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Engenharia).
JUSTIFICATIVA
A PL DA ÉTICA:
O OBJETIVO DESTA PROPOSTA É CRIAR UMA DIRETRIZ ÉTICA QUE NÃO PODE SER
DESRESPEITADA PELOS CONSELHOS DE CLASSE E OS PROFISSIONAIS FILIADOS A
ELES.
A partir do momento que existirem princípios básicos de ética dentro das normas do conselho
de engenharia, estes serão como a Constituição Federal é para o conjunto de leis do país, ou
seja, não pode jamais ser contrariada.
1º Item: Não será criada nenhuma taxa por nenhum conselho de classe sobre o exercício
profissional de nenhuma atividade desempenhada por diplomados em curso superior no território
Nacional.
2º Item: O exercício de qualquer atividade fiscalizadora da atividade profissional no país, deve
prezar pela inibição de erros e falhas, contemplando o registro das situações irregulares e
somente poderá ser exercida por profissional competente e de nível superior nos casos de
conselhos de classe de profissões de nível superior.
3º Item: Cabe aos conselhos de Classe fiscalizar a atividade profissional dos diplomados no país,
contudo com a obrigatoriedade de combater na mesma proporção (50%) o exercício ilegal da
profissão. O desrespeito à esta determinação pode resultar no impeachment da presidência em
exercício e dos cargos relacionados a atuação da fiscalização.
4º Item: Não poderá ser cobrada taxa de anuidade em duplicidade, quando já houver
recolhimento da taxa para um profissional responsável por uma empresa de engenharia. A
cobrança de taxa de anuidade sobre Pessoa Jurídica somente ocorrerá para os casos que os
sócios não sejam profissionais de engenharia ou o profissional de engenharia tenha menos que
50% de representatividade no quadro societário da empresa.
5º Item: Os Conselhos de Classe se obrigam em prestigiar sua classe representada com cargos
e empregos em todas as funções exercidas por ele se valendo para isso de contratações
temporárias e de estágio. Os profissionais com o curso superior já concluído poderão ser
contratados em status de "trainee" e com contrato temporário para que o piso salarial possa ser
reduzido nestes casos específicos.
6º Item: O orçamento de gastos anuais dos Conselhos de Classe deve ser submetido ao crivo e
apreciação de um conselho formado por profissionais filiados más sem cargos dentro do sistema
administrativo. Antes de aprovado deverá ser submetido também à um plebiscito online dentro
do sistema dos profissionais na internet, para que os recursos sejam aplicados de forma mais
democrática e atendendo os interesses da maioria.
7º Item: As eleições para a presidência e os cargos eletivos, deverão ser online e obrigatórias
com a participação de todos os profissionais. Aqueles filiados ao conselho que não participarem
terão prazo para apresentar as justificativas e em caso de não o fizer terão seus registros
suspensos pelo período de 6 meses.
8º Item: O Profissional terá o direito de escolher a forma de declarar o exercício profissional para
a sociedade. As formas de declaração, serão: - Colocação de placa padronizada nos casos de
obras no logradouro público ou em Centros comerciais de grande movimento. - Emissão de
Declaração online no sistema do Conselho de Classe (ART). - Publicação em jornais de Grande
Circulação. Contrato Registrado em Cartório com data anterior ao evento de fiscalização.
Declaração homologada em Associação ligada a atividade profissional, devidamente
reconhecida pelos órgãos federais competentes.
9º Item: Não Caberá mais aos Conselhos profissionais a exclusividade de emissão e verificação
das declarações de prestação de serviços dos profissionais. Contudo a atividade de fiscalização
do exercício profissional será de sua única e exclusiva responsabilidade podendo para isso se
valer dos conhecimentos existentes dentro de seu corpo técnico de fiscais, inspetores e demais
profissionais que compõem o conselho. Nos casos complexos poderá o conselho se valer de
apoio de outros órgãos ligados aos conhecimentos e legislações pertinentes para dar apoio ao
objeto de fiscalização.
10º Item: Caberá aos Conselhos de Classe atribuir provas de conhecimento para matérias que
conflitem entre as atividades profissionais de cadeiras de engenharia distintas. Aqueles que não
realizarem as provas de conhecimento ficarão com as atribuições notórias à sua cadeira de
conhecimento. Todas as atribuições que extrapolem a nomenclatura original do curso exercido
estarão sujeitas a provas de conhecimento e consequente liberação para o exercício ou não.
Todas as medidas tem o propósito de sanar os desvios observados em larga escala ao longo de
muitos anos sem que houvesse intervenção dos Conselhos para a solução.
Agradecemos ao Sr Parlamentar pela atenção dispensada e contamos com vosso apoio para
através destas medidas retomar os princípios éticos nas nossas profissões e a proteção da
sociedade.
Att,