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Salvador,
2013
FERNANDA RAMALHO NERY CRUZ
Salvador
Semestre I/2013
A,
Regina, mãe amada, por ter me ensinado o amor aos animais e a obra de Deus. Hugo, pelo
apoio incondicional no dia a dia dessa jornada.
Agradecimentos
À Regina, minha mãe, a sua fé em mim é o motivo que me trouxe até aqui. Sem o seu
cuidado, dedicação e amor eu nada conseguiria. Á Hugo agradeço de todo coração pelo
companheirismo, pela compreensão nos momentos de minha ausência e por todo apoio ao
longo do curso.
À ilustre Professora Doutora Daniela Faria Larangeira, minha orientadora querida, que com
sua qualidade profissional e competência ilibadas me guiou em todos os passos deste trabalho,
me apoiando e incentivando em todos os momentos.
Á Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal da Bahia, por
proporcionar a oportunidade de aprender tão sólidos conhecimentos.
Agradeço também, aos colegas de estágio, aos residentes da Clínica Médica de Pronto
Atendimento do Hospital Renato Medeiros Netto - UFBA, pela oportunidade de aprender a
cada dia de convivência.
Agradeço a Isabel Honorata Azevedo, colaboradora e amiga de longa data.
A todos aqueles que de alguma forma estiveram e estão próximos de mim, fazendo com que a
vida valer cada vez mais a pena.
"Todas as coisas da criação são filhos do Pai
e irmãos do homem... Deus quer que ajudemos
aos animais, se necessitam de ajuda.
Toda criatura em desgraça tem o
mesmo direito a ser protegida."
RESUMO
O câncer em cães idosos é uma das causas mais frequentes de óbito nos últimos anos, sendo
uma doença comum nesses animais. Este fato se deve ao aumento da expectativa de vida dos
cães, frente a um melhor atendimento de saúde buscado por seus guardiões, atrelado ao fato
de que o vínculo entre guardião proprietário e seu animal de estimação vem se fortalecendo ao
longo dos últimos anos. Este vínculo tem grande importância no tratamento oncológico, tendo
em vista que o guardião pode colaborar diretamente com o veterinário para o sucesso da
quimioterapia, observando alterações fisiológicas e de comportamento. Para tanto, o médico
veterinário deverá enfatizar sua habilidade de comunicação e colocar em prática o modelo de
comunicação “4E”, discutido nesta monografia, a fim de obter a colaboração do guardião na
rotina difícil do tratamento oncológico. Este trabalho foi escrito com a intenção de fornecer ao
clínico veterinário elementos norteadores acerca do manejo do paciente oncológico canino,
manejo da dor oncológica através do reconhecimento da dor, avaliação dos sinais de dor e
terapêuticas apropriadas. Antes de iniciar o tratamento oncológico, uma avaliação
hematológica, hepática, renal e cardíaca é necessária para evitar avaliar a condição do
paciente e escolher o melhor protocolo terapêutico para cada situação. O combate a infecções
oportunistas, assim como infestações parasitárias, fúngicas são aspecto importante do manejo
em prol do sucesso do tratamento. Evidenciam as principais drogas utilizadas no tratamento
quimioterápico e seus efeitos colaterais focados nos principais sistemas vitais: renal, cardíaco
e hepático bem como as respectivas alternativas terapêuticas para minimizar esses efeitos.
Fonte: adaptado de DOBSON, Jane M.. Breed-Predispositions to Cancer in Pedigree Dogs.Veterinary Science,
Cambridge, Uk,, p.1-23, 2013.
Histiocioma
Lipoma
Adenoma
Mastocitoma
Sarcoma de Tecidos
Moles
Linfoma
Sistema Nervoso Os tumores que surgem a partir de tecido neural geralmente não são dolorosas até
Central no curso avançado da doença. Tumores extradurais estão associados com a dor.
Cutâneo (invasivo) Tumores invasivos e ulcerativos cutâneos tendem a serem dolorosos.
Gastrointestinal Distensão do esôfago, estômago, cólon e reto são dolorosas. Dor do cólon e do
reto, muitas vezes apresenta-se como desconforto perineal.
Oral e Faringeal Tumores de tecidos moles da faringe e da cavidade oral são particularmente
dolorosos, talvez devido a constante irritação causada pela alimentação. Tumores
de tecidos moles de origem gengival, são originalmente não dolorosos, mas se
tornam muito dolorosos quando ocorre invasão óssea.
Próstata Pode ser bastante doloroso, particularmente quando ocorre metástase.
Cirurgia Dor pós-operatória associada com a remoção do tumor pode ser maior do que o
previsto, talvez devido à presença de dor neuropática.
Fonte: Lascelles BDX. Supportive care for the cancer patient. In: Withrow SJ, Vail DM, editors. Withrow &
MacEwen’s small animal clinical oncology. 4th edition. St Louis (MO): Saunders Elsevier;
2007. p. 292.
Opióide
adjuvante, se
necessário.
6.2. Ciclofosfamida
A ciclofosfamida é um fármaco do grupo de alquilantes derivados do gás de mostardas
nitrogenadas (DECS, 2013). Os agentes alquilantes formam ligações covalentes com ácidos
nucleicos, de tal modo que um átomo de hidrogênio é substituído com um grupo alquil. Esta
alquilação interfere a replicação do ADN, bem como a replicação e transcrição de ARN, e que
destrói a função do ácido nucleico, inibindo a mitose (CAMPS-PALAU et al., 2007).
Possui um amplo espectro de utilizações na clínica, e provou ser eficiente no tratamento de
linfomas, leucemias, mieloma múltiplo e no tratamento de doença não maligna como, por
exemplo, a artrite. Todavia, este fármaco pode induzir a ocorrência de cistite, danos renais e
hepáticos, limitando assim o uso terapêutico. (ABRAHAM; ISAAC, 2011; OZCAN, 2005).
O principal efeito colateral da ciclofosfamida é a cistite hemorrágica que é dose dependente e
pode vir a limitar o seu uso no tratamento como antineoplásico (OZCAN et al., 2005).
O urotoxicidade da ciclofosfamida não é baseada na relação da atividade direta de alquilação
sobre o sistema urinário, mas sim sobre a formação de metabólitos 4-hidroxi, em especial, a
excreção renal de acroleína, que é formada a partir hidroxilação enzimática microssomal
hepática (TOPAL et al., 2005). Histologicamente, acroleína dá uma pronunciada reação
inflamatória caracterizada por edema subepitelial, infiltração de neutrófilos, hemorragia e
necrose. Alguns estudos demonstraram aumentos de mediadores pró-inflamatórios tais como
o fator de necrose tumoral-a (TNF-a), interleucina-1ß (IL-b) e ciclooxigenase tipo 2 dentro do
epitélio da bexiga, em resposta à terapia ciclofosfamida (DANTAS et al., 2010). O efeito da
acroleína sobre a bexiga está relacionado com a duração do contato com da acroleína com a
superfície interna da vesícula urinária resultante da função de armazenamento do órgão.
Efeitos de acroleína na parede da bexiga incluem edema, ulceração, neovascularização
hemorragia, necrose (BJORLING et al., 2007).
7.2.2. Amifostina
Amifostina (AMF) é um composto sulfidrila, administrada a alguns pacientes como um
tratamento citoprotetor antes da quimioterapia e radioterapia. É um pró-fármaco que é
desfosforilado no local do tecido para o seu metabolito ativo (WR-1065), através da fosfatase
alcalina (FENG et al., 2012).
AMF protege as células agindo como eliminador de radicais livres e estabiliza o ADN dentro
do núcleo (VENDRAMINI; ROBAIRE; MIRAGLIA, 2012), protege seletivamente células
normais de células neoplásicas da radiação e quimioterapia, devido ao pH relativamente mais
elevado, a atividade da fosfatase alcalina, e a permeabilidade vascular de tecido normal em
comparação com o tecido canceroso (MUKHERJEE et al., 2013).
De acordo com MOON et al, (2008); BARABAS et al, (2011); MUKHERJEE et al., (2013), a
amifostina pode ser utilizada como coadjuvante na tentativa de minimizar a nefrotoxicidade
da cisplatina, mas também tem ação citoprotetora para cobater efeitos de outras drogas
antineoplásicas como a doxorrubicina.
7.2.3. Esqualeno
O esqualeno é um triterpeno poliinsaturado que contém seis unidades de isopreno e é um
precursor bioquímico de colesterol e outros esteróides (REDDY; COUVREUR, 2009). É um
hidrocarboneto encontrado no azeite de oliva, que possui atividade antioxidante
(RODRIGUES et al., 2012). Possui propriedades antioxidantes e estabilizadoras de
membrana, protegendo contra nefrotoxicidade induzida pela ciclofosfamida (ABRAHAM;
ISAAC, 2011). O Esqualeno (SLO) aumenta a apresentação de antígenos e na indução da
resposta inflamatória. Além disso, o esqualeno tem atividade antitumoral que pode ser
baseada em diferentes mecanismos, isto é, a indução da apoptose das células neoplásicas, a
inibição da transdução de sinal, a inibição da angiogênese e na promoção do transporte
transmembranar de agentes citotóxicos. SLO pode ser útil no tratamento de condições
resultantes de uma resposta imunitária inadequada, e no tratamento adjuvante de vários tipos
de câncer (IANNITTI; PALMIERI, 2010).
8. Drogas Antineoplásicas com Efeitos Cardiotóxicos
8.1. Doxorrubicina
A doxorrubicina é um quimioterápico do grupo das antraciclinas, tem comprovada efetividade
antineoplásica é um dos mais utilizados apesar do seu efeito cardiotóxico dose-dependente e
irreversível (MARTINS et al., 2011). O principal mecanismo de ação, que denota a
cardiotoxicidade da Doxorrubicina: a intercalação do ADN, o que leva à inibição da síntese de
proteínas, a formação de radicais livres e inibição de enzimas topoisomerase II (LORI;
STEIN; THAMM, 2010).
A cardiotoxicidade pode ocorrer por meio da geração de espécies reativas de oxigênio por
desidrogenase mitocondrial NADH, causando a diminuição da funcionalidade mitocondrial.
Além disso, hipoatividade de glutationa peroxidase, o principal sistema de desintoxicação do
coração, podem contribuir para a cardiotoxicidade (SILVA et al., 2012).
A doxorrubicina combate as células tumorais através do mecanismo de ação chamado
Proteólise Intermembrana Regulada. Neste processo, uma proteína ligada à membrana é
clivada, liberando uma molécula solúvel mensageira que pode desempenhar um papel em
diversos de processos celulares, incluindo a apoptose, metabolismo lipídico e da resposta à
infecção viral (DENARD; LEE; YE, 2012).
As chances desse efeito colateral que ameaça a vida ocorrer dependem da dose cumulativa e
pode acontecer até décadas após a exposição (PATEL; KAUFMANN, 2012). Em pacientes
humanos que receberam uma dose cumulativa de doxorrubicina inferior a 550 mg/m2, a
incidência de insuficiência cardíaca era de 0,1-0,2%, e em doentes receberam uma dose
cumulativa de doxorrubicina mais de 550 mg/m2 (560-1155 mg/m2) a incidência de
insuficiência cardíaca congestiva, foi cerca de 30% (RĂDULESCU et al., 2011). Enquanto
que Silva et al, (2004) em seu estudo obtiveram resultados em que os cães apresentaram sinais
clínicos de insuficiência cardíaca com dose cumulativa de doxorrubicina de 240mg/m2.
Alterações histopatológicas características que são observadas no miocárdio resultantes da
exposição cumulativa da doxorrubicina incluem perda de miofibrilas, dilatação do retículo
sarcoplasmático, vacuolização do citoplasma e posterior fibrose. O dano ao coração é
conhecido por ser cumulativo, com o risco de complicações cardíacas aumentando
paralelamente a dosagens totais da doxorrubicina (SELTING et al., 2004).
.A percentagem de complicações cardíacas em cães em doses normalizadas de 180-240 mgm
2 é de cerca de 3-18%. A cardiotoxicidade que ocorre como um resultado da exposição
antraciclina é irreversível e, numa pequena percentagem de pacientes tanto humanos e
caninos, é fatal. Quando alterações cardíacas são reconhecidas precocemente é indicada a
interrupção do tratamento, poupando o paciente de maiores complicações (SELTING et al.,
2004).
Em pessoas e nos cães, o músculo cardíaco normal é um dos tecidos que tem maior
sensibilidade aos danos dos radicais de oxigênio. A manifestação clínica da cardiotoxicidade
pode ser representada por arritmias ou cardiomiopatia irreversível, se torna uma condição
limitante para a vida devido à degeneração difusa do miocárdio, vacuolização e fibrose
(DATERS ET al, 2009). Doxorrubicina é geralmente restrita em cães com doença cardíaca
preexistente. Para cães com função cardíaca normal, a dose cumulativa total de doxorrubicina
é limitada a 120 mg/m2, na maioria dos protocolos, como um maior risco de cardiotoxicidade
ocorre em doses superiores a cerca de 180-240 mg/m2 (DATERS ET al, 2009).
11.2. N-Acetilcisteína
A N-acetilcisteína (NAC) é um tiol, um agente mucolítico e precursor da L-cisteína e
glutationa reduzida. Configura-se como uma fonte de grupos sulfidril nas células e necrófago
de radicais livres (ZAFARULLAH et al., 2003). A droga foi inicialmente introduzida na
medicina clínica como agente mucolítico, para tratamento de doenças pulmonares. Mais tarde,
as suas propriedades antioxidantes foram direcionadas para o tratamento de intoxicação com
acetominofeno e em doenças cardíacas isquêmicas (FISHBANE et al., 2004). O uso da NAC
pode beneficiar pacientes com insuficiência hepática aguda, através da melhoria da
hemodinâmica sistêmica, da entrega de oxigênio aos tecidos, ou através de outros efeitos
favoráveis sobre o fígado que tenha sofrido injúria tecidual (LEE et al., 2009).
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ANEXO A – ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO PICTÓRICA DA DOR EM CÃES
□ Inquieto, chorando, gemendo, morde ou mastiga ferida quando □ Pode ser sutil (aumento da frequência
Reavaliar plano de
desacompanhado. respiratória) se cão é muito doloroso para mover ou é
analgesia.
□ Guardas ou protege o ferimento ou local da cirurgia, alterando a distribuição estoico.
de peso (mudando a posição do corpo). □ Pode ser dramático, como um grito agudo,
□ Podem estar não estar dispostos a mover parte do corpo ou todo o corpo. rosnado, mordida ou ameaça mordida, e / ou se afastar.
□ Constantemente gemendo ou gritando quando □ Gritos de palpação indolor (pode estar Moderada a grave
desacompanhado ocorrendo alodinia ou com medo de que a dor
□ Pode morder ou mastigar a ferida, mas improvável de se mover
pode ser agravada).
Pode estar rígido para
□ Potencialmente indiferente ao ambiente
□ Pode reagir agressivamente à palpação. evitar o movimento
doloroso
□ Difícil para ser distrair da dor
Reavaliar plano de
analgésico
Sensível à palpação
X Excitável
Direito Esquerdo
Tenso
Comentários:_________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________.