educacionais da escola. Analisou-se
ainda o grau de envolvimento da comunidade escolar e o quanto o trabalho que é
realizado de forma coletiva, pode ser mais rico e mais valorizado. Esse estudo foi
baseado em pesquisa bibliográfica e documental, observações empíricas e uso de
questionários aplicados aos segmentos que compõe a comunidade escolar. Dessa
forma, o estudo refletiu sobre os desafios enfrentados durante o processo de
reelaboração coletiva do PPP escolar, uma vez que a escola é formada por
diferentes segmentos e envolver a comunidade escolar se tornou um grande
desafio, pois a grande maioria ainda não se sentia capaz ou mesmo responsável por
esse processo, mas como resultado, percebeu-se que houve uma conscientização
sobre a importância da reelaboração desse documento para assim melhorar a
qualidade dos serviços prestados à comunidade com base na realidade da escola.
8

Palavras Chave: Projeto Político Pedagógico. Coordenador. Participação.


Reelaboração.

COORDENADOR PEDAGÓGICO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA


REELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) DE UMA
ESCOLA DA REDE ESTADUAL.

ABSTRACT

The present work studies the Political Pedagogical Project of a school of


the state education network of Maranhão, analyzing and reflecting on its importance
in school, especially on its process of reelaboration within an educational unit,
highlighting its importance and aiming for its improvement In order to value and
systematize the work that is done in it. It sought to emphasize how important it is to
involve a community that truly feels responsible for their school and how much work
that is done collectively can be richer and more valued. In addition, the challenges
and perspectives of the Pedagogical Coordinator and his role in the rewriting of the
PPP were discussed, since the structuring of principles that guide educational
practices is set out in this document and it will also guide all teaching practice with a
view to improving the quality of school educational services. It was also analyzed the
degree of involvement of the school community and how much work that is done
collectively, can be richer and more valued. This study was based on bibliographical
and documentary research, empirical observations and the use of questionnaires
applied to the segments that make up the school community. Thus, the study
reflected on the challenges faced during the process of collective rewriting of school
PPP, since the school is formed by different segments and involving the school
community became a great challenge, since the great majority still did not feel
capable or even responsible for this process, but as a result, it was noticed that there
was an awareness of the importance of the re-elaboration of this document in order
to improve the quality of services provided to the community based on the reality of
the school.
9

Keywords: Political Pedagogical Project. Coordinator. Participation. Re-elaboration.

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................10
CAPÍTULO I - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E A COMUNIDADE
ESCOLAR..................................................................................................................13
1.1. Origem e finalidade do Projeto Político Pedagógico (PPP).........................13
1.2. O papel do coordenador pedagógico na concepção do projeto político-
pedagógico...............................................................................................................16
1.3. Gestão Democrática e a Construção Coletiva do PPP..................................19
1.4. Atuação dos atores escolares na (re) elaboração do projeto educativo.....21
CAPÍTULO II – METODOLOGIA APLICADA...........................................................22
2.1 Perfil da Instituição escolar analisada e sua localização................................22
2.1.1 Caracterização da Comunidade......................................................................23
2.1.2 Caracterização do PPP em vigor.....................................................................25
2.2 Procedimentos de coleta das informações.....................................................26
2.3 Procedimentos de análise das informações....................................................26
CAPÍTULO III - REESTRUTURAÇÃO E COLETIVIDADE: UMA ANÁLISE DOS
RESULTADOS OBTIDOS.........................................................................................27
3.1. Analisando o Projeto Político-Pedagógico do Centro de Ensino Cidade
Operária II..................................................................................................................27
3.2 Analisando as observações e os questionários.............................................29
3.3 Os desafios da comunidade escolar em participar da reelaboração do
Projeto Político-Pedagógico....................................................................................32
3.4 Os desafios e atribuições do coordenador pedagógico na construção e
implementação do PPP na escola..........................................................................34
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................36
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................37
10

INTRODUÇÃO
Toda instituição escolar deve ter seu projeto pedagógico para orientar
suas ações. A obtenção de resultados de qualidade na educação, portanto, fica
comprometida se não houver uma orientação que possa guiar todos os segmentos
da comunidade escolar para o alcance de metas e objetivos definidos em um projeto
educativo.
No Brasil, e no Estado do Maranhão, em particular, ainda há pouco
planejamento ou muito planejamento malfeito, ou ainda feito para o simples
cumprimento de tarefas. (HENGEMÜHLE, 2011). Ou seja, sem significado, com
cada um fazendo conforme seus achismos e intuições. Esta realidade se alterou um
pouco após a consolidação da atual Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que trouxe
para comunidade da escola a tarefa de, coletivamente, construir, dentro do seu
contexto, seu projeto educativo, que antes, não raramente, vinha pronto da
secretaria estadual. Em seu artigo 12, a LDB evidencia, claramente, a missão da
escola e de seu corpo docente na elaboração de seu Projeto Pedagógico:
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e
as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino;

A partir dessa nova concepção trazida pela legislação, à escola se coloca


a tarefa instigadora de conceber seus caminhos, em um contexto heterogêneo e
multicultural, e, ao mesmo tempo, desafiante no exercício democrático de
construção de uma escola que deve buscar a consolidação da cidadania dos seus
atores juvenis. Nesta perspectiva, Projeto Político Pedagógico (PPP) é um
documento teórico metodológico elaborado, coletivamente, pelo Centro de Ensino,
com o objetivo de descrever o caminho a ser percorrido para que a escola
desempenhe bem sua função educativa.
O PPP, portanto, constitui-se num documento que articula todo o trabalho
pedagógico na instituição escolar, cujo principal objetivo deve ser o fortalecimento da
relação entre a comunidade e a escola, ou seja, ele é o resultado de um trabalho
11

conjunto, de reflexão e elaboração com vistas ao desenvolvimento de um


planejamento educacional com base em demandas da realidade local com a
garantia de uma educação de qualidade e “igualdade de condições para o acesso e
para a permanência na escola escolar” (LDB, 1996, art.3).
Para VEIGA (2003), uma educação de qualidade só se efetiva quando
apresentar referenciais, metas e objetivos bem definidos. Ele afirma que:
A consolidação da educação básica e superior como componente da
educação escolar e como direito de todos os cidadãos é um objetivo não
somente do governo, mas de toda a sociedade brasileira. Portanto, além de
garantir as condições de acesso e permanência de crianças, jovens e
adultos nesses componentes educacionais, é preciso construir um projeto
político-pedagógico de educação básica e superior de qualidade,
comprometido com as múltiplas necessidades sociais e culturais da
população. (2003; p.267)

O projeto pedagógico é um documento dinâmico, vivo, que incorpora a


alma da instituição e, dessa forma, mesmo após sua construção, deve sempre ser
revisitado e ajustado às realidades que se impõem ano a ano no espaço escolar. Por
isso, analisar e reconstruir o Projeto Político-Pedagógico também deve ser uma
ação repleta de intencionalidade, planejamento e, principalmente, participação
coletiva, sendo que suas metas propostas devem intervir diretamente na realidade
escolar. Ele não precisa ser nem complexo ou volumoso, mas compreensível,
prático e objetivo no que tange às suas prioridades com vistas a obtenção de
qualidade nos seus resultados.
Nesta ótica, este trabalho monográfico estuda o Projeto Político
Pedagógico da escola estadual Centro de Ensino Cidade Operária II, conhecido
popularmente como “CEM II”, analisando e refletindo sobre a sua importância na
escola, que é uma instituição única e possui uma identidade própria, e
acompanhando o processo de sua reconstrução com bases em orientações legais e
teóricas da educação.
A partir das reflexões sobre os inúmeros problemas que afligem a escola
CE Cidade Operária II, e que estão relacionados com a atuação do coordenador
pedagógico, optou-se neste trabalho por discutir também os desafios e perspectivas
do Coordenador Pedagógico, e sua importância na reelaboração do PPP escolar,
uma vez que a estruturação de princípios que norteiam as práticas educativas é
posta neste documento e ele vai guiar também toda prática docente com vistas a
melhorar a qualidade dos serviços educacionais da escola.
12

Para tanto, a monografia foi escrita em estrutura de capítulos que


desenvolve uma discussão sobre alguns conceitos inerentes ao Projeto Político
Pedagógico e seus elementos chave, à atuação do coordenador e à importância e
implicações decorrentes da reelaboração do novo PPP da escola CEM II.
Muitos foram os teóricos estudados como Gadotti, Gandin, Lück, Morin,
Paulo Freire, Dalmás, Hengemühle, entre outros educadores que possuem uma
vasta pesquisa sobre Projeto Político Pedagógico, gestão de ensino e de práticas
pedagógicas.
13

CAPÍTULO I - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E A COMUNIDADE ESCOLAR


1.1. Origem e finalidade do Projeto Político Pedagógico (PPP)
A vivência em sociedade é caraterizada pela existência de uma organização de
valores, regras, culturas e instituições, agregados por diversos fatores. Isso significa
que, mesmo num contexto de diversidade, com “um conjunto de possibilidades”
(SANTOS, 1988), é possível atingirmos a unidade. Porém, no ambiente escolar, tal
conquista advém do estabelecimento de combinados, pacto, acordos e contratos
celebrados entre os atores que atuam na escola, sempre tendo lastro o estado
democrático em que vive a sociedade.
A luta dos movimentos sociais e populares travadas pela busca por justiça
social e democratização dos espaços de atuação política, e acordos internacionais
que valorizam o respeito à vida e à dignidade humana, acabou por influenciar a
reflexão e a crítica no ambiente escolar, no sentido de que o ato de educar também
está interligado ao reconhecimento da pluralidade de ideias e da diversidade nos
segmentos escolares (professores, pais e/ou responsáveis, estudantes,
coordenadores e demais servidores).
A partir daí, o trabalho pedagógico, enquanto ação educativa transformadora,
precisa aglutinar elementos que favoreçam a ação coletiva dotada de
intencionalidades. Essa participação coletiva da comunidade escolar nas questões
ligadas à educação e à sua organização é uma das ferramentas garantidoras de
sucesso no desenvolvimento das atividades na instituição de ensino. Como bem
disse Lück (2008)
[...] a participação [...] é um processo dinâmico e interativo [...] caracterizado
pelo apoio na convivência do cotidiano na gestão educacional, na busca,
por seus agentes, da superação de dificuldades e limitações do
enfrentamento de seus desafios, do bom cumprimento de sua finalidade
social e do desenvolvimento de sua identidade social. (2008, p 30)

Assim, o sucesso da educação escolar está vinculado a um planejamento


criterioso de construção coletiva do projeto pedagógico. Este, por sua vez, busca
nortear todas as ações no âmbito da ação educativa da escola. O projeto político-
pedagógico (PPP) da escola, portanto, é sua própria identidade, pois traduz a
14

proposta educativa construída pela comunidade escolar no exercício de sua


autonomia, com base no diagnóstico da realidade resultante da análise dos
problemas e das possibilidades.
Veiga (1996, p.23), sobre o PPP, destaca a participação coletiva em sua
elaboração.
“(...) busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um
sentimento explicito, com um compromisso definido coletivamente. (...) o
projeto político pedagógico deve ser como um processo permanente de
reflexão e discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas
viáveis à efetivação de sua intencionalidade, que não é descritiva ou
constatativa, mas é constitutiva”.

O PPP ainda pode ser entendido como um amplo contrato social em que
são realinhados as intenções e compromissos na interação entre professores
(ensino) e estudantes (aprendizagem), como processo pedagógico capaz de traduzir
as demandas atuais da escola. Ele representa a identidade da comunidade escolar
incorporada, evidentemente, pelas características locais e nacionais, tal qual a
Constituição Brasileira expressa princípios fundamentais e a face de uma identidade
nacional.
O Projeto Político Pedagógico é, dessa forma, a expressão máxima das
reflexões coletivas a cerca do cotidiano e das relações vivenciadas no ambiente
escolar. É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante
determinado período de tempo. É dito político por considerar a escola o grande
palco de formação de cidadãos conscientes e críticos, que modificarão, individual ou
coletivamente, os destinos que a sociedade vai seguir. É pedagógico porque
estabelece as ações educativas, define e organiza as atividades e os projetos
educativos essenciais para que a escola cumpra seus propósitos relacionados ao
processo de ensino e aprendizagem. Veiga (1995) reforça esse caráter democrático
na elaboração deste documento quando diz que
O projeto político-pedagógico, ao se constituir em processo democrático de
decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho
pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações
competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando
impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior
da escola, diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que
reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão. (VEIGA, 1995, p.
14).

Para Veiga (1998), o PPP apresenta três marcos distintos em sua


estrutura, denominados de ato situacional (diagnóstico a partir das características
específicas da escola, da comunidade e da sociedade na qual está inserida); ato
15

conceitual (manifesta a realidade desejada) e o ato operacional (apresenta as


ações e a organização necessária para reduzir a distância entre o ato situacional e o
conceitual). (BRASIL, 2014, p. 25)
Cada escola deve ter um Projeto Político Pedagógico e, embora seja um
marco de referência para a educação já há bastante tempo, sua obrigatoriedade se
materializou com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB
9394/96), pois, até então, os atores envolvidos diretamente com as atividades
escolares (diretores, professores, corpo técnico, alunos, pais) eram renegados a
qualquer discussão no tocante a implantação dos projetos pedagógicos em seus
próprios contextos escolares. Isso é mais bem compreendido se recorrermos ao que
estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) em seus artigos 14 e 15,
que apresentam as seguintes determinações:
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática
do ensino público na educação básica, de acordo com as suas
peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola;
II - Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares
ou equivalentes.
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas
de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia
pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas
gerais de direito financeiro público.

Decorre daí, por conseguinte, que neste documento é imprescindível o


empoderamento de todos os segmentos da comunidade escolar considerando a
lógica da participação, gestão democrática, coletividade e autonomia, possibilitando,
então, que haja uma gestão de qualidade na educação escolar.
E finalmente, o papel do coordenador pedagógico para concretização do
processo de (re) elaboração do Projeto Político Pedagógico, é de suma importância
como mediador. Enfatizando o papel do coordenador pedagógico na (re) elaboração
do Projeto Politico Pedagógico, Libâneo (2008) afirma caber a esse profissional:
“Planejar, coordenar, gerir e acompanhar e avaliar todas as atividades pedagógico-
didáticas e curriculares da escola e da sala de aula, visando atingir níveis
satisfatórios de qualidade cognitiva e operativa das aprendizagens dos alunos”.
É o PPP que ordena as atividades e ações pedagógicas, curriculares e de
organização na escola e é, portanto, o coordenador o grande articulador das ações
pedagógico-didáticas e curriculares durante a reestruturação desse documento
escolar.
16

1.2. O papel do coordenador pedagógico na concepção do projeto político-


pedagógico
No cenário educacional contemporâneo, onde se rediscutem espaço,
tempo, modo, sujeito e conteúdo da aprendizagem, o coordenador pedagógico se
destaca como articulador capaz de unir projeto pedagógico da escola, conteúdo
programático e os atores sociais (professores, gestores, pais e alunos) envolvidas
no projeto. No entanto, é preciso compreender que a realidade escolar possui uma
dinâmica complexa.
As escolas maranhenses, em geral, demandam uma equipe composta por
diferentes profissionais para atuar, segundo a especificidade de sua formação, no
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. E na atualidade, dentre os
diferentes profissionais da equipe escolar, cabe ao coordenador pedagógico a ação
de mediador desse processo, buscando o sucesso das ações educativas
fomentadas no bojo da escola.
Para o sucesso das ações educativas é exigido que o mediador tenha
competência no exercício da sua função, e seja capaz de organizar espaços
formativos de reflexão do ato pedagógico, subsidiado com arcabouço teórico capaz
de contribuir na reflexão-ação-reflexão da práxis escolar, pois Pimenta (2008), afirma
que
O papel da teoria é oferecer aos professores perspectivas de análise para
compreenderem os contextos históricos, sociais, culturais, organizacionais e
de si mesmos como profissionais, nos quais se dá sua atividade docente,
para neles intervir, transformando-os. Daí é fundamental o permanente
exercício da crítica das condições materiais nas quais o ensino ocorre e de
como nessas mesmas condições são produzidos os fatores de negação da
aprendizagem.

O ato constante de refletir sobre o cotidiano escolar contribui para a


estruturação do planejamento de ações de intervenção pedagógica visando à
garantia do direito à aprendizagem. A sistematização do planejamento escolar dar
origem ao documento norteador da ação educativa, o Projeto Político Pedagógico
(PPP).
A construção do PPP requer a participação direta do coordenador
pedagógico na mediação dos trabalhos voltados para este fim. Concretamente,
exige deste profissional a organização de estudos temáticos capazes de dirimir as
17

dúvidas da comunidade escolar relacionadas com o processo de construção do PPP.


Requer ainda, que organize estratégias que possibilitem a participação quantitativa e
qualitativamente da comunidade. E desse modo cada membro torna-se sujeito ativo
do processo e mais comprometido na sua implementação.
Além da mediação do processo formativo do professor e/ou comunidade
escolar e de outras atribuições, cabe ao coordenador “a observação do professor na
gestão de sala de aula, a análise dos planos didáticos, rotinas e dados referentes
aos indicadores das avaliações externas e internas, seguidas de devolutivas orais
ou escritas aos professores”. (SEMED São Luís, 2014).
Evidentemente que discutir o papel do coordenador pedagógico no âmbito
do planejamento escolar coletivo implica também refletir sobre os paradoxos
surgidos na atualidade para o exercício da função. É cada vez mais comum o
professor ser cobrado de forma individualizada pela aprendizagem dos alunos e,
paralelamente, dele ser exigido um trabalho interdisciplinar, envolvendo áreas de
saber. Outras questões que surgem também são: Como trabalhar o conteúdo de um
currículo fixo de maneira diferente em cada turma? Como apoiar o professor e
contribuir com a sua formação? Quais características fariam do coordenador um
profissional capacitado a desempenhar o papel de articulador?
Dessa forma, refletir sobre a função do coordenador é importante para
que possamos ter clareza da sua identidade enquanto profissional que está à frente,
liderando os processos pedagógicos desenvolvidos no âmbito escolar, assim como
sua função primordial que é a formação de professores em serviço.
Sabe-se que essa não é uma tarefa fácil, pois, levando-se em
consideração as realidades postas pelas escolas, muitas vezes, o coordenador se
vê consumido pelas intensas demandas que existem no interior das escolas. Assim
atividades que não estão diretamente ligadas a sua função passa a ser assumida
por esse profissional, colocando em segundo plano a sua verdadeira função.
Várias denominações são dadas a esse profissional na escola. Dentre
elas, de acordo com Lima&Santos (2007), “bombril” (mil e uma utilidades),
bombeiro” (o responsável por apagar o fogo dos conflitos docentes e discentes), e
“salvador da escola” (o profissional que tem de responder pelo desempenho de
professores na prática cotidiana e do aproveitamento dos alunos). Além destas
metáforas, outras aparecem definindo-o como profissional que assume uma função
de gerenciamento na escola, que atende pais, alunos professores e também se
18

responsabiliza pela maioria das “emergências” que lá ocorrem, isto é, como um


personagem “resolve tudo” e que deve responder unidirecionalmente pela vida
acadêmica da escola. Deste imaginário construído, muitas vezes o próprio
coordenador o encampa como seu e passa a incorporar um “modelo” característico
forjado em crenças institucionais e do senso comum.
Sabe-se que muitas escolas estão desprovidas de recursos humanos
capazes de suprir as várias demandas das escolas. Nesse caso, muitas vezes o
coordenador pedagógico, exerce funções de psicólogo, assistente social, dentre
outros, comprometendo dessa forma, o seu trabalho, enquanto um membro
importante no desenvolvimento do trabalho escolar.
De fato, essa é uma realidade concreta vivenciadas nas escolas, pois
embora muitas vezes o coordenador pedagógico tenha consciência e compreenda
seu papel como agente articulador e formador torna-se difícil assumir tal função a
ponto de se distanciar da sua real atribuição. De acordo com Bartman (1981, p. 01)
...o coordenador não sabe quem é e que função deve cumprir na escola.
Não sabe que objetivos persegue. Não tem claro quem é o seu grupo de
professores e quais as suas necessidades. Não tem consciência do seu
papel de orientador e diretivo. Sabe elogiar, mas não tem coragem de
criticar. Ou só critica, e não instrumentaliza. Ou só cobra, mas não orienta.

Entretanto, em meio a tantas dificuldades, é importante que esse


profissional não descuide ou ignore tal função, pois a magnitude do seu papel está
em conduzir e colaborar com o desenvolvimento de práticas democráticas e
colaborativas na escola. Orientar, acompanhar, avaliar o coletivo de professores, no
aperfeiçoamento do trabalho docente, torna-se imprescindível para que o
coordenador construa sua verdadeira identidade na escola, desfazendo todos os
equívocos ligados a seu desempenho profissional.
A função de coordenação perpassa pela construção de um ambiente
democrático e de relações participativas na escola, entretanto sabe-se que essa não
é uma tarefa fácil. É importante despir-se de formas autoritárias, priorizando o
desenvolvimento de práticas coletivas e colaborativas, onde todos possam sentir-se
partes construtoras de um projeto educativo comum.
Desenvolvendo uma postura democrática na escola, o coordenador
pedagógico, fortalece sua identidade e colabora para o aprimoramento do trabalho
docente. Os professores passam a vê-lo como um agente capaz de ajudá-lo diante
das suas dificuldades. Dessa forma, as relações interpessoais que o coordenador
19

desenvolve com o seu grupo são fundamentais para que este torne-se um bom
articulador e formador. Só assim conseguirá observar o trabalho do professor, sem
parecer um fiscal.
Enfatizando o papel do coordenador pedagógico na (re) elaboração do Projeto
Politico Pedagógico, Libâneo (2008) afirma caber a esse profissional: “Planejar,
coordenar, gerir e acompanhar e avaliar todas as atividades pedagógico-didáticas e
curriculares da escola e da sala de aula, visando atingir níveis satisfatórios de
qualidade cognitiva e operativa das aprendizagens dos alunos”.
É o PPP que ordena as atividades e ações pedagógicas, curriculares e de
organização na escola e é, portanto, o coordenador o grande articulador das ações
pedagógico-didáticas e curriculares durante a reestruturação desse documento
escolar.
Neste contexto, o coordenador pedagógico se apresenta como o
profissional de extrema relevância para articular a efetividade nas ações educativas,
pois, junto com o gestor escolar, tem responsabilidade de propiciar um ambiente
favorável para efetivação dos processos de ensino e aprendizagem.
Diante do exposto, percebe-se que a função de coordenador nas escolas
apresenta-se como desafiadora e ainda em processo de construção da identidade
desse profissional. Muitas são as dificuldades vivenciadas por esse agente que em
meio a grande leva de atividades que precisa dar conta. Entretanto é importante que
não se deixe consumir pelas atividades imediatistas que em nada contribui para a
melhoria do processo ensino-aprendizagem.
Focar a sua atuação na formação dos professores, na busca do trabalho
coletivo e na construção de relações democráticas na escola, é algo que fortalecerá
o desenvolvimento do trabalho docente, bem como contribuirá para a melhoria dos
processos pedagógicos.

1.3 Gestão democrática e a construção coletiva do PPP


Por ser um espaço de contradições e diferenças, onde a interculturalidade
se insere, a escola democrática só pode existir se houver promoção de educação de
qualidade social do ensino e da aprendizagem com a participação efetiva de todos
os segmentos da comunidade - pais, alunos, professores, funcionários - baseada em
relações de cooperação, solidariedade, trabalho coletivo, comprometimento e
partilhamento do poder.
20

A gestão democrática na escola pública deve valorizar a participação de


todos os seus segmentos constitutivos, a partir da definição de ações, incorporadas,
coletivamente no PPP, conferindo aos sujeitos participantes da elaboração a
percepção de participação clara nas tomadas de decisão da escola.
A gestão democrática, portanto, pressupõe uma escola construída a partir
de uma ação coletiva em todos os aspectos organizacionais, como planejamento,
implementação de ações educativas e avaliação, no que se refere à construção de
um projeto político pedagógico (PPP), até mesmo às questões puramente
burocrática.
Para Vasconcelos (2000), o Projeto Político Pedagógico pode ser entendido
“como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de planejamento
participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada que define claramente
o tipo de ação educativa que se quer realizar”.
Se analisarmos sob a ótica teórico-metodológica, o PPP tem a função de
ajudar a solucionar problemas e de propor melhorias no funcionamento da escola.
Modificações podem ser feitas, continuamente, sempre que houver necessidades de
rever ou melhorar as atividades práticas educativas para influir, positivamente, na
qualidade do ensino.
Nessa linha de pensamento, Longhi & Bento (2006) afirmam que “o Projeto
Político-Pedagógico é, portanto, um documento que facilita e organiza as atividades,
sendo mediador de decisões, da condução das ações e da análise dos seus
resultados e impactos. Ainda se constitui num retrato da memória histórica
construída, num registro que permite à escola rever a sua intencionalidade e sua
história.”.
O PPP é um documento em constante revisão e que facilita a realização das
atividades escolares, devendo inserir novas ações na escola sempre que houver
necessidade para isso. De acordo com Vasconcelos (2000), “é o projeto que vai
articular, no interior da escola, a tensa vivência da descentralização e através disto
permitir o dialogo consistente e fecundo com a comunidade, e mesmo com os
órgãos dirigentes.”.
Veiga (1996, p.23), sobre o PPP, destaca a participação coletiva em sua
elaboração.
(...) busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional,
com um sentimento explicito, com um compromisso definido
coletivamente. (...) o projeto político pedagógico deve ser
21

como um processo permanente de reflexão e discussão dos


problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à
efetivação de sua intencionalidade, que não é descritiva ou
constatativa, mas é constitutiva.

1.4 Atuação dos atores escolares na (re) elaboração do Projeto Educativo


A reelaboração do Projeto Político Pedagógico implica, necessariamente,
na construção da identidade escolar. E para isso, deve-se compreender que o PPP é
um instrumento de revitalização da gestão democrática com efetiva participação de
todos os membros da comunidade escolar e sua reelaboração não pode prescindir
de debates e reflexões coletivas, assim:
O projeto político-pedagógico, portanto, apresenta-se como um instrumento
de clara natureza democrática, ao possibilitar apropriação coletiva pelos
sujeitos da comunidade escolar, da competência de planejar o trabalho
pedagógico que será realizado na escola e de lhe conferir a sua dimensão
política (SOUZA & CARNIELLI; 2003, p.142).

Definir o rumo da escola com vistas a formar cidadãos críticos,


autônomos e participantes exige da gestão uma essência democrático-participativa,
onde as dimensões pedagógicas, administrativa e financeira interajam rompendo a
estrutura hierárquica clássica da subordinação do aluno ao professor. Nesse sentido,
Libâneo (2001, p.100) afirma que “as concepções de gestão escolar refletem,
portanto, posições políticas e concepções de homem e sociedade”.
A equipe gestora, destacando aqui o papel do coordenador pedagógico, é
fundamental na construção e implementação de um PPP de qualidade, pois este
será o articulador que vai oportunizar concretização das ações, projetos, propostas,
e planejamentos incorporados no documento. Lógico, que o enfoque da gestão
escolar deve ser democrático-participativo, garantindo a participação de professores,
pais, alunos, servidores e comunidade em geral no processo de ensino-
aprendizagem.
A gestão democrático-participativa valoriza a participação da comunidade
escolar no processo de tomada de decisão, concebe a docência como
trabalho interativo, aposta na construção coletiva dos objetivos e do
funcionamento da escola, por meio da dinâmica intersubjetiva, do diálogo,
do consenso (LIBÂNEO, 2001, p.105).

Dessa forma, a elaboração do Projeto Político Pedagógico exige o


entendimento da história da comunidade escolar e o reconhecimento da capacidade
inventiva e criativa de todos para, inclusive, orientar a condução dos processos
avaliativos internos e externos frente à dinâmica do saber.
22

CAPÍTULO II – METODOLOGIA APLICADA


Para o estudo dos objetivos especificados esta pesquisa será do tipo
qualitativa, considerando a relação dinâmica entre o mundo real e sujeito, e
entendendo pesquisa qualitativa como a definida por Minayo (2000, p.21) que é “[...]
aquela que se preocupa com um nível de realidade que não pode ser quantificado”.
Considerando ainda que a pesquisa qualitativa “visa, sobretudo, gerar um
conhecimento mais aprofundado de um fenômeno, as dimensões complexas de um
problema ou tema, envolvendo um número restrito de participantes” (BARBATO,
2008).
Esse estudo está baseado em pesquisa bibliográfica e documental,
observações empíricas e uso de questionários, e foi realizado no Centro de Ensino
Cidade Operária II, escola da rede estadual do Maranhão, em São Luís – MA, que
atende somente a alunos do Ensino Médio, no diurno, nas modalidades Regular e
Educação de Jovens e Adultos (EJA). Tem como foco elaboração e participação na
reconstrução do Projeto Político Pedagógico e os desafios envolvidos.
Participaram desta pesquisa os docentes que atuam nos diversos
componentes curriculares, pais, alunos, gestora e coordenadora pedagógica.
Os instrumentos de pesquisa foram observações durante as reuniões de
planejamento mensal das atividades docentes e questionários aplicados a 03
alunos, um de cada ano do ensino médio; 04 professores, sendo um de cada área
de conhecimento (Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens e
Matemática); 02 responsáveis ou pais, um de cada turno, à coordenação
pedagógica e à gestora geral da escola pesquisada.

2.1 Perfil da Instituição escolar e sua localização


O presente trabalho estudou através de uma pesquisa mais aprofundada
de que forma o Projeto Político Pedagógico foi construído e está sendo reelaborado
na escola Centro de Ensino Cidade Operária II, popularmente conhecido como
“CEM II”, localizada na Rua 201, Unidade 201, nº 03, SO, Cidade Operária, em São
Luís- MA; com a participação de pais, alunos e a comunidade escolar, para atender
a necessidade da escola no que diz respeito ao eixo central do trabalho didático a
ser desenvolvido por essa instituição.
23

2.1.1 Caracterização da Comunidade


O Centro de Ensino Cidade Operária II, é uma instituição educacional
pública da rede estadual de ensino do Maranhão, e conta atualmente com 865
alunos, distribuídos em dois (02) turnos: matutino e vespertino. A referida escola
trabalha apenas com o Ensino Médio, última etapa da Educação Básica, nas
modalidades de Ensino Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O seu funcionamento teve inicio, conforme especificado em seu PPP
vigente, no mês de abril de 1994, após a reforma do prédio, realizada pelo então
governador do Estado do Maranhão, José Ribamar Fiquene. Foi autorizada a
funcionar através da Resolução nº 183/95, de 11 de outubro de 1995 e os cursos
reconhecidos através da resolução nº 248/95, de 07 de dezembro de 1995, para
atender aos alunos nos três turnos de trabalho (extinto no ano de 1999) e o Curso
de Educação Geral.
Está localizado no bairro Cidade Operário, um conjunto habitacional
construído nos anos 80, na cidade de São Luís-MA, considerado, na época, o maior
da América Latina. O conjunto foi estruturado em seis grandes unidades que, com o
decorrer do tempo, foram se desenvolvendo e deram origem a diversos bairros
autônomos de grande densidade como, Santa Clara, Santa Efigênia, Cidade
Olímpica, Jardim América, Jardim São Cristóvão, Recanto dos Signos, Recanto dos
Pássaros, Vila Flamengo, Jardim América, Apaco, Maiobinha, Geniparana, Vila
Kiola, J.Lima, Vila Operária, Mata, Conjunto Nova Terra, Matinha, etc., muitos
desses, em posterior divisão geográfica, passaram a fazer parte do município de
São José de Ribamar-MA, na grande Ilha.
24

No início, o bairro abrigava moradias voltadas para pessoas de baixa


renda, no geral de até três salários mínimos. Porém, atualmente, a Cidade Operária,
apesar de ser um bairro periférico, conta com grande parcela de população de
classe média, e de comerciantes bem sucedidos que, aproveitando o crescimento
habitacional, foram desenvolvendo um comércio vigoroso. Tanto que hoje o bairro
oferece uma gama de serviços que poucos o fazem na capital, o que dispensa ao
morador da região a necessidade de se deslocar até o centro de São Luís para fazer
compras ou realizar transações comerciais.

É um conjunto que sofre com problemas de segurança, sendo


considerado violento, com vários pontos de vendas de drogas, ficando, inclusive,
localizado entre dois bairros dominados pelo tráfico: Cidade Olímpica, a maior
invasão da América Latina, e o Jardim Tropical, ambos com altos índices de crimes
registrados na região.
Verificou-se, a partir do PPP em vigor e também por meio de análise das
fichas de matrícula, que os alunos da comunidade escolar são, na maior parte, de
baixa renda, na maioria das vezes vivendo em famílias desestruturadas, só com
mães ou avós, residentes tanto no conjunto quanto nas invasões (bairros)
adjacentes da Cidade Operária. São adolescentes e jovens, filhos de domésticas,
feirantes, assalariados e desempregados, onde o nível de escolaridade dos pais ou
responsáveis, na maioria é o ensino fundamental.
Na escola analisada encontramos pais com uma jornada intensa de trabalho
e, em consequência, filho administrando, praticamente, sozinho a própria vida, sem
25

acompanhamento familiar adequado, o que muitas vezes vem resultando alunos


sem responsabilidade.
A escola apresenta-se fisicamente conservada, com uma boa estrutura
composta de 18 salas de aula, uma Sala de Recursos Multifuncionais, uma diretoria,
uma secretaria, Laboratório de Informática, Laboratório de Ciências, Sala de Vídeo,
Auditório, Biblioteca, Sala de Grêmio Estudantil, Cantina sem refeitório, duas
quadras descobertas e fora do padrão de medidas, Pátio coberto, Sala de
Professores e Sala de Coordenação.
A escola administrada pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), via
Unidade Regional de Educação (URE) de São Luís, possui em seu quadro 10
servidores públicos distribuídos, organizacionalmente, em equipe diretiva,
administrativa e pedagógica, 09 funcionários terceirizados compondo o quadro
operacional e de vigilância, e o corpo docente de 59 profissionais capacitados, com
curso superior.

2.1.2 Caracterização do PPP em vigor


O Centro de Ensino Cidade Operária II apresenta um Projeto Politico
Pedagógico já elaborado, mas apenas parcialmente implantado. Embora de maneira
geral, a estrutura do Projeto Político Pedagógico segue alguns padrões conhecidos,
como marcos de referência, o diagnóstico e a programação, com detalhamento dos
aspectos que os compõem. No entanto, vale ressaltar que há falhas grosseiras no
documento, o que evidencia a necessidade de reelaboração, ou por assim dizer uma
elaboração consistente de um PPP escolar.
A proposta do PPP vigente na escola, gestado pela primeira vez, em
2008, com revisões em 2010 e 2012, foi construído apenas pela equipe pedagógica
da escola e visava naquele momento o atendimento legal para obtenção da
Regularização, junto ao Conselho Estadual da Educação (CEE), da modalidade
Educação de Jovens e Adultos na Instituição de Ensino.
Havia a consciência, por parte dos que produziram o documento, que ele
representava apenas um germe de projeto político-pedagógico, que continha uma
síntese do pensamento administrativo-pedagógico institucional e retratava a
trajetória que vinha sendo percorrida pela comunidade educacional na consolidação
do desejo de uma educação de qualidade, nas modalidades de educação regular e
de Educação de Jovens e Adultos (EJA).
26

2.2 Procedimentos de coleta das Informações


Inicialmente, foi aplicado na comunidade escolar um conjunto de
questionários com questões abertas e de múltipla escolha. Também foram utilizadas
as observações durante as reuniões mensais de planejamento dos professores e
aproveitado o momento das coordenações pedagógicas para coletar os dados. Para
os pais um questionário com questões de múltipla escolha e para os discentes um
questionário misto (múltipla escolha e questões abertas).

2.5 Procedimentos de análises das informações


As aplicações dos questionários e as observações formaram um
arcabouço de informações importantes que possibilitaram compreender mais
profundamente a importância da participação coletiva da comunidade escolar na (re)
elaboração do PPP da escola pesquisa. Foi possível observar o que está ocorrendo
no cotidiano do Centro de Ensino, assim como a interação dos seus agentes sociais
na construção desse instrumento.
A análise dos dados coletados focalizou, principalmente, a participação
dos segmentos na (re) elaboração do projeto político e no papel articulador do
coordenador pedagógico nesse processo. Assim, os resultados analíticos estão
postos a partir das categorias e tópicos específicos direcionados pelo questionário.
27

CAPÍTULO III - REESTRUTURAÇÃO E COLETIVIDADE: Uma análise de


pesquisa de campo

3.1. Analisando o Projeto Político-Pedagógico do Centro de Ensino Cidade


Operária II
Como descrito e refletido no capítulo 1 deste trabalho, o atual Projeto
Politico Pedagógico (PPP) em vigor na escola CEM II, e todo seu processo de
construção, mostrou que havia falhas eram observadas, apontadas e discutidas com
o grupo docente em suas reuniões mensais de planejamento das atividades.
A primeira questão já percebida foi quanto ao processo de elaboração do
documento em si. É consenso que um documento não pode representar os anseios
de uma comunidade escolar quando ela mesma não é ouvida durante o seu
processo de construção. Portanto, a realização de reuniões conjuntas e segmentais,
além de divisão de tarefas por toda comunidade foi apontada como a alternativa
inicial para reelaboração do Projeto Pedagógico da escola com vistas a torná-lo um
documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir
referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazo.
No processo de elaboração do Projeto Educativo (ou PPP) é essencial a
realização de um diagnóstico, que se constitui da análise de dados quantitativos, por
um lado, e também da interpretação de forma qualitativa, por outro. O diagnóstico
traz o fio condutor da partida até o ponto de chegada, isto é, da realização do projeto
de educação explicitado em termos de concepções e finalidades.
Na análise do PPP vigente viu-se um cenário da comunidade que remonta
a condições sociais, econômicas e políticas até 2008, porém, de lá até aqui grandes
mudanças ocorreram e que, portanto, um novo perfil deve ser traçada para que as
modificações possam ser incorporadas ao PPP.
O diagnóstico, diz Vasconcelos (1995), “não é simplesmente um retrato
da realidade ou um mero levantar dificuldades; antes de tudo é um confronto entre a
situação que vivemos e a situação que desejamos viver”. Logo, este novo
diagnóstico deve abarcar questões históricas da realidade já trazidas no Projeto de
2008, bem como seus elementos quantitativos e qualitativos, além de englobar
novas demandas surgidas das transformações ocorridas na comunidade do entorno
escolar. Só assim, após definição deste novo perfil social, será possível indicar as
ações futuras que estarão compondo a programação do Projeto Educativo.
28

Outro aspecto bastante discutido com a equipe e que requer, sem


dúvidas, uma nova formatação, tendo em vista a adoção recente das Diretrizes
Curriculares da Rede Estadual do Maranhão, é o planejamento didático, que é um
dos elementos que compõem a especificidade do trabalho pedagógico escolar,
juntamente com o currículo e a avaliação, principalmente porque o atual PPPP não
tem uma proposta bem definida no quanto ao Currículo e Avaliação, além da
necessidade de inserir o método dialético proposto pela Rede Estadual.
Planejar a atividade curricular é compreender as dimensões culturais
amplas (as relações econômicas, as relações de poder, as relações de gênero e
etnia, etc.), o que significa problematizar o modo como as relações de poder e
dominação vão sendo institucionalizadas, bem como as possibilidades de se
implementar resistência a elas. O currículo se compõe pela construção de
significados e de valores culturais, e estes estão relacionados diretamente à
dinâmica de produção do poder na sociedade.
Portanto, o trabalho pedagógico escolar tem que tomar como referência
as práticas curriculares já vivenciadas, sem perder de vista que o esse trabalho se
articula ao contexto social, histórico e cultural mais amplo, o que confere ao currículo
escolar uma expressão clara da prática e da função social da escola.
Este trabalho pedagógico ganha materialidade no planejamento geral da
escola e do currículo, didático pedagógico do professor em particular, no processo
ensinoaprendizagem e na avaliação dos resultados da aprendizagem.
Das discussões em torno da organização do trabalho, a equipe percebeu
a necessidade de ajustar a proposta pedagógica escolar ao requerido pelas
Diretrizes Curriculares (2014) que prever a organização do conhecimento a partir de
quatro áreas, desdobradas nos componentes disciplinares, a saber: Linguagem,
Códigos e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências Naturais e
suas Tecnologias; e Ciências Humanas e suas Tecnologias.
No tocante ao planejamento de ensino, as DC propõe uma modelagem
inovadora que deve ser adotada ao Projeto Educativo da escola, que prioriza o
seguinte: (1) O que deverá ser aprendido; (2) o que deverá ser ensinado; (3) como
deverá ser ensinado; (4) o que deverá ser avaliado.
Quanto à avaliação, que faz parte também do planejamento de ensino,
deve acompanhar o desenvolvimento dos saberes, orientando intervenções e
averiguando construções individuais e coletivas do conhecimento.
29

Toda discussão em torno do Projeto Político Pedagógico da escola


estadual analisada resultou em proprostas de adequação dos principais aspectos
deficitários percebidos naquele projeto em vigor desde 2008, com poucas revisões
ocorridas em 2010 e 2012.
As melhorias apresentadas pela equipe a partir dos principais problemas
diagnosticados têm como efeito a reelaboração do Projeto Educativo da escola a fim
de melhorar sua qualidade de ensino e pensar nas soluções para possíveis
problemas. Tudo com convicção de que todo processo de ensino e aprendizagem
em uma instituição escolar envolve um conjunto de pessoas e com todas elas têm
um papel fundamental.

3.2 Analisando as observações e os questionários


As respostas dadas a série de perguntas sobre a situação atual e
pregressa da instituição permitiu constatar que, no tocante às questões
pesquisadas sobre o diagnóstico do Centro de Ensino, assim como a análise
documental do próprio PPP da escola, descrito no capítulo 2 e criticada no item
anterior deste trabalho, conhecer mais profundamente a dinâmica da escola e o
movimento dos atores sociais da comunidade escolar.
A partir das respostas dos professores foi possível também compreender
ainda mais a estrutura organizacional pedagógica da escola e o papel que o docente
exerce nesse processo de construção e elaboração do projeto político pedagógico.
Além disso, as observações no planejamento mensal docente foram de suma
importância, na medida em que permitiam uma reflexão sobre fazer pedagógico no
cotidiano e não apenas no aspecto documental.
Ao professor foi solicitado que discorresse sobre sua visão a cerca da
comunidade escolar, às formas de organização da escola, as características da
gestão escolar, da participação da comunidade nas decisões internas da gestão, as
relações interpessoais, as práticas educativas, os resultados da aprendizagem, etc.
E ter conhecimento claro do diagnóstico escolar, fato confirmado pelos
questionários, evidência que professor do CE Cidade Operária II conhece de perto a
realidade que o cerca. Como diz Libâneo (2001),
Os objetivos da instituição escolar contemplam a aprendizagem escolar, a
formação da cidadania e a de valores e atitudes. O sistema de organização
e de gestão da escola é o conjunto de ações, recursos, meios e
procedimentos que propiciam as condições para alcançar esses objetivos.
30

No tocante às questões sobre a elaboração e a participação na


construção do projeto político pedagógico foram coletados dados sobre o
envolvimento dos docentes na construção do PPP. Participação efetiva, autonomia
da escola, finalidade da escola, estrutura organizacional, fundamentos legais e
competência em participar da reelaboração do PPP foram alguns dos pontos
abordados nas perguntas de múltiplas escolhas.
Três dos quatro professores pesquisados responderam ter competência
plena para participar na elaboração do PPP da escola, sendo que apenas um
docente se considerou “às vezes” competente. A respeito desta abordagem, Libâneo
(2001, p. 484) diz que:
O projeto resulta de práticas participativas. O trabalho coletivo, a gestão
participativa, é exigência ligada à própria natureza da ação pedagógica;
propicia a realização dos objetivos e o bom funcionamento da escola, para o
que se requer unidade de ações e processos e procedimentos de tomada
de decisões.

Decerto que a organização das ações e/ou atividades pedagógicas bem


como sua articulação, por meio da gestão escolar e da coordenação, e o
envolvimento coletivo favorecerem, positivamente, o alcance dos resultados
almejados. E, neste ponto, os docentes foram unânimes em concordar com a
importância de que todos participem, de uma forma ou de outra, na reelaborando do
PPP.
No que diz respeito às questões sobre a participação de outras
instâncias que fazem parte da comunidade escolar foram ouvidas a gestora
geral, uma coordenadora pedagógica e dois pais que responderam às questões
apresentadas. Aos representantes da equipe gestora foram feitas as mesmas
perguntas elaboradas para o corpo docente, além do mesmo questionário de 10
perguntas com respostas de múltipla escolha aplicado também aos pais, referente a
participação na elaboração do PPP, ao conhecimento de órgãos colegiados da
instituição, a mobilização com vista a participação de forma efetiva, entre outras.
Saliente-se que, no tocante à preferência nas discussões da reelaboração
do PPP, os pais, ouvidos via questionário, se manifestaram pela participação na
forma Plenária, e, por outro lado, a equipe gestora viu na forma grupal, mais restrita,
maior eficácia.
31

Grupal ou plenária, sabe – se que a participação da comunidade


educativa na construção ou reconstrução do PPP é característica da natureza
democrática das ações propostas pela escola.
O projeto político-pedagógico, portanto, apresenta-se como um instrumento
de clara natureza democrática, ao possibilitar apropriação coletiva pelos
sujeitos da comunidade escolar, da competência de planejar o trabalho
pedagógico que será realizado na escola e de lhe conferir a sua dimensão
política (SOUZA&CARNIELLI; 2003, p.142).

Ainda a esse respeito, Libâneo (2001, p. 485) nos diz que:


O projeto pedagógico, assim entendido, é ingrediente do potencial formativo
das situações de trabalho. Os profissionais (direção, coordenação
pedagógica, professores, funcionários) aprendem por meio da organização,
do ambiente em que exercem sua ocupação.

Em referência às questões sobre a participação dos alunos na


elaboração do projeto político pedagógico, aplicaram-se os questionários a um
aluno de cada série e verificou – se que os discentes têm conhecimento da
existência de um projeto político pedagógico na escola, mas a maioria afirmou que a
gestão escolar nem sempre abre espaço para discussão e participação no processo
de reelaboração do PPP. A queixa dos alunos foi acompanhada de sugestões de
melhoramento na participação nesse processo: envolvimento no conselho de classe,
proposição de novas ideias e exigência de execução, discussão das normas
escolares, maior engajamento na elaboração e execução de projetos educacionais e
culturais.
Embora tenham apontado a necessidade de que a gestão abra mais
espaço de debate, os alunos destacaram em suas respostas que veem a escola
analisada como um espaço democrático, presente, com ambiente agradável e de
bom convívio e que, as vezes, amplia o diálogo com corpo discente para inserção na
elaboração do novo PPP da escola. Dos três alunos questionados, dois
concordaram que o PPP é um instrumento de mudança na operacionalização da
escola e na sua vida escolar, enquanto um discente apontou que nem sempre o PPP
possibilita a efetivação da autonomia escolar.
Esta visão discente da necessidade de ampliar os debates encontra lastro
em Veiga (2004) que destaca que construir um projeto pedagógico implica em
enfrentar o desafio da mudança e da transformação, tanto na forma como a escola
organiza o seu processo de trabalho pedagógico, como na gestão que é exercida
pelos interessados, que implica o repensar da estrutura de poder da escola.
32

Vista como responsável pela articulação dos diversos segmentos


escolares, a equipe gestora, aqui destacando o coordenador pedagógico, deve se
destacar nesse processo de efetivação da reelaboração para que seja edificado um
projeto emancipatório, consolidação a autonomia escolar, bem como o avanço da
gestão democrática. Nesta questão, as ponderações dos atores sociais da escola,
extraídas dos questionários e das observações nos planejamentos, encontram
ressonância em Vasconcelos (2002) que aponta o perigo da direção se envolver
somente em tarefas com fim de fazer a escola funcionar, se esquecendo de pautá-la
em um projeto coletivo.
Todos os segmentos da comunidade escolar, porém, apontaram a
existência na escola pesquisada de órgãos de debate e discussão da organização
do trabalho pedagógico, como Colegiado Escolar, Grêmio Estudantil, conselhos de
classe e reuniões de pais e mestres.
Para Libâneo (2001) o PPP representa a oportunidade de uma direção, a
coordenação pedagógica, os professores e a comunidade, tomarem sua escola nas
mãos, definir seu papel estratégico na educação de crianças e jovens, organizar
suas ações, visando atingir os objetivos que se propõem. Como o desafio na
reelaboração do PPP perpassa pela articulação a partir das próprias divergências
entre os participantes e pelas demandas reais apontadas por professores, alunos,
servidores e comunidades em geral, em favor de uma nova realidade social, distinta
daquela já posta no PPP em uso, o Coordenador pedagógico ocupa esse papel
norteador durante todo o processo de constante busca de soluções através da
sistematização do planejamento coletivo, que leva em consideração o contexto
social no cotidiano escolar, mobilizando forças em prol da melhoria do ensino
público.

3.3 Os desafios da comunidade escolar em participar da reelaboração do


Projeto Político-Pedagógico
O Projeto Político-Pedagógico (PPP) é um instrumento de trabalho
dinâmico e flexível que deve ser capaz de expressar as escolhas da comunidade
escolar, ressaltando seus principais desafios e apresentando seus objetivos, metas,
prioridades e valores, tendo como referência a Política Nacional de Educacional e o
Plano Estadual de Educação. Dessa forma, o PPP da escola deve ser fruto da
reflexão e do trabalho coletivo, intimamente ligado ao contexto no qual a escola está
33

inserida. E nesse processo todo de debates e discussões da reestruturação do


Projeto pedagógico do CE Cidade Operária II existiu uma busca intencional de
consenso entre os atores sociais que compõem os segmentos da comunidade
escolar sobre os problemas e soluções que, entretanto, não escondeu, nem nos
questionários aplicados nem nas observações de planejamentos, as diferenças,
interesses pessoais, os conflitos e as relações de poder.
Sobre este intenso debate de interesses em jogo, Oliveira (2001) expõe:
Ao mesmo tempo, é um espaço de convivência de diferentes culturas; não
há, pois, que esperar relações sempre harmoniosas. Por outro lado,
respeitar a subjetividade e a identidade cultural não pode resultar em uma
posição relativista em que tudo se aceita, sem definir princípios mínimos
de convivência e trabalho.

Sendo uma referência norteadora de toda a ação educativa da escola, a


elaboração do Projeto Político Pedagógico requer a participação de todos aqueles
que compõem a comunidade escolar. Porém, mobilizar, articular, construir e ampliar
espaços participativos exige método, organização e sistematização por parte da
equipe gestora. Aliás, pais e alunos pesquisados apontaram necessidade de
mobilização que os contemplassem mais efetivamente e a toda comunidade.
Por exemplo, os alunos apontaram a necessidade da equipe gestora de
ampliar espaços para discutir todos os pontos do PPP para que haja o
reconhecimento do PPP como instrumento garantidor de autonomia da escola. Os
discentes entendem que este desafio de construção de identidade da escola é um
passo importante para elevar a média geral nas avaliações internas e externas e
melhorar o ranking em notas das escolas públicas. A participação dos alunos na
reelaboração do PPP na escola pesquisada ocorre por meio de em reuniões de
líderes e por representação do Grêmio Estudantil.
Outro grande desafio constatado foi com a participação dos pais e/ou
responsáveis, tendo em vista que os horários das reuniões nem sempre coincidiam
com a disponibilidade deles. Era queixa frequente, aliás, nas reuniões dos
professores, o distanciamento dos pais em relação a vida escolar dos filhos. No
questionário tinham questões que verificam justamente o nível de conhecimento que
os pais tinham da realidade da escola.
Os professores por outro lado também colocaram entre os desafios de
reelaborar o PPP que haja maior envolvimento pais e também dos alunos e também
que a escola avance no desenvolvimento do trabalho pedagógico. Não haver
34

improvisações no planejamento e mais comprometimento das partes que compõem


o processo ensino-aprendizagem, professor e aluno, com foco nos resultados
desejados.
Uma das grandes dificuldades encontradas nesse processo todo, de fato,
foi falta de participação da comunidade escolar e local, pois grande parte acredita
compete, quase que exclusivamente, à equipe pedagógica da escola o trabalho
reelaborar o PPP e ainda não se sentem corresponsáveis pela elaboração das
ações contidas nesse documento.
A equipe gestora, e aqui se inclui, como já dito anteriormente, o
coordenador pedagógico, também reconheceu que é possível ampliar espaços de
mobilização, participação e negociação na elaboração do PPP para atender a
demanda estudantil e de pais e mestres e com isso viabilizar o trabalho pedagógico
da instituição. Porém, foi elencado nos questionários uma dificuldade relacionada a
quantidade de coordenadores que, de acordo com o relato, está aquém das
necessidades da escola.
O Projeto Político Pedagógico é um instrumento de participação da
comunidade escolar, mediador da democratização do ensino, que permite tomada
de decisões coletivas, e como tal requer intensa discussão, conhecimento da
realidade escolar, desejos de mudanças, empenho de todos e contínua revisão das
suas ações e valores, mesmo que já propostos em documento anterior. É neste
sentido que a reelaboração do PPP do CE Cidade Operária II mostrou-se
desafiadora porque desenvolver e promover uma educação participativa não é tarefa
das mais simples.

3.4 Os desafios e atribuições do coordenador pedagógico na reconstrução e


implementação do PPP na escola
Fruto de um coletivo de reflexões e debates, o PPP se constitui de
ordenador das atividades pedagógicas, curriculares e de organização estrutural da
escola, sendo, portanto, o coordenador pedagógico o grande articulador das ações
pedagógico-didáticas e curriculares ao longo de todo o processo de reelaboração
desse documento (LIBÂNEO, 2008).
Cabe a ele, por exemplo, o papel central de estabelecer uma articulação
que assegure a coerência entre o que está expresso nas Diretrizes Curriculares da
35

rede estadual, no PEE e o que está proposto no PPP escolar; além de verificar como
este documento se articula e se referencia no cotidiano de professores e alunos.
Compreender a essência do trabalho coletivo na reconstrução do PPP da
escola representa um desafio para todos os envolvidos nesse processo,
especialmente para o coordenador pedagógico. Sua atuação será mais eficaz
quanto mais clareza conceitual e teórica sobre a função da organização em que está
inserido. E para tanto, o coordenador deve está munido de todo o processo que
levou a constituição do atual do PPP da escola, as falhas ou incoerências embutidas
no documento e apresentar um plano de ação com sistematização que mobilize e
sensibilize a comunidade para a reelaboração do projeto educativo de construção
coletiva de uma identidade para o “CEM II” que se adeque à realidade atual distante
daquela que fez brotar o primeiro PPP desse centro de ensino.
36

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referência norteadora de toda ação educativa da escola e expressão
viva de um projeto educativo, o Projeto Político Pedagógico (PPP) requer em sua
construção e reelaboração a participação de todos os segmentos que compõem a
comunidade escolar. Porém, mobilizar, articular e construir espaços participativos no
âmbito da escola não se constitui tarefa simples, tendo em vista que os sujeitos
sociais do processo, mesmo estando imbuídos do espírito colaborativo, nem sempre
conseguem se articular em espaço e tempo adequado para a reflexão e ação
necessário à (re) elaboração e consolidação do PPP da instituição de ensino.
Desta forma, por meio desta pesquisa realizada, percebeu-se que a
construção e reconstrução do Projeto Político Pedagógico do CE Cidade Operária II
não é uma tarefa fácil. Primeiro, destaque-se que o PPP atual foi fruto gestado em
2008 sem a participação coletiva e que, portanto, não representava a essência
plural, de concepção de gestão democrática, que está no bojo da sua definição
legal. Após sua elaboração, análise documental desta pesquisa também revelou que
revisões foram feitas do PPP nos anos de 2010 e 2012, mas que o envolvimento
coletivo de toda comunidade escolar, mais uma vez, não foi atingido.
Com a pesquisa deste ano de 2016, durante o trabalho de reestruturação
do Projeto Político Pedagógico do CE Cidade Operária II, conclui-se que as ações
que envolviam a participação coletiva não aconteceram da forma esperada,
justamente porque, dito já anteriormente, os segmentos representativos da
comunidade escolar, ainda não se sentia parte integrante do processo de
transformação. Tal fato foi constatado, nas respostas obtidas pelos questionários e
discutidos no item anterior, e nas observações nas reuniões escolares, tanto de
planejamento docente, de pais e de líderes de turma.
Certamente, muito se avançou a partir das reflexões e debates feito em
todo processo de reelaboração, porém, de toda forma, como ficou claro nas
respostas dados pelos segmentos escolares, entre os desafios para a consolidação
desse processo democrático de tomada de decisões e de construção de uma nova
identidade da escola, é indispensável ampliar os espaços e as possibilidades para
acelerar as mudanças que se fazem necessárias na perspectiva de que, no âmbito
do PPP, se contemple todos os anseios, objetivos e metas, que possam garantir uma
educação pública de qualidade, plural e democrática, com alcance dentro e fora dos
muros da escola CE Cidade Operária II.
37

REFERÊNCIAS

MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

VASCOCELLOS, Celso dos santos, 1956- Planejamento: Projeto de Ensino-


Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico_elementos metodológicos para
elaboração e realização, 7ª ed./ Celso dos Santos Vasconcellos. São Paulo:
libertad. 2000.

VEIGA, I.P.A. “Perspectiva para a reflexão em torno do projeto político


pedagógico”. IN: RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de & VEIGA, Ilma Passos
Alencastro (orgs.) “Escola: espaço do projeto político-pedagógico”.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? 10. ed. São Paulo,
Cortez: 2008.

LOGHI, S. R. P; BENTO, K.L, Projeto Político Pedagógico uma construção


coletiva. Revista de divulgação técnica-científica do ICPG, vol.3-n, 9de
jul.dez./2006. Disponível em:<www.moodle.ufba.br/mod/book/view. php?
id=14550&chapterid=1090540k>. Acesso em:24 Mai. 2009.

LIMA, Paulo Gomes; SANTOS, Sandra Mendes dos. O Coordenador Pedagógico


na Educação Básica: Desafios e Perspectivas. Educere at Educare: Revista de
Educação. Paraná, V. 2, n. 4, p. 77-90, 2007.

PIMENTA, Selma Garrido, GHEDIN, Evandro(orgs.). Professor reflexivo no Brasil:


gênese e crítica de um conceito. – 5. ed. – São Paulo: Cortez, 2008.

SEMED. Orientações Pedagógicas para a organização do trabalho do coordenador


pedagógico. São Luís, 2014.

SOUZA, Ângelo Ricardo de; GOUVEIA, Andréa Barbosa; SILVA, Monica Ribeiro da;
SCHWENDLER, Sônia de Fátima. Gestão da Escola Pública: Planejamento e
Trabalho Coletivo. Curitiba: Editora UFPR, 2005. v. 1.

CARNEIRO, Moaci Alves. LDB Fácil: leitura crítico-compreensiva, artigo por


artigo. 23. ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2015.

OLIVEIRA, J.F, MORAES, K.N, DOURADO L.F. BRASIL. Gestão escolar


democrática: definições, princípios e mecanismos de implementação. Ministério
da Educação. Secretaria de Educação Básica. Programa Escola de Gestores da
Educação Básica. Brasília. 2006.
38

LIMA, P. G., SANTOS, S. M. dos. O coordenador pedagógico na educação básica:


desafios e perspectivas. Educere et Educare: Revista de Educação, v. 2 n. 4 p. 77-
90, jul./dez., 2007.

CARNEIRO, Moaci Alves. LDB Fácil: leitura crítico-compreensiva, artigo por


artigo. 23. ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2015.

OLIVEIRA, J.F, MORAES, K.N, DOURADO L.F. BRASIL. Gestão escolar


democrática: definições, princípios e mecanismos de implementação. Ministério
da Educação. Secretaria de Educação Básica. Programa Escola de Gestores da
Educação Básica. Brasília. 2006.

LIMA, P. G., SANTOS, S. M. dos. O coordenador pedagógico na educação básica:


desafios e perspectivas. Educere et Educare: Revista de Educação, v. 2 n. 4 p. 77-
90, jul./dez., 2007.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília, DF, Senado.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9394/1996.


CARNEIRO, Moaci Alves. LDB Fácil: leitura crítico-compreensiva, artigo por
artigo. 23. ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2015.

CURY, Carlos R. O Direito à Educação: Um campo de atuação do Gestor


Educacional na Escola. Brasília: Escola de gestores, 2006.

OLIVEIRA, J.F, MORAES, K.N, DOURADO L.F. BRASIL. Gestão escolar


democrática: definições, princípios e mecanismos de implementação. Ministério
da Educação. Secretaria de Educação Básica. Programa Escola de Gestores da
Educação Básica. Brasília. 2006.

LIMA, Paulo Gomes; SANTOS, Sandra Mendes dos. O Coordenador Pedagógico


na Educação Básica: Desafios e Perspectivas. Educere at Educare: Revista de
Educação. Paraná, V. 2, n. 4, p. 77-90, 2007.

SOUZA, Ângelo Ricardo de; GOUVEIA, Andréa Barbosa; SILVA, Monica Ribeiro da;
SCHWENDLER, Sônia de Fátima. Gestão da Escola Pública: Planejamento e
Trabalho Coletivo. Curitiba: Editora UFPR, 2005. v. 1.
39

SOUZA, Ângelo Ricardo de; GOUVEIA, Andréa Barbosa; SILVA, Monica Ribeiro da;
SCHWENDLER, Sônia de Fátima. Gestão da Escola Pública: Planejamento e
Trabalho Coletivo. Curitiba: Editora UFPR, 2005. v. 1.

VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensinoaprendizagem e projeto


educativo. São Paulo: Libertad, 1995.

DIRETRIZES CURRICULARES/SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO


MARANHÃO, SEDUC, 3.ed. São Luís, 2014.
40

APÊNDICE
41

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

QUESTIONÁRIOS
GESTÃO DEMOCRÁTICA – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.

As questões a seguir serão pesquisadas sobre o Diagnóstico do Centro de


Ensino Cidade Operária II:

1) Que características (sociais, econômicas, culturais) têm a comunidade, a


escola e a clientela a que a escola atende?
2) Como se apresenta a realidade da escola hoje?
3) Que características tem a gestão escolar?
4) Como se dá a participação da comunidade na gestão da escola?
5) Que formas de organização escolar são adotadas?
6) Como estão as relações interpessoais no interior da escola?
7) Que características têm o trabalho pedagógico desenvolvido na escola?
8) Como se apresenta os resultados da aprendizagem?
9) Que processos de instrumentos de avaliação são utilizados?
10) O que nos falta para sermos o que desejamos?
42

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

QUESTÕES SOBRE A ELABORAÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DA CONSTRUÇÃO


DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR
(PROFESSORES E DEMAIS SERVIDORES)

1) Você costuma participar da construção e elaboração PPP da sua escola?


( ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre. ( ) Nem sei o que seja isso.

2) A finalidade da escola, a sua estrutura organizacional, o currículo, o tempo


escolar, o processo de decisão, as relações de trabalho e a avaliação, são
temas e assuntos que deverão ser debatidos quando for construir o PPP da
escola?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre. ( ) Nem sei o que seja isso.

3) Você concorda que os valores, crenças, decisões políticas e princípios


éticos devem ser debatidos quando se esta construindo o PPP?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre. ( ) Não acho importantes discutir esses
temas.
JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.
4) Você acredita na possibilidade da escola ser autônoma em suas decisões?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

5) Você acha importante que a unidade de ensino junto com a comunidade


escolar construa um código de ética que venha constar no PPP da unidade de
ensino? ( ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

6) Você se sente munido de competência para participar da elaboração do PPP


da sua unidade de ensino?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.
JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.
7) A equipe gestora do centro de ensino realiza ou já realizaram um trabalho de
sensibilização nos vários seguimentos da escola sobre a
importância do PPP?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

8) Você considera a construção do PPP, apenas uma exigência burocrática e


formal da Secretaria de Estado e Educação do MA?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.
JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.

9) Você considera que o PPP é um instrumento de melhoria da qualidade da


escola? ( ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.
JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.
10)Você considera que o PPP precisa ser construído coletivamente com
responsabilidade e compromisso?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.
43

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

QUESTÕES SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE OUTRAS INSTÂNCIAS QUE


FAZEM PARTE DA COMUNIDADE ESCOLAR (PAIS)

1) Você conhece ou tem conhecimento sobre o Conselho Escolar deste Centro


de ensino?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) Não tenho interesse em saber.

2) O Centro de ensino tem um espaço de mobilização, participação e


negociação na elaboração do PPP?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Não tenho conhecimento desse espaço.

3) A construção do PPP desta unidade propõe ouvir todos os segmentos da


comunidade escolar?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes.

4) Existe uma mobilização feita pela equipe gestora no Centro de ensino que
contemple toda a comunidade escolar inclusive alunos e os seus
responsáveis?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) Não tenho conhecimento sobre isso.

5) Quais seriam na sua opinião a melhor forma de ou maneira de participação


da elaboração do PPP?
( ) Participação individual. ( ) Grupal. ( ) Plenária.

6) Você conhece o plano de intenção da sua escola?


( ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sei o que seja isso.

7) A organização do tempo e as propostas avaliativas são adequadas e atende


todas as necessidades de ensino e aprendizagem dos alunos?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.

8) Existe na unidade de ensino alguma proposta organizada pelos professores


para cumprir as necessidades originadas pelas intenções educativas?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sei o que seja isso.

9) A gestão administrativa da unidade de ensino atende e viabiliza o trabalho


pedagógico da instituição?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.

10)Você tem conhecimento sobre os programas que a sua escola é


contemplado?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.
44

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

QUESTÕES SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA ELABORAÇÃO


DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.

1) Você conhece o Projeto Político Pedagógico da sua escola?


( ) Sim. ( ) Não.

2) De que forma você aluno pode contribuir na construção do Projeto Político


Pedagógico da sua escola? Cite algumas situações.

3) A equipe gestora da sua escola abre espaço para discutir e explicar o venha
ser o Projeto Político Pedagógico?
( ) Sim, ( ) Não. ( ) Nem sempre.

4) Você concorda que os alunos devem participar efetivamente dos espaços


de convivências? Justifique a sua resposta.

5) Você concorda que o PPP é um instrumento que orienta e possibilita a


operacionalização da autonomia da Escola?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.

6) Como você ver a sua unidade escolar? Dê exemplos.

7) Quais são os seus desejos e expectativas, em relação a sua escola? Cite


alguns.

8) A sua escola utiliza recursos tecnológicos para divulgar suas atividades


pedagógicas?
( ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.

9) Existem lideranças e representações estudantis na sua escola?


( ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sei o que seja isso.

10)Você considera que a sua escola possa ter uma identidade? De que forma
você pode fazer parte da construção dessa identidade?
45

ANEXOS
46

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

GESTÃO DEMOCRÁTICA – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.(PROFESSOR)


As questões a seguir serão pesquisadas sobre o Diagnóstico do Centro de
Ensino Cidade Operária II:
1) Que características (sociais, econômicas, culturais) têm a comunidade, a
escola e a clientela a que a escola atende?
A comunidade escolar bem como a sua clientela é composta de pessoas nas
classes C,D,E, com características culturais peculiares pertinente ao hip hop.
2) Como se apresenta a realidade da escola hoje?
Atualmente a escola encontra-se em fase de redescoberta, pois há um conflito
entre os anseios e desejos discente com o projeto de vida proposto pelo
sistema educacional.
3) Que características tem a gestão escolar?
Democrática e empenhada com as metas estabelecidas.
4) Como se dá a participação da comunidade na gestão da escola?
A participação é constante através de encontros e atendimentos
individualizados.
5) Que formas de organização escolar são adotadas?
Gestão Escolar
Grêmio Estudantil
Conselho de Professores e Funcionários
Conselho de Classe
Colegiado Escolar
6) Como estão as relações interpessoais no interior da escola?
As relações interpessoais ocorrem de maneira satisfatória.
7) Que características têm o trabalho pedagógico desenvolvido na escola?
Acompanhamento discente e docente contínuo com interação de toda a
comunidade escolar.
8) Como se apresenta os resultados da aprendizagem?
Através de reuniões envolvendo a comunidade escolar através de suas
organizações
47

9) Que processos de instrumentos de avaliação são utilizados?


Avaliações periódicas, trabalhos diversos, simulado ao final de cada período.
10) O que nos falta para sermos o que desejamos?
Maior comprometimento das partes que compõem o processo ensino-
aprendizagem focado em resultados.
48

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

QUESTÕES SOBRE A ELABORAÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DA CONSTRUÇÃO


DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA A COMUNIDADE
ESCOLAR(PROFESSOR)

1) Você costuma participar da construção e elaboração PPP da sua escola?


(x) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre. ( ) Nem sei o que seja isso.

2) A finalidade da escola, a sua estrutura organizacional, o currículo, o tempo


escolar, o processo de decisão, as relações de trabalho e a avaliação, são
temas e assuntos que deverão ser debatidos quando for construir o PPP da
escola?
(x) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre. ( ) Nem sei o que seja isso.

3) Você concorda que os valores, crenças, decisões políticas e princípios


éticos devem ser debatidos quando se esta construindo o PPP?
( ) Sim. ( ) Não. (x ) Nem sempre. ( ) Não acho importantes discutir esses
temas.

4) Você acredita na possibilidade da escola ser autônoma em suas decisões?


( ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. (x) Nem sempre.

5) Você acha importante que a unidade de ensino junto com a comunidade


escolar construa um código de ética que venha constar no PPP da unidade de
ensino?
(x) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

6) Você se sente munido de competência para participar da elaboração do PPP


da sua unidade de ensino?
(x) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

7) A equipe gestora do centro de ensino realiza ou já realizaram um trabalho de


sensibilização nos vários seguimentos da escola sobre a
importância do PPP?
( ) Sim. ( ) Não. (x) As vezes. ( ) Nem sempre.

8) Você considera a construção do PPP, apenas uma exigência burocrática e


formal da Secretaria de Estado e Educação do MA?
( ) Sim. (x) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

9) Você acredita que o PPP é um instrumento de melhoria da qualidade da


escola? (x) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

10)Você acredita que o PPP precisa ser construído coletivamente com


responsabilidade e compromisso?
(x) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.
49

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

GESTÃO DEMOCRÁTICA – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.(PROFESSOR)


As questões a seguir serão pesquisadas sobre o Diagnóstico do Centro de
Ensino Cidade Operária II:

1) Que características (sociais, econômicas, culturais) têm a comunidade, a


escola e a clientela a que a escola atende?
R: A maioria dos discentes pertencem a famílias de classe baixa à classe
média, sendo que seus pais estão entre analfabetos à classe média.

2) Como se apresenta a realidade da escola hoje?


R: Dentro do contexto da maioria das escolas do estado, no que se diz
respeito ao compromisso com a educação, sem perder o foco ENEM.

3) Que características tem a gestão escolar?


R: Participativa, Atuante e comprometida, sempre em prol da qualidade.

4) Como se dá a participação da comunidade na gestão da escola?


R: Interagindo e contribuindo, sempre que possível, em todas atividades
escolares.

5) Que formas de organização escolar são adotadas?


R: Burocrática. Um misto de formalização e descentralização. Com tomadas de
decisões nos níveis inferiores, mas de acordo com as regras e procedimentos
restritivos.

6) Como estão as relações interpessoais no interior da escola?


R: Todos se dão bem e a troca de conhecimentos só engradece a escola.

7) Que características têm o trabalho pedagógico desenvolvido na escola?


R: Um mesclado entre Comportamentalista e Construtivista.
50

8) Como se apresenta os resultados da aprendizagem?


R: Sempre será um desafio que exige, principalmente por parte do professor
em sua prática pedagógica, com um planejamento evitando improvisações,
verificação continua de suas atividades para ter certeza se elas, realmente,
oportunizaram ao aluno construir realmente um conhecimento significativo
que possibilitará as transformações sociais.

9) Que processos de instrumentos de avaliação são utilizados?


R: Seminários, Provas, Frequência, Participação, etc.

10) O que nos falta para sermos o que desejamos?


R: Perseverança, otimismo, flexibilidade.
51

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

QUESTÕES SOBRE A ELABORAÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DA CONSTRUÇÃO


DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA A COMUNIDADE
ESCOLAR(PROFESSOR)

1) Você costuma participar da construção e elaboração PPP da sua escola?


( X) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre. ( ) Nem sei o que seja isso.

2) A finalidade da escola, a sua estrutura organizacional, o currículo, o tempo


escolar, o processo de decisão, as relações de trabalho e a avaliação, são
temas e assuntos que deverão ser debatidos quando for construir o PPP da
escola?
( x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre. ( ) Nem sei o que seja isso.

3) Você concorda que os valores, crenças, decisões políticas e princípios


éticos devem ser debatidos quando se esta construindo o PPP?
( x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre. ( ) Não acho importantes discutir esses
temas.

4) Você acredita na possibilidade da escola ser autônoma em suas decisões?


( ) Sim. ( ) Não. ( x ) As vezes. ( ) Nem sempre.

5) Você acha importante que a unidade de ensino junto com a comunidade


escolar construa um código de ética que venha constar no PPP da unidade de
ensino?
( x ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

6) Você se sente munido de competência para participar da elaboração do PPP


da sua unidade de ensino?
( x ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

7) A equipe gestora do centro de ensino realiza ou já realizaram um trabalho de


sensibilização nos vários seguimentos da escola sobre a
importância do PPP?
( x ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

8) Você considera a construção do PPP, apenas uma exigência burocrática e


formal da Secretaria de Estado e Educação do MA?
( ) Sim. ( x ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

9) Você acredita que o PPP é um instrumento de melhoria da qualidade da


escola? ( x ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.
10)Você acredita que o PPP precisa ser construído coletivamente com
responsabilidade e compromisso?
( x ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.
52

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

GESTÃO DEMOCRÁTICA – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.(PROFESSOR)

As questões a seguir serão pesquisadas sobre o Diagnóstico do Centro de


Ensino Cidade Operária II:

1) Que características (sociais, econômicas, culturais) têm a comunidade,


a escola e a clientela a que a escola atende?
A escola encontra-se inserida em uma comunidade que possui como
características desde pessoas de baixa renda como de classe média alta
que conseguiram fazer sucesso em seus negócios dentro do próprio
bairro. Entretanto, os estudantes atendidos pela escola são de baixa
renda, oriundos em sua maioria dos bairros periféricos que possuem
vários problemas de estruturas físicas e sociais, principalmente no que
refere-se à violência. Já o bairro ao qual a escola está inserida, possui
vários serviços públicos e um comércio muito forte com uma grande
variedade de lojas, clínicas, escolas públicas e privadas,
supermercados, bancos, etc., e uma das maiores universidades do
Estado, a Universidade Estadual do Maranhão, que fica logo na entrada
do bairro. Percebe-se vários costumes, entre eles: grupos folclóricos
que se apresentam durante os festejos juninos e uma religiosidade
muito forte tanto por parte de católicos como de evangélicos devido a
uma grande quantidade de igrejas, principalmente de origem
protestante. O sistema de transporte é muito variado com várias linhas
que atendem não só ao bairro, mas aos bairros periféricos que cruzam o
bairro. Infelizmente, apesar da grande quantidade de linhas, as mesmas
não são suficientes para atender a população. A maioria das ruas estão
asfaltadas, mas ainda encontramos problemas de saneamento básico,
falta d’água e raros espaços para o lazer.
2) Como se apresenta a realidade da escola hoje?
53

A escola, hoje, apesar de ter uma clientela de baixa renda, onde a


maioria mora em bairros periféricos com um alto índice de violência,
ainda podemos nos deparar com estudantes pacíficos.
No núcleo estudantil, dificilmente são relatados casos de agressões,
denúncias de usuários de drogas ou de integrantes de algum tipo de
gang. Mesmo assim, temos vários alunos que possuem uma
alimentação inadequada e que até mesmo chegam à escola sem ter feito
uma das refeições ou de terem andado vários quilômetros porque não
possuem dinheiro para a passagem. Apesar de tudo, a escola procura
fornecer uma merenda com um bom valor nutricional e ajudar a esses
alunos sempre que possível.

Assim como todas as escolas, temos um pequeno índice de evasão, que


ano após ano vem diminuindo.

A escola é de médio porte com uma boa estrutura física, salas de aula
adequadas, sala de professores, biblioteca, sala de vídeo, auditório,
móveis, materiais didáticos, etc., mas precisa de uma reforma em toda a
escola, principalmente na parte elétrica e sanitária, assim como na área
de esportes.

Possui um corpo docente com nível superior e qualificado. Entretanto,


falta pessoal no apoio pedagógico, principalmente no turno matutino.

A escola sempre se preocupou em trabalhar com projetos de interesse


coletivo, visando a conscientização e a transformação da realidade dos
alunos.

3) Que características tem a gestão escolar?


A gestão possui um pulso firme, uma boa liderança, bom gerenciamento
dos recursos financeiros e uma grande preocupação com a qualidade.
Para isso, sempre foi feito conselhos de classe, reunião de pais e
mesmo com todas as dificuldades procurou atender as os professores e
54

fazer com que a escola, dentro da medida do possível, funcionasse


desde a portaria.
4) Como se dá a participação da comunidade na gestão da escola?
Sempre que foi solicitada a participação da comunidade pela gestão da
escola em assuntos de interesse escolar, os mesmos são atendidos na
medida do possível, pois infelizmente, nos deparamos com o entrave
dos integrantes da comunidade não poderem ou serem impedidos se
ausentarem dos seus trabalhos.
5) Que formas de organização escolar são adotadas?
O CEM 2, é uma escola de Ensino Médio que funciona por séries. Antes,
a Escola funcionava nos três turnos. Devido a falta de clientela no
noturno, atualmente funciona somente nos turnos matutino e
vespertino, sendo que no turno vespertino funciona a EJA. Enquanto
que no turno matutino funciona com a capacidade máxima, no turno
vespertino a cada ano que passa vem diminuindo a quantidade de
alunos e de salas. Possui regimento escolar, projetos fixos e eventuais,
recuperação paralela, conselhos de classe e sala de atendimento a
portadores de deficiência.

6) Como estão as relações interpessoais no interior da escola?


As relações se dão através das reuniões de pais, interclasses, festa
comemorativas, projetos, presença do conselho tutelar sempre que é
solicitado, eventos do Grêmio Estudantil, da ronda escolar e no
cotidiano.
Sinto as relações como uma grande família, cada um fazendo a sua parte
e que de acordo com o contexto, ora se exalta e que ora estar em um
bom clima. Felizmente o bom clima prevalece.

7) Que características têm o trabalho pedagógico desenvolvido na escola?


O trabalho pedagógico junto aos professores, a cada início do ano possui uma
semana pedagógica e no decorrer do ano são realizados planejamentos de
aulas mensais e por área, com conteúdos de acordo com as Diretrizes
Estaduais e a realidade do aluno. De acordo com a realidade do aluno e dos
conteúdos, as áreas desenvolvem temas integradores.
55

8) Como se apresenta os resultados da aprendizagem?


Satisfatório. Além da nota institucional, a Escola vem procurando obter
resultados junto aos exames avaliativos como o ENEM e as olimpíadas
educacionais, procurando desenvolver projetos para melhorar cada vez
mais os resultados, conseguindo bons índices.

9) Que processos de instrumentos de avaliação são utilizados?


No decorrer do ano letivo, parte dos instrumentos avaliativos é opção do
professor que pode utilizar desde provas, seminários, pesquisas, estudos
dirigidos, etc. A outra parte, que é obrigatória a todos, é o uso do simulado
como forma de avaliação por todas as disciplinas e os eventuais projetos
integradores que ocorrem no decorrer do ano.

10) O que nos falta para sermos o que desejamos?


Que todos sejam compromissados. Cada membro ligado à escola é uma
engrenagem, se uma dessas engrenagens não funciona, todo o trabalho
sairá prejudicado. Ou seja, a falta de compromisso de um ou de outros
deixará a desejar todo um bom trabalho.
56

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

QUESTÕES SOBRE A ELABORAÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DA CONSTRUÇÃO


DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR
(PROFESSOR)

1) Você costuma participar da construção e elaboração PPP da sua escola? ( )


Sim. ( ) Não. (X ) Nem sempre. ( ) Nem sei o que seja isso.

2) A finalidade da escola, a sua estrutura organizacional, o currículo, o tempo


escolar, o processo de decisão, as relações de trabalho e a avaliação, são
temas e assuntos que deverão ser debatidos quando for construir o PPP da
escola?
(X ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre. ( ) Nem sei o que seja isso.

3) Você concorda que os valores, crenças, decisões políticas e princípios


éticos devem ser debatidos quando se esta construindo o PPP?
(X ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre. ( ) Não acho importantes discutir esses
temas.

4) Você acredita na possibilidade da escola ser autônoma em suas decisões?


(X ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

5) Você acha importante que a unidade de ensino junto com a comunidade


escolar construa um código de ética que venha constar no PPP da unidade de
ensino?
(X ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

6) Você se sente munido de competência para participar da elaboração do PPP


da sua unidade de ensino?
( X ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

7) A equipe gestora do centro de ensino realiza ou já realizaram um trabalho de


sensibilização nos vários seguimentos da escola sobre a
importância do PPP?
( ) Sim. (X ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

8) Você considera a construção do PPP, apenas uma exigência burocrática e


formal da Secretaria de Estado e Educação do MA?
( ) Sim. ( X) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

9) Você acredita que o PPP é um instrumento de melhoria da qualidade da


escola? (X ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.
10)Você acredita que o PPP precisa ser construído coletivamente com
responsabilidade e compromisso?
(X ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.
57

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

GESTÃO DEMOCRÁTICA – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PROFESSOR)


As questões a seguir serão pesquisadas sobre o Diagnóstico do Centro de
Ensino Cidade Operária II:
1) Que características (sociais, econômicas, culturais) têm a comunidade, a
escola e a clientela a que a escola atende?
R: A comunidade CEM II, possui um alunado de nível social, médio e baixo. Os
alunos são oriundos da comunidade local e de alguns bairros mais distantes. Alguns
vêm desmotivados, deixando de lado os afazeres escolares. É nesse momento que
a equipe pedagógica procura sempre manter contato com os pais com o objetivo de
mantê-los informados sobre a vida escolar de seus filhos, e algumas vezes a
presença do responsável é solicitado através de telefonemas. A escola CEM II ao
educar os alunos como seres sociais inseridos na comunidade, promove a sua
aceitação simultaneamente na compreensão e no compromisso de preservarem o
meio ambiente e o desenvolvimento do ambiente escolar e social de modo saudável
e produtivo.
2) Como se apresenta a realidade da escola hoje?
R: Autônoma e democrática.
3) Que características tem a gestão escolar?
R: Participativa, preocupada com a qualidade de educação etc
4) Como se dá a participação da comunidade na gestão da escola?
R: Participando do conselho escolar, reunião de pais e mestres e eventos culturais
da escola.
5) Que formas de organização escolar são adotadas?
R:É formada por gestão, coordenação, professores, alunos e comunidade.
6) Como estão as relações interpessoais no interior da escola?
R:Equilibrada, pois o equilíbrio é a dose correta para que se obtenham os melhores
resultados.
7) Que características têm o trabalho pedagógico desenvolvido na escola?
R: Participativo, democrático.
8) Como se apresenta os resultados da aprendizagem?
58

R: Médio
9) Que processos de instrumentos de avaliação são utilizados?
R: Projetos, envolvendo o âmbito escolar e comunidade, avaliações qualitativas,
simulados etc.
10) O que nos falta para sermos o que desejamos?
R: Maior envolvimento/interação de todos que se inserem na comunidade escolar.
59

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

QUESTÕES SOBRE A ELABORAÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DA CONSTRUÇÃO


DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR
(PROFESSOR)

1) Você costuma participar da construção e elaboração PPP da sua escola?


( x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre. ( ) Nem sei o que seja isso.

2) A finalidade da escola, a sua estrutura organizacional, o currículo, o tempo


escolar, o processo de decisão, as relações de trabalho e a avaliação, são
temas e assuntos que deverão ser debatidos quando for construir o PPP da
escola?
( x) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre. ( ) Nem sei o que seja isso.

3) Você concorda que os valores, crenças, decisões políticas e princípios


éticos devem ser debatidos quando se esta construindo o PPP?
( x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre. ( ) Não acho importantes discutir esses
temas.

4) Você acredita na possibilidade da escola ser autônoma em suas decisões?


( x) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

5) Você acha importante que a unidade de ensino junto com a comunidade


escolar construa um código de ética que venha constar no PPP da unidade de
ensino?
( x ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

6) Você se sente munido de competência para participar da elaboração do PPP


da sua unidade de ensino?
( ) Sim. ( ) Não. ( x ) As vezes. ( ) Nem sempre.

7) A equipe gestora do centro de ensino realiza ou já realizaram um trabalho de


sensibilização nos vários seguimentos da escola sobre a
importância do PPP?
( x) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

8) Você considera a construção do PPP, apenas uma exigência burocrática e


formal da Secretaria de Estado e Educação do MA?
( ) Sim. ( x) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

9) Você acredita que o PPP é um instrumento de melhoria da qualidade da


escola? (x ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.

10)Você acredita que o PPP precisa ser construído coletivamente com


responsabilidade e compromisso?
( x ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Nem sempre.
60

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

QUESTÕES SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE OUTRAS INSTÂNCIAS QUE


FAZEM PARTE DA COMUNIDADE ESCOLAR (PAIS)

1) Você conhece ou tem conhecimento sobre o Conselho Escolar deste Centro


de ensino?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Não tenho interesse em saber.

2) O Centro de ensino tem um espaço de mobilização, participação e


negociação na elaboração do PPP?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Não tenho conhecimento desse espaço.

3) A construção do PPP desta unidade propõe ouvir todos os segmentos da


comunidade escolar?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes.

4) Existe uma mobilização feita pela equipe gestora no Centro de ensino que
contemple toda a comunidade escolar inclusive alunos e os seus
responsáveis?
( ) Sim. ( ) Não. (x ) Não tenho conhecimento sobre isso.

5) Quais seriam na sua opinião a melhor forma de ou maneira de participação


da elaboração do PPP?
( ) Participação individual. ( ) Grupal. (x ) Plenária.

6) Você conhece o plano de intenção da sua escola?


(x) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sei o que seja isso.

7) A organização do tempo e as propostas avaliativas são adequadas e atende


todas as necessidades de ensino e aprendizagem dos alunos?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.

8) Existe na unidade de ensino alguma proposta organizada pelos professores


para cumprir as necessidades originadas pelas intenções educativas?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sei o que seja isso.

9) A gestão administrativa da unidade de ensino atende e viabiliza o trabalho


pedagógico da instituição?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.

10)Você tem conhecimento sobre os programas que a sua escola é


contemplado?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.
61

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

QUESTÕES SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE OUTRAS INSTÂNCIAS QUE


FAZEM PARTE DA COMUNIDADE ESCOLAR (PAIS)

1) Você conhece ou tem conhecimento sobre o Conselho Escolar deste Centro


de ensino?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Não tenho interesse em saber.

2) O Centro de ensino tem um espaço de mobilização, participação e


negociação na elaboração do PPP?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Não tenho conhecimento desse espaço.

3) A construção do PPP desta unidade propõe ouvir todos os segmentos da


comunidade escolar?
( x) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes.

4) Existe uma mobilização feita pela equipe gestora no Centro de ensino que
contemple toda a comunidade escolar inclusive alunos e os seus
responsáveis?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Não tenho conhecimento sobre isso.

5) Quais seriam na sua opinião a melhor forma de ou maneira de participação


da elaboração do PPP?
( ) Participação individual. ( ) Grupal. ( x) Plenária.

6) Você conhece o plano de intenção da sua escola?


(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sei o que seja isso.

7) A organização do tempo e as propostas avaliativas são adequadas e atende


todas as necessidades de ensino e aprendizagem dos alunos?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.

8) Existe na unidade de ensino alguma proposta organizada pelos professores


para cumprir as necessidades originadas pelas intenções educativas?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sei o que seja isso.

9) A gestão administrativa da unidade de ensino atende e viabiliza o trabalho


pedagógico da instituição?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.

10)Você tem conhecimento sobre os programas que a sua escola é


contemplado?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.
62

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

QUESTÕES SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA ELABORAÇÃO


DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.

1) Você já ouviu falar sobre o Projeto Político Pedagógico da sua escola?


(x) Sim. ( ) Não.

2) De que forma você aluno pode contribuir na construção do Projeto Político


Pedagógico da sua escola? Cite algumas situações.
Como as normas escolares e projetos culturais e educacionais.

3) A equipe gestora da sua escola abre espaço para discutir e explicar o venha
ser o Projeto Político Pedagógico?
(x) Sim, ( ) Não. ( ) Nem sempre.

4) Você concorda que os alunos devem participar efetivamente dos espaços


de convivências? Justifique a sua resposta.
Claro, pois a escola é dos alunos.

5) Você concorda que o PPP é um instrumento que orienta e possibilita a


operacionalização da autonomia da Escola?
(x) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.

6) Como você ver a sua unidade escolar? Dê exemplos.


Um ambiente agradável e de formação cívica, social, cultural, política e
educacional.

7) Quais são os seus desejos e expectativas, em relação a sua escola? Cite


alguns.
A ampliação dos segmentos escola, como projetos educacionais e culturais.
8) A sua escola utiliza recursos tecnológicos para divulgar suas atividades
pedagógicas?
(x) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.

9) Existem lideranças e representações estudantis na sua escola?


(x) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sei o que seja isso.

10)Você acredita que a sua escola possa ter uma identidade? De que forma
você pode fazer parte da construção dessa identidade?
Sim. Como aluna participativa e representação estudantil, como o grêmio.
63

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

QUESTÕES SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA ELABORAÇÃO


DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.

1) Você já ouviu falar sobre o Projeto Político Pedagógico da sua escola?


(x ) Sim. ( ) Não.

2) De que forma você aluno pode contribuir na construção do Projeto Político


Pedagógico da sua escola? Cite algumas situações.
R: Participando, dando ideias e exigindo sua execução.

3) A equipe gestora da sua escola abre espaço para discutir e explicar o venha
ser o Projeto Político Pedagógico?
( ) Sim, ( ) Não. (x ) Nem sempre.

4) Você concorda que os alunos devem participar efetivamente dos espaços


de convivências? Justifique a sua resposta.
R: Sim, pois isso estimula o ensino/aprendizado.

5) Você concorda que o PPP é um instrumento que orienta e possibilita a


operacionalização da autonomia da Escola?
( x) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.

6) Como você ver a sua unidade escolar? Dê exemplos.


R: Um espaço democrático, que na maioria das vezes valoriza a opinião dos alunos.
Exemplo: O grêmio estudantil, show de talentos, valorização das crenças religiosas
etc.

7) Quais são os seus desejos e expectativas, em relação a sua escola? Cite


alguns.
R: Elevar a média geral, no ranking das escolas públicas.

8) A sua escola utiliza recursos tecnológicos para divulgar suas atividades


pedagógicas?
( x) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.

9) Existem lideranças e representações estudantis na sua escola?


( x) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sei o que seja isso.

10)Você acredita que a sua escola possa ter uma identidade? De que forma
você pode fazer parte da construção dessa identidade?
R: Sim, acredito. Através da participação efetiva na reconstrução do PPP, no
decorrer do ano letivo.
64

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

QUESTÕES SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA ELABORAÇÃO


DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.

1) Você já ouviu falar sobre o Projeto Político Pedagógico da sua escola?


(x) Sim. ( ) Não.

2) De que forma você aluno pode contribuir na construção do Projeto Político


Pedagógico da sua escola? Cite algumas situações.

Participando das reuniões escolares e conselhos de classe.

3) A equipe gestora da sua escola abre espaço para discutir e explicar o venha
ser o Projeto Político Pedagógico?
( ) Sim, (x ) Não. ( ) Nem sempre.

4) Você concorda que os alunos devem participar efetivamente dos espaços


de convivências? Justifique a sua resposta.

Sim,para que haja harmonia entre as decisões

5) Você concorda que o PPP é um instrumento que orienta e possibilita a


operacionalização da autonomia da Escola?
( ) Sim. ( ) Não. (x ) Nem sempre.

6) Como você ver a sua unidade escolar? Dê exemplos.

Como uma instituição muito presente e determinada a dar o melhor de si aos


seus alunos

7) Quais são os seus desejos e expectativas, em relação a sua escola? Cite


alguns.

Que ela participe mais da vida efetiva dos alunos e tenha mais diálogo

8) A sua escola utiliza recursos tecnológicos para divulgar suas atividades


pedagógicas?
( ) Sim. ( ) Não. (x ) Nem sempre.

9) Existem lideranças e representações estudantis na sua escola?


(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sei o que seja isso.

10)Você acredita que a sua escola possa ter uma identidade? De que forma
você pode fazer parte da construção dessa identidade?

Pode sim, sendo uma boa aluna e participando mais das atividades
pedagógicas
65

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

GESTÃO DEMOCRÁTICA – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.


(COORDENADORA)

As questões a seguir serão pesquisadas sobre o Diagnóstico do Centro de


Ensino Cidade Operária II:

1) Que características (sociais, econômicas, culturais) têm a comunidade,


a escola e a clientela a que a escola atende?
Os alunos atendidos neste Centro de Ensino são oriundos na grande
maioria da Cidade Operária e bairros adjacentes. Em relação às
condições socioeconômicas, a maioria das famílias são de baixa renda,
sobrevivendo de serviços informais e /ou de programas sociais do
governo. No entorno da escola há grande índice de violência,
principalmente assaltos e pontos de venda de drogas.
2) Como se apresenta a realidade da escola hoje?
A escola apresenta-se com uma boa estrutura física, quadro de professores
completos e com formação superior na aréa na qual lecionam, gestores
escolhidos pelo processo democrático de eleição, estrutura organizacional
bem estruturada, órgãos colegiados atuantes,etc.
3) Que características tem a gestão escolar?
Compartilhamento de informações;
Preocupação com a qualidade do ensino e com o alcance de metas
estabelecidas visando garantir ao alunado o direito à aprendizagem;
Esforços para garantir o cumprimento dos dias letivos;
Dialogo constante com a comunidade escolar buscando minimizar os
problemas existentes, dentre outros.
4) Como se dá a participação da comunidade na gestão da escola?
A participação da comunidade escolar ocorre através de atividades e
estratégias que a escola desenvolve como: atividades culturais, projetos,
palestras sobre temas variados e que condizem com as reis necessidades da
comunidade escolar e local, reuniões pedagógicas de caráter consultivo e
66

deliberativos, reuniões de pais e mestres, conselho escolar e conselho de


classe que são realizadas bimestralmente.
5) Que formas de organização escolar são adotadas?
As formas de organização escolar são adotadas de acordo com as legislações
educacionais vigentes, tendo como documentos norteadores do trabalho
pedagógico, a LDB, DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO
MARANHÃO, Regimento Interno, Projeto Político Pedagógico, além da
participação dos órgãos colegiados e Grêmio estudantil nos processos de
tomada de decisão.
6) Como estão as relações interpessoais no interior da escola?
Embora a escola constitua-se um espaço de contradições e diferenças,
observa-se avanços significativos no relacionamento pessoal entre os vários
segmentos que compõe a comunidade escolar. As relações estabelecidas no
interior da escola na maioria das vezes são pautadas no trabalho coletivo,
cooperação, diálogo, respeito às diferenças e respeito mútuo.
7) Que características têm o trabalho pedagógico desenvolvido na escola?
O trabalho pedagógico é realizado numa perspectiva interdisciplinar,
transversal e contextualizada. favorecendo a articulação entre as áreas do
conhecimento.
8) Como se apresenta os resultados da aprendizagem?
Devido a esforços conjuntos houve melhora significativa na aprendizagem dos
alunos, elevamos o índice de aprovação escolar, diminuímos a taxa de
evasão , abandono e reprovação, além de termos vários alunos ingressando
em universidades públicas e privadas.
9) Que processos de instrumentos de avaliação são utilizados?
Os instrumentos avaliativos utilizados são diversificados, dentre os quais:
Simulados, provas dissertativas e objetivas, debates, seminários, trabalho em
grupo,auto avaliação, etc.
10) O que nos falta para sermos o que desejamos?
Maior envolvimento nos aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros
da escola. Se todos os atores envolvidos no processo se engajarem e se
comprometerem em participar das discussões e tomadas de decisão
alcançaremos as metas estabelecidas e propiciaremos aos nossos alunos uma
educação de qualidade.
67

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PPPG
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

QUESTÕES SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE OUTRAS INSTÂNCIAS QUE


FAZEM PARTE DA COMUNIDADE ESCOLAR (COORDENADORA)

1) Você conhece ou tem conhecimento sobre o Conselho Escolar deste Centro


de ensino?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Não tenho interesse em saber.

2) O Centro de ensino tem um espaço de mobilização, participação e


negociação na elaboração do PPP?
( x) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes. ( ) Não tenho conhecimento desse espaço.

3) A construção do PPP desta unidade propõe ouvir todos os segmentos da


comunidade escolar?
( x) Sim. ( ) Não. ( ) As vezes.

4) Existe uma mobilização feita pela equipe gestora no Centro de ensino que
contemple toda a comunidade escolar inclusive alunos e os seus
responsáveis?
( x) Sim. ( ) Não. ( ) Não tenho conhecimento sobre isso.

5) Quais seriam na sua opinião a melhor forma de ou maneira de participação


da elaboração do PPP?
( ) Participação individual. ( x) Grupal. ( ) Plenária.

6) Você conhece o plano de intenção da sua escola?


(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sei o que seja isso.

7) A organização do tempo e as propostas avaliativas são adequadas e atende


todas as necessidades de ensino e aprendizagem dos alunos?
( ) Sim. ( ) Não. ( x) Nem sempre.

8) Existe na unidade de ensino alguma proposta organizada pelos professores


para cumprir as necessidades originadas pelas intenções educativas?
(x ) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sei o que seja isso.

9) A gestão administrativa da unidade de ensino atende e viabiliza o trabalho


pedagógico da instituição?
( x) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.

10)Você tem conhecimento sobre os programas que a sua escola é


contemplado?
( x) Sim. ( ) Não. ( ) Nem sempre.

Você também pode gostar