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Conselho Regional de Serviço
Social de São Paulo – 9ª Região

CRESS-SP
Assistente de Administração e Serviços -
Atendimento
Língua Portuguesa
Ortografia e Acentuação; ....................................................................................................................................................1
Estrutura e formação de palavras; ...................................................................................................................................5
Morfologia: substantivo, artigo, pronome, adjetivo, numeral, verbo, preposição, conjunção e advérbio; ..........7
Concordância verbal e nominal; .................................................................................................................................... 32
Regência verbal e nominal; ............................................................................................................................................. 35
Colocação pronominal: próclise, mesóclise e ênclise; ............................................................................................... 38
Crase; .................................................................................................................................................................................. 39
Sintaxe: sujeito e predicado. Termos ligados ao verbo: Adjunto adverbial, Agente da Passiva, Objeto direto e
indireto, Vozes Verbais. Termos Essenciais da Oração. Termos Integrantes da Oração. Termos Acessórios da
Oração. Orações Coordenadas e Subordinadas; .......................................................................................................... 41
Análise, compreensão e interpretação de texto; ......................................................................................................... 53
Tipos de comunicação: descrição, narração, dissertação; ........................................................................................ 55
Pontuação; ......................................................................................................................................................................... 62
Figuras de linguagem. ...................................................................................................................................................... 63
Análise, Compreensão e Interpretação de Texto: Tipos de Comunicação: Descrição; Narração; Dissertação;
Tipos de Discurso; ............................................................................................................................................................ 67
Coesão Textual. ................................................................................................................................................................. 67
Matemática
Números inteiros; Números Naturais; Numeração decimal; Operações fundamentais como: Adição, Subtração,
Divisão e Multiplicação; Simplificação; Medindo o tempo: horas, minutos e segundos; Problemas matemáticos;
radiciação; potenciação; máximo divisor comum; mínimo divisor comum; Sistema de medidas: medidas de
comprimento, superfície, volume, capacidade, tempo, massa, m² e metro linear; problemas usando as quatro
operações. Conjunto de números: naturais, inteiros, racionais, irracionais, reais, operações, expressões
(cálculo) ................................................................................................................................................................................1
Matemática Financeira; Porcentagem; Juros Simples e Composto; Regras de três simples e composta; Sistema
Monetário Nacional (Real) .............................................................................................................................................. 17
Equação de 1º grau: resolução; problemas de 1º grau; Inequações do 1º grau; Equação de 2º grau: resolução
das equações completas, incompletas, problemas do 2º grau; Equações fracionárias; Relação e Função:
domínio, contradomínio e imagem; Função do 1º grau; função constante ............................................................ 25
Razão e Proporção; Grandezas Proporcionais ............................................................................................................. 32
Expressões Algébricas; Fração Algébrica; Sistemas de numeração; Operações no conjunto dos números
naturais; Operações fundamentais com números racionais; Múltiplos e divisores em N; Radiciação; Conjunto
de números fracionários; Operações fundamentais com números fracionários; Problemas com números
fracionários; Números decimais ..................................................................................................................................... 34
Geometria Analítica .......................................................................................................................................................... 40
Geometria Espacial .......................................................................................................................................................... 47
Geometria Plana: Plano, Área, Perímetro, Ângulo, Reta, Segmento de Reta e Ponto; Teorema de Tales; Teorema
de Pitágoras ........................................................................................................................................................................ 50
Noções de trigonometria ................................................................................................................................................. 61
Apostila Digital Licenciada para FERNANDA RAMALHO NERY CRUZ - NANDANERYCRUZ@GMAIL.COM (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Relação entre grandezas: tabelas e gráficos ................................................................................................................. 63
Progressão Aritmética (PA) e Progressão Geométrica (PG) ..................................................................................... 67
Sistemas Lineares .............................................................................................................................................................. 69
Números complexos ......................................................................................................................................................... 71
Função exponencial: equação e inequação exponencial ............................................................................................ 73
Função logarítmica............................................................................................................................................................ 77
Análise combinatória ........................................................................................................................................................ 79
Probabilidade ..................................................................................................................................................................... 81
Estatística ........................................................................................................................................................................... 83
Função do 2º grau ............................................................................................................................................................. 94
Trigonometria da 1ª volta: seno, cosseno, tangente, relação fundamental. .......................................................... 97
Raciocínio Lógico
Avaliação de sequência lógica e coordenação viso-motora, orientação espacial e temporal, formação de
conceitos, discriminação de elementos, reversibilidade, sequência lógica de números, letras, palavras e figuras.
Problemas lógicos com dados, figuras e palitos. ............................................................................................................1
Compreensão do processo lógico que, a partir de um conjunto de hipóteses, conduz, de forma válida, a
conclusões determinadas. ..................................................................................................................................................6
Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; deduzir novas
informações das relações fornecidas e avaliar as condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas
relações. ............................................................................................................................................................................. 12
Compreensão e elaboração da lógica das situações por meio de: raciocínio verbal, raciocínio matemático,
raciocínio quantitativo e raciocínio sequencial. ......................................................................................................... 20
Noções de Informática
Conhecimentos básicos de arquivos e pastas, utilização, ferramentas, periféricos, instalação e configurações
gerais; ....................................................................................................................................................................................1
Conhecimentos em Edição de textos, planilhas e apresentações (pacote Microsoft Office 2010); ................... 10
Noções básicas de sistema operacionais (ambiente Windows 7 e 10); .................................................................. 32
Conhecimentos básicos de Internet (configurações básicas, navegadores, sites de buscas e pesquisas, serviços
on-line, e-mails e segurança). ......................................................................................................................................... 43
Noções de Segurança da informação, procedimentos de segurança, vírus, worms e spam; Aplicativos para
segurança (antivírus, firewall, antispyware etc.); e Procedimentos de backup..................................................... 51
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LÍNGUA PORTUGUESA
APOSTILAS OPÇÃO
Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão
Exceção: mecha
4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras

inglesas aportuguesadas.
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu
5) Nas seguintes palavras:

Ortografia e Acentuação; bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar,
rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, xale,
xingar, etc.
Ortografia
Emprega-se o dígrafo Ch:
1) Nos seguintes vocábulos:
A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a
bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão,
forma escrita das palavras. Essa escrita está relacionada tanto
chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha,
a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto
mochila, pechincha, salsicha, tchau, etc.
fonológicos (ligados aos fonemas representados). É importante
compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A
Para representar o fonema /j/ na forma escrita, a grafia
forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos
considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a origem
que envolvem os diversos países em que a língua portuguesa é
da palavra. Veja os exemplos:
oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e
gesso: Origina-se do grego gypsos
consultar o dicionário sempre que houver dúvida.
jipe: Origina-se do inglês jeep.
O Alfabeto
Emprega-se o G:
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. Cada
1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem
letra apresenta uma forma minúscula e outra maiúscula. Veja:
Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem
Exceção: pajem
a A (á) b B (bê)
c C (cê) d D (dê)
2) Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio
e E (é) f F (efe)
Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio
g G (gê ou guê) h H (agá)
i I (i) j J (jota)
3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g
k K (cá) l L (ele)
Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem),
m M (eme) n N (ene)
vertiginoso (de vertigem)
o O (ó) p P (pê)
q Q (quê) r R (erre)
s S (esse) t T (tê)
algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete,
u U (u) v V (vê)
hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem.
w W (dáblio) x X (xis)
y Y (ípsilon) z Z (zê)
Emprega-se o J:
1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou -jear
Observação: emprega-se também o ç, que representa o
Exemplos:
fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras.
arranjar: arranjo, arranje, arranjem
despejar: despejo, despeje, despejem
Emprego das letras K, W e Y
gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando
Utilizam-se nos seguintes casos:
enferrujar: enferruje, enferrujem
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus
viajar: viajo, viaje, viajem
derivados.
Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor,
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica
taylorista.
Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam j
derivados.
Exemplos:
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.
laranja- laranjeira loja- lojista lisonja -
lisonjeador nojo- nojeira
c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como
cereja- cerejeira varejo- varejista rijo- enrijecer
unidades de medida de curso internacional.
jeito- ajeitar
Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km
(quilômetro), Watt.
berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje,
Emprego de X e Ch
traje, pegajento
Emprega-se o X:
1) Após um ditongo.
Emprego das Letras S e Z
Exemplos: caixa, frouxo, peixe
Emprega-se o S:
Exceção: recauchutar e seus derivados
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no
radical
2) Após a sílaba inicial “en”.
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca
Exemplos:
Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo
análise- analisar catálise- catalisador
“en-”
casa- casinha, casebre liso- alisar
Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro),
encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...)
2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título
ou origem
3) Após a sílaba inicial “me-”.
Exemplos:
Língua Portuguesa 1
APOSTILAS OPÇÃO
burguês- burguesa inglês- inglesa Emprego de S, Ç, X e dos Dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, Xs
chinês- chinesa milanês- milanesa Existem diversas formas para a representação do fonema /S/.
Observe:
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e -osa
Exemplos: Emprega-se o S:
catarinense gostoso- gostosa amoroso- amorosa Nos substantivos derivados de verbos terminados em
palmeirense gasoso- gasosa teimoso- teimosa “andir”,”ender”, “verter” e “pelir”
Exemplos:
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa expandir- expansão pretender- pretensão verter-
Exemplos: versão expelir- expulsão
catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose, estender- extensão suspender- suspensão
metamorfose, virose converter - conversão repelir- repulsão
5) Após ditongos Emprega-se Ç:

Exemplos: Nos substantivos derivados dos verbos “ter” e “torcer”
coisa, pouso, lousa, náusea Exemplos:
ater- atenção torcer- torção
6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus deter- detenção distorcer-distorção
derivados manter- manutenção contorcer- contorção
Exemplos:
pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos Emprega-se o X:
quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos Em alguns casos, a letra X soa como Ss
repus, repusera, repusesse, repuséssemos Exemplos:
auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, sintaxe, texto,
7) Nos seguintes nomes próprios personativos: trouxe
Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa,
Teresa, Teresinha, Tomás Emprega-se Sc:
Nos termos eruditos
8) Nos seguintes vocábulos: Exemplos:
abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia, acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente,
decisão,despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada, fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível,
paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc.
raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc.
Emprega-se Sç:
Emprega-se o Z: Na conjugação de alguns verbos
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam z no Exemplos:
radical nascer- nasço, nasça
Exemplos: crescer- cresço, cresça
deslize- deslizar razão- razoável vazio- esvaziar descer- desço, desça
raiz- enraizar cruz-cruzeiro
Emprega-se Ss:
2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos a Nos substantivos derivados de verbos terminados em “gredir”,
partir de adjetivos “mitir”, “ceder” e “cutir”
Exemplos: Exemplos:
inválido- invalidez limpo-limpeza macio- maciez agredir- agressão demitir- demissão ceder- cessão
rígido- rigidez discutir- discussão
frio- frieza nobre- nobreza pobre-pobreza surdo- progredir- progressão t r a n s m i t i r - t r a n s m i s s ã o
surdez exceder- excesso repercutir- repercussão
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar Emprega-se o Xc e o Xs:

substantivos
Exemplos: Em dígrafos que soam como Ss
civilizar- civilização hospitalizar- hospitalização Exemplos:
colonizar- colonização realizar- realização exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar
4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita Observações sobre o uso da letra X
Exemplos: 1) O X pode representar os seguintes fonemas:
cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita /ch/ - xarope, vexame
5) Nos seguintes vocábulos: /cs/ - axila, nexo

azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, chafariz,
cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc. /z/ - exame, exílio
6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no /ss/ - máximo, próximo

contraste entre o S e o Z
Exemplos: /s/ - texto, extenso
cozer (cozinhar) e coser (costurar)
prezar( ter em consideração) e presar (prender) 2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci-
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior) Exemplos: excelente, excitar
Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja os Emprego das letras E e I
exemplos: Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i /
exame exato exausto exemplo existir exótico pode não ser nítida. Observe:
inexorável
APOSTILAS OPÇÃO
Emprega-se o E: Disse o Padre Antonio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso.”
Exemplos:
magoar - magoe, magoes “Auriverde pendão de minha terra,
continuar- continue, continues Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que à luz do sol encerra
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior) As promessas divinas da Esperança…”
Exemplos: antebraço, antecipar (Castro Alves)
3) Nos seguintes vocábulos: Observações:

cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, - No início dos versos que não abrem período, é facultativo o
orquídea, etc. uso da letra maiúscula.
Emprega-se o I : Por Exemplo:

1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir “Aqui, sim, no meu cantinho,
Exemplos: vendo rir-me o candeeiro,
cair- cai gozo o bem de estar sozinho
doer- dói e esquecer o mundo inteiro.”
influir- influi
- Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta, usa-
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra) se letra minúscula.
Exemplos: Por Exemplo:
Anticristo, antitetânico “Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro,
incenso, mirra.” (Manuel Bandeira)
aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio, b) Nos antropônimos, reais ou fictícios.
etc. Exemplos:
Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote.
Emprego das letras O e U
Emprega-se o O/U: c) Nos topônimos, reais ou fictícios.
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de Exemplos:
algumas palavras. Veja os exemplos: Rio de Janeiro, Rússia, Macondo.
comprimento (extensão) e cumprimento (saudação,
realização) d) Nos nomes mitológicos.
soar (emitir som) e suar (transpirar) Exemplos:
Dionísio, Netuno.
Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume,
moleque. e) Nos nomes de festas e festividades.
Exemplos:
Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua Natal, Páscoa, Ramadã.
Emprego da letra H f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais.

Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético. Exemplos:
Conservou-se apenas como símbolo, por força da etimologia e ONU, Sr., V. Ex.ª.
da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, grafa-se desta
forma devido a sua origem na forma latina hodie. g) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos,
políticos ou nacionalistas.
Emprega-se o H: Exemplos:
1) Inicial, quando etimológico Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria,
Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio União, etc.
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh Observação: esses nomes escrevem-se com inicial minúscula
Exemplos: flecha, telha, companhia quando são empregados em sentido geral ou indeterminado.
Exemplo:
3) Final e inicial, em certas interjeições Todos amam sua pátria.
Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc.
Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula:
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios.
elemento, se etimológico Exemplos:
Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc. Rua da Liberdade ou rua da Liberdade
Igreja do Rosário ou igreja do Rosário
Observações: Edifício Azevedo ou edifício Azevedo
1) No substantivo Bahia, o “h” sobrevive por tradição. Note que
nos substantivos derivados como baiano, baianada ou baianinha 2) Utiliza-se inicial minúscula:
ele não é utilizado. a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes.
Exemplos:
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a carro, flor, boneca, menino, porta, etc.
letra “h” na sua composição. No entanto, seus derivados eruditos
sempre são grafados com h. Veja: b) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana.
herbívoro, hispânico, hibernal. Exemplos:
janeiro, julho, dezembro, etc.
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas segunda, sexta, domingo, etc.
1) Utiliza-se inicial maiúscula: primavera, verão, outono, inverno
a) No começo de um período, verso ou citação direta.
Exemplos: c) Nos pontos cardeais.
APOSTILAS OPÇÃO
Exemplos: Exemplos:
Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste.
Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, Conjunção
A situação agravou-se
sudoeste. que indica
porque ninguém reclamou.
explicação ou
Observação: quando empregados em sua forma absoluta, os causa
Ninguém mais o espera,
pontos cardeais são grafados com letra maiúscula. Porque porque ele sempre se atrasa.
Exemplos:
Nordeste (região do Brasil) Conjunção de
Exemplos:
Ocidente (europeu) Finalidade –
Oriente (asiático) equivale a “para
Não julgues porque não te
que”, “a fim de
julguem.
Lembre-se: que”.
Depois de dois-pontos, não se tratando de citação direta, usa-
Função de
se letra minúscula. Exemplos:
substantivo
– vem
Exemplo: Não é fácil encontrar o
acompanhado
“Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, Porquê porquê de toda confusão.
de artigo ou
incenso, mirra.” (Manuel Bandeira)
pronome
Dê-me um porquê de sua
Emprego FACULTATIVO de letra minúscula: saída.
a) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica.
Exemplos:
1. Por que (pergunta)
Crime e Castigo ou Crime e castigo
2. Porque (resposta)
Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas
3. Por quê (fim de frase: motivo)
Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido
4. O Porquê (substantivo)
b) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em
Emprego de outras palavras
nomes sagrados e que designam crenças religiosas.
Exemplos:
Senão: equivale a “caso contrário”, “a não ser”: Não fazia coisa
Governador Mário Covas ou governador Mário Covas
nenhuma senão criticar.
Papa João Paulo II ou papa João Paulo II
Se não: equivale a “se por acaso não”, em orações adverbiais
Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor reitor
condicionais: Se não houver homens honestos, o país não sairá
Santa Maria ou santa Maria.
desta situação crítica.
c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e
Tampouco: advérbio, equivale a “também não”: Não
disciplinas.
compareceu, tampouco apresentou qualquer justificativa.
Exemplos:
Tão pouco: advérbio de intensidade: Encontramo-nos tão
Português ou português
pouco esta semana.
Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas
modernas
Trás ou Atrás = indicam lugar, são advérbios.
História do Brasil ou história do Brasil
Traz - do verbo trazer.
Arquitetura ou arquitetura
Vultoso: volumoso: Fizemos um trabalho vultoso aqui.
Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/
Vultuoso: atacado de congestão no rosto: Sua face está
fono24.php
vultuosa e deformada.
Emprego do Porquê
Questões
Orações
Interrogativas Exemplo: 01. Que mexer o esqueleto é bom para a saúde já virou
até sabedoria popular. Agora, estudo levanta hipóteses sobre
(pode ser Por que devemos nos ........................ praticar atividade física..........................benefícios
substituído por: preocupar com o meio para a totalidade do corpo. Os resultados podem levar a novas
Por por qual motivo, ambiente? terapias para reabilitar músculos contundidos ou mesmo para
Que por qual razão) .......................... e restaurar a perda muscular que ocorre com o
avanço da idade.
Exemplo: (Ciência Hoje, março de 2012)
Equivalendo
a “pelo qual” Os motivos por que não As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e
respondeu são desconhecidos. respectivamente, com:
(A) porque … trás … previnir
Exemplos: (B) porque … traz … previnir
(C) porquê … tras … previnir
Você ainda tem coragem de (D) por que … traz … prevenir
Final de
Por perguntar por quê? (E) por quê … tráz … prevenir
frases e seguidos
Quê
de pontuação
Você não vai? Por quê? 02. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas
da frase abaixo: Não sei o _____ ela está com os olhos vermelhos,
Não sei por quê! talvez seja _____ chorou.
(A) porquê / porque;
(B) por que / porque;
(C) porque / por que;
(D) porquê / por quê;
(E) por que / por quê.
APOSTILAS OPÇÃO
03. Afixos
Como vimos, o acréscimo do morfema – ar - cria uma
nova palavra a partir de escola. De maneira semelhante,
o acréscimo dos morfemas sub e arização à forma escol
criou subescolarização. Esses morfemas recebem o nome de
afixos.
Quando são colocados antes do radical, como acontece
com sub, os afixos recebem o nome de prefixos. Quando, como
arização, surgem depois do radical os afixos são chamados
de sufixos.
Prefixos e sufixos, além de operar mudança de classe
Considerando a ortografia e a acentuação da norma- gramatical, são capazes de introduzir modificações de
padrão da língua portuguesa, as lacunas estão, correta e significado no radical a que são acrescentados.
respectivamente, preenchidas por:
(A) mal ... por que ... intuíto Desinências
(B) mau ... por que ... intuito Quando se conjuga o verbo amar, obtêm-se formas como
(C) mau ... porque ... intuíto amava, amavas, amava, amávamos, amáveis, amavam. Essas
(D) mal ... porque ... intuito modificações ocorrem à medida que o verbo vai sendo flexionado
(E) mal ... por quê ... intuito em número (singular e plural) e pessoa (primeira, segunda ou
terceira). Também ocorrem se modificarmos o tempo e o modo
04. Assinale a alternativa que preenche, correta e do verbo (amava, amara, amasse, por exemplo).
respectivamente, as lacunas do trecho a seguir, de acordo com Podemos concluir, assim, que existem morfemas que indicam
a norma-padrão. as flexões das palavras. Esses morfemas sempre surgem no fim
Além disso, ___certamente ____entre nós ____do fenômeno da das palavras variáveis e recebem o nome de desinências. Há
corrupção e das fraudes. desinências nominais e desinências verbais.
(A) a … concenso … acerca
(B) há … consenso … acerca Desinências nominais: indicam o gênero e o número dos
(C) a … concenso … a cerca nomes. Para a indicação de gênero, o português costuma opor as
(D) a … consenso … há cerca desinências -o/-a: garoto/garota; menino/menina.
(E) há … consenço … a cerca Para a indicação de número, costuma-se utilizar o
morfema –s, que indica o plural em oposição à ausência de
05. Assinale a alternativa cujas palavras se apresentam morfema, que indica o singular: garoto/garotos; garota/garotas;
flexionadas de acordo com a norma-padrão. menino/meninos; menina/meninas.
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento. No caso dos nomes terminados em –r e –z, a desinência de
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis. plural assume a forma -es:
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local. mar/mares;
(D) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos. revólver/revólveres;
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos! cruz/cruzes.
Respostas Desinências verbais: em nossa língua, as desinências
01. D/02. B/03. D/4-B/5-D verbais pertencem a dois tipos distintos. Há aqueles que indicam
o modo e o tempo (desinências modo-temporais) e aquelas que
Estrutura e formação de palavras; indicam o número e a pessoa dos verbos (desinência número-
pessoais):
cant-á-va-mos
cant-á-sse-is
cant: radical
Estrutura e formação das palavras cant: radical
-á-: vogal temática
Observe as seguintes palavras: -á-: vogal temática
escol-a
escol-ar -va-: desinência modo-temporal(caracteriza o pretérito
escol-arização imperfeito do indicativo)
escol-arizar -sse-: desinência modo-temporal (caracteriza o pretérito
sub-escol-arização imperfeito do subjuntivo)
-mos: desinência número-pessoal (caracteriza a primeira
Percebemos que há um elemento comum a todas elas: a pessoa do plural)
forma escol-. Além disso, em todas há elementos destacáveis, -is: desinência número-pessoal (caracteriza a segunda
responsáveis por algum detalhe de significação. Compare, por pessoa do plural)
exemplo, escola e escolar: partindo de escola, formou-se escolar
pelo acréscimo do elemento destacável: ar. Vogal temática
Por meio desse trabalho de comparação entre as diversas Observe que, entre o radical cant- e as desinências verbais,
palavras que selecionamos, podemos depreender a existência surge sempre o morfema –a.
de diferentes elementos formadores. Cada um desses elementos Esse morfema, que liga o radical às desinências, é chamado
formadores é uma unidade mínima de significação, um elemento de vogal temática. Sua função é ligar-se ao radical, constituindo
significativo indecomponível, a que damos o nome de morfema. o chamado tema. É ao tema (radical + vogal temática) que se
acrescentam as desinências. Tanto os verbos como os nomes
Classificação dos morfemas: apresentam vogais temáticas.
Radical
Há um morfema comum a todas as palavras que estamos Vogais temáticas nominais: São -a, -e, e -o, quando átonas
analisando: escol-. finais, como em mesa, artista, busca, perda, escola, triste, base,
É esse morfema comum – o radical – que faz com que as combate. Nesses casos, não poderíamos pensar que essas
consideremos palavras de uma mesma família de significação – terminações são desinências indicadoras de gênero, pois a mesa,
os cognatos. O radical é a parte da palavra responsável por sua escola, por exemplo, não sofrem esse tipo de flexão. É a essas
significação principal. vogais temáticas que se liga a desinência indicadora de plural:
APOSTILAS OPÇÃO
mesa-s, escola-s, perda-s. Os nomes terminados em vogais primitiva. Não ocorre, pois, alteração na forma, mas tão somente
tônicas (sofá, café, cipó, caqui, por exemplo) não apresentam na classe gramatical.
vogal temática. Não entendi o porquê da briga. (o substantivo porquê deriva
da conjunção porque)
Vogais temáticas verbais: São -a, -e e -i, que caracterizam Seu olhar me fascina! (o verbo olhar tornou-se, aqui,
três grupos de verbos a que se dá o nome de conjugações. substantivo)
Assim, os verbos cuja vogal temática é -a pertencem à primeira
conjugação; aqueles cuja vogal temática é -e pertencem à Outros processos de formação de palavras:
segunda conjugação e os que têm vogal temática -i pertencem à
terceira conjugação. - Hibridismo: é a palavra formada com elementos oriundos
de línguas diferentes.
primeira conjug. segunda conjug. terceira conjug. automóvel (auto: grego; móvel: latim)
govern-a-va estabelec-e-sse defin-i-ra sociologia (socio: latim; logia: grego)
atac-a-va cr-e-ra imped-i-sse sambódromo (samba: dialeto africano; dromo: grego)
realiz-a-sse mex-e-rá g-i-mos Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/estrutura-e-
formacao-de-palavras-i.htm
Vogal ou consoante de ligação
- Abreviação vocabular, cujo traço peculiar manifesta-
As vogais ou consoantes de ligação são morfemas que se por meio da eliminação de um segmento de uma palavra
surgem por motivos eufônicos, ou seja, para facilitar ou mesmo no intuito de se obter uma forma mais reduzida, geralmente
possibilitar a leitura de uma determinada palavra. Temos um aquelas mais longas. Vejamos alguns exemplos:
exemplo de vogal de ligação na palavra escolaridade: o - i - entre
os sufixos -ar- e -dade facilita a emissão vocal da palavra. Outros metropolitano – metrô
exemplos: gasômetro, alvinegro, tecnocracia, paulada, cafeteira, extraordinário – extra
chaleira, tricota. otorrinolaringologista – otorrino
telefone – fone
Processos de formação de palavras: pneumático – pneu
1-) Composição
Haverá composição quando se juntarem dois ou mais - Onomatopeia: Consiste em criar palavras, tentando
radicais para formar nova palavra. Há dois tipos de composição; imitar sons da natureza ou sons repetidos. Por exemplo: zum-
justaposição e aglutinação. zum, cri-cri, tique-taque, pingue-pongue, blá-blá-blá.
1.1-) Justaposição: ocorre quando os elementos que
formam o composto são postos lado a lado, ou seja, justapostos: - Siglas: As siglas são formadas pela combinação das
Corre-corre, guarda-roupa, segunda-feira, girassol. letras iniciais de uma sequência de palavras que constitui um
1.2-) Aglutinação: ocorre quando os elementos que nome. Por exemplo:IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
formam o composto se aglutinam e pelo menos um deles perde Estatística); IPTU (Imposto Predial, Territorial e Urbano).
sua integridade sonora: Aguardente (água + ardente), planalto As siglas escrevem-se com todas as letras maiúsculas, a não
(plano + alto), pernalta (perna + alta), vinagre (vinho + acre) ser que haja mais de três letras e a sigla seja pronunciável sílaba
por sílaba. Por exemplo: Unicamp, Petrobras.
Derivação por acréscimo de afixos
É o processo pelo qual se obtêm palavras novas (derivadas) Questões
pela anexação de afixos à palavra primitiva. A derivação pode
ser: prefixal, sufixal e parassintética. 01. Assinale a opção em que todas as palavras se formam
1-) Prefixal (ou prefixação): a palavra nova é obtida por pelo mesmo processo:
acréscimo de prefixo. A) ajoelhar / antebraço / assinatura
In------ --feliz des----------leal B) atraso / embarque / pesca
Prefixo radical prefixo radical C) o jota / o sim / o tropeço
D) entrega / estupidez / sobreviver
2-) Sufixal (ou sufixação): a palavra nova é obtida por E) antepor / exportação / sanguessuga
acréscimo de sufixo.
Feliz---- mente leal------dade 02. A palavra “aguardente” formou-se por:
Radical sufixo radical sufixo A) hibridismo
B) aglutinação
3-) Parassintética: a palavra nova é obtida pelo acréscimo C) justaposição
simultâneo de prefixo e sufixo (não posso retirar o prefixo nem o D) parassíntese
sufixo que estão ligados ao radical, pois a palavra não “existiria”). E) derivação regressiva
Por parassíntese formam-se principalmente verbos.
En-- -----trist- ----ecer 03. Que item contém somente palavras formadas por
Prefixo radical sufixo justaposição?
A) desagradável - complemente
en----- ---tard--- --ecer B) vaga-lume - pé-de-cabra
prefixo radical sufixo C) encruzilhada - estremeceu
D) supersticiosa - valiosas
Outros tipos de derivação E) desatarraxou - estremeceu
Há dois casos em que a palavra derivada é formada sem que 04. “Sarampo” é:
haja a presença de afixos. São eles: a derivação regressiva e a A) forma primitiva
derivação imprópria. B) formado por derivação parassintética
C) formado por derivação regressiva
1-) Derivação regressiva: a palavra nova é obtida por D) formado por derivação imprópria
redução da palavra primitiva. Ocorre, sobretudo, na formação E) formado por onomatopeia
de substantivos derivados de verbos. Exemplo: A pesca está
proibida. (pescar). Proibida a caça. (caçar) 05.As palavras são formadas através de derivação
2-) Derivação imprópria: a palavra nova (derivada) parassintética em
é obtida pela mudança de categoria gramatical da palavra A)infelizmente, desleal, boteco, barraco.
APOSTILAS OPÇÃO
B)ajoelhar, anoitecer, entristecer, entardecer. O Pedro é o xodó da família.
C)caça, pesca, choro, combate.
D)ajoelhar, pesca, choro, entristecer. - No caso de os nomes próprios personativos estarem no
plural, são determinados pelo uso do artigo:
Respostas Os Maias, os Incas, Os Astecas...
01. (B) / 2. (B) / 3. (B) / 4. (C) / 5. (B)
- Usa-se o artigo depois do pronome indefinido todo(a) para
Morfologia: substantivo, artigo, conferir uma ideia de totalidade. Sem o uso dele (o artigo), o
pronome, adjetivo, numeral, pronome assume a noção de qualquer.
Toda a classe parabenizou o professor. (a sala toda)
verbo, preposição, conjunção e
Toda classe possui alunos interessados e desinteressados.
advérbio; (qualquer classe)
- Antes de pronomes possessivos, o uso do artigo é facultativo:

Classes de Palavras Adoro o meu vestido longo. Adoro meu vestido longo.
- A utilização do artigo indefinido pode indicar uma ideia de
Artigo aproximação numérica:
O máximo que ele deve ter é uns vinte anos.
Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica
se ele está sendo empregado de maneira definida ou indefinida. - O artigo também é usado para substantivar palavras
Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o oriundas de outras classes gramaticais:
número dos substantivos. Não sei o porquê de tudo isso.
Classificação dos Artigos - Nunca deve ser usado artigo depois do pronome relativo
cujo (e flexões).
Artigos Definidos: determinam os substantivos de maneira Este é o homem cujo amigo desapareceu.
precisa: o, a, os, as. Por exemplo: Eu matei o animal. Este é o autor cuja obra conheço.
Artigos Indefinidos: determinam os substantivos - Não se deve usar artigo antes das palavras casa (no sentido
de maneira vaga: um, uma, uns, umas. Por exemplo: Eu de lar, moradia) e terra (no sentido de chão firme), a menos que
matei um animal. venham especificadas.
Eles estavam em casa.
Combinação dos Artigos Eles estavam na casa dos amigos.
É muito presente a combinação dos artigos definidos e Os marinheiros permaneceram em terra.
indefinidos com preposições. Este quadro apresenta a forma Os marinheiros permanecem na terra dos anões.
assumida por essas combinações:
- Não se emprega artigo antes dos pronomes de tratamento,
Preposições Artigos com exceção de senhor(a), senhorita e dona.
- o, os Vossa excelência resolverá os problemas de Sua Senhoria.
a ao, aos - Não se une com preposição o artigo que faz parte do nome
de do, dos de revistas, jornais, obras literárias.
Li a notícia em O Estado de S. Paulo.
em no, nos
por (per) pelo, pelos Morfossintaxe
a, as um, uns uma, umas Para definir o que é artigo é preciso mencionar suas relações
à, às - - com o substantivo. Assim, nas orações da língua portuguesa,
o artigo exerce a função de adjunto adnominal do substantivo
da, das dum, duns duma, dumas a que se refere. Tal função independe da função exercida pelo
na, nas num, nuns numa, numas substantivo:
pela, pelas - - A existência é uma poesia.
Uma existência é a poesia.
- As formas à e às indicam a fusão da preposição a com o
artigo definido a. Essa fusão de vogais idênticas é conhecida Questões
por crase.
01. Determine o caso em que o artigo tem valor qualificativo:
Constatemos as circunstâncias em que os artigos se A) Estes são os candidatos que lhe falei.
manifestam: B) Procure-o, ele é o médico! Ninguém o supera.
C) Certeza e exatidão, estas qualidades não as tenho.
- Considera-se obrigatório o uso do artigo depois do numeral D) Os problemas que o afligem não me deixam descuidado.
“ambos”: E) Muito é a procura; pouca é a oferta.
Ambos os garotos decidiram participar das olimpíadas.
02. Em qual dos casos o artigo denota familiaridade?
- Nomes próprios indicativos de lugar admitem o uso do A) O Amazonas é um rio imenso.
artigo, outros não: B) D. Manuel, o Venturoso, era bastante esperto.
São Paulo, O Rio de Janeiro, Veneza, A Bahia... C) O Antônio comunicou-se com o João.
D) O professor João Ribeiro está doente.
- Quando indicado no singular, o artigo definido pode indicar E) Os Lusíadas são um poema épico
toda uma espécie:
O trabalho dignifica o homem. 03.Assinale a alternativa em que o uso do artigo está
substantivando uma palavra.
- No caso de nomes próprios personativos, denotando a ideia A) A liberdade vai marcar a poesia social de Castro Alves.
de familiaridade ou afetividade, é facultativo o uso do artigo: B) Leitor perspicaz é aquele que consegue ler as entrelinhas.
APOSTILAS OPÇÃO
C) A navalha ia e vinha no couro esticado. Beleza exposta
D) Haroldo ficou encantado com o andar de bailado de Joana. Jovens atrizes veteranas destacam-se pelo visual.
E) Bárbara dirigia os olhos para a lua encantada.
O substantivo beleza designa uma qualidade.
Respostas Substantivo Abstrato: é aquele que designa seres que
1-B / 2-C / 3-D dependem de outros para se manifestar ou existir.
Pense bem: a beleza não existe por si só, não pode ser
Substantivo observada. Só podemos observar a beleza numa pessoa ou coisa
que seja bela. A beleza depende de outro ser para se manifestar.
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Substantivo é Portanto, a palavra beleza é um substantivo abstrato.
a classe gramatical de palavras variáveis, as quais denominam Os substantivos abstratos designam estados, qualidades,
os seres. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos ações e sentimentos dos seres, dos quais podem ser abstraídos,
também nomeiam: e sem os quais não podem existir.
-lugares: Alemanha, Porto Alegre... vida (estado), rapidez (qualidade), viagem (ação), saudade
-sentimentos: raiva, amor... (sentimento).
-estados: alegria, tristeza...
-qualidades: honestidade, sinceridade... 3 - Substantivos Coletivos
-ações: corrida, pescaria... Ele vinha pela estrada e foi picado por uma abelha, outra
abelha, mais outra abelha.
Morfossintaxe do substantivo Ele vinha pela estrada e foi picado por várias abelhas.
Ele vinha pela estrada e foi picado por um enxame.
Nas orações de língua portuguesa, o substantivo em geral
exerce funções diretamente relacionadas com o verbo: atua Note que, no primeiro caso, para indicar plural, foi necessário
como núcleo do sujeito, dos complementos verbais (objeto repetir o substantivo: uma abelha, outra abelha, mais outra
direto ou indireto) e do agente da passiva. Pode ainda funcionar abelha...
como núcleo do complemento nominal ou do aposto, como No segundo caso, utilizaram-se duas palavras no plural.
núcleo do predicativo do sujeito ou do objeto ou como núcleo No terceiro caso, empregou-se um substantivo no singular
do vocativo. Também encontramos substantivos como núcleos (enxame) para designar um conjunto de seres da mesma espécie
de adjuntos adnominais e de adjuntos adverbiais - quando essas (abelhas).
funções são desempenhadas por grupos de palavras. O substantivo enxame é um substantivo coletivo.
Classificação dos Substantivos Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, mesmo

estando no singular, designa um conjunto de seres da mesma
1- Substantivos Comuns e Próprios espécie.
Observe a definição: Formação dos Substantivos
Substantivos Simples e Compostos
s.f. 1: Povoação maior que vila, com muitas casas e edifícios,
dispostos em ruas e avenidas (no Brasil, toda a sede de município Chuva - subst. Fem. 1 - água caindo em gotas sobre a terra.
é cidade). 2. O centro de uma cidade (em oposição aos bairros).
O substantivo chuva é formado por um único elemento ou
Qualquer “povoação maior que vila, com muitas casas e radical. É um substantivo simples.
edifícios, dispostos em ruas e avenidas” será chamada cidade. Substantivo Simples: é aquele formado por um único
Isso significa que a palavra cidade é um substantivo comum. elemento.
Substantivo Comum é aquele que designa os seres de uma Outros substantivos simples: tempo, sol, sofá, etc. Veja agora:
mesma espécie de forma genérica. O substantivo guarda-chuva é formado por dois elementos
cidade, menino, homem, mulher, país, cachorro. (guarda + chuva). Esse substantivo é composto.
Substantivo Composto: é aquele formado por dois ou mais
Estamos voando para Barcelona. elementos.
Outros exemplos: beija-flor, passatempo.
O substantivo Barcelona designa apenas um ser da espécie
cidade. Esse substantivo é próprio. Substantivo Próprio: é Substantivos Primitivos e Derivados
aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma Meu limão meu limoeiro,
particular. meu pé de jacarandá...
Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil. O substantivo limão é primitivo, pois não se originou de
nenhum outro dentro de língua portuguesa.
2 - Substantivos Concretos e Abstratos Substantivo Primitivo: é aquele que não deriva de nenhuma
outra palavra da própria língua portuguesa.
LÂMPADA MALA O substantivo limoeiro é derivado, pois se originou a partir
da palavra limão.
Os substantivos lâmpada e mala designam seres com Substantivo Derivado: é aquele que se origina de outra
existência própria, que são independentes de outros seres. São palavra.
assim, substantivos concretos.
Substantivo Concreto: é aquele que designa o ser que existe, Flexão dos substantivos
independentemente de outros seres. O substantivo é uma classe variável. A palavra é variável
quando sofre flexão (variação). A palavra menino, por exemplo,
pode sofrer variações para indicar:
Obs.: os substantivos concretos designam seres do mundo Plural: meninos
real e do mundo imaginário. Feminino: menina
Aumentativo: meninão
Seres do mundo real: homem, mulher, cadeira, cobra, Brasília, Diminutivo: menininho
etc.
Seres do mundo imaginário: saci, mãe-d’água, fantasma, etc. Flexão de Gênero
Gênero é a propriedade que as palavras têm de indicar
Observe agora: sexo real ou fictício dos seres. Na língua portuguesa,
APOSTILAS OPÇÃO
há dois gêneros: masculino e feminino. Pertencem ao h) Substantivos que formam o feminino de maneira especial,
gênero masculino os substantivos que podem vir precedidos dos isto é, não seguem nenhuma das regras anteriores:
artigos o, os, um, uns. Veja estes títulos de filmes: czar – czarina réu - ré
O velho e o mar
Um Natal inesquecível Formação do Feminino dos Substantivos Uniformes
Os reis da praia
- Epicenos:
Pertencem ao gênero feminino os substantivos que podem Novo jacaré escapa de policiais no rio Pinheiros.
vir precedidos dos artigos a, as, uma, umas: Não é possível saber o sexo do jacaré em questão. Isso ocorre
A história sem fim porque o substantivo jacaré tem apenas uma forma para indicar
Uma cidade sem passado o masculino e o feminino.
As tartarugas ninjas Alguns nomes de animais apresentam uma só forma para
designar os dois sexos. Esses substantivos são chamados de
Substantivos Biformes e Substantivos Uniformes epicenos. No caso dos epicenos, quando houver a necessidade
de especificar o sexo, utilizam-se palavras macho e fêmea.
Substantivos Biformes (= duas formas): ao indicar nomes A cobra macho picou o marinheiro.
de seres vivos, geralmente o gênero da palavra está relacionado A cobra fêmea escondeu-se na bananeira.
ao sexo do ser, havendo, portanto, duas formas, uma para o
masculino e outra para o feminino. Observe: gato – gata, homem Sobrecomuns:
– mulher, poeta – poetisa, prefeito - prefeita
Entregue as crianças à natureza.
Substantivos Uniformes: são aqueles que apresentam uma A palavra crianças refere-se tanto a seres do sexo masculino,
única forma, que serve tanto para o masculino quanto para o quanto a seres do sexo feminino. Nesse caso, nem o artigo nem
feminino. Classificam-se em: um possível adjetivo permitem identificar o sexo dos seres a que
- Epicenos: têm um só gênero e nomeiam bichos. se refere a palavra. Veja:
a cobra macho e a cobra fêmea, o jacaré macho e o jacaré A criança chorona chamava-se João.
fêmea. A criança chorona chamava-se Maria.
- Sobrecomuns: têm um só gênero e nomeiam pessoas. Outros substantivos sobrecomuns:
a criança, a testemunha, a vítima, o cônjuge, o gênio, o ídolo, a criatura = João é uma boa criatura. Maria é uma boa
o indivíduo. criatura.
o cônjuge = O cônjuge de João faleceu. O
- Comuns de Dois Gêneros: indicam o sexo das pessoas por cônjuge de Marcela faleceu
meio do artigo.
o colega e a colega, o doente e a doente, o artista e a artista. Comuns de Dois Gêneros:
Saiba que:
- Substantivos de origem grega terminados em ema ou oma, Motorista tem acidente idêntico 23 anos depois.
são masculinos. Quem sofreu o acidente: um homem ou uma mulher?
o axioma, o fonema, o poema, o sistema, o sintoma, o teorema. É impossível saber apenas pelo título da notícia, uma vez
- Existem certos substantivos que, variando de gênero, que a palavra motorista é um substantivo uniforme. O restante
variam em seu significado. da notícia informa-nos de que se trata de um homem.
o rádio (aparelho receptor) e a rádio (estação emissora) o A distinção de gênero pode ser feita através da análise do
capital (dinheiro) e a capital (cidade) artigo ou adjetivo, quando acompanharem o substantivo.
o colega - a colega
Formação do Feminino dos Substantivos Biformes um jovem - uma jovem
a) Regra geral: troca-se a terminação -o por -a. artista famoso - artista famosa
aluno - aluna
- A palavra personagem é usada indistintamente nos dois
b) Substantivos terminados em -ês: acrescenta-se -a ao gêneros.
masculino. a) Entre os escritores modernos nota-se acentuada
freguês - freguesa preferência pelo masculino:
O menino descobriu nas nuvens os personagens dos contos de
c) Substantivos terminados em -ão: fazem o feminino de três carochinha.
formas: b) Com referência a mulher, deve-se preferir o feminino:
- troca-se -ão por -oa. = patrão – patroa O problema está nas mulheres de mais idade, que não aceitam
- troca-se -ão por -ã. = campeão - campeã a personagem.
- troca-se -ão por ona. = solteirão - solteirona Não cheguei assim, nem era minha intenção, a criar uma
personagem.
Exceções: barão – baronesa ladrão- ladra sultão - sultana - Diz-se: o (ou a) manequim Marcela, o (ou a) modelo
fotográfico Ana Belmonte.
d) Substantivos terminados em -or:
- acrescenta-se -a ao masculino = doutor – doutora Observe o gênero dos substantivos seguintes:
- troca-se -or por -triz: = imperador - imperatriz
Masculinos
e) Substantivos com feminino em -esa, -essa, -isa: o tapa
cônsul - consulesa abade - abadessa poeta - poetisa o eclipse
duque - duquesa conde - condessa profeta - profetisa o lança-perfume
o dó (pena)
f) Substantivos que formam o feminino trocando o -e final o sanduíche
por -a: o clarinete
elefante - elefanta o champanha
o sósia
g) Substantivos que têm radicais diferentes no masculino e o maracajá
no feminino: o clã
bode – cabra boi - vaca o hosana
o herpes
APOSTILAS OPÇÃO
o pijama o coral (pólipo, a cor vermelha, canto em coro)
a coral (cobra venenosa)
Femininos
a dinamite o crisma (óleo sagrado, usado na administração da crisma e
a áspide de outros sacramentos)
a derme a crisma (sacramento da confirmação)
a hélice
a alcíone o cura (pároco)
a filoxera a cura (ato de curar)
a clâmide
a omoplata o estepe (pneu sobressalente)
a cataplasma a estepe (vasta planície de vegetação)
a pane
a mascote o guia (pessoa que guia outras)
a gênese a guia (documento, pena grande das asas das aves)
a entorse
a libido o grama (unidade de peso)
a grama (relva)
- São geralmente masculinos os substantivos de origem
grega terminados em -ma: o caixa (funcionário da caixa)
o grama (peso) a caixa (recipiente, setor de pagamentos)
o quilograma
o plasma o lente (professor)
o apostema a lente (vidro de aumento)
o diagrama
o epigrama o moral (ânimo)
o telefonema a moral (honestidade, bons costumes, ética)
o estratagema
o dilema o nascente (lado onde nasce o Sol)
o teorema a nascente (a fonte)
o apotegma
o trema Flexão de Número do Substantivo
o eczema
o edema Em português, há dois números gramaticais: o singular, que
o magma indica um ser ou um grupo de seres, e
o plural, que indica mais de um ser ou grupo de seres. A
Exceções: a cataplasma, a celeuma, a fleuma, etc. característica do plural é o “s” final.
Gênero dos Nomes de Cidades: Plural dos Substantivos Simples
Com raras exceções, nomes de cidades são femininos. a) Os substantivos terminados em vogal, ditongo oral e “n”
A histórica Ouro Preto. fazem o plural pelo acréscimo de “s”.
A dinâmica São Paulo. pai – pais ímã - ímãs hífen - hifens (sem acento, no
A acolhedora Porto Alegre. plural).
Uma Londres imensa e triste. Exceção: cânon - cânones.
Exceções: o Rio de Janeiro, o Cairo, o Porto, o Havre. b) Os substantivos terminados em “m” fazem o plural em
“ns”.
Gênero e Significação: homem - homens.
Muitos substantivos têm uma significação no masculino e c) Os substantivos terminados em “r” e “z” fazem o plural
outra no feminino. pelo acréscimo de “es”.
Observe: revólver – revólveres raiz - raízes
Atenção: O plural de caráter é caracteres.
o baliza (soldado que, que à frente da tropa, indica os
movimentos que se deve realizar em conjunto; o que vai à frente d) Os substantivos terminados em al, el, ol, ul flexionam-se
de um bloco carnavalesco, manejando um bastão) no plural, trocando o “l” por “is”.
a baliza (marco, estaca; sinal que marca um limite ou quintal - quintais caracol – caracóis hotel - hotéis
proibição de trânsito) Exceções: mal e males, cônsul e cônsules.
o cabeça (chefe) e) Os substantivos terminados em “il” fazem o plural de duas

a cabeça (parte do corpo) maneiras:
- Quando oxítonos, em “is”: canil - canis
o cisma (separação religiosa, dissidência) - Quando paroxítonos, em “eis”: míssil - mísseis.
a cisma (ato de cismar, desconfiança) Obs.: a palavra réptil pode formar seu plural de duas
maneiras: répteis ou reptis (pouco usada).
o cinza (a cor cinzenta)
a cinza (resíduos de combustão) f) Os substantivos terminados em “s” fazem o plural de duas
maneiras:
o capital (dinheiro) - Quando monossilábicos ou oxítonos, mediante o acréscimo
a capital (cidade) de “es”: ás – ases / retrós - retroses
- Quando paroxítonos ou proparoxítonos, ficam invariáveis:
o coma (perda dos sentidos) o lápis - os lápis / o ônibus - os ônibus.
a coma (cabeleira)
g) Os substantivos terminados em “ao” fazem o plural de três
APOSTILAS OPÇÃO
maneiras. botõe(s) + zinhos = botõezinhos
- substituindo o -ão por -ões: ação - ações chapéu(s) + zinhos = chapeuzinhos
- substituindo o -ão por -ães: cão - cães farói(s) + zinhos = faroizinhos
- substituindo o -ão por -ãos: grão - grãos tren(s) + zinhos = trenzinhos
h) Os substantivos terminados em “x” ficam invariáveis: o colhere(s) + zinhas = colherezinhas
látex - os látex. flore(s) + zinhas = florezinhas
mão(s) + zinhas = mãozinhas
Plural dos Substantivos Compostos papéi(s) + zinhos = papeizinhos
A formação do plural dos substantivos compostos depende nuven(s) + zinhas = nuvenzinhas
da forma como são grafados, do tipo de palavras que formam funi(s) + zinhos = funizinhos
o composto e da relação que estabelecem entre si. Aqueles que pé(s) + zitos = pezitos
são grafados sem hífen comportam-se como os substantivos
simples: Plural dos Nomes Próprios Personativos
aguardente e aguardentes girassol e girassóis
pontapé e pontapés malmequer e malmequeres Devem-se pluralizar os nomes próprios de pessoas sempre
que a terminação preste-se à flexão.
O plural dos substantivos compostos cujos elementos são Os Napoleões também são derrotados.
ligados por hífen costuma provocar muitas dúvidas e discussões. As Raquéis e Esteres.
Algumas orientações são dadas a seguir:
Plural dos Substantivos Estrangeiros
a) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de:
substantivo + substantivo = couve-flor e couves-flores Substantivos ainda não aportuguesados devem ser escritos
substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos como na língua original, acrescentando -se “s” (exceto quando
adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens terminam em “s” ou “z”).
numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras os shows os shorts os jazz
Substantivos já aportuguesados flexionam-se de acordo com
b) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando as regras de nossa língua:
formados de: os clubes os chopes
verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas os jipes os esportes
palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto- as toaletes os bibelôs
falantes os garçons os réquiens
palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos
Observe o exemplo:
c) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando Este jogador faz gols toda vez que joga.
formados de: O plural correto seria gois (ô), mas não se usa.
substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-
colônia e águas-de-colônia Plural com Mudança de Timbre
substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-
vapor e cavalos-vapor Certos substantivos formam o plural com mudança de
substantivo + substantivo que funciona como determinante timbre da vogal tônica (o fechado / o aberto). É um fato fonético
do primeiro, ou seja, especifica a função ou o tipo do termo chamado metafonia (plural metafônico).
anterior.
palavra-chave - palavras-chave
bomba-relógio - bombas-relógio Singular Plural Singular Plural
notícia-bomba - notícias-bomba corpo (ô) corpos (ó) osso (ô) ossos (ó)
homem-rã - homens-rã esforço esforços ovo ovos
fogo fogos poço poços
d) Permanecem invariáveis, quando formados de: forno fornos porto portos
verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora fosso fossos posto postos
verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas imposto impostos rogo rogos
olho olhos tijolo tijolos
e) Casos Especiais
o louva-a-deus e os louva-a-deus
Têm a vogal tônica fechada (ô): adornos, almoços, bolsos,
o bem-te-vi e os bem-te-vis
esposos, estojos, globos, gostos, polvos, rolos, soros, etc.
o bem-me-quer e os bem-me-queres
Obs.: distinga-se molho (ô) = caldo (molho de carne), de
o joão-ninguém e os joões-ninguém.
molho (ó) = feixe (molho de lenha).
Plural das Palavras Substantivadas
Particularidades sobre o Número dos Substantivos
As palavras substantivadas, isto é, palavras de outras classes
a) Há substantivos que só se usam no singular:
gramaticais usadas como substantivo, apresentam, no plural, as
o sul, o norte, o leste, o oeste, a fé, etc.
flexões próprias dos substantivos.
Pese bem os prós e os contras.
b) Outros só no plural:
O aluno errou na prova dos noves.
as núpcias, os víveres, os pêsames, as espadas/os paus
Ouça com a mesma serenidade os sins e os nãos.
(naipes de baralho), as fezes.
Obs.: numerais substantivados terminados em “s” ou “z” não
variam no plural.
c) Outros, enfim, têm, no plural, sentido diferente do singular:
Nas provas mensais consegui muitos seis e alguns dez.
bem (virtude) e bens (riquezas)
honra (probidade, bom nome) e honras (homenagem,
Plural dos Diminutivos
títulos)
Flexiona-se o substantivo no plural, retira-se o “s” final e
d) Usamos às vezes, os substantivos no singular, mas com
acrescenta-se o sufixo diminutivo.
sentido de plural:
pãe(s) + zinhos = pãezinhos
Aqui morreu muito negro.
animai(s) + zinhos = animaizinhos
APOSTILAS OPÇÃO
Celebraram o sacrifício divino muitas vezes em capelas Alagoas alagoano
improvisadas.
Amapá amapaense
Flexão de Grau do Substantivo
Aracaju aracajuano ou aracajuense
Grau é a propriedade que as palavras têm de exprimir as
variações de tamanho dos seres. Classifica-se em: Amazonas amazonense ou baré
Belo Horizonte belo-horizontino
- Grau Normal - Indica um ser de tamanho considerado
normal. Por exemplo: casa Brasília brasiliense
Cabo Frio cabo-friense
- Grau Aumentativo - Indica o aumento do tamanho do ser.
Classifica-se em: Campinas campineiro ou campinense
Analítico = o substantivo é acompanhado de um adjetivo que
indica grandeza. Por exemplo: casa grande. Adjetivo Pátrio Composto
Sintético = é acrescido ao substantivo um sufixo indicador de Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro
aumento. Por exemplo: casarão. elemento aparece na forma reduzida e, normalmente, erudita.
Observe alguns exemplos:
- Grau Diminutivo - Indica a diminuição do tamanho do ser.
Pode ser:
Analítico = substantivo acompanhado de um adjetivo que África afro- / Por exemplo: Cultura afro-americana
indica pequenez. Por exemplo: casa pequena. Alemanha germano- ou teuto- / Por exemplo:
Sintético = é acrescido ao substantivo um sufixo indicador de Competições teuto-inglesas
diminuição. Por exemplo: casinha.
América américo- / Por exemplo: Companhia
Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf12.php
américo-africana
Bélgica belgo- / Por exemplo: Acampamentos belgo-
Questões franceses
01. A flexão de número do termo “preços-sombra” também China sino- / Por exemplo: Acordos sino-japoneses
ocorre com o plural de Espanha hispano- / Por exemplo: Mercado hispano-
(A) reco-reco. português
(B) guarda-costa.
(C) guarda-noturno. Europa euro- / Por exemplo: Negociações euro-
(D) célula-tronco. americanas
(E) sem-vergonha. França franco- ou galo- / Por exemplo: Reuniões
franco-italianas
02. Assinale a alternativa cujas palavras se apresentam
flexionadas de acordo com a norma-padrão. Grécia greco- / Por exemplo: Filmes greco-romanos
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento. Inglaterra anglo- / Por exemplo: Letras anglo-
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis. portuguesas
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local.
(D) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos. Itália ítalo- / Por exemplo: Sociedade ítalo-
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos! portuguesa
Japão nipo- / Por exemplo: Associações nipo-
03. Indique a alternativa em que a flexão do substantivo está brasileiras
errada:
A) Catalães. Portugal luso- / Por exemplo: Acordos luso-brasileiros
B) Cidadãos.
C) Vulcães. Flexão dos adjetivos
D) Corrimões.
Respostas O adjetivo varia em gênero, número e grau.
1-D / 2-D / 3-C
Gênero dos Adjetivos
Adjetivo
Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem
Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou (masculino e feminino). De forma semelhante aos substantivos,
característica do ser e se relaciona com o substantivo. classificam-se em:
Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e
que, além de expressar uma qualidade, ela pode ser colocada ao outra para o feminino.
lado de um substantivo: homem bondoso, moça bondosa, pessoa
bondosa. Por exemplo: ativo e ativa, mau e má, judeu e judia.
Já com a palavra bondade, embora expresse uma qualidade,
não acontece o mesmo; não faz sentido dizer: homem bondade, Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino
moça bondade, pessoa bondade. somente o último elemento.
Bondade, portanto, não é adjetivo, mas substantivo. Por exemplo: o moço norte-americano, a moça norte-
americana.
Morfossintaxe do Adjetivo:
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas (função dentro Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como
de uma oração) relativas aos substantivos, atuando como adjunto para o feminino. Por exemplo: homem feliz e mulher feliz.
adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto). Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no
feminino. Por exemplo: conflito político-social e desavença
Adjetivo Pátrio político-social.
Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser. Observe
alguns deles: Número dos Adjetivos
Estados e cidades brasileiros:
APOSTILAS OPÇÃO
Plural dos adjetivos simples Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de
Os adjetivos simples flexionam-se no plural de acordo com superioridade, formas sintéticas, herdadas do latim.
as regras estabelecidas para a flexão numérica dos substantivos
simples. São eles:
Por exemplo: bom-melhor
mau e maus pequeno-menor
feliz e felizes mau-pior
ruim e ruins alto-superior
boa e boas grande-maior
baixo-inferior
Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça função
de substantivo, ficará invariável, ou seja, se a palavra que estiver Observe que:
qualificando um elemento for, originalmente, um substantivo, a) As formas menor e pior são comparativos de superioridade,
ela manterá sua forma primitiva. Exemplo: a palavra cinza é pois equivalem a mais pequeno e mais mau, respectivamente.
originalmente um substantivo; porém, se estiver qualificando b) Bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas
um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, então, invariável. (melhor, pior, maior e menor), porém, em comparações feitas
Logo: camisas cinza, ternos cinza. entre duas qualidades de um mesmo elemento, deve-se usar
Veja outros exemplos: as formas analíticas mais bom, mais mau, mais grande e mais
pequeno.
Motos vinho (mas: motos verdes) Por exemplo: Pedro é maior do que Paulo - Comparação de
Paredes musgo (mas: paredes brancas). dois elementos.
Comícios monstro (mas: comícios grandiosos). Pedro é mais grande que pequeno - comparação de duas
qualidades de um mesmo elemento.
Adjetivo Composto
4) Sou menos alto (do) que você. = Comparativo de
É aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, Inferioridade
esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento Sou menos passivo (do) que tolerante.
concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam
na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que Superlativo
formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado,
todo o adjetivo composto ficará invariável. Por exemplo: a O superlativo expressa qualidades num grau muito
palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver elevado ou em grau máximo. O grau superlativo pode ser
qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se absoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades:
ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de um
como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ser é intensificada, sem relação com outros seres. Apresenta-se
ficará invariável. Por exemplo: nas formas:
Analítica: a intensificação se faz com o auxílio de palavras
Camisas rosa-claro. que dão ideia de intensidade (advérbios). Por exemplo: O
Ternos rosa-claro. secretário é muito inteligente.
Olhos verde-claros. Sintética: a intensificação se faz por meio do acréscimo de
Calças azul-escuras e camisas verde-mar. sufixos.
Telhados marrom-café e paredes verde-claras. Por exemplo:
O secretário é inteligentíssimo.
Observe
- Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo Observe alguns superlativos sintéticos:
composto iniciado por cor-de-... são sempre invariáveis.
- O adjetivo composto pele-vermelha têm os dois elementos
flexionados. benéfico beneficentíssimo
bom boníssimo ou ótimo
Grau do Adjetivo
comum comuníssimo
Os adjetivos flexionam-se em grau para indicar a cruel crudelíssimo
intensidade da qualidade do ser. São dois os graus do adjetivo:
o comparativo e o superlativo. difícil dificílimo
doce dulcíssimo
Comparativo
fácil facílimo
Nesse grau, comparam-se a mesma característica fiel fidelíssimo
atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais características
atribuídas ao mesmo ser. O comparativo pode ser de igualdade, Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser
de superioridade ou de inferioridade. Observe os exemplos é intensificada em relação a um conjunto de seres. Essa relação
abaixo: pode ser:
De Superioridade: Clara é a mais bela da sala.
1) Sou tão alto como você. = Comparativo de Igualdade De Inferioridade: Clara é a menos bela da sala.
No comparativo de igualdade, o segundo termo da
comparação é introduzido pelas palavras como, quanto ou quão. Note bem:
1) O superlativo absoluto analítico é expresso por meio
2) Sou mais alto (do) que você. = Comparativo de dos advérbios muito, extremamente, excepcionalmente, etc.,
Superioridade Analítico antepostos ao adjetivo.
No comparativo de superioridade analítico, entre os dois 2) O superlativo absoluto sintético apresenta-se sob duas
substantivos comparados, um tem qualidade superior. A forma é formas : uma erudita, de origem latina, outra popular, de origem
analítica porque pedimos auxílio a “mais...do que” ou “mais...que”. vernácula. A forma erudita é constituída pelo radical do adjetivo
latino + um dos sufixos -íssimo, -imo ou érrimo. Por exemplo:
3) O Sol é maior (do) que a Terra. = Comparativo de fidelíssimo, facílimo, paupérrimo.
Superioridade Sintético A forma popular é constituída do radical do adjetivo
APOSTILAS OPÇÃO
português + o sufixo -íssimo: pobríssimo, agilíssimo. Em – características epidêmicas –, o adjetivo epidêmicas
3) Em vez dos superlativos normais seriíssimo, precariíssimo, corresponde a – características de epidemias.
necessariíssimo, preferem-se, na linguagem atual, as formas Assinale a alternativa em que, da mesma forma, o adjetivo
seríssimo, precaríssimo, necessaríssimo, sem o desagradável em destaque corresponde, corretamente, à expressão indicada.
hiato i-í. A) água fluvial – água da chuva.
B) produção aurífera – produção de ouro.
Questões C) vida rupestre – vida do campo.
D) notícias brasileiras – notícias de Brasília.
01. Leia o texto a seguir. E) costela bovina – costela de porco.
Violência epidêmica 02.Não se pluraliza os adjetivos compostos abaixo, exceto:

A) azul-celeste
A violência urbana é uma enfermidade contagiosa. Embora B) azul-pavão
possa acometer indivíduos vulneráveis em todas as classes C) surda-muda
sociais, é nos bairros pobres que ela adquire características D) branco-gelo
epidêmicas.
A prevalência varia de um país para outro e entre as cidades 03.Assinale a única alternativa em que os adjetivos não
de um mesmo país, mas, como regra, começa nos grandes estão no grau superlativo absoluto sintético:
centros urbanos e se dissemina pelo interior. A) Arquimilionário/ ultraconservador;
As estratégias que as sociedades adotam para combater a B) Supremo/ ínfimo;
violência variam muito e a prevenção das causas evoluiu muito C) Superamigo/ paupérrimo;
pouco no decorrer do século 20, ao contrário dos avanços D) Muito amigo/ Bastante pobre
ocorridos no campo das infecções, câncer, diabetes e outras
enfermidades. Respostas
A agressividade impulsiva é consequência de perturbações 1-B / 2-C / 3-D
nos mecanismos biológicos de controle emocional. Tendências
agressivas surgem em indivíduos com dificuldades adaptativas Pronome
que os tornam despreparados para lidar com as frustrações de
seus desejos. Pronome é a palavra que se usa em lugar do nome, ou a ele
A violência é uma doença. Os mais vulneráveis são os que se refere, ou ainda, que acompanha o nome qualificando-o de
tiveram a personalidade formada num ambiente desfavorável ao alguma forma.
desenvolvimento psicológico pleno. A moça era mesmo bonita. Ela morava nos meus sonhos!
A revisão de estudos científicos permite identificar três [substituição do nome]
fatores principais na formação das personalidades com maior
inclinação ao comportamento violento: A moça que morava nos meus sonhos era mesmo bonita!
1) Crianças que apanharam, foram vítimas de abusos, [referência ao nome]
humilhadas ou desprezadas nos primeiros anos de vida.
2) Adolescentes vivendo em famílias que não lhes Essa moça morava nos meus sonhos!
transmitiram valores sociais altruísticos, formação moral e não [qualificação do nome]
lhes impuseram limites de disciplina. Grande parte dos pronomes não possuem significados
3) Associação com grupos de jovens portadores de fixos, isto é, essas palavras só adquirem significação dentro de
comportamento antissocial. um contexto, o qual nos permite recuperar a referência exata
Na periferia das cidades brasileiras vivem milhões de crianças daquilo que está sendo colocado por meio dos pronomes no
que se enquadram nessas três condições de risco. Associados à ato da comunicação. Com exceção dos pronomes interrogativos
falta de acesso aos recursos materiais, à desigualdade social, e indefinidos, os demais pronomes têm por função principal
esses fatores de risco criam o caldo de cultura que alimenta a apontar para as pessoas do discurso ou a elas se relacionar,
violência crescente nas cidades. indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude
Na falta de outra alternativa, damos à criminalidade a dessa característica, os pronomes apresentam uma forma
resposta do aprisionamento. Porém, seu efeito é passageiro: o específica para cada pessoa do discurso.
criminoso fica impedido de delinquir apenas enquanto estiver
preso. Minha carteira estava vazia quando eu fui assaltada.
Ao sair, estará mais pobre, terá rompido laços familiares [minha/eu: pronomes de 1ª pessoa = aquele que fala]
e sociais e dificilmente encontrará quem lhe dê emprego. Ao
mesmo tempo, na prisão, terá criado novas amizades e conexões Tua carteira estava vazia quando tu foste assaltada?
mais sólidas com o mundo do crime. [tua/tu: pronomes de 2ª pessoa = aquele a quem se fala]
Construir cadeias custa caro; administrá-las, mais ainda.
Obrigados a optar por uma repressão policial mais ativa, A carteira dela estava vazia quando ela foi assaltada.
aumentaremos o número de prisioneiros. As cadeias continuarão [dela/ela: pronomes de 3ª pessoa = aquele de quem se fala]
superlotadas.
Seria mais sensato investir em educação, para prevenir a Em termos morfológicos, os pronomes são palavras
criminalidade e tratar os que ingressaram nela. variáveis em gênero (masculino ou feminino) e em número
Na verdade, não existe solução mágica a curto prazo. (singular ou plural). Assim, espera-se que a referência através
Precisamos de uma divisão de renda menos brutal, motivar os do pronome seja coerente em termos de gênero e número
policiais a executar sua função com dignidade, criar leis que (fenômeno da concordância) com o seu objeto, mesmo quando
acabem com a impunidade dos criminosos bem-sucedidos e este se apresenta ausente no enunciado.
construir cadeias novas para substituir as velhas.
Enquanto não aprendermos a educar e oferecer medidas Fala-se de Roberta. Ele quer participar do desfile
preventivas para que os pais evitem ter filhos que não serão da nossa escola neste ano.
capazes de criar, cabe a nós a responsabilidade de integrá-los [nossa: pronome que qualifica “escola” = concordância
na sociedade por meio da educação formal de bom nível, das adequada]
práticas esportivas e da oportunidade de desenvolvimento [neste: pronome que determina “ano” = concordância
artístico. adequada]
[ele: pronome que faz referência à “Roberta” = concordância
(Drauzio Varella. In Folha de S.Paulo, 9 mar.2002. Adaptado) inadequada]
APOSTILAS OPÇÃO
Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, O “lhe” é o único pronome oblíquo átono que já se
demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos. apresenta na forma contraída, ou seja, houve a união entre o
pronome “o” ou “a” e preposição “a” ou “para”. Por acompanhar
Pronomes Pessoais diretamente uma preposição, o pronome “lhe” exerce sempre a
função de objeto indireto na oração.
São aqueles que substituem os substantivos, indicando
diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve Os pronomes me, te, nos e vos podem tanto ser objetos
assume os pronomes “eu” ou “nós”, usa os pronomes “tu”, “vós”, diretos como objetos indiretos.
“você” ou “vocês” para designar a quem se dirige e “ele”, “ela”, Os pronomes o, a, os e as atuam exclusivamente como
“eles” ou “elas” para fazer referência à pessoa ou às pessoas de objetos diretos.
quem fala.
Os pronomes pessoais variam de acordo com as funções Saiba que:
que exercem nas orações, podendo ser do caso reto ou do caso Os pronomes me, te, lhe, nos, vos e lhes podem combinar-se
oblíquo. com os pronomes o, os, a, as, dando origem a formas como mo,
mos, ma, mas; to, tos, ta, tas; lho, lhos, lha, lhas; no-lo, no-los, no-
Pronome Reto la, no-las, vo-lo, vo-los, vo-la, vo-las. Observe o uso dessas formas
nos exemplos que seguem:
Pronome pessoal do caso reto é aquele que, na sentença,
exerce a função de sujeito ou predicativo do sujeito.
Nós lhe ofertamos flores. - Trouxeste o pacote? - Não contaram a novidade a
vocês?
Os pronomes retos apresentam flexão de número, gênero - Sim, entreguei-to ainda há - Não, no-la contaram.
(apenas na 3ª pessoa) e pessoa, sendo essa última a principal pouco.
flexão, uma vez que marca a pessoa do discurso. Dessa forma, o
quadro dos pronomes retos é assim configurado: No português do Brasil, essas combinações não são usadas;
- 1ª pessoa do singular: eu até mesmo na língua literária atual, seu emprego é muito raro.
- 2ª pessoa do singular: tu
- 3ª pessoa do singular: ele, ela Atenção:
- 1ª pessoa do plural: nós Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais depois
- 2ª pessoa do plural: vós de certas terminações verbais. Quando o verbo termina em -z,
- 3ª pessoa do plural: eles, elas -s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo
tempo que a terminação verbal é suprimida.
Atenção: esses pronomes não costumam ser usados como Por exemplo: fiz + o = fi-lo
complementos verbais na língua-padrão. Frases como “Vi fazei + o = fazei-os
ele na rua”, “Encontrei ela na praça”, “Trouxeram eu até aqui”, dizer + a = dizê-la
comuns na língua oral cotidiana, devem ser evitadas na língua
formal escrita ou falada. Na língua formal, devem ser usados os Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume
pronomes oblíquos correspondentes: “Vi-o na rua”, “Encontrei-a as formas no, nos, na, nas. Por exemplo:
na praça”, “Trouxeram-me até aqui”. viram + o: viram-no
Obs.: frequentemente observamos a omissão do pronome repõe + os = repõe-nos
reto em Língua Portuguesa. Isso se dá porque as próprias formas retém + a: retém-na
verbais marcam, através de suas desinências, as pessoas do tem + as = tem-nas
verbo indicadas pelo pronome reto.
Fizemos boa viagem. (Nós) Pronome Oblíquo Tônico
Pronome Oblíquo Os pronomes oblíquos tônicos são sempre

precedidos por preposições, em geral as preposições a, para, de
Pronome pessoal do caso oblíquo é aquele que, na sentença, e com. Por esse motivo, os pronomes tônicos exercem a função
exerce a função de complemento verbal (objeto direto ou de objeto indireto da oração. Possuem acentuação tônica forte.
indireto) ou complemento nominal. O quadro dos pronomes oblíquos tônicos é assim
configurado:
Ofertaram-nos flores. (objeto indireto)
Obs.: em verdade, o pronome oblíquo é uma forma variante - 1ª pessoa do singular (eu): mim, comigo
do pronome pessoal do caso reto. Essa variação indica a função - 2ª pessoa do singular (tu): ti, contigo
diversa que eles desempenham na oração: pronome reto marca - 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela
o sujeito da oração; pronome oblíquo marca o complemento da - 1ª pessoa do plural (nós): nós, conosco
oração. - 2ª pessoa do plural (vós): vós, convosco
Os pronomes oblíquos sofrem variação de acordo com - 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas
a acentuação tônica que possuem, podendo ser átonos ou tônicos.
Observe que as únicas formas próprias do pronome tônico
Pronome Oblíquo Átono são a primeira pessoa (mim) e segunda pessoa (ti). As demais
repetem a forma do pronome pessoal do caso reto.
São chamados átonos os pronomes oblíquos que não são - As preposições essenciais introduzem sempre pronomes
precedidos de preposição. Possuem acentuação tônica fraca. pessoais do caso oblíquo e nunca pronome do caso reto. Nos
Ele me deu um presente. contextos interlocutivos que exigem o uso da língua formal, os
pronomes costumam ser usados desta forma:
O quadro dos pronomes oblíquos átonos é assim configurado: Não há mais nada entre mim e ti.
- 1ª pessoa do singular (eu): me Não se comprovou qualquer ligação entre ti e ela.
- 2ª pessoa do singular (tu): te Não há nenhuma acusação contra mim.
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe Não vá sem mim.
- 1ª pessoa do plural (nós): nos
- 2ª pessoa do plural (vós): vos Atenção:
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes Há construções em que a preposição, apesar de surgir
anteposta a um pronome, serve para introduzir uma oração cujo
Observações: verbo está no infinitivo. Nesses casos, o verbo pode ter sujeito
APOSTILAS OPÇÃO
expresso; se esse sujeito for um pronome, deverá ser do caso Vossa Onipotência V. O. Deus
reto.
Também são pronomes de tratamento o senhor, a
Trouxeram vários vestidos para eu experimentar. senhora e você, vocês. “O senhor” e “a senhora” são empregados
Não vá sem eu mandar. no tratamento cerimonioso; “você” e “vocês”, no tratamento
familiar. Você e vocês são largamente empregados no português
- A combinação da preposição “com” e alguns pronomes do Brasil; em algumas regiões, a forma tu é de uso frequente;
originou as formas especiais comigo, contigo, consigo, em outras, pouco empregada. Já a forma vós tem uso restrito à
conosco e convosco. Tais pronomes oblíquos tônicos linguagem litúrgica, ultraformal ou literária.
frequentemente exercem a função de adjunto adverbial de
companhia. Observações:
Ele carregava o documento consigo. a) Vossa Excelência X Sua Excelência: os pronomes de
tratamento que possuem “Vossa (s)” são empregados em
- As formas “conosco” e “convosco” são substituídas por “com relação à pessoa com quem falamos.
nós” e “com vós” quando os pronomes pessoais são reforçados Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este
por palavras como outros, mesmos, próprios, todos, ambos ou encontro.
algum numeral. Emprega-se “Sua (s)” quando se fala a respeito da pessoa.
Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Excelência, o
Você terá de viajar com nós todos. Senhor Presidente da República, agiu com propriedade.
Estávamos com vós outros quando chegaram as más notícias.
Ele disse que iria com nós três. - Os pronomes de tratamento representam uma forma
indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao
Pronome Reflexivo tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo,
estamos nos endereçando à excelência que esse deputado
São pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa.
como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração.
Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo b) 3ª pessoa: embora os pronomes de tratamento dirijam-
verbo. se à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser feita com a 3ª
O quadro dos pronomes reflexivos é assim configurado: pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os
pronomes oblíquos empregados em relação a eles devem ficar
- 1ª pessoa do singular (eu): me, mim. na 3ª pessoa.
Eu não me vanglorio disso. Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas promessas,
Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi. para que seus eleitores lhe fiquem reconhecidos.
- 2ª pessoa do singular (tu): te, ti. c) Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou

Assim tu te prejudicas. nos dirigimos a alguém, não é permitido mudar, ao longo do
Conhece a ti mesmo. texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmente. Assim,
por exemplo, se começamos a chamar alguém de “você”, não
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): se, si, consigo. poderemos usar “te” ou “teu”. O uso correto exigirá, ainda, verbo
Guilherme já se preparou. na terceira pessoa.
Ela deu a si um presente. Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus
Antônio conversou consigo mesmo. cabelos. (errado)
Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos seus
- 1ª pessoa do plural (nós): nos. cabelos. (correto)
Lavamo-nos no rio. Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus
cabelos. (correto)
- 2ª pessoa do plural (vós): vos.
Vós vos beneficiastes com a esta conquista. Pronomes Possessivos
São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): se, si, consigo. (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa
Eles se conheceram. possuída).
Elas deram a si um dia de folga. Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do singular)
A Segunda Pessoa Indireta Observe o quadro:
A chamada segunda pessoa indireta manifesta-se quando Número Pessoa Pronome

utilizamos pronomes que, apesar de indicarem nosso singular primeira meu(s), minha(s)
interlocutor ( portanto, a segunda pessoa), utilizam o verbo na
terceira pessoa. É o caso dos chamados pronomes de tratamento, singular segunda teu(s), tua(s)
que podem ser observados no quadro seguinte: singular terceira seu(s), sua(s)
Pronomes de Tratamento plural primeira nosso(s), nossa(s)

plural segunda vosso(s), vossa(s)
Vossa Alteza V. A. príncipes, duques
Vossa Eminência V. Ema.(s) cardeais plural terceira seu(s), sua(s)
Vossa Reverendíssima V. Revma.(s) sacerdotes e bispos
Vossa Excelência V. Ex.ª (s) altas autoridades e Note que: A forma do possessivo depende da pessoa
oficiais-generais gramatical a que se refere; o gênero e o número concordam com
Vossa Magnificência V. Mag.ª (s) reitores de o objeto possuído.
universidades Ele trouxe seu apoio e sua contribuição naquele momento
Vossa Majestade V. M. reis e rainhas difícil.
Vossa Majestade Imperial V. M. I. Imperadores
Vossa Santidade V. S. Papa Observações:
Vossa Senhoria V. S.ª (s) tratamento 1 - A forma “seu” não é um possessivo quando resultar da
cerimonioso alteração fonética da palavra senhor.
APOSTILAS OPÇÃO
- Muito obrigado, seu José. Os próprios alunos resolveram o problema.
2 - Os pronomes possessivos nem sempre indicam posse. - semelhante(s):

Podem ter outros empregos, como: Não compre semelhante livro.
a) indicar afetividade. - tal, tais:
- Não faça isso, minha filha. Tal era a solução para o problema.
b) indicar cálculo aproximado.
Ele já deve ter seus 40 anos. Note que:
c) atribuir valor indefinido ao substantivo.
Marisa tem lá seus defeitos, mas eu gosto muito dela. a) Não raro os demonstrativos aparecem na frase, em
construções redundantes, com finalidade expressiva, para
3- Em frases onde se usam pronomes de tratamento, o salientar algum termo anterior. Por exemplo:
pronome possessivo fica na 3ª pessoa. Manuela, essa é que dera em cheio casando com o José Afonso.
Vossa Excelência trouxe sua mensagem? Desfrutar das belezas brasileiras, isso é que é sorte!
b) O pronome demonstrativo neutro ou pode representar
4- Referindo-se a mais de um substantivo, o possessivo um termo ou o conteúdo de uma oração inteira, caso em que
concorda com o mais próximo. aparece, geralmente, como objeto direto, predicativo ou aposto.
Trouxe-me seus livros e anotações. O casamento seria um desastre. Todos o pressentiam.
c) Para evitar a repetição de um verbo anteriormente
5- Em algumas construções, os pronomes pessoais oblíquos expresso, é comum empregar-se, em tais casos, o verbo fazer,
átonos assumem valor de possessivo. chamado, então, verbo vicário (= que substitui, que faz as vezes
Vou seguir-lhe os passos. (= Vou seguir seus passos.) de).
Ninguém teve coragem de falar antes que ela o fizesse.
Pronomes Demonstrativos d) Em frases como a seguinte, este se refere à pessoa
mencionada em último lugar; aquele, à mencionada em primeiro
Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a lugar.
posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. O referido deputado e o Dr. Alcides eram amigos íntimos;
Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, no tempo ou aquele casado, solteiro este. [ou então: este solteiro, aquele casado]
discurso. e) O pronome demonstrativo tal pode ter conotação irônica.
A menina foi a tal que ameaçou o professor?
No espaço: f) Pode ocorrer a contração das preposições a, de, em com
Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro pronome demonstrativo: àquele, àquela, deste, desta, disso,
está perto da pessoa que fala. nisso, no, etc.
Compro esse carro (aí). O pronome esse indica que o carro Não acreditei no que estava vendo. (no = naquilo)
está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que
fala. Pronomes Indefinidos
Compro aquele carro (lá). O pronome aquele diz que o carro
está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo. São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso,
dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade
Atenção: em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto indeterminada.
por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém-
fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro plantadas.
localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação Não é difícil perceber que “alguém” indica uma pessoa
ao destinatário. Trocá-los pode causar ambiguidade. de quem se fala (uma terceira pessoa, portanto) de forma
imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser humano
Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar que seguramente existe, mas cuja identidade é desconhecida ou
informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade não se quer revelar.
destinatária).
Reafirmamos a disposição desta universidade em participar Classificam-se em:
no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que
envia a mensagem). - Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lugar
do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase. São
No tempo: eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém,
Este ano está sendo bom para nós. O pronome este se refere outrem, quem, tudo.
ao ano presente. Algo o incomoda?
Esse ano que passou foi razoável. O pronome esse se refere a Quem avisa amigo é.
um passado próximo.
Aquele ano foi terrível para todos. O pronome aquele está se - Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser
referindo a um passado distante. expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade
aproximada. São eles: cada, certo(s), certa(s).
- Os pronomes demonstrativos podem ser variáveis ou Cada povo tem seus costumes.
invariáveis, observe: Certas pessoas exercem várias profissões.
Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s). Note que: Ora são pronomes indefinidos substantivos, ora
Invariáveis: isto, isso, aquilo. pronomes indefinidos adjetivos:
algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos),
- Também aparecem como pronomes demonstrativos: demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns,
- o(s), a(s): quando estiverem antecedendo o “que” e puderem nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer,
ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo. quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s),
Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.) tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias.
Essa rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquela que Menos palavras e mais ações.
te indiquei.) Alguns se contentam pouco.
- mesmo(s), mesma(s):
Estas são as mesmas pessoas que o procuraram ontem. Os pronomes indefinidos podem ser divididos
- próprio(s), própria(s): em variáveis e invariáveis. Observe:
APOSTILAS OPÇÃO
Variáveis = algum, nenhum, todo, muito, pouco, vário, tanto, Regressando de São Paulo, visitei o sítio de minha tia, o
outro, quanto, alguma, nenhuma, toda, muita, pouca, vária, qual me deixou encantado. (O uso de “que”, neste caso, geraria
tanta, outra, quanta, qualquer, quaisquer, alguns, nenhuns, ambiguidade.)
todos, muitos, poucos, vários, tantos, outros, quantos, algumas,
nenhumas, todas, muitas, poucas, várias, tantas, outras, quantas. Essas são as conclusões sobre as quais pairam muitas
Invariáveis = alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, algo, dúvidas? (Não se poderia usar “que” depois de sobre.)
cada.
São locuções pronominais indefinidas: cada qual, cada um, c) O relativo “que” às vezes equivale a o que, coisa que, e se
qualquer um, quantos quer (que), quem quer (que), seja quem for, refere a uma oração.
seja qual for, todo aquele (que), tal qual (= certo), tal e qual, tal ou
qual, um ou outro, uma ou outra, etc. Não chegou a ser padre, mas deixou de ser poeta, que era a
Cada um escolheu o vinho desejado. sua vocação natural.
Indefinidos Sistemáticos d) O pronome “cujo” não concorda com o seu antecedente,

mas com o consequente. Equivale a do qual, da qual, dos quais,
Ao observar atentamente os pronomes indefinidos, das quais.
percebemos que existem alguns grupos que criam oposição
de sentido. É o caso de: algum/alguém/algo, que têm sentido Este é o caderno cujas folhas estão rasgadas.
afirmativo, e nenhum/ninguém/nada, que têm sentido negativo; (antecedente) (consequente)
todo/tudo, que indicam uma totalidade afirmativa, e nenhum/
nada, que indicam uma totalidade negativa; alguém/ninguém, e) “Quanto” é pronome relativo quando tem por antecedente
que se referem à pessoa, e algo/nada, que se referem à coisa; um pronome indefinido: tanto (ou variações) e tudo:
certo, que particulariza, e qualquer, que generaliza.
Essas oposições de sentido são muito importantes na Emprestei tantos quantos foram necessários.
construção de frases e textos coerentes, pois delas muitas (antecedente)
vezes dependem a solidez e a consistência dos argumentos
expostos. Observe nas frases seguintes a força que os pronomes Ele fez tudo quanto havia falado.
indefinidos destacados imprimem às afirmações de que fazem (antecedente)
parte:
Nada do que tem sido feito produziu qualquer resultado f) O pronome “quem” se refere a pessoas e vem sempre
prático. precedido de preposição.
Certas pessoas conseguem perceber sutilezas: não são
pessoas quaisquer. É um professor a quem muito devemos.
(preposição)
Pronomes Relativos
g) “Onde”, como pronome relativo, sempre possui
São aqueles que representam nomes já mencionados antecedente e só pode ser utilizado na indicação de lugar.
anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as A casa onde morava foi assaltada.
orações subordinadas adjetivas.
O racismo é um sistema que afirma a superioridade de um h) Na indicação de tempo, deve-se empregar quando ou em
grupo racial sobre outros. que.
(afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros = Sinto saudades da época em que (quando) morávamos no
oração subordinada adjetiva). exterior.
O pronome relativo “que” refere-se à palavra “sistema” e
introduz uma oração subordinada. Diz-se que a palavra “sistema” i) Podem ser utilizadas como pronomes relativos as palavras:
é antecedente do pronome relativo que. - como (= pelo qual)
O antecedente do pronome relativo pode ser o pronome Não me parece correto o modo como você agiu semana
demonstrativo o, a, os, as. passada.
Não sei o que você está querendo dizer. - quando (= em que)
Às vezes, o antecedente do pronome relativo não vem Bons eram os tempos quando podíamos jogar videogame.
expresso.
Quem casa, quer casa. j) Os pronomes relativos permitem reunir duas orações
numa só frase.
Observe: O futebol é um esporte.
Pronomes relativos variáveis = o qual, cujo, quanto, os quais, O povo gosta muito deste esporte.
cujos, quantos, a qual, cuja, quanta, as quais, cujas, quantas. O futebol é um esporte de que o povo gosta muito.
Pronomes relativos invariáveis = quem, que, onde.
k) Numa série de orações adjetivas coordenadas, pode
Note que: ocorrer a elipse do relativo “que”.
a) O pronome “que” é o relativo de mais largo emprego, A sala estava cheia de gente que conversava, (que) ria,
sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser substituído (que) fumava.
por o qual, a qual, os quais, as quais, quando seu antecedente for
um substantivo. Pronomes Interrogativos
O trabalho que eu fiz refere-se à corrupção. (= o qual) São usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas
A cantora que acabou de se apresentar é péssima. (= a qual) ou indiretas. Assim como os pronomes indefinidos, referem-
Os trabalhos que eu fiz referem-se à corrupção. (= os quais) se à 3ª pessoa do discurso de modo impreciso. São pronomes
As cantoras que se apresentaram eram péssimas. (= as quais) interrogativos: que, quem, qual (e variações), quanto (e variações).
b) O qual, os quais, a qual e as quais são exclusivamente Quem fez o almoço?/ Diga-me quem fez o almoço.
pronomes relativos: por isso, são utilizados didaticamente para Qual das bonecas preferes? / Não sei qual das bonecas
verificar se palavras como “que”, “quem”, “onde” (que podem ter preferes.
várias classificações) são pronomes relativos. Todos eles são Quantos passageiros desembarcaram? / Pergunte quantos
usados com referência à pessoa ou coisa por motivo de clareza passageiros desembarcaram.
ou depois de determinadas preposições:
APOSTILAS OPÇÃO
Sobre os pronomes: É verdade. Mas, com a chegada de sítios como o Twitter, ficou
O pronome pessoal é do caso reto quando tem função de diferente. Esse tipo de sítio é uma rede social completamente
sujeito na frase. O pronome pessoal é do caso oblíquo quando assimétrica. E isso faz com que as redes de “seguidores” e
desempenha função de complemento. Vamos entender, “seguidos” de alguém possam se comunicar de maneira muito
primeiramente, como o pronome pessoal surge na frase e que mais fluida. Ao estudar a sua própria rede no Twitter, o sociólogo
função exerce. Observe as orações: Nicholas Christakis, da Universidade de Harvard, percebeu
1. Eu não sei essa matéria, mas ele irá me ajudar. que seus amigos tinham começado a se comunicar entre si
2. Maria foi embora para casa, pois não sabia se devia ajudá- independentemente da mediação dele. Pessoas cujo único ponto
lo. em comum era o próprio Christakis acabaram ficando amigas.
No Twitter, eu posso me interessar pelo que você tem a dizer e
Na primeira oração os pronomes pessoais “eu” e “ele” começar a te seguir. Nós não nos conhecemos.
exercem função de sujeito, logo, são pertencentes ao caso reto. Mas você saberá quando eu o retuitar ou mencionar seu
Já na segunda oração, observamos o pronome “lhe” exercendo nome no sítio, e poderá falar comigo. Meus seguidores também
função de complemento, e, consequentemente, é do caso oblíquo. podem se interessar pelos seus tuítes e começar a seguir você.
Os pronomes pessoais indicam as pessoas do discurso, Em suma, nós continuaremos não nos conhecendo, mas as
o pronome oblíquo “lhe”, da segunda oração, aponta para a pessoas que estão ________ nossa volta podem virar amigas entre
segunda pessoa do singular (tu/você): Maria não sabia se devia si.
ajudar.... Ajudar quem? Você (lhe). Adaptado de: COSTA, C. C.. Disponível em:
Importante: Em observação à segunda oração, o emprego do <http://super.abril.com.br/cotidiano/como-internet-
pronome oblíquo “lhe” é justificado antes do verbo intransitivo estamudando-amizade-619645.shtml>.
“ajudar” porque o pronome oblíquo pode estar antes, depois ou
entre locução verbal, caso o verbo principal (no caso “ajudar”) Considere as seguintes afirmações sobre a relação que se
estiver no infinitivo ou gerúndio. estabelece entre algumas palavras do texto e os elementos a que
Eu desejo lhe perguntar algo. se referem.
Eu estou perguntando-lhe algo. I. No segmento que nascem, a palavra que se refere a
amizades.
Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou tônicos: II. O segmento elos fracos retoma o segmento uma forma
os primeiros não são precedidos de preposição, diferentemente superficial de amizade.
dos segundos que são sempre precedidos de preposição. III. Na frase Nós não nos conhecemos, o pronome Nós refere-
- Pronome oblíquo átono: Joana me perguntou o que eu se aos pronomes eu e você.
estava fazendo.
- Pronome oblíquo tônico: Joana perguntou para mim o que Quais estão corretas?
eu estava fazendo. (A) Apenas I.
(B) Apenas II.
Questões (C) Apenas III.
(D) Apenas I e II.
01. Observe as sentenças abaixo. (E) I, II e III.
I. Esta é a professora de cuja aula todos os alunos gostam.
II. Aquela é a garota com cuja atitude discordei - tornamo- 03. Observe a charge a seguir.
nos inimigas desde aquele episódio.
III. A criança cuja a família não compareceu ficou inconsolável.
O pronome ‘cuja’ foi empregado de acordo com a norma

culta da língua portuguesa em:
(A) apenas uma das sentenças
(B) apenas duas das sentenças.
(C) nenhuma das sentenças.
(D) todas as sentenças.
02. Um estudo feito pela Universidade de Michigan constatou

que o que mais se faz no Facebook, depois de interagir com
amigos, é olhar os perfis de pessoas que acabamos de conhecer.
Se você gostar do perfil, adicionará aquela pessoa, e estará
formado um vínculo. No final, todo mundo vira amigo de todo
mundo. Mas, não é bem assim. As redes sociais têm o poder de Em relação à charge acima, assinale a afirmativa inadequada.
transformar os chamados elos latentes (pessoas que frequentam (A) A fala do personagem é uma modificação intencional de
o mesmo ambiente social, mas não são suas amigas) em elos uma fala de Cristo.
fracos – uma forma superficial de amizade. Pois é, por mais (B) As duas ocorrências do pronome “eles” referem-se a
que existam exceções _______qualquer regra, todos os estudos pessoas distintas.
mostram que amizades geradas com a ajuda da Internet são (C) A crítica da charge se dirige às autoridades políticas no
mais fracas, sim, do que aquelas que nascem e se desenvolvem poder.
fora dela. (D) A posição dos braços do personagem na charge repete a
Isso não é inteiramente ruim. Os seus amigos do peito de Cristo na cruz.
geralmente são parecidos com você: pertencem ao mesmo (E) Os elementos imagísticos da charge estão distribuídos de
mundo e gostam das mesmas coisas. Os elos fracos, não. Eles forma equilibrada.
transitam por grupos diferentes do seu e, por isso, podem lhe Respostas
apresentar novas pessoas e ampliar seus horizontes – gerando 01. A\02. E\03. B
uma renovação de ideias que faz bem a todos os relacionamentos,
inclusive às amizades antigas. O problema é que a maioria das Verbo
redes na Internet é simétrica: se você quiser ter acesso às
informações de uma pessoa ou mesmo falar reservadamente com Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa,
ela, é obrigado a pedir a amizade dela. Como é meio grosseiro número, tempo, modo e voz. Pode indicar, entre outros
dizer “não” ________ alguém que você conhece, todo mundo acaba processos: ação (correr); estado (ficar); fenômeno (chover);
adicionando todo mundo. E isso vai levando ________ banalização ocorrência (nascer); desejo (querer).
do conceito de amizade.
APOSTILAS OPÇÃO
O que caracteriza o verbo são as suas flexões, e não os seus Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil.
possíveis significados. Observe que palavras como corrida, Era primavera quando a conheci.
chuva e nascimento têm conteúdo muito próximo ao de alguns Estava frio naquele dia.
verbos mencionados acima; não apresentam, porém, todas as
possibilidades de flexão que esses verbos possuem. c) Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza
são impessoais: chover, ventar, nevar, gear, trovejar, amanhecer,
Estrutura das Formas Verbais escurecer, etc. Quando, porém, se constrói, “Amanheci mal-
humorado”, usa-se o verbo “amanhecer” em sentido figurado.
Do ponto de vista estrutural, uma forma verbal pode Qualquer verbo impessoal, empregado em sentido figurado,
apresentar os seguintes elementos: deixa de ser impessoal para ser pessoal.
Amanheci mal-humorado. (Sujeito desinencial: eu)
a) Radical: é a parte invariável, que expressa o significado Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos)
essencial do verbo. Por exemplo: Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu)
fal-ei; fal-ava; fal-am. (radical fal-)
d) São impessoais, ainda:
b) Tema: é o radical seguido da vogal temática que indica a 1. o verbo passar (seguido de preposição), indicando tempo.
conjugação a que pertence o verbo. Por exemplo: fala-r Ex.: Já passa das seis.
2. os verbos bastar e chegar, seguidos da preposição de,
São três as conjugações: indicando suficiência. Ex.:
1ª - Vogal Temática - A - (falar) Basta de tolices. Chega de blasfêmias.
2ª - Vogal Temática - E - (vender) 3. os verbos estar e ficar em orações tais como Está bem,
3ª - Vogal Temática - I - (partir) Está muito bem assim, Não fica bem, Fica mal, sem referência
a sujeito expresso anteriormente. Podemos, ainda, nesse caso,
c) Desinência modo-temporal: é o elemento que designa o classificar o sujeito como hipotético, tornando-se, tais verbos,
tempo e o modo do verbo. então, pessoais.
Por exemplo: 4. o verbo deu + para da língua popular, equivalente de “ser
falávamos ( indica o pretérito imperfeito do indicativo.) possível”. Por exemplo:
falasse ( indica o pretérito imperfeito do subjuntivo.) Não deu para chegar mais cedo.
Dá para me arrumar uns trocados?
d) Desinência número-pessoal: é o elemento que designa
a pessoa do discurso ( 1ª, 2ª ou 3ª) e o número (singular ou - Unipessoais: são aqueles que, tendo sujeito, conjugam-se
plural). apenas nas terceiras pessoas, do singular e do plural.
falamos (indica a 1ª pessoa do plural.) A fruta amadureceu.
falavam (indica a 3ª pessoa do plural.) As frutas amadureceram.
Observação: o verbo pôr, assim como seus derivados Obs.: os verbos unipessoais podem ser usados como verbos
(compor, repor, depor, etc.), pertencem à 2ª conjugação, pois a pessoais na linguagem figurada:
forma arcaica do verbo pôr era poer. A vogal “e”, apesar de haver Teu irmão amadureceu bastante.
desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas formas do Entre os unipessoais estão os verbos que significam vozes de
verbo: põe, pões, põem, etc. animais; eis alguns:
bramar: tigre
Formas Rizotônicas e Arrizotônicas bramir: crocodilo
cacarejar: galinha
Ao combinarmos os conhecimentos sobre a estrutura dos coaxar: sapo
verbos com o conceito de acentuação tônica, percebemos com cricrilar: grilo
facilidade que nas formas rizotônicas, o acento tônico cai no
radical do verbo: opino, aprendam, nutro, por exemplo. Nas Os principais verbos unipessoais são:
formas arrizotônicas, o acento tônico não cai no radical, mas sim 1. cumprir, importar, convir, doer, aprazer, parecer,
na terminação verbal: opinei, aprenderão, nutriríamos. ser (preciso, necessário, etc.).
Cumpre trabalharmos bastante. (Sujeito: trabalharmos
Classificação dos Verbos bastante.)
Parece que vai chover. (Sujeito: que vai chover.)
Classificam-se em: É preciso que chova. (Sujeito: que chova.)
a) Regulares: são aqueles que possuem as desinências 2. fazer e ir, em orações que dão ideia de tempo, seguidos da
normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca alterações conjunção que.
no radical.
Faz dez anos que deixei de fumar. (Sujeito: que deixei de
Por exemplo: canto cantei cantarei cantava cantasse fumar.)
b) Irregulares: são aqueles cuja flexão provoca alterações Vai para (ou Vai em ou Vai por) dez anos que não vejo Cláudia.
no radical ou nas desinências. (Sujeito: que não vejo Cláudia)
Por exemplo: faço fiz farei fizesse Obs.: todos os sujeitos apontados são oracionais.
c) Defectivos: são aqueles que não apresentam conjugação - Pessoais: não apresentam algumas flexões por motivos
completa. Classificam-se em impessoais, unipessoais e pessoais. morfológicos ou eufônicos. Por exemplo:
verbo falir. Este verbo teria como formas do presente do
- Impessoais: são os verbos que não têm sujeito. indicativo falo, fales, fale, idênticas às do verbo falar - o que
Normalmente, são usados na terceira pessoa do singular. Os provavelmente causaria problemas de interpretação em certos
principais verbos impessoais são: contextos.
a) haver, quando sinônimo de existir, acontecer, realizar-se verbo computar. Este verbo teria como formas do presente do
ou fazer (em orações temporais). indicativo computo, computas, computa - formas de sonoridade
Havia poucos ingressos à venda. (Havia = Existiam) considerada ofensiva por alguns ouvidos gramaticais. Essas
Houve duas guerras mundiais. (Houve = Aconteceram) razões muitas vezes não impedem o uso efetivo de formas
Haverá reuniões aqui. (Haverá = Realizar-se-ão) verbais repudiadas por alguns gramáticos: exemplo disso é
Deixei de fumar há muitos anos. (há = faz) o próprio verbo computar, que, com o desenvolvimento e a
popularização da informática, tem sido conjugado em todos os
b) fazer, ser e estar (quando indicam tempo) tempos, modos e pessoas.
APOSTILAS OPÇÃO
d) Abundantes: são aqueles que possuem mais de uma Pretérito Imperfeito: se eu fosse, se tu fosses, se ele fosse,
forma com o mesmo valor. Geralmente, esse fenômeno costuma se nós fôssemos, se vós fôsseis, se eles fossem.
ocorrer no particípio, em que, além das formas regulares Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tivesse sido.
terminadas em -ado ou -ido, surgem as chamadas formas Futuro Simples: quando eu for, quando tu fores, quando ele
curtas (particípio irregular). Observe: for, quando nós formos, quando vós fordes, quando eles forem.
Futuro Composto: tiver sido.
Infinitivo Particípio regular Particípio irregular SER - Modo Imperativo
Anexar Anexado Anexo Imperativo Afirmativo: sê tu, seja ele, sejamos nós, sede
vós, sejam eles.
Dispersar Dispersado Disperso Imperativo Negativo: não sejas tu, não seja ele, não sejamos
Eleger Elegido Eleito nós, não sejais vós, não sejam eles.
Infinitivo Pessoal: por ser eu, por seres tu, por ser ele, por
Envolver Envolvido Envolto sermos nós, por serdes vós, por serem eles.
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SER - Formas Nominais
Matar Matado Morto
Morrer Morrido Morto Formas Nominais
Infinitivo: ser
Pegar Pegado Pego Gerúndio: sendo
Soltar Soltado Solto Particípio: sido
e) Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical Infinitivo Pessoal : ser eu, seres tu, ser ele, sermos
em sua conjugação. nós, serdes vós, serem eles.
Por exemplo:
ESTAR - Modo Indicativo
Ir Pôr Ser Saber Presente: eu estou, tu estás, ele está, nós estamos, vós estais,
vou ponho sou sei eles estão.
vais pus és sabes Pretérito Imperfeito: eu estava, tu estavas, ele estava, nós
ides pôs fui soube estávamos, vós estáveis, eles estavam.
fui punha foste saiba Pretérito Perfeito Simples: eu estive, tu estiveste, ele
esteve, nós estivemos, vós estivestes, eles estiveram.
foste seja
Pretérito Perfeito Composto: tenho estado.
Pretérito Mais-que-Perfeito Simples: eu estivera, tu
f) Auxiliares estiveras, ele estivera, nós estivéramos, vós estivéreis, eles
São aqueles que entram na formação dos tempos estiveram.
compostos e das locuções verbais. O verbo principal, quando Pretérito Mais-que-perfeito Composto: tinha estado
acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas Futuro do Presente Simples: eu estarei, tu estarás, ele
nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio. estará, nós estaremos, vós estareis, eles estarão.
Futuro do Presente Composto: terei estado.
Vou espantar as moscas. Futuro do Pretérito Simples: eu estaria, tu estarias, ele
(verbo auxiliar) (verbo principal no infinitivo) estaria, nós estaríamos, vós estaríeis, eles estariam.
Futuro do Pretérito Composto: teria estado.
Está chegando a hora do debate.
(verbo auxiliar) (verbo principal no gerúndio) ESTAR - Modo Subjuntivo e Imperativo

Obs.: os verbos auxiliares mais usados são: ser, estar, ter e Presente: que eu esteja, que tu estejas, que ele esteja, que
haver. nós estejamos, que vós estejais, que eles estejam.
Pretérito Imperfeito: se eu estivesse, se tu estivesses, se
Conjugação dos Verbos Auxiliares ele estivesse, se nós estivéssemos, se vós estivésseis, se eles
estivessem.
SER - Modo Indicativo Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tivesse estado
Futuro Simples: quando eu estiver, quando tu estiveres,
Presente: eu sou, tu és, ele é, nós somos, vós sois, eles são. quando ele estiver, quando nós estivermos, quando vós
Pretérito Imperfeito: eu era, tu eras, ele era, nós éramos, estiverdes, quando eles estiverem.
vós éreis, eles eram. Futuro Composto: Tiver estado.
Pretérito Perfeito Simples: eu fui, tu foste, ele foi, nós
fomos, vós fostes, eles foram. Imperativo Afirmativo: está tu, esteja ele, estejamos nós,
Pretérito Perfeito Composto: tenho sido. estai vós, estejam eles.
Mais-que-perfeito simples: eu fora, tu foras, ele fora, nós Imperativo Negativo: não estejas tu, não esteja ele, não
fôramos, vós fôreis, eles foram. estejamos nós, não estejais vós, não estejam eles.
Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tinha sido. Infinitivo Pessoal: por estar eu, por estares tu, por estar ele,
Futuro do Pretérito simples: eu seria, tu serias, ele seria, por estarmos nós, por estardes vós, por estarem eles.
nós seríamos, vós seríeis, eles seriam.
Futuro do Pretérito Composto: terei sido. Formas Nominais
Futuro do Presente: eu serei, tu serás, ele será, nós seremos, Infinitivo: estar
vós sereis, eles serão. Gerúndio: estando
Futuro do Pretérito Composto: Teria sido. Particípio: estado
SER - Modo Subjuntivo ESTAR - Formas Nominais
Infinitivo Impessoal: estar
Presente: que eu seja, que tu sejas, que ele seja, que nós Infinitivo Pessoal: estar, estares, estar, estarmos, estardes,
sejamos, que vós sejais, que eles sejam. estarem.
APOSTILAS OPÇÃO
Gerúndio: estando Pretérito Imperfeito: se eu tivesse, se tu tivesses, se ele
Particípio: estado tivesse, se nós tivéssemos, se vós tivésseis, se eles tivessem.
Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tivesse tido.
HAVER - Modo Indicativo Futuro: quando eu tiver, quando tu tiveres, quando ele tiver,
quando nós tivermos, quando vós tiverdes, quando eles tiverem.
Presente: eu hei, tu hás, ele há, nós havemos, vós haveis, eles Futuro Composto: tiver tido.
hão.
Pretérito Imperfeito: eu havia, tu havias, ele havia, nós Modo Imperativo
havíamos, vós havíeis, eles haviam. Imperativo Afirmativo: tem tu, tenha ele, tenhamos nós,
Pretérito Perfeito Simples: eu houve, tu houveste, ele tende vós, tenham eles.
houve, nós houvemos, vós houvestes, eles houveram. Imperativo Negativo: não tenhas tu, não tenha ele, não
Pretérito Perfeito Composto: tenho havido. tenhamos nós, não tenhais vós, não tenham eles.
Pretérito Mais-que-Perfeito Simples: eu houvera, tu Infinitivo Pessoal: por ter eu, por teres tu, por ter ele, por
houveras, ele houvera, nós houvéramos, vós houvéreis, eles termos nós, por terdes vós, por terem eles.
houveram.
Pretérito Mais-que-Prefeito Composto: tinha havido. g) Pronominais: São aqueles verbos que se conjugam com
Futuro do Presente Simples: eu haverei, tu haverás, ele os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos, vos, se, na mesma
haverá, nós haveremos, vós havereis, eles haverão. pessoa do sujeito, expressando reflexibilidade (pronominais
Futuro do Presente Composto: terei havido. acidentais) ou apenas reforçando a ideia já implícita no próprio
Futuro do Pretérito Simples: eu haveria, tu haverias, ele sentido do verbo (reflexivos essenciais). Veja:
haveria, nós haveríamos, vós haveríeis, eles haveriam. - 1. Essenciais: são aqueles que sempre se conjugam com os
Futuro do Pretérito Composto: teria havido. pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos, se. São poucos: abster-se,
ater-se, apiedar-se, atrever-se, dignar-se, arrepender-se, etc. Nos
HAVER - Modo Subjuntivo e Imperativo verbos pronominais essenciais a reflexibilidade já está implícita
no radical do verbo. Por exemplo:
Modo Subjuntivo Arrependi-me de ter estado lá.
Presente: que eu haja, que tu hajas, que ele haja, que nós A ideia é de que a pessoa representada pelo sujeito (eu) tem
hajamos, que vós hajais, que eles hajam. um sentimento (arrependimento) que recai sobre ela mesma,
Pretérito Imperfeito: se eu houvesse, se tu houvesses, se pois não recebe ação transitiva nenhuma vinda do verbo; o
ele houvesse, se nós houvéssemos, se vós houvésseis, se eles pronome oblíquo átono é apenas uma partícula integrante do
houvessem. verbo, já que, pelo uso, sempre é conjugada com o verbo. Diz-
Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tivesse havido. se que o pronome apenas serve de reforço da ideia reflexiva
Futuro Simples: quando eu houver, quando tu houveres, expressa pelo radical do próprio verbo.
quando ele houver, quando nós houvermos, quando vós Veja uma conjugação pronominal essencial (verbo e
houverdes, quando eles houverem. respectivos pronomes):
Futuro Composto: tiver havido. Eu me arrependo
Tu te arrependes
Modo Imperativo Ele se arrepende
Imperativo Afirmativo: haja ele, hajamos nós, havei vós, Nós nos arrependemos
hajam eles. Vós vos arrependeis
Imperativo Negativo: não hajas tu, não haja ele, não Eles se arrependem
hajamos nós, não hajais vós, não hajam eles.
Infinitivo Pessoal: por haver eu, por haveres tu, por haver - 2. Acidentais: são aqueles verbos transitivos diretos em que
ele, por havermos nós, por haverdes vós, por haverem eles. a ação exercida pelo sujeito recai sobre o objeto representado por
pronome oblíquo da mesma pessoa do sujeito; assim, o sujeito
HAVER - Formas Nominais faz uma ação que recai sobre ele mesmo. Em geral, os verbos
transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos podem ser
Infinitivo Impessoal: haver, haveres, haver, havermos, conjugados com os pronomes mencionados, formando o que se
haverdes, haverem. chama voz reflexiva. Por exemplo: Maria se penteava.
Infinitivo Pessoal: haver A reflexibilidade é acidental, pois a ação reflexiva pode
Gerúndio: havendo ser exercida também sobre outra pessoa. Por exemplo: Maria
Particípio: havido penteou-me.

TER - Modo Indicativo Observações:
Presente: eu tenho, tu tens, ele tem, nós temos, vós tendes, 1- Por fazerem parte integrante do verbo, os pronomes
eles têm. oblíquos átonos dos verbos pronominais não possuem função
Pretérito Imperfeito: eu tinha, tu tinhas, ele tinha, nós sintática.
tínhamos, vós tínheis, eles tinham. 2- Há verbos que também são acompanhados de pronomes
Pretérito Perfeito Simples: eu tive, tu tiveste, ele teve, nós oblíquos átonos, mas que não são essencialmente pronominais,
tivemos, vós tivestes, eles tiveram. são os verbos reflexivos. Nos verbos reflexivos, os pronomes,
Pretérito Perfeito Composto: tenho tido. apesar de se encontrarem na pessoa idêntica à do sujeito,
Pretérito Mais-que-Perfeito Simples: eu tivera, tu tiveras, exercem funções sintáticas.
ele tivera, nós tivéramos, vós tivéreis, eles tiveram. Por exemplo:
Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tinha tido. Eu me feri. = Eu(sujeito) - 1ª pessoa do singular me (objeto
Futuro do Presente Simples: eu terei, tu terás, ele terá, nós direto) - 1ª pessoa do singular
teremos, vós tereis, eles terão.
Futuro do Presente: terei tido. Modos Verbais
Futuro do Pretérito Simples: eu teria, tu terias, ele teria,
nós teríamos, vós teríeis, eles teriam. Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo
Futuro do Pretérito composto: teria tido. verbo na expressão de um fato. Em Português, existem três
modos:
TER - Modo Subjuntivo e Imperativo Indicativo - indica uma certeza, uma realidade. Por exemplo:
Modo Subjuntivo Eu sempre estudo.
Presente: que eu tenha, que tu tenhas, que ele tenha, que Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. Por
nós tenhamos, que vós tenhais, que eles tenham. exemplo: Talvez eu estude amanhã.
APOSTILAS OPÇÃO
Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Por - Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que deve
exemplo: Estuda agora, menino. ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual.
Por exemplo: Ele estudará as lições amanhã.
Formas Nominais - Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que deve
ocorrer posteriormente a um momento atual, mas já terminado
Além desses três modos, o verbo apresenta ainda formas antes de outro fato futuro. Por exemplo: Antes de bater o sinal,
que podem exercer funções de nomes (substantivo, adjetivo, os alunos já terão terminado o teste.
advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais. - Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que pode
Observe: ocorrer posteriormente a um determinado fato passado. Por
- a) Infinitivo Impessoal: exprime a significação do verbo exemplo: Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.
de modo vago e indefinido, podendo ter valor e função de - Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato que
substantivo. Por exemplo: Viver é lutar. (= vida é luta) poderia ter ocorrido posteriormente a um determinado fato
É indispensável combater a corrupção. (= combate à) passado. Por exemplo: Se eu tivesse ganho esse dinheiro, teria
O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente viajado nas férias.
(forma simples) ou no passado (forma composta). Por exemplo:
É preciso ler este livro. Era preciso ter lido este livro. 2. Tempos do Subjuntivo
b) Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três - Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer no momento
pessoas do discurso. Na 1ª e 3ª pessoas do singular, não atual. Por exemplo: É conveniente que estudes para o exame.
apresenta desinências, assumindo a mesma forma do impessoal; - Pretérito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas
nas demais, flexiona- -se da seguinte maneira: posterior a outro já ocorrido. Por exemplo: Eu esperava que
ele vencesse o jogo.
2ª pessoa do singular: Radical + ES Ex.: teres(tu)
1ª pessoa do plural: Radical + MOS Ex.:termos (nós) Obs.: o pretérito imperfeito é também usado nas construções
2ª pessoa do plural: Radical + DES Ex.:terdes (vós) em que se expressa a ideia de condição ou desejo. Por exemplo:
3ª pessoa do plural: Radical + EM Ex.:terem (eles) Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.
- Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato totalmente
Por exemplo: terminado num momento passado. Por exemplo: Embora tenha
Foste elogiado por teres alcançado uma boa colocação. estudado bastante, não passou no teste.
- Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que pode
- c) Gerúndio: o gerúndio pode funcionar como adjetivo ou ocorrer num momento futuro em relação ao atual. Por exemplo:
advérbio. Por exemplo: Quando ele vier à loja, levará as encomendas.
Saindo de casa, encontrei alguns amigos. (função de Obs.: o futuro do presente é também usado em frases que
advérbio) indicam possibilidade ou desejo. Por exemplo: Se ele vier à loja,
Nas ruas, havia crianças vendendo doces. (função adjetivo) levará as encomendas.
Na forma simples, o gerúndio expressa uma ação em curso; - Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato posterior
na forma composta, uma ação concluída. Por exemplo: ao momento atual mas já terminado antes de outro fato
Trabalhando, aprenderás o valor do dinheiro. futuro. Por exemplo: Quando ele tiver saído do hospital, nós o
Tendo trabalhado, aprendeu o valor do dinheiro. visitaremos.
- d) Particípio: quando não é empregado na formação dos Presente do Indicativo

tempos compostos, o particípio indica geralmente o resultado
de uma ação terminada, flexionando-se em gênero, número e 1ª conjugação/2ª conjugação/3ª conjugação / Desinência
grau. Por exemplo: pessoal
Terminados os exames, os candidatos saíram. CANTAR VENDER PARTIR
Quando o particípio exprime somente estado, sem nenhuma cantO vendO partO O
relação temporal, assume verdadeiramente a função de adjetivo cantaS vendeS parteS S
(adjetivo verbal). Por exemplo: canta vende parte -
Ela foi a aluna escolhida para representar a escola. cantaMOS vendeMOS partiMOS MOS
cantaIS vendeIS partIS IS
Tempos Verbais cantaM vendeM parteM M
Tomando-se como referência o momento em que se fala, Pretérito Perfeito do Indicativo

a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos.
Veja: 1ª conjugação/2ª conjugação/3ª conjugação/Desinência
pessoal
1. Tempos do Indicativo CANTAR VENDER PARTIR
canteI vendI partI I
- Presente - Expressa um fato atual. Por exemplo: cantaSTE vendeSTE partISTE STE
Eu estudo neste colégio. cantoU vendeU partiU U
- Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num cantaMOS vendeMOS partiMOS MOS
momento anterior ao atual, mas que não foi completamente cantaSTES vendeSTES partISTES STES
terminado. Por exemplo: Ele estudava as lições quando foi cantaRAM vendeRAM partiRAM AM
interrompido.
- Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido Pretérito mais-que-perfeito
num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado.
Por exemplo: Ele estudou as lições ontem à noite. 1ª conj. / 2ª conj. / 3ª conj. /Desin. Temp. /Desin. Pess.
- Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato que teve 1ª/2ª e 3ª conj.
início no passado e que pode se prolongar até o momento atual. CANTAR VENDER PARTIR - -
Por exemplo: Tenho estudado muito para os exames. cantaRA vendeRA partiRA RA Ø
- Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido cantaRAS vendeRAS partiRAS RA S
antes de outro fato já terminado. Por exemplo: Ele já tinha cantaRA vendeRA partiRA RA Ø
estudado as lições quando os amigos chegaram. (forma cantáRAMOS vendêRAMOS partíRAMOS RA MOS
composta) Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. cantáREIS vendêREIS partíREIS RE IS
(forma simples) cantaRAM vendeRAM partiRAM RA M
APOSTILAS OPÇÃO
Pretérito Imperfeito do Indicativo 1ª conj. / 2ª conj. / 3ª conj. / Des. temp. /Desin. pess.
1ª /2ª e 3ª conj.
1ª conjugação / 2ª conjugação / 3ª conjugação CANTAR VENDER PARTIR
CANTAR VENDER PARTIR cantaR vendeR partiR Ø
cantAVA vendIA partIA cantaRES vendeRES partiRES R ES
cantAVAS vendIAS partAS cantaR vendeR partiR R Ø
CantAVA vendIA partIA cantaRMOS vendeRMOS partiRMOS R MOS
cantÁVAMOS vendÍAMOS partÍAMOS cantaRDES vendeRDES partiRDES R DES
cantÁVEIS vendÍEIS partÍEIS cantaREM vendeREM PartiREM R EM
cantAVAM vendIAM partIAM
Imperativo
Futuro do Presente do Indicativo
Imperativo Afirmativo
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação
CANTAR VENDER PARTIR Para se formar o imperativo afirmativo, toma-se do presente
cantar ei vender ei partir ei do indicativo a 2ª pessoa do singular (tu) e a segunda pessoa do
cantar ás vender ás partir ás plural (vós) eliminando-se o “S” final. As demais pessoas vêm,
cantar á vender á partir á sem alteração, do presente do subjuntivo. Veja:
cantar emos vender emos partir emos
cantar eis vender eis partir eis Pres. do Indicativo Imperativo Afirm. Pres. do Subjuntivo
cantar ão vender ão partir ão Eu canto --- Que eu cante
Tu cantas CantA tu Que tu cantes
Futuro do Pretérito do Indicativo Ele canta Cante você Que ele cante
Nós cantamos Cantemos nós Que nós cantemos
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação Vós cantais CantAI vós Que vós canteis
CANTAR VENDER PARTIR Eles cantam Cantem vocês Que eles cantem
cantarIA venderIA partirIA
cantarIAS venderIAS partirIAS Imperativo Negativo
cantarIA venderIA partirIA
cantarÍAMOS venderÍAMOS partirÍAMOS Para se formar o imperativo negativo, basta antecipar a
cantarÍEIS venderÍEIS partirÍEIS negação às formas do presente do subjuntivo.
cantarIAM venderIAM partirIAM
Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo
Presente do Subjuntivo Que eu cante ---
Que tu cantes Não cantes tu
Para se formar o presente do subjuntivo, substitui-se a Que ele cante Não cante você
desinência -o da primeira pessoa do singular do presente do Que nós cantemos Não cantemos nós
indicativo pela desinência -E (nos verbos de 1ª conjugação) ou Que vós canteis Não canteis vós
pela desinência -A (nos verbos de 2ª e 3ª conjugação). Que eles cantem Não cantem eles
1ª conj./2ª conj./3ª conju./Des.Temp./Des.temp./Des. pess Observações:

1ª conj. 2ª/3ª conj.
CANTAR VENDER PARTIR - No modo imperativo não faz sentido usar na 3ª pessoa
cantE vendA partA E A Ø (singular e plural) as formas ele/eles, pois uma ordem, pedido
cantES vendAS partAS E A S ou conselho só se aplicam diretamente à pessoa com quem se
cantE vendA partA E A Ø fala. Por essa razão, utiliza-se você/vocês.
cantEMOS vendAMOS partAMOS E A MOS - O verbo SER, no imperativo, faz excepcionalmente: sê (tu),
cantEIS vendAIS partAIS E A IS sede (vós).
cantEM vendAM partAM E A M
Infinitivo Impessoal
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação
Para formar o imperfeito do subjuntivo, elimina-se a CANTAR VENDER PARTIR
desinência -STE da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito,
obtendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse Infinitivo Pessoal
tema a desinência temporal -SSE mais a desinência de número
e pessoa correspondente. 1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação
CANTAR VENDER PARTIR
1ª conj. 2ª conj. 3ª conj. Des. temporal Desin. pessoal cantar vender partir
1ª /2ª e 3ª conj. cantarES venderES partirES
CANTAR VENDER PARTIR cantar vender partir
cantaSSE vendeSSE partiSSE SSE Ø cantarMOS venderMOS partirMOS
cantaSSES vendeSSES partiSSES SSE S cantarDES venderDES partirDES
cantaSSE vendeSSE partiSSE SSE Ø cantarEM venderEM partirEM
cantáSSEMOS vendêSSEMOS partíssemos SSE MOS
cantáSSEIS vendêSSEIS partíSSEIS SSE IS Questões
cantaSSE vendeSSEM partiSSEM SSE M
01. Considere o trecho a seguir. É comum que objetos
Futuro do Subjuntivo ___ esquecidos em locais públicos. Mas muitos transtornos
poderiam ser evitados se as pessoas ______ a atenção voltada
Para formar o futuro do subjuntivo elimina-se a desinência para seus pertences, conservando-os junto ao corpo. Assinale a
-STE da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito, obtendo- alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas
se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a do texto.
desinência temporal -R mais a desinência de número e pessoa (A) sejam … mantesse
correspondente. (B) sejam … mantivessem
APOSTILAS OPÇÃO
(C) sejam … mantém à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de
(D) seja … mantivessem quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos,
(E) seja … mantêm em breve, hoje em dia
de lugar: Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás,
02. Na frase –… os níveis de pessoas sem emprego estão além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde,
apresentando quedas sucessivas de 2005 para cá. –, a locução longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora,
verbal em destaque expressa ação alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distância,
(A) concluída. à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda,
(B) atemporal. ao lado, em volta
(C) contínua. de negação : Não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de
(D) hipotética. forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum
(E) futura. de dúvida: Acaso, porventura, possivelmente,
provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe
de afirmação: Sim, certamente, realmente, decerto,
03. (Escrevente TJ SP Vunesp) Sem querer estereotipar, efetivamente, certo, decididamente, realmente, deveras,
mas já estereotipando: trata--se de um ser cujas interações sociais indubitavelmente
terminam, 99% das vezes, diante da pergunta “débito ou crédito?”. de exclusão: Apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente,
Nesse contexto, o verbo estereotipar tem sentido de simplesmente, só, unicamente
(A) considerar ao acaso, sem premeditação. de inclusão: Ainda, até, mesmo, inclusivamente, também
(B) aceitar uma ideia mesmo sem estar convencido dela. de ordem: Depois, primeiramente, ultimamente
(C) adotar como referência de qualidade. de designação: Eis
(D) julgar de acordo com normas legais. de interrogação: onde?(lugar), como?(modo),
(E) classificar segundo ideias preconcebidas. quando?(tempo), por quê?(causa), quanto?(preço e intensidade),
para quê?(finalidade)
Respostas Locução adverbial
1-B / 2-C / 3-E É reunião de duas ou mais palavras com valor de advérbio.
Exemplo:
Advérbio Carlos saiu às pressas. (indicando modo)
Maria saiu à tarde. (indicando tempo)
O advérbio, assim como muitas outras palavras existentes
na Língua Portuguesa, advém de outras línguas. Assim sendo, Há locuções adverbiais que possuem advérbios
tal qual o adjetivo, o prefixo “ad-” indica a ideia de proximidade, correspondentes.
Exemplo:
contiguidade. Carlos saiu às pressas. = Carlos saiu apressadamente.
Essa proximidade faz referência ao processo verbal, no
sentido de caracterizá-lo, ou seja, indicando as circunstâncias Apenas os advérbios de intensidade, de lugar e de modo são
em que esse processo se desenvolve. flexionados, sendo que os demais são todos invariáveis. A única
O advérbio relaciona-se aos verbos da língua, no sentido de flexão propriamente dita que existe na categoria dos advérbios
caracterizar os processos expressos por ele. Contudo, ele não é a de grau:
é modificador exclusivo desta classe (verbos), pois também
modifica o adjetivo e até outro advérbio. Seguem alguns Superlativo: aumenta a intensidade. Exemplos: longe
exemplos: - longíssimo, pouco - pouquíssimo, inconstitucionalmente -
inconstitucionalissimamente, etc;
Para quem se diz distantemente alheio a esse assunto, Diminutivo: diminui a intensidade.
você está até bem informado. Exemplos: perto - pertinho, pouco - pouquinho, devagar -
devagarinho,
Temos o advérbio “distantemente” que modifica o adjetivo Questões
alheio, representando uma qualidade, característica.
01. Leia os quadrinhos para responder a questão.
O artista canta muito mal.
Nesse caso, o advérbio de intensidade “muito” modifica outro

advérbio de modo – “mal”. Em ambos os exemplos pudemos
verificar que se tratava de somente uma palavra funcionando
como advérbio. No entanto, ele pode estar demarcado por
mais de uma palavra, que mesmo assim não deixará de ocupar
tal função. Temos aí o que chamamos de locução adverbial,
representada por algumas expressões, tais como: às vezes, sem
dúvida, frente a frente, de modo algum, entre outras.
Mediante tais postulados, afirma-se que, dependendo das
circunstâncias expressas pelos advérbios, eles se classificam em
distintas categorias, uma vez expressas por:
de modo: Bem, mal, assim, depressa, devagar, às pressas, às
claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse
jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado
a lado, a pé, de cor, em vão, e a maior parte dos que terminam
em -mente: calmamente, tristemente, propositadamente,
pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente,
bondosamente, generosamente
de intensidade: Muito, demais, pouco, tão, menos, em
excesso, bastante, pouco, mais, menos, demasiado, quanto, quão,
tanto, que(equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de
muito, por completo.
de tempo: Hoje, logo, primeiro, ontem, tarde outrora,
amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes,
doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim,
afinal, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, (Leila Lauar Sarmento e Douglas Tufano. Português. Volume
primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, Único)
APOSTILAS OPÇÃO
No primeiro e segundo quadrinhos, estão em destaque dois tempo, a resposta foi sim. Aqueles que não simpatizavam muito
advérbios: AÍ e ainda. com Pitágoras podiam simplesmente escolher carreiras nas
Considerando que advérbio é a palavra que modifica quais os números não encontravam muito espaço, como direito,
um verbo, um outro advérbio ou um adjetivo, expressando jornalismo, as humanidades e até a medicina de antigamente.
a circunstância em que determinado fato ocorre, assinale Como observa Steven Pinker, ainda hoje, nos meios
a alternativa que classifica, correta e respectivamente, as universitários, é considerado aceitável que um intelectual se
circunstâncias expressas por eles. vanglorie de ter passado raspando em física e de ignorar o beabá
A) Lugar e negação. da estatística. Mas ai de quem admitir nunca ter lido Joyce ou
B) Lugar e tempo. dizer que não gosta de Mozart. Sobre ele recairão olhares tão
C) Modo e afirmação. recriminadores quanto sobre o sujeito que assoa o nariz na
D) Tempo e tempo. manga da camisa.
E) Intensidade e dúvida. Joyce e Mozart são ótimos, mas eles, como quase toda a
cultura humanística, têm pouca relevância para nossa vida
02. Leia o texto a seguir. prática. Já a cultura científica, que muitos ainda tratam com uma
ponta de desprezo, torna-se cada vez mais fundamental, mesmo
Impunidade é motor de nova onda de agressões para quem não pretende ser engenheiro ou seguir carreiras
técnicas.
Repetidos episódios de violência têm sido noticiados nas Como sobreviver à era do crédito farto sem saber calcular as
últimas semanas. Dois que chamam a atenção, pela banalidade armadilhas que uma taxa de juros pode esconder? Hoje, é difícil
com que foram cometidos, estão gerando ainda uma série de até posicionar-se de forma racional sobre políticas públicas sem
repercussões. assimilar toda a numeralha que idealmente as informa.
Em Natal, um garoto de 19 anos quebrou o braço da Conhecimentos rudimentares de estatística são pré-requisito
estudante de direito R.D., 19, em plena balada, porque ela teria para compreender as novas pesquisas que trazem informações
recusado um beijo. O suposto agressor já responde a uma ação relevantes para nossa saúde e bem-estar.
penal, por agressão, movida por sua ex-mulher. A matemática está no centro de algumas das mais intrigantes
No mesmo final de semana, dois amigos que saíam de uma especulações cosmológicas da atualidade. Se as equações da
boate em São Paulo também foram atacados por dois jovens mecânica quântica indicam que existem universos paralelos,
que estavam na mesma balada, e um dos agredidos teve a perna isso basta para que acreditemos neles? Ou, no rastro de Eugene
fraturada. Esses dois jovens teriam tentado se aproximar, sem Wigner, podemos nos perguntar por que a matemática é tão
sucesso, de duas garotas que eram amigas dos rapazes que eficaz para exprimir as leis da física.
saíam da boate. Um dos suspeitos do ataque alega que tudo não Releia os trechos apresentados a seguir.
passou de um engano e que o rapaz teria fraturado a perna ao - Aqueles que não simpatizavam muito com Pitágoras
cair no chão. podiam simplesmente escolher carreiras nas quais os números
Curiosamente, também é possível achar um blog que diz não encontravam muito espaço... (1.º parágrafo)
que R.D., em Natal, foi quem atacou o jovem e que seu braço se - Já a cultura científica, que muitos ainda tratam com uma
quebrou ao cair no chão. ponta de desprezo, torna-se cada vez mais fundamental...(3.º
Em ambos os casos, as câmeras dos estabelecimentos parágrafo)
felizmente comprovam os acontecimentos, e testemunhas vão
ajudar a polícia na investigação. Os advérbios em destaque nos trechos expressam, correta e
O fato é que é difícil acreditar que tanta gente ande se respectivamente, circunstâncias de
quebrando por aí ao cair no chão, não é mesmo? As agressões A) afirmação e de intensidade.
devem ser rigorosamente apuradas e, se houver culpados, que B) modo e de tempo.
eles sejam julgados e condenados. C) modo e de lugar.
A impunidade é um dos motores da onda de violência que D) lugar e de tempo.
temos visto. O machismo e o preconceito são outros. O perfil E) intensidade e de negação.
impulsivo de alguns jovens (amplificado pela bebida e por
outras substâncias) completa o mecanismo que gera agressões. Respostas
Sem interferir nesses elementos, a situação não vai mudar. 1-B / 2-C / 3-B
Maior rigor da justiça, educação para a convivência com o outro,
aumento da tolerância à própria frustração e melhor controle Preposição
sobre os impulsos (é normal levar um “não”, gente!) são alguns
dos caminhos. Preposição é uma palavra invariável que serve para ligar
(Jairo Bouer, Folha de S.Paulo, 24.10.2011. Adaptado) termos ou orações. Quando esta ligação acontece, normalmente
há uma subordinação do segundo termo em relação ao
Assinale a alternativa cuja expressão em destaque apresenta primeiro. As preposições são muito importantes na estrutura
circunstância adverbial de modo. da língua, pois estabelecem a coesão textual e possuem valores
A) Repetidos episódios de violência (...) estão gerando ainda semânticos indispensáveis para a compreensão do texto.
uma série de repercussões.
B) ...quebrou o braço da estudante de direito R. D., 19, em Tipos de Preposição
plena balada… 1. Preposições essenciais: palavras que atuam exclusivamente
C) Esses dois jovens teriam tentado se aproximar, sem como preposições.
sucesso, de duas amigas… A, ante, perante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre,
D) Um dos suspeitos do ataque alega que tudo não passou para, por, sem, sob, sobre, trás, atrás de, dentro de, para com.
de um engano...
E) O fato é que é difícil acreditar que tanta gente ande se 2. Preposições acidentais: palavras de outras classes
quebrando por aí… gramaticais que podem atuar como preposições.
Como, durante, exceto, fora, mediante, salvo, segundo, senão,
03. Leia o texto a seguir. visto.
Cultura matemática 3. Locuções prepositivas: duas ou mais palavras valendo

Hélio Schwartsman como uma preposição, sendo que a última palavra é uma delas.
Abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de
SÃO PAULO – Saiu mais um estudo mostrando que o ensino acordo com, em cima de, embaixo de, em frente a, ao redor de,
de matemática no Brasil não anda bem. A pergunta é: podemos graças a, junto a, com, perto de, por causa de, por cima de, por
viver sem dominar o básico da matemática? Durante muito trás de.
APOSTILAS OPÇÃO
A preposição, como já foi dito, é invariável. No entanto pode - Quando é preposição, além de ser invariável, liga dois
unir-se a outras palavras e assim estabelecer concordância em termos e estabelece relação de subordinação entre eles.
gênero ou em número. Ex: por + o = pelo por + a = pela Cheguei a sua casa ontem pela manhã.
Não queria, mas vou ter que ir à outra cidade para procurar
Vale ressaltar que essa concordância não é característica da um tratamento adequado.
preposição, mas das palavras às quais ela se une.
- Se for pronome pessoal oblíquo estará ocupando o lugar e/
Esse processo de junção de uma preposição com outra ou a função de um substantivo.
palavra pode se dar a partir de dois processos: Temos Maria como parte da família. / A temos como parte
da família
1. Combinação: A preposição não sofre alteração. Creio que conhecemos nossa mãe melhor que ninguém. /
preposição a + artigos definidos o, os Creio que a conhecemos melhor que ninguém.
a + o = ao
preposição a + advérbio onde 2. Algumas relações semânticas estabelecidas por meio das
a + onde = aonde preposições:
Destino = Irei para casa.
2. Contração: Quando a preposição sofre alteração. Modo = Chegou em casa aos gritos.
Lugar = Vou ficar em casa;
Preposição + Artigos Assunto = Escrevi um artigo sobre adolescência.
De + o(s) = do(s) Tempo = A prova vai começar em dois minutos.
De + a(s) = da(s) Causa = Ela faleceu de derrame cerebral.
De + um = dum Fim ou finalidade = Vou ao médico para começar o
De + uns = duns tratamento.
De + uma = duma Instrumento = Escreveu a lápis.
De + umas = dumas Posse = Não posso doar as roupas da mamãe.
Em + o(s) = no(s) Autoria = Esse livro de Machado de Assis é muito bom.
Em + a(s) = na(s) Companhia = Estarei com ele amanhã.
Em + um = num Matéria = Farei um cartão de papel reciclado.
Em + uma = numa Meio = Nós vamos fazer um passeio de barco.
Em + uns = nuns Origem = Nós somos do Nordeste, e você?
Em + umas = numas Conteúdo = Quebrei dois frascos de perfume.
A + à(s) = à(s) Oposição = Esse movimento é contra o que eu penso.
Por + o = pelo(s) Preço = Essa roupa sai por R$ 50 à vista.
Por + a = pela(s)
Questões
Preposição + Pronomes
De + ele(s) = dele(s) 01. Leia o texto a seguir.
De + ela(s) = dela(s)
De + este(s) = deste(s) “Xadrez que liberta”: estratégia, concentração e reeducação
De + esta(s) = desta(s)
De + esse(s) = desse(s) João Carlos de Souza Luiz cumpre pena há três anos e dois
De + essa(s) = dessa(s) meses por assalto. Fransley Lapavani Silva está há sete anos
De + aquele(s) = daquele(s) preso por homicídio. Os dois têm 30 anos. Além dos muros,
De + aquela(s) = daquela(s) grades, cadeados e detectores de metal, eles têm outros pontos
De + isto = disto em comum: tabuleiros e peças de xadrez.
De + isso = disso O jogo, que eles aprenderam na cadeia, além de uma válvula
De + aquilo = daquilo de escape para as horas de tédio, tornou-se uma metáfora para o
De + aqui = daqui que pretendem fazer quando estiverem em liberdade.
De + aí = daí “Quando você vai jogar uma partida de xadrez, tem que pensar
De + ali = dali duas, três vezes antes. Se você movimenta uma peça errada,
De + outro = doutro(s) pode perder uma peça de muito valor ou tomar um xeque-mate,
De + outra = doutra(s) instantaneamente. Se eu for para a rua e movimentar a peça
Em + este(s) = neste(s) errada, eu posso perder uma peça muito importante na minha
Em + esta(s) = nesta(s) vida, como eu perdi três anos na cadeia. Mas, na rua, o problema
Em + esse(s) = nesse(s) maior é tomar o xeque-mate”, afirma João Carlos.
Em + aquele(s) = naquele(s) O xadrez faz parte da rotina de cerca de dois mil internos
Em + aquela(s) = naquela(s) em 22 unidades prisionais do Espírito Santo. É o projeto “Xadrez
Em + isto = nisto que liberta”. Duas vezes por semana, os presos podem praticar
Em + isso = nisso a atividade sob a orientação de servidores da Secretaria de
Em + aquilo = naquilo Estado da Justiça (Sejus). Na próxima sexta-feira, será realizado
A + aquele(s) = àquele(s) o primeiro torneio fora dos presídios desde que o projeto foi
A + aquela(s) = àquela(s) implantado. Vinte e oito internos de 14 unidades participam da
A + aquilo = àquilo disputa, inclusive João Carlos e Fransley, que diz que a vitória
não é o mais importante.
Dicas sobre preposição “Só de chegar até aqui já estou muito feliz, porque eu não
esperava. A vitória não é tudo. Eu espero alcançar outras coisas
1. O “a” pode funcionar como preposição, pronome pessoal devido ao xadrez, como ser olhado com outros olhos, como
oblíquo e artigo. Como distingui-los? estou sendo olhado de forma diferente aqui no presídio devido
ao bom comportamento”.
- Caso o “a” seja um artigo, virá precedendo a um substantivo. Segundo a coordenadora do projeto, Francyany Cândido
Ele servirá para determiná-lo como um substantivo singular Venturin, o “Xadrez que liberta” tem provocado boas mudanças
e feminino. no comportamento dos presos. “Tem surtido um efeito positivo
A dona da casa não quis nos atender. por eles se tornarem uma referência positiva dentro da unidade,
Como posso fazer a Joana concordar comigo? já que cumprem melhor as regras, respeitam o próximo e
pensam melhor nas suas ações, refletem antes de tomar uma
APOSTILAS OPÇÃO
atitude”. Cada informação está estruturada em torno de um verbo:
Embora a Sejus não monitore os egressos que ganham a segurou, mostrou, viu. Assim, há nessa frase três orações:
liberdade, para saber se mantêm o hábito do xadrez, João Carlos 1ª oração: A menina segurou a boneca 2ª oração: e mostrou
já faz planos. “Eu incentivo não só os colegas, mas também 3ª oração: quando viu as amiguinhas.
minha família. Sou casado e tenho três filhos. Já passei para a A segunda oração liga-se à primeira por meio do “e”, e a
minha família: xadrez, quando eu sair para a rua, todo mundo terceira oração liga-se à segunda por meio do “quando”. As
vai ter que aprender porque vai rolar até o torneio familiar”. palavras “e” e “quando” ligam, portanto, orações.
“Medidas de promoção de educação e que possibilitem que o
egresso saia melhor do que entrou são muito importantes. Nós Observe: Gosto de natação e de futebol.
não temos pena de morte ou prisão perpétua no Brasil. O preso Nessa frase as expressões de natação, de futebol são partes
tem data para entrar e data para sair, então ele tem que sair ou termos de uma mesma oração. Logo, a palavra “e” está
sem retornar para o crime”, analisa o presidente do Conselho ligando termos de uma mesma oração.
Estadual de Direitos Humanos, Bruno Alves de Souza Toledo.
(Disponível em: www.inapbrasil.com.br/en/noticias/xadrez-que- Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações
liberta-estrategia-concentracao-e-reeducacao/6/noticias. Adaptado) ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.
No trecho –... xadrez, quando eu sair para a rua, todo mundo Morfossintaxe da Conjunção
vai ter que aprender porque vai rolar até o torneio familiar.– o
termo em destaque expressa relação de As conjunções, a exemplo das preposições, não exercem
A) espaço, como em – Nosso diretor foi até Brasília para falar propriamente uma função sintática: são conectivos.
do projeto “Xadrez que liberta”.
B) inclusão, como em – O xadrez mudou até o nosso modo Classificação - Conjunções Coordenativas- Conjunções
de falar. Subordinativas
C) finalidade, como em – Precisamos treinar até junho para
termos mais chances de vencer o torneio de xadrez. Conjunções coordenativas
D) movimento, como em – Só de chegar até aqui já estou Dividem-se em:
muito feliz, porque eu não esperava.
E) tempo, como em – Até o ano que vem, pretendo conseguir - ADITIVAS: expressam a ideia de adição, soma.
a revisão da minha pena. Ex. Gosto de cantar e de dançar.
Principais conjunções aditivas: e, nem, não só...mas também,
02. Considere o trecho a seguir. não só...como também.
O metrô paulistano, ________quem a banda recebe apoio,
garante o espaço para ensaios e os equipamentos; e a estabilidade - ADVERSATIVAS: Expressam ideias contrárias, de oposição,
no emprego, vantagem________ que muitos trabalhadores sonham, de compensação.
é o que leva os integrantes do grupo a permanecerem na Ex. Estudei, mas não entendi nada.
instituição. Principais conjunções adversativas: mas, porém, contudo,
todavia, no entanto, entretanto.
As preposições que preenchem o trecho, correta,
respectivamente e de acordo com a norma-padrão, são: - ALTERNATIVAS: Expressam ideia de alternância.
A) a ...com Ou você sai do telefone ou eu vendo o aparelho.
B) de ...com Principais conjunções alternativas: Ou...ou, ora...ora, quer...
C) de ...a quer, já...já.
D) com ...a
E) para ...de - CONCLUSIVAS: Servem para dar conclusões às orações. Ex.
Estudei muito, por isso mereço passar.
03. Assinale a alternativa cuja preposição em destaque Principais conjunções conclusivas: logo, por isso, pois
expressa ideia de finalidade. (depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.
A) Além disso, aumenta a punição administrativa, de R$
957,70 para R$ 1.915,40. - EXPLICATIVAS: Explicam, dão um motivo ou razão. Ex. É
B) ... o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que melhor colocar o casaco porque está fazendo muito frio lá fora.
o bafômetro e o exame de sangue eram obrigatórios para Principais conjunções explicativas: que, porque, pois (antes
comprovar o crime. do verbo), porquanto.
C) “... Ele é encaminhado para a delegacia para o perito fazer
o exame clínico”... Conjunções subordinativas
D) Já para o juiz criminal de São Paulo, Fábio Munhoz - CAUSAIS
Soares, um dos que devem julgar casos envolvendo pessoas Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma
embriagadas ao volante, a mudança “é um avanço”. vez que, como (= porque).
E) Para advogados, a lei aumenta o poder da autoridade Ele não fez o trabalho porque não tem livro.
policial de dizer quem está embriagado...
- COMPARATIVAS
Respostas Principais conjunções comparativas: que, do que, tão...como,
mais...do que, menos...do que.
1-B / 2-B / 3-B Ela fala mais que um papagaio.
Conjunção - CONCESSIVAS
Principais conjunções concessivas: embora, ainda que,
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou mesmo que, apesar de, se bem que.
dois termos semelhantes de uma mesma oração. Por exemplo: Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato
inesperado. Traz em si uma ideia de “apesar de”.
A menina segurou a boneca e mostrou quando viu as
amiguinhas. Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar
Deste exemplo podem ser retiradas três informações: cansada)
1-) segurou a boneca 2-) a menina mostrou 3-) viu as Apesar de ter chovido fui ao cinema.
amiguinhas
APOSTILAS OPÇÃO
- CONFORMATIVAS o sinal do celular de um advogado tocando a “Ode à alegria”, de
Principais conjunções conformativas: como, segundo, Beethoven −, mas quase nada disso será resultado imediato de
conforme, consoante um trabalho físico de mãos ou vozes humanas, como se dava no
Cada um colhe conforme semeia. passado.
Expressam uma ideia de acordo, concordância, conformidade. Desde que Edison inventou o cilindro fonográfico, em1877,
existe gente que avalia o que a gravação fez em favor e desfavor
- CONSECUTIVAS da arte da música. Inevitavelmente, a conversa descambou para
Expressam uma ideia de consequência. os extremos retóricos. No campo oposto ao dos que diziam que a
Principais conjunções consecutivas: que (após “tal”, “tanto”, tecnologia acabaria com a música estão os utópicos, que alegam
“tão”, “tamanho”). que a tecnologia não aprisionou a música, mas libertou-a, levando
Falou tanto que ficou rouco. a arte da elite às massas. Antes de Edison, diziam os utópicos,
as sinfonias de Beethoven só podiam ser ouvidas em salas de
- FINAIS concerto selecionadas. Agora, as gravações levam a mensagem
Expressam ideia de finalidade, objetivo. de Beethoven aos confins do planeta, convocando a multidão
Todos trabalham para que possam sobreviver. saudada na “Ode à alegria”: “Abracem-se, milhões!”. Glenn Gould,
Principais conjunções finais: para que, a fim de que, porque depois de afastar-se das apresentações ao vivo em 1964, previu
(=para que), que dentro de um século o concerto público desapareceria no éter
eletrônico, com grande efeito benéfico sobre a cultura musical.
- PROPORCIONAIS (Adaptado de Alex Ross. Escuta só. Tradução Pedro Maia
Principais conjunções proporcionais: à medida que, quanto Soares. São Paulo, Cia. das Letras, 2010, p. 76-77)
mais, ao passo que, à proporção que.
À medida que as horas passavam, mais sono ele tinha. No entanto, a música não é mais algo que fazemos nós mesmos,
ou até que observamos outras pessoas fazerem diante de nós.
- TEMPORAIS
Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo Considerando-se o contexto, é INCORRETO afirmar que o
que. elemento grifado pode ser substituído por:
Quando eu sair, vou passar na locadora. A) Porém.
B) Contudo.
Importante: C) Todavia.
D) Entretanto.
Diferença entre orações causais e explicativas E) Conquanto.
Quando estudamos Orações Subordinadas Adverbiais (OSA) 02. Observando as ocorrências da palavra “como” em –
e Coordenadas Sindéticas (CS), geralmente nos deparamos Como fomos programados para ver o mundo como um lugar
com a dúvida de como distinguir uma oração causal de uma ameaçador… – é correto afirmar que se trata de conjunção
explicativa. Veja os exemplos: (A) comparativa nas duas ocorrências.
(B) conformativa nas duas ocorrências.
1º) Na frase “Não atravesse a rua, porque você pode ser (C) comparativa na primeira ocorrência.
atropelado”: (D) causal na segunda ocorrência.
a) Temos uma CS Explicativa, que indica uma justificativa ou (E) causal na primeira ocorrência.
uma explicação do fato expresso na oração anterior.
b) As orações são coordenadas e, por isso, independentes 03. Leia o texto a seguir.
uma da outra. Neste caso, há uma pausa entre as orações que
vêm marcadas por vírgula. Participação
Não atravesse a rua. Você pode ser atropelado.
b) Outra dica é, quando a oração que antecede a OC (Oração Num belo poema, intitulado “Traduzir-se”, Ferreira Gullar
Coordenada) vier com verbo no modo imperativo, ela será aborda o tema de uma divisão muito presente em cada um de
explicativa. nós: a que ocorre entre o nosso mundo interior e a nossa atuação
Façam silêncio, que estou falando. (façam= verbo imperativo) junto aos outros, nosso papel na ordem coletiva. A divisão não é
simples: costuma-se ver como antagônicas essas duas “partes”
2º) Na frase “Precisavam enterrar os mortos em outra cidade de nós, nas quais nos dividimos. De fato, em quantos momentos
porque não havia cemitério no local.” da nossa vida precisamos escolher entre o atendimento de um
a) Temos uma OSA Causal, já que a oração subordinada interesse pessoal e o cumprimento de um dever ético? Como poeta
(parte destacada) mostra a causa da ação expressa pelo e militante político, Ferreira Gullar deixou-se atrair tanto pela
verbo da oração principal. Outra forma de reconhecê- expressão das paixões mais íntimas quanto pela atuação de um
la é colocá-la no início do período, introduzida pela convicto socialista. Em seu poema, o diálogo entre as duas partes
conjunção como - o que não ocorre com a CS Explicativa. é desenvolvido de modo a nos fazer pensar que são incompatíveis.
Como não havia cemitério no local, precisavam enterrar os mortos
em outra cidade. Mas no último momento do poema deparamo-nos com esta
b) As orações são subordinadas e, por isso, totalmente estrofe:
dependentes uma da outra. “Traduzir uma parte na outra parte − que é uma questão de
vida ou morte − será arte?”
Questões
O poeta levanta a possibilidade da “tradução” de uma parte
01. Leia o texto a seguir. na outra, ou seja, da interação de ambas, numa espécie de
A música alcançou uma onipresença avassaladora em nosso espelhamento. Isso ocorreria quando o indivíduo conciliasse
mundo: milhões de horas de sua história estão disponíveis em verdadeiramente a instância pessoal e os interesses de uma
disco; rios de melodia digital correm na internet; aparelhos comunidade; quando deixasse de haver contradição entre a razão
de mp3 com 40 mil canções podem ser colocados no bolso. No particular e a coletiva. Pergunta-se o poeta se não seria arte esse
entanto, a música não é mais algo que fazemos nós mesmos, ou tipo de integração. Realmente, com muita frequência a arte se
até que observamos outras pessoas fazerem diante de nós. mostra capaz de expressar tanto nossa subjetividade como nossa
Ela se tornou um meio radicalmente virtual, uma arte sem identidade social.
rosto. Quando caminhamos pela cidade num dia comum, nossos Nesse sentido, traduzir uma parte na outra parte significaria
ouvidos registram música em quase todos os momentos − pedaços vencer a parcialidade e chegar a uma autêntica participação,
de hip-hop vazando dos fones de ouvido de adolescentes no metrô, de sentido altamente político. O poema de Gullar deixa-nos essa
APOSTILAS OPÇÃO
hipótese provocadora, formulada com um ar de convicção. tristeza, dor, etc.
(Belarmino Tavares, inédito) Você faz o que no Brasil?
Eu? Eu negocio com madeiras.
Os seguintes fatos, referidos no texto, travam entre si uma Ah, deve ser muito interessante.
relação de causa e efeito: b) Sintetizar uma frase apelativa
A) ser poeta e militante político / confronto entre Cuidado! Saia da minha frente.
subjetividade e atuação social As interjeições podem ser formadas por:
B) ser poeta e militante político / divisão permanente em a) simples sons vocálicos: Oh!, Ah!, Ó, Ô.
cada um de nós b) palavras: Oba!, Olá!, Claro!
C) ser movido pelas paixões / esposar teses socialistas c) grupos de palavras (locuções interjetivas): Meu Deus!, Ora
D) fazer arte / obliterar uma questão de vida ou morte bolas!
E) participar ativamente da política / formular hipóteses A ideia expressa pela interjeição depende muitas vezes
com ar de convicção da entonação com que é pronunciada; por isso, pode ocorrer que
uma interjeição tenha mais de um sentido. Por exemplo:
Respostas Oh! Que surpresa desagradável! (ideia de contrariedade)
Oh! Que bom te encontrar. (ideia de alegria)
1-E / 2-E / 3-A
Classificação das Interjeições
Interjeição
Comumente, as interjeições expressam sentido de:
- Advertência: Cuidado!, Devagar!, Calma!, Sentido!,
Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções,
Atenção!, Olha!, Alerta!
sensações, estados de espírito, ou que procura agir sobre o
- Afugentamento: Fora!, Passa!, Rua!, Xô!
interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que,
- Alegria ou Satisfação: Oh!, Ah!,Eh!, Oba!, Viva!
para isso, seja necessário fazer uso de estruturas linguísticas
- Alívio: Arre!, Uf!, Ufa! Ah!
mais elaboradas. Observe o exemplo:
- Animação ou Estímulo: Vamos!, Força!, Coragem!, Eia!,
Droga! Preste atenção quando eu estou falando!
Ânimo!, Adiante!, Firme!, Toca!
No exemplo acima, o interlocutor está muito bravo. Toda sua
- Aplauso ou Aprovação: Bravo!, Bis!, Apoiado!, Viva!, Boa!
raiva se traduz numa palavra: Droga!
- Concordância: Claro!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã!
Ele poderia ter dito: - Estou com muita raiva de você! Mas usou
- Repulsa ou Desaprovação: Credo!, Irra!, Ih!, Livra!, Safa!,
simplesmente uma palavra. Ele empregou a interjeição Droga!
Fora!, Abaixo!, Francamente!, Xi!, Chega!, Basta!, Ora!
As sentenças da língua costumam se organizar de forma
- Desejo ou Intenção: Oh!, Pudera!, Tomara!, Oxalá!
lógica: há uma sintaxe que estrutura seus elementos e os distribui
- Desculpa: Perdão!
em posições adequadas a cada um deles. As interjeições, por
- Dor ou Tristeza: Ai!, Ui!, Ai de mim!, Que pena!, Ah!, Oh!,
outro lado, são uma espécie de “palavra-frase”, ou seja, há uma
Eh!
ideia expressa por uma palavra (ou um conjunto de palavras -
- Dúvida ou Incredulidade: Qual!, Qual o quê!, Hum!, Epa!,
locução interjetiva) que poderia ser colocada em termos de uma
Ora!
sentença.
- Espanto ou Admiração: Oh!, Ah!, Uai!, Puxa!, Céus!, Quê!,
Veja os exemplos:
Caramba!, Opa!, Virgem!, Vixe!, Nossa!, Hem?!, Hein?, Cruz!, Putz!
Bravo! Bis!
- Impaciência ou Contrariedade: Hum!, Hem!, Irra!, Raios!,
bravo e bis: interjeição / sentença (sugestão): «Foi muito
Diabo!, Puxa!, Pô!, Ora!
bom! Repitam!»
- Pedido de Auxílio: Socorro!, Aqui!, Piedade!
Ai! Ai! Ai! Machuquei meu pé...
- Saudação, Chamamento ou Invocação: Salve!, Viva!,
ai: interjeição / sentença (sugestão): “Isso está doendo!” ou
Adeus!, Olá!, Alô!, Ei!, Tchau!, Ô, Ó, Psiu!, Socorro!, Valha-me,
“Estou com dor!”
Deus!
- Silêncio: Psiu!, Bico!, Silêncio!
A interjeição é um recurso da linguagem afetiva, em que
- Terror ou Medo: Credo!, Cruzes!, Uh!, Ui!, Oh!
não há uma ideia organizada de maneira lógica, como são as
sentenças da língua, mas sim a manifestação de um suspiro, Saiba que: As interjeições são palavras invariáveis, isto é,
um estado da alma decorrente de uma situação particular, um não sofrem variação em gênero, número e grau como os nomes,
momento ou um contexto específico. Exemplos: nem de número, pessoa, tempo, modo, aspecto e voz como os
Ah, como eu queria voltar a ser criança! verbos. No entanto, em uso específico, algumas interjeições
ah: expressão de um estado emotivo = interjeição sofrem variação em grau. Deve-se ter claro, neste caso, que
Hum! Esse pudim estava maravilhoso! não se trata de um processo natural dessa classe de palavra,
hum: expressão de um pensamento súbito = interjeição mas tão só uma variação que a linguagem afetiva permite.
Exemplos: oizinho, bravíssimo, até loguinho.
O significado das interjeições está vinculado à maneira
Locução Interjetiva
como elas são proferidas. Desse modo, o tom da fala é que dita
o sentido que a expressão vai adquirir em cada contexto de
Ocorre quando duas ou mais palavras formam uma
enunciação. Exemplos:
expressão com sentido de interjeição. Por exemplo
Psiu!
Ora bolas!
contexto: alguém pronunciando essa expressão na rua;
Quem me dera!
significado da interjeição (sugestão): “Estou te chamando! Ei,
Virgem Maria!
espere!”
Meu Deus!
Psiu!
Ai de mim!
contexto: alguém pronunciando essa expressão em um
Valha-me Deus!
hospital; significado da interjeição (sugestão): “Por favor, faça
Graças a Deus!
silêncio!”
Alto lá!
Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio!
Muito bem!
puxa: interjeição; tom da fala: euforia
Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!
Observações:
puxa: interjeição; tom da fala: decepção
1) As interjeições são como frases resumidas, sintéticas. Por
As interjeições cumprem, normalmente, duas funções:
exemplo:
a) Sintetizar uma frase exclamativa, exprimindo alegria,
APOSTILAS OPÇÃO
Ué! = Eu não esperava por essa! Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada:
Perdão! = Peço-lhe que me desculpe. primeiro, segundo, centésimo, etc.
Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão
2) Além do contexto, o que caracteriza a interjeição é o seu dos seres: meio, terço, dois quintos, etc.
tom exclamativo; por isso, palavras de outras classes gramaticais Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos
podem aparecer como interjeições. seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada:
Viva! Basta! (Verbos) dobro, triplo, quíntuplo, etc.
Fora! Francamente! (Advérbios)
Leitura dos Numerais
3) A interjeição pode ser considerada uma “palavra-frase”
porque sozinha pode constituir uma mensagem. Separando os números em centenas, de trás para frente,
Socorro! obtêm-se conjuntos numéricos, em forma de centenas e, no
Ajudem-me! início, também de dezenas ou unidades. Entre esses conjuntos
Silêncio! usa-se vírgula; as unidades ligam-se pela conjunção “e”.
Fique quieto! 1.203.726 = um milhão, duzentos e três mil, setecentos e vinte
e seis.
4) Há, também, as interjeições onomatopaicas ou imitativas, 45.520 = quarenta e cinco mil, quinhentos e vinte.
que exprimem ruídos e vozes.
Pum! Miau! Bumba! Zás! Plaft! Pof! Flexão dos numerais
Catapimba! Tique-taque! Quá-quá-quá!, etc.
Os numerais cardinais que variam em gênero são um/uma,
5) Não se deve confundir a interjeição de apelo “ó” com a sua dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/duzentas em
homônima “oh!”, que exprime admiração, alegria, tristeza, etc. diante: trezentos/trezentas; quatrocentos/quatrocentas, etc.
Faz-se uma pausa depois do” oh!” exclamativo e não a fazemos Cardinais como milhão, bilhão, trilhão, variam em número:
depois do “ó” vocativo. milhões, bilhões, trilhões. Os demais cardinais são invariáveis.
“Ó natureza! ó mãe piedosa e pura!» (Olavo Bilac) Os numerais ordinais variam em gênero e número:
Oh! a jornada negra!» (Olavo Bilac) primeiro segundo milésimo
primeira segunda milésima
6) Na linguagem afetiva, certas interjeições, originadas primeiros segundos milésimos
de palavras de outras classes, podem aparecer flexionadas no primeiras segundas milésimas
diminutivo ou no superlativo.
Calminha! Adeusinho! Obrigadinho! Os numerais multiplicativos são invariáveis quando atuam
Interjeições, leitura e produção de textos em funções substantivas:
Fizeram o dobro do esforço e conseguiram o triplo de produção.
Usadas com muita frequência na língua falada informal, Quando atuam em funções adjetivas, esses numerais
quando empregadas na língua escrita, as interjeições costumam flexionam-se em gênero e número:
conferir-lhe certo tom inconfundível de coloquialidade. Além Teve de tomar doses triplas do medicamento.
disso, elas podem muitas vezes indicar traços pessoais do falante Os numerais fracionários flexionam-se em gênero e número.
- como a escassez de vocabulário, o temperamento agressivo ou Observe: um terço/dois terços, uma terça parte/duas terças
dócil, até mesmo a origem geográfica. É nos textos narrativos - partes
particularmente nos diálogos - que comumente se faz uso Os numerais coletivos flexionam-se em número. Veja: uma
das interjeições com o objetivo de caracterizar personagens dúzia, um milheiro, duas dúzias, dois milheiros.
e, também, graças à sua natureza sintética, agilizar as falas. É comum na linguagem coloquial a indicação de grau nos
Natureza sintética e conteúdo mais emocional do que numerais, traduzindo afetividade ou especialização de sentido.
racional fazem das interjeições presença constante nos textos É o que ocorre em frases como:
publicitários. “Me empresta duzentinho...”
Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/ É artigo de primeiríssima qualidade!
morf89.php O time está arriscado por ter caído na segundona. (= segunda
Numeral divisão de futebol)
Numeral é a palavra que indica os seres em termos Emprego dos Numerais

numéricos, isto é, que atribui quantidade aos seres ou os situa *Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em
em determinada sequência. que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até décimo e a
Os quatro últimos ingressos foram vendidos há pouco. partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do
[quatro: numeral = atributo numérico de “ingresso”] substantivo:
Eu quero café duplo, e você? Ordinais Cardinais
[duplo: numeral = atributo numérico de “café”] João Paulo II (segundo) Tomo XV (quinze)
A primeira pessoa da fila pode entrar, por favor! D. Pedro II (segundo) Luís XVI (dezesseis)
[primeira: numeral = situa o ser “pessoa” na sequência de Ato II (segundo) Capítulo XX (vinte)
“fila”] Século VIII (oitavo) Século XX (vinte)
Canto IX (nono) João XXIII ( vinte e três)
Note bem: os numerais traduzem, em palavras, o que
os números indicam em relação aos seres. Assim, quando a *Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal
expressão é colocada em números (1, 1°, 1/3, etc.) não se trata até nono e o cardinal de dez em diante:
de numerais, mas sim de algarismos. Artigo 1.° (primeiro) Artigo 10 (dez)
Além dos numerais mais conhecidos, já que refletem a Artigo 9.° (nono) Artigo 21 (vinte e um)
ideia expressa pelos números, existem mais algumas palavras
consideradas numerais porque denotam quantidade, proporção *Ambos/ambas são considerados numerais. Significam “um
ou ordenação. São alguns exemplos: década, dúzia, par, e outro”, “os dois” (ou “uma e outra”, “as duas”) e são largamente
ambos(as), novena. empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez
referência.
Classificação dos Numerais Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância
Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico: da solidariedade. Ambos agora participam das atividades
um, dois, cem mil, etc. comunitárias de seu bairro.
APOSTILAS OPÇÃO
Obs.: a forma “ambos os dois” é considerada enfática.
Atualmente, seu uso indica afetação, artificialismo.
Concordância verbal e nominal;
Cardinais Ordinais Multiplicativos Fracionários
um primeiro - -
dois segundo dobro, duplo meio Concordância Verbal
três terceiro triplo, tríplice terço
quatro quarto quádruplo quarto Ao falarmos sobre a concordância verbal, estamos nos
cinco quinto quíntuplo quinto referindo à relação de dependência estabelecida entre um termo
seis sexto sêxtuplo sexto e outro mediante um contexto oracional. Desta feita, os agentes
sete sétimo sétuplo sétimo principais desse processo são representados pelo sujeito, que no
oito oitavo óctuplo oitavo caso funciona como subordinante; e o verbo, o qual desempenha
nove nono nônuplo nono a função de subordinado.
dez décimo décuplo décimo Dessa forma, temos que a concordância verbal caracteriza-
onze décimo primeiro - onze avos se pela adaptação do verbo, tendo em vista os quesitos “número
doze décimo segundo - doze avos e pessoa” em relação ao sujeito. Exemplificando, temos: O aluno
treze décimo terceiro - treze avos chegou
catorze décimo quarto - catorze avos Temos que o verbo apresenta-se na terceira pessoa do
quinze décimo quinto - quinze avos singular, pois faz referência a um sujeito, assim também expresso
dezesseis décimo sexto - dezesseis avos (ele). Como poderíamos também dizer: os alunos chegaram
dezessete décimo sétimo - dezessete avos atrasados.
dezoito décimo oitavo - dezoito avos Temos aí o que podemos chamar de princípio básico.
dezenove décimo nono - dezenove avos Contudo, a intenção a que se presta o artigo em evidência é
vinte vigésimo - vinte avos eleger as principais ocorrências voltadas para os casos de sujeito
trinta trigésimo - trinta avos simples e para os de sujeito composto. Dessa forma, vejamos:
quarenta quadragésimo - quarenta avos
cinquenta quinquagésimo - cinquenta avos Casos referentes a sujeito simples
sessenta sexagésimo - sessenta avos
setenta septuagésimo - setenta avos 1) Em caso de sujeito simples, o verbo concorda com o
oitenta octogésimo - oitenta avos núcleo em número e pessoa: O aluno chegou atrasado.
noventa nonagésimo - noventa avos
cem centésimo cêntuplo centésimo 2) Nos casos referentes a sujeito representado por
duzentos ducentésimo - ducentésimo substantivo coletivo, o verbo permanece na terceira pessoa do
trezentos trecentésimo - trecentésimo singular: A multidão, apavorada, saiu aos gritos.
quatrocentos quadringentésimo - quadringentésimo Observação:
quinhentos quingentésimo - quingentésimo - No caso de o coletivo aparecer seguido de adjunto adnominal
seiscentos sexcentésimo - sexcentésimo no plural, o verbo permanecerá no singular ou poderá ir para o
setecentos septingentésimo - septingentésimo plural: Uma multidão de pessoas saiu aos gritos.
oitocentos octingentésimo - octingentésimo Uma multidão de pessoas saíram aos gritos.
novecentos nongentésimo
ou noningentésimo - nongentésimo 3) Quando o sujeito é representado por expressões partitivas,
mil milésimo - milésimo representadas por “a maioria de, a maior parte de, a metade de,
milhão milionésimo - milionésimo uma porção de, entre outras”, o verbo tanto pode concordar
bilhão bilionésimo - bilionésimo com o núcleo dessas expressões quanto com o substantivo
que a segue: A maioria dos alunos resolveu ficar. A maioria
Questões dos alunos resolveram ficar.
01.Na frase “Nessa carteira só há duas notas de cinco reais” 4) No caso de o sujeito ser representado por expressões
temos exemplos de numerais: aproximativas, representadas por “cerca de, perto de”, o verbo
A) ordinais; concorda com o substantivo determinado por elas: Cerca de
B) cardinais; vinte candidatos se inscreveram no concurso de piadas.
C) fracionários;
D) romanos; 5) Em casos em que o sujeito é representado pela expressão
E) Nenhuma das alternativas. “mais de um”, o verbo permanece no singular: Mais de
um candidato se inscreveu no concurso de piadas.
02.Aponte a alternativa em que os numerais estão bem Observação:
empregados. - No caso da referida expressão aparecer repetida ou
associada a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo,
A) Ao papa Paulo Seis sucedeu João Paulo Primeiro. necessariamente, deverá permanecer no plural: Mais de um
B) Após o parágrafo nono virá o parágrafo décimo. aluno, mais de um professor contribuíram na campanha de
C) Depois do capítulo sexto, li o capitulo décimo primeiro. doação de alimentos.
D) Antes do artigo dez vem o artigo nono. Mais de um formando se abraçaram durante as solenidades
E) O artigo vigésimo segundo foi revogado. de formatura.
03. Os ordinais referentes aos números 80, 300, 700 e 90 6) Quando o sujeito for composto da expressão “um dos
são, respectivamente que”, o verbo permanecerá no plural: Esse jogador foi um dos
que atuaram na Copa América.
A) octagésimo, trecentésimo, septingentésirno,
nongentésimo 7) Em casos relativos à concordância com locuções
B) octogésimo, trecentésimo, septingentésimo, nonagésimo pronominais, representadas por “algum de nós, qual de vós,
C) octingentésimo, tricentésimo, septuagésimo, nonagésimo quais de vós, alguns de nós”, entre outras, faz-se necessário nos
D) octogésimo, tricentésimo, septuagésimo, nongentésimo atermos a duas questões básicas:
- No caso de o primeiro pronome estar expresso no plural,
Respostas o verbo poderá com ele concordar, como poderá também
1-B / 2-D / 3-B concordar com o pronome pessoal: Alguns de nós o receberemos.
APOSTILAS OPÇÃO
/ Alguns de nós o receberão. 5) Casos relativos a sujeito composto de palavras sinônimas
- Quando o primeiro pronome da locução estiver expresso ou ordenado por elementos em gradação, o verbo poderá
no singular, o verbo permanecerá, também, no singular: Algum permanecer no singular ou ir para o plural: Minha vitória,
de nós o receberá. minha conquista, minha premiação são frutos de meu esforço.
/ Minha vitória, minha conquista, minha premiação é fruto de
8) No caso de o sujeito aparecer representado pelo pronome meu esforço.
“quem”, o verbo permanecerá na terceira pessoa do singular
ou poderá concordar com o antecedente desse pronome: Questões
Fomos nós quem contou toda a verdade para ela. / Fomos
nós quem contamos toda a verdade para ela. 01. A concordância realizou-se adequadamente em qual
alternativa?
9) Em casos nos quais o sujeito aparece realçado pela palavra (A) Os Estados Unidos é considerado, hoje, a maior potência
“que”, o verbo deverá concordar com o termo que antecede essa econômica do planeta, mas há quem aposte que a China, em
palavra: Nesta empresa somos nós que tomamos as decisões. / breve, o ultrapassará.
Em casa sou eu que decido tudo. (B) Em razão das fortes chuvas haverão muitos candidatos
que chegarão atrasados, tenho certeza disso.
10) No caso de o sujeito aparecer representado por (C) Naquela barraca vendem-se tapiocas fresquinhas, pode
expressões que indicam porcentagens, o verbo concordará com o comê-las sem receio!
numeral ou com o substantivo a que se refere essa porcentagem: (D) A multidão gritaram quando a cantora apareceu na
50% dos funcionários aprovaram a decisão da diretoria. / 50% janela do hotel!
do eleitorado apoiou a decisão.
Observações: 02. “Se os cachorros correm livremente, por que eu não
- Caso o verbo aparecer anteposto à expressão de posso fazer isso também?”, pergunta Bob Dylan em “New
porcentagem, esse deverá concordar com o numeral: Aprovaram Morning”. Bob Dylan verbaliza um anseio sentido por todos
a decisão da diretoria 50% dos funcionários. nós, humanos supersocializados: o anseio de nos livrarmos
- Em casos relativos a 1%, o verbo permanecerá no singular: de todos os constrangimentos artificiais decorrentes do fato
1% dos funcionários não aprovou a decisão da diretoria. de vivermos em uma sociedade civilizada em que às vezes nos
- Em casos em que o numeral estiver acompanhado de sentimos presos a uma correia. Um conjunto cultural de regras
determinantes no plural, o verbo permanecerá no plural: Os tácitas e inibições está sempre governando as nossas interações
50% dos funcionários apoiaram a decisão da diretoria. cotidianas com os outros.
Uma das razões pelas quais os cachorros nos atraem é o fato
11) Nos casos em que o sujeito estiver representado por de eles serem tão desinibidos e livres. Parece que eles jogam
pronomes de tratamento, o verbo deverá ser empregado na terceira com as suas próprias regras, com a sua própria lógica interna.
pessoa do singular ou do plural: Vossas Majestades gostaram das Eles vivem em um universo paralelo e diferente do nosso - um
homenagens. Vossa Majestade agradeceu o convite. universo que lhes concede liberdade de espírito e paixão pela
vida enormemente atraentes para nós. Um cachorro latindo ao
12) Casos relativos a sujeito representado por substantivo vento ou uivando durante a noite faz agitar-se dentro de nós
próprio no plural se encontram relacionados a alguns aspectos alguma coisa que também quer se expressar.
que os determinam: Os cachorros são uma constante fonte de diversão para
- Diante de nomes de obras no plural, seguidos do verbo ser, nós porque não prestam atenção as nossas convenções sociais.
este permanece no singular, contanto que o predicativo também Metem o nariz onde não são convidados, pulam para cima
esteja no singular: Memórias póstumas de Brás Cubas é uma do sofá, devoram alegremente a comida que cai da mesa. Os
criação de Machado de Assis. cachorros raramente se refreiam quando querem fazer alguma
- Nos casos de artigo expresso no plural, o verbo também coisa. Eles não compartilham conosco as nossas inibições. Suas
permanece no plural: Os Estados Unidos são uma potência emoções estão ã flor da pele e eles as manifestam sempre que
mundial. as sentem.
- Casos em que o artigo figura no singular ou em que ele nem (Adaptado de Matt Weistein e Luke Barber. Cão que
aparece, o verbo permanece no singular: Estados Unidos é uma late não morde. Trad. de Cristina Cupertino. S.Paulo: Francis,
potência mundial. 2005. p 250)
Casos referentes a sujeito composto A frase em que se respeitam as normas de concordância

verbal é:
1) Nos casos relativos a sujeito composto de pessoas (A) Deve haver muitas razões pelas quais os cachorros nos
gramaticais diferentes, o verbo deverá ir para o plural, estando atraem.
relacionado a dois pressupostos básicos: (B) Várias razões haveriam pelas quais os cachorros nos
- Quando houver a 1ª pessoa, esta prevalecerá sobre as atraem.
demais: Eu, tu e ele faremos um lindo passeio. (C) Caberiam notar as muitas razões pelas quais os cachorros
- Quando houver a 2ª pessoa, o verbo poderá nos atraem.
flexionar na 2ª ou na 3ª pessoa: Tu e ele sois primos. (D) Há de ser diversas as razões pelas quais os cachorros nos
Tu e ele são primos. atraem.
(E) Existe mesmo muitas razões pelas quais os cachorros
2) Nos casos em que o sujeito composto aparecer anteposto nos atraem.
ao verbo, este permanecerá no plural: O pai e seus dois
filhos compareceram ao evento. 03. Uma pergunta
3) No caso em que o sujeito aparecer posposto ao verbo, este Frequentemente cabe aos detentores de cargos de
poderá concordar com o núcleo mais próximo ou permanecer responsabilidade tomar decisões difíceis, de graves
no plural: Compareceram ao evento o pai e seus dois filhos. consequências. Haveria algum critério básico, essencial, para
Compareceu ao evento o pai e seus dois filhos. amparar tais escolhas? Antonio Gramsci, notável pensador
e político italiano, propôs que se pergunte, antes de tomar a
4) Nos casos relacionados a sujeito simples, porém com decisão: - Quem sofrerá?
mais de um núcleo, o verbo deverá permanecer no singular: Para um humanista, a dor humana é sempre prioridade a se
Meu esposo e grande companheiro merece toda a felicidade do considerar.
mundo. (Salvador Nicola, inédito)
APOSTILAS OPÇÃO
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no f) Um(a) e outro(a), num(a) e noutro(a)
singular para preencher adequadamente a lacuna da frase: 1 - Após essas expressões o substantivo fica sempre no
(A) A nenhuma de nossas escolhas ...... (poder) deixar de singular e o adjetivo no plural.
corresponder nossos valores éticos mais rigorosos. Renato advogou um e outro caso fáceis.
(B) Não se ...... (poupar) os que governam de refletir sobre o Pusemos numa e noutra bandeja rasas o peixe.
peso de suas mais graves decisões.
(C) Aos governantes mais responsáveis não ...... (ocorrer) g) É bom, é necessário, é proibido
tomar decisões sem medir suas consequências. 1- Essas expressões não variam se o sujeito não vier
(D) A toda decisão tomada precipitadamente ...... (costumar) precedido de artigo ou outro determinante.
sobrevir consequências imprevistas e injustas. Canja é bom. / A canja é boa.
(E) Diante de uma escolha, ...... (ganhar) prioridade, É necessário sua presença. / É necessária a sua presença.
recomenda Gramsci, os critérios que levam em conta a dor É proibido entrada de pessoas não autorizadas. / A entrada
humana. é proibida.
Respostas
01. C\02. A\03. C h) Muito, pouco, caro
1- Como adjetivos: seguem a regra geral.
Concordância Nominal Comi muitas frutas durante a viagem.
Pouco arroz é suficiente para mim.
Concordância nominal é que o ajuste que fazemos aos Os sapatos estavam caros.
demais termos da oração para que concordem em gênero e
número com o substantivo. Teremos que alterar, portanto, o 2- Como advérbios: são invariáveis.
artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome. Além disso, temos Comi muito durante a viagem.
também o verbo, que se flexionará à sua maneira. Pouco lutei, por isso perdi a batalha.
Comprei caro os sapatos.
Regra geral: O artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome
concordam em gênero e número com o substantivo. i) Mesmo, bastante
- A pequena criança é uma gracinha. 1- Como advérbios: invariáveis
- O garoto que encontrei era muito gentil e simpático. Preciso mesmo da sua ajuda.
Fiquei bastante contente com a proposta de emprego.
Casos especiais: Veremos alguns casos que fogem à regra
geral mostrada acima. 2- Como pronomes: seguem a regra geral.
Seus argumentos foram bastantes para me convencer.
a) Um adjetivo após vários substantivos Os mesmos argumentos que eu usei, você copiou.
1 - Substantivos de mesmo gênero: adjetivo vai para o plural
ou concorda com o substantivo mais próximo. j) Menos, alerta
- Irmão e primo recém-chegado estiveram aqui. 1- Em todas as ocasiões são invariáveis.
- Irmão e primo recém-chegados estiveram aqui. Preciso de menos comida para perder peso.
Estamos alerta para com suas chamadas.
2 - Substantivos de gêneros diferentes: vai para o
plural masculino ou concorda com o substantivo mais próximo. k) Tal Qual
- Ela tem pai e mãe louros. 1- “Tal” concorda com o antecedente, “qual” concorda com o
- Ela tem pai e mãe loura. consequente.
As garotas são vaidosas tais qual a tia.
3 - Adjetivo funciona como predicativo: vai obrigatoriamente Os pais vieram fantasiados tais quais os filhos.
para o plural.
- O homem e o menino estavam perdidos. l) Possível
- O homem e sua esposa estiveram hospedados aqui. 1- Quando vem acompanhado de “mais”, “menos”, “melhor”
ou “pior”, acompanha o artigo que precede as expressões.
b) Um adjetivo anteposto a vários substantivos A mais possível das alternativas é a que você expôs.
1 - Adjetivo anteposto normalmente concorda com o mais Os melhores cargos possíveis estão neste setor da empresa.
próximo. As piores situações possíveis são encontradas nas favelas da
Comi delicioso almoço e sobremesa. cidade.
Provei deliciosa fruta e suco.
2 - Adjetivo anteposto funcionando como predicativo: m) Meio
concorda com o mais próximo ou vai para o plural. 1- Como advérbio: invariável.
Estavam feridos o pai e os filhos. Estou meio (um pouco) insegura.
Estava ferido o pai e os filhos. 2- Como numeral: segue a regra geral.
Comi meia (metade) laranja pela manhã.
c) Um substantivo e mais de um adjetivo
1- antecede todos os adjetivos com um artigo. n) Só
Falava fluentemente a língua inglesa e a espanhola. 1- apenas, somente (advérbio): invariável.
2- coloca o substantivo no plural. Só consegui comprar uma passagem.
Falava fluentemente as línguas inglesa e espanhola. 2- sozinho (adjetivo): variável.
Estiveram sós durante horas.
d) Pronomes de tratamento
1 - sempre concordam com a 3ª pessoa. Questões
Vossa Santidade esteve no Brasil.
01. Indique o uso INCORRETO da concordância verbal ou
e) Anexo, incluso, próprio, obrigado nominal:
1 - Concordam com o substantivo a que se referem. (A) Será descontada em folha sua contribuição sindical.
As cartas estão anexas. (B) Na última reunião, ficou acordado que se realizariam
A bebida está inclusa. encontros semanais com os diversos interessados no assunto.
Precisamos de nomes próprios. (C) Alguma solução é necessária, e logo!
Obrigado, disse o rapaz. (D) Embora tenha ficado demonstrado cabalmente a
ocorrência de simulação na transferência do imóvel, o pedido
APOSTILAS OPÇÃO
não pode prosperar. muito comum existirem divergências entre a regência coloquial,
(E) A liberdade comercial da colônia, somada ao fato de D. cotidiana de alguns verbos, e a regência culta.
João VI ter também elevado sua colônia americana à condição de
Reino Unido a Portugal e Algarves, possibilitou ao Brasil obter Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos de
certa autonomia econômica. acordo com sua transitividade. A transitividade, porém, não é
um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes
02. Aponte a alternativa em que NÃO ocorre silepse (de formas em frases distintas.
gênero, número ou pessoa):
(A) “A gente é feito daquele tipo de talento capaz de fazer a Verbos Intransitivos
diferença.” Os verbos intransitivos não possuem complemento. É
(B) Todos sabemos que a solução não é fácil. importante, no entanto, destacar alguns detalhes relativos
(C) Essa gente trabalhadora merecia mais, pois acordam às aos adjuntos adverbiais que costumam acompanhá-los.
cinco horas para chegar ao trabalho às oito da manhã. a) Chegar, Ir
(D) Todos os brasileiros sabem que esse problema vem de Normalmente vêm acompanhados de adjuntos adverbiais
longe... de lugar. Na língua culta, as preposições usadas para
(E) Senhor diretor, espero que Vossa Senhoria seja mais indicar destino ou direção são: a, para.
compreensivo. Fui ao teatro.
Adjunto Adverbial de Lugar
03. A concordância nominal está INCORRETA em:
(A) A mídia julgou desnecessária a campanha e o Ricardo foi para a Espanha.
envolvimento da empresa. Adjunto Adverbial de Lugar
(B) A mídia julgou a campanha e a atuação da empresa b) Comparecer
desnecessária. O adjunto adverbial de lugar pode ser introduzido
(C) A mídia julgou desnecessário o envolvimento da empresa por em ou a.
e a campanha. Comparecemos ao estádio (ou no estádio) para ver o último
(D) A mídia julgou a campanha e a atuação da empresa jogo.
desnecessárias.
Respostas Verbos Transitivos Diretos
01. D\02. D\03. B Os verbos transitivos diretos são complementados por
objetos diretos. Isso significa que não exigem preposição para
o estabelecimento da relação de regência. Ao empregar esses
Regência verbal e nominal; verbos, devemos lembrar que os pronomes oblíquos o, a, os,
as atuam como objetos diretos. Esses pronomes podem assumir
as formas lo, los, la, las (após formas verbais terminadas em -r,
-s ou -z) ou no, na, nos, nas (após formas verbais terminadas em
Regência Verbal e Nominal sons nasais), enquanto lhe e lhes são, quando complementos
verbais, objetos indiretos.
Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que São verbos transitivos diretos, dentre outros: abandonar,
ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos. abençoar, aborrecer, abraçar, acompanhar, acusar, admirar,
Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando adorar, alegrar, ameaçar, amolar, amparar, auxiliar, castigar,
frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido condenar, conhecer, conservar,convidar, defender, eleger, estimar,
desejado, que sejam corretas e claras. humilhar, namorar, ouvir, prejudicar, prezar, proteger, respeitar,
socorrer, suportar, ver, visitar.
Regência Verbal Na língua culta, esses verbos funcionam exatamente como o
verbo amar:
Termo Regente: VERBO Amo aquele rapaz. / Amo-o.
Amo aquela moça. / Amo-a.
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre Amam aquele rapaz. / Amam-no.
os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e Ele deve amar aquela mulher. / Ele deve amá-la.
objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).
O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa Obs.: os pronomes lhe, lhes só acompanham esses verbos para
capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de indicar posse (caso em que atuam como adjuntos adnominais).
conhecermos as diversas significações que um verbo pode Quero beijar-lhe o rosto. (= beijar seu rosto)
assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição. Prejudicaram-lhe a carreira. (= prejudicaram sua carreira)
Observe: Conheço-lhe o mau humor! (= conheço seu mau humor)
A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar, contentar.
A mãe agrada ao filho. -> agradar significa “causar agrado ou Verbos Transitivos Indiretos
prazer”, satisfazer. Os verbos transitivos indiretos são complementados por
objetos indiretos. Isso significa que esses verbos exigem uma
Logo, conclui-se que “agradar alguém” é diferente de preposição para o estabelecimento da relação de regência.
“agradar a alguém”. Os pronomes pessoais do caso oblíquo de terceira pessoa que
podem atuar como objetos indiretos são o “lhe”, o “lhes”, para
Saiba que: substituir pessoas. Não se utilizam os pronomes o, os, a, as como
O conhecimento do uso adequado das preposições é um complementos de verbos transitivos indiretos. Com os objetos
dos aspectos fundamentais do estudo da regência verbal (e indiretos que não representam pessoas, usam-se pronomes
também nominal). As preposições são capazes de modificar oblíquos tônicos de terceira pessoa (ele, ela) em lugar dos
completamente o sentido do que se está sendo dito. Veja os pronomes átonos lhe, lhes.
exemplos:
Cheguei ao metrô. Os verbos transitivos indiretos são os seguintes:
Cheguei no metrô. a) Consistir - Tem complemento introduzido pela
preposição “em”.
No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no segundo A modernidade verdadeira consiste em direitos iguais para
caso, é o meio de transporte por mim utilizado. A oração “Cheguei todos.
no metrô”, popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se b) Obedecer e Desobedecer - Possuem seus complementos
vai, possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás, é introduzidos pela preposição “a”.
APOSTILAS OPÇÃO
Devemos obedecer aos nossos princípios e ideais. Saiba que:
Eles desobedeceram às leis do trânsito. 1) A construção “pedir para”, muito comum na linguagem
c) Responder - Tem complemento introduzido pela cotidiana, deve ter emprego muito limitado na língua culta. No
preposição “a”. Esse verbo pede objeto indireto para indicar “a entanto, é considerada correta quando a palavra licença estiver
quem” ou “ao que” se responde. subentendida.
Respondi ao meu patrão. Peço (licença) para ir entregar-lhe os catálogos em casa.
Respondemos às perguntas. Observe que, nesse caso, a preposição “para” introduz uma
Respondeu-lhe à altura. oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo (para
Obs.: o verbo responder, apesar de transitivo indireto ir entregar-lhe os catálogos em casa).
quando exprime aquilo a que se responde, admite voz passiva 2) A construção “dizer para”, também muito usada
analítica. Veja: popularmente, é igualmente considerada incorreta.
O questionário foi respondido corretamente.
Todas as perguntas foram respondidas satisfatoriamente. Preferir
d) Simpatizar e Antipatizar - Possuem seus complementos Na língua culta, esse verbo deve apresentar objeto
introduzidos pela preposição “com”. indireto introduzido pela preposição “a”. Por Exemplo:
Antipatizo com aquela apresentadora. Prefiro qualquer coisa a abrir mão de meus ideais.
Simpatizo com os que condenam os políticos que governam Prefiro trem a ônibus.
para uma minoria privilegiada. Obs.: na língua culta, o verbo “preferir” deve ser usado sem
termos intensificadores, tais como: muito, antes, mil vezes, um
Verbos Transitivos Diretos e Indiretos milhão de vezes, mais. A ênfase já é dada pelo prefixo existente
Os verbos transitivos diretos e indiretos são acompanhados no próprio verbo (pre).
de um objeto direto e um indireto. Merecem destaque, nesse
grupo: Mudança de Transitividade versus Mudança de
Significado
Agradecer, Perdoar e Pagar
São verbos que apresentam objeto direto Há verbos que, de acordo com a mudança de transitividade,
relacionado a coisas e objeto indireto relacionado a pessoas. apresentam mudança de significado. O conhecimento das
Veja os exemplos: diferentes regências desses verbos é um recurso linguístico
Agradeço aos ouvintes a audiência. muito importante, pois além de permitir a correta interpretação
Objeto Indireto Objeto Direto de passagens escritas, oferece possibilidades expressivas a
Cristo ensina que é preciso perdoar o pecado ao pecador. quem fala ou escreve. Dentre os principais, estão:
Obj. Direto Objeto Indireto
Paguei o débito ao cobrador. AGRADAR
Objeto Direto Objeto Indireto 1) Agradar é transitivo direto no sentido de fazer carinhos,
acariciar.
- O uso dos pronomes oblíquos átonos deve ser feito com Sempre agrada o filho quando o revê. / Sempre o agrada
particular cuidado. Observe: quando o revê.
Agradeci o presente. / Agradeci-o. Cláudia não perde oportunidade de agradar o gato. / Cláudia
Agradeço a você. / Agradeço-lhe. não perde oportunidade de agradá-lo.
Perdoei a ofensa. / Perdoei-a.
Perdoei ao agressor. / Perdoei-lhe. 2) Agradar é transitivo indireto no sentido de causar agrado
Paguei minhas contas. / Paguei-as. a, satisfazer, ser agradável a. Rege complemento introduzido
Paguei aos meus credores. / Paguei-lhes. pela preposição “a”.
O cantor não agradou aos presentes.
Informar O cantor não lhes agradou.
- Apresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto
indireto ao se referir a pessoas, ou vice-versa. ASPIRAR
Informe os novos preços aos clientes. 1) Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspirar
Informe os clientes dos novos preços. (ou sobre os novos (o ar), inalar.
preços) Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o)
- Na utilização de pronomes como complementos, veja as 2) Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, ter
construções: como ambição.
Informei-os aos clientes. / Informei-lhes os novos preços. Aspirávamos a melhores condições de vida. (Aspirávamos a
Informe-os dos novos preços. / Informe-os deles. (ou sobre elas)
eles) Obs.: como o objeto direto do verbo “aspirar” não é pessoa,
Obs.: a mesma regência do verbo informar é usada para os mas coisa, não se usam as formas pronominais átonas “lhe”
seguintes: avisar, certificar, notificar, cientificar, prevenir. e “lhes” e sim as formas tônicas “a ele (s)”, “ a ela (s)”. Veja o
exemplo:
Comparar Aspiravam a uma existência melhor. (= Aspiravam a ela)
Quando seguido de dois objetos, esse verbo admite as
preposições “a” ou “com” para introduzir o complemento ASSISTIR
indireto. 1) Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, prestar
Comparei seu comportamento ao (ou com o) de uma criança. assistência a, auxiliar. Por Exemplo:
As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos.
Pedir As empresas de saúde negam-se a assisti-los.
Esse verbo pede objeto direto de coisa (geralmente na forma
de oração subordinada substantiva) e indireto de pessoa. 2) Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, presenciar,
Pedi-lhe favores. estar presente, caber, pertencer.
Objeto Indireto Objeto Direto
Exemplos:
Pedi-lhe que mantivesse em silêncio. Assistimos ao documentário.
Objeto Indireto Oração Subordinada Substantiva Não assisti às últimas sessões.
Objetiva Direta Essa lei assiste ao inquilino.
Obs.: no sentido de morar, residir, o verbo “assistir” é
APOSTILAS OPÇÃO
intransitivo, sendo acompanhado de adjunto adverbial de lugar QUERER
introduzido pela preposição “em”. 1) Querer é transitivo direto no sentido de desejar, ter
Assistimos numa conturbada cidade. vontade de, cobiçar.
Querem melhor atendimento.
CHAMAR Queremos um país melhor.
1) Chamar é transitivo direto no sentido de convocar,
solicitar a atenção ou a presença de. 2) Querer é transitivo indireto no sentido de ter afeição,
Por gentileza, vá chamar sua prima. / Por favor, vá chamá-la. estimar, amar.
Chamei você várias vezes. / Chamei-o várias vezes. Quero muito aos meus amigos.
Ele quer bem à linda menina.
2) Chamar no sentido de denominar, apelidar pode Despede-se o filho que muito lhe quer.
apresentar objeto direto e indireto, ao qual se refere predicativo
preposicionado ou não. VISAR
A torcida chamou o jogador mercenário. 1) Como transitivo direto, apresenta os sentidos de mirar,
A torcida chamou ao jogador mercenário. fazer pontaria e de pôr visto, rubricar.
A torcida chamou o jogador de mercenário. O homem visou o alvo.
A torcida chamou ao jogador de mercenário. O gerente não quis visar o cheque.
CUSTAR 2) No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como
1) Custar é intransitivo no sentido de ter determinado valor objetivo, é transitivo indireto e rege a preposição “a”.
ou preço, sendo acompanhado de adjunto adverbial. O ensino deve sempre visar ao progresso social.
Frutas e verduras não deveriam custar muito. Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar
público.
2) No sentido de ser difícil, penoso, pode ser intransitivo ou Questões
transitivo indireto.
Muito custa viver tão longe da família. 01. Todas as alternativas estão corretas quanto ao emprego
Verbo Oração Subordinada Substantiva Subjetiva correto da regência do verbo, EXCETO:
Intransitivo Reduzida de Infinitivo (A) Faço entrega em domicílio.
(B) Eles assistem o espetáculo.
Custa-me (a mim) crer que tomou realmente aquela atitude. (C) João gosta de frutas.
Objeto Oração Subordinada Substantiva Subjetiva (D) Ana reside em São Paulo.
Indireto Reduzida de Infinitivo (E) Pedro aspira ao cargo de chefe.
Obs.: a Gramática Normativa condena as construções que 02. Assinale a opção em que o verbo
atribuem ao verbo “custar” um sujeito representado por pessoa. chamar é empregado com o mesmo sentido que
Observe o exemplo abaixo: apresenta em __ “No dia em que o chamaram de Ubirajara,
Custei para entender o problema. Quaresma ficou reservado, taciturno e mudo”:
Forma correta: Custou-me entender o problema. (A) pelos seus feitos, chamaram-lhe o salvador da pátria;
(B) bateram à porta, chamando Rodrigo;
IMPLICAR (C) naquele momento difícil, chamou por Deus e pelo Diabo;
1) Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos: (D) o chefe chamou-os para um diálogo franco;
(E) mandou chamar o médico com urgência.
a) dar a entender, fazer supor, pressupor
Suas atitudes implicavam um firme propósito. 03. A regência verbal está correta na alternativa:
(A) Ela quer namorar com o meu irmão.
b) Ter como consequência, trazer como consequência, (B) Perdi a hora da entrevista porque fui à pé.
acarretar, provocar (C) Não pude fazer a prova do concurso porque era de menor.
Liberdade de escolha implica amadurecimento político de um (D) É preferível ir a pé a ir de carro.
povo.
04. Em todas as alternativas, o verbo grifado foi empregado
2) Como transitivo direto e indireto, significa comprometer, com regência certa, exceto em:
envolver (A) a vista de José Dias lembrou-me o que ele me dissera.
Implicaram aquele jornalista em questões econômicas. (B) estou deserto e noite, e aspiro sociedade e luz.
(C) custa-me dizer isto, mas antes peque por excesso;
Obs.: no sentido de antipatizar, ter implicância, é transitivo (D) redobrou de intensidade, como se obedecesse a voz do
indireto e rege com preposição “com”. mágico;
Implicava com quem não trabalhasse arduamente. (E) quando ela morresse, eu lhe perdoaria os defeitos.
PROCEDER 05. A regência verbal está INCORRETA em:

1) Proceder é intransitivo no sentido de ser decisivo, (A) Proibiram-no de fumar.
ter cabimento, ter fundamento ou portar-se, comportar-se, (B) Ana comunicou sua mudança aos parentes mais íntimos.
agir. Nessa segunda acepção, vem sempre acompanhado de (C) Prefiro Português a Matemática.
adjunto adverbial de modo. (D) A professora esqueceu da chave de sua casa no carro da
As afirmações da testemunha procediam, não havia como amiga.
refutá-las. (E) O jovem aspira à carreira militar.
Você procede muito mal.
Respostas
2) Nos sentidos de ter origem, derivar-se (rege a preposição” 01. B\02. A\03. D\04. B\05. D
de”) e fazer, executar (rege complemento introduzido pela
preposição “a”) é transitivo indireto. Regência Nominal

O avião procede de Maceió. É o nome da relação existente entre um nome (substantivo,
Procedeu-se aos exames. adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa
O delegado procederá ao inquérito. relação é sempre intermediada por uma preposição. No estudo
da regência nominal, é preciso levar em conta que vários nomes
APOSTILAS OPÇÃO
apresentam exatamente o mesmo regime dos verbos de que Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint61.php
derivam. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos,
conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo: Questões
Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem
complementos introduzidos pela preposição «a”.Veja: 01. Assinale a alternativa em que a preposição “a” não deva
Obedecer a algo/ a alguém. ser empregada, de acordo com a regência nominal.
Obediente a algo/ a alguém. (A) A confiança é necessária ____ qualquer relacionamento.
(B) Os pais de Pâmela estão alheios ____ qualquer decisão.
Apresentamos a seguir vários nomes acompanhados (C) Sirlene tem horror ____ aves.
da preposição ou preposições que os regem. Observe-os (D) O diretor está ávido ____ melhores metas.
atentamente e procure, sempre que possível, associar esses (E) É inegável que a tecnologia ficou acessível ____ toda
nomes entre si ou a algum verbo cuja regência você conhece. população.
Substantivos 02. Quanto a amigos, prefiro João.....Paulo,.....quem sinto......

Admiração a, por simpatia.
Devoção a, para, com, por (A) a, por, menos
Medo a, de (B) do que, por, menos
Aversão a, para, por (C) a, para, menos
Doutor em (D) do que, com, menos
Obediência a (E) do que, para, menos
Atentado a, contra
Dúvida acerca de, em, sobre 03. Assinale a opção em que todos adjetivos podem ser
Ojeriza a, por seguidos pela mesma preposição:
Bacharel em (A) ávido, bom, inconsequente
Horror a (B) indigno, odioso, perito
Proeminência sobre (C) leal, limpo, oneroso
Capacidade de, para (D) orgulhoso, rico, sedento
Impaciência com (E) oposto, pálido, sábio
Respeito a, com, para com, por
Respostas
Adjetivos 01. D\02. A\03. D
Acessível a
Diferente de Colocação pronominal: próclise,
Necessário a
Acostumado a, com mesóclise e ênclise;
Entendido em
Nocivo a
Afável com, para com Colocação dos Pronomes Oblíquos
Equivalente a Átonos
Paralelo a
Agradável a De acordo com as autoras Rose Jordão e Clenir Bellezi, a
Escasso de colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais
Parco em, de oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se
Alheio a, de referem.
Essencial a, para
Passível de São pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe,
Análogo a lhes, nos e vos.
Fácil de O pronome oblíquo átono pode assumir três posições na
Preferível a oração em relação ao verbo:
Ansioso de, para, por
Fanático por 1. próclise: pronome antes do verbo
Prejudicial a 2. ênclise: pronome depois do verbo
Apto a, para 3. mesóclise: pronome no meio do verbo
Favorável a
Prestes a Próclise
Ávido de
Generoso com A próclise é aplicada antes do verbo quando temos:
Propício a - Palavras com sentido negativo:
Benéfico a Nada me faz querer sair dessa cama.
Grato a, por Não se trata de nenhuma novidade.
Próximo a
Capaz de, para - Advérbios:
Hábil em Nesta casa se fala alemão.
Relacionado com Naquele dia me falaram que a professora não veio.
Compatível com
Habituado a - Pronomes relativos:
Relativo a A aluna que me mostrou a tarefa não veio hoje.
Contemporâneo a, de Não vou deixar de estudar os conteúdos que me falaram.
Idêntico a
- Pronomes indefinidos:
Advérbios Quem me disse isso?
Longe de Perto de Todos se comoveram durante o discurso de despedida.
Obs.: os advérbios terminados em -mente tendem a seguir
o regime dos adjetivos de que são formados: paralela a; - Pronomes demonstrativos:
paralelamente a; relativa a; relativamente a. Isso me deixa muito feliz!
APOSTILAS OPÇÃO
Aquilo me incentivou a mudar de atitude! (A) O porteiro não conhecia o portador do embrulho –
conhecia-o
- Preposição seguida de gerúndio: (B) Meu pai tinha encontrado um marinheiro na praça Mauá
Em se tratando de qualidade, o Brasil Escola é o site mais – tinha encontrado-o.
indicado à pesquisa escolar. (C) As pessoas relatarão as suas histórias para o registro no
Museu – relatá-las-ão.
- Conjunção subordinativa: (D) Quem explicou às crianças as histórias de seus
Vamos estabelecer critérios, conforme lhe avisaram. antepassados? – explicou-lhes.
(E) Vinham perguntando às pessoas se aceitavam a ideia de
Ênclise um museu virtual – Lhes vinham perguntando.
A ênclise é empregada depois do verbo. A norma culta não Respostas

aceita orações iniciadas com pronomes oblíquos átonos. A 01. D/02. E/03. C
ênclise vai acontecer quando:
- O verbo estiver no imperativo afirmativo: Crase;

Amem-se uns aos outros.
Sigam-me e não terão derrotas.
- O verbo iniciar a oração: Crase

Diga-lhe que está tudo bem.
Chamaram-me para ser sócio. A palavra crase é de origem grega e significa «fusão»,
«mistura». Na língua portuguesa, é o nome que se dá à «junção»
- O verbo estiver no infinitivo impessoal regido da preposição de duas vogais idênticas. É de grande importância a crase da
“a”: preposição “a” com o artigo feminino “a” (s), com o “a” inicial dos
Naquele instante os dois passaram a odiar-se. pronomes aquele(s), aquela (s), aquilo e com o “a” do relativo a
Passaram a cumprimentar-se mutuamente. qual (as quais). Na escrita, utilizamos o acento grave ( ` ) para
indicar a crase. O uso apropriado do acento grave depende da
- O verbo estiver no gerúndio: compreensão da fusão das duas vogais. É fundamental também,
Não quis saber o que aconteceu, fazendo-se de para o entendimento da crase, dominar a regência dos verbos
despreocupada. e nomes que exigem a preposição “a”. Aprender a usar a
Despediu-se, beijando-me a face. crase, portanto, consiste em aprender a verificar a ocorrência
simultânea de uma preposição e um artigo ou pronome.
- Houver vírgula ou pausa antes do verbo:
Se passar no vestibular em outra cidade, mudo-me no Observe:
mesmo instante. Vou a + a igreja.
Se não tiver outro jeito, alisto-me nas forças armadas. Vou à igreja.
Mesóclise
No exemplo acima, temos a ocorrência da
A mesóclise acontece quando o verbo está flexionado no preposição “a”, exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar) e a
futuro do presente ou no futuro do pretérito: ocorrência do artigo “a” que está determinando o substantivo
A prova realizar-se-á neste domingo pela manhã. (= ela se feminino igreja. Quando ocorre esse encontro das duas vogais e
realizará) elas se unem, a união delas é indicada pelo acento grave. Observe
Far-lhe-ei uma proposta irrecusável. (= eu farei uma os outros exemplos:
proposta a você)
Fontes: Conheço a aluna.
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf42.php Refiro-me à aluna.
http://www.brasilescola.com/gramatica/colocacao-pronominal. No primeiro exemplo, o verbo é transitivo direto (conhecer
htm algo ou alguém), logo não exige preposição e a crase não pode
ocorrer. No segundo exemplo, o verbo é transitivo indireto
Questões (referir-se a algo ou a alguém) e exige a preposição “a”.
Portanto, a crase é possível, desde que o termo seguinte seja
01. Considerada a norma culta escrita, há correta substituição feminino e admita o artigo feminino “a” ou um dos pronomes já
de estrutura nominal por pronome em: especificados.
(A) Agradeço antecipadamente sua Resposta // Agradeço- Veja os principais casos em que a crase NÃO ocorre:
lhes antecipadamente.
(B) do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica. // do 1-) diante de substantivos masculinos:
verbo fabricar se extraiu-lhe. Andamos a cavalo.
(C) não faltam lexicógrafos // não faltam-os. Fomos a pé.
(D) Gostaria de conhecer suas considerações // Gostaria de
conhecê-las. 2-) diante de verbos no infinitivo:
(E) incluindo a palavra ‘aguardo’ // incluindo ela. A criança começou a falar.
Ela não tem nada a dizer.
02. Caso fosse necessário substituir o termo destacado em
“Basta apresentar um documento” por um pronome, de acordo Obs.: como os verbos não admitem artigos, o “a” dos
com a norma-padrão, a nova redação deveria ser exemplos acima é apenas preposição, logo não ocorrerá crase.
(A) Basta apresenta-lo.
(B) Basta apresentar-lhe. 3-) diante da maioria dos pronomes e das expressões de
(C) Basta apresenta-lhe. tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita e dona:
(D) Basta apresentá-la. Diga a ela que não estarei em casa amanhã.
(E) Basta apresentá-lo. Entreguei a todos os documentos necessários.
Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem.
03. Em qual período, o pronome átono que substitui o
sintagma em destaque tem sua colocação de acordo com a Os poucos casos em que ocorre crase diante dos pronomes
norma-padrão? podem ser identificados pelo método: troque a palavra feminina
APOSTILAS OPÇÃO
por uma masculina, caso na nova construção surgir a forma ao, - ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver especificado,
ocorrerá crase. Por exemplo: ocorrerá crase. Veja:
Retornarei à São Paulo dos bandeirantes. =
Refiro-me à mesma pessoa. (Refiro-me ao mesmo indivíduo.) mesmo que, pela regrinha acima, seja a do “VOLTO DE”
Informei o ocorrido à senhora. (Informei o ocorrido ao senhor.) Irei à Salvador de Jorge Amado.
Peça à própria Cláudia para sair mais cedo. (Peça ao próprio
Cláudio para sair mais cedo.) Crase diante dos Pronomes Demonstrativos Aquele (s),
Aquela (s), Aquilo
4-) diante de numerais cardinais:
Chegou a duzentos o número de feridos Haverá crase diante desses pronomes sempre que o termo
Daqui a uma semana começa o campeonato. regente exigir a preposição “a”. Por exemplo:
Refiro-me a + aquele atentado.
Casos em que a crase SEMPRE ocorre:
Preposição Pronome
1-) diante de palavras femininas:
Amanhã iremos à festa de aniversário de minha colega. Refiro-me àquele atentado.
Sempre vamos à praia no verão.
Ela disse à irmã o que havia escutado pelos corredores. O termo regente do exemplo acima é o verbo transitivo
Sou grata à população. indireto referir (referir-se a algo ou alguém) e exige preposição,
Fumar é prejudicial à saúde. portanto, ocorre a crase. Observe este outro exemplo:
Este aparelho é posterior à invenção do telefone.
Aluguei aquela casa.
2-) diante da palavra “moda”, com o sentido de “à moda de”
(mesmo que a expressão moda de fique subentendida): O verbo “alugar” é transitivo direto (alugar algo) e não exige
O jogador fez um gol à (moda de) Pelé. preposição. Logo, a crase não ocorre nesse caso.
Usava sapatos à (moda de) Luís XV. Veja outros exemplos:
Estava com vontade de comer frango à (moda de) passarinho. Dediquei àquela senhora todo o meu trabalho.
O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel Castro. Quero agradecer àqueles que me socorreram.
Refiro-me àquilo que aconteceu com seu pai.
3-) na indicação de horas: Não obedecerei àquele sujeito.
Acordei às sete horas da manhã.
Elas chegaram às dez horas. Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais
Foram dormir à meia-noite.
A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e as
4-) em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes
que participam palavras femininas. Por exemplo: exigir a preposição «a», haverá crase. É possível detectar a
ocorrência da crase nesses casos utilizando a substituição do
à tarde às ocultas às pressas à medida que
termo regido feminino por um termo regido masculino.
à noite às claras às escondidas à força Por exemplo:
A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.
à vontade à beça à larga à escuta
O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade
às avessas à revelia à exceção de à imitação de
Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a crase.
à esquerda às turras às vezes à chave
Veja outros exemplos:
à direita à procura à deriva à toa São normas às quais todos os alunos devem obedecer.
Esta foi a conclusão à qual ele chegou.
à proporção
à luz à sombra de à frente de Várias alunas às quais ele fez perguntas não souberam
que
responder nenhuma das questões.
à A sessão à qual assisti estava vazia.
semelhança às ordens à beira de
de Crase com o Pronome Demonstrativo “a”
Crase diante de Nomes de Lugar A ocorrência da crase com o pronome

demonstrativo “a” também pode ser detectada através da
Alguns nomes de lugar não admitem a anteposição do substituição do termo regente feminino por um termo regido
artigo “a”. Outros, entretanto, admitem o artigo, de modo que masculino.
diante deles haverá crase, desde que o termo regente exija a Veja:
preposição “a”. Para saber se um nome de lugar admite ou não Minha revolta é ligada à do meu país.
a anteposição do artigo feminino “a”, deve-se substituir o termo Meu luto é ligado ao do meu país.
regente por um verbo que peça a preposição “de” ou “em”. A As orações são semelhantes às de antes.
ocorrência da contração “da” ou “na” prova que esse nome de Os exemplos são semelhantes aos de antes.
lugar aceita o artigo e, por isso, haverá crase. Suas perguntas são superiores às dele.
Por exemplo: Seus argumentos são superiores aos dele.
Vou à França. (Vim da [de+a] França. Estou na [em+a] Sua blusa é idêntica à de minha colega.
França.) Seu casaco é idêntico ao de minha colega.
Cheguei à Grécia. (Vim da Grécia. Estou na Grécia.)
Retornarei à Itália. (Vim da Itália. Estou na Itália) A Palavra Distância
Vou a Porto Alegre. (Vim de Porto Alegre. Estou em Porto
Alegre.) Se a palavra distância estiver especificada, determinada, a
crase deve ocorrer.
- Minha dica: use a regrinha “Vou A volto DA, crase HÁ; vou A Por exemplo:
volto DE, crase PRA QUÊ?” Sua casa fica à distância de 100 Km daqui. (A palavra está
Ex: Vou a Campinas. = Volto de Campinas. determinada)
Vou à praia. = Volto da praia. Todos devem ficar à distância de 50 metros do palco. (A
palavra está especificada.)
APOSTILAS OPÇÃO
Se a palavra distância não estiver especificada, a (D) à … à … à … à
crase não pode ocorrer. (E) a … a … a … a
Por exemplo:
Os militares ficaram a distância. 02. Leia o texto a seguir.
Gostava de fotografar a distância. Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, correu
Ensinou a distância. ______ cartomante para consultá-la sobre a verdadeira causa do
Dizem que aquele médico cura a distância. procedimento de Camilo. Vimos que ______ cartomante restituiu-
Reconheci o menino a distância. lhe ______ confiança, e que o rapaz repreendeu-a por ter feito o
que fez.
Observação: por motivo de clareza, para evitar ambiguidade, (Machado de Assis. A cartomante. In: Várias histórias. Rio de
pode-se usar a crase. Janeiro: Globo, 1997, p. 6)
Veja:
Gostava de fotografar à distância. Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na
Ensinou à distância. ordem dada:
Dizem que aquele médico cura à distância. A) à – a – a
B) a – a – à
Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA C) à – a – à
D) à – à – a
1-) diante de nomes próprios femininos: E) a – à – à
Observação: é facultativo o uso da crase diante de nomes
próprios femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe: 03 “Nesta oportunidade, volto ___ referir-me ___ problemas já
Paula é muito bonita. Laura é minha amiga. expostos ___ V. Sª ___ alguns dias”.
A Paula é muito bonita. A Laura é minha amiga. a) à - àqueles - a - há
b) a - àqueles - a - há
Como podemos constatar, é facultativo o uso do artigo c) a - aqueles - à - a
feminino diante de nomes próprios femininos, então podemos d) à - àqueles - a - a
escrever as frases abaixo das seguintes formas: e) a - aqueles - à - há
Entreguei o cartão a Paula. Entreguei o cartão a Respostas

Roberto. 1-B / 2-A / 3-B
Entreguei o cartão à Paula. Entreguei o cartão ao
Roberto. Sintaxe: sujeito e predicado.
Termos ligados ao verbo: Adjunto
2-) diante de pronome possessivo feminino: adverbial, Agente da Passiva,
Observação: é facultativo o uso da crase diante de
pronomes possessivos femininos porque é facultativo o uso do Objeto direto e indireto, Vozes
artigo. Observe: Verbais. Termos Essenciais da
Minha avó tem setenta anos. Minha irmã está Oração. Termos Integrantes da
esperando por você. Oração. Termos Acessórios da
A minha avó tem setenta anos. A minha irmã está Oração. Orações Coordenadas
esperando por você.
e Subordinadas;
Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de
pronomes possessivos femininos, então podemos escrever as
frases abaixo das seguintes formas: Caro (a) leitor (a), o assunto “Verbo” já foi abordado no tópico
de “Morfologia: substantivo, artigo, pronome, adjetivo,
Cedi o lugar a minha avó. Cedi o lugar a meu avô. numeral, verbo, preposição, conjunção e advérbio”, então
Cedi o lugar à minha avó. Cedi o lugar ao meu avô. neste tópico daremos sequência aos outros assuntos pedidos.
3-) depois da preposição até: Análise Sintática

Fui até a praia. ou Fui até à praia.
Acompanhe-o até a porta. ou Acompanhe-o até à porta. A Análise Sintática examina a estrutura do período, divide
A palestra vai até as cinco horas da tarde. ou e classifica as orações que o constituem e reconhece a função
A palestra vai até às cinco horas da tarde. sintática dos termos de cada oração.
Daremos uma ideia do que seja frase, oração, período, termo,
Questões função sintática e núcleo de um termo da oração.
As palavras, tanto na expressão escrita como na oral, são
01. No Brasil, as discussões sobre drogas parecem limitar- reunidas e ordenadas em frases. Pela frase é que se alcança
se ______aspectos jurídicos ou policiais. É como se suas únicas o objetivo do discurso, ou seja, da atividade linguística: a
consequências estivessem em legalismos, tecnicalidades comunicação com o ouvinte ou o leitor.
e estatísticas criminais. Raro ler ____respeito envolvendo Frase, Oração e Período são fatores constituintes de
questões de saúde pública como programas de esclarecimento qualquer texto escrito em prosa, pois o mesmo compõe-se de
e prevenção, de tratamento para dependentes e de reintegração uma sequência lógica de ideias, todas organizadas e dispostas
desses____ vida. Quantos de nós sabemos o nome de um médico em parágrafos minuciosamente construídos.
ou clínica ____quem tentar encaminhar um drogado da nossa
própria família? Frase: é todo enunciado capaz de transmitir, a quem nos
ouve ou lê, tudo o que pensamos, queremos ou sentimos. Pode
(Ruy Castro, Da nossa própria família. Folha de S.Paulo, revestir as mais variadas formas, desde a simples palavra até
17.09.2012. Adaptado) o período mais complexo, elaborado segundo os padrões
sintáticos do idioma. São exemplos de frases:
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e
respectivamente, com: Socorro!
(A) aos … à … a … a Muito obrigado!
(B) aos … a … à … a Que horror!
(C) a … a … à … à Sentinela, alerta!
APOSTILAS OPÇÃO
Cada um por si e Deus por todos. A entoação é um elemento muito importante da frase falada,
Grande nau, grande tormenta. pois nos dá uma ampla possibilidade de expressão. Dependendo
Por que agridem a natureza? de como é dita, uma frase simples como «É ela.» pode indicar
“Tudo seco em redor.” (Graciliano Ramos) constatação, dúvida, surpresa, indignação, decepção, etc.
“Boa tarde, mãe Margarida!” (Graciliano Ramos) A mesma frase pode assumir sentidos diferentes, conforme o
“Fumaça nas chaminés, o céu tranquilo, limpo o terreiro.” tom com que a proferimos. Observe:
(Adonias Filho) Olavo esteve aqui.
“As luzes da cidade estavam amortecidas.” (Érico Veríssimo) Olavo esteve aqui?
“Tropas do exército regular do Sul, ajustadas pelos Olavo esteve aqui?!
seus aliados brancos de além mar, tinham sido levadas em Olavo esteve aqui!
helicópteros para o lugar onde se presumia estivesse o inimigo,
mas este se havia sumido por completo.” (Érico Veríssimo) Questões
As frases são proferidas com entoação e pausas especiais, 01. Marque apenas as frases nominais:
indicadas na escrita pelos sinais de pontuação. Muitas frases, (A) Que voz estranha!
principalmente as que se desviam do esquema sujeito + (B) A lanterna produzia boa claridade.
predicado, só podem ser entendidas dentro do contexto (= (C) As risadas não eram normais.
o escrito em que figuram) e na situação (= o ambiente, as (D) Luisinho, não!
circunstâncias) em que o falante se encontra. Chamam-se frases
nominais as que se apresentam sem o verbo. 02. Classifique as frases em declarativa, interrogativa,
Exemplo: Tudo parado e morto. exclamativa, optativa ou imperativa.
(A) Você está bem?
Quanto ao sentido, as frases podem ser: (B) Não olhe; não olhe, Luisinho!
(C) Que alívio!
Declarativas: aquela através da qual se enuncia algo, (D) Tomara que Luisinho não fique impressionado!
de forma afirmativa ou negativa. Encerram a declaração ou (E) Você se machucou?
enunciação de um juízo acerca de alguém ou de alguma coisa: (F) A luz jorrou na caverna.
Paulo parece inteligente. (afirmativa) (G) Agora suma, seu monstro!
Nunca te esquecerei. (negativa) (H) O túnel ficava cada vez mais escuro.
Neli não quis montar o cavalo velho, de pelo ruço. (negativa)
Respostas
Interrogativas: aquela da qual se pergunta algo, direta 01. “a” e “d”
(com ponto de interrogação) ou indiretamente (sem ponto de
interrogação). São uma pergunta, uma interrogação: 02. a) interrogativa; b) imperativa; c) exclamativa; d)
Por que chegaste tão tarde? optativa; e) interrogativa; f) declarativa; g) imperativa; h)
Gostaria de saber que horas são. declarativa
“Por que faço eu sempre o que não queria” (Fernando Pessoa) Oração
Imperativas: aquela através da qual expressamos uma Oração: é todo enunciado linguístico dotado de sentido,
ordem, pedido ou súplica, de forma afirmativa ou negativa. porém há, necessariamente, a presença do verbo. A oração
Contém uma ordem, proibição, exortação ou pedido: encerra uma frase (ou segmento de frase), várias frases ou um
“Cale-se! Respeite este templo.” (afirmativa) período, completando um pensamento e concluindo o enunciado
Não cometa imprudências. (negativa) através de ponto final, interrogação, exclamação e, em alguns
“Não me leves para o mar.” (negativa) casos, através de reticências.
Em toda oração há um verbo ou locução verbal (às vezes
Exclamativas: aquela através da qual externamos uma elípticos). Não têm estrutura sintática, portanto não são orações,
admiração. Traduzem admiração, surpresa, arrependimento, não podem ser analisadas sintaticamente frases como:
etc.:
Como eles são audaciosos! Socorro!
Não voltaram mais! Com licença!
Que rapaz impertinente!
Optativas: É aquela através da qual se exprime um desejo: Muito riso, pouco siso.
Bons ventos o levem!
Oxalá não sejam vãos tantos sacrifícios! Na oração as palavras estão relacionadas entre si, como
“E queira Deus que te não enganes, menino!” (Carlos de Laet) partes de um conjunto harmônico: elas formam os termos
ou as unidades sintáticas da oração. Cada termo da oração
Imprecativas: Encerram uma imprecação (praga, maldição): desempenha uma função sintática. Geralmente apresentam dois
“Esta luz me falte, se eu minto, senhor!” (Camilo Castelo grupos de palavras: um grupo sobre o qual se declara alguma
Branco) coisa (o sujeito), e um grupo que apresenta uma declaração (o
“Não encontres amor nas mulheres!” (Gonçalves Dias) predicado), e, excepcionalmente, só o predicado. Exemplo:
“Maldito seja quem arme ciladas no seu caminho!”
(Domingos Carvalho da Silva) A menina banhou-se na cachoeira.
A menina – sujeito
Como se vê dos exemplos citados, os diversos tipos de frase banhou-se na cachoeira – predicado
podem encerrar uma afirmação ou uma negação. No primeiro Choveu durante a noite. (a oração toda predicado)
caso, a frase é afirmativa, no segundo, negativa. O que caracteriza
e distingue esses diferentes tipos de frase é a entoação, ora O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em
ascendente ora descendente. número e pessoa. É normalmente o «ser de quem se declara
Muitas vezes, as frases assumem sentidos que só podem ser algo», «o tema do que se vai comunicar».
integralmente captados se atentarmos para o contexto em que O predicado é a parte da oração que contém “a informação
são empregadas. É o caso, por exemplo, das situações em que se nova para o ouvinte”. Normalmente, ele se refere ao sujeito,
explora a ironia. Pense, por exemplo, na frase “Que educação!”, constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito.
usada quando se vê alguém invadindo, com seu carro, a faixa de Observe: O amor é eterno. O tema, o ser de quem se declara
pedestres. Nesse caso, ela expressa exatamente o contrário do algo, o sujeito, é “O amor”. A declaração referente a “o amor”, ou
que aparentemente diz. seja, o predicado, é «é eterno».
APOSTILAS OPÇÃO
Já na frase: Os rapazes jogam futebol. O sujeito é “Os rapazes”, tu, ele, etc.). Se o sujeito se refere a um objeto da terceira pessoa,
que identificamos por ser o termo que concorda em número e sua representação pode ser feita através de um substantivo, de
pessoa com o verbo “jogam”. O predicado é “jogam futebol”. um pronome substantivo ou de qualquer conjunto de palavras,
cujo núcleo funcione, na sentença, como um substantivo.
Núcleo de um termo é a palavra principal (geralmente um Exemplos:
substantivo, pronome ou verbo), que encerra a essência de Eu acompanho você até o guichê.
sua significação. Nos exemplos seguintes, as palavras amigo e eu: sujeito = pronome pessoal de primeira pessoa
revestiu são o núcleo do sujeito e do predicado, respectivamente: Vocês disseram alguma coisa?
“O amigo retardatário do presidente prepara-se para vocês: sujeito = pronome pessoal de segunda pessoa
desembarcar.” (Aníbal Machado) Marcos tem um fã-clube no seu bairro.
A avezinha revestiu o interior do ninho com macias plumas. Marcos: sujeito = substantivo próprio
Ninguém entra na sala agora.
Os termos da oração da língua portuguesa são classificados ninguém: sujeito = pronome substantivo
em três grandes níveis: O andar deve ser uma atividade diária.
- Termos Essenciais da Oração: Sujeito e Predicado. o andar: sujeito = núcleo: verbo substantivado nessa oração
- Termos Integrantes da Oração: Complemento Nominal e Além dessas formas, o sujeito também pode se constituir
Complementos Verbais (Objeto Direto, Objeto indireto e Agente de uma oração inteira. Nesse caso, a oração recebe o nome de
da Passiva). oração substantiva subjetiva:
- Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, É difícil optar por esse ou aquele doce...
Adjunto Adverbial, Aposto e Vocativo. É difícil: oração principal
optar por esse ou aquele doce: oração substantiva subjetiva
Termos Essenciais da Oração: São dois os termos essenciais
(ou fundamentais) da oração: sujeito e predicado. Exemplos: O sujeito é constituído por um substantivo ou pronome, ou
por uma palavra ou expressão substantivada. Exemplos:
Sujeito Predicado O sino era grande.
Pobreza não é vileza. Ela tem uma educação fina.
Vossa Excelência agiu com imparcialidade.
Os sertanistas capturavam os índios. Isto não me agrada.
Um vento áspero sacudia as árvores.
O núcleo (isto é, a palavra base) do sujeito é, pois, um
Sujeito: é equivocado dizer que o sujeito é aquele que pratica substantivo ou pronome. Em torno do núcleo podem aparecer
uma ação ou é aquele (ou aquilo) do qual se diz alguma coisa. Ao palavras secundárias (artigos, adjetivos, locuções adjetivas, etc.).
fazer tal afirmação estamos considerando o aspecto semântico Exemplo: “Todos os ligeiros rumores da mata tinham uma
do sujeito (agente de uma ação) ou o seu aspecto estilístico voz para a selvagem filha do sertão.” (José de Alencar)
(o tópico da sentença). Já que o sujeito é depreendido de uma
análise sintática, vamos restringir a definição apenas ao seu O sujeito pode ser:
papel sintático na sentença: aquele que estabelece concordância
com o núcleo do predicado. Quando se trata de predicado verbal, Simples: quando tem um só núcleo: As rosas têm espinhos;
o núcleo é sempre um verbo; sendo um predicado nominal, o “Um bando de galinhas-d’angola atravessa a rua em fila indiana.”
núcleo é sempre um nome. Então têm por características básicas: Composto: quando tem mais de um núcleo: “O burro e o
- estabelecer concordância com o núcleo do predicado; cavalo nadavam ao lado da canoa.”
- apresentar-se como elemento determinante em relação ao Expresso: quando está explícito, enunciado: Eu viajarei
predicado; amanhã.
- constituir-se de um substantivo, ou pronome substantivo Oculto (ou elíptico): quando está implícito, isto é, quando
ou, ainda, qualquer palavra substantivada. não está expresso, mas se deduz do contexto: Viajarei amanhã.
(sujeito: eu, que se deduz da desinência do verbo); “Um soldado
Exemplo: saltou para a calçada e aproximou-se.” (o sujeito, soldado, está
expresso na primeira oração e elíptico na segunda: e (ele)
A padaria está fechada hoje. aproximou-se.); Crianças, guardem os brinquedos. (sujeito:
está fechada hoje: predicado nominal vocês)
fechada: nome adjetivo = núcleo do predicado Agente: se faz a ação expressa pelo verbo da voz ativa: O Nilo
a padaria: sujeito fertiliza o Egito.
padaria: núcleo do sujeito - nome feminino singular Paciente: quando sofre ou recebe os efeitos da ação expressa
pelo verbo passivo: O criminoso é atormentado pelo remorso;
No interior de uma sentença, o sujeito é o termo determinante, Muitos sertanistas foram mortos pelos índios; Construíram-se
ao passo que o predicado é o termo determinado. Essa posição açudes. (= Açudes foram construídos.)
de determinante do sujeito em relação ao predicado adquire Agente e Paciente: quando o sujeito realiza a ação expressa
sentido com o fato de ser possível, na língua portuguesa, uma por um verbo reflexivo e ele mesmo sofre ou recebe os efeitos
sentença sem sujeito, mas nunca uma sentença sem predicado. dessa ação: O operário feriu-se durante o trabalho; Regina
Exemplo: trancou-se no quarto.
Indeterminado: quando não se indica o agente da ação
As formigas invadiram minha casa. verbal: Atropelaram uma senhora na esquina. (Quem atropelou
as formigas: sujeito = termo determinante a senhora? Não se diz, não se sabe quem a atropelou.); Come-se
invadiram minha casa: predicado = termo determinado bem naquele restaurante.
Há formigas na minha casa.
há formigas na minha casa: predicado = termo determinado Observações:
sujeito: inexistente - Não confundir sujeito indeterminado com sujeito oculto.
- Sujeito formado por pronome indefinido não é
O sujeito sempre se manifesta em termos de sintagma indeterminado, mas expresso: Alguém me ensinará o caminho.
nominal, isto é, seu núcleo é sempre um nome. Quando esse Ninguém lhe telefonou.
nome se refere a objetos das primeira e segunda pessoas, o - Assinala-se a indeterminação do sujeito usando-se o
sujeito é representado por um pronome pessoal do caso reto (eu, verbo na 3ª pessoa do plural, sem referência a qualquer agente
APOSTILAS OPÇÃO
já expresso nas orações anteriores: Na rua olhavam-no com predicado: é desastrada
admiração; “Bateram palmas no portãozinho da frente.”; “De núcleo do predicado: desastrada = atributo do sujeito
qualquer modo, foi uma judiação matarem a moça.” tipo de predicado: nominal
- Assinala-se a indeterminação do sujeito com um verbo
ativo na 3ª pessoa do singular, acompanhado do pronome se. O O núcleo do predicado nominal chama-se predicativo
pronome se, neste caso, é índice de indeterminação do sujeito. do sujeito, porque atribui ao sujeito uma qualidade ou
Pode ser omitido junto de infinitivos. característica. Os verbos de ligação (ser, estar, parecer, etc.)
Aqui vive-se bem. funcionam como um elo entre o sujeito e o predicado.
Devagar se vai ao longe.
Quando se é jovem, a memória é mais vivaz. A empreiteira demoliu nosso antigo prédio.
Trata-se de fenômenos que nem a ciência sabe explicar. predicado: demoliu nosso antigo prédio
núcleo do predicado: demoliu = nova informação sobre o
- Assinala-se a indeterminação do sujeito deixando-se o sujeito
verbo no infinitivo impessoal: Era penoso carregar aqueles tipo de predicado: verbal
fardos enormes; É triste assistir a estas cenas repulsivas.
Os manifestantes desciam a rua desesperados.
Normalmente, o sujeito antecede o predicado; todavia, a predicado: desciam a rua desesperados
posposição do sujeito ao verbo é fato corriqueiro em nossa núcleos do predicado: desciam = nova informação sobre o
língua. sujeito; desesperados = atributo do sujeito
Exemplos: tipo de predicado: verbo-nominal
É fácil este problema!
Vão-se os anéis, fiquem os dedos. Nos predicados verbais e verbo-nominais o verbo é
“Breve desapareceram os dois guerreiros entre as árvores.” responsável também por definir os tipos de elementos que
(José de Alencar) aparecerão no segmento. Em alguns casos o verbo sozinho basta
para compor o predicado (verbo intransitivo). Em outros casos
Sem Sujeito: constituem a enunciação pura e absoluta de um é necessário um complemento que, juntamente com o verbo,
fato, através do predicado; o conteúdo verbal não é atribuído a constituem a nova informação sobre o sujeito. De qualquer
nenhum ser. São construídas com os verbos impessoais, na 3ª forma, esses complementos do verbo não interferem na tipologia
pessoa do singular: Havia ratos no porão; Choveu durante o jogo. do predicado.
Observação: São verbos impessoais: Haver (nos sentidos Entretanto, é muito comum a elipse (ou omissão) do verbo,
de existir, acontecer, realizar-se, decorrer), Fazer, passar, ser quando este puder ser facilmente subentendido, em geral por
e estar, com referência ao tempo e Chover, ventar, nevar, gear, estar expresso ou implícito na oração anterior. Exemplos:
relampejar, amanhecer, anoitecer e outros que exprimem
fenômenos meteorológicos. “A fraqueza de Pilatos é enorme, a ferocidade dos algozes
inexcedível.” (Machado de Assis) (Está subentendido o verbo é
Predicado: assim como o sujeito, o predicado é um depois de algozes)
segmento extraído da estrutura interna das orações ou das “Mas o sal está no Norte, o peixe, no Sul” (Paulo Moreira da
frases, sendo, por isso, fruto de uma análise sintática. Nesse Silva) (Subentende-se o verbo está depois de peixe)
sentido, o predicado é sintaticamente o segmento linguístico “A cidade parecia mais alegre; o povo, mais contente.” (Povina
que estabelece concordância com outro termo essencial Cavalcante) (isto é: o povo parecia mais contente)
da oração, o sujeito, sendo este o termo determinante (ou
subordinado) e o predicado o termo determinado (ou principal). Chama-se predicação verbal o modo pelo qual o verbo
Não se trata, portanto, de definir o predicado como “aquilo forma o predicado.
que se diz do sujeito” como fazem certas gramáticas da língua Há verbos que, por natureza, tem sentido completo,
portuguesa, mas sim estabelecer a importância do fenômeno podendo, por si mesmos, constituir o predicado: são os verbos
da concordância entre esses dois termos essenciais da oração. de predicação completa denominados intransitivos. Exemplo:
Então têm por características básicas: apresentar-se como
elemento determinado em relação ao sujeito; apontar um As flores murcharam.
atributo ou acrescentar nova informação ao sujeito. Os animais correm.
As folhas caem.
Exemplo:
Outros verbos há, pelo contrário, que para integrarem
Carolina conhece os índios da Amazônia. o predicado necessitam de outros termos: são os verbos de
sujeito: Carolina = termo determinante predicação incompleta, denominados transitivos. Exemplos:
predicado: conhece os índios da Amazônia = termo
determinado João puxou a rede.
“Não invejo os ricos, nem aspiro à riqueza.” (Oto Lara
Nesse exemplo podemos observar que a concordância é Resende)
estabelecida entre algumas poucas palavras dos dois termos “Não simpatizava com as pessoas investidas no poder.”
essenciais. No exemplo, entre “Carolina” e “conhece”. Isso se dá (Camilo Castelo Branco)
porque a concordância é centrada nas palavras que são núcleos,
isto é, que são responsáveis pela principal informação naquele Observe que, sem os seus complementos, os verbos puxou,
segmento. No predicado o núcleo pode ser de dois tipos: um invejo, aspiro, etc., não transmitiriam informações completas:
nome, quase sempre um atributo que se refere ao sujeito da puxou o quê? Não invejo a quem? Não aspiro a quê?
oração, ou um verbo (ou locução verbal). No primeiro caso, Os verbos de predicação completa denominam-se
temos um predicado nominal (seu núcleo significativo é um intransitivos e os de predicação incompleta, transitivos. Os
nome, substantivo, adjetivo, pronome, ligado ao sujeito por verbos transitivos subdividem-se em: transitivos diretos,
um verbo de ligação) e no segundo um predicado verbal (seu transitivos indiretos e transitivos diretos e indiretos
núcleo é um verbo, seguido, ou não, de complemento(s) ou (bitransitivos).
termos acessórios). Quando, num mesmo segmento o nome e o Além dos verbos transitivos e intransitivos, quem encerram
verbo são de igual importância, ambos constituem o núcleo do uma noção definida, um conteúdo significativo, existem os de
predicado e resultam no tipo de predicado verbo-nominal (tem ligação, verbos que entram na formação do predicado nominal,
dois núcleos significativos: um verbo e um nome). Exemplos: relacionando o predicativo com o sujeito.
Quanto à predicação classificam-se, pois os verbos em:
Minha empregada é desastrada. Intransitivos: são os que não precisam de complemento,
APOSTILAS OPÇÃO
pois têm sentido completo. depender dele, investir contra ele, não ligar para ele, etc.
“Três contos bastavam, insistiu ele.” (Machado de Assis) Em princípio, verbos transitivos indiretos não comportam
“Os guerreiros Tabajaras dormem.” (José de Alencar) a forma passiva. Excetuam-se pagar, perdoar, obedecer, e
“A pobreza e a preguiça andam sempre em companhia.” pouco mais, usados também como transitivos diretos: João
(Marquês de Maricá) paga (perdoa, obedece) o médico. O médico é pago (perdoado,
obedecido) por João. Há verbos transitivos indiretos, como
Observações: Os verbos intransitivos podem vir atirar, investir, contentar-se, etc., que admitem mais de uma
acompanhados de um adjunto adverbial e mesmo de um preposição, sem mudança de sentido. Outros mudam de sentido
predicativo (qualidade, características): Fui cedo; Passeamos com a troca da preposição, como nestes exemplos: Trate de sua
pela cidade; Cheguei atrasado; Entrei em casa aborrecido. vida. (tratar=cuidar). É desagradável tratar com gente grosseira.
As orações formadas com verbos intransitivos não podem (tratar=lidar). Verbos como aspirar, assistir, dispor, servir, etc.,
“transitar” (= passar) para a voz passiva. Verbos intransitivos variam de significação conforme sejam usados como transitivos
passam, ocasionalmente, a transitivos quando construídos com diretos ou indiretos.
o objeto direto ou indireto.
- “Inutilmente a minha alma o chora!” (Cabral do Nascimento) Transitivos Diretos e Indiretos: são os que se usam com
- “Depois me deitei e dormi um sono pesado.” (Luís Jardim) dois objetos: um direto, outro indireto, concomitantemente.
- “Morrerás morte vil da mão de um forte.” (Gonçalves Dias) Exemplos:
- “Inútil tentativa de viajar o passado, penetrar no mundo No inverno, Dona Cléia dava roupas aos pobres.
que já morreu...” (Ciro dos Anjos) A empresa fornece comida aos trabalhadores.
Oferecemos flores à noiva.
Alguns verbos essencialmente intransitivos: anoitecer, Ceda o lugar aos mais velhos.
crescer, brilhar, ir, agir, sair, nascer, latir, rir, tremer, brincar,
chegar, vir, mentir, suar, adoecer, etc. De Ligação: Os que ligam ao sujeito uma palavra ou
expressão chamada predicativo. Esses verbos, entram na
Transitivos Diretos: são os que pedem um objeto direto, isto formação do predicado nominal. Exemplos:
é, um complemento sem preposição. Pertencem a esse grupo: A Terra é móvel.
julgar, chamar, nomear, eleger, proclamar, designar, considerar, A água está fria.
declarar, adotar, ter, fazer, etc. Exemplos: O moço anda (=está) triste.
Comprei um terreno e construí a casa. A Lua parecia um disco.
“Trabalho honesto produz riqueza honrada.” (Marquês de
Maricá) Observações: Os verbos de ligação não servem apenas de
“Então, solenemente Maria acendia a lâmpada de sábado.” anexo, mas exprimem ainda os diversos aspectos sob os quais
(Guedes de Amorim) se considera a qualidade atribuída ao sujeito. O verbo ser, por
exemplo, traduz aspecto permanente e o verbo estar, aspecto
Dentre os verbos transitivos diretos merecem destaque os transitório: Ele é doente. (aspecto permanente); Ele está doente.
que formam o predicado verbo nominal e se constrói com o (aspecto transitório). Muito desses verbos passam à categoria
complemento acompanhado de predicativo. Exemplos: dos intransitivos em frases como: Era =existia) uma vez uma
Consideramos o caso extraordinário. princesa.; Eu não estava em casa.; Fiquei à sombra.; Anda com
Inês trazia as mãos sempre limpas. dificuldades.; Parece que vai chover.
O povo chamava-os de anarquistas.
Julgo Marcelo incapaz disso. Os verbos, relativamente à predicação, não têm classificação
fixa, imutável. Conforme a regência e o sentido que apresentam
Observações: Os verbos transitivos diretos, em geral, podem na frase, podem pertencer ora a um grupo, ora a outro. Exemplos:
ser usados também na voz passiva; Outra característica desses O homem anda. (intransitivo)
verbos é a de poderem receber como objeto direto, os pronomes O homem anda triste. (de ligação)
o, a, os, as: convido-o, encontro-os, incomodo-a, conheço-as; Os
verbos transitivos diretos podem ser construídos acidentalmente O cego não vê. (intransitivo)
com preposição, a qual lhes acrescenta novo matiz semântico: O cego não vê o obstáculo. (transitivo direto)
arrancar da espada; puxar da faca; pegar de uma ferramenta;
tomar do lápis; cumprir com o dever; Alguns verbos transitivos Não dei com a chave do enigma. (transitivo indireto)
diretos: abençoar, achar, colher, avisar, abraçar, comprar, Os pais dão conselhos aos filhos. (transitivo direto e indireto)
castigar, contrariar, convidar, desculpar, dizer, estimar, elogiar,
entristecer, encontrar, ferir, imitar, levar, perseguir, prejudicar, Predicativo: Há o predicativo do sujeito e o predicativo do
receber, saldar, socorrer, ter, unir, ver, etc. objeto.
Transitivos Indiretos: são os que reclamam um Predicativo do Sujeito: é o termo que exprime um atributo,
complemento regido de preposição, chamado objeto indireto. um estado ou modo de ser do sujeito, ao qual se prende por um
Exemplos: verbo de ligação, no predicado nominal. Exemplos:
“Ninguém perdoa ao quarentão que se apaixona por uma A bandeira é o símbolo da Pátria.
adolescente.” (Ciro dos Anjos) A mesa era de mármore.
“Populares assistiam à cena aparentemente apáticos e
neutros.” (Érico Veríssimo) Além desse tipo de predicativo, outro existe que entra na
“Lúcio não atinava com essa mudança instantânea.” (José constituição do predicado verbo-nominal. Exemplos:
Américo) O trem chegou atrasado. (=O trem chegou e estava
“Do que eu mais gostava era do tempo do retiro espiritual.” atrasado.)
(José Geraldo Vieira) O menino abriu a porta ansioso.
Todos partiram alegres.
Observações: Entre os verbos transitivos indiretos importa
distinguir os que se constroem com os pronomes objetivos lhe, Observações: O predicativo subjetivo às vezes está
lhes. Em geral são verbos que exigem a preposição a: agradar-lhe, preposicionado; Pode o predicativo preceder o sujeito e até
agradeço-lhe, apraz-lhe, bate-lhe, desagrada-lhe, desobedecem- mesmo ao verbo: São horríveis essas coisas!; Que linda
lhe, etc. Entre os verbos transitivos indiretos importa distinguir estava Amélia!; Completamente feliz ninguém é.; Raros são os
os que não admitem para objeto indireto as formas oblíquas verdadeiros líderes.; Quem são esses homens?; Lentos e tristes,
lhe, lhes, construindo-se com os pronomes retos precedidos de os retirantes iam passando.; Novo ainda, eu não entendia certas
preposição: aludir a ele, anuir a ele, assistir a ela, atentar nele, coisas.; Onde está a criança que fui?
APOSTILAS OPÇÃO
Predicativo do Objeto: é o termo que se refere ao objeto de mais a ele do que aos outros filhos.”; “Pareceu-me que Roberto
um verbo transitivo. Exemplos: hostilizava antes a mim do que à ideia.”; “Ricardina lastimava o
O juiz declarou o réu inocente. seu amigo como a si própria.”; “Amava-a tanto como a nós”.
O povo elegeu-o deputado. - Quando o objeto é o pronome relativo quem: “Pedro
Severiano tinha um filho a quem idolatrava.”; “Abraçou a todos;
Observações: O predicativo objetivo, como vemos dos deu um beijo em Adelaide, a quem felicitou pelo desenvolvimento
exemplos acima, às vezes vem regido de preposição. Esta, em das suas graças.”; “Agora sabia que podia manobrar com ele, com
certos casos, é facultativa; O predicativo objetivo geralmente aquele homem a quem na realidade também temia, como todos
se refere ao objeto direto. Excepcionalmente, pode referir-se ali”.
ao objeto indireto do verbo chamar. Chamavam-lhe poeta; - Quando precisamos assegurar a clareza da frase, evitando
Podemos antepor o predicativo a seu objeto: O advogado que o objeto direto seja tomado como sujeito, impedindo
considerava indiscutíveis os direitos da herdeira.; Julgo construções ambíguas: Convence, enfim, ao pai o filho amado.;
inoportuna essa viagem.; “E até embriagado o vi muitas “Vence o mal ao remédio.”; “Tratava-me sem cerimônia, como a
vezes.”; “Tinha estendida a seus pés uma planta rústica da um irmão.”; A qual delas iria homenagear o cavaleiro?
cidade.”; “Sentia ainda muito abertos os ferimentos que aquele - Em expressões de reciprocidade, para garantir a clareza e a
choque com o mundo me causara.” eufonia da frase: “Os tigres despedaçam-se uns aos outros.”; “As
companheiras convidavam-se umas às outras.”; “Era o abraço de
Termos Integrantes da Oração duas criaturas que só tinham uma à outra”.
- Com nomes próprios ou comuns, referentes a pessoas,
Chamam-se termos integrantes da oração os que completam principalmente na expressão dos sentimentos ou por amor da
a significação transitiva dos verbos e nomes. Integram (inteiram, eufonia da frase: Judas traiu a Cristo.; Amemos a Deus sobre
completam) o sentido da oração, sendo por isso indispensável à todas as coisas. “Provavelmente, enganavam é a Pedro.”; “O
compreensão do enunciado. São os seguintes: estrangeiro foi quem ofendeu a Tupã”.
- Complemento Verbais (Objeto Direto e Objeto Indireto); - Em construções enfáticas, nas quais antecipamos o objeto
- Complemento Nominal; direto para dar-lhe realce: A você é que não enganam!; Ao
- Agente da Passiva. médico, confessor e letrado nunca enganes.; “A este confrade
conheço desde os seus mais tenros anos”.
Objeto Direto: é o complemento dos verbos de predicação - Sendo objeto direto o numeral ambos(as): “O aguaceiro
incompleta, não regido, normalmente, de preposição. Exemplos: caiu, molhou a ambos.”; “Se eu previsse que os matava a
As plantas purificaram o ar. ambos...”.
“Nunca mais ele arpoara um peixe-boi.” (Ferreira Castro) - Com certos pronomes indefinidos, sobretudo referentes a
Procurei o livro, mas não o encontrei. pessoas: Se todos são teus irmãos, por que amas a uns e odeias a
Ninguém me visitou. outros?; Aumente a sua felicidade, tornando felizes também aos
outros.; A quantos a vida ilude!.
O objeto direto tem as seguintes características: - Em certas construções enfáticas, como puxar (ou arrancar)
- Completa a significação dos verbos transitivos diretos; da espada, pegar da pena, cumprir com o dever, atirar com os
- Normalmente, não vem regido de preposição; livros sobre a mesa, etc.: “Arrancam das espadas de aço fino...”;
- Traduz o ser sobre o qual recai a ação expressa por um “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou
verbo ativo: Caim matou Abel. da linha, enfiou a linha na agulha e entrou a coser.”; “Imagina-se
- Torna-se sujeito da oração na voz passiva: Abel foi morto a consternação de Itaguaí, quando soube do caso.”
por Caim.
Observações: Nos quatro primeiros casos estudados a
O objeto direto pode ser constituído: preposição é de rigor, nos cinco outros, facultativa; A substituição
- Por um substantivo ou expressão substantivada: O lavrador do objeto direto preposicionado pelo pronome oblíquo átono,
cultiva a terra.; Unimos o útil ao agradável. quando possível, se faz com as formas o(s), a(s) e não lhe,
- Pelos pronomes oblíquos o, a, os, as, me, te, se, nos, vos: lhes: amar a Deus (amá-lo); convencer ao amigo (convencê-
Espero-o na estação.; Estimo-os muito.; Sílvia olhou-se ao lo); O objeto direto preposicionado, é obvio, só ocorre com
espelho.; Não me convidas?; Ela nos chama.; Avisamo-lo a verbo transitivo direto; Podem resumir-se em três as razões
tempo.; Procuram-na em toda parte.; Meu Deus, eu vos amo.; ou finalidades do emprego do objeto direto preposicionado:
“Marchei resolutamente para a maluca e intimei-a a ficar a clareza da frase; a harmonia da frase; a ênfase ou a força da
quieta.”; “Vós haveis de crescer, perder-vos-ei de vista.” expressão.
- Por qualquer pronome substantivo: Não vi ninguém na
loja.; A árvore que plantei floresceu. (que: objeto direto de Objeto Direto Pleonástico: Quando queremos dar destaque
plantei); Onde foi que você achou isso? Quando vira as folhas do ou ênfase à ideia contida no objeto direto, colocamo-lo no
livro, ela o faz com cuidado.; “Que teria o homem percebido nos início da frase e depois o repetimos ou reforçamos por meio do
meus escritos?” pronome oblíquo. A esse objeto repetido sob forma pronominal
chama-se pleonástico, enfático ou redundante. Exemplos:
Frequentemente transitivam-se verbos intransitivos, dando- O dinheiro, Jaime o trazia escondido nas mangas da camisa.
se-lhes por objeto direto uma palavra cognata ou da mesma O bem, muitos o louvam, mas poucos o seguem.
esfera semântica: “Seus cavalos, ela os montava em pelo.” (Jorge Amado)
“Viveu José Joaquim Alves vida tranquila e patriarcal.”
(Vivaldo Coaraci) Objeto Indireto: É o complemento verbal regido de
“Pela primeira vez chorou o choro da tristeza.” (Aníbal preposição necessária e sem valor circunstancial. Representa,
Machado) ordinariamente, o ser a que se destina ou se refere à ação verbal:
“Nenhum de nós pelejou a batalha de Salamina.” (Machado “Nunca desobedeci a meu pai”. O objeto indireto completa a
de Assis) significação dos verbos:
Em tais construções é de rigor que o objeto venha
acompanhado de um adjunto. - Transitivos Indiretos: Assisti ao jogo; Assistimos à missa e
à festa; Aludiu ao fato; Aspiro a uma vida calma.
Objeto Direto Preposicionado: Há casos em que o objeto - Transitivos Diretos e Indiretos (na voz ativa ou passiva):
direto, isto é, o complemento de verbos transitivos diretos, vem Dou graças a Deus; Ceda o lugar aos mais velhos; Dedicou sua
precedido de preposição, geralmente a preposição a. Isto ocorre vida aos doentes e aos pobres; Disse-lhe a verdade. (Disse a
principalmente: verdade ao moço.)
- Quando o objeto direto é um pronome pessoal tônico: O objeto indireto pode ainda acompanhar verbos de outras
Deste modo, prejudicas a ti e a ela.; “Mas dona Carolina amava categorias, os quais, no caso, são considerados acidentalmente
APOSTILAS OPÇÃO
transitivos indiretos: A bom entendedor meia palavra basta; Ele será acompanhado por ti. (voz passiva)
Sobram-lhe qualidades e recursos. (lhe=a ele); Isto não lhe
convém; A proposta pareceu-lhe aceitável. Observações:
Frase de forma passiva analítica sem complemento agente
Observações: Há verbos que podem construir-se com dois expresso, ao passar para a ativa, terá sujeito indeterminado
objetos indiretos, regidos de preposições diferentes: Rogue a e o verbo na 3ª pessoa do plural: Ele foi expulso da cidade.
Deus por nós.; Ela queixou-se de mim a seu pai.; Pedirei para (Expulsaram-no da cidade.); As florestas são devastadas.
ti a meu senhor um rico presente; Não confundir o objeto direto (Devastam as florestas.); Na passiva pronominal não se declara
com o complemento nominal nem com o adjunto adverbial; Em o agente: Nas ruas assobiavam-se as canções dele pelos
frases como “Para mim tudo eram alegrias”, “Para ele nada é pedestres. (errado); Nas ruas eram assobiadas as canções dele
impossível”, os pronomes em destaque podem ser considerados pelos pedestres. (certo); Assobiavam-se as canções dele nas
adjuntos adverbiais. ruas. (certo)
O objeto indireto é sempre regido de preposição, expressa Termos Acessórios da Oração

ou implícita. A preposição está implícita nos pronomes objetivos
indiretos (átonos) me, te, se, lhe, nos, vos, lhes. Exemplos: Termos acessórios são os que desempenham na oração
Obedece-me. (=Obedece a mim.); Isto te pertence. (=Isto uma função secundária, qual seja a de caracterizar um ser,
pertence a ti.); Rogo-lhe que fique. (=Rogo a você...); Peço- determinar os substantivos, exprimir alguma circunstância. São
vos isto. (=Peço isto a vós.). Nos demais casos a preposição é três os termos acessórios da oração: adjunto adnominal, adjunto
expressa, como característica do objeto indireto: Recorro a adverbial e aposto.
Deus.; Dê isto a (ou para) ele.; Contenta-se com pouco.; Ele
só pensa em si.; Esperei por ti.; Falou contra nós.; Conto com Adjunto adnominal: É o termo que caracteriza ou determina
você.; Não preciso disto.; O filme a que assisti agradou ao os substantivos. Exemplo: Meu irmão veste roupas vistosas.
público.; Assisti ao desenrolar da luta.; A coisa de que mais (Meu determina o substantivo irmão: é um adjunto adnominal
gosto é pescar.; A pessoa a quem me refiro você a conhece.; Os – vistosas caracteriza o substantivo roupas: é também adjunto
obstáculos contra os quais luto são muitos.; As pessoas com adnominal).
quem conto são poucas. O adjunto adnominal pode ser expresso: Pelos adjetivos:
água fresca, terras férteis, animal feroz; Pelos artigos: o
Como atestam os exemplos acima, o objeto indireto é mundo, as ruas, um rapaz; Pelos pronomes adjetivos: nosso tio,
representado pelos substantivos (ou expressões substantivas) este lugar, pouco sal, muitas rãs, país cuja história conheço,
ou pelos pronomes. As preposições que o ligam ao verbo são: a, que rua?; Pelos numerais: dois pés, quinto ano, capítulo sexto;
com, contra, de, em, para e por. Pelas locuções ou expressões adjetivas que exprimem qualidade,
posse, origem, fim ou outra especificação:
Objeto Indireto Pleonástico: à semelhança do objeto direto, - presente de rei (=régio): qualidade
o objeto indireto pode vir repetido ou reforçado, por ênfase. - livro do mestre, as mãos dele: posse, pertença
Exemplos: “A mim o que me deu foi pena.”; “Que me importa - água da fonte, filho de fazendeiros: origem
a mim o destino de uma mulher tísica...? “E, aos brigões, - fio de aço, casa de madeira: matéria
incapazes de se moverem, basta-lhes xingarem-se a distância.” - casa de ensino, aulas de inglês: fim, especialidade
Complemento Nominal: é o termo complementar reclamado Observações: Não confundir o adjunto adnominal formado
pela significação transitiva, incompleta, de certos substantivos, por locução adjetiva com complemento nominal. Este representa
adjetivos e advérbios. Vem sempre regido de preposição. o alvo da ação expressa por um nome transitivo: a eleição do
Exemplos: A defesa da pátria; Assistência às aulas; “O ódio ao presidente, aviso de perigo, declaração de guerra, empréstimo
mal é amor do bem, e a ira contra o mal, entusiasmo divino.”; de dinheiro, plantio de árvores, colheita de trigo, destruidor
“Ah, não fosse ele surdo à minha voz!” de matas, descoberta de petróleo, amor ao próximo, etc. O
adjunto adnominal formado por locução adjetiva representa
Observações: O complemento nominal representa o o agente da ação, ou a origem, pertença, qualidade de alguém
recebedor, o paciente, o alvo da declaração expressa por um ou de alguma coisa: o discurso do presidente, aviso de amigo,
nome: amor a Deus, a condenação da violência, o medo de declaração do ministro, empréstimo do banco, a casa do
assaltos, a remessa de cartas, útil ao homem, compositor fazendeiro, folhas de árvores, farinha de trigo, beleza das
de músicas, etc. É regido pelas mesmas preposições usadas matas, cheiro de petróleo, amor de mãe.
no objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de
complementar verbos, complementa nomes (substantivos, Adjunto adverbial: É o termo que exprime uma circunstância
adjetivos) e alguns advérbios em –mente. Os nomes que (de tempo, lugar, modo, etc.) ou, em outras palavras, que modifica
requerem complemento nominal correspondem, geralmente, a o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio. Exemplo: “Meninas
verbos de mesmo radical: amor ao próximo, amar o próximo; numa tarde brincavam de roda na praça”. O adjunto adverbial
perdão das injúrias, perdoar as injúrias; obediente aos pais, é expresso: Pelos advérbios: Cheguei cedo.; Ande devagar.;
obedecer aos pais; regresso à pátria, regressar à pátria; etc. Maria é mais alta.; Não durma ao volante.; Moramos aqui.;
Ele fala bem, fala corretamente.; Volte bem depressa.; Talvez
Agente da Passiva: é o complemento de um verbo na voz esteja enganado.; Pelas locuções ou expressões adverbiais: Às
passiva. Representa o ser que pratica a ação expressa pelo verbo vezes viajava de trem.; Compreendo sem esforço.; Saí com meu
passivo. Vem regido comumente pela preposição por, e menos pai.; Júlio reside em Niterói.; Errei por distração.; Escureceu
frequentemente pela preposição de: Alfredo é estimado pelos de repente.
colegas; A cidade estava cercada pelo exército romano; “Era
conhecida de todo mundo a fama de suas riquezas.” Observações: Pode ocorrer a elipse da preposição antes
de adjuntos adverbiais de tempo e modo: Aquela noite, não
O agente da passiva pode ser expresso pelos substantivos ou dormi. (=Naquela noite...); Domingo que vem não sairei. (=No
pelos pronomes: domingo...); Ouvidos atentos, aproximei-me da porta. (=De
As flores são umedecidas pelo orvalho. ouvidos atentos...); Os adjuntos adverbiais classificam-se de
A carta foi cuidadosamente corrigida por mim. acordo com as circunstâncias que exprimem: adjunto adverbial
de lugar, modo, tempo, intensidade, causa, companhia, meio,
O agente da passiva corresponde ao sujeito da oração na voz assunto, negação, etc. É importante saber distinguir adjunto
ativa: adverbial de adjunto adnominal, de objeto indireto e de
A rainha era chamada pela multidão. (voz passiva) complemento nominal: sair do mar (ad.adv.); água do mar (adj.
A multidão aclamava a rainha. (voz ativa) adn.); gosta do mar (obj.indir.); ter medo do mar (compl.nom.).
APOSTILAS OPÇÃO
Aposto: É uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, “Ó Dr. Nogueira, mande-me cá o Padilha, amanhã!”
desenvolve ou resume outro termo da oração. Exemplos: (Graciliano Ramos)
D. Pedro II, imperador do Brasil, foi um monarca sábio. “Esconde-te, ó sol de maio, ó alegria do mundo!” (Camilo
“Nicanor, ascensorista, expôs-me seu caso de consciência.” Castelo Branco)
(Carlos Drummond de Andrade) O vocativo é um tempo à parte. Não pertence à estrutura da
oração, por isso não se anexa ao sujeito nem ao predicado.
O núcleo do aposto é um substantivo ou um pronome
substantivo: Questões
Foram os dois, ele e ela.
Só não tenho um retrato: o de minha irmã. 01. O termo em destaque é adjunto adverbial de intensidade
em:
O aposto não pode ser formado por adjetivos. Nas frases (A) pode aprender e assimilar MUITA coisa
seguintes, por exemplo, não há aposto, mas predicativo do (B) enfrentamos MUITAS novidades
sujeito: (C) precisa de um parceiro com MUITO caráter
Audaciosos, os dois surfistas atiraram-se às ondas. (D) não gostam de mulheres MUITO inteligentes
As borboletas, leves e graciosas, esvoaçavam num balé de (E) assumimos MUITO conflito e confusão
cores.
02. Assinale a alternativa correta: “para todos os males, há
Os apostos, em geral, destacam-se por pausas, indicadas, na dois remédios: o tempo e o silêncio”, os termos grifados são
escrita, por vírgulas, dois pontos ou travessões. Não havendo respectivamente:
pausa, não haverá vírgula, como nestes exemplos: (A) sujeito – objeto direto;
Minha irmã Beatriz; o escritor João Ribeiro; o romance Tóia; (B) sujeito – aposto;
o rio Amazonas; a Rua Osvaldo Cruz; o Colégio Tiradentes, etc. (C) objeto direto – aposto;
“Onde estariam os descendentes de Amaro vaqueiro?” (D) objeto direto – objeto direto;
(Graciliano Ramos) (E) objeto direto – complemento nominal.
O aposto pode preceder o termo a que se refere, o qual, às 03. Assinale a alternativa em que o termo destacado é objeto
vezes, está elíptico. Exemplos: indireto.
Rapaz impulsivo, Mário não se conteve. (A) “Quem faz um poema abre uma janela.” (Mário Quintana)
Mensageira da ideia, a palavra é a mais bela expressão da (B) “Toda gente que eu conheço e que fala comigo / Nunca
alma humana. teve um ato ridículo / Nunca sofreu enxovalho (...)” (Fernando
Pessoa)
O aposto, às vezes, refere-se a toda uma oração. Exemplos: (C) “Quando Ismália enlouqueceu / Pôs-se na torre a sonhar
Nuvens escuras borravam os espaços silenciosos, sinal de / Viu uma lua no céu, / Viu uma lua no mar.” (Alphonsus de
tempestade iminente. Guimarães)
O espaço é incomensurável, fato que me deixa atônito. (D) “Mas, quando responderam a Nhô Augusto: ‘– É a
jagunçada de seu Joãozinho Bem-Bem, que está descendo para
Um aposto pode referir-se a outro aposto: a Bahia.’ – ele, de alegre, não se pôde conter.” (Guimarães Rosa)
“Serafim Gonçalves casou-se com Lígia Tavares, filha do
velho coronel Tavares, senhor de engenho.” (Ledo Ivo) Respostas
01. D\02. C\03. D
O aposto pode vir precedido das expressões explicativas isto
é, a saber, ou da preposição acidental como: Período
Dois países sul-americanos, isto é, a Bolívia e o Paraguai, Período: Toda frase com uma ou mais orações constitui um
não são banhados pelo mar. período, que se encerra com ponto de exclamação, ponto de
Este escritor, como romancista, nunca foi superado. interrogação ou com reticências.
O período é simples quando só traz uma oração, chamada
O aposto que se refere a objeto indireto, complemento absoluta; o período é composto quando traz mais de uma
nominal ou adjunto adverbial vem precedido de preposição: oração. Exemplo: Pegou fogo no prédio. (Período simples, oração
absoluta.); Quero que você aprenda. (Período composto.)
O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado.
“Acho que adoeci disso, de beleza, da intensidade das Existe uma maneira prática de saber quantas orações há
coisas.” (Raquel Jardim) num período: é contar os verbos ou locuções verbais. Num
De cobras, morcegos, bichos, de tudo ela tinha medo. período haverá tantas orações quantos forem os verbos ou as
locuções verbais nele existentes. Exemplos:
Vocativo: (do latim vocare = chamar) é o termo (nome, título, Pegou fogo no prédio. (um verbo, uma oração)
apelido) usado para chamar ou interpelar a pessoa, o animal ou Quero que você aprenda. (dois verbos, duas orações)
a coisa personificada a que nos dirigimos: Está pegando fogo no prédio. (uma locução verbal, uma
oração)
“Elesbão? Ó Elesbão! Venha ajudar-nos, por favor!” (Maria Deves estudar para poderes vencer na vida. (duas locuções
de Lourdes Teixeira) verbais, duas orações)
“A ordem, meus amigos, é a base do governo.” (Machado de
Assis) Há três tipos de período composto: por coordenação, por
“Correi, correi, ó lágrimas saudosas!” (Fagundes Varela) subordinação e por coordenação e subordinação ao mesmo
tempo (também chamada de misto).
Observação: Profere-se o vocativo com entoação exclamativa.
Na escrita é separado por vírgula(s). No exemplo inicial, os Período Composto por Coordenação – Orações
pontos interrogativo e exclamativo indicam um chamado alto e Coordenadas
prolongado. O vocativo se refere sempre à 2ª pessoa do discurso,
que pode ser uma pessoa, um animal, uma coisa real ou entidade Considere, por exemplo, este período composto:
abstrata personificada. Podemos antepor-lhe uma interjeição de Passeamos pela praia, / brincamos, / recordamos os tempos
apelo (ó, olá, eh!): de infância.
1ª oração: Passeamos pela praia
“Tem compaixão de nós , ó Cristo!” (Alexandre Herculano) 2ª oração: brincamos
APOSTILAS OPÇÃO
3ª oração: recordamos os tempos de infância Seja mais educado / ou retire-se da reunião!
As três orações que compõem esse período têm sentido OCA OCS Alternativa
próprio e não mantêm entre si nenhuma dependência sintática:
elas são independentes. Há entre elas, é claro, uma relação de Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma
sentido, mas, como já dissemos, uma não depende da outra conjunção que estabelece uma relação de alternância ou escolha
sintaticamente. com referência à oração anterior, ou seja, por uma conjunção
As orações independentes de um período são chamadas coordenativa alternativa.
de orações coordenadas (OC), e o período formado só de
orações coordenadas é chamado de período composto por Venha agora ou perderá a vez.
coordenação. “Jacinta não vinha à sala, ou retirava-se logo.” (Machado de
As orações coordenadas são classificadas em assindéticas e Assis)
sindéticas. “Em aviação, tudo precisa ser bem feito ou custará preço
muito caro.” (Renato Inácio da Silva)
- As orações coordenadas são assindéticas (OCA) quando “A louca ora o acariciava, ora o rasgava freneticamente.”
não vêm introduzidas por conjunção. Exemplo: (Luís Jardim)
Os torcedores gritaram, / sofreram, / vibraram.
OCA OCA OCA - Orações coordenadas sindéticas explicativas: que,
porque, pois, porquanto.
“Inclinei-me, apanhei o embrulho e segui.” (Machado de Vamos andar depressa / que estamos atrasados.
Assis) OCA OCS Explicativa
“A noite avança, há uma paz profunda na casa deserta.” Observe que a 2ª oração é introduzida por uma conjunção
(Antônio Olavo Pereira) que expressa ideia de explicação, de justificativa em relação
“O ferro mata apenas; o ouro infama, avilta, desonra.” à oração anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa
(Coelho Neto) explicativa.
- As orações coordenadas são sindéticas (OCS) quando vêm Leve-lhe uma lembrança, que ela aniversaria amanhã.
introduzidas por conjunção coordenativa. Exemplo: “A mim ninguém engana, que não nasci ontem.” (Érico
O homem saiu do carro / e entrou na casa. Veríssimo)
OCA OCS
Questões
As orações coordenadas sindéticas são classificadas de
acordo com o sentido expresso pelas conjunções coordenativas 01. Relacione as orações coordenadas por meio de
que as introduzem. Pode ser: conjunções:
(A) Ouviu-se o som da bateria. Os primeiros foliões surgiram.
- Orações coordenadas sindéticas aditivas: e, nem, não só... (B) Não durma sem cobertor. A noite está fria.
mas também, não só... mas ainda. (C) Quero desculpar-me. Não consigo encontrá-los.
Saí da escola / e fui à lanchonete.
OCA OCS Aditiva 02. Em: “... ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar
das ondas...” a partícula como expressa uma ideia de:
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção (A) causa
que expressa idéia de acréscimo ou adição com referência à (B) explicação
oração anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa aditiva. (C) conclusão
(D) proporção
A doença vem a cavalo e volta a pé. (E) comparação
As pessoas não se mexiam nem falavam.
“Não só findaram as queixas contra o alienista, mas até 03. “Entrando na faculdade, procurarei emprego”, oração
nenhum ressentimento ficou dos atos que ele praticara.” sublinhada pode indicar uma ideia de:
(Machado de Assis) (A) concessão
- Orações coordenadas sindéticas adversativas: mas, (B) oposição
porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto. (C) condição
Estudei bastante / mas não passei no teste. (D) lugar
OCA OCS Adversativa (E) consequência
Respostas
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção 01.
que expressa idéia de oposição à oração anterior, ou seja, por Ouviu-se o som da bateria e os primeiros foliões surgiram.
uma conjunção coordenativa adversativa. Não durma sem cobertor, pois a noite está fria.
Quero desculpar-me, mas consigo encontrá-los.
A espada vence, mas não convence.
“É dura a vida, mas aceitam-na.” (Cecília Meireles) 02. E\03. C
- Orações coordenadas sindéticas conclusivas: portanto, Período Composto por Subordinação

por isso, pois, logo.
Observe os termos destacados em cada uma destas orações:
Ele me ajudou muito, / portanto merece minha gratidão. Vi uma cena triste. (adjunto adnominal)
OCA OCS Conclusiva Todos querem sua participação. (objeto direto)
Não pude sair por causa da chuva. (adjunto adverbial de
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção causa)
que expressa ideia de conclusão de um fato enunciado na oração Veja, agora, como podemos transformar esses termos em
anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa conclusiva. orações com a mesma função sintática:
Vi uma cena / que me entristeceu. (oração subordinada
Vives mentindo; logo, não mereces fé. com função de adjunto adnominal)
Ele é teu pai: respeita-lhe, pois, a vontade. Todos querem / que você participe. (oração subordinada
com função de objeto direto)
- Orações coordenadas sindéticas alternativas: ou,ou... ou, Não pude sair / porque estava chovendo. (oração
ora... ora, seja... seja, quer... quer. subordinada com função de adjunto adverbial de causa)
APOSTILAS OPÇÃO
Em todos esses períodos, a segunda oração exerce uma de Maricá)
certa função sintática em relação à primeira, sendo, portanto, Enquanto foi rico, todos o procuravam.
subordinada a ela. Quando um período é constituído de pelo - Finais: Expressam a finalidade ou o objetivo do que foi
menos um conjunto de duas orações em que uma delas (a enunciado na oração principal. Conjunções: para que, a fim de
subordinada) depende sintaticamente da outra (principal), ele que, porque (=para que), que.
é classificado como período composto por subordinação. As Abri a porta do salão / para que todos pudessem entrar.
orações subordinadas são classificadas de acordo com a função OP OSA Final
que exercem: adverbiais, substantivas e adjetivas.
“O futuro se nos oculta para que nós o imaginemos.”
Orações Subordinadas Adverbiais (Marquês de Maricá)
Aproximei-me dele a fim de que me ouvisse melhor.
As orações subordinadas adverbiais (OSA) são aquelas “Fiz-lhe sinal que se calasse.” (Machado de Assis) (que =
que exercem a função de adjunto adverbial da oração principal para que)
(OP). São classificadas de acordo com a conjunção subordinativa “Instara muito comigo não deixasse de frequentar as
que as introduz: recepções da mulher.” (Machado de Assis) (não deixasse =
para que não deixasse)
- Causais: Expressam a causa do fato enunciado na oração
principal. Conjunções: porque, que, como (= porque), pois que, - Consecutivas: Expressam a consequência do que foi
visto que. enunciado na oração principal. Conjunções: porque, que, como (=
Não fui à escola / porque fiquei doente. porque), pois que, visto que.
OP OSA Causal A chuva foi tão forte / que inundou a cidade.
OP OSA Consecutiva
O tambor soa porque é oco.
Como não me atendessem, repreendi-os severamente. Fazia tanto frio que meus dedos estavam endurecidos.
Como ele estava armado, ninguém ousou reagir. “A fumaça era tanta que eu mal podia abrir os olhos.” (José
“Faltou à reunião, visto que esteve doente.” (Arlindo de J. Veiga)
Sousa) De tal sorte a cidade crescera que não a reconhecia mais.
As notícias de casa eram boas, de maneira que pude
- Condicionais: Expressam hipóteses ou condição para a prolongar minha viagem.
ocorrência do que foi enunciado na principal. Conjunções: se,
contanto que, a menos que, a não ser que, desde que. - Comparativas: Expressam ideia de comparação com
Irei à sua casa / se não chover. referência à oração principal. Conjunções: como, assim como,
OP OSA Condicional tal como, (tão)... como, tanto como, tal qual, que (combinado com
menos ou mais).
Deus só nos perdoará se perdoarmos aos nossos Ela é bonita / como a mãe.
ofensores. OP OSA Comparativa
Se o conhecesses, não o condenarias.
“Que diria o pai se soubesse disso?” (Carlos Drummond de A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro.”
Andrade) (Marquês de Maricá)
A cápsula do satélite será recuperada, caso a experiência Ela o atraía irresistivelmente, como o imã atrai o ferro.
tenha êxito. Os retirantes deixaram a cidade tão pobres como vieram.
- Concessivas: Expressam ideia ou fato contrário ao da Como a flor se abre ao Sol, assim minha alma se abriu à luz
oração principal, sem, no entanto, impedir sua realização. daquele olhar.
Conjunções: embora, ainda que, apesar de, se bem que, por mais
que, mesmo que. Obs.: As orações comparativas nem sempre apresentam
Ela saiu à noite / embora estivesse doente. claramente o verbo, como no exemplo acima, em que está
OP OSA Concessiva subentendido o verbo ser (como a mãe é).
Admirava-o muito, embora (ou conquanto ou posto que - Proporcionais: Expressam uma ideia que se relaciona
ou se bem que) não o conhecesse pessoalmente. proporcionalmente ao que foi enunciado na principal.
Embora não possuísse informações seguras, ainda assim Conjunções: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto
arriscou uma opinião. mais, quanto menos.
Cumpriremos nosso dever, ainda que (ou mesmo quando Quanto mais reclamava / menos atenção recebia.
ou ainda quando ou mesmo que) todos nos critiquem. OSA Proporcional OP
Por mais que gritasse, não me ouviram.
À medida que se vive, mais se aprende.
- Conformativas: Expressam a conformidade de um fato À proporção que avançávamos, as casas iam rareando.
com outro. Conjunções: conforme, como (=conforme), segundo. O valor do salário, ao passo que os preços sobem, vai
O trabalho foi feito / conforme havíamos planejado. diminuindo.
OP OSA Conformativa
Orações Subordinadas Substantivas
O homem age conforme pensa.
Relatei os fatos como (ou conforme) os ouvi. As orações subordinadas substantivas (OSS) são aquelas
Como diz o povo, tristezas não pagam dívidas. que, num período, exercem funções sintáticas próprias de
O jornal, como sabemos, é um grande veículo de informação. substantivos, geralmente são introduzidas pelas conjunções
integrantes que e se. Elas podem ser:
- Temporais: Acrescentam uma circunstância de tempo ao
que foi expresso na oração principal. Conjunções: quando, assim - Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: É
que, logo que, enquanto, sempre que, depois que, mal (=assim que). aquela que exerce a função de objeto direto do verbo da oração
Ele saiu da sala / assim que eu cheguei. principal. Observe: O grupo quer a sua ajuda. (objeto direto)
OP OSA Temporal O grupo quer / que você ajude.
OP OSS Objetiva Direta
Formiga, quando quer se perder, cria asas.
“Lá pelas sete da noite, quando escurecia, as casas se O mestre exigia que todos estivessem presentes. (= O
esvaziam.” (Carlos Povina Cavalcânti) mestre exigia a presença de todos.)
“Quando os tiranos caem, os povos se levantam.” (Marquês Mariana esperou que o marido voltasse.
APOSTILAS OPÇÃO
Ninguém pode dizer: Desta água não beberei. “Talvez o que eu houvesse sentido fosse o presságio disto: de
O fiscal verificou se tudo estava em ordem. que virias a morrer...” (Osmã Lins)
“Mas diga-me uma cousa, essa proposta traz algum motivo
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta: É oculto?” (Machado de Assis)
aquela que exerce a função de objeto indireto do verbo da oração As orações apositivas vêm geralmente antecedidas de dois-
principal. Observe: Necessito de sua ajuda. (objeto indireto) pontos. Podem vir, também, entre vírgulas, intercaladas à oração
Necessito / de que você me ajude. principal. Exemplo: Seu desejo, que o filho recuperasse a
OP OSS Objetiva Indireta saúde, tornou-se realidade.
Não me oponho a que você viaje. (= Não me oponho à sua Observação: Além das conjunções integrantes que e se,
viagem.) as orações substantivas podem ser introduzidas por outros
Aconselha-o a que trabalhe mais. conectivos, tais como quando, como, quanto, etc. Exemplos:
Daremos o prêmio a quem o merecer. Não sei quando ele chegou.
Lembre-se de que a vida é breve. Diga-me como resolver esse problema.
- Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: É aquela Orações Subordinadas Adjetivas

que exerce a função de sujeito do verbo da oração principal.
Observe: É importante sua colaboração. (sujeito) As orações subordinadas Adjetivas (OSA) exercem
É importante / que você colabore. a função de adjunto adnominal de algum termo da oração
OP OSS Subjetiva principal. Observe como podemos transformar um adjunto
adnominal em oração subordinada adjetiva:
A oração subjetiva geralmente vem: Desejamos uma paz duradoura. (adjunto adnominal)
- depois de um verbo de ligação + predicativo, em construções Desejamos uma paz / que dure. (oração subordinada
do tipo é bom, é útil, é certo, é conveniente, etc. Ex.: É certo que adjetiva)
ele voltará amanhã.
- depois de expressões na voz passiva, como sabe-se, conta- As orações subordinadas adjetivas são sempre introduzidas
se, diz-se, etc. Ex.: Sabe-se que ele saiu da cidade. por um pronome relativo (que , qual, cujo, quem, etc.) e podem
- depois de verbos como convir, cumprir, constar, urgir, ser classificadas em:
ocorrer, quando empregados na 3ª pessoa do singular e seguidos
das conjunções que ou se. Ex.: Convém que todos participem - Subordinadas Adjetivas Restritivas: São restritivas
da reunião. quando restringem ou especificam o sentido da palavra a que se
referem. Exemplo:
É necessário que você colabore. (= Sua colaboração é O público aplaudiu o cantor / que ganhou o 1º lugar.
necessária.) OP OSA Restritiva
Parece que a situação melhorou.
Aconteceu que não o encontrei em casa. Nesse exemplo, a oração que ganhou o 1º lugar especifica
Importa que saibas isso bem. o sentido do substantivo cantor, indicando que o público não
aplaudiu qualquer cantor mas sim aquele que ganhou o 1º lugar.
- Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal:
É aquela que exerce a função de complemento nominal de um Pedra que rola não cria limo.
termo da oração principal. Observe: Estou convencido de sua Os animais que se alimentam de carne chamam-se
inocência. (complemento nominal) carnívoros.
Estou convencido / de que ele é inocente. Rubem Braga é um dos cronistas que mais belas páginas
OP OSS Completiva Nominal escreveram.
“Há saudades que a gente nunca esquece.” (Olegário
Sou favorável a que o prendam. (= Sou favorável à prisão Mariano)
dele.) - Subordinadas Adjetivas Explicativas: São explicativas
Estava ansioso por que voltasses. quando apenas acrescentam uma qualidade à palavra a que se
Sê grato a quem te ensina. referem, esclarecendo um pouco mais seu sentido, mas sem
“Fabiano tinha a certeza de que não se acabaria tão cedo.” restringi-lo ou especificá-lo. Exemplo:
(Graciliano Ramos) O escritor Jorge Amado, / que mora na Bahia, / lançou um
novo livro.
- Oração Subordinada Substantiva Predicativa: É aquela OP OSA Explicativa OP
que exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal,
vindo sempre depois do verbo ser. Observe: O importante é sua Deus, que é nosso pai, nos salvará.
felicidade. (predicativo) Valério, que nasceu rico, acabou na miséria.
O importante é / que você seja feliz. Ele tem amor às plantas, que cultiva com carinho.
OP OSS Predicativa Alguém, que passe por ali à noite, poderá ser assaltado.
Seu receio era que chovesse. (Seu receio era a chuva.) Orações Reduzidas
Minha esperança era que ele desistisse. Observe que as orações subordinadas eram sempre
Meu maior desejo agora é que me deixem em paz. introduzidas por uma conjunção ou pronome relativo e
Não sou quem você pensa. apresentavam o verbo numa forma do indicativo ou do
subjuntivo. Além desse tipo de orações subordinadas há outras
- Oração Subordinada Substantiva Apositiva: É aquela que se apresentam com o verbo numa das formas nominais
que exerce a função de aposto de um termo da oração principal. (infinitivo, gerúndio e particípio). Exemplos:
Observe: Ele tinha um sonho: a união de todos em benefício
do país. (aposto) - Ao entrar nas escola, encontrei o professor de inglês.
Ele tinha um sonho / que todos se unissem em benefício do (infinitivo)
país. - Precisando de ajuda, telefone-me. (gerúndio)
OP OSS Apositiva - Acabado o treino, os jogadores foram para o vestiário.
(particípio)
Só desejo uma coisa: que vivam felizes. (Só desejo uma
coisa: a sua felicidade) As orações subordinadas que apresentam o verbo numa das
Só lhe peço isto: honre o nosso nome. formas nominais são chamadas de reduzidas.
APOSTILAS OPÇÃO
Para classificar a oração que está sob a forma reduzida, (C) subordinada substantiva predicativa
devemos procurar desenvolvê-la do seguinte modo: colocamos (D) coordenada sindética conclusiva
a conjunção ou o pronome relativo adequado ao sentido e (E) coordenada sindética explicativa
passamos o verbo para uma forma do indicativo ou subjuntivo,
conforme o caso. A oração reduzida terá a mesma classificação 02. “Na ‘Partida Monção’, não há uma atitude inventada.
da oração desenvolvida. Há reconstituição de uma cena como ela devia ter sido na
realidade.” A oração sublinhada é:
Ao entrar na escola, encontrei o professor de inglês. (A) adverbial conformativa
Quando entrei na escola, / encontrei o professor de inglês. (B) adjetiva
OSA Temporal (C) adverbial consecutiva
Ao entrar na escola: oração subordinada adverbial temporal, (D) adverbial proporcional
reduzida de infinitivo. (E) adverbial causal
Precisando de ajuda, telefone-me. 03.“Esses produtos podem ser encontrados nos

Se precisar de ajuda, / telefone-me. supermercados com rótulos como ‘sênior’ e com características
OSA Condicional adaptadas às dificuldades para mastigar e para engolir dos
Precisando de ajuda: oração subordinada adverbial mais velhos, e preparados para se encaixar em seus hábitos de
condicional, reduzida de gerúndio. consumo”. O segmento “para se encaixar” pode ter sua forma
verbal reduzida adequadamente desenvolvida em
Acabado o treino, os jogadores foram para o vestiário. (A) para se encaixarem.
Assim que acabou o treino, / os jogadores foram para o (B) para seu encaixotamento.
vestiário. (C) para que se encaixassem.
OSA Temporal (D) para que se encaixem.
Acabado o treino: oração subordinada adverbial temporal, (E) para que se encaixariam.
reduzida de particípio.
Respostas
Observações: 01. B\02. A\03. D
- Há orações reduzidas que permitem mais de um tipo de Vozes dos Verbos

desenvolvimento. Há casos também de orações reduzidas
fixas, isto é, orações reduzidas que não são passíveis de Dá-se o nome de voz à forma assumida pelo verbo para
desenvolvimento. Exemplo: Tenho vontade de visitar essa indicar se o sujeito gramatical é agente ou paciente da ação. São
cidade. três as vozes verbais:
- O infinitivo, o gerúndio e o particípio não constituem - Ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação
orações reduzidas quando fazem parte de uma locução verbal. expressa pelo verbo: Ele fez o trabalho. (ele – sujeito agente)
Exemplos: (fez – ação) (o trabalho – objeto paciente)
Preciso terminar este exercício. - Passiva: quando o sujeito é paciente, recebendo a ação
Ele está jantando na sala. expressa pelo verbo: O trabalho foi feito por ele. (O trabalho –
Essa casa foi construída por meu pai. sujeito paciente) (foi feito – ação) (por ele – agente da passiva)
- Uma oração coordenada também pode vir sob a forma - Reflexiva: Há dois tipos de voz reflexiva:
reduzida. Exemplo:
O homem fechou a porta, saindo depressa de casa. Reflexiva: Será chamada simplesmente de reflexiva, quando
O homem fechou a porta e saiu depressa de casa. (oração o sujeito praticar a ação sobre si mesmo. Exemplos:
coordenada sindética aditiva) - Carla machucou-se.
Saindo depressa de casa: oração coordenada reduzida de - Osbirvânio cortou-se com a faca.
gerúndio. - Roberto matou-se.
Qual é a diferença entre as orações coordenadas explicativas
e as orações subordinadas causais, já que ambas podem ser Reflexiva Recíproca: Será chamada de reflexiva recíproca,
iniciadas por que e porque? Às vezes não é fácil estabelecer a quando houver dois elementos como sujeito: um pratica a ação
diferença entre explicativas e causais, mas como o próprio nome sobre o outro, que pratica a ação sobre o primeiro. Exemplos:
indica, as causais sempre trazem a causa de algo que se revela na - Paula e Renato amam-se.
oração principal, que traz o efeito. - Os jovens agrediram-se durante a festa.
Note-se também que há pausa (vírgula, na escrita) entre - Os ônibus chocaram-se violentamente.
a oração explicativa e a precedente e que esta é, muitas vezes,
imperativa, o que não acontece com a oração adverbial causal. Formação da Voz Passiva: A voz passiva pode ser formada
Essa noção de causa e efeito não existe no período composto por por dois processos: Analítico e Sintético.
coordenação. Exemplo: Rosa chorou porque levou uma surra.
Está claro que a oração iniciada pela conjunção é causal, visto Voz Passiva Analítica: Constrói-se da seguinte maneira:
que a surra foi sem dúvida a causa do choro, que é efeito. Verbo Ser + particípio do verbo principal: A escola será pintada;
Rosa chorou, porque seus olhos estão vermelhos. O O trabalho é feito por ele. O agente da passiva geralmente é
período agora é composto por coordenação, pois a oração acompanhado da preposição por, mas pode ocorrer a construção
iniciada pela conjunção traz a explicação daquilo que se revelou com a preposição de: A casa ficou cercada de soldados. Pode
na coordena anterior. Não existe aí relação de causa e efeito: o acontecer ainda que o agente da passiva não esteja explícito na
fato de os olhos de Elisa estarem vermelhos não é causa de ela frase: A exposição será aberta amanhã. A variação temporal é
ter chorado. indicada pelo verbo auxiliar (Ser), pois o particípio é invariável.
Observe a transformação das frases seguintes:
Ela fala / como falaria / se entendesse do assunto.
OP OSA Comparativa OSA Condicional Ele fez o trabalho. (pretérito perfeito do indicativo)
O trabalho foi feito por ele. (pretérito perfeito do indicativo)
Questões
Ele faz o trabalho. (presente do indicativo)
01. Na frase: “Maria do Carmo tinha a certeza de que estava O trabalho é feito por ele. (presente do indicativo)
para ser mãe”, a oração destacada é:
(A) subordinada substantiva objetiva indireta Ele fará o trabalho. (futuro do presente)
(B) subordinada substantiva completiva nominal O trabalho será feito por ele. (futuro do presente)
APOSTILAS OPÇÃO
Nas frases com locuções verbais, o verbo Ser assume o Robert Fogel, o principal formulador do conceito da evolução
mesmo tempo e modo do verbo principal da voz ativa. Observe tecnofísica, e outros estudiosos estão projetando os limites
a transformação da frase seguinte: O vento ia levando as folhas. dessa fabulosa caminhada cultural na qualidade de vida dos
(gerúndio); As folhas iam sendo levadas pelo vento. (gerúndio) seres humanos. Quando se dedicam a essa tarefa, os estudiosos
É menos frequente a construção da voz passiva analítica esbarram, em primeiro lugar, nas desigualdades de renda e de
com outros verbos que podem eventualmente funcionar acesso às inovações. Fazem parte das conjecturas dos estudiosos
como auxiliares: A moça ficou marcada pela doença. a questão ambiental e a necessidade urgente de obtenção e
popularização de novas formas de energia menos agressivas ao
Voz Passiva Sintética: A voz passiva sintética ou pronominal planeta.
constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome (Adaptado de Revista Veja, 25 de abril de 2012 p 141)
apassivador “se”: Abriram-se as inscrições para o concurso;
Destruiu-se o velho prédio da escola. O agente não costuma vir que a humanidade obteve os meios ...
expresso na voz passiva sintética.
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma
Conversão da Voz Ativa na Voz Passiva: Pode-se mudar a verbal resultante será:
voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o sentido da A) seria obtido.
frase. B) tinham obtido.
C) foi obtida.
Gutenberg inventou a imprensa. (Voz Ativa) D) teriam sido obtidos.
Gutenberg – sujeito da Ativa E) foram obtidos.
a imprensa – Objeto Direto
2) Em um belo artigo, o físico Marcelo Gleiser, analisando a
A imprensa foi inventada por Gutenberg (Voz Passiva) constatação do satélite Kepler de que existem muitos planetas
A imprensa – Sujeito da Passiva com características físicas semelhantes ao nosso, reafirmou sua
por Gutenberg – Agente da Passiva fé na hipótese da Terra rara, isto é, a tese de que a vida complexa
(animal) é um fenômeno não tão comum no Universo.
Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, Gleiser retoma as ideias de Peter Ward expostas de modo
o sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo ativo persuasivo em “Terra Rara”. Ali, o autor sugere que a vida
assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo. microbiana deve ser um fenômeno trivial, podendo pipocar até
em mundos inóspitos; já o surgimento de vida multicelular na
Os mestres têm constantemente aconselhado os alunos. Terra dependeu de muitas outras variáveis físicas e históricas,
Os alunos têm sido constantemente aconselhados pelos o que, se não permite estimar o número de civilizações
mestres. extraterráqueas, ao menos faz com que reduzamos nossas
Eu o acompanharei. expectativas.
Ele será acompanhado por mim. Uma questão análoga só arranhada por Ward é a da
inexorabilidade da inteligência. A evolução de organismos
Quando o sujeito da voz ativa for indeterminado, não complexos leva necessariamente à consciência e à inteligência?
haverá complemento agente na passiva: Prejudicaram-me; Fui Robert Wright diz que sim, mas seu argumento é mais
prejudicado. matemático do que biológico: complexidade engendra
complexidade, levando a uma corrida armamentista entre
- Aos verbos que não são ativos nem passivos ou reflexivos, espécies cujo subproduto é a inteligência.
são chamados neutros: O vinho é bom; Aqui chove muito. Stephen J. Gould e Steven Pinker apostam que não. Para
eles, é apenas devido a uma sucessão de pré-adaptações e
- Há formas passivas com sentido ativo: coincidências que alguns animais transformaram a capacidade
É chegada a hora. (= Chegou a hora.) de resolver problemas em estratégia de sobrevivência. Se
Eu ainda não era nascido. (= Eu ainda não tinha nascido.) rebobinássemos o filme da evolução e reencenássemos o
És um homem lido e viajado. (= que leu e viajou) processo mudando alguns detalhes do início, seriam grandes as
chances de não chegarmos a nada parecido com a inteligência.
- Inversamente, usamos formas ativas com sentido passivo: (Adaptado de Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 28/10/2012)
Há coisas difíceis de entender. (= serem entendidas)
Mandou-o lançar na prisão. (= ser lançado) ...alguns animais transformaram a capacidade de resolver
problemas em estratégia de sobrevivência.
- Os verbos chamar-se, batizar-se, operar-se (no sentido
cirúrgico) e vacinar-se são considerados passivos, logo o sujeito Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma
é paciente. verbal resultante será:
Chamo-me Luís. A) transformam-se.
Batizei-me na Igreja do Carmo. B) foi transformada.
Operou-se de hérnia. C) foram transformados.
D) é transformado.
Questões E) era transformada.
Respostas
1) Desde o desenvolvimento da linguagem, há 5.000 anos, a 1) “E”/2) “B”
espécie humana passou a ter seu caminho evolutivo direcionado
pela cultura, cujos impulsos foram superando a limitação da Análise, compreensão e
biologia e os açoites da natureza. Foi pela capacidade de pensar interpretação de texto;
e de se comunicar que a humanidade obteve os meios para
escapar da fome e da morte prematura.
O atual empuxo tecnológico se acelerou de tal forma que
alguns felizardos com acesso a todos os recursos disponíveis Interpretação de Texto
na vanguarda dos avanços médicos, biológicos, tecnológicos
e metabólicos podem realisticamente pensar em viver em A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao
boa saúde mental e física bem mais do que 100 anos. O conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não
prolongamento da vida saudável, em razão de uma velhice sem apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade,
doenças, já foi só um exercício de visionários. Hoje é um campo é dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de
de pesquisa dos mais sérios e respeitados. qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, narrativo,
APOSTILAS OPÇÃO
possibilidades que se misturam e as tornam infinitas. É preciso, isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo exposto.
para uma boa leitura, exercitar-se na arte de pensar, de captar Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, pelo
ideias, de investigar as palavras… Para isso, devemos entender, menos em um bom texto, de maneira aleatória, se estão no lugar
primeiro, algumas definições importantes: que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo
uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando
ideias supracitadas ou apresentando novos conceitos.
Texto Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram
O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não costumam
organização e transmissão de ideias, conceitos e informações de conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente
modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, um contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor,
símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma novela de isso não quer dizer que você precise ficar preso na superfície
televisão também são formas textuais. do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do
autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com cuidado
Interlocutor certamente incorre menos no risco de tornar-se um analfabeto
É a pessoa a quem o texto se dirige. funcional e ler com atenção é um exercício que deve ser
praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós
leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece nossas
Texto-modelo dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos!
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa-
uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. interpretacao-texto.html
Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. Questões
Quem agüenta ver o namorado conversando todo animado com
outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? (…) O uso da bicicleta no Brasil
É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado, A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil
das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países
como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta
da sua vida.” é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez
(Revista Capricho) mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa
Modelo de Perguntas comparação entre todos os meios de transporte, um dos que
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem oferecem mais vantagens.
é o seu interlocutor preferencial? A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas
Um leitor jovem. e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais
na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que permitem considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e
a você identificar o interlocutor preferencial do texto? prioridade sobre os automotores.
Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta
preferencial do texto: uma jovem adolescente, que pode ser no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes
acometida pelo ciúme. Observa-se ainda , que a revista Capricho não emitem gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo
tem como público-alvo preferencial: meninas adolescentes. e produzem muito menos sucata de metais, plásticos e borracha;
A linguagem informal típica dos adolescentes. a diminuição dos congestionamentos por excesso de veículos
motorizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o
09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS favorecimento da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do bom; e a economia no combustível, na manutenção, no seguro e,
assunto; claro, nos impostos.
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a No Brasil, está sendo implantado o sistema de
leitura; compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo,
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em
menos duas vezes; parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um
04) Inferir; ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos,
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a
autor; esse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é
compreensão; semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é
questão; R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las; durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em
Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-melhorar-a- todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão
interpretacao-de-textos-em-provas/ espalhadas em pontos estratégicos.
Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção
inúmeros problemas, afetando não só o desenvolvimento não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não
profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O mundo sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte,
moderno cobra de nós inúmeras competências, uma delas é a ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de
proficiência na língua, e isso não se refere apenas a uma boa um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas,
comunicação verbal, mas também à capacidade de entender ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes,
aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional está discussões e acidentes que poderiam ser evitados.
relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas do Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A
código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão
interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e
criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise de totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso
textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar suas é tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A
dúvidas. maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e
Uma interpretação de texto competente depende de caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos
inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos
alguns que se fazem essenciais para esse exercício. Muitas vezes, e deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de
apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes em um vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender
texto, achamos que apenas uma leitura já se faz suficiente, o que que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para
não é verdade. Interpretar demanda paciência e, por isso, sempre poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro,
releia, pois uma segunda leitura pode apresentar aspectos
surpreendentes que não foram observados anteriormente. as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com
Para auxiliar na busca de sentidos do texto, você pode também campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos
retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo, pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo.
APOSTILAS OPÇÃO
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado) Descrição
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de

locomoção nas metrópoles brasileiras Expõe características dos seres ou das coisas, apresenta uma
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra visão;
devido à falta de regulamentação. É um tipo de texto figurativo;
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido
incentivado em várias cidades. Retrato de pessoas, ambientes, objetos;
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela Predomínio de atributos;
maioria dos moradores.
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os Uso de verbos de ligação;
demais meios de transporte. Frequente emprego de metáforas, comparações e outras
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade figuras de linguagem;
arriscada e pouco salutar.
Tem como resultado a imagem física ou psicológica.
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos
objetivos centrais do texto é Narração
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do
ciclista. Expõe um fato, relaciona mudanças de situação, aponta
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é antes, durante e depois dos acontecimentos (geralmente);
mais seguro do que dirigir um carro.
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta É um tipo de texto sequencial;
no Brasil. Relato de fatos;
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de
locomoção se consolidou no Brasil. Presença de narrador, personagens, enredo, cenário, tempo;
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve Apresentação de um conflito;
dar prioridade ao pedestre.
Uso de verbos de ação;
03. Considere o cartum de Evandro Alves. Geralmente, é mesclada de descrições;
Afogado no Trânsito
O diálogo direto é frequente.
Dissertação
Expõe um tema, explica, avalia, classifica, analisa;

É um tipo de texto argumentativo.
Defesa de um argumento:
a) apresentação de uma tese que será defendida,
b) desenvolvimento ou argumentação,
c) fechamento;
Predomínio da linguagem objetiva;
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br) Prevalece a denotação.
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto Carta

concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum é
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas. Esse é um tipo de texto que se caracteriza por envolver um
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas. remetente e um destinatário;
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas.
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas. É normalmente escrita em primeira pessoa, e sempre visa um
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público. tipo de leitor;
É necessário que se utilize uma linguagem adequada com
Respostas o tipo de destinatário e que durante a carta não se perca a
1. (B) / 2. (A) / 3. (D) visão daquele para quem o texto está sendo escrito.
Tipos de comunicação: Descrição
descrição, narração,
dissertação; É a representação com palavras de um objeto, lugar, situação
ou coisa, onde procuramos mostrar os traços mais particulares
ou individuais do que se descreve. É qualquer elemento que seja
Tipos Textuais apreendido pelos sentidos e transformado, com palavras, em
imagens.
Para escrever um texto, necessitamos de técnicas que Sempre que se expõe com detalhes um objeto, uma pessoa
implicam no domínio de capacidades linguísticas. Temos dois ou uma paisagem a alguém, está fazendo uso da descrição. Não
momentos: o de formular pensamentos (o que se quer dizer) é necessário que seja perfeita, uma vez que o ponto de vista do
e o de expressá-los por escrito (o escrever propriamente dito). observador varia de acordo com seu grau de percepção. Dessa
Fazer um texto, seja ele de que tipo for, não significa apenas forma, o que será importante ser analisado para um, não será
escrever de forma correta, mas sim, organizar ideias sobre para outro.
determinado assunto. A vivência de quem descreve também influencia na hora de
transmitir a impressão alcançada sobre determinado objeto,
E para expressarmos por escrito, existem alguns modelos de pessoa, animal, cena, ambiente, emoção vivida ou sentimento.
expressão escrita: Descrição – Narração – Dissertação.
Exemplos:
APOSTILAS OPÇÃO
(I) “De longe via a aleia onde a tarde era clara e redonda. Mas descrição, até mesmo ação ou movimento, desde que eles sejam
a penumbra dos ramos cobria o atalho. sempre simultâneos, não indicando progressão de uma situação
Ao seu redor havia ruídos serenos, cheiro de árvores, anterior para outra posterior. Tanto é que uma das marcas
pequenas surpresas entre os cipós. Todo o jardim triturado linguísticas da descrição é o predomínio de verbos no presente
pelos instantes já mais apressados da tarde. De onde vinha o ou no pretérito imperfeito do indicativo: o primeiro expressa
meio sonho pelo qual estava rodeada? Como por um zunido de concomitância em relação ao momento da fala; o segundo, em
abelhas e aves. Tudo era estranho, suave demais, grande demais.” relação a um marco temporal pretérito instalado no texto.
Para transformar uma descrição numa narração, bastaria
(extraído de “Amor”, Laços de Família, Clarice Lispector) introduzir um enunciado que indicasse a passagem de um
estado anterior para um posterior. No caso do texto II inicial,
para transformá-lo em narração, bastaria dizer: Reunia a isso
(II) Chamava-se Raimundo este pequeno, e era mole, grande medo do pai. Mais tarde, Iibertou-se desse medo...
aplicado, inteligência tarda. Raimundo gastava duas horas em
reter aquilo que a outros levava apenas trinta ou cinquenta Características Linguísticas:
minutos; vencia com o tempo o que não podia fazer logo com o O enunciado narrativo, por ter a representação de
cérebro. Reunia a isso grande medo ao pai. Era uma criança fina, um acontecimento, fazer-transformador, é marcado pela
pálida, cara doente; raramente estava alegre. Entrava na escola temporalidade, na relação situação inicial e situação final,
depois do pai e retiravase antes. O mestre era mais severo com enquanto que o enunciado descritivo, não tendo transformação,
ele do que conosco. é atemporal.
Na dimensão linguística, destacam-se marcas sintático-
(Machado de Assis. “Conto de escola”. Contos. 3ed. São semânticas encontradas no texto que vão facilitar a compreensão:
Paulo, Ática, 1974, págs. 3132.) - Predominância de verbos de estado, situação ou indicadores
de propriedades, atitudes, qualidades, usados principalmente
Esse texto traça o perfil de Raimundo, o filho do professor da no presente e no imperfeito do indicativo (ser, estar, haver,
escola que o escritor frequentava. situar-se, existir, ficar).
Deve-se notar: - Ênfase na adjetivação para melhor caracterizar o que é
- que todas as frases expõem ocorrências simultâneas (ao descrito;
mesmo tempo que gastava duas horas para reter aquilo que os - Emprego de figuras (metáforas, metonímias, comparações,
outros levavam trinta ou cinquenta minutos, Raimundo tinha sinestesias).
grande medo ao pai); - Uso de advérbios de localização espacial.
- por isso, não existe uma ocorrência que possa ser
considerada cronologicamente anterior a outra do ponto de Recursos:
vista do relato (no nível dos acontecimentos, entrar na escola é - Usar impressões cromáticas (cores) e sensações térmicas.
cronologicamente anterior a retirar-se dela; no nível do relato, Ex: O dia transcorria amarelo, frio, ausente do calor alegre do
porém, a ordem dessas duas ocorrências é indiferente: o que o sol.
escritor quer é explicitar uma característica do menino, e não - Usar o vigor e relevo de palavras fortes, próprias, exatas,
traçar a cronologia de suas ações); concretas. Ex: As criaturas humanas transpareciam um céu
- ainda que se fale de ações (como entrava, retirava-se), todas sereno, uma pureza de cristal.
elas estão no pretérito imperfeito, que indica concomitância em - As sensações de movimento e cor embelezam o poder da
relação a um marco temporal instalado no texto (no caso, o ano natureza e a figura do homem. Ex: Era um verde transparente
de 1840, em que o escritor frequentava a escola da Rua da Costa) que deslumbrava e enlouquecia qualquer um.
e, portanto, não denota nenhuma transformação de estado; - A frase curta e penetrante dá um sentido de rapidez do
- se invertêssemos a sequência dos enunciados, não texto. Ex: Vida simples. Roupa simples. Tudo simples. O pessoal,
correríamos o risco de alterar nenhuma relação cronológica muito crente.
poderíamos mesmo colocar o últímo período em primeiro lugar
e ler o texto do fim para o começo: O mestre era mais severo com A descrição pode ser apresentada sob duas formas:
ele do que conosco. Entrava na escola depois do pai e retirava-se Descrição Objetiva: quando o objeto, o ser, a cena, a passagem
antes... são apresentadas como realmente são, concretamente. Ex: “Sua
altura é 1,85m. Seu peso, 70 kg. Aparência atlética, ombros largos,
Características: pele bronzeada. Moreno, olhos negros, cabelos negros e lisos”.
- Ao fazer a descrição enumeramos características, Não se dá qualquer tipo de opinião ou julgamento. Exemplo:
comparações e inúmeros elementos sensoriais; “ A casa velha era enorme, toda em largura, com porta central
- As personagens podem ser caracterizadas física e que se alcançava por três degraus de pedra e quatro janelas de
psicologicamente, ou pelas ações; guilhotina para cada lado. Era feita de pau-a-pique barreado,
- A descrição pode ser considerada um dos elementos dentro de uma estrutura de cantos e apoios de madeira-de-lei.
constitutivos da dissertação e da argumentação; Telhado de quatro águas. Pintada de roxo-claro. Devia ser mais
- é impossível separar narração de descrição; velha que Juiz de Fora, provavelmente sede de alguma fazenda
- O que se espera não é tanto a riqueza de detalhes, mas sim a que tivesse ficado, capricho da sorte, na linha de passagem da
capacidade de observação que deve revelar aquele que a realiza; variante do Caminho Novo que veio a ser a Rua Principal, depois
- Utilizam, preferencialmente, verbos de ligação. Exemplo: a Rua Direita – sobre a qual ela se punha um pouco de esguelha
“(...) Ângela tinha cerca de vinte anos; parecia mais velha pelo e fugindo ligeiramente do alinhamento (...).” (Pedro Nava – Baú
desenvolvimento das proporções. Grande, carnuda, sanguínea de Ossos)
e fogosa, era um desses exemplares excessivos do sexo que
parecem conformados expressamente para esposas da multidão Descrição Subjetiva: quando há maior participação da
(...)” (Raul Pompéia – O Ateneu); emoção, ou seja, quando o objeto, o ser, a cena, a paisagem são
- Como na descrição o que se reproduz é simultâneo, não transfigurados pela emoção de quem escreve, podendo opinar
existe relação de anterioridade e posterioridade entre seus ou expressar seus sentimentos. Ex: “Nas ocasiões de aparato é
enunciados; que se podia tomar pulso ao homem. Não só as condecorações
- Devem-se evitar os verbos e, se isso não for possível, que gritavam-lhe no peito como uma couraça de grilos. Ateneu! Ateneu!
se usem então as formas nominais, o presente e o pretério Aristarco todo era um anúncio; os gestos, calmos, soberanos,
imperfeito do indicativo, dando-se sempre preferência aos calmos, eram de um rei...” (“O Ateneu”, Raul Pompéia)
verbos que indiquem estado ou fenômeno. “(...) Quando conheceu Joca Ramiro, então achou outra
- Todavia deve predominar o emprego das comparações, dos esperança maior: para ele, Joca Ramiro era único homem, par-
adjetivos e dos advérbios, que conferem colorido ao texto. de-frança, capaz de tomar conta deste sertão nosso, mandando
A característica fundamental de um texto descritivo é essa por lei, de sobregoverno.”
inexistência de progressão temporal. Pode-se apresentar, numa (Guimarães Rosa – Grande Sertão: Veredas)
APOSTILAS OPÇÃO
Os efeitos de sentido criados pela disposição dos elementos Descrição de paisagens:
descritivos: - Introdução: comentário sobre sua localização ou qualquer
Como se disse anteriormente, do ponto de vista da progressão outra referência de caráter geral.
temporal, a ordem dos enunciados na descrição é indiferente, - Desenvolvimento: observação do plano de fundo
uma vez que eles indicam propriedades ou características que (explicação do que se vê ao longe).
ocorrem simultaneamente. No entanto, ela não é indiferente do - Desenvolvimento: observação dos elementos mais
ponto de vista dos efeitos de sentido: descrever de cima para próximos do observador explicação detalhada dos elementos
baixo ou viceversa, do detalhe para o todo ou do todo para o que compõem a paisagem, de acordo com determinada ordem.
detalhe cria efeitos de sentido distintos. - Conclusão: comentários de caráter geral, concluindo acerca
Observe os dois quartetos do soneto “Retrato Próprio”, de da impressão que a paisagem causa em quem a contempla.
Bocage:
Descrição de pessoas (I):
- Introdução: primeira impressão ou abordagem de qualquer
Magro, de olhos azuis, carão moreno, aspecto de caráter geral.
bem servido de pés, meão de altura, - Desenvolvimento: características físicas (altura, peso, cor
triste de facha, o mesmo de figura, da pele, idade, cabelos, olhos, nariz, boca, voz, roupas).
nariz alto no meio, e não pequeno. - Desenvolvimento: características psicológicas
(personalidade, temperamento, caráter, preferências,
Incapaz de assistir num só terreno, inclinações, postura, objetivos).
mais propenso ao furor do que à ternura; - Conclusão: retomada de qualquer outro aspecto de caráter
bebendo em níveas mãos por taça escura geral.
de zelos infernais letal veneno.
Descrição de pessoas (II):
- Introdução: primeira impressão ou abordagem de qualquer
Obras de Bocage. Porto, Lello & Irmão,1968, pág. 497. aspecto de caráter geral.
- Desenvolvimento: análise das características físicas,
O poeta descreve-se das características físicas para as associadas às características psicológicas (1ª parte).
características morais. Se fizesse o inverso, o sentido não seria - Desenvolvimento: análise das características físicas,
o mesmo, pois as características físicas perderiam qualquer associadas às características psicológicas (2ª parte).
relevo. - Conclusão: retomada de qualquer outro aspecto de caráter
O objetivo de um texto descritivo é levar o leitor a geral.
visualizar uma cena. É como traçar com palavras o retrato de
um objeto, lugar, pessoa etc., apontando suas características A descrição, ao contrário da narrativa, não supõe ação. É uma
exteriores, facilmente identificáveis (descrição objetiva), ou estrutura pictórica, em que os aspectos sensoriais predominam.
suas características psicológicas e até emocionais (descrição Porque toda técnica descritiva implica contemplação e
subjetiva). apreensão de algo objetivo ou subjetivo, o redator, ao descrever,
Uma descrição deve privilegiar o uso frequente de adjetivos, precisa possuir certo grau de sensibilidade. Assim como o pintor
também denominado adjetivação. Para facilitar o aprendizado capta o mundo exterior ou interior em suas telas, o autor de uma
desta técnica, sugere-se que o concursando, após escrever seu descrição focaliza cenas ou imagens, conforme o permita sua
texto, sublinhe todos os substantivos, acrescentando antes ou sensibilidade.
depois deste um adjetivo ou uma locução adjetiva. Conforme o objetivo a alcançar, a descrição pode ser não-
literária ou literária. Na descrição não-literária, há maior
Descrição de objetos constituídos de uma só parte: preocupação com a exatidão dos detalhes e a precisão vocabular.
- Introdução: observações de caráter geral referentes à Por ser objetiva, há predominância da denotação.
procedência ou localização do objeto descrito.
- Desenvolvimento: detalhes (lª parte) formato (comparação Textos descritivos não-literários: A descrição técnica é
com figuras geométricas e com objetos semelhantes); dimensões um tipo de descrição objetiva: ela recria o objeto usando uma
(largura, comprimento, altura, diâmetro etc.) linguagem científica, precisa. Esse tipo de texto é usado para
- Desenvolvimento: detalhes (2ª parte) material, peso, cor/ descrever aparelhos, o seu funcionamento, as peças que os
brilho, textura. compõem, para descrever experiências, processos, etc.
- Conclusão: observações de caráter geral referentes a sua Exemplo:
utilidade ou qualquer outro comentário que envolva o objeto Folheto de propaganda de carro
como um todo. Conforto interno - É impossível falar de conforto sem incluir
o espaço interno. Os seus interiores são amplos, acomodando
Descrição de objetos constituídos por várias partes: tranquilamente passageiros e bagagens. O Passat e o Passat
- Introdução: observações de caráter geral referentes à Variant possuem direção hidráulica e ar condicionado de
procedência ou localização do objeto descrito. elevada capacidade, proporcionando a climatização perfeita do
- Desenvolvimento: enumeração e rápidos comentários das ambiente.
partes que compõem o objeto, associados à explicação de como Porta-malas - O compartimento de bagagens possui
as partes se agrupam para formar o todo. capacidade de 465 litros, que pode ser ampliada para até 1500
- Desenvolvimento: detalhes do objeto visto como um todo litros, com o encosto do banco traseiro rebaixado.
(externamente) formato, dimensões, material, peso, textura, cor Tanque - O tanque de combustível é confeccionado em
e brilho. plástico reciclável e posicionado entre as rodas traseiras, para
- Conclusão: observações de caráter geral referentes a sua evitar a deformação em caso de colisão.
utilidade ou qualquer outro comentário que envolva o objeto em
sua totalidade. Textos descritivos literários: Na descrição literária
predomina o aspecto subjetivo, com ênfase no conjunto de
Descrição de ambientes: associações conotativas que podem ser exploradas a partir de
- Introdução: comentário de caráter geral. descrições de pessoas; cenários, paisagens, espaço; ambientes;
- Desenvolvimento: detalhes referentes à estrutura global do situações e coisas. Vale lembrar que textos descritivos também
ambiente: paredes, janelas, portas, chão, teto, luminosidade e podem ocorrer tanto em prosa como em verso.
aroma (se houver).
- Desenvolvimento: detalhes específicos em relação a objetos Narração
lá existentes: móveis, eletrodomésticos, quadros, esculturas ou
quaisquer outros objetos. A Narração é um tipo de texto que relata uma história real,
- Conclusão: observações sobre a atmosfera que paira no fictícia ou mescla dados reais e imaginários. O texto narrativo
ambiente. apresenta personagens que atuam em um tempo e em um
APOSTILAS OPÇÃO
espaço, organizados por uma narração feita por um narrador. de implicação mútua entre eles, para garantir coerência e
É uma série de fatos situados em um espaço e no tempo, verossimilhança à história narrada.
tendo mudança de um estado para outro, segundo relações Quanto aos elementos da narrativa, esses não estão,
de sequencialidade e causalidade, e não simultâneos como na obrigatoriamente sempre presentes no discurso, exceto as
descrição. Expressa as relações entre os indivíduos, os conflitos e personagens ou o fato a ser narrado.
as ligações afetivas entre esses indivíduos e o mundo, utilizando
situações que contêm essa vivência. Existem três tipos de foco narrativo:
Todas as vezes que uma história é contada (é narrada),
o narrador acaba sempre contando onde, quando, como e - Narrador-personagem: é aquele que conta a história na
com quem ocorreu o episódio. É por isso que numa narração qual é participante. Nesse caso ele é narrador e personagem ao
predomina a ação: o texto narrativo é um conjunto de ações; mesmo tempo, a história é contada em 1ª pessoa.
assim sendo, a maioria dos verbos que compõem esse tipo de - Narrador-observador: é aquele que conta a história como
texto são os verbos de ação. O conjunto de ações que compõem alguém que observa tudo que acontece e transmite ao leitor, a
o texto narrativo, ou seja, a história que é contada nesse tipo de história é contada em 3ª pessoa.
texto recebe o nome de enredo. - Narrador-onisciente: é o que sabe tudo sobre o enredo
As ações contidas no texto narrativo são praticadas pelas e as personagens, revelando seus pensamentos e sentimentos
personagens, que são justamente as pessoas envolvidas íntimos. Narra em 3ª pessoa e sua voz, muitas vezes, aparece
no episódio que está sendo contado. As personagens são misturada com pensamentos dos personagens (discurso
identificadas (nomeadas) no texto narrativo pelos substantivos indireto livre).
próprios.
Quando o narrador conta um episódio, às vezes (mesmo sem Estrutura:
querer) ele acaba contando “onde” (em que lugar) as ações do - Apresentação: é a parte do texto em que são apresentados
enredo foram realizadas pelas personagens. O lugar onde ocorre alguns personagens e expostas algumas circunstâncias da
uma ação ou ações é chamado de espaço, representado no texto história, como o momento e o lugar onde a ação se desenvolverá.
pelos advérbios de lugar. - Complicação: é a parte do texto em que se inicia
Além de contar onde, o narrador também pode esclarecer propriamente a ação. Encadeados, os episódios se sucedem,
“quando” ocorreram as ações da história. Esse elemento da conduzindo ao clímax.
narrativa é o tempo, representado no texto narrativo através - Clímax: é o ponto da narrativa em que a ação atinge seu
dos tempos verbais, mas principalmente pelos advérbios de momento crítico, tornando o desfecho inevitável.
tempo. É o tempo que ordena as ações no texto narrativo: é ele - Desfecho: é a solução do conflito produzido pelas ações
que indica ao leitor “como” o fato narrado aconteceu. dos personagens.
A história contada, por isso, passa por uma introdução
(parte inicial da história, também chamada de prólogo), pelo Tipos de Personagens:
desenvolvimento do enredo (é a história propriamente dita, Os personagens têm muita importância na construção de um
o meio, o “miolo” da narrativa, também chamada de trama) texto narrativo, são elementos vitais. Podem ser principais ou
e termina com a conclusão da história (é o final ou epílogo). secundários, conforme o papel que desempenham no enredo,
Aquele que conta a história é o narrador, que pode ser pessoal podem ser apresentados direta ou indiretamente.
(narra em 1ª pessoa: Eu) ou impessoal (narra em 3ª pessoa: A apresentação direta acontece quando o personagem
Ele). aparece de forma clara no texto, retratando suas características
Assim, o texto narrativo é sempre estruturado por verbos físicas e/ou psicológicas, já a apresentação indireta se dá quando
de ação, por advérbios de tempo, por advérbios de lugar e pelos os personagens aparecem aos poucos e o leitor vai construindo
substantivos que nomeiam as personagens, que são os agentes a sua imagem com o desenrolar do enredo, ou seja, a partir de
do texto, ou seja, aquelas pessoas que fazem as ações expressas suas ações, do que ela vai fazendo e do modo como vai fazendo.
pelos verbos, formando uma rede: a própria história contada.
Tudo na narrativa depende do narrador, da voz que conta a - Em 1ª pessoa:
história. Personagem Principal: há um “eu” participante que conta a
história e é o protagonista.
Elementos Estruturais (I): Observador: é como se dissesse: É verdade, pode acreditar,
- Enredo: desenrolar dos acontecimentos. eu estava lá e vi.
- Personagens: são seres que se movimentam, se relacionam
e dão lugar à trama que se estabelece na ação. Revelam-se por - Em 3ª pessoa:
meio de características físicas ou psicológicas. Os personagens
podem ser lineares (previsíveis), complexos, tipos sociais Onisciente: não há um eu que conta; é uma terceira pessoa.
(trabalhador, estudante, burguês etc.) ou tipos humanos (o Narrador Objetivo: não se envolve, conta a história como
medroso, o tímido, o avarento etc.), heróis ou antiheróis, sendo vista por uma câmara ou filmadora. Exemplo:
protagonistas ou antagonistas.
- Narrador: é quem conta a história. Tipos de Discurso:
- Espaço: local da ação. Pode ser físico ou psicológico. Discurso Direto: o narrador passa a palavra diretamente
- Tempo: época em que se passa a ação. Cronológico: o para o personagem, sem a sua interferência.
tempo convencional (horas, dias, meses); Psicológico: o tempo Discurso Indireto: o narrador conta o que o personagem
interior, subjetivo. diz, sem lhe passar diretamente a palavra.
Discurso Indireto-Livre: ocorre uma fusão entre a fala do
Elementos Estruturais (II): personagem e a fala do narrador. É um recurso relativamente
Personagens Quem? Protagonista/Antagonista recente. Surgiu com romancistas inovadores do século XX.
Acontecimento O quê? Fato
Tempo Quando? Época em que ocorreu o fato Sequência Narrativa:
Espaço Onde? Lugar onde ocorreu o fato
Modo Como? De que forma ocorreu o fato Uma narrativa não tem uma única mudança, mas várias:
Causa Por quê? Motivo pelo qual ocorreu o fato uma coordenase a outra, uma implica a outra, uma subordinase
Resultado - previsível ou imprevisível. a outra.
Final - Fechado ou Aberto. A narrativa típica tem quatro mudanças de situação:
- uma em que uma personagem passa a ter um querer ou um
Esses elementos estruturais combinam-se e articulam-se dever (um desejo ou uma necessidade de fazer algo);
de tal forma, que não é possível compreendê-los isoladamente, - uma em que ela adquire um saber ou um poder (uma
como simples exemplos de uma narração. Há uma relação competência para fazer algo);
APOSTILAS OPÇÃO
- uma em que a personagem executa aquilo que queria ou enfoque do redator, a narração terá diversas abordagens. Assim
devia fazer (é a mudança principal da narrativa); é de grande importância saber se o relato é feito em primeira
- uma em que se constata que uma transformação se deu e pessoa ou terceira pessoa. No primeiro caso, há a participação
em que se podem atribuir prêmios ou castigos às personagens do narrador; segundo, há uma inferência do último através da
(geralmente os prêmios são para os bons, e os castigos, para os onipresença e onisciência.
maus). Quanto à temporalidade, não há rigor na ordenação dos
acontecimentos: esses podem oscilar no tempo, transgredindo
Toda narrativa tem essas quatro mudanças, pois elas se o aspecto linear e constituindo o que se denomina “flashback”.
pressupõem logicamente. Com efeito, quando se constata a O narrador que usa essa técnica (característica comum no
realização de uma mudança é porque ela se verificou, e ela cinema moderno) demonstra maior criatividade e originalidade,
efetuase porque quem a realiza pode, sabe, quer ou deve fazêla. podendo observar as ações ziguezagueando no tempo e no
Tomemos, por exemplo, o ato de comprar um apartamento: espaço.
quando se assina a escritura, realizase o ato de compra; para
isso, é necessário poder (ter dinheiro) e querer ou dever Exemplo - Personagens
comprar (respectivamente, querer deixar de pagar aluguel ou
ter necessidade de mudar, por ter sido despejado, por exemplo). “Aboletado na varanda, lendo Graciliano Ramos, O Dr.
Algumas mudanças são necessárias para que outras se Amâncio não viu a mulher chegar.
deem. Assim, para apanhar uma fruta, é necessário apanhar um Não quer que se carpa o quintal, moço?
bambu ou outro instrumento para derrubála. Para ter um carro, Estava um caco: mal vestida, cheirando a fumaça, a face
é preciso antes conseguir o dinheiro. escalavrada. Mas os olhos... (sempre guardam alguma coisa do
passado, os olhos).”
Narrativa e Narração (Kiefer, Charles. A dentadura postiça. Porto Alegre: Mercado
Aberto, p. 5O)
Existe alguma diferença entre as duas? Sim. A narratividade
é um componente narrativo que pode existir em textos que Exemplo - Espaço
não são narrações. A narrativa é a transformação de situações.
Por exemplo, quando se diz “Depois da abolição, incentivouse Considerarei longamente meu pequeno deserto, a redondeza
a imigração de europeus”, temos um texto dissertativo, que, escura e uniforme dos seixos. Seria o leito seco de algum rio. Não
no entanto, apresenta um componente narrativo, pois contém havia, em todo o caso, como negarlhe a insipidez.”
uma mudança de situação: do não incentivo ao incentivo da
imigração européia. (Linda, Ieda. As amazonas segundo tio Hermann. Porto
Se a narrativa está presente em quase todos os tipos de texto, Alegre: Movimento, 1981, p. 51)
o que é narração?
A narração é um tipo de narrativa. Tem ela três características: Exemplo - Tempo
- é um conjunto de transformações de situação (o texto de
Manuel Bandeira – “Porquinho-da-índia”, como vimos, preenche “Sete da manhã. Honorato Madeira acorda e lembrase: a
essa condição); mulher lhe pediu que a chamasse cedo.”
- é um texto figurativo, isto é, opera com personagens e fatos
concretos (o texto “Porquinho-daíndia» preenche também esse (Veríssimo, Érico. Caminhos Cruzados. p.4)
requisito);
- as mudanças relatadas estão organizadas de maneira tal Tipologia da Narrativa Ficcional:
que, entre elas, existe sempre uma relação de anterioridade e - Romance
posterioridade (no texto “Porquinhodaíndia» o fato de ganhar - Conto
o animal é anterior ao de ele estar debaixo do fogão, que por - Crônica
sua vez é anterior ao de o menino leválo para a sala, que por seu - Fábula
turno é anterior ao de o porquinhoda-índia voltar ao fogão). - Lenda
- Parábola
Essa relação de anterioridade e posterioridade é sempre - Anedota
pertinente num texto narrativo, mesmo que a sequência linear - Poema Épico
da temporalidade apareça alterada. Assim, por exemplo, no
romance machadiano Memórias póstumas de Brás Cubas, Tipologia da Narrativa NãoFiccional:
quando o narrador começa contando sua morte para em - Memorialismo
seguida relatar sua vida, a sequência temporal foi modificada. - Notícias
No entanto, o leitor reconstitui, ao longo da leitura, as relações - Relatos
de anterioridade e de posterioridade. - História da Civilização
Resumindo: na narração, as três características explicadas
acima (transformação de situações, figuratividade e relações Apresentação da Narrativa:
de anterioridade e posterioridade entre os episódios relatados) - visual: texto escrito; legendas + desenhos (história em
devem estar presentes conjuntamente. Um texto que tenha só quadrinhos) e desenhos.
uma ou duas dessas características não é uma narração. - auditiva: narrativas radiofonizadas; fitas gravadas e discos.
- audiovisual: cinema; teatro e narrativas televisionadas.
Esquema que pode facilitar a elaboração de seu texto
narrativo: Dissertação
- Introdução: citar o fato, o tempo e o lugar, ou seja, o que
aconteceu, quando e onde. A dissertação é uma exposição, discussão ou interpretação
- Desenvolvimento: causa do fato e apresentação dos de uma determinada ideia. É, sobretudo, analisar algum tema.
personagens. Pressupõe um exame crítico do assunto, lógica, raciocínio,
- Desenvolvimento: detalhes do fato. clareza, coerência, objetividade na exposição, um planejamento
- Conclusão: consequências do fato. de trabalho e uma habilidade de expressão.
É em função da capacidade crítica que se questionam
Caracterização Formal: pontos da realidade social, histórica e psicológica do mundo
Em geral, a narrativa se desenvolve na prosa. O aspecto e dos semelhantes. Vemos também, que a dissertação no seu
narrativo apresenta, até certo ponto, alguma subjetividade, significado diz respeito a um tipo de texto em que a exposição
porquanto a criação e o colorido do contexto estão em função de uma ideia, através de argumentos, é feita com a finalidade
da individualidade e do estilo do narrador. Dependendo do de desenvolver um conteúdo científico, doutrinário ou artístico.
APOSTILAS OPÇÃO
Observe-se que: - Enumeração: enumerar as informações. Ex: “Ação à
- o texto é temático, pois analisa e interpreta a realidade distância, velocidade, comunicação, linha de montagem, triunfo
com conceitos abstratos e genéricos (não se fala de um homem das massas, Holocausto: através das metáforas e das realidades
particular e do que faz para chegar a ser primeiroministro, mas que marcaram esses 100 últimos anos, aparece a verdadeira
do homem em geral e de todos os métodos para atingir o poder); doença do século...”
- existe mudança de situação no texto (por exemplo, a - Narração: narrar um fato.
mudança de atitude dos que clamam contra a corrupção da corte
no momento em que se tornam primeirosministros); Desenvolvimento: é a argumentação da ideia inicial,
- a progressão temporal dos enunciados não tem importância, de forma organizada e progressiva. É a parte maior e mais
pois o que importa é a relação de implicação (clamar contra a importante do texto. Podem ser desenvolvidos de várias formas:
corrupção da corte implica ser corrupto depois da nomeação - Trajetória Histórica: cultura geral é o que se prova com
para primeiroministro). este tipo de abordagem.
- Definição: não basta citar, mas é preciso desdobrar a ideia
Características: principal ao máximo, esclarecendo o conceito ou a definição.
- ao contrário do texto narrativo e do descritivo, ele é - Comparação: estabelecer analogias, confrontar situações
temático; distintas.
- como o texto narrativo, ele mostra mudanças de situação; - Bilateralidade: quando o tema proposto apresenta pontos
- ao contrário do texto narrativo, nele as relações de favoráveis e desfavoráveis.
anterioridade e de posterioridade dos enunciados não têm maior - Ilustração Narrativa ou Descritiva: narrar um fato ou
importância o que importa são suas relações lógicas: analogia, descrever uma cena.
pertinência, causalidade, coexistência, correspondência, - Cifras e Dados Estatísticos: citar cifras e dados estatísticos.
implicação, etc. - Hipótese: antecipa uma previsão, apontando para
- a estética e a gramática são comuns a todos os tipos de prováveis resultados.
redação. Já a estrutura, o conteúdo e a estilística possuem - Interrogação: Toda sucessão de interrogações deve
características próprias a cada tipo de texto. apresentar questionamento e reflexão.
- Refutação: questiona-se praticamente tudo: conceitos,
São partes da dissertação: Introdução / Desenvolvimento valores, juízos.
/ Conclusão. - Causa e Consequência: estruturar o texto através dos
porquês de uma determinada situação.
Introdução: em que se apresenta o assunto; se apresenta a - Oposição: abordar um assunto de forma dialética.
ideia principal, sem, no entanto, antecipar seu desenvolvimento. - Exemplificação: dar exemplos.
Tipos:
- Divisão: quando há dois ou mais termos a serem discutidos. Conclusão: é uma avaliação final do assunto, um fechamento
Ex: “Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que integrado de tudo que se argumentou. Para ela convergem todas
olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro...” as ideias anteriormente desenvolvidas.
- Alusão Histórica: um fato passado que se relaciona a um - Conclusão Fechada: recupera a ideia da tese.
fato presente. Ex: “A crise econômica que teve início no começo - Conclusão Aberta: levanta uma hipótese, projeta um
dos anos 80, com os conhecidos altos índices de inflação que pensamento ou faz uma proposta, incentivando a reflexão de
a década colecionou, agravou vários dos históricos problemas quem lê.
sociais do país. Entre eles, a violência, principalmente a urbana,
cuja escalada tem sido facilmente identificada pela população 1º Parágrafo – Introdução
brasileira.”
- Proposição: o autor explicita seus objetivos. A. Tema: Desemprego no Brasil.
- Convite: proposta ao leitor para que participe de alguma Contextualização: decorrência de um processo histórico
coisa apresentada no texto. Ex: Você quer estar “na sua”? Quer problemático.
se sentir seguro, ter o sucesso pretendido? Não entre pelo cano!
Faça parte desse time de vencedores desde a escolha desse 2º ao 6º Parágrafo – Desenvolvimento
momento!
- Contestação: contestar uma ideia ou uma situação. Ex: “É B. Argumento 1: Exploram-se dados da realidade que
importante que o cidadão saiba que portar arma de fogo não é a remetem a uma análise do tema em questão.
solução no combate à insegurança.” C. Argumento 2: Considerações a respeito de outro dado da
- Características: caracterização de espaços ou aspectos. realidade.
- Estatísticas: apresentação de dados estatísticos. Ex: D. Argumento 3: Coloca-se sob suspeita a sinceridade de
“Em 1982, eram 15,8 milhões os domicílios brasileiros com quem propõe soluções.
televisores. Hoje, são 34 milhões (o sexto maior parque de E. Argumento 4: Uso do raciocínio lógico de oposição.
aparelhos receptores instalados do mundo). Ao todo, existem
no país 257 emissoras (aquelas capazes de gerar programas) e 7º Parágrafo: Conclusão
2.624 repetidoras (que apenas retransmitem sinais recebidos). F. Uma possível solução é apresentada.
(...)” G. O texto conclui que desigualdade não se casa com
- Declaração Inicial: emitir um conceito sobre um fato. modernidade.
- Citação: opinião de alguém de destaque sobre o assunto do
texto. Ex: “A principal característica do déspota encontra-se no É bom lembrarmos que é praticamente impossível opinar
fato de ser ele o autor único e exclusivo das normas e das regras sobre o que não se conhece. A leitura de bons textos é um dos
que definem a vida familiar, isto é, o espaço privado. Seu poder, recursos que permite uma segurança maior no momento de
escreve Aristóteles, é arbitrário, pois decorre exclusivamente de dissertar sobre algum assunto. Debater e pesquisar são atitudes
sua vontade, de seu prazer e de suas necessidades.” que favorecem o senso crítico, essencial no desenvolvimento de
- Definição: desenvolve-se pela explicação dos termos que um texto dissertativo.
compõem o texto.
- Interrogação: questionamento. Ex: “Volta e meia se faz a Ainda temos:
pergunta de praxe: afinal de contas, todo esse entusiasmo pelo Tema: compreende o assunto proposto para discussão, o
futebol não é uma prova de alienação?” assunto que vai ser abordado.
- Suspense: alguma informação que faça aumentar a Título: palavra ou expressão que sintetiza o conteúdo
curiosidade do leitor. discutido.
- Comparação: social e geográfica. Argumentação: é um conjunto de procedimentos
linguísticos com os quais a pessoa que escreve sustenta suas
APOSTILAS OPÇÃO
opiniões, de forma a torná-las aceitáveis pelo leitor. É fornecer - Existem várias razões que levam um homem a enveredar
argumentos, ou seja, razões a favor ou contra uma determinada pelos caminhos do crime.
tese. - A gravidez na adolescência é um problema seríssimo,
porque pode trazer muitas consequências indesejáveis.
Estes assuntos serão vistos com mais afinco posteriormente. - O lazer é uma necessidade do cidadão para a sua
sobrevivência no mundo atual e vários são os tipos de lazer.
Alguns pontos essenciais desse tipo de texto são: - O Novo Código Nacional de trânsito divide as faltas em
- toda dissertação é uma demonstração, daí a necessidade de várias categorias.
pleno domínio do assunto e habilidade de argumentação;
- em consequência disso, impõem-se à fidelidade ao tema; Comparação: A frase nuclear pode-se desenvolver através
- a coerência é tida como regra de ouro da dissertação; da comparação, que confronta ideias, fatos, fenômenos e
- impõem-se sempre o raciocínio lógico; apresenta-lhes a semelhança ou dessemelhança.
- a linguagem deve ser objetiva, denotativa; qualquer Exemplo:
ambiguidade pode ser um ponto vulnerável na demonstração
do que se quer expor. Deve ser clara, precisa, natural, original, “A juventude é uma infatigável aspiração de felicidade; a
nobre, correta gramaticalmente. O discurso deve ser impessoal velhice, pelo contrário, é dominada por um vago e persistente
(evitar-se o uso da primeira pessoa). sentimento de dor, porque já estamos nos convencendo de que a
felicidade é uma ilusão, que só o sofrimento é real”.
O parágrafo é a unidade mínima do texto e deve apresentar: (Arthur Schopenhauer)
uma frase contendo a ideia principal (frase nuclear) e uma ou
mais frases que explicitem tal ideia. Causa e Consequência: A frase nuclear, muitas vezes,
Exemplo: “A televisão mostra uma realidade idealizada encontra no seu desenvolvimento um segmento causal (fato
(ideia central) porque oculta os problemas sociais realmente motivador) e, em outras situações, um segmento indicando
graves. (ideia secundária)”. consequências (fatos decorrentes).
Vejamos:
Ideia central: A poluição atmosférica deve ser combatida Tempo e Espaço: Muitos parágrafos dissertativos marcam
urgentemente. temporal e espacialmente a evolução de ideias, processos.
Desenvolvimento: A poluição atmosférica deve ser Explicitação: Num parágrafo dissertativo pode-se
combatida urgentemente, pois a alta concentração de elementos conceituar, exemplificar e aclarar as ideias para torná-las mais
tóxicos põe em risco a vida de milhares de pessoas, sobretudo compreensíveis.
daquelas que sofrem de problemas respiratórios: Exemplo: “Artéria é um vaso que leva sangue proveniente do
coração para irrigar os tecidos. Exceto no cordão umbilical e na
- A propaganda intensiva de cigarros e bebidas tem levado ligação entre os pulmões e o coração, todas as artérias contém
muita gente ao vício. sangue vermelho-vivo, recém-oxigenado. Na artéria pulmonar,
- A televisão é um dos mais eficazes meios de comunicação porém, corre sangue venoso, mais escuro e desoxigenado, que o
criados pelo homem. coração remete para os pulmões para receber oxigênio e liberar
- A violência tem aumentado assustadoramente nas cidades gás carbônico”.
e hoje parece claro que esse problema não pode ser resolvido
apenas pela polícia. Antes de se iniciar a elaboração de uma dissertação, deve
- O diálogo entre pais e filhos parece estar em crise delimitar-se o tema que será desenvolvido e que poderá ser
atualmente. enfocado sob diversos aspectos. Se, por exemplo, o tema é a
- O problema dos sem-terra preocupa cada vez mais a questão indígena, ela poderá ser desenvolvida a partir das
sociedade brasileira. seguintes ideias:
O parágrafo pode processar-se de diferentes maneiras: - A violência contra os povos indígenas é uma constante na
história do Brasil.
Enumeração: Caracteriza-se pela exposição de uma série de - O surgimento de várias entidades de defesa das populações
coisas, uma a uma. Presta-se bem à indicação de características, indígenas.
funções, processos, situações, sempre oferecendo o complemento - A visão idealizada que o europeu ainda tem do índio
necessário à afirmação estabelecida na frase nuclear. Pode-se brasileiro.
enumerar, seguindo-se os critérios de importância, preferência, - A invasão da Amazônia e a perda da cultura indígena.
classificação ou aleatoriamente.
Exemplo: Depois de delimitar o tema que você vai desenvolver, deve
fazer a estruturação do texto.
1- O adolescente moderno está se tornando obeso por várias
causas: alimentação inadequada, falta de exercícios sistemáticos A estrutura do texto dissertativo constitui-se de:
e demasiada permanência diante de computadores e aparelhos
de Televisão. Introdução: deve conter a ideia principal a ser desenvolvida
(geralmente um ou dois parágrafos). É a abertura do texto, por
2- Devido à expansão das igrejas evangélicas, é grande o isso é fundamental. Deve ser clara e chamar a atenção para dois
número de emissoras que dedicam parte da sua programação à itens básicos: os objetivos do texto e o plano do desenvolvimento.
veiculação de programas religiosos de crenças variadas. Contém a proposição do tema, seus limites, ângulo de análise e a
hipótese ou a tese a ser defendida.
3- Desenvolvimento: exposição de elementos que vão
- A Santa Missa em seu lar. fundamentar a ideia principal que pode vir especificada
- Terço Bizantino. através da argumentação, de pormenores, da ilustração, da
- Despertar da Fé. causa e da consequência, das definições, dos dados estatísticos,
- Palavra de Vida. da ordenação cronológica, da interrogação e da citação. No
- Igreja da Graça no Lar. desenvolvimento são usados tantos parágrafos quantos
forem necessários para a completa exposição da ideia. E esses
4- parágrafos podem ser estruturados das cinco maneiras expostas
- Inúmeras são as dificuldades com que se defronta o governo acima.
brasileiro diante de tantos desmatamentos, desequilíbrios Conclusão: é a retomada da ideia principal, que agora deve
sociológicos e poluição. aparecer de forma muito mais convincente, uma vez que já
APOSTILAS OPÇÃO
foi fundamentada durante o desenvolvimento da dissertação “- Então? Que é isso? Desertaram ambos?” (Artur Azevedo)
(um parágrafo). Deve, pois, conter de forma sintética, o Reticências
objetivo proposto na instrução, a confirmação da hipótese 1- Indica que palavras foram suprimidas.
ou da tese, acrescida da argumentação básica empregada no - Comprei lápis, canetas, cadernos...
desenvolvimento.
2- Indica interrupção violenta da frase.
“- Não... quero dizer... é verdad... Ah!”
Pontuação;
3- Indica interrupções de hesitação ou dúvida
- Este mal... pega doutor?
Pontuação 4- Indica que o sentido vai além do que foi dito

- Deixa, depois, o coração falar...
Os sinais de pontuação são marcações gráficas que servem
para compor a coesão e a coerência textual além de ressaltar Vírgula
especificidades semânticas e pragmáticas. Vejamos as principais Não se usa vírgula
funções dos sinais de pontuação conhecidos pelo uso da língua *separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se
portuguesa. diretamente entre si:
Ponto a) entre sujeito e predicado.

1- Indica o término do discurso ou de parte dele. Todos os alunos da sala foram advertidos.
- Façamos o que for preciso para tirá-la da situação em que Sujeito predicado
se encontra.
- Gostaria de comprar pão, queijo, manteiga e leite. b) entre o verbo e seus objetos.
O trabalho custou sacrifício aos realizadores.
- Acordei. Olhei em volta. Não reconheci onde estava. V.T.D.I. O.D. O.I.
2- Usa-se nas abreviações - V. Exª. - Sr. c) entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto
adnominal.
Ponto e Vírgula ( ; ) A surpreendente reação do governo contra os sonegadores
1- Separa várias partes do discurso, que têm a mesma despertou reações entre os empresários.
importância. adj. adnominal nome adj. adn. complemento nominal
- “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo pão
a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a vida; os de Usa-se a vírgula:
nenhum espírito dão pelo pão a alma...” (VIEIRA)
- Para marcar intercalação:
2- Separa partes de frases que já estão separadas por a) do adjunto adverbial: O café, em razão da sua abundância,
vírgulas. vem caindo de preço.
- Alguns quiseram verão, praia e calor; outros montanhas, frio b) da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão
e cobertor. produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos.
c) das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias
3- Separa itens de uma enumeração, exposição de motivos, não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem abrir
decreto de lei, etc. mão dos lucros altos.
- Ir ao supermercado;
- Pegar as crianças na escola; - Para marcar inversão:
- Caminhada na praia; a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração):
- Reunião com amigos. Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas.
b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos
Dois pontos pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma.
1- Antes de uma citação c) do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio
- Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto: de 1982.
2- Antes de um aposto - Para separar entre si elementos coordenados (dispostos

- Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à tarde em enumeração):
e calor à noite. Era um garoto de 15 anos, alto, magro.
A ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais.
3- Antes de uma explicação ou esclarecimento
- Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa, vivendo a - Para marcar elipse (omissão) do verbo:
rotina de sempre. Nós queremos comer pizza; e vocês, churrasco.
4- Em frases de estilo direto - Para isolar:

Maria perguntou:
- Por que você não toma uma decisão? - o aposto:
São Paulo, considerada a metrópole brasileira, possui um
Ponto de Exclamação trânsito caótico.
1- Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera, susto,
súplica, etc. - o vocativo:
- Sim! Claro que eu quero me casar com você! Ora, Thiago, não diga bobagem.
2- Depois de interjeições ou vocativos Questões

- Ai! Que susto!
- João! Há quanto tempo! 01. Assinale a alternativa em que a pontuação está
corretamente empregada, de acordo com a norma-padrão da
Ponto de Interrogação língua portuguesa.
Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres. (A) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora,
APOSTILAS OPÇÃO
experimentasse, a sensação de violar uma intimidade, procurou seu espaço na carreira científica, ainda que, o avanço seja mais
a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse notável em alguns países (o Brasil é um exemplo) do que em
ajudar a revelar quem era a sua dona. outros.
(B) Diante, da testemunha o homem abriu a bolsa e, embora
experimentasse a sensação, de violar uma intimidade, procurou 05. Assinale a alternativa em que a frase mantém-se correta
a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse após o acréscimo das vírgulas.
ajudar a revelar quem era a sua dona. (A) Se a criança se perder, quem encontrá-la, verá na pulseira
(C) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora instruções para que envie, uma mensagem eletrônica ao grupo
experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou ou acione o código na internet.
a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse (B) Um geolocalizador também, avisará, os pais de onde o
ajudar a revelar quem era a sua dona. código foi acionado.
(D) Diante da testemunha, o homem, abriu a bolsa e, embora (C) Assim que o código é digitado, familiares cadastrados,
experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou recebem automaticamente, uma mensagem dizendo que a
a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse criança foi encontrada.
ajudar a revelar quem era a sua dona. (D) De fabricação chinesa, a nova pulseirinha, chega primeiro
(E) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, às, areias do Guarujá.
experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou (E) O sistema permite, ainda, cadastrar o nome e o telefone
a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse de quem a encontrou e informar um ponto de referência
ajudar a revelar quem era a sua dona.
Resposta
02. Assinale a opção em que está corretamente indicada a 1-C 2-C 3-B 4-D 5-E
ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as lacunas
da frase abaixo:
“Quando se trata de trabalho científico ___ duas coisas devem Figuras de linguagem.
ser consideradas ____ uma é a contribuição teórica que o trabalho
oferece ___ a outra é o valor prático que possa ter.
A) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula
B) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula; Figuras de Linguagem
C) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
D) pontos vírgula, dois pontos, ponto e vírgula; As figuras de linguagem ou de estilo, de acordo com Renan
E) ponto e vírgula, vírgula, vírgula. Bardine, são empregadas para valorizar o texto, tornando
a linguagem mais expressiva. É um recurso linguístico para
03. Os sinais de pontuação estão empregados corretamente expressar experiências comuns de formas diferentes, conferindo
em: originalidade, emotividade ou poeticidade ao discurso.
A) Duas explicações, do treinamento para consultores
iniciantes receberam destaque, o conceito de PPD e a construção As figuras revelam muito da sensibilidade de quem as
de tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar das metas de produz, traduzindo particularidades estilísticas do autor. A
vendas associadas aos dois temas. palavra empregada em sentido figurado, não-denotativo, passa
B) Duas explicações do treinamento para consultores a pertencer a outro campo de significação, mais amplo e criativo.
iniciantes receberam destaque: o conceito de PPD e a construção
de tabelas Price; mas, por outro lado, faltou falar das metas de As figuras de linguagem classificam-se em:
vendas associadas aos dois temas. 1) figuras de palavra;
C) Duas explicações do treinamento para consultores 2) figuras de harmonia;
iniciantes receberam destaque; o conceito de PPD e a construção 3) figuras de pensamento;
de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas de 4) figuras de construção ou sintaxe.
vendas associadas aos dois temas.
D) Duas explicações do treinamento para consultores 1) FIGURAS DE PALAVRA
iniciantes, receberam destaque: o conceito de PPD e a construção As figuras de palavra são figuras de linguagem que consistem
de tabelas Price, mas, por outro lado, faltou falar das metas de no emprego de um termo com sentido diferente daquele
vendas associadas aos dois temas. convencionalmente empregado, a fim de se conseguir um efeito
E) Duas explicações, do treinamento para consultores mais expressivo na comunicação.
iniciantes, receberam destaque; o conceito de PPD e a construção
de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas, de São figuras de palavras:
vendas associadas aos dois temas. a) comparação e) catacrese
b) metáfora f) sinestesia
04. Assinale a alternativa em que o período, adaptado da c) metonímia g) antonomásia
revista Pesquisa Fapesp de junho de 2012, está correto quanto à d) sinédoque h) alegoria
regência nominal e à pontuação.
(A) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapidamente, Comparação: Ocorre comparação quando se estabelece
seu espaço na carreira científica ainda que o avanço seja mais aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados
notável em alguns países, o Brasil é um exemplo, do que em por conectivos comparativos explícitos – feito, assim como,
outros. tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem – e alguns verbos –
(B) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam rapidamente parecer, assemelhar-se e outros.
seu espaço na carreira científica; ainda que o avanço seja mais
notável, em alguns países, o Brasil é um exemplo!, do que em Exemplos: “Amou daquela vez como se fosse máquina.
outros. Beijou sua mulher como se fosse lógico.
(C) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam rapidamente
seu espaço, na carreira científica, ainda que o avanço seja mais Metáfora: Ocorre metáfora quando um termo substitui
notável, em alguns países: o Brasil é um exemplo, do que em outro através de uma relação de semelhança resultante da
outros. subjetividade de quem a cria. A metáfora também pode ser
(D) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapidamente entendida como uma comparação abreviada, em que o conectivo
seu espaço na carreira científica, ainda que o avanço seja mais não está expresso, mas subentendido.
notável em alguns países – o Brasil é um exemplo – do que em
outros. Exemplo: “Supondo o espírito humano uma vasta concha, o
(E) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapidamente, meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair pérolas, que é a razão.”
APOSTILAS OPÇÃO
Metonímia: Ocorre metonímia quando há substituição de Na linguagem coloquial, antonomásia é o mesmo que apelido,
uma palavra por outra, havendo entre ambas algum grau de alcunha ou cognome, cuja origem é um aposto (descritivo,
semelhança, relação, proximidade de sentido ou implicação especificativo etc.) do nome próprio.
mútua. Tal substituição fundamenta-se numa relação objetiva,
real, realizando-se de inúmeros modos: Exemplos:
“E ao rabi simples(1), que a igualdade prega,
- A causa pelo efeito e vice-versa: Rasga e enlameia a túnica inconsútil;
*1 Cristo
“E assim o operário ia Pelé (= Edson Arantes do Nascimento)
Com suor e com cimento* O poeta dos escravos (= Castro Alves)
Erguendo uma casa aqui O Dante Negro (= Cruz e Souza)
Adiante um apartamento.” O Corso (= Napoleão)
*Com trabalho.
Alegoria: A alegoria é uma acumulação de metáforas
- O lugar de origem ou de produção pelo produto: referindo-se ao mesmo objeto; é uma figura poética que
consiste em expressar uma situação global por meio de outra
Comprei uma garrafa do legítimo porto*. que a evoque e intensifique o seu significado. Na alegoria, todas
*O vinho da cidade do Porto. as palavras estão transladadas para um plano que não lhes é
comum e oferecem dois sentidos completos e perfeitos – um
- O autor pela obra: referencial e outro metafórico.
Ela parecia ler Jorge Amado*. Exemplo: “A vida é uma ópera, é uma grande ópera. O tenor
*A obra de Jorge Amado. e o barítono lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos
- O abstrato pelo concreto e vice-versa: comprimários, quando não são o soprano e o contralto que
lutam pelo tenor, em presença do mesmo baixo e dos mesmos
Não devemos contar com o seu coração*. comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados, e a
*Sentimento, sensibilidade. orquestra é excelente… (Machado de Assis)
Sinédoque: Ocorre sinédoque quando há substituição de 2) FIGURAS DE HARMONIA

um termo por outro, havendo ampliação ou redução do sentido
usual da palavra numa relação quantitativa. Encontramos Chamam-se figuras de som ou de harmonia os efeitos
sinédoque nos seguintes casos: produzidos na linguagem quando há repetição de sons ou, ainda,
quando se procura “imitar”sons produzidos por coisas ou seres.
- O todo pela parte e vice-versa:
As figuras de linguagem de harmonia ou de som são:
“A cidade inteira (1) viu assombrada, de queixo caído, o
pistoleiro sumir de ladrão, fugindo nos cascos (2) de seu cavalo.” a) aliteração c) assonância
*1 O povo. 2 Parte das patas. b) paronomásia d) onomatopéia
- O singular pelo plural e vice-versa: Aliteração: Ocorre aliteração quando há repetição da

mesma consoante ou de consoantes similares, geralmente em
O paulista (3) é tímido; o carioca (4), atrevido. posição inicial da palavra.
*3 Todos os paulistas. 4 Todos os cariocas.
Exemplo: “Toda gente homenageia Januária na janela.”
- O indivíduo pela espécie (nome próprio pelo nome comum):
Assonância: Ocorre assonância quando há repetição da
Para os artistas ele foi um mecenas (5). mesma vogal ao longo de um verso ou poema.
*5 Protetor.
Exemplo: “Sou Ana, da cama
Modernamente, a metonímia engloba a sinédoque. da cana, fulana, bacana
Sou Ana de Amsterdam.”
Catacrese: A catacrese é um tipo de especial de metáfora,
“é uma espécie de metáfora desgastada, em que já não se sente Paronomásia: Ocorre paronomásia quando há reprodução
nenhum vestígio de inovação, de criação individual e pitoresca. de sons semelhantes em palavras de significados diferentes.
É a metáfora tornada hábito lingüístico, já fora do âmbito
estilístico.” (Othon M. Garcia) Exemplo: “Berro pelo aterro pelo desterro
berro por seu berro pelo seu erro
Exemplos: folhas de livro, pele de tomate, dente de alho, quero que você ganhe que você me apanhe
montar em burro, céu da boca, cabeça de prego, mão de direção, sou o seu bezerro gritando mamãe.”
ventre da terra, asa da xícara, sacar dinheiro no banco.
Onomatopeia: Ocorre quando uma palavra ou conjunto de
Sinestesia: A sinestesia consiste na fusão de sensações palavras imita um ruído ou som.
diferentes numa mesma expressão. Essas sensações podem ser
físicas (gustação, audição, visão, olfato e tato) ou psicológicas Exemplo: “O silêncio fresco despenca das árvores.
(subjetivas). Veio de longe, das planícies altas,
Dos cerrados onde o guaxe passe rápido…
Exemplo: “A minha primeira recordação é um muro velho, no Vvvvvvvv… passou.”
quintal de uma casa indefinível. Tinha várias feridas no reboco
e veludo de musgo. Milagrosa aquela mancha verde [sensação 3) FIGURAS DE PENSAMENTO
visual] e úmida, macia [sensações táteis], quase irreal.” (Augusto
Meyer) As figuras de pensamento são recursos de linguagem que se
referem ao significado das palavras, ao seu aspecto semântico.
Antonomásia: Ocorre antonomásia quando designamos
uma pessoa por uma qualidade, característica ou fato que a São figuras de linguagem de pensamento:
distingue.
APOSTILAS OPÇÃO
a) antítese d) apóstrofe g) paradoxo Perífrase: Ocorre perífrase quando se cria um torneio de
b) eufemismo e) gradação h) hipérbole palavras para expressar algum objeto, acidente geográfico ou
c) ironia f) prosopopéia i) perífrase situação que não se quer nomear.
Antítese: Ocorre antítese quando há aproximação de Exemplo: “Cidade maravilhosa

palavras ou expressões de sentidos opostos. Cheia de encantos mil
Exemplo: “Amigos ou inimigos estão, amiúde, em posições Cidade maravilhosa
trocadas. Uns nos querem mal, e fazem-nos bem. Outros nos Coração do meu Brasil.” (André Filho)
almejam o bem, e nos trazem o mal.” (Rui Barbosa)
4) FIGURAS DE SINTAXE
Apóstrofe: Ocorre apóstrofe quando há invocação de uma
pessoa ou algo, real ou imaginário, que pode estar presente As figuras de sintaxe ou de construção dizem respeito a
ou ausente. Corresponde ao vocativo na análise sintática e é desvios em relação à concordância entre os termos da oração,
utilizada para dar ênfase à expressão. sua ordem, possíveis repetições ou omissões.
Elas podem ser construídas por:
Exemplo: “Deus! ó Deus! onde estás, que não respondes?” a) omissão: assíndeto, elipse e zeugma;
(Castro Alves) b) repetição: anáfora, pleonasmo e polissíndeto;
c) inversão: anástrofe, hipérbato, sínquise e hipálage;
Paradoxo: Ocorre paradoxo não apenas na aproximação d) ruptura: anacoluto;
de palavras de sentido oposto, mas também na de idéias que e) concordância ideológica: silepse.
se contradizem referindo-se ao mesmo termo. É uma verdade
enunciada com aparência de mentira. Oxímoro (ou oximoron) é Portanto, são figuras de linguagem de construção ou sintaxe:
outra designação para paradoxo. a) assíndeto e) elipse i) zeugma
b) anáfora f) pleonasmo j) polissíndeto
Exemplo: “Amor é fogo que arde sem se ver; c) anástrofe g) hiperbato l) sínquise
É ferida que dói e não se sente; d) hipálage h) anacoluto m) silepse
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;” (Camões) Assíndeto: Ocorre assíndeto quando orações ou palavras
deveriam vir ligadas por conjunções coordenativas, aparecem
Eufemismo: Ocorre eufemismo quando uma palavra ou justapostas ou separadas por vírgulas.
expressão é empregada para atenuar uma verdade tida como
penosa, desagradável ou chocante. Exigem do leitor atenção maior no exame de cada fato, por
exigência das pausas rítmicas (vírgulas).
Ex:“E pela paz derradeira(1) que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague” (Chico Buarque) Exemplo: “Não nos movemos, as mãos é que se estenderam
*1 paz derradeira: morte pouco a pouco, todas quatro, pegando-se, apertando-se,
fundindo-se.” (Machado de Assis)
Gradação: Ocorre gradação quando há uma seqüência de
palavras que intensificam uma mesma idéia. Elipse: Ocorre elipse quando omitimos um termo ou
oração que facilmente podemos identificar ou subentender no
Exemplo: “Aqui… além… mais longe por onde eu movo o contexto. Pode ocorrer na supressão de pronomes, conjunções,
passo.” (Castro Alves) preposições ou verbos. É um poderoso recurso de concisão e
dinamismo.
Hipérbole: Ocorre hipérbole quando há exagero de uma
idéia, a fim de proporcionar uma imagem emocionante e de Exemplo: “Veio sem pinturas, em vestido leve, sandálias
impacto. coloridas.”
1 Elipse do pronome ela (Ela veio) e da preposição de (de
Exemplo: “Rios te correrão dos olhos, se chorares!” (Olavo sandálias…)
Bilac)
Zeugma: Ocorre zeugma quando um termo já expresso na
Ironia: Ocorre ironia quando, pelo contexto, pela entonação, frase é suprimido, ficando subentendida sua repetição.
pela contradição de termos, sugere-se o contrário do que as
palavras ou orações parecem exprimir. A intenção é depreciativa Exemplo: “Foi saqueada a vida, e assassinados os partidários
ou sarcástica. dos Felipes.” 1
1 Zeugma do verbo: “e foram assassinados…”
Exemplo: “Moça linda, bem tratada,
três séculos de família, Anáfora: Ocorre anáfora quando há repetição intencional de
burra como uma porta: palavras no início de um período, frase ou verso.
um amor.” (Mário de Andrade)
Exemplo: “Depois o areal extenso…
Prosopopéia: Ocorre prosopopéia (ou animização ou Depois o oceano de pó…
personificação) quando se atribui movimento, ação, fala, Depois no horizonte imenso
sentimento, enfim, caracteres próprios de seres animados a Desertos… desertos só…” (Castro Alves)
seres inanimados ou imaginários.
Pleonasmo: Ocorre pleonasmo quando há repetição da
Também a atribuição de características humanas a seres mesma ideia, isto é, redundância de significado.
animados constitui prosopopéia o que é comum nas fábulas
e nos apólogos, como este exemplo de Mário de Quintana: “O a) Pleonasmo literário: É o uso de palavras redundantes para
peixinho (…) silencioso e levemente melancólico…” reforçar uma ideia, tanto do ponto de vista semântico quanto
do ponto de vista sintático. Usado como um recurso estilístico,
Exemplos: “… os rios vão carregando as queixas do caminho.” enriquece a expressão, dando ênfase à mensagem.
(Raul Bopp) Exemplo: “Iam vinte anos desde aquele dia
Quando com os olhos eu quis ver de perto
Um frio inteligente (…) percorria o jardim…” (Clarice Quando em visão com os da saudade via.” (Alberto
Lispector) de Oliveira)
APOSTILAS OPÇÃO
“Ó mar salgado, quando do teu sal c) Silepse de pessoa: Ocorre quando há discordância entre o
São lágrimas de Portugal” (Fernando Pessoa) sujeito expresso e a pessoa verbal: o sujeito que fala ou escreve
se inclui no sujeito enunciado.
b) Pleonasmo vicioso: É o desdobramento de ideias que Exemplo: “Na noite seguinte estávamos reunidas algumas
já estavam implícitas em palavras anteriormente expressas. pessoas.” (Machado de Assis)
Pleonasmos viciosos devem ser evitados, pois não têm valor de
reforço de uma idéia, sendo apenas fruto do descobrimento do Questões
sentido real das palavras.
01. Ao dizer que os shoppings são “cidades”, o autor do texto
Exemplos: subir para cima, entrar para dentro, repetir de faz uso de um tipo de linguagem figurada denominada
novo, ouvir com os ouvidos, hemorragia de sangue, monopólio (A) metonímia.
exclusivo, breve alocução, principal protagonista (B) eufemismo.
(C) hipérbole.
Polissíndeto: Ocorre polissíndeto quando há repetição (D) metáfora.
enfática de uma conjunção coordenativa mais vezes do que exige (E) catacrese.
a norma gramatical ( geralmente a conjunção e). É um recurso
que sugere movimentos ininterruptos ou vertiginosos. 02. Identifique a figura de linguagem presente na tira
seguinte:
Exemplo: “Vão chegando as burguesinhas pobres,
e as criadas das burguesinhas ricas
e as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.”
(Manuel Bandeira)
Anástrofe: Ocorre anástrofe quando há uma simples

inversão de palavras vizinhas (determinante / determinado).
Exemplo: “Tão leve estou (1) que nem sombra tenho.” (Mário
Quintana)
*1 Estou tão leve… (A) metonímia
(B) prosopopeia
Hipérbato: Ocorre hipérbato quando há uma inversão (C) hipérbole
completa de membros da frase. (D) eufemismo
(E) onomatopeia
Exemplo: “Passeiam à tarde, as belas na Avenida. ” 1 (Carlos
Drummond de Andrade) 03.
*1 As belas passeiam na Avenida à tarde. Está tão quente que dá para fritar um ovo no asfalto.
O dito popular é, na maioria das vezes, uma figura de
Sínquise: Ocorre sínquise quando há uma inversão violenta linguagem. Entre as 14h30min e às 15h desta terça-feira,
de distantes partes da frase. É um hipérbato exagerado. horário do dia em que o calor é mais intenso, a temperatura
do asfalto, medida com um termômetro de contato, chegou a
Exemplo: “A grita se alevanta ao Céu, da gente. ” 1 (Camões) 65ºC. Para fritar um ovo, seria preciso que o local alcançasse
*1 A grita da gente se alevanta ao Céu. aproximadamente 90 ºC.
Disponível em: http://zerohora.clicrbs.com.br. Acesso em:
Hipálage: Ocorre hipálage quando há inversão da posição do 22 jan. 2014.
adjetivo: uma qualidade que pertence a uma objeto é atribuída a
outro, na mesma frase. O texto cita que o dito popular “está tão quente que dá para
fritar um ovo no asfalto” expressa uma figura de linguagem. O
Exemplo: “… as lojas loquazes dos barbeiros.” 2 (Eça de autor do texto refere-se a qual figura de linguagem?
Queiros) (A) Eufemismo.
*2 … as lojas dos barbeiros loquazes. (B) Hipérbole.
(C) Paradoxo.
Anacoluto: Ocorre anacoluto quando há interrupção (D) Metonímia.
do plano sintático com que se inicia a frase, alterando-lhe a (E) Hipérbato.
seqüência lógica. A construção do período deixa um ou mais
termos – que não apresentam função sintática definida – 04. A linguagem por meio da qual interagimos no nosso
desprendidos dos demais, geralmente depois de uma pausa dia a dia pode revestir-se de nuances as mais diversas: pode
sensível. apresentar-se em sentido literal, figurado, metafórico. A opção
em cujo trecho utilizou-se linguagem metafórica é
Exemplo: “Essas empregadas de hoje, não se pode confiar (A) O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente
nelas.” (Alcântara Machado) familiar.
(B) Temos medo de sair às ruas.
Silepse: Ocorre silepse quando a concordância não é feita (C) Nestes dias começamos a ter medo também dentro dos
com as palavras, mas com a ideia a elas associada. shoppings.
(D) Somos esse novelo de dons.
a) Silepse de gênero: Ocorre quando há discordância entre (E) As notícias da imprensa nos dão medo em geral.
os gêneros gramaticais (feminino ou masculino).
05. No verso “Essa dor doeu mais forte”, pode-se perceber a
Exemplo: “Quando a gente é novo, gosta de fazer bonito.” presença de uma figura de linguagem denominada:
(Guimarães Rosa) (A) ironia
(B) pleonasmo
b) Silepse de número: Ocorre quando há discordância (C) comparação
envolvendo o número gramatical (singular ou plural). (D) metonímia
Exemplo: Corria gente de todos lados, e gritavam.” (Mário Respostas

Barreto) 01. D\02. D\03. B\04. D\05. B
APOSTILAS OPÇÃO
- igualmente (semelhança, conformidade)
Análise, Compreensão e - segundo (semelhança, conformidade)
Interpretação de Texto: Tipos - conforme (semelhança, conformidade)
de Comunicação: Descrição; - quer dizer (exemplificação, esclarecimento)
Narração; Dissertação; Tipos de - rigorosamente falando (exemplificação, esclarecimento).
Ex.: A prática de atividade física é essencial ao nosso
Discurso; cotidiano. Assim sendo, quem a pratica possui uma melhor
qualidade de vida.
Caro (a) leitor (a), esses assuntos já foram abordados nos
tópicos de “Análise, compreensão e interpretação de texto e - Coesão por referência: existem palavras que têm a função
Tipos de comunicação: descrição, narração, dissertação”. de fazer referência, são elas:
- pronomes pessoais: eu, tu, ele, me, te, os...
- pronomes possessivos: meu, teu, seu, nosso...
Coesão Textual. - pronomes demonstrativos: este, esse, aquele...
- pronomes indefinidos: algum, nenhum, todo...
- pronomes relativos: que, o qual, onde...
- advérbios de lugar: aqui, aí, lá...
Coesão
Ex.: Marcela obteve uma ótima colocação no concurso. Tal
Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de resultado demonstra que ela se esforçou bastante para alcançar
um texto, como descreve Marina Cabral. Percebemos tal definição o objetivo que tanto almejava.
quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as frases
e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao - Coesão por substituição: substituição de um nome (pessoa,
outro. objeto, lugar etc.), verbos, períodos ou trechos do texto por uma
Os elementos de coesão determinam a transição de ideias palavra ou expressão que tenha sentido próximo, evitando a
entre as frases e os parágrafos. repetição no corpo do texto.
Observe a coesão presente no texto a seguir: Ex.: Porto Alegre pode ser substituída por “a capital gaúcha”;
“Os sem-terra fizeram um protesto em Brasília contra a Castro Alves pode ser substituído por “O Poeta dos Escravos”;
política agrária do país, porque consideram injusta a atual João Paulo II: Sua Santidade;
distribuição de terras. Porém o ministro da Agricultura Vênus: A Deusa da Beleza.
considerou a manifestação um ato de rebeldia, uma vez que o
projeto de Reforma Agrária pretende assentar milhares de sem- Ex.: Castro Alves é autor de uma vastíssima obra literária.
terra.” Não é por acaso que o “Poeta dos Escravos” é considerado o mais
JORDÃO, R., BELLEZI C. Linguagens. São Paulo: Escala Educacional, importante da geração a qual representou.
2007, p. 566
Assim, a coesão confere textualidade aos enunciados
As palavras destacadas têm o papel de ligar as partes do agrupados em conjuntos.
texto, podemos dizer que elas são responsáveis pela coesão do
texto. Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/redacao/coesao.htm
Há vários recursos que respondem pela coesão do texto, os
principais são: Questões
- Palavras de transição: são palavras responsáveis pela 01.

coesão do texto, estabelecem a interrelação entre os enunciados Texto 1 – Bem tratada, faz bem
(orações, frases, parágrafos), são preposições, conjunções,
alguns advérbios e locuções adverbiais. Sérgio Magalhães, O Globo
Veja algumas palavras e expressões de transição e seus O arquiteto Jaime Lerner cunhou esta frase premonitória: “O
respectivos sentidos: carro é o cigarro do futuro.” Quem poderia imaginar a reversão
- inicialmente (começo, introdução) cultural que se deu no consumo do tabaco?
- primeiramente (começo, introdução) Talvez o automóvel não seja descartável tão facilmente. Este
- primeiramente (começo, introdução) jornal, em uma série de reportagens, nestes dias, mostrou o
- antes de tudo (começo, introdução) privilégio que os governos dão ao uso do carro e o desprezo ao
- desde já (começo, introdução) transporte coletivo. Surpreendentemente, houve entrevistado
- além disso (continuação) que opinou favoravelmente, valorizando Los Angeles – um caso
- do mesmo modo (continuação) típico de cidade rodoviária e dispersa.
- acresce que (continuação) Ainda nestes dias, a ONU reafirmou o compromisso desta
- ainda por cima (continuação) geração com o futuro da humanidade e contra o aquecimento
- bem como (continuação) global – para o qual a emissão de CO2 do rodoviarismo é agente
- outrossim (continuação) básico. (A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a
- enfim (conclusão) poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito.)
- dessa forma (conclusão) O transporte também esteve no centro dos protestos de
- em suma (conclusão) junho de 2013. Lembremos: ele está interrelacionado com a
- nesse sentido (conclusão) moradia, o emprego, o lazer. Como se vê, não faltam razões para
- portanto (conclusão) o debate do tema.
- afinal (conclusão)
- logo após (tempo) “Como se vê, não faltam razões para o debate do tema.”
- ocasionalmente (tempo) Substituindo o termo destacado por uma oração
- posteriormente (tempo) desenvolvida, a forma correta e adequada seria:
- atualmente (tempo) (A) para que se debatesse o tema;
- enquanto isso (tempo) (B) para se debater o tema;
- imediatamente (tempo) (C) para que se debata o tema;
- não raro (tempo) (D) para debater-se o tema;
- concomitantemente (tempo) (E) para que o tema fosse debatido.
APOSTILAS OPÇÃO
02. “A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a 4. Leia o texto para responder a questão.
poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito”. As cotas raciais deram certo porque seus beneficiados são,
A oração em forma desenvolvida que substitui correta e sim, competentes. Merecem, sim, frequentar uma universidade
adequadamente o gerúndio “advertindo” é: pública e de qualidade. No vestibular, que é o princípio de
(A) com a advertência de; tudo, os cotistas estão só um pouco atrás. Segundo dados do
(B) quando adverte; Sistema de Seleção Unificada, a nota de corte para os candidatos
(C) em que adverte; convencionais a vagas de medicina nas federais foi de 787,56
(D) no qual advertia; pontos. Para os cotistas, foi de 761,67 pontos. A diferença
(E) para advertir. entre eles, portanto, ficou próxima de 3%. IstoÉ entrevistou
educadores e todos disseram que essa distância é mais do que
03. Texto III - Corrida contra o ebola razoável. Na verdade, é quase nada. Se em uma disciplina tão
concorrida quanto medicina um coeficiente de apenas 3%
Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África separa os privilegiados, que estudaram em colégios privados,
Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, dos negros e pobres, que frequentaram escolas públicas, então
mas nada sugere que as medidas até agora adotadas para refrear é justo supor que a diferença mínima pode, perfeitamente, ser
o avanço da doença tenham sido eficazes. igualada ou superada no decorrer dos cursos. Depende só da
Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 contaminações disposição do aluno. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro
registradas neste ano ocorreram nas últimas três semanas, (UFRJ), uma das mais conceituadas do País, os resultados do
e as mais de 2.000 mortes atestam a força da enfermidade. A último vestibular surpreenderam. “A maior diferença entre
escalada levou o diretor do CDC (Centro de Controle e Prevenção as notas de ingresso de cotistas e não cotistas foi observada
de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a afirmar que a epidemia no curso de economia”, diz Ângela Rocha, pró-reitora da UFRJ.
está fora de controle. “Mesmo assim, essa distância foi de 11%, o que, estatisticamente,
O vírus encontrou ambiente propício para se propagar. não é significativo”.
De um lado, as condições sanitárias e econômicas dos países (www.istoe.com.br)
afetados são as piores possíveis. De outro, a Organização
Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade Para responder a questão, considere a passagem – A
um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%.
localidades afetadas. O pronome eles tem como referente:
Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se explica (A) candidatos convencionais e cotistas.
por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da entidade (B) beneficiados.
vêm de contribuições compulsórias dos países-membros – o (C) dados do Sistema de Seleção Unificada.
restante é formado por doações voluntárias. (D) dados do Sistema de Seleção Unificada e pontos.
A crise econômica mundial se fez sentir também nessa área, (E) pontos.
e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu orçamento
bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para comparação, o CDC 03. Leia os quadrinhos para responder a questão.
dos EUA contou, somente no ano de 2013, com cerca de US$ 6
bilhões.
Os cortes obrigaram a OMS a fazer escolhas difíceis. A agência
passou a dar mais ênfase à luta contra enfermidades globais
crônicas, como doenças coronárias e diabetes. O departamento
de respostas a epidemias e pandemias foi dissolvido e integrado
a outros. Muitos profissionais experimentados deixaram seus
cargos.
Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora para
reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais foram
limitados e mal liderados. Um enunciado possível em substituição à fala do terceiro
O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais quadrinho, em conformidade com a norma- padrão da língua
possível enfrentá-lo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. portuguesa, é:
Tornou-se crucial estabelecer um comando central na África (A) Se você ir pelos caminhos da verdade, leve um capacete.
Ocidental, com representantes dos países afetados. (B) Caso você vá pelos caminhos da verdade, lembra-se de
Espera-se também maior comprometimento das potências levar um capacete.
mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, (C) Se você se mantiver nos caminhos da verdade, leve um
que possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e Guiné, capacete.
respectivamente. (D) Caso você se mantém nos caminhos da verdade, lembre
A comunidade internacional tem diante de si um desafio de levar um capacete.
enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. (E) Ainda que você se mantêm nos caminhos da verdade,
Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo perdido conta leva um capacete.
a favor da doença. Respostas
01. (C)/02. (C)/03. (D)/04. (A)/05. (C)
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/
opiniao/2014/09/1512104-editorial-corrida-contra-o-ebola.shtml:
Acesso em: 08/09/2014) Anotações
Assinale a opção em que se indica, INCORRETAMENTE, o
referente do termo em destaque.
(A) “quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual” (5º§) –

organização
(B) “A agência passou a dar mais ênfase” (6º§) – OMS
(C) “Pesa contra o órgão da ONU”(7º§) – OMS
(D) “Seus esforços iniciais foram limitados” (7º§) – gravidade
da situação
(E) “A comunidade tem diante de si” (10º§) – comunidade
internacional
MATEMÁTICA
APOSTILAS OPÇÃO
- Se um número natural é sucessor de outro, então os dois
números juntos são chamados números consecutivos.
Ex: 1 e 2 são números consecutivos.
Observação: No conjunto dos Números Naturais, o zero é o
único que não tem antecessor.
Pares e ímpares
- Qualquer número par pode ser escrito na forma 2n (2 vezes
n). Por exemplo o número 8, que é par e pode ser escrito como
Números inteiros; Números 2.4. Representamos o conjunto dos números pares por:
Naturais; Numeração decimal; P = {0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, ...}
Operações fundamentais como:
Adição, Subtração, Divisão e - Qualquer número ímpar pode ser escrito na forma 2n
Multiplicação; Simplificação; + 1, por exemplo o número 7, que é o mesmo que 2.3 + 1.
Representamos o conjunto dos números ímpares por:
Medindo o tempo: horas, I = {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...}
minutos e segundos; Problemas
matemáticos; radiciação; Operações com Números Naturais
potenciação; máximo divisor
comum; mínimo divisor comum; - Adição: a primeira operação fundamental da Aritmética
tem por finalidade reunir em um só número, todas as unidades
Sistema de medidas: medidas de de dois ou mais números.
comprimento, superfície, volume, Ex: 5 + 4 = 9, onde 5 e 4 são as parcelas e 9 soma ou total
capacidade, tempo, massa, m² e
metro linear; problemas usando -Subtração: usada quando precisamos tirar uma quantia de
as quatro operações. Conjunto outra, é a operação inversa da adição. A operação de subtração
só é válida nos naturais quando subtraímos o maior número do
de números: naturais, inteiros, menor, ou seja quando a - b tal que a ≥ b.
racionais, irracionais, reais, Ex: 254 – 193 = 61, onde 254 é o Minuendo, o 193
operações, expressões (cálculo) Subtraendo e 61 a diferença.
193 - 254 não é possível no conjunto dos Números
Naturais
CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS - N Obs.: o minuendo também é conhecido como aditivo e o
O conjunto dos números naturais é representado pela subtraendo como subtrativo.
letra maiúscula N e estes números são construídos com os
algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, que também são conhecidos - Multiplicação: a operação que tem por finalidade adicionar
como algarismos indo-arábicos. Embora o zero não seja um o primeiro número denominado multiplicando ou parcela,
número natural no sentido que tenha sido proveniente de tantas vezes quantas são as unidades do segundo número
objetos de contagens naturais, iremos considerá-lo como um denominadas multiplicador.
número natural uma vez que ele tem as mesmas propriedades Ex: 2 x 5 = 10, onde 2 e 5 são os fatores e o 10 produto.
algébricas que estes números. As reticências (três pontos) - 2 vezes 5 é somar o número 2 cinco vezes: 2 x 5 = 2 + 2 + 2
indicam que este conjunto não tem fim. N é um conjunto com + 2 + 2 = 10. Podemos no lugar do “x” (vezes) utilizar o ponto “. “,
infinitos números, N= {1,2,3,4,...}. para indicar a multiplicação).
Representação na reta numérica - Divisão: dados dois números A, B ∈ N com

(B≠0), define-se como divisão exata de A por B
se existe um único número C ∈ n, tal que: A=B.
C, ou seja, se o resto é nulo.
Excluindo o zero do conjunto dos números naturais, o
conjunto será representado por: N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ...}
Subconjuntos notáveis em N:
1 – Números Naturais não nulos - Divisão não-exata (quociente aproximado): d x Q + R = D,
N* ={1,2,3,4,...,n,...}; N* = N-{0} fazemos uso desta propriedade. Lembrando que o R < d.
2 – Números Naturais pares Para Não esqucer:
Np = {0,2,4,6,...,2n,...}; com n ∈ N - Em uma divisão exata de números naturais, o divisor
deve ser menor do que o dividendo. 35 : 7 = 5
3 - Números Naturais ímpares - Em uma divisão exata de números naturais, o dividendo
Ni = {1,3,5,7,...,2n+1,...} com n ∈ N é o produto do divisor pelo quociente. 35 = 5 x 7
- A divisão de um número natural n por zero não é
4 - Números primos possível pois, se admitíssemos que o quociente fosse q, então
P={2,3,5,7,11,13...} poderíamos escrever: n ÷ 0 = q e isto significaria que: n = 0 x q =
0 o que não é correto!
Sucessor, antecessor e consecutivos.
- Todo número natural dado tem um sucessor (número que Propriedades aplicadas Adição e da Multiplicação dos
vem depois do número dado), e antecessor (número que vem números Naturais
antes do número dado), considerando também o zero. Para todo a, b e c
Ex: 1) Associativa da adição: (a + b) + c = a + (b + c)
2) Comutativa da adição: a + b = b + a
3) Elemento neutro da adição: a + 0 = a
4) Associativa da multiplicação: (a.b).c = a. (b.c)
5) Comutativa da multiplicação: a.b = b.a
6) Elemento neutro da multiplicação: a.1 = a
7) Distributiva da multiplicação relativamente à adição: a.(b
Matemática 1
APOSTILAS OPÇÃO
+c ) = ab + ac D = d.Q + R
8) Distributiva da multiplicação relativamente à subtração: D = d.10 + 0 → D = 10d
a .(b –c) = ab –ac Pela nova divisão temos:
9) Fechamento: tanto a adição como a multiplicação de
um número natural por outro número natural, continua como , isolando Q temos:
resultado um número natural.
Questões
01. A partir de 1º de março, uma cantina escolar adotou 04. Resposta: B.

um sistema de recebimento por cartão eletrônico. Esse cartão
funciona como uma conta corrente: coloca-se crédito e vão
sendo debitados os gastos. É possível o saldo negativo. Enzo
toma lanche diariamente na cantina e sua mãe credita valores Cada prestação será de R$175,00
no cartão todas as semanas. Ao final de março, ele anotou o seu
consumo e os pagamentos na seguinte tabela: CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS – Z
Definimos o conjunto dos números inteiros como a reunião
do conjunto dos números naturais N = {0, 1, 2, 3, 4,..., n,...},
o conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este
conjunto é denotado pela letra Z (Zahlen = número em alemão).
No final do mês, Enzo observou que tinha

(A) crédito de R$ 7,00.
(B) débito de R$ 7,00.
(C) crédito de R$ 5,00. O conjunto dos números inteiros possui alguns subconjuntos
(D) débito de R$ 5,00. notáveis:
(E) empatado suas despesas e seus créditos. - O conjunto dos números inteiros não nulos:
Z* = {..., -4, -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4,...}; Z* = Z – {0}
02. José, funcionário público, recebe salário bruto de R$
2.000,00. Em sua folha de pagamento vem o desconto de R$ - O conjunto dos números inteiros não negativos:
200,00 de INSS e R$ 35,00 de sindicato. Qual o salário líquido Z+ = {0, 1, 2, 3, 4,...}
de José? Z+ é o próprio conjunto dos números naturais: Z+ = N
(A) R$ 1800,00
(B) R$ 1765,00 - O conjunto dos números inteiros positivos:
(C) R$ 1675,00 Z*+ = {1, 2, 3, 4,...}
(D) R$ 1665,00
- O conjunto dos números inteiros não positivos:
03. O quociente entre dois números naturais é 10. Z_ = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0}
Multiplicando-se o dividendo por cinco e reduzindo-se o divisor
à metade, o quociente da nova divisão será: - O conjunto dos números inteiros negativos:
(A) 2 Z*_ = {..., -5, -4, -3, -2, -1}
(B) 5
(C) 25 Módulo: chama-se módulo de um número inteiro a distância
(D) 50 ou afastamento desse número até o zero, na reta numérica
(E) 100 inteira. Representa-se o módulo por | |.
Ex: O módulo de +7 é 7 e indica-se |+7| = 7
04. Em uma loja, as compras feitas a prazo podem ser pagas O módulo de qualquer número inteiro, diferente de zero, é
em até 12 vezes sem juros. Se João comprar uma geladeira no sempre positivo.
valor de R$ 2.100,00 em 12 vezes, pagará uma prestação de:
(A) R$ 150,00.
(B) R$ 175,00.
(C) R$ 200,00.
(D) R$ 225,00.
Respostas
01. Resposta: B. Números Opostos (ou simétricos): dois números inteiros

Crédito: 40 + 30 + 35 + 15 = 120 são ditos opostos um do outro quando apresentam soma zero;
Débito: 27 + 33 + 42 + 25 = 127 assim, os pontos que os representam distam igualmente da
120 – 127 = - 7 origem. Ex: O oposto do número 3 é -3, e o oposto de -3 é 3, pois
Ele tem um débito de R$ 7,00. 3 + (-3) = (-3) + 3 = 0
Obs.: O oposto de zero é o próprio zero.
02. Resposta: B.
2000 – 200 = 1800 – 35 = 1765 Operação com Números Inteiros
O salário líquido de José é R$ 1.765,00.
- Adição: para melhor entendimento desta operação,
03. Resposta: E. associaremos aos números inteiros positivos a ideia de ganhar e
D= dividendo aos números inteiros negativos a ideia de perder.
d= divisor Ganhar 5 + ganhar 3 = ganhar 8 (+ 5) + (+ 3) = (+8)
Q = quociente = 10 Perder 3 + perder 4 = perder 7 (- 3) + (- 4) = (- 7)
R= resto = 0 (divisão exata) Ganhar 8 + perder 5 = ganhar 3 (+ 8) + (- 5) = (+ 3)
Equacionando: Perder 8 + ganhar 5 = perder 3 (- 8) + (+ 5) = (- 3)
Matemática 2
APOSTILAS OPÇÃO
O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, Propriedades da Potenciação:
mas o sinal (–) antes do número negativo nunca pode ser 1) Produtos de Potências com bases iguais: Conserva-se
dispensado. a base e somam-se os expoentes. (–7)3 . (–7)6 = (–7)3+6 = (–7)9
2) Quocientes de Potências com bases iguais: Conserva-
- Subtração : empregamos a subtração quando: se a base e subtraem-se os expoentes. (-13)8 : (-13)6 = (-13)8 – 6
- Precisamos tirar uma quantidade de outra quantidade; = (-13)2
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto uma 3) Potência de Potência: Conserva-se a base e multiplicam-
delas tem a mais que a outra; se os expoentes. [(-8)5]2 = (-8)5 . 2 = (-8)10
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto falta a 4) Potência de expoente 1: É sempre igual à base. (-8)1 =
uma delas para atingir a outra. -8 e (+70)1 = +70
A subtração é a operação inversa da adição. 5) Potência de expoente zero e base diferente de zero: É
Observe que em uma subtração o sinal do resultado é sempre igual a 1. (+3)0 = 1 e (–53)0 = 1
do maior número!!!
4+5=9 - Radiciação: a raiz n-ésima (de ordem n) de um número
4 – 5 = -1 inteiro a é a operação que resulta em outro número inteiro não
Fique Atento: todos parênteses, colchetes, chaves, números, negativo b que elevado à potência n fornece o número a.
..., entre outros, precedidos de sinal negativo, tem o seu sinal
invertido, ou seja, é dado o seu oposto.
- Multiplicação: a multiplicação funciona como uma forma

simplificada de uma adição quando os números são repetidos.
Observamos que a multiplicação é um caso particular da adição
onde os valores são repetidos.
Na multiplicação o produto dos números a e b, pode ser
Atenção: Não existe a raiz quadrada de um número
indicado por a x b, a . b ou ainda ab sem nenhum sinal entre as
inteiro negativo no conjunto dos números inteiros.
letras.
Quando no radical não houver especificando o índice, o
mesmo é 2, também conhecido como raiz quadrada.
- Divisão:
Erro comum: Frequentemente lemos em materiais didáticos
e até mesmo ocorre em algumas aulas aparecimento de:
9 = ± 3, mas isto está errado. O certo é: 9 = +3
Observamos que não existe um número inteiro não negativo
que multiplicado por ele mesmo resulte em um número negativo.
A raiz cúbica (de ordem 3) de um número inteiro a é a
operação que resulta em outro número inteiro que elevado ao
cubo seja igual ao número a. Aqui não restringimos os nossos
cálculos somente aos números não negativos.
- Divisão exata de números inteiros. Exemplos:
Veja o cálculo: (– 20): (+ 5) = q → (+ 5) . q = (– 20) → (a) 3 8 = 2, pois 2³ = 8.
q = (– 4)
Logo: (– 20): (+ 5) = - 4 (b) 3
− 8 = –2, pois (–2)³ = -8.
- No conjunto Z, a divisão não é comutativa, não é associativa Observação: Ao obedecer à regra dos sinais para o produto
e não tem a propriedade da existência do elemento neutro. de números inteiros, concluímos que:
- Não existe divisão por zero. (1) Se o índice da raiz for par, não existe raiz de número
- Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente de inteiro negativo.
zero, é zero, pois o produto de qualquer número inteiro por zero (2) Se o índice da raiz for ímpar, é possível extrair a raiz de
é igual a zero. qualquer número inteiro.
Ex: 0: (–10) = 0 b) 0 : (+6) = 0 c) 0 : (–1) = 0
Propriedades da Adição e da Multiplicação dos números
Regra de Sinais da Multiplicação e Divisão: Inteiros
*Sinais iguais (+) (+); (-) (-) = resultado sempre positivo. Para todo a, b e c
*Sinais diferentes (+) (-); (-) (+) = resultado sempre 1) Associativa da adição: (a + b) + c = a + (b + c)
negativo. 2) Comutativa da adição: a + b = b +a
3) Elemento neutro da adição : a + 0 = a
- Potenciação: a potência an do número inteiro a, é definida 4) Elemento oposto da adição: a + (-a) = 0
como um produto de n fatores iguais. O número a é denominado 5) Associativa da multiplicação: (a.b).c = a. (b.c)
a base e o número n é o expoente.an = a x a x a x a x ... x a , a é 6) Comutativa da multiplicação : a.b = b.a
multiplicado por a n vezes 7) Elemento neutro da multiplicação: a.1 = a
8) Distributiva da multiplicação relativamente à adição: a.(b
+c ) = ab + ac
9) Distributiva da multiplicação relativamente à subtração:
a .(b –c) = ab –ac
10) Elemento inverso da multiplicação: Para todo inteiro z
Exemplos: diferente de zero, existe um inverso
33 = (3) x (3) x (3) = 27 z –1 = 1/z em Z, tal que, z x z–1 = z x (1/z) = 1
(-5)5 = (-5) x (-5) x (-5) x (-5) x (-5) = -3125 11) Fechamento: tanto a adição como a multiplicação de
um número natural por outro número natural, continua como
- Toda potência de base positiva é um número inteiro resultado um número natural.
positivo. Ex: (+3)2 = (+3) . (+3) = +9
- Toda potência de base negativa e expoente par é um Questões
número inteiro positivo. Ex: (– 8)2 = (–8) . (–8) = +64
- Toda potência de base negativa e expoente ímpar é um 01. Para zelar pelos jovens internados e orientá-los a
número inteiro negativo. Ex: (–5)3 = (–5) . (–5) . (–5) = –125 respeito do uso adequado dos materiais em geral e dos recursos
Matemática 3
APOSTILAS OPÇÃO
utilizados em atividades educativas, bem como da preservação Carla: 520 – 220 – 485 + 635 = 450 pontos
predial, realizou-se uma dinâmica elencando “atitudes positivas” Mateus: - 280 + 675 + 295 – 115 = 575 pontos
e “atitudes negativas”, no entendimento dos elementos do Diferença: 575 – 450 = 125 pontos
grupo. Solicitou-se que cada um classificasse suas atitudes como
positiva ou negativa, atribuindo (+4) pontos a cada atitude CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS – Q m
positiva e (-1) a cada atitude negativa. Se um jovem classificou Um número racional é o que pode ser escrito na forma n ,
como positiva apenas 20 das 50 atitudes anotadas, o total de onde m e n são números inteiros, sendo que n deve ser diferente
pontos atribuídos foi de zero. Frequentemente usamos m/n para significar a divisão
(A) 50. de m por n.
(B) 45. Como podemos observar, números racionais podem ser
(C) 42. obtidos através da razão entre dois números inteiros, razão pela
(D) 36. qual, o conjunto de todos os números racionais é denotado por
(E) 32. Q. Assim,mé comum encontrarmos na literatura a notação:
Q = { n : m e n em Z, n diferente de zero}
02. Ruth tem somente R$ 2.200,00 e deseja gastar a maior
quantidade possível, sem ficar devendo na loja.
Verificou o preço de alguns produtos:
TV: R$ 562,00
DVD: R$ 399,00
Micro-ondas: R$ 429,00
Geladeira: R$ 1.213,00
Na aquisição dos produtos, conforme as condições
mencionadas, e pagando a compra em dinheiro, o troco recebido
será de: No conjunto Q destacamos os seguintes subconjuntos:
(A) R$ 84,00 - Q* = conjunto dos racionais não nulos;
(B) R$ 74,00 - Q+ = conjunto dos racionais não negativos;
(C) R$ 36,00 - Q*+ = conjunto dos racionais positivos;
(D) R$ 26,00 - Q _ = conjunto dos racionais não positivos;
(E) R$ 16,00 - Q*_ = conjunto dos racionais negativos.
03. Multiplicando-se o maior número inteiro menor do Representação Decimal das Frações
que 8 pelo menor número inteiro maior do que - 8, o resultado p
Tomemos um número racional q , tal que p não seja múltiplo
encontrado será de q. Para escrevê-lo na forma decimal, basta efetuar a divisão
(A) - 72 do numerador pelo denominador.
(B) - 63 Nessa divisão podem ocorrer dois casos:
(C) - 56 1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um
(D) - 49 número finito de algarismos. Decimais Exatos: 2 = 0,4
(E) – 42 5
2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos
04. Em um jogo de tabuleiro, Carla e Mateus obtiveram os algarismos (nem todos nulos), repetindo-se periodicamente
seguintes resultados: Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas: = 0,333...
Representação Fracionária dos Números Decimais

Trata-se do problema inverso: estando o número racional
escrito na forma decimal, procuremos escrevê-lo na forma de
Ao término dessas quatro partidas, fração. Temos dois casos:
(A) Carla perdeu por uma diferença de 150 pontos. 1º) Transformamos o número em uma fração cujo numerador
(B) Mateus perdeu por uma diferença de 175 pontos. é o número decimal sem a vírgula e o denominador é composto
(C) Mateus ganhou por uma diferença de 125 pontos. pelo numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas
(D) Carla e Mateus empataram. decimais do número decimal dado:
Respostas 0,9 =
01. Resposta: A. 0,005 = =

50-20=30 atitudes negativas
20.4=80 2º) Devemos achar a fração geratriz da dízima dada; para
30.(-1)=-30 tanto, vamos apresentar o procedimento através de alguns
80-30=50 exemplos: Exemplos:
1) Seja a dízima 0, 333....
02. Resposta: D. Veja que o período que se repete é apenas 1(formado pelo
Geladeira + Micro-ondas + DVD = 1213 + 429 + 399 = 2041 3) → então vamos colocar um 9 no denominador e repetir no
Geladeira + Micro-ondas + TV = 1213 + 429 + 562 = 2204, numerador o período.
extrapola o orçamento
Geladeira + TV + DVD = 1213 + 562 + 399 = 2174, é a maior
quantidade gasta possível dentro do orçamento.
Troco:2200 – 2174 = 26 reais Assim, a geratriz de 0,333... é a fração .
03. Resposta: D. 2) Seja a dízima 5, 1717....

Maior inteiro menor que 8 é o 7 O período que se repete é o 17, logo dois noves no
Menor inteiro maior que - 8 é o - 7. denominador (99). Observe também que o 5 é a parte inteira,
Portanto: 7⋅(- 7) = - 49 logo ele vem na frente:
04. Resposta: C. → temos uma fração mista,tranformando → (5.99+17)
Matemática 4
APOSTILAS OPÇÃO
= 512, logo∶ - Multiplicação (Produto): como todo número racional
é uma fração ou pode ser escrito na forma de uma fração,
Assim, a geratriz de 5,1717... é a fração . definimos o produto de dois números racionais a e c , da
b d
mesma forma que o produto de frações, através de:
Neste caso para transformarmos uma dízima periódi- a c ac
ca simples em fração basta utilizarmos o dígito 9 no de- × =
b d bd
nominador para cada quantos dígitos tiver o período da
dízima. Para realizar a multiplicação de números racionais, devemos
obedecer à mesma regra de sinais que vale em toda a Matemática:
3) Seja a dízima 1, 23434... Podemos assim concluir que o produto de dois números
O número 234 é a junção do ante período com o período. com o mesmo sinal é positivo, mas o produto de dois números
Neste caso temos um dízima periódica é composta, pois existe com sinais diferentes é negativo.
uma parte que não se repete e outra que se repete. Neste caso
temos um ante período (2) e o período (34). Ao subtrairmos Propriedades da Adição e Multiplicação de Números
deste número o ante período(234-2), obtemos 232, o Racionais
numerador. O denominador é formado por tantos dígitos 9 – que 1) Fechamento: O conjunto Q é fechado para a operação de
correspondem ao período, neste caso 99(dois noves) – e pelo adição e multiplicação, isto é, a soma e a multiplicação de dois
dígito 0 – que correspondem a tantos dígitos tiverem o ante números racionais ainda é um número racional.
período, neste caso 0(um zero). 2) Associativa da adição: Para todos a, b, c em Q: a + ( b + c )
=(a+b)+c
3) Comutativa da adição: Para todos a, b em Q: a + b = b + a
4) Elemento neutro da adição: Existe 0 em Q, que adicionado
a todo q em Q, proporciona o próprio q, isto é: q + 0 = q
5) Elemento oposto: Para todo q em Q, existe -q em Q, tal que
q + (–q) = 0
Simplificando por 2, obtemos x = , a fração geratriz da 6) Associativa da multiplicação: Para todos a, b, c em Q: a × (
dízima 1, 23434... b×c)=(a×b)×c
7) Comutativa da multiplicação: Para todos a, b em Q: a × b
Módulo ou valor absoluto: É a distância do ponto que =b×a
representa esse número ao ponto de abscissa zero. 8) Elemento neutro da multiplicação: Existe 1 em Q, que
multiplicado por todo q em Q, proporciona o próprio q, isto é:
q×1=q a
9) Elemento inverso da multiplicação: Para todo q = b em Q,
q diferente de zero, existe :
b a b
q-1 = a em Q: q × q-1 = 1 x =1
b a
Ex: Módulo de – é . Indica-se = 10) Distributiva da multiplicação: Para todos a, b, c em Q: a ×

(b+c)=(a×b)+(a×c)
Números Opostos ou simétricos: dizemos que – 3/2 e 3/2 Divisão(Quociente): a divisão de dois números racionais
são números racionais opostos ou simétricos e cada um deles é o p e q é a própria operação de multiplicação do número p pelo
oposto do outro. As suas distâncias a origem são iguais. inverso de q, isto é: p ÷ q = p × q-1
Inverso de um Número Racional

Observe que na divisão de duas frações, conservamos a
primeira e multiplicamos pelo inverso da segunda fração.
Representação geométrica dos Números Racionais
- Potenciação: a potência qn do número racional q é um
produto de n fatores iguais. O número q é denominado a base e
o número n é o expoente.
Ex:  2 3  2   2   2  8
  =  . .  =
5  5   5   5  125
Observa-se que entre dois inteiros consecutivos existem
infinitos números racionais. - Propriedades da Potenciação:
1) Toda potência com expoente 0 é igual a 1.
Operações com Números Racionais
- Soma (Adição): como todo número racional é uma fração

2) Toda potência com expoente 1 é igual à própria base.
ou pode ser escrito na forma de uma fração, definimos a adição
entre os números racionais a e c , da mesma forma que a soma
de frações, através de: b d
a c ad + bc 3) Toda potência com expoente negativo de um número
+ =
b d bd racional diferente de zero é igual a outra potência que tem a base
igual ao inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto do
- Subtração: a subtração de dois números racionais p e q é a
expoente anterior.
própria operação de adição do número p com o oposto de q, isto
é: p – q = p + (–q)
a c ad − bc
− =
b d bd 4) Toda potência com expoente ímpar tem o mesmo sinal
da base.
Observação: Fazemos o mmc entre os denominadores (b,d)
tanto para a adição quanto para subtração.
Matemática 5
APOSTILAS OPÇÃO
5) Toda potência com expoente par é um número positivo. (B) 7.
(C) 8.
(D) 9.
(E) 10.
6) Produto de potências de mesma base. Para reduzir
um produto de potências de mesma base a uma só potência, 04. Em um estado do Sudeste, um Agente de Apoio
conservamos a base e somamos os expoentes. Operacional tem um salário mensal de: saláriobase R$ 617,16 e
uma gratificação de R$ 185,15. No mês passado, ele fez 8 horas
extras a R$ 8,50 cada hora, mas precisou faltar um dia e foi
descontado em R$ 28,40. No mês passado, seu salário totalizou
(A) R$ 810,81.
7) Quociente de potências de mesma base. Para reduzir
(B) R$ 821,31.
um quociente de potências de mesma base a uma só potência,
(C) R$ 838,51.
conservamos a base e subtraímos os expoentes.
(D) R$ 841,91.
3 3 3 3 3
5 2 . . . .
3
5− 2
3
3 (E) R$ 870,31.
3 3
  :  = 2 2 2 2 2 =   =  
2 2 3 3 2 2
. Respostas
2 2
8) Potência de Potência. Para reduzir uma potência de 01. Resposta: B.
potência a uma potência de um só expoente, conservamos a base Somando português e matemática:
e multiplicamos os expoentes.
3
 1  2  2 2
1 1 1
2
1
2+ 2+ 2
1
3+ 2
1
6
   =   .  .  =   =  = 
 2   2 2 2 2 2 2 O que resta gosta de ciências:
ou
3
 1  2  1
3.2
1
6
   =   =   02. Resposta: B.
 2   2 2 8,3 ∙ 7 = 58,1
- Radiciação: se um número representa um produto de Como recebeu um desconto de 10 centavos, Dirce pagou 58
dois ou mais fatores iguais, então cada fator é chamado raiz do reais
número. Troco:100 – 58 = 42 reais
Exemplos: 1
2
1 1 1
1) 1/9 Representa o produto 3 . 3 ou  3  .Logo, 3 é a raiz 03. Resposta: C.
quadrada de 1/9.
1 1 Mmc(3,5,9)=45
Indica-se 9
= 3
2) 0,216 Representa o produto 0,6 . 0,6 . 0,6 ou (0,6)3. Logo,

0,6 é a raiz cúbica de 0,216. Indica-se 3 0,216 = 0,6. O restante estuda alemão: 2/45
Um número racional, quando elevado ao quadrado, dá o
número zero ou um número racional positivo. Logo, os números
racionais negativos não têm raiz quadrada em Q.
O número -100/9 não tem raiz quadrada em Q, pois tanto 04. Resposta: D.
-10/3 como +10/3, quando elevados ao quadrado, dão 100/9. salário mensal: 617,16 + 185,15 = 802,31
Um número racional positivo só tem raiz quadrada no horas extras: 8,5 ∙ 8 = 68
conjunto dos números racionais se ele for um quadrado perfeito. mês passado: 802,31 + 68,00 - 28,40 = 841,91
O número 2/3 não tem raiz quadrada em Q, pois não existe Salário foi R$ 841,91.
número racional que elevado ao quadrado dê 2/3.
CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS - I
Questões
Os números racionais, são aqueles que podem ser escritos na
01. Na escola onde estudo, ¼ dos alunos tem a língua forma de uma fração a/b onde a e b são dois números inteiros,
portuguesa como disciplina favorita, 9/20 têm a matemática com a condição de que b seja diferente de zero, uma vez que
como favorita e os demais têm ciências como favorita. Sendo sabemos da impossibilidade matemática da divisão por zero.
assim, qual fração representa os alunos que têm ciências como Vimos também, que todo número racional pode ser escrito
disciplina favorita? na forma de um número decimal periódico, também conhecido
(A) 1/4 como dízima periódica.
(B) 3/10 Vejam os exemplos de números racionais a seguir:
(C) 2/9 3 / 4 = 0,75 = 0, 750000...
(D) 4/5 - 2 / 3 = - 0, 666666...
(E) 3/2 Existe, entretanto, outra classe de números que não podem
ser escritos na forma de fração a/b, conhecidos como números
02. Dirce comprou 7 lapiseiras e pagou R$ 8,30, em cada uma irracionais.
delas. Pagou com uma nota de 100 reais e obteve um desconto Ex: O número real abaixo é um número irracional, embora
de 10 centavos. Quantos reais ela recebeu de troco? pareça uma dízima periódica: x = 0,10100100010000100000...
(A) R$ 40,00 Observe que o número de zeros após o algarismo 1 aumenta a
(B) R$ 42,00 cada passo. Existem infinitos números reais que não são dízimas
(C) R$ 44,00 periódicas e dois números irracionais muito importantes, são:
(D) R$ 46,00 e = 2,718281828459045...,
(E) R$ 48,00 Pi (π) = 3,141592653589793238462643...
03. De um total de 180 candidatos, 2/5 estudam inglês, Que são utilizados nas mais diversas aplicações práticas
2/9 estudam francês, 1/3estuda espanhol e o restante estuda como: cálculos de áreas, volumes, centros de gravidade, previsão
alemão. O número de candidatos que estuda alemão é: populacional, etc.
(A) 6.
Matemática 6
APOSTILAS OPÇÃO
Classificação dos Números Irracionais 02. A soma S é dada por: S=√2+√8+2√2+2√8+3√2+3√8+4
Existem dois tipos de números irracionais: √2+4√8+5√2+5√8
- Números reais algébricos irracionais: são raízes de Dessa forma, S é igual a
polinômios com coeficientes inteiros. Todo número real que (A) √90
pode ser representado através de uma quantidade finita de (B) √405
somas, subtrações, multiplicações, divisões e raízes de grau (C) √900
(D) √4050
inteiro a partir dos números inteiros é um número algébrico, (E) √9000
por exemplo:
03. O resultado do produto: (2√2+1)∙(√2-1) é:
(A) √2-1
A recíproca não é verdadeira: existem números algébricos (B) 2
que não podem ser expressos através de radicais, conforme (C) 2√2
(D) 3-√2
o teorema de Abel-Ruffini.
04. Sejam os números irracionais: x = √3, y = √6, z = √12
- Números reais transcendentes: não são raízes de
e w = √24. Qual das expressões apresenta como resultado um
polinômios com coeficientes inteiros. Várias constantes
número natural?
matemáticas são transcendentes, como pi (π) e o número de
(A) yw – xz.
Euler (e). A definição mais genérica de números algébricos e
(B) xw + yz.
transcendentes é feita usando-se números complexos.
(C) xy(w – z).
(D) xz(y + w).
Identificação de números irracionais:
- Todas as dízimas periódicas são números racionais.
Respostas
- Todos os números inteiros são racionais.
01. Resposta: B.
- Todas as frações ordinárias são números racionais.
- Todas as dízimas não periódicas são números irracionais.
I
- Todas as raízes inexatas são números irracionais.
- A soma de um número racional com um número irracional
é sempre um número irracional.
- A diferença de dois números irracionais, pode ser um nú-
mero racional.
Exemplos: II
1) √3 - √3 = 0 e 0 é um número racional.
- O quociente de dois números irracionais, pode ser um
número racional. 10x = 4,4444... → - x = 0,4444..... → 9x = 4 → x = 4/9
2) √8 : √2 = √4 = 2 e 2 é um número racional.
- O produto de dois números irracionais, pode ser um
número racional.
3) √5 . √5 = √25 = 5 e 5 é um número racional. III
- A união do conjunto dos números irracionais com o conjunto ∜(62-20)=∜16=2
dos números racionais, resulta num conjunto denominado Portanto, apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
conjunto R dos números reais.
- A interseção do conjunto dos números racionais com o 02. Resposta: D.
conjunto dos números irracionais, não possui elementos comuns S=15√2+15√8 → √8=2√2 → S=15√2+30√2=45√(2 )
e, portanto, é igual ao conjunto vazio (∅). Simbolicamente, S= √452 . 2 → S=√4050
teremos:
03. Resposta: D.
(2√2 + 1) ∙ (√2 - 1) = 2(√2)2 - 2√2 + √2 - 1 = 4 - √2 - 1 = 3 - √2
04. Resposta: A.
Vamos testar as alternativas:
A) √6 .√24- √3 .√12= √(6 .24)- √(3 .12)= √144- √36=12-
6=6
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS - R
Q∪I=R
Q ∩ I = ∅ O conjunto dos números reais R é uma expansão do
conjunto dos números racionais que engloba não só os inteiros
e os fracionários, positivos e negativos, mas também todos os
Questões números irracionais.
Assim temos:
01. Considere as seguintes afirmações: R = Q U I , sendo Q ∩ I = Ø ( Se um número real é racional,
I. Para todo número inteiro x, tem-se não irracional, e vice-versa).
Lembrando que N Ϲ Z Ϲ Q , podemos construir o diagrama
abaixo:
II.
III. Efetuando-se (∜(6+2√5) )x(∜(6-2√5)) obtém-se um

número maior que 5.
Relativamente a essas afirmações, é certo que
(A) I,II, e III são verdadeiras.
(B) Apenas I e II são verdadeiras.
(C) Apenas II e III são verdadeiras.
(D) Apenas uma é verdadeira.
(E) I,II e III são falsas.
Matemática 7
APOSTILAS OPÇÃO
O conjunto dos números reais apresenta outros subconjuntos Questões
importantes:
- Conjunto dos números reais não nulos: R* = {x ϵ R| x ≠ 0} 01. Mário começou a praticar um novo jogo que adquiriu
- Conjunto dos números reais não negativos: R+ = {x ϵ R| x para seu videogame. Considere que a cada partida ele conseguiu
≥ 0} melhorar sua pontuação, equivalendo sempre a 15 pontos a
- Conjunto dos números reais positivos: R*+ = {x ϵ R| x > 0} menos que o dobro marcado na partida anterior. Se na quinta
- Conjunto dos números reais não positivos: R- = {x ϵ R| x ≤ 0} partida ele marcou 3.791 pontos, então, a soma dos algarismos
- Conjunto dos números reais negativos: R*- = {x ϵ R| x < 0} da quantidade de pontos adquiridos na primeira partida foi
igual a
Representação Geométrica dos números reais (A) 4.
(B) 5.
(C) 7.
(D) 8.
(E) 10.
Propriedades 02. Considere m um número real menor que 20 e avalie as
É válido todas as propriedades anteriormente vistos nos afirmações I, II e III:
outros conjuntos, assim como os conceitos de módulo, números I- (20 – m) é um número menor que 20.
opostos e números inversos (quando possível). II- (20 m) é um número maior que 20.
III- (20 m) é um número menor que 20.
Ordenação dos números Reais É correto afirmar que:
A representação dos números Reais permite definir uma A) I, II e III são verdadeiras.
relação de ordem entre eles. Os números Reais positivos são B) apenas I e II são verdadeiras.
maiores que zero e os negativos, menores. Expressamos a C) I, II e III são falsas.
relação de ordem da seguinte maneira: Dados dois números D) apenas II e III são falsas.
Reais a e b,
a≤b↔b–a≥0 03. Na figura abaixo, o ponto que melhor representa a
diferença 3/4 - 1/2 na reta dos números reais é:
Operações com números Reais
Operando com as aproximações, obtemos uma sucessão de
intervalos fixos que determinam um número Real. É assim que
vamos trabalhar as operações adição, subtração, multiplicação e (A) P.
divisão. Relacionamos, em seguida, uma série de recomendações (B) Q.
úteis para operar com números Reais. (C) R.
(D) S.
Intervalos reais
O conjunto dos números reais possui também subconjuntos, 04. Uma caixa contém certa quantidade de lâmpadas. Ao
denominados intervalos, que são determinados por meio de retirá-las de 3 em 3 ou de 5 em 5, sobram 2 lâmpadas na caixa.
desiguladades. Sejam os números a e b , com a < b. Entretanto, se as lâmpadas forem removidas de 7
em 7, sobrará uma única lâmpada. Assinale a alternativa
correspondente à quantidade de lâmpadas que há na caixa,
sabendo que esta comporta um máximo de 100 lâmpadas.
(A) 36.
(B) 57.
(C) 78.
(D) 92.
Respostas
01. Resposta: D.
Pontuação atual = 2 . partida anterior – 15
* 4ª partida: 3791 = 2.x – 15
2.x = 3791 + 15 → x = 3806 / 2 → x = 1903
* 3ª partida: 1903 = 2.x – 15
Observe o exemplo: 2.x = 1903 + 15 → x = 1918 / 2 → x = 959
* 2ª partida: 959 = 2.x – 15
2.x = 959 + 15 → x = 974 / 2 → x = 487
* 1ª partida: 487 = 2.x – 15
2.x = 487 + 15 → x = 502 / 2 → x = 251
Portanto, a soma dos algarismos da 1ª partida é 2 + 5 + 1 = 8.
02. Resposta: C.
a) Às vezes, aparecem situações em que é necessário I. Falso, pois m é Real e pode ser negativo.
registrar numericamente variações de valores em sentidos II. Falso, pois m é Real e pode ser negativo.
opostos, ou seja, maiores ou acima de zero (positivos), como as III. Falso, pois m é Real e pode ser positivo.
medidas de temperatura ou reais em débito ou em haver etc...
Esses números, que se estendem indefinidamente, tanto para o 03. Resposta: A.
lado direito (positivos) como para o lado esquerdo (negativos),
são chamados números relativos.
b) Valor absoluto de um número relativo é o valor do número 04. Resposta: D.

que faz parte de sua representação, sem o sinal. Vamos chamar as retiradas de r, s e w: e de T o total de
lâmpadas. Precisamos calcular os múltiplos de 3, 5 e de 7,
c) Valor simétrico de um número é o mesmo numeral, separando um múltiplo menor do que 100 que sirva nas três
diferindo apenas o sinal. equações abaixo:
De 3 em 3: 3 . r + 2 = Total
Matemática 8
APOSTILAS OPÇÃO
De 5 em 5: 5 . s + 2 = Total 210 = 1 ;
De 7 em 7: 7 . w + 1 = Total 20 = 1.
Primeiramente, vamos calcular o valor de w, sem que o total
ultrapasse 100: 2) Multiplicação de potência de mesma base:
7 . 14 + 1 = 99, mas 3 . r + 2 = 99 vai dar que r = 32,333... (não Conserva-se a base e soma-se os expoentes.
convém)
7 . 13 + 1 = 92, e 3 . r + 2 = 92 vai dar r = 30 e 5 . s + 2 = 92
vai dar s = 18. Exemplos:
212 .2152 = 212 + 52 ;
Referências 20.23 = 20 + 3.
IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática – Volume 01 –
Conjuntos e Funções 3) Divisão de potência de mesma base:
http://mat.ufrgs.br Conserva-se a base e subtrai-se os expoentes.
POTENCIAÇÃO
Exemplos:
2121 : 2110 = 2121 – 10 = 2111;
23 : 23 = 23 – 3 = 20 = 1.
4) Potência de uma potência:

Conserva-se a base e multiplica-se os expoentes.
Exemplos:
5) Multiplicação de potência de mesmo expoente:

Conserva-se os expoentes e multiplicam-se as bases.
Observando a figura acima, quantos cubos há:
1) em uma barra?
2) uma placa? Exemplos:
3) um bloco? 26. 36 = (2.3)6 = 66
52.82.72 = (5.8.7)2 = 2802
Respondendo a essas perguntas, efetuamos as seguintes
multiplicações: 6) Divisão de potência de mesmo expoente:
1) 1 barra = 10 cubinhos Conserva-se os expoentes e dividem-se as bases.
2) 1 placa = 10 .10 = 100 cubinhos
3) 1 bloco = 10.10.10 = 1000 cubinhos
Exemplos:
A esse tipo de multiplicação de fatores iguais chamamos 46 : 26 = (4 : 2)6 = 26
de Potenciação. 102 : 82 = (10 : 8)2 = (5/4)2
Vejamos:
7) Potência de um produto:
Eleva-se cada termo da multiplicação ao expoente.
Exemplos:
(2.3)6 = 26.36
(5.8.7)2 = 52.82.72
8) Potência de um quociente:
Eleva-se cada termo da divisão ao expoente.
Na figura acima, observamos a repetição de um fator (dez – Exemplos:

10) ao qual chamamos de base, e a quantidade de vezes que essa (2 : 3)6 = 26 : 36
base se repete (2, 3, 4...) chamamos de expoente, ao resultado (10 : 8)2 = 102 : 82
da potenciação chamamos de potência. Dessa forma podemos
representar essa repetição da seguinte forma: 9) Base elevada a expoente par:
10.10 = 10² (lê-se 10 elevado a 2ª potência ou ao quadrado) Qualquer número real (positivo ou negativo), elevado a um
10.10.10 = 10³ (Lê-se 10 elevado a 3ª potência ou ao cubo) expoente par terá sempre como resultado um número positivo.
E assim sucessivamente. Exemplos:
(-3)2 = -3.-3 = 9
(7)4 = 7.7.7.7 = 2 401
10) Base elevada a expoente ímpar:

Qualquer número real (positivo ou negativo), elevado a um
expoente impar terá sempre como resultado sempre o mesmo
sinal da base.
- Propriedades da Potência
1) Todo número elevado a zero é igual 1(um): Exemplos:
(-3)3 = -3.-3.-3 = -27
(7)5 = 7.7.7.7.7 = 16 807
Exemplos:
Matemática 9
APOSTILAS OPÇÃO
11) Base elevada a expoente negativo:
Inverte-se a base da potenciação e muda-se o sinal do
expoente.
Exemplos:
02. Resposta: A.
Vamos aplicar as propriedades de potência:
1ª vamos resolver todas as divisões, onde subtraímos os
expoentes das potências de mesma base:
(53 ÷ 5) . (54 ÷ 5 ). (55 ÷ 5) ÷ 56 – 5 → (52 . 53 . 54)÷ 56 – 5 , agora
vamos resolver a multiplicação , onde somamos os expoentes →
59 ÷ 56 – 5, novamente resolvemos a divisão, onde subtraímos
os expoentes → 53 -5 , agora resolvemos a potência 53 = 125 →
12) Potência elevada a uma outra potência: 125 – 5 = 120.
Qualquer número real (positivo ou negativo), elevado a
vários expoentes simultaneamente, deve ser resolver cada 03. Resposta: B.
expoente separadamente até chegar a uma potência. I da propriedade das potências, temos:
Exemplos: II
→ Vamos resolver primeiro 22 = 4, logo ficamos com 34
= 81 III
→ Vamos resolver primeiro 3 = 9, logo ficamos com 6

2 9
RADICIAÇÃO
Questões
Considere o quadrado ao lado.
01. (METRÔ/SP - Analista Desenvolvimento Gestão Podemos dizer que a área desse quadrado é 42 = 16
Júnior - Administração de Empresas – FCC) O resultado dessa
expressão numérica:
Sabendo que a área é 16 podemos calcular a medida de seu

lado fazendo 16 = 4, pois 42 = 16.
é igual a
(A) 256. Observe o cubo ao lado.
(B) 128.
(C) 64. Podemos dizer que o volume do cubo é 53 = 125
(D) 512.
(E) 1. Sabendo que o volume é 125, podemos calcular a medida de
sua aresta fazendo
02. (TRF-3ª REGIÃO -Técnico Judiciário - Área
Administrativa – FCC) O resultado da expressão numérica 53 ÷ 3
125 = 5, pois 53 = 125.
5 . 54 ÷ 5 . 55 ÷ 5 ÷ 56 − 5 é igual a
(A) 120. Da mesma forma:
(B) 1/5.
(C) 55. 3
64 = 4, porque 43 = 64; 4 81 = 3, porque 34 5 32 = 81; = 2,
(D) 25. porque 25 = 32.
(E) 620. Ou, de modo geral, indicando a raiz enésima de a por b,
podemos escrever:
03. (PREF. JUNDIAI/SP – ELETRICISTA – MAKIYAMA)
Analise as operações a seguir: n
a = b ⇔ b n = a (n ∈ N e n ≥1)
I abac=ax
Na raiz n a , o número n é chamado índice e o número a,
II radicando.
Veja os exemplos:
III
- Na raiz 25 , o radicando é 25 e o índice é 2.
De acordo com as propriedades da potenciação, temos que,
respectivamente, nas operações I, II e III: - Na raiz 3
27 , o radicando é 27 e o índice é 3.
(A) x=b-c, y=b+c e z=c/2.
(B) x=b+c, y=b-c e z=2c. Observação: Podemos omitir o índice 2 na indicação da raiz
(C) x=2bc, y=-2bc e z=2c. quadrada.
(D) x=c-b, y=b-c e z=c-2.
(E) x=2b, y=2c e z=c+2. Assim: 2 25 = 25
Respostas
01. Resposta: A. Raiz de um Número Real
1º Caso: n = 1
Matemática 10
APOSTILAS OPÇÃO
1
Se n = 1, então 1 a =a - 4 3 = 34
Exemplos: Propriedade dos Radicais
- 1 10 = 10, porque 101 = 10 1ª Propriedade:

3
- 1
−8 = – 8, porque (– 8)1 = – 8 Considere o radical 3 5 3 = 5 3 = 51 = 5
*
A raiz de índice 1 é igual ao próprio radicando. De modo geral, se a ∈ R+ , n ∈ N , então:
2º Caso: n é par e a > 0

n
an = a
Considere como exemplo a raiz 25 . Nele o radicando a = 25 O radical de índice n de uma potência com expoente também
é positivo e o índice n = 2 é par. igual a n dá como resultado a base daquela potência.
Temos: 2ª Propriedade:
(– 5)2 = 25 e (+ 5)2 = 25 1 1 1
Observe: 3.5 = (3.5) 2 = 3 2 .5 2 = 3. 5
Deveríamos então dizer que a raiz quadrada de 25 é 5 ou –5,
porém o resultado de uma operação deve ser único e, para que De modo geral, se a ∈ R+ , b ∈ R+ , n ∈ N * , então:
não haja dúvida quanto ao sinal da raiz, convencionaremos que:
n
a.b = n a .n b
25 = 5 Radical de um produto Produto dos radicais
A raiz de índice par de um número positivo é um número O radical de índice inteiro e positivo de um produto indicado
positivo. é igual ao produto dos radicais de mesmo índice dos fatores do
radicando.
3º Caso: n é ímpar 3ª Propriedade:
Considere como exemplos as raízes: 1 1
Observe: 2  2 2 22 2
=  = 1 =
- 3
64 , na qual a = 64 (positivo) e n = 3 (ímpar). Temos: 3 3 3
32
* *
3
64 = 4, porque 43 = 64 De modo geral, se a ∈ R+ , b ∈ R + , n ∈ N , então:
- 3
− 64 , na qual a = - 64 (negativo) e n = 3 (ímpar). Temos: a n
a
n =
b n
b
3
− 64 = - 4, porque (- 4)3 = - 64
Radical de um quociente Quociente dos radicais
A raiz de índice ímpar tem o mesmo sinal do radicando. O radical de índice inteiro e positivo de um quociente
indicado é igual ao quociente dos radicais de mesmo índice dos
Observação: A raiz de índice n do número zero é zero, ou termos do radicando.
seja:
4ª Propriedade:
n
0 = 0, para todo n ∈ N*
8 2
4º Caso: n é par e a < 0 Observe: 12
38 = 312 = 3 3 = 3 3 2
Considere como exemplo a raiz quadrada de -36, onde a =
-36 (negativo) e n = 2 (par). Então: 12
38 = 3 32 e3 32 = 12 38
Não existe raiz quadrada real de -36, porque não existe
número real que, elevado ao quadrado, dê -36. De modo geral, para a ∈ R+ , m ∈ N , n ∈ N * , se p ∈ N*,
temos:
Não existe a raiz real de índice par de um número real
negativo. n. p
n
am = a m. p
Potência com Expoente Fracionário
Se p é divisor de m e n, temos:
Observe as equivalências em que as bases das potências são n: p
positivas:
n
am = a m: p
6
(7 )
3 2 2 6
= 7 ⇔ 7 = 7 ou 3 6
7 =7 2 Multiplicando-se ou dividindo-se o índice e o expoente do
radicando por um mesmo número natural maior que zero, o
valor do radical não se altera.
6- Expoente do radicando
2- Índice da raiz
Simplificação de Radicais
Essas equivalências nos sugerem que todo radical de
1º Caso
radicando positivo pode ser escrito em forma de potência com
O índice do radical e o expoente do radicando têm fator
expoente fracionário. Assim:
comum. De acordo com a 4ª propriedade dos radicais podemos
m
dividir o índice e o expoente pelo fator comum.
n
a m = a n .( a e R*+ ; m e Z e. n e N*)
Exemplo
Exemplos:
3 Dividindo o índice 9 e o expoente 3 e 6 por 3, temos:
- 5
23 = 2 5
Matemática 11
APOSTILAS OPÇÃO
9
2 3.a 6 = 9:3 2 3:3.a 6:3 = 3 2a 2
2º Caso Para este caso basta multiplicarmos o denominador pelo seu
Os expoentes dos fatores do radicando são múltiplos do conjugado, eliminando assim o radical do denominador.
Assim:
índice. Considere o radical n a n. p , com a ∈ R+ , n ∈ N * e p ∈ Z .
Temos: Denominador : conjugado
n. p Denominador : conjugado
n
a n. p = a n
= ap Questões
Assim, podemos dizer que, num radical, os fatores do 01. (TRT - Técnico Judiciário) Considere as sentenças
radicando cujos expoentes são múltiplos do índice podem ser abaixo:
colocados fora do radical, tendo como novo expoente o quociente
entre o expoente e o índice.
Exemplo
81a 2 b 8 = 3 4.a 2 .b 8 = 3 4 . a 2 . b 8 = 3 2.a.b 4 = 9ab 4

3º Caso
Os expoentes dos fatores do radicando são maiores que o Quais são verdadeiras?
índice, mas não múltiplos deste. Transforma-se o radicando num (A) Apenas I
produto de potências de mesma base, sendo um dos expoentes (B) Apenas II
múltiplos do índice; (C) Apenas III
Exemplo (D) Apenas I e II
(E) Apenas II e III
a 5 .b 3 = a 4 .a.b 2 .b = a 4 .b 2 . a.b = a 2b ab
02. (BRDE-RS) – Se x = - 1, o número - x é:
Passagem de um fator para fora e para dentro de um (A) ímpar
radical (B) negativo
Decompõe-se o radicando num produto de factores primos e (C) nulo
aplica-se a propriedade da multiplicação de radicais. (D) irracional
Para passar um fator para dentro do radical eleva-se este ao
índice do radical. (E) primo
Exemplos:
03. Ao racionalizar o numerador da expressão
√108 com h ≠ 0, encontra-se:
(A)
(B) 0
(C)
2√5 = √(22´5) = √20 (D) 1
33√52 = 3√(33´52) = 3√(27´25) = 3√675

(E)
Racionalização de Denominadores
Vamos transformar o radical de um denominador em Respostas
um número racional a fim de facilitar o cálculo da divisão,
eliminando-o do denominador. Esta racionalização pode ser 01. Resposta: C.
feita multiplicando-se o numerador e o denominador da fração
por um mesmo fator, obtendo-se uma fração equivalente à I) Falsa
anterior. Esse fator recebe o nome de fator de racionalização
ou racionalizante.
Vejamos os casos:
1º Caso: Denominadores do tipo

Observemos que:
02. Resposta: D.
x = √2 – 1 , vamos substituir onde tem x este valor:
Assim quando encontrarmos um denominador do tipo
bastas multiplicar o seu numerador e o seu denominador por Aplicando acima temos:
(fator racionalizante) para eliminarmos o radical do
denominador.
2º Caso : Denominadores do tipo

Vamos utilizar o conceito de produto notável para
resolvermos a questão:
(A+B).(A-B)= A2 – B2, aplicando ao denominador obteremos
um resultado racional.
Matemática 12
APOSTILAS OPÇÃO
03. Resposta: A. Divisibilidade por 9: Um número é divisível por 9 quando
a soma dos valores absolutos de seus algarismos formam um
número divisível por 9.
Exemplos:
a) 6253461 é divisível por 9, pois 6 + 2 + 5 + 3 + 4 + 6 + 1 =
MÚLTIPLOS E DIVISORES - DIVISIBILIDADE 27 é divisível por 9.
b) 325103 não é divisível por 9, pois 3 + 2 + 5 + 1 + 0 + 3 = 14
Critérios de divisibilidade: São regras práticas que nos não é divisível por 9.
possibilitam dizer se um número é ou não divisível por outro,
sem efetuarmos a divisão. Divisibilidade por 10: Um número é divisível por 10
quando seu algarismo da unidade termina em zero.
Divisibilidade por 2: Um número é divisível por 2 quando
termina em 0, 2, 4, 6 ou 8, ou seja, quando ele é par. Exemplos:
Exemplos: a) 563040 é divisível por 10, pois termina em zero.
a) 1458 é divisível por 2, pois termina em 8, e é par. b) 246321 não é divisível por 10, pois não termina em zero.
b) 9631 não é divisível por 2, pois termina em 1, e não é par.
Divisibilidade por 11: Um número é divisível por 11
Divisibilidade por 3: Um número é divisível por 3 quando a quando a diferença entre a soma dos algarismos de posição
soma dos valores absolutos de seus algarismos é divisível por 3. ímpar e a soma dos algarismos de posição par resulta em um
número divisível por 11 ou quando essas somas forem iguais.
Exemplos:
a) 45132 é divisível por 3, pois 4 + 5 + 1 + 3 + 2 = 15, e 15 é Exemplos:
divisível por 3. - 43813:
b) 15443 não é divisível por 3, pois 1+ 5 + 4 + 4 + 3 = 17, e 17 a) 1º 3º 5º  Algarismos de posição ímpar (Soma dos
não é divisível por 3. algarismos de posição impar: 4 + 8 + 3 = 15.)
4 3 8 1 3
Divisibilidade por 4: Um número é divisível por 4 quando 2º 4º  Algarismos de posição par (Soma dos
seus dois algarismos são 00 ou formam um número divisível por algarismos de posição par:3 + 1 = 4)
4.
Exemplos: 15 – 4 = 11  diferença divisível por 11. Logo 43813 é
a) 536400 é divisível por 4, pois termina em 00. divisível por 11.
b) 786516 é divisível por 4, pois termina em 16, e 16 é
divisível por 4. -83415721:
c) 76315 não é divisível por 4, pois termina em 15, e 15 não b) 1º 3º 5º 7º  (Soma dos algarismos de posição
é divisível por 4. ímpar:8 + 4 + 5 + 2 = 19)
8 3 4 1 5 7 2 1
Divisibilidade por 5: Um número é divisível por 5 quando 2º 4º 6º 8º  (Soma dos algarismos de posição
termina em 0 ou 5. par:3 + 1 + 7 + 1 = 12)
Exemplos: 19 – 12 = 7  diferença que não é divisível por 11. Logo

a) 35040 é divisível por 5, pois termina em 0. 83415721 não é divisível por 11.
b) 7235 é divisível por 5, pois termina em 5.
c) 6324 não é divisível por 5, pois termina em 4. Divisibilidade por 12: Um número é divisível por 12
quando é divisível por 3 e por 4 ao mesmo tempo.
Divisibilidade por 6: Um número é divisível por 6 quando é Exemplos:
divisível por 2 e por 3 ao mesmo tempo. a) 78324 é divisível por 12, pois é divisível por 3 ( 7 + 8 + 3 +
2 + 4 = 24) e por 4 (termina em 24).
Exemplos: b) 652011 não é divisível por 12, pois não é divisível por 4
a) 430254 é divisível por 6, pois é divisível por 2 e por 3 (4 + (termina em 11).
3 + 0 + 2 + 5 + 4 = 18). c) 863104 não é divisível por 12, pois não é divisível por 3 (
b) 80530 não é divisível por 6, pois não é divisível por 3 (8 + 8 + 6 + 3 +1 + 0 + 4 = 22).
0 + 5 + 3 + 0 = 16). Divisibilidade por 15: Um número é divisível por 15
c) 531561 não é divisível por 6, pois não é divisível por 2. quando é divisível por 3 e por 5 ao mesmo tempo.
Divisibilidade por 7: Um número é divisível por 7 quando Exemplos:

o último algarismo do número, multiplicado por 2, subtraído do a) 650430 é divisível por 15, pois é divisível por 3 ( 6 + 5 + 0
número sem o algarismo, resulta em um número múltiplo de 7. + 4 + 3 + 0 =18) e por 5 (termina em 0).
Neste, o processo será repetido a fim de diminuir a quantidade b) 723042 não é divisível por 15, pois não é divisível por 5
de algarismos a serem analisados quanto à divisibilidade por 7.
(termina em 2).
c) 673225 não é divisível por 15, pois não é divisível por 3 (
Exemplo: 41909 é divisível por 7 conforme podemos 6 + 7 + 3 + 2 + 2 + 5 = 25).
conferir: 9.2 = 18 ; 4190 – 18 = 4172  2.2 = 4 ; 417 – 4 = 413
 3.2 = 6 ; 41 – 6 = 35 ; 35 é multiplo de 7. Questões
Divisibilidade por 8: Um número é divisível por 8 quando 01. (Fuvest-SP) O número de divisores positivos do número
seus três últimos algarismos forem 000 ou formarem um 40 é:
número divisível por 8. (A) 8
(B) 6
Exemplos: (C) 4
a) 57000 é divisível por 8, pois seus três últimos algarismos (D) 2
são 000. (E) 20
b) 67024 é divisível por 8, pois seus três últimos algarismos
formam o número 24, que é divisível por 8. 02. (Professor/Pref.Itaboraí) O máximo divisor comum
c) 34125 não é divisível por 8, pois seus três últimos entre dois números naturais é 4 e o produto dos mesmos 96.
algarismos formam o número 125, que não é divisível por 8. O número de divisores positivos do mínimo múltiplo comum
desses números é:
Matemática 13
APOSTILAS OPÇÃO
(A) 2 Decomposição em fatores primos
(B) 4 Para obtermos o MDC de dois ou mais números por esse
(C) 6 processo, procedemos da seguinte maneira:
(D) 8
(E) 10 - Decompomos cada número dado em fatores primos.
- O MDC é o produto dos fatores comuns obtidos, cada um
03. (Pedagogia/DEPEN) Considere um número divisível deles elevado ao seu menor expoente.
por 6, composto por 3 algarismos distintos e pertencentes ao Exemplo:
conjunto A={3,4,5,6,7}.A quantidade de números que podem ser
formados sob tais condições é:
(A) 6
(B) 7
(C) 9
(D) 8
(E) 10
04. (Pref.de Niterói) No número a=3x4, x representa um

algarismo de a. Sabendo-se que a é divisível por 6, a soma dos MMC
valores possíveis para o algarismo x vale:
(A) 2 O mínimo múltiplo comum(MMC) de dois ou mais números
(B) 5 é o menor número positivo que é múltiplo comum de todos os
(C) 8 números dados. Consideremos:
(D) 12
(E) 15 - O número 6 e os seus múltiplos positivos:
Respostas M*+ (6) = {6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54, ...}
01. Resposta: A. - O número 8 e os seus múltiplos positivos:

Vamos decompor o número 40 em fatores primos. M*+ (8) = {8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, ...}
40 = 23 . 51 ; pela regra temos que devemos adicionar 1 a
cada expoente: Podemos descrever, agora, os múltiplos positivos comuns:
3 + 1 = 4 e 1 + 1 = 2 ; então pegamos os resultados e M*+ (6) M*+ (8) = {24, 48, 72, ...}
multiplicamos 4.2 = 8, logo temos 8 divisores de 40.
Observando os múltiplos comuns, podemos identificar o
02. Resposta: D. mínimo múltiplo comum dos números 6 e 8, ou seja: MMC (6,
Sabemos que o produto de MDC pelo MMC é: 8) = 24
MDC(A, B).MMC(A, B) = A.B, temos que MDC(A, B) = 4 e o
produto entre eles 96, logo: Outra técnica para o cálculo do MMC:
4 . MMC(A, B) = 96  MMC(A, B) = 96/4MMC(A, B) = 24 ,
fatorando o número 24 temos: Decomposição isolada em fatores primos
24 = 23 .3 , para determinarmos o número de divisores, pela Para obter o MMC de dois ou mais números por esse
regra, somamos 1 a cada expoente e multiplicamos o resultado: processo, procedemos da seguinte maneira:
(3 + 1).(1 + 1) = 4.2 = 8
- Decompomos cada número dado em fatores primos.
03. Resposta: D. - O MMC é o produto dos fatores comuns e não-comuns,
Para ser divisível por 6 precisa ser divisível por 2 e 3 ao cada um deles elevado ao seu maior expoente.
mesmo tempo, e por isso deverá ser par também, e a soma dos Exemplo:
seus algarismos deve ser um múltiplo de 3.
Logo os finais devem ser 4 e 6:
354, 456, 534, 546, 564, 576, 654, 756, logo temos 8 números.
04. Resposta: E.
Para ser divisível por 6 precisa ser divisível por 2 e 3 ao
mesmo tempo. Um número é divisível por 3 quando a sua soma
for múltiplo de 3.
3 + x + 4 = .... os valores possíveis de x são 2, 5 e 8, logo 2 +
5 + 8 = 15 O produto do MDC e MMC é dado pela fórmula abaixo:
MDC
MDC(A, B).MMC(A,B)= A.B
O máximo divisor comum(MDC) de dois ou mais números
é o maior número que é divisor comum de todos os números Questões
dados. Consideremos:
01. (SAAE/SP – Técnico em Informática – VUNESP) Uma
- o número 18 e os seus divisores naturais: pessoa comprou um pote com ovinhos de chocolate e, ao fazer
D+ (18) = {1, 2, 3, 6, 9, 18}. pacotinhos, todos com a mesma quantidade de ovinhos, percebeu
que, colocando 8 ou 9 ou 12 ovinhos em cada pacotinho sempre
- o número 24 e os seus divisores naturais: sobrariam 3 ovinhos no pote. O menor número de ovinhos desse
D+ (24) = {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24}. pote é
(A) 38.
Podemos descrever, agora, os divisores comuns a 18 e 24: (B) 60.
D+ (18) D+ (24) = {1, 2, 3, 6}. (C) 75.
(D) 86.
Observando os divisores comuns, podemos identificar o (E) 97.
maior divisor comum dos números 18 e 24, ou seja: MDC (18,
24) = 6. 02. (PM/SE – Soldado 3ª Classe – FUNCAB) O policiamento
em uma praça da cidade é realizado por um grupo de policiais,
Outra técnica para o cálculo do MDC: divididos da seguinte maneira:
Matemática 14
APOSTILAS OPÇÃO
Há, de fato, unidades quase sem uso prático, mas elas têm
Grupo Intervalo de passagem
uma função. Servem para que o sistema tenha um padrão: cada
Policiais a pé 40 em 40 minutos unidade vale sempre 10 vezes a unidade menor seguinte.
Por isso, o sistema é chamado decimal.
Policiais de moto 60 em 60 minutos
E há mais um detalhe: embora o decímetro não seja útil na
Policiais em viaturas 80 em 80 minutos prática, o decímetro cúbico é muito usado com o nome popular
de litro.
Toda vez que o grupo completo se encontra, troca As unidades de área do sistema métrico correspondem às
informações sobre as ocorrências. O tempo mínimo em minutos, unidades de comprimento da tabela anterior.
entre dois encontros desse grupo completo será: São elas: quilômetro quadrado (km2), hectômetro quadrado
(A) 160 (hm2), etc. As mais usadas, na prática, são o quilômetro
(B) 200 quadrado, o metro quadrado e o hectômetro quadrado, este
(C) 240 muito importante nas atividades rurais com o nome de hectare
(D) 150 (há): 1 hm2 = 1 há.
(E) 180 No caso das unidades de área, o padrão muda: uma
unidade é 100 vezes a menor seguinte e não 10 vezes, como
03. (METRÔ/SP – Usinador Ferramenteiro – FCC) Na linha nos comprimentos. Entretanto, consideramos que o sistema
1 de um sistema de Metrô, os trens partem 2,4 em 2,4 minutos. continua decimal, porque 100 = 102.
Na linha 2 desse mesmo sistema, os trens partem de 1,8 em 1,8 Existem outras unidades de medida mas que não pertencem
minutos. Se dois trens partem, simultaneamente das linhas 1 e ao sistema métrico decimal. Vejamos as relações entre algumas
2 às 13 horas, o próximo horário desse dia em que partirão dois essas unidades e as do sistema métrico decimal (valores
trens simultaneamente dessas duas linhas será às 13 horas, aproximados):
(A) 10 minutos e 48 segundos. 1 polegada = 25 milímetros
(B) 7 minutos e 12 segundos. 1 milha = 1 609 metros
(C) 6 minutos e 30 segundos. 1 légua = 5 555 metros
(D) 7 minutos e 20 segundos. 1 pé = 30 centímetros
(E) 6 minutos e 48 segundos.
Respostas
01. Resposta: C.
m.m.c. (8, 9, 12) = 72
Como sobram 3 ovinhos, 72 + 3 = 75 ovinhos
A nomenclatura é a mesma das unidades de comprimento
02. Resposta: C. acrescidas de quadrado.
Devemos achar o mmc (40,60,80) Agora, vejamos as unidades de volume. De novo, temos a
lista: quilômetro cúbico (km3), hectômetro cúbico (hm3), etc. Na
prática, são muitos usados o metro cúbico(m3) e o centímetro
cúbico(cm3).
Nas unidades de volume, há um novo padrão: cada unidade
vale 1000 vezes a unidade menor seguinte. Como 1000 = 103, o
sistema continua sendo decimal.
03. Resposta: B.
Como os trens passam de 2,4 e 1,8 minutos, vamos achar o
mmc(18,24) e dividir por 10, assim acharemos os minutos A noção de capacidade relaciona-se com a de volume. Se o
volume da água que enche um tanque é de 7.000 litros, dizemos
que essa é a capacidade do tanque. A unidade fundamental para
medir capacidade é o litro (l); 1l equivale a 1 dm3.
Cada unidade vale 10 vezes a unidade menor seguinte.
Mmc(18,24)=72
Portanto, será 7,2 minutos O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de medidas
1 minuto---60s de massa. A unidade fundamental é o grama(g).
0,2--------x
x = 12 segundos Unidades de Massa e suas Transformações
Portanto se encontrarão depois de 7 minutos e 12 segundos
SISTEMA METRICO
Sistema de Medidas Decimais

Um sistema de medidas é um conjunto de unidades de
medida que mantém algumas relações entre si. O sistema
métrico decimal é hoje o mais conhecido e usado no mundo
todo. Na tabela seguinte, listamos as unidades de medida de
comprimento do sistema métrico. A unidade fundamental é o
metro, porque dele derivam as demais. Nomenclatura:
Kg – Quilograma
hg – hectograma
dag – decagrama
g – grama
Matemática 15
APOSTILAS OPÇÃO
dg – decigrama
cg – centigrama
mg – miligrama
Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama e

o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda a tonelada (t). 15x – 4x = 9900
Medidas Especiais: 11x = 9900
1 Tonelada(t) = 1000 Kg x = 9900 / 11
1 Arroba = 15 Kg x = 900 mL (capacidade total)
1 Quilate = 0,2 g Como havia 1/5 do total (1/5 . 900 = 180 mL), a quantidade
adicionada foi de 900 – 180 = 720 mL
Relações entre unidades:
02. Resposta: B.
4 litros = 4000 ml; 1,2 litros = 1200 ml; meio litro = 500 ml
4000 – 800 – 500 + 700 – 1200 = 2200 ml (final do dia)
Utilizaremos uma regra de três simples:
ml %
4000 ------- 100
2200 ------- x
4000.x = 2200 . 100 x = 220000 / 4000 = 55%
03. Resposta: D.
Temos que: 4 . 3 . 200000000 . 52 = 1,248 . g = 1,248 . t
1 kg = 1l = 1 dm3
1 hm2 = 1 ha = 10.000m2 04. Resposta: C.
1 m3 = 1000 l 1,3 m2 = 13000 cm2 (.1000)
Questões 13000 / 25 = 520 pedaços
01. (MP/SP – Auxiliar de Promotoria I – Administrativo 05. Resposta: C.

– VUNESP) O suco existente em uma jarra preenchia da sua Como eu quero 2 peças desse tecido e 1 peça possui 30
capacidade total. Após o consumo de 495 mL, a quantidade de metros logo:
suco restante na jarra passou a preencher da sua capacidade 30 . 2 = 60 m. Temos que trabalhar com todas na mesma
total. Em seguida, foi adicionada certa quantidade de suco unidade: 1 m é 10dm assim temos 60m . 10 = 600 dm, como
na jarra, que ficou completamente cheia. Nessas condições, é cada camisa gasta um total de 15 dm, temos então:
correto afirmar que a quantidade de suco adicionada foi igual, 600/15 = 40 camisas.
em mililitros, a
(A) 580. NÃO DECIMAIS
(B) 720.
(C) 900. Medidas de Tempo (Hora) e suas Transformações
(D) 660.
(E) 840.
02. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Em uma

casa há um filtro de barro que contém, no início da manhã, 4
litros de água. Desse filtro foram retirados 800 mL para o
preparo da comida e meio litro para consumo próprio. No início
Desse grupo, o sistema hora – minuto – segundo, que mede
da tarde, foram colocados 700 mL de água dentro desse filtro e,
intervalos de tempo, é o mais conhecido. A unidade utilizada
até o final do dia, mais 1,2 litros foram utilizados para consumo
como padrão no Sistema Internacional (SI) é o segundo.
próprio. Em relação à quantidade de água que havia no filtro no
1h → 60 minutos → 3 600 segundos
início da manhã, pode-se concluir que a água que restou dentro
Para passar de uma unidade para a menor seguinte,
dele, no final do dia, corresponde a uma porcentagem de
multiplica-se por 60.
(A) 60%.
(B) 55%.
Exemplo:
(C) 50%.
0,3h não indica 30 minutos nem 3 minutos, quantos minutos
(D) 45%.
indica 0,3 horas?
(E) 40%.
1 hora 60 minutos
03. (UFPE – Assistente em Administração – COVEST) 0,3 x
Admita que cada pessoa use, semanalmente, 4 bolsas plásticas
para embrulhar suas compras, e que cada bolsa é composta Efetuando temos: 0,3 . 60 = 1. x → x = 18 minutos. Concluímos
de 3 g de plástico. Em um país com 200 milhões de pessoas, que 0,3horas = 18 minutos.
quanto plástico será utilizado pela população em um ano, para
embrulhar suas compras? Dado: admita que o ano é formado - Adição e Subtração de Medida de tempo
por 52 semanas. Indique o valor mais próximo do obtido. Ao adicionarmos ou subtrairmos medidas de tempo,
(A) 108 toneladas precisamos estar atentos as unidades. Vejamos os exemplos:
(B) 107 toneladas A) 1 h 50 min + 30 min
(C) 106 toneladas Hora Minutos
(D) 105 toneladas 1 50
(E) 104 toneladas + 30
Respostas 1 80
01. Resposta: B. Observe que ao somar 50 + 30, obtemos 80 minutos, como
Vamos chamar de x a capacidade total da jarra. Assim: sabemos que 1 hora tem 60 minutos, temos, então acrescentamos
a hora +1, e subtraímos 80 – 60 = 20 minutos, é o que resta nos
minutos:
Matemática 16
APOSTILAS OPÇÃO
Hora Minutos (D) 5h e 42min.
1 50 (E) 6h e 08min.
+ 30
1 80 03. (CEFET – Auxiliar em Administração – CESGRANRIO)
+1 -60 Para obter um bom acabamento, um pintor precisa dar duas
demãos de tinta em cada parede que pinta. Sr. Luís utiliza uma
tinta de secagem rápida, que permite que a segunda demão seja
aplicada 50 minutos após a primeira. Ao terminar a aplicação
2 20
da primeira demão nas paredes de uma sala, Sr. Luís pensou: “a
Logo o valor encontrado é de 2 h 20 min. segunda demão poderá ser aplicada a partir das 15h 40min.”
Se a aplicação da primeira demão demorou 2 horas e 15
B) 2 h 20 min – 1 h 30 min minutos, que horas eram quando Sr. Luís iniciou o serviço?
Hora Minutos (A) 12h 25 min
(B) 12h 35 min
2 20 (C) 12h 45 min
-1 30 (D) 13h 15 min
(E) 13h 25 min
Observe que não podemos subtrair 20 min de 30 min, então
devemos passar uma hora (+1) dos 2 para a coluna minutos. Respostas
Hora Minutos 01. Resposta: C.
-1 +60
2 20
-1 30 Como 1h tem 60 minutos.

Então a diferença entre as duas é de 60+28=88 minutos.
Então teremos novos valores para fazermos nossa subtração,
20 + 60 = 80: 02. Resposta: D.
Hora Minutos T = 8 . 4 + 10 . 6 + 15 . 10 + 20 . 5 =
1 80 = 32 + 60 + 150 + 100 = 342 min
-1 30 Fazendo: 342 / 60 = 5 h, com 42 min (resto)
0 50
03. Resposta: B.
Logo o valor encontrado é de 50 min. 15 h 40 – 2 h 15 – 50 min = 12 h 35min
Questões Matemática Financeira;

01. (PREF. CAMAÇARI/BA – TÉC. VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Porcentagem; Juros Simples e
NM – AOCP) Joana levou 3 horas e 53 minutos para resolver Composto; Regras de três simples
uma prova de concurso, já Ana levou 2 horas e 25 minutos e composta; Sistema Monetário
para resolver a mesma prova. Comparando o tempo das duas Nacional (Real)
candidatas, qual foi a diferença encontrada?
(A) 67 minutos.
(B) 75 minutos. PORCENTAGEM
(C) 88 minutos.
(D) 91 minutos. A porcentagem é de grande utilidade no mercado financei-
(E) 94 minutos. ro, pois é utilizada para capitalizar empréstimos e aplicações,
expressar índices inflacionários e deflacionários, descontos,
02. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP) aumentos, taxas de juros, entre outros. No campo da Estatística
A tabela a seguir mostra o tempo, aproximado, que um professor possui participação ativa na apresentação de dados comparati-
leva para elaborar cada questão de matemática. vos e organizacionais.
Questão (dificuldade) Tempo (minutos) É frequente o uso de expressões que refletem acréscimos
Fácil 8 ou reduções em preços, números ou quantidades, sempre
tomando por base 100 unidades.
Média 10 Porcentagem é o valor obtido ao aplicarmos uma taxa per-
Difícil 15 centual a um determinado valor. É representado por uma fração
Muito difícil 20 de denominador 100 ou em número decimal.
1
25
O gráfico a seguir mostra o número de questões de Ex: 25% = 100 = 0,25 = 4 (fração irredutível)
matemática que ele elaborou.
Porcentagem na forma decimal
43% = 43/100 = 0,43, então 0,43 corresponde na forma de-

cimal a 43%
0,7 = 70/100= 70%
Importante: Fator de Multiplicação.

Se há um acréscimo de 10% a um determinado valor,
podemos calcular o novo valor apenas multiplicando esse
valor por 1,10, que é o fator de multiplicação. Se o acréscimo
O tempo, aproximado, gasto na elaboração dessas questões for de 30%, multiplicamos por 1,30, e assim por diante. Veja:
foi
(A) 4h e 48min. Acréscimo Fator de Multiplicação
(B) 5h e 12min.
(C) 5h e 28min. 11% 1,11
Matemática 17
APOSTILAS OPÇÃO
15% 1,15 (A) salário menor teve maior aumento percentual.
(B) salário maior teve um aumento superior a 9%.
20% 1,20 (C) salário maior teve maior aumento percentual.
65% 1,65 (D) salário menor teve um aumento superior a 8% e inferior
a 9%.
87% 1,87 (E) os dois salários tiveram aumentos percentuais iguais.

Ex: Aumentando 10% no valor de R$10,00 temos: 10 . 03 (EBSERH/HU-UFGD – Técnico em Informática – AOCP)
1,10 = R$ 11,00 Lúcia é dona de uma pequena loja de roupas e, para aumen-
No caso de haver um decréscimo, o fator de multiplicação será: tar as vendas, ela deu um desconto excelente em todas as peças
Fator de Multiplicação = 1 - taxa de desconto (na forma decida loja. Se ela costumava vender em média 40 peças de roupas
mal). Veja: por dia, e com a promoção esse número subiu 30%, quantas pe-
ças de roupa em média Lúcia passou a vender?
Desconto Fator de Multiplicação (A) 52.
(B) 50.
12% 0,88 (C) 42.
(D) 28.
26% 0,74 (E) 12.
36% 0,64
04(EBSERH/ HUSM – UFSM/RS – ANALISTA ADMINIS-
60% 0,40 TRATIVO – ADMINISTRAÇÃO – AOCP) Quando calculamos
90% 0,10 32% de 650, obtemos como resultado
(A) 198.
Ex: Descontando 10% no valor de R$10,00 temos: 10 . (B) 208.
0,90 = R$ 9,00 (C) 213.
Você deve lembrar que em matemática a palavra de indica (D) 243.
uma multiplicação, logo para calcularmos 12% de R$ 540,00 (E) 258.
devemos proceder da seguinte forma: Respostas
12 6480
12% de 540 = . 540 = = 64,8 ; logo 12% de R$ 01.Resposta: A.
100
540,00 é R$ 64,80 100
Ou
0,12 de 540 = 0,12 . 540 = 64,8 (nos dois métodos encontra-
mos o mesmo resultado) 80 – 12 = R$ 68,00
Utilizaremos nosso conhecimento com porcentagem pra a
resolução de problemas. 02.Resposta: A.
Ex: 1. Sabe-se que 20% do número de pessoas de minha Faremos uma regra de três simples:
sala de aula são do sexo masculino. Sabendo que na sala existem * Salário menor:
32 meninas, determine o número de meninos. salário %
Resolução: se 20% são homens então 80% são mulheres e x 750 --------- 100
representa o nº total de alunos, logo: 80% de x = 32 ⇒ 0,80 . 68,50 --------- x
x = 32 ⇒ x = 40 750. x = 68,50 . 100 x = 6850 / 750 x = 9,13%
Resp: são 32 meninas e 8 meninos
* Salário maior:
2. Em uma fábrica com 52 funcionários, 13 utilizam bicicle- salário %
tas como transporte. Expresse em porcentagem a quantidade de
funcionários que utilizam bicicleta. 1200 --------- 100
Resolução: Podemos utilizar uma regra de três simples. 108 --------- y
52 funcionários .............................100% 1200.y = 108 . 100 y = 10800 / 1200 y = 9%
13 funcionários ............................. x%
52.x = 13.100 03.Resposta: A.
52x = 1300
x= 1300/52
x = 25%
Portanto, 25% dos funcionários utilizam bicicletas. 40 + 12 = 52 peças
Podemos também resolver de maneira direta dividindo o nº
de funcionários que utilizam bicicleta pelo total de funcionários 04.Resposta: B.
⇒ 13 : 52 = 0,25 = 25%
Questões
Juros Simples e Compostos
01 (EBSERH/ HUSM-UFSM/RS - TÉCNICO EM INFORMÁ-
TICA – AOCP) Uma loja de camisas oferece um desconto de 15% Juros representam a remuneração do Capital emprega-
no total da compra se o cliente levar duas camisas. Se o valor do em alguma atividade produtiva. Os juros podem ser ca-
de cada camisa é de R$ 40,00, quanto gastará uma pessoa que pitalizados segundo dois regimes: simples ou compostos.
aproveitou essa oferta?
(A) R$ 68,00. JUROS SIMPLES: o juro de cada intervalo de tempo sem-
(B) R$ 72,00. pre é calculado sobre o capital inicial emprestado ou aplica-
(C) R$ 76,00. do.
(D) R$ 78,00.
(E) R$ 80,00. JUROS COMPOSTOS: o juro de cada intervalo de tempo é
calculado a partir do saldo no início de correspondente inter-
02 (EBSERH/HUPES – UFBA – TÉCNICO EM INFORMÁ- valo. Ou seja: o juro de cada intervalo de tempo é incorpora-
TICA – IADES) Um salário de R$ 750,00 teve um aumento de do ao capital inicial e passa a render juros também.
R$ 68,50 e outro salário de R$ 1.200,00 teve um aumento de R$
108,00. Percentualmente, é correto afirmar que o(s) Juros Simples
Matemática 18
APOSTILAS OPÇÃO
No sistema de capitalização simples, os juros são calculados 2º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M
baseados no valor da dívida ou da aplicação. Dessa forma, o va- = P x (1 + i) x (1 + i)
lor dos juros é igual no período de aplicação ou composição da 3º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M =
dívida. P x (1 + i) x (1 + i) x (1 + i)
- Os juros são representados pela letra j. Simplificando, obtemos a fórmula:
- O dinheiro que se deposita ou se empresta chamamos de
capital e é representado pela letra C.
M = P . (1 + i)n
- O tempo de depósito ou de empréstimo é representado
pela letra t.
- A taxa de juros é a razão centesimal que incide sobre um ca- Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma
pital durante certo tempo. É representado pela letra i e utilizada medida de tempo de n, ou seja, taxa de juros ao mês para
para calcular juros. n meses.
Para calcularmos apenas os juros basta diminuir o
Chamamos de simples os juros que são somados ao capital principal do montante ao final do período:
inicial no final da aplicação. J=M-P

A expressão matemática utilizada para o cálculo das situa- Exemplo:
ções envolvendo juros simples é a seguinte: Calcule o montante de um capital de R$6.000,00, aplicado
a juros compostos, durante 1 ano, à taxa de 3,5% ao mês.
J = C . i . t, onde (use log 1,035=0,0149 e log 1,509=0,1788)
J = juros Resolução:
C = capital P = R$6.000,00
i = taxa de juros ( na forma decimal) t = 1 ano = 12 meses
t = tempo de aplicação (mês, bimestre, trimestre, semestre, i = 3,5 % a.m. = 0,035
ano...) M=?
Montante: (conhecido como valor acumulado) é a soma Usando a fórmula M=P.(1+i)n, obtemos:

do Capital Inicial com o juro produzido em determinado tem- M = 6000.(1+0,035)12 = 6000. (1,035)12
po. Fazendo x = 1,03512 e aplicando logaritmos, encontramos:
M=C+J log x = log 1,03512 => log x = 12 log 1,035 => log x =
M = montante final 0,1788 => x = 1,509
C = capital
J = juros Então M = 6000.1,509 = 9054.
Ex: 1. Qual o valor do montante produzido por um capital de Portanto o montante é R$9.054,00
R$ 1.200,00, aplicado no regime de juros simples a uma taxa O capital inicial (principal) pode crescer, como já sabemos,
mensal de 2%, durante 10 meses? devido aos juros, segundo duas modalidades, a saber:
Capital: 1200
i = 2% = 2/100 = 0,02 ao mês (a.m.) Juros simples - ao longo do tempo, somente o principal ren-
t = 10 meses de juros.
J=C.i.t
J = 1200 . 0,02 . 10 Juros compostos - após cada período, os juros são incorpora-
J = 240 dos ao principal e passam, por sua vez, a render juros. Também
M=C+j conhecido como “juros sobre juros”.
M = 1200 + 240
M = 1440 Vamos ilustrar a diferença entre os crescimentos de um ca-
Resp: O montante produzido será de R$ 1.440,00. pital através juros simples e juros compostos, com um exemplo:
Suponha que $100,00 são empregados a uma taxa de 10% a.a.
2. Determine o valor do capital que aplicado durante 14 me- (ao ano) Teremos:
ses, a uma taxa de 6%, rendeu juros de R$ 2.688,00.
J=C.i.t
2688 = C . 0,06 . 14
2688 = C . 0,84
2688
C = 0,84
C = 3200
Resp: O valor do capital é de R$ 3.200,00.
Observações: Observe que o crescimento do principal segundo juros sim-

1) A taxa i e o tempo t devem ser expressos na mesma uni- ples é LINEAR enquanto que o crescimento segundo juros com-
dade. postos é EXPONENCIAL, e, portanto tem um crescimento muito
2) Nessa fórmula, a taxa i deve ser expressa na forma decimais “rápido”. Isto poderia ser ilustrado graficamente da seguin-
mal. te forma:
Juros Compostos
O regime de juros compostos é o mais comum no sistema
financeiro e portanto, o mais útil para cálculos de problemas do
dia-a-dia. Os juros gerados a cada período são incorporados ao
principal para o cálculo dos juros do período seguinte.

Chamamos de capitalização o momento em que os juros
são incorporados ao principal.
Após três meses de capitalização, temos: Na prática, as empresas, órgãos governamentais e investido-
1º mês: M =P.(1 + i) res particulares costumam reinvestir as quantias geradas pelas
Matemática 19
APOSTILAS OPÇÃO
aplicações financeiras, o que justifica o emprego mais comum de (A)14 anos
juros compostos na Economia. Na verdade, o uso de juros sim- (B)16 anos
ples não se justifica em estudos econômicos. (C)18 anos
(D)20 anos
Fórmula para o cálculo de Juros compostos (E) 22 anos
Considere o capital inicial (principal P) $1000,00 aplicado a
uma taxa mensal de juros compostos ( i ) de 10% (i = 10% a.m.). 02(UFPE- ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO COVEST-
Vamos calcular os montantes (principal + juros), mês a mês: -COPSET-2015)
Após o 1º mês, teremos: M1 = 1000 x 1,1 = 1100 = 1000(1 Acrescido de juros simples pelo prazo de cinco meses, um
+ 0,1) capital aplicado resultou num montante de R$ 18.900,00. O
Após o 2º mês, teremos: M2 = 1100 x 1,1 = 1210 = 1000(1 + mesmo capital, acrescentado de juros simples pelo prazo de oito
0,1)2 meses, aplicado à mesma taxa que o anterior, resultou num mon-
Após o 3º mês, teremos: M3 = 1210 x 1,1 = 1331 = 1000(1 + tante de R$ 19.440,00. Qual a taxa anual de juros?
0,1)3 (A)1%
..................................................................................................... (B)4%
Após o nº (enésimo) mês, sendo S o montante, teremos evi- (C)6%
dentemente: S = 1000(1 + 0,1)n (D)8%
De uma forma genérica, teremos para um principal P, apli- (E)12%
cado a uma taxa de juros compostos i durante o período n : S =
P (1 + i)n 03(TJ-SP- ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO-VU-
onde S = montante, P = principal, i = taxa de juros e n = nú- NESP-2015)
mero de períodos que o principal P (capital inicial) foi aplicado. Aluísio e Berilo aplicaram, respectivamente, R$ 4.000,00 e
Nota: Na fórmula acima, as unidades de tempo referentes à R$ 5.000,00 a uma mesma taxa mensal de juros simples durante
taxa de juros (i) e do período (n), tem de ser necessariamente quatro meses. Se o valor dos juros recebidos por Berilo foi R$
iguais. Este é um detalhe importantíssimo, que não pode ser es- 50,00 maior que o valor dos juros recebidos por Aluísio, então a
quecido! Assim, por exemplo, se a taxa for 2% ao mês e o perío- taxa anual de juros simples dessas aplicações foi de
do 3 anos, deveremos considerar 2% ao mês durante 3x12=36 (A)10,8%.
meses. (B)12%.
(C)12,6%.
Exemplos (D)14,4%.
1 – Expresse o número de períodos n de uma aplicação, em (E)15%
função do montante S e da taxa de aplicação i por período. Respostas
Solução: 01.Resposta: D.
Temos S = P(1+i)n Para calcular juros simples usa-se a seguinte formula:
Logo, S/P = (1+i)n J=C.i.t
Pelo que já conhecemos de logaritmos, poderemos escrever:
n = log (1+ i ) (S/P) . Portanto, usando logaritmo decimal (base J= C.0,15.t
10), vem: Como ao final da aplicação teremos juros igual a 3 vezes o
capital, ou seja
J = 3.C
3C = C.0,15.t
0,15t = 3
t = 20
Temos também da expressão acima que: n.log(1 + i) = logS
– logP
02.Resposta: E.
Deste exemplo, dá para perceber que o estudo dos juros
Pelo enunciando temos que: x + x.5j = 18900
compostos é uma aplicação prática do estudo dos logarit-
x (1+5j) = 18900
mos.
x = 18900/(1+5j) [I]
2 – Um capital é aplicado em regime de juros compostos a
x + x.8j = 19440
uma taxa mensal de 2% (2% a.m.). Depois de quanto tempo este
x (1+8j) = 19440
capital estará duplicado?
x = 19440/(1+8j) [II]
Solução: Sabemos que S = P (1 + i)n. Quando o capital inicial
estiver duplicado, teremos S = 2P.
igualando as equações I e II:
Substituindo, vem: 2P = P(1+0,02)n [Obs: 0,02 = 2/100 = 2%]
18900/(1+5j) = 19440/(1+8j)
Simplificando, fica:
540 = 54000j
2 = 1,02n , que é uma equação exponencial simples.
j = 0,01 ou 1% (a.m.)
Teremos então: n = log1,022 = log2 /log1,02 = 0,30103 /
0,00860 = 35
Porém devemos multiplicar por 12, uma vez que a questão
Nota: log2 = 0,30103 e log1,02 = 0,00860; estes valores po-
pede a taxa de juros anual:
dem ser obtidos rapidamente em máquinas calculadoras cientí-
1% x 12 = 12% (a.a.)
ficas. Caso não seja permitido uso de calculadora, em alguma
prova, a banca examinadora teria de informar os valores dos
03 Resposta: E.
logaritmos necessários.
Utilizando a fórmula de juros simples:
Portanto, o capital estaria duplicado após 35 meses (observe
J = C . i . t
que a taxa de juros do problema é mensal), o que equivale a 2
Temos que:
anos e 11 meses.
O total recebido por Berilo é 50 reais maior que o total rece-
Resposta: 2 anos e 11 meses.
bido por Aluísio, ou seja:
JBerilo = JAluísio + 50
Questões
5.000.j.4 = 4.000.j.4 + 50
20.000j = 16.000j + 50
01(UFPE-ASSISTENTE DE LABORATÓRIO- COVEST-COP-
20.000j - 16.000j = 50
SET-2015)Qual deve ser o prazo de aplicação de um capital, a
4.000j = 50
uma taxa de juros simples e anuais de 15%, para que os juros
j = 50 / 4.000
correspondam a três vezes o valor do capital?
j = 5 / 400
Matemática 20
APOSTILAS OPÇÃO
j = 1 / 80 Indicando por x o número de horas e colocando as grandezas
j = 0,0125 de mesma espécie em uma mesma coluna e as grandezas de
j = 1,25% ao mês espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha,
temos:
Para obtermos a taxa anual basta multiplicar essa taxa
mensal por 12 meses: Velocidade (km/h) Tempo (h)
j = 1,25% x 12 50 7
j=15% ao ano
80 x
REGRA DE TRÊS SIMPLES Na coluna em que aparece a variável x (“tempo”), vamos
colocar uma flecha:
Os problemas que envolvem duas grandezas diretamente ou Velocidade (km/h) Tempo (h)
inversamente proporcionais podem ser resolvidos através de
um processo prático, chamado regra de três simples.
50 7
Exemplos:
80 x
1) Um carro faz 180 km com 15L de álcool. Quantos litros de
álcool esse carro gastaria para percorrer 210 km? Observe que, se duplicarmos a velocidade, o tempo fica
O problema envolve duas grandezas: distância e litros de reduzido à metade. Isso significa que as grandezas velocidade
álcool. e tempo são inversamente proporcionais. No nosso esquema,
Indiquemos por x o número de litros de álcool a ser esse fato é indicado colocando-se na coluna “velocidade” uma
consumido. flecha em sentido contrário ao da flecha da coluna “tempo”:
Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma
mesma coluna e as grandezas de espécies diferentes que se Velocidade (km/h) Tempo (h)
correspondem em uma mesma linha:
Distância (km) Litros de álcool 50 7
180 15 80 x
210 x
As setas estão em sentido contrário
Na coluna em que aparece a variável x (“litros de álcool”),
vamos colocar uma flecha: Na montagem da proporção devemos seguir o sentido das
Distância (km) Litros de álcool flechas. Assim, temos:
, invertemos este lado → →7.5=8.x→x=

180 15 → x = 4,375 horas
Como 0,375 corresponde 22 minutos (0,375 x 60
210 x minutos), então o percurso será feito em 4 horas e 22 minutos
aproximadamente.
Observe que, se duplicarmos a distância, o consumo de REGRA DE TRÊS COMPOSTA

álcool também duplica. Então, as grandezas distância e litros
de álcool são diretamente proporcionais. No esquema que O processo usado para resolver problemas que envolvem
estamos montando, indicamos esse fato colocando uma flecha mais de duas grandezas, diretamente ou inversamente
na coluna “distância” no mesmo sentido da flecha da coluna proporcionais, é chamado regra de três composta.
“litros de álcool”: Exemplos:
1) Em 4 dias 8 máquinas produziram 160 peças. Em quanto
Distância (km) Litros de álcool tempo 6 máquinas iguais às primeiras produziriam 300 dessas
peças?
180 15 Indiquemos o número de dias por x. Coloquemos as
grandezas de mesma espécie em uma só coluna e as grandezas de
210 x espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha.
Na coluna em que aparece a variável x (“dias”), coloquemos uma
flecha:
As setas estão no mesmo sentido
Máquinas Peças Dias
Armando a proporção pela orientação das flechas, temos:
8 160 4
como 180 e 210 podem ser simplificados por 30,
temos: 6 300 x
Comparemos cada grandeza com aquela em que está o x.
As grandezas peças e dias são diretamente proporcionais.
No nosso esquema isso será indicado colocando-se na coluna
multiplicando cruzado(produto do meio pelos “peças” uma flecha no mesmo sentido da flecha da coluna
extremos) → 6x = 7 . 15 “dias”:
Resposta: O carro gastaria 17,5 L de álcool.
8 160 4
2) Viajando de automóvel, à velocidade de 50 km/h, eu
gastaria 7 h para fazer certo percurso. Aumentando a velocidade 6 300 x
para 80 km/h, em quanto tempo farei esse percurso?
Mesmo sentido
Matemática 21
APOSTILAS OPÇÃO
As grandezas máquinas e dias são inversamente
proporcionais (duplicando o número de máquinas, o número
de dias fica reduzido à metade). No nosso esquema isso será
indicado colocando-se na coluna (máquinas) uma flecha no
sentido contrário ao da flecha da coluna “dias”:
8 160 4
6 300 x
Sentido contrários
Agora vamos montar

4
a proporção, i+gualando a razão que
contém o x, que é x , com o produto das outras razões, obtidas
segundo a orientação das flechas  6 . 160  : De acordo com essas informações, o número de casos
 8 300 
registrados na cidade de Campinas, até 28 de abril de 2014, teve
um aumento em relação ao número de casos registrados em
2007, aproximadamente, de
Simplificando as proporções obtemos: (A) 70%.
(B) 65%.
(C) 60%.
Resposta: Em 10 dias. (D) 55%.
(E) 50%.
2) Uma empreiteira contratou 210 pessoas para pavimentar
uma estrada de 300 km em 1 ano. Após 4 meses de serviço, 02. Um título foi pago com 10% de desconto sobre o valor
apenas 75 km estavam pavimentados. Quantos empregados total. Sabendo-se que o valor pago foi de R$ 315,00, é correto
ainda devem ser contratados para que a obra seja concluída no afirmar que o valor total desse título era de
tempo previsto? (A) R$ 345,00.
(B) R$ 346,50.
Em de ano foi pavimentada de estrada. (C) R$ 350,00.
(D) R$ 358,50.
Comparemos cada grandeza com aquela em que está o x. (E) R$ 360,00.
Pessoas Estrada Tempo
03. Manoel vendeu seu carro por R$27.000,00(vinte e sete
mil reais) e teve um prejuízo de 10%(dez por cento) sobre o
210 75 4 valor de custo do tal veículo, por quanto Manoel adquiriu o carro
em questão?
x 225 8 (A) R$24.300,00
(B) R$29.700,00
(C) R$30.000,00
(D)R$33.000,00
Sentido contrários (E) R$36.000,00
As grandezas “pessoas” e “tempo” são inversamente 04. Em um mapa, cuja escala era 1:15.104, a menor distância
proporcionais (duplicando o número de pessoas, o tempo fica entre dois pontos A e B, medida com a régua, era de 12
reduzido à metade). No nosso esquema isso será indicado centímetros. Isso significa que essa distância, em termos reais,
colocando-se na coluna “tempo” uma flecha no sentido contrário é de aproximadamente:
ao da flecha da coluna “pessoas”: (A) 180 quilômetros.
Pessoas Estrada Tempo (B) 1.800 metros.
(C) 18 quilômetros.
(D) 180 metros.
210 75 4
Respostas
x 225 8
01. Resposta: E.
Mesmo sentido Utilizaremos uma regra de três simples:
As grandezas “pessoas” e “estrada” são diretamente ano %
proporcionais. No nosso esquema isso será indicado colocando- 11442 ------- 100
se na coluna “estrada” uma flecha no mesmo sentido da flecha 17136 ------- x
da coluna “pessoas”:
11442.x = 17136 . 100 x = 1713600 / 11442 = 149,8%
(aproximado)
149,8% – 100% = 49,8%
Como já haviam 210 pessoas trabalhando, logo 315 – 210 = Aproximando o valor, teremos 50%
105 pessoas.
Reposta: Devem ser contratados 105 pessoas. 02. Resposta: C.
Se R$ 315,00 já está com o desconto de 10%, então R$ 315,00
Questões equivale a 90% (100% - 10%).
Utilizaremos uma regra de três simples:
01. Em 3 de maio de 2014, o jornal Folha de S. Paulo publicou $ %
a seguinte informação sobre o número de casos de dengue na 315 ------- 90
cidade de Campinas.
Matemática 22
APOSTILAS OPÇÃO
x ------- 100 A Medida Provisória nº 336, de 28 de julho de1993, trans-
90.x = 315 . 100 x = 31500 / 90 = R$ 350,00 formou o cruzeiro – Cr$ em cruzeiro real – CR$, na base de CR$
1,00 por Cr$ 1.000,00 (vigorou de 29 de julho de 1993 a 29 de
03. Resposta: C. junho de 1994).
Como ele teve um prejuízo de 10%, quer dizer 27000 é 90% Em 30 de junho de 1994, Fernando Henrique Cardoso, minis-
do valor total. tro da Fazenda, anunciou o Plano Real: o cruzeiro real – CR$ se
Valor % transformou em real – R$, na base de R$ 1,00 por CR$ 2.750,00
27000 ------ 90 (Medida Provisória nº 542, de 30 de junho de 1994, convertida
X ------- 100 na Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995).
O artigo 10, I, da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964,
=  =  9.x = 27000.10 delegou ao Banco Central do Brasil competência para emitir pa-
pel-moeda e moeda metálica, competência exclusiva consagrada
9x = 270000  x = 30000. pelo artigo 164 da Constituição Federal de 1988.
Antes da criação do BCB, a Superintendência da Moeda e do
04. Resposta: C. Crédito (SUMOC), o Banco do Brasil e o Tesouro Nacional de-
equivale a 1:150000, ou seja, para cada 1 cm do mapa, sempenhavam o papel de autoridade monetária.
teremos 150.000 cm no tamanho real. Assim, faremos uma regra
de três simples: A SUMOC, criada em 1945 e antecessora do BCB, tinha por
mapa real finalidade exercer o controle monetário. A SUMOC fixava os per-
1 --------- 150000 centuais de reservas obrigatórias dos bancos comerciais, as ta-
12 --------- x xas do redesconto e da assistência financeira de liquidez, bem
1.x = 12 . 150000 x = 1.800.000 cm = 18 km como os juros. Além disso, supervisionava a atuação dos bancos
comerciais, orientava a política cambial e representava o País
SISTEMA MONETÁRIO NACIONAL junto a organismos internacionais.
O Banco do Brasil executava as funções de banco do governo,
O primeiro dinheiro do Brasil foi à moeda-mercadoria. Du- e o Tesouro Nacional era o órgão emissor de papel-moeda.
rante muito tempo, o comércio foi feito por meio da troca de
mercadorias, mesmo após a introdução da moeda de metal. Cruzeiro
As primeiras moedas metálicas (de ouro, prata e cobre) che- 1000 réis = Cr$1(com centavos) 01.11.1942
garam com o início da colonização portuguesa. A unidade mo- O Decreto-Lei nº 4.791, de 05 de outubro de 1942 (D.O.U.
netária de Portugal, o Real, foi usada no Brasil durante todo o de 06 de outubro de 1942), instituiu o Cruzeiro como unidade
período colonial. Assim, tudo se contava em réis (plural popular monetária brasileira, com equivalência a um mil réis. Foi criado
de real) com moedas fabricadas em Portugal e no Brasil. O Real o centavo, correspondente à centésima parte do cruzeiro.
(R) vigorou até 07 de outubro de 1833. De acordo com a Lei nº
59, de 08 de outubro de 1833, entrou em vigor o Mil-Réis (Rs), Exemplo: 4:750$400 (quatro contos, setecentos e cinquen-
múltiplo do real, como unidade monetária, adotada até 31 de ta mil e quatrocentos réis) passou a expressar-se Cr$ 4.750,40
outubro de 1942. (quatro mil setecentos e cinquenta cruzeiros e quarenta centa-
No século XX, o Brasil adotou nove sistemas monetários ou vos)
nove moedas diferentes (mil-réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cru-
zeiro, cruzado, cruzado novo, cruzeiro, cruzeiro real, real). Cruzeiro
Por meio do Decreto-Lei nº 4.791, de 05 de outubro de 1942, (sem centavos) 02.12.1964
uma nova unidade monetária, o cruzeiro – Cr$ veio substituir o A Lei nº 4.511, de 01de dezembro de1964 (D.O.U. de 02 de
mil-réis, na base de Cr$ 1,00 por mil-réis. dezembro de 1964), extinguiu a fração do cruzeiro denomina-
A denominação “cruzeiro” origina-se das moedas de ouro da centavo. Por esse motivo, o valor utilizado no exemplo acima
(pesadas em gramas ao título de 900 milésimos de metal e 100 passou a ser escrito sem centavos: Cr$ 4.750 (quatro mil sete-
milésimos de liga adequada), emitidas na forma do Decreto nº centos e cinquenta cruzeiros).
5.108, de 18 de dezembro de 1926, no regime do ouro como pa-
drão monetário. Cruzeiro Novo
O Decreto-Lei nº 1, de 13 de novembro de 1965, transformou Cr$1000 = NCr$1(com centavos) 13.02.1967
o cruzeiro – Cr$ em cruzeiro novo – NCr$, na base de NCr$ 1,00 O Decreto-Lei nº 1, de 13 de novembro de1965 (D.O.U. de 17
por Cr$ 1.000. A partir de 15 de maio de 1970 e até 27 de fe- de novembro de 1965), regulamentado pelo Decreto nº 60.190,
vereiro de 1986, a unidade monetária foi novamente o cruzeiro de 08 de fevereiro de1967 (D.O.U. de 09 de fevereiro de 1967),
(Cr$). instituiu o Cruzeiro Novo como unidade monetária transitória,
Em 27 de fevereiro de 1986, Dílson Funaro, ministro da Fa- equivalente a um mil cruzeiros antigos, restabelecendo o centa-
zenda, anunciou o Plano Cruzado (Decreto-Lei nº 2.283, de 27 vo. O Conselho Monetário Nacional, pela Resolução nº 47, de 08
de fevereiro de 1986): o cruzeiro – Cr$ se transformou em cru- de fevereiro de 1967, estabeleceu a data de 13.02.67 para início
zado – Cz$, na base de Cz$ 1,00 por Cr$ 1.000 (vigorou de 28 de de vigência do novo padrão.
fevereiro de 1986 a 15 de janeiro de 1989). Em novembro do
mesmo ano, o Plano Cruzado II tentou novamente a estabiliza- Exemplo: Cr$ 4.750 (quatro mil, setecentos e cinquenta cru-
ção da moeda. Em junho de 1987, Luiz Carlos Brésser Pereira, zeiros) passou a expressar-se NCr$ 4,75(quatro cruzeiros novos
ministro da Fazenda, anunciou o Plano Brésser: um Plano Cruza- e setenta e cinco centavos).
do “requentado” avaliou Mário Henrique Simonsen.
Em 15 de janeiro de 1989, Maílson da Nóbrega, ministro da Cruzeiro
Fazenda, anunciou o Plano Verão (Medida Provisória nº 32, de De NCr$ para Cr$ (com centavos) 15.05.1970
15 de janeiro de 1989): o cruzado – Cz$ se transformou em cru- A Resolução nº 144, de 31 de março de 1970 (D.O.U. de 06 de
zado novo – NCz$, na base de NCz$ 1,00 por Cz$ 1.000,00 (vigo- abril de 1970), do Conselho Monetário Nacional, restabeleceu a
rou de 16 de janeiro de 1989 a 15 de março de 1990). denominação Cruzeiro, a partir de 15 de maio de 1970, manten-
Em 15 de março de 1990, Zélia Cardoso de Mello, ministra do o centavo.
da Fazenda, anunciou o Plano Collor (Medida Provisória nº 168,
de 15 de março de 1990): o cruzado novo – NCz$ se transformou Exemplo: NCr$ 4,75 (quatro cruzeiros novos e setenta e cin-
em cruzeiro – Cr$, na base de Cr$ 1,00 por NCz$ 1,00 (vigorou co centavos) passou a expressar-se Cr$ 4,75(quatro cruzeiros e
de 16 de março de 1990 a 28 de julho de 1993). Em janeiro de setenta e cinco centavos).
1991, a inflação já passava de 20% ao mês, e o Plano Collor II
tentou novamente a estabilização da moeda. Cruzeiros
(sem centavos) 16.08.1984
Matemática 23
APOSTILAS OPÇÃO
A Lei nº 7.214, de 15 de agosto de 1984 (D.O.U. de 16.08.84), Exemplo: CR$ 11.000.000,00 (onze milhões de cruzeiros
extinguiu a fração do Cruzeiro denominada centavo. Assim, a reais) passou a expressar-se R$ 4.000,00 (quatro mil reais).
importância do exemplo, Cr$ 4,75 (quatro cruzeiros e setenta
e cinco centavos), passou a escrever-se Cr$ 4, eliminando-se a Banco Central (BC ou Bacen) - Autoridade monetária do
vírgula e os algarismos que a sucediam. País responsável pela execução da política financeira do gover-
no. Cuida ainda da emissão de moedas, fiscaliza e controla a ati-
Cruzado vidade de todos os bancos no País.
Cr$ 1000 = Cz$1 (com centavos) 28.02.1986
O Decreto-Lei nº 2.283, de 27 de fevereiro de 1986 (D.O.U. Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) - Órgão
de 28 de fevereiro de 1986), posteriormente substituído pelo internacional que visa ajudar países subdesenvolvidos e
Decreto-Lei nº 2.284, de 10 de março de 1986 (D.O.U. de 11 de em desenvolvimento na América Latina. A organização foi
março de 1986), instituiu o Cruzado como nova unidade mone- criada em 1959 e está sediada em Washington, nos Estados
tária, equivalente a um mil cruzeiros, restabelecendo o centavo. Unidos.
A mudança de padrão foi disciplinada pela Resolução nº 1.100,
de 28 de fevereiro de 1986, do Conselho Monetário Nacional. Banco Mundial - Nome pelo qual o Banco Internacional de
Exemplo: Cr$ 1.300.500 (um milhão, trezentos mil e qui- Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) é conhecido. Órgão
nhentos cruzeiros) passou a expressar-se Cz$ 1.300,50 (um mil internacional ligado a ONU, a instituição foi criada para ajudar
e trezentos cruzados e cinquenta centavos). países subdesenvolvidos e em desenvolvimento.
Cruzado Novo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

Cz$ 1000 = NCz$1 (com centavos) 16.01.1989 (BNDES) - Empresa pública federal vinculada ao Ministério do
A Medida Provisória nº 32, de 15 de janeiro de 1989 (D.O.U. Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que tem como
de 16 de janeiro de 1989), convertida na Lei nº 7.730, de 31 de objetivo financiar empreendimentos para o desenvolvimento do
janeiro de 1989 (D.O.U. de 01 de fevereiro de 1989), instituiu o Brasil.
Cruzado Novo como unidade do sistema monetário, correspon- Questões
dente a um mil cruzados, mantendo o centavo. A Resolução nº
1.565, de 16 de janeiro de 1989, do Conselho Monetário Nacio- 01. (FUNDAÇÃO CASA – AGENTE DE APOIO OPERACIO-
nal, disciplinou a implantação do novo padrão. NAL – VUNESP)
Em um estado do Sudeste, um Agente de Apoio Operacional
Exemplo: Cz$ 1.300,50 (um mil e trezentos cruzados e cin- tem um salário mensal de: salário base R$ 617,16 e uma gratifi-
quenta centavos) passou a expressar-se NCz$ 1,30 (um cruzado cação de R$ 185,15. No mês passado, ele fez 8 horas extras a R$
novo e trinta centavos). 8,50 cada hora, mas precisou faltar um dia e foi descontado em
R$ 28,40. No mês passado, seu salário totalizou
Cruzeiro (A) R$ 810,81
De NCz$ para Cr$ (com centavos) 16.03.1990 (B) R$ 821,31.
A Medida Provisória nº 168, de 15 de março de 1990 (D.O.U. (C) R$ 838,51.
de 16 de março de 1990), convertida na Lei nº 8.024, de 12 de
abril de 1990 (D.O.U. de 13 de abril de 1990), restabeleceu a (D) R$ 841,91.
denominação Cruzeiro para a moeda, correspondendo um cru- (E) R$ 870,31
zeiro a um cruzado novo. Ficou mantido o centavo. A mudança
de padrão foi regulamentada pela Resolução nº 1.689, de 18 de 02. (SEAP – AGENTE DE ESCOLTA E VIGILÂNCIA PENI-
março de 1990, do Conselho Monetário Nacional. TENCIÁRIA – VUNESP)
Ao conferir a nota fiscal de uma compra feita em um super-
Exemplo: NCz$ 1.500,00 (um mil e quinhentos cruzados no- mercado, no valor de R$ 63,50, José percebeu que, por engano,
vos) passou a expressar-se Cr$ 1.500,00 (um mil e quinhentos o caixa havia registrado 2 litros iguais de óleo a mais do que ele
cruzeiros). havia comprado e que não havia registrado um litro de leite, o
Cruzeiro Real que fez com que o valor da compra ficasse R$ 5,10 maior do que
Cr$ 1000 = CR$ 1 (com centavos) 01.08.1993 o valor correto. Se o valor do litro de leite era de R$ 2,50, então o
A Medida Provisória nº 336, de 28 de julho de 1993 (D.O.U. valor de um litro de óleo era de
de 29 de julho de 1993), convertida na Lei nº 8.697, de 27 de (A) R$ 3,40.
agosto de 1993 (D.O.U. de 28 agosto de 1993), instituiu o Cru- (B) R$ 3,80
zeiro Real, a partir de 01 de agosto de 1993, em substituição ao (C) R$ 3,20.
Cruzeiro, equivalendo um cruzeiro real a um mil cruzeiros, com (D) R$ 3,60
a manutenção do centavo. A Resolução nº 2.010, de 28 de julho (E) R$ 3,00
de 1993, do Conselho Monetário Nacional, disciplinou a mudan-
ça na unidade do sistema monetário. 03. (IF/RO – AUXILIAR DE BIBLIOTECA – MAKIYAMA)
Um restaurante serve dois tipos de sorvete: de passas ao rum
Exemplo: Cr$ 1.700.500,00 (um milhão, setecentos mil e e de nozes. Uma taça de sorvete de passas ao rum custa R$ 4,00.
quinhentos cruzeiros) passou a expressar-se CR$ 1.700,50 (um Num certo dia, foram servidas 32 taças de sorvete de passas ao
mil e setecentos cruzeiros reais e cinquenta centavos). rum e 14 taças de sorvete de nozes. Nesse dia, o restaurante ar-
recadou R$ 226,00. Qual é o preço da taça de sorvete de nozes?
Real (A) 8 reais.
CR$ 2.750 = R$ 1(com centavos) 01.07.1994 (B) 7 reais.
A Medida Provisória nº 542, de 30 de junho de 1994 (D.O.U. (C) 6 reais.
de 30 de junho de 1994), instituiu o Real como unidade do siste- (D) 10 reais.
ma monetário, a partir de 01 de julho de 1994, com a equivalên- (E) 9 reais.
cia de CR$ 2.750,00 (dois mil, setecentos e cinquenta cruzeiros
reais), igual à paridade entre a URV e o Cruzeiro Real fixada para 04. (IF/RO – AUXILIAR DE BIBLIOTECA – MAKIYAMA)
o dia 30 de junho de 1994. Foi mantido o centavo. José quer comprar uma televisão de R$ 600,00. Com um des-
Como medida preparatória à implantação do Real, foi criada conto de R$ 135,45, qual o preço que José pagará pela televisão?
a URV - Unidade Real de Valor - prevista na Medida Provisória (A) R$ 464,55
nº 434, publicada no D.O.U. de 28 de fevereiro de 1994, reedita- (B) R$ 465,55
da com os números 457 (D.O.U. de 30 de março de 1994) e 482 (C) R$ 466,55
(D.O.U. de 29 de abril de 1994) e convertida na Lei nº 8.880, de (D) R$ 468,55
27 de maio de 1994 (D.O.U. de 28 de maio de 1994). (E) R$ 462,55
Matemática 24
APOSTILAS OPÇÃO
05. (SABESP – APRENDIZ – FCC) 4x + 10 = 1
Mariana abriu seu cofrinho com 120 moedas e separou-as: a = 4 , b = 10 são constantes (4,10)
− 1 real: 1/4das moedas
− 50 centavos: 1/3das moedas O método que usamos para resolver a equação de 1º grau
− 25 centavos: 2/5das moedas é isolando a incógnita, isto é, deixar a incógnita sozinha em um
− 10 centavos: as restantes dos lados da igualdade.
Mariana totalizou a quantia contida no cofre em:
(A) R$ 62,20. Resolução de uma equação do 1º grau
(B) R$ 52,20. Resolver uma equação do primeiro grau significa achar
(C) R$ 50,20. valores que estejam em seus domínios e que satisfaçam à
(D) R$ 56,20. sentença do problema,ou seja, achar a raiz da equação.
(E) R$ 66,20. Exemplo:
Determine o valor do x:
Respostas 4x – 12 = 8 , vamos isolar o valor com a icognita
01. Resposta: D. 4x = 8 + 12 , efetuamos a soma: 4x = 20
x= 20/4 , isolamos x, passando o 4 para o outro dividindo
x = 5 , e assim obtemos a raiz de x.
Incógnita com valor negativo

Salário foi R$ 841,91. Quando efetuarmos as devidas reduções de termos, pode
acontecer que o coeficiente que estiver acompanhando a
02. Resposta: B. variável seja um número negativo (-).
63,50-5,10=58,40 Caso isto ocorra, o correto a fazer é multiplicar ambos
R$58,40 é o valor certo da compra com o leite. os membros da equação por (-1), que é um dos princípios da
58,40-2,50=55,90 –valor sem o leite multiplicação, já estudados em tutoriais anteriores.
63,50-55,90=7,60 valor dos dois óleos Exemplo:
4x – 2 = 6x + 8
Reduzindo os termos:
4x – 6x = 8 + 2 → -2x = 10
O valor de cada óleo é R$3,80 Observe que o número que acompanha o “x”, ou seja, o
coeficiente, tem o valor negativo (-), então multiplica-se os
03. Resposta: B. termos da equação por (-1).
32.4=128 Assim, temos aos valores:
226-128=98 -2x = 10 .(-1) → 2x = - 10
Verifique então, que após multiplicar os termos por (-1),

temos o coeficiente da incógnita “x” na forma positiva, agora sim
04. Resposta: A. podendo prosseguir com a operação.
600-135,45=464,55 x = -10/2 → x = -5
05. Resposta: A. Observação:

O método de resolução de equações do 1º grau, no qual
coloca-se os valores de um lado do sinal (=) e as incógnitas do
outro é apenas um “macete”. Veja o que realmente ocorre:
Observe:
2x + 4 = 8
Adicionamos (-4) a ambos os lados, a fim de deixarmos o
valor de 2x “separado”.
Veja o que acontece:
Mariana totalizou R$ 62,20. 2x + 4 - 4 = 8 - 4 → 2x = 4 → x = 2
Há também um processo prático, bastante usado, que se
baseia nessas ideias e na percepção de um padrão visual.
- Se a + b = c, conclui-se que a = c - b.
Equação de 1º grau: Na primeira igualdade, a parcela b aparece somando no
resolução; problemas de 1º lado esquerdo; na segunda, a parcela b aparece subtraindo
grau; Inequações do 1º grau; no lado direito da igualdade.
- Se a . b = c, conclui-se que a = c / b, desde que b ≠ 0.
Equação de 2º grau: resolução
Na primeira igualdade, o número b aparece
das equações completas, multiplicando no lado esquerdo; na segunda, ele aparece
incompletas, problemas do 2º dividindo no lado direito da igualdade.
grau; Equações fracionárias;
Relação e Função: domínio, O processo prático pode ser formulado assim:
contradomínio e imagem; - Para isolar a incógnita, coloque todos os termos com
incógnita de um lado da igualdade e os demais termos do outro
Função do 1º grau; função lado.
constante - Sempre que mudar um termo de lado, inverta a operação.
Exemplo:
EQUAÇÃO DO 1º GRAU
5( x + 2 ) (x + 2)(. x − 3) − x 2
As equações do primeiro grau são aquelas que podem 2
ser representadas sob a forma: ax + b = 0 ,em que a e b são 3 3
constantes reais, com a ≠ 0 (diferente de zero), e x é a variável. Resolução usando o processo prático:
Observe: Iniciamos da forma habitual, multiplicando os dois lados
Matemática 25
APOSTILAS OPÇÃO
pelo mmc (2;3) = 6. A seguir, passamos a efetuar os cálculos 04. Resposta: C.
indicados. Neste ponto, passamos a usar o processo prático, x+2/3 + 2x = 45 → x+2/3 + 6x/3 = 135 (aqui faz-se o mmc )
colocando termos com a incógnita à esquerda e números à 7x + 2 = 135 → 7x = 135 -2 → 7x = 133 → x =19
direita, invertendo operações.
INEQUAÇÃO DO 1˚ GRAU
5( x + 2 ) ( x + 2 )(
. x − 3) x2
− =−
2 3 3 Um sistema de inequação do 1º grau é formado por duas ou
5(x + 2 ) (x + 2)(. x − 3) = 6. x 2 mais inequações, cada uma delas tem apenas uma variável sen-
6. − 6. do que essa deve ser a mesma em todas as outras inequações
2 3 3 envolvidas.
15(x + 2) – 2(x + 2)(x – 3) = – 2x2 Para facilitar sua compreensão , veja os seguintes passos
15x + 30 – 2(x2 – 3x + 2x – 6) = – 2x2 para solução:
15x + 30 – 2(x2 – x – 6) = – 2x2 Determine todos os possíveis números inteiros positivos
15x + 30 – 2x2 + 2x + 12 = – 2x2 para os quais satisfaça a inequação:
17x – 2x2 + 42 = – 2x2 3x + 5 < 17
17x – 2x2 + 2x2 = – 42
17x = – 42 → x =
Note que, de início, essa última equação aparentava ser de

2
2º grau por causa do termo − x no seu lado direito. Entretanto,
3
depois das simplificações, vimos que foi reduzida a uma Após fazer os devidos cálculos da inequação acima, pode-se
equação de 1º grau (17x = – 42). concluir que a solução apresentada é formada por todos os nú-
meros inteiros positivos menores que o número 4.
Questões S = {1, 2, 3,}
Quando terminamos a resolução de um sistema de inequa-
01.O valor da incógnita na equação 5 ( y – 5 ) – y = y + 5, é: ções chegamos a um conjunto solução, esse é composto por pos-
(A) 30 síveis valores que x deverá assumir para que exista o sistema.
(B) 25 Para chegamos a esse conjunto solução devemos achar o
(C) 20 conjunto solução de cada inequação envolvida no sistema, a par-
(D) 6 tir daí fazermos a intersecção dessas soluções.
(E) 10 O conjunto formado pela intesecção chamamos de CONJUN-
TO SOLUÇÃO do sistema.
02.Resolva a equação a seguir e marque a opção CORRETA
que apresenta o valor de x. Veja alguns exemplos: SISTEMAS DE INEQUAÇÃO DO 1°
20x - 17 = 43 GRAU
(A)x = 3 Exemplo 1:
(B) x = 0
(C) x = 1
(D) x = 5
(E) x = 2
03. A equação a seguir tem como resultado: Vamos achar a solução de cada inequação.
3(x-1) + 2(x+9) = 7x -1 0 4x + 4 ≤ 0
(A)10 4x ≤ - 4
(B)20,5 x≤-4:4
(C) 10,5 x≤-1
(D)12,5
(E) 12
04. Qual é o resultado da equação S1 = {x R | x ≤ - 1}

(A) 15 Fazendo o cálculo da segunda inequação temos:
(B) 17 x+1≤0
(C) 19. x≤-1
(D) 23
(E) 25
Respostas
01. Resposta: E. A “bolinha” é fechada, pois o sinal da inequação é igual.
O Primeiro passo é fazer a distributiva: S2 = { x R | x ≤ - 1}
5 . (y - 5) - y = y + 5 → 5y - 25 - y= y + 5 Calculando agora o CONJUTO SOLUÇÃO da inequação temos:
Depois passar todos os membros de um único lado S = S1 ∩ S2
5y - 25 - y - y - 5 =0
5y - 2y - 25 - 5 =0 → 3y - 30 =0 → y = -30/ -3 → y = 10
02. Resposta: A
20x - 17 = 43 → 20x = 43 + 17 → 20x = 60 → x = 60/20 → x = 3
03. Resposta: D.
Para resolver a equação , o primeiro passo é fazer a Portanto:
distributiva e em seguida passar todos os membros de um único S = { x R | x ≤ - 1} ou S = ] - ∞ ; -1]
lado:
3(x-1) + 2(x+9) = 7x -10 → 3x-3 + 2x+18 = 7x-10 Exemplo 2:
-3+18+10 = 7x-3x-2x → 25=2x → x=25/2 = 12,5
Matemática 26
APOSTILAS OPÇÃO
6x -2x < 10 – 8
4x < 2
x < 2
4
x < 1
Em primeiro lugar devemos calcular o conjunto solução de 2
cada inequação.
3x + 1 > 0
3x > -1
x > -1
3 Podemos calcular o CONJUNTO SOLUÇÃO da inequação, as-
sim temos:
S = S1 ∩ S2
A “bolinha” é aberta, pois o sinal da inequação não é igual.

Calculamos agora o conjunto solução da outra solução.
5x – 4 ≤ 0
5x ≤ 4
x ≤ 4
5 Observando a solução veremos que não há intersecção, en-
tão o conjunto solução desse sistema inequação, será:
S =
Exemplo 4:
Agora podemos calcular o CONJUNTO SOLUÇÃO da inequa-
ção, assim temos:
S = S1 ∩ S2
Chamaremos de inequação a e de inequação b:

Inequação a:
Portanto:
S = { x R | -1 < x ≤ 4} ou S = ] -1 ; 4] Observe que o conjunto solução que satisfaz essaaé definido
3 5 3 5 por { }
Exemplo3:
Inequação b:
observe que multiplicaremos ambos os termos da inequação

Devemos organizar o sistema antes de resolvê-lo, veja como por um número negativo, sendo assim inverteremos o sinal da
fica: desigualdade, assim o resultado será:
O conjunto solução que satisfaz b é {}.
Calculando o conjunto solução de cada inequação temos: A solução do sistema é obtida fazendo a intersecção (∩) das
10x – 2 ≥ 4 soluções individuais, ou seja das soluções da Inequação a e b:
10x ≥ 4 + 2
10x ≥ 6
x ≥ 6
10
x ≥ 3
1
5
Analisando o intersecção dos resultados de cada inequação

do intervalo real temosque a solução da desigualdade é S = {}
Resumindo:
6x + 8 < 2x + 10 Os sistemas são conjuntos de inequações cuja solução satis-
1 RAMOS, Danielle De Miranda. “Sistema de inequação do 1º grau”; Bra- faz a todas, simultaneamente. Para resolver um sistema de ine-
sil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/sistema-
quações procedemos da seguinte maneira:
-inequacao-1-grau.htm>. Acesso em 19 de janeiro de 2016.
Matemática 27
APOSTILAS OPÇÃO
• Resolvemos individualmente cada inequação; Exemplos:
• O conjunto-solução do sistema é o conjunto resultado da x2 – 81 = 0 é uma equação incompleta (a = 1, b = 0 e c = – 81).
intersecção das inequações resolvidas individualmente. 10t2 +2t = 0 é uma equação incompleta (a = 10, b = 2 e c = 0).
5y2 = 0 é uma equação incompleta (a = 5, b = 0 e c = 0).
Questões
Todas essas equações estão escritas na forma ax2 + bx + c =
01(CIS - AMOSC – SC-TÉCNICO ADMINISTRATIVO-CURSI- 0, que é denominada forma normal ou forma reduzida de uma
VA-2015)O resultado da seguinte inequação 24x-1 ≤ 23x é: equação do 2º grau com uma incógnita.
(A) s= { x e |r | x ≤ 1 Há, porém, algumas equações do 2º grau que não estão escri-
(B)s= { x e |r | x < 1 tas na forma ax2 + bx + c = 0; por meio de transformações conve-
(C)s= { x e |r | x >1 nientes, em que aplicamos o princípio aditivo e o multiplicativo,
(D)s= { x e |R | x ≥ 1 podemos reduzi-las a essa forma.
Exemplo: Princípio aditivo.
02(SEE-AC- PROFESSOR DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, 2x2 – 7x + 4 = 1 – x2, vamos passar os termos para o outro
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS-FUNCAB)Determine os lado para igualarmos a equação a zero.
valores de x que satisfazem a seguinte inequação: 2x2 – 7x + 4 – 1 + x2 = 0, efetuamos a soma dos termos iguais
3x/2 + 2 ≤ x/2 – 3 3x2 – 7x + 3 = 0, obtemos a equação na forma: ax2 + bx + c = 0
(A)Parte superior do formulário
x>2 Exemplo: Princípio multiplicativo.
(B)x ≤-5 2 1 x
(C)x > -5 − =
(D)x < 2 x 2 x−4
(E)x ≤ 2
4.(x − 4 ) − x(x − 4 ) 2x 2
03(UEAP-TÉCNICO EM PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E =
FINANÇAS - CIÊNCIAS CONTÁBEIS-CS-UFG)O dono de um res- 2 x( x − 4 ) 2 x( x − 4 )
taurante dispõe de, no máximo, R$ 100,00 para uma compra de 4(x – 4) – x(x – 4) = 2x2 → 4x – 16 – x2 + 4x = 2x2
batata e feijão. Indicando por X e Y os valores gastos, respectiva- – x2 + 8x – 16 = 2x2 → – x2 – 2x2 + 8x – 16 = 0
mente, na compra de batata e de feijão, a inequação que repre- – 3x2 + 8x – 16 = 0
senta esta situação é:
(A)X + Y > 100 Resolução das equações incompletas do 2º grau com uma
(B)X + Y ≤ 100 incógnita.
(C)X/Y > 100 - A equação é da forma ax2 + bx = 0.
(D) X/Y ≤ 100 x2 + 9 = 0  colocamos x em evidência
x . (x – 9) = 0 , temos que : x = 0 ou x – 9 = 0, resolvendo
Respostas x=9
01 Resposta: A. Logo, S = {0, 9} e os números 0 e 9 são as raízes da equação.
Para solucionar a inequação, devemos cortar as base e igua-
lar os expoentes, e rsolver normalmente para este caso: - A equação é da forma ax2 + c = 0.
4x - 1 ≤3x x2 – 16 = 0  Fatoramos o primeiro membro, que é uma dife-
4x - 3x ≤1 rença de dois quadrados.
x ≤1 (x + 4) . (x – 4) = 0
x+4=0 x–4=0
02 Resposta: B. x=–4 x=4
3x/2+2 ≤ x/2-3 9(x para um lado e número para outro) Logo, S = {–4, 4}.
3x/2-x/2 ≤ -2-3
(3x-x)/2 ≤ -5 Fórmula de Bhaskara
2x/2 ≤ -5 (corta-se o 2) Partindo da equação escrita na sua forma normal, foi possí-
x ≤ -5 vel chegar a uma fórmula que vai nos permitir determinar o con-
junto solução de qualquer equação do 2º grau de maneira mais
03 Resposta: B. simples. Essa fórmula é chamada fórmula resolutiva ou fórmula
De acordo com o enunciado, o dono não poderá gastar mais de Bhaskara.
do que 100 reais na compra do arroz e do feijão, logo, X + Y terá −b± ∆
que custar 100 reais ou menos, para que o valor seja suficiente x=
para realização da compra , ou seja; X + Y ≤ 100 2.a
EQUAÇÃO DO 2º GRAU Nesta fórmula, o fato de x ser ou não número real vai depen-
der do discriminante ; temos então, três casos a estudar.
Denomina-se equação do 2º grau na incógnita x toda equa-
ção da forma ax2 + bx + c = 0, em que a, b, c são números reais 1º caso:  é um número real positivo ( > 0).
e a ≠ 0. Neste caso, ∆ é um número real, e existem dois valores
Nas equações de 2º grau com uma incógnita, os núme- reais diferentes para a incógnita x, sendo costume representar
ros reais expressos por a, b, c são chamados coeficientes da esses valores por x’ e x”, que constituem as raízes da equação.
equação: −b± ∆ −b+ ∆
- a é sempre o coeficiente do termo em x2. x= x' =
- b é sempre o coeficiente do termo em x. 2.a 2.a
- c é sempre o coeficiente ou termo independente.
−b− ∆
x '' =
Equação completa e incompleta 2.a
- Quando b ≠ 0 e c ≠ 0, a equação do 2º grau se diz completa. 2º caso:  é zero ( = 0).
Exemplo: Neste caso, ∆ é igual a zero e ocorre:
5x2 – 8x + 3 = 0 é uma equação completa (a = 5, b = – 8, c = 3).
−b±0 −b
- Quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0, a equação do 2º grau se ⇒ = = =
diz incompleta.
2.a 2a
Matemática 28
APOSTILAS OPÇÃO
Observamos, então, a existência de um único valor real para a x² +bx+c=0
a incógnita x, embora seja costume dizer que a equação tem duas a=-7 , b=6, c=1
raízes reais e iguais, ou seja: ∆=-b2-4a.c → ∆=62-4.(-7).1 → ∆=36+28 → ∆=64
x=-b ± √∆ /2.a
−b x,=-6+-√64/2.(-7) → x,=-6+8.(-7).1/2.(-7) → x,=2/-14
x’ = x” =
2a x,=-1/7
3º caso:  é um número real negativo ( < 0). x,,=-6+-√64/2.(-7)
Neste caso, ∆ não é um número real, pois não há no con- x,,=-6-8/-14 x,,=-14/-14
X,,=1
junto dos números reais a raiz quadrada de um número negati-
S=-1/7 e 1
vo.
Dizemos então, que não há valores reais para a incógnita x, 02. Resposta: C.
ou seja, a equação não tem raízes reais. ax² + bx + c = 0
A existência ou não de raízes reais e o fato de elas serem x¹ = 6
duas ou uma única dependem, exclusivamente, do discriminante x² = - 10
 = b2 – 4.a.c; daí o nome que se dá a essa expressão. a+b=5
Na equação ax2 + bx + c = 0 x¹ + x² = - b/a
-  = b2 – 4.a.c 6 - 10 = - b/a
- Quando  ≥ 0, a equação tem raízes reais. b = 4a
- Quando  < 0, a equação não tem raízes reais. x¹ . x² = c/a
-  > 0 (duas raízes diferentes). -60 = c/a
-  = 0 (uma única raiz). c = - 60 a
Temos a seguinte equação
Exemplo: Resolver a equação x2 + 2x – 8 = 0 no conjunto R. se a + b = 5 então podemos dizer que:
temos: a = 1, b = 2 e c = – 8 a + 4a = 5
a = 1 e c = -60
 = b2 – 4.a.c = (2)2 – 4 . (1) . (–8) = 4 + 32 = 36 > 0 Então substituindo os valões de a e c:
Como a > 0, a equação tem duas raízes reais diferentes, da- ∆ = b² - 4 ac → ∆ = 4² - 4 . 1 . (-60) → ∆ = 16 + 240 → ∆ = 256
das por:
−b± ∆ − (2 ) ± 36 − 2 ± 6 03. Resposta: A.
x= = =
2.a 2.(1) 2 x2 - 3x - 4 =0
−2+6 4 − 2−6 −8 Δ = b2 - 4ac → Δ = (-3)2 - 4.1.(-4) → Δ = 9 + 16 → Δ = 25
x’ = = =2 x” = = = −4 √∆=5
2 2 2 2
x= -b±√∆/2a
Então: S = {-4, 2}. x= -(-3) ±5/2.1
x= 3±5/2.1
Relação entre os coeficientes das raízes Onde:
x’= 4
As equações do 2º grau possuem duas relações entre suas x”= -1
raízes, são as chamadas relações de Girard, que são a Soma (S) Portanto ;
e o Produto (P). x’ + x’’ = 4 + (-1) = 4 - 1 = 3
1) Soma das raízes é dada por: S= x1+x2= -b/a
2) Produto das raízes é dada por: P= x1 .x2 = c/a FUNÇÃO DO POLINOMIAL DE GRAU 1 OU FUNÇÃO DO 1º
Logo podemos reescrever a equação da seguinte forma: GRAU
x2 – Sx + P=0
Conceitos de Função
Questões Dados dois conjuntos A e B não vazios, uma função f de A
em B é uma relação que associa a cada elemento x ∈ A, um único
01 . Resolva a equação do 2º grau:-7 x² + 6x + 1 = 0 elemento y ∈ B. Assim, uma função liga um elemento do domínio
(conjunto A de valores de entrada) com um segundo conjunto, o
(A) contradomínio (conjunto B de valores de saída) de tal forma que
a cada elemento do domínio está associado exatamente a um, e
(B) S= (5,-4) somente um, elemento do contradomínio. O conjunto dos ele-
mentos do contradomínio que são relacionados pela f a algum x
(C ) do domínio é o conjunto imagem, denotado por Im(f).
(D) S= (2,1)
02. Considere a seguinte equação do 2º grau: ax2 + bx + c = 0.

Sabendo que as raízes dessa equação são x’ = 6 e x’’ = –10 e que a
+ b = 5, então o discriminante dessa equação é igual a
(A) 196.
(B) 225.
(C) 256 Classificação de uma função:
(D) 289. As funções podem ser classificadas em injetora ou injetiva,
sobrejetora ou sobrejetiva e bijetora ou bijetiva. Uma função é:
03 .Dada a equação do segundo grau x2 - 3x - 4 = 0, assinale - Injetora ou injetiva quando, para quaisquer elementos x1 ≠
a alternativa que apresenta, respectivamente, os valores de x2, temos f(x1) ≠ f(x2);
Δ e da soma das raízes dessa equação. Exemplo:
(A)25 e 3
(B)25 e 5
(C) 36 e 2
(D) 36 e 4
Respostas
01. Resposta: A.
Resolve-se por Baskara( a x² +bx+c=0)
-7 x² + 6x + 1 = 0
Matemática 29
APOSTILAS OPÇÃO
- Sobrejetora ou sobrejetiva quando o conjunto imagem
for igual ao conjunto do contradomínio, ou seja, possuem os
mesmos elementos. Exemplo:
- Bijetora ou bijetiva quando ela for injetora e sobrejetora

simultaneamente. Exemplo:
Quando a < 0
Isso indica que a será negativo. Por
exemplo, dada a função f(x) = - x + 1 ou
y = - x + 1, onde a = -1 e b = 1. Para construirmos seu gráfico de-
vemos atribuir valores reais para x, para que possamos achar os
valores correspondentes em y.
x y
-2 3
-1 2
- Injetora ou injetiva: junção das funções Sobrejetora e Bie- 0 1
jtora. 1 0
Função polinomial de 1º grau Podemos observar que conforme o valor de x aumenta o va-
A função polinomia de grau 1 é expressa da seguinte forma: lor de y diminui, então dizemos que quando a < 0 a função é
y = ax + b ou f(x) = ax + b, onde a e b são números reais e a tam- decrescente.
bém é diferente de 0. Com os valores de x e y formamos as coordenadas que são
pares ordenados que colocamos no plano cartesiano para for-
mar a reta. Veja:
No eixo vertical colocamos os valores de y e no eixo horizon-
tal colocamos os valores de x
Toda expressão na forma y = ax + b ou f(x) = ax + b, onde a

e b são números reais e a ≠ 0, é considerada uma função do 1º
grau. Exemplos:
y = 2x + 9,
a=2eb=9
y = –x – 1,
a=–1eb=–1
Toda função pode ser representada graficamente, e a função Características de um gráfico de uma função
do 1º grau é formada por uma reta. Essa reta pode ser crescente • Com a > 0 o gráfico será crescente.
ou decrescente, dependendo do sinal de a. • Com a < 0 o gráfico será decrescente.
• O ângulo α formado com a reta e com o eixo x será agudo
Quando a > 0 (menor que 90°) quando a > 0.
Isso significa que a será positivo. Por exemplo, dada a fun- • O ângulo α formado com reta e com o eixo x será obtuso
ção: f(x) = 2x – 1 ou y = 2x - 1, onde a = 2 e b = -1. Para construir- (maior que 90º) quando a < 0.
mos seu gráfico devemos atribuir valores reais para x, para que • Na construção de um gráfico de uma função do 1º grau bas-
possamos achar os valores correspondentes em y. ta indicar apenas dois valores pra x, pois o gráfico é uma reta e
x y uma reta é formada por, no mínimo, 2 pontos.
- 2 - 5 • Apenas um ponto corta o eixo x, e esse ponto é a raiz da
- 1 - 3 função.
0 - 1 • Apenas um ponto corta o eixo y, esse ponto é o valor de b.
1 / 2 0
1 1 Raiz ou zero de uma função
Para compreender o zero de uma função polinomial de grau
Podemos observar que conforme o valor de x aumenta o va- 1 é necessário relembrar dois conceitos importantes: Função e
lor de y também aumenta, então dizemos que quando a > 0 a Equação do 1º Grau.
função é crescente. Uma função do polinomial de grau 1, pode ser escrita da se-
Com os valores de x e y formamos as coordenadas, que são guinte maneira:
pares ordenados que colocamos no plano cartesiano para for-
mar a reta. Veja:
No eixo vertical colocamos os valores de y e no eixo horizon- Portanto, o zero desta função é dada pela expressão:
tal colocamos os valores de x.
Matemática 30
APOSTILAS OPÇÃO
Logo, o zero da função é dado pelo valor de x que faz com que –7x + 7 = 0
a função assuma o valor zero. Encontrar este valor de x é muito –7x = –7
fácil, pois basta resolver a equação do 1º grau. x=1
A reta representada pela função y = –7x + 7 intercepta o eixo

x no seguinte valor: 1
Entretanto, devemos nos atentar para a representação geo- y = 3x
métrica do zero da função, para que possamos compreender como y=0
traçar o gráfico de forma correta 3x = 0
x=0
A reta representada pela função y = 3x intercepta o eixo x no
seguinte valor: 0
Função constante
Veja os pontos marcados sobre o eixo x, note que esses pon-

tos não possuem nenhum deslocamento vertical, ou seja, sua
coordenada em relação ao eixo f(x) é nula, é zero. Portanto,
quando se encontra a raiz de uma função do 1º grau, ou o zero Em uma função constante qualquer que seja o elemen-
de uma função do 1º grau, determina-se em qual ponto a reta to do domínio eles sempre terão a mesma imagem, ao variar-
estará cortando o eixo x. mos x encontramos sempre o mesmo valor k.
Exemplo: Coeficientes:
Encontre o zero da seguinte função: f(x) = 2x-4. Numa função do primeiro grau temos dois coeficientes, coe-
ficiente angular e coeficiente Linear.
O coeficiente angular “a” : está relacionado com o valor da
tangente do ângulo que a reta que representa o gráfico, forma
com o eixo de x, contado no sentido anti-horário.
Observe a imagem:
Note que o valor do coeficiente (a) é positivo, portanto esta

é uma função crescente. Conhecendo o zero da função podemos
esboçar o gráfico desta função.
De acordo com o valor do coeficiente angular podemos clas-

sificar as funções do 1º grau em crescente ou decrescente.
Coeficiente Linear “b” : está relacionado com o valor da or-

denada do ponto de intersecção do gráfico com o eixo de y.
Para determinar a raiz ou o zero de uma função do 1º grau Isto é, dada uma função do tipo f(x) = ax + b, o ponto de inter-
é preciso considerar y = 0. De acordo com gráfico, no instante secção do gráfico com o eixo de y é o par ordenado (0,b).
em que y assume valor igual a zero, a reta intercecpta o eixo x Observe o exemplo, dada função f(x) = 2x + 2.
em um determinado ponto, determinando a raiz ou o zero da Observe o valor de b da função.
função.
Vamos determinar a raiz das funções a seguir:
y = 4x + 2
y=0
4x + 2 = 0
4x = –2
x = –2/4
x = –1/2
A reta representada pela função y = 4x +
2 intercepta o eixo x no seguinte valor: –1/2
y = – 2x + 10
y=0
– 2x + 10 = 0
– 2x = – 10 (–1)
2x = 10
x = 10/2 Dados os pontos A (x1,y1) e B (x2,y2), tempos que f(x1) = a x1
x=5 + b e f(x2) = a x2 + b, daí f(x2) - f(x1) = a(x2 - x1), portanto a = f(x2)
A reta representada pela função y = – 2x + 10 intercepta o - f(x1)/ x2 - x1
eixo x no seguinte valor: 5
y = – 7x + 7
y=0
Matemática 31
APOSTILAS OPÇÃO
Respostas
Dados os pontos A (x1,y1) e B (x2,y2), tempos que f(x1) = a x1
+ b e f(x2) = a x2 + b, daí f(x2) - f(x1) = a(x2 - x1), portanto a = f(x2) 01. Resposta: B.
- f(x1)/ x2 - x1
Para calcular f(3):
Deve-se fazer : x + 2 = 3 --> x = 1
b Em seguida substituir o valor de x na função: f(3) = 3 (3) + 5
f(3) = 8
repetir o procedimento e calcular f(-3):
x + 2 = -3 ---> x = -5
Substituir o valor de x na função: f(-3) = 3 (-3) + 5
f(-3) = -10
a → coeficiente angular (determina a inclinação da reta em E por fim: , f(3) x f(-3)
relação ao eixo OX). = 8 . -10 = -80
b → coeficiente linear (ponto em que a reta intercepta o eixo
OY). 02. Resposta: D.
A lei da função f(x) = ax + b representa a equação de uma reta Sabe-se que no gráfico todo X é raiz. Sendo assim temos um
X valendo 1 e outro -1.
Questões
O domínio do X=1 é 7 e do X=-1 é 3.
01.(CRF-RO-ASSISTENTE-ADMINISTRATIVO-FUN- Equação de função de 1 grau [ f(x)= ax + b]
CAB-2015)Dada a função definida porf(x + 2)= 3x + 5. Substituindo os valores de x, tem-se:
O valor de f(3).f(-3) é: f(1)= 7 ----> f(1)= a.1+b=7
(A)18 a+b=7
(B) -80 a+b=3, logo 2b=10
(C) 42 b=5
(D)-70 Portanto b=5, basta substituir em qualquer parte do siste-
(E) -56 ma e encontrar o valor de A.
Logo a+5=7.
02. (CBTU – METROREC – Analista de Gestão – Advogado a=2
– CONSULPLAN) Seja o gráfico de uma função do 1º grau. Colocando na equação geral das funções de primeiro grau :
f(x)= 2.x + 5
f(3)= 2.3+5 = 11 (3,11)
03. Resposta: B.
A Função é crescente, pois a medida que os valores de x
aumentam, os valores de y ou f(x) também aumentam.
04. Resposta:D.
De acordo com o enunciado a inversa passa pelos pontos
(2,5) e (3,0), a f(x) passará (5,2) e (0,3)
Sendo assim,
f(5)=2 -->> a.5 + b=2
f(0)=3 -->> a.0 + b=3 * assim é possível descobrir o valor de
Qual dos pontos a seguir pertence ao gráfico dessa função? b = 3, pois, o a é multiplicado por zero
(A) (–2, 0). Ao fazer a troca fica: ( já que trata-se de uma função inversa)
(B) (0, 4). a.5+3=2
(C) (2, 10). a.5= -1
(D) (3, 11) a= -1/5
a= -1/5 e b=3
03. (COBRA TECNOLOGIA S/A (BB)-TECNICO ADMINIS- -1/5.x + 3=0
TRATIVO-QUADRIX) Observe o gráfico da função do 1° grau a x= -3/ -1/5
seguir. x=15
Referência
http://educacao.globo.com
Razão e Proporção; Grandezas

Proporcionais
RAZÃO

Sobre essa função, é possível afirmar que: Sejam dois números reais a e b, com b ≠ 0. Chama-se razão
(A) é uma função constante. entre a e b (nessa ordem) o quociente a b, ou .
(B) é uma função crescente. A razão é representada por um número racional, mas é lida
(C) é uma função positiva. de modo diferente.
(D) é uma função negativa
(E) é uma função decrescente. Exemplos
3
04. (CBTU-METROREC-ASSISTENTE DE MANUTENÇÃO a) A fração 5 lê-se: “três quintos”.
ELÉTRICA-CONSULPLAN) A função inversa de uma função f(x)
do 1º grau passa pelos pontos (2, 5) e (3, 0). A raiz de f(x) é 3
b) A razão lê-se: “3 para 5”.
(A ) 2 5
(B) 9 Os termos da razão recebem nomes especiais.
(C)12
(D) 15 O número 3 é numerador
Matemática 32
APOSTILAS OPÇÃO
3
Exemplo 3
a) Na fração Um carro percorreu, na cidade, 83,76 km com 8 L de gasolina.
5
O número 5 é denominador Dividindo-se o número de quilômetros percorridos pelo número
de litros de combustível consumidos, teremos o número de
O número 3 é antecedente quilômetros que esse carro percorre com um litro de gasolina:
3 83,76km
a) Na razão ≅ 10,47 km / l
5 O número 5 é consequente 8l
A esse tipo de razão dá-se o nome de consumo médio.
Exemplo 1 20 2 50 5
A razão entre 20 e 50 é = ; já a razão entre 50 e 20 é =
50 5 20 2 . A notação km/l (lê-se: “quilômetro por litro”) deve
acompanhar a razão.
Exemplo 2
Numa classe de 42 alunos há 18 rapazes e 24 moças. A razão Exemplo 4
entre o número de rapazes e o número de moças é 18 3
= , o que
24 4
significa que para “cada 3 rapazes há 4 moças”. Por outro lado, a Uma sala tem 8 m de comprimento. Esse comprimento
razão entre o número de rapazes e o total de alunos é dada por é representado num desenho por 20 cm. Qual é a escala do
18 3
=
42 7
, o que equivale a dizer que “de cada 7 alunos na classe, 3 desenho?
são rapazes”. comprimentonodesenho 20cm 20cm 1
= = = ou1 : 40
Escala = comprimentoreal 8m 800cm 40
Razão entre grandezas de mesma espécie
A razão entre duas grandezas de mesma espécie é o quociente A razão entre um comprimento no desenho e o
dos números que expressam as medidas dessas grandezas numa correspondente comprimento real, chama-se Escala.
mesma unidade.
PROPORÇÃO
Exemplo
Uma sala tem 18 m2. Um tapete que ocupar o centro dessa A igualdade entre duas razões recebe o nome de proporção.
sala mede 384 dm2. Vamos calcular a razão entre a área do 3 6
tapete e a área da sala. Na proporção 5 = 10 (lê-se: “3 está para 5 assim como 6 está
para 10”), os números 3 e 10 são chamados extremos, e os
Primeiro, devemos transformar as duas grandezas em uma números 5 e 6 são chamados meios.
mesma unidade: Observemos que o produto 3 x 10 = 30 é igual ao produto
Área da sala: 18 m2 = 1 800 dm2 5 x 6 = 30, o que caracteriza a propriedade fundamental das
Área do tapete: 384 dm2 proporções:
Estando as duas áreas na mesma unidade, podemos escrever
a razão: 2
“Em toda proporção, o produto dos meios é igual ao
384dm 384 16 produto dos extremos”.
2
= =
1800dm 1800 75
Exemplo 1 2 6
=
Razão entre grandezas de espécies diferentes Na proporção 3 9 , temos 2 x 9 = 3 x 6 = 18;
1 4
e em = , temos 4 x 4 = 1 x 16 = 16.
4 16
Exemplo 1
Considere um carro que às 9 horas passa pelo quilômetro 30 Exemplo 2
de uma estrada e, às 11 horas, pelo quilômetro 170. Na bula de um remédio pediátrico recomenda-se a seguinte
Distância percorrida: 170 km – 30 km = 140 km dosagem: 5 gotas para cada 2 kg do “peso” da criança.
Tempo gasto: 11h – 9h = 2h Se uma criança tem 12 kg, a dosagem correta x é dada por:
Calculamos a razão entre a distância percorrida e o tempo 5 gotas x
gasto para isso: = → x = 30 gotas
140km 2kg 12kg
= 70km / h Por outro lado, se soubermos que foram corretamente
2h
ministradas 20 gotas a uma criança, podemos concluir que seu
A esse tipo de razão dá-se o nome de velocidade média. “peso” é 8 kg, pois:
Observe que: 5 gotas
- as grandezas “quilômetro e hora” são de naturezas = 20 gotas / p → p = 8kg
2kg
diferentes;
- a notação km/h (lê-se: “quilômetros por hora”) deve (nota: o procedimento utilizado nesse exemplo é comumente
acompanhar a razão. chamado de regra de três simples.)
Exemplo 2 Propriedades da Proporção

A Região Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de O produto dos extremos é igual ao produto dos meios: essa
Janeiro e São Paulo) tem uma área aproximada de 927 286 km2 propriedade possibilita reconhecer quando duas razões formam
e uma população de 66 288 000 habitantes, aproximadamente, ou não uma proporção.
segundo estimativas projetadas pelo Instituto Brasileiro de 4 12
Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de 1995. e formam uma proporção, pois
3 9
Dividindo-se o número de habitantes pela área, obteremos o 4
.9 = 3
.12
número de habitantes por km2 (hab./km2): Produto dos extremos 36 36 Produto dos meios
66288000 A soma dos dois primeiros termos está para o primeiro (ou
≅ 71,5hab. / km 2
927286 para o segundo termo) assim como a soma dos dois últimos está
para o terceiro (ou para o quarto termo).
A esse tipo de razão dá-se o nome de densidade 5 10  5 + 2 10 + 4 7 14
demográfica. = ⇒ = ⇒ =
A notação hab./km2 (lê-se: ”habitantes por quilômetro 2 4  5 10 5 10
quadrado”) deve acompanhar a razão. ou
Matemática 33
APOSTILAS OPÇÃO
04. (EBSERH/ HUPAA-UFAL - Técnico em Informática –
IDECAN) Entre as denominadas razões especiais encontram-
se assuntos como densidade demográfica, velocidade média,
entre outros. Supondo que a distância entre Rio de Janeiro e
São Paulo seja de 430 km e que um ônibus, fretado para uma
A diferença entre os dois primeiros termos está para o
primeiro (ou para o segundo termo) assim como a diferença excursão, tenha feito este percurso em 5 horas e 30 minutos.
entre os dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto Qual foi a velocidade média do ônibus durante este trajeto,
termo). aproximadamente, em km/h?
(A) 71 km/h
(B) 76 km/h
4 8 4 − 3 8 − 6 1 2 (C) 78 km/h
= ⇒ = ⇒ =
3 6  4 8 4 8 (D) 81 km/h
ou
(E) 86 km/h.
Respostas
4 8 4 − 3 8 − 6 1 2 01. Resposta: C.
= ⇒ = ⇒ =
3 6  3 6 3 6 O enunciado fornece que a cada 5kg do produto temos
A soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes que 2kg da Cannabis sativa e os demais outras ervas. Podemos
assim como cada antecedente está para o seu consequente. escrever em forma de razão , logo :
12 3 12 + 3 12 15 12
= ⇒ = ⇒ =
8 2 8+2 8 10 8
02. Resposta: A.
ou Como 6 são do sexo feminino, 4 são do sexo masculino (10-
12 3 12 + 3 12 15 12
= ⇒ = ⇒ =
8 2 8+2 8 10 8
6 = 4) .Então temos a seguinte razão:
A diferença dos antecedentes está para a diferença dos
consequentes assim como cada antecedente está para o seu ⇒ 6x = 72 ⇒ x = 12
consequente.
3 1  3 −1 3 2 3 03. Resposta: B.
= ⇒ = ⇒ =
15 5 15 − 5 15 10 15 Primeiro:2k
Segundo:5k
ou 2k + 5k = 14
7k = 14
3 1  3 −1 1 2 1
= ⇒ = ⇒ = k=2
15 5 15 − 5 5 10 5 Primeiro: 2.2 = 4
Segundo5.2=10
Questões Diferença: 10 – 4 = 6 m³
1m³------1000L
01. (SEPLAN/GO – Perito Criminal – FUNIVERSA/2015) 6--------x
Em uma ação policial, foram apreendidos 1 traficante e 150 kg x = 6000 l
de um produto parecido com maconha. Na análise laboratorial,
o perito constatou que o produto apreendido não era maconha 04. Resposta: C.
pura, isto é, era uma mistura da Cannabis sativa com outras 5h30 = 5,5h, transformando tudo em hora e suas frações.
ervas. Interrogado, o traficante revelou que, na produção de 5
kg desse produto, ele usava apenas 2 kg da Cannabis sativa; o
restante era composto por várias “outras ervas”. Nesse caso, é
correto afirmar que, para fabricar todo o produto apreendido, o
traficante usou Expressões Algébricas; Fração
(A) 50 kg de Cannabis sativa e 100 kg de outras ervas. Algébrica; Sistemas de
(B) 55 kg de Cannabis sativa e 95 kg de outras ervas. numeração; Operações no
(C) 60 kg de Cannabis sativa e 90 kg de outras ervas.
conjunto dos números naturais;
(D) 65 kg de Cannabis sativa e 85 kg de outras ervas.
(E) 70 kg de Cannabis sativa e 80 kg de outras ervas. Operações fundamentais
com números racionais;
02. (PREF. IMARUÍ – AGENTE EDUCADOR – PREF. Múltiplos e divisores em N;
IMARUÍ) De cada dez alunos de uma sala de aula, seis são do Radiciação; Conjunto de
sexo feminino. Sabendo que nesta sala de aula há dezoito alunos
números fracionários; Operações
do sexo feminino, quantos são do sexo masculino?
(A) Doze alunos. fundamentais com números
(B) Quatorze alunos. fracionários; Problemas com
(C) Dezesseis alunos. números fracionários; Números
(D) Vinte alunos. decimais
03. (PC/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VUNESP)
Foram construídos dois reservatórios de água. A razão entre Caro (a) leitor (a), alguns assuntos pedidos nesse tópico já fo-
os volumes internos do primeiro e do segundo é de 2 para 5, ram abordados no tópico “Números inteiros; Números Natu-
e a soma desses volumes é 14m³. Assim, o valor absoluto da rais; Numeração decimal; Operações fundamentais como:
diferença entre as capacidades desses dois reservatórios, em Adição, Subtração, Divisão e Multiplicação.....”
litros, é igual a
(A) 8000. EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
(B) 6000.
(C) 4000. Expressões Algébricas: São aquelas que contêm números
(D) 6500. e letras.
(E) 9000.
Matemática 34
APOSTILAS OPÇÃO
Ex.: 2ax² + bx Adição e subtração de monômios
Só podemos efetuar a adição e subtração de monômios
Variáveis: São as letras das expressões algébricas que entre termos semelhantes. E quando os termos envolvidos
representam um número real e que de princípio não possuem na operação de adição ou subtração não forem semelhantes,
um valor definido. deixamos apenas a operação indicada.
Valor numérico de uma expressão algébrica é o número
que obtemos substituindo as variáveis por números e efetuamos Veja:
suas operações. Dado os termos 5xy2, 20xy2, como os dois termos são
Ex: Sendo x = 1 e y = 2, calcule o valor numérico (VN) da semelhantes eu posso efetuar a adição e a subtração deles.
expressão: 5xy2 + 20xy2 devemos somar apenas os coeficientes e
x² + y  1² + 2 = 3; Portando o valor numérico da expres- conservar a parte literal.
são é 3. 25 xy2
Monômio: Os números e letras estão ligados apenas por 5xy2 - 20xy2 devemos subtrair apenas os coeficientes e
produtos. conservar a parte literal.
Ex: 4x - 15 xy2
Polinômio: É a soma ou subtração de monômios. Veja alguns exemplos:

Ex: 4x + 2y - x2 - 2x2 + x2 como os coeficientes são frações devemos tirar
o mmc de 6 e 9.
Termos semelhantes: São aqueles que possuem partes lite-
rais iguais (variáveis) 3x2 - 4 x2 + 18 x2
Ex: 2 x³ y² z e 3 x³ y² z  são termos semelhantes pois 18
possuem a mesma parte literal. 17x2
18
Adição e Subtração de expressões algébricas
Para determinarmos a soma ou subtração de expressões al- - 4x2 + 12y3 – 7y3 – 5x2 devemos primeiro unir os termos
gébricas, basta somar ou subtrair os termos semelhantes. semelhantes: 12y3 – 7y3 + 4x2 – 5x2 agora efetuamos a soma e
Assim: 2 x³ y² z + 3x³ y² z = 5x³ y² z ou a subtração.
2 x³ y² z - 3x³ y² z = -x³ y² z 5y3 – x2 como os dois termos restantes não são semelhantes,
devemos deixar apenas indicado à operação dos monômios.
Convém lembrar-se dos jogos de sinais.
Reduza os termos semelhantes na expressão 4x2 – 5x -3x +
Na expressão (x³ + 2 y² + 1) – (y ² - 2) = x³ +2 y² + 1 – y² + 2x2. Depois calcule o seu valor numérico da expressão. 4x2 – 5x
2 = x³ + y² +3 - 3x + 2x2 reduzindo os termos semelhantes. 4x2 + 2x2 – 5x - 3x
6x2 - 8x os termos estão reduzidos, agora vamos achar o
Multiplicação e Divisão de expressões algébricas valor numérico dessa expressão.
Para calcularmos o valor numérico de uma expressão
Na multiplicação e divisão de expressões algébricas, deve- devemos ter o valor de sua incógnita, que no caso do exercício
mos usar a propriedade distributiva. é a letra x.
Exemplos: Vamos supor que x = - 2, então substituindo no lugar do x o
1) a (x + y) = ax + ay -2 termos:
2) (a + b).(x + y) = ax + ay + bx + by 6x2 - 8x =
3) x (x² + y) = x³ + xy = 6 . (-2)2 – 8 . (-2) =
= 6 . 4 + 16 =
Obs.: Para multiplicarmos potências de mesma base, conser- = 24 + 16 =
vamos a base e somamos os expoentes. = 40
Na divisão de potências devemos conservar a base e subtrair
os expoentes Multiplicação de monômios
Para multiplicarmos monômios não é necessário que eles
Exemplos: sejam semelhantes, basta multiplicarmos coeficiente com
1) 4x² 2x = 2x coeficiente e parte literal com parte literal. Sendo que quando
2) (6x³ - 8x) 2x = 3x² - 4 multiplicamos as partes literais devemos usar a propriedade da
3) (X4-5x3+9x2-7x+2) : (x2-2x+1=x2-3x+2) potência que diz: am . an = am + n (bases iguais na multiplicação
Resolução: repetimos a base e somamos os expoentes).
(3a2b).(- 5ab3) na multiplicação dos dois monômios,
devemos multiplicar os coeficientes 3 . (-5) e na parte literal
multiplicamos as que têm mesma base para que possamos usar
a propriedade am . an = am + n.
3 . ( - 5) . a2 . a . b . b3 =
= - 15 a2 +1 b1 + 3 =
= - 15 a3b4
Para iniciarmos as operações devemos saber o que são Divisão de Monômios

termos semelhantes. Para dividirmos os monômios não é necessário que eles
Dizemos que um termo é semelhante do outro quando suas sejam semelhantes, basta dividirmos coeficiente com coeficiente
partes literais são idênticas. e parte literal com parte literal. Sendo que quando dividirmos
Veja: as partes literais devemos usar a propriedade da potência que
5x2 e 42x são dois termos, as suas partes literais são x2 e x, diz: am an = am - n (bases iguais na divisão repetimos a base e
as letras são iguais, mas o expoente não, então esses termos não diminuímos os expoentes), sendo que a ≠ 0.
são semelhantes. (-20x2y3) (- 4xy3) na divisão dos dois monômios, devemos
7ab2 e 20ab2 são dois termos, suas partes literais são ab2 e dividir os coeficientes -20 e -4 e na parte literal dividirmos as
ab2, observamos que elas são idênticas, então podemos dizer que têm mesma base para que possamos usar a propriedade am
que são semelhantes. an = a m – n.
- 20 (– 4) . x2 x . y3 y3 =
Matemática 35
APOSTILAS OPÇÃO
= 5 x 2 – 1 y3 – 3 = Letras Valores
= 5x1y0 = I 1
= 5x V 5
Potenciação de monômios X 10
Na potenciação de monômios devemos novamente utilizar L 50
uma propriedade da potenciação: C 100
I - (a . b)m = am . bm D 500
II - (am)n = am . n
M 1000
Veja alguns exemplos: - Regras para escrita dos números romanos:
(-5x2b6)2 aplicando a propriedade 1 – Se a direita se escreve um símbolo de igual ou maior
I - (-5)2 . (x2)2 . (b6)2 aplicando a propriedade valor somamos ao valor dessa:
II - 25 . x4 . b12 25x4b12 Exemplos:
VI = (5 + 1) = 6
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL E ROMANA XXI = (10 + 10 + 1) = 21
LXVII = (50 + 10 + 5 + 1 + 1) = 67
⇒ Sistema de numeração Decimal
O sistema de numeração que normalmente 2 – Se a esquerda se escreve um símbolo “I” , “X” ou “C”
utilizamos é o sistema de numeração decimal. subtraímos:
Os símbolos matemáticos utilizados para representar um Exemplos:
número no sistema decimal são chamados de algarismos: 0, 1, IV = (5 - 1) = 4
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ou algarismos indo-arábico (utilizados pelos IX = (10 - 1) = 9
hindus e árabes) que são utilizados para contagem. XL = (50 - 10) = 40
XC = (100 - 10) = 90
- Leitura dos números decimais CD = (500 - 100) = 400
CM = (1000 - 100) = 900
Números com parte inteira e decimal:
Cada algarismo, da parte inteira ou decimal, ocupa uma 3 – Não se pode repetir o mesmo símbolo por mais de três
posição ou ordem com as seguintes denominações: vezes seguidas:
Exemplos:
Décimos de
Centésimos
MIlonésimos
XIII = 13
Centésimos
milésimos
milésimos
Milésimos
Unidades
XIV = 14
Centenas
Décimos
Dezenas
XXXIII = 33
XXXIV = 34
Partes Inteiras Partes Decimais 4 - A letra “V”, “L” e a “D” não podem se duplicar, pois as letras
“X”,”C” e “M” representam um valor duplicado.
Lemos a parte inteira, seguida da parte decimal, Exemplos:
acompanhada das palavras: XX = 20(10 + 10)
décimos ........................................... : quando houver uma casa CC = 200(100 + 100)
decimal; MM = 2.000 (1000 + 1000)
centésimos....................................... : quando houver duas casas
decimais; 5 - Se entre dois símbolos quaisquer existe outra menor, o
milésimos......................................... : quando houver três casas valor desta pertencerá a letra seguinte a ela.
decimais; Exemplos:
décimos milésimos ........................ : quando houver quatro XIX = 19(X = 10 + IX = 9;19)
casas decimais; LIV = 54(L = 50 + IV = 4;54)
centésimos milésimos ................... : quando houver cinco casas CXXIX = 129 (C = 100 + XX = 20 + IX = 9; 129)
decimais e, assim sucessivamente.
6 - O valor dos números romanos quando multiplicados por
- Números com parte inteira: mil, colocam-se barras horizontais em cima dos mesmos.
Unidades Exemplos:
Classes Milhões Milhares
Simples
c d u c d u c d u
2 7 5 6
5 7 7 2 1 0 5 7 Tabela dos números Maiores que 2100
3 7 6 1 0 3 0 3 5 ____ ____
3000 MMM 30000 300000
Podemos ler os seguintes algarismos acima com maior XXX CCC
__ __ __
facilidade: 4000 40000 400000
IV XL CD
2.756 → Dois mil setecentos e cinquenta e seis. _ _ _
57.721.057 → Cinquenta e sete milhões, setecentos e vinte e 5000 50000 500000
V L D
um mil e cinquenta e sete. __ __ __
376.103.035 → Trezentos e setenta e seis milhões, cento e 6000 60000 600000
VI LX DC
três mil e trinta e cinco. ___ ___ ___
7000 70000 700000
VII LXX DCC
⇒Sistema de numeração Romana ___ ____ ____
8000 80000 800000
É o sistema mais usado depois do decimal, utiliza-se para:- VIII LXXX DCCC
designação de séculos e datas; __ __ __
9000 90000 900000
- indicação de capítulos e volumes de livros; IX XC CM
_ _ __
- nos nomes de papas e imperadores. 10000 100000 1000000
X C M
- mostradores de alguns relógios, etc. ___ __
20000 200000
XX CC
Utilizam-se sete letras maiúsculas(símbolos) para designa-
los:
Matemática 36
APOSTILAS OPÇÃO
Questões 3 5 7 3+5−7 1
+ − = =
01. Se X é o menor número natural que tem cinco algarismos 2 2 2 2 2
e Y é número natural que tem quatro algarismos distintos, a
diferença de X-Y é 2º) denominadores diferentes
(A) divisível por 4. Para somar frações com denominadores diferentes, uma
(B) múltiplo de 6. solução é obter frações equivalentes, de denominadores iguais
(C) maior que 150. ao mmc dos denominadores das frações.
(D) quadrado perfeito. Exemplo: 3 5
(E) primo. Calcular o valor de 8 + 6 . Inicialmente, devemos reduzir as
frações ao mesmo denominador comum:
02. O número 0,0202 pode ser lido como: 3 5 = 9 20
(A) duzentos e dois milésimos. mmc (8,6) = 24 + +
8 6 24 24
(B) duzentos e dois décimos de milésimos.
(C) duzentos e dois centésimos de milésimos. 24 : 8 . 3 = 9
(D) duzentos e dois centésimos. 24 : 6 . 5 = 20
(E) duzentos e dois décimos
Devemos proceder, agora, como no primeiro caso,
03. Ao preencher corretamente um cheque no valor de R$ simplificando o resultado, quando possível:
2010,50, deve se escrever por extenso: 9 20 = 9 + 20 29
(A) dois mil e cem reais e cinquenta centavos. + =
(B) dois mil e dez reais e cinquenta centavos. 24 24 24 24
(C) dois mil e dez reais e cinco centavos.
(D) duzentos reais e dez reais e cinquenta centavos. Portanto: 3 + 5 = 9 + 20 9 + 20 = 29
(E) duzentos e um reais e cinco centavos. 8 6 24 24 = 24 24
Respostas Na adição e subtração de duas ou mais frações que têm os

denominadores diferentes, reduzimos inicialmente as frações ao
01. Resposta: A. menor denominador comum, após o que procedemos como no
Como X é o menor número natural de 5 algarismos temos primeiro caso.
que:
X=10000 Multiplicação
E Y é o maior natural de 4 algarismos distintos: Na multiplicação de números fracionários, devemos
Y=9876 multiplicar numerador por numerador, e denominador por
Logo a diferença X-Y: denominador, assim como é mostrado nos exemplos abaixo:
10000 - 9876 = 124 , que é divisível por 4
02. Resposta: B.
Como temos 4 casas decimais, lemos então com décimos de
milésimos,
Logo: duzentos e dois décimos de milésimos.
03. Resposta: B.
Dois mil e dez reais e cinquenta centavos.
O produto de duas ou mais frações é uma fração cujo
NÚMEROS FRACIONÁRIOS numerador é o produto dos numeradores e cujo denominador é
o produto dos denominadores das frações dadas.
Expressa um número não inteiro, ou seja, uma fração. A 4 7 2.4.7 56
fração é composta de um numerador e um denominador, e Outro exemplo: . . = =
⇒ 5 9 3.5.9 135
este último indica em quantas partes o numerador está sendo
dividido. Observação: Sempre que possível, antes de efetuar a
multiplicação, podemos simplificar as frações entre si, dividindo
Adição e Subtração os numeradores e os denominadores por um fator comum. Esse
Para operações envolvendo fração, temos que analisar dois processo de simplificação recebe o nome de cancelamento.
casos: 21 . 4 . 9 3 12
1º) denominadores iguais 31 5 10 5 = 25
Para somar frações com denominadores iguais,
basta somar os numeradores e conservar o denominador. Divisão
Para subtrair frações com denominadores iguais, Na divisão de números fracionários, devemos multiplicar a
basta subtrair os numeradores e conservar o denominador. primeira fração pelo inverso da segunda, como é mostrado no
exemplo abaixo:
Exemplo:

Duas frações são inversas ou recíprocas quando o numerador
Na adição e subtração de duas ou mais frações que têm de uma é o denominador da outra e vice-versa.
denominadores iguais, conservamos o denominador comum e
somamos ou subtraímos os numeradores. Exemplo
Outro Exemplo: 3
2
é a fração inversa de
3 2
Matemática 37
APOSTILAS OPÇÃO
5 1 Exemplo
5 ou é a fração inversa de 3) Qual é o valor de ?
1 5

Considere a seguinte situação:
4
Lúcia recebeu de seu pai os 5 dos chocolates contidos em
uma caixa. Do total de chocolates recebidos, Lúcia deu a terça Multiplicando ou dividindo potências de bases iguais
parte para o seu namorado. Que fração dos chocolates contidos
na caixa recebeu o namorado de Lúcia? •Para multiplicar potências de mesma base, con-serve a base
e some os expoentes.
A solução do problema consiste em dividir o total de • Para dividir potências de mesma base, conserve a base e
chocolates que Lúcia recebeu de seu pai por 3, ou seja, 4 : 3. subtraia os expoentes.
5
1
Por outro lado, dividir algo por 3 significa calcular desse Exemplos
algo. 3 (Para resolver as potências e , proceda como nos
4 1 4 exemplos anteriores).
Portanto: : 3 = de
5 3 5
4) Determine o produto .
1 4 1 4 4 1 4 4 3 4 1
Como de = . = . , resulta que : 3 = 5 : = 5 . 3
3 5 3 5 5 3 5 1
São frações inversas
1 5) Qual é o quociente da divisão ?
3
Observando que as frações e são frações inversas,
1 3
podemos afirmar que:
Para dividir uma fração por outra, multiplicamos a primeira
pelo inverso da segunda.
4 1 4 • Potencia de uma potência
4 4 3
Portanto : 3 = : 1 = 5 . 3 = 15 potência de uma potência, conserve a base e multiplique os
5 5 expoentes.
4
Ou seja, o namorado de Lúcia recebeu do total de Exemplo
15 6) Dada a potência , determine o seu quadrado.
chocolates contidos na caixa.
4 8 41 5 5
Outro exemplo: : = . =
3 5 3 82 6
Observação: 3
3 1
Expoentes negativos
2
Note a expressão: 1 . Ela é equivalente à expressão 2 : 5 . Resolva potências de expoentes negativos utilizando a ideia
3 de inverso. Veja o conceito a seguir.
5
2
1 3 1 3 5 15
Portanto 5 = : = . =
2 5 2 1 2
Exemplos
Potenciação 7) Resolva:
Na potenciação, quando elevamos um número fracionário
a um determinado expoente, estamos elevando o numerador e
o denominador a esse expoente, conforme os exemplos abaixo: a)
b)
Radiciação
Na radiciação, quando aplicamos a raiz quadrada a um
número fracionário, estamos aplicando essa raiz ao numerador
e ao denominador.
Exemplos
Potenciação de Radicais
1) Observando as potencias, temos que:
2)
Quando o expoente é zero ou um

Convencionou-se dizer que: De modo geral, para se elevar um radical a um dado expoente,
basta elevar o radicando àquele expoente. Exemplos:

Divisão de Radicais
I – Todo número real não nulo, seja ele fracionário ou não, Segundo as propriedades dos radicais, temos que:
elevado a 1 é igual a ele próprio.
II – Todo número real elevado a zero é igual a 1.
Matemática 38
APOSTILAS OPÇÃO
(C)1/4, 2/3, 1/2
(D)1/2, 1/4, 2/3
(E)2/3, 1/2 , 1/4
02 O resultado da soma entre as frações 3/11 e 4/11 é:

(A)7/22
(B)33/44
(C)12/11
De um modo geral, na divisão de radicais de mesmo índice, (D)7/11
mantemos o índice e dividimos os radicais: Exemplos:
03 A fração 70/100 pode ser representada, também, como
: = (A)7
Se os radicais forem diferentes, devemos reduzi-los ao (B)0,7
mesmo índice e depois efetue a operação. Exemplos: (C)0,07
(D)0,007
(E) 0,001

04(PREFEITURA DE ANGRA DOS REIS – RJ-AGENTE
Racionalização de denominadores ADMINISTRATIVO- INSTITUTO AOCP-2015) Dos funcionários
Existem frações cujo denominador é irracional. Como: de um determinado setor de uma empresa, 1/2 irão votar no
candidato A para a coordenação e 2/5 irão votar no candidato B.
Sabendo disso, qual é a fração de funcionários que NÃO irá votar
, , em nenhum desses dois candidatos?
Para facilitar os cálculos, é conveniente transformá-las em (A)3/5
uma outra, equivalente, de denominador racional. (B)1/5
1º Caso: (C)1/2
- O denominador é da forma . Neste caso, basta (D)9/10
multiplicar o numerador e o denominador por . (E)1/10
05(EBSERH- TÉCNICO EM ENFERMAGEM- INSTITUTO

AOCP-2015) Eu e meus três irmãos colhemos uma sacola de
laranjas e dividimos a quantidade igualmente entre nós quatro.
Ex: Infelizmente, um terço das laranjas que ficaram para mim
estavam estragadas. Em relação ao total de laranjas, qual fração
representa as minhas laranjas estragadas?
(A)1/3
(B)3/4
2º caso: (C)1/7
- O denominador é da forma onde n>2. Neste caso, (D)2/7
devemos multiplicar o numerador e o denominador por um fator, (E)1/12
de modo a tornar no denominador, o expoente do radicando Respostas
igual ao índice do radical. 01Resposta :A
Ex: » Fator racionalizante= Para resolver a questão, deve- se solucionar as frações da
seguinte maneira:
1:4 = 0,25
1:2 = 0,5
2:3 = 0,66...
Logo:
3º Caso: 02 Resposta :D
- O denominador possui uma destas formas: Para somar as frações com denominadores iguais,soma- se
os numeradores , ou seja:
, ou 3/11 +4/11 =7/11
Neste caso, basta multiplicar o numerador e o denominador 03 Resposta :B

pelo *conjugado de denominador. Assim, obteremos o produto 70 / 100 --- (Basta andar 2 casas à esquerda do 70)= 0,7
pela diferença, que resulta na diferença de dois quadrados.
*Conjugado: 04 Resposta :E
Expressão Conjugado Pelo enunciado temos que:
candidato A: 1/2 ---- 1/2 x 100 = 100/2 = 50 %
candidato B: 2/5 ---- 2/5 x 100 = 200 / 5 = 40 %
Como 90 % votaram em A ou B, 10 % não votaram em
nenhum desses candidatos, pois o total é 100%
Em fração 10% (10/100) equivale =1/10
Exemplo:
05 Resposta :E
Pelo enunciado, podemos fazer as seguinte nomeações:
Sacola de laranja = X
Cada um recebe = X / 4
Questões Laranjas estragadas = 1/3
--------------------------------------------------
01(PREFEITURA DE CATOLÉ DO ROCHA – PB-AUXILIAR Multiplicando –se as frações:
DE SERVIÇOS GERAIS (ASG)-COMVEST-UEPB-2015) A ordem x 1 x
crescente correta das frações 2/3, 1/2, 1/4 é : ----- . ----- = ----
(A)1/4, 1/2 , 2/3 4 3 12
(B)1/2 , 2/3 , 1/4
Matemática 39
APOSTILAS OPÇÃO
E a condição para que os três estejam alinhados (mesma
linha ou mesma reta) é que D = 0.
Geometria Analítica
Questões
SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL (OU PLANO 01. O ponto A(2m + 1, m + 7) pertence à bissetriz dos
CARTESIANO) quadrantes ímpares. Então, o valor de m é:
(A) 5
(B) 6
(C) 7
(D) 8
(E) 9
02. O ponto P(2 + p, 4p – 12) pertence ao eixo das abscissas,

então:
(A) P(2 ,0)
(B) P(3, 0)
(C) P(- 5, 0)
(D) P(5, 0)
(E) P(- 2, 0)
Temos dois eixos orientados, um horizontal e outro vertical,
perpendiculares entre si. O eixo horizontal é chamado de 03. O ponto médio entre A(4, - 1) e B(2, 5) é:
“eixo das abscissas” e o eixo vertical e chamado de “eixo das (A) M(- 3, 2)
ordenadas”. (B) M(3, - 2)
Estes eixos dividem o plano em quatro partes chamadas de (C) M(- 3, - 2)
“quadrantes”. (D) M(3, 2)
O ponto O e chamado de ponto “Zero” ou “Ponto de Origem” (E) M(1, 2)
do sistema. Respostas
- Propriedades do Sistema Cartesiano. 01. Resposta: B.

Sendo um ponto p(x, y), temos: Se o ponto pertence à bissetriz dos quadrantes ímpares
1) Se P ∈ ao 1° quadrante: x > 0 e y > 0 temos que x = y.
2) Se P ∈ ao 2° quadrante: x < 0 e y > 0 x=y
3) Se P ∈ ao 3° quadrante: x < 0 e y < 0 2m + 1 = m + 7
4) Se P ∈ ao 4° quadrante: x > 0 e y < 0 2m – m = 7 – 1
5) Se P ∈ ao eixo das abcissas: y = 0
6) Se P ∈ ao eixo das ordenadas: x = 0 m=6
7) Se P ∈ à bissetriz dos quadrantes ímpares (1° e 3°
quadrantes): x = y 02. Resposta: D.
8) Se P à bissetriz dos quadrantes pares (2° e 4° quadrantes): Se P pertence ao eixo das abscissas y = 0.
x=-y y=0
4p – 12 = 0
Ponto médio 4p = 12
Sendo A(xA, yA) e B(xB, yB) dois pontos do sistema cartesiano: p = 12/4
- se M(xM, yM) é ponto médio p=3
do segmento , temos a
fórmula do ponto médio: x=2+p
x=2+3
x=5
Logo: P(5, 0)
03. Resposta: D.
Distância entre dois pontos e

- de acordo com o Teorema
de Pitágoras, temos a ESTUDO DA RETA
fórmula da distância:
Inclinação de uma reta
d_AB=√((x_B-x_A )^2+(y_B- Considere-se no Plano Cartesiano uma reta r. Chama-se
y_A )^2 ) inclinação de r à medida de um ângulo α que r forma com o eixo
x no sentido anti-horário, a partir do próprio eixo x.
Área do triângulo e condição de alinhamento de três

pontos
Sejam os pontos A(xA, yA), B(xB, yB) e C(xC, yC) os três vértices
de um triângulo ABC, para calcular a área desse triângulo temos
a fórmula:
, onde
Matemática 40
APOSTILAS OPÇÃO
Coeficiente angular da reta 2- Uma reta passa pelos pontos A(3, -1) e B(5, 8). Determinar
Definimos o coeficiente angular (ou declividade) da reta r o coeficiente angular dessa reta.
o número m tal que .
Então, temos: Solução:  
- se m = 0 3- Uma reta passa pelo ponto A(2, 4) e tem coeficiente

a reta é paralela ao eixo x, isto é, α = 0°. angular m = 5. Determinar a equação fundamental dessa reta.
- se m > 0 Solução: o ponto por onde a reta passa são os valores de xo e

temos um ângulo α, tal que 0° < α < 90°. O ângulo α é agudo. yo para substituir na fórmula, então:
 (esta é a equação fundamental da reta)
- se m < 0
temos um ângulo α, tal que 90° < α < 180°. O ângulo α é Equação geral da reta
obtuso. Toda reta tem uma Equação Geral do tipo:
- se m = (não existe)  a reta é perpendicular ao eixo x, , onde a, b e c são os coeficientes da

isto é, α = 90°. equação e podem ser qualquer número real, com a condição de
que a e b não sejam nulos ao mesmo tempo. Isto é se a = 0  b
≠ 0 e se b = 0 . a ≠ 0.
Exemplos:
(r) 2x – 3y + 8 = 0  a = 2, b = - 3 e c = 8
(s) – x + 10 = 0  a = - 1, b = 0 e c = 10
(t) 3y – 7 = 0  a = 0, b = 3 e c = - 7
(u) x + 5y = 0  a = 1, b = 5 e c = 0
Sendo A e B dois pontos pertencentes a uma reta r, temos: Da equação geral da reta, temos uma nova fórmula para o
coeficiente angular:
Equação reduzida da reta

Para determinar a equação reduzida da reta, basta “isolar”
o y.
Na equação reduzida da reta temos que é o coeficiente

angular (m) da reta e é o coeficiente linear (q) da reta.
Então, a equação reduzida é da forma:
No triangulo retângulo: tgα = então
temos que o coeficiente angular m é:
O coeficiente linear q é o ponto em que a reta “corta” o eixo y.
m= → m=
Equação fundamental da reta

Considerando uma reta r e um ponto A(x0, y0) pertencente à
reta. Tomamos outro ponto B(x, y) genérico diferente de A. Com
esses dois pontos pertencentes à reta r, podemos calcular o seu
coeficiente angular.
Observações:
I) A equação reduzida de uma reta fornece diretamente
o coeficiente angular e o coeficiente linear.
II) As retas de inclinação igual a 90° (reta vertical ao eixo
X) não possuem equação reduzida.
Bissetrizes dos ângulos de duas retas
 , multiplicando em “cruz”: A bissetriz de

ângulos de retas, nada
y – yo = m(x – xo), fórmula da equação fundamental da reta. mais é a que a aplicação
direta da fórmula da
distância de um ponto a
uma reta
Exemplos:
1- Uma reta tem inclinação de 60° em relação ao eixo x. Qual
é o coeficiente angular desta reta?
Solução:  
Matemática 41
APOSTILAS OPÇÃO
Paralelismo e perpendicularismo (r) 3x + 2y – 10 = 0 e (s) 6x + 4y + 30 = 0 são paralelas, pois
Considere-se no Plano Cartesiano duas reta r e s. na reta r a = 3 e b = 2 e na reta s a = 6 e b = 2 são proporcionais
(o dobro). Se dividirmos por 2 os coeficientes a e b da reta (s)
obtemos valores iguais.
Então, para calcular a distância entre as retas r e s temos a
seguinte fórmula:
Exemplo 1: Calcular a distância entre as retas (r) 4x + 3y – 10

= 0 e (s) 4x + 3y + 5 = 0.
Se as retas são paralelas, o ângulo de inclinação em relação Solução: temos que a = 4 e b = 3 nas duas equações e somente
ao eixo x é o mesmo. Este ângulo nos dá o valor do coeficiente o valor de c é diferente, então, c = - 10 e c’ = 5 (ou c = 5 e c’ = - 10).
angular da reta e, sendo mr e ms, respectivamente os coeficientes
angulares de r e s, temos: = = = =3
Exemplo 2 : Calcular a distância entre as retas (r) 3x – 2y + 8
1) Se r e s são paralelas: mr = ms = 0 e (s) 6x – 4y – 12 = 0.
Solução: primeiro temos que dividir a equação da reta (s)

2) Se r e s são concorrentes: mr ≠ ms por dois para que a e b fiquem iguais nas duas equações.
(s) 6x – 4y – 12 = 0 :(2)  3x – 2y – 6 = 0
3) Se r e s são perpendiculares: mr.ms = - 1
Logo, a = 3, b = - 2, c = 8 e c’ = - 6 (ou c = - 6 e c’ = 8)
Observação: para que o produto de dois números seja
igual a – 1, mr e ms devem ser inversos e opostos. = = =
, neste caso temos que racionalizar
o denominador multiplicando em cima e em embaixo por .
Distância entre ponto e reta
Seja uma reta (r) de equação geral ax + by + c = 0 e um ponto
=
P(xo, yo):
Questões
01. (FGV-SP) A declividade do segmento de reta que passa

pelos pontos A(0, 3) e B(3, 0) é:
(A) 1
(B) – 1
(C) 0
(D) 3
(E) 1/3
02. (MACK-SP) Se os pontos (2, - 3), (4, 3) e estão

Para calcular a distância d entre o ponto P e a reta r temos a numa mesma reta, então k é igual a:
seguinte fórmula: (A) – 12
(B) – 6
(C) 6
(D) 12
(E) 18
Exemplo: Qual é a distância entre a reta (r) 3x + 4y – 1 = 0 e o
ponto P(1, 2)? 03. Escreva a equação fundamental da reta que passa pelo
ponto P e tem coeficiente angular m nos seguintes casos:
Solução: temos uma equação de reta em que a = 3, b = 4 e c a) P(1, 4) e m = 7
= - 1. b) P(0, - 1) e m = 3
c) P(- 2, 5) e m = - 2
 substituindo x = 1 e y = 2
(coordenadas do ponto P) Respostas
01. Resposta: B.
Como temos dois pontos, o coeficiente angular é dado por m
= .
Distância entre duas retas
Só existe distância entre duas retas r e s se elas forem
paralelas. E, neste caso, os valores de a e b na equação geral da
reta são iguais ou proporcionais, sendo diferente somente o
valor de c. Isto é:
02. Resposta: D.
(r) ax + by + c = 0 e (s) ax + by + c’ = 0. Chamando os pontos, respectivamente, de A(2, - 3), B(4, 3) e
C e se esses três pontos estão numa mesma reta, temos:
Exemplos:
(r) 2x – 3y + 8 = 0 e (s) 2x – 3y – 7 = 0 são paralelas, pois a =
2 e b = - 3 nas duas equações. mAB = mBC (os coeficientes angulares de pontos que estão na
mesma reta são iguais)
Matemática 42
APOSTILAS OPÇÃO
Observações:
- numa equação de circunferência:
1) sempre começa por x2 + y2.....
2) não existe termo xy.
3) r > 0
Questões
k–6=6
k=6+6 01. Uma circunferência tem centro C(2, 4) e raio 5. A equação
k = 12 reduzida dessa circunferência é:
(A) (x – 2)2 + (y + 4)2 = 25
03. Respostas: (B) (x + 2)2 + (y + 4)2 = 25
Utilizar a fórmula y – yo = m(x – xo), onde xo e yo são do ponto (C) (x – 2)2 + (y – 4)2 = 5
P. (D) (x – 2)2 + (y – 4)2 = 25
a) y – 4 = 7(x – 1) (E) (x + 2)2 + (y – 4)2 = 25
b) y – (- 1) = 3.(x – 0)  y + 1 = 3.(x – 0) 02. A equação da circunferência, com centro no ponto C(2, 1)
e que passa pelo ponto P(0, 3), é:
c) y – 5 = - 2(x – (-2))  y – 5 = - 2(x + 2) (A) x2 + (y – 3)2 = 0
(B) (x – 2)2 + (y – 1)2 = 4
CIRCUNFERÊNCIA - GA (C) (x – 2)2 + (y – 1)2 = 8
ESTUDO DA CIRCUNFERÊNCIA (D) (x – 2)2 + (y – 1)2 = 16
(E) x2 + (y – 3)2 = 8
Os elementos principais de uma circunferência são o centro
e o raio. Na geometria analítica o raio é representado por r e o 03. Uma equação da circunferência de centro C(- 3, 4) e que
centro por C(a, b). tangencia o eixo x é:
(A) (x – 3)2 + (y – 4)2 = 16
(B) (x – 3)2 + (y – 4)2 = 9
(C) (x + 3)2 + (y + 4)2 = 16
(D) (x + 3)2 + (y – 4)2 = 9
(E) (x + 3)2 + (y – 4)2 = 16
Respostas
01. Resposta: D.
Temos C(2, 4), então a = 2 e b = 4; e raio r = 5.
(x – a)2 + (y – b)2 = r2
(x – 2)2 + (y – 4)2 = 52
(x – 2)2 + (y – 4)2 = 25
Equação Reduzida de uma circunferência
Considerando uma circunferência de centro C e raio r; e 02. Resposta: C.
sendo P(x, y) um ponto genérico dessa circunferência, temos Temos que C(2, 1), então a = 2 e b = 1. O raio não foi dado no
que a distância entre C e P é igual ao raio. enunciado.
(x – a)2 + (y – b)2 = r2
(x – 2)2 + (y – 1)2 = r2 (como a circunferência passa pelo
- elevamos os dois membros da equação acima ao quadrado:
ponto P, basta substituir o x por 0 e o y por 3 para achar a raio.
(0 – 2)2 + (3 – 1)2 = r2
(- 2)2 + 22 = r2
- então, temos a seguinte fórmula: 4 + 4 = r2
r2 = 8
(x – 2)2 + (y – 1)2 = 8
03. Resposta: E.
Exemplo: Determinar a equação reduzida da circunferência Neste caso temos que fazer um gráfico para determinar
que tem centro C(3, 2) e raio r = 5. o raio que não foi dado no enunciado. Porém foi dito que a
circunferência tangencia o eixo x.
Resolução:
As coordenadas do centro são os valores de a e b para
substituir na fórmula.
(x – 3)2 + (y – 2)2 = 52
(x – 3)2 + (y – 2)2 = 25
Equação Geral de uma circunferência

Para se obter a equação geral de um circunferência basta
fazer o desenvolvimento da equação reduzida:
Matemática 43
APOSTILAS OPÇÃO
Através do gráfico, podemos ver que o raio vale 4 (distância l e λ são tangentes
do centro ao ponto de tangência no eixo x), então: a = - 3 e b =
4. A reta l intercepta a
(x – a)2 + (y – b)2 = r2 circunferência λ em
único ponto de tangência,
(x – (-3))2 + (y – 4)2 = 42 e a distância d entre
a reta e o centro da
(x + 3)2 + (y – 4)2 = 16 circunferência é igual ao
raio.
POSIÇÕES RELATIVAS
l e λ são exteriores
- DE UM PONTO E UMA CIRCUNFERÊNCIA
Um ponto pode ser:
A reta l não intercepta
- Interno;
a circunferência λ, e
- Externo ou
a distância d entre
- Pertencer a uma dada circunferência de centro C e raio r.
a reta e o centro da
circunferência é maior
que o raio.
Resumindo
- Para determinarmos a posição relativa entre uma reta e
uma circunferência, basta comparar a distância d (entre a
reta e o centro da circunferência) com o raio r.
d(C,l)<r – reta e circunferência secantes
Para conhecermos a posição de um ponto P em relação a d(C,l)=r – reta e circunferência tangentes
uma circunferência basta calcularmos a sua distância do ponto d(C,l)>r – reta e circunferência exteriores
P ao centro da circunferência e compará-la com medida do raio.
Com isso podemos achar também a posição relativa de uma
d(P,C)=r→(x-a)²+(y-b)²=r² reta e uma circunferência procurando os pontos de intersecção
(x-a)²+(y-b)²-r²=0 (P∈λ) da reta com a circunferência. Para isso resolvemos um sistema
formado pelas equações da reta:
d(P,C)>r→(x-a)²+(y-b)²>r²
(x-a)²+(y-b)²-r²>0 (P é externo a λ)
d(P,C)>r→(x-a)²+(y-b)²<r²
(x-a)²+(y-b)²-r²<0 (P é interno a λ)
Com essa resolução caímos em um sistema de equações do
Assim o plano cartesiano fica dividido em três regiões: 2º grau e através do discriminante (Δ) encontramos as seguintes
- a região dos pontos pertences à circunferência representam condições:
as soluções de f(x,y) = 0
- a região dos pontos internos à circunferência representam Para ∆>0 a reta é secante à circunferência (2 pontos comuns)
as soluções de f(x,y) < 0 Para ∆=0 a reta é tangente à circunferência (1 ponto comuns)
- a região dos pontos externos à circunferência representam Para ∆<0 a reta é exterior à circunferência (nenhum ponto
de f(x,y) > 0 comum)
Exemplo: Exemplo:
Determinar a posição dos pontos A(-2,3), B(-4,6) e C(4,2) em 1) Verifique a posição relativa entre a reta s: 3x + y – 13 = 0 e
relação à circunferência de equação x2 + y2 + 8x – 20 = 0. a circunferência de equação (x – 3)2 + (y – 3)2 = 25.
Substituindo as coordenadas dos pontos A, B e C no 1º Solução: Devemos calcular a distância entre o centro da
membro da equação da circunferência obtemos: circunferência e a reta s e comparar com a medida do raio. Da
A(-2,3)  x = -2 e y = 3 equação da circunferência, obtemos:
x2 + y2 + 8x – 20 = (-2)2 + 32 + 8.(-2) – 20 = -23 < 0 x0 = 3 e y0 = 3 → O(3, 3)
A é ponto interno. r2 = 25 → r = 5
Vamos utilizar a fórmula da distância entre ponto e reta para
B(-4,6)  x = -4 e y = 6 calcular a distância entre O e s.
x2 + y2 + 8x – 20 = (-4)2 + 62 + 8.(-4) – 20 = 0
B pertence à circunferência.
C(4,2)  x = 4 e y = 2
x2 + y2 + 8x – 20 = 42 + 22 + 8 . 4 – 20 = 32 > 0
Da equação geral da reta, obtemos:
- DE UMA RETA E UMA CIRCUNFERÊNCIA a = 3, b = 1 e c = – 13
Uma reta l e uma circunferência λ podem ocupar as seguintes Assim,
posições relativas:
l e λ são secantes
Como a distância entre o centro O e a reta s é menor que o
A reta l intercepta a raio, a reta s é secante à circunferência.
circunferência λ em 2
pontos, e a distância d Questões
entre a reta e o centro
da circunferência é 01. (ITA-SP) A distância entre os pontos de intersecção da
menor que o raio. reta com a circunferência x² + y² = 400 é:
Matemática 44
APOSTILAS OPÇÃO
(A) 16√5 –k + 41 = 7²
(B) 4√5 –k = 49 – 41
(C) 3√3 –k = 8
(D) 4√3 k=-8
(E) 5√7
- ENTRE DUAS CIRCUNFERÊNCIAS
02. (UFRS) O valor de k que transforma a equação x² + y² – Duas circunferências distintas, podem ter dois, um ou
8x + 10y + k = 0 na equação de uma circunferência de raio 7 é: nenhum ponto em comum.
(A) –4
(B) –8 1. Circunferências tangentes.
(C) 5
(D) 7 a) Tangentes externas
(E) –5 Duas circunferências são tangentes internas quando
Respostas possuem somente um ponto em comum e uma exterior à outra.
A condição para que isso ocorra é que a distância entre os
01. Resposta: A. centros das duas circunferências seja equivalente à soma das
Resolver o sistema de equações: medidas de seus raios.
Simplificando a 1ª equação: dOC = r1 + r2
b) Tangentes internas
Duas circunferências são tangentes internas quando
possuem apenas um ponto em comum e uma esteja no interior
da outra. A condição para que isso ocorra é que a distância entre
os dois centros seja igual à diferença entre os dois raios.
Substituindo x na 2ª equação:
x² + y² = 400
x² + (20 – 2x)² = 400
x² + 400 – 80x + 4x² ¬– 400 = 0 dOC = r1 . r2
5x² – 80x = 0
5x * (x – 16) = 0 2. Circunferências externas.
5x = 0 Duas circunferências são consideradas externas quando não
x’ = 0 possuem pontos em comum. A condição para que isso ocorra
x – 16 = 0 é que a distância entre os centros das circunferências deve ser
x’’ = 16 maior que a soma das medidas de seus raios.
Para x = 0, temos:
y = 20 – 2x
y = 20 – 2*0
y = 20
(0; 20)
Para x = 16, temos:

y = 20 – 2x dOC > r1 + r2
y = 20 – 2 * 16 3. Circunferências secantes.
y = 20 – 32 Duas circunferências são consideradas secantes quando
y = – 12 possuem dois pontos em comum. A condição para que isso
(16; –12) aconteça é que a distância entre os centros das circunferências
deve ser menor que a soma das medidas de seus raios.
Os pontos de intersecção são (0; 20) e (16; –12).
Determinando a distância entre os pontos:
02. Resposta: B.
x² + y² – 8x + 10y + k = 0 dOC < r1 + r2
Encontrar a equação reduzida (completar os trinômios)
x² – 8x + y² + 10y = –k 4. Circunferências internas.
x² – 8x + 16 + y² + 10y + 25 = – k + 16 + 25 Duas circunferências são consideradas internas quando não
(x – 4)² + (x + 5)² = –k + 41 possuem pontos em comum e uma está localizada no interior da
Temos que o raio será dado por: outra. A condição para que isso ocorra é que a distância entre
Matemática 45
APOSTILAS OPÇÃO
os centros das circunferências deve ser equivalente à diferença Sabendo que o ponto (3, b) pertence à circunferência, temos
entre as medidas de seus raios. que:
3² + (b – 3)² = 25 → 9 + (b – 3)² = 25 → (b – 3)² = 25 – 9 →
(b – 3)² = 16
b–3=4→b=4+3→b=7
b–3=–4→b=–4+3→b=–1
O valor da coordenada b pode ser –1 ou 7.
02. Sabendo que o ponto A(1 ,1) pertence à circunferência e

que o centro possui coordenadas C(2, 1), temos que a distância
dOC < r1 . r2 entre A e C é o raio da circunferência. Dessa forma temos que
5. Circunferências concêntricas. d(A, C) = r.
Duas circunferências são consideradas concêntricas quando
possuem o centro em comum. Nesse caso, a distância entre os
centro é nula.
Se o raio da circunferência é igual a 1 e o centro é dado por

(2, 1), temos que a equação da circunferência é dada por: (x –
2)² + (y – 1)² = 1.
dOC = 0 03. Vamos obter os pontos de intersecção da reta e da

Exemplo: circunferência através da resolução do seguinte sistema de
1) Dadas as circunferências λ e σ, de equações: equações:
λ: x2 + y2 = 9
σ: (x – 7)2 + y2 = 16
Verifique a posição relativa entre elas.
Para resolução do problema devemos saber as coordenadas Resolvendo o sistema por substituição:
do centro e a medida do raio de cada uma das circunferências. 2x + y = 20
Através da equação de cada uma podemos encontrar esses y = 20 – 2x
valores. Substituindo y na 2ª equação:
Como a equação de toda circunferência é da forma: (x – x0)2 x² + y² = 400
+ (y – y0)2 = r2, teremos: x² + (20 – 2x)² = 400
x² + 400 – 80x + 4x² = 400
5x² – 80x + 400 – 400 = 0
5x² – 80x = 0
5x * (x – 16) = 0
5x = 0
x’ = 0
x – 16 = 0
x’’ = 16
Substituindo x = 0 e x = 16, na equação y = 20 – 2x:
x=0
y = 20 – 2 * 0
y = 20
Conhecidos os elementos de cada uma das circunferências, S = {0, 20}
vamos calcular a distância entre os centros, utilizando a fórmula
da distância entre dois pontos. x = 16
y = 20 – 2 * 16
y = 20 – 32
y = – 12
S = {16, –12}
Os pontos de intersecção são: {0, 20} e {16, –12}. Vamos

agora estabelecer a distância entre eles:
Questões
01. (PUC-SP) O ponto P(3, b) pertence à circunferência de

centro no ponto C(0, 3) e raio 5. Calcule o valor da coordenada b.
02. (FEI-SP) Determine a equação da circunferência com

centro no ponto C(2, 1) e que passa pelo ponto A(1, 1).
03. (ITA-SP) Qual a distância entre os pontos de intersecção

da reta com a circunferência x² + y² = 400?
Respostas
A distância entre os pontos de intersecção da reta e da
01. A equação da circunferência que possui centro C(0, 3) e circunferência é igual a 16√5.
raio r = 5 é dada por:
(x – 0)² + (y – 3)² = 5² → x² + (y – 3)² = 25.
Matemática 46
APOSTILAS OPÇÃO
Prismas especiais: temos dois prismas estudados a parte e
que são chamados de prismas especiais, que são:
Geometria Espacial
a) Hexaedro (Paralelepípedo reto-retângulo): é um pris-
ma que tem as seis faces retangulares.
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
Sólidos Geométricos são figuras geométricas que possui

três dimensões. Um sólido é limitado por um ou mais planos. Os
mais conhecidos são: prisma, pirâmide, cilindro, cone e esfera.
I) PRISMA: é um sólido geométrico que possui duas bases

iguais e paralelas. Temos três dimensões: a= comprimento, b = largura e c =
altura.
Fórmulas:
- Área Total: At = 2.(ab + ac + bc)
- Volume: V = a.b.c
- Diagonal:
b) Hexaedro Regular (Cubo): é um prisma que tem as 6 fa-

ces quadradas.
Elementos de um prisma:
a) Base: pode ser qualquer polígono.

b) Arestas da base: são os segmentos que formam as bases.
c) Face Lateral: é sempre um paralelogramo.
d) Arestas Laterais: são os segmentos que formam as faces
laterais.
e) Vértice: ponto de intersecção (encontro) de arestas.
f) Altura: distância entre as duas bases.
As três dimensões de um cubo comprimento, largura e altura
Classificação: são iguais.
Um prisma pode ser classificado de duas maneiras:
Fórmulas:
1- Quanto à base: - Área Total: At = 6.a2
- Prisma triangular...........................................................a base é um
triângulo. - Volume: V = a3
- Prisma quadrangular.....................................................a base é um
quadrilátero. - Diagonal:
- Prisma pentagonal........................................................a base é um
pentágono. II) PIRÂMIDE: é um sólido geométrico que tem uma base e
- Prisma hexagonal.........................................................a base é um um vértice superior.
hexágono.
E, assim por diante.
2- Quanta à inclinação:
- Prisma Reto: a aresta lateral forma com a base um ângulo
reto (90°).
- Prisma Obliquo: a aresta lateral forma com a base um ân-
gulo diferente de 90°.
Elementos de uma pirâmide:
A pirâmide tem os mesmos elementos de um prisma: base,

arestas da base, face lateral, arestas laterais, vértice e altura.
Além destes, ela também tem um apótema lateral e um apótema
da base.
Na figura acima podemos ver que entre a altura, o apótema
Fórmulas: da base e o apótema lateral forma um triângulo retângulo, então
- Área da Base pelo Teorema de Pitágoras temos: ap2 = h2 + ab2.
Como a base pode ser qualquer polígono não existe uma
fórmula fixa. Se a base é um triângulo calculamos a área desse
triângulo; se a base é um quadrado calculamos a área desse qua- Classificação:
drado, e assim por diante. Uma pirâmide pode ser classificado de duas maneiras:
- Área Lateral: 1- Quanto à base:

Soma das áreas das faces laterais - Pirâmide triangular...........................................................a base é
um triângulo.
- Área Total: - Pirâmide quadrangular.....................................................a base é
At=Al+2Ab um quadrilátero.
- Pirâmide pentagonal........................................................a base é
- Volume: um pentágono.
V=Ab⋅h - Pirâmide hexagonal.........................................................a base é um
hexágono.
Matemática 47
APOSTILAS OPÇÃO
E, assim por diante.
2- Quanta à inclinação:
- Pirâmide Reta: tem o vértice superior na direção do centro
da base.
- Pirâmide Obliqua: o vértice superior esta deslocado em
relação ao centro da base. Onde,
V → é o volume do tronco
h → é a altura do tronco
SB → é a área da base maior
Sb → é a área da base menor
III) CILINDRO: é um sólido geométrico que tem duas bases

iguais, paralelas e circulares.
Fórmulas:
- Área da Base: , como a base pode
ser qualquer polígono não existe uma fórmula fixa. Se a base é
um triângulo calculamos a área desse triângulo; se a base é um
quadrado calculamos a área desse quadrado, e assim por diante.
- Área Lateral:
- Área Total: At = Al + Ab Elementos de um cilindro:
- Volume: a) Base: é sempre um círculo.

b) Raio
- TRONCO DE PIRÂMIDE c) Altura: distância entre as duas bases.
O tronco de pirâmide é obtido ao se realizar uma secção d) Geratriz: são os segmentos que formam a face lateral, isto
transversal numa pirâmide, como mostra a figura: é, a face lateral é formada por infinitas geratrizes.
Classificação: como a base de um cilindro é um círculo, ele

só pode ser classificado de acordo com a inclinação:
- Cilindro Reto: a geratriz forma com o plano da base um

ângulo reto (90°).
- Cilindro Obliquo: a geratriz forma com a base um ângulo
diferente de 90°.
O tronco da pirâmide é a parte da figura que apresenta as

arestas destacadas em vermelho.
É interessante observar que no tronco de pirâmide as
arestas laterais são congruentes entre si; as bases são polígonos
regulares semelhantes; as faces laterais são trapézios isósceles, Fórmulas:
congruentes entre si; e a altura de qualquer face lateral - Área da Base: Ab = π.r2
denomina-se apótema do tronco. - Área Lateral: Al = 2.π.r.h
- Área Total: At = 2.π.r.(h + r) ou At = Al + 2.Ab
→ Cálculo das áreas do tronco de pirâmide. - Volume: V = π.r2.h ou V = Ab.h
Num tronco de pirâmide temos duas bases, base maior
e base menor, e a área da superfície lateral. De acordo com a Secção Meridiana de um cilindro: é um “corte” feito pelo
base da pirâmide, teremos variações nessas áreas. Mas observe centro do cilindro. O retângulo obtido através desse corte é
que na superfície lateral sempre teremos trapézios isósceles, chamado de secção meridiana e tem como medidas 2r e h. Logo
independente do formato da base da pirâmide. Por exemplo, a área da secção meridiana é dada pela fórmula: ASM = 2r.h.
se a base da pirâmide for um hexágono regular, teremos seis
trapézios isósceles na superfície lateral.
A área total do tronco de pirâmide é dada por:
St = Sl + SB + Sb
Onde:
St → é a área total
Sl → é a área da superfície lateral
SB → é a área da base maior
Sb → é a área da base menor
→ Cálculo do volume do tronco de pirâmide.

A fórmula para o cálculo do volume do tronco de pirâmide
é obtida fazendo a diferença entre o volume de pirâmide maior
e o volume da pirâmide obtida após a secção transversal que
produziu o tronco. Colocando em função de sua altura e das
áreas de suas bases, o modelo matemático para o volume do
tronco é:
Matemática 48
APOSTILAS OPÇÃO
Cilindro Equilátero: um cilindro é chamado de equilátero - TRONCO DE CONE
quando a secção meridiana for um quadrado, para isto temos Se um cone sofrer a intersecção de um plano paralelo à sua
que: h = 2r. base circular, a uma determinada altura, teremos a constituição
de uma nova figura geométrica espacial denominada Tronco de
IV) CONE: é um sólido geométrico que tem uma base circular Cone.
e vértice superior.
Elementos
- A base do cone é a base maior do tronco, e a seção
transversal é a base menor;
Elementos de um cone: - A distância entre os planos das bases é a altura do tronco.
a) Base: é sempre um círculo.
b) Raio
c) Altura: distância entre o vértice superior e a base.
d) Geratriz: segmentos que formam a face lateral, isto é, a
face lateral e formada por infinitas geratrizes.
Classificação: como a base de um cone é um círculo, ele só

tem classificação quanto à inclinação.
- Cone Reto: o vértice superior está na direção do centro da
base. Diferentemente do cone, o tronco de cone possui duas bases
- Cone Obliquo: o vértice superior esta deslocado em circulares em que uma delas é maior que a outra, dessa forma,
relação ao centro da base. os cálculos envolvendo a área superficial e o volume do tronco
envolverão a medida dos dois raios. A geratriz, que é a medida
da altura lateral do cone, também está presente na composição
do tronco de cone.
Não devemos confundir a medida da altura do tronco de
cone com a medida da altura de sua lateral (geratriz), pois são
elementos distintos. A altura do cone forma com as bases um
ângulo de 90º. No caso da geratriz os ângulos formados são um
agudo e um obtuso.
Área da Superfície e Volume
Fórmulas:
- Área da base: Ab = π.r2
- Área Lateral: Al = π.r.g

Onde:
- Área total: At = π.r.(g + r) ou At = Al + Ab h = altura
g = geratriz
- Volume:
Exemplo:
- Entre a geratriz, o raio e a altura temos um triângulo Os raios das bases de um tronco de cone são 6 m e 4 m. A
retângulo, então: g2 = h2 + r2. altura referente a esse tronco é de 10 m. Determine o volume
desse tronco de cone. Lembre-se que π = 3,14.
Secção Meridiana: é um “corte” feito pelo centro do cone.
O triângulo obtido através desse corte é chamado de secção
meridiana e tem como medidas, base é 2r e h. Logo a área da
secção meridiana é dada pela fórmula: ASM = r.h.
V) ESFERA
Cone Equilátero: um cone é chamado de equilátero quando

a secção meridiana for um triângulo equilátero, para isto temos
que: g = 2r.
Matemática 49
APOSTILAS OPÇÃO
Elementos da esfera (C) 200 √3 cm3
(D) 100 √3 cm3
- Eixo: é um eixo imaginário, passando pelo centro da esfera. (E) 300 √3 cm3
- Polos: ponto de intersecção do eixo com a superfície da Respostas
esfera. 01. Resposta: B.
- Paralelos: são “cortes” feitos na esfera, determinando Em um cilindro equilátero temos que h = 2r e do enunciado
círculos. r = 5 cm.
- Equador: “corte” feito pelo centro da esfera, determinando, h = 2r  h = 2.5 = 10 cm
assim, o maior círculo possível. Al = 2.π.r.h
Al = 2.π.5.10
Fórmulas Al = 100π
02. Respostas: Al = 12π cm2, At = 20π cm2 e V = 12π cm3

Aplicação direta das fórmulas sendo r = 2 cm e h = 3 cm.
Al = 2.π.r.h At = 2π.r(h + r) V = π.r2.h

Al = 2.π.2.3 At = 2π.2(3 + 2) V = π.22.3
Al = 12π cm2 At = 4π.5 V = π.4.3
At = 20π cm2 V = 12π cm2
- na figura acima podemos ver que o raio de um paralelo (r), 03. Resposta: A.
a distância do centro ao paralelo ao centro da esfera (d) e o raio O volume de um prisma é dado pela fórmula V = Ab.h, do
da esfera (R) formam um triângulo retângulo. Então, podemos enunciado temos que a aresta da base é a = 4 cm e a altura h =
aplicar o Teorema de Pitágoras: R2 = r2 + d2. 12 cm.
- Área: A = 4.π.R2 A área da base desse prisma é igual a área de um hexágono
regular
- Volume: V = 4/3.π.R^3
Fuso Esférico:
Referências
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
www.brasilescola.com.br
Fórmula da área do fuso: Geometria Plana: Plano,

Área, Perímetro, Ângulo, Reta,
Segmento de Reta e Ponto;
Cunha Esférica: Teorema de Tales; Teorema de
Pitágoras
ÂNGULOS
Ângulo: É uma região limitada por duas semirretas de

mesma origem.
Elementos de um ângulo:
Fórmula do volume da cunha: - LADOS: são as duas semirretas e .
-VÉRTICE: é o ponto de intersecção das duas semirretas, no
exemplo o ponto O.
Questões
01. Dado o cilindro equilátero, sabendo que seu raio é igual

a 5 cm, a área lateral desse cilindro, em cm2, é:
(A) 90π
(B) 100π
(C) 80π
(D) 110π
(E) 120π Ângulo Agudo: É o ângulo, cuja medida é menor do que 90º.
02. Seja um cilindro reto de raio igual a 2 cm e altura 3 cm.

Calcular a área lateral, área total e o seu volume.
03. Um prisma hexagonal regular tem aresta da base igual a

4 cm e altura 12 cm. O volume desse prisma é:
(A) 288 √3 cm3
(B) 144 √3 cm3
Matemática 50
APOSTILAS OPÇÃO
Ângulo Central:
- Da circunferência: é o ângulo cujo vértice é o centro da
circunferência;
- Do polígono: é o ângulo, cujo vértice é o centro do polí-
gono regular e cujos lados passam por vértices consecutivos
do polígono.
Ângulos Suplementares: Dois ângulos são ditos suplemen-

tares se a soma das suas medidas de dois ângulos é 180º.
Ângulo Circunscrito: É o ângulo, cujo vértice não pertence

à circunferência e os lados são tangentes a ela.
Então, se x e y são dois ângulos, temos:
- se x + y = 90°  x e y são Complementares.

Ângulo Inscrito: É o ângulo cujo vértice pertence a uma - se x + y = 180°  x e y são Suplementares.
circunferência. - se x + y = 360°  x e y são Replementares.
Ângulos Congruentes: São ângulos que possuem a mesma

medida.
Ângulo Obtuso: É o ângulo cuja medida é maior do que 90º.
Ângulos Opostos pelo Vértice: Dois ângulos são opostos

pelo vértice se os lados de um são as respectivas semirretas
opostas aos lados do outro.
Ângulo Raso:
- É o ângulo cuja medida é 180º;
- É aquele, cujos lados são semirretas opostas.
Ângulos consecutivos: são ângulos que tem um lado em

comum.
Ângulos adjacentes: são ângulos consecutivos que não
tem ponto interno em comum.
Ângulo Reto:
- É o ângulo cuja medida é 90º;
- É aquele cujos lados se apoiam em retas perpendiculares.
- Os ângulos AB e BC, AB e AC, BC e AC são pares de ângulos

consecutivos.
Ângulos Complementares: Dois 0ângulos são complemen- - Os ângulos AB e BC são ângulos adjacentes.
tares se a soma das suas medidas é 90 . Unidades de medida de ângulos:
Grado: (gr.): dividindo a circunferência em 400 partes

iguais, a cada arco unitário que corresponde a 1/400 da circun-
ferência denominamos de grado.
Grau: (º): dividindo a circunferência em 360 partes iguais,

cada arco unitário que corresponde a 1/360 da circunferência
denominamos de grau.
- o grau tem dois submúltiplos: minuto e segundo. E temos
Ângulos Replementares: Dois ângulos
0
são ditos replemen- que 1° = 60’ (1 grau equivale a 60 minutos) e 1’ = 60” (1 minuto
tares se a soma das suas medidas é 360 . equivale a 60 segundos).
Matemática 51
APOSTILAS OPÇÃO
Questões 04. Quantos segundos tem um ângulo que mede 6° 15’?
01. As retas f e g são paralelas (f // g). Determine a medida 05. A medida de um ângulo é igual à metade da medida do
do ângulo â, nos seguintes casos: seu suplemento. Qual é a medida desse ângulo?
a)
Respostas
01. Respostas:
a) 55˚
b) 74˚
c) 33˚
b) 02. Resposta: 130.

Imagine uma linha cortando o ângulo î, formando uma linha
paralela às retas “a” e “b”.
Fica então decomposto nos ângulos ê e ô.
c)
Sendo assim, ê = 80° e ô = 50°, pois o ângulo ô é igual ao

complemento de 130° na reta b.
Logo, î = 80° + 50° = 130°.
03. Respostas:
a) 160° - 3x = x + 100°
02. As retas a e b são paralelas. Quanto mede o ângulo î? 160° - 100° = x + 3x
60° = 4x
x = 60°/4
x = 15°
Então 15°+100° = 115° e 160°-3*15° = 115°
b) 6x + 15° + 2x + 5º = 180°

6x + 2x = 180° -15° - 5°
8x = 160°
x = 160°/8
03. Obtenha as medidas dos ângulos assinalados: x = 20°
a) Então, 6*20°+15° = 135° e 2*20°+5° = 45°
c) Sabemos que a figura tem 90°.
Então x + (x + 10°) + (x + 20°) + (x + 20°) = 90°

4x + 50° = 90°
4x = 40°
x = 40°/4
x = 10°
b)
d) Sabemos que os ângulos laranja + verde formam 180°,
pois são exatamente a metade de um círculo.
Então, 138° + x = 180°
x = 180° - 138°
x = 42°
c) Logo, o ângulo x mede 42°.
04. Resposta: 22.500

Sabemos que 1° = 60’ e 1’ = 60”, temos:
6°.60 = 360’ (multiplicamos os graus por 60 para converter
em minutos).
360’ + 15’ = 375’ (somamos os minutos)
375’.60 = 22.500” (multiplicamos os minutos por 60 para
converter em segundos).
d) Portanto 6° 15’ equivale a 22.500”.
05. Resposta: 60˚.

- sendo x o ângulo, o seu suplemento é 180° - x, então pelo
enunciado temos a seguinte equação:
(multiplicando em “cruz”)
2x = 180° - x
2x + x = 180°
3x = 180°
x = 180° : 3 = 60°
Matemática 52
APOSTILAS OPÇÃO
PONTO – RETA E PLANO
Ao estudo das figuras em um só plano chamamos de

Geometria Plana.
A Geometria estuda, basicamente, os três princípios
fundamentais (ou também chamados de “entes primitivos”)
que são: Ponto, Reta e Plano. Estes três princípios não tem
definição e nem dimensão (tamanho).
Para representar um ponto usamos. e para dar nome usamos - Retas paralelas: são retas que por mais que se prolonguem
letras maiúsculas do nosso alfabeto. Exemplo: . A (ponto A). nunca se encontram, mantêm a mesma distância e nunca se
cruzam. O ângulo de inclinação de duas ou mais retas paralelas
Para representar uma reta usamos e para dar nome em relação a outra é sempre igual. Indicamos retas paralelas a e
usamos letras minúsculas do nosso alfabeto ou dois pontos por b por a // b.
onde esta reta passa.
Exemplo: t ( reta t ou reta ).
Para representar um plano usamos uma figura chamada

paralelogramo e para dar nome usamos letras minúsculas do
alfabeto grego (α, β, π, θ,....). - Retas coincidentes: duas retas são coincidentes se
Exemplo: pertencem ao mesmo plano e possuem todos os pontos em
comum.
Semi plano: toda reta de um plano que o divide em outras

duas porções as quais denominamos de semi plano. Observe a
figura: - Retas perpendiculares: são retas concorrentes que se
cruzam num ponto formando entre si ângulos de 90º ou seja
ângulos retos.
Partes de uma reta

Estudamos, particularmente, duas partes de uma reta:
- Semirreta: é uma parte da reta que tem origem em um

ponto e é infinita. PARALELISMO
Exemplo: (semirreta ), tem origem em A e passa por B.
Ângulos formados por duas retas paralelas com uma
transversal
Lembre-se: Retas paralelas são retas que estão no mesmo
plano e não possuem ponto em comum.
Vamos observar a figura abaixo:
- Segmento de reta: é uma parte finita (tem começo e fim)
da reta.
Exemplo: (segmento de reta ).
Observação: ≠ e = .
Ângulos colaterais internos: (colaterais = mesmo lado)
POSIÇÃO RELATIVA ENTRE RETAS
- Retas concorrentes: duas retas são concorrentes quando

se interceptam em um ponto. Observe que a figura abaixo as
retas c e d se interceptam no ponto B.
Matemática 53
APOSTILAS OPÇÃO
A soma dos ângulos 4 e 5 é igual a 180°.
Os ângulos 2 e 8 são congruentes (iguais)

A soma dos ângulos 3 e 6 é igual a 180°
Ângulos colaterais externos: Ângulos correspondentes: são ângulos que ocupam uma
mesma posição na reta transversal, um na região interna e o
outro na região externa.

Ângulos alternos internos: (alternos = lados diferentes)
os ângulos 2 e 6 são congruentes (iguais)

os ângulos 3 e 7 são congruentes (iguais)

Ângulos alternos externos: os ângulos 4 e 8 são congruentes (iguais)
Questões
01. Na figura abaixo, o valor de x é:

(A) 10°
(B) 20°
(C) 30°
(D) 40°
(E) 50°
Matemática 54
APOSTILAS OPÇÃO
02. O valor de x na figura seguinte, em graus, é: x + 2x + 30° = 180°
3x = 180°- 30°
3x = 150°
x = 150° : 3
x = 50°
02. Resposta: B.
Na figura dada os ângulos 47° e 2x – 18° são correspondentes
e, portanto tem a mesma medida, então:
(A) 32°
(B) 32° 30’ 2x – 18° = 47°
(C) 33° 2x = 47° + 18°
(D) 33° 30’ 2x = 65°
(E) 34° x = 65°: 2
03. Na figura abaixo, sabendo que o ângulo é reto, o valor x = 32° 30’
de é:
(A) 20°
(B) 30° 03. Resposta: C.
(C) 40° Precisamos traçar uma terceira reta pelo vértice A paralela
(D) 50° às outras duas.
(E) 60°
04. Qual é o valor de x na figura abaixo?
Os ângulos são dois a dois iguais, portanto = 40°
04. Resposta: A.
(A) 100° Aqui também precisamos traçar um terceira reta pelo
(B) 60° vértice.
(C) 90°
(D) 120°
(E) 110°
05. Na figura seguinte, o valor de x é:
x = 80° + 20°
x = 100°
Obs.: neste tipo de figura, o ângulo do meio sempre será a
soma dos outros dois.
05. Resposta: D.
Os ângulos assinalados na figura, x + 20° e 4x + 30°, são
(A) 20° colaterais internos, portanto a soma dos dois é igual a 180°.
(B) 22°
(C) 24°
(D) 26°
(E) 28°
Respostas
01. Resposta: E.
Na figura, os ângulos assinalados são correspondentes,
portanto são iguais.
x + 20° + 4x + 30° = 180°

5x + 50° = 180°
5x = 180° - 30°
5x = 130°
x = 130° : 5
x = 26°
Matemática 55
APOSTILAS OPÇÃO
TEOREMA DE TALES (A) 3
(B) 4
- Feixe de paralelas: é todo conjunto de três ou mais retas e (C) 5
paralelas entre si. (D) 6
- Transversal: é qualquer reta que intercepta todas as retas (E) 7
de um feixe de paralelas.
03. Calcular o valor de x na figura abaixo.
- Teorema de Tales: Se duas retas são transversais de um
feixe de retas paralelas então a razão entre as medidas de dois
segmentos quaisquer de uma delas é igual à razão entre as
medidas dos segmentos correspondentes da outra.
04. Os valores de x e y, respectivamente, na figura seguinte é:
r//s//t//u (//  símbolo de paralelas); a e b são retas

transversais. Então, temos que os segmentos correspondentes
são proporcionais.
(A) 30 e 8
(B) 8 e 30
Teorema da bissetriz interna: (C) 20 e 10
“Em todo triângulo a bissetriz de um ângulo interno divide (D) 10 e 20
o lado oposto em dois segmentos proporcionais ao outros dois (E) 5 e 25
lados do triângulo”.
05. Na figura abaixo, qual é o valor de x?
(A) 3
(B) 4
Questões (C) 5
(D) 6
01. Na figura abaixo, o valor de x é: (E) 7
Respostas
01. Resposta: C.
5x = 2.4
5x = 8
x = 8 : 5 = 1,6
(A) 1,2
(B) 1,4 02. Resposta: B.
(C) 1,6
(D) 1,8
(E) 2,0
02. Na figura abaixo, qual é o valor de x? 6.(2x – 3) = 5(x + 2)

12x – 18 = 5x + 10
12x – 5x = 10 + 18
7x = 28
x = 28 : 7 = 4
03. Resposta: 06.
Matemática 56
APOSTILAS OPÇÃO
30x = 10.18 chamar de Hipotenusa.” (Millôr Fernandes – Trinta Anos de Mim
30x = 180 Mesmo).
x = 180 : 30 = 6 A Incógnita se enganou ao dizer quem era. Para atender ao
Teorema de Pitágoras, deveria dar a seguinte resposta:
04. Resposta: A. (A) “Sou a soma dos catetos. Mas pode me chamar de
Hipotenusa.”
(B) “Sou o quadrado da soma dos catetos. Mas pode me
chamar de Hipotenusa.”
(C) “Sou o quadrado da soma dos catetos. Mas pode me
chamar de quadrado da Hipotenusa.”
3x = 45.2 (D) “Sou a soma dos quadrados dos catetos. Mas pode me
3x = 90 chamar de quadrado da Hipotenusa.”
x = 90 : 3 = 30 (E) Nenhuma das anteriores.
02. Um barco partiu de um ponto A e navegou 10 milhas

para o oeste chegando a um ponto B, depois 5 milhas para o sul
chegando a um ponto C, depois 13 milhas para o leste chagando
45y = 12.30 a um ponto D e finalmente 9 milhas para o norte chegando a um
ponto E. Onde o barco parou relativamente ao ponto de partida?
45y = 360 (A) 3 milhas a sudoeste.
y = 360 : 45 = 8 (B) 3 milhas a sudeste.
(C) 4 milhas ao sul.
05. Resposta: D. (D) 5 milhas ao norte.
(E) 5 milhas a nordeste.
03. Em um triângulo retângulo a hipotenusa mede 13 cm e

um dos catetos mede 5 cm, qual é a medida do outro cateto?
(x – 3). (x + 2) = x.(x – 2) (A) 10
x2 + 2x – 3x – 6 = x2 – 2x (B) 11
-x – 6 = - 2x (C) 12
-x + 2x = 6 → x = 6 (D) 13
(E) 14
Referências
SOUZA, Joamir Roberto; PATARO, Patricia Moreno – Vontade 04. A diagonal de um quadrado de lado l é igual a:
de Saber Matemática 6º Ano – FTD – 2ª edição – São Paulo: (A)
2012 (B)
http://www.jcpaiva.net/ (C)
(D)
TEOREMA DE PITÁGORAS (E) Nenhuma das anteriores.
Em todo triângulo retângulo, o maior lado é chamado de 05. Durante um vendaval, um poste de iluminação de 9 m de
hipotenusa e os outros dois lados são os catetos. altura quebrou-se em um ponto a certa altura do solo. A parte do
poste acima da fratura inclinou-se e sua extremidade superior
encostou no solo a uma distância de 3 m da base dele, conforme
a figura abaixo. A que altura do solo se quebrou o poste?
No exemplo ao lado:
- a é a hipotenusa.
- b e c são os catetos.
No exemplo acima:
(A) 4 m
- “Em todo triângulo retângulo o quadrado da hipotenusa é (B) 4,5 m
igual à soma dos quadrados dos catetos”. (C) 5 m
(D) 5,5 m
a2 = b 2 + c 2 (E) 6 m
Respostas
Questões
01. Resposta: D.
01. Millôr Fernandes, em uma bela homenagem à
Matemática, escreveu um poema do qual extraímos o fragmento 02. Resposta: E.
abaixo:
Às folhas tantas de um livro de Matemática, um Quociente x2 = 32 + 42 → x2 = 9 + 16 → x2 = 25
apaixonou-se um dia doidamente por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a do Ápice à Base:
uma figura Ímpar; olhos romboides, boca trapezoide, corpo
retangular, seios esferoides.
Fez da sua uma vida paralela à dela, até que se encontraram
no Infinito.
“Quem és tu” – indagou ele em ânsia Radical.
“Sou a soma dos quadrados dos catetos. Mas pode me
Matemática 57
APOSTILAS OPÇÃO
03. Resposta: C.
132 = x2 + 52
169 = x2 + 25
169 – 25 = x2
x2 = 144 2. Paralelogramo
- sendo b a base e h a altura:
04. Resposta: A.
3. Trapézio
- sendo B a base maior, b a base menor e h a altura:
d2 = l2 + l2 → d2 =2 l2
05. Resposta: A.
(9 – x)2 = x2 + 33
92 – 2.9.x + x2 = x2 + 9 → 81 – 18x = 9 → 81 – 9 = 18x → 72 4. Losango
= 18x - sendo D a diagonal maior e d a diagonal menor:
x=4m
PERÍMETRO E ÁREA DAS FIGURAS PLANAS
Perímetro: é a soma de todos os lados de uma figura plana.

Exemplo:
5. Quadrado
- sendo l o lado:
6. Triângulo: essa figura tem 6 fórmulas de área, dependendo

dos dados do problema a ser resolvido.
Perímetro = 10 + 10 + 9 + 9 = 38 cm I) sendo dados a base b e a altura h:
Perímetros de algumas das figuras planas:
II) sendo dados as medidas dos três lados a, b e c:
Área é a medida da superfície de uma figura plana. III) sendo dados as medidas de dois lados e o ângulo formado
A unidade básica de área é o m2 (metro quadrado), isto é, entre eles:
uma superfície correspondente a um quadrado que tem 1 m de
lado.
Fórmulas de área das principais figuras planas:
1) Retângulo
- sendo b a base e h a altura:
Matemática 58
APOSTILAS OPÇÃO
IV) triângulo equilátero (tem os três lados iguais): energia. Isso fez com que, após uma reforma, parte do teto de
um salão de uma empresa fosse substituída por uma superfície
retangular totalmente revestida por células solares, todas feitas
de um mesmo material. Considere que:
- células solares podem converter a energia solar em energia
elétrica e que para cada centímetro quadrado de célula solar que
recebe diretamente a luz do sol é gerada 0,01 watt de potência
elétrica;
- a superfície revestida pelas células solares tem 3,5m de lar-
V) circunferência inscrita: gura por 8,4m de comprimento.
Assim sendo, se a luz do sol incidir diretamente sobre tais
células, a potência elétrica que elas serão capazes de gerar em
conjunto, em watts, é:
(A) 294000.
(B) 38200.
(C) 29400.
(D) 3820.
(E) 2940.
05. (CPTM - Médico do trabalho – MAKIYAMA) Um

VI) circunferência circunscrita: terreno retangular de perímetro 200m está à venda em uma
imobiliária. Sabe-se que sua largura tem 28m a menos que o seu
comprimento. Se o metro quadrado cobrado nesta região é de
R$ 50,00, qual será o valor pago por este terreno?
(A) R$ 10.000,00.
(B) R$ 100.000,00.
(C) R$ 125.000,00.
(D) R$ 115.200,00.
(E) R$ 100.500,00.
Questões Respostas
01.Resposta: C.
01. A área de um quadrado cuja diagonal mede 2√7 cm é, Sendo l o lado do quadrado e d a diagonal:
em cm2, igual a:
(A) 12
(B) 13
(C) 14
(D) 15
(E) 16
Utilizando o Teorema de Pitágoras:
02. (BDMG - Analista de Desenvolvimento – FUMARC)
Corta-se um arame de 30 metros em duas partes. Com cada uma
das partes constrói-se um quadrado. Se S é a soma das áreas dos
dois quadrados, assim construídos, então o menor valor possível
para S é obtido quando:
(A) o arame é cortado em duas partes iguais.
(B) uma parte é o dobro da outra.
(C) uma parte é o triplo da outra.
(D) uma parte mede 16 metros de comprimento.
03. (TJM-SP - Oficial de Justiça – VUNESP) Um grande

terreno foi dividido em 6 lotes retangulares congruentes, 02. Resposta: A.
conforme mostra a figura, cujas dimensões indicadas estão em - um quadrado terá perímetro x
metros.
o lado será e o outro quadrado terá perímetro 30 – x
o lado será , sabendo que a área de um quadra-
do é dada por S = l2, temos:

S = S 1 + S2
S=l²+l1²
Sabendo-se que o perímetro do terreno original, delineado

em negrito na figura, mede x + 285, conclui-se que a área total
desse terreno é, em m2, igual a: , como temos o mesmo denominador
(A) 2 400. 16:
(B) 2 600.
(C) 2 800. ’
(D) 3000.
(E) 3 200.
04. (TRT/4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área

Judiciária – FCC) Ultimamente tem havido muito interesse no , , sendo uma equação do 2º grau onde a =
aproveitamento da energia solar para suprir outras fontes de
Matemática 59
APOSTILAS OPÇÃO
2/16; b = -60/16 e c = 900/16 e o valor de x será o x do vér- R2 – r2, como temos o como fator comum, podemos colocá-lo em
tice que e dado pela fórmula: , então: evidência, então temos:
,
III- Setor circular:
É uma região compreendida entre dois raios distintos de um
logo l = 15 e l1 = 30 – 15 = 15. círculo. O setor circular tem como elementos principais o raio r,
um ângulo central e o comprimento do arco l, então temos duas
03. Resposta: D. fórmulas:
Observando a figura temos que cada retângulo tem lados
medindo x e 0,8x:
Perímetro = x + 285
8.0,8x + 6x = x + 285
6,4x + 6x – x = 285
11,4x = 285
x = 285:11,4
x = 25 IV- Segmento circular:
Sendo S a área do retângulo: É uma região compreendida entre um círculo e uma corda
S= b.h (segmento que une dois pontos de uma circunferência) deste
S= 0,8x.x círculo. Para calcular a área de um segmento circular temos que
S = 0,8x2 subtrair a área de um triângulo da área de um setor circular,
Sendo St a área total da figura: então temos:
St = 6.0,8x2
St = 4,8.252
St = 4,8.625
St = 3000
04. Resposta: E.
Retângulo com as seguintes dimensões:
Largura: 3,5 m = 350 cm
Comprimento: 8,4 m = 840 cm
A = 840.350
A = 294.000 cm2 Questões
Potência = 294.000.0,01 = 2940
01. (SEDUC/RJ – Professor – Matemática – CEPERJ) A fi-
05. Resposta: D. gura abaixo mostra três círculos, cada um com 10 cm de raio,
Comprimento: x tangentes entre si.
Largura: x – 28
Perímetro = 200
x + x + x – 28 + x – 28 = 200
4x – 56 = 200
4x = 200 + 56
x = 256 : 4 Considerando √3 ≈ 1,73 e π ≈ 3,14, o valor da área sombrea-
x = 64 da, em cm2, é:
Comprimento: 64 (A) 320.
Largura: 64 – 28 = 36 (B) 330.
Área: A = 64.36 = 2304 m2 (C) 340.
(D) 350.
ÁREA DO CIRCULO E SUAS PARTES (E) 360.
02. (Câmara Municipal de Catas Altas/MG - Técnico

I- Círculo:
em Contabilidade – FUMARC) A área de um círculo, cuja
Quem primeiro descreveu a área de um círculo foi o circunferência tem comprimento 20 π cm, é:
matemático grego Arquimedes (287/212 a.C.), de Siracusa, mais (A) 100 π cm2.
ou menos por volta do século II antes de Cristo. (B) 80 π cm2.
Ele concluiu que quanto mais lados tem um polígono regular (C) 160 π cm2.
mais ele se aproxima de uma circunferência e o apótema (a) (D) 400 π cm2.
deste polígono tende ao raio r. Assim, como a fórmula da área de
um polígono regular é dada por A = p.a (onde p é semiperímetro 03. (Petrobrás - Inspetor de Segurança - CESGRANRIO)
e a é o apótema), temos para a área do círculo , então temos: Quatro tanques de armazenamento de óleo, cilíndricos e
iguais, estão instalados em uma área retangular de 24,8 m de
comprimento por 20,0 m de largura, como representados na
figura abaixo.
II- Coroa circular:

É uma região compreendida entre dois círculos concêntricos
(tem o mesmo centro). A área da coroa circular é igual a
diferença entre as áreas do círculo maior e do círculo menor. A =
Matemática 60
APOSTILAS OPÇÃO
Se as bases dos quatro tanques ocupam 2/5 da área 02. Resposta: A.
retangular, qual é, em metros, o diâmetro da base de cada A fórmula do comprimento de uma circunferência é C = 2π.r,
tanque? Então:
Dado: use π =3,1 C = 20π
(A) 2. 2π.r = 20π
(B) 4. r = 20π / 2π
(C) 6. r = 10 cm
(D) 8. A = π.r2
(E) 16. A = π.102
A = 100π cm2
04. (Pref. Mogeiro/PB - Professor – Matemática –
EXAMES) Na figura a seguir, OA = 10 cm, OB = 8 cm e AOB = 30°.
03. Resposta: D.
Primeiro calculamos a área do retângulo (A = b.h)
Aret = 24,8.20
Aret = 496 m2
4.Acirc = 2/5 .Aret
4.πr2 = 2/5.496
4.3,1.r2 = 992/5
12,4.r2 = 198,4
r2 = 198,4 : 12, 4
Qual, em cm², a área da superfície hachurada. Considere π r2 = 16
= 3,14? r=4
(A) 5,44 cm². d = 2r =2.4 = 8
(B) 6,43 cm².
(C) 7,40 cm². 04. Resposta: E.
(D) 8,41 cm². OA = 10 cm (R = raio da circunferência maior), OB = 8 cm (r =
(E) 9,42 cm². raio da circunferência menor). A área hachurada é parte de uma
coroa circular que é dada pela fórmula Acoroa = π(R2 – r2).
05. (U. F. de Uberlândia-MG) Uma indústria de embalagens Acoroa = 3,14.(102 – 82)
fábrica, em sua linha de produção, discos de papelão circulares Acoroa = 3,14.(100 – 64)
conforme indicado na figura. Os discos são produzidos a partir Acoroa = 3,14.36 = 113,04 cm2
de uma folha quadrada de lado L cm. Preocupados com o - como o ângulo dado é 30°
desgaste indireto produzido na natureza pelo desperdício de
360° : 30° = 12 partes iguais.
papel, a indústria estima que a área do papelão não aproveitado,
Ahachurada = 113,04 : 12 = 9,42 cm2
em cada folha utilizada, é de (100 - 25π) cm2.
05. Resposta: D.
A área de papelão não aproveitado é igual a área do quadrado
menos a área de 9 círculos. Sendo que a área do quadrado é A =
L2 e a área do círculo A = π.r2. O lado L do quadrado, pela figura
dada, é igual a 6 raios do círculo. Então:
Com base nas informações anteriores, é correto afirmar que

o valor de L é:
(A) Primo
(B) Divisível por 3.
(C) Ímpar.
(D) Divisível por 5.
Respostas
Noções de trigonometria
01. Resposta: B.
Unindo os centros das três circunferências temos um triân-
gulo equilátero de lado 2r ou seja l = 2.10 = 20 cm. Então a área
a ser calculada será: TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
A palavra trigonometria significa: tri (três), gono (ângulo)

e metria (medida), traduzido mais ou menos para estudo das
medidas de três ângulos. A figura que tem três ângulos chama-se
Triângulo. No início estudaremos a trigonometria no triângulo
retângulo, ao final deste estudo temos duas leis: Lei dos senos
e Lei dos cossenos que “jogam” a trigonometria para os demais
triângulos que não são retângulos.
Em todo triângulo retângulo os lados recebem nomes

especiais. O maior lado (oposto do ângulo de 90°) é chamado de
Hipotenusa e os outros dois lados menores (opostos aos dois
ângulos agudos) são chamados de Catetos.
Observe a figura:
Matemática 61
APOSTILAS OPÇÃO
Para estudo de Trigonometria, são definidos no triângulo (A) 100
retângulo, três razões chamadas trigonométricas: seno, cosseno (B) 200
e tangente. (C) 300
(D) 400
- (E) 500
02. (UDESC) Sobre um plano inclinado deverá ser construída

- uma escadaria.
Sabendo-se que cada degrau da escada deverá ter um altura

de 20 cm e que a base do plano inclinado medem cm,
conforme mostra a figura acima, então, a escada deverá ter:
(A) 10 degraus
(B) 28 degraus
No triângulo acima, temos: (C) 14 degraus
(D) 54 degraus
(E) 16 degraus
03. (FUVEST) A uma distância de 40 m, uma torre é vista

sob um ângulo , como mostra a figura.
Como podemos notar, e .

Em todo triângulo a soma dos ângulos internos é igual a
180°.
No triângulo retângulo um ângulo mede 90°, então:
90° + α + β = 180°
α + β = 180° - 90° Sabendo que sen20° = 0,342 e cos20° = 0,940, a altura da
α + β = 90° torre, em metros, será aproximadamente:
(A) 14,552
Quando a soma de dois ângulos é igual a 90°, eles são (B) 14,391
chamados de Ângulos Complementares. E, neste caso, sempre o (C) 12,552
seno de um será igual ao cosseno do outro. (D) 12,391
(E) 16,552
Valores Notáveis
A tabela a seguir representa os valores de seno, cosseno e 04. (U. Estácio de Sá) Simplificando a expressão
tangente dos ângulos de 30°, 45° e 60°, considerados os três , encontramos:
ângulos notáveis da trigonometria. (A) – 2
30° 45° 60° (B) – 1
sen (C) 2
(D) 1
cos (E) 5
Respostas
tg 1 01. Resposta: C.
Do enunciado temos a seguinte figura.
Relações Fundamentais da Trigonometria

I)
II)
600 m é a hipotenusa e h é o cateto oposto ao ângulo dado,
então temos que usar o seno.
III)
VI)
V)
Nestas relações, além do senx e cosx, temos: tg (tangente), 02. Resposta: C.

cotg (cotangente), sec (secante) e cossec (cossecante). Para saber o número de degraus temos que calcular a altura
do triângulo e dividir por 20 (altura de cada degrau). No
Questões triângulo ABC, e são catetos, a relação entre os dois
catetos é a tangente.
01. Um avião levanta voo formando um ângulo de 30° com
a horizontal. Sua altura, em metros, após ter percorridos 600 m
será:
Matemática 62
APOSTILAS OPÇÃO
Número de degraus = 280 : 20 = 14 custará R$ 16,00. Observe que se dobramos o número de cader-
nos também dobramos o valor dos cadernos. Confira pela tabela:
03. Resposta: A.
Observando a figura, nós temos um triângulo retângulo,
vamos chamar os vértices de A, B e C.
Exemplo 3
Para percorrer 300 km, um carro gastou 30 litros de com-
bustível. Nas mesmas condições, quantos quilômetros o carro
percorrerá com 60 litros? E com 120 litros?
Como podemos ver h e 40 m são catetos, a relação a ser

usada é a tangente. Porém no enunciado foram dados o sen e
o cos. Então, para calcular a tangente, temos que usar a relação
fundamental:
Exemplo 4
Observe a tabela abaixo que relaciona o preço que tenho que
pagar em relação à quantidade de pães que pretendo comprar:
04. Resposta: D.
Temos que usar as relações fundamentais.
N° de pães 1 2 5 10 20 50
Preço 0,50 1,00 2,50 5,00 10,00 25,00
Preço e quantidade de pães são grandezas diretamente pro-

porcionais. Portanto se compro mais pães, pago mais, se com-
pro menos pães, pago menos. Observe que quando dividimos o
preço pela quantidade de pães obtemos sempre o mesmo valor.
Sendo 17° + 73° = 90° (ângulos complementares), lembrando Propriedade: Em grandezas diretamente proporcionais, a
que quando dois ângulos são complementares o seno de um razão é constante.
deles é igual ao cosseno do outro, resulta que sen73° = cos17°.
Então: Preço e quantidade de pães são grandezas diretamente pro-
porcionais. Portanto se compro mais pães, pago mais, se com-
pro menos pães, pago menos. Observe que quando dividimos o
preço pela quantidade de pães obtemos sempre o mesmo valor.
Propriedade: Em grandezas diretamente proporcionais, a
Relação entre grandezas: tabelas razão é constante.
Grandezas Inversamente Proporcionais:
e gráficos Duas grandezas são ditas inversamente proporcionais quan-
do uma aumenta e a outra diminui na mesma proporção, ou seja,
o que você fizer com uma acontecerá o inverso com a outra.
Relação entre grandezas Exemplo:
1. Numa viagem, quanto maior a velocidade média no per-
Grandeza2: curso, menor será o tempo gasto. Quanto menor for a velocidade
média, maior será o tempo gasto. Observe a tabela abaixo que
Definição: É uma relação numérica estabelecida com relaciona a velocidade média e o tempo de viagem, para uma
um objeto. Assim, a altura de uma árvore, o volume de distância de 600 km.
um tanque, o peso de um corpo, a quantidade pães, entre
Veloc.Média km/h 60 100 120 150
outros, são grandezas. , ou seja, grandeza é tudo que você
pode contar, medir, pesar, enfim, enumerar. Tempo (h) 10 6 5 4
Podem ser divididas em:
Velocidade média e Tempo de viagem são grandezas inversa-
Grandezas Diretamente Proporcionais: mente proporcionais, assim se viajo mais depressa levo um tem-
Duas grandezas são diretamente proporcionais, quando as po menor, se viajo com menor velocidade média levo um tempo
duas aumentam na mesma proporção ou as duas diminuem na maior. Observe que quando multiplicamos a velocidade média
mesma proporção, ou seja, o que você fizer com uma acontecerá pelo tempo de viagem obtemos sempre o mesmo valor.
com a outra. Propriedade: Em grandezas inversamente proporcionais, o
Exemplo 1 produto é constante.
. Numa receita de pudim eu uso duas latas de leite condensa-
do, 6 ovos e duas latas de leite, para uma receita. Para fazer duas Exemplo 1
receitas do mesmo pudim terei que dobrar a quantidade de cada A tabela relaciona as grandezas ”medidas do lado” e “perí-
ingrediente, ou reduzir à metade a quantidade de ingredientes metro” de um quadrado. Essas duas grandezas são direta ou in-
se quiser apenas meia receita. versamente proporcionais?

Exemplo 2
Se três cadernos custam R$ 8,00, o preço de seis cadernos
2 SILVA, Marcos Noé Pedro Da. “Proporcionalidade entre Grande- Como podemos ver, enquanto a grandeza “medida do lado
zas”; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/ de um quadrado” aumenta ao outra grandeza “perímetro de um
proporcionalidade-entre-grandezas.htm>. Acesso em 19 de janeiro de 2016.
Matemática 63
APOSTILAS OPÇÃO
quadrado” também aumenta. Logo esta é uma grandeza direta- −2+6 4
mente proporcional. = =2
2 ⇒2 x = 21
Exemplo 2
y
=7
A tabela relaciona as grandezas “quantidade de operários” 4 ⇒ y = 28
e “tempo” para a construção de duas obras iguais, A e B. Essas
duas grandezas são direta ou inversamente proporcionais? z
= 7 ⇒ z = 42
6
Resp: 21, 28 e 42
3. Divida 215 em partes diretamente proporcionais a

Como estamos vendo, enquanto a grandeza “quantidade de 3 5 1
, ,
operários” aumenta, a grandeza “tempo” diminui. Logo esta é 4 2 3
uma grandeza inversamente proporcional. A B C 215 2580
= = = = = 60
Exemplo 3
3 5 1 9 + 30 + 4 43
A velocidade constante de um carro e o tempo que esse carro 4 2 3 12
gasta para dar uma volta completa em uma pista estão indicados
na tabela a seguir: 4A
= 60 ⇒ 4A=180 ⇒ A = 45
3
2B ⇒ B = 150
= 60 ⇒ 2B = 300
De acordo com a tabela, essas duas grandezas, “velocidade” e 5
“tempo”, são direta ou inversamente proporcionais? 3C = 60 ⇒ C = 20
Observando a tabela, percebemos que se trata de uma gran- Resp : 45, 150 e 20
deza inversamente proporcional, pois, a medida que uma gran-
deza aumenta a outra diminui. Questões
Exemplo 4 01(COBRA TECNOLOGIA S/A (BB)- TÉCNICO DE OPERA-

Para encher um tanque são necessárias 30 vasilhas de 6 li- ÇÕES - EQUIPAMENTOS-QUADRIX-2015)
tros cada uma. Se forem usadas vasilhas de 3 litros cada, quantas Assinale a alternativa que contenha 2 grandezas que são in-
serão necessárias? versamente proporcionais.
(A)Área de uma parede e a quantidade de tinta
necessária para pintar essa parede.
(B)Tempo de uma lâmpada acesa e consumo de energia elé-
trica.
(C) Tempo para percorrer um determinado trajeto e veloci-
dade utilizada para percorrer esse mesmo trajeto.
(D)Volume de uma caixa d’água e a quantidade de água que
Utilizaremos 60 vasilhas, pois se a capacidade da vasilha
cabe nessa caixa.
diminui, o número de vasilhas aumenta no intuito de encher o
(E)Tamanho de um saco de feijão e o peso desse saco de fei-
tanque.
jão.
Problemas:
02(SAEG-TÉCNICO DE SANEAMENTO - ESTAÇÃO DE TRA-
1. Divida 132 em partes inversamente proporcionais a 2, 5
TAMENTO DE ÁGUA-VUNESP-2015)
e 8.
Sabendo-se que os termos da sequência (20, x, 50) são in-
A B C 132 132 5280
versamente proporcionais aos termos da sequência (40, 20, y), é
= = = = = = 160
1 1 1 20 + 8 + 5 33 33 correto afirmar que a razão y/x é igual a:
2 5 8 40 40 (A)Parte superior do formulário
1/8.
A 1 (B)1/5.
= 160 ⇒ A = 160. = 80 (C) 1/4.
1 2
(D)3/8.
2 (E)2/5.
B 1
= 160 ⇒ B = 160. = 32 03(CRO-SP- AUXILIAR ADMINISTRATIVO-VUNESP-2015)
1 5
Uma marcenaria comprou caixas do parafuso A, com 50 uni-
5 dades cada, e caixas do parafuso B, com 80 unidades cada, em
C 1 um total de 1240 parafusos. Sabendo-se que o número de caixas
= 160 ⇒ C = 160. ⇒ C = 20 compradas de A e de B foram diretamente proporcionais a 3 e 2,
1 8
respectivamente, é correto afirmar que o número de parafusos
8 do tipo A comprados foi igual a
2. Reparta 91 em partes inversamente proporcionais a (A)744
− b ±. ∆ (B)640
x= (C)600
2.a (D)540
Como a divisão é inversa vamos inverter as frações que fica (E) 496
3,4 e 6.
Logo a divisão é feita por 3,4 e 6 04(PREFEITURA DE SUZANO – SP-AUXILIAR DE ATIVI-
X y z 91 DADES ESCOLARES-VUNESP-2015)Em um concurso de reda-
= = = =7 ção, foram premiados os 2 primeiros colocados. Todo o prêmio
3 4 6 13 era composto de 32 livros, repartidos entre os dois finalistas em
Matemática 64
APOSTILAS OPÇÃO
partes inversamente proporcionais ao número de erros que ti- são denominadas frequências absolutas ou simplesmente,
veram na redação. Sabendo-se que o primeiro colocado teve 3 frequências. No caso de variáveis qualitativas ou quantitativas
erros, e o segundo, 5 erros, o número de livros recebidos pelo discretas, a tabela de frequência consiste em listar os valores
primeiro colocado foi possíveis da variável, numéricos ou não, e fazer a contagem
(A)24. na tabela de dados brutos do número de suas ocorrências. A
(B)21. frequência do valor i será representada por ni, a frequência total
(C)20. por n e a frequência relativa por fi = ni/n.
(D)19. Para variáveis cujos valores possuem ordenação natural
(E)18. (qualitativas ordinais e quantitativas em geral), faz sentido
incluirmos também uma coluna contendo as frequências
Respostas acumuladas f ac, obtidas pela soma das frequências de todos os
01. Resposta: C. valores da variável, menores ou iguais ao valor considerado.
Por definição, as grandezas são ditas inversamente propor- No caso das variáveis quantitativas contínuas, que podem
cionais quando uma aumenta e a outra diminui na mesma pro- assumir infinitos valores diferentes, é inviável construir a
porção, ou seja, o que você fizer com uma acontecerá o inverso tabela de frequência nos mesmos moldes do caso anterior, pois
com a outra. No item (Tempo para percorrer um determinado obteríamos praticamente os valores originais da tabela de dados
trajeto e velocidade utilizada para percorrer esse mesmo traje- brutos. Para resolver este problema, determinamos classes ou
to).” são grandezas inversas ,pois ,quanto maior velocidade me- faixas de valores e contamos o número de ocorrências em cada
nor o tempo gasto. faixa. Por ex., no caso da variável peso de adultos, poderíamos
adotar as seguintes faixas: 30 |— 40 kg, 40 |— 50 kg, 50 |—
02. Resposta: E 60, 60 |— 70, e assim por diante. Apesar de não adotarmos
De acordo com o enunciado, as sequencias são inversamente nenhuma regra formal para estabelecer as faixas, procuraremos
proporcionais. utilizar, em geral, de 5 a 8 faixas com mesma amplitude.
Portanto: Eventualmente, faixas de tamanho desigual podem ser
20 x 40 = 80 convenientes para representar valores nas extremidades da
X x 20 = 800 tabela. Exemplo:
50 x Y = 800
Então fica que X = 40 e Y = 16.
Então: Y/X que é 16/40, dividindo os dois termos por 8, fica
2/5.
03. Resposta: C.
Pelo enunciado temos que:
A = 50 unidades (diretamente proporcional a 3) = 150
unidades
B = 80 unidades (diretamente proporcional a 2) = 160 uni- Gráfico de Barras: Para construir um gráfico de barras,
dades representamos os valores da variável no eixo das abscissas e
Dividindo o total pela soma de (A+B) 1240/310 = 4 suas as frequências ou porcentagens no eixo das ordenadas.
4 . 150 = 600 Para cada valor da variável desenhamos uma barra com altura
correspondendo à sua frequência ou porcentagem. Este tipo de
04. Resposta: C.Parte superior do formulário gráfico é interessante para as variáveis qualitativas ordinais ou
1° colocado (X) → 3 erros quantitativas discretas, pois permite investigar a presença de
2°colocado (Y) → 5 erros tendência nos dados. Exemplo:
Monta-se um sistema: Diagrama Circular: Para construir um diagrama circular
X + Y = 32 (eq.1) ou gráfico de pizza, repartimos um disco em setores circulares
3X = 5Y correspondentes às porcentagens de cada valor (calculadas
X = 5Y/3 (eq.2) multiplicando-se a frequência relativa por 100). Este tipo de
Substituindo (eq.2) em (eq.1) gráfico adapta-se muito bem para as variáveis qualitativas
5Y/3 + Y = 32 nominais. Exemplo:
8Y = 96 Histograma: O histograma consiste em retângulos
Y = 12 livros contíguos com base nas faixas de valores da variável e com área
X + 12 = 32 igual à frequência relativa da respectiva faixa. Desta forma, a
X = 20 livros altura de cada retângulo é denominada densidade de frequência
ou simplesmente densidade definida pelo quociente da área
DADOS, TABELAS E GRÁFICOS pela amplitude da faixa. Alguns autores utilizam a frequência
absoluta ou a porcentagem na construção do histograma, o
Tipos de gráficos: Os dados podem então ser representados que pode ocasionar distorções (e, consequentemente, más
de várias formas: interpretações) quando amplitudes diferentes são utilizadas nas
faixas. Exemplo:
Pictogramas
Desenhos ilustrativos
Gráfico de Linha ou Sequência: Adequados para apresentar

Tabela de Frequências: Como o nome indica, conterá observações medidas ao longo do tempo, enfatizando sua
os valores da variável e suas respectivas contagens, as quais tendência ou periodicidade. Exemplo:
Matemática 65
APOSTILAS OPÇÃO
Polígono de Frequência:
2,5 8
Semelhante ao histograma, mas construído a partir dos
pontos médios das classes. Exemplo: 3,0 5
5,0 4
8,0 2
15,0 1
Pode-se concluir que

(A) o total da folha de pagamentos é de 35,3 salários.
(B) 60% dos trabalhadores ganham mais ou igual a 3
salários.
(C) 10% dos trabalhadores ganham mais de 10 salários.
(D) 20% dos trabalhadores detêm mais de 40% da renda
total.
Gráfico de Ogiva:
(E) 60% dos trabalhadores detêm menos de 30% da renda
Apresenta uma distribuição de frequências acumuladas,
total.
utiliza uma poligonal ascendente utilizando os pontos extremos.
03. (TJ/SP – Estatístico Judiciário – VUNESP/2015)
Considere a tabela de distribuição de frequência seguinte, em
que xi é a variável estudada e fi é a frequência absoluta dos dados.
xi fi
30-35 4
35-40 12
40-45 10
Questões 45-50 8
01. (DEPEN – Agente Penitenciário Federal – 50-55 6

CESPE/2015) TOTAL 40
Assinale a alternativa em que o histograma é o que

melhor representa a distribuição de frequência da tabela.
(A)
(B)
(C)
Ministério da Justiça — Departamento Penitenciário Nacional
— Sistema Integrado de Informações Penitenciárias – InfoPen,
Relatório Estatístico Sintético do Sistema Prisional Brasileiro,
dez./2013 Internet:<www.justica.gov.br> (com adaptações)
A tabela mostrada apresenta a quantidade de detentos no

sistema penitenciário brasileiro por região em 2013. Nesse (D)
ano, o déficit relativo de vagas — que se define pela razão entre
o déficit de vagas no sistema penitenciário e a quantidade de
detentos no sistema penitenciário — registrado em todo o
Brasil foi superior a 38,7%, e, na média nacional, havia 277,5
detentos por 100 mil habitantes.
Com base nessas informações e na tabela apresentada,
julgue o item a seguir. (E)
Em 2013, mais de 55% da população carcerária no Brasil
se encontrava na região Sudeste.
( )certo ( ) errado
02. (TJ/SP – Estatístico Judiciário – VUNESP/2015) A

distribuição de salários de uma empresa com 30 funcionários
é dada na tabela seguinte.
04. (SEJUS/ES – Agente Penitenciário – VUNESP/2013)
Salário (em salários mínimos) Funcionários Observe os gráficos e analise as afirmações I, II e III.
1,8 10
Matemática 66
APOSTILAS OPÇÃO
Respostas
01. Resposta: CERTA.

555----100%
306----x
X=55,13%
02. Resposta: D.
(A) 1,8*10+2,5*8+3,0*5+5,0*4+8,0*2+15,0*1=104 salários
(B) 60% de 30, seriam 18 funcionários, portanto essa
alternativa é errada, pois seriam 12.
(C)10% são 3 funcionários
(D) 40% de 104 seria 41,6
20% dos funcionários seriam 6, alternativa correta,
pois5*3+8*2+15*1=46, que já é maior.
(E) 6 dos trabalhadores: 18
30% da renda: 31,20, errada pois detêm mais.
03. Resposta: A.
A menor deve ser a da primeira 30-35
Em seguida, a de 55
Depois de 45-50 na ordem 40-45 e 35-40
04. Resposta: E.
I. Em 2010, o aumento percentual de matrículas em I- 69,8------100%
cursos tecnológicos, comparado com 2001, foi maior que 781,6----x
1000%. X=1119,77
II. Em 2010, houve 100,9 mil matrículas a mais em cursos
tecnológicos que no ano anterior. II- 781,6-680,7=100,9
III. Em 2010, a razão entre a distribuição de matrículas
no curso tecnológico presencial e à distância foi de 2 para 5. III-
É correto o que se afirma em
(A) I e II, apenas.
(B) II, apenas. 05. Resposta: ERRADO.
(C) I, apenas. Como foi visto na teoria, há uma faixa de valores no eixo x e
(D) II e III, apenas. não simplesmente um dado.
(E) I, II e III.
Progressão Aritmética (PA) e
05. (DEPEN – Agente Penitenciário Federal –
CESPE/2015)
Progressão Geométrica (PG)
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Uma progressão aritmética ( P. A.) é uma sequência numé-

rica em que cada termo, a partir do segundo, é igual à soma do
termo anterior com uma constante O número é chamado
de razão da PA.
Alguns exemplos de progressões aritméticas:
1, 4, 7, 10, 13, ..., é uma PA em que a razão (a diferença entre
os números consecutivos) é igual a 3. É uma PA crescente.
-2, -4, -6, -8, -10, ..., é uma P.A. em que É uma PA
decrescente.
6, 6, 6, 6, 6, ..., é uma P.A. com É uma PA constante
Numa progressão aritmética, a partir do segundo termo, o
termo central é a média aritmética do termo antecessor e do su-
A partir das informações e do gráfico apresentados, cessor, isto é, a n = a n −1 + a n +1
julgue o item que se segue. 2
Se os percentuais forem representados por barras Fórmula do termo geral de uma PA
verticais, conforme o gráfico a seguir, então o resultado será O enésimo termo de uma PA, representado por pode
denominado histograma. ser obtido por meio da formula:
a 1 é o primeiro termo
a n é o último termo
n é o número de termos
r é a razão
Exemplos:
01. Numa PA de 7 termos, o primeiro deles é 6, o segundo é
10. Escreva todos os termos dessa PA.
Resp: 6, 10, 14, 18, 22, 26, 30
02. Numa PA de 5 termos, o último deles é 201 e o penúlti-

mo é 187. Escreva todos os termos dessa PA.
( ) Certo ( ) Errado
Matemática 67
APOSTILAS OPÇÃO
Resp: 145, 159, 173, 187, 201 Se q = 1, então Sn = zn.a1
=7⇒
≠ 1 , então S 6 =
a1 (q n − 1)
03. Numa PA de 8 termos, o 3º termo é 26 e a razão é -3. Se q
q −1
Escreva todos os termos dessa PA.
Resp: 32, 29, 26, 23, 20, 17, 14, 11 a n .q − a1

Ou , se q ≠ 1 então S
n
=
04. Determinar o 21º termo da PA (9, 13, 17, 21,...) q −1
Resp: r = 4 a1 = 9 n = 21 a61 = ? Ex: 1. Calcular a soma dos dez primeiros termos da PG (3,
a61 = 9 + (21 – 1).4 6, 12,....).
a61 = 9 + 20.4 = 9 + 80 = 89
05. Determinar o número de termos da PA (4,7,10,...,136)

Resp: a1 = 4 an = 136 r = 7 – 4 = 3
an = a1 + (n – 1).r
136 = 4 + (n – 1).3
136 = 4 + 3n – 3
3n = 136 – 4 + 3
3n = 135
n = 135/3 = 45 termos Questões
Soma dos termos de uma PA 01 ( UFES-TECNICO EM CONTABILIDADE-UFES-2015)O

Para somar os n primeiros termos, pode-se utilizar a seguin- primeiro, segundo e terceiro termos de uma progressão aritmé-
te fórmula: tica são - x2 - 6 , x e 9, respectivamente, sendo x um número
negativo. O quinto termo da progressão aritmética é igual a
(A) 20
(B) 27
S n é a soma dos termos (C) 33
n é o número de termos (D) 41
a 1 é o primeiro termo (E) 42
a n é o último termo
02. ( MGS- NIVEL MÉDIO-IBFC-2015)As razões entre a
Ex: progressão aritmética 3,7,... e a progressão geométrica cujo pri-
1. Calcular a soma dos trinta primeiros termos da PA (4, 9, meiro termo é 5 são iguais. Desse modo, o quinto termo da pro-
14, 19,...). gressão geométrica é igual a:
a30 = a1 + (30 – 1).r (A) 320
a30 = a1 + 29.r (B) 80
a30 = 4 + 29.5 = 149 (C) 1280
(D) 2560
03.( UFES-ENEGENHEIRO CIVIL-UFES-2015)Uma pro-

gressão geométrica tem primeiro termo igual a 1 e razão negati-
va. A soma dos três primeiros termos da progressão geométrica
é igual a 7. O quinto termo da progressão geométrica é igual a
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (A) 93
(B) -21
Denominamos de progressão geométrica, ou simplesmente (C) -42
PG, a toda sequência de números não nulos em que cada um de- (D) -12
les, multiplicado por um número fixo, resulta no próximo núme- (E) 81
ro da sequência. Esse número fixo é chamado de razão da pro- Respostas
gressão e os números da sequência recebem o nome de termos
da progressão. 01. Resposta: C.
Para calcular a PA:
Observe estes exemplos: a1 = - x² - 6;
8, 16, 32, 64, 128, 256, 512, 1024 é uma PG de 8 termos, com a2 = a1 + c = x => - x² - 6 + c = x => c = x² + x + 6; (o “c” repre-
razão 2. senta a razao da PA)
5, 15, 45,135 é uma PG de 4 termos, com razão 3 a3 = a2 + c = 9 => x + c = 9 => c = 9 - x;
x² + x + 6 = 9 - x => x² + 2x - 3 = 0 => x1 = 1; e x2 = - 3.
Fórmula do termo geral de uma progressão geométrica. como x é negativo: x = -3
substituindo x = - 3 nos temos a1, a2 e a3 temos:
a1 = - 15
a2 = - 3
Ex: a3 = 9
1. Determinar a razão da PG tal que: continuando a sequencia temos:
a4 = 21
a5 = 33.
02. Resposta: C.
De acordo com o enunciado verifique que a razão da PA
(3,7,...) é 4, pois 7 - 3 = 4. [ A razão de uma PA é uma soma]
Como a questão disse que a PA e a PG possuem razões iguais.
Sabendo que a razão de uma PG é um produto, temos:
4, 20, 80, 320, 1280,
03. Resposta: E.
De acordo com mo eninciado em que a razão é negativa,
Formula da soma dos n primeiros termos de uma PG: pode ser: -1, -2, -3, -4... ; sendo a soma dos três primeiros ter-
Sendo Sn a soma dos n primeiros termos da PG (a1,a2, a3,... mos igual a 7, vemos que a razão negativa não será um número
an,...) de razão q, temos: grande.
Matemática 68
APOSTILAS OPÇÃO
Dessa maneira, testando -1, -2, -3 como a razão na fórmula O determinante da matriz incompleta do sistema seria D, tal
do termo geral da progressão geométrica, que:
an = a1 * q(n-1)
chegamos a -3 como a razão, já que:
a2 = 1 * -3(2-1) = -3
a3 = 1 * -3(3-1) = 9
portanto, 1+(-3)+9 = 7.
Achando a razão, fazemos a fórmula com o quinto termo de-
sejado (a5): Em seguida, calcularíamos os determinantes das matrizes
a5 = 1 * -3(5-1) = 81 obtidas pela substituição das colunas da matriz D pelos termos
independentes
Sistemas Lineares
Sistemas Lineares
Um sistema linear é um conjunto de duas ou mais equações

lineares. Designamos os sistemas lineares pelo número de equa- Segundo a Regra de Cramer, as soluções do sistema seriam
ções e de incógnitas que eles possuem. De forma geral, um sis- dadas pelos quocientes:
tema linear de m equações e n incógnitas também pode ser cha-
mado de sistema linear m × n (lê-se “m por n”), e é constituído de
m equações, onde cada equação contém as mesmas n incógnitas:
Uma grande vantagem da utilização da Regra de Cramer é a

facilidade que esta ferramenta oferece para a discussão de sis-
temas lineares.
Classificação de um sistema quanto ao número de solu-

ções
Se o termo independente de uma equação linear for igual Resolvendo o sistema , encontramos uma única
a zero (c = 0), a equação recebe um nome específico: equação solução: o par ordenado (3,5). Assim, dizemos que o sistema é
linear homogênea. Se um sistema for composto apenas por possível (tem solução) e determinado (solução única).
equações lineares homogêneas, ele é chamado de sistema linear
homogêneo.
Uma solução de um sistema linear é um conjunto de No caso do sistema , verificamos que os pares or-
valores que satisfaz ao mesmo tempo todas as equações do denados (0,8), (1,7),(2,6),(3,5),(4,4),(5,3),...são algumas de suas
sistema linear. Um sistema linear é classificado de acordo infinitas soluções. Por isso, dizemos que o sistema é possível
com a quantidade de soluções que ele admite: (tem solução) e indeterminado (infinitas soluções).
• Sistema possível determinado (SPD): admite uma úni-
ca solução;
• Sistema possível indeterminado (SPI): admite infinitas Para , verificamos que nenhum par ordenado sa-
soluções; tisfaz simultaneamente as equações. Portanto, o sistema é im-
• Sistema impossível (SI): não admite solução alguma. possível (não tem solução).
Resumindo, um sistema linear pode ser:
a) possível e determinado (solução única);

b) possível e indeterminado (infinitas soluções);
c) impossível (não tem solução).

Sistema normal
Um sistema é normal quando tem o mesmo número de
Esquematicamente: equações (m) e de incógnitas (n) e o determinante da matriz
incompleta associada ao sistema é diferente de zero.
Os sistemas lineares podem ser resolvidos basicamente Se m=n e det A 0, então o sistema é normal.
por duas formas: por escalonamento ou pela Regra de Cramer.
O escalonamento consiste em levar o sistema a um formato de Regra de Cramer
“escada”, ou seja, de equação para equação, no sentido de cima Todo sistema normal tem uma única solução dada por:
para baixo, há um aumento dos coeficientes nulos da esquerda
para a direita. A Regra de Cramer é uma ferramenta versátil que
fornece uma alternativa para o método do escalonamento. Sua
aplicação tem início com o cálculo do determinante da matriz in-
completa do sistema, que é a matriz formada pelos coeficientes em que i { 1,2,3,...,n}, D= det A é o determinante da matriz
do sistema. Considere, por exemplo, o sistema abaixo: incompleta associada ao sistema, e Dxi é o determinante obtido
pela substituição, na matriz incompleta, da coluna i pela co-
luna formada pelos termos independentes.
Discussão de sistemas lineares

Discutir um sistema é dizer para quais valores de um parâ-
metro o sistema é SPD, SPI ou SI. Com o cálculo da matriz in-
Matemática 69
APOSTILAS OPÇÃO
completa do sistema e das matrizes das incógnitas, utilizada na Exemplos
Regra de Cramer, é possível tirar diversas conclusões sobre o
sistema linear em estudo: 01. Discutir, em função de a, o sistema:
Se um sistema linear tem n equações e n incógnitas, ele
pode ser:
a) possível e determinado, se D=det A 0; caso em que a
solução é única.
Exemplo: Resolução
D = = a – 6
D = 0 a – 6 = 0 a = 6

Assim, para a 6, o sistema é possível e determinado.
Para a = 6, temos:
m=n=3
que é um sistema impossível.

Assim, temos:
a 6 SPD (Sistema possível e determinado)
Então, o sistema é possível e determinado, tendo solução a = 6 SI (Sistema impossível)
única.
b) possível e indeterminado, se D= Dx1 = Dx2 = Dx3 = ... =
Dxn= 0, para n=2. Se n 3, essa condição só será válida se não 02.(PUC-RJ) Ache os valores de a e b para que o sistema
houver equações com coeficientes das incógnitas respectiva-
mente proporcionais e termos independentes não-proporcio-
nais.
Um sistema possível e indeterminado apresenta infinitas so-
luções.
Exemplo:
tenha mais de uma solução.
Solução: Ter mais de uma solução é o sistema indetermina-
do, então basta fazermos:
D=0, Dx =0, Dy=0 e Dz=0

03.Sistemas 3 x 3 ou superiores
Assim, o sistema é possível e indeterminado, tendo infinitas
soluções. Sistema Escalonado
É o sistema que satisfaz as duas condições abaixo:
c) impossível, se D=0 e Dxi 0, 1 i n; caso em que o
sistema não tem solução. 1º) Em cada equação, há pelo menos um coeficiente não-
Exemplo: -nulo;
2º) O número de coeficientes iniciais nulos aumenta de uma
equação para outra.

Procedimentos para escalonar (resolver) o sistema
1º) Coloca-se como 1ª equação do sistema uma equação em

que o coeficiente da 1ª incógnita seja um;
2º) A partir da 2ª equação, elimina-se a 1ª incógnita de todas
as equações operando entre as linhas;
3º) A partir da 2ª equação repetem-se os “passos” para as
equações restantes, até a última linha do sistema.

Exemplo: Resolva o sistema:

Solução: Aplicamos -2L1 + L2 e -3L1 + L3 para eliminar x
da segunda e terceira equações, e -4L2 + 3L3 para eliminar y da
Como D=0 e Dx 0, o sistema é impossível e não apresenta terceira equação.
solução.
O resultado final é o sistema escalonado
que admite como solução única S = {(2, -1, 3)}.
Questões
01 (BRDE-ASSISTENTE ADMINISTRATIVO-FUNDA-
TEC-2015)
A solução do sistema linear Parte superior
do formulário
Matemática 70
APOSTILAS OPÇÃO
(A)(A)S={(4, ¼)} x = 1 + y - (1 + y - 3x)
(B)S={(3, 3/2 )} x = 1 + y - 1 - y + 3x
(C)S={(3/2 ,3 )} x - 3x = 1 + y - 1 - y
(D)S={(3,− 3/2 )} - 2x = 0 => x = 0
(E)S={(1,3/2 )} Com x = 0, atualizando a primeira equação temos:
0-y+z=1
02(BRDE- ANALISTA DE SISTEMAS-SUPORT- FUNDA- -y=1-z
TEC-2015) y = -1 + z
A solução do seguinte sistema linear é: y=z-1
(A)S={(0,2,-5)} Novamente com x = 0 (sempre, já foi encontrado que x = 0),

(B)S={(1,4,1)} atualizando a segunda equação temos:
(C)S={(4,0,6)} 0 + y + 2z = 0
(D)S={(3/2 ,6, -7/2)} Atualizando o valor de y encontrado logo acima (y = z - 1),
(E) Sistema sem solução temos:
0 + (z - 1) + 2z = 0
03(CRM-MS- ASSESSOR - TECNOLOGIA DA INFORMA- z - 1 + 2z = 0
ÇÃO-MSCONCURSOS-2014) Observe o sistema linear a seguir: 3z = 1
z = 1/3
Atualizando z na equação de y (y = z - 1), temos:
y = 1/3 - 1
y = -2/3
Logo temos:
Ao escalonarmos esse sistema, podemos concluir que: x=0
(A)Parte superior do formulário y = -2/3
Trata-se de um sistema incompatível. z = 1/3
(B)Esse sistema é compatível e indeterminado.
(C)Este sistema é compatível e determinado e seu vetor so-
lução é Números complexos
(D)Este sistema é compatível e determinado e admite como
solução a tripla ordenada (1, 2, 3).
Respostas NÚMEROS COMPLEXOS

01 Resposta:A
5x + 4y = 21 (x2) Os números complexos representam uma importante
-2x + 56y = 6 (x5) ferramenta em matemática. Um número complexo tem duas
10x + 8y = 42 componentes: uma real e outra imaginária. Assim sendo,
-10x + 280y = 30 podemos representar um numero complexo na forma:
288y = 72 Z = a + bi,
y = 1/4 onde a é a parte real e b a parte imaginária do número.
agora só trocar o valor na equação Chamaremos de conjugado de Z o número Z = a – bi.
5x + 4y = 21
5x + 4(1/4) = 21 Os números complexos são úteis para resolver equações do
5x + 1 = 21 tipo x²+1=0 uma vez que não existe qualquer número real com a
5x = 20 propriedade que o seu quadrado seja igual a −1.
x=4 Todo número complexo tem a forma a+bi, onde a e b são
S={(4, ¼)} números reais e a unidade imaginária i tem a propriedade i²=−1.
Dado o número complexo z=a+bi, então a é a parte real de z,
02 Resposta:D denotada por Re(z) e b é a parte imaginária de z, denotada por
Fazendo pela Regra de Cramer Im(z).
X Y Z O conjunto dos números reais pode ser considerado como
| 1 2 1 | |X| |10| um subconjunto dos números complexos com b=0. Se a=0 o
| 1 0 -1 | = |Y| = |5 | X, Y ou Z = Dx,y,z /D número complexo 0+bi=bi recebe o nome de número imaginário
| 0 1 -2 | |Z| |13| puro.
para achar Dx,y,z, é só trocar a coluna com X,Y e Z respectivo Exemplos:
com a coluna de 10,5,13.
D: 0+0+1 - (-4+0-1) = 6 1. z=3+0i é um número real, pois Re(z)=3 e Im(z)=0.
Dx: -26+0+5 - (=2-+0-10) = 9 2. z=7+4i é um número complexo, pois Re(z)=7 e
Dy: 0-10+13 - (-20+0-13) = 36 Im(z)=4.
Dz: 0+0+10 - (26+0+5) = -21 3. z=0+5i é um número imaginário puro, pois Re(z)=0
Dx/D = 9/6 = 3/2 e Im(z)=−5.
Dy/D = 36/6 = 6 4. z=−2+0i é um número real, pois Re(z)=−2 e Im(z)=0.
Dz/D = -21/6 = -7/2 5. z=0+0i é um número real, pois Re(z)=0 e Im(z)=0.
S={(3/2 ,6, -7/2)}
03 Resposta:C Chama-se conjunto dos números complexos, e representa-se

Primeira equação: por C, o conjunto de pares ordenados, ou seja:
x-y+z=1 z = (x,y)
x=1+y-z onde x pertence a R e y pertence a R.
Terceira equação:3x - y + z = 1
z = 1 + y -3x Então, por definição, se z = (x,y) = (x,0) + (y,0)(0,1) onde
Substituindo z resultante da terceira equação logo acima, na i=(0,1), podemos escrever que:
equação de x resultante da primeira equação temos (primeira z=(x,y)=x+yi
acima):
Matemática 71
APOSTILAS OPÇÃO
Exemplos:
(5,3)=5+3i
(2,1)=2+i
(-1,3)=-1+3i
Dessa forma, todo o números complexo z=(x,y) pode ser

escrito na forma z=x+yi, conhecido como forma algébrica, onde
temos:
x=Re(z, parte real de z
y=Im(z), parte imaginária de z Forma polar dos números complexos: Da interpretação
geométrica, temos que:
Igualdade entre números complexos: Dois números
complexos são iguais se, e somente se, apresentam
simultaneamente iguais a parte real e a parte imaginária. Assim,
se z1=a+bi e z2=c+di, temos que:
z1=z2<==> a=c e b=d
Adição de números complexos: Para somarmos dois

números complexos basta somarmos, separadamente, as partes
reais e imaginárias desses números. Assim, se z=a+bi e z2=c+di, que é conhecida como forma polar ou trigonométrica de um
temos que: número complexo.
z1+z2=(a+c) + (b+d)
Operações na forma polar: Sejam z1=ro1(cos t11) e z2=ro1(cos
Subtração de números complexos: Para subtrairmos dois t1+i sent1). Então, temos que:
números complexos basta subtrairmos, separadamente, as
partes reais e imaginárias desses números. Assim, se z=a+bi e a)Multiplicação
z2=c+di, temos que:
z1-z2=(a-c) + (b-d)
Potências de i Divisão
Se, por definição, temos que i = - (-1)1/2, então:
i0 = 1
i1 = i
i2 = -1
i3 = i2.i = -1.i = -i
i4 = i2.i2=-1.-1=1 Potenciação
i5 = i4. 1=1.i= i
i6 = i5. i =i.i=i2=-1
i7 = i6. i =(-1).i=-i ......
Observamos que no desenvolvimento de in (n pertencente a

N, com n variando, os valores repetem-se de 4 em 4 unidades. Radiciação
Desta forma, para calcularmos in basta calcularmos ir onde r é o
resto da divisão de n por 4.
Exemplo: i63 => 63 / 4 dá resto 3, logo i63=i3=-i
Multiplicação de números complexos: Para multiplicarmos

dois números complexos basta efetuarmos a multiplicação de para n = 0, 1, 2, 3, ..., n-1
dois binômios, observando os valores das potência de i. Assim,
se z1=a+bi e z2=c+di, temos que: Questões
z1.z2 = a.c + adi + bci + bdi2
z1.z2= a.c + bdi2 = adi + bci 01(PETROBRAS- TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E
z1.z2= (ac - bd) + (ad + bc)i CONTROLE JÚNIOR-CESGRANRIO-2015) Os números comple-
Observar que : i2= -1 xos z1 e z2 estão representados no plano de Argand-Gauss
Conjugado de um número complexo: Dado z=a+bi, define-se

como conjugado de z (representa-se por z-) ==> z-= a-bi
Exemplo:
z=3 - 5i ==> z- = 3 + 5i
z = 7i ==> z- = - 7i
z = 3 ==> z- = 3
Divisão de números complexos: Para dividirmos dois

números complexos basta multiplicarmos o numerador e o
denominador pelo conjugado do denominador. Assim, se z1= a +
bi e z2= c + di, temos que:
z1 / z2 = [z1.z2-] / [z2z2-] = [ (a+bi)(c-di) ] / [ (c+di)(c-di) ]
O complexo z 3 tal que z3 = z1/2 - 2 . z2 é]
Módulo de um número complexo: Dado z = a+bi, chama-se (A)Parte superior do formulário
módulo de z ==> | z | = (a2+b2)1/2, conhecido como ro 12 + 13i
(B)12 -11i
Interpretação geométrica: Como dissemos, no início, a (C)- 4 -11i
interpretação geométrica dos números complexos é que deu o (D)-18 + i
impulso para o seu estudo. Assim, representamos o complexo z (E)-18 -7i
= a+bi da seguinte maneira
Matemática 72
APOSTILAS OPÇÃO
02(COBRA TECNOLOGIA S/A (BB)- TÉCNICO ADMINIS- 03 Resposta: D
TRATIVO-ESPP) z = (3 + i)²/(1 + i)
O conjugado da divisão entre os números complexos z1 cujo (3 + i)² = (3 + i)(3 + i) => 9 + 3i + 3i + i² => 9 + 6i -1 => 8 + 6i
afixo é Portanto:
z = (8 + 6i)/(1 + i)
Resolvendo a divisão(multiplicando o numerador e denomi-

, nador pelo conjugado do denominador)
nessa ordem, é igual a: e o conjugado do denominador é
(A) -7+i (1 - i) ==> é só inverter o sinal do número imaginário para se
2 tornar um conjugado
(B) -7- i z = [(8 + 6i)(1 - i)]/[(1 + i)(1 - i) =>(8 - 8i + 6i - 6i²)/(1 - i +
2 i - i²) => (14 - 2i)/2 = 7 - i
(C) 7+i z = 7 - i
2 Como pretende determinar a soma de a + b,
(D) 7- i onde a = 7 e b = -1
2 7-1=6
03(TRF - 2ª REGIÃO- TÉCNICO JUDICIÁRIO - SEGURANÇA 04 Resposta: E

E TRANSPORTE-FCC)Considere a igualdade x + (4 + y) . i = (6 Ao tratar de umaigualdade x + (4 + y) . i = (6 - x) + 2yi, deve-
- x) + 2yi , em que x e y são números reais e i é a unidade ima- -se igualar as partes reais e imaginárias de cada lado para deter-
ginária. O módulo do número complexo z = x + yi, é um número minar os valores de x e y, da seguinte maneira:
(A)Parte superior do formulário x = 6-x → 2x = 6 → x = 3
(A)maior que 10. 4 + y = 2y → y = 4
(B)quadrado perfeito. Substituindo-se o valores de x e y em z = x + yi, tem-se:
(C)irracional. z = 3 + 4i
(D)racional não inteiro. Para encontrar o módulo de z basta calcular o valor da raiz
(E)primo. quadrada da soma de cada termo ao quadrado:
04(PETROBRAS- TÉCNICO DE CONTABILIDADE-CES- |z| = √(3² + 4²) = √(9 + 16) = √25 = 5
GRANRIO) Como 5 é um número primo, que por definição: Um número
Sendo i a unidade imaginária e escrevendo o complexo primo é um número natural maior do que 1 que tem apenas dois
na forma z = a + bi tem-se que a + b é igual a divisores positivos distintos, 1 e ele mesmo
(A)-1 05 Resposta: B
(B)1 Para calcular o dobro:
(C)2 2. |z|
(D)6 2. (4 - 6i)
(E)8 8 - 12i
Após encontrar o dobro, calcula-se o módulo :
05(PETROBRAS-TODOS OS CARGO-CESGRANRIO) Seja z um número complexo, tal que z = a + bi então o |z| =
Dentre os números complexos abaixo, aquele cujo módulo é raiz quadrada de a² + b²
igual ao dobro do módulo de z = 4 + 6 i é Portanto:
(A)Parte superior do formulário |z| = √8² + (-12)² = √64+144 = √208
i 17 3 Para encontrar a resposta: |6√3) - 10i|= √ (6√3)² + (10)²
(B)8 - 6 i = √108 + 100 = √208
(C)4√ 3 + 2 i
(D)6 √3 - 10 i
(E)20 - 4 √3 i
Função exponencial: equação e
inequação exponencial
Respostas
01 Resposta: A FUNÇÃO EXPONENCIAL

Pelo dados respresentados no plano temos:
Z1= 8+2i As funções exponenciais são aquelas que crescem ou de-
Z2= -4-6i crescem muito rapidamente. Elas desempenham papéis funda-
Z1/2 = 4+1i mentais na Matemática e nas ciências envolvidas com ela, como:
2.Z2 = -8-12i Física, Química, Engenharia, Astronomia, Economia, Biologia,
Z3 = 4+i - (-8-12i) logo Z3 = 12+13i Psicologia e outras.
02 Resposta: B Definição
A função exponencial é a definida como sendo a inversa da
função logarítmica natural, isto é:
Temos que
Podemos concluir, então, que a função exponencial é defini-
Dividindo da por:
Representação da Função Exponencial

Para representarmos graficamente uma função exponencial,
Onde i2 = -1. podemos fazê-lo arbitraindo alguns valores para x, montarmos
Então, o conjugado de uma tabela com os respectivos valores de f(x), localizarmos os
pontos no plano cartesiano e traçarmos a curva do gráfico.
Matemática 73
APOSTILAS OPÇÃO
Para a representação gráfica da função to o gráfico de uma função cruza
arbitraremos os seguinte valores para x: o eixo Oy no ponto (0,1), pois a0 = 1.
-6, -3, -1, 0, 1 e 2.
Montando a tabela temos: O domínio da função exponencial é D=R, e seu contradomí-
nio é CD=R positivos com exceção do numero 0. Como a > 0 e a ≠
x y = 1,8x 1, as imagens da função sempre serão positivas.
-6 y = 1,8-6 = 0.03 Principais propriedades da Função Exponencial
-3 y = 1,8-3 = 0.17 (I) Domínio: D ( f) = R
(II) Imagem: Im( f) = R+ (ou seja, y > 0 )
-1 y = 1,8-1 = 0.56
(III) Se a >1 então f é crescente Se 0 1 < < a então f é decres-
0 y = 1,80 = 1 cente
1 y = 1,81 = 1.8
(IV) Não existe x R ∈ , tal que 0 x a = , ou seja a função expo-
nencial não tem raiz.
2 y = 1,82 = 3.24 (V) Assim o gráfico se aproxima do eixo x, mas não o inter-
cepta. Dizemos então que o eixo x é uma assíntota horizontal.
O Gráfico desta função exponencial, onde localizamos cada (VI) A função exponencial é bijetora. Como conseqüência é
um dos pontos obtidos da tabela e os interligamos através da inversível (admite função inversa).
curva da função. (VII) A interseção do gráfico da função exponencial com o
eixo y é o ponto (0,1).
(VIII) Uma função exponencial é utilizada na representação
de situações em que a taxa de variação é considerada grande, por
exemplo, em rendimentos financeiros capitalizados por juros
compostos, no decaimento radioativo de substâncias químicas,
desenvolvimento de bactérias e micro-organismos, crescimen-
to populacional entre outras situações. As funções exponenciais
devem ser resolvidas utilizando, se necessário, as regras envol-
vendo potenciação.
Exemplo
(Unit-SE) Uma determinada máquina industrial se de-
Função Exponencial Crescente precia de tal forma que seu valor, t anos após a sua com-
pra, é dado por v(t) = v0 * 2 –0,2t, em que v0 é uma constante
real. Se, após 10 anos, a máquina estiver valendo R$
12 000,00, determine o valor que ela foi comprada.
Temos que v(10) = 12 000, então:
v(10) = v0 * 2 –0,2*10
12 000 = v0 * 2 –2
12 000 = v0 * 1/4
12 000 : 1/ 4 = v0
v0 = 12 000 * 4
v0 = 48 000
A máquina foi comprada pelo valor de R$ 48 000,00.
Se temos uma função exponencial crescente, qual-
quer que seja o valor real de x. Para calcular o valor da função exponencial expb (x) para
No gráfico da função ao lado podemos observar que à me- um valor determinado de x, basta elevar a base b da função
dida que x aumenta, também aumentaf(x) ou y. Graficamente exponencial ao expoente x e o resultado da referida potência
vemos que a curva da função é crescente. será o valor da função que estamos procurando.
Assim, a função exponencial definida por f (x) = 2x, para x
Função Exponencial Decrescente = 5, será
Se temos uma função exponencial decrescen-
te em todo o domínio da função. exp2 (5) = 25 = 32
Neste outro gráfico podemos observar que à medida pois, segundo a definição:
que x aumenta, y diminui. Graficamente observamos que a curva
da função é decrescente expb (x) = bx
Pode acontecer que seja dado o valor da função e seja pedido

o valor de x correspondente:exp2 (x) = 64.
É preciso, então, transformar 64 numa po-
tência de base igual à da função exponencial,
nesse caso, 2.
Assim:
exp2 (x) = 64
ou seja,
2x = 64
que podemos expressar como

Note também que independentemente de a função ser cres-
cente ou decrescente, o gráfico da função sempre cruza o eixo 2x = 26
das ordenadas no ponto (0, 1), além de nunca cruzar o eixo
das abscissas. de onde, finalmente, deduzimos que:
Observe que nos dois casos, o gráfico de f(x) = a^x não cruza x =6
o eixo Ox, pois para para qualquer . No entan-
Matemática 74
APOSTILAS OPÇÃO
Se a, x e y são dois números reais quaisquer e k é um número 2 X+3 = 512
racional, então: 2 X+3 = 29
- ax ay= ax + y x+3=9
- ax / ay= ax - y x= 9-3
- (ax) y= ax.y x=6
- (a b)x = ax bx
- (a / b)x = ax / bx 02. Resposta: A.
- a-x = 1 / ax Primeiramente deve-se igualar as bases:
3ᵡ = ᶟ√9
Estas relações também são válidas para exponenciais de 3ᵡ = ᶟ√3²
base e (e = número de Euler = 2,718...) 3ᵡ = 3⅔ (corta- se as bases)
- y = ex se, e somente se, x = ln(y) X=2/3
- ln(ex) =x
- ex+y= ex.ey 03. Resposta: C.
- ex-y = ex/ey Para calcular a equação , basta substituir os valor de t:
- ex.k = (ex)k Portanto:
Para t=1 P(t) = 15 x 2t +2
A Constante de Euler
Existe uma importantíssima constante matemática definida P(1) = 15 x 2 1+2 => 15 x 8 = 120
por
e = exp(1) P(2) = 15 x 2 2+2 => 15 x 16 = 240
O número e é um número irracional e positivo e em função
da definição da função exponencial, temos que: P(3) = 15 x 2 2+3 => 15 x 32 =480
ln(e) = 1
O valor deste número é aproximadamente Verifique que através dos cálculos acima, os valores dobram.
e = 2,718
Se x é um número real, a função exponencial exp(.) pode ser 04 .Resposta: A.
escrita como a potência de base e com expoente x, isto é: Para que uma função exponencial seja decrescente, o valor
ex = exp(x) de de “a” deve estar entre 0 e 1.
Questões Neste exercícios, o valor de a é o que se encontra dentro do
parênteses ( m - 1);
01. ( MGS- NIVEL MÉDIO-IBFC)Para que a imagem da fun- Logo, para determinar o valor de m, basta resolvermos 2
ção exponencial f(x) = 2 X+3 seja igual a 512 o valor de x deve inequações:
ser igual a: I) m - 1 > 0 :m > 1;
(A)6 II) m - 1 < 1 : m < 1 + 1 = m < 2.
(B) 7 Portanto, Parte superior do formulário
(C)8 (a)
(D) 9 (A)1 < m < 2
02.(COBRA TECNOLOGIA S/A (BB)-TEC- Equação e Inequação Exponencial

NICO ADMINISTRATIVO-QUADRIX) Determi-
ne o valor de x na equação exponencial a seguir: EQUAÇÃO EXPONENCIAL
3x = 3√9
(A)2/3 Chama-se equação exponencial, toda equação onde a
(B)3 variável x se encontra no expoente.
(C)2
(D)1/3 Exemplos:
03. (SEDUC-AM-PROFESSOR MATEMÁTICA-FGV)Uma

população de bactérias cresce exponencialmente, de forma Para resolução precisamos achar os valores da variável que
que o número P de bactérias t horas após o instante inicial a tornem uma sentença numérica verdadeira. Vamos relembrar
de observação do fenômeno pode ser modelado pela função algumas das propriedades da potenciação para darmos
P(t) = 15 x 2t +2 continuidade:
De acordo com esse modelo, a cada hora, a população de bac-
térias
(A) cresce 20%.
(B) cresce 50%
(C) dobra.
(D) triplica.
(E) quadruplica.
04. (SEE-AC-PROFESSOR DE MATEMÁTICA E FÍSICA-

-FUNCAB)Determine os valores de m para os quais a função
exponencial representada a seguir seja decrescente.
f ( x ) = ( m - 1 ) x + m – 5
(A)1 < m < 2 Vamos ver o passo a passo para resolução de uma equação
(B) 0 < m < 1 exponencial:
(C) 0 < m < 2 Exemplos:
(D) 1 < m < 3 1) 2x = 8
(E) m > 2 1º) Algumas equações podem ser transformadas em outras
equivalentes, as quais possuem nos dois membros potências
Respostas de mesma base. Neste caso o 8 pode ser transformado em
01. Resposta: A . potência de base 2. Fatorando o 8 obtemos 23 = 8
Para resolver a equação precisamos primeiramente igualar 2º) Aplicando a propriedade da potenciação: 2x = 23 → base
a base, ou seja: iguais, igualamos os expoentes, logo
Matemática 75
APOSTILAS OPÇÃO
x=3 03. Resposta: D.
2) 2m . 24 = 210
2 m + 4 = 210 → m + 4 = 10 → m = 10 - 4 → m = 6
S = {6}
INEQUAÇÂO EXPONENCIAL
3) 6 2m – 1 : 6 m – 3 = 64
6 (2m – 1 ) – (m – 3) = 64 → 2m – 1 – m + 3 = 4 → 2m – m = 4 + 1 – 3 Assim como as equações exponenciais, as inequações
→m=5–3→m=2 são aquelas cujo a variável se encontra no expoente. São
S = {2} representadas por uma desigualdade > , < , ≤ ou ≥.
4) (3x)2 + 4.3x + 3 = 0. Exemplos:

A expressão dada pode ser escrita na forma:
(3x)2 – 4.3x + 3 = 0
Criamos argumentos para resolução da equação
exponencial.
Fazendo 3x = y, temos:
y2 – 4y + 3 = 0 y = 1 ou y = 3
Como 3x= y, então 3x = 1 = 0 ou
3x = 3 x = 1
S = {0,1}
Questões
Resolução de inequação exponencial
01. O valor de x na equação é Resolver uma inequação exponencial é achar valores para
(A) 1. variável que satisfaça a sentença matemática.
(B) 2. Antes de resolver uma inequação exponencial, deve-se
(C) 3. observar a situação das bases nos dois membros, caso as bases
(D) 4. sejam diferentes, reduza-as a uma mesma base e, em seguida,
forme uma inequação com os expoentes. Atente-se as regras
02. É correto afirmar que a solução da equação exponencial dos sinais:
3.9x -4.3x + 1 = 0 é
(A) S = {0, 1}.
(B) S = {-1, 0}. Caso a > 1, mantenha o sinal original.
(C) S = {-2, 1}.
(D) S = {1/3,1} Caso 0 < a < 1, inverta o sinal.
03. Se 5x+2=100, então 52x é igual a: Exemplos:

(A) 4. A) 2x ≥ 128
(B) 8. Por fatoração, 128 = 27.
(C) 10. 2x ≥ 27 → como as bases são iguais e a > 1, basta formar
(D) 16. uma inequação com os expoentes → x ≥ 7
(E) 100. S = {x ∈ R | x ≥ 7}
Respostas
01. Resposta: C.
Como as bases são iguais então igualamos os expoentes: x <

2. E como as bases estão compreendidas entre 0 e 1, inverte-se
o sinal, logo: x > 2.
S = {x ϵ R | x > 2}
C) 4x + 4 > 5 . 2x
Perceba que, por fatoração, 4x = 22x e 22x é o mesmo
que (2x)². Vamos reescrever a inequação, temos:
(2x)² + 4 > 5 . 2x
Chamando 2x de t, para facilitar a resolução, ficamos com:
t2 + 4 > 5t
02. Resposta: B. t2 – 5t + 4 > 0, observe que caímos em uma equação do 2º
grau, resolvendo a equação encontramos as raízes da mesma
t’ = 1 e t’’ = 4. Como a > 0, concavidade fica para cima; e isto
também significa que estamos procurando valores que tornem
a inequação positiva, ficamos com:
t < 1 ou t > 4
Retornando a equação inicial:
t = 2x
2x < 1 → x < 0 → lembre-se que todo número elevado a 1 é
igual ao próprio número, e que todo número elevado a zero é
Voltando: igual a 1.
2x > 4 → 2x > 22 → x > 2.
S = {x ∈ R | x < 0 ou x > 2}
Questões
01. A soma das raízes da equação 5^(x^2-2x+1)

= 5625 é:
(A) -4
(B) -2
Matemática 76
APOSTILAS OPÇÃO
(C) -1 b) b é a base do logaritmo;
(D) 2 c) x é o logaritmo de a na base b.
(E) 4
02. (PUC-SP) Na função exponencial ,determine os valores

de x para os quais 1 <y < 32.
Respostas
01. Resposta: D.
Exemplos:
log10 1000=3 pois 103 =1000
log3 81 = 4 já que 34 = 81

02 . Devemos determinar esta inequação obtendo números
em mesma base numérica. Condições de existência
a) A base tem de ser um número real positivo e diferente de
1.
b) O logaritmando tem de ser um número real positivo.
Toda equação que contém a incógnita na base ou no loga-

Como agora temos somente números na base numérica 2, ritmando de um logaritmo é denominada equação logarítmica.
podemos escrever essa desigualdade em relação aos expoentes. Abaixo temos alguns exemplos de equações logarítmicas:
0 < x2 – 4x < 5 → Vamos fazer cada desigualdade
separadamente:
0 < x2 – 4x → Devemos encontrar as raízes da equação do
segundo grau x2-4x=0 e comparar o intervalo de valores em
relação à desigualdade.
x2 – 4x = 0 → x’ = 0 e x’’ = 4
Devemos comparar a desigualdade em três intervalos, (o
intervalo menor que o x’, o intervalo entre x’ e x’’ e o intervalo
maior que x’’).
Para valores menores que x’’, teremos o seguinte:
x = -1 → 0< (-1)² -4.(-4) → 0 < 5 (desigualdade verdadeira)
Portanto, os valores menores que x = 0 satisfazem essa Perceba que nestas equações a incógnita encontra-se ou no
inequação. Vejamos valores entre 0 e 4. logaritmando, ou na base de um logaritmo. Para solucionarmos
x = 2 → 0 < 2² - 4.2 → 0 < -4 (Falso) equações logarítmicas recorremos a muitas das propriedades
Portanto, não é um intervalo válido. Agora os valores dos logaritmos.
maiores que 4.
x = 5 → 0 < 5² -4.5 → 0 < 5 (verdadeiro) Solucionando Equações Logarítmicas
Portanto para a desigualdade 0 < x2 – 4x a solução é: Vamos solucionar cada uma das equações acima, começando
S = {x ϵ R| x < 0 e x > 4} pela primeira:
Referências Segundo a definição de logaritmo nós sabemos que:
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Ùnico
BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval – Matemática –
Volume 1 Logo x é igual a 8:
http://www.colegioweb.com.br
PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS

Função logarítmica a) O logaritmo de um número, na base de valor igual a ele
mesmo, é sempre igual a 1.
logb b = 1.
FUNÇÃO LOGARÍTMICA Exemplo:
log8 8 = 1.
Definição de logaritmo : b) O logaritmo de 1 em qualquer base é sempre igual a 0.
logb 1 = 0
Chama-se logaritmo de x na base a a um número b tal
que se elevarmos a ao expoente b obtemos x:. Exemplo:
log9 1 = 0
Isto é : c) Logaritmo de uma potência
logb ay = y. logb a
Exemplo: Exemplo:
Log2 34 = 4. log2 3
b será portanto o logaritmo de x na base a o que significa que d) O logaritmo de um número b, na base b, elevado a um ex-
b é o expoente a que deve ser elevado a para obter x. poente x é sempre igual a x.
Sejam a e b números reais positivos diferentes de zero e b logb bx = x
1. Chama-se logaritmo de a na base b o expoente x tal que bx = a:
logb a = x bx = az Exemplo:
Na sentença logb a = x temos: Log3 37 = 7
a) a é o logaritmando; e) Um número b, elevado ao logaritmo de a na base b, é sem-
pre igual a a.
Matemática 77
APOSTILAS OPÇÃO
blogb a = a cente ou função decrescente. Isto se dará em função da base a
Exemplo: ser maior ou menor que 1. Lembre-se que segundo a definição
7log7 13 = 13 da função logarítmica , definida por ,
f) Logaritmo do produto: temos que e .
logc (m . n) = logc m + logc n, sendo m > 0, n > 0 e b 1.
Exemplo: Função Logarítmica Crescente
log2 (4 . 3) = log2 4 + log2 3
Função Logarítmica
Função logarítmica de base a é toda função ,
definida por com e
.
Podemos observar neste tipo de função que a variável inde-
pendente x é um logaritmando, por isto a denominamos função
logarítmica. Observe que a base a é um valor real constante, não
é uma variável, mas sim um número real.
A função logarítmica de é inversa da função
exponencial de e vice-versa, pois:

Se temos uma função logarítmica crescente, qualquer
que seja o valor real positivo de x. No gráfico da função ao lado po-
demos observar que à medida que x aumenta, também aumenta
f(x) ou y. Graficamente vemos que a curva da função é crescen-
Representação da Função Logarítmica no Plano Carte- te. Também podemos observar através do gráfico, que para dois
siano valor de x (x1 e x2), que , isto
Podemos representar graficamente uma função logarítmica para x1, x2 e a números reais positivos, com a > 1.
da mesma forma que fizemos com a função exponencial, ou seja,
escolhendo alguns valores para x e montando uma tabela com Função Logarítmica Decrescente
os respectivos valores de f(x). Depois localizamos os pontos no
plano cartesiano e traçamos a curva do gráfico. Vamos represen-
tar graficamente a função e como estamos
trabalhando com um logaritmo de base 10, para simplificar os
cálculos vamos escolher para x alguns valores que são potências
de 10:
0,001, 0,01, 0,1, 1, 10 e 2.
Temos então seguinte a tabela:
x y = log x
0,001 y = log 0,001 = -3
0,01 y = log 0,01 = -2
0,1 y = log 0,1 = -1
Se temos uma função logarítmica decrescen-
1 y = log 1 = 0 te em todo o domínio da função. Neste outro gráfico podemos
10 y = log 10 = 1 observar que à medida que x aumenta, y diminui. Graficamen-
te observamos que a curva da função é decrescente. No gráfico
também observamos que para dois valores de x (x1 e x2), que
, isto para
x1, x2 e a números reais positivos, com 0 < a < 1. É importante

frisar que independentemente de a função ser crescente ou de-
crescente, o gráfico da função sempre cruza o eixo das abscissas
no ponto (1, 0), além de nunca cruzar o eixo das ordenadas e que
o , isto para x1, x2
e a números reais positivos, com a ≠ 1.
Ao lado temos o gráfico desta função logarítmica, no qual
localizamos cada um dos pontos obtidos da tabela e os interli- Questões
gamos através da curva da função: Veja que para valores de y
< 0,01 os pontos estão quase sobre o eixo das ordenadas, mas 01 (PETROBRÁS-TECNICO EM ADMINSITRAÇÃO E CON-
de fato nunca chegam a estar. Note também que neste tipo de TROLE JUNIOR-CESGRANRIO-2015) Sejam M = log 30 e N =
função uma grande variação no valor de x implica numa variação log 300. Na igualdade x + N = M, qual é o valor de x?
bem inferior no valor de y. Por exemplo, se passarmos de x = 100 (A)-2
para x = 1000000, a variação de y será apenas de 2 para 6. Isto (B)-1
porque: (C)0
(D)+1
(E)+2
02. (SEDUC-AM-PROFESSOR MATEMÁTICA-FGV) Seja f(x)

= log (x) função logaritmo decimal (base 10). Sabe-se que f
Função Crescente e Decrescente (a2 b2 ) = 6 e f (ab3) = 5.O valor de f (a/b) é
Assim como no caso das funções exponenciais, as funções (A)1/2
logarítmicas também podem ser classificadas como função cres- (B)1
Matemática 78
APOSTILAS OPÇÃO
(C)6/5 3p=(log3/log2)
(D)3/2 p=(log3/log2).1/3
(E)2 3q=5
q.log3=log5
03.(MF-ASSITENETE TECNICO ADMINISTRATIVO-ESAF) q=log5/log3
Sabendo-se que log x representa o logaritmo de x na base 10, 3.p.q= 3. (log3/log2).1/3.log5/log3 = log5/log2
calcule o valor da expressão log 20 + log 5. 3.p.q/(1+3.p.q)
(A)5 log5/log2/(1+log5/log2)
(B)4 (log5/log2)/( log2/log2+ log5/log2)
(C) 1 (log5/log2)/(log2+log5)/log2)
(D)2 (log5/log2)/( log10)/log2)
(E)3 (log5/ log10)= log5
04. (PETROBRAS-ANALISTA DE COMERCIALIZAÇÃO E LO-

GÍSTICA JÚNIOR - TRANSPORTE MARÍTIMO-CESGRANRIO) Análise combinatória
Ao resolver um exercício, um aluno encontrou as expres-
sões 8p = 3 e 3q = 5. Quando perguntou ao professor se suas
expressões estavam certas, o professor respondeu que sim
e disse ainda que a resposta à pergunta era dada por ANÁLISE COMBINATÓRIA
Se log x representa o logaritmo na base 10 de x, qual é a res- A análise combinatória desenvolve meios para trabalharmos
posta correta, segundo o professor? com problemas de contagem, de forma a fazer análise das
(A)log 8 possibilidades e das combinações possíveis entre um conjunto
(B)log 5 de elementos.
(C)log 3
(D)log 2 Príncipio Fundamental da Contagem (PFC)
(E)log 0,125 É um diagrama que mostra todos os possíveis resultados de
Respostas um acontecimento, utilizado quando número de possibilidades
é pequeno. Também é conhecido como diagrama de árvore.
01. Resposta: B. Exemplo : Num restaurante há 2 tipos de saladas, 3 tipos
De acordo com uma das propriedades dos logaritmos, tem- de pratos quentes e 3 tipos de sobremesa. De quantas maneiras
-se: podemos fazer uma refeição, escolhendo 1 prato de salada, 1
log a - log b = log (a/b) prato quente e 1 de sobremesa?
Nesse caso, considera-se como sendo de base 10, (como a
base não foi discriminada).
Na questão:
x = M - N; substituindo pelos valores de M e N:

x = log 30 - log 300
x = log (30/300)
x = log (1/10) ---> 1/10 = 0,1 = 10-1
log 1/10 = log 10-1
log 10-1 ---> 10x =10-1
x= -1.
02. Resposta: B.
Log(a²b²)=6
2log(a) + 2log(b) = 6 (divide-se por 2) Nota-se que a escolha de um dos pratos, não interefere na
Log(a) + log(b) = 3 escolha do outro.
Log (ab) = 3 Sendo assim, podemos observar que se um acontecimento
Log (ab³) = 5 A pode ocorrer de n modos diferentes e se para cada um dos
Log(ab) + Log(b²) = 5 n modos de A, um segundo acontecimento B pode ocorrer de
3 + 2log(b) = 5 m modos diferentes, então o número de modos de ocorrer o
2log(b) = 2 acontecimento A seguido do acontecimento B é n.m.
Log(b) = 1 e 10¹ =b b= 10
Log(a) + 1 = 3 Ex:Quantos números de 2 algarismos podem ser formados
Log(a) = 2 e 10² = a e a= 100 usando apenas os algarismos 3, 4, 5, 6 e 7
Log(a/b) e log(100/10) e log(10) = 1 Como dispomos de 5 algarismos, são 5 possibilidades
de escolha para a primeira casa, depois dessa escolha temos
03. Resposta: D. novamente 5 possibilidades para a segunda casa, uma vez que
Para calcular o valor da expressão log 20 + log 5:: podemos repetir algarismos.
log 20 + log 5 = 5 . 5 = 25
log(2.10) + log5 = São 25 números
log 2 + log 10 + log 5 =
log 2 + log 5 + log 10 = Fatorial
= log(2.5) + log 10 = É comum observarmos produto de fatores naturais
log 10 + log 10 = sucessivos, como 3.2.1, entre outros. Assim, produtos em que
2.log 10 os fatores chegam sucessivamente até a unidade são chamados
Aplicando a definição temos log 10 = 1 e então fatoriais, e tem ao fim o símbolo “!”. Por isso é bom lembrarmos
2.log10 = 2.1=2 algumas das definições e propriedades.
Sendo n є N , podemos generalizar:
04. Resposta: B.
8p=3
23p=3 E por convenção temos:
log23p=log3
Matemática 79
APOSTILAS OPÇÃO
mais experiente, João decidiu dar 3 processos para Arnaldo e 2
para Bruno. O número de maneiras diferentes pelas quais João
Alguns agrupamentos podem ser verificados, vejamos: pode distribuir esses 5 processos entre Arnaldo e Bruno é:
(A) 6.
Permutação: a permutação é um arranjo de ordem máxima, (B) 8.
ou seja, faz uso de todos os elementos do conjunto (p = n!). Desta (C) 10.
forma, temos: (D) 12.
Pn = n! (E) 15.
Ex: Quantos anagramas podemos formar a partir da palavra
ORDEM? 02 . Um professor deseja dividir um grupo de cinco alunos
Um anagrama é alteração da sequência das letras de uma em dois grupos: um com dois alunos e o outro com três alunos.
palavra, sem significado. Como a palavra ORDEM possui 5 letras Dos cinco alunos, dois deles são especiais. De quantas maneiras
distintas, devemos calcular o número de permutações diferentes o professor pode fazer a divisão dos cinco alunos em
calculando P5. Temos então: dois grupos, de modo que cada grupo tenha um aluno especial?
(A) 3.
P5 = 5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120 (B) 4.
Portanto: o número de anagramas que podemos formar a (C) 5.
partir da palavra ORDEM é igual 120. (D) 6.
Alguns anagramas: MEDRO, ROMED, EDROM, DEMOR... (E) 10.
Arranjos: todos os grupos formados por p dos n elementos 03 .João tem 4 primas e 3 primos, deseja convidar duas
com p ≤ n, diferindo entre si pela ORDEM ou natureza dos dessas pessoas para ir ao cinema, mas não quer que o grupo
elementos. Assim, para obter o arranjo simples de n elementos seja exclusivamente masculino. número de maneiras diferentes
tomados p utiliza-se a seguinte expressão: pelas quais João pode escolher seus dois convidados é:
(A) 9.
(B) 12.
(C) 15.
Ex: Quantos números de dois algarismos diferentes podemos (D) 16.
escrever com os algarismos 1,2,3,4,5,6,7,8 e 9? (E) 18.
Temos 9 elementos para serem arranjados 2 a 2, logo:
A9,2=9! / (9-2)! = 9!/7! = 72 04. A Figura apresenta a disposição de 20 carteiras
Portanto, existem 72 números de dois algarismos diferentes escolares em uma sala de aula. As carteiras que estão
que podem ser escritos com os algarismos de 1 a 9. identificadas por letras já estavam ocupadas quando Marcelo,
Observe que 19 ≠ 91, logo um arranjo se difere pela ordem Joana e Clara entraram na sala.
de seus elementos.
Combinação: todo subconjunto formado por p dos n

elementos de um conjunto. Difere do arranjo porque, aqui, a
ORDEM NÃO É IMPORTANTE.
Representando por Cn,p o número total de combinações de n
elementos tomados p a p , temos a seguinte fórmula:

Ex: Com 8 pessoas, quantas comissões de 3 pessoas podem Se Marcelo, Joana e Clara vão escolher três carteiras seguidas
ser formadas? (lado a lado), de quantos modos distintos eles podem sentar-se?
Um grupo difere do outro apenas pela natureza dos (A) 6.
elementos e não pela ordem dos mesmos, isto é, sendo um (B) 9.
grupo composto, por exemplo, por: Rosa, Maria e Alice ⇒ {R, M, (C) 12.
A}, invertendo-se a ordem dessas pessoas, continuamos com a (D) 18.
mesma comissão. (E) 24.
05. Uma empresa de propaganda pretende criar panfletos

coloridos para divulgar certo produto. O papel pode ser
Permutação com repetição: as repetições são permitidas laranja, azul, preto, amarelo, vermelho ou roxo, enquanto o
e podemos estabelecer uma fórmula que relacione o número de texto é escrito no panfleto em preto, vermelho ou branco.
elementos, n, e as vezes em que o mesmo elemento aparece. A De quantos modos distintos é possível escolher uma cor para o
diferença entre arranjo e permutação é que esta faz uso de todos fundo e uma cor para o texto se, por uma questão de contraste,
os elementos do conjunto. as cores do fundo e do texto não podem ser iguais?
Podemos utilizar a seguinte fórmula: (A) 13.
(B) 14.
(C) 16.
(D) 17.
(E) 18.
Ex: Quantos são os anagramas da palavra ARARA? Respostas
n=5
α = 3 (temos 3 vezes a letra A) 01. Resposta: C.
β = 2 (temos 2 vezes a letra R) Para uma melhor compreensão vamos fazer da seguinte
maneira:
as linhas representam os processos ( que são 5) :
______ ______ ______ ______ ______
Questões as letras são as iniciais que
A A A B B
01 .João tem 5 processos que devem ser analisados e Arnaldo deverão ser permutadas entre si:
e Bruno estão disponíveis para esse trabalho. Como Arnaldo é
Matemática 80
APOSTILAS OPÇÃO
Arnaldo: AAA( 3 processos) e Bruno BB( 2 processos) dade. A teoria da probabilidade permite que se calcule a chance
agora é só fazer as permutações possíveis no esquema acima de ocorrência de um número em um experimento aleatório.
CALCULO: TOTAL DE 5 LETRAS: A A A B B permutadas entre
si e o desconto das repetições. Experimento Aleatório
LOGO: 5! / 3! x 2!
5! ( das 5 letras) É aquele experimento que quando repetido em iguais
3! ( das 3 letras ‘’A’’ que repetem) condições, podem fornecer resultados diferentes, ou seja,
2! ( das 2 letras ‘’B’’ que repetem) são resultados explicados ao acaso. Quando se fala de
fazendo os cálculos temos:
5x4x3x2x1 / 3x2x2x1 = 10 tempo e possibilidades de ganho na loteria, a abordagem
envolve cálculo de experimento aleatório.
02 .Resposta: D. Se lançarmos uma moeda ao chão para observarmos a
Como temos dois grupos de alunos nomeados por especiais face que ficou para cima, o resultado é imprevisível, pois
e não especiais vamos utilizar letras para distingui-los e tentar tanto pode dar cara, quanto pode dar coroa.
resolver o problema sem uso de fórmulas: Se ao invés de uma moeda, o objeto a ser lançado for um
Sendo: dado, o resultado será mais imprevisível ainda, pois aumenta-
Alunos especiais A e B mos o número de possibilidades de resultado.
Alunos não especiais: C D E A experimentos como estes, ocorrendo nas mesmas condi-
Primeira situação: Aluno especias A mais um formando
grupos de dois (note que ao formar um grupo o outro será ções ou em condições semelhantes, que podem apresentar re-
composto obrigatoriamente pelos alunos restantes) sultados diferentes a cada ocorrência, damos o nome de experi-
AC AD AE mentos aleatórios.
Segunda situação: Aluno especial A com mais dois alunos
formando grupos de três (o outro grupo, como na situação Espaço Amostral
anterior, é automaticamente formado)
ACD ACE ADE Ao lançarmos uma moeda não sabemos qual será a face que
ficará para cima, no entanto podemos afirmar com toda certeza
03. Resposta: E. que ou será cara, ou será coroa, pois uma moeda só possui estas
De acordo com o texto, observa-se que como João não quer duas faces. Neste exemplo, ao conjunto
que o grupo seja exclusivamente masculino, ele pode ter duas { cara, coroa } damos o nome de espaço amostral, pois ele
opções: é o conjunto de todos os resultados possíveis de ocorrer neste
- grupos com 1 homem e 1 mulher: neste caso temos 4 x experimento.
3 = 12 possibilidades (basta escolher 1 dos 3 primos e 1 das 4 Representamos um espaço amostral, ou espaço amostral
primas). universal como também é chamado, pela letra S. No caso da
- grupos com 2 mulheres: neste caso basta combinar as
4 primas em grupos de 2, ou seja, C(4,2) = 4×3 / 2! = 12 / 2 moeda representamos o seu espaço amostral por:
= 6 possibilidades. Ao todo temos 12 + 6 = 18 somadas as S = { cara, coroa }
possibilidades encontradas nos grupos 1 e 2. Se novamente ao invés de uma moeda, o objeto a ser lançado
for um dado, o espaço amostral será:
04. Resposta: C. S = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }
De acordo com a figura foi possível observar que somente na
terceira linha é possível escolherem três lado a lado. Evento
Como são quatro lugares, é necessário fazer a permutação
de 3! e depois multiplicar por dois, pois eles podem sentar nas Quando lançamos um dado ou uma moeda, chamamos a
primeiras três cadeiras e depois na segunda, terceira e quarta,
da esquerda para a direita ou contrário. ocorrência deste fato de evento. Qualquer subconjunto de um
Fazendo a permutaçaõ de 3! = 3.2.1 = 6 espaço amostral é um evento.
Multiplicando por 2: 6 x 2 = 12. Em relação ao espaço amostral do lançamento de um dado,
veja o conjunto a seguir:
05. Resposta: C. A = { 2, 3, 5 }
O primeiro passo é descobrir o total de maneiras possíveis, Note que ( A está contido em S, A é um
SEM restrições Papel = 6 e texto = 3: subconjunto de S ). O conjunto A é a representação do
C 6,3 = 6 x 5 x 4 x 3 ! = 120 = 20 evento do lançamento de um dado, quando temos a face
3! 3 x 2 x 1 ! 6 para cima igual a um número primo.
Descobri o total de maneiras possíveis COM restrições.
Papel = 6 - 2 (preto e vermelho) = 4 e texto = 3 Classificação de Eventos
C 4,3 = 4 x 3 ! = 4
3! 1! Podemos classificar os eventos por vários tipos. Vejamos al-
Fazendo a diferença entre as combinações possíveis 20-4 guns deles:
=16 Evento Simples
Referência Classificamos assim os eventos que são formados por um
BOSQUILHA, Alessandra - Minimanual compacto de matemática: único elemento do espaço amostral.
teoria e prática: ensino médio / Alessandra Bosquilha, Marlene Lima Pires A = { 5 } é a representação de um evento simples do lança-
Corrêa, Tânia Cristina Neto G. Viveiro. -- 2. ed. rev. -- São Paulo: Rideel, mento de um dado cuja face para cima é divisível por5. Nenhuma
2003. das outras possibilidades são divisíveis por 5.
Evento Certo
Ao lançarmos um dado é certo que a face que ficará para
Probabilidade cima, terá um número divisor de 720. Este é um evento certo,
pois 720 = 6! = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1, obviamente qualquer um dos
números da face de um dado é um divisor de 720, pois 720 é o
produto de todos eles.
Probabilidade O conjunto A = { 2, 3, 5, 6, 4, 1 } representa um evento certo
pois ele possui todos os elementos do espaço amostral S = { 1,
O estudo da probabilidade vem da necessidade de em certas 2, 3, 4, 5, 6 }.
situações, prevermos a possibilidade de ocorrência de determi- Evento Impossível
nados fatos. No lançamento conjunto de dois dados qual é a possibilidade
A história da teoria das probabilidades, teve início com os de a soma dos números contidos nas duas faces para cima, ser
jogos de cartas, dados e de roleta. Esse é o motivo da grande igual a 15?
existência de exemplos de jogos de azar no estudo da probabili-
Matemática 81
APOSTILAS OPÇÃO
Este é um evento impossível, pois o valor máximo que pode- A ∩ B é dada por:
mos obter é igual a doze. Podemos representá-lo por
, ou ainda por A = {}.
Conceito de probabilidade
Onde
p(A∩B) → é a probabilidade da ocorrência simultânea de
Se em um fenômeno aleatório as possibilidades são igual-
AeB
mente prováveis, então a probabilidade de ocorrer um evento
p(A) → é a probabilidade de ocorrer o evento A
A é:
p(B│A) → é a probabilidade de ocorrer o evento B sabendo
da ocorrência de A (probabilidade condicional)
Se os eventos A e B forem independentes (ou seja, se a ocor-
rência de um não interferir na probabilidade de ocorrer outro),
Por, exemplo, no lançamento de um dado, um número par a fórmula para o cálculo da probabilidade da intersecção será
pode ocorrer de 3 maneiras diferentes dentre 6 igualmente pro- dada por:
váveis, portanto, P = 3/6= 1/2 = 50%
Probabilidade da União de dois Eventos Vejamos alguns exemplos de aplicação.
Dados dois eventos A e B de um espaço amostral S a probabi- Ex. 1. Em dois lançamentos sucessivos de um mesmo dado,
lidade de ocorrer A ou B é dada por: qual a probabilidade de sair um número ímpar e o número 4?
P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)
Resolução: O que determina a utilização da fórmula da inter-
secção para resolução desse problema é a palavra “e” na frase
Verificação: “a probabilidade de sair um número ímpar e o número 4”. Lem-
bre-se que na matemática “e” representa intersecção, enquanto
“ou” representa união.
Note que a ocorrência de um dos eventos não interfere na
ocorrência do outro. Temos, então, dois eventos independentes.
Vamos identificar cada um dos eventos.
Evento A: sair um número ímpar = {1, 3, 5}
Evento B: sair o número 4 = {4}
O Número de elementos de A U B é igual à soma do número Espaço Amostral: S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
de elementos de A com o número de elementos de B, menos uma Temos que:
vez o número de elementos de A ∩ B que foi contado duas vezes
(uma em A e outra em B). Assim temos:
n(AUB) = n(A) + n(B) – n(A∩B)

Dividindo por n(S) [S ≠ ] resulta
Assim, teremos:
P(AUB) = P(A) + P(B) – P(A∩B)
Ex: Numa urna existem 10 bolas numeradas de 1 a 10. Reti-

rando uma bola ao acaso, qual a probabilidade de ocorrer múlti- Ex. 2. Numa urna há 20 bolinhas numeradas de 1 a 20. Reti-
plos de 2 ou múltiplos de 3? ram-se duas bolinhas dessa urna, uma após a outra, sem repo-
sição. Qual a probabilidade de ter saído um número par e um
múltiplo de 5?
Solução: Primeiro passo é identificar os eventos e o espaço
amostral.
Evento A: sair um número par = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18,
20}
Evento B: sair um múltiplo de 5 = {5, 10, 15, 20}
Espaço amostral: S = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14,
15, 16, 17, 18, 19, 20}
A é o evento “múltiplo de 2”. Como as duas bolinhas foram retiradas uma após a outra
B é o evento “múltiplo de 3”. e não houve reposição, ou seja, não foram devolvidas à urna, a
P(AUB) = P(A) + P(B) – P(A∩B) = + - = = 70% ocorrência do evento A interfere na ocorrência do B, pois haverá
na urna somente 19 bolinhas após a retirada da primeira.
Probabilidade da intersecção de dois eventos Assim, temos que:
A probabilidade da intersecção de dois eventos ou probabi-

lidade de eventos sucessivos determina a chance, a possibilida-
de, de dois eventos ocorrerem simultânea ou sucessivamente.
Para o cálculo desse tipo de probabilidade devemos interpretar
muito bem os problemas, lendo com atenção e fazendo o uso da
seguinte fórmula:
Sejam A e B dois eventos de um espaço amostral S. A proba-

bilidade de
Matemática 82
APOSTILAS OPÇÃO
Após a retirada da primeira bola, ficamos com 19 bolinhas
na urna. Logo, teremos:
02 Resposta: C.
(: 6 / 6)
03. Resposta: A.
Vamos completar a tabela:
Furto de Outros Total
Questões Celulares Motivos

Sexo Femini- 20 5 25
01 (Corpo de Bombeiros Militar/MT – Oficial Bombeiro no
Militar – COVEST – UNEMAT) Uma loja de eletrodoméstico tem
uma venda mensal de sessenta ventiladores. Sabe-se que, des- Sexo Mascu- 30 45 75
se total, seis apresentam algum tipo de problema nos primeiros lino
seis meses e precisam ser levados para o conserto em um servi- Total 50 50 100
ço autorizado.
Um cliente comprou dois ventiladores. A probabilidade de Assim, a probabilidade é de: 45 / 50 = 0,9 = 90 / 100 = 90%
que ambos não apresentem problemas nos seis primeiros meses
é de aproximadamente:
(A) 90% Estatística
(B) 81%
(C) 54%
(D) 11%
(E) 89% CONCEITOS DE ESTATÍSTICA
02 (Corpo de Bombeiros Militar/MT – Oficial Bombeiro Estatística pode ser pensada como a ciência de aprendizagem
Militar – COVEST – UNEMAT) Em uma caixa estão acondicio- a partir de dados. No nosso cotidiano, precisamos tomar
nados uma dúzia e meia de ovos. Sabe-se, porém, que três deles decisões, muitas vezes decisões rápidas.
estão impróprios para o consumo. Em linhas gerais a Estatística fornece métodos que auxiliam
Se forem escolhidos dois ovos ao acaso, qual a probabilidade o processo de tomada de decisão através da análise dos dados
de ambos estarem estragados? que possuímos.
(A) 2/153 Podemos ainda dizer que a Estatística é:
(B) 1/9
(C) 1/51 É a ciência que se ocupa de coletar,
(D) 1/3 organizar, analisar e interpretar dados para
(E) 4/3 que se tomem decisões.
03 (Polícia Militar/SP – Aluno – Oficial – VUNESP) O po-

liciamento de um grande evento musical deteve 100 pessoas. Método Estatístico
Sabe-se que 50 pessoas foram detidas por furto de celulares, Atualmente quase todo acréscimo de conhecimento resulta
que 25 pessoas detidas são mulheres, e que 20 mulheres foram da observação e do estudo. A verdade é que desenvolvemos
detidas por furto de celulares. Para a elaboração do relatório, processos científicos para seu estudo e para adquirirmos tais
o PM Jurandir montou uma tabela e inseriu esses dados, para conhecimentos, ou seja desenvolvemos maneiras ou métodos
depois completá-la. para tais fins.
Método é um conjunto de meios dispostos convenientemente
Furto de Outros Total
para se chegar a um fim que se deseja.
Celulares Motivos
Sexo Femini- 20 25 - Método experimental: consiste em manter constantes
no todas as causas (fatores), menos uma, e variar esta causa de
modo que o pesquisador possa descobrir seus efeitos, caso
Sexo Mascu- existam.
lino Muito utilizado no estudo da Física, da Química etc
Total 50 100
- Método estatístico: diante da impossibilidade de manter
as causas constantes, admite todas essas causas presentes
Tomando-se ao acaso uma das pessoas detidas por outros
variando-as, registrando essas variações e procurando
motivos, a probabilidade de que ela seja do sexo masculino é de
determinar, no resultado final, que influências cabem a cada
(A) 90%.
uma delas.
(B) 75%.
(C) 50%.
Fases do método estatístico
(D) 45%.
(E) 30%.
- Coleta de dados: após cuidadoso planejamento e a devida
Respostas
determinação das características mensuráveis do fenômeno que
se quer pesquisar, damos início à coleta de dados numéricos
01. Resposta: B.
necessários à sua descrição. A coleta pode ser:
6 / 60 = 0,1 = 10% de ter problema
Direta: quando é feita sobre elementos informativos
Assim, se 10% tem problemas, então 90% não apresentam
de registro obrigatório (nascimento, casamentos e óbitos,
problemas.
importação e exportação de mercadorias), dados coletados
Matemática 83
APOSTILAS OPÇÃO
pelo próprio pesquisador através de inquéritos e questionários, Dados brutos: quando observamos ou fazemos n perguntas
como por exemplo o censo demográfico. as quais nos dão n dados ou respostas, obtemos uma sequência
Indireta: quando é indeferida de elementos conhecidos de n valores numéricos. A toda sequência denominamos dados
(coleta direta) e/ou de conhecimento de outros fenômenos brutos.
relacionados com o fenômeno estudado.
Dados brutos é uma sequência de valores numéricos não
- Crítica dos dados: depois de obtidos os dados, os mesmos organizados, obtidos diretamente da observação de um
devem ser cuidadosamente criticados, à procura de possível fenômeno coletivo.
falhas e imperfeições, a fim de não incorrermos em erros
grosseiros ou de certo vulto, que possam influir sensivelmente
nos resultados. Rol: é uma sequência ordenada dos dados brutos. Ou seja,
uma ordenação desses dados.
- Apuração dos dados: soma e processamento dos dados
obtidos e a disposição mediante critérios de classificação, que Referências
CRESPO, Antônio Arnot – Estatística fácil – 18ª edição – São Paulo - Editora
pode ser manual, eletromecânica ou eletrônica.
Saraiva: 2002
SILVA, Ermes Medeiros, Elio Medeiros...- Estatística para os cursos de:
- Exposição ou apresentação de dados: os dados devem Economia, Administração, Ciências Contábeis - 3ª edição – São Paulo – Editora
ser apresentados sob forma adequada (tabelas ou gráficos), Atlas S. A: 1999
tornando mais fácil o exame daquilo que está sendo objeto de
tratamento estatístico. DISTRIBUIÇÕES DE FREQUÊNCIA
- Análise dos resultados: realizadas anteriores (Estatística Distribuição de Frequência: Quando da análise de dados, é
Descritiva), fazemos uma análise dos resultados obtidos, comum procurar conferir certa ordem aos números tornando-os
através dos métodos da Estatística Indutiva ou Inferencial, visualmente mais amigáveis. O procedimento mais comum é o
que tem por base a indução ou inferência, e tiramos desses de divisão por classes ou categorias, verificando-se o número de
resultados conclusões e previsões. indivíduos pertencentes a cada classe.
Mais alguns conceitos devem ser aprendidos para darmos - Determina-se o menor e o maior valor para o conjunto.
continuidade ao nosso entendimento sobre Estatística. - Definir o limite inferior da primeira classe (Li) que deve ser
- Variáveis: conjunto de resultados possíveis de um igual ou ligeiramente inferior ao menor valor das observações:
fenômeno. - Definir o limite superior da última classe (Ls) que deve ser
As variáveis podem ser: igual ou ligeiramente superior ao maior valor das observações.
1) Qualitativas – quando seus valores são expressos por - Definir o número de classes (K), que será calculado usando
atributos: sexo (masculino ou feminino), cor da pele, entre . Obrigatoriamente deve estar compreendido entre 5
outros. Dizemos que estamos qualificando. a 20.
2) Quantitativas – quando seus valores são expressos em - Conhecido o número de classes define-se a amplitude de
números (salários dos operários, idade dos alunos, etc). Uma cada classe:
variável quantitativa que pode assumir qualquer valor entre - Com o conhecimento da amplitude de cada classe, define-se
dois limites recebe o nome de variável contínua; e uma variável os limites para cada classe (inferior e superior)
que só pode assumir valores pertencentes a um conjunto
enumerável recebe o nome de variável discreta. Exemplo:
- População estatística ou universo estatístico: conjunto
de entes portadores de, pelo menos, uma característica comum.
Exemplos: estudantes (os que estudam), concurseiros (os
que prestam concursos), ...
Podemos ainda pesquisar uma ou mais características
dos elementos de alguma população, as quais devem ser
perfeitamente definidas. É necessário existir um critério de
constituição da população, válido para qualquer pessoa, no
tempo ou no espaço.
- Amostra: é um subconjunto finito de uma população.
Regras para elaboração de uma distribuição de frequências:

- Determina-se o menor e o maior valor para o conjunto:
Valor mínimo: 5,1
Valor máximo: 14,9
- Definir o limite inferior da primeira classe (Li) que deve ser

igual ou ligeiramente inferior ao menor valor das observações:
LI: 5,1
- Definir o limite superior da última classe (Ls) que deve ser
igual ou ligeiramente superior ao maior valor das observações:
LS:15
- Definir o número de classes (K), que será calculado usando
A Estatística Indutiva tem por objetivo tirar conclusões . Obrigatoriamente deve estar compreendido entre 5 a
sobre as populações, com base em resultados verificados em 20. Neste caso, K é igual a 8,94, aproximadamente, 8.
amostras retiradas dessa população. É preciso garantir que a
amostra possua as mesmas características da população, no que - Conhecido o número de classes define-se a amplitude de
diz respeito ao fenômeno que desejamos pesquisar. cada classe:
No exemplo, será igual a: 1,23.
Censo: é uma avaliação direta de um parâmetro, utilizando- - Com o conhecimento da amplitude de cada classe, define-
se todos os componentes da população. se os limites para cada classe (inferior e superior), onde limite
Inferior será 5,1 e o limite superior será 15 + 1,23.
Matemática 84
APOSTILAS OPÇÃO
Na figura acima, tem as barras na vertical representando
os desvios padrões. Quanto mais afastado do centro da curva
normal, mais área compreendida abaixo da curva haverá. A um
desvio padrão, temos 68,26% das observações contidas. A dois
desvios padrões, possuímos 95,44% dos dados compreendidos
e finalmente a três desvios, temos 99,73%. Podemos concluir
que quanto maior a variabilidade dos dados em relação à média,
maior a probabilidade de encontrarmos o valor que buscamos
embaixo da normal.
Propriedade 1: “f(x) é simétrica em relação à origem, x =
média = 0;
Propriedade 2: “f(x) possui um máximo para z=0, e nesse
caso sua ordenada vale 0,39;
Propriedade3: “f(x) tende a zero quando x tende para +
infinito ou - infinito;
Propriedade4: “f(x) tem dois pontos de inflexão cujas
Distribuições Simétricas: A distribuição das frequências abscissas valem média + DP e média - DP, ou quando z
faz-se de forma aproximadamente simétrica, relativamente a tem dois pontos de inflexão cujas abscissas valem +1 e -1.
uma classe média. Para se obter a probabilidade sob a curva normal, utilizamos a
tabela de faixa central. Exemplo:
As alturas de grupo de crianças são tidas como normais em

sua distribuição, com desvio padrão em 0,30m e média em 1,60.
Qual a probabilidade de um aluno medir (1) entre 1,50 e 1,80,
(2) mais de 1,75 e menos de 1,48?
Caso especial de uma distribuição simétrica: Quando dizemos
Dados segundo tabela de distribuição normal:
que os dados obedecem a uma distribuição normal, estamos Caso valor encontrado em z seja 0,33 , usar 0,1293
tratando de dados que distribuem-se em forma de sino. Caso valor encontrado em z seja 0,67 , usar 0,2486
(1)
Distribuições Assimétricas: A distribuição das frequências z1= (1,50-1,60)/0,30=-0,33
apresenta valores menores num dos lados: z2= (1,80-1,60)/0,30= 0,67
Então, z1 (0,1293) + z2 (0,2486) = 37,79%
(2)
z1= (1,75-1,60)/0,30=0,30
0,500-0,1915 = 30,85%
(3)
Distribuições com “caudas” longas: Observamos que nas Z1= (1,48-1,60)/0,30 =-0,4
extremidades há uma grande concentração de dados em relação 0,500-0,1554 = 34,46%
aos concentrados na região central da distribuição. Obs. Estes dados foram retirados da tabela de frequência de
distribuição normal.
Questões
01. Identifique a alternativa que apresenta a frequência

absoluta (fi) de um elemento (xi) cuja frequência relativa (fr) é
igual a 25 % e cujo total de elementos (N) da amostra é igual a
Distribuição Normal: A distribuição normal 72.
é a mais importante distribuição estatística, (A) 18.
considerando a questão prática e teórica. Já vimos que esse tipo (B) 36.
de distribuição apresenta-se em formato de sino, unimodal, (C) 9.
simétrica em relação a sua média. Considerando a probabilidade (D) 54.
de ocorrência, a área sob sua curva soma 100%. Isso quer dizer (E) 45.
que a probabilidade de uma observação assumir um valor entre
dois pontos quaisquer é igual à área compreendida entre esses 02. Em uma faculdade, uma amostra de 120 alunos foi
dois pontos. coletada, tendo-se verificado a idade e o sexo desses alunos. Na
amostra, apurou-se que 45 estão na faixa de 16 a 20 anos, 60, na
faixa de 21 a 25 anos, e 15 na faixa de 26 a 30 anos. Os resultados
obtidos encontram-se na Tabela abaixo.
Quais são, respectivamente, os valores indicados pelas letras

P, Q, R e S?
68,26% => 1 desvio (A) 40 ; 28 ; 64 E 0
95,44% => 2 desvios (B) 50 ; 28 ; 64 E 7
99,73% => 3 desvios (C) 50 ; 40 ; 53,3 E 7
(D) 77,8 ; 28 ; 53,3 E 7
(E) 77,8 ; 40 ; 64 E 0
Matemática 85
APOSTILAS OPÇÃO
03. Na tabela a seguir, constam informações sobre o número
A média aritmética(x) dos n elementos do conjunto
de filhos dos 25 funcionários de uma pequena empresa.
numérico A é a soma de todos os seus elementos, dividida
pelo número de elementos n.
Exemplo:
Calcular a média aritmética entre os números 3, 4, 6, 9, e 13.
Se x for a média aritmética dos elementos do conjunto (3,
4, 6, 9, 13), então x será a soma dos 5 elementos, dividida por
5. Assim:
Com base nas informações contidas na tabela, é correto A média aritmética é 7.

afirmar que o número total de filhos dos funcionários dessa
pequena empresa é necessariamente MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA
(A) menor que 41. A média dos elementos do conjunto numérico A relativa à
(B) igual a 41. adição e na qual cada elemento tem um “determinado peso” é
(C) maior que 41 e menor que 46. chamada média aritmética ponderada.
(D) igual a 46.
(E) maior ou igual a 46. - Cálculo da média aritmética ponderada
Se x for a média aritmética ponderada dos elementos do
Respostas conjunto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn} com “pesos” P1; P2; P3; ...;
01. Resposta: A. Pn, respectivamente, então, por definição:
f_r=f_i/N P1 . x + P2 . x + P3 . x + ... + Pn . x =
f_i=0,25∙72=18 = P1 . x1 + P2 . x2 + P3 . x3 + ... + Pn . xn (P1 + P2 + P3 + ... + Pn) . x =
= P1 . x1 + P2 . x2 + P3 . x3 + ... + Pn . xn e, portanto,
02. Resposta: B.
Pela pesquisa 45 alunos estão na faixa de 16 a 20
São 10 do sexo masculino, portanto são 45-10=35 do sexo
feminino.
70---100% Observe que se P1 = P2 = P3 = ... = Pn = 1, então: que é a média
35----P aritmética simples.
P=50%
70---100%
Q---40% A média aritmética ponderada dos n elementos do
Q=28 conjunto numérico A é a soma dos produtos de cada
35+28+S=70 elemento multiplicado pelo respectivo peso, dividida
S=7 pela soma dos pesos.
Pela última coluna(% de sexo masculino):
20+R+16=100 Exemplo:
R=64 Calcular a média aritmética ponderada dos números 35, 20 e
P=50; Q=28; R=64; S=7 10 com pesos 2, 3, e 5, respectivamente.
03. Resposta: E. Se x for a média aritmética ponderada, então:

1 filho: 7 pessoas -7 filhos
2 filhos: 5 pessoas – 5.2=10 filhos
3 filhos: 3 pessoas – 3.3=9
Já são 26 filhos. A média aritmética ponderada é 18.
Temos mais 5 pessoas que tem mais de 3 filhos, o número
A palavra média, sem especificações (aritmética ou
mínimo são 4 filhos.
5.4=20 ponderada), deve ser entendida como média aritmética.
26+20=46 filhos no mínimo.
Questões
MÉDIA ARITMÉTICA
01. (Câmara Municipal de São José dos Campos/SP –
Considere um conjunto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn} e efetue Analista Técnico Legislativo – Designer Gráfico – VUNESP)
uma certa operação com todos os elementos de A. Na festa de seu aniversário em 2014, todos os sete filhos de João
Se for possível substituir cada um dos elementos do conjunto estavam presentes. A idade de João nessa ocasião representava 2
A por um número x de modo que o resultado da operação citada vezes a média aritmética da idade de seus filhos, e a razão entre
seja o mesmo diz-se, por definição, que x será a média dos a soma das idades deles e a idade de João valia
elementos de A relativa a essa operação. (A) 1,5.
(B) 2,0.
Média Aritmética Simples (C) 2,5.
A média dos elementos do conjunto numérico A relativa à (D) 3,0.
adição é chamada média aritmética. (E) 3,5.
- Cálculo da média aritmética 02. (TJ/SC - Técnico Judiciário - Auxiliar TJ-SC) Os censos
Se x for a média aritmética dos elementos do conjunto populacionais produzem informações que permitem conhecer a
numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn}, então, por definição: distribuição territorial e as principais características das pessoas
e dos domicílios, acompanhar sua evolução ao longo do tempo, e
planejar adequadamente o uso sustentável dos recursos, sendo
imprescindíveis para a definição de políticas públicas e a tomada
de decisões de investimento. Constituem a única fonte de
referência sobre a situação de vida da população nos municípios
Matemática 86
APOSTILAS OPÇÃO
e em seus recortes internos – distritos, bairros e localidades, 02. Resposta: E.
rurais ou urbanos – cujas realidades socioeconômicas dependem [30, 34] = 600, somatória de todos os homens é:
dos resultados censitários para serem conhecidas. 300+400+600+500+200= 2000
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/
default.shtm
(Acesso dia 29/08/2011)
Um dos resultados possíveis de se conhecer, é a distribuição
entre homens e mulheres no território brasileiro. A seguir parte
da pirâmide etária da população brasileira disponibilizada pelo 03. Resposta: C.
IBGE.
04. Resposta: D.
Do enunciado temos m = h + 8 (sendo m = mulheres e h =
homens).
http://www.ibge.gov.br/censo2010/piramide_etaria/index.php
(Acesso dia 29/08/2011)

O quadro abaixo, mostra a distribuição da quantidade de
homens e mulheres, por faixa etária de uma determinada cidade. A média da turma é 7,5, sendo S a soma das notas:
(Dados aproximados) A média das mulheres é 8, sendo S1 a soma das notas:
Considerando somente a população masculina dos 20 aos
44 anos e com base no quadro abaixo a frequência relativa, dos 
homens, da classe [30, 34] é:
A média dos homens é 6, sendo S2 a soma das notas:

Somando as notas dos homens e das mulheres:
S1 + S 2 = S
8m + 6h = 7,5(m + h)
8m + 6h = 7,5m + 7,5h
8m – 7,5m = 7,5h – 6h
0,5m =1,5h
(A) 64%.
(B) 35%.
(C) 25%.
(D) 29%. h + 8 = 3h
(E) 30%. 8 = 3h – h
8 = 2h → h = 4
03. (EPCAR – Cadete – EPCAR) Um líquido L1 de densidade m = 4 + 8 = 12
800 g/l será misturado a um líquido L2 de densidade 900 g/l Tal Total de alunos = 12 + 4 = 16
mistura será homogênea e terá a proporção de 3 partes de L1
para cada 5 partes de L2 A densidade da mistura final, em g/l, MEDIDAS DE POSIÇÃO – CENTRALIDADE
será
(A) 861,5. As medidas de posição visam localizar com maior facilidade
(B) 862. onde está a maior concentração de valores de uma dada
(C) 862,5. distribuição, podendo estar ela no início, meio ou fim; e também
(D) 863. se esta distribuição está sendo feita de forma igual.
As medidas de posição mais importantes são as de tendência
04. (EsSA - Sargento - Conhecimentos Gerais - Todas as central, as quais destacamos aqui:
Áreas – EB) Em uma turma a média aritmética das notas é 7,5. - Média (veremos aqui para dados agrupados)
Sabe-se que a média aritmética das notas das mulheres é 8 e das - Moda;
notas dos homens é 6. Se o número de mulheres excede o de - Mediana.
homens em 8, pode-se afirmar que o número total de alunos da
turma é E temos ainda as medidas de posição denominadas
(A) 4. separatrizes, que englobam:
(B) 8. - a própria mediana
(C) 12. - os quartis;
(D) 16. - os percentis.
(E) 20.
Respostas MÉDIA ARITMÉTICA
01. Resposta: E. A média aritmética é o quociente da divisão da soma dos
Foi dado que: J = 2.M valores da variável pelo número deles. Anteriormente tratamos
a média para dados não agrupados, agora veremos para dados
(I)
agrupados.
Foi pedido:
1) Sem intervalo de classe: considerando a distribuição
Na equação ( I ), temos que:
relativa a 34 famílias de quatro filhos, e tomando como variável
o número de filhos do sexo masculino, teremos a seguinte tabela:
Nº de meninos fi
0 2
1 6
2 10
Matemática 87
APOSTILAS OPÇÃO
3 12 ∑xifi = 6440, ∑fi = 40 e
4 4
Aplicando:
∑ = 34
As frequências são números indicadores da intensidade
de cada valor da variável, elas funcionam como fatores de
ponderação, o que nos leva a calcular a média aritmética
ponderada, dada por: MODA (Mo)
A moda é o valor que aparece com maior frequência
em uma série de valores. Podemos dizer é o valor que “está na
moda”.
- Para dados não agrupados: ela é facilmente reconhecida,

O método mais prático de resolvermos é adicionarmos mais pois observamos o valor que mais se repete, como dito na
uma coluna para obtenção da média ponderada: definição.
Exemplo:
Nº de meninos fi xi.fi A série: 7,8,9,10,11, 11, 12, 13, 14 tem moda igual a 10.
0 2 0 Observações:
1 6 6 - Quando uma série não apresenta valor modal, ou seja,
quando nenhum valor aparece com frequência, dizemos que ela
2 10 20
é AMODAL.
3 12 36 - Quando uma série tiver mais de um valor modal, dizemos
4 4 16 que é BIMODAL (dois valores modas), TRIMODAL, etc.
∑ = 34 ∑ = 78 - Para dados agrupados
1) Sem intervalo de classe: para determinarmos a moda
Aplicando a fórmula temos: basta observamos a variável com maior frequência. Vejamos o
exemplo:
Nº de meninos fi
Nota: quando a variável apresenta um valor 2 meninos, 3 0 2
décimos de meninos, como devemos interpretar o resultado? 1 6
Como o valor médio 2,3 meninos sugere (para este caso) que
o maior número de famílias tem 2 meninos e 2 meninas, sendo 2 10
uma tendência geral, certa superioridade numérica em relação 3 12
ao número de meninos.
4 4
2) Com intervalos de classe: convencionamos que todos ∑ = 34
os valores incluídos em um determinado intervalo de classe
Observamos que a maior frequência(fi) é 12, que corresponde
coincidam com seu ponto médio. Determinamos a média
ao valor de variável 3, logo: Mo = 3
ponderada através da fórmula:
2) Com intervalo de classe: a classe que apresenta maior
frequência é denominada classe modal. A moda é o valor
dominante que está compreendido entre os limites da classe
Exemplo: modal. O método mais simples para o cálculo é tomar o ponto
médio da classe modal. A este valor damos o nome de moda
i Estaturas (cm) fi bruta.
1 150 ├ 154 4
2 154 ├ 158 9
3 158 ├ 162 11
4 162 ├ 166 8 Onde:
l* → limite inferior da classe modal
5 166 ├ 170 5 L* → limite superior da classe modal
6 170 ├ 174 3 Exemplo:
∑ = 40
Vamos abrir uma coluna para os pontos médios e outra para i Estaturas (cm) fi
os produtos: 1 150 ├ 154 4
2 154 ├ 158 9
i Estaturas (cm) fi xi xi.fi
3 158 ├ 162 11
1 150 ├ 154 4 152 608
4 162 ├ 166 8
2 154 ├ 158 9 156 1404
5 166 ├ 170 5
3 158 ├ 162 11 160 1760
6 170 ├ 174 3
4 162 ├ 166 8 164 1312
∑ = 40
5 166 ├ 170 5 168 840 Observe que a classe com maior frequência é a de i = 3, nela
6 170 ├ 174 3 172 516 temos que l* = 158 e o L* = 162, aplicando na fórmula:
∑ = 40 ∑ = 6440
Matemática 88
APOSTILAS OPÇÃO
valores, para depois identificarmos o valor central. Exemplo:
Dada a série de valores:
5, 13, 10, 2, 18, 15, 6, 16, 9, vamos ordenar os valores em
ordem crescente:
2, 5, 6, 9, 10, 13, 15, 16,18; como temos uma sequência de 9
Existem ainda outros métodos mais elaborados para números precisamos identificar aquele que divide o conjunto em
encontramos a moda, um deles seria a fórmula de Czuber, onde: 2 subconjuntos com a mesma quantidade de elementos. Neste
caso o valor é 10, pois temos a mesma quantidade de elementos
tanto a esquerda quanto a direita:
Onde temos:
l*→ limite inferior da classe modal
h* → amplitude da classe modal
D1 → f* - f(ant)
D2 → f* - f(post)
f*→ frequência simples da classe modal
f(ant)→ frequência simples da classe anterior à classe modal
f(post) → frequência simples da classe posterior à classe
modal. Md = 10
Neste caso como a série tem número ímpar de termos, ficou
Aplicando a fórmula ao exemplo anterior temos: fácil identificarmos a mediana. Porém se a série tiver número
par, a mediana será, por definição, qualquer dos números
compreendidos entre dois valores centrais desta série, ao qual
utilizaremos o ponto médio entre as duas. Exemplo:
2, 6, 7, 10, 12, 13, 18, 21 (8 termos), vamos utilizar os valores
mais centrais que neste caso são o 4º e o 5º termo. Então a
mediana será:
Gráficos da moda
Observe que a moda é o valor correspondente, no eixo das
abcissas, ao ponto de ordenada máxima. Assim temos:
Notas:
- O valor da mediana pode coincidir ou não com um elemento
da série. Se for ímpar há coincidência, se for par já não há;
- A mediana e a média aritmética não têm necessariamente, o
mesmo valor;
- A mediana depende da posição dos elementos e não dos
valores dos elementos na série ordenada. Essa é uma diferença
marcante entre mediana e a média;
- A mediana também pode ser chamada de valor mediano.
- Para dados agrupados: o cálculo da mediana se processa

de modo semelhante ao dos dados não agrupados, implicando
na determinação prévia das frequências acumuladas.
1) Sem intervalo de classe: neste caso basta identificarmos

a frequência acumulada imediatamente superior à metade da
soma da frequências. A mediana será o valor da variável que
corresponde a tal frequência acumulada. Exemplo:
A moda é utilizada: Nº de meninos fi Fa
- Quando desejamos obter uma medida rápida e aproximada
de posição; 0 2 2
- Quando a medida de posição deve ser o valor mais típico 1 6 8
da distribuição.
2 10 18
MEDIANA (Md) 3 12 30
Como o próprio nome sugere, a mediana é o valor que se 4 4 34
encontra no centro de uma série de números, estando estes
dispostos segundo uma ordem. É o valor situado de tal forma ∑ = 34
no conjunto que o separa em dois subconjuntos de mesmo
número de elementos. Logo teremos: , a menor frequência acumulada
que supera este valor é 18, que corresponder ao valor 2 da
- Para dados não agrupados: para identificarmos a mediana, variável, sendo esta a mediana ou valor mediano. Md = 2
precisamos ordenar os dados (crescente ou decrescente) dos meninos.
Matemática 89
APOSTILAS OPÇÃO
Nota: F (ant) → frequência acumulada da classe anterior à classe
- Caso exista uma frequência acumulada (Fa ou Fi), tal que: mediana;
, a mediana será dada por: f* → frequência simples da classe mediana;
h* → amplitude do intervalo da classe mediana.
Baseado no exemplo anterior temos:

l* = 158 ; F(ant) = 13 ; f* = 11 e h* = 4
Ou seja, a mediana será a média aritmética entre o valor
da variável correspondente a essa frequência acumulada e a Empregamos a mediana quando:
seguinte. Exemplo: - Desejamos obter o ponto que divide a distribuição em
xi fi Fi partes iguais;
- Há valores extremos que afetam de uma maneira acentuada
12 1 1
a média;
14 2 3 - A variável em estudo é salário.
15 1 4
Posição relativa da Média, Mediana e Moda
16 2 6 Quando a distribuição é simétrica, as 3 medidas coincidem;
17 1 7 porém a assimetria torna elas diferentes e essa diferença é tanto
maior quanto é a assimetria. Com isso teremos um distribuição
20 1 8 em forma de sino:
∑=8 = Md = Mo → curva simétrica
Temos: 8/2 = 4 = F3
Então:
1) Com intervalo de classe: precisamos, neste caso,

determinar o ponto do intervalo em que está compreendido a
mediana. Para tal, precisamos determinar a classe mediana,
que será aquela correspondente à frequência acumulada
imediatamente superior a . Fazendo isso podemos interpolar Mo < Md < x ̅ → curva assimétrica positiva;
os dados (inserção de uma quantidade de valores entre < Md < Mo → curva assimétrica negativa.
dois números), admitindo-se que os valores se distribuam
uniformemente em todo o intervalo de classe. Exemplo:
i Estaturas (cm) fi Fi
1 150 ├ 154 4 4
2 154 ├ 158 9 13
3 158 ├ 162 11 24
4 162 ├ 166 8 32
5 166 ├ 170 5 37
Questões
6 170 ├ 174 3 40
∑ = 40 01. (TRT-8ª – Analista Judiciário – CESPE/2016) Com
A classe destaca é a classe mediana. Temos que: relação à definição das medidas de tendência central e de
variabilidade dos dados em uma estatística, assinale a opção
correta.
(A) A moda representa o centro da distribuição, é o valor que
divide a amostra ao meio.
(B) A amplitude total, ou range, é uma medida de tendência
central pouco afetada pelos valores extremos.
Como há 24 valores incluídos nas três primeiras classes de (C) A mediana é o valor que ocorre mais vezes,
distribuição e como pretendemos determinar o valor que ocupa frequentemente em grandes amostras.
o 20º lugar, a partir do início da série, vemos que este deve estar (D) A variância da amostra representa uma medida de
localizado na terceira classe (i = 3), supondo que as frequências dispersão obtida pelo cálculo da raiz quadrada positiva do valor
dessa classe estejam uniformemente distribuídas. Como existe do desvio padrão dessa amostra.
11 elementos nesta classe (fi) e o intervalo da classe (i) é 4, (E) A média aritmética representa o somatório de todas as
devemos tomar, a partir do limite inferior, a distância: observações dividido pelo número de observações.
02. (Pref. Fortaleza/CE – Matemática – Pref. Fortaleza/

Em resumo aplicamos os seguintes passos: CE – 2016) A medida estatística que separa as metades superior
e inferior dos dados amostrados de uma população é chamada
1º - Determinamos as frequências acumuladas; de:
2º - Calculamos ∑fi / 2; (A) mediana.
3º - Marcamos a classe corresponde à frequência acumulada (B) média.
imediatamente superior a ∑fi / 2 (classe mediana) e após isso (C) bissetriz.
aplicamos a fórmula: (D) moda.
03. (SSP/AM – Técnico de Nível Superior – FGV/2015)

A sequência a seguir mostra o número de gols marcados pelo
Onde: funcionário Ronaldão nos nove últimos jogos disputados pelo
l* → limite inferior da classe mediana; time da empresa onde ele trabalha:
Matemática 90
APOSTILAS OPÇÃO
2, 3, 1, 3, 0, 2, 0, 3, 1. que a divide ao meio, isto é, 50% dos elementos da amostra são
Sobre a média, a mediana e a moda desses valores é verdade menores ou iguais à mediana e os outros 50% são maiores ou
que: iguais à mediana.
(A) média < mediana < moda; Para a sua determinação utiliza-se a seguinte regra, depois
(B) média < moda < mediana; de ordenada a amostra de n elementos: Se n é ímpar, a mediana
(C) moda < média < mediana; é o elemento médio. Se n é par, a mediana é a semi-soma dos dois
(D) mediana < moda < média; elementos médios.
(E) mediana < média < moda. A mediana, m, é uma medida de localização do centro da
distribuição dos dados, definida do seguinte modo:
04. (SESP/MT – Perito Oficial Criminal - Engenharia Ordenados os elementos da amostra, a mediana é o valor
Civil/Engenharia Elétrica/Física/Matemática – FUNCAB) (pertencente ou não à amostra) que a divide ao meio, isto é, 50%
Determine a mediana do conjunto de valores (10, 11, 12, 11, 9, dos elementos da amostra são menores ou iguais à mediana e os
8, 10, 11, 10, 12). outros 50% são maiores ou iguais à mediana.
(A) 8,5
(B) 9 Para a sua determinação utiliza-se a seguinte regra, depois
(C) 10,5 de ordenada a amostra de n elementos:
(D) 11,5 - Se n é ímpar, a mediana é o elemento médio.
(E) 10 - Se n é par, a mediana é a semi-soma dos dois elementos
médios.
05. (Pref. Guarujá/SP – SEDUC – Professor de Matemática
– CAIPIMES) As massas de 5 amigos são 63,5; 70,3; 82,2; Se se representarem os elementos da amostra ordenada com
59 e 71,5 quilogramas. A média e a mediana das massas são, a seguinte notação: X1:n, X2:n, ..., Xn:n; então uma expressão para o
respectivamente: cálculo da mediana será:
(A) 69,3 e 70,3 quilogramas.
(B) 172,25 e 82,2 quilogramas.
(C) 69,3 e 82,2 quilogramas.
(D) 172, 70,3 quilogramas.
Respostas
01.Resposta: E. Como medida de localização, a mediana é mais robusta do

Pela definições apresentadas a única que responde de forma que a média, pois não é tão sensível aos dados. Consideremos
correta a questão é sobre a média. o seguinte exemplo: um aluno do 10º ano obteve as seguintes
notas: 10, 10, 10, 11, 11, 11, 11, 12. A média e a mediana da
02. Resposta: A. amostra anterior são respectivamente.
Pela definição temos que esta medida é a Mediana.
03.Resposta: A.
Reordenando temos:
0,0,1,1,2,2,3,3,3
Fica evidente o valor da moda, Mo = 3
A mediana é o meio, como é uma sequência com 9 números
temos: n+1/2 → 9 +1 / 2 → 10/2 → 5, logo a mediana será o 5º Admitamos que uma das notas de 10 foi substituída por
termo, então Md = 2 uma de 18. Neste caso a mediana continuaria a ser igual a 11,
A média é a somatória de todos os valores, dividido pela enquanto que a média subiria para 11.75.
quantidade 1+1+2+2+3+3+3 = 15, 15/9 = 1,66
Logo: média < mediana < moda
04. Resposta: C.
Coloquemos os valores em ordem crescente: Média e Mediana: Se se representarmos os elementos da
8, 9, 10, 10, 10, 11, 11, 11, 12, 12 amostra ordenada com a seguinte notação: X1:n, X2:n, ..., Xn: “n”
Como a Mediana é o elemento que se encontra no meio dos então uma expressão para o cálculo da mediana será:
valores colocados em ordem crescente, temos que: Como medida de localização, a mediana é mais robusta do
que a média, pois não é tão sensível aos dados.
05. Resposta: A. - Quando a distribuição é simétrica, a média e a mediana
A média é: coincidem.
Para verificar a mediana, basta colocar os valores em ordem - A mediana não é tão sensível, como a média, às observações
crescente e verificar o elemento que se encontra no meio deles: que são muito maiores ou muito menores do que as restantes
59 63,5 70,3 71,5 82,2 (outliers). Por outro lado a média reflete o valor de todas as
observações.
Referência A média ao contrário da mediana, é uma medida muito
CRESPO, Antônio Arnot – Estatística fácil – 18ª edição – São Paulo - Editora influenciada por valores “muito grandes” ou “muito pequenos”,
Saraiva: 2002 mesmo que estes valores surjam em pequeno número na
amostra. Estes valores são os responsáveis pela má utilização da
MEDIANA, MODA E QUARTIS média em muitas situações em que teria mais significado utilizar
a mediana.
Mediana: é o valor que tem tantos dados antes dele, como A partir do exposto, deduzimos que se a distribuição dos
depois dele. Para se medir a mediana, os valores devem estar por dados:
ordem crescente ou decrescente. No caso do número de dados - for aproximadamente simétrica, a média aproxima-se da
ser ímpar, existe um e só um valor central que é a mediana. Se mediana.
o número de dados é par, toma-se a média aritmética dos dois - for enviesada para a direita (alguns valores grandes como
valores centrais para a mediana. “outliers”), a média tende a ser maior que a mediana.
É uma medida de localização do centro da distribuição dos - for enviesada para a esquerda (alguns valores pequenos
dados, definida do seguinte modo: Ordenados os elementos da como “outliers”), a média tende a ser inferior à mediana.
amostra, a mediana é o valor (pertencente ou não à amostra)
Matemática 91
APOSTILAS OPÇÃO
Moda: é o valor que ocorre mais vezes numa distribuição,

ou seja, é o de maior efetivo e, portanto, de maior frequência.
Define-se moda como sendo: o valor que surge com mais
frequência se os dados são discretos, ou, o intervalo de classe
com maior frequência se os dados são contínuos. Assim, da
representação gráfica dos dados, obtém-se imediatamente o
valor que representa a moda ou a classe modal. Esta medida é
especialmente útil para reduzir a informação de um conjunto
de dados qualitativos, apresentados sob a forma de nomes ou
categorias, para os quais não se pode calcular a média e por
Dado um histograma é fácil obter a posição da mediana, pois vezes a mediana.
esta está na posição em que passando uma linha vertical por Para um conjunto de dados, define-se moda como sendo: o
esse ponto o histograma fica dividido em duas partes com áreas valor que surge com mais frequência se os dados são discretos,
iguais. ou, o intervalo de classe com maior frequência se os dados são
contínuos. Assim, da representação gráfica dos dados, obtém-se
imediatamente o valor que representa a moda ou a classe modal.
Como medida de localização, a mediana é mais resistente do

que a média, pois não é tão sensível aos dados.
- Quando a distribuição é simétrica, a média e a mediana Esta medida é especialmente útil para reduzir a informação
coincidem. de um conjunto de dados qualitativos, apresentados sob a forma
- A mediana não é tão sensível, como a média, às observações de nomes ou categorias, para os quais não se pode calcular a
que são muito maiores ou muito menores do que as restantes média e por vezes a mediana (se não forem susceptíveis de
(outliers). Por outro lado a média reflete o valor de todas as ordenação).
observações.
Assim, não se pode dizer em termos absolutos qual destas

medidas de localização é preferível, dependendo do contexto em
que estão a ser utilizadas.
Exemplo: Os salários dos 160 empregados de uma
determinada empresa, distribuem-se de acordo com a seguinte
tabela de frequências: Quartis: Generalizando a noção de mediana m, que como
vimos anteriormente é a medida de localização, tal que 50% dos
elementos da amostra são menores ou iguais a m, e os outros
50% são maiores ou iguais a m, temos a noção de quartil de
ordem p, com 0<p<1, como sendo o valor Qp tal que 100p% dos
elementos da amostra são menores ou iguais a Qp e os restantes
100 (1-p)% dos elementos da amostra são maiores ou iguais a
Q p.
Calcular a média e a mediana e comentar os resultados Tal como a mediana, é uma medida que se calcula a partir da
obtidos. amostra ordenada.
Resolução: = (75.23 + 100.58 +...+ 400.7 + 1700.2)/160 Um processo de obter os quartis é utilizando a Função
= 156,10 Distribuição Empírica.
Resolução: euros. m = semi-soma dos elementos de ordem Generalizando ainda a expressão para o cálculo da mediana,
80 e 81 = 100 euros. temos uma expressão análoga para o cálculo dos quartis:
Comentário: O fato de termos obtido uma média de
156,10 e uma mediana de 100, é reflexo do fato de existirem
alguns, embora poucos, salários muito altos, relativamente aos Qp =
restantes. Repare-se que, numa perspectiva social, a mediana
é uma característica mais importante do que a média. Na
realidade 50% dos trabalhadores têm salário menor ou igual a
100 €, embora a média de 156,10 € não transmita essa ideia.
onde representamos por [a], o maior inteiro contido em a.
Vejamos de uma outra forma: Sabes, quando a distribuição Aos quartis de ordem 1/4 e 3/4 , damos respectivamente
dos dados é simétrica ou aproximadamente simétrica, as o nome de 1º quartil e 3º quartil. Exemplo: Tendo-se decidido
medidas de localização do centro da amostra (média e mediana) registrar os pesos dos alunos de uma determinada turma prática
coincidem ou são muito semelhantes. O mesmo não se passa do 10º ano, obtiveram-se os seguintes valores (em kg):
quando a distribuição dos dados é assimétrica, fato que se
prende com a pouca resistência da média.
52 56 62 54 52 51 60 61
Representando as distribuições dos dados (esta observação
é válida para as representações gráficas na forma de diagramas
de barras ou de histograma) na forma de uma mancha, temos,
de um modo geral: 56 55 56 54 57 67 61 49
Matemática 92
APOSTILAS OPÇÃO
a) Determine os quartis de ordem 1/7, 1/2 e os 1º e 3º pesos 1, 2 e 3, respectivamente. Pedro ficou sabendo que na 1.ª
quartis. fase desse concurso sua nota foi 7,0 e que na 2.ª fase sua nota
b) Um aluno com o peso de 61 kg, pode ser considerado foi 4,0.
“normal”, isto é nem demasiado magro, nem demasiado gordo? Sabendo-se que para ser aprovado a média aritmética
ponderada final tem que ser, no mínimo, 5, que as notas
Resolução: Ordenando a amostra anterior, cuja dimensão é apresentadas ainda não estão multiplicadas pelos respectivos
16, temos: fatores, e que em cada fase as notas variam de zero a dez, pode-
se afirmar corretamente que
49 51 52 52 54 54 55 56 (A) não há como Pedro ser aprovado no concurso.
(B) Pedro já está aprovado no concurso, independentemente
56 56 57 60 61 61 62 67 da nota que tirar na 3.ª fase.
a) 16 . 1/7 = 16/7, onde [16/7] = 2 e Q1/7 = x3 : 16 = 52 (C) se Pedro tirar 5,0 ou mais na 3.ª fase, então ele estará
16 . 1/4 = 4, onde Q1/2 = [x8 : 16 + x9 : 16]/2 = 56
aprovado no concurso.
16 . 1/2 = 8, onde Q1/4 = [x4 : 16 + x5 : 16]/2 = 53
16 . 3/4 = 12, onde Q3/4 = [x12 : 16 + x13 : 16]/2 = 60.5 (D) Pedro precisa tirar, no mínimo, 7,0 na 3.ª fase, para ser
aprovado no concurso.
b) Um aluno com 61 kg pode ser considerado um pouco (E) tirando 4,0, Pedro estará aprovado no concurso.
“forte”, pois naquela turma só 25% dos alunos é que têm peso
maior ou igual a 60.5 kg. 05. (IF/GO – Assistente de Alunos – UFG/2014) A tabela a
Questões seguir apresenta o índice de desenvolvimento humano (IDH) de
alguns países da América Latina referente ao ano 2012.
01. (SESP/MT – Perito Oficial Criminal - Engenharia Civil/
Engenharia Elétrica/Física/Matemática – FUNCAB/2014)
Determine a mediana do conjunto de valores (10, 11, 12, 11, 9, Países IDH
8, 10, 11, 10, 12). Argentina 0,811
(A) 8,5
(B) 9 Bolívia 0,645
(C) 10,5 Brasil 0,730
(D) 11,5
(E) 10 Chile 0,819
Colômbia 0,719
02. (Pref. Guarujá/SP – SEDUC – Professor de Matemática
– CAIPIMES/2014) As massas de 5 amigos são 63,5; 70,3; 82,2; Cuba 0,780
59 e 71,5 quilogramas. A média e a mediana das massas são, México 0,775
respectivamente:
(A) 69,3 e 70,3 quilogramas. Uruguai 0,792
(B) 172,25 e 82,2 quilogramas. Venezuela 0,758
(C) 69,3 e 82,2 quilogramas.
(D) 172, 70,3 quilogramas.
Disponível em: <http://www.abinee.org.br/abinee/decon/
03. (FUNDUNESP – Auxiliar Administrativo – decon55a.htm>. Acesso em: 24 fev. 2014. (Adaptado).
VUNESP/2014) O gráfico apresenta informações sobre o
número médio de anos de estudo da população brasileira, com Dentre os países listados, aquele cujo IDH representa a
base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2011, mediana dos dados apresentados é:
publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (A) Brasil
(IBGE). (B) Colômbia
(C) México
(D) Venezuela
Respostas
01. Resposta: C.
Coloquemos os valores em ordem crescente:
8, 9, 10, 10, 10, 11, 11, 11, 12, 12
Como a Mediana é o elemento que se encontra no meio dos

valores colocados em ordem crescente, temos que:
Com base nas informações do gráfico, é verdade que

02. Resposta: A.
(A) o número de homens com estudo é menor que o número
de mulheres com estudo, nos anos de 2009 e 2011.
A média é:
(B) de 2009 para 2011 houve um aumento no número de
Para verificar a mediana, basta colocar os valores em ordem
homens com estudo.
crescente e verificar o elemento que se encontra no meio deles:
(C) em 2010, a média de anos de estudo das mulheres era
59 63,5 70,3 71,5 82,2
de 7,4 anos.
(D) em 2009, a média de anos de estudos das mulheres era
03. Resposta: E.
de exatos 7 anos e 3 meses.
Média das mulheres: anos = 7,4 . 12 =
(E) a média de anos de estudo das mulheres não ultrapassou
88,8 meses
a 5 meses a dos homens, nos anos de 2009 e 2011.
Média dos homens: anos = 7,05 . 12 =
04. (FUNDUNESP – Auxiliar Administrativo –
84,6 meses
VUNESP/2014) Um concurso é composto por três fases, com
Assim, 88,8 – 84,6 = 4,2 meses
Matemática 93
APOSTILAS OPÇÃO
04. Resposta: C. Para x = 4 temos y = (4)2 – 2(4) –3 = 16 – 8 – 3 = 5
Pesos 1, 2 e 3, respectivamente. Pedro ficou sabendo que na
1.ª fase desse concurso sua nota foi 7,0 e que na 2.ª fase sua nota
x y (x,y)
foi 4,0.
Sabendo-se que para ser aprovado a média aritmética
ponderada final tem que ser, no mínimo, 5 –2 5 (–2,5)
–1 0 (–1,0)
0 –3 (0, –3)
1 –4 (1, –4)
2 –3 (2, –3)
3 0 (3,0)
4 5 (4,5)
05. Resposta: C.
Vamos colocar os números em ordem crescente: O gráfico da função de 2º grau é uma curva aberta chamada
0,645 0,719 0,730 0,758 0,775 0,780 0,792 parábola.
0,811 0,819 O ponto V indicado na figura chama-se vértice da parábola.
O número que se encontra no meio é 0,775 (México).
Função do 2º grau
FUNÇÃO DO 2º GRAU
Toda função estabelecida pela lei de formação f(x) = ax² + bx

+ c, com a, b e c números reais e a ≠ 0, é denominada função do
2º grau. Generalizando temos:
As funções do 2º grau possuem diversas aplicações no coti-

diano, principalmente em situações relacionadas à Física envol-
vendo movimento uniformemente variado, lançamento oblíquo,
etc.; na Biologia, estudando o processo de fotossíntese das plan-
tas; na Administração e Contabilidade relacionando as funções
custo, receita e lucro; e na Engenharia Civil presente nas diver-
Concavidade da Parábola
sas construções.
No caso das funções do 2º grau, a parábola pode ter sua con-
A representação geométrica de uma função do 2º grau é
cavi dade voltada para cima (a > 0) ou voltada para baixo (a < 0).
dada por uma parábola, que de acordo com o sinal do coeficien-
te a pode ter concavidade voltada para cima ou para baixo
a>0 a<0
As raízes de uma função do 2º grau são os pontos onde a Podemos por meio do gráfico de uma função, reconhecer o
parábola intercepta o eixo x. Dada a função f(x) = ax² + bx + c, seu domínio e o conjunto imagem.
se f(x) = 0, obtemos uma equação do 2º grau, ax² + bx + c = 0,
dependendo do valor do discriminante ? (delta), podemos ter as Zeros (ou raízes) de uma função do 2º grau
seguintes situações gráficas. Exemplo: Denominam-se zeros ou raízes de uma função quadrática os
valores de x que anulam a função, ou seja, que tornam f(x) = 0.
Se a função f de R em R definida pela equação y = x2 – 2x – 3. Em termos de representação gráfica, são as abscissas dos pontos
Atribuindo à variável x qualquer valor real, obteremos em cor- onde a parábola corta o eixo x.
respondência os valores de y:
6480
Denomina-se equação do 2º grau com uma variável toda
Para x = –2 temos y = (–2)2 – 2(–2) –3 = 4 + 4 – 3 = 5 equação da forma ax + bx + c = 0 , onde x é a variável e a, b, c 100
2
Para x = –1 temos y = (–1)2 – 2(–1) –3 = 1 + 2 – 3 = 0 ⇒ com a ⇒0.

Para x = 0 temos y = (0)2 – 2(0) –3 = – 3
Para x = 1 temos y = (1)2 – 2(1) –3 = 1 – 2 – 3 = –4 Resolução de Equações do 2º Grau
Para x = 2 temos y = (2)2 – 2(2) –3 = 4 – 4 – 3 = –3 Resolver uma equação significa determinar o conjunto solu-
Para x = 3 temos y = (3)2 – 2(3) –3 = 9 – 6 – 3 = 0 ção (ou conjunto verdade) dessa equação. Para a resolução das
Matemática 94
APOSTILAS OPÇÃO
equações do 2º grau, utilizamos a Fórmula Resolutiva ou Fórmu- Interseção da parábola com o eixo y (eixo das ordena-
la de Báskara dada abaixo: das)
Se ax2 + bx + c = 0 e a ≠ 0, então A parábola intercepta o eixo das ordenadas sempre quando
temos o valor de x igual a zero, ou seja, y = a.02 + b.0 + c = 0 +
−b± ∆ 0 + c = c. Logo, a parábola intercepta o eixo das ordenadas no
x=
2a 2
, onde ∆ = b − 4ac ponto (0,c).
∆ = 0
Se ∆ ≥ 0 a equação tem raízes reais  Se ∆ < 0 a equa-
∆ > 0
ção não tem raízes reais.
As raízes (quando são reais), o vértice e a intersecção com
o eixo y são fundamentais para traçarmos um esboço do gráfico
de uma função do 2º grau. Observe as possibilidades descritas
abaixo:
Coordenadas do vértice da parábola

A parábola que representa graficamente a função do 2º grau
apresenta como eixo de simetria uma reta vertical que intercep-
ta o gráfico num ponto chamado de vértice.
As coordenadas do vértice são:
−b −∆
xV = yV =
2a e 4a
Vértice (V)
Repare que, sendo ∆ = b2 – 4ac, podemos ter:

Δ < 0 = a parábola não intercepta o eixo Ox.
Δ = 0 = a parábola é tangente ao eixo Ox.
Δ > 0 = a parábola intercepta o eixo Ox em dois pontos dis-
tintos. O Conjunto Imagem de uma função do 2º grau está associado
ao seu ponto extremo, ou seja, à ordenada do vértice (yv).
Valor máximo e valor mínimo da função do 2º grau Exemplo
Para determinarmos o ponto áximo e o ponto mínmo de Vamos determinar as coordenadas do vértice da parábola da
uma função de 2º graus, basta calcular o vértice da parábola seguinte função quadrática: y = x2 – 8x + 15.
utilizando as seguintes expressõe matemáticas:
Cálculo da abscissa do vértice:
− b − (− 8) 8
xV = = = =4
2a 2(1) 2
Cálculo da ordenada do vértice:

Substituindo x por 4 na função dada:
yV = (4)2 – 8(4) + 15 = 16 – 32 + 15 = –1
Logo, o ponto V, vértice dessa parábola, é dado por V (4, –1).
Construção do gráfico da função do 2º grau

- Determinamos as coordenadas do vértice;
- Atribuímos a x valores menores e maiores que xv e calcula-
mos os correspondentes valores de y;
- Construímos assim uma tabela de valores;
- Marcamos os pontos obtidos no sistema cartesiano;
- Traçamos a curva.
Exemplo
y = x2 – 4x + 3
- Se a > 0, o vértice é o ponto da parábola que tem ordenada
Coordenadas do vértice:
mínima. Nesse caso, o vértice é chamado ponto de mínimo e a
ordenada do vértice é chamada valor mínimo da função; − b − (− 4 ) 4
- Se a < 0, o vértice é o ponto da parábola que tem ordenada xV = = = =2
máxima. Nesse caso, o vértice é ponto de máximo e a ordenada 2a 2(1) 2 V (2, –1)
do vértice é chamada valor máximo da função. yV = (2)2 – 4(2) + 3 = 4 – 8 + 3 = –1
Interseção da parábola com o eixo x (eixo das abscissas):
Tabela:
A parábola intercepta o eixo x (eixo das abscissas) no ponto
Para x = 0 temos y = (0)2 – 4(0) + 3 = 0 – 0 + 3 = 3
(x,0), ou seja, sempre que y for igual a zero. Logo, temos que ax2
Para x = 1 temos y = (1)2 – 4(1) + 3 = 1 – 4 + 3 = 0
+ bx + c = 0.
Matemática 95
APOSTILAS OPÇÃO
Para x = 3 temos y = (3)2 – 4(3) + 3 = 9 – 12 + 3 = 0
Para x = 4 temos y = (4)2 – 4(4) + 3 = 16 – 16 + 3 = 3
x y (x,y)
0 3 (0,3)
1 0 (1,0)
2 –1 (2,–1)Vértice
3 0 (3,0) Sobre essa função, é possível afirmar que:
(A)Δ > 0
4 3 (4,3)
(B)Δ < 0
(C) Δ=0
Gráfico:
(D)a < 0
(E)a = 0
04. (IPEM-PE-ASSISTENTE GESTÃO EM METROLOGIA E

QUALIDADE INDUSTRIAL-IPAD-)O valor mínimo da função
f(X) = 2X2 - 3X +1, é:
(A)-2
(B) -1/8
(C)1/2
(D)2
(E)1/32
Respostas
01.Resposta: C.
Para calcular os vértices da parábola, devemos utilizar as se-
guintes fórmulas:
X v = -b / 2 a
Estudos do sinal da função do 2º grau Yv = - ∆ / 4a
Estudar o sinal de uma função quadrática é determinar os --------------
valores reais de x que tornam a função positiva, negativa ou nula. Como a= 2 ; b= -3 e c= 5 ; temos:
Xv = - (-3) / 2 x 2 = 3/4

-------
∆= (-3)² - 4x2x5 = 9 - 40 = -31
----------
Yv = - (-31) / 4x2 = 31/8
Logo, {Xv, Yv} = {3/4; 31/8}
02. Resposta: D
Seja a função y = - 2x² + 3x - 1.
Temos: a = - 2; b= 3 e c = - 1.
Em se tratando de uma função do segundo grau da forma
Questões f(x) = ax2+ bx +c,
Porém existem fatores que devem ser comentados para uma
01. ( CRF-RO-ASSISTENTE ADMINISTRATIVO-FUNCAB) melhor compreensão:
As coordenadas do vértice da parábola y = 2x2 - 3x + 5 são: I)O valor de a (concavidade)
. Quando a > 0 ---- Concavidade (“boca”) voltada para cima,
(A) logo teremos um ponto de mínimo.
. Quando a < 0 --- Concavidade voltada para baixo, logo tere-
(B) mos um ponto de máximo.
II) Valor de c (intersecção)
(C) Este determina a intersecção da parábola com o eixo y (eixo
das ordenadas). Cabe ressaltar que isto ocorre quando atribuí-
(D) mos a x o valor zero.
III) Raízes
(E) Determinam a intersecção da parábola com o eixo x (eixo das
abscissas).
02. (SEE-AC-PROFESSOR DE MATEMÁTICA E FÍSICA-FUN- Resolvemos com a fórmula de Báskara.
CAB) Considerando a função y = -2x² + 3x - 1, assinale a alter- Δ = b2– 4. a.c
nativa correta. Δ = 3 2 - 4 . (-2) . (-1) = 9 - 8 = 1
(A)Seu gráfico é uma parábola com a concavidade voltada
para cima. −b± ∆
x=
(B) Seu gráfico não toca o eixo X. 2.a
(C)Para todo valor de x a função tem imagem positiva. x’=-3±1/2.2
(D) A função possui duas raízes reais e diferentes. x’= -2/4=-1/2
(E)Seu gráfico toca uma única vez o eixo X. x”=-4/4=-1
03.(COBRA TECNOLOGIA S/A (BB)-ANALISTA DE OPERA- Como a quantidade de raízes de uma função do 2º grau varia
ÇÕES-NEGÓCIOS-QUADRIX) Observe o gráfico da função qua- de acordo com o valor de delta. Veja:
drática a seguir. ∆ > 0----- 2 raízes reais e diferentes ----- A parábola intercep-
ta o eixo x em dois pontos;
Matemática 96
APOSTILAS OPÇÃO
∆= 0----- 2 raízes reais e iguais (na prática, 1 raiz real) ----- A Gráfico da função f(x) = senx
parábola “intercepta” o eixo x em apenas um ponto;
∆ < 0------ Não possui raízes reais --- A parábola não inter-
cepta o eixo x.
Por fim , temos duas raízes diferentes e reais.
03 Resposta: A.
Trata-se de uma funcão quadrática, e pelo gráfico observa-
-se que a concavidade curvada para cima, o qual indica que a é
positivo. Os zeros da função não cortam o eixo das abscissas, o
que indica que ambos são positivos. Portanto: Δ > 0
04Resposta:B.
Para calcular o valor mínimo, usa-se a fómula: Características da função cosseno
Yv= -Δ/4a
Yv= -(b²-4.a.c)/4a
Yv= -((-3)²-4.2.1)/4.2
Yv= -(9-8)/8
Yv= -(1)/8
Yv= -1/8
Trigonometria da 1ª volta: seno,

cosseno, tangente, relação
fundamental.
FUNÇÃO TRIGONOMÉTRICA É uma função f : R → R que associa a cada número real x o

seu cosseno, então f(x) = cosx. O sinal da função f(x) = cosx é
No círculo trigonométrico temos arcos que realizam mais positivo no 1º e 4º quadrantes, e é negativo quando x pertence
de uma volta, considerando que o intervalo do círculo é [0, 2π], ao 2º e 3º quadrantes. Observe:
por exemplo, o arco dado pelo número real x = 5π/2, quando
desmembrado temos: x = 5π/2 = 4π/2 + π/2 = 2π + π/2. Note
que o arco dá uma volta completa (2π = 2*180º = 360º), mais
um percurso de 1/4 de volta (π/2 = 180º/2 = 90º). Podemos
associar o número x = 5π/2 ao ponto P da figura, o qual é imagem
também do número π/2. Existem outros infinitos números reais
maiores que 2π e que possuem a mesma imagem. Observe:
Gráfico da função f(x) = cosx
9π/2 = 2 voltas e 1/4 de volta

Podemos generalizar e escrever todos os arcos com essa

característica na seguinte forma: π/2 + 2kπ, onde k Є Z. E de
uma forma geral abrangendo todos os arcos com mais de uma
volta, x + 2kπ.
Estes arcos são representados no plano cartesiano através
de funções circulares como: função seno, função cosseno e Características da função tangente
função tangente. É uma função f : R → R que associa a cada número real x a sua
tangente, então f(x) = tgx.
Características da função seno Sinais da função tangente:
É uma função f : R → R que associa a cada número real x o seu - Valores positivos nos quadrantes ímpares.
seno, então f(x) = senx. O sinal da função f(x) = senx é positivo - Valores negativos nos quadrantes pares.
no 1º e 2º quadrantes, e é negativo quando x pertence ao 3º e 4º - Crescente em cada valor.
quadrantes. Observe:
Matemática 97
APOSTILAS OPÇÃO
Gráfico da função tangente
- Gráfico do Domínio e Imagem do Arccos
Função trigonométrica inversa

As funções trigonométricas não são invertíveis em todo o
seu domínio. Mas, para cada uma delas, podemos restringir o - A função inversa da tangente, denotada por arctan, é
domínio de forma conveniente e definir uma função inversa. definida como:
- A função inversa do seno, denotada por arcsen, é definida

como:
- Gráfico do Domínio e Imagem do Arctan

- Gráfico do Domínio e Imagem do Arsec
- A função inversa do cosseno, denotada por arccos, é

definida como:
Questões
01. Qual o domínio e o conjunto imagem da função y = arcsen

4x?
02. Calcule y = tg(arcsen 2/3)
Matemática 98
APOSTILAS OPÇÃO
Respostas Valores Notáveis
01. Podemos escrever: 4x = seny. Daí, vem:

Para x: -1 < 4x < 1 Þ -1/4 < x < 1/4. Portanto, Domínio = D
= [-1/4, 1/4].Para y: Da definição vista acima, deveremos ter -p Pela relação fundamental II, temos:
/2 < y < p /2.
Resposta: D = [-1/4, 1/4] e Im = [-p /2, p /2].
Analogamente definiríamos as funções arco coseno e arco
tangente.
02. Seja w = arcsen 2/3. Se observamos a figura ao lado, o

Podemos escrever senw = 2/3. Precisamos calcular o quadrilátero formado confirma o valor
cosw. Vem: sen2w + cos2w = 1 (Relação Fundamental da acima encontrado.
Trigonometria). Substituindo o valor de senw vem:
(2/3)2 + cos2w = 1 de onde conclui-se: cos2w = 1 – 4/9 =
5/9.
Logo:
cosw = ± Ö 5 / 3. Mas como w = arcsen 2/3, sabemos que o Pela relação fundamental II, temos:
arco w pode variar de –90º a +90º, intervalo no qual o coseno é
positivo. Logo: cosw = +Ö 5 /3.
Temos então: y = tg(arcsen 2/3) = tgw = senw / cosw =
[(2/3) / (Ö 5/3)] = 2/Ö 5
Racionalizando o denominador, vem finalmente y = (2Ö 5)/
5 que é o valor de y procurado.
Referências
http://www.brasilescola.com
http://www.uff.br/webmat
IDENTIDADES OU RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS

FUNDAMENTAIS Exemplo:
Para calcular , devemos unir o centro à extremidade do
Aqui aprenderemos relações que são fundamentais para a arco, prolongando esse segmento até o eixo das tangentes.
resolução de questões trigonométricas.
Relação I – sen2 x + cos2 x = 1, para todo x ϵ [0 , 2π[

Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo OPP2,
obtermos a fórmula acima.
Notando a congruência entre os três ângulos assinalados,

concluímos que:
Exemplo:
Dado sem x = 1/3 , com π/2 < x < π , obter cos x.
Usando a relação fundamental, temos:
Podemos resolver também pela relação fundamental II:
Como o intervalo esta compreendido π/2 < x < π, notamos

que x está no 2º quadrante, e consequentemente, cos x < 0. ,
assim teremos
Relação II -
O eixo (vertical) das tangentes é obtido ao se tangenciar,
por uma reta, o ciclo no ponto A, origem da contagem dos arcos.
OUTRAS IDENTIDADES OU RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
Relação III -
Assim como para a tangente para a cotangente também é

necessário acoplar um eixo externo, porém ele é feito no ponto
B, que corresponde a π/2 radianos.
Matemática 99
APOSTILAS OPÇÃO
03. O gráfico da função f(x) = cos²x – sen²x + cos x, no
intervalo [0,2π], intercepta o eixo das abscissas em três pontos
distintos (a,0), (b,0) e (c,0), sendo a < b < c. Nessas condições, a
diferença (c − b) vale
(A) π /3
(B) 2π /3
(C) π
(D) π /6
(E) 5π /6
Respostas
01. Resposta: A.
Relação IV – Sen²x + cos²x = 1
02. Resposta: D.
Relação V – Sen²x + cos²x = 1
Como está no primeiro quadrante
Exemplos:
03. Resposta: B.
Substituindo na função:
f(x) = cos²x - (1 - cos²x) + cosx
f(x)=cos²x + cos²x + cosx - 1
f(x)=2cos²x + cosx - 1
f(x)=0=2cos²x + cosx -1
Questões
01. Considerando que , o valor de é:
(D) -1/2
(E) 1/4
02. Sendo cos x =1/2 com 0° < x < 90°, determine o valor da TRANSFORMAÇÕES
expressão E = sen² x + tg² x.
(A) 9/4 Estaremos aqui obtendo fórmulas que possibilitem
(B) 11/4 encontrar funções circulares da soma e diferença de dois arcos,
(C) 13/4 dobro (ou triplo) de arco e transformações em produto.
(D) 15/4
(E) 17/4
Matemática 100
APOSTILAS OPÇÃO
- Fórmulas de Adição e Subtração de Arcos Utilizado quando as fórmulas do seno, cosseno e tangente
Observe a figura abaixo: do arco (a + b), fazemos b = a.
Considerando dois arcos, a e b, cos (a + b):
sen 2a = 2.sen a. cos a
cos 2a = cos2 a – sen2 a
Exemplos:
Observe o ciclo trigonométrico:
Os arcos e possuem a mesma medida (a

+ b) e, consequentemente, as cordas e também têm
medidas iguais.
As coordenadas dos pontos acimas são:
A (1,0);
P (cos a, sen a);
Q (cos (a + b), sen (a + b) e
R (cosb, - sen b). Nele é mostrado um arco que mede a.
Aplicando as fórmulas da distância entre dois pontos Vamos determinar:

chegamos a: 1) sen 2a.
2) cos 2a.
3) O quadrante que está o arco que mede 2a.
4) sen 3a.
Resolvendo temos:
1) sen 2a.
Como sen 2a = 2.sen a. cos a e sabemos que sen a = 3/5 ,
com a no 2º quadrante, encontramos o cos através de: sen2 a +
cos2 a = 1  cos2 a = 1 – 9/25  cos2 a = 16/25, como sabemos
que a pertence ao 2º quadrante, logo o seu cosseno é negativo:
cos a = -4/5.
Com isso fazemos:
Exemplos: 2) cos 2a.

1) sen 105º = sen (60º + 45º) = sen 60º . cos 45º + sen 45º Como cos 2a = cos2 a – sen2 a, teremos:
. cos 60º
3) O quadrante que está o arco que mede 2a.

Vamos analisar, como sen 2a < 0 e cos 2a >o , podemos
2) cos 135º = cos (90º + 45º) = cos 90º . cos 45º – sen 90º . concluir que o arco que mede 2ª tem extremidade no 4º
sen 45º quadrante.
4) sen 3a.
Como sen 3a = sen (2a + a)  sen 3a = sen 2a . cos a + sen a
. cos 2a 
3) Demonstre que cos (2π + x) = cos x.

cos (2π + x) = cos 2π . cos x – sen 2π . sen x = 1 . cos x – 0 .
sen x = cos x - Arco Metade
Vamos achar valores que mede a/2, conhecendo os valores
4) Utilizando as fórmulas da adição, desenvolva a expressão das funções trigonométricas do arco que mede a.
tg (π + x). Vamos determinar os valores partindo do cos a, partindo
dele determinamos os valores de
Para isso utilizaremos a seguinte fórmula: cos 2x = cos2

x – sen2 x
Vamos primeiramente ajusta-la ao nosso problema fazendo

2x = a  cos a = cos2 a/2 – sen2 a/2 (I)
- Arcos Duplos Como temos que o cos2 a/2 = 1 – sen2 a/2:
Matemática 101
APOSTILAS OPÇÃO
Questões
01. O valor de (sen 90º + cos 180º) é igual a:

Se em (I) substituirmos sen2 a/2 por 1 – cos2 a/2 (A) 0
(B) 3
(C) -1
(D) -2
E como: 02. Sendo cos x =1/2 com 0° < x < 90°, determine o valor da
expressão E = sen² x + tg² x.
(A) 9/4
(B) 11/4
(C) 13/4
(D) 15/4
(E) 17/4
Respostas
01. Resposta: A.
sen 90°=1
- Funções trigonométricas de arco que mede a, em cos〖180°〗= -1
função da tangente do arco metade. 1+(-1)=0
02. Resposta: D.
Sen²x+cos²x=1
Como está no primeiro quadrante
Referências
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
IEZZI, Gelson – Matemática Elementar – Volume 3 - Trigonometria
- Transformação da soma em produto Anotações

As fórmulas abaixo relacionadas nos permitirão
transformar somas em produtos.
∗ 𝑐𝑜𝑠 𝑝 − cos 𝑞
Exemplos:
Vamos transformar em produtos:
1) N = sen 4x + sen 6x
Vamos chamar 4x = p e 6x = q
Usando a primeira das fórmulas vistas, obtemos:
2) N = 1 – sen 4x
Vamos substituir 1 por sen π/2, obtemos:
Onde: π/2 = p e 4x = q
Matemática 102
RACIOCÍNIO LÓGICO
APOSTILAS OPÇÃO
Exemplo 2
A diferença entre os números vai aumentando 1 unidade.

13 – 10 = 3
17 – 13 = 4
Avaliação de sequência lógica 22 – 17 = 5
28 – 22 = 6
e coordenação viso-motora, 35 – 28 = 7
orientação espacial e
temporal, formação de Questões
conceitos, discriminação de 01. Observe atentamente a disposição das cartas em cada
elementos, reversibilidade, linha do esquema seguinte:
sequência lógica de números,
letras, palavras e figuras.
Problemas lógicos com dados,
figuras e palitos.
LÓGICA SEQUENCIAL OU SEQUÊNCIAS LOGICAS
O Raciocínio é uma operação lógica, discursiva e mental.

Neste, o intelecto humano utiliza uma ou mais proposições,
para concluir através de mecanismos de comparações e
abstrações, quais são os dados que levam às respostas
verdadeiras, falsas ou prováveis. Logo, resumidamente o
raciocínio pode ser considerado também um dos integrantes
dos mecanismos dos processos cognitivos superiores da
formação de conceitos e da solução de problemas, sendo parte
do pensamento.
Sequências Lógicas
As sequências podem ser formadas por inúmeros fatores, A carta que está oculta é:
dentre eles temos pessoas, figuras, letras, números, etc.
Existem várias formas de se estabelecer uma sequência, o (A) (B) (C)
importante é que existem pelo menos três elementos que
caracterize a lógica de sua formação, entretanto algumas
séries necessitam de mais elementos para definir sua lógica.
Algumas sequências são bastante conhecidas e todos que
estudam lógica devem conhece-las, tais como as progressões
aritméticas e geométricas, a série de Fibonacci, os números
primos e os quadrados perfeitos.
Exemplo 1
A sequência numérica proposta envolve multiplicações

por 4.
6 x 4 = 24 (D) (E)
24 x 4 = 96
96 x 4 = 384 02. Considere que a sequência de figuras foi construída
384 x 4 = 1536 segundo um certo critério.
Raciocínio Lógico 1
APOSTILAS OPÇÃO
Se tal critério for mantido, para obter as figuras 07. As figuras da sequência dada são formadas por partes
subsequentes, o total de pontos da figura de número 15 deverá iguais de um círculo.
ser:
(A) 69
(B) 67
(C) 65
(D) 63
Continuando essa sequência, obtém-se exatamente 16
(E) 61
círculos completos na:
(A) 36ª figura
03. O próximo número dessa sequência lógica é: 1000, 990,
(B) 48ª figura
970, 940, 900, 850, ...
(C) 72ª figura
(A) 800
(D) 80ª figura
(B) 790
(E) 96ª figura
(C) 780
(D) 770
08. Analise a sequência a seguir:
04. Na sequência lógica de números representados nos
hexágonos, da figura abaixo, observa-se a ausência de um deles
que pode ser:
Admitindo-se que a regra de formação das figuras

seguintes permaneça a mesma, pode-se afirmar que a figura
que ocuparia a 277ª posição dessa sequência é:
(A) 76
(B) 10 (A) (B) (C)
(C) 20
(D) 78
05. Uma criança brincando com uma caixa de palitos de

fósforo constrói uma sequência de quadrados conforme
indicado abaixo:
(D) (E)
09. Observe a sequência: 2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, ... Qual é o
próximo número?
Quantos palitos ele utilizou para construir a 7ª figura? (A) 20
(A) 20 palitos (B) 21
(B) 25 palitos (C) 100
(C) 28 palitos (D) 200
(D) 22 palitos
10. Observe a sequência: 3,13, 30, ... Qual é o próximo
06. Ana fez diversas planificações de um cubo e escreveu número?
em cada um, números de 1 a 6. Ao montar o cubo, ela deseja (A) 4
que a soma dos números marcados nas faces opostas seja 7. A (B) 20
única alternativa cuja figura representa a planificação desse (C) 31
cubo tal como deseja Ana é: (D) 21
11. Os dois pares de palavras abaixo foram formados

segundo determinado critério.
APOSTILAS OPÇÃO
LACRAÇÃO → cal Considerando que na ordem alfabética usada são excluídas

AMOSTRA → soma as letra “K”, “W” e “Y”, a letra que substitui corretamente o
LAVRAR → ? ponto de interrogação é:
(A) P
Segundo o mesmo critério, a palavra que deverá ocupar o (B) O
lugar do ponto de interrogação é: (C) N
(A) alar (D) M
(B) rala (E) L
(C) ralar
(D) larva 15. Considere que a sequência seguinte é formada pela
(E) arval sucessão natural dos números inteiros e positivos, sem que os
algarismos sejam separados.
12. Observe que as figuras abaixo foram dispostas, linha a 1234567891011121314151617181920...
linha, segundo determinado padrão.
O algarismo que deve aparecer na 276ª posição dessa
sequência é:
(A) 9
(B) 8
(C) 6
(D) 3
(E) 1
Respostas
01. Resposta: A.
A diferença entre os números estampados nas cartas 1 e 2,
em cada linha, tem como resultado o valor da 3ª carta e, além
disso, o naipe não se repete. Assim, a 3ª carta, dentro das
opções dadas só pode ser a da opção (A).
Segundo o padrão estabelecido, a figura que substitui
corretamente o ponto de interrogação é: 02. Resposta: D.
Observe que, tomando o eixo vertical como eixo de
simetria, tem-se:
Na figura 1: 01 ponto de cada lado  02 pontos no total.
Na figura 2: 02 pontos de cada lado  04 pontos no total.
(A) (B) (C) (D) (E) Na figura 4: 04 pontos de cada lado 08 pontos no total.
Na figura n: n pontos de cada lado  2.n pontos no total.
13. Observe que na sucessão seguinte os números foram
colocados obedecendo a uma lei de formação. Em particular:
Agora, tomando o eixo horizontal como eixo de simetria,

tem-se:
Na figura 1: 02 pontos acima e abaixo  04 pontos no
total.
Na figura 2: 03 pontos acima e abaixo  06 pontos no
Os números X e Y, obtidos segundo essa lei, são tais que X total.
+ Y é igual a: Na figura 3: 04 pontos acima e abaixo  08 pontos no
(A) 40 total.
(B) 42 Na figura 4: 05 pontos acima e abaixo  10 pontos no
(C) 44 total.
(D) 46 Na figura n: (n+1) pontos acima e abaixo  2.(n+1) pontos
(E) 48 no total.
14. A figura abaixo representa algumas letras dispostas em Em particular:

forma de triângulo, segundo determinado critério. Na figura 15: 16 pontos acima e abaixo  32 pontos no
total. Incluindo o ponto central, que ainda não foi considerado,
temos para total de pontos da figura 15: Total de pontos = 30
+ 32 + 1 = 63 pontos.
03. Resposta: B.
Nessa sequência, observamos que a diferença: entre 1000
e 990 é 10, entre 990 e 970 é 20, entre o 970 e 940 é 30, entre
940 e 900 é 40, entre 900 e 850 é 50, portanto entre 850 e o
próximo número é 60, dessa forma concluímos que o próximo
número é 790, pois: 850 – 790 = 60.
04. Resposta: D.
APOSTILAS OPÇÃO
Nessa sequência lógica, observamos que a diferença: entre as mãos levantadas (é o que ocorre em todas as alternativas).
24 e 22 é 2, entre 28 e 24 é 4, entre 34 e 28 é 6, entre 42 e 34 é As figuras apresentam as 2 pernas ou abaixadas, ou 1 perna
8, entre 52 e 42 é 10, entre 64 e 52 é 12, portanto entre o levantada para a esquerda ou 1 levantada para a direita. Nesse
próximo número e 64 é 14, dessa forma concluímos que o caso, a figura que está faltando na 3ª linha deve ter 1 perna
próximo número é 78, pois: 76 – 64 = 14. levantada para a esquerda. Logo, a figura tem a cabeça
quadrada, as mãos levantadas e a perna erguida para a
05. Resposta: D. esquerda.
Observe a tabela:
Figuras 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª
13. Resposta: A.
Existem duas leis distintas para a formação: uma para a
N° de Palitos 4 7 10 13 16 19 22 parte superior e outra para a parte inferior. Na parte superior,
tem-se que: do 1º termo para o 2º termo, ocorreu uma
multiplicação por 2; já do 2º termo para o 3º, houve uma
subtração de 3 unidades. Com isso, X é igual a 5 multiplicado
Temos de forma direta, pela contagem, a quantidade de por 2, ou seja, X = 10. Na parte inferior, tem-se: do 1º termo
palitos das três primeiras figuras. Feito isto, basta perceber para o 2º termo ocorreu uma multiplicação por 3; já do 2º
que cada figura a partir da segunda tem a quantidade de termo para o 3º, houve uma subtração de 2 unidades. Assim, Y
palitos da figura anterior acrescida de 3 palitos. Desta forma, é igual a 10 multiplicado por 3, isto é, Y = 30. Logo, X + Y = 10 +
fica fácil preencher o restante da tabela e determinar a 30 = 40.
quantidade de palitos da 7ª figura.
14. Resposta: A.
06. Resposta: A.
A sequência do alfabeto inicia-se na extremidade direita do
Na figura apresentada na letra “B”, não é possível obter a triângulo, pela letra “A”; aumenta a direita para a esquerda;
planificação de um lado, pois o 4 estaria do lado oposto ao 6, continua pela 3ª e 5ª linhas; e volta para as linhas pares na
somando 10 unidades. Na figura apresentada na letra “C”, da ordem inversa – pela 4ª linha até a 2ª linha. Na 2ª linha, então,
mesma forma, o 5 estaria em face oposta ao 3, somando 8, não as letras são, da direita para a esquerda, “M”, “N”, “O”, e a letra
formando um lado. Na figura da letra “D”, o 2 estaria em face que substitui corretamente o ponto de interrogação é a letra
oposta ao 4, não determinando um lado. Já na figura “P”.
apresentada na letra “E”, o 1 não estaria em face oposta ao
número 6, impossibilitando, portanto, a obtenção de um lado. 15. Resposta: B.
Logo, podemos concluir que a planificação apresentada na A sequência de números apresentada representa a lista
letra “A” é a única para representar um lado. dos números naturais. Mas essa lista contém todos os
algarismos dos números, sem ocorrer a separação. Por
07. Resposta: B. exemplo: 101112 representam os números 10, 11 e 12. Com
Como na 3ª figura completou-se um círculo, para isso, do número 1 até o número 9 existem 9 algarismos. Do
completar 16 círculos é suficiente multiplicar 3 por 16: 3. 16 =
número 10 até o número 99 existem: 2 x 90 = 180 algarismos.
48. Portanto, na 48ª figura existirão 16 círculos. Do número 100 até o número 124 existem: 3 x 25 = 75
algarismos. E do número 124 até o número 128 existem mais
08. Resposta: B. 12 algarismos. Somando todos os valores, tem-se: 9 + 180 + 75
A sequência das figuras completa-se na 5ª figura. Assim, + 12 = 276 algarismos. Logo, conclui-se que o algarismo que
continua-se a sequência de 5 em 5 elementos. A figura de ocupa a 276ª posição é o número 8, que aparece no número
número 277 ocupa, então, a mesma posição das figuras que 128.
representam número 5n + 2, com n N. Ou seja, a 277ª figura
corresponde à 2ª figura, que é representada pela letra “B”.
CONCEITOS LÓGICOS
09. Resposta: D.
A regularidade que obedece a sequência acima não se dá A lógica a qual conhecemos hoje foi definida por
por padrões numéricos e sim pela letra que inicia cada Aristóteles, constituindo-a como uma ciência autônoma que se
número. “Dois, Dez, Doze, Dezesseis, Dezessete, Dezoito, dedica ao estudo dos atos do pensamento (Conceito, Juízo,
Dezenove, ... Enfim, o próximo só pode iniciar também com Raciocínio, Demonstração) do ponto de vista da sua estrutura
“D”: Duzentos. ou forma lógica, sem ter em conta qualquer conteúdo material.
Falar de Lógica durante séculos, era o mesmo que falar da
10. Resposta: C. lógica aristotélica. Apesar dos enormes avanços da lógica,
Esta sequência é regida pela inicial de cada número. Três, sobretudo a partir do século XIX, a matriz aristotélica persiste
Treze, Trinta, ... O próximo só pode ser o número Trinta e um, até aos nossos dias. A lógica de Aristóteles tinha objetivo
pois ele inicia com a letra “T”. metodológico, a qual tratava de mostrar o caminho correto
para a investigação, o conhecimento e a demonstração
11. Resposta: E. científica. O método científico que ele preconizava assentava
Na 1ª linha, a palavra CAL foi retirada das 3 primeiras nos seguintes fases:
letras da palavra LACRAÇÃO, mas na ordem invertida. Da 1. Observação de fenômenos particulares;
mesma forma, na 2ª linha, a palavra SOMA é retirada da 2. Intuição dos princípios gerais (universais) a que os
palavra AMOSTRA, pelas 4 primeira letras invertidas. Com mesmos obedeciam;
isso, da palavra LAVRAR, ao se retirarem as 5 primeiras letras, 3. Dedução a partir deles das causas dos fenômenos
na ordem invertida, obtém-se ARVAL. particulares.
12. Resposta: C. Por este e outros motivos Aristóteles é considerado o pai

Em cada linha apresentada, as cabeças são formadas por da Lógica Formal.
quadrado, triângulo e círculo. Na 3ª linha já há cabeças com A lógica matemática (ou lógica formal) estuda a lógica
círculo e com triângulo. Portanto, a cabeça da figura que está segundo a sua estrutura ou forma. A lógica matemática
faltando é um quadrado. As mãos das figuras estão levantadas, consiste em um sistema dedutivo de enunciados que tem como
em linha reta ou abaixadas. Assim, a figura que falta deve ter objetivo criar um grupo de leis e regras para determinar a
APOSTILAS OPÇÃO
validade dos raciocínios. Assim, um raciocínio é considerado Filhos (3) Netos (6)
válido se é possível alcançar uma conclusão verdadeira a partir Bianca (3 filhos(as))
de premissas verdadeiras. Maria
Celi (2 filhos (as))
Em sentido mais amplo podemos dizer que a Lógica está João (1 filho (a)
relacionado a maneira específica de raciocinar de forma
acertada, isto é, a capacidade do indivíduo de resolver Netos: André e Fernando (2)
problemas complexos que envolvem questões matemáticas, os Netas: Ana, Beth, Claudia, Paula (4)
sequências de números, palavras, entre outros e de - A resposta mais direta é a de Claudia que não tem irmãos,
desenvolver essa capacidade de chegar a validade do seu logo é filha única e só pode ser filha de João.
raciocínio. - Depois temos que André não tem irmãs. Logo ele pode ter
O estudo das estruturas lógicas, consiste em aprendermos irmão, como só tem 2 meninos. André e Fernando são filhos de
a associar determinada preposição ao conectivo Celi.
correspondente. Mas é necessário aprendermos alguns - Observe que sobrou Ana, Beth e Paula que só podem ser
conceitos importantes para o aprendizado. filhas de Bianca.
Analisando as alternativas a única correta é a D.
Exemplos
Referências
01. (Câmara de Aracruz/ES – Agente Administrativo e
Legislativo – IDECAN/2016) Analise a lógica envolvida nas ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo:
Nobel – 2002.
figuras a seguir. CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio
lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
http://conceito.de/raciocinio-logico
http://www.significados.com.br/raciocinio-logico
Questões
01. "Abaixar" está para "Curvar" assim como

"Continuidade" está para:
A letra que substitui o sinal “?” é: (A) Intervalo
(A) O. (B) Frequência
(B) R. (C) Intermitência
(C) T. (D) Interrupção
(D) W. (E) Suspensão
Substituindo as letras pelas posições no alfabeto: 02. Marcelo tinha 77 figurinhas e Paulo tinha 58.
C - 3º posição do alfabeto / E - 5º posição do alfabeto / H - Marcelo deu algumas de suas figurinhas para Paulo.
8ºposição do alfabeto Depois dessa doação, é possível que Marcelo e Paulo
L- 12º posição do alfabeto / G- 7º posição do alfabeto / S- fiquem, respectivamente, com as seguintes quantidades
19º posição do alfabeto de figurinhas:
I - 9º posição do alfabeto / K - 11º posição do alfabeto / (A) 82 e 53
Qual será a letra? (B) 74 e 62
(C) 68 e 68
Após a substituição observamos que a 1ª letra é a diferença (D) 66 e 69
das outras duas: (E) 56 e 89
C (3) E (5) H (8)
L (12) G (7) S (19) 03. (SESAU-RO – Farmacêutico – FUNRIO/2017) A soma
I (9) K (11) ? de 10 números é 400. Um desses números é o 44. Assim, avalie
se as seguintes afirmativas são falsas (F) ou verdadeiras (V):
8–5=3 Ao menos um dos demais 9 números é menor do que 40.
19 – 7 = 12 Ao menos três números são menores ou iguais a 39.
? – 11 = 9 → ? = 9 + 11 → ? = 20 = T. Ao menos um dos números é menor do que 37.
Resposta: C. As afirmativas são respectivamente:
(A) F, V e V.
02. (Pref. Barbacena/MG – Advogado – FCM/2016) (B) V, F e V.
Maria tem três filhos, Bianca, Celi e João, e seis netos, Ana, (C) V, F e F.
André, Beth, Cláudia, Fernando e Paula. Sabe-se que: (D) F, V e F.
Bianca tem três filhos(as). (E) F, F e F.
Celi tem dois filhos(as).
João tem um(a) filho(a). 04. (SESAU-RO – Técnico em Informática –
Cláudia não tem irmãos. FUNRIO/2017) Capitu é mais baixa que Marilu e é mais alta
Beth é irmã de Paula. que Lulu. Lulu é mais alta que Babalu mas é mais baixa que
André não tem irmãs. Analu. Marilu é mais baixa que Analu. Assim, a mais alta das
Com essas informações, pode-se afirmar que Ana é cinco é:
(A) filha de Celi. (A) Analu.
(B) prima de Beth. (B) Babalu.
(C) prima de Paula. (C) Capitu.
(D) filha de Bianca. (D) Lulu.
(E) Marilu.
Partindo das informações temos:
05. Um terreno retangular será cercado com arames e
APOSTILAS OPÇÃO
estacas. Quantas estacas serão necessárias se em cada lado assim, a teoria da argumentação.
terá de haver 20 delas? Um argumento é um conjunto finito de premissas –
(A) 80 estacas. proposições –, sendo uma delas a consequência das demais.
(B) 78 estacas. Tal premissa (proposição), que é o resultado dedutivo ou
(C) 76 estacas. consequência lógica das demais, é chamada conclusão.
(D) 74 estacas. Um argumento é uma fórmula: P1 ∧ P2 ∧ ... ∧ Pn → Q, em
(E) 72 estacas. que os Pis (P1, P2, P3...) e Q são fórmulas simples ou
compostas. Nesse argumento, as fórmulas Pis (P1, P2, P3...) são
Respostas chamadas premissas e a fórmula Q é chamada conclusão.
01. Resposta: B Conceitos

O sinônimo de "Continuidade" é "Frequência".
Premissas (proposições): são afirmações que podem ser
02.Resposta: A verdadeiras ou falsas. Com base nelas que os argumentos são
Observe que enquanto um ganha figurinhas o outro perde, compostos, ou melhor, elas possibilitam que o argumento seja
logo se Marcelo estava com 77 e foi para 82 figurinhas ele aceito.
ganhou 5 figurinhas, com isso Paulo perdeu 5 figurinhas,
ficando com 53. Inferência: é o processo a partir de uma ou mais
premissas se chegar a novas proposições. Quando a inferência
03. Resposta: C é dada como válida, significa que a nova proposição foi aceita,
Se um dos números é 44, os outros nove somam 356. podendo ela ser utilizada em outras inferências.
Dividindo 356 por 9, temos 39,9999.... Logo, podemos ver
que não importa quais são os números, um necessariamente Conclusão: é a proposição que contém o resultado final da
será menor que 40. Por isso, a afirmativa I é Verdadeira. inferência e que esta alicerçada nas premissas. Para separa as
É possível que menos de 3 números seja menor maior que premissas das conclusões utilizam-se expressões como “logo,
39. Por exemplo, 100 + 100 + 100 + 40 + 10 + 2 + 2 + 1 + 1 = ...”, “portanto, ...”, “por isso, ...”, entre outras.
356. Logo, afirmativa II é Falsa.
Como vimos, é possível que os 9 números restantes sejam Sofisma: é um raciocínio falso com aspecto de verdadeiro.
iguais a 39,999... ou seja, afirmação III é Falsa.
Gabarito: V, F e F. Falácia: é um argumento inválido, sem fundamento ou
tecnicamente falho na capacidade de provar aquilo que
04. Resposta: A. enuncia.
Seja A= Analu, B= Babalu, C= Capitu, L= Lulu e M= Marilu.
Pelo enunciado temos: Silogismo: é um raciocínio composto de três proposições,
M>L dispostas de tal maneira que a conclusão é verdadeira e deriva
L>B logicamente das duas primeiras premissas, ou seja, a
A>L conclusão é a terceira premissa.
A>M.
Portanto a maior de todas é A= Analu. O argumento é uma fórmula constituída de premissas e
conclusões (dois elementos fundamentais da argumentação)
05. Resposta: C. conforme dito no início temos:
Se em cada lado deverá haver 20 estacas, nos quatro lados
do terreno deverá ter 4x20 – 4 = 76 estacas.
Diminuímos 4 porque contando 20 em cada lado as que
estão no canto (vértices) foram contadas duas vezes.
Compreensão do processo
lógico que, a partir de um
Todas as PREMISSAS tem uma CONCLUSÃO. Os exemplos
conjunto de hipóteses, conduz, acima são considerados silogismos.
de forma válida, a conclusões Um argumento de premissas P1, P2, ..., Pn e de conclusão
determinadas Q, indica-se por:
P1, P2, ..., Pn |----- Q
Argumentos Válidos
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
Um argumento é VÁLIDO (ou bem construído ou legítimo)
Caro aluno para melhor entender os problemas onde quando a conclusão é VERDADEIRA (V), sempre que as
envolvam a utilização da tabela verdade sugiro que estude premissas forem todas verdadeiras (V). Dizemos, também, que
o tópico abaixo sobre estruturas lógicas, pois lá estará um argumento é válido quando a conclusão é uma
explicando perfeitamente tudo sobre tabela verdade. consequência obrigatória das verdades de suas premissas. Ou
No estudo da Lógica Matemática, a dedução formal é a seja:
principal ferramenta para o raciocínio válido de um
argumento. Ela avalia de forma genérica as conclusões que a A verdade das premissas é incompatível com a falsidade da
argumentação pode tomar, quais dessas conclusões são conclusão.
válidas e quais são inválidas (falaciosas). Ainda na Lógica
Matemática, estudam-se as formas válidas de inferência de Um argumento válido é denominado tautologia quando
uma linguagem formal ou proposicional constituindo-se, assumir, somente, valorações verdadeiras,
APOSTILAS OPÇÃO
independentemente de valorações assumidas por suas ser também representada por “não A e não B”. Portanto,
estruturas lógicas. teremos:
Então, sejam as premissas:
Argumentos Inválidos P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
Um argumento é dito INVÁLIDO (ou falácia, ou ilegítimo ou P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa.
mal construído), quando as verdades das premissas são P3: Rita não foi à festa e Paula não ficou em casa.
insuficientes para sustentar a verdade da conclusão.
Caso a conclusão seja falsa, decorrente das insuficiências Lembramos que, para que esse argumento seja válido,
geradas pelas verdades de suas premissas, tem-se como todas as premissas que o compõem deverão ser
conclusão uma contradição (F). necessariamente verdadeiras.
Um argumento não válido diz-se um SOFISMA. P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa: (V)
P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa: (V)
- A verdade e a falsidade são propriedades das P3: Rita não foi à festa e Paula não ficou em casa: (V)
proposições.
- Já a validade e a invalidade são propriedades inerentes Nesse caso, não há um “ponto de referência”, ou seja, não
aos argumentos. temos uma proposição simples que faça parte desse
- Uma proposição pode ser considerada verdadeira ou argumento; logo, tomaremos como verdade a conjunção da
falsa, mas nunca válida e inválida. premissa “P3”, já que uma conjunção é considerada verdadeira
- Não é possível ter uma conclusão falsa se as somente quando suas partes forem verdadeiras. Assim,
premissas são verdadeiras. teremos a confirmação dos seguintes valores lógicos
- A validade de um argumento depende exclusivamente verdadeiros: “Rita não foi à festa” (1º passo) e “Paula não ficou
da relação existente entre as premissas e conclusões. em casa” (2º passo).
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa.
Critérios de Validade de um argumento

Pelo teorema temos:
Um argumento P1, P2, ..., Pn |---- Q é VÁLIDO se e somente

se a condicional:
Ao confirmar a proposição simples “Paula não fica em
(P1 ^ P2 ^ ...^ Pn) → Q é tautológica. casa” como verdadeira, estaremos confirmando, também,
como verdadeira a 1ª parte da condicional da premissa “P2”
Métodos para testar a validade dos argumentos (3º passo).
Estes métodos nos permitem, por dedução (ou inferência), P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
atribuirmos valores lógicos as premissas de um argumento
para determinarmos uma conclusão verdadeira.
Também podemos utilizar diagramas lógicos caso sejam
estruturas categóricas (frases formadas pelas palavras ou
quantificadores: todo, algum e nenhum).
Se a 1ª parte de uma condicional for verdadeira, logo, a 2ª
Os métodos consistem em: parte também deverá ser verdadeira, já que uma verdade
1) Atribuição de valores lógicos: o método consiste na implica outra verdade. Assim, concluímos que “Marta vai à
dedução dos valores lógicos das premissas de um festa” (4º passo).
argumento, a partir de um “ponto de referência inicial” que, P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
geralmente, será representado pelo valor lógico de uma
premissa formada por uma proposição simples. Lembramos
que, para que um argumento seja válido, partiremos do
pressuposto que todas as premissas que compõem esse
argumento são, na totalidade, verdadeiras.
Para dedução dos valores lógicos, utilizaremos como
auxílio a tabela-verdade dos conectivos. Sabendo-se que “Marta vai à festa” é uma proposição
simples verdadeira, então a 2ª parte da condicional da
premissa P1 será falsa (5º passo). Lembramos que, sempre
que confirmarmos como falsa a 2ª parte de uma condicional,
devemos confirmar também como falsa a 1ª parte (6º passo),
já que F → F: V.
Exemplos
01. Seja um argumento formado pelas seguintes
premissas: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa. Se
Paula não fica em casa, então Marta vai à festa. Nem Rita foi à
festa, nem Paula ficou em casa. Portanto, de acordo com os valores lógicos atribuídos,
Sejam as seguintes premissas: podemos obter as seguintes conclusões: “Ana não vai à festa”;
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa. “Marta vai à festa”; “Paula não fica em casa” e “Rita não foi
P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa. à festa”.
P3: Nem Rita foi à festa, nem Paula ficou em casa.
Inicialmente, reescreveremos a última premissa “P3” na 02. Seja um argumento formado pelas seguintes
forma de uma conjunção, já que a forma “nem A, nem B” pode premissas: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista.
Saulo é síndico ou Eduardo é eletricista. Paulo é porteiro se, e
APOSTILAS OPÇÃO
somente se, Saulo não é síndico. Exemplo:

Sejam as seguintes premissas: A → B ~A = ~B
P1: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista. Para resolver vamos montar uma tabela dispondo todas as
P2: Saulo é síndico ou Eduardo é eletricista. proposições, as premissas e as conclusões afim de chegarmos
P3: Paulo é porteiro se, e somente se, Saulo não é síndico. a validade do argumento.
Lembramos que, para que esse argumento seja válido,

todas as premissas que o compõem deverão ser,
necessariamente, verdadeiras.
P1: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista: (V)
P2: Saulo é síndico ou Eduardo é eletricista: (V)
P3: Paulo é porteiro se, e somente se, Saulo não é síndico:
(V)
Caso o argumento não possua uma proposição simples
(ponto de referência inicial) ou uma conjunção ou uma
disjunção exclusiva, então as deduções serão iniciadas pela (Fonte: http://www.marilia.unesp.br)
bicondicional, caso exista.
Sendo P3 uma bicondicional, e sabendo-se que toda O caso onde as premissas são verdadeiras e a conclusão
bicondicional assume valoração verdadeira somente é falsa está sinalizada na tabela acima pelo asterisco. Observe
quando suas partes são verdadeiras ou falsas, também, na linha 4, que as premissas são verdadeiras e a
simultaneamente, então consideraremos as duas partes da conclusão é verdadeira. Chegamos através dessa análise que o
bicondicional como sendo verdadeiras (1º e 2º passos), por argumento não é valido.
dedução.
P1: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista. 2o caso: quando o argumento é representado por uma
sequência lógica de premissas, sendo a última sua conclusão, e
é questionada a sua validade.
Exemplo:
“Se leio, então entendo. Se entendo, então não
Confirmando-se a proposição simples “Saulo não é síndico”
compreendo. Logo, compreendo.”
como verdadeira, então a 1ª parte da disjunção em P2 será
P1: Se leio, então entendo.
valorada como falsa (3º passo). Se uma das partes de uma
P2: Se entendo, então não compreendo.
disjunção for falsa, a outra parte “Eduardo é eletricista” deverá
C: Compreendo.
ser necessariamente verdadeira, para que toda a disjunção
Se o argumento acima for válido, então, teremos a seguinte
assuma valoração verdadeira (4º passo).
estrutura lógica (fórmula) representativa desse argumento:
P1: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista.
P1 ∧ P2 → C
Representando inicialmente as proposições primitivas

“leio”, “entendo” e “compreendo”, respectivamente, por “p”,
“q” e “r”, teremos a seguinte fórmula argumentativa:
P1: p → q
P2: q → ~r
Ao confirmar como verdadeira a proposição simples C: r
“Eduardo é eletricista”, então a 2ª parte da condicional em
P1 será falsa (5º passo). Se a 2ª parte de uma condicional for [(p → q) ∧ (q → ~r)] → r ou
valorada como falsa, então a 1ª parte também deverá ser
considerada falsa (6º passo), para que seu valor lógico seja
considerado verdadeiro (F → F: V).
Montando a tabela verdade temos (vamos montar o passo
a passo):
P q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r
V V V V V V V F V
V V F V V V V V F
Portanto, de acordo com os valores lógicos atribuídos,
podemos obter as seguintes conclusões: “Pedro não é pintor”; V F V V F F F F V
“Eduardo é eletricista”; “Saulo não é síndico” e “Paulo é
porteiro”.
V F F V F F F V F
Caso o argumento não possua uma proposição simples F V V F V V V F V

“ponto de referência inicial”, devem-se iniciar as deduções pela
conjunção, e, caso não exista tal conjunção, pela disjunção F V F F V V V V F
exclusiva ou pela bicondicional, caso existam.
F F V F V F F F V
2) Método da Tabela – Verdade: para resolvermos temos
que levar em considerações dois casos. F F F F V F F V F
1º caso: quando o argumento é representado por uma
fórmula argumentativa. 1º 2º 1º 1º 1º 1º
APOSTILAS OPÇÃO
argumento não é válido. Podemos chamar esse argumento de

p q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r sofisma embora tenha premissas e conclusões verdadeiras.
Implicações tautológicas: a utilização da tabela verdade

V V V V V V V F F V
em alguns casos torna-se muito trabalhoso, principalmente
quando o número de proposições simples que compõe o
V V F V V V V V V F argumento é muito grande, então vamos aqui ver outros
métodos que vão ajudar a provar a validade dos argumentos.
V F V V F F F V F V
3.1 - Método da adição (AD)
V F F V F F F V V F
F V V F V V V F F V
3.2 - Método da adição (SIMP)

F V F F V V V V V F
1º caso:
F F V F V F F V F V
F F F F V F F V V F
2º caso:
1º 2º 1º 1º 3º 1º 1º
p q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r
3.3 - Método da conjunção (CONJ)
1º caso:
V V V V V V F V F F V
V V F V V V V V V V F
V F V V F F F F V F V
2º caso:
V F F V F F F F V V F
F V V F V V F V F F V
3.4 - Método da absorção (ABS)
F V F F V V V V V V F
F F V F V F V F V F V
F F F F V F V F V V F 3.5 – Modus Ponens (MP)
1º 2º 1º 4º 1º 3º 1º 1º
p q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r 3.6 – Modus Tollens (MT)
V V V V V V F V F F V V
V V F V V V V V V V F F
3.7 – Dilema construtivo (DC)
V F V V F F F F V F V V
V F F V F F F F V V V F
F V V F V V F V F F V V
3.8 – Dilema destrutivo (DD)
F V F F V V V V V V F F
F F V F V F V F V F V V
F F F F V F V F V V F F
3.9 – Silogismo disjuntivo (SD)
1º 2º 1º 4º 1º 3º 1º 5º 1º 1º caso:
Sendo a solução (observado na 5a resolução) uma

contingência (possui valores verdadeiros e falsos), logo, esse
APOSTILAS OPÇÃO
Montando o produto lógico teremos:

2º caso:
Conclusão: “Se neva, então o dia está claro”.

3.10 – Silogismo hipotético (SH)
Observe que: As proposições simples “nevar” e “o dia está
claro” só apareceram uma vez no conjunto de premissas do
argumento anterior.
3.11 – Exportação e importação. 2º caso - quando a condicional conclusiva é formada por,

apenas, uma proposição simples que aparece em ambas as
1º caso: Exportação partes da condicional conclusiva, sendo uma a negação da
outra. As demais proposições simples são eliminadas pelo
processo natural do produto lógico.
Neste caso, na condicional conclusiva, a 1ª parte deverá
necessariamente ser FALSA, e a 2ª parte, necessariamente
2º caso: Importação VERDADEIRA.
Tome Nota:
Nos dois casos anteriores, pode-se utilizar o recurso de
equivalência da contrapositiva (contraposição) de uma
Produto lógico de condicionais: este produto consiste na condicional, para que ocorram os devidos reajustes entre as
dedução de uma condicional conclusiva – que será a proposições simples de uma determinada condicional que
conclusão do argumento –, decorrente ou resultante de resulte no produto lógico desejado.
várias outras premissas formadas por, apenas, (p → q) ~q → ~p
condicionais.
Ao efetuar o produto lógico, eliminam-se as proposições Exemplo
simples iguais que se localizam em partes opostas das
condicionais que formam a premissa do argumento, Seja o argumento: Se Ana trabalha, então Beto não estuda.
resultando em uma condicional denominada condicional Se Carlos não viaja, então Beto não estuda. Se Carlos viaja, Ana
conclusiva. Vejamos o exemplo: trabalha.
Temos então o argumento formado pelas seguintes
premissas:
P1: Se Ana viaja, então Beto não trabalha.
P2: Se Carlos não estuda, então Beto não trabalha.
P3: Se Carlos estuda, Ana viaja.
Denotando as proposições simples teremos:
p: Ana trabalha
q: Beto estuda
r: Carlos viaja
Montando o produto lógico teremos:
Nós podemos aplicar a soma lógica em três casos:

1º caso - quando a condicional conclusiva é formada pelas
proposições simples que aparecem apenas uma vez no Conclusão: “Beto não estuda”.
conjunto das premissas do argumento. 3º caso - aplicam-se os procedimentos do 2o caso em,
apenas, uma parte das premissas do argumento.
Exemplo Exemplo
Se Nivaldo não é corintiano, então Márcio é palmeirense.
Dado o argumento: Se chove, então faz frio. Se neva, então Se Márcio não é palmeirense, então Pedro não é são-paulino.
chove. Se faz frio, então há nuvens no céu .Se há nuvens no Se Nivaldo é corintiano, Pedro é são-paulino. Se Nivaldo é
céu ,então o dia está claro. corintiano, então Márcio não é palmeirense.
Temos então o argumento formado pelas seguintes Então as premissas que formam esse argumento são:
premissas: P1: Se Nivaldo não é corintiano, então Márcio é
P1: Se chove, então faz frio. palmeirense.
P2: Se neva, então chove. P2: Se Márcio não é palmeirense, então Pedro não é são-
P3: Se faz frio, então há nuvens no céu. paulino.
P4: Se há nuvens no céu, então o dia está claro. P3: Se Nivaldo é corintiano, Pedro é são-paulino.
P4: Se Nivaldo é corintiano, então Márcio não é
Vamos denotar as proposições simples: palmeirense.
p: chover Denotando as proposições temos:
q: fazer frio p: Nivaldo é corintiano
r: nevar q: Márcio é palmeirense
s: existir nuvens no céu r: Pedro é são paulino
t: o dia está claro Efetuando a soma lógica:
APOSTILAS OPÇÃO
01. Resposta: Errado.

A questão trata-se de lógica de argumentação, dadas as
premissas chegamos a uma conclusão. Enumerando as
premissas:
A = Chove
B = Maria vai ao cinema
Vamos aplicar o produto lógico nas 3 primeiras premissas C = Cláudio fica em casa
(P1,P2,P3) teremos: D = Faz frio
E = Fernando está estudando
F = É noite
A argumentação parte que a conclusão deve ser (V)
Lembramos a tabela verdade da condicional:
Conclusão: “Márcio é palmeirense”. A condicional só será F quando a 1ª for verdadeira e a 2ª

falsa, utilizando isso temos:
Referências O que se quer saber é: Se Maria foi ao cinema, então
Fernando estava estudando. // B → ~E
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Iniciando temos:
Nobel – 2002.
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio
4º - Quando chove (F), Maria não vai ao cinema. (F) // A →
lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. ~B = V – para que o argumento seja válido temos que Quando
chove tem que ser F.
Questões 3º - Quando Cláudio fica em casa (V), Maria vai ao cinema
(V). // C → B = V - para que o argumento seja válido temos que
01. (DPU – Agente Administrativo – CESPE/2016) Maria vai ao cinema tem que ser V.
Considere que as seguintes proposições sejam verdadeiras. 2º - Quando Cláudio sai de casa(F), não faz frio (F). // ~C
• Quando chove, Maria não vai ao cinema. → ~D = V - para que o argumento seja válido temos que Quando
• Quando Cláudio fica em casa, Maria vai ao cinema. Cláudio sai de casa tem que ser F.
• Quando Cláudio sai de casa, não faz frio. 5º - Quando Fernando está estudando (V ou F), não chove
• Quando Fernando está estudando, não chove. (V). // E → ~A = V. – neste caso Quando Fernando está
• Durante a noite, faz frio. estudando pode ser V ou F.
Tendo como referência as proposições apresentadas, 1º- Durante a noite(V), faz frio (V). // F → D = V
julgue o item subsecutivo. Logo nada podemos afirmar sobre a afirmação: Se Maria
Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estudando. foi ao cinema (V), então Fernando estava estudando (V ou
( ) Certo ( ) Errado F); pois temos dois valores lógicos para chegarmos à
conclusão (V ou F).
02. (STJ – Conhecimentos Gerais para o cargo 17 –
CESPE/2015) Mariana é uma estudante que tem grande 02. Resposta: Errado.
apreço pela matemática, apesar de achar essa uma área muito Se o argumento acima for válido, então, teremos a seguinte
difícil. Sempre que tem tempo suficiente para estudar, Mariana estrutura lógica (fórmula) representativa desse argumento:
é aprovada nas disciplinas de matemática que cursa na P1 ∧ P2 → C
faculdade. Neste semestre, Mariana está cursando a disciplina Organizando e resolvendo, temos:
chamada Introdução à Matemática Aplicada. No entanto, ela A: Mariana aprende o conteúdo de Cálculo 1
não tem tempo suficiente para estudar e não será aprovada B: Mariana aprende o conteúdo de Química Geral
nessa disciplina. C: Mariana é aprovada em Química Geral
A partir das informações apresentadas nessa situação Argumento: [(A → B) ∧ (B → C)] ⇒ C
hipotética, julgue o item a seguir, acerca das estruturas lógicas. Vamos ver se há a possibilidade de a conclusão ser falsa e
Considerando-se as seguintes proposições: p: “Se Mariana as premissas serem verdadeiras, para sabermos se o
aprende o conteúdo de Cálculo 1, então ela aprende o conteúdo argumento é válido:
de Química Geral”; q: “Se Mariana aprende o conteúdo de Testando C para falso:
Química Geral, então ela é aprovada em Química Geral”; c: (A → B) ∧ (B →C)
“Mariana foi aprovada em Química Geral”, é correto afirmar (A →B) ∧ (B → F)
que o argumento formado pelas premissas p e q e pela Para obtermos um resultado V da 2º premissa, logo B têm
conclusão c é um argumento válido. que ser F:
( ) Certo ( ) Errado (A → B) ∧ (B → F)
(A → F) ∧ (F → F)
03. (Petrobras – Técnico (a) de Exploração de Petróleo (F → F) ∧ (V)
Júnior – Informática – CESGRANRIO) Se Esmeralda é uma Para que a primeira premissa seja verdadeira, é preciso
fada, então Bongrado é um elfo. Se Bongrado é um elfo, então que o “A” seja falso:
Monarca é um centauro. Se Monarca é um centauro, então (A → F) ∧ (V)
Tristeza é uma bruxa. (F → F) ∧ (V)
Ora, sabe-se que Tristeza não é uma bruxa, logo (V) ∧ (V)
(A) Esmeralda é uma fada, e Bongrado não é um elfo. (V)
(B) Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um Então, é possível que o conjunto de premissas seja
centauro. verdadeiro e a conclusão seja falsa ao mesmo tempo, o que nos
(C) Bongrado é um elfo, e Monarca é um centauro. leva a concluir que esse argumento não é válido.
(D) Bongrado é um elfo, e Esmeralda é uma fada
(E) Monarca é um centauro, e Bongrado não é um elfo. 03. Resposta: B.
Vamos analisar cada frase partindo da afirmativa Tristeza
Respostas não é bruxa, considerando ela como (V), precisamos ter como
conclusão o valor lógico (V), então:
APOSTILAS OPÇÃO
(4) Se Esmeralda é uma fada(F), então Bongrado é um elfo A todas as frases podemos atribuir um valor lógico (V ou
(F) → V F).
(3) Se Bongrado é um elfo (F), então Monarca é um TOME NOTA!!!
centauro (F) → V Uma forma de identificarmos se uma frase simples é ou
(2) Se Monarca é um centauro(F), então Tristeza é uma não considerada frase lógica, ou sentença, ou ainda
bruxa(F) → V proposição, é pela presença de:
(1) Tristeza não é uma bruxa (V) - sujeito simples: "Carlos é médico";
Logo: - sujeito composto: "Rui e Nathan são irmãos";
Temos que: - sujeito inexistente: "Choveu"
Esmeralda não é fada(V) - verbo, que representa a ação praticada por esse sujeito,
Bongrado não é elfo (V) e estar sujeita à apreciação de julgamento de ser verdadeira
Monarca não é um centauro (V) (V) ou falsa (F), caso contrário, não será considerada
Então concluímos que: proposição.
Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro.
Atenção: orações que não tem sujeito, NÃO são
consideradas proposições lógicas.
Princípios fundamentais da lógica

Estrutura lógica de relações
arbitrárias entre pessoas, A Lógica matemática adota como regra fundamental três
lugares, objetos ou eventos princípios1 (ou axiomas):
fictícios; deduzir novas
informações das relações I – PRÍNCIPIO DA IDENTIDADE: uma proposição
fornecidas e avaliar as verdadeira é verdadeira; uma proposição falsa é falsa.
condições usadas para II – PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma
estabelecer a estrutura proposição não pode ser verdadeira E falsa ao mesmo
daquelas relações. tempo.
III – PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: toda

proposição OU é verdadeira OU é falsa, verificamos sempre
um desses casos, NUNCA existindo um terceiro caso.
ESTRUTURAS LÓGICAS
Em uma primeira aproximação, a lógica pode ser Se esses princípios acimas não puderem ser aplicados,
entendida como a ciência que estuda os princípios e o métodos NÃO podemos classificar uma frase como proposição.
que permitem estabelecer as condições de validade e
invalidade dos argumentos. Um argumento é uma parte do Valores lógicos das proposições
discurso no qual localizamos um conjunto de uma ou mais
sentenças denominadas premissas e uma sentença Chamamos de valor lógico de uma proposição a verdade,
denominada conclusão. se a proposição é verdadeira (V), e a falsidade, se a proposição
Em diversas provas de concursos são empregados toda é falsa (F).
sorte de argumentos com os mais variados conteúdos: político, Consideremos as seguintes proposições e os seus
religioso, moral e etc. Pode-se pensar na lógica como o estudo respectivos valores lógicos:
da validade dos argumentos, focalizando a atenção não no a) Brasília é a capital do Brasil. (V)
conteúdo, mas sim na sua forma ou na sua estrutura. b) Terra é o maior planeta do sistema Solar. (F)
Conceito de proposição A maioria das proposições são proposições contingenciais,

ou seja, dependem do contexto para sua análise. Assim, por
Chama-se proposição a todo conjunto de palavras ou exemplo, se considerarmos a proposição simples:
símbolos que expressam um pensamento ou uma ideia de
sentido completo. Assim, as proposições transmitem “Existe vida após a morte”, ela poderá ser verdadeira (do
pensamentos, isto é, afirmam, declaram fatos ou exprimem ponto de vista da religião espírita) ou falsa (do ponto de vista
juízos que formamos a respeito de determinados conceitos ou da religião católica); mesmo assim, em ambos os casos, seu valor
entes. lógico é único — ou verdadeiro ou falso.
Elas devem possuir além disso:
- um sujeito e um predicado; Classificação das proposições
- e por último, deve sempre ser possível atribuir um valor
lógico: verdadeiro (V) ou falso (F). As proposições podem ser classificadas em:
Preenchendo esses requisitos estamos diante de uma 1) Proposições simples (ou atômicas): são formadas por
proposição. um única oração, sem conectivos, ou seja, elementos de
Vejamos alguns exemplos: ligação. Representamos por letras minusculas: p, q, r,... .
A) Terra é o maior planeta do sistema Solar
B) Brasília é a capital do Brasil. Exemplos:
C) Todos os músicos são românticos. O céu é azul.
Hoje é sábado.
1 Algumas bibliografias consideram apenas dois axiomas o II e o III.
APOSTILAS OPÇÃO
2) Proposições compostas (ou moleculares): possuem (C) João fez 18 anos e não tirou carta de motorista.
elementos de ligação (conectivos) que ligam as orações, (D) Bashar al-Assad é presidente dos Estados Unidos.
podendo ser duas, três, e assim por diante. Representamos por
letras maiusculas: P, Q, R, ... . 02. (IF/PA- Auxiliar de Assuntos Educacionais –
IF/PA/2016) Qual sentença a seguir é considerada uma
Exemplos proposição?
O ceu é azul ou cinza. (A) O copo de plástico.
Se hoje é sábado, então vou a praia. (B) Feliz Natal!
(C) Pegue suas coisas.
Observação: os termos em destaque são alguns dos (D) Onde está o livro?
conectivos (termos de ligação) que utilizamos em lógica (E) Francisco não tomou o remédio.
matemática.
03. (Cespe/UNB) Na lista de frases apresentadas a seguir:
3) Proposição (ou sentença) aberta: quando não se • “A frase dentro destas aspas é uma mentira.”
pode atribuir um valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou • A expressão x + y é positiva.
valorar a proposição!), portanto, não é considerada frase • O valor de √4 + 3 = 7.
lógica. São consideradas sentenças abertas: • Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.
a) Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou • O que é isto?
ontem? – Fez Sol ontem? Há exatamente:
b) Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso! (A) uma proposição;
c) Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue (B) duas proposições;
a televisão. (C) três proposições;
d) Frases sem sentido lógico (expressões vagas, (D) quatro proposições;
paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é verdadeira” (expressão (E) todas são proposições.
paradoxal) – O cavalo do meu vizinho morreu (expressão
ambígua) – 2 + 3 + 7 Respostas
4) Proposição (sentença) fechada: quando a proposição 01. Resposta: D.

admitir um único valor lógico, seja ele verdadeiro ou falso, Analisando as alternativas temos:
nesse caso, será considerada uma frase, proposição ou (A) Frases interrogativas não são consideradas
sentença lógica. proposições.
(B) O sujeito aqui é indeterminado, logo não podemos
Observe os exemplos: definir quem é ele.
(C) Trata-se de uma proposição composta
Frase Sujeito Verbo Conclusão (D) É uma frase declarativa onde podemos identificar o
Maria é Maria É (ser) É uma frase sujeito da frase e atribuir a mesma um valor lógico.
baiana (simples) lógica
Lia e Maria Lia e Maria Têm (ter) É uma frase 02. Resposta: E.
têm dois (composto) lógica Analisando as alternativas temos:
irmãos (A) Não é uma oração composta de sujeito e predicado.
Ventou Inexistente Ventou É uma frase (B) É uma frase imperativa/exclamativa, logo não é
hoje (ventar) lógica proposição.
Um lindo Um lindo Frase sem NÂO é uma (C) É uma frase que expressa ordem, logo não é proposição.
livro de livro verbo frase lógica (D) É uma frase interrogativa.
literatura (E) Composta de sujeito e predicado, é uma frase
Manobrar Frase sem Manobrar NÂO é uma declarativa e podemos atribuir a ela valores lógicos.
esse carro sujeito frase lógica
Existe vida Vida Existir É uma frase 03. Resposta: B.
em Marte lógica Analisemos cada alternativa:
(A) “A frase dentro destas aspas é uma mentira”, não
Sentenças representadas por variáveis podemos atribuir valores lógicos a ela, logo não é uma
a) x + 4 > 5; sentença lógica.
b) Se x > 1, então x + 5 < 7; (B) A expressão x + y é positiva, não temos como atribuir
c) x = 3 se, e somente se, x + y = 15. valores lógicos, logo não é sentença lógica.
(C) O valor de √4 + 3 = 7; é uma sentença lógica pois
Observação: Os termos “atômicos” e “moleculares” podemos atribuir valores lógicos, independente do resultado
referem-se à quantidade de verbos presentes na frase. que tenhamos
Consideremos uma frase com apenas um verbo, então ela será (D) Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira, também
dita atômica, pois se refere a apenas um único átomo (1 verbo podemos atribuir valores lógicos (não estamos considerando
= 1 átomo); consideremos, agora, uma frase com mais de um a quantidade certa de gols, apenas se podemos atribuir um
verbo, então ela será dita molecular, pois se refere a mais de valor de V ou F a sentença).
um átomo (mais de um átomo = uma molécula). (E) O que é isto? - como vemos não podemos atribuir
valores lógicos por se tratar de uma frase interrogativa.
Questões
Conceito de Tabela Verdade
01. (Pref. Tanguá/RJ- Fiscal de Tributos – MS
CONCURSOS/2017) Qual das seguintes sentenças é Sabemos que tabela verdade é toda tabela que atribui,
classificada como uma proposição simples? previamente, os possíveis valores lógicos que as proposições
(A) Será que vou ser aprovado no concurso? simples podem assumir, como sendo verdadeiras (V) ou
(B) Ele é goleiro do Bangu.
APOSTILAS OPÇÃO
falsas (F), e, por consequência, permite definir a solução de (Fonte: http://www.colegioweb.com.br/nocoes-de-logica/tabela-

verdade.html)
uma determinada fórmula (proposição composta).
De acordo com o Princípio do Terceiro Excluído, toda
2) Neste caso temos 3 proposições simples, fazendo os
proposição simples “p” é verdadeira ou falsa, ou seja, possui o
cálculos temos: 2n =23 = 8 linhas e 2n – 1 = 23 - 1 = 4, temos para
valor lógico V (verdade) ou o valor lógico F (falsidade).
a 1ª proposição 4 valores V e 4 valores F se alternam de 4 em
Em se tratando de uma proposição composta, a
4 , para a 2ª proposição temos que os valores se alternam de 2
determinação de seu valor lógico, conhecidos os valores
em 2 (metade da 1ª proposição) e para a 3ª proposição temos
lógicos das proposições simples componentes, se faz com base
valores que se alternam de 1 em 1(metade da 2ª proposição).
no seguinte princípio, vamos relembrar:
O valor lógico de qualquer proposição composta

depende UNICAMENTE dos valores lógicos das
proposições simples componentes, ficando por eles
UNIVOCAMENTE determinados.
Para determinarmos esses valores recorremos a um

dispositivo prático que é o objeto do nosso estudo: A tabela
verdade. Em que figuram todos os possíveis valores lógicos da
proposição composta (sua solução) correspondente a todas as
possíveis atribuições de valores lógicos às proposições
simples componentes.
(Fonte: http://www.colegioweb.com.br/nocoes-de-logica/tabela-
verdade.html)
Número de linhas de uma Tabela Verdade
Vejamos alguns exemplos
O número de linhas de uma proposição composta depende
do número de proposições simples que a integram, sendo dado 01. (FCC) Com relação à proposição: “Se ando e bebo,
pelo seguinte teorema: então caio, mas não durmo ou não bebo”. O número de linhas
da tabela-verdade da proposição composta anterior é igual a:
“A tabela verdade de uma proposição composta com n* (A) 2;
proposições simples componentes contém 2n linhas.” (* (B) 4;
Algumas bibliografias utilizam o “p” no lugar do “n”) (C) 8;
Os valores lógicos “V” e “F” se alteram de dois em dois para (D) 16;
a primeira proposição “p” e de um em um para a segunda (E) 32.
proposição “q”, em suas respectivas colunas, e, além disso, VV,
VF, FV e FF, em cada linha, são todos os arranjos binários com Vamos contar o número de verbos para termos a
repetição dos dois elementos “V” e “F”, segundo ensina a quantidade de proposições simples e distintas contidas na
Análise Combinatória. proposição composta. Temos os verbos “andar’, “beber”, “cair”
e “dormir”. Aplicando a fórmula do número de linhas temos:
Construção da tabela verdade de uma proposição Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas.
composta Resposta D.
Para sua construção começamos contando o número de 02. (Cespe/UnB) Se “A”, “B”, “C” e “D” forem proposições
proposições simples que a integram. Se há n proposições simples e distintas, então o número de linhas da tabela-
simples componentes, então temos 2n linhas. Feito isso, verdade da proposição (A → B) ↔ (C → D) será igual a:
atribuimos a 1ª proposição simples “p1” 2n / 2 = 2n -1 valores (A) 2;
V , seguidos de 2n – 1 valores F, e assim por diante. (B) 4;
(C) 8;
Exemplos (D) 16;
(E) 32.
1) Se tivermos 2 proposições temos que 2n =22 = 4 linhas e
2n – 1 = 22 - 1 = 2, temos para a 1ª proposição 2 valores V e 2 Veja que podemos aplicar a mesma linha do raciocínio
valores F se alternam de 2 em 2 , para a 2ª proposição temos acima, então teremos:
que os valores se alternam de 1 em 1 (ou seja metade dos Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas.
valores da 1ª proposição). Observe a ilustração, a primeira Resposta D.
parte dela corresponde a árvore de possibilidades e a segunda
a tabela propriamente dita. Estudo dos Operadores e Operações Lógicas
Quando efetuamos certas operações sobre proposições

chamadas operações lógicas, efetuamos cálculos
proposicionais, semelhantes a aritmética sobre números, de
forma a determinarmos os valores das proposições.
1) Negação ( ~ ): chamamos de negação de uma

proposição representada por “não p” cujo valor lógico é
verdade (V) quando p é falsa e falsidade (F) quando p é
verdadeira. Assim “não p” tem valor lógico oposto daquele de
p.
Pela tabela verdade temos:
APOSTILAS OPÇÃO
(b)
p: A neve é azul. (F)
q: 6 < 5. (F)
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ F = F
Simbolicamente temos: (c)

~V = F ; ~F = V p: Pelé é jogador de futebol. (V)
V(~p) = ~V(p) q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ F = F
Exemplos
(d)
Proposição Negação: ~p p: A neve é azul. (F)
(afirmações): p q: 7 é número ímpar. (V)
Carlos é médico Carlos NÃO é médico V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ V = F
Juliana é carioca Juliana NÃO é carioca
Nicolas está de Nicolas NÃO está de - O valor lógico de uma proposição simples “p” é indicado
férias férias por V(p). Assim, exprime-se que “p” é verdadeira (V),
Norberto foi NÃO É VERDADE QUE escrevendo:
trabalhar Norberto foi trabalhar V(p) = V
A primeira parte da tabela todas as afirmações são - Analogamente, exprime-se que “p” é falsa (F),
verdadeiras, logo ao negarmos temos passam a ter como valor escrevendo:
lógico a falsidade. V(p) = F
- Dupla negação (Teoria da Involução): vamos - As proposições compostas, representadas, por exemplo,
considerar as seguintes proposições primitivas, p:” Netuno é o pelas letras maiúsculas “P”, “Q”, “R”, “S” e “T”, terão seus
planeta mais distante do Sol”; sendo seu valor verdadeiro ao respectivos valores lógicos representados por:
negarmos “p”, vamos obter a seguinte proposição ~p: “Netuno V(P), V(Q), V(R), V(S) e V(T).
NÂO é o planeta mais distante do Sol” e negando novamente a
proposição “~p” teremos ~(~p): “NÃO É VERDADE que Netuno 3) Disjunção inclusiva – soma lógica – disjunção
NÃO é o planeta mais distante do Sol”, sendo seu valor lógico simples (v): chama-se de disjunção inclusiva de duas
verdadeiro (V). Logo a dupla negação equivale a termos de proposições p e q a proposição representada por “p ou q”, cujo
valores lógicos a sua proposição primitiva. valor lógico é verdade (V) quando pelo menos uma das
proposições, p e q, é verdadeira e falsidade (F) quando
p ≡ ~(~p) ambas são falsas.
Simbolicamente: “p v q” (lê-se: “p OU q”).
Observação: O termo “equivalente” está associado aos Pela tabela verdade temos:
“valores lógicos” de duas fórmulas lógicas, sendo iguais pela
natureza de seus valores lógicos.
Exemplo:
1. Saturno é um planeta do sistema solar.
2. Sete é um número real maior que cinco.
Sabendo-se da realidade dos valores lógicos das

proposições “Saturno é um planeta do sistema solar” e “Sete é
um número rela maior que cinco”, que são ambos verdadeiros Exemplos
(V), conclui-se que essas proposições são equivalentes, em (a)
termos de valores lógicos, entre si. p: A neve é branca. (V)
q: 3 < 5. (V)
2) Conjunção – produto lógico (^): chama-se de V(p v q) = V(p) v V(q) = V v V = V
conjunção de duas proposições p e q a proposição
representada por “p e q”, cujo valor lógico é verdade (V) (b)
quando as proposições, p e q, são ambas verdadeiras e p: A neve é azul. (F)
falsidade (F) nos demais casos. q: 6 < 5. (F)
Simbolicamente temos: “p ^ q” (lê-se: “p E q”). V(p v q) = V(p) v V(q) = F v F = F
Pela tabela verdade temos: (c)

p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
V(p v q) = V(p) v V(q) = V v F = V
(d)
q: 7 é número ímpar. (V)
V(p v q) = V(p) v V(q) = F v V = V
Exemplos
(a) 4) Disjunção exclusiva ( v ): chama-se disjunção
p: A neve é branca. (V) exclusiva de duas proposições p e q, cujo valor lógico é
q: 3 < 5. (V) verdade (V) somente quando p é verdadeira ou q é
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ V = V
APOSTILAS OPÇÃO
verdadeira, mas não quando p e q são ambas verdadeiras q: 7 é número ímpar. (V)
e a falsidade (F) quando p e q são ambas verdadeiras ou V(p → q) = V(p) → V(q) = F → V = V
ambas falsas.
Simbolicamente: “p v q” (lê-se; “OU p OU q”; “OU p OU q, 6) Dupla implicação ou bicondicional (↔):chama-se
MAS NÃO AMBOS”). proposição bicondicional ou apenas bicondicional
Pela tabela verdade temos: representada por “p se e somente se q”, cujo valor lógico é
verdade (V) quando p e q são ambas verdadeiras ou falsas
e a falsidade (F) nos demais casos.
Simbolicamente: “p ↔ q” (lê-se: p é condição necessária e
suficiente para q; q é condição necessária e suficiente para p).
Pela tabela verdade temos:
Para entender melhor vamos analisar o exemplo.

p: Nathan é médico ou professor. (Ambas podem ser
verdadeiras, ele pode ser as duas coisas ao mesmo tempo, uma
condição não exclui a outra – disjunção inclusiva).
Podemos escrever: Exemplos
Nathan é médico ^ Nathan é professor
(a)
q: Mario é carioca ou paulista (aqui temos que se Mario é p: A neve é branca. (V)
carioca implica que ele não pode ser paulista, as duas coisas q: 3 < 5. (V)
não podem acontecer ao mesmo tempo – disjunção exclusiva). V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = V ↔ V = V
Reescrevendo:
Mario é carioca v Mario é paulista. (b)
Exemplos q: 6 < 5. (F)
V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = F ↔ F = V
a) Plínio pula ou Lucas corre, mas não ambos.
b) Ou Plínio pula ou Lucas corre. (c)
5) Implicação lógica ou condicional (→): chama-se q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
proposição condicional ou apenas condicional representada V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = V ↔ F = F
por “se p então q”, cujo valor lógico é falsidade (F) no caso em
que p é verdade e q é falsa e a verdade (V) nos demais (d)
casos. p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número ímpar. (V)
Simbolicamente: “p → q” (lê-se: p é condição suficiente V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = F ↔ V = F
para q; q é condição necessária para p).
p é o antecedente e q o consequente e “→” é chamado de Transformação da linguagem corrente para a
símbolo de implicação. simbólica
Este é um dos tópicos mais vistos em diversas provas e por
Pela tabela verdade temos: isso vamos aqui detalhar de forma a sermos capazes de
resolver questões deste tipo.
Sejam as seguintes proposições simples denotadas por “p”,

“q” e “r” representadas por:
p: Luciana estuda.
q: João bebe.
r: Carlos dança.
Exemplos
Sejam, agora, as seguintes proposições compostas
(a) denotadas por: “P”, “Q”, “R”, “S”, “T”, “U”, “V” e “X”
p: A neve é branca. (V) representadas por:
q: 3 < 5. (V) P: Se Luciana estuda e João bebe, então Carlos não dança.
V(p → q) = V(p) → V(q) = V → V = V Q: É falso que João bebe ou Carlos dança, mas Luciana não
estuda.
(b) R: Ou Luciana estuda ou Carlos dança se, e somente se,
p: A neve é azul. (F) João não bebe.
q: 6 < 5. (F)
V(p → q) = V(p) → V(q) = F → F = V O primeiro passo é destacarmos os operadores lógicos
(modificadores e conectivos) e as proposições. Depois
(c) reescrevermos de forma simbólica, vajamos:
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
V(p → q) = V(p) → V(q) = V → F = F
(d) Juntando as informações temos que, P: (p ^ q) → ~r

APOSTILAS OPÇÃO
Continuando: 2ª) Quando um mesmo conectivo aparece

sucessivamente repetido, suprimem-se os parêntesis,
Q: É falso que João bebe ou Carlos dança, mas Luciana fazendo-se a associação a partir da esquerda.
estuda.
Segundo estas duas convenções, as duas seguintes
proposições se escrevem:
Proposição Nova forma de escrever a

proposição
((~(~(p ^ q))) v (~p)) ~~ (p ^ q) v ~p
Simbolicamente temos: Q: ~ (q v r ^ ~p). ((~p) → (q → (~(p v ~p→ (q → ~(p v r))
r))))
R: Ou Luciana estuda ou Carlos dança se, e somente se,
João não bebe. - Outros símbolos para os conectivos (operadores lógicos):
(p v r) ↔ ~q “¬” (cantoneira) para negação (~).
“●” e “&” para conjunção (^).
Observação: os termos “É falso que”, “Não é verdade que”, “‫( ”ﬤ‬ferradura) para a condicional (→).
“É mentira que” e “É uma falácia que”, quando iniciam as
frases negam, por completo, as frases subsequentes. Em síntese temos a tabela verdade das proposições que
facilitará na resolução de diversas questões
- O uso de parêntesis
A necessidade de usar parêntesis na simbolização das
proposições se deve a evitar qualquer tipo de ambiguidade,
assim na proposição, por exemplo, p ^ q v r, nos dá a seguinte
proposições:
(I) (p ^ q) v r - Conectivo principal é da disjunção.

(Fonte: http://www laifi.com.)
(II) p ^ (q v r) - Conectivo principal é da conjunção.
Exemplo
As quais apresentam significados diferentes, pois os
conectivos principais de cada proposição composta dá valores
Vamos construir a tabela verdade da proposição:
lógicos diferentes como conclusão.
P(p,q) = ~ (p ^ ~q)
Agora observe a expressão: p ^ q → r v s, dá lugar,
colocando parêntesis as seguintes proposições:
1ª Resolução) Vamos formar o par de colunas
a) ((p ^ q) → r) v s
correspondentes as duas proposições simples p e q. Em
b) p ^ ((q → r) v s)
seguida a coluna para ~q , depois a coluna para p ^ ~q e a
c) (p ^ (q → r)) v s
útima contento toda a proposição ~ (p ^ ~q), atribuindo todos
d) p ^ (q → (r v s))
os valores lógicos possíveis de acordo com os operadores
e) (p ^ q) → (r v s)
lógicos.
Aqui duas quaisquer delas não tem o mesmo significado.
p q ~q p ^~q ~ (p ^ ~q)
Porém existem muitos casos que os parêntesis são suprimidos,
V V F F V
a fim de simplificar as proposições simbolizadas, desde que,
naturalmente, ambiguidade alguma venha a aparecer. Para V F V V F
isso a supressão do uso de parêntesis se faz mediante a F V F F V
algumas convenções, das quais duas são particularmente F F V F V
importantes:
2ª Resolução) Vamos montar primeiro as colunas
1ª) A “ordem de precedência” para os conectivos é: correspondentes a proposições simples p e q , depois traçar
(I) ~ (negação) colunas para cada uma dessas proposições e para cada um dos
(II) ^, v (conjunção ou disjunção têm a mesma conectivos que compõem a proposição composta.
precedência, operando-se o que ocorrer primeiro, da esquerda p q ~ (p ^ ~ q)
para direita). V V
(III) → (condicional) V F
(IV) ↔ (bicondicional) F V
Portanto o mais “fraco” é “~” e o mais “forte” é “↔”. F F
Logo: Os símbolos → e ↔ têm preferência sobre ^ e v. Depois completamos, em uma determinada ordem as
colunas escrevendo em cada uma delas os valores lógicos.
Exemplo p q ~ (p ^ ~ q)
V V V V
p → q ↔ s ^ r , é uma bicondicional e nunca uma V F V F
condicional ou uma conjunção. Para convertê-la numa F V F V
condicional há que se usar parêntesis: F F F F
p →( q ↔ s ^ r ) 1 1
E para convertê-la em uma conjunção:
(p → q ↔ s) ^ r p q ~ (p ^ ~ q)
V V V F V
V F V V F
F V F F V
APOSTILAS OPÇÃO
F F F V F 1) Idempotente: p ^ p ⇔ p (o símbolo “⇔” representa

1 2 1 equivalência).
A tabela verdade de p ^ p e p, são idênticas, ou seja, a
p q ~ (p ^ ~ q) bicondicional p ^ p ↔ p é tautológica.
V V V F F V
V F V V V F p p^p p^p↔p
F V F F F V V V V
F F F F V F F F V
1 3 2 1
2) Comutativa: p ^ q ⇔ q ^ p
A tabela verdade de p ^ q e q ^ p são idênticas, ou seja, a
p q ~ (p ^ ~ q)
bicondicional p ^ q ↔ q ^ p é tautológica.
V V V V F F V
V F F V V V F
p q p^q q^p p^q↔q^p
F V V F F F V
V V V V V
F F V F F V F
V F F F V
4 1 3 2 1
F V F F V
F F F F V
Observe que vamos preenchendo a tabela com os valores
lógicos (V e F), depois resolvemos os operadores lógicos
3) Associativa: (p ^ q) ^ r ⇔ p ^ (q ^ r)
(modificadores e conectivos) e obtemos em 4 os valores
A tabela verdade de (p ^ q) ^ r e p ^ (q ^ r) são idênticas,
lógicos da proposição que correspondem a todas possíveis
ou seja, a bicondicional (p ^ q) ^ r ↔ p ^ (q ^ r) é tautológica.
atribuições de p e q de modo que:
p q r p^q (p ^ q) ^ r q^r p ^ (q ^ r)
P(V V) = V, P(V F) = F, P(F V) = V, P(F F) = V
V V V V V V V
A proposição P(p,q) associa a cada um dos elementos do V V F V F F F
conjunto U – {VV, VF, FV, FF} com um ÚNICO elemento do V F V F F F F
conjunto {V,F}, isto é, P(p,q) outra coisa não é que uma função V F F F F F F
de U em {V,F} F V V F F V F
F V F F F F F
P(p,q): U → {V,F} , cuja representação gráfica por um F F V F F F F
diagrama sagital é a seguinte: F F F F F F F
4) Identidade: p ^ t ⇔ p e p ^ w ⇔ w
A tabela verdade de p ^ t e p, e p ^ w e w são idênticas, ou
seja, a bicondicional p ^ t ↔ p e p ^ w ↔ w são tautológicas.
p t w p^t p^w p^t↔p p^w↔w

V V F V F V V
F V F F F V V
Estas propriedades exprimem que t e w são

3ª Resolução) Resulta em suprimir a tabela verdade respectivamente elemento neutro e elemento absorvente da
anterior as duas primeiras da esquerda relativas às conjunção.
proposições simples componentes p e q. Obtermos então a
seguinte tabela verdade simplificada: Propriedades da Disjunção: Sendo as proposições p, q e
r simples, quaisquer que sejam t e w, proposições também
~ (p ^ ~ q) simples, cujos valores lógicos respectivos são V (verdade) e
V V F F V F(falsidade), temos as seguintes propriedades:
F V V V F
1) Idempotente: p v p ⇔ p
V F F F V
A tabela verdade de p v p e p, são idênticas, ou seja, a
V F F V F
bicondicional p v p ↔ p é tautológica.
4 1 3 2 1
p pvp pvp↔p
Referências V V V
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio
F F V
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: 2) Comutativa: p v q ⇔ q v p
Nobel – 2002.
A tabela verdade de p v q e q v p são idênticas, ou seja, a
bicondicional p v q ↔ q v p é tautológica.
ÁLGEBRA DAS PROPOSIÇÕES
p q pvq qvp pvq↔qvp
Propriedades da Conjunção: Sendo as proposições p, q e
V V V V V
r simples, quaisquer que sejam t e w, proposições também
V F V V V
simples, cujos valores lógicos respectivos são V (verdade) e
F(falsidade), temos as seguintes propriedades: F V V V V
F F F F V
APOSTILAS OPÇÃO
3) Associativa: (p v q) v r ⇔ p v (q v r) V V V V V
A tabela verdade de (p v q) v r e p v (q v r) são idênticas, ou V F V V V
seja, a bicondicional (p v q) v r ↔ p v (q v r) é tautológica. F V V F V
F F F F V
p q r pvq (p v q) v r qvr p v (q v r)
V V V V V V V Analogamente temos ainda que a tabela verdade das
V V F V V V V proposições p v (p ^ q) e p são idênticas, ou seja a bicondicional
V F V V V V V p v (p ^ q) ↔ p é tautológica.
V F F V V F V
F V V V V V V p q p^q p v (p ^ q) p v (p ^ q) ↔ p
F V F V V V V V V V V V
F F V F V V V V F F V V
F F F F F F F F V F F V
F F F F V
4) Identidade: p v t ⇔ t e p v w ⇔ p
A tabela verdade de p v t e p, e p v w e w são idênticas, ou Referências
seja, a bicondicional p v t ↔ t e p v w ↔ p são tautológicas. CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo:
p t w pvt pvw pvt↔t pvw↔p Nobel – 2002.
V V F V V V V
F V F V F V V Questões
Estas propriedades exprimem que t e w são 01. (MEC – Conhecimentos básicos para os Postos
respectivamente elemento absorvente e elemento neutro da 9,10,11 e 16 – CESPE/2015)
disjunção.
Propriedades da Conjunção e Disjunção: Sejam p, q e r

proposições simples quaisquer.
1) Distributiva:
- p ^ (q v r) ⇔ (p ^ q) v (p ^ r)
- p v (q ^ r) ⇔ (p v q) ^ (p v r)
A tabela verdade das proposições p ^ (q v r) e (p v q) ^ (p

v r) são idênticas, e observamos que a bicondicional p ^ (q v r)
↔ (p ^ q) v (p ^ r) é tautológica.
p q r q v p ^ (q v p ^ p ^ (p ^ q) v (p ^
r r) q r r) A figura acima apresenta as colunas iniciais de uma tabela-
V V V V V V V V verdade, em que P, Q e R representam proposições lógicas, e V
V V F V V V F V e F correspondem, respectivamente, aos valores lógicos
V F V V V F V V verdadeiro e falso.
V F F F F F F F Com base nessas informações e utilizando os conectivos
F V V V F F F F lógicos usuais, julgue o item subsecutivo.
F V F V F F F F
F F V V F F F F A última coluna da tabela-verdade referente à proposição
F F F F F F F F lógica P v (Q↔R) quando representada na posição horizontal
é igual a
Analogamente temos ainda que a tabela verdade das
proposições p v (q ^ r) e (p v q) ^ (p v r) são idênticas e sua
bicondicional p v (q ^ r) ↔ (p v q) ^ (p v r) é tautológica.
( ) Certo ( ) Errado
A equivalência p ^ (q v r) ↔ (p ^ q) v (p ^ r), exprime que a
conjunção é distributiva em relação à disjunção e a 02. (BRDE-Analista de Sistemas, Desenvolvimento de
equivalência p v (q ^ r) ↔ (p v q) ^ (p v r), exprime que a Sistemas – FUNDATEC/2015)
disjunção é distributiva em relação à conjunção. Qual operação lógica descreve a tabela verdade da função
Exemplo: Z abaixo cujo operandos são A e B? Considere que V significa
“Carlos estuda E Jorge trabalha OU viaja” é equivalente à Verdadeiro, e F, Falso.
seguinte proposição:
“Carlos estuda E Jorge trabalha” OU “Carlos estuda E Jorge
viaja”.
2) Absorção:
- p ^ (p v q) ⇔ p
- p v (p ^ q) ⇔ p
A tabela verdade das proposições p ^ (p v q) e p, ou seja, a

bicondicional p ^ (p v q) ↔ p é tautológica.
(A) Ou.
(B) E.
p q pvq p ^ (p v q) p ^ (p v q) ↔ p
(C) Ou exclusivo.
APOSTILAS OPÇÃO
(D) Implicação (se...então). resolução de exercícios lógicos que contribuem para a

(E) Bicondicional (se e somente se). evolução de algumas habilidades mentais.
Muitas empresas utilizam exercícios de raciocínio lógico
03. (EBSERH – Técnico em Citopatologia – INSTITUTO para testarem a capacidade dos candidatos.
AOCP/2015) Considerando a proposição composta ( p ∨ r ) , é
correto afirmar que Raciocínio lógico matemático ou quantitativo
(A) a proposição composta é falsa se apenas p for falsa.
(B) a proposição composta é falsa se apenas r for falsa. O raciocínio lógico matemático ou quantitativo é o
(C) para que a proposição composta seja verdadeira é raciocínio usado para a resolução de alguns problemas e
necessário que ambas, p e r sejam verdadeiras. exercícios matemáticos. Esses exercícios são
(D) para que a proposição composta seja verdadeira é frequentemente usados no âmbito escolar, através de
necessário que ambas, p e r sejam falsas. problemas matriciais, geométricos e aritméticos, para que
(E) para que a proposição composta seja falsa é necessário os alunos desenvolvam determinadas aptidões. Este tipo de
que ambas, p e r sejam falsas. raciocínio é bastante usado em áreas como a análise
combinatória.
Respostas
Raciocínio analítico (crítico) ou Lógica informal
01. Resposta: Certo.
P v (Q↔R), montando a tabela verdade temos: É a capacidade de raciocinar rapidamente através da
percepção. Em concursos exigem bastante senso crítico do
R Q P [P v (Q ↔ R) ] candidato e capacidade de interpretação, portanto exigem
V V V V V V V V mecanismos próprios para a resolução das questões. O
raciocínio analítico nada mais é que a avaliação de situações
V V F F V V V V
através de interpretação lógica de textos.
V F V V V F F V
V F F F F F F V Raciocínio sequencial
F V V V V V F F
F V F F F V F F Hoje vemos muitos concursos exigirem dos seus
candidatos o uso da Sequência Lógica ou Raciocínio Lógico.
F F V V V F V F
O raciocínio pode ser considerado um dos integrantes dos
F F F F V F V F mecanismos dos processos cognitivos superiores da formação
de conceitos e da solução de problemas, sendo parte do
02. Resposta: D. pensamento.
Observe novamente a tabela abaixo, considere A = p, B = q Trazendo inúmeras possibilidades e várias abordagens,
e Z = condicional. vamos nos deter hoje a um tema específico que é o Raciocínio
Sequencial ou Lógica Sequencial ou até mesmo Sequências
lógicas. Caro aluno, para estudar esse assunto basta retornar
ao primeiro tópico abordado em nosso material.
Tipos de raciocínio
03. Resposta: E.
Como já foi visto, a disjunção só é falsa quando as duas
proposições são falsas. Raciocínio Raciocínio espacial Raciocínio
verbal - consiste - remete para a abstrato -
na capacidade de aptidão para criar e responsável pelo
apreensão e manipular pensamento
Compreensão e elaboração da estruturação de representações abstrato e a
lógica das situações por meio de: elementos mentais visuais. Está capacidade para
raciocínio verbal, raciocínio verbais, relacionada com a determinar
culminando na capacidade de ligações
matemático, raciocínio formação de visualização e de abstratas entre
quantitativo e raciocínio significados e uma raciocinar em três conceitos através
sequencial. ordem e relação dimensões. de ideias
entre eles. inovadoras.
DEFINIÇÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO Vejamos um exemplo que roda pela internet e redes
sociais, os quais são chamados de Desafios, os mesmos
Raciocínio lógico é um processo de estruturação do envolvem o “raciocínio” para chegarmos ao resultado:
pensamento de acordo com as normas da lógica que permite
chegar a uma determinada conclusão ou resolver um
problema. É aquele que se desvincula das relações entre os
objetos e procede da própria elaboração do indivíduo. Surge
através da coordenação das relações previamente criadas
entre os objetos.
Um raciocínio lógico requer consciência e capacidade de
organização do pensamento. É possível resolver problemas
usando o raciocínio lógico. No entanto, ele não pode ser
ensinado diretamente, mas pode ser desenvolvido através da
APOSTILAS OPÇÃO
Solução: 4 em romanos é IV e 1 em inglês é ONE, logo 05. (Pref. Marilândia/ES – Aux. Serviços Gerais –
juntando os dois temos: IVONE. IDECAN/2016) Anel está para dedo, assim como colar está
para
Questões (A) papel.
(B) braço.
01. (Pref. Petrópolis/RJ – Auxiliar de coveiro- (C) perna.
Fundação Dom Cintra) Uma garrafa de suco dá para encher 5 (D) pescoço
(cinco) copos. 6 (Seis) pessoas, tendo todas bebido a mesma
quantidade de suco, consumiram juntas 3 (três) jarras de 06. (Pref. Marilândia/ES – Aux. Serviços Gerais –
sucos. A quantidade de copos que cada pessoa bebeu foi: IDECAN/2016) Um funcionário de um banco atende um
(A) 2; cliente a cada 18 minutos. Lucas chegou ao banco às 10:25 h,
(B) 2,5; quando o funcionário começou o primeiro atendimento, e
(C) 3; verificou que haviam seis clientes no total para serem
(D) 3,5; atendidos na sua frente. A que horas Lucas será atendido no
(E) 4 banco?
(A) 11:55 h.
02. (PREF. LAGOA DA CONFUSÃO/TO – Auxiliar de (B) 12:13 h.
Serviços Gerais – IDECAN/2013) A tabela apresenta as datas (C) 12:31 h.
de algumas invenções. Observe. (D) 12:49 h.
07. (TJ/PI – Analista Judiciário – Escrivão Judicial –

Invenção Ano
FGV/2015) Em um prédio há três caixas d’água chamadas de
Micro-ondas 1945 A, B e C e, em certo momento, as quantidades de água, em
litros, que cada uma contém aparecem na figura a seguir.
Telefone celular 1956
Televisão a cores 1954
Guitarra elétrica 1932
Lâmpada fluorescente 1938
A invenção mais recente e a mais antiga são,

respectivamente,
Abrindo as torneiras marcadas com x no desenho, as caixas
(A) micro-ondas e televisão a cores.
foram interligadas e os níveis da água se igualaram.
(B) televisão a cores e micro-ondas.
Considere as seguintes possibilidades:
(C) telefone celular e guitarra elétrica.
1. A caixa A perdeu 300 litros.
(D) guitarra elétrica e lâmpada fluorescente.
2. A caixa B ganhou 350 litros.
(E) lâmpada fluorescente e telefone celular.
3. A caixa C ganhou 50 litros.
03. (Pref. Petrópolis/RJ – Auxiliar de coveiro-
É verdadeiro o que se afirma em:
Fundação Dom Cintra) Um elevador pode transportar, no
(A) somente 1;
máximo, 7 adultos por viagem. Numa fila desse elevador estão
(B) somente 2;
45 adultos. O número mínimo de viagens que esse elevador
(C) somente 1 e 3;
deverá dar, para que possa transportar todas as pessoas que
(D) somente 2 e 3;
estão na fila, é:
(E) 1, 2 e 3.
(A) 4;
(B) 5;
08. (TJ/PI – Analista Judiciário – Escrivão Judicial –
(C) 6;
FGV/2015) Cada um dos 160 funcionários da prefeitura de
(D) 7;
certo município possui nível de escolaridade: fundamental,
(E) 8.
médio ou superior. O quadro a seguir fornece algumas
informações sobre a quantidade de funcionários em cada
04. (Pref. Petrópolis/RJ – Auxiliar de coveiro-
nível:
Fundação Dom Cintra) A figura que completa o sentido da
Fundamental Médio Superior
frase, é:
Homens 15 30
Mulheres 13 36
Sabe-se também que, desses funcionários, exatamente 64

têm nível médio. Desses funcionários, o número de homens
(A) (B) com nível superior é:
(A) 30;
(B) 32;
(C) 34;
(C) (D) (D) 36;
(E) 38.
09. (CODEMIG – Advogado Societário – FGV/2015)

Abel, Bruno, Caio, Diogo e Elias ocupam, respectivamente, os
bancos 1, 2, 3, 4 e 5, em volta da mesa redonda representada
abaixo.
APOSTILAS OPÇÃO
Dividindo o número de copos por 6 pessoas temos: 15/6 =

2,5 copos.
02. Resposta: C.
Colocando em ordem crescente temos:
Invenção Ano
São feitas então três trocas de lugares: Abel e Bruno trocam Guitarra elétrica 1932
de lugar entre si, em seguida Caio e Elias trocam de lugar entre
si e, finalmente, Diogo e Abel trocam de lugar entre si. Lâmpada fluorescente 1938
Considere as afirmativas ao final dessas trocas:
- Diogo é o vizinho à direita de Bruno. Micro-ondas 1945
- Abel e Bruno permaneceram vizinhos.
Televisão a cores 1954
- Caio é o vizinho à esquerda de Abel.
- Elias e Abel não são vizinhos. Telefone celular 1956
É/são verdadeira(s):
(A) nenhuma afirmativa; Observe quanto menor o ano mais antiga é a invenção e
(B) apenas uma; maior o ano mais nova é a invenção. Logo o mais novo ou
(C) apenas duas; recente é o Telefone celular e a mais antiga a Guitarra elétrica.
(D) apenas três;
(E) todas as afirmativas. 03. Resposta: D.
Dividindo 45/7= 6,42. Como 6.7 = 42 sobram 3 pessoas
10. (TJ/PI – Analista Judiciário – Escrivão Judicial – para uma próxima viagem. Logo temos 6 + 1 = 7 viagens.
FGV/2015) Francisca tem um saco com moedas de 1 real. Ela
percebeu que, fazendo grupos de 4 moedas, sobrava uma 04. Resposta: A.
moeda, e, fazendo grupos de 3 moedas, ela conseguia 4 grupos O círculo está para a figura do círculo mais esticada
a mais e sobravam 2 moedas. (elipse), assim como o quadrado está para o quadrado mais
O número de moedas no saco de Francisca é: esticado(retângulo).
(A) 49;
(B) 53; 05. Resposta: D.
(C) 57; O Anel usa-se no dedo, logo o colar usa-se no pescoço.
(D) 61;
(E) 65. 06. Resposta: B.
Sabemos que ele atende 1 cliente em 18 min, logo 18.6 =
11. (DPU – Agente Administrativo – CESPE/2016) Em 108 min. Transformando em horas:
uma festa com 15 convidados, foram servidos 30 bombons: 10 108 – 60 min (1 hora) = 1 hora e 48 min. Logo esse é o
de morango, 10 de cereja e 10 de pistache. Ao final da festa, tempo de espera para Lucas ser atendido. Somando esse
não sobrou nenhum bombom e tempo a hora que Lucas chegou:
- quem comeu bombom de morango comeu também
bombom de pistache; Horas Minutos
- quem comeu dois ou mais bombons de pistache comeu
também bombom de cereja; 10 25
- quem comeu bombom de cereja não comeu de morango.
Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.

É possível que um mesmo convidado tenha comido todos 07. Resposta: C.
os 10 bombons de pistache. Somando os valores contidos nas 3 caixas temos: 700 + 150
( ) Certo ( ) Errado + 350 = 1200, como o valor da caixa será igualado temos:
1200/3 = 400l. Logo cada caixa deve ter 400 l.
12. (DPU – Agente Administrativo – CESPE/2016) Em Então de A: 700 – 400 = 300 l devem sair
uma festa com 15 convidados, foram servidos 30 bombons: 10 De B: 400 – 150 = 250 l devem ser recebidos
de morango, 10 de cereja e 10 de pistache. Ao final da festa, De C: Somente mais 50l devem ser recebidos para ficar
não sobrou nenhum bombom e com 400 (400 – 350 = 50). Logo As possibilidades corretas são:
- quem comeu bombom de morango comeu também 1e3
bombom de pistache;
- quem comeu dois ou mais bombons de pistache comeu 08. Resposta: B.
também bombom de cereja; São 160 funcionários
- quem comeu bombom de cereja não comeu de morango. No nível médio temos 64, como 30 são homens, logo 64 –
Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir. 30 = 34 mulheres
Quem comeu bombom de morango comeu somente um Somando todos os valores fornecidos temos: 15 + 13 + 30
bombom de pistache. + 34 + 36 = 128
( ) Certo ( ) Errado 160 – 120 = 32, que é o valor que está em branco em
homens com nível superior.
Respostas
09. Resposta: B.
01. Resposta: B. Imaginem que isso é o círculo antes e depois:
Sabemos que 1 jarra = 5 copos, logo 3 jarras = 3.5 = 15 3 5
copos 4 2 → 1 4
APOSTILAS OPÇÃO
5 1 3 2
Dessa forma podemos dizer que:

- Diogo é o vizinho à direita de Bruno. ERRADO: Diogo é o
vizinho à direita de Elias
- Abel e Bruno permaneceram vizinhos. ERRADO: Abel e
Bruno não são vizinhos
- Caio é o vizinho à esquerda de Abel. CERTO:
- Elias e Abel não são vizinhos. ERRADO: Elias e Abel são
vizinhos
10. Resposta: B.
Fazendo m = número de moedas e g = número de grupos
temos:
Primeiramente temos: m = 4g + 1
Logo após ele informa: m = 3(g +4) + 2
Igualando m, temos: 4g + 1 = 3(g + 4) + 2 → 4g + 1 = 3g +
12 + 2 → 4g – 3g = 14 -1 → g = 13
Para sabermos a quantidade de moedas temos: m = 4.13 +
1 = 52 + 1 = 53.
11. Resposta: Errado.

Vamos partir da 2ª informação, utilizando a afirmação do
enunciado que ele comeu 10 bombons de pistache:
- quem comeu dois ou mais bombons (10 bombons) de
pistache comeu também bombom de cereja; - CERTA.
Sabemos que quem come pistache come morango, logo:
- quem comeu bombom de morango comeu também
bombom de pistache; - CERTA
Analisando a última temos:
- quem comeu bombom de cereja não comeu de morango.
– ERRADA, pois esta contradizendo a informação anterior.
12. Resposta: Certa.

Se a pessoa comer mais de um bombom de pistache ela
obrigatoriamente comerá bombom de cereja, e como quem
come bombom de cereja NÃO come morango.
Anotações
APOSTILAS OPÇÃO
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
APOSTILAS OPÇÃO
escolhido. Ex: Pendrive.
- Recortar: Outra maneira de mover um ícone. Usado junto
com a função “Colar”.
- Copiar: Copia um ícone. Usado junto com a função “Colar”.
- Criar Atalho: Cria um caminho para o ícone, o seu tamanho
é padrão de 1kb.
- Excluir
- Renomear
- Propriedades: Acessa informações como, tamanho do
arquivo, formato, data de modificação, data de criação e etc.
Estas opções são padrão para qualquer ícone. As outras
Conhecimentos básicos de opções que aparecem na figura acima são especificas de um
arquivos e pastas, utilização, determinado arquivo, no exemplo foi utilizado um documento
do Word.
ferramentas, periféricos,
instalação e configurações Janelas
gerais; O sistema operacional Windows ganhou este nome por
utilizar o conceito de “janelas”. Uma janela acessa as informações
do arquivo, pasta ou programa e as exibe em um modelo padrão.
Gerênciamento de arquivos e pastas1 As opções de cada janela mudam de acordo com o programa
que a utiliza.
Ícones
Os ícones são representações de arquivos, atalhos ou pastas.
Podem ser visualizados na Área de Trabalho ou dentro de pastas.
As opções gerais, que estão presentes em todas as janelas

são:
1. Opções de Janela:
Menu de opções de um ícone:
Minimizar : Envia a janela para a barra de tarefas.
Maximizar : Aumenta o tamanho da janela para preencher

a tela inteira. Se já estiver maximizada, o botão mudará para
restaurar o tamanho antigo.
Fechar : Finaliza a janela.
2. Barra de Rolagem: Quando o conteúdo não cabe totalmente

dentro da janela, a barra de rolagem é acionada e é possível
“rolar” ela para baixo ou para cima para visualizar o conteúdo.
Mover a janela: Quando não esta maximizada, é possível
move-la para qualquer lugar dentro da área de trabalho. Para
fazer isso posicione o mouse sobre a barra azul na parte superior
marcada (qualquer lugar que não tenha um botão), clique e
arraste.
- Abrir: Abre o ícone imediatamente.
- Compartilhar com: Compartilhar o ícone na Rede. *com
exceção de ícones do tipo atalho.
- Enviar para: Envia o arquivo diretamente para o destino
1 Fonte: http://www.inf.pucpcaldas.br/extensao/cereadd/
apostilas/windows7v1.pdf
Noções de Informática 1
APOSTILAS OPÇÃO
Redimensionamento: Posicionando o mouse sobre as bordas

da janela, o ponteiro do mouse muda de desenho, quando isso
acontecer significa que você poderá mudar o formato da janela.
Unidades de Medida:
Byte = o tamanho de uma letra.
Kilobyte ou Kb = 1.000 bytes.
Megabyte ou Mb = 1.000.000 bytes.
Gygabyte ou Gb = 1.000.000.000 bytes.
Quando o disco rígido esta muito cheio, recomenda-se
esvaziá-lo para evitar lentidão.
Unidades do Disco Rígido:

Atalho Para conhecer as unidades de disco rígido do seu computador,
Atalhos são muito utilizados no Windows 7. Eles fazem a acesse o Menu Iniciar -> Computador.
nossa interação com a interface algo mais pratico e rápido. Nós
podemos criar nossos próprios atalhos para suprirem nossas
necessidades.
Atenção: Todo dispositivo de armazenamento recebe uma

letra que o identifica. Esta letra representa a raiz daquele volume
em especifico. Ela representa um endereço.
Para identificar a raiz, basta procurar uma letra seguida de
dois pontos ( : ). O endereço é digitado na “barra de endereços”
da janela. Por exemplo: C:\ Fotos\Vizinha, isso significa: Dentro
do meu disco rígido, o primeiro local a existir é a raiz, portanto,
TUDO ESTA DENTRO DE C:
Na raiz da unidade existe uma pasta chamada Fotos. E dentro
Atalhos tem um tamanho muito pequeno, pois carregam da pasta fotos, existe uma chamada Vizinha. A barra serve para
apenas a informação do seu destino. Excluir atalhos não delimitar espaços:
influencia em nada o funcionamento do arquivo (ícone) a qual
ele esta vinculado. Quando algo esta entre barras: \Fotos\ . Representa uma
Atalhos são diferenciados através de uma seta presente pasta.
próxima ao desenho do ícone: Quando não existem barras antes: C:\. Representa uma
unidade de disco rígido.
Quando não existem barras depois: \Curriculum.txt
Representa um arquivo.
Exemplo: Para localizar uma pessoa no nosso mundo, como
o Windows faz, seria assim:
PlanetaTerra:\Brasil\Minas Gerais\Poços de Caldas\Meu
Bairro\Minha Rua\João da Silva.humano
Tudo que nós conhecemos esta no planeta terra. Ou seja, se
eu sou um arquivo em uma unidade de disco, tudo ao meu redor,
inclusive eu, esta inserido nesta unidade.
\Brasil\...\MinhaRua\ Diz respeito as direções que devo
Para saber o destino do atalho, acesse suas propriedades no seguir. As pastas são como as divisas entre estados, países,
menu. cidades.
João da Silva.humano , representa o arquivo, no caso, a
Arquivos e Pastas pessoa. Primeiro, o nome que o identifica, depois, seguido de
Disco Rígido ponto, o tipo dele. No caso, João é do tipo Humano.
O disco rígido (também conhecido como HD) é a parte do Outro exemplo é o endereço da área de trabalho:
computador que guarda todos os arquivos do sistema. Isso inclui
arquivos gerais do Windows (e outros programas) e arquivos
pessoais, como fotos, filmes, documentos e etc.
O HD é um recipiente. Ele guarda coisas. E tudo que serve para
guardar algo tem um tamanho limite. A informação principal de
um disco rígido é a sua capacidade de armazenamento, ou seja,
o quanto de coisas ele pode guardar.
Exemplo: O HD do meu computador é de 300gb. (leia-se 300
gigabytes)
APOSTILAS OPÇÃO
Onde: A extensão dos arquivos é oculta, mas é possível visualizá-las

C:\ = Raiz da unidade. alterando uma determinada opção ou abrindo as propriedades
\Users\ = Pasta que contem todos os usuários do Windows. do arquivo.
\Meu Nome\ = Pasta que identifica o usuário. Quando alteramos a extensão do arquivo, estamos alterando
\Desktop\ = Pasta que identifica a área de trabalho. o programa com o qual ele vai ser associado, mas não o seu
Portanto, quando você envia um ícone para a Área de conteúdo! Porem, se após a modificação, tentarmos abrir o
Trabalho, na verdade, o computador esta mudando o endereço arquivo com o programa errado, então o programa poderá
do ícone. modificar os dados do
arquivo, tornando-o inutilizável.
Partição É possível existir 2 arquivos de tipos diferentes com o mesmo
Uma partição é uma divisão do disco rígido. nome. Mas não é possível existir 2 arquivos com o mesmo tipo
e nome.
Excluindo um Arquivo
Como visto anteriormente, arquivos ocupam espaço do disco
rígido. Quando não são mais utilizados, podem ser excluídos.
Para que um arquivo possa ser excluído, ele precisa:
- Não estar sendo usado (aberto) pelo usuário no momento
da exclusão.
- Não estar sendo usado por um programa no momento da
exclusão.
- Não estar protegido pelo sistema.
Um arquivo pode ser excluído, ou deletado utilizando o menu
do arquivo ou selecionando o ícone e pressionando a tecla Del.
Pastas
Pastas são delimitações do espaço virtual para organizar
arquivos e por isso, uma pasta vazia não tem tamanho, ou seja,
Na figura, tem-se um disco rígido particionado em 3. Cada não ocupa espaço.
partição é uma unidade de disco e por isso recebe uma letra.
P:Qual o beneficio de usar uma partição? Criando uma Pasta
R:Geralmente uma utilidade é fazer Backup, ou seja, usar Uma pasta só pode ser criada na raiz da unidade de disco
uma partição vazia para colocar dados que sejam importantes, ou dentro de outra pasta (neste caso a área de trabalho é
caso aconteça algum dano com a partição principal. Outra, é considerada uma pasta) através do menu:
instalar dois sistemas operacionais. Por exemplo: Uma maquina Novo->Pasta.
que tenha Crie uma pasta com o seu nome.
Windows e Linux.
Compartilhando uma Pasta
Arquivo Quando o nosso computador esta em rede, pode ser
Um arquivo é o resultado de um programa, contem em seu interessante compartilhar uma determinada pasta, desta forma,
interior dados armazenados, que são tratados pelo programa todos os computadores da rede podem acessá-la.
que o criou/utiliza. Para compartilhar basta usar o menu->Compartilhar e
Um arquivo tem: Nome, Extensão (tipo), Tamanho, Ícone, escolher uma das opções:
Endereço. Gerando e Salvando um Arquivo Compartilhamento para Leitura: O conteúdo não pode ser
Para criar um arquivo devemos fazer uso de um determinado modificado por usuários da rede.
programa. Compartilhamento para Leitura/Gravação: O conteúdo pode
Quando você inicia as atividades em um programa, você ser modificado por usuários da rede.
precisa salvar o seu progresso, pois caso contrario, tudo Para abrir uma pasta compartilhada em rede:
será perdido ao fechar. Da mesma forma, se você modificar Painel de Controle-> Redes e Internet->Exibir Computadores
o conteúdo, deverá salvar, pois caso contrario, ao fechar o e Dispositivos de Rede
programa, sua modificação não terá efeito. Será apresentado uma lista de computadores conectados,
Exemplo: Abrir o programa Bloco de Notas, ir no menu escolha o computador que esta compartilhando o conteúdo
Arquivo->Salvar. O programa Bloco de Notas, vai gerar um desejado.
arquivo de extensão .txt contendo como conteúdo, o texto que
foi digitado no programa. Extensões de Arquivos = Programa Excluindo uma Pasta
Associado: Mesmo processo para excluir um arquivo. Lembrando que,
.doc = Microsoft Word deletar uma pasta, ira deletar todo o seu conteúdo.
.exe = Executavel Pastas não podem ser excluídas se:
.rar = WinRAR - Estiver aberta.
.txt = Bloco de Notas - Estiver sendo usada por um programa.
- Estiver sendo usada pelo sistema.
Windows Explorer
O Windows Explorer é um gerenciador de pastas e arquivos
que os organiza e reúne em um só lugar. No Windows 7 ele esta
presente na barra de ferramentas, e tem a função de organizar
APOSTILAS OPÇÃO
as pastas. Quando aberto, possui muitas utilidades, como por
exemplo:
Está correto concluir que essa tela exibe

(A) o conteúdo dos programas excluídos por meio do Painel
de Controle.
(B) o resultado de uma busca por arquivos a partir do menu
Iniciar.
(C) a lista de arquivos recentemente recuperados de
desligamentos forçados.
(D) o conteúdo da lixeira do Windows.
(E) o conteúdo do desktop do usuário.
03. (Prefeitura de Cuiabá – MT - Técnico em

Administração Escolar – FGV/2015). Analise, na imagem
a seguir, o menu apresentado no Windows 7 após o clique do
botão direito do mouse sobre o nome de um arquivo
Favoritos: Local para inserir atalhos de arquivos e pastas

para acesso rápido.
- Bibliotecas: Pastas separadas por categoria.
- Grupo Doméstico: Grupo de rede do qual este computador
faz parte.
- Computador: Acesso imediato a raiz das unidades de disco.
- Rede: Acesso rápido aos computadores da rede.
Pesquisar, exibição e organização de itens:
Menu com algumas opções de um ícone selecionado:
A opção “Abrir com”, nesse contexto, permite

(A) usar o comando como um atalho para a compactação de
Questões um arquivo.
(B) abrir o arquivo com um aplicativo diferente daquele que
01. (ISSBLU – SC - Agente Administrativo – FURB/2015). é o padrão no Windows.
Atribuir nomes significativos a pastas e arquivos, isto é, que (C) enviar um arquivo para o pen-drive, criando ali uma nova
indiquem a natureza do seu conteúdo, é um importante passo cópia.
para a gestão e localização dessas pastas e arquivos. Em se (D) utilizar uma versão mais antiga do Windows para abrir
tratando de um sistema operacional Windows, os nomes dos o arquivo.
arquivos e pastas podem conter até 256 caracteres entre letras, (E) especificar modos de segurança especiais na manipulação
números e caracteres especiais, à exceção daqueles chamados do arquivo depois de aberto.
reservados, que não podem ser usados em nomes de pastas e
arquivos. Assinale a alternativa que apresenta um nome válido 04. (TRE-PB - Técnico Judiciário - Área Administrativa –
para arquivos e pastas no Windows: FCC/2015). Em um computador com o Windows 7 Professional,
(A) Arquivos+selecionados(razão?). em português, um técnico clicou no botão Iniciar e na opção
(B) Registro_de_Taregas_>mêsAtual. Computador para visualizar as unidades de disco disponíveis.
(C) Endereços/Emails/Telefones importantes. Após conectar um pen drive em uma das portas USB, percebeu
(D) Despesas_de_*2015*. que a unidade deste dispositivo foi identificada pela letra E.
(E) ControleMensagens(+)Recebidos&Mensagens(-) Ao clicar sobre esta unidade, foram exibidos arquivos na raiz
Enviados. e pastas contidas neste pen drive. Ao arrastar um arquivo,
utilizando o mouse, da raiz do pen drive para uma das pastas, o
02. (Prefeitura de Cuiabá – MT - Técnico em técnico percebeu que:
Administração Escolar – FGV/2015). Analise a tela produzida (A) o arquivo foi copiado para a pasta.
no Windows 7 mostrada a seguir.
APOSTILAS OPÇÃO
(B) ocorreu um erro, pois este procedimento não é permitido.
(C) o arquivo foi movido para a pasta.
(D) o arquivo foi aberto pelo software no qual foi criado.
(E) o arquivo foi apagado.
05. (CRM-SC - Assistente Administrativo – IASES/2015).

Considera as seguintes afirmativas sobre os possíveis motivos
de não se poder apagar um arquivo ou pasta:
I. O arquivo ou pasta está sendo utilizado.
II. Você não possui direitos para apagar este arquivo ou
pasta.
III. O arquivo está na sua área de trabalho.
Analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
(A) As afirmativas I, II e III estão corretas.
(B) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
(C) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
(D) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
Respostas
01. E\02. D\03. B\04. C\05. D
PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE MANUTENÇÃO DO

WINDOWS
Como fazer a Restauração de Sistema

O recurso de Restauração de Sistema que, entre outras
funções, tem a capacidade de fazer um backup do registro e
arquivos do sistema sempre que instalar um novo software
ou drivers. Esse recurso se torna útil quando você instala algum
software mal intencionado que pode prejudicar seu computador.
Assim, você pode acionar a Restauração de Sistema e recuperar Uma outra forma ainda mais rápida é digitar “rstrui” na caixa
seu computador para um estado anterior a instalação do de diálogo e pressionar ENTER.
software.
Existem dois lugares dos quais você pode acessar o recurso
de Restauração do Sistema. O primeiro é no menu INICIAR
dentro da pasta “Ferramentas do Sistema”.

Surgirá a tela inicial da Restauração de Sistema, na qual você
poderá dar início à recuperação do seu PC. Clique em Avançar.
Outra forma é digitar na caixa de diálogo no menu INICIAR

a palavra “restauração” (sem aspas). Você verá no topo da lista a
opção Restauração do Sistema. Você verá uma lista com diversos pontos os quais o
computador poderá ser restaurado. Basta escolher o ponto que
mais lhe convém e clicar em Avançar.
APOSTILAS OPÇÃO
Desfragmentação de Disco para desfragmentar o computador
em um determinado horário, uma vez por semana. Geralmente
essa configuração está apontada para às 01:00 de quarta-feira.
A questão é que nem todo mundo está acordado e com o PC
ligado nesse horário às quartas! Sendo assim, que tal programar
a desfragmentação para um horário mais acessível?
Para iniciar o utilitário de desfragmentar, digite “defrag”
(sem aspas) na caixa de diálogo do menu INICIAR. No topo da
lista, surgirá o desfragmentador. Pressione ENTER.

A seguir, você terá a tela de confirmação do ponto de
restauração com todas as informações necessárias. Para
confirmar, clique em Concluir.
Você também pode acionar o desfragmentador através da
pasta Ferramentas do Sistema no menu INICIAR.

NOTA: Alguns especialistas indicam que, para ter melhores
resultados, é necessário executar a Restauração de Sistema no
Modo Seguro do Windows. Para fazê-lo, reinicie o computador e,
enquanto o sistema começa a reiniciar, tecle algumas vezes o F8.
Esse procedimento fará com que você tenha a opção de entrar
no Modo Seguro do computador.
Desfragmentando o disco regularmente (e com

agendamento)
O Desfragmentador de Disco já não é segredo nenhum para
diversos usuários veteranos de computador. Mas apesar de ser
uma dica pra lá de básica, a grande maioria dos usuários de
PC esquece ou nem sequer sabe da existência desse recurso.
Para esses usuários vale dizer que, quando um arquivo está
fragmentado, é como se ele estivesse bagunçado, com uma parte
para cada lado do disco. Isso faz com que a leitura do mesmo
seja muito mais lenta. Para arrumar a bagunça, o Windows conta Você verá a janela do desfragmentador surgir...
com essa ferramenta. Para acessá-la, clique no menu Iniciar e, Para alterar o dia e hora com que o desfragmentador vai
na caixa de pesquisa, digite “desfragmentador de disco” (sem funcionar, basta você clicar no botão “Configurar agendamento...”.
aspas). Na janela seguinte, altere a Frequência, Dia, Hora e os Discos a
serem desfragmentados. Quando terminar, clique em OK.

Pronto! Você pode escolher um horário e dia da semana que
O Windows configura automaticamente a função de
APOSTILAS OPÇÃO
coincida com seus horários.

Utilização do CHKDSK
Aprenda a usar o CHKDSK e resolva problemas do seu HD! O
CHKDSK é o sucessor do antigo Scandisk, utilitário muito usado
nas versões mais antigas Windows. O CHKDSK, assim como seu
antecessor, procura e corrige erros nos arquivos do seu disco
rígido.
Para executar o comando chkdsk em um disco fixo, é
necessário ser membro do grupo Administradores. Tradução:
para executá-lo, a melhor opção é executar o Prompt de
Comando rodando como Administrador: Um ícone de arquivo típico e o ícone de atalho relacionado
Para criar um atalho

Abra o local que contém o item para o qual você deseja criar
um atalho.
Clique com o botão direito do mouse no item e clique em
Criar atalho. O novo atalho será exibido no mesmo local do item
original.
Arraste o novo atalho para o local desejado.
Dicas
Se o atalho estiver associado a uma pasta, será possível
arrastá-lo para a seção Favoritos do painel de navegação de uma
pasta.
Também é possível criar um atalho arrastando o ícone
do lado esquerdo da barra de endereço (localizado na parte
superior de qualquer janela de pasta) para um local, como a
Área de trabalho. Essa é uma maneira rápida de criar um atalho
para a pasta aberta no momento.
Para excluir um atalho

Clique com o botão direito do mouse no atalho a ser excluído,
clique em Excluir e em Sim. É necessário ter permissão do
administrador. Se você for solicitado a informar uma senha de
administrador ou sua confirmação, digite a senha ou forneça a
confirmação.
Observação
Quando você exclui um atalho, apenas ele é removido; o item
original não é excluído.
INSTALAÇÃO DE PERIFÉRICOS2
O que é um driver?
Um driver é um software que permite que o computador se
comunique com o hardware ou com os dispositivos. Sem drivers,
Verificando uma unidade bloqueada durante a o hardware conectado ao computador, por exemplo, uma placa
reinicialização de vídeo ou uma impressora, não funcionará corretamente.
Para que chkdsk corrija erros no disco, os arquivos não Na maioria das vezes, os drivers são fornecidos com
podem estar abertos na unidade. Se os arquivos estiverem o Windows, mas você também pode encontrá-los usando
abertos, a seguinte mensagem de erro será exibida: o Windows Update, no Painel de Controle, para verificar
Não é possível executar CHKDSK porque o volume está em atualizações. Se o Windows não tiver o driver de que você
uso por outro processo. Deseja agendar a verificação deste precisa, acesse o Centro de Compatibilidade do Windows 7, que
volume para a próxima vez em que o sistema for reiniciado? lista milhares de dispositivos e tem links diretos para downloads
(S/N) de drivers. Além disso, você poderá encontrar drivers no disco
Se você optar pela verificação da unidade na próxima vez que veio com o hardware ou dispositivo que você deseja usar ou
que o computador for reiniciado, chkdsk verificará a unidade no site do fabricante desse hardware ou dispositivo.
e corrigirá os erros automaticamente quando o computador
for reiniciado. Se a partição da unidade for uma partição de Atualizar um driver de hardware que não está
inicialização, chkdsk reiniciará automaticamente o computador funcionando adequadamente
depois de verificar a unidade. Caso tenha um dispositivo de hardware que não esteja
funcionando corretamente com seu computador, você
ATALHOS provavelmente precisa de um driver atualizado. Há três maneiras
CRIAR OU EXCLUIR UM ATALHO de atualizar um driver:
Um atalho é um link para um item (como um arquivo, uma Usar o Windows Update. Pode ser necessário configurar o
pasta ou um programa) no computador. Você pode criar atalhos Windows Update para baixar e instalar automaticamente as
e colocá-los em um local conveniente, como na área de trabalho atualizações recomendadas.
ou no painel de navegação (o painel à esquerda) de uma pasta, Instalar software do fabricante do dispositivo. Por exemplo,
para que possa acessar com facilidade o item associado ao se o seu dispositivo tiver vindo com um disco, este pode conter
atalho. É possível diferenciar um atalho do arquivo original pela software que instala um driver para o dispositivo.
seta que aparece no ícone. Baixar e atualizar o driver por conta própria. Use esse
método para instalar um driver que você tenha baixado do site do
fabricante. Faça isso se o Windows Update não puder encontrar
um driver para o dispositivo e o dispositivo não tiver vindo com
software que instala o driver. O Centro de Compatibilidade do
2 Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br
APOSTILAS OPÇÃO
Windows 7 lista milhares de dispositivos e tem links diretos vindo com um driver, acesse o Centro de Compatibilidade do
para downloads de driver. Windows 7, que lista milhares de dispositivos e tem links diretos
para downloads de drivers. Além disso, você pode procurar
Para atualizar drivers usando o Windows Update um driver no site do fabricante do dispositivo. Atualizações
Você pode verificar o Windows Update a qualquer de driver normalmente estão disponíveis na seção de suporte
momento para ver se ele encontrou drivers atualizados para desses sites.
o seu hardware, especialmente se você tiver instalado um Ao encontrar o driver atualizado, siga as instruções de
novo dispositivo recentemente. Em seguida, instale os drivers instalação no site. A maioria dos drivers são autoinstaláveis -
atualizados. Veja como: após baixá-los, geralmente basta clicar duas vezes no arquivo
Para abrir o Windows Update, clique no botão Iniciar . Na para iniciar a instalação e o driver ser instalado automaticamente
caixa de pesquisa, digite Update e, na lista de resultados, clique no computador.
em Windows Update.‌ Alguns dispositivos têm drivers que você precisa instalar
No painel esquerdo, clique em Verificar atualizações. por conta própria. Se você baixar um driver que não seja
Se houver atualizações disponíveis, clique nos links para ver autoinstalável, siga estas etapas:
mais informações sobre cada atualização. O Windows Update Você deve estar com logon de administrador para realizar
informa se uma atualização é importante, recomendada ou essas etapas.
opcional. Para abrir o Gerenciador de Dispositivos, clique no
Na página Escolha as atualizações que deseja instalar, botão Iniciar , clique em Painel de Controle, clique em Sistema e
procure atualizações para seus dispositivos de hardware, Segurança e, em Sistema, clique em Gerenciador de Dispositivos.
marque a caixa de seleção de cada driver que desejar instalar e Se você for solicitado a informar uma senha de administrador
clique em OK. ou sua confirmação, digite a senha ou forneça a confirmação.‌
Pode não haver nenhuma atualização de driver disponível. Na lista de categorias de hardware, localize o dispositivo que
Na página do Windows Update, clique em Instalar você deseja atualizar e clique duas vezes no nome do mesmo.
atualizações Se você for solicitado a informar uma senha de Clique na guia Driver, clique em Atualizar Driver e siga as
administrador ou sua confirmação, digite a senha ou forneça a instruções. Se você for solicitado a informar uma senha de
confirmação.. administrador ou sua confirmação, digite a senha ou forneça a
O Windows Update informará se as atualizações foram confirmação.
instaladas com êxito.
Observação Instalar um dispositivo USB
Algumas atualizações exigem que o computador seja Conexões USB (barramento serial universal) são
reiniciado. normalmente usadas para conectar dispositivos como mouses,
teclados, scanners, impressoras, webcams, câmeras digitais,
Para configurar o Windows para instalar atualizações celulares e discos rígidos externos ao computador. Você poderá
recomendadas reconhecer uma conexão USB pelo símbolo geralmente usado no
Para obter todas as atualizações de driver disponíveis para o conector.
seu hardware, configure o Windows para instalar as atualizações
recomendadas. Você pode configurar o Windows para instalar
automaticamente atualizações importantes e recomendadas ou
apenas atualizações importantes. As atualizações opcionais não
são baixadas ou instaladas automaticamente. Para obter todas
as atualizações disponíveis para os seus dispositivos, verifique
periodicamente o Windows Update para obter atualizações
opcionais.
Para abrir o Windows Update, clique no botão Iniciar . Na
caixa de pesquisa, digite Update e, na lista de resultados, clique Símbolo da conexão USB
em Windows Update.
No painel esquerdo, clique em Alterar configurações. Muitos dispositivos precisam ter um cabo USB conectado a
Sob Atualizações importantes, clique em um item da lista. eles antes de que possam ser conectados a uma porta USB no
computador. Outros dispositivos USB, como teclados e mouses
mais antigos, têm um cabo USB conectado permanentemente a
eles. E alguns dispositivos USB, como pen drives USB, têm um
conector USB integrado que permite que eles sejam conectados
diretamente a uma porta USB no seu computador, sem um cabo.
Os dispositivos USB estão dentre os dispositivos mais
fáceis de se conectar a um computador. Na primeira vez que
você conectar um dispositivo a uma porta USB, o Windows
automaticamente identifica o dispositivo e instala um driver
Você pode decidir quais atualizações baixar e instalar para o dispositivo. Os driver permitem que o computador se
automaticamente. comunique com os dispositivos de hardware. Sem um driver, um
dispositivo USB que você conecte ao computador - por exemplo,
Em Atualizações recomendadas, marque a caixa de um mouse ou uma webcam - não funcionarão corretamente.
seleção Envie-me atualizações recomendadas da mesma maneira
como eu recebo atualizações importantes e clique em OK. Se Antes de instalar um dispositivo
você for solicitado a informar uma senha de administrador ou Verifique as instruções fornecidas com o dispositivo para ver
sua confirmação, digite a senha ou forneça a confirmação. se é necessário instalar um driver antes de conectar o dispositivo.
Você também pode permitir que qualquer um que use Apesar do Windows geralmente fazer isso automaticamente
o seu computador instale atualizações marcando a caixa quando você conecta um novo dispositivo, alguns dispositivos
de seleção Permitir que todos os usuários padrão instalem exigem a instalação manual de drivers. Nesses casos, o fabricante
atualizações neste computador. do dispositivo inclui um disco de software e instruções sobre
como instalar o driver antes de conectar o dispositivo.
Para baixar e atualizar um driver por conta própria Se o seu dispositivo USB tiver vindo com software do
É melhor deixar que o Windows instale drivers de dispositivo fabricante, verifique se ele é compatível com essa versão do
automaticamente. Mas, se o Windows não conseguir encontrar Windows. Caso não o seja, ou não mencione para quais versões
um driver para o seu dispositivo e o dispositivo não tiver do Windows ele foi projetado, tente conectar o dispositivo
primeiro para ver se o Windows consegue encontrar um driver
APOSTILAS OPÇÃO
compatível. de vídeo, funcionam melhor quando conectados a portas USB 2.0
Caso as instruções que acompanham o dispositivo de alta velocidade. Alguns computadores antigos podem incluir
contradigam as informações neste tópico, siga as instruções do somente portas USB 1.x, ou uma combinação de portas USB 1.x e
dispositivo. 2.0. Se o dispositivo necessitar de uma porta de alta velocidade
para funcionar adequadamente, consulte as informações
Conectando e ligando um dispositivo fornecidas com o computador para certificar-se de que a porta
Para instalar qualquer dispositivo USB, basta conectá-lo ao que você está usando suporta USB 2.0. Se o computador incluir
seu computador. Alguns dispositivos USB possuem interruptores somente portas USB 1.x, será possível adicionar portas USB 2.0
que devem ser ligados antes que o dispositivo seja conectado. instalando uma placa USB 2.0 dentro dele.
Se o seu dispositivo usar um cabo de alimentação, conecte o
dispositivo a uma fonte de energia. Em seguida, ligue-o antes de Desconectando um dispositivo
conectá-lo. A maioria dos dispositivos USB pode ser removida e
Em seguida, decida a qual porta USB deseja conectar desconectada. Ao desconectar dispositivos de armazenamento,
o dispositivo. Se o computador tiver portas USB na frente, como unidades flash USB, verifique se o computador terminou
considere usar uma dessas portas caso pretenda conectar e de salvar as informações no dispositivo antes de removê-lo. Se o
desconectar o dispositivo frequentemente. (Você pode usar dispositivo tiver uma luz de atividade, aguarde alguns segundos
qualquer porta na próxima vez que conectar o dispositivo.) após a luz parar de piscar antes de desconectá-lo.
Se você vir o ícone Remover Hardware com Segurança
na área de notificação no lado direito da barra de tarefas,
use isso como uma indicação de que os dispositivos terminaram
todas as operações em andamento e estão prontos para serem
removidos. Clique no ícone e verá uma lista de dispositivos.
Clique no dispositivo que deseja remover. O Windows exibirá
uma notificação informando que é seguro remover o dispositivo.
WINDOWS VISTA
Para atualizar o driver usando o Windows Update
Abra o Windows Update clicando no botão Iniciar
, em Todos os Programas e em Windows Update.‌ Se for
solicitada uma senha de administrador ou uma confirmação,
digite a senha ou forneça a confirmação.
No painel esquerdo, clique em Verificar se há atualizações.
Para ver se há drivers atualizados disponíveis, clique
Cabo e porta USB típicos em Exibir atualizações disponíveis. O Windows Update listará
Conecte o dispositivo à porta USB. Se o Windows puder todos os drivers atualizados disponíveis para dispositivos
encontrar e instalar o driver de dispositivo automaticamente, instalados em seu computador.
você será notificado de que o dispositivo está pronto para uso. Se houver atualizações disponíveis, clique no driver que você
Caso contrário, você será solicitado a inserir um disco que deseja instalar e clique em Instalar. Se for solicitada uma
contenha o driver. senha de administrador ou uma confirmação, digite a senha ou
forneça a confirmação.
Algumas atualizações exigem que o computador seja
reiniciado.
Para baixar e instalar um driver você mesmo
Se o Windows não localizar nenhum driver para seu
dispositivo e se o dispositivo não veio com o software de driver,
você poderá procurar um driver no site do fabricante. Sempre há
atualizações de drivers disponíveis nas seções de suporte desses
Windows irá notificá-lo quando terminar de instalar um sites. Para localizar o driver, encontre o fabricante e o nome ou
dispositivo com êxito. o número do modelo do mouse, teclado, touchpad ou de outro
dispositivo apontador e vá para o site Informações de contato de
Após a conclusão da instalação, verifique as informações fabricantes de computadores (https://support.microsoft.com/
fornecidas com o dispositivo para ver se é necessário instalar en-us/gp/oemcontact).
software adicional. Após encontrar o fabricante, acesse seu site para localizar
Ocasionalmente, um dispositivo USB não é reconhecido e baixar o driver mais recente. Caso encontre um driver
pelo Windows e não vem com um disco que contém um driver. atualizado, siga as instruções de instalação descritas no site.
Nesse caso, você pode tentar encontrar um driver de dispositivo A maioria dos drivers são instalados automaticamente; após
online. Comece verificando o site do fabricante do dispositivo - baixá-los, geralmente basta clicar duas vezes no arquivo para
geralmente, você pode baixar drivers na seção “Suporte” desses iniciar a instalação e o driver é instalado automaticamente no
sites. computador.
Verifique se o dispositivo está recebendo alimentação Alguns dispositivos têm drivers que você precisa instalar
suficiente. Se um dispositivo não funcionar adequadamente por conta própria. Se você baixar um driver que não é instalado
quando conectado a um hub USB, tente conectá-lo diretamente a automaticamente, execute as etapas a seguir.
uma das portas USB do computador. Algumas portas de um hub Você deve ter feito logon como administrador para executar
USB, monitor ou outro dispositivo conectado ao computador estas etapas.
podem não fornecer energia suficiente para suportar o Abra o Windows Update clicando no botão Iniciar
dispositivo. , em Todos os Programas e em Windows Update. Se for
Dispositivos menores, como unidades flash USB e mouses - solicitada uma senha de administrador ou uma confirmação,
além de dispositivos com fio elétrico próprio, como impressoras digite a senha ou forneça a confirmação.
- geralmente funcionam bem quando conectados a um hub No Gerenciador de Dispositivos, localize o dispositivo que
USB sem alimentação. Alguns dispositivos que consomem mais você deseja atualizar e clique duas vezes no nome do dispositivo.
energia, como scanners USB e câmeras da Web, requerem um Clique na guia Driver, clique em Atualizar Driver e siga as
hub com fio elétrico próprio para funcionar adequadamente. instruções.
Verifique se o dispositivo está conectado à porta USB WINDOWS XP
correta. Os dispositivos que transferem grande quantidade de Após encontrar o fabricante, acesse seu site, localize e baixe
informações, como discos rígidos externos, scanners e câmeras o driver mais recente para o dispositivo. Sempre há atualizações
APOSTILAS OPÇÃO
de drivers disponíveis nas seções de suporte desses sites. processador é a unidade central do computador.
Caso encontre um driver atualizado, siga as instruções de
instalação descritas no site. A maioria dos drivers são instalados
automaticamente; após baixá-los, geralmente basta clicar duas
vezes no arquivo para iniciar a instalação e o driver é instalado Conhecimentos em Edição de
automaticamente no computador. textos, planilhas e apresentações
Para instalar as atualizações mais recentes do Windows, (pacote Microsoft Office 2010);
incluindo drivers
Vá para o site do Windows Update.
Clique em Personalizada e aguarde enquanto o Windows
procura as atualizações mais recentes para o seu computador. WORD 20103
No painel esquerdo, clique em Hardware, Opcional e, depois,
selecione as atualizações de driver de hardware para o seu
computador.
Clique em Revisar e instalar atualizações, depois clique
em Instalar Atualizações.
Você deve instalar também as atualizações de alta prioridade.
Algumas atualizações exigem que o computador seja
reiniciado.
Para baixar e instalar um driver você mesmo

Se não conseguir obter o driver mais recente por meio
do Windows Update, localize o fabricante e o nome ou
número do modelo do seu adaptador de rede, e então visite o
site Informações de contato de fabricantes de computadores.
Após encontrar o fabricante, acesse o respectivo site para
localizar e baixar o driver mais recente do dispositivo.
Caso encontre um driver atualizado, siga as instruções de
Tela inicial Word
instalação descritas no site. A maioria dos drivers são instalados
automaticamente; após baixá-los, geralmente basta clicar duas
1-Barra de ferramentas de acesso rápido: Permite acessar
vezes no arquivo para iniciar a instalação e o driver é instalado
opções do Word de forma ágil. Ao clicar na seta ao lado direito
automaticamente no computador.
desta barra é possível personalizá-la, adicionando atalhos
Questões
conforme sua necessidade.
1.1- Salvar: Permite gravar o documento no computador,
01. (SMF-RJ - Agente de Fazenda – ESAF/2010) São
se for a primeira vez a será iniciada a tela de salvar como, para
periféricos de um computador:
que você nomeie o arquivo e escolha o local onde o mesmo será
(A) software de controle de disco rígido e de disco flexível,
armazenado. Caso o documento já tenha sido salvo esta opção
firewall, placa de fax/modem.
apenas grava as alterações. O atalho usado para salvar é CTRL
(B) driver de disco rígido, sistema operacional, placa mãe.
+ B.
(C) driver de processador de texto, driver de disco flexível,
1.2- Desfazer: Desfaz a última ação realizada, por exemplo:
memória ROM.
se você apagou algo sem querer é possível recuperar desfazendo
(D) driver de disco rígido, driver de disco flexível, placa de
a ação por meio deste atalho ou através do atalho CTRL + Z. Note
fax/modem.
na imagem acima que o item 1.2 está colorido e o item 1.3 está
(E) driver de memória principal, driver da placa-mãe,
sem cor, quando o item está colorido significa que é possível usar
software de fax/modem.
este atalho, quando não está colorido a função está desabilitada é
não é possível usá-la. A seta ao lado da opção permite selecionar
02. (Câmara Municipal de Puxinanã - Advogado –
qual ação deve ser desfeita.
ADVISE/2010) São exemplos de periféricos, exceto:
1.3- Refazer: Repete uma ação executada recentemente,
(A) processador
quando o atalho desfazer é acionado é possível acionar o botão
(B) placa de rede
refazer para deixar o documento como antes. O atalho da opção
(C) teclado
refazer é CTRL + R.
(D) scanner
1.4- Personalizar barra de ferramentas de acesso rápido:
(E) monitor
Permite adicionar atalhos na barra de ferramentas de acesso
Respostas
rápido.
2- Título do documento: Local onde é exibido o nome e o tipo
01. Resposta: D
do arquivo.
- Driver são pequenos PROGRAMAS que fazem a comunicação
3- Botões de controle de janela: Permite minimizar,
entre o Sistema Operacional de sua máquina e o Hardware. São
maximizar ou fechar o documento.
softwares, programas, que rodam de forma bastante integrada
ao sistema operacional. Geralmente eles não têm interface
gráfica, tela, diferente dos outros programas (editor de texto,
fotos, navegador de internet, etc). Eles funcionam e você nem
se lembra deles (geralmente só se lembra quando não estão
funcionando). Você nunca verá um driver na sua vida. Isso Botões minimizar, maximizar e fechar.
porque um driver é um software e não um objeto físico. Você
pode até ver um disco como CD ou DVD contendo drives, mas 3.1- Minimizar: Reduz a janela a um botão na barra de
nunca um driver. tarefas.
- Drive Dentro da informática, Drive é aquele dispositivo 3.2- Maximizar: Amplia a janela até ocupar toda a área de
utilizado para fazer a leitura de algum meio externo, como, por trabalho, ao clicar novamente o tamanho da janela retornara ao
exemplo um CD, um DVD e até mesmo um disco rígido. É um tamanho original.
dispositivo físico, ou seja, é um hardware, e você pode visualizá- 3.3- Fecha a janela atual. Caso o arquivo tenha sido alterado
lo instalado no computador mesmo com ele desligado. e não salvo uma caixa de diálogo será exibida para lembrar o
3 Partes do texto extraído do site https://support.office.com/pt-br/
02. Resposta: A article/Tarefas-b%C3%A1sicas-no-Word-2010-eeff6556-2d15-47d2-
Periféricos são aparelhos ou placas de expansão, o a04a-7ed74e99a484?ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR
APOSTILAS OPÇÃO
usuário de salvar o arquivo.
4- Ajuda: Permite acesso a ajuda do office, que pode ser
acessada através do botão F1. É possível consultar as dúvidas
digitando o assunto na caixa de pesquisa e clicar em pesquisar, a
ajuda pode ser localizada Online (abre o site da Microsoft através
do navegador padrão do computador) ou Offline (pesquisa nos
arquivos de ajuda que são instalados junto com o Word 2010).
5- Barra de rolagem vertical: Permite navegar entre as
páginas do documento, através das setas ou da barra.
6- Zoom: Permite ampliar ou reduzir o tamanho da área de
visualização do documento, aumentar ou diminuir o zoom não
interfere na impressão para aumentar o tamanho da letra de um
texto devemos aumentar o tamanho da fonte.
7- Modo de exibição de texto: Permite selecionar diferentes
modos de visualização do documento.
8- Idioma: Permite selecionar o idioma padrão do documento,
o idioma selecionar afeta como o corretor ortográfico irá
funcionar.
9- Contador de palavras: Conta o número de palavras em
uma seleção ou no texto todo.
Itens do menu “Arquivo”
10- Número de página do documento: Permite visualizar o
número de páginas que o documento tem e em qual página o NOVO
usuário está no momento. Clicando neste item é possível acessar Ao selecionar a opção “Novo”, serão demonstrados os
a opção ir para que permite localizar páginas. modelos disponíveis para a criação de um novo arquivo, que
11- Barra de rolagem horizontal: Quando o tamanho da pode ser um documento em branco ou um modelo do Word, que
janela é reduzido ou o zoom é aumentado e a página não pode permite criar um tipo específico de documento, como um plano
ser toda exibida na tela a barra se torna visível para que seja de negócios ou um currículo.
possível percorrer o documento na horizontal. SALVAR
12- Local de edição do documento: É onde o documento O Word 2010 oferece duas opções para guardar um arquivo,
essas opções são “Salvar” e “Salvar como”. Cada uma delas tem
é criado, no Word é possível inserir texto, imagens, formas,
uma função diferente, a opção “salvar” deve ser utilizada quando
gráficos... o documento utilizado já foi salvo pelo menos uma vez, o que
13- Abas de opções de formatação do documento: Através permite que ao fecharmos o arquivo tudo o que foi alterado
das opções disponíveis em cada aba é possível formatar o no mesmo não seja perdido. A opção “Salvar como” é utilizada
documento, existem sete abas que estão visíveis o tempo todo quando há a necessidade de salvar uma cópia do arquivo com
no Word: um nome diferente, para que as alterações realizadas não fiquem
Abas com opções para formatação de textos do Word. gravadas no arquivo original.
Página inicial: Opções de formatação do texto. IMPRIMIR
Inserir: Opções para inserção de imagens, gráficos, símbolos, Permite que seja realizada a impressão do documento,
caixas de texto, tabelas... selecionando o número de cópias a impressora e configurar as
opções de impressão.
Layout da Página: Opções de formatação de página e
organização dos objetos do documento.
Referências: Opções para configuração de sumário, legenda,
citações...
Correspondências: Opções para configuração de mala direta.
Revisão: Opções de revisão de texto, idioma, proteção e
bloqueio do arquivo...
Exibição: Opções de configuração de exibição do documento.
14- Menu arquivo: acessa opções de manipulação de
documentos
As opções de manipulação de documentos do Word 2010
estão localizadas no menu “Arquivo”
Tela de configuração de impressão do Word2010

Localização do menu “Arquivo”
Impressora – neste item o usuário escolhe a impressora para
o envio do documento a ser impresso.
Propriedades da impressora – o usuário define as
configurações da impressora, exemplo: Se na impressão será
utilizado somente o cartucho de tinta preto.
APOSTILAS OPÇÃO
Configurações – permite que o usuário configure as páginas a aparência. Clique em Configurações para selecionar quais
a serem impressas, como por exemplo, impressão total do estilos são permitidos. Restrições de edição: você controla
documento, imprimir apenas páginas pares ou ímpares, imprimir como o arquivo pode ser editado ou pode desativar a edição.
um trecho do texto selecionado ou páginas intercaladas. Clique em Exceções ou Mais usuários para controlar quem pode
Páginas: permite definir quais páginas serão impressa, editar. Aplicar proteção. Clique em Sim, Aplicar Proteção para
se forem páginas intercaladas essas devem ser separadas selecionar a proteção de senha ou a autenticação do usuário.
por vírgula (por exemplo, para impressão das páginas 1 e 5, - Adicionar uma assinatura digital: As assinaturas digitais
ficaria 1,5) ou então para impressão de intervalos, ou seja, para autenticam informações digitais, como documentos, mensagens
impressão das páginas de 2 a 6 ficaria 2-6, é possível imprimir de e-mail e macros, usando a criptografia do computador.
páginas intercaladas e intervalos um exemplo seria 2,5,6-9 nesse
caso serão impressas as páginas, 2, 5, 6, 7, 8 e 9. PROPRIEDADES
Imprimir em um lado: permite-nos selecionar se a impressão Ainda na opção informações é possível visualizar as
irá ocorrer somente de um lado, ou dos dois lados da página. propriedades do documento.
Agrupado: é a opção onde definimos como a impressora vai As propriedades de um documento são detalhes de um
agrupar as páginas impressas, por exemplo: Em um documento arquivo que o descrevem ou identificam. As propriedades
onde temos três páginas e queremos que sejam impressas três incluem detalhes como título, nome do autor, assunto e palavras-
cópias do mesmo, ao utilizar o modo agrupado a impressora irá chave que identificam o tópico ou o conteúdo do documento.
imprimir todas as páginas da primeira cópia, em seguida todas
as páginas da segunda cópia e em seguida todas as páginas Estrutura básica dos documentos
da terceira cópia. Se for selecionada a opção desagrupado a Os Editores de texto, assim como é o Microsoft Word 2010,
impressão seria primeiro as 3 páginas nº 1, em seguida as 3 são programas de computadores elaborados para edição e
páginas nº 2 e depois as 3 páginas nº 3. formatação de textos, essas formatações são em cabeçalhos e
Orientação da Página – Permite que as páginas sejam rodapés, fontes, parágrafos, tabelas, trabalhos com textos em
impressas em configurações e paisagem ou retrato. colunas, numerações de páginas, referências como índices,
Tamanho do Papel – Seleciona tamanhos de papel padrão notas de rodapé e inserção de objetos.
para impressão como, por exemplo, A3, A4, Ofício, é possível Seu formato de gravação é DOCX e os documentos além
incluir um tamanho personalizado se necessário. das características básicas citadas acima possuem a seguinte
Configurações de Margem de Impressão – Essas estrutura:
configurações podem ser feitas previamente a impressão ou se o • Cabeçalho;
usuário preferir é possível inseri-las no momento da impressão. • Rodapé;
Quantidade por página – Esta opção cria miniaturas de • Seção;
páginas onde é possível que sejam impressas várias páginas por • Parágrafos;
folha, se o papel utilizado for o papel A4, é possível imprimir até • Linhas;
16 páginas por folha. • Paginas;
• Números de Páginas;
PORTEGER COM SENHA • Margens;
Ao selecionar a opção informações no menu “Arquivo” você
pode proteger o documento. As opções de proteção são: Abaixo, seguem alguns exemplos, mas ao longo de nossa
apostila veremos esses itens detalhados:
Opções de proteção de um documento
- Marcar como final: Torna o documento somente leitura.

Quando um documento é marcado como final, a digitação,
a edição de comandos e as marcas de revisão de texto são
desabilitadas ou desativadas, e o documento se torna somente
leitura. O comando Marcar como Final o ajuda a comunicar
que você está compartilhando uma versão concluída de um
documento. Ele também ajuda a impedir que revisores ou
leitores façam alterações inadvertidas no documento.
- Criptografar com senha: Define uma senha para o
documento. Quando você seleciona Criptografar com Senha,
a caixa de diálogo Criptografar Documento é exibida. Na caixa
Senha, digite uma senha.
- Restringir edição: Controla os tipos de alterações que
podem ser feitas no documento.
- Restringir permissão por pessoas: Você pode aplicar
permissões ou restrições para um grupo de pessoas. Quando você
seleciona Restringir Edição, três opções são exibidas: Restrições
de Formatação: reduz as opções de formatação, preservando
APOSTILAS OPÇÃO
diretamente com seus estilos, por padrão o Word 2010 o Word
sugere a utilização das fontes Calibri e Cambria, também existe
uma área onde ficam armazenas as fontes que foram usadas
recentemente, como no exemplo a seguir:
Tamanho da Fonte: ao lado da caixa onde fica definido o
nome da fonte utilizada temos a caixa de seleção dos tamanhos
das fontes, exemplo: 8, 9, 10, 11 e assim por diante, se necessário,
o usuário também pode digitar um valor numérico nesta caixa e
pressionar a tecla Enter para fixar o tamanho desejado, ainda
podemos utilizar os ícones aumentar ou diminuir o tamanho do
texto. Há a possibilidade de utilizar também as teclas de atalho
(Ctrl + Shift + >) para aumentar o tamanho da fonte ou (Ctrl +
Shift + <) para diminuir o tamanho da fonte.
ABA PÁGINA INICIAL

A aba página inicial permite que você adicione texto, formate
a fonte e o parágrafo, configure estilos de formatação e permite
localizar substituir ou selecionar determinadas partes do texto.
Legenda dos atalhos para fonte
ÁREA DE TRANSFERÊNCIA
Maiúsculas e Minúsculas: Altera todo o texto selecionado de
Auxilia nos procedimentos de Copiar, Recortar, Colar e na
acordo com as opções a seguir:
utilização do pincel de formatação.
Opções da Área de Transferência

Opções do menu Maiúsculas e Minúsculas
Colar: Permite adicionar ao documento uma imagem ou texto
copiado do navegador de internet, de uma planilha do Excel, de Limpar Formatação: Limpa toda a formatação do texto.
uma apresentação do Power Point ou mesmo do próprio Word. Deixando-o com a formatação do estilo Normal.
A tecla de atalho utilizada é a combinação (CTRL + V)
Recortar: Remove a seleção, adicionando-a na área de
transferência, para que o conteúdo seja colado em outro local,
seja ele no mesmo documento ou em outro. A tecla de atalho Ícone da opção usada para limpar formatação
utilizada é a combinação (CTRL + X)
Copiar: Copia a seleção, adicionando-a na área de Negrito: Torna o traço da escrita mais grosso que o comum.
transferência, para que o conteúdo seja colado em outro local, Pode ser aplicado ao selecionar um texto ou palavra e clicar no
seja ele no mesmo documento ou em outro. A tecla de atalho atalho do grupo de opções fonte ou usando a combinação (Ctrl
utilizada é a combinação (CTRL + C) + N). Ex:
Pincel de Formatação: Permite que a formatação de um texto Itálico: Deixa a fonte levemente inclinada à direita. Pode ser
por exemplo, seja copiada, ao visualizar determinada formatação aplicado ao selecionar um texto ou palavra e clicar no atalho do
você pode selecioná-la, clicar no pincel de formatação, neste grupo de opções fonte ou usando a combinação (Ctrl + I). Ex:
momento o cursor do mouse vai ficar no formato de um pincel, Sublinhado: Sublinha o texto, frase ou palavra selecionada,
agora todo o texto que você selecionar receberá a mesma inserindo uma linha abaixo da mesma. Pode ser aplicado ao
formatação da seleção que foi feita anteriormente. A tecla de selecionar um texto ou palavra e clicar no atalho do grupo de
atalho utilizada é a combinação (CTRL + Shift + C) para copiar e opções fonte ou usando a combinação (Ctrl + S). Ex:
(CTRL + Shift + V) para colar. Tachado: Desenha uma linha no meio do texto selecionado.
Ex:
FONTE
As fontes são definidas a partir de seu estilo, tipo e tamanho, Exemplo de texto tachado.
o Word, trabalha com as chamadas fontes True Type gravadas
sob o formato .ttf, o local de armazenamento das fontes é no Subscrito: Cria letras ou números pequenos abaixo do texto.
diretório Fonts dentro da pasta Windows, essas não ficam só Tem como atalho a combinação de teclas (Ctrl + =). Ex:
disponíveis para o Word, mas sim para todos os programas do
computador. H2O
Na barra de ferramentas padrão da aba página inicial do
Word, estão disponíveis em forma de ícones todas as opções Sobrescrito: Cria letras ou números pequenos acima do
para formatações de texto, como veremos a seguir: texto. Tem como atalho a combinação de teclas (Ctrl + Shift +
+). Ex:
158
Efeitos de texto: Permite adicionar efeitos ao texto como

sombra, reflexo ou brilho. Ao clicar na seta ao lado do atalho de
efeitos temos algumas opções disponíveis para aplicar no texto
Grupo de opções para formatação de fonte selecionado.
Nome da Fonte: Os nomes das fontes estão relacionados
APOSTILAS OPÇÃO
Cor do Realce do texto: Faz com que o texto selecionado fique objetos nas páginas do documentos, estas, são divididas pelas
como se tivesse sido selecionado por um marcador de texto. seguintes categorias:
Página – Insere ao documento objetos como folha de rosto,
Exemplo de texto com realce página em branco ou quebra de página (envia o texto ou cursor
para a próxima página).
Cor da fonte: Muda a cor do texto selecionado. Podemos Tabelas – Cria no documento tabelas com o número de
escolher uma cor sugerida ou clicar em mais cores para visualizar colunas e linhas especificado pelo usuário, nesse MENU, também
mais opções de cores, ou ainda utilizar a opção gradiente que são disponibilizadas ferramentas como “desenhar tabela”
permite escolher uma combinação de cor para a fonte. (permite que o usuário fique livre para desenhar sua tabela),
“Planilha do Excel” (importa uma planilha do Excel para dentro
Formatação de Parágrafos, são utilizadas para alinhar o do Documento do Word) e “Tabelas Rápidas” (Cria modelos de
texto, criar recuos e espaçamentos entre parágrafos, conforme tabelas pré-definidos como calendários, matrizes, etc.).
a necessidade do usuário. No Word 2010, sempre que inserimos algum objeto
Texto alinhado à Esquerda – Alinha todo o texto selecionado que possua configurações adicionais, ou seja que não estão
a esquerda da página. disponíveis nos sete menus iniciais, submenus são adicionados
Texto Centralizado – Centraliza o texto no meio da página. para auxiliar na formatação do objeto, quando inserimos uma
Texto alinhado a Direita – Faz com que o texto selecionado tabela por exemplo, as abas Design e Layout ficam disponíveis,
fique alinhado a direita da página. pois são abas que só aparecem quando estamos formatando
Texto alinhado Justificado – Alinha todo o texto de uma tabela.
forma justificada, ou seja, o texto selecionado fica alinhado
perfeitamente tanto a esquerda, quanto a direita.
Marcadores e Numeração - é uma ferramenta fundamental
para elaboração de textos seja um texto profissional, doméstico
ou acadêmico. O Word disponibiliza três tipos de marcadores
que são:
Marcadores (são exibidos em forma de símbolos)
Numeração (são exibidos em forma de números e até
mesmo letas) Ferramentas de Tabela aba Design
Lista de vários Níveis (são exibidos níveis para o marcador
exemplo, 1.1 ou 2.1.3) 1- Opção ferramentas de tabela, traz as abas Design e Layout
que são usadas para a formatação de tabelas.
2- Aba Design: Permite configurar cores, estilos de borda e
Espaçamento sombreamento de uma tabela.
Texto Formatado
utilizado 3- Aba Layout: Permite configurar a disposição do texto ou
MICROSOFT WORD 2010 imagem dentro da tabela, configurar o tamanho das colunas e
Espaçamento de 1,0 pt linhas e trabalhar com os dados da tabela.
Os Editores de texto, assim como
é o Microsoft Word 2010, são
programas de computadores
elaborados para edição e 1,0 pt
formatação de textos. Aba Layout
MICROSOFT WORD 2010 Obs: Quando estamos trabalhando com tabelas e desejamos
Espaçamento de 1,5 pt apagar os dados que estão dentro dela usamos a tecla “Delete”,
Os Editores de texto, assim como a tecla Backspace é usada quando desejamos excluir linhas,
é o Microsoft Word 2010, são colunas ou a tabela.
Ilustrações – Permite a inserção de Imagens (arquivos de
programas de computadores
1,5 pt imagens do computador), ClipArt (arquivos de mídia, como
elaborados para edição e ilustrações, fotografias, sons, animações ou filmes, que são
formatação de textos. fornecidos no Microsoft Office), Formas (Formas geométricas),
SmartArts (Diagramas), Gráficos(Importa do Excel gráficos para
MICROSOFT WORD 2010
ilustração de dados), Instantaneo(insere uma imagem de um
Espaçamento de 2,0 pt programa que esteja minimizado na barra de tarefas).
Os Editores de texto, assim como Ao inserir uma imagem temos acesso as opções de
é o Microsoft Word 2010, são formatação de imagem, que vem através de uma nova aba.
programas de computadores Através dela é possivel fazer ajustes na imagem, definir estilos,
elaborados para edição e 2,0 pt organizar ela no texto e definir seu tamanho.
formatação de textos.
Sombreamento nos parágrafos – Realça todo o parágrafo,

diferenciando do item Cor do Realce do Texto.
Bordas – as bordas inferiores são utilizadas para criar linhas
em volta do texto selecionado, basta selecionar o texto desejado
e escolher as bordas desejadas:
Os Editores de texto, assim como é o Microsoft Word
2010, são programas de computadores elaborados para
edição e formatação de textos.
Ferramentas de Imagem: Aba Formatar
Exemplo do uso de borda inferior e superior, a esquerda e a
direita. Ao inserir formas também temos acesso a uma nova aba
Formatar que faz parte da opção ferramentas de Desenho. Onde
ABA INSERIR é possivel escolher outras formas, colorir, definir textos para as
As ferramentas dessa área são utilizadas para inserção de formas, organiza-la no documento e configurar seu tamanho.
APOSTILAS OPÇÃO
Link – Utilizado para criar ligações com alguma página WEB mações como autor, título, ano, cidade e editora na citação.
ou para ativar algum cliente de e-mail ativo no computador e Legenda – Utilizada para criar legendas de tabelas e figuras,
também criar referência cruzada, ou seja, referência algum item pode ser utilizado como índice de ilustrações e tabelas.
do documento. Índice - É uma lista de palavras encontradas no documento,
Cabeçalho e Rodapé – Edita o cabeção e rodapé do juntamente com o número das página em que as palavras apa-
documento, aplicando sua configuração a todas as páginas. recem.
Sendo que o cabeçalho está localizado na parte de cima do
documento e o rodapé na parte de baixo, conforme demonstrado REVISÃO
na imagem localizada no item estrutura básica dos documentos. A guia revisão nos traz ferramentas de ortografia e
Número de Página – Insere uma sequência numérica às gramática, Contador de palavras, Comentários e etc. Todas
páginas, sendo no cabeçalho ou no rodapé e na esquerda ou as funcionalidades desta guia servem para a realização uma
direita. revisão geral no documento com a finalidade de realizar buscas
Textos – Caixa de Texto (insere uma caixa de texto pré- de erros no texto.
formatada), Partes Rápidas (insere trechos de textos reutilizáveis A opção de Ortografia e gramatica serve para auxiliar a
configurados pelo usuário), WordArt (inclui um texto decorativo correção do documento, onde é possível corrigir palavras
ao documento) e Letras Capitular (cria uma letra maiúscula escritas de forma errada ou corrigir a forma como determinados
grande no início do parágrafo). símbolos foram inseridos.
Campos pré-definidos (Linha de Assinatura e Data e
Hora) – A Linha de Assinatura insere um campo automático
que necessita de prévia configuração com a especificação para
uma pessoa assinar o documento, caso o usuário possua uma
assinatura digital, então poderá utilizá-la, o campo Data e Hora
insere em diversos formatos a data e/ou hora do computador.
Símbolos – utilizado para inserção de fórmulas matemáticas
(já existentes no computador ou criadas pelo usuário) ou
símbolos não disponíveis no teclado.
Layout da Página
Nessa área ficam dispostas as opções de formatações gerais
de Layout da página ou do documento a ser trabalhado, como
configurações de margens, orientações da página, colunas e
tamanhos: Verificação ortográfica e gramatical
Margens – permite que o usuário atribua configure as
margens superior, inferior, direita e esquerda da página, o O Word identifica erros de ortografia e gramatica através
Word 2010 já traz em sua configuração padrão margens pré- de sublinhados, o sublinhado vermelho abaixo de uma palavra
configuradas, porém, mas é possível incluir suas próprias no Word indica possíveis erros de ortografia, é uma palavra
configurações, clicando em “Margens Personalizadas”. não reconhecida, onde o usuário pode optar por corrigi-la ou
Orientação – Altera o layout da página para retrato ou adicionar esta palavra ao dicionário. Basta clicar com o botão
paisagem. direito do mouse sobre a palavra para ver as sugestões. Faz
parte das opções de ortografia e gramática a sugestão de escrita
da pala, que na imagem abaixo sugere que a palavra seja escrita
com letra maiúscula, podemos ignora o aviso do Word, assim o
sublinhado desaparece desta palavra, podemos ignorar tudo,
para que não apareça o sublinhado todo o documento onde
a palavra está escrita ou adicionar ao dicionário para que a
palavra não seja reconhecida como errada novamente em
nenhum documento do Word escrito neste computador, porém
o usuário deve tomar cuidado pois ao adicionar uma palavra
escrita de forma errado no dicionário a correção ortográfica não
irá sugerir correção para a mesma em nenhum momento.
Tamanho – Permite que o usuário escolher um tamanho

de papel para o documento, assim como em todas as outras
configurações existem tamanhos padrões, mas é possível
personaliza-los.
Colunas – divide o texto da página em uma ou mais colunas.
Essa opção é muito utilizada para diagramações de livros,
apostilas, revistas, etc.
Quebra de Página – Adiciona Página, seção ou quebras de
coluna ao documento.
ABA REFERÊNCIAS
A aba de Referencias possui um amplo conjunto de Opções de correção ortográfica.
ferramentas a serem utilizadas no documento, como por
exemplo, índices, notas de rodapé, legendas, etc. O sublinhado verde abaixo de uma palavra indica possíveis
Sumário – Ferramenta para elaboração do Índice principal erros gramaticais.
do documento, este pode ser criado a partir de Estilos pré-esta-
belecidos ou por meio de inserção de itens manualmente.
Nota de Rodapé – Utilizada para referenciar algo do texto
no rodapé da página, essas são numeradas automaticamente.
Notas de Fim – Semelhante a Nota de Rodapé, porém não
aparece no rodapé e sim no final do texto.
Citação Bibliográfica – Permite que sejam inseridas infor-
APOSTILAS OPÇÃO
CTRL + SHIFT
Aplica as marcações de itens (bullets).
+L
CTRL+ SHIFT
Copia o estilo do texto;
+C
F4 Repete a última ação.
Abre a caixa de inserção. Permite
adicionar páginas em branco, paginação,
F5
comentários e notas de rodapé, entre
outros.
Opções par correção gramatical. CTRL +
Vai para o início ou para o fim do
Home; CTRL
documento.
Obs: Tanto o sublinhado vermelho quanto o verde não irão + End
aparecer em uma impressão, essas marcas só são visíveis no
computador. Aplicar uma senha a um documento
COMENTÁRIOS: Permite que um comentário seja adicionado Você pode proteger um documento usando uma senha para
em uma seleção. evitar acesso não autorizado.
Clique na guia Arquivo.
Clique em Informação.
Clique em Proteger Documento e em Criptografar com
Senha.
Na caixa Criptografar Documento, digite uma senha e clique
em OK.
Na caixa Confirmar Senha, digite a senha novamente e clique
em OK.
OBSERVAÇÃO - As senhas diferenciam maiúsculas de
minúsculas. Verifique se a tecla CAPS LOCK está desativada
Exemplo de texto com comentário.
quando digitar uma senha pela primeira vez.
Se você perder ou esquecer uma senha, o Word não poderá
PRINCIPAIS TECLAS DE ATALHO DO WORD recuperar os seus dados.
CTRL + Insere uma quebra de página (pulando Ativar ou desativar o controle de alterações
ENTER para a seguinte). Você pode personalizar a barra de status para adicionar um
CTRL + D (ou indicador que avise quando o controle de alterações está ativado
Abre a tela de formatação de fontes. ou não. Quando o recurso Controlar Alterações está ativado,
ALT + K)
você pode ver todas as alterações feitas em um documento.
Insere um elemento externo (como uma Quando estiver desativado, você pode fazer alterações em um
CTRL + K
imagem) no texto. documento sem marcar o que mudou.
Ativar o controle de alterações
CTRL + Z Desfaz as últimas ações. Na guia Revisão, no grupo Controle, clique na imagem
Transforma todas as letras do texto de Controlar Alterações.
CTRL + SHIFT Para adicionar um indicador de controle de alterações
selecionado em maiúsculas ou desfaz a
+A na barra de status, clique com o botão direito do mouse na
operação.
barra de status e clique em Controlar Alterações. Clique no
Transforma todas as letras do texto indicador Controlar Alterações na barra de status para ativar ou
CTRL + SHIFT
selecionado em minúsculas (caixa baixa) desativar o controle de alterações.
+K
ou desfaz a operação; OBSERVAÇÃO - Se o comando Controlar Alterações estiver
indisponível, pode ser necessário desativar a proteção
Revela qual é a formatação do texto
SHIFT + F1 do documento. Na guia Revisar, no grupo Proteger, clique
atual. em Restringir Edição e clique em Parar Proteção, na parte
CTRL + G; inferior do painel de tarefas Proteger Documento (pode ser
Alinha o parágrafo, respectivamente, à necessário saber a senha do documento).
CTRL + Q;
direita, à esquerda, central e de forma Desativar o controle de alterações
CTRL + E;
justificada. Quando você desativa o controle de alterações, pode revisar
CTRL + J
o documento sem marcar as alterações. A desativação do recurso
CTRL + 1; Define o espaçamento entre linhas Controle de Alterações não remove as alterações já controladas.
CTRL + 2; em espaço simples, duplo ou 1,5, IMPORTANTE - Para remover alterações controladas, use os
CTRL +5 respectivamente. comandos Aceitar e Rejeitar na guia Revisar, no grupo Alterações.
Na guia Revisão, no grupo Controle, clique na imagem
CTRL + de Controlar Alterações.
Aumenta ou diminui o zoom do texto na
ROLAGEM DO
tela.
MOUSE Para adicionar um indicador de controle de alterações
na barra de status, clique com o botão direito do mouse na
ALT + CTRL Divide a janela de exibição do documento
barra de status e clique em Controlar Alterações. Clique no
+S em duas. indicador Controlar Alterações na barra de status para ativar ou
CTRL + V + Cola o texto da área de transferência sem desativar o controle de alterações.
CTRL + T formatação da origem.
Questões
CTRL + SHIFT Aumenta ou diminui a fonte de um texto
+ < ou > selecionado; 01. No Microsoft Word 2010, em sua configuração padrão,
as configurações de parágrafo e estilo são encontradas na guia:
APOSTILAS OPÇÃO
(A) Inserir. Respostas
(B) Layout da Página. 01. C\02. B\03. C\04. E\05. C
(C) Página Inicial.
(D) Exibição. Editor de planilhas Excel 2010
(E) Revisão.
Excel é um programa de planilhas do sistema Microsoft
02. (Prefeitura de Trindade - GO - Monitor de Educação Office, desenvolvido para formatar pastas de trabalho (um
Infantil - FUNRIO/2016). A questão, a seguir, refere-se ao conjunto de planilhas) para analisar dados e tomar decisões de
software Microsof Word 2010, instalação padrão em português. negócios mais bem informadas4.
Considere os seguintes padrões de digitação de palavras: A indicação do Excel é para pessoas e empresas que
desejam manter controles contábeis, orçamentos, controles de
cobranças e vendas, fluxo de caixa, relatórios, planejamentos,
acompanhamentos gerais (pontos eletrônicos, estoques,
clientes, etc.), calendários, e muito mais.
Até a versão 2003 do Excel os formatos de gravação de
arquivos utilizados eram .xls e .xlt, atualmente utilizam os
formatos .xlsx, xltx e xlsm (este com suporte a macros).
Para alterar a digitação de uma palavra do padrão I para o Apresentação Básica do Excel
padrão II e, em seguida, para o padrão III, é necessário selecionar A tela inicial do Excel é composta por várias ferramentas, ao
a palavra e acionar, duas vezes seguidas, o seguinte conjunto de longo deste capítulo abordaremos cada uma dessas ferramentas
teclas: e seus respectivos atalhos.
(A) CTRL + F2
(B) SHIFT + F3
(C) CTRL + TAB
(D) CTRL + ALT + A
(E) CTRL + Caps Lock
03. Assinale a alternativa correta, sobre o documento a

seguir, criado no Microsoft Word 2010, em sua configuração
original, com o cursor posicionado na segunda página.
Tela Inicial do Microsoft Excel
Estrutura geral das planilhas
As planilhas do Excel são formadas por três conceitos básicos

linha, coluna e célula.
Abaixo, podemos visualizar que ao lado esquerdo da figura
existe uma sequência numérica, que vai de 1 a 1.048.576, então,
cada um desses números representa uma linha da planilha:
(A) O documento contém 1 página e está formatado com 2
colunas.
(B) A primeira página está sendo exibida em modo de
impressão e a segunda página, em modo de layout web.
(C) O documento contém 2 páginas, sendo a primeira em
orientação paisagem e a segunda, em orientação retrato.
(D) O documento contém 1 página, sendo que o primeiro Linhas de uma Planilha do Excel
quadro é dedicado a anotações do autor do texto.
(E) O documento está 40% preenchido. As colunas ficam dispostas na parte superior e sempre
estarão indicadas por letras (A, B, C, D... X, Y, Z, AA, AB, AC...)
04. (Banco do Brasil – Escriturário – FCC/2011) que vão de A até XFD, isso corresponde a 16.384 colunas, como
Comparando-se o Word com o Writer, segue abaixo na ilustração:
(A) apenas o Word possui o menu Tabela.
(B) apenas o Word possui o menu Ferramentas.
(C) nenhum dos dois possui o menu Tabela.
(D) apenas o Word possui os menus Ferramentas e Tabela.
(E) ambos possuem os menus Ferramentas e Tabela. Colunas de uma Planilha do Excel
05. (NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO - Advogado – As células são as unidades de uma planilha dedicadas à
FCC/2011) No Microsoft Word e no BrOffice Writer, alinhar, inserção e armazenamento de dados, como mostram na imagem
centralizar e justificar são opções de abaixo.
(A) organização de desenhos.
(B) ajustamento de células em planilhas.
(C) formatação de texto.
(D) ajustamento de slides para exibição.
(E) aumento e diminuição de recuo. 4 Base - Introdução ao Excel 2010 - https://support.office.
com/pt-br/article/Introdução-ao-Excel-2010-d8708ff8-2fbd-4d1e-
-8bbb-5de3556210f7
APOSTILAS OPÇÃO
Planilhas de uma Pasta do Trabalho do Excel

Célula A1 Para manipular informações dessas planilhas, basta clicar
com o “botão direito” do mouse sobre a planilha desejada e
A interseção de uma linha com uma coluna forma uma célula, escolher a opção desejada:
sempre que a célula estiver exibida com uma borda destacada em
negrito, significa que essa célula está ativa, ou seja, selecionada
para inserção de dados, como apresentado abaixo.
A célula ativa é B1
É importante ressaltar que as células das planilhas do Excel

são indicadas pelo chamado endereçamento da célula, ele é
formado pela letra(s) da coluna seguido do número da linha, o
endereçamento da célula está ilustrado abaixo. Propriedades das Planilhas
Vejamos a função de cada item deste MENU:

Inserir – Insere uma Nova Planilha a pasta de trabalho;
Excluir - Remove a Planilha selecionada da pasta de trabalho;
Renomear – Ao clicar nessa opção o campo do nome da
planilha fica em estado de alteração, proporcionando ao usuário
a alteração do nome da Planilha selecionada;
Indicação de endereçamento da célula D6 Mover ou Copiar – Possibilita ao usuário a Copia da Planilha
Selecionada para uma nova planilha, ou até mesmo o usuário
Em muitos casos, existe também a possibilidade do usuário pode mover a planilha selecionada a outra pasta de trabalho:
trabalhar com um intervalo de células, isso quer dizer que Exibir Código – Abre o Editor de Visual Basic do Excel e
será selecionada uma região da planilha a ser trabalhada, Macros;
calculada ou modificada, sua representação é dada a partir do Proteger Planilha – Este MENU, tem um papel fundamental
endereçamento da primeira célula seguido de dois pontos (:) para a segurança da planilha eletrônica, ao selecioná-lo o
e o endereço da última célula, na imagem a seguir, temos uma usuário pode restringir informações como por exemplo,
ilustração de seleção do intervalo A1:C3 alterar um determinado valor, ou impossibilitar que algum
dado seja excluído, para utilizar esta proteção basta selecionar
quais informações o usuário que não possui a senha pode ter
acesso, incluir a senha e pressionar o botão “OK”, se necessário
for alterar alguma configuração bloqueada, basta clicar com o
botão direito do mouse sobre a planilha protegida e escolher
a opção “Desproteger Planilha” digite a senha de acesso que
Intervalo de células A1: C3 imediatamente a planilha entra em modo de edição, para
protegê-la novamente, repita o procedimento de proteção da
Pasta de Trabalho do Excel mesma.
Cor da Guia – Ao selecionar esta opção, o usuário tem a
Para criar uma nova pasta de trabalho, no Excel seguiremos possibilidade de inserir cores nas abas indicativas das planilhas
os passos a seguir: como mostra o exemplo abaixo:
1 – Clique no MENU Arquivo em seguida clique em Novo, Ocultar – Oculta a planilha selecionada, para reverter a
como no exemplo abaixo: opção, clique novamente sobre as planilhas e selecione a opção
2 – Selecione um dos Modelos Disponíveis desejados, como reexibir.
estamos criando uma Nova Pasta de Trabalho em Branco, Quando se faz necessário inserir mais planilhas dentro da
selecionaremos tal documento como mostra na ilustração a pasta de trabalho, basta clicar no botão Inserir planilhas, ou
seguir: utilize as teclas de atalho Shift + F11 que um nova planilha será
Nota: Além da Pasta de Trabalho em Branco, o Microsoft inserida, veja no exemplo abaixo:
Excel 2010 traz vários outros modelos de documentos prontos
como:
Controles de alunos, cartão de ponto, calendários, folhas de
despesas, controles de finanças (individual, acadêmico, familiar,
doméstico, empresarial e pequenas empresas), controles de Inserindo nova Planilha
faltas (funcionário, alunos, etc), folhas de orçamentos, balanços,
calendários, etc.
Abaixo seguem alguns exemplos de modelos disponíveis, Várias Planilhas Inseridas
ainda é válido lembrar que ao adentrar em cada diretórios
disponível nos “Modelos prontos do Office” temos disponíveis Elaboração das Planilhas
dezenas de modelos. A elaboração de Planilha de dados é dada a partir de valores
Ao criar uma nova pasta de trabalho são inseridas por armazenados nas células, estes dados poderão ser utilizados em
padrão três planilhas do Excel, estas planilhas estão localizadas dois formatos, numéricos e textuais. O Excel aceita dois tipos
na parte inferior esquerdo como mostra a figura seguinte. de dados em sua planilha que são denominados constantes e
variáveis (fórmulas).
APOSTILAS OPÇÃO
Valores Constantes O auto preenchimento ocorre quando:
São os tipos de dados inseridos diretamente nas células, - No caso de existir apenas um número então o mesmo é
eles podem ser inseridos nos formatos: numérico, data e hora e copiado, como um texto;
textos, lembrando que esses valores nunca serão obtidos através - Se existem dois números ou mais, o Excel cria a sequencia;
de cálculos na célula ou provenientes de vínculos de outras - Para as opções de meses, datas, dias da semana e texto
planilhas.
com números, basta inserir apenas um item que iniciará uma
Valores Variáveis (Fórmulas)
Estes valores são obtidos através de formulas ou vínculos e sequencia ao selecionar a célula e puxar a alça.
são alterados quando outros valores da planilha são modificados.
Sempre que iniciar uma formula do Excel utilize o sinal de Mesclas e Centralizar Células – esta ferramenta é utilizada
igual “=” vejamos na ilustração abaixo a inserção desses valores: para unir uma ou mais células transformando as linhas e/ou
colunas selecionadas em apenas uma. Caso haja valores em
todas as células selecionadas, apenas o primeiro valor será
mantido na célula mesclada.
Observações do Item Mesclar e Centralizar:

- Mesclar e Centralizar – Une as células selecionadas a uma
célula maior e centraliza o conteúdo na nova célula. Este recurso
geralmente é utilizado para criar rótulos que ocupam várias
colunas.
- Mesclar através – Mesclar cada linha das células
selecionadas em uma célula maior.
- Mesclar Células – Mesclar as células selecionada em uma
única célula, essa função não mante o conteúdo centralizado.
Desfazer Mesclagem – Dividir a célula unida em várias
células novas, ou seja, as células voltam a sua posição inicial.
Barra de Ferramentas Padrão

Na figura abaixo temos a apresentação da barra de
ferramentas do Excel 2010, serão apresentados os botões com
Exemplos de Constantes e Variáveis (Fórmulas)
suas respectivas funções, todos divididos por suas regiões.
Preenchimento automático de dados Existem grandes semelhanças entre a Aba MENU Iniciar do
EXCEL com a do Microsoft Word.
O Excel disponibiliza uma ferramenta de preenchimento

automático de dados chamada “Alça de Preenchimento” sua Barra de Ferramentas Principal
localização é no canto inferior direito da célula ativa. Seu
funcionamento é simples, o Excel identifica os valores digitados,
caso seja coincidente, ao clicar sobre a alça e arrastá-la os valores Área de Transferência
vão auto completados seguindo sua sequencia. São aceitos para Recortar – Indicado pelo ícone, sua função é recortar o
números, letras, datas, etc. Para utilizá-lo selecione uma fileira conteúdo selecionado e disponibilizá-lo na área de transferência,
desejada clique sobre a alça de preenchimento, segure e arraste, sua teclas de atalho são CTRL+X.
como no exemplo abaixo: Copiar – No Excel, existem duas formas de copiar conteúdos,
uma delas é a cópia convencional (também dada pela tecla de
atalho CRTL+C) da área selecionada, deixando o conteúdo
disponível na Área de Transferência, a outra opção é Copiar como
imagem, esse processo faz com que o objeto selecionado, mesmo
que seja numérico ou texto, vá para a Área de Transferência
como imagem ambos estão indicado pelo ícone copiar como
mostra a figura abaixo:
Entrada de dados iniciais a serem auto completados.
Pincel de formatação – Copia a formatação de uma
Veja outro exemplo, quando a alça de preenchimento é célula selecionada de um local para aplica-lo em outro, sua
utilizada para números, é criada uma sequencia numérica representação é pelo ícone:
comparada ao intervalo do numero anterior, se temos 2 números Colar – Uma particularidade das ferramentas do Excel está
em uma coluna, por exemplo, 1 na célula B1 e 2 na célula B2 em sua opção Colar, nela o usuário encontra várias funções,
sua continuação será 3, 4, 5 e assim por diante, na figura abaixo lembrando que para que este item funcione, é necessário que
temos 2 ilustração, sendo uma sequencial e outra com intervalos exista algum conteúdo previamente recortado ou copiado na
de de 3 em 3. área de transferência, veremos cada uma delas:
Além do ícone Colar, temos outra opção que se assemelha
aos ícones, “Colar Especial”, sua diferença é pequena, note que a
tela que não possui ícones e traz algumas funções extras, ela esta
disponível no MENU colar – Colar Especial, ou então clique com
o botão direito do mouse sobre a célula desejada e selecione
a opção Colar Especial, selecione a opção desejada e clique
no botão “Ok”, tais procedimentos farão a exibição da janela a
seguir:
Observações do auto preenchimento
APOSTILAS OPÇÃO
Formatações de Números e Textos
Sempre que um dado é inserido no Excel, o mesmo possui

a formatação Geral, sem formato específico, a seguir alguns
exemplos:
Colar Especial
- Colar -
Tudo: Cola todo o conteúdo e a formatação das células dos
dados copiados.
Formula: Cola somente as fórmulas dos dados copiados
conforme inseridas na barra de fórmulas.
Valores: Cola somente os valores dos dados copiados
conforme exibidos nas células.
Formatos: Cola a formatação da célula dos dados copiados.
Comentários: Cola somente os comentários anexados à
célula copiada.
Validação: Cola regras de validação de dados das células
copiadas para a área de colagem.
Todos usando tema da origem: Cola todo o conteúdo na
formatação do tema do documento que é aplicado aos dados
copiados.
Tudo, exceto bordas: Cola todo o conteúdo e a formatação
das células aplicados à célula copiada, exceto bordas.
Larguras da coluna: Cola a largura de uma coluna copiada Exemplos de Formatações
ou intervalo de colunas em outra coluna ou intervalo de colunas.
Fórmulas e formatos de números: Cola somente fórmulas Note que algumas formações são parecidas, porém, sua
e todas as opções de formatação de número das células copiadas. exibição é diferenciada, é o caso das formatações Número e
Valores e formatos de números: Cola somente valores e Moeda, ambos possuem o símbolo R$, porém o alinhamento
todas as opções de formatação de número das células copiadas. da moeda o símbolo acompanha o valor, já no contábil o
alinhamento é justificado e o símbolo fica alinhado a esquerda.
Operação - Especifica qual operação matemática, se É importante ressaltar que ao utilizar a formatação o numero
houver, você deseja aplicar aos dados copiados. -5 original será multiplicado por 100.
Nenhuma: Especifica que nenhuma operação matemática
será aplicada aos dados copiados.
Adição: Especifica que os dados copiados serão adicionados
aos dados na célula de destino ou no intervalo das células.
Subtração: Especifica que os dados copiados serão
subtraídos dos dados na célula de destino ou no intervalo das
células.
Multiplicação: Especifica que os dados copiados serão
multiplicados com os dados na célula de destino ou no intervalo
das células. Casas decimais e Separador de Milhares
Divisão: Especifica que os dados copiados serão divididos
pelos dados na célula de destino ou no intervalo das células. Três funções que completam as formatações de números são
Ignorar em Branco: Evita substituir valores na sua área separadores de milhares e aumentar e diminuir casas decimais.
de colagem quando houver células em branco na área de cópia
quando você selecionar essa caixa de seleção.
Transpor: Altera colunas de dados copiados para linhas e
vice-versa quando você selecionar essa caixa de seleção.
Colar Vínculo: Vincula os dados colados na planilha ativa
aos dados copiados.
Formatações
Possibilita ao usuário escolher como os dados inseridos
nas células serão exibidos, o valor inserido permanece com Separadores de milhares e aumentar e diminuir casas
seu conteúdo original, mas sua apresentação é diferenciada. As decimais.
formatações de números do Excel ficam disponíveis na Barra de
Ferramentas, área Números, ou então pode ser acionada através Uma característica do Separador de Milhares é sua
das teclas de atalho CRTL + 1, aba Números. formatação, quando selecionada a formatação da célula é
alterada pra Contábil e mesmo que a formatação já esteja
posicionada em Contábil, o símbolo moeda é removido.
5 Fonte: Colar Especial ao copiar do Excel - http://office.
microsoft.com/pt-br/help/colar-especial-ao-copiar-do-excel-
-HP010096693.aspx
APOSTILAS OPÇÃO
Separador de Milhares
Já os ícones para acréscimo e decréscimo de casas decimais,

mantem a formatação original, acrescentando ou diminuindo
as casa decimais conforme solicitado, cada clique sobre o ícone
adiciona ou remove uma casa.
Veja que no exemplo abaixo, existem valores que
originalmente possuem três casas decimais, porém, quando sua
formatação esta para duas ou menos casas decimais ocorre um
arredondamento para do valor para mais, o mesmo acontece
com a função ARRED que veremos a seguir no tópico Fórmulas.
Fórmulas e Funções
As formulas e funções do Excel são equações pré-dispostas

para resolução de cálculos, mesmo que complexos, antes de
iniciarmos vejamos os operadores aceitos:
Operadores Aritméticos
Acréscimo de decréscimo de casas decimais
Gráficos
Um gráfico é uma representação visual de seus dados.
Usando elementos como colunas (em um gráfico de colunas) ou
linhas (em um gráfico de linhas), um gráfico exibe uma série de
dados numéricos em um formato gráfico6.
O Excel, disponibiliza os gráficos em diversos formatos,
facilitando a interpretação dos dados relacionados. Os tipos de
gráficos disponíveis estão contido na aba Inserir da Barra de
Ferramentas:
Operadores de comparação
Tipos de Gráficos
6 Criar gráficos com seus dados em uma planilha - https://

support.office.com/pt-br/article/In%C3%ADcio-r%C3%A1pido-
crie-gr%C3%A1ficos-com-seus-dados-45af7d1b-4a45-4355-9698-
01126488e689
APOSTILAS OPÇÃO
As Funções são palavras pré-definidas que efetuam cálculos
a partir de valores fornecidos nas células do Excel, os cálculos
podem ser obtidos a partir da solicitação da palavra de Função
aplicado aos endereçamentos das células ou até mesmo valores
constantes, como por exemplo:
Exemplos de Funções
Operadores de Comparações Como já citado anteriormente, qualquer calculo do Excel
deve ser iniciado pelo sinal de igual “=” seguindo da função
ou operação. Acima todos os cálculos foram feitos a partir de
constantes, agora veremos como são feitos cálculos a partir de
endereçamentos de células, nas imagens abaixo é possível ver
como a planilha foi criada, em seguida a descrição da função que
gera o resultado em cada uma das linha e em seguida o exemplo
de fórmula utilizada em cada uma das linhas de resultado:
Dados
Função de Soma
Descrição da função e resultado das operações realizadas na

linha
Outros Operadores
Fórmulas são semelhantes a expressões matemáticas onde

o usuário cria a composição da fórmula utilizando operadores
aritméticos, por exemplo:
Exemplo da fórmula utilizada
Funções – vejamos a seguir as principais funções para

cálculos do Excel.
SOMA – Efetua a soma todos os números que você especifica
como argumentos. Cada argumento pode ser um intervalo, uma
referencia da célula, uma matriz, uma constante, uma formula
Exemplos de operadores ou o resultado de outra função. Por exemplo, SOMA(A1:A5)
soma todos os números contidos nas células de A1 a A5. Um
APOSTILAS OPÇÃO
outro exemplo: SOMA(A1, A3, A5) soma os números contidos
nas células A1, A3 e A5.7
Exemplos:
A fórmula =MAIOR(C2:E4;3) deve exibir o terceiro maior

numero da matriz, sendo que o primeiro é 9, o segundo o 7, veja
que ele se repete nas células D2 e E4, nesse caso o terceiro 7 é
preservado e exibido.
MÁXIMO – Obtém o maior número da matriz selecionada.
=MÁXIMO(G17:G21) – O valor exibido será o maior da área
selecionada, no exemplo abaixo o retornado será o 76.
MÉDIA – Obtém a média entre os valores selecionados,

exemplo: MÍNIMO – Obtém o menor número da matriz selecionada.
=MÉDIA(B1:B4) – O valor da média é apresentado a partir =MIN(G17:G21) – O valor exibido será o menor da área
da soma entre os valores B1 e B4 dividido por 4. Essa função selecionada, no exemplo abaixo o retornado será o 12.
vai verificar a quantidade de valores, soma-los e efetua a divisão
pela quantidade de valores dispostos no intervalo.
MAIOR – Retorna o maior valor k-ésimo (O k-ésimo

corresponde à grandeza de um valor, por exemplo, no conjunto
numérico: 1, 2, 7, 8 e 13, o segundo maior valor do conjunto 8,
logo, o k-ésimo é 2, por equivaler ao segundo, já o terceiro maior
valor é o 7, seu k-ésimo então é 3, e assim por diante.) de um
conjunto de dados, ou seja, seleciona um valor de acordo com a
sua posição relativa.
=MAIOR(G17:G21;4) – O valor retornado será o 4 maior da
matriz selecionada, em nosso caso, o quarto maior valor é 2.
SE – Além de ser conhecida como Função SE, outras
nomenclaturas são atribuídas a essa função, como função de
comparação e função condicional. Utilizada para retornar
valores a partir de comparações de valores, com retornos de
valores verdadeiros e falsos. Atenção, pois essa é uma
das funções mais solicitadas em avaliações relacionadas a Excel.
Sua estrutura nunca é modificada, sua forma geral é =SE(teste,
verdadeiro, falso), veja no exemplo abaixo a fórmula esta
MENOR – o menor valor k-ésimo do conjunto, por exemplo: verificando “se o valor contido na célula D2 é menor que 6”, a
=MENOR(G17:G21;3) – Retornará o 3º menor número resposta foi Aprovado, pois, o valor é maior que 6, sendo assim a
do conjunto selecionado, como no exemplo abaixo o numero condição é considerada como falsa:
retornado será o 7.
CONT.NUM – Retorna a quantidade de células com valores

de um determinado intervalo.
=CONT.NÚM(E3:E10) – Em nosso exemplo, retornará a
quantidade de idades do intervalo E3 até E10, veja no exemplo
Observações para MAIOR e MENOR: Ambas as funções abaixo que não foi inserido valor algum para a idade do Aluno 5,
podem ser aplicadas para grandes intervalos, caso a grandeza portanto, o mesmo não entrou na contagem:
solicitada seja repetida dentro da matriz o número a ser exibido
será mantido, por exemplo, veja a figura abaixo:
7 Ajuda do Excel - http://office.microsoft.com/pt-br/excel-

-help/funcoes-do-excel-por-categoria-HP010342656.aspx
APOSTILAS OPÇÃO
Computadores, mas, todas as outras células acompanharam a
solicitação de classificação:
Existe outra possibilidade de classificação, que é a
CONCATENAR – Significa unir, ligar, juntar então a função

CONCATENAR faz a junção dos valores, abaixo temos as colunas
nomes e sobrenomes, vejamos um exemplo para concatenar
o nome “Alexandre” com o Sobrenome “Santos”, para isso
utilizaremos =CONCATENAR(B4;C4).
Obs: Se a função de concatenação for utilizada para números

ela continua unindo os mesmos, ou seja, se solicitar para
concatenas 2 com 3 o resultado será 23, pois esta não é uma
função de cálculo, mas sim de união de valores.
Como ilustrado na figura acima, o usuário fica livre para
selecionar os valores desejados com as melhores formas de
ordenações.
Configuração de página e impressão

Vejamos as opções de impressão do Excel 2010. Nesta área,
podemos determinar o número de cópias, as propriedades da
impressora, quais planilhas serão impressas e como será o
agrupamento das páginas durante a impressão, se a orientação
do papel será retrato ou paisagem, se o papel será A4 ou outro,
Classificação e Filtros de Dados configuramos as margens e o dimensionamento da planilha.
A Ferramenta “Classificar e Filtrar” é de grande importância
para a classificação e analise dos dados, ela permite que os
dados sejam classificados por ordem alfabética (A a Z ou Z a A),
numérica (ordem crescente e decrescente) datas e horas (das
mais antigas para as mais atuais), ainda é permitido que sejam
classificados listas por formatos (exemplo nomes grandes,
médios e pequenos), cor da fonte ou célula e ícones de célula.
O Item de Menu Classificar e Filtrar fica disponível na Barra
de Ferramentas padrão do Excel, para utilizá-lo basta selecionar
a mostra de dados (linha ou coluna) a ser classificada, seja ela em
formato de texto, numérico, datas e horas, clique sobre o botão
Classificar e Filtrar e selecione para ordem crescente ou e
utilize o botão para ordem decrescente, no exemplo a seguir
a Coluna selecionada (Computadores) deve ser organizada de
forma crescente, de acordo com seu número de computadores:
Atalhos de teclado no Excel 2010
Acesso do teclado à faixa fita

Note que a coluna seleciona para a classificação foi a Se você for iniciante na faixa, as informações nesta seção
APOSTILAS OPÇÃO
podem ajudar você a entender o modelo de atalho do teclado da
faixa. A faixa oferece novos atalhos, chamados Dicas de TeclaPara
exibir as Dicas de Tecla apareçam, pressione ALT.
De acordo com as informações apresentadas, marque V para

as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Se na célula A7 for aplicada a fórmula =SOMA(B4:E4), o

Para exibir uma guia sobre a fixa, pressione a tecla para a
resultado será 210.
guia, por exemplo, pressione a letra N para a Inserir ou M para a
( ) Para obter a média dos valores no ano de 2003, pode-se
guia Fórmulas. Isso faz com que todas as marcas de Dica de Tecla
inserir a fórmula =MÉDIA(D2:D6) na célula B7.
para os botões da guia apareçam. Em seguida, pressione a tecla
( ) Se na célula C7 for inserida a fórmula
para o comando desejado.
=MÁXIMO(B5;D5;C6;D6), o resultado será 800.
( ) Ao aplicar na célula D7 a função =SE(B3>E6;”NÃO”;”SIM”),
Os meu atalhos antigos ainda funcionarão?
o resultado obtido será “NÃO”.
Atalhos de teclado que começam com CTRL continuarão
funcionando no Excel 2010. Por exemplo, CTRL+C ainda copia
A sequência está correta em
para a Área de Transferência e CTRL+V ainda cola da Área de
Transferência.
A maioria dos antigos atalhos de menu ALT+ ainda funciona (A) V, V, V, F (C) F, F, F, V (E) N.D.A
também. No entanto, você precisa conhecer o atalho completo
(B) V, V, F, V (D) F, V, F, F
da memória - não existem lembretes de tela sobre que teclas
pressionar. Por exemplo, tente pressionar ALT e pressione
04. (PRODEST-ES - Analista Organizacional - Área
uma das teclas do menu anterior E (Editar), V (Visualizar), I
Administrativa- VUNESP) Observe as planilhas do MS-
(Inserir), e assim por diante. A caixa aparece dizendo que você
Excel 2010, a seguir, na sua configuração padrão. As planilhas
está usando uma tecla de acesso com uma versão anterior do
apresentam a mesma tabela em dois momentos: antes e depois
Microsoft Office. Se você souber toda a sequência de teclas, vá
da classificação de dados no intervalo de células A9:D15.
em frente e inicie o comando. Se você não souber a sequência,
pressione ESC e use o símbolo de Dica de Tela.
Questões
01. (FUNDUNESP - Técnico Administrativo- VUNESP).

Observe o ícone a seguir, retirado do MSExcel 2010, em sua
configuração padrão.
Antes da classificação.
Assinale a alternativa que contém o nome do ícone.
(A) Escala.
(B) Diminuir Casas Decimais.
(C) Porcentagem.
(D) Separador de Milhares.
(E) Aumentar Casas Decimais.
02. A figura a seguir apresenta uma tabela extraída do Excel Após a classificação.
2010, em sua configuração padrão:
Considerando que a ordem utilizada foi “do maior para
o menor valor”, assinale a alternativa que contém as colunas
utilizadas na classificação.
(A) Valor e Frete.
(B) Frete e Valor.
(C) Valor e Qtde.
(D) Frete e Qtde.
(E) Qtde e Frete.
05. (Banco da Amazônia - Técnico Científico - Medicina

Assinale a alternativa que contém a fórmula que, quando do Trabalho- CESGRANRIO) Ao editar uma planilha no MS
inserida na célula B5, resulta no mesmo valor apresentado na Excel, o usuário inseriu os valores 2 e 5 nas células B2 e B3.
figura. Em seguida, selecionou essas duas células, obtendo o resultado
ilustrado na Figura abaixo:
(A) =SOMA(B1:B4) (C) =SOMA(B2:D6) (E) =SOMA(B2:C4)
(B) =SOMA(B2:B4) (D) =SOMA(B2:D2)
03. (CBTU-METROREC - Analista de Gestão – Advogado-

CONSULPLAN) Considere a planilha produzida com a
ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (configuração padrão).
Logo depois, o usuário puxou o canto inferior direito da área
APOSTILAS OPÇÃO
selecionada - marcado pelo ponto -, segurando o mouse com o 3. O painel Miniaturas exibe miniaturas dos slides de sua
botão da esquerda apertado, esticando a área até a célula B5 apresentação, possibilitando uma navegação mais simples entre
(inclusive). eles, além de possibilitar uma identificação mais rápida de
um determinado quadro que compõe a apresentação. Na guia
Ao soltar o botão do mouse, ocorreu que a(o) Tópicos, localizada logo acima do Painel Miniatura, é possível
(A) célula B4 passou a conter o valor 8, a célula B5 passou a visualizar, alterar e formatar os textos dos slides de forma rápida
conter o valor 11, e as células B2 e B3 permaneceram inalteradas. e eficaz. Essa guia é bastante útil quando há a necessidade de
(B célula B4 passou a conter o valor 2, a célula B5 pas- u a salvar o conteúdo da apresentação para um documento Word,
conter o valor 5, e as células B2 e B3 permaneceram inalteradas por exemplo.
(C) célula B4 e a B5 passaram, ambas, a conter o valor 5, e a 4. O Painel Anotações é o local onde você digita observações,
célula B2 e a B3 permaneceram inalteradas. lembretes, dicas etc. Este recurso irá auxiliar a pessoa que irá
(D) conteúdo das células não sofreu qualquer alteração. conduzir a apresentação.
(E) conteúdo das células B2 e B3 foi movido para as células
B4 e B5, respectivamente, e as células B2 e B3 passaram a ficar Na imagem a seguir, iremos descrever as demais áreas
vazias. visualizadas na janela inicial do PowerPoint, e a seguir
Respostas analisaremos cada uma delas.
01. D\02. B\03. D\04. D\05. A
Editor de apresentação POWERPOINT 2010
O PowerPoint um programa utilizado na criação, edição e

exibição de apresentações gráficas e slides. Com este aplicativo,
é possível criar de forma rápida e prática apresentações
dinâmicas, essenciais em diversas situações como reuniões
corporativas, palestras, convenções, cursos, aulas e eventos
diversos, cujo objetivo é informar de maneira prática e dinâmica
sobre um determinado tema.
Um slide ou apresentação gráfica é uma sequência de
quadros, que incorpora recursos como textos, imagens, sons, e
vídeos, e são animados de diferentes maneiras. Funções disponíveis na Área de trabalho do Powerpoint
Na versão 2010, o PowerPoint mantém a interface
apresentada na versão 2007, onde os menus foram substituídos Menu Controles – Ao clicar neste ícone , aparecerão
pela “faixa de opções”, com diversas guias, onde são encontrados funções como Restaurar, Minimizar e Fechar.
mais facilmente os comandos necessários para a criação e Barra de Ferramentas de Acesso Rápido – Facilita a
edição das apresentações. Uma das mudanças desta versão foi a execução de ações mais utilizadas ou que são repetitivas na
substituição do ícone do Windows, que ficava no canto superior criação ou edição de uma apresentação. Por padrão, as funções
esquerdo no PowerPoint 2007, pela guia Arquivo. A guia que são exibidas nesta barra são as seguintes: Salvar, Desfazer e
Arquivo dá acesso a uma área completamente nova, chamada Refazer. É possível personalizar estas opções clicando na caixa
de Backstage, que facilita a execução de tarefas como salvar, de listagem como é mostrado na figura.
imprimir e compartilhar documentos. Na área de impressão,
por exemplo, o backstage exibe a prévia do documento em uma
grande área e, conforme ajustes são feitos pelo usuário, esta
prévia muda. Esse recurso facilita bastante na hora de imprimir,
pois a visualização do documento fica na mesma tela que as
opções de impressão e não é necessário navegar por menus
auxiliares.
CONHECENDO A ÁREA DE TRABALHO DO POWERPOINT

Ao abrirmos o PowerPoint, uma apresentação é criada
automaticamente, como a demonstra a figura 5. Destacamos,
a seguir, as quatro principais áreas de uma apresentação
powerpoint:
Caixa de listagem da Barra de Ferramentas de Acesso

Rápido
Barra de Título – Mostra o título e a versão do programa,

assim como o nome do documento (arquivo) que sendo
trabalhado no momento.
As principais áreas exibidas na janela do Powerpoint.

Barra de títulos
1. Painel Slide é a área maior no centro da tela. Os slides
Controles da janela – Controla as ações da janela, como
serão criados ou editados diretamente nesse espaço.
Minimizar, Maximizar (ficar do tamanho da tela), e Fechar a
2. Os espaços reservados são as caixas com as bordas
janela.
pontilhadas dentro do Painel Slide. São locais destinados à
digitação dos textos, mas que também podem conter imagens,
gráficos, tabelas, vídeos, etc. Necessariamente estes espaços não
precisam ser utilizados, podendo ser apagados para utilização
de todo o espaço do Painel Slide quando houver necessidade.
APOSTILAS OPÇÃO
Modos de exibição
Controle das Janelas
O modo de exibição Normal é o principal modo de edição, no
Botão Ajuda – Acessa a ajuda do Office. qual você cria e edita a apresentação. Nesse modo de exibição,
Faixa de opções – Local onde onde estão os principais também são visualizados os painéis Miniaturas e Anotações.
comandos do PowerPoint, separados por guias: Arquivo, Página O modo de exibição Classificação de Slides mostra os slides
Inicial, Inserir, Design, Transições, Animações, Apresentação de em forma de miniaturas, lado a lado. Nesse modo de exibição,
Slides, Revisão e Exibição. organizar a sequência de slides à medida que você cria a
apresentação fica bem mais fácil.
Nesse modo, também é possível adicionar seções e classificar
os slides em diferentes categorias.
O Modo de Exibição Leitura normalmente é utilizado para
Faixa de opções exibir uma apresentação em uma janela com controles simples
que facilitem sua revisão, pois um menu com comandos mais
Réguas – As réguas horizontais e verticais são usadas para utilizados – Próximo, Anterior, Visualização de Impressão e
medir e posicionar objetos na apresentação. Ela só é visualizada Imprimir, entre outros – fica disponível no canto inferior direito
no modo de exibição Normal. da janela, ao lado dos botões dos modos de exibição.
Caso a régua não esteja sendo visualizada, clique na guia O modo de exibição de Apresentação de Slides é utilizado
Exibição e ative a caixa de verificação Régua, no grupo Mostrar. para exibir a apresentação ao público alvo, pois gráficos, filmes,
efeitos animados e efeitos de transição são visualizados em
tempo real.
Para sair desse modo de exibição basta pressionar a tecla
ESC.
Zoom – Aumenta ou diminui a visualização do painel slide.
Há três formas de utilizar esse controle:
1. Clicar sobre o valor da porcentagem de zoom atual para
abrir a caixa de diálogo Zoom e escolher o valor desejado.
2. Clicar sobre os botões Reduzir ou Ampliar que reduzirá ou
ampliará o zoom de 10 em 10%.
3. Clicar no botão Zoom e arrastá-lo até a posição desejada.
Ajustar Slide à Janela atual – Reajusta o slide à janela depois
de se alterar o zoom.
OBTENDO AJUDA
Você precisa de ajuda? É só clicar no botão Ajuda, localizado
no canto superior direito, ou pressionar a tecla F1.
FAIXA DE OPÇÕES
A faixa de opções mostra os comandos mais utilizados
agrupados por temas, para que você não precise procurá-los em
vários menus, assim facilitando o trabalho.
Guia Exibição, destaque para o grupo Mostrar, item Régua Há três componentes básicos na faixa de opções. É bom saber
como cada um se chama para compreender como utilizá-lo.
Além disso, quando você movimenta os controles 1 - Guias – Há nove guias básicas na parte superior. Cada
deslizantes existentes na régua, o texto selecionado reorganiza- uma representa uma área de atividade e, em cada uma delas, os
se dinamicamente no novo espaçamento. comandos são reunidos por grupos. Por exemplo, a guia Página
Inicial contém todos os comandos que você utiliza com mais
Barras de rolagem – Permite a você navegar pela frequência e os botões Recortar, Copiar e Colar, que estão no
apresentação, uma vez que a página é maior que a tela, clicando grupo Área de transferência.
com o mouse sobre as setas, ou arrastando o botão de rolagem 2 - Grupos – Cada guia tem vários grupos que mostram os
Abaixo da barra de rolagem, existem botões para tornar essa itens relacionados em conjunto.
navegação mais rápida: Slide anterior e Próximo slide. 3 - Comandos – Um comando é um botão, uma caixa para
inserir informações ou um menu.
Barra de Status – Localizada na margem inferior esquerda
da tela, mostra informações sobre a apresentação, tais como Confira, a seguir, cada uma das guias, seus grupos e
slide atual, total de slides e tema utilizado. comandos:
GUIA ARQUIVO
A guia Arquivo permite acessar comando como abrir,
salvar, salvar como, fechar, sair entre outros. Observe na figura
Barra de Status
abaixo:
Modos de exibição – Frequentemente, é preciso alterar
a visualização da apresentação do PowerPoint. Para isso,
utilizamos as opções de exibição que se encontram à direita da
barra de status:
APOSTILAS OPÇÃO
está fazendo, para mostrar os comandos de que provavelmente
precisará para a tarefa em questão. Por exemplo, se você
estiver trabalhando com uma tabela no PowerPoint, a Faixa
de Opções mostrará os comandos de que você precisa para
trabalhar com tabelas. De outro modo, esses comandos não
serão visíveis.
Outros recurso que tornam os programas baseados na Faixa

de Opções fáceis de usar é a Barra de Ferramentas de Acesso
Rápido, localizada na barra de título.
GUIA INÍCIO - GRUPO ÁREA DE TRANSFERÊNCIA:

Recortar (CTRL+X): Move o conteúdo selecionado para a
Área de Transferência. O termo excluir, retirar ou apagar pode
ser utilizado para representar a ação do recortar.
Copiar (CTRL+C): Duplica a seleção para a Área de
Transferência.
O comando Salvar (CTRL+B) permite salvar as alterações Colar (CTRL+V): Insere o último item enviado para a Área de
feitas em um arquivo existente. Caso seja a primeira vez que transferência no local onde estiver o cursor, ou ponto de inserção.
o arquivo esteja sendo salvo ou estiver sendo visualizado no Colar Especial (CTRL+ALT+V): Permite colar um texto ou
modo somente de leitura, abrirá a caixa de diálogo salvar como. objeto, já enviado para a Área de transferência, sem formatação,
O comando Salvar como permite criar o novo arquivo em ou no formato RTF e até mesmo no formato HTML.
edição, ou seja, dar um nome para o arquivo, escolher o local que Pincel (CTRL+SHIFT+C – copia e CTRL+SHIFT+V - cola):
será salvo e o formato. Por padrão o PowerPoint 2010 sugere Copia a formatação de um texto ou objeto selecionado e o
PPTX ou PPSX, porém pode ser salvo nos formatos PDF, PPT, aplica a um texto ou objeto clicado. Para manter este comando
PPS e ODP (BrOffice Impress) entre outros formatos. ativado devemos dar um clique duplo e para desativar este
No item Abrir, carrega uma janela que permite localizar e recurso podemos pressionar a tecla ESC ou clicar novamente
abrir/criar um arquivo existente. A pasta sugerida para iniciar no botão Pincel.
a busca do arquivo é a pasta Meus Documentos e os arquivos Área de transferência do Office (CTRL+CC): Exibe o
exibidos são os arquivos compatíveis com o PowerPoint, este painel de tarefa ―Área de transferência. Mantém até 24 itens
tipo de filtro facilita a tentativa de localização do arquivo recortados e/ou copiados.
desejado.
O comando Fechar fecha a apresentação atual/ativo e o GRUPO SLIDES
comando Sair fecha todos os documentos abertos e encerra o Novo Slide: Cria um novo slide abaixo do slide selecionado.
programa. Pelo recurso do botão permite mudar o layout do slide –
O comando Informações dá detalhes sobre o arquivo – Slide com título e subtítulo, com imagens, gráficos, vídeos etc.
estatísticas – e acesso rápido à opções de compartilhamento, Layout: Permite mudar o formato do slide. Ex: Slides com
proteção e compatibilidade – em relação às versões anteriores. figuras, tabelas, gráficos e etc.
O comando Recente exibe uma lista dos arquivos Redefinir: Permite voltar às configurações padrão de
executados pelo programa. Imediatamente à esquerda temos posição, tamanho e formatação de espaços reservados ao slide.
a lista de itens recentes que por padrão oferece uma lista dos Seção: Permite organizar os slides por seções.
25 últimos arquivos abertos (configurável no comando opções). Tipo de Fonte: Permite alterar o tipo de fonte. Uma
Temos a possibilidade de fixar ( ) qualquer um dos arquivos das novidades da versão 2007 é que as mudanças ocorrem
para sempre ser exibido na lista de Documentos recentes ( ). simultaneamente, permitindo a escolha da fonte sem aplicar
No item Novo temos acesso a opções que permite abrir uma o efeito.
nova Apresentação em branco, escolher entre os modelos de Tamanho de Fonte: Permite aumentar ou diminuir o
arquivos oferecidos pelo Microsoft PowerPoint 2010. tamanho da fonte no padrão oferecido. Utilizando as teclas
Ao abrir uma apresentação no Microsoft Office de atalho CTRL+SHIFT+< e CTRL+ SHIFT+> é possível,
PowerPoint 2010 criados no Microsoft Office PowerPoint respectivamente, diminuir e aumentar o tamanho da fonte
2003, no PowerPoint 2002 ou no PowerPoint 2000, obedecendo ao padrão oferecido. Já, a combinação de teclas
o Modo de compatibilidade é ativado e você vê Modo de CTRL+[ e CTRL+] permitem, respectivamente, diminuir e
compatibilidade na barra de título da janela do documento. O aumentar o tamanho da fonte ponto a ponto.
Modo de compatibilidade garante que nenhum recurso novo Permitem, respectivamente, aumentar e diminuir o tamanho
ou aperfeiçoado no Office PowerPoint 2007 esteja disponível da fonte.
quando estiver trabalhando com um documento, de modo Limpar Formatação: Limpa toda formatação do texto ou
que os usuários que estiverem usando versões mais antigas do objeto selecionado, deixando o texto ou objeto na formatação
PowerPoint tenham recursos de edição completos. padrão.
A Faixa de Opções no PowerPoint. Cada programa tem Negrito (CTRL+N ou CTRL+SHIFT+N): Aplica o efeito de
uma Faixa de Opções diferente, mas os seus elementos são os texto negrito ao texto selecionado. Dica: Não é necessário
mesmos: guias, grupos e comandos. selecionar texto para aplicar formatação, o cursor, ou ponto de
O comando Imprimir: Exibe as opções de configuração: inserção deve estar localizado entre a palavra.
Salvar e Enviar: Itálico (CTRL+I ou CTRL+SHIFT+I): Aplica o efeito de texto
itálico ao texto selecionado.
Nova distribuição dos recursos: Sublinhado (CTRL+S ou CTRL+SHIFT+S): Aplica o efeito de
Existem três elementos principais na Faixa de Opções: texto sublinhado. Podemos alterar o tipo e a cor do sublinhado
- As guias situam-se na parte superior da Faixa de Opções. clicando na pequena seta ao lado do botão.
Cada uma delas representa uma área de atividade. Tachado: Aplica o efeito de texto tachado no texto
- Os grupos são conjuntos de comandos relacionados exibidos selecionado. Ex. Palavras de um texto.
juntos nas guias. Os grupos reúnem todos o s Sombra: Aplica efeito de sombreamento no texto selecionado.
comandos de que você provavelmente precisará para Espaçamento entre caracteres: Amplia ou reduz o
um tipo de tarefa. espaçamento entre os caracteres.
- Os comandos são organizados em grupos. Um comando Maiúsculas e Minúsculas (SHIFT+F3): Permite alternar
pode ser um botão, um menu ou uma caixa na qual você digita entre os recursos: Primeira letra da sentença em maiúsculas,
informações. Todas em Maiúsculas, todas em minúsculas, A Primeira Letra
A Faixa de Opções se adaptará de acordo com o que você De Cada Palavra Em Maiúscula e iNVERTER (Maius/Minus).
APOSTILAS OPÇÃO
Cor de Fonte: Permite alterar a cor de fonte do texto - Selecionar objetos: Mudar para o cursor de seleção a
selecionado. fim de poder selecionar e movimentar tinta e outros objetos no
Fonte (CTRL+D): Permite alterar a formatação do texto documento
selecionado. Observe as figuras abaixo: - Painel de Seleção: Exibe o Painel de Seleção para ajudar
a selecionar objetos individuais e para alterar a ordem e a
GRUPO PARÁGRAFO visibilidade desses objetos.
Marcadores: Permite inserir marcas aos parágrafos ou a GUIA INSERIR - GRUPO TABELAS:
uma lista. Tabela: Permite inserir uma tabela. Sugere uma tabela
Numeração: Permite numerar os parágrafos e criar de 10 colunas com 8 linhas. É possível, através deste comando,
subníveis. desenhar a tabela. O recurso permite também a inserção de uma
Formatar marcadores e numeração: Permite alterar a planilha do Excel, além de fornecer algumas tabelas já formatas.
maneira como os parágrafos serão numerados ou marcados.
Diminuir Recuo: Diminui o recuo deslocando o parágrafo à GRUPO IMAGENS
esquerda. Imagem: Permite inserir, no documento em edição, uma
Aumentar Recuo: Aumenta o recuo deslocando o parágrafo imagem ou foto do arquivo. Abre uma caixa de diálogo que
à direita. exibe a pasta Minhas imagens.
Alinhamento à esquerda (CTRL+Q ou CTRL+F): Alinha o Clip-art: Abre o painel de tarefas que permite inserir, no
parágrafo à esquerda. documento em edição, clip-arts.
Alinhamento centralizado (CTRL+E): Centraliza o Instantâneo: Permite inserir uma imagem de qualquer
parágrafo. Alinhamento à direta: Alinha o parágrafo à direita. programa que não esteja minimizado na barra de tarefas.
Alinhamento justificado (CTRL+J): Justifica o texto. Clique em Recorte de tela para inserir uma imagem de
Espaçamento entre linhas: Aumenta ou diminui o espaço qualquer parte da tela.
existente entre as linhas de um parágrafo. Espaçamento padrão Álbum de Fotografias: Permite criar uma nova apresentação
entre linhas é o múltiplo ou 1,15. com base em um conjunto de imagens. Cada imagem será
Direção do texto: Permite alterar a orientação do texto para colocada em um slide individual.
vertical, empilhado, ou girá-la para a direção desejada.
Alinhar Texto: Permite alterar a maneira como o texto é GRUPO ILUSTRAÇÕES
alinhado na caixa de texto. Formas: Permite inserir formas no documento em edição.
Converter em Elemento Gráfico SmartArt: Permite Observem as figuras abaixo:
converter um texto em um elemento gráfico SmartArt para SmartArt: É uma representação visual de suas informações
comunicar informações visualmente. Os elementos gráficos que você pode criar com rapidez e facilidade, escolhendo entre
SmartArt variam desde lista gráficas e diagramas de processos vários layouts diferentes, para comunicar suas mensagens ou
até gráficos mais complexos, como diagramas de Venn e ideias com eficiência.
organogramas.
Colunas: Permite dividir o texto em colunas.
Parágrafo: Permite alterar a formatação do par ágrafo
selecionado. Observe as figuras abaixo:
Obs: Caso deseje alterar a formatação padrão do PowerPoint

2007, altere para a formatação do parágrafo desejada e clique no
botão “Padrão...”, localizado no canto inferior da janela.
Grupo Desenho
AutoFormas: Permite inserir caixas de texto e formas
prontas como retângulos, setas, linhas, símbolos de fluxograma
e textos explicativos.
Organizar: Permite organizar objetos no slide alterando a Gráfico: Permite inserir um gráfico a partir de uma
ordem, a posição e a rotação. Permite agrupar vários objetos de planilha do Excel incorporada no documento Word. Se o
modo que sejam tratados como um único objeto. documento estiver no modo de compatibilidade o gráfico
Estilos rápidos: Permite escolher um estilo visual para a será gerado pela ferramenta Microsoft Graph. No caso de
forma ou linha. um gráfico que esteja vinculado a uma pasta de trabalho à
Preenchimento da forma: Permite preencher a forma qual você tem acesso, é possível especificar que ele verifique
selecionada com uma cor sólida, gradação, imagem ou textura. automaticamente se há alterações na pasta de trabalho vinculada
Contorno da forma: Permite especificar a cor, a largura e o sempre que o gráfico for aberto.
estilo de linha do contorno da forma selecionada.
Efeitos da forma: Permite aplicar um efeito visual à forma GRUPO LINKS
selecionada, como sombra, brilho, reflexo ou rotação 3D. Hiperlink: Permite inserir um hiperlink (ponteiro ou
ancôra) no documento em edição. Um hiperlink permite
GRUPO EDIÇÃO abrir páginas da Internet, endereços de e-mails, direcionar
Localizar (CTRL+L), Substituir (CTRL+U) e Substituir fonte: para programas e outros arquivos do computador, além de
direcionar para qualquer parte do documento. Trabalhando
com o recurso Indicador fica fácil criar links que, ao serem
executados, direcionam para a parte do documento indicada.
Ação: Permite adicionar uma ação ao objeto selecionado
para especificar o que deve acontecer quando você clicar nele ou
passar o mouse sobre ele.
GRUPO TEXTO
Caixa de Texto: Permite inserir uma caixa de texto, pré-
formatadas, no documento em edição.
Selecionar: Cabeçalho e rodapé: Permite editar o cabeçalho ou rodapé
- Selecionar tudo: Seleciona todos os elementos da do documento. As informações do cabeçalho ou rodapé serão
apresentação. exibidas na parte superior ou inferior de cada página impressa.
APOSTILAS OPÇÃO
WordArt: Permite inserir um texto decorativo a partir de - Ao clicar com o mouse: Permite definir a mudança de
formatações e estilos pré-definidos. um slide para outro ao clicar o mouse.
Data e Hora: Permite inserir Data e Hora no local onde - Após: Permite definir um tempo específico para a mudança
estiver o cursor. Oferece alguns formatos de datas e horas pré- de um slide para outro.
definidas.
Número do slide: Permite inserir o número do slide na GUIA ANIMAÇÕES - GRUPO VISUALIZAÇÃO
posição real dentro da apresentação. Visualizar: Permite visualizar as animações aplicadas ao
Objetos: Permite inserir um objeto no documento em slide atual.
edição. Gráficos, Imagens, Slides, Documentos, Arquivos em
geral entre outros. GRUPO ANIMAÇÃO
Animar: Permite atribuir animações aos objetos
GRUPO SÍMBOLO selecionados no slide. Podem ser atribuídos aos textos, imagens,
Equação: Abre o editor de equações. Permite inserir tabelas e outros objetos.
matemáticas ou desenvolver suas próprias equações usando Opções de efeito: Permite alterar uma variação da
uma biblioteca de símbolos matemáticos. animação selecionada. As variações permitem alterar
propriedades de um efeito de animação, como a direção ou
cor.
GRUPO ANIMAÇÃO AVANÇADA

Adicionar Animação: Permite escolher um efeito de
animação para adicionar aos objetos selecionados.
Painel de Animação: Abre o Painel de Tarefas Animação
Personalizada em objetos individuais no slide.
Símbolo: Insere símbolos que não constam no teclado, como Disparar: Permite definir uma condição especial para uma
símbolos de copyright, símbolo de marca registrada, marcas de animação. É possível definir a animação para iniciar depois
parágrafo e caracteres Unicode. de clicar em uma forma ou quando a reprodução da mídia
© €£≦™ ±≠≤ ≥÷×∞≧αβπΩ ∑ alcançar um indicador.
Pincel de Animação: Permite copiar a animação aplicada a
GRUPO MÍDIA um texto ou objeto e aplica-la a outro objeto selecionado.
Vídeo: Permite inserir um vídeo na apresentação.
Áudio: Permite inserir um arquivo de áudio na apresentação. GRUPO INTERVALO
Intervalo de Tempo da animação: Permite escolher
GUIA DESIGN - GRUPO CONFIGURAR PÁGINA quando uma animação iniciará a execução.
Configurar Página: Abre a caixa de diálogo Configurar Duração: Permite definir um tempo para a animação.
Página que permite definir as dimensões do slide, modos de Atraso: Permite definir quanto tempo a animação será
orientação e configurações de Anotações, folhetos e tópicos. executada após algum tempo determinado.
Orientação do Slide: Permite mudar o modo de orientação Reordenar Animação: Permite definir se a animação será
do slide (Retrato e Paisagem). executada Antes ou Depois de um tempo determinado.
GRUPO TEMAS GUIA APRESENTAÇÃO DE SLIDES

Design do Slide: Permite mudar, a partir de modelos, o GRUPO INICIAR APRESENTAÇÕES DE SLIDES
design geral dos slides. Do começo: Inicia a apresentação a partir do primeiro slide.
Cores: Permite mudar o esquema de cores da apresentação. Do Slide atual: Iniciar a apresentação a partir do slide atual.
Fontes: Permite mudar o esquema de fontes da Transmitir Apresentação de Slides: Permite transmitir
apresentação. Padrão: Calibri para títulos e corpo. a apresentação para visualizadores remotos que possam assisti-
Efeitos: Permite alterar o esquema de efeitos da apresentação. la em um navegador da Web.
Apresentação de Slides Personalizada: Permite criar
GRUPO PLANO DE FUNDO ou executar uma apresentação de slides personalizada. Uma
Estilos de Plano de Fundo: Permite escolher o Plano de apresentação de slide personalizada exibirá somente os slides
fundo para este tema. selecionados. Esse recurso permite que você tenha vários
Ocultar Gráficos de Plano de Fundo: Exibe ou oculta os conjuntos de slides diferentes (por exemplo, uma sucessão
gráficos de plano de fundo para o tema selecionado. de slides de 30 minutos e outra de 60 minutos) na mesma
Guia Transições - Grupo Visualização apresentação.
Visualizar: Permite visualizar a transição aplicada ao slide
atual. GRUPO CONFIGURAR
Configurar Apresentação de Slides: Abre a caixa de diálogo
GRUPO TRANSIÇÃO PARA ESTE SLIDE Configurar Apresentação que permite alterar as configurações
Esquema de transição: Permite escolher um efeito avançadas como, por exemplo, o modo quiosque.
especial a ser aplicado durante a transição entre os slides Ocultar Slide: Permite ocultar o slide atual.
anterior e atual Testar Intervalos: Permite iniciar uma apresentação de
Opções de efeito: Permite alterar uma variação da slides em tela inteira na qual é possível testar a apresentação.
transição selecionada. As variações permitem alterar O período de tempo gasto em cada slide é registrado e
propriedades de um efeito de transição, como a direção ou permite salvar esses intervalos para executar a apresentação
cor. automaticamente no futuro.
Gravar Apresentação de Slides: Gravar uma trilha de
GRUPO INTERVALO narração usando o microfone conectado ao computador. A
Som de Transição: Permite selecionar um som a ser tocado narração pode ser executada junto com a apresentação de
durante a transição entre os slides anterior e atual. slides em tela inteira. Permite gravar gestos do apontador
Velocidade da Transição: Permite escolher a velocidade laser ou intervalos de slide e animação para reprodução durante
da transição entre os slides anterior e atual. a apresentação de slides.
Aplicar a Todos: Permite definir a transição entre todos Executar Narrações: Permite reproduzir narrações de
os slides da apresentação de modo que corresponda à áudio e gestos de apontador laser durante a apresentação
transição configurada para o slide atual. de slides. É possível gravar narrações e gestos usando Gravar
Avançar Slide: Apresentações de Slides.
Usar Intervalos: Permite reproduzir intervalos do slide e da
APOSTILAS OPÇÃO
animação durante a apresentação de slides. As informações desta seção podem ajudar você a entender
Mostrar Controles de Mídia: Permite exibir os controles o modelo de atalho de teclado da faixa de opções. A faixa de
de reprodução ao mover o ponteiro do mouse sobre clipes de opções do PowerPoint vem com novos atalhos, chamados Dicas
áudio e vídeo durante a apresentação do slide. de Tecla.
Para mostrar os rótulos de Dica de Tecla da faixa de opções,
GUIA REVISÃO - GRUPO REVISÃO DE TEXTO pressione Alt.
Verificar Ortografia (F7): Inicia a verificação ortográfica na Para exibir uma guia na faixa de opções, pressione a tecla
apresentação. da guia — por exemplo, pressione F para abrir a guia Arquivo;
Pesquisar (ALT+CLIQUE): Abre o painel de tarefas H para abrir a guia Página Inicial; N para abrir a guia Inserir e
Pesquisar para fazer uma pesquisa em materiais de referências assim por diante.
como dicionários, enciclopédias e serviços de traduções.
Dicionário de Sinônimos: Sugere outras palavras com
significado semelhante ao da palavra selecionada.
GRUPO COMENTÁRIOS
Mostrar Marcações: Exibe ou oculta os comentários ou
marcações atribuídas à apresentação.
Novo comentário: Permite adicionar um comentário ao
trecho selecionado.
Editar comentário: Permite editar um comentário.
Excluir Comentário: Permite excluir um comentário. É
possível apagar todas as marcações atribuídas à apresentação
pelos recursos do botão.
Anterior: Navega para o comentário anterior. Todos os rótulos de Dica de Tecla dos recursos da guia
Próximo: Navega para o próximo comentário. aparecerão, portanto, basta pressionar a tecla do recurso
desejado.
GUIA EXIBIÇÃO
GRUPO MODOS DE EXIBIÇÃO DE APRESENTAÇÃO Questões
Normal: Exibe a apresentação no modo normal.
Classificação de Slides: Permitir exibir a apresentação no 01. (SPPREV – Técnico – Vunesp/2011 – II - Adaptada)
modo de classificação de slides para facilitar a reorganização dos No PowerPoint 2010, a inserção de um novo comentário pode
slides. ser feita na guia
Anotações: Permite exibir a página de anotações para (A) Geral.
editar as anotações do orador como ficarão quando forem (B) Inserir.
impressas. (C) Animações.
Modo de Exibição de Leitura: Permite exibir a apresentação (D) Apresentação de slides.
como uma apresentação de slides que cabe na janela. (E) Revisão.
GRUPO MODOS DE EXIBIÇÃO 02. (TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário –

Slide Mestre: Permite abrir o modo de exibição de slide VUNESP/2015). No MSPowerPoint 2010, um usuário deseja
mestre para alterar o design e o layout dos slides mestres. efetuar a verificação da ortografia do conteúdo presente em
Folheto Mestre: Permite abrir o modo de exibição seus slides. Uma das formas para realizar tal tarefa é acessar o
de folheto mestre para alterar o design e o layout dos folhetos botão Verificar Ortografia, que, na configuração padrão do MS
impressos. PowerPoint 2010, é acessível por meio da aba
Anotações Mestras: Permite abrir o modo anotações (A) Exibição
mestras. (B) Revisão.
(C) Inserir.
GRUPO MOSTRAR/OCULTAR (D) Início.
Régua: Exibe ou oculta as réguas, usadas para medir e (E) Animações.
alinhar objetos no documento.
Linhas de Grade (SHIFT+F9): Exibe ou oculta as linhas 03. (TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário –
de grade que podem ser usadas para alinhar os objetos do VUNESP/2015). No MS-PowerPoint 2010, a finalidade da
documento. função Ocultar Slide, acionável por meio do botão de mesmo
Guias: Permite exibir guias de desenho ajustáveis às quais nome, é fazer com que o slide selecionado
seja possível alinhar objetos no slide. (A) tenha bloqueadas tentativas de alteração de seu
conteúdo.
GRUPO JANELA (B) seja designado como o último a ser exibido na
Nova Janela: Permite abrir uma nova janela com uma apresentação de slides.
exibição do documento atual. (C) tenha sua resolução reduzida até o mínimo suportado
Organizar todas: Permite organizar as janelas abertas no pelo computador em uso.
programa lado a lado na tela. (D) não seja exibido no modo de apresentação de slides.
Em cascata: Permite organizar as janelas abertas no (E) tenha sua velocidade de transição entre slides fixada no
programa em cascata na tela. valor médio.
Mover Divisão: Permite mover os divisores que separam
as diversões seções da janela. Depois de clicar neste botão, use 04. (Prefeitura de Suzano – SP - Auxiliar de Atividades
as teclas de direção para movimentar os divisores e pressione Escolares – VUNESP/2015). Na apresentação 1 do MS-
ENTER para retornar ao documento. PowerPoint 2010, em sua configuração original, um slide
Alternar janelas: Permite alternar entre as janelas abertas. foi recortado para ser colado na apresentação 2. A opção,
encontrada no grupo Área de Transferência da guia Página
GRUPO MACROS Inicial, permite colar o slide citado na apresentação 2
Exibir Macros (ALT+F8): Exibe a lista de macros, na qual (A) como um slide mestre.
você pode executar, criar ou excluir uma macro. (B) como uma imagem
(C) como um folheto.
USAR ATALHOS DE TECLADO PARA CRIAR UMA (D) mantendo a formatação original.
APRESENTAÇÃO (E) usando o tema do destino
APOSTILAS OPÇÃO
05. (Prefeitura de Suzano – SP - Agente Escolar – Janela iniciada ao carregar o Windows, através dela
VUNESP/2015). Um usuário, editando uma apresentação por acessamos todos os arquivos e programas instaldos no
meio do MS-PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, computador. No canto inferior esquerdo fica o botão iniciar, que
deseja aplicar uma formatação em várias partes de vários slides. é usado para acessar os programas e configurações do Windows.
Para maior produtividade, escolhe repetir as ações de alteração
de tamanho de fonte usando um atalho por teclado que permite Barra de Tarefas
repetir a ação anterior.
Assinale a alternativa que contém o atalho por teclado
que permite, no MS-PowerPoint 2010, repetir a ação anterior,
conforme o enunciado.
(A) F1
(B) F2 A barra de tarefas do Windows 7 combina dois recursos que
(C) F3 estavam presentes na versão XP: Botões das tarefas na barra e
(D) F4 inicialização rápida. Uma tarefa é um programa que esta sendo
(E) F5 executado. As tarefas são identificadas na barra com uma seleção
botões de inicialização rápida,
Respostas Os três ícones após o logotipo do Windows são executados ao
01. E\02. B\03. D\04. D\05. D receber um clique. Outra maneira de identificar é estes atalhos
de inicialização rápida é clicar com o botão direito do mouse
sobre o botão da barra de tarefas, se na ultima opção do menu
Noções básicas de sistema estiver escrito “Fechar Janela”, então significa que este botão é
operacionais (ambiente Windows uma tarefa, ou seja, é um programa em execução.
7 e 10);
Obs: Arquivos em execução ocupam espaço na memória
principal (RAM) do computador, portanto, quanto mais
programas abertos, mais lenta a maquina fica.
WINDOWS 78
Você também pode criar botões de inicialização rápida.
O Windows 7 é um sistema operacional produzido pela Basta arrastar o ícone do programa ou pasta, para a barra.
Microsoft.
Um sistema operacional é um conjunto de programas que
fornecem uma interface
para o usuário e se comunicam com o hardware da maquina
evitando que os programas
construídos dentro do sistema operacional tenham de
realizar esta tarefa.
Características do Windows
- Interface amigável e intuitiva: Utilizando recursos gráficos.
- Multitarefa: Permite a utilização de mais de um programa
por vez.
- Multiusuário: Permite a criação de múltiplas contas
(perfis) de usuários.
- Sistema Aberto para Programação
- Plug-n-Play: Reconhece automaticamente periféricos e A inicialização rápida só funciona diretamente para
dispositivos conectados ao programas. Exemplo: O Bloco de Notas é um programa, o Excel é
computador. outro tipo de programa. Portanto, se você arrastar um arquivo
para a barra de tarefas, o botão resultante será do programa
Interface Visual usado para abrir o arquivo arrastado.
A interface é a utilização dos recursos gráficos de um Mas, clicando com o botão direito sobre o botão do programa,
programa para facilitar o seu veremos a palavra “Fixo” como separador de menu, na parte
uso, ou seja, seu relacionamento com o usuário. superior. O separador “Fixo” identifica todos os arquivos que
Ela é chamada de “Visual”, pois existem sistemas que usam você quis fixar na barra. No exemplo, existe o arquivo: ABRE
uma interface não visual, COM O EXCEL.XLSX. Em frente, existe um botão “taxinha”. Ele
como o MS-DOS, Unix e outros sistemas, ou seja, a interação serve para desafixar o arquivo.
com o usuário se da na forma
de texto, através exclusivamente do teclado.
Área de Trabalho (Desktop)
No mesmo menu podemos observar o separador “Recente”,

em baixo dele estão todos os arquivos que você abriu
apostilas/windows7v1.pdf
APOSTILAS OPÇÃO
recentemente usando este programa, no caso, Bloco de Notas. - Ô = ‘Shift+~’ e ‘o’
No ultimo separador do menu, temos um botão com o - Sinais e Símbolos
nome do programa, que ao ser clicado abre o programa. Assim - % = ‘Shift+5’
como o botão da barra de tarefas quando não há arquivos deste - @ = ‘Shift+2’
programa sendo executados. Embaixo o botão “Desafixar este - ! = ‘Shift+1’
programa da barra de tarefas”, que remove o programa da barra - Setas
de tarefas. - Funções
- Teclas F1-F10
Obs: A inicialização rápida nada mais é do que um atalho - Shift = Tecla de modificação. Obs.: Quando dentro de
que fica na barra de tarefas. uma tecla houver mais de um símbolo escrito, pressione Shift
juntamente com a tecla desejada para escrever o símbolo de
Mouse cima. Ex: ‘Shift+8’ faz o caractere ‘*’. Se caso a tecla for uma letra,
faz ela maiúscula.
- Ctrl = Tecla utilizada para fazer operações especiais. A
maioria dela se resume a atalhos. Ex: ‘Ctrl+A’ abre uma aplicação.
- Alt = Tecla que alterna a função de outra. Semelhante ao
Shift. Ex: ‘Alt+F4’ fecha a aplicação.
- Esc = Pode significar, dependendo da aplicação: Não, Sair,
Fechar, Cancelar ou Abortar.
- Enter = Pode significar: Entrar, Abrir, Sim, Continuar.
- TAB = Faz tabulação em textos e também muda a área de
seleção na ausência do uso do mouse.
- Capslock = Trava o teclado para letras maiúsculas.
Geralmente existe uma luz no teclado que indica se está ou não
O mouse é um periférico que auxilia na interação com ativado.
a interface, por isto, não é um dispositivo essencial para o - Numlock = Habilita e Desabilita o teclado PAD.
funcionamento do sistema (é possível utilizar o Windows sem - Windows = Habilita o menu iniciar e alguns atalhos
mouse). Ele é representado pela interface na forma de um especiais para Windows.
ponteiro. - Menu = Abre o menu onde está o ponteiro. (Substitui o
Botões: A quantidade de botões de um mouse varia de botão direito do mouse)
acordo com o modelo. Os modelos mais comuns tem 2 botões - Home = Usado em textos leva o ponteiro de volta ao início
e entre eles uma roda. Botão esquerdo: O botão ação. Ex: Abrir da linha.
uma pasta, abrir um arquivo, selecionar, mover e etc... - End = Oposto do Home leva o ponteiro para o final da linha.
Ação com 2 cliques: Quando queremos abrir um ícone, por - Pageup, Pagedown = Mesma função da roda do mouse,
exemplo, uma pasta, precisamos dar 2 cliques para abri-la. Isso auxiliar na barra de rolagem.
porque um clique apenas o seleciona. Apenas ícones precisam - Print Screen = Tira uma ‘foto’ da tela do computador.
de 2 cliques para serem abertos. A ação só acontecerá se no - Pause/Break = Pausa a execução de um programa.
intervalo entre um clique e outro não demorar mais do que 1 - Espaço = Adiciona um espaço em branco no texto.
segundo. - Backspace = Elimina a última letra digitada.
Ação com 1 clique: Toda ação de seleção só precisa de um
clique, assim como para abrir menus, minimizar e maximizar
janelas e abrir programas na barra de tarefas ou no menu iniciar.
Ação com 1 clique+arrasta: Quando o clique é feito em
cima de um ícone, então esta ação o moverá de lugar. Exemplo:
Arrastar um ícone para uma pasta.
Quando em outra situação, arrastar o mouse com o botão
esquerdo pressionado irá desenhar um retângulo de seleção,
onde tudo dentro dele será selecionado.
Botão Direito: O botão menu. Serve para acessar as opções
referentes ao local do clique. Ex: Se eu clicar em cima de um Área de Notificação
ícone, vou ter acesso às opções de um ícone. Localizada no canto inferior direito, dá acesso a alguns
Roda: A roda serve apenas para utilizar a barra de rolagem recursos como o calendário e relógio, rede e volume.
com mais eficiência. Principalmente, mostra alguns itens como antivírus, programas
em execução que estão em segundo plano mas que precisam de
Teclado uma maneira de alertar o usuário de maneira imediata.
O teclado é um periférico essencial para o funcionamento
do computador. Embora hoje seja possível fazer a maioria das
operações com o mouse, o teclado ainda é um requisito para o
funcionamento do Sistema Operacional (Windows).
Um Sistema Operacional inicia sem mouse, mas não sem
teclado.
Teclas:
- A-Z
- Contém todas as letras do alfabeto romano, maiúsculas e
minúsculas.
- Numérico
- Geralmente os teclados vêem com 2 conjuntos de teclas
numéricas, o normal e o pad (a direita). Exceção para laptops e
Smartphones.
- Acentuação
- Pressionar primeiro a tecla do acento e depois a letra, Vários programas colocam seus
nunca ambas ao mesmo tempo. ícones na barra de notificação, como por
- Ã = ‘~’ e ‘a’ exemplo, o MSN. Muito embora hoje, este espaço sirva tanto
- É = ‘-‘ e ‘e’ para notificação, quanto para acesso rápido de um determinado
APOSTILAS OPÇÃO
programa.
Lixeira
A lixeira é uma pasta especial que guarda arquivos que foram
excluídos (deletados). É o ultimo recurso para recuperar arquivos
excluídos. Os arquivos continuam ocupando espaço no disco
rígido quando ainda estão na lixeira, por isso, eventualmente
é necessário limpar a lixeira, excluindo permanentemente seu
conteúdo.
Quando, dentro da lixeira, um arquivo é restaurado, ele volta

exatamente para o lugar onde estava. - O ponteiro do mouse.
Customização
O Windows apresenta um recurso muito atraente a seus
usuários, que é um grande poder de customizar sua área de
trabalho como um todo (inclusive pastas) e deixá-la ao seu gosto.
Entre muitas coisas, é possível alterar:
- O papel de parede para qualquer imagem.
- O modo como seus ícones são agrupados e ordenados.
- Os ícones da área de trabalho
- O lugar da barra de tarefas.
- A cor da barra de tarefas.
- O modo de exibição das janelas.
APOSTILAS OPÇÃO
exemplos:
- Antivírus
- Editor de Texto
- Navegador de Internet
- Tocador de Musicas
Instalação
Um programa só pode ser utilizado por você ou seu
computador se for instalado.
Geralmente um instalador ou setup, (nome dado ao arquivo
- Alterar resolução da tela de instalação) é apenas um arquivo, que ao ser aberto, instala
todos os componentes do programa no sistema, portanto, para
instalar o mesmo programa em outra maquina, basta utilizar o
mesmo instalador.
Conta de Usuário:
A conta de Usuário é uma conta no Windows para que só
você tenha uso e possa deixá-la a seu agrado, ou seja, um espaço
reservado totalmente customizado, por você.
Alguns programas podem gerar um tipo especifico de
arquivo. Por exemplo:
O programa Word permite que você salve documentos, estes
documentos são arquivos do tipo Word. Todo arquivo que for
do tipo Word, quando for aberto, automaticamente carrega o
programa Word.
Exemplo abstrato: Imagina que uma Maquina de Café é um
programa. Um copo com café é um arquivo gerado por este
programa. Quando olhamos para o copo, e vemos que dentro
existe café, automaticamente podemos associar com a Máquina
de Café.
Desinstalação
Apagar um programa não é tão simples quanto apagar um
arquivo. Para tanto, é necessário usar um recurso chamado
desinstalador, que normalmente, acompanha o programa.
O Windows gerencia estes recursos no Painel de Controle-
Uma conta de usuário é uma coleção de dados que informa >Desinstalar um Programa.
o Windows quais arquivos e pastas você pode acessar, quais
alterações pode efetuar no computador e quais são suas
preferências pessoais, como a cor de fundo da área de trabalho
ou o tema das pessoas, mas ainda ter seus próprios arquivos e
configurações. Cada pessoa acessa a sua conta com um nome de
usuário e senha.
Existem três tipos diferentes de contas:
- Padrão
- Administrador
- Convidado
Cada um deles oferece ao usuário um nível diferente de

controle do computador. A conta padrão é a que deve ser
usada quando para o uso cotidiano. A conta de administrador
fornece mais controle do computador e deve ser usada quando
necessário. A conta de convidado destina-se a pessoas que
precisam de acesso temporário ao computador.
Programa Imprimindo um Arquivo

Um programa é uma ferramenta, construída para auxiliar Se o arquivo for do tipo texto ou imagem é possível imprimi-
em algo. O sistema operacional (Windows) é um conjunto de lo:
programas.
Tambem é conjunto de arquivos e registros.
Cada programa tem uma finalidade especifica, veja alguns
APOSTILAS OPÇÃO
- Hardware e Sons
- Gerencia Impressoras
- Configurações para mídias
- Ajuste de Som
- Opções de Vídeo
- Programas
- Configurações para Programas
- Gerencia recursos do Windows
- Gerencia Gadgets
- Contas de Usuário e Segurança Familiar
- Gerencia Contas
Dentro do programa, no menu Arquivo ou ‘ctrl+p’ - Controle dos Pais
- Aparência e Personalização
- Todos os recursos para personalizar a área de
trabalho
- Opções para deficientes físicos
- Gadgets para área de trabalho
- Relógio, Idioma e Região
- Facilidade de Acesso
- Opções para deficientes físicos
Gerenciamento de Dispositivos do Computador

Para gerenciar os dispositivos do computador é necessário
acessar: Painel de Controle ->Sistema e Segurança ->Sistema.
Nesta janela são exibidas as informações do computador e
Janela de Impressão: do sistema operacional intalado no mesmo.
1- Escolher a Impressora (Nome)

2- Escolher as páginas a serem impressas (Intervalo de
Páginas) Informações do Sistema
3- Escolher a quantidade de cópias
Nesta tela clicando na opção Gerenciar de Dipositivos é
Painel de Controle possível acessar o Gerenciado de Dispositovos.
O Painel de Controle é uma pasta do Windows que reúne
programas que manipulam os controles e recursos do sistema.
O painel é dividido por categorias, mas também pode ser

exibido em ícones.
- Sistema e Segurança
- Exibe configurações de Hardware (velocidade,
desempenho,etc).
- Opções para economizar energia
- Sistemas de Defesa e Proteção
- Sistemas de Restauração de Dados
- Rede e Internet Gerenciador de Dispositivos
- Grupo Doméstico
- Opções da Internet O Gerenciador de dispositovos serve para verificar o
- Status da Rede e Compartilhamentos funcionamento dos dispositivos ligados ao computador e
permite instalar ou desisnstar seus drivers.
APOSTILAS OPÇÃO
Um driver é um software que permite que o computador se
comunique com o hardware ou com os dispositivos. Sem drivers,
o hardware conectado ao computador, por exemplo, uma placa
de vídeo ou uma impressora, não funcionará corretamente.
Na maioria das vezes, os drivers são fornecidos com
o Windows, mas você também pode encontrá-los usando
o Windows Update, no Painel de Controle, para verificar
atualizações. Se o Windows não tiver o driver de que você
precisa, acesse o Centro de Compatibilidade do Windows 7, que
lista milhares de dispositivos e tem links diretos para downloads
de drivers. Além disso, você poderá encontrar drivers no disco
que veio com o hardware ou dispositivo que você deseja usar ou
no site do fabricante desse hardware ou dispositivo.9
O Windows também permite que seus periféricos sejam
gerenciado, para isto basta acessar: Painel de Controle ->
Hardware e Sons -> Dispositivos e Impressoras.
Configurações de Atualização Automática
Na tela de configuração das atualizações é possível definir o

horário em que a busca por atualizações será realizada, se elas
serão instaladas automaticamente ou não e até mesmo desativá-
las.
Bloco de Notas
Editor de texto padrão e o mais simples. O seu formato é lido
por qualquer sistema operacional.
Para abri-lo:
- Vá em Menu Iniciar -> Todos os Programas -> Acessórios ->
Bloco de Notas
Dispositivos e Impressoras
- Escreva na busca do Windows: “Bloco de Notas”
- Clique com o botão direito dentro de uma pasta ou na área
Nesta janela é possível configurar todos os periféricos ligados
de trabalho, selecione: Novo -> Documento de Texto Formato:
ao computador, por exemplo: É possível definir uma impressora
“.txt”.
padrão quando temos mais de uma, ou mesmo definir qual será
a qualidade de impressão da mesma.
Paint
Editor de imagens do Windows. Possui poucos recursos,
Atualizações do Sistema Operacional
leve e intuitivo. Usado para salvar a imagem recuperada do
É muito importante manter o seu Windows atualizado,
‘printscreen’ e fazer recortes rápidos em imagens.
mantendo seu sistema operacional com as atualizações em
Para abri-lo:
dia é possível evitar que outras pessoas possam ter acesso ao
- Vá em Menu Iniciar -> Todos os Programas -> Acessórios
seus computador, ou mesmo evitar problemas que o sistema
-> Paint
operacional possa desenvolver.
- Escreva na busca do Windows: “Paint”
É possível gerenciar o modo que suas atualizações são
- Clique com o botão direito dentro de uma pasta ou na área
realizadas, para isto acesse: Painel de Controle -> Sistema e
de trabalho, selecione: Novo -> Imagem de Bitmap Formato:
Segurança -> Windows Update.
“.bmp”.
Calculadora
Faz as operações
- Soma, Subtração,Multiplicação, Divisão,Raiz Quadrada
- Média, Soma, Desvio Padrão
- Converte Medidas
- Cálculos Científicos
- Cálculo de economia de combustível (em milhas)
Para abri-la:
- Vá em Menu Iniciar -> Todos os Programas -> Acessórios
-> Calculadora
- Escreva na busca do Windows: “Calculadora”
A calculadora também funciona totalmente pelo teclado.
Obs.: Este é um exemplo de programa que não gera arquivos.
Restauração do Sistema
A Restauração do Sistema o ajuda a restaurar arquivos do
Windows Update sistema do computador para um ponto anterior no tempo
(ponto de restauração). É uma forma de desfazer alterações do
Nesta janela é possível verificar atualizações que podem ser sistema no computador sem afetar os arquivos pessoais, como
instaladas, exibir o histórico de atualizações e ativar ou desativar email, documentos ou fotos.
as atualizações automáticas. As vezes, alterações inesperadas causam problemas graves
no sistema, mas isto pode ser revertido usando a restauração.
9 Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/ A Restauração do Sistema não é destinada a fazer backup de
what-is-driver#1TC=windows-7 arquivos pessoais, portanto, ela não pode ajudá-lo a recuperar
APOSTILAS OPÇÃO
um arquivo pessoal que foi excluído ou danificado. CTRL + Z = Desfaz a última ação de edição, se possível.
Teclas de Atalho Textos em diversos programas

WIN = Abre o menu Iniciar. Use as setas para navegar nas SHIFT + SETA ESQUERDA = Vai selecionando à esquerda do
opções, e dê ENTER para abrir um item. cursor. Segurando SHIFT, vá teclando a SETA ESQUERDA.
WIN + D = Mostrar área de trabalho. SHIFT + SETA DIREITA = Idem anterior, seleciona à direita
WIN + M = Minimizar tudo. do cursor. Segure SHIFT e vá teclando SETA DIREITA.
SHIFT + WIN + M = Desminimizar tudo. SHIFT + SETA ACIMA = Seleciona o texto compreendido entre
WIN + R = Executar. a linha atual e a linha acima, na mesma coluna. Segure SHIFT e
WIN + E = Abre o Windows Explorer. vá teclando SETA ACIMA para selecionar mais linhas para cima.
WIN + F = Pesquisar arquivos ou pastas. SHIFT + SETA ABAIXO = Idem anterior, seleciona linhas para
WIN + U = Gerenciador de utilitários. baixo.
CTRL + ESC = Abre o menu Iniciar. SHIFT + HOME = Seleciona do cursor até o início da linha.
CTRL + ALT + DEL = Gerenciador de tarefas, permite fechar SHIFT + END = Seleciona do cursor até o fim da linha.
programas travados. INSERT = Alterna entre inserir ou substituir caracteres ao
CTRL + SHIFT + ESC = Gerenciador de tarefas (com a digitar.
vantagem de abri-lo direto, e não a tela de segurança, SHIFT + TECLA = Coloca o símbolo secundário da tecla. No
em algumas versões de Windows). caso das letras, alterna para caixa alta (maiúsculas).
ALT + LETRA SUBLINHADA DE MENUS OU BOTÕES = Acessa
o menu ou botão. Use as setas de direção do teclado para se Questões
mover, ENTER para confirmar ou a barra de espaços para marcar
ou desmarcar as caixinhas de marcação. 01. (Caixa Econômica Federal - Técnico Bancário Novo -
ALT + TAB = Alterna as janelas abertas. Segure ALT e vá CESGRANRIO/2012) Os sistemas operacionais Windows, como
teclando TAB até selecionar a janela desejada, e então solte tudo. o Windows 2008 e o Windows 7, trazem em suas versões, como
SHIFT + ALT + TAB = Alterna as janelas abertas, só que padrão, um programa cujo objetivo é gerenciar arquivos, pastas
selecionando as anteriores, e não as próximas. Ao usar o ALT + e programas.
TAB, você pode teclar ou soltar SHIFT quando precisar. Esse programa é denominado
ALT + ESC = Alterna diretamente para a janela anterior na (A) BDE Administrator
barra de tarefas. (B) File Control
CTRL + TAB = Alterna as guias (abas) das janelas que tem (C) Flash Player
abas, avançando, e em alguns programas, alterna os documentos (D) Internet Explorer
abertos. (E) Windows Explorer
SHIFT + CTRL + TAB = Alterna as guias, voltando para as
anteriores, em vez de avançar. 02. (Prefeitura de Trindade - GO - Monitor de Educação
ALT + F4 = Fecha a janela ativa. Se nenhuma janela estiver Infantil - FUNRIO/2016). A questão, a seguir, refere-se ao
aberta, abre a caixa de diálogo “Desligar o computador”. sistema operacional Windows 7, em português.
ALT + ESPAÇO = Abre o menu de controle da janela ativa (= Para renomear um determinado arquivo, ou pasta, pode-se
clicar na barra de título com o botão direito do mouse ou, mais usar o botão da direita do mouse e escolher “Renomear”.
precisamente, clicar no ícone que fica à esquerda, na barra de Uma outra forma de realizar essa operação é, após selecionar
título dos programas). Dica: use para maximizar, minimizar ou o arquivo, ou pasta, usar a seguinte tecla:
restaurar janelas pelo teclado. (A) F1
F10 = Seleciona os menus do programa atual. Use as setas de (B) F2
direção do teclado para se mover por eles. (C) F3
SHIFT + F10 = Corresponde a clicar com o botão direito no (D) F4
objeto selecionado ou em foco. Use as setas para escolher um (E) F5
item do menu, e ENTER para “clicá-lo”. Pode-se usar diretamente
a tecla que tem um menu com uma setinha, é a chama “tecla de 03- (MF – Assistente Técnico-administrativo –
atalho de aplicativo”, que normalmente fica entre as teclas ESAF/2012) O sistema operacional Windows 7 da Microsoft
WIN DIREITA e CTRL de alguns teclados. está disponível em 5 versões. A mais simples delas é a:
PRINT SCREEN = Copia uma imagem da tela atual para (A) Home Premium.
a área de transferência. Basta colar no seu programa gráfico (B) Home Basic.
preferido (pode ser o Paint), ou num editor que aceite imagens (C) Starter.
(como o Word). Ideal para pegar ilustrações de tela sem precisar (D) Beginner.
de programas de terceiros. (E) Home zero
ALT + PRINT SCREEN = Copia uma imagem apenas da janela
ativa, e não da tela inteira (janela ativa é a janela que está em 04. (CONFERE - Assistente Administrativo VII -
primeiro plano). INSTITUTO CIDADES/2016). O botão desligar do Windows 7,
língua portuguesa, tem várias opções quando se clica na setinha
Windows Explorer ao lado do nome, como visto na figura abaixo:
Confira mais abaixo as dicas de seleção de textos, muitas
valem para o trabalho com arquivos e pastas também
F3 = Pesquisar arquivos na pasta atual.
F4 = Abre a listinha da barra de endereços.
F5 = Atualiza a janela atual.
F6 = Seleciona o texto da barra de endereços.
F11 = Abre a página em tela cheia. Tecle F11 para voltar ao
normal.
CTRL + H = Abre a lista do histórico.
CTRL + I = Abre a lista dos favoritos.
BACKSPACE = Abrir a pasta pai (acima).
Cópia e seleção de textos ou arquivos
CTRL + C = Copiar seleção.
CTRL + V = Colar.
CTRL + X = Recortar (mover). Dos itens do botão Desligar acima, indique aquele que
CTRL + A = Selecionar tudo do campo atual.
APOSTILAS OPÇÃO
permite a função na descrição abaixo: Experimente um aplicativo antes de comprá-lo ou escolha
O Windows salva o trabalho feito nos aplicativos sem a um gratuito. Seus aplicativos Windows 10 funcionarão em todos
necessidade de fechar os programas e arquivos antes de colocar os seus dispositivos Windows 10.
o computador no modo desligado. Na próxima vez em que ele
é iniciado, a aparência da tela será exatamente igual a deixada Domine a Web com o Microsoft Edge
antes do desligamento. O Microsoft Edge é o primeiro navegador que permite fazer
(A) Fazer logoff anotações, escrever, rabiscar e realçar diretamente em páginas
(B) Suspender da Web. Use a lista de leitura Ícone Lista de leitura para salvar
(C) Reiniciar seus artigos favoritos para mais tarde e lê-los no modo de leitura
(D) Bloquear Ícone Modo de leitura. Focalize guias abertas para visualizá-las e
leve seus favoritos e sua lista de leitura com você quando usar o
05. (Prefeitura de Duque de Caxias - Auxiliar Microsoft Edge em outro dispositivo.
Administrativo - CONSULPLAN/2015)
Nos sistemas operacionais da Microsoft, Configuração
Padrão – Idioma Português Brasil, as teclas de atalho também são
importantes aliadas para agilizar as tarefas a serem executadas
no computador. Nos teclados existe uma tecla chamada “tecla
Windows”, onde aparece o símbolo padrão da Microsoft. A
combinação dessa tecla com algumas outras abrem/executam
algumas funções, que para serem acessadas pelos caminhos
normais poderiam levar mais tempo, como a Pesquisa e o
Comando Executar. As teclas que são acionadas em conjunto
com a “tecla Windows” para acessar o Comando Pesquisar e o
Comando Executar no Windows 7 são, respectivamente:
(A) <Janela Windows> + <F>; <Janela Windows> + <R>.
(B) <Janela Windows> + <R>; <Janela Windows> + <D>.
(C) <Janela Windows> + <D>; <Janela Windows> + <M>.
(D) <Janela Windows> + <M>; <Janela Windows> + <F>.
Onde você pode digitar, também pode escrever
O Microsoft Edge não é o único aplicativo em que você pode
Respostas
escrever. Use sua caneta eletrônica, o dedo ou o mouse para es-
01. E\02. B\03. C\04. B\05. A
crever em todos os lugares onde antes você digitava. Ou simples-
mente rabisque no OneNote. Não contaremos a ninguém.
Windows 1010
O Windows 10 está repleto de novos recursos e melhorias.

Confira os destaques!
O menu Iniciar está de volta. E ele está mais pessoal, mais
organizado e mais divertido do que nunca.
Todas as suas fotos em um só lugar

Chega de pesquisas infinitas. O aplicativo Fotos reúne todas
as suas fotos e vídeos em um único local. De seu telefone, com-
Selecione o botão Iniciar na barra de tarefas. Você encontra- putador e OneDrive. Em seguida, ele organiza suas memórias em
rá seus aplicativos mais usados no lado esquerdo, a lista Todos álbuns para você aproveitar e compartilhar.
os aplicativos e atalhos para outros locais no computador, como
Explorador de Arquivos e Configurações. Aplicativo Fotos aprimorado e muito mais
Baixe aplicativos, músicas e muito mais...
A Loja é uma loja centralizada para músicas, vídeos, jogos e Crie seus próprios álbuns de fotos ou curta belos álbuns que
aplicativos. o aplicativo Fotos avançado cria para você com suas melhores
10 Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-10/getstar- fotos. Também é mais fácil encontrar essas fotos, com formas
ted-search-for-help
APOSTILAS OPÇÃO
melhores de navegar pelas pastas de fotos e suas subpastas — Procure ajuda
do seu disco rígido, de uma unidade externa ou do OneDrive. E, Precisa de ajuda com o Windows 10? Marque a caixa de sele-
se você tiver imagens em ação em seu telefone Windows, com- ção e digite uma palavra-chave ou uma pergunta, e você encon-
partilhe-as por email e nas mídias sociais. trará ajuda da Microsoft.
Melhor multitarefa para fazer o trabalho Encontre rápido

Se você não sabe onde encontrar uma configuração ou um
recurso, há uma grande chance de que uma única palavra mos-
trará o caminho para você. Por exemplo, digite suspensão e você
será direcionado para a página de configurações, onde poderá
alterar as configurações de suspensão do computador. Ou digite
desinstalar para encontrar a página de configurações, onde você
pode exibir ou desinstalar aplicativos.
Deslize a borda compartilhada de aplicativos da área de tra-

balho ajustados para onde quiser, redimensionando com facili-
dade ambos os aplicativos com um movimento, assim como no
modo tablet.
Procure por qualquer coisa, em qualquer lugar

Use a barra de tarefas para pesquisar em seu computador e
na Web para encontrar ajuda, aplicativos, arquivos, configura-
ções, o que você quiser.
Use a caixa de pesquisa

Digite o que você está procurando na caixa de pesquisa da
barra de tarefas. Você receberá sugestões e respostas para suas
dúvidas e resultados de pesquisa de seu computador e da Inter-
net.
Pesquisar meu conteúdo

Depois de digitar um termo de pesquisa, selecione Meu
conteúdo para encontrar resultados para arquivos, aplicativos,
configurações, fotos, vídeos e músicas em seu computador e no
OneDrive.
Respostas rápidas
Para algumas das perguntas mais frequentes sobre o Win-
dows, há uma resposta pronta. Basta digitar uma pergunta, por
exemplo: Como faço para excluir meu histórico de navegação ou
Como usar várias áreas de trabalho no Windows 10.
Iniciar
O menu Iniciar voltou e está melhor do que nunca! Basta
selecionar o botão Iniciar Ícone Iniciar na barra de tarefas. Em
seguida, personalize-o fixando aplicativos e programas ou mo-
vendo e reagrupando blocos. Se precisar de mais espaço, redi-
mensione o menu Iniciar para aumentá-lo.
Seus aplicativos e programas — ao alcance de seus dedos
Acesse Explorador de Arquivos, Configurações e outros apli-
cativos usados com frequência do lado esquerdo do menu Ini-
ciar. Para ver todos os seus aplicativos e programas, selecione
Todos os aplicativos.
APOSTILAS OPÇÃO
rações > Personalização > Iniciar e ative Usar Iniciar em tela in-
teira.
Selecione o Menu no canto superior esquerdo da tela para
obter a imagem de sua conta, as listas Todos os aplicativos e
Mais usados e o botão de energia.
Dica
Está vendo uma seta à direita de um aplicativo? Selecione-a
para ver as tarefas ou itens específicos do aplicativo.
Se você deseja apenas redimensionar um pouco o menu Ini-

Você tem a força ciar para torná-lo mais alto ou mais largo, selecione a borda su-
Bloqueie o computador ou saia dele, mude para outra conta perior ou lateral e arraste-a.
ou altere a imagem da conta selecionando seu nome na parte
superior do menu Iniciar. Encontre todos os seus aplicativos e programas
Procurando por aquele aplicativo ou programa perdido? Não
se preocupe! O menu Iniciar é o lugar certo para encontrar uma
lista completa de todos eles. Selecione o botão Iniciar ícone Ini-
ciar e, em seguida, selecione Todos os aplicativos no canto infe-
rior esquerdo.
Para manter a rolagem no mínimo, vá para uma parte especí-
fica da lista. Selecione um dos divisores de seção e escolha a letra
com a qual o nome do aplicativo começa.
Se você quiser sair de perto do computador por um instante,

o botão de energia fica na parte inferior do menu Iniciar para
que você possa colocar o computador no modo de suspensão,
reiniciá-lo ou desligá-lo totalmente.
Se você quiser fazer outras alterações na aparência do menu
Iniciar, acesse Configurações. Selecione o botão Iniciar ícone Ini-
ciar e selecione Configurações > Personalização > Iniciar para
alterar quais aplicativos e pastas aparecem no menu Iniciar.
E lembre-se, se você ainda não conseguir encontrar o que
está procurando, use a pesquisa! Use a caixa de pesquisa na bar-
ra de tarefas ou pressione a tecla do logotipo do Windows em
seu teclado e comece a digitar.
Reproduza músicas com o Groove

Curta todas as músicas que você adora em um aplicativo
Windows 10 simples, rápido e elegante.
Por si só, o Groove torna mais fácil reproduzir e gerenciar
suas músicas e listas de reprodução. Mas quando você adicionar
suas músicas ao OneDrive, o Groove permite que você repro-
duza-as — de graça — em todos os seus dispositivos favoritos:
computador, Xbox, Android, iPhone, telefone Windows, Sonos e
na Web.
No computador, basta adicionar seus MP3s, até mesmo mú-
Veja o menu Iniciar em tela inteira sicas do iTunes, à pasta de música do OneDrive. Depois, você
Para exibir o menu Iniciar em tela inteira e ver tudo em uma terá todo esse conteúdo ao seu alcance no Groove em qualquer
única exibição, selecione o botão Iniciar ícone Iniciar, Configu- um de seus dispositivos.
APOSTILAS OPÇÃO
Quer mais maneiras de ouvir música? Compre um Groove tas, recordações de férias e outras opções alegres.
Music Pass e tenha acesso a rádios baseadas em artistas, playlists
selecionadas e um dos maiores catálogos de música do planeta.
O Groove Music Pass permite transmitir e baixar sucessos novos
e favoritos conhecidos de uma seleção de mais de 40 milhões de
músicas. Ouça — sem anúncios — em qualquer lugar.
Aplicativos do Office no Windows 10

Dependendo de suas necessidades e do dispositivo usado,
você poderá se perguntar que versão do Office poderia ser usa-
da no Windows 10.
Aplicativos de área de trabalho do Office

Esses são os programas tradicionais e incluem recursos mais
avançados que as versões móveis. Se você estiver trabalhando
em projetos mais complexos, para o trabalho (faturamento de
uma planilha), para estudos (monografia) ou diversão (folhetos
de um bazar na garagem), o Office 2016 pode ser a melhor opção Mude as cores e a tela de fundo da área de trabalho
para você. Selecione o botão Iniciar e, em seguida, selecione Configu-
rações > Personalização para escolher uma imagem digna de
Uma nova aparência para as configurações enfeitar a tela de fundo da sua área de trabalho e para alterar a
As Configurações sofreram uma transformação — e tiraram cor de destaque de Iniciar, da barra de tarefas e de outros itens.
o “PC” do nome. A janela de visualização oferece uma prévia das suas mudanças
conforme elas acontecem.
Em Tela de fundo, selecione uma imagem, uma cor sólida ou
crie uma apresentação de slides de imagens.
Acesse Configurações selecionando o botão Iniciar e depois

selecionando Configurações. A partir daí, navegue pelas catego-
rias ou use a pesquisa para encontrar o que você está procuran-
do, incluindo opções avançadas no Painel de Controle.
A maioria dos aplicativos tem suas próprias configurações -
procure por este ícone no aplicativo.
Personalize sua tela de bloqueio

Para ajustar sua tela de bloqueio de acordo com sua prefe- Em Cores, deixe o Windows puxar uma cor de destaque da
rência, selecione o botão Iniciar ícone Iniciar e Configurações sua tela de fundo, ou aventure-se nas cores por conta própria.
> Personalização > Tela de bloqueio. Experimente mudar a tela
de fundo para uma foto favorita ou apresentação de slides, ou
escolha qualquer combinação de notificações de status detalha-
das e rápidas para mostrar a você eventos futuros do calendário,
atualizações de redes sociais e outras notificações de aplicativo
e do sistema.
O que mudou no Explorador de Arquivos

Como muitas das coisas mais refinadas da vida, o Explorador
de Arquivos está ficando melhor com idade. Para conferir seus
novos benefícios, abra-o a partir da barra de tarefas ou do menu
Iniciar, ou pressionando a tecla do logotipo do Windows + E no
seu teclado.
Aprenda a usar temas
Selecione o botão Iniciar e, em seguida, selecione Configu- Veja algumas mudanças importantes:
rações > Personalização > Temas > Configurações de tema. Em - O OneDrive agora faz parte do Explorador de Arquivos.
seguida, escolha um tema padrão ou selecione Obter mais temas Para ver uma rápida cartilha sobre como ele funciona no Windo-
online para baixar temas novos que apresentam criaturas boni- ws 10, confira OneDrive em seu computador.
APOSTILAS OPÇÃO
- Quando o Explorador de Arquivos for aberto, você entrará - Usar o computador sem um vídeo. O Narrador permite que
no Acesso rápido. As pastas usadas com frequência e os arquivos você ouça as descrições de áudio de elementos na tela, como tex-
usados recentemente ficam listados ali, assim você não precisa to e botões.
procurar por eles uma série de pastas para encontrá-los. Você - Ver o que está na tela. Aumente o conteúdo na tela usando a
também pode fixar suas pastas favoritas ao Acesso rápido para Lupa ou use um modo de exibição com alto contraste.
mantê-las à mão. Para saber mais, confira Fixar, remover e per- - Usar o teclado. Ative teclas de aderência, teclas de alternân-
sonalizar no Acesso rápido. cia ou o teclado virtual.
- Usar o mouse. Mude o tamanho do ponteiro ou ative as te-
clas para mouse e use o teclado para mover o mouse.
Agora, você pode usar aplicativos para compartilhar arqui-

vos e fotos diretamente de Explorador de Arquivos. Selecione os
arquivos que deseja compartilhar, acesse a guia Compartilhar,
selecione o botão Compartilhar e, em seguida, escolha um apli-
cativo. Para saber mais sobre as opções de compartilhamento,
confira Compartilhar arquivos no Explorador de Arquivos.
- Se você está migrando do Windows 7, veja algumas dife-
renças mais:
- Meu computador agora é chamado This PC e ele não apa-
recerá na área de trabalho por padrão. Para descobrir como adi-
cionar This PC à sua área de trabalho ou ao menu Iniciar, confira
Questões
Meu Computador agora é This PC.
- Da mesma forma, bibliotecas não aparecerão no Explora-
01. (Prefeitura de Goiânia - GO - Assistente Administra-
dor de Arquivos, a menos que você quiser. Para adicioná-las ao
tivo Educacional - CS-UFG/2016). Que forma de exibição de
painel esquerdo, selecione a guia Exibição > Painel de navegação
ícones NÃO está presente no explorador de arquivos do Sistema
> Mostrar bibliotecas.
Operacional Windows 10?
(A) Lista.
Torne seu computador mais fácil de usar
(B) Personalizados.
Configurar o computador para torná-lo mais acessível re-
(C) Detalhes.
quer apenas algumas etapas. A maioria das opções de Facilidade
(D) Blocos.
de Acesso estão disponíveis em Configurações. Selecione o bo-
tão Iniciar ícone Iniciar e, em seguida, selecione Configurações
02. (Sercomtel S.A Telecomunicações - Agente -
> Facilidade de Acesso.
CONCESP/2015). Qual é o nome do sistema operacional da
As opções comumente usadas também estão disponíveis na
empresa Microsoft que foi lançado oficialmente em 29 de julho
tela de credenciais. Selecione o botão Facilidade de Acesso no
de 2015?
canto inferior direito para vê-las.
(A) Windows 9
(B) Windows 10
(C) Windows 8.1
(D) Windows 9.1
(E) Windows Ultimate
Respostas
01. B\02. B
Conhecimentos básicos de
Internet (configurações básicas,
navegadores, sites de buscas
e pesquisas, serviços on-line,
e-mails e segurança).
INTERNET11
A internet é um meio de comunicação muito importante,

onde o conjunto de várias redes interligadas proporcionam que
computadores possam se comunicar através dos protocolos
As opções da Facilidade de Acesso podem tornar mais fácil: apostilas/internet_final.pdf
APOSTILAS OPÇÃO
TCP/IP. Conexões sem fio (wireless)
Com a internet podemos utilizar serviços como Web (a parte Com a correria do dia a dia, ficar preso a um desktop
multimídia da rede), correios eletrônicos, redes sociais, fazer para acessar a internet é algo fora de questão. Os notebooks
transferência de arquivos, etc. trouxeram mais mobilidade e abriram as portas para as conexões
Word Wide Web que dispensam a utilização de fios e cabos. A internet wireless
A Word Wide Web(rede de alcance mundial) é também mostrou que a internet está em qualquer lugar.
conhecida como Web ou WWW. O serviço WWW surgiu em 1989 Wi-Fi
como um integrador de informações, onde a grande maioria das Esse tipo de conexão, antes exclusiva dos laptops, tornou-
informações disponíveis na Internet podem ser acessadas de se tão popular que vários outros equipamentos passaram a
forma simples e consistente. A forma padrão das informações adotá-la. É o caso de celulares, smartphones e até mesmo alguns
do WWW é o hipertexto, o que permite a interligação entre computadores domésticos, que adicionaram um adaptador
diferentes documentos que possivelmente estão localizados em wireless para captar o sinal.
diferentes servidores. O hipertexto é codificado com a linguagem Rádio
HTML (Hypertext Markup Language), que é a linguagem A conexão via rádio é bastante útil devido ao seu longo
interpretada pelo o que chamamos de browsers exemplo de um alcance, o que favorece quem mora em cidades onde o sinal
browser é o Internet Explorer. telefônico ou via cabo não alcança. O único problema é que, para
obter o máximo da conexão, o sinal deve chegar à torre sem
http://www.inf.pucpcaldas.br/extensao/ encontrar nenhum tipo de barreira, e até mesmo chuvas podem
cereadd/apostilas/internet_final.pdf desestabilizá-la.
INTRANET12 A moda da internet de bolso

As intranets são redes internas às organizações que usam as Os usuários de telefones celulares sempre desejaram
tecnologias utilizadas na rede mundial Internet. Através de tais conectar-se à internet através de seus aparelhos móveis. Hoje
tecnologias é possível implementar uma poderosa ferramenta em dia podemos conferir emails ou saber das novidades online
de comunicação e de trabalho em grupo. A implantação de em qualquer lugar através de algumas das conexões existentes
uma intranet tem o potencial de aumentar a produtividade citadas a baixo.
pois facilita o acesso às informações dispersas nos diversos WAP
computadores da organização. A primeira grande tentativa de integrar os aparelhos celulares
Os serviços tipicamente disponibilizados através de uma à internet. A conexão WAP era uma espécie de adaptação da
intranet são: correio-eletrônico transferência de arquivos, web, já que só podia acessar páginas feitas especialmente para
grupos de usuários e Web. Embora a aplicação mais comum este tipo de conexão.
na maioria das intranets seja o correio-eletrônico, é o uso da 3G
tecnologia Web que caracteriza uma intranet. A tecnologia Web Funciona de maneira semelhante à conexão a rádio e os
facilita o acesso às informações, tem uma arquitetura aberta sinais são enviados praticamente pelas mesmas torres que
e funciona independente da plataforma de hardware ou do enviam o sinal de telefonia para o aparelho, o que significa um
sistema operacional. amplo raio de alcance.
Exemplos de aplicações que podem ser disponibilizadas
através da tecnologia Web em uma intranet são: tutorias sobre http://ifpr-informatica-bruno.blogspot.
procedimentos adotados dentro da organização, informações com/
sobre aplicativos usados na organização, manuais usados na
organização, resumo de notícias que sejam de importância Navegando na Internet com um Browser (navegador)
para a organização, informações sobre produtos e serviços, Para podermos navegar na Internet é necessário um software
calendário de eventos e cursos oferecidos. navegador (browser) como o Internet Explorer, Mozilla Firefox
ou Google Chrome. (Estes são uns dos mais conhecidos, embora
http://docplayer.com.br/510412-Intranets- existam diversos navegadores).
fernando-albuquerque-departamento-de- Podemos começar nossa navegação diretamente digitando
ciencia-da-computacao-universidade-de- o endereço a ser acessado no browser e apertando ENTER no
brasilia-1-introducao.html teclado ou clicando no botão IR.
Conectando-se com a Internet Páginas Favoritas e Histórico

Para se conectar a internet é necessário um aparelho Se você utiliza a Internet constantemente, possivelmente
qualquer (computador, celular, vídeo games) que possua um gostaria de ter um mecanismo fácil e simples para guardar
dispositivo que permita a comunicação, seja ela sem fio ou não. as páginas que mais acessa. O menu Favoritos proporciona
Vale lembrar que a internet deu seus primeiros passos a partir esta funcionalidade. Esta opção funciona como um caminho
de cabos e fios e com o passar do tempo surgiram as conexões permanente de acesso à lista de todos os sites favoritos, além de
sem fio. mantê-los organizados.
Com um aparelho que possua o dispositivo de comunicação A história de todos os sites visitados também é mantida no
em mãos temos que escolher o tipo de conexão mais apropriada, seu navegador (browser).
abaixo segue algumas das conexões mais utilizadas: Você pode abrir a pasta histórico e visualizar a lista de sites
Conexões que necessitam de fios (cabos): visitados no dia ou até mesmo na semana ou no mês.
A internet deu seus primeiros passos a partir de cabos e Essas duas funções do navegador podem ser manipuladas
fios. Apesar de soar como algo bastante antiquado, esses tipos pelo usuário podemos adicionar ou excluir uma pagina a
de conexões ainda são amplamente utilizados, principalmente favoritos e também podemos excluir nosso histórico caso seja
devido à alta velocidade obtida por alguns. necessário.
Dial Modem
A famosa internet discada foi praticamente o pontapé inicial Endereços na Internet
da rede no Brasil. Apesar de ainda ser utilizada, não é mais tão Todos os endereços da Internet seguem uma norma
popular quanto foi no início dos anos 2000. estabelecida pelo InterNic, órgão americano pertencente a ISOC
Cabo (Internet Society). No Brasil a responsabilidade pelo registro
Já ouvimos falar de TV a cabo, certo? Algumas empresas de domínios (endereços) na rede Internet é do Comitê Gestor
decidiram aliar a ela o acesso à internet. Com isso, uma linha Internet Brasil (GC).
telefônica não era mais pré-requisito para se conectar, o que deu Exemplo de endereço: http://www.google.com.br
mais liberdade ao usuário. Onde:
12 Fonte: file:///C:/Users/Ewertonjs/Downloads/intranet.un- 1. http:// - O Hyper Text Transfer Protocol, o protocolo
locked.pdf padrão que permite que os computadores se comuniquem.
APOSTILAS OPÇÃO
O http:// é inserido pelo browser, portanto não é necessário Internet e Intranet através do protocolo TCP/IP.
digitá-lo.
2. www – padrão para a Internet gráfica. http://faqinformatica.com/quais-sao-os-
3. google– geralmente é o nome da empresa cadastrada -protocolos-do-tcpip/
junto ao Comitê Gestor.
4. com – indica que a empresa é comercial. Algumas Portais/Sites
categorias de domínios existentes são: Uma das melhores maneiras de se “ambientar” na Internet
Gov.br - Entidades governamentais é através de sites chamados de Portais. A definição de Portal
Org.br - Entidades não-governamentais surgiu pelo fato de estes sites possuírem informações variadas
Com.br - Entidades comerciais que permitem ao internauta procurar e estar por dentro de
Mil.br - Entidades militares novidades já que os portais oferecem uma grande quantidade
Net.br - Empresas de telecomunicações de noticias e são atualizados com freqüência.
Edu.br - Entidades de ensino superior Exemplo de alguns dos portais mais conhecidos no Brasil:
.br - Sites no Brasil www.uol.com.br
.jp - Sites no Japão www.globo.com
www.terra.com.br
http://www.inf.pucpcaldas.br/extensao/ www.ig.com.br
cereadd/apostilas/internet_final.pdf
Mecanismos de busca na internet
Protocolos para Internet13 Há mais informações na Web do que se possa imaginar. O
HTTP (Hyper Text Transfer Protocol) – É o protocolo utilizado segredo é encontrar exatamente o que se quer.
para controlar a comunicação entre o servidor de Internet e o
browser. Quando se abre uma página da Internet, vemos texto, O que são mecanismos de busca?
imagens, links ou outros serviços associados à Internet ou a uma Mecanismos de Busca são sites de informações sobre as
Intranet. O HTTP é o responsável por redireccionar os serviços páginas da internet e podemos utilizar esses mecanismos
quando seleccionamos alguma das opções da página web. para encontrar palavras, textos, sites, diretórios, servidores de
SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) – Como o nome indica, arquivos, etc. Com essas ferramentas, encontrar informações na
este protocolo serve para efectuar a transferência de emails en- Internet torna-se uma tarefa bem simples.
tre os servidores. O servidor de email utiliza o POP ou IMAP para Mas como posso encontrar o que eu quero?
enviar as mensagens de email aos utilizadores. Utilizando algumas ferramentas de pesquisa disponíveis na
FTP (File Transfer Protocol) – Este protocolo permite trans- internet podemos associar o que procuramos com informações
ferência de dados ou ficheiros entre computadores, mesmo com disponíveis na rede mundial (internet) fazendo uma espécie de
sistemas operativos diferentes como o Linux e o Windows. O filtro de informações.
FTP é também um comando que permite ligação de um cliente Alguns dos mecanismos de busca atuais mais populares:
a um servidor FTP de forma a transferir dados via Internet ou Yahoo http://cade.search.yahoo.com/
Intranet. Uol http://busca.uol.com.br/
SNMP (Simple Network Management Protocol) – É um proto- IG http://busca.igbusca.com.br/
colo de comunicação que permite recolher informação sobre to- Google http://www.google.com.br/
dos os componentes que estão na rede como switches, routers,
bridges e os computadores ligados em rede. Correio Eletrônico
TCP (Transfer Control Protocol) – O TCP permite dar segu- O correio eletrônico é uma das maravilhas da internet, com
rança à transferência de informações e verificar se a mesma foi ele podemos enviar e receber documentos. Seu crescimento
bem sucedida pelo computador receptor. Caso contrário volta a repentino na internet se deve a velocidade de se enviar e
enviar essa informação. A mesma circula pela rede em forma de receber textos, imagens e qualquer tipo de documento de um
fragmentosdesignados por datagrams e que contém um cabeça- computador para outro independentemente do local onde se
lho. Esse cabeçalho contém informação como a porta de origem encontram os computadores.
e a porta de destino da informação, o ACK, entre outra informa- E-mail
ção, de modo a manter a circulação de dados estável e credível. Para que possamos fazer o uso do correio eletrônico é
UDP (User Datagram Protocol) – O UDP é um protocolo de necessário um endereço na rede mundial denominado endereço
transporte de informação, mas não é tão fiável com o TCP. O UDP de e-mail.
não estabelece uma sessão de ligação em que os pacotes contêm A estrutura de um e-mail é seunome@nomedoseuprovedor.
um cabecalho. Simplesmente faz a ligação e envia os dados, o com.br onde:
que o torna mais rápido mas menos eficiente. seunome = identificação do email, geralmente usamos algo
ARP (Address Resolution Protocol) é o ARP estabelece uma li- relacionado a nosso nome ou empresa.
gação entre o endereço físico da placa de rede e o endereço de IP. nomedoseuprovedor = é o serviço do correio eletrônico
A placa de rede de um PC contém uma tabela onde faz a ligação escolhido (Gmail, Hotmail, Yahoo, bol, etc).
entre os endereços físicos e lógicos dos computadores presentes Caixa de entrada
na rede. Quando um PC quer comunicar com outro, vai verificar A caixa de entrada é o diretório onde encontramos todos
nessa tabela se o computador está presente na rede. Se estiver, os e-mails recebidos, através da caixa de entrada podemos
envia os dados e o tráfego na rede é dminuído, caso contrário visualizar quem enviou o e-mail e qual o seu conteúdo seja ele
envia um sinal designado por pedido ARP para determinar o seu um texto ou um arquivo qualquer.
endereço. Escrever e-mail
IP (Internet Protocol) – É responsável por estabelecer o con- Clicando no botão “escrever e-mail” podemos enviar um
tacto entre os computadores emissores e receptores de maneira e-mail (mensagem) a qualquer pessoa que também possua uma
a qua a informação não se perca na rede. Juntamente com o TCP conta de e-mail seja essa conta do Gmail, Hotmail, Yahoo, Bol
é o protocolo mais importante de todos este conjunto. entre outras.
ICMP (Internet Control Message Protocol) – O ICMP trabalha Anexando um arquivo
em conjunto com o IP e serve para enviar mensagens para res- Podemos anexar qualquer tipo de arquivo a mensagem
ponder a pacotes de informação que não foram entregues cor- enviada, desde que não ultrapasse o tamanho permitido.
rectamente. Desta forma é enviada uma mensagem ICMP e volta Contatos
a ser enviado o pacote de informação não recebido. É onde você pode visualizar e também adicionar novos
IGMP (Internet Group Management Protocol) – Este proto- contatos de e-mail seja um conhecido um amigo ou até mesmo
colo é responsável pela gestão de informação que circula pela um contato de negócio.
13 Fonte: http://faqinformatica.com/quais-sao-os-protocolos-do-
-tcpip/ http://www.inf.pucpcaldas.br/extensao/
APOSTILAS OPÇÃO
cereadd/apostilas/internet_final.pdf permitir dinâmicas hipertextuais e agregação de várias mídias
Serviço de correio eletrônico Tipos de Fórum

Correio eletrônico, ou simplesmente email, é um dos Esse recurso oferece a opção de configurá-lo de acordo com
serviços da Internet mais conhecidos e amplamente utilizados. as necessidades de cada professor na elaboração de seu curso;
Hoje em dia é muito comum que uma pessoa possua um email dessa forma é possível escolher entre os seguintes tipos de
para contatos pessoais e profissionais. Uma das principais fórum no Moodle:
vantagens do surgimento do serviço de mensagem eletrônica Cada usuário inicia apenas UM NOVO tópico - Essa opção
é a possibilidade de enviar mensagens a quem você desejar, permite que cada participante possa abrir apenas um novo
sem pagar nada pelo serviço. Por exemplo, é possível trocar tópico, no entanto, todos podem responder livremente, sem
mensagens com professores de outras instituições de ensino, limites de quantidade;
a quilômetros de distância, enviar mensagens aos amigos Fórum Geral - Permite que os participantes do curso possam
distantes e resolver pendências profissionais, tudo via correio inserir tantos tópicos quantos desejarem;
eletrônico. Fórum P e R (Pergunta e Resposta) - Permite ao professor
elaborar questionamentos no fórum para discussão. Porém,
Redes Sociais o aluno somente consegue visualizar as respostas dos outros
As redes sociais são relações entre os indivíduos na participantes a partir do momento que este posta a sua própria
comunicação por meio de computadores e da internet. O que resposta;
também pode ser chamado de interação social, cujo objetivo é Fórum de uma única discussão - Com esse fórum, o tópico
buscar conectar pessoas e proporcionar a comunicação entre aparece em uma única página, este tipo de fórum é recomendado
elas criando grupos com o objetivo de se relacionar virtualmente para organizar discussões com foco em um tema único e preciso.
através das redes sociais. Como inserir um fórum no curso
Existem varias redes sociais, algumas das mais populares Para a criação de um novo fórum no ambiente Moodle, basta
hoje em dia são: clicar em ‘Adicionar atividade’, selecionar ‘fórum’ e configurar
Orkut http://www.orkut.com conforme as necessidades do curso.
Facebook http://www.facebook.com O fórum do Moodle permite também a configuração
Twitter http://twitter.com de ações a serem executadas pelos participantes do curso.
MySpace http://br.myspace.com Outra particularidade do Moodle é o recebimento ou não das
Para fazer parte de umas dessa redes sociais basta se mensagens postadas no fórum via e-mail pessoal. Cabe a cada
cadastrar criando uma conta no site da rede e se interagir. equipe de trabalho definir se os alunos serão ou não assinantes.
A definição de tipos de grupo é uma outra ação importante
http://www.inf.pucpcaldas.br/extensao/ possibilitada pelo Moodle, pois permite escolher de que maneira
cereadd/apostilas/internet_final.pdf os usuários utilizam o fórum. São basicamente três formatos:
Nenhum grupo: não há separação em grupos;
Grupos, fórum, chat e wiki14 Grupos separados: membros de grupos iguais interagem
Agora iremos conhecer a criação de grupos e os três recursos entre si mas não com membros de outros grupos;
do moodle que potencializam a discussão e a construção do Grupos visíveis: eles não interagem mas podem ver as
conhecimento, e que podem ser explorados no ambiente de mensagens de outros grupos.
experimentação. São eles: Como inserir um novo tópico de Discussão
Grupos No fórum, é possível que tanto os professores quanto os
É possível desenvolver trabalhos separando os alunos por alunos possam adicionar tópicos para as discussões. Para criar
diferentes grupos e, se necessário, permitir o acompanhamento e um novo tópico no Moodle, basta clicar em “acrescentar um
as orientações do tutor aos seus respectivos grupos, viabilizando novo tópico”. Em seguida você poderá adicionar uma mensagem
uma maior interatividade e proximidade entre as pessoas. A relativa ao tema do fórum e para finalizar, clique em “enviar
opção de criação de grupos no Moodle possibilita a organização mensagem para o fórum”. De imediato surge o registro da
dos cursistas em pequenos grupos para o desenvolvimento de intervenção efetuada.
atividades no curso, ou mesmo para a divisão dos grupos por
tutor. http://www.antigomoodle.ufba.br/mod/
Para criar grupos dentro de um curso, basta clicar em book/print.php?id=48009&chapterid=15891
“Grupos”, no bloco “Administração” e você será redirecionado
para uma tela que contém dois quadros, e os botões necessários Chat
para você editar esses grupos. Também conhecido como bate–papo, traz como principal
Para adicionar um grupo, digite o nome do grupo e clique em característica a comunicação síncrona, ou seja, a possibilidade de
“Criar grupo”. Após isso, o novo grupo já aparecerá na relação do podermos interagir no mesmo momento, enviando e recebendo
quadro Grupos. mensagens de forma imediata. Uma opção interessante do chat
O primeiro quadro mostra todos os grupos existentes no do Moodle é a de separarmos, ou não, por grupo os participantes,
curso. e de podermos ‘salvar as sessões encerradas’. Quando ativamos
Selecionando em adicionar ou remover pessoas, abrirá essa função, o moodle automaticamente registra a conversa e é
uma tela com duas colunas, uma coluna informa os nomes possível disponibilizá-la para todos os participantes do curso.
das pessoas que já fazem parte do grupo e outra os potenciais Trazemos um exemplo de chat na página principal.
membros. Entre as duas colunas há setas - uma para direita e Possibilidades:
outra para a esquerda - que possibilitarão adicionar ou remover Interação, por proporcionar o esclarecimento de dúvidas,
membros. Selecionando um aluno de uma das colunas e clicando discussões e criação de vínculos;
na seta desejada, o aluno será adicionado ou removido do grupo. Definição de tópicos para a discussão;
Armazenamento das discussões para posterior leitura dos
http://www.antigomoodle.ufba.br/mod/ alunos que não participaram da seção;
resource/view.php?id=18300 Dinâmica colaborativa onde todos podem contribuir com a
discussão em tempo real.
O Fórum - O fórum é uma interface assíncrona, que possibilita Para criar um chat basta clicar na opção ‘acrescentar
a interação e discussão entre os participantes do curso sobre atividade’, no tópico onde desejamos acrescentar o recurso,
determinado assunto. As mensagens são estruturadas de forma selecionar ‘chat’ e configurar conforme as necessidades do curso,
hierárquica, apresentando os assuntos em destaque. Apesar colocando nome, data e uma descrição objetiva. Lembramos que
dessa hierarquia, o fórum traz o potencial do meio digital, por o botão ‘Ativar Edição’ deve estar acionado.
14 Fonte: http://www.moodle.ufba.br/mod/resource/view.
php?id=33426
APOSTILAS OPÇÃO
WIKI Respostas
Um recurso assíncrono colaborativo que possibilita a
construção coletiva de diferentes tipos de textos, por vários 01. Resposta: D
autores. A Wiki do Moodle permite que os participantes de 02. Resposta: E
um curso trabalhem juntos, acrescentando ou alterando seu 03. Resposta: B
conteúdo. As versões anteriores não são excluídas, podendo ser 04. Resposta: A
recuperadas. Numa Wiki pode-se inserir novas páginas ou novos 05. Resposta: A
hiperlinks. Trazemos um exemplo desse recurso na página
principal. Ferramentas de busca
Possibilidades: A Internet se transformou em um vasto repositório
Desenvolvimento de projetos, concepção de livros, de informações. Podemos encontrar sites sobre qualquer
Trabalhos em grupos, produção de qualquer tipo de texto assunto, de futebol a religião. O difícil, porém é conseguir
colaborativo. encontrar a informação certa no momento desejado.
Para criar um wiki basta clicar na opção ‘acrescentar Desta forma, para auxiliar na busca de conteúdo dentro da
atividade’, no tópico onde desejamos acrescentar o recurso e Internet foram criadas as ferramentas de busca.
selecionar ‘wiki’. Lembramos que o botão ‘Ativar Edição’ deve As ferramentas de busca são sites especiais da Web que
estar acionado. têm por função ajudar as pessoas na busca por informação
armazenada em outros sites. Elas têm um papel importante
http://ifpr-informatica-bruno.blogspot. dentro do ambiente da WWW. Mais de um em cada quatro
com/ usuários da Internet nos Estados Unidos, algo em torno de
33 milhões de pessoas, fazem buscas em máquinas de busca
Questões em um dia típico (Pew).
As ferramentas de busca podem ser divididas da
01. (CEP 28 - Assistente Administrativo – IBFC/2015). seguinte forma (UC Berkeley):
A Intranet possui características técnicas próprias que a - Diretórios por assunto.
diferenciam quanto a Internet. Uma dessas características - Máquinas de busca.
técnicas que a distingue é o fato da Intranet ser: - Meta máquinas de busca.
(A) desenvolvida com base no protocolo TCP/IP. Os diretórios são organizados em hierarquias de
(B) a única que possui Grupos de Discussão. assuntos. São produzidos de forma manual, e por isto
(C) a única que possui banda larga. abrangem uma parte muito pequena da Web. O mais
(D) privada e não pública conhecido dos diretórios é o Yahoo! (http://www.yahoo.
com.br/) com aproximadamente 2 milhões de páginas
02. (UEG - Assistente de Gestão Administrativa – Geral categorizadas (UC Berkeley). Esse tipo de ferramenta de
– FUNIVERSA/2015). Assinale a alternativa em que são busca não será visto aqui.
apresentados apenas nomes de sítios de busca e pesquisa na A máquina de busca é uma ferramenta onde o usuário
Internet. entra com uma ou mais palavras-chave e a máquina
(A) Linux e Facebook retorna páginas que tenham palavras que casem com a
(B) Google e Gmail palavra-chave. Diferentemente dos diretórios por assunto,
(C) Internet Explorer e Mozilla Firefox nas máquinas de busca todo o processo é feito de forma
(D) BrOffice e Bing automática, o que possibilita a abrangência de uma parcela
(E) Google e Yahoo! muito maior da Web. Enquanto um diretório de busca
grande como o Yahoo! (http://www.yahoo.com.br/) tem
03. (SSP-AM - Assistente Operacional – FGV/2015). A 2 milhões de páginas da Web categorizadas, máquinas de
Wikipedia, um famoso site da Internet, fornece o endereço: busca como o Google (http://www.google.com/) conseguem
https://secure.wikimedia.org/wikipedia/pt/wi ki/Página_ abranger 1.5 bilhões de páginas da Web (UC Berkeley).
principal Assim como na máquina de busca, na meta máquina de
para acessar e editar o conteúdo dos sites. O uso do prefixo busca o usuário também entra com uma ou mais palavras-
“https:” significa que a comunicação com o site é feita de forma: chave e a máquina retorna páginas que tenham palavras que
(A) anônima; casem com a palavra-chave, porém o que difere a máquina
(B) segura; de busca da meta máquina de busca é como a procura pelas
(C) compactada; páginas é feita internamente. Na primeira existe um banco
(D) prioritária; de dados indexado pelas palavras encontradas nas diversas
(E) somente leitura. páginas, enquanto na última não existe esse banco de dados,
sendo utilizadas para a procura outras máquinas de busca.
04. (MPCM - Técnico em Informática – Desenvolvimento
– CETAP/2015). A velocidade de transmissão dos atuais links Máquina de busca genérica
de acesso a Internet em banda larga e usualmente medida em: Existe uma gama enorme de máquinas de busca, cada
(A) Mbits/s; que significa “Megabits porsegundo” . qual com sua forma diferente de fazer o serviço de busca,
(B) MBytes/s; que significa “Megabytes porsegundo” . porém todas executam as seguintes tarefas básicas:
(C) Mbits/s; que significa “Megabytes por segundo” - Percorrem a Internet. Devido ao volume de informação
(D) MBytes/s; que significa “Megabits porsegundo”. existente na mesma, cada máquina de busca só consegue
(E) GBytes; que significa “Gigabytes por segundo” . percorrer uma parte da Internet.
- Mantêm um índice das palavras encontradas nos
05. (DPE-MT - Assistente Administrativo – FGV/2015). diversos site, com a URL dos mesmos e outras informações
A ferramenta da Internet que consiste em criar uma abstração pertinentes.
do terminal, permitindo ao usuário a criação de uma conexão - Permitem aos usuários procurar por palavras ou
com o computador remoto sem conhecer as suas características, combinações encontradas no seu índice.
possibilitando o envio de comandos e instruções de maneira Apesar de todas as máquinas de busca cumprirem essas
interativa, é denominada três tarefas, o que difere umas das outras é o modo como
(A) Telecommunications Networks. a tarefa é executada. É por isso que uma mesma busca
(B) File Transfer Protocol. em máquinas de busca diferentes normalmente produz
(C) Trivial File Transfer. resultados diferentes.
(D) Domain Name System. A seguir será apresentada uma descrição mais detalhada
(E) Dynamic Host Configuration. de como são executadas as tarefas acima.
APOSTILAS OPÇÃO
Percorrendo a Internet - Velocidade de indexação – O processo de indexação
Para que uma máquina de busca possa dizer onde consome tempo. Por exemplo, o Altavista (www.altavista.
um documento HTML está, ela deve antes de tudo achar com.br) demora em média 6 semanas até uma URL achada
o mesmo. Para fazer o serviço de “varrer” as páginas da pelo spider ser listada em sua base de dados indexada e,
Internet, a máquina de busca emprega um tipo especial de portanto, ser passível de ser encontrada (Müller, 1999).
agente de software, chamado spider ou crawler. Ao final desse processo teremos uma base de dados
Esse tipo de agente tem por função percorrer páginas indexada com as informações dos diversos sites percorridos
da Web obtendo informações relevantes para a formação e pelos spiders na Web.
expansão do banco de dados interno da máquina de busca
(índice de páginas). Além de percorrer páginas da Web que Construindo a busca
não estejam no banco de dados interno para a expansão Após os passos anteriores, a máquina de busca é capaz de
deste, eles periodicamente voltam a páginas antigas para receber pedidos de busca. Quando um pedido é requerido,
verificar se ainda estão ativas ou ficaram obsoletas. a máquina de busca procura no índice entradas que casem
Os pontos de início usuais desse tipo de agente são as com o pedido de busca e ordena as respostas pelo o que
páginas mais populares da Web. A partir dessas páginas ele acredita ser mais relevante.
vai percorrendo outras, conforme a estratégia de varredura A forma de execução dessa tarefa dentro de uma
do mesmo. Para cada página o agente monta uma lista de máquina de busca pode variar nos seguintes aspectos:
palavras e outras informações pertinentes. Por exemplo, o - Flexibilidade de formulação da questão pesquisada
agente do Google (http://www.google.com/) também leva – A questão a ser pesquisada pode ser desde uma só
em consideração a localização da palavra dentro da página palavra a até uma combinação de palavras. Para fazer essa
como uma informação relevante. combinação um ou mais operadores lógicos podem ser
Apesar de esse processo ser executado em todas as utilizados. Entre os operadores mais utilizados nós temos:
máquinas de busca, ele pode variar nos seguintes aspectos: AND, OR, NOT, “ ” (as palavras entre “ ” são tratadas como
- Escopo do agente de busca – Todas as máquinas de frases que devem estar presentes no documento).
busca cobrem uma parte diferente da Web. - A forma de determinar a relevância das páginas que
- Profundidade do agente – Uma vez entrando em um compõem a resposta ao usuário – Cada máquina utiliza
site, cada agente pode ter uma restrição de profundidade uma técnica diferente para descobrir a relevância de cada
diferente. página que casa com a pesquisa requerida. Uma técnica
- Frequência de atualização – O agente retorna ao site comumente utilizada para determinar a relevância do
para verificar se houve alguma alteração relevante no documento é a associação de um peso à página devido à
mesmo. frequência / localização da palavra procurada dentro da
Apesar de a maioria dos spiders das máquinas de busca mesma. Técnicas mais avançadas podem ser utilizadas.
varrerem somente o documento HTML, que não fornece Por exemplo, o Google (http://www.google.com/) utiliza
nenhuma descrição formal sobre a que o documento uma técnica chamada PageRankTM. Nessa técnica leva-
realmente diz respeito, algumas dessas máquinas de busca se em consideração na formação do peso de relevância de
possuem também a capacidade de interpretar meta tags cada página a quantidade de links de outras páginas que
(Raggett et al., 1999a) colocadas dentro da página. apontam para ela.
Meta tags permitem ao dono do documento especificar A figura 8 apresenta um diagrama de uma máquina de
palavras-chave e conceitos com os quais o documento está busca genérica.
relacionado, de maneira que o mesmo seja indexado de
forma mais eficiente. Isso pode ser útil, especialmente em
casos em que as palavras no documento podem ter duplo
sentido. Com a utilização dessas tags o dono do documento
pode guiar a máquina de busca na escolha de qual dos
possíveis significados é o correto.
Atualmente a utilização dessas meta tags pode ser
encarada como a única forma de descrição formal dentro
da página HTML. Apesar de ser uma descrição formal,
a capacidade das meta tags (Raggett et al., 1999a) em
representar o conteúdo da página é extremamente pobre
em comparação com a capacidade da descrição formal de
uma ontologia.
Após esse primeiro momento em que os spiders
recolhem informações de um conjunto de páginas, passa-se
para um segundo momento em que essas são organizadas
de modo a facilitar a sua procura.
Mantendo um índice
Uma vez que os spiders retornaram informações
sobre as páginas, a máquina de busca deve armazenar
essas informações de modo a utilizá-las para responder
posteriores perguntas dos usuários. Esse processo chama-
se indexação. Todos os 3 passos acima citados podem ser feitos de
Esse processo pode variar de uma máquina de busca forma independente pela máquina de busca, pois enquanto
para outra da seguinte forma: os agentes estão recolhendo novas informações na Internet,
- Características da indexação – Caso a indexação há páginas já percorridas sendo indexadas para o banco
seja feita de forma automática, ela pode variar em sua de dados, e ao mesmo tempo a máquina de busca está
sofisticação de forma a melhorar a precisão da resposta. respondendo a pedidos dos usuários.
Documentos podem ser indexados por frequência de
palavras e frases, pode-se atribuir pesos para as posições Meta máquina de busca
onde aparecem as palavras (por ex.: uma palavra no título Outro tipo de ferramenta de busca na Internet é a meta
da página tem maior peso que uma palavra no texto), máquina de busca. Do ponto de vista do usuário ela tem a
ou até por uma análise mais detalhada do documento mesma interface da máquina de busca convencional, porém
(Invention Machine Corp., 2000). A utilização das meta tags ela difere do modo como a busca é executada dentro da
supracitadas também podem ser usadas nessa fase. ferramenta.
APOSTILAS OPÇÃO
Essa ferramenta não possui qualquer banco de dados
próprio com Web sites indexados. Para responder uma Softbots
busca, ela utiliza diversas máquinas de busca convencionais Softbots (robôs de software) são agentes inteligentes
existentes. que usam ferramentas de software e serviços como
O funcionamento da meta máquina pode ser dividido representantes de pessoas (Etzioni, 1996). Em muitos casos
em 2 passos principais a serem executados pela mesma: os softbots utilizam-se das mesmas ferramentas que um
- Enviar a busca do usuário às máquinas de busca usuário humano pode utilizar, por exemplo, ferramentas
convencionais – Uma vez que o usuário entra com o pedido para enviar e-mail, máquinas de busca, etc.
de busca, este é enviado para várias máquinas de busca Meta máquinas de busca podem ser vistas como estando
convencionais. Nesse passo é necessário que sejam feitas dentro dessa categoria, pois fazem uso de máquinas de
conversões entre o pedido de busca feito na sintaxe da meta busca como representantes do usuário (ao invés do usuário
máquina para a sintaxe da máquina convencional onde será ter que ir a cada máquina de busca a meta máquina faz esse
executada realmente a busca. Por exemplo, se a sintaxe serviço por ele).
da meta máquina para E lógico for “+” e de uma máquina Um outro tipo de softbot é o shopbot que será visto logo
convencional for “AND”, recebendo a busca “futebol + Brasil” abaixo.
esta deve ser convertida para “futebol AND Brasil” a fim de
ser enviada a essa máquina de busca convencional. Shopbots
- Integrar as respostas das diversas máquinas de busca Shopbot (Fensel, 2001; Doorenbos et al., 1997; Etzioni,
convencionais – Após a execução das buscas nas diversas 1996), ou agente de compra, é um tipo especial de
máquinas convencionais, a meta máquina precisa integrar ferramenta de busca voltada para pesquisas em um nicho
as diversas respostas retornadas por estas. Para isso são específico da Web.
utilizados conversores específicos para cada resposta Eles são agentes que buscam em vários vendedores on-
proveniente de uma máquina convencional diferente. Esses line informações sobre preços e outros atributos de bens
conversores são também chamados de wrappers. de consumo e serviços de forma a facilitar a comparação
A implementação do wrapper é a principal dificuldade de atributos na hora da decisão de compra. Os shopbots
na implementação desse tipo de ferramenta. Isso porque têm uma precisão muito maior que uma máquina de busca
para cada uma das máquinas convencionais há um wrapper genérica, pois estão concentrados em um nicho especifico
diferente. Caso a máquina de busca convencional mude o da Web (lojas virtuais de um determinado produto).
layout HTML de sua resposta, todo o wrapper desta terá que Eles conseguem uma extensa cobertura de produtos
ser refeito. em poucos segundos, cobertura essa muito maior que
Outro problema que dificulta a implementação dos um comprador humano paciente e determinado poderia
conversores é que cada um desses tem que converter alcançar, mesmos após horas de busca manual.
a resposta em uma resposta canônica padrão da meta Através do uso desse tipo de ferramenta consegue-
máquina de busca para que seja feita a integração das se estabelecer uma interface muito mais amigável entre
respostas. Como ele está lidando com um documento usuário e máquina para a execução da tarefa de comparação
HTML que é estruturado orientado a layout a extração da de preços e atributos de produtos que são vendidos pela
informação relevante fica muito vinculada ao layout do Web.
HTML da resposta. Pesquisa realizada por R. B. Doorenbos, O. Etzioni, e
Apesar de existirem técnicas que diminuem um pouco D. S. Weld (Doorenbos et al., 1997) mostra que, através da
o problema da implementação dos wrappers (Kushmerick utilização dessa ferramenta, o tempo gasto para realizar a
et al., 1997), esses ainda apresentam grandes dificuldades. tarefa de pesquisar o melhor preço de um produto é muito
A figura 9 ilustra o funcionamento de uma meta máquina menor do que através da comparação site a site.
de busca genérica. Podemos dividir os shopbot em 3 categorias diferentes
conforme os serviços prestados (Fensel, 2001):
- Agentes de compra passivos que procuram informações
de produtos baseados no pedido explícito do usuário.
Podemos citar como exemplo o Miner (http://www.miner.
com.br) que foi desenvolvido pela UFMG.
- Agentes de compra ativos que tentam antecipar os
desejos do usuário propondo sugestões. Eles procuram por
produtos que podem ser de interesse do usuário tendo por
base um perfil do mesmo.
- Agentes de compra que tentam antecipar os desejos do
usuário não somente levando em consideração o mesmo,
mas também levando em consideração outros usuários.
Para exemplificar o funcionamento de um agente de
compra passivo, considere um shopbot especializado no
domínio de comparação de livros. Nesta ferramenta o
usuário inicia a busca determinando as características do
livro que procura. Diferentemente das máquinas de busca e
das meta máquinas que possuem um campo único e genérico
para a busca, nos shopbots há um conjunto de campos para
indicar as características específicas do produto. No caso
de livro características como título, ISBN, autor e preço
são possíveis campos de procura. Após receber o pedido, o
shopbot percorre um conjunto predefinido de lojas online
fazendo o pedido de busca do livro com as características
requisitadas. Após receber a resposta de cada loja on-line, é
feita a integração das respostas de cada loja em uma única
Um detalhe interessante desse tipo de arquitetura é que resposta que é apresentada ao usuário.
há um retardo maior na resposta para o usuário do que na A figura 10 ilustra o funcionamento do shopbot passivo
busca direta em uma máquina convencional. Isto acontece, acima explicado.
pois além de esperar o resultado de várias pesquisas em
máquinas de busca distintas, ainda há a tarefa de converter
e integrar as respostas em uma única para o usuário.
APOSTILAS OPÇÃO
- Permite publicação de documentos com título, texto,
tabelas, listas, fotos, etc.
- Recupera informação via links.
- Permite criação de formulários que possibilitam a
realização de transações com serviços remotos. Por
exemplo, possibilita a compra de produtos, busca por
informação, etc.
- Permite incluir video-clips, som, e outras aplicações
diretamente nos documentos.
Um mesmo documento HTML deve poder ser visualizado
igualmente em duas máquinas diferentes, em sistemas
operacionais diferentes, e em browsers diferentes. A
idéia central da linguagem HTML é que ela possa ser uma
linguagem universal.
A HTML foi inventada essencialmente para ser uma
Podemos ver pela descrição acima que o agente de linguagem de apresentação. Documentos escritos em
compra passivo tem uma arquitetura muito parecida com HTML foram idealizados para serem interpretados pelos
a meta máquina de busca, porém algumas diferenças browsers. Estes têm por função apresentar a informação
importantes existem: presente no documento da forma indicada pelas marcações
- Enquanto a meta máquina de busca tem como domínio HTML. Normalmente essa apresentação é feita de forma
todas as páginas da Web, o shopbot tem como domínio lojas gráfica.
on-line. O browser sabe somente fazer a apresentação do
- Enquanto o wrapper da meta máquina de busca tem documento. Todas as informações presentes no documento
que converter uma lista de sites retornada por cada uma que não sejam marcações HTML não são entendidas pelo
das máquinas de busca em uma lista canônica padrão, o mesmo.
wrapper do shopbot tem que converter a descrição de um Pelo fato de ser uma linguagem de apresentação, o
produto retornada por cada uma das lojas on-line. Como a documento HTML é somente compreensível por seres
quantidade e a complexidade semântica dos atributos da humanos, pois a HTML foi desenvolvida para ter estes como
descrição de um produto é maior que a complexidade de seus principais consumidores.
uma lista de sites, o wrapper do shopbot tende a ser mais Dessa forma, a criação de agentes de software que utilizam
complexo que o da meta máquina de busca. informação proveniente desse tipo de documento esbarra
Diferentemente do agente de compra passivo, o agente de em dois problemas:
compra ativo pode buscar por informações de produtos que - Apesar de a informação contida no documento ter uma
podem ser do interesse do seu usuário. Para executar esse estrutura intrínseca, esta não é utilizada na estruturação
tipo de serviço é necessário que ele tenha o conhecimento do documento. Dessa forma para um agente de software
sobre as preferências do usuário. A arquitetura mostrada na se todos os documentos têm uma mesma estrutura e esta
figura 10 também é válida para esse tipo de agente, sendo estrutura nada tem a ver com a estrutura da informação
somente diferente a capacidade do mediador. O mediador nela contida, é como se o documento não tivesse estrutura.
deve ter uma implementação mais complexa, porém os - Dado um documento HTML qualquer, um agente
wrappers continuam sendo os mesmos. de software não tem a menor idéia da semântica da
informação nele contida. Por exemplo, considere que dois
Wrappers e a Web documentos HTML descrevam CDs do Roberto Carlos.
Os shopbots, assim como todas as ferramentas de busca Nesses dois documentos o nome do cantor está descrito
que lidam com conversores (wrappers), têm limitações de forma diferente (por ex.: cantor e interprete). Mesmo
devido às características impostas pelo ambiente Web. que o agente consiga de alguma forma obter a estrutura do
Essas limitações têm forte relação com a linguagem HTML, documento ele não conseguirá entender que o termo cantor
que é a linguagem utilizada neste ambiente. A figura 11 é exatamente a mesma coisa que o termo interprete para o
apresenta como essas ferramentas estão organizadas na contexto de CDs.
Web ( Etzioni, 1996). Para poder extrair informação útil de um documento
HTML, os agentes de software têm que utilizar conversores
(wrappers) específicos para cada tipo de documento.
As técnicas atuais para extração de informação de
documentos HTML utilizadas pelos wrappers (Kushmerick
et al., 1997) estão fortemente vinculadas ao layout do
documento para obtenção da informação. Qualquer
mudança neste layout exige que a forma de extração tenha
que ser revista.
Outro problema cada vez mais enfrentado pelos wrappers
na hora da extração da informação é que nem sempre
ela está em HTML. Apesar de o documento HTML não ter
estrutura e nem informação semântica associadas, através
da utilização de certas heurísticas, como por exemplo,
Wrapper Induction (Kushmerick et al., 1997), é possível
conseguir extrair a estrutura da informação. Se a mesma
informação fosse fornecida através de uma imagem ou
som embutido no documento HTML, a extração desta seria
muito mais difícil de ser realizada.
Figura 11 – Níveis de organização da informação na Web. A questão de informações embutidas em imagens era um
Para publicar informação com o fim de ter uma distribuição problema relativamente pequeno no início da Web. Isto
global, é necessário utilizar uma linguagem universal, acontecia devido às pequenas taxas de transmissão entre
um tipo de língua mãe que todos os computadores tem o servidores e usuários existentes na época, que tornava
potencial entender. A língua para publicação de documentos proibitiva a inclusão de muitas imagens e recurso extras no
usada pela Web é o HTML (Hyper Text Markup Language) site, pois este perderia capacidade de interatividade com o
(Raggett et al., 1999b). usuário. Dessa forma poucos eram os sites, e no nosso caso
O HTML tem as seguintes características principais: as lojas on-line, que utilizavam esse tipo de recurso para
APOSTILAS OPÇÃO
passar informações. A tendência porém é que isso não venha tanto a informações corporativas quanto às pessoas. Entende-
a ser um grande impeditivo no futuro devido ao aumento se por informação todo e qualquer conteúdo ou dado que tenha
das taxas de transmissão dentre servidor e usuário. valor para alguma organização ou pessoa.
Devido às dificuldades supracitadas para o desenvolvimento Ela pode estar disponível para uso restrito ou ao público
de agentes que utilizam documentos HTML, é que devemos para consulta ou aquisição.
utilizar uma outra abordagem para descrever informações O conceito de segurança informática ou segurança de
para serem consumidas por agentes de software. Conforme computadores se aplica a todos os aspectos de proteção de
visto acima dois requisitos são fundamentais: informações e de dados e está intimamente relacionado com o
- Fornecer informações em um formato estruturado. de segurança da informação, incluindo não apenas a segurança
- Fornecer uma descrição formal da semântica da dos dados/informação, mas também a dos sistemas em si.
informação. Fatores que afetam a segurança da informação.
Os dois requisitos acima são preenchidos com o uso de A segurança de uma determinada informação pode ser
ontologias. afetada por fatores comportamentais e de uso de quem se
utiliza dela, pelo ambiente ou infraestrutura que a cerca ou por
Questões pessoa mal intencionadas que tem o objetivo e furtar, destruir
ou modificar tal informação, conforme segue:
01. (PGE-BA – Assistente de Procuradoria – FCC/2013) Confidencialidade(somente pessoas devidamente
Se um funcionário necessitar fazer uma busca especial autorizadas pela empresa devem ter acesso à informação),
usando uma frase exata (ex. “concursos públicos em 2013”), Integridade (somente alterações, supressões e adições
um idioma específico (ex. “português”) e, ainda, que a busca autorizadas pela empresa devem ser realizadas nas informações),
traga como resultado somente links de um determinado tipo Disponibilidade (a informação deve estar disponível para as
de arquivo (ex. “PDF”), ele deve clicar no ícone específico de pessoas autorizadas sempre que necessário ou demandado).
opções e, na janela que abrir, deverá escolher Estes fatores representam os principais atributos e/ou princípios
(A) Busca configurada. da segurança da informação, que atualmente, orientam a
(B) Configurações da pesquisa. análise, o planejamento e a implementação da segurança para
(C) Histórico da internet. um determinado grupo de informações que se deseja proteger.
(D) Ajuda avançada. Outros atributos importantes são a irretratabilidade (não
(E) Pesquisa avançada. repúdio) e a autenticidade.
Ameaças à segurança
02. (PC-RO – Médico Legista – FUNCAB/2012) As ameaças à segurança da informação são relacionadas
Ano: 2012Banca: Órgão: Prova: diretamente à perda de uma de suas 03 (três) características,
São sites que utilizam mecanismos de busca e pesquisa de quais sejam:
informações na web: - Perda de Confiabilidade
(A) shockwave, ask, yahoo e hot bot. - Perda de Integridade
(B) google, yahoo, hot bot e shockwave. - Perda de Disponibilidade.
(C) yahoo, ask, hot bot e google. Invasões na Internet
(D) hot bot, shockwave, google e ask. Todo sistema de computação requer um suporte para
(E) ask, google, yahoo e shockwave. proteção de arquivos. Este suporte é um conjunto de regras que
garantem que a informação não seja lida, ou modificada por
Respostas quem não tem permissão, como por exemplo por.
- Crackers - agentes maliciosos
01. Resposta: E - Hackers - não são agentes maliciosos - motivo ilegalidade:
Deve-se clicar em Configurações, no canto inferior direito notoriedade, auto estima, vingança, dinheiro.
da página do Google e depois em Pesquisa Avançada. Como A segurança é necessária mais especificamente para os
a própria questão afirma que o funcionário deve clicar no assuntos gerais, enquanto que os mecanismos de proteção são
“ícone específico de opções e, na janela que abrir deverá utilizados para salvar as informações a serem protegidas.
escolher”, suponho a mesma estar se referindo a esse A segurança é analisada de várias formas. Os principais
caminho. problemas causados com a falta de segurança são a perda de
dados e as invasões de intrusos. A perda de dados na maioria
02 Resposta: C das vezes é causada por:
Adobe Shockwave (antes Macromedia Shockwave) foi - Fatores naturais (ex.: incêndio, enchente);
criado primeiramente pela Macromedia e foi o maior plugin - Erros de hardware ou de software (ex.: falhas no
de reprodução gráfica até a introdução do Macromedia processamento);
Flash Player (atual Adobe Flash Player). É um plugin do - Erros humanos (ex.: entrada incorreta de dados);
flash utilizado para criação de jogos e videos 3D. portanto, Para evitar a perda destes dados é necessário manter um
por eliminação, resposta C. backup confiável, guardado longe destes dados originais.
Para que vírus sejam identificados, os anti-virus devem estar
cada vez mais atualizados, pois novos vírus surgem rapidamente,
Noções de Segurança da e com a mesma velocidade dos anti-virus.
informação, procedimentos de Níveis de segurança
segurança, vírus, worms e spam; - Segurança Fisica – trata de ameaças a exemplo de
relâmpago, alagamento, etc.
Aplicativos para segurança - Segurança Lógica – trata de ameaças a exemplo das
(antivírus, firewall, antispyware ocasionadas por virus, violação de senha.
etc.); e Procedimentos de Políticas de Segurança
backup. Uma política de segurança consiste num conjunto de regras
que devem ser seguidas por quem se utiliza dos recursos de uma
organização (RFC 2196 (The Site Security Handbook)).
Filosofias de qualquer política de segurança:
Segurança15 - Filosofia Proibitiva (tudo que não é expressamente
permitido é proibido);
A Segurança da Informação se refere à proteção existente nas - Filosofia Permissiva (tudo que não é proibido é permitido).
informações de uma determinada empresa ou pessoa. Aplica-se Para diminuir os problemas com senhas, a regra básica é a
15 Fonte: http://www.inf.pucpcaldas.br/extensao/cereadd/ conscientização dos colaboradores quanto ao uso e manutenção
apostilas/windows7v1.pdf das mesmas.
APOSTILAS OPÇÃO
O bem mais importante que as empresas possuem, são as computador contaminado;
informações gerenciais, sendo muito importantes para a tomada - Downloads: o usuário pode baixar um arquivo de um
de decisões. Com o crescimento da Internet e o uso de dispositivos determinado site sem perceber que este pode estar infectado.
móveis nas empresas é inevitável a ocorrência de problemas de Os vírus também podem se propagar através de uma
segurança, e para isso é preciso muito planejamento e trabalho combinação de meios. Por exemplo, uma pessoa em um escritório
da equipe técnica de informática. É importante criar normas pode executar o anexo de um e-mail e, com isso, contaminar
rígidas e treinar toda a equipe interna e externa. o seu computador. Em seguida, este mesmo vírus pode tentar
16
Tipos de Vírus17 explorar falhas de segurança de outros computadores da rede
Vírus de computador são pequenos programas capazes de para infectá-los.
causar grandes transtornos a indivíduos, empresas e outras Outros tipos de malwares
instituições: podem apagar dados, capturar informações, alterar Como você já sabe, os vírus não são os únicos malwares
ou impedir o funcionamento do sistema operacional e assim por que existem. A definição do que a praga é ou não é depende,
diante. É comum pessoas chamarem de vírus todo e qualquer essencialmente, de suas ações e formas de propagação. Eis os
programa com fins maliciosos. Mas, há vários tipos de “pragas tipos mais comuns:
digitais”, sendo os vírus apenas uma categoria delas. Existem Cavalo de troia (trojan)
ainda outros softwares parecidos, como cavalos de troia, worms, São um tipo de malware que permitem alguma maneira
hijackers, spywares e ransomwares. de acesso remoto ao computador após a infecção. Esse tipo de
O que é um malware? praga pode ter outras funcionalidades, como capturar dados do
Malicious e software tem o significado de “programa usuário para transmiti-los a outra máquina.
malicioso”. Portanto, malware nada mais é do que um nome Para conseguir ingressar no computador, o cavalo de troia
criado para quando necessitamos fazer alusão a um software geralmente se passa por outro programa ou arquivo. O usuário
malicioso, seja ele um vírus, um worm, um spyware, etc. pode, por exemplo, fazer um download pensando se tratar de
É importante frisar que a palavra “computador” é utilizada uma ferramenta para um determinado fim quando, na verdade,
neste texto considerando os vários tipos de dispositivos se trata de um trojan.
computacionais que existem: desktops, servidores, smartphones, Esse tipo de malware não é desenvolvido para se replicar.
tablets e assim por diante. Quando isso acontece, geralmente trata-se de uma ação conjunta
É válido destacar também que os malwares não se limitam com um vírus.
a uma única plataforma. Há quem pense, por exemplo, que só Worm (verme)
há pragas digitais para Windows, mas isso não é verdade. O que Os worms (ou vermes, nome pouco usado) podem ser
acontece é que a família de sistemas operacionais da Microsoft é interpretados como um tipo de vírus mais inteligente que os
mais popular e, portanto, mais visada. Como não existe software demais. A principal diferença está na forma de propagação:
100% seguro, malwares também podem ser desenvolvidos para os worms podem se espalhar rapidamente para outros
atacar qualquer outra plataforma, afinal, sempre há alguém computadores - seja pela internet, seja por meio de uma rede
disposto a descobrir e explorar suas deficiências. local - de maneira automática.
O que é vírus de computador? Explicação: para agir, o vírus precisa contar com o “apoio”
Como você já sabe, um vírus é um programa com fins do usuário. Isso ocorre, por exemplo, quando uma pessoa baixa
maliciosos, capaz de causar transtornos com os mais diversos um anexo contaminado de um e-mail e o executa. Os worms, por
tipos de ações: há vírus que apagam ou alteram arquivos sua vez, podem infectar o computador de maneira totalmente
dos usuários, que prejudicam o funcionamento do sistema discreta, explorando falhas em aplicativos ou no próprio
operacional danificando ou alterando suas funcionalidades, que sistema operacional. É claro que um worm também pode contar
causam excesso de tráfego em redes, entre outros. com a ação de um usuário para se propagar, pois geralmente
Os vírus, tal como qualquer outro tipo de malware, podem esse tipo de malware é criado para contaminar o máximo de
ser criados de várias formas. Os primeiros foram desenvolvidos computadores possível, fazendo com que qualquer meio que
em linguagens de programação como C e Assembly. Hoje, é permita isso seja aceitável.
possível encontrar inclusive ferramentas que auxiliam na sua Spyware
criação. São programas que “espionam” as atividades dos usuários
Como os vírus agem? ou capturam informações sobre eles. Para contaminar um
Os vírus recebem esse nome porque possuem características computador, os spywares geralmente são “embutidos” em
de propagação que lembram os vírus reais, isto é, biológicos: softwares de procedência duvidosa, quase sempre oferecidos
quando um vírus contamina um computador, além de executar como freeware ou shareware.
a ação para o qual foi programado, tenta também se espalhar Os dados capturados são posteriormente transmitidos
para outras máquinas, tal como fazem os vírus biológicos nos pela internet. Estas informações podem ser desde hábitos de
organismos que invadem. navegação do usuário até senhas.
Antigamente, os vírus tinham um raio de ação muito Keylogger
limitado: se propagavam, por exemplo, toda vez que um disquete São pequenos aplicativos que podem vir embutidos em
contaminado era lido no computador. Com o surgimento da vírus, spywares ou softwares de procedência duvidosa. Sua
internet, no entanto, essa situação mudou drasticamente, para função é a de capturar tudo o que é digitado pelo usuário. É uma
pior. das formas utilizadas para a captura de senhas.
Isso acontece porque, com a internet, os vírus podem Hijacker
se espalhar de maneira muito mais rápida e contaminar um São programas ou scripts que “sequestram” navegadores
número muito mais expressivo de computadores. Para isso, de internet. As principais vítimas eram as versões mais antigas
podem explorar vários meios, entre eles: do Internet Explorer. Um hijacker pode, por exemplo, alterar a
- Falhas de segurança (bugs): sistemas operacionais e outros página inicial do browser e impedir o usuário de mudá-la, exibir
programas não são softwares perfeitos e podem conter falhas. propagandas em janelas novas, instalar barras de ferramentas
Estas, quando descobertas por pessoas com fins maliciosos, e impedir o acesso a determinados sites (páginas de empresas
podem ser exploradas por vírus, permitindo a contaminação do de antivírus, por exemplo). Felizmente, os navegadores
sistema, muitas vezes sem o usuário perceber; atuais contam com mais recursos de segurança, limitando
- E-mails: essa é uma das práticas mais exploradas. O usuário consideravelmente a ação desse tipo de praga digital.
recebe mensagens que tentam convencê-lo a executar um Rootkit
arquivo anexado ou presente em um link. Se o usuário o fizer Esse é um dos tipos de malwares mais perigosos. Podem
sem perceber que está sendo enganado, certamente terá seu ser utilizados para várias finalidades, como capturar dados
16 Fonte: http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/ do usuário. Até aí, nenhuma novidade. O que torna os rootkits
seguran%C3%A7a-de-informa%C3%A7%C3%A3o tão ameaçadores é a capacidade que possuem para dificultar a
17 Fonte: http://cfjl.com.br/blogs2/26-tecnologia-da- sua detecção por antivírus ou outros softwares de segurança.
-informacao/1898-oquesaovirusecomoagem Em outras palavras, os rootkits conseguem se “camuflar” no
APOSTILAS OPÇÃO
sistema. Para isso, desenvolvedores de rootkits podem fazer - AVG: mais conhecida por suas versões gratuitas, mas
uso de várias técnicas avançadas, como infiltrar o malware em também possui edições paga com mais recursos - www.avg.com;
processos ativos na memória, por exemplo. - Avast: conta com versões pagas e gratuitas - www.avast.
Além de difícil detecção, os rootkits também são de difícil com;
remoção. Felizmente, sua complexidade de desenvolvimento faz - Microsoft Security Essentials: gratuito para usuários
com que não sejam muito numerosos. domésticos de licenças legítimas do Windows - www.microsoft.
Ransomware com/security_essentials;
É um tipo de malware com uma “proposta” mais ousada: - Norton: popular antivírus da Symantec. Possui versões de
uma vez ativo, a praga pode bloquear ou limitar (ou permitir testes, mas não gratuitas - www.norton.com;
que seu criador o faça remotamente) o acesso a arquivos, - Panda: possui versões de testes, mas não gratuitas - www.
pastas, aplicativos, unidades de armazenamento inteiras ou até pandasecurity.com;
mesmo impedir o uso do sistema operacional. Para liberar estes - Kaspersky: possui versões de testes, mas não gratuitas -
recursos, o ransomware costuma mostrar mensagens exigindo www.kaspersky.com;
pagamentos. É como se o computador tivesse sido sequestrado. - Avira AntiVir: mais conhecida por suas versões gratuitas,
Para convencer o usuário a desembolsar o valor exigido, mas também possui edições pagas com mais recursos - www.
a mensagem pode conter ameaças ou chantagens, dizendo, avira.com;
por exemplo, que dados importantes serão apagados ou que - NOD32: possui versões de testes, mas não gratuitas - www.
imagens particulares da pessoa serão publicadas na internet eset.com;
caso o pagamento não seja efetuado. - McAfee: uma das soluções mais tradicionais do mercado.
O usuário que tiver seu computador infectado por um Possui versões de testes, mas não gratuitas - www.mcafee.com;
ransomware não deve ceder à pressão e pagar, mesmo porque, - F-Secure: pouco conhecida no Brasil, mas bastante utilizada
não raramente, nada acontece quando isso é feito. O ideal é que a em outros países. Possui versões de testes, mas não gratuitas -
pessoa utilize um software de segurança (antivírus) para tentar www.f-secure.com;
remover a praga ou, se não tiver sucesso, procure alguém de - BitDefender: conta com versões pagas e gratuitas - www.
confiança para fazê-lo. bitdefender.com.
Falsos antivírus Firewall
Não é novidade para ninguém que o meio mais utilizado O firewall é um sistema que visa proteger o computador de
como proteção contra vírus e outros malwares são os antivírus. ameaças vindas da internet.
Cientes disso, “delinquentes virtuais” passaram a explorar essa Existem 2 tipos de ameaças: Os vírus e os malwares.
característica a seu favor: criaram falsos antivírus. Vírus atacam e danificam arquivos do seu sistema. São
A propagação desse tipo de software é feita de várias combatidos pelo antivírus.
maneiras. Nas mais comuns, sites de conteúdo duvidoso Malwares são programas que visam roubar suas informações
exibem propagandas que se passam por alertas de segurança. e o Firewall é a primeira linha de defesa.
Se o usuário clicar na mensagem, será convidado a baixar O Windows conta com um firewall. É importante manter-lo
um programa ou acessar uma página que supostamente faz ativado.
varreduras em seu computador. Para verificar se está ativado:
A suposta ferramenta, que inclusive costuma ter interface Vá em Painel de Controle -> Sistema e Segurança -> Verificar
que lembra os antivírus mais conhecidos do mercado, simula o status do Firewall.
uma varredura que aponta a existência de um ou mais malwares Se estiver tudo certo, deve estar igual a figura abaixo:
no computador e se oferece para limpar o sistema mediante Atualizações
pagamento. Mas tudo não passa de simulação. O Windows apresenta muitas falhas em seu sistema. Falhas
A dica mais recomendada, neste caso, é a de utilizar sempre imperceptíveis que os usuários comuns não se dão conta, porem,
antivírus de empresas de segurança reconhecidas. não passam despercebidas pelos Hackers que exploram estas
Antivírus falhas para danificar o sistema de outras pessoas.
Os antivírus são programas que procuram detectar e, então, Em virtude disso, a Microsoft esta continuamente lançando
anular ou remover os vírus de computador. Atualmente, novas atualizações que servem para corrigir estas falhas.
funcionalidades têm sido adicionadas aos programas antivírus, É muito importante manter o sistema atualizado e uma
de modo que alguns procuram detectar e remover cavalos de vantagem do Windows é que ele se atualiza automaticamente,
tróia e outros tipos de códigos maliciosos, barrar programas basta uma conexão com a internet.
hostis e verificar e-mails. Segurança na Internet
Como faço bom uso do meu antivírus? Computadores domésticos são utilizados para realizar
As dicas para o bom uso do antivírus são simples: inúmeras tarefas, tais como:
- mantenha o antivírus e suas assinaturas sempre atualizados; - transações financeiras, sejam elas bancárias ou mesmo
- configure-o para verificar automaticamente arquivos compra de produtos e serviços;
anexados aos e-mails e arquivos obtidos pela Internet; - comunicação através de e-mails, por exemplo;
- configure-o para verificar automaticamente mídias - armazenamento de dados, sejam eles pessoais ou
removíveis (CDs, DVDs, pendrives, disquetes, discos para Zip, comerciais, etc.
etc); É importante que você se preocupe com a segurança de seu
- configure-o para verificar todo e qualquer formato de computador, pois você, provavelmente, não gostaria que:
arquivo (qualquer tipo de extensão de arquivo); - suas senhas e números de cartões de crédito fossem
- se for possível, crie o disquete de verificação e utilize-o furtados e utilizados por terceiros;
esporadicamente, ou quando seu computador estiver - sua conta de acesso a Internet fosse utilizada por alguém
apresentando um comportamento anormal (mais lento, não autorizado;
gravando ou lendo o disco rígido fora de hora, etc); - seus dados pessoais, ou até mesmo comerciais, fossem
Algumas versões de antivírus são gratuitas para uso pessoal alterados, destruídos ou visualizados por terceiros;
e podem ser obtidas pela Internet. Mas antes de obter um - seu computador deixasse de funcionar, por ter sido
antivírus pela Internet, verifique sua procedência e certifique-se comprometido e arquivos essenciais do sistema terem sido
que o fabricante é confiável. apagados, etc.
Por que alguém iria querer invadir meu computador?
O mercado conta com antivírus pagos e gratuitos (estes, A resposta para esta pergunta não é simples. Os motivos
geralmente com menos recursos). Alguns programas, na pelos quais alguém tentaria invadir seu computador são
verdade, consistem em pacotes de segurança, já que incluem inúmeros. Alguns destes motivos podem ser:
firewall e outras ferramentas que complementam a proteção - utilizar seu computador em alguma atividade ilícita, para
oferecida pelo antivírus. Eis uma lista com as soluções mais esconder a real identidade e localização do invasor;
conhecidas: - utilizar seu computador para lançar ataques contra outros
APOSTILAS OPÇÃO
computadores;
- utilizar seu disco rígido como repositório de dados; Criptografia19
- destruir informações (vandalismo); A criptografi a utiliza um outro conceito que é o de modifi
- disseminar mensagens alarmantes e falsas; car a mensagem de forma que somente o destinatário possa
- ler e enviar e-mails em seu nome; entendê-la.
- propagar vírus de computador; Para que isso aconteça, a mensagem é embaralhada de certa
- furtar números de cartões de crédito e senhas bancárias; maneira, usando alguma técnica combinada entre o emissor e o
- furtar a senha da conta de seu provedor, para acessar a receptor, de forma que o segundo, e apenas ele, saiba arrumar,
Internet se fazendo passar por você; retornar ao texto original e à mensagem que o primeiro
- furtar dados do seu computador, como por exemplo, embaralhou.
informações do seu Imposto de Renda. Assim, a interceptação da mensagem em trânsito não
Certificado digital permite, em princípio, que seu conteúdo seja revelado.
O certificado digital é um documento eletrônico assinado
digitalmente por uma autoridade certificadora, e que contém Dicas de proteção20
diversos dados sobre o emissor e o seu titular. A função precípua Muita gente pensa que basta ter um antivírus no computador
do certificado digital é a de vincular uma pessoa ou uma entidade e estará livre de malwares. De fato, esse tipo de software tem um
a uma chave pública. papel importante, mas nem mesmo a melhor solução consegue
Para adquirir um certificado digital, o interessado deve ser 100% eficiente. A arma mais poderosa, portanto, é a
dirigir-se a uma Autoridade de Registro, onde será identificado prevenção. Eis algumas dicas simples, mas essenciais para isso:
mediante a apresentação de documentos pessoais (dentre - Aplique as atualizações do sistema operacional e sempre
outros: cédula de identidade ou passaporte, se estrangeiro; use versões mais recentes dos programas instalados nele;
CPF; título de eleitor; comprovante de residência e PIS/PASEP, - Tome cuidado com anexos e link em e-mails, mesmo
se for o caso). É importante salientar que é indispensável a quando a mensagem vier de pessoas conhecidas;
presença física do futuro titular do certificado, uma vez que este - O mesmo cuidado deve ser dado a redes sociais (Facebook,
documento eletrônico será a sua “carteira de identidade” no orkut, Twitter, etc) e a serviços como o Windows Live Messenger;
mundo virtual. - Antes de baixar programas desconhecidos, busque mais
A emissão de certificado para pessoa jurídica requer a informações sobre ele em mecanismos de buscas ou em sites
apresentação dos seguintes documentos: registro comercial, especializados em downloads;
no caso de empresa individual; ato constitutivo, estatuto ou - Tome cuidado com os sites que visita. É muito comum, por
contrato social; CNPJ e documentos pessoais da pessoa física exemplo, a propagação de malwares em páginas de conteúdo
responsável. adulto;
As principais informações que constam em um certificado - Ao instalar um antivírus, certifique-se de que este é
digital são: atualizado regularmente, do contrário, o programa não será
- chave pública do titular; capaz de identificar novos vírus ou variações de pragas já
- nome e endereço de e-mail; existentes;
- período de validade do certificado; - Faça uma varredura com o antivírus periodicamente no
- nome da AC que emitiu o certificado; computador todo. Também utilize o programa para verificar
- número de série do certificado digital; arquivos baixados pela internet;
- assinatura digital da AC. - Vírus também podem ser espalhar por cartões SD, pendrives
Assinatura digital e aparelhos semelhantes, portanto, sempre verifique o conteúdo
A assinatura digital é uma modalidade de assinatura dos dispositivos removíveis e, se possível, não utilize-os em
eletrônica, resultado de uma operação matemática que utiliza computadores públicos (faculdade, escola, lan house, etc).
algoritmos de criptografia assimétrica e permite aferir, com Vírus e afins não podem danificar o hardware do computador.
segurança, a origem e a integridade do documento. Malwares são softwares, portanto, não podem queimar ou fazer
A assinatura digital fica de tal modo vinculada ao documento com que um componente exploda, por exemplo.
eletrônico “subscrito” que, ante a menor alteração neste, a O que pode acontecer é de uma praga conseguir danificar
assinatura se torna inválida. A técnica permite não só verificar o firmware de algum dispositivo, isto é, o software que o faz
a autoria do documento, como estabelece também uma funcionar. Mas esse é um procedimento bastante complexo e,
“imutabilidade lógica” de seu conteúdo, pois qualquer alteração consequentemente, muito difícil de ocorrer.
do documento, como por exemplo a inserção de mais um espaço É importante esclarecer também que o simples ato de
entre duas palavras, invalida a assinatura. baixar um vírus não contamina imediatamente o computador. É
Necessário distinguir assinatura digital da assinatura necessário que alguma ação - um clique do usuário, por exemplo
digitalizada. A assinatura digitalizada é a reprodução da - o faça entrar em ação.
assinatura autógrafa como imagem por um equipamento tipo
scanner. Ela não garante a autoria e integridade do documento Questões
eletrônico, porquanto não existe uma associação inequívoca
entre o subscritor e o texto digitalizado, uma vez que ela pode 01. (TRE-AP - Técnico Judiciário - Administrativa -
ser facilmente copiada e inserida em outro documento. FCC/2015). Um usuário de computador observou que, ao
Os atributos da assinatura digital são: conectar um pendrive no computador, os arquivos do pendrive
a) ser única para cada documento, mesmo que seja o mesmo foram transformados em atalhos, não conseguindo acessar
signatário; os arquivos originalmente armazenados. Esse sintoma é
b) comprovar a autoria do documento eletrônico; característico de um malware do tipo:
c) possibilitar a verificação da integridade do documento, ou (A) Spyware.
seja, sempre que houver qualquer alteração, o destinatário terá (B) Keylogger.
como percebê-la; (C) Worm.
d) assegurar ao destinatário o “não repúdio” do documento (D) Vírus.
eletrônico, uma vez que, a princípio, o emitente é a única pessoa (E) Adware.
que tem acesso à chave privada que gerou a assinatura. ad/68/certificado_digital_ins.pdf
A assinatura digital garante ao destinatário que o documento 19 Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc
não foi alterado ao ser enviado (integridade) e ainda comprova a =s&source=web&cd=4&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiP0J6riIjQAh
autoria do emitente (autenticidade), enfim, confere maior grau VGlJAKHagzDxUQFggsMAM&url=http%3A%2F%2Fteca.cecierj.edu.
de segurança, pois os documentos eletrônicos não assinados br%2FpopUpVisualizar.php%3Fid%3D45691%26urlArquivo%3D..%2Fa
rquivo%2Fdocumento%2F45691.pdf&usg=AFQjCNEZKjJxkdXsj6jZO1-
digitalmente têm as características de alterabilidade e fácil -dZVa6I3IajQ&sig2=wrPdMTWe1WkernZ_lvYA-Q&bvm=bv.137132246,d.Y2I
falsificação.18 20 Fonte: http://cfjl.com.br/blogs2/26-tecnologia-da-
18 Fonte: http://www.trt4.jus.br/content-portlet/downlo- -informacao/1898-oquesaovirusecomoagem
APOSTILAS OPÇÃO
02. (TRE-SE - Técnico Judiciário - Área Administrativa infectado é preciso que um programa já infectado seja executado.
- FCC/2015). Existe uma série de recomendações para fazer O principal meio de propagação de vírus costumava ser os
uso seguro do webmail, como a criação de uma senha de acesso disquetes. Com o tempo, porém, estas mídias caíram em desuso
adequada, a não abertura de links suspeitos e a utilização e começaram a surgir novas maneiras, como o envio de e-mail.
de conexões de acesso ao webmail seguras. Uma conexão é Atualmente, as mídias removíveis tornaram-se novamente o
considerada segura se o endereço da página do provedor de principal meio de propagação, não mais por disquetes, mas,
webmail, utilizada no acesso ao e-mail, for iniciada por principalmente, pelo uso de pen-drives.
(A) HTTPS. Há diferentes tipos de vírus. Alguns procuram permanecer
(B) TCPS. ocultos, infectando arquivos do disco e executando uma série
(C) FTPS. de atividades sem o conhecimento do usuário. Há outros que
(D) SNMP. permanecem inativos durante certos períodos, entrando em
(E) HTTP. atividade apenas em datas específicas. Alguns dos tipos de vírus
mais comuns são:
03. (Banco do Brasil - Escriturário - CESGRANRIO/2015). Vírus propagado por e-mail: recebido como um arquivo
Os escriturários de uma agência foram chamados para uma anexo a um e-mail cujo conteúdo tenta induzir o usuário a clicar
reunião com um profissional da área de segurança da informação sobre este arquivo, fazendo com que seja executado. Quando
de um banco. O objetivo dessa reunião era informá-los de que entra em ação, infecta arquivos e programas e envia cópias de
houve uma falha nos procedimentos de segurança da rede de si mesmo para os e-mails encontrados nas listas de contatos
computadores da agência, o que permitiu a propagação de um gravadas no computador.
programa malicioso bastante perigoso. Vírus de script: escrito em linguagem de script,
Durante a reunião, o profissional de segurança disse que como VBScript e JavaScript, e recebido ao acessar uma
o programa em questão permite monitorar a movimentação página Web ou por e-mail, como um arquivo anexo ou como
do mouse por sobre a tela de uma aplicação bancária, com o parte do próprio e-mail escrito em formato HTML. Pode ser
objetivo de descobrir a senha digitada por um usuário que esteja automaticamente executado, dependendo da configuração do
usando um teclado virtual. navegador Web e do programa leitor de e-mails do usuário.
Ele completou sua explanação dizendo que esse tipo de Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em
código malicioso é chamado de linguagem de macro, que tenta infectar arquivos manipulados
(A) vírus por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo,
(B) trojan clicker os que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint,
(C) spyware entre outros).
(D) botnet Vírus de telefone celular: vírus que se propaga de celular
(E) trojan backdoor para celular por meio da tecnologia bluetooth ou de mensagens
MMS (Multimedia Message Service). A infecção ocorre quando
04. (COBRA Tecnologia S/A (BB) - Técnico de Operações - um usuário permite o recebimento de um arquivo infectado
Equipamentos - QUADRIX/2015). Em um sistema operacional e o executa. Após infectar o celular, o vírus pode destruir ou
para desktop com acesso à internet, instalado em um sobrescrever arquivos, remover ou transmitir contatos da
microcomputador, ocorrem diversas vulnerabilidades e falhas agenda, efetuar ligações telefônicas e drenar a carga da bateria,
de segurança conhecidas. Seus fornecedores, distribuidores ou além de tentar se propagar para outros celulares.
a comunidade de técnica indicam, por diversos motivos, quais
procedimentos devem ser executados para elevar a segurança Worm
ou a correção de problemas. Qual, das alternativas a seguir, Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente
auxilia um usuário padrão a se proteger de vírus e programas pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para
maliciosos? computador.
(A) Codec de vídeo. Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da
(B) Backup. inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou
(C) PROXY arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela
(D) Wi-Fi. exploração automática de vulnerabilidades existentes em
(E) Antivírus. programas instalados em computadores.
Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos
05. (TRE-MA - Técnico Judiciário - Administrativo - recursos, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo
IESES/2015). Alcebíades queria instalar um software em seu que costumam propagar e, como consequência, podem afetar o
computador rapidamente para modificar umas fotos. Procurou desempenho de redes e a utilização de computadores.
na internet e achou um software freeware. Baixou e instalou, O processo de propagação e infecção dos worms ocorre da
sem perceber que alguns softwares adicionais foram instalados seguinte maneira:
também. Como a prioridade era a rapidez e não a segurança, ele Identificação dos computadores alvos: após infectar um
pagou o preço. Sua página inicial do browser foi alterada, sua computador, o worm tenta se propagar e continuar o processo
página de procura principal e redirecionamentos de páginas. de infecção. Para isto, necessita identificar os computadores
Qual destas pragas virtuais Alcebiades instalou? alvos para os quais tentará se copiar, o que pode ser feito de uma
(A) Browser Hijacker. ou mais das seguintes maneiras:
(B) Trojans. - efetuar varredura na rede e identificar computadores
(C) Spyware. ativos;
(D) Worms. - aguardar que outros computadores contatem o computador
infectado;
Respostas - utilizar listas, predefinidas ou obtidas na Internet, contendo
01. D\02. A\03. C\04. E\05. A a identificação dos alvos;
- utilizar informações contidas no computador infectado,
Vírus21 como arquivos de configuração e listas de endereços de e-mail.
Vírus é um programa ou parte de um programa de Envio das cópias: após identificar os alvos, o worm efetua
computador, normalmente malicioso, que se propaga inserindo cópias de si mesmo e tenta enviá-las para estes computadores,
cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e por uma ou mais das seguintes formas:
arquivos. - como parte da exploração de vulnerabilidades existentes
Para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao em programas instalados no computador alvo;
processo de infecção, o vírus depende da execução do programa - anexadas a e-mails;
ou arquivo hospedeiro, ou seja, para que o seu computador seja - via canais de IRC (Internet Relay Chat);
21 Fonte: http://cartilha.cert.br/ - via programas de troca de mensagens instantâneas;
APOSTILAS OPÇÃO
- incluídas em pastas compartilhadas em redes locais ou do verificar se outras pessoas o estão utilizando de modo abusivo
tipo P2P (Peer to Peer). ou não autorizado.
Ativação das cópias: após realizado o envio da cópia, o worm Malicioso: quando executa ações que podem comprometer
necessita ser executado para que a infecção ocorra, o que pode a privacidade do usuário e a segurança do computador, como
acontecer de uma ou mais das seguintes maneiras: monitorar e capturar informações referentes à navegação do
- imediatamente após ter sido transmitido, pela exploração usuário ou inseridas em outros programas (por exemplo, conta
de vulnerabilidades em programas sendo executados no de usuário e senha).
computador alvo no momento do recebimento da cópia; Alguns tipos específicos de programas spyware são:
- diretamente pelo usuário, pela execução de uma das cópias Keylogger: capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas
enviadas ao seu computador; pelo usuário no teclado do computador. Sua ativação, em muitos
- pela realização de uma ação específica do usuário, a qual o casos, é condicionada a uma ação prévia do usuário, como o
worm está condicionado como, por exemplo, a inserção de uma acesso a um site específico de comércio eletrônico ou de Internet
mídia removível. Banking.
Reinício do processo: após o alvo ser infectado, o processo Screenlogger: similar ao keylogger, capaz de armazenar a
de propagação e infecção recomeça, sendo que, a partir de posição do cursor e a tela apresentada no monitor, nos momentos
agora, o computador que antes era o alvo passa a ser também o em que o mouse é clicado, ou a região que circunda a posição
computador originador dos ataques. onde o mouse é clicado. É bastante utilizado por atacantes para
capturar as teclas digitadas pelos usuários em teclados virtuais,
Bot e botnet disponíveis principalmente em sites de Internet Banking.
Bot é um programa que dispõe de mecanismos de Adware: projetado especificamente para apresentar
comunicação com o invasor que permitem que ele seja propagandas. Pode ser usado para fins legítimos, quando
controlado remotamente. Possui processo de infecção e incorporado a programas e serviços, como forma de patrocínio
propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar ou retorno financeiro para quem desenvolve programas livres
automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em ou presta serviços gratuitos. Também pode ser usado para
programas instalados em computadores. fins maliciosos, quando as propagandas apresentadas são
A comunicação entre o invasor e o computador infectado direcionadas, de acordo com a navegação do usuário e sem que
pelo bot pode ocorrer via canais de IRC, servidores Web e redes este saiba que tal monitoramento está sendo feito.
do tipo P2P, entre outros meios. Ao se comunicar, o invasor pode
enviar instruções para que ações maliciosas sejam executadas, Backdoor
como desferir ataques, furtar dados do computador infectado e Backdoor é um programa que permite o retorno de um
enviar spam. invasor a um computador comprometido, por meio da inclusão
Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de serviços criados ou modificados para este fim.
de zumbi (zombie computer), pois pode ser controlado Pode ser incluído pela ação de outros códigos maliciosos, que
remotamente, sem o conhecimento do seu dono. Também tenham previamente infectado o computador, ou por atacantes,
pode ser chamado de spam zombie quando o bot instalado o que exploram vulnerabilidades existentes nos programas
transforma em um servidor de e-mails e o utiliza para o envio instalados no computador para invadi-lo.
de spam. Após incluído, o backdoor é usado para assegurar o acesso
Botnet é uma rede formada por centenas ou milhares de futuro ao computador comprometido, permitindo que ele seja
computadores zumbis e que permite potencializar as ações acessado remotamente, sem que haja necessidade de recorrer
danosas executadas pelos bots. novamente aos métodos utilizados na realização da invasão ou
Quanto mais zumbis participarem da botnet mais potente infecção e, na maioria dos casos, sem que seja notado.
ela será. O atacante que a controlar, além de usá-la para seus A forma usual de inclusão de um backdoor consiste na
próprios ataques, também pode alugá-la para outras pessoas disponibilização de um novo serviço ou na substituição de um
ou grupos que desejem que uma ação maliciosa específica seja determinado serviço por uma versão alterada, normalmente
executada. possuindo recursos que permitem o acesso remoto. Programas
Algumas das ações maliciosas que costumam ser executadas de administração remota, como BackOrifice, NetBus, SubSeven,
por intermédio de botnets são: ataques de negação de serviço, VNC e Radmin, se mal configurados ou utilizados sem o
propagação de códigos maliciosos (inclusive do próprio bot), consentimento do usuário, também podem ser classificados
coleta de informações de um grande número de computadores, como backdoors.
envio de spam e camuflagem da identidade do atacante (com o Há casos de backdoors incluídos propositalmente por
uso de proxies instalados nos zumbis). fabricantes de programas, sob alegação de necessidades
O esquema simplificado apresentado a seguir exemplifica o administrativas. Esses casos constituem uma séria ameaça
funcionamento básico de uma botnet: à segurança de um computador que contenha um destes
- Um atacante propaga um tipo específico de bot na esperança programas instalados pois, além de comprometerem a
de infectar e conseguir a maior quantidade possível de zumbis; privacidade do usuário, também podem ser usados por invasores
- os zumbis ficam então à disposição do atacante, agora seu para acessarem remotamente o computador.
controlador, à espera dos comandos a serem executados;
- quando o controlador deseja que uma ação seja realizada, Cavalo de troia (Trojan)
ele envia aos zumbis os comandos a serem executados, usando, Cavalo de troia, trojan ou trojan-horse, é um programa que,
por exemplo, redes do tipo P2P ou servidores centralizados; além de executar as funções para as quais foi aparentemente
- os zumbis executam então os comandos recebidos, durante projetado, também executa outras funções, normalmente
o período predeterminado pelo controlador; maliciosas, e sem o conhecimento do usuário.
- quando a ação se encerra, os zumbis voltam a ficar à espera Exemplos de trojans são programas que você recebe ou
dos próximos comandos a serem executados. obtém de sites na Internet e que parecem ser apenas cartões
virtuais animados, álbuns de fotos, jogos e protetores de tela,
Spyware entre outros. Estes programas, geralmente, consistem de um
Spyware é um programa projetado para monitorar as único arquivo e necessitam ser explicitamente executados para
atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para que sejam instalados no computador.
terceiros. Trojans também podem ser instalados por atacantes
Pode ser usado tanto de forma legítima quanto maliciosa, que, após invadirem um computador, alteram programas já
dependendo de como é instalado, das ações realizadas, do tipo existentes para que, além de continuarem a desempenhar as
de informação monitorada e do uso que é feito por quem recebe funções originais, também executem ações maliciosas.
as informações coletadas. Pode ser considerado de uso: Há diferentes tipos de trojans, classificados de acordo com
Legítimo: quando instalado em um computador pessoal, pelo as ações maliciosas que costumam executar ao infectar um
próprio dono ou com consentimento deste, com o objetivo de computador. Alguns destes tipos são:
APOSTILAS OPÇÃO
Trojan Downloader: instala outros códigos maliciosos, de propaganda, como a carta colocada na caixa de correio, o
obtidos de sites na Internet. panfleto recebido na esquina e a ligação telefônica ofertando
Trojan Dropper: instala outros códigos maliciosos, produtos. Porém, o que o difere é justamente o que o torna tão
embutidos no próprio código do trojan. atraente e motivante para quem o envia (spammer): ao passo
Trojan Backdoor: inclui backdoors, possibilitando o acesso que nas demais formas o remetente precisa fazer algum tipo
remoto do atacante ao computador. de investimento, o spammer necessita investir muito pouco, ou
Trojan DoS: instala ferramentas de negação de serviço e as até mesmo nada, para alcançar os mesmos objetivos e em uma
utiliza para desferir ataques. escala muito maior.
Trojan Destrutivo: altera/apaga arquivos e diretórios, Desde o primeiro spam registrado e batizado como
formata o disco rígido e pode deixar o computador fora de tal, em 1994, essa prática tem evoluído, acompanhando
operação. o desenvolvimento da Internet e de novas aplicações e
Trojan Clicker: redireciona a navegação do usuário para sites tecnologias. Atualmente, o envio de spam é uma prática que
específicos, com o objetivo de aumentar a quantidade de acessos causa preocupação, tanto pelo aumento desenfreado do volume
a estes sites ou apresentar propagandas. de mensagens na rede, como pela natureza e pelos objetivos
Trojan Proxy: instala um servidor de proxy, possibilitando destas mensagens.
que o computador seja utilizado para navegação anônima e para Spams estão diretamente associados a ataques à segurança
envio de spam. da Internet e do usuário, sendo um dos grandes responsáveis
Trojan Spy: instala programas spyware e os utiliza para pela propagação de códigos maliciosos, disseminação de golpes
coletar informações sensíveis, como senhas e números de cartão e venda ilegal de produtos.
de crédito, e enviá-las ao atacante. Algumas das formas como você pode ser afetado pelos
Trojan Banker ou Bancos: coleta dados bancários do usuário, problemas causados pelos spams são:
através da instalação de programas spyware que são ativados Perda de mensagens importantes: devido ao grande volume
quando sites de Internet Banking são acessados. É similar de spam recebido, você corre o risco de não ler mensagens
ao Trojan Spy porém com objetivos mais específicos. importantes, lê-las com atraso ou apagá-las por engano.
Conteúdo impróprio ou ofensivo: como grande parte
Rootkit dos spams são enviados para conjuntos aleatórios de endereços
Rootkit é um conjunto de programas e técnicas que permite de e-mail, é bastante provável que você receba mensagens cujo
esconder e assegurar a presença de um invasor ou de outro conteúdo considere impróprio ou ofensivo.
código malicioso em um computador comprometido. Gasto desnecessário de tempo: para cada spam recebido,
O conjunto de programas e técnicas fornecido é necessário que você gaste um tempo para lê-lo, identificá-lo
pelos rootkits pode ser usado para: e removê-lo da sua caixa postal, o que pode resultar em gasto
- remover evidências em arquivos de logs (mais detalhes na desnecessário de tempo e em perda de produtividade.
próxima Seção Mecanismos de segurança); Não recebimento de e-mails: caso o número
- instalar outros códigos maliciosos, como backdoors, para de spams recebidos seja grande e você utilize um serviço
assegurar o acesso futuro ao computador infectado; de e-mail que limite o tamanho de caixa postal, você corre o risco
- esconder atividades e informações, como arquivos, de lotar a sua área de e-mail e, até que consiga liberar espaço,
diretórios, processos, chaves de registro, conexões de rede, etc; ficará impedido de receber novas mensagens.
- mapear potenciais vulnerabilidades em outros Classificação errada de mensagens: caso utilize sistemas de
computadores, por meio de varreduras na rede; filtragem com regras antispam ineficientes, você corre o risco
- capturar informações da rede onde o computador de ter mensagens legítimas classificadas como spam e que, de
comprometido está localizado, pela interceptação de tráfego. acordo com as suas configurações, podem ser apagadas, movidas
É muito importante ressaltar que o nome rootkit não indica para quarentena ou redirecionadas para outras pastas de e-mail.
que os programas e as técnicas que o compõe são usadas para Independente do tipo de acesso à Internet usado, é o
obter acesso privilegiado a um computador, mas sim para destinatário do spam quem paga pelo envio da mensagem. Os
mantê-lo. provedores, para tentar minimizar os problemas, provisionam
Rootkits inicialmente eram usados por atacantes que, após mais recursos computacionais e os custos derivados acabam
invadirem um computador, os instalavam para manter o acesso sendo transferidos e incorporados ao valor mensal que os
privilegiado, sem precisar recorrer novamente aos métodos usuários pagam.
utilizados na invasão, e para esconder suas atividades do Alguns dos problemas relacionados a spam que provedores
responsável e/ou dos usuários do computador. Apesar de ainda e empresas costumam enfrentar são:
serem bastante usados por atacantes, os rootkits atualmente Impacto na banda: o volume de tráfego gerado
têm sido também utilizados e incorporados por outros códigos pelos spams faz com que seja necessário aumentar a capacidade
maliciosos para ficarem ocultos e não serem detectados pelo dos links de conexão com a Internet.
usuário e nem por mecanismos de proteção. Má utilização dos servidores: boa parte dos recursos dos
Há casos de rootkits instalados propositalmente por servidores de e-mail, como tempo de processamento e espaço
empresas distribuidoras de CDs de música, sob a alegação de em disco, são consumidos no tratamento de mensagens não
necessidade de proteção aos direitos autorais de suas obras. A solicitadas.
instalação nestes casos costumava ocorrer de forma automática, Inclusão em listas de bloqueio: um provedor que tenha
no momento em que um dos CDs distribuídos contendo o código usuários envolvidos em casos de envio de spam pode ter a rede
malicioso era inserido e executado. É importante ressaltar incluída em listas de bloqueio, o que pode prejudicar o envio
que estes casos constituem uma séria ameaça à segurança do de e-mails por parte dos demais usuários e resultar em perda
computador, pois os rootkits instalados, além de comprometerem de clientes.
a privacidade do usuário, também podem ser reconfigurados e Investimento extra em recursos: os problemas gerados
utilizados para esconder a presença e os arquivos inseridos por pelos spams fazem com que seja necessário aumentar os
atacantes ou por outros códigos maliciosos. investimentos, para a aquisição de equipamentos e sistemas de
filtragem e para a contratação de mais técnicos especializados
http://cartilha.cert.br/malware/ na sua operação.
Os spammers utilizam diversas técnicas para coletar
Spam endereços de e-mail, desde a compra de bancos de dados até a
Spam é o termo usado para se referir aos e-mails não produção de suas próprias listas, geradas a partir de:
solicitados, que geralmente são enviados para um grande Ataques de dicionário: consistem em formar endereços
número de pessoas. Quando este tipo de mensagem possui de e-mail a partir de listas de nomes de pessoas, de palavras
conteúdo exclusivamente comercial também é referenciado presentes em dicionários e/ou da combinação de caracteres
como UCE (Unsolicited Commercial E-mail). alfanuméricos.
O spam em alguns pontos se assemelha a outras formas Códigos maliciosos: muitos códigos maliciosos são
APOSTILAS OPÇÃO
projetados para varrer o computador infectado em busca de - muitos filtros colocam as mensagens classificadas
endereços de e-mail que, posteriormente, são repassados para como spam em quarentena. É importante que você, de tempos
os spammers. em tempos, verifique esta pasta, pois podem acontecer casos de
Harvesting: consiste em coletar endereços de e-mail por falsos positivos e mensagens legítimas virem a ser classificadas
meio de varreduras em páginas Web e arquivos de listas de como spam. Caso você, mesmo usando filtros, receba um spam,
discussão, entre outros. Para tentar combater esta técnica, muitas deve classificá-lo como tal, pois estará ajudando a treinar o filtro;
páginas Web e listas de discussão apresentam os endereços de - seja cuidadoso ao fornecer seu endereço de e-mail. Existem
forma ofuscada (por exemplo, substituindo o “@” por “(at)” e situações onde não há motivo para que o seu e-mail seja
os pontos pela palavra “dot”). Infelizmente, tais substituições fornecido. Ao preencher um cadastro, por exemplo, pense se
são previstas por vários dos programas que implementam esta é realmente necessário fornecer o seu e-mail e se você deseja
técnica. receber mensagens deste local;
Após efetuarem a coleta, os spammers procuram confirmar - fique atento a opções pré-selecionadas. Em alguns
a existência dos endereços de e-maile, para isto, costumam se formulários ou cadastros preenchidos pela Internet, existe
utilizar de artifícios, como: a pergunta se você quer receber e-mails, por exemplo, sobre
- enviar mensagens para os endereços coletados e, com base promoções e lançamentos de produtos, cuja resposta já vem
nas respostas recebidas dos servidores de e-mail, identificar marcada como afirmativa. Fique atento a esta questão e
quais endereços são válidos e quais não são; desmarque-a, caso não deseje receber este tipo de mensagem;
- incluir no spam um suposto mecanismo para a remoção da - não siga links recebidos em spams e não responda
lista de e-mails, como um link ou um endereço de e-mail (quando mensagens deste tipo (estas ações podem servir para confirmar
o usuário solicita a remoção, na verdade está confirmando para que seu e-mail é válido);
o spammer que aquele endereço de e-mail é válido e realmente - desabilite a abertura de imagens em e-mails HTML (o fato
utilizado); de uma imagem ser acessada pode servir para confirmar que a
- incluir no spam uma imagem do tipo Web bug, projetada mensagem foi lida);
para monitorar o acesso a uma página Web ou e-mail (quando o - crie contas de e-mail secundárias e forneça-as em locais
usuário abre o spam, o Web bug é acessado e o spammer recebe onde as chances de receber spam são grandes, como ao
a confirmação que aquele endereço de e-mail é válido). preencher cadastros em lojas e em listas de discussão;
- utilize as opções de privacidade das redes sociais (algumas
Prevenção redes permitem esconder o seu endereço de e-mail ou restringir
É muito importante que você saiba como identificar os spams, as pessoas que terão acesso a ele);
para poder detectá-los mais facilmente e agir adequadamente. - respeite o endereço de e-mail de outras pessoas. Use a
As principais características dos spams são: opção de “Bcc:” ao enviar e-mail para grandes quantidades de
Apresentam cabeçalho suspeito: o cabeçalho doe- pessoas. Ao encaminhar mensagens, apague a lista de antigos
mail aparece incompleto, por exemplo, os campos de remetente destinatários, pois mensagens reencaminhadas podem servir
e/ou destinatário aparecem vazios ou com apelidos/nomes como fonte de coleta para spammers.
genéricos, como “amigo@” e “suporte@”.
Apresentam no campo Assunto (Subject) palavras com http://cartilha.cert.br/spam/
grafia errada ou suspeita: a maioria dos filtros antispam utiliza
o conteúdo deste campo para barrar e-mails com assuntos Software Antivírus
considerados suspeitos. No entanto, os spammers adaptam-se Antivírus é um software que detecta, impede e atua na
e tentam enganar os filtros colocando neste campo conteúdos remoção de programas de software maliciosos, como vírus
enganosos, como ``vi@gra’’ (em vez de “viagra”). e worms. São programas usados para proteger e prevenir
Apresentam no campo Assunto textos alarmantes ou computadores e outros aparelhos de códigos ou vírus, a fim de
vagos: na tentativa de confundir os filtros antispam e de atrair dar mais segurança ao usuário.
a atenção dos usuários, os spammers costumam colocar textos Existem diversas formas de uma máquina contrair vírus.
alarmantes, atraentes ou vagos demais, como “Sua senha está Eles podem aparecer por meio de pendrives, e-mails, sites
inválida”, “A informação que você pediu” e “Parabéns”. de conteúdo erótico ou duvidoso, download de arquivos e
Oferecem opção de remoção da lista de programas infectados e por vários outros meios. Esses vírus e
divulgação: alguns spams tentam justificar o abuso, alegando códigos maliciosos possuem a finalidade de interferirem no
que é possível sair da lista de divulgação, clicando no endereço funcionamento do computador ou outro aparelho para registrar,
anexo ao e-mail. Este artifício, porém, além de não retirar o seu corromper, destruir dados e transferir informações para outras
endereço de e-mail da lista, também serve para validar que ele máquinas.
realmente existe e que é lido por alguém. O antivírus, contudo, possui vários métodos de identificação
Prometem que serão enviados “uma única vez”: ao alegarem para impedir a entrada de vírus, incluindo atualização
isto, sugerem que não é necessário que você tome alguma ação automática, escaneamento, quarentena e outros meios. Alguns
para impedir que a mensagem seja novamente enviada. dos principais métodos podem ser lidos em detalhes abaixo.
Baseiam-se em leis e regulamentações inexistentes: muitos Escaneamento de vírus conhecidos - Assim que um novo
spams tentam embasar o envio em leis e regulamentações vírus é descoberto, o antivírus desmonta seu código e o separa
brasileiras referentes à prática de spam que, até o momento de em grupos de caracteres chamados de string que não são
escrita desta Cartilha, não existem. encontrados em outros programas do computador. A partir
Alguns cuidados que você deve tomar para tentar reduzir a daí, a string começa a identificar esse vírus, enquanto que o
quantidade de spams recebidos são: antivírus faz uma varredura pelo sistema para identificá-lo em
- procure filtrar as mensagens indesejadas, por meio de algum programa. Caso encontrado, o antivírus notifica o usuário
programas instalados em servidores ou em seu computador e deleta o arquivo automaticamente, enviando para um espaço
e de sistemas integrados a Webmails e leitores de e-mails. que pode ser visualizado posteriormente pelo usuário.
É interessante consultar o seu provedor de e-mail, ou o Sensoreamento heurístico - Trata-se do segundo passo
administrador de sua rede, para verificar os recursos existentes de uma execução quando o usuário solicita o escaneamento
e como usá-los; da máquina. O antivírus, por meio de um método complexo
- alguns Webmails usam filtros baseados em “tira-teima”, e muitas vezes sujeito a erros, realiza a varredura de todo o
onde é exigido do remetente a confirmação do envio (após sistema em busca de instruções que não são executáveis nos
confirmá-la, ele é incluído em uma lista de remetentes programas usuais. Muitas vezes pode apresentar erros por
autorizados e, a partir daí, pode enviar e-mails livremente). necessitar gravar sobre ele mesmo, ou outro arquivo, dentro de
Ao usar esses sistemas, procure autorizar previamente os um processo de reconfiguração ou atualização.
remetentes desejáveis, incluindo fóruns e listas de discussão, Busca algorítmica - trata-se de uma busca que utiliza
pois nem todos confirmam o envio e, assim, você pode deixar de algoritmos para encontrar os resultados.
receber mensagens importantes; Checagem de integridade - refere-se ao mecanismo que
APOSTILAS OPÇÃO
registra dígitos verificadores em um banco de dados para que com o mesmo assunto serão recusadas, mas sim, as combinações
possa ser consultado futuramente pelo antivírus com objetivo de e-mail do remetente, IP do remetente, palavras-chave na
comparativo. Quando uma nova checagem é realizada, o sistema mensagem ou assunto, formatação da mensagem, cabeçalho e
utiliza o banco de dados com as informações armazenadas para outras inúmeras variáveis são analisadas em conjunto.
fazer comparações a fim de se certificarem de que não existem
alterações nos dígitos verificadores. http://pcw0002.whservidor.com/index.
Vale ressaltar que, apesar da evolução dos antivírus e php?p=resposta&res=616#rmcl
de seus vários recursos para combater e impedir a chegada
de programas maliciosos em uma máquina, nenhum deles é Quem usa e-mails já viu algo assim. Dependendo do serviço
considerado totalmente seguro. Mantê-lo atualizado é o mínimo de e-mail usado, a proteção AntiSpam pode ser apresentada de
necessário para melhorar a sua atuação dentro do sistema. maneiras diferentes.
Serviços de Webmail usam diferentes filtros de proteção
https://canaltech.com.br/o-que-e/ contra Spam.A maioria dos serviços de webmail, ou seja, aqueles
antivirus/o-que-e-antivirus/ e-mails que você lê e usa diretamente de sites e provedores na
internet usando o seu navegador favorito como o Gmail ou o
Devo confiar apenas em um antivírus? Yahoo!Mail, separam as mensagens eletrônicas identificadas
Não, um único antivírus não é capaz de detectar 100% das como spam em uma pasta exclusiva. Esses e-mails não passam
pragas existentes. Esse problema, no entanto, não deve ser nem pela caixa de entrada, sendo filtradas diretamente para a
resolvido instalando-se outro antivírus, pois isto não irá dobrar caixa de Spam.
a capacidade de detecção, mas duplicará a quantidade de falsos Os serviços de e-mail POP3, ou aqueles que você recebe no
positivos, erros, conflitos e causará queda no desempenho. seu computador através de um programa como o Outlook ou
Existem outras medidas de segurança que você pode tomar para o Thunderbird, muitas vezes modificam o assunto do e-mail e
aumentar a proteção da sua máquina, mas apenas um antivírus adicionam alguma tag como [SPAM] ou *****SPAM***** para que
é o suficiente para a camada de proteção de códigos maliciosos. você mesmo possa identificá-los. Alguns serviços de webmail
também fazem o mesmo. .
O que é a Quarentena?
A Quarentena é uma pasta especial onde o antivírus guarda Como funcionam os filtros?
os arquivos maliciosos que não puderam ser desinfectados. Com o passar do tempo, esses filtros têm ficado cada vez mais
Cavalos de tróia e worms geralmente não infectam arquivos, eficientes, separando de forma mais precisa as correspondências
isto é, não vivem como parasitas e portanto não podem ser eletrônicas indesejadas. Eles funcionam basicamente através de
“desinfectados”. Como o antivírus não consegue determinar um conjunto de regras que separam os emails em desejados e
isso, ele os move para a Quarentena, onde os códigos maliciosos indesejados. Os emails desejados são enviados para a caixa de
são desativados. O objetivo disso é possibilitar a recuperação entrada e os indesejados são marcados como Spam. Algumas
dos arquivos, caso os mesmos precisem ser usados para a vezes, os provedores nem mesmo enviam para sua pasta de
recuperação de dados. A Quarentena também é útil no caso de Spam esses emails, bloqueando-os diretamente no sistema do
um erro grave com falsos positivos, pois todos os arquivos ali provedor.
gravados podem ser recuperados, caso o usuário assim decida. Com o antispam, seu email é filtrado antes de ser entregue a
Em qualquer outro caso, os arquivos presentes na Quarentena voce.Essas regras são indicações de como o email desejado deve
podem ser seguramente removidos para liberar espaço em ser e como geralmente os emails indesejados são. As regras mais
disco. Voltar para o índice comuns incluem filtro de endereço ou servidor de email, filtro
de IP, filtro de palavras e filtro de links.
O que é um falso positivo? Filtro de Endereços ou Servidor de Email – Ao enviar um
Dá-se o nome de falso positivo a um ‘alarme falso’ gerado spam, o spammer, ou alguém que envia spam, precisa enviá-lo a
pelo antivírus, isto é, quando um erro na lista de definição faz partir de um endereço de email registrado em alguma conta ou
com que o programa marque arquivos limpos e seguros como servidor. Muitos desses spammers criam seus próprios serviços
infectados. Falsos positivos são razoavelmente comuns, mas de envio de spam, então fica fácil para os filtros identificarem
geralmente ocorrem apenas com arquivos obscuros e portanto endereços ou servidores de email que sempre enviam emails
afetam apenas poucos usuários. Em raros casos, arquivos de identificados como Spam pelos usuários.
programas conhecidos e populares são detectados como vírus Filtro de IP – Sempre que um determinado email é
de forma incorreta, o que pode requerir que o programa seja identificado como spam, o provedor de email marca aquele
reinstalado. Em caso de falsos positivos, a companhia antivírus endereço de IP de quem enviou como sendo de um spammer.
deve ser avisada para que a mesma verifique a presença de um Assim fica mais fácil identificar spam, não necessariamente pelo
falso positivo e corrija o problema na próxima atualização da endereço de email, que pode ser clonado, mas pelo endereço de
lista de definição, caso o falso positivo seja confirmado. IP que é muito mais preciso.
São vários tipos de filtro usados para identificar emails
http://www.linhadefensiva.org/faq/ Spam. Filtro de Palavras – A grande maioria dos spams vêm
antivirus-antispyware/#antivirus-03 com determinadas palavras-chave, para chamarem a atenção
do usuário para algum serviço ou venda online. Todo servidor
O que é um software anti-spam? de email atualmente vem com um filtro que faz uma varredura
São aplicativos instalados geralmente em servidores, mas preliminar no conteúdo do email que você recebe em busca
também em programas de leitura de e-mail, com a intenção de dessas palavras, que geralmente são “Viagra”, “Cialis” ou algo
interceptar mensagens não requisitadas pelo destinatário. relacionado à venda de remédios online ou práticas ilícitas.
Cada aplicativo possui seu próprio banco de dados de Os filtros também reconhecem mensagens escritas somente
remetentes e termos proibidos que podem ser editados pelo com letras maiúsculas ou escritas com palavras e caracteres
administrador. Para estes, é atribuído um peso onde a somatória aleatórios e as separam como Spam.
não pode ser maior que um fator pré-definido. Filtro de Links – Um dos principais objetivos do spam é
Além deste banco de dados, os aplicativos AntiSpam mais levá-lo a algum outro site onde ele pode vender algo a você ou
utilizados no mercado possuem recurso de auto aprendizagem, pode roubar alguma informação sua através de um sistema de
onde os algoritmos de validação de mensagens apresentam phishing ou instalação de vírus na sua máquina. Vários desses
resultados diferentes com o passar do tempo. Isto significa que sites já são conhecidos e sua lista cresce a cada dia. Caso um
se é enviada uma mensagem que não é considerada spam pelo email tenha algum link que leve a alguma dessas páginas, o filtro
aplicativo, e mesmo assim o destinatário move esta mensagem bloqueia automaticamente.
para uma pasta “Lixo Eletrônico”, novas regras são adicionadas Spam e Ham: emails indesejados que são desejados e vice-
ao aplicativo. versa
Isto não significa que novas mensagens deste remetente ou Muitas vezes os filtros anti-spam funcionam tão bem que eles
APOSTILAS OPÇÃO
chegam a filtrar até emails que não são spam, portanto desejados. (A) Spyware.
Esses emails receberam carinhosamente o nome de Ham, ou (B) Vírus.
“presunto”, para diferenciá-los dos spams, os apresuntados (C) Trojan.
enlatados que ninguém gosta. Quando isso acontece é possível (D) Hoax.
criar uma regra para separar os hams dos spams, criando a
chamada Lista Branca, ou lista de emails permitidos. A Lista 04. (DETRAN/RO - Analista em Trânsito – Suporte
Negra é uma lista de emails ou endereços reconhecidos por você em Tecnologia da Informática – IDECAN/2014) Com base
como Spam que ainda não foram identificados por seu provedor em software malicioso ou malware, um tipo de software
de emails. que se infiltra em um ou mais computadores-alvo e seguem
Você pode fazer diferentes listas com suas próprias regras instruções de um atacante e podem, inclusive, causar danos,
para filtrar Spams e Hams.Tanto as Listas Brancas quanto as escalar privilégios de segurança etc., define-se corretamente
Listas Negras são regras adicionais, servindo principalmente à “Programa de software que se conecta a outro ou se copia para
sua caixa de email, ao invés de servirem para o sistema todo de outro programa em um computador. A sua finalidade é enganar
email de seu provedor. Na sua Lista Negra, você pode cadastrar o computador para seguir instruções não intencionadas pelo
endereços de spamers conhecidos, provedores de email de desenvolvedor original do programa”. Trata-se de
spam, ou ainda incluir palavras chave não filtradas pelo servidor, (A) vírus.
mas que você reconhece como sendo spam. (B) adware.
Na sua Lista Branca, você pode adicionar regras para (C) verme.
endereços de amigos ou provedores de emails conhecidos seus (D) spyware.
(como o site de sua empresa, por exemplo) ou palavras chave (E) cavalo de troia.
que servem como filtro para separar, por exemplo, emails de
uma lista de discussão que você participa. O problema do uso Respostas
de filtro de palavras na sua Lista Branca é que às vezes ele pode
separar emails que realmente são spams e jogá-los para sua 01. Resposta: A.
caixa de entrada ou outra pasta de emails desejados. 02. Resposta: D.
03. Resposta: D.
h t t p s : / / w w w. t e c m u n d o . c o m . b r / 04. Resposta: A.
antivirus/2407-como-funcionam-os-sistemas-
anti-spam.htm Firewall22
Questões Firewall é um software ou um hardware que verifica

informações provenientes da Internet ou de uma rede, e as
01. (UFMT - Técnico Administrativo - UFMT/2014) A bloqueia ou permite que elas cheguem ao seu computador,
coluna da esquerda apresenta dois tipos comuns de códigos dependendo das configurações do firewall.
maliciosos (malware) e a da direita, as ações maliciosas mais Um firewall pode ajudar a impedir que hackers ou softwares
comuns de cada um deles. Numere a coluna da direita de acordo mal-intencionados (como worms) obtenham acesso ao seu
com a da esquerda. computador através de uma rede ou da Internet. Um firewall
também pode ajudar a impedir o computador de enviar software
( ) Consome grande quantidade de mal-intencionado para outros computadores.
recursos do computador. A ilustração a seguir mostra como um firewall funciona.
1 – Vírus ( ) Altera e/ou remove arquivos.
2 – Worm ( ) Instala outros códigos maliciosos.
( ) Procura manter-se escondido.
02. (ALEPE - Analista Legislativo - Informática –

Infraestrutura – FCC/2014) Os programas antivírus:
I. Protegem contra phishing de páginas web quando o
usuário está em navegação utilizando livremente o browser.
II. Protegem contra trojan embarcado em uma aplicação
quando o usuário aceita a sua instalação em sua máquina.
III. Criptografam comunicações em rede, sejam elas por
meio de envio de mensagens ou navegação na Internet através
de browser.
IV. Protegem contra códigos maliciosos embutidos em
macros, as quais são utilizadas por um software aplicativo ou
utilitário do computador do usuário.
V. Previnem a instalação de aplicativos infectados, no
momento da solicitação de sua instalação, ao gerarem um
alerta sobre conteúdo suspeito ou ao bloquearem a operação de
instalação. Assim como uma paredede tijolos cria uma barreira física,
um firewall cria uma barreira entre a Internet e o computador
Está correto o que se afirma APENAS em: Um firewall não é a mesma coisa que um antivírus. Para
(A) I e II. ajudar a proteger o seu computador, você precisará tanto de um
(B) II e III. firewall quanto de um antivírus e um antimalware.23
(C) III e IV.
(D) IV e V. Filtro de pacotes
(E) II e V. São tipos de firewall mais simples (nossos programas
firewall pessoais são assim) que normalmente atuam apenas
03. (Câmara de Chapecó/SC - Analista de Informática - na camada de rede, analisando e filtrando pacotes do protocolo
OBJETIVA/2014) Códigos maliciosos (malware) são programas IP de acordo com informações específicas contidas em seus
especificamente desenvolvidos para executar ações danosas e
atividades maliciosas em um computador. NÃO é classificado 22 Fonte: Informática para concursos – Teoria e questões –
como um malware e necessita de medidas de segurança e Autor João Antonio
prevenção diferentes dos malwares: 23 Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/
what-is-firewall#1TC=windows-7
APOSTILAS OPÇÃO
cabeçalhos.
Como um pacote contém apenas alguns tipos de dados
em seu cabeçalho (como endereço IP de origem, endereço
IP de destino, porta do protocolo, entre outros), os filtros de
pacotes conseguem filtrar os pacotes (decidir se passam ou são
bloqueados) por meio desses poucos critérios.
Um firewall dessa categoria pode tomar decisões com base
no endereço IP de origem (deixar passar ou bloquear pacotes
de acordo com o endereço IP de onde vêm), no endereço IP de
destino (bloquear ou deixar passar de acordo com o destino
do pacote) ou ainda com base na porta do protocolo (do tipo
“bloqueie todos os pacotes que venham no protocolo FTP –
porta 21”).
Então, um filtro de pacotes consegue filtrar o tráfego com
base em: O Firewall do Windows pode personalizar a proteção para
- Endereços IP de origem e destino. diferentes ambientes de rede.
- Porta (do protocolo) TCP ou UDP.
Noções básicas sobre o Firewall do Windows25
Firewall de estado
Um firewall pode ajudar a impedir que hackers ou softwares
Os firewalls de estado (statefull firewall) são bem mais mal-intencionados (como worms) obtenham acesso ao seu
elaborados que os filtros de pacote porque trabalham na computador através de uma rede ou da Internet. Um firewall
camada de transporte (analisando o tráfego TCP) e são capazes também pode ajudar a impedir o computador de enviar software
de detectar falhas não somente no nível dos pacotes (camada de mal-intencionado para outros computadores.
redes), mas no nível das conexões TCP. Você pode personalizar quatro configurações para cada tipo
Um firewall de estado seria muito útil, por exemplo, contra de local de rede no Firewall do Windows. Para localizar essas
um ataque do tipo SYN flooding, pois seria capaz de identificar o configurações, siga estas etapas:
ataque porque analisaria a quantidade excessiva de pacotes SYN - Para abrir Firewall do Windows, clique no botão Iniciar e
recebidos sem estabelecimento efetivo de conexão. (Um filtro de em Painel de Controle. Na caixa de pesquisa, digite firewall e
clique em Firewall do Windows.
pacotes não seria capaz de identificar problemas em diversos
- No painel esquerdo, clique em Ativar ou desativar o Firewall
pacotes SYN, porque não saberia ler o que são pacotes SYN – ele do Windows. É necessário ter permissão do administrador. Se
os deixaria passar desde que respeitassem as normas de acesso você for solicitado a informar uma senha de administrador ou
descritas na camada 3 – IPs ou portas.) sua confirmação, digite a senha ou forneça a confirmação.
Veja o que as configurações fazem e quando elas devem ser
Firewall de aplicação usadas.
São filtros muito mais eficazes que os anteriores porque
trabalham na camada de aplicação, analisando regras mais
complexas que seus irmãos anteriores.
Esses firewalls conseguem analisar conteúdos das
mensagens na camada mais alta da comunicação, sendo capazes
de interagir com informações muito mais complexas e detectar
potenciais problemas onde os firewalls de outros níveis não
conseguem.
O único problema desse tipo de firewall é que, por ser muito
complexo e cheio de recursos, ele normalmente se apresenta
como um programa bastante pesado, exigindo, na maioria das
casos, um computador com capacidades muito grandes para
instalá-lo e usá-lo com eficiência aceitável.
Firewall do Windows24
Usar um firewall é como trancar a porta da frente da sua casa
– ele ajuda a manter os intrusos (nesse caso, hackers e softwares
mal-intencionados) do lado de fora. O Firewall do Windows
é ativado por padrão no Windows 7, de modo que você não Caixa de diálogo Personalizar Configurações
precisa configurá-lo. Além disso, nós o deixamos mais flexível
Ativar o Firewall do Windows
e fácil de usar.
Esta configuração é selecionada por padrão. Quando o
Por exemplo, agora você pode ajustar a proteção e as Firewall do Windows está ativado, a maioria dos programas
notificações desejadas para cada um de seus perfis de rede: fica impedida de se comunicar através do firewall. Se quiser que
Doméstico, Comercial e Público. Quando estiver conectado a um programa se comunique através do firewall, você poderá
uma rede pública, como de uma biblioteca ou uma cafeteria, adicioná-lo à lista de programas permitidos. Por exemplo, talvez
convém bloquear todas as conexões recebidas. Em casa ou no você não possa enviar fotos usando um programa de mensagens
trabalho, isso pode ser um exagero. Qualquer que seja o nível instantâneas até adicionar o programa à lista de programas
de proteção escolhido para os seus perfis, você poderá alternar permitidos.
entre eles com facilidade.
- Para abrir Firewall do Windows, clique no botão Iniciar e
em Painel de Controle. Na caixa de pesquisa, digite firewall e
- No painel esquerdo, clique em Ativar ou desativar o Firewall
24 Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows7/ 25 Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/
products/features/windows-firewall understanding-firewall-settings#1TC=windows-7
APOSTILAS OPÇÃO
do Windows. É necessário ter permissão do administrador. Se
você for solicitado a informar uma senha de administrador ou
sua confirmação, digite a senha ou forneça a confirmação.
- Clique em Ativar o Firewall do Windows em cada local de
rede que você queira proteger e clique em OK.
Para que o firewall evite que todos os programas se

comuniquem, inclusive os programas que anteriormente
podiam se comunicar pelo firewall, marque a caixa de seleção
Bloquear todas as conexões de entrada, incluindo as que estejam
na lista de programas permitidos.
Bloquear todas as conexões de entrada, incluindo as que

estejam na lista de programas permitidos
Esta configuração bloqueia todas as tentativas não solicitadas
de conexão com o computador. Use esta configuração quando
precisar de máxima proteção para o computador, como quando
estiver conectado a uma rede pública em um hotel ou aeroporto,
ou quando um worm de computador estiver se espalhando pela
Internet. Com esta configuração, você não é notificado quando
o Firewall do Windows bloqueia programas, e os programas na
lista de programas permitidos são ignorados.
Mesmo que você bloqueie todas as conexões de entrada,
poderá exibir a maioria das páginas da Web, enviar e receber
email e enviar e receber mensagens instantâneas.
Avisar-me quando o Firewall do Windows bloquear um

programa novo
Se você marcar esta caixa de seleção, o Firewall do Windows
o informará quando bloquear um novo programa e lhe dará a Painel esquerdo do Firewall do Windows
opção de desbloqueá-lo.
- Clique em Alterar configurações. É necessário ter permissão
Desativar o Firewall do Windows (não recomendado) do administrador. Se você for solicitado a informar uma senha
Evite usar esta configuração, a menos que tenha outro de administrador ou sua confirmação, digite a senha ou forneça
firewall em execução no computador. A desativação do Firewall a confirmação.
do Windows pode tornar o seu computador (e a sua rede, caso - Marque a caixa de seleção ao lado do programa que
possua uma) mais vulnerável a danos provocados por hackers e você deseja permitir, selecione os locais de rede em que será
softwares mal-intencionados. permitida a comunicação e clique em OK.
Obs: Não desative o Firewall do Windows, a menos que Se você estiver com dificuldades para permitir que outros
tenha outro firewall habilitado. A desativação do Firewall do computadores se comuniquem com seu computador através do
Windows pode deixar o computador (e a rede, se houver uma) Firewall do Windows, tente usar a solução de problemas das
mais vulnerável a danos causados por worms ou hackers. Conexões de Entrada para localizar e corrigir automaticamente
Além de um firewall, você também vai precisar de um alguns problemas comuns.
antivírus ou antimalware para ajudar a proteger o seu Para abrir a solução de problemas de Conexões de Entrada,
computador. Instale o Microsoft Security Essentials ou algum clique no botão Iniciar e em Painel de Controle. Na caixa de
outro antivírus e antimalware e mantenha-os atualizados. pesquisa, digite solução de problemas e clique em Solução de
Muitos desses programas se atualizam automaticamente. Problemas. Clique em Exibir tudo e em Conexões de Entrada.
- Para abrir Firewall do Windows, clique no botão Iniciar e Quais os riscos de permitir programas através de um
em Painel de Controle. Na caixa de pesquisa, digite firewall e firewall?26
- Clique para Ativar ou desativar o Firewall do Windows. É Quando você adiciona um programa à lista de programas
necessário ter permissão do administrador. Se você for solicitado permitidos em um firewall ou quando você abre uma porta do
a informar uma senha de administrador ou sua confirmação, firewall, permite que determinado programa envie e receba
digite a senha ou forneça a confirmação. informações de um computador através do firewall. Permitir
- Clique em Desativar o Firewall do Windows (não que um programa se comunique através de um firewall
recomendado) em cada local de rede que você quiser (procedimento algumas vezes denominado desbloqueio) é
interromper a proteção e clique em OK. como abrir uma brecha no firewall.
Toda vez que você cria abre uma porta ou permite que um
Permitir que um programa se comunique através do programa se comunique através de um firewall, o seu computador
Firewall do Windows fica um pouco menos seguro. Quanto mais programas
Por padrão, a maioria dos programas é bloqueada pelo permitidos ou portas abertas o firewall tem, mais oportunidades
Firewall do Windows para ajudá-lo a aumentar a segurança há para que hackers ou softwares mal-intencionados usem uma
do computador. Para que funcionem corretamente, alguns dessas aberturas para disseminar um worm, acessar os seus
programas talvez precisem que você permita que se comuniquem arquivos ou usar o seu computador para difundir softwares mal-
pelo firewall. intencionados para outros computadores.
Geralmente é mais seguro adicionar um programa à lista
Permitir a um programa se comunicar através do de programas permitidos do que abrir uma porta. Se você
Firewall do Windows abre uma porta, ela permanece aberta até que você a feche,
- Para abrir Firewall do Windows, clique no botão Iniciar e independentemente de ela estar sendo usada ou não por um
em Painel de Controle. Na caixa de pesquisa, digite firewall e programa. Se você adiciona um programa à lista de programas
clique em Firewall do Windows. permitidos, a “brecha” é aberta somente quando necessário para
- No painel esquerdo, clique em Permitir um programa ou 26 Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/
recurso pelo Firewall do Windows. risks-allowing-programs-through-firewall#1TC=windows-7
APOSTILAS OPÇÃO
alguma comunicação.
02. (TRE-GO - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Para ajudar a reduzir o risco à segurança: – CESPE/2015) Julgue o item subsecutivo, acerca de
- Somente permita um programa ou abra uma porta se procedimentos de segurança e educação a distância (EAD).
realmente precisar fazê-lo, e siga as instruções abaixo para Convém que todo o tráfego da rede passe por firewall,
remover os programas da lista de programas permitidos ou uma vez que a eficácia da segurança proporcionada por esse
feche as portas que não são mais necessárias. dispositivo será comprometida caso existam rotas alternativas
- Nunca permita que um programa que você não reconhece para acesso ao interior da referida rede.
se comunique através do firewall. ( ) Certo
( ) Errado
Para remover um programa da lista de programas
permitidos 03. (TJ-BA - Técnico Judiciário - Escrevente - Área
- Para abrir Firewall do Windows, clique no botão Judiciária – FGV/2015). Os criminosos virtuais, também
IniciarImagem do botão Iniciar e em Painel de Controle. Na caixa chamados de hackers, atacam computadores conectados à
de pesquisa, digite firewall e clique em Firewall do Windows. internet para roubar informações ou danificar o computador.
- No painel esquerdo, clique em Permitir um programa ou Para protegê-lo, utiliza-se um software ou hardware que verifica
recurso pelo Firewall do Windows. as informações vindas da internet, conforme ilustrado na figura
- Clique em Alterar configurações. É necessário ter permissão a seguir.
do administradorSe você for solicitado a informar uma senha de
administrador ou sua confirmação, digite a senha ou forneça a
confirmação.
- Desmarque a caixa de seleção ao lado do programa que
deseja remover da lista de programas permitidos e clique em
OK.
Para fechar uma porta do firewall

- Para abrir Firewall do Windows, clique no botão Iniciar e
em Painel de Controle. Na caixa de pesquisa, digite firewall e
clique em Firewall do Windows. O software ou hardware utilizado para rejeitar ou permitir
- No painel esquerdo, clique em Configurações avançadas. É que informações da internet entrem no computador é o:
necessário ter permissão do administrador. Se você for solicitado (A) firewall;
a informar uma senha de administrador ou sua confirmação, (B) cavalo de tróia (trojan);
digite a senha ou forneça a confirmação. (C) anti-spyware;
- Na caixa de diálogo Firewall do Windows com Segurança (D) certificado digital;
Avançada, no painel esquerdo, clique em Regras de Entrada. (E) anti-vírus.
- No painel do meio, selecione a regra que você deseja
desabilitar e depois, no painel direito, clique em Desabilitar 04. (Petrobras - Técnico(a) de Administração e Controle
Regra. Júnior - CESGRANRIO/2014). A supervisora de compras de
uma pequena empresa recebe uma solicitação para a compra de
IDS um firewall.
Sistema Detector de Intrusos (IDS) é um conjunto de Esse pedido tem como objetivo específico a(o)
tecnologias (programas, hardware) que objetiva descobrir, em (A) aceleração dos cálculos das planilhas
uma rede, os acessos não-autorizados a ela que podem indicar a (B) realização de videoconferência remota
ação de invasores. (C) realização de agendamento on-line de reuniões
IDS vindos em programas de segurança domésticos (D) armazenamento de e-mails infinitos
são programas que auxiliam os firewalls filtros de pacotes (E) aumento da segurança da rede
analisando as comunicações de uma forma mais “macro”, ou
seja, ampliando a visão sobre as comunicações e alertando ao 05. (PRF - Agente Administrativo – 01 – FUNCAB/2014).
firewall sobre possíveis problemas que ele não tenha visto. São funcionalidades específicas e intrínsecas ao firewall:
Um IDS seria capaz de detectar um ataque de SYN flooding (A) proteção de portas, eliminação de malwares, controle de
ou a ação de um port scanner e, com isso, alertar ao firewall que tráfego e filtragem de pacotes.
bloqueie aqueles endereços IP atacantes. O firewall, sozinho, (B) controle de acesso, controle do tráfego, proteção de
não teria condições de “ver a malícia daqueles pacotes” porque portas e filtragem de pacotes.
ele (o firewall) tem uma visão muito “bitolada” e só consegue (C) controle do tráfego, proteção de portas, eliminação de
analisar os cabeçalhos dos pacotes. malwares e controle de acesso.
IDS também são sistemas que permitem a detecção da (D) eliminação de malwares, controle de acesso, filtragem de
invasão enquanto já está acontecendo (com o invasor já dentro pacotes e controle do tráfego.
da rede) (E) filtragem de pacotes, proteção de portas, controle de
acesso e eliminação de malwares.
Questões
Respostas
01. (Petrobras - Técnico de Administração e Controle 01. A.\02. Certo.\03. A.\04. E.\05. B.
Júnior – CESGRANRIO/2015). Um grupo de torcedores,
insatisfeitos com o resultado do jogo em que seu time sofreu uma Backup27
goleada, planejou invadir a rede de computadores do estádio
onde ocorreu a disputa para tentar alterar o placar do jogo. Backup, também conhecido como Cópia de Segurança,
Os torcedores localizaram a rede, porém, entre a rede interna consiste na ação de copiar arquivos como medida de segurança,
e a externa, encontraram uma barreira que usou tecnologia de permitindo sua recuperação em caso de perda.
filtragem dos pacotes que eles estavam tentando enviar. O backup pode ser classificado em tipos e formas.
Essa barreira de segurança de filtro dos pacotes é o:
(A) firewall Quente: O sistema pode permanecer em execução enquanto é
(B) antivírus realizado as cópias de segurança;
(C) antispam Fria: O sistema não pode permanecer em execução, neste caso
(D) proxy 27 Fonte: http://www.cursosdeinformaticabasica.com.br/o-
(E) PKI -que-e-backup/
APOSTILAS OPÇÃO
ele precisa ficar off-line (sem que haja intervenção de algum usuário serão copiados. Depois de passarem pelo processo de cópia,
acessando o sistema) para realizar as cópias de segurança; esses arquivos são marcados (ou seja, no Windows, eles têm seus
Tipos de Backup: Atributos de Arquivamento desmarcados).
Simples (backup de cópia) – copia todos os arquivos (B) Apenas os arquivos criados ou modificados desde o último
selecionados. É o famoso Ctrl C + Ctrl V. backup marcador serão copiados (ou seja, só os que precisarem ser
O que grava? - Arquivos e pastas selecionados; incluídos no backup). Depois de passarem pelo processo de cópia,
Limpa os marcadores? - Não; esses arquivos não são marcados (seus Atributos de Arquivamento
Compacta os dados e controla erros? - Não; não são alterados).
Detalhes: É demorada e ocupa muito espaço. Não altera os (C) Apenas os arquivos criados ou alterados na data especificada
atributos; serão copiados. Depois de passarem pelo processo de cópia, esses
Observações: arquivos não são marcados (seus Atributos de Arquivamento não
No Windows, todos os arquivos possuem 3 atributos básicos: são alterados).
Oculto, Somente Leitura e Arquivamento. Se este último estiver (D) Todos os arquivos selecionados (indicados pelo usuário)
marcado, o arquivo deverá ser copiado no próximo backup; serão copiados. Depois de passarem pelo processo de cópia, esses
Se o usuário modificar ou salvar o arquivo, o atributo será arquivos não são marcados (seus Atributos de Arquivamento não
marcado; são alterados).
Quando fazemos o backup, esse marcador pode ser retirado;
Normal (conhecido também como Completo, Total, Global ou 02. (CRM-SC – Contador – IASES/2010). Existem várias
Full): um backup Normal copia todos os arquivos selecionados e os maneiras de se realizar cópias de segurança, conhecida como
marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo backups. A forma mais simples (menor sofisticação) para fazê-lo é:
de arquivo é desmarcado). Com backups normais, você só precisa (A) Backup diferencial.
da cópia mais recente do arquivo para restaurar todos os arquivos. (B) Backup completo.
Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um (C) Backup incremental.
conjunto de backup pela primeira vez.Em outras palavras, o Backup (D) Backup delta.
Normal é o primeiro backup realizado no sistema. É o backup inicial
de todos os arquivos e dados do sistema. 03. (BAHIAGÁS - Analista de Processos Organizacionais
O que grava? - Arquivos e pastas selecionados; - Tecnologia da Informação – Infraestrutura – IESES/2016).
Limpa os marcadores? - Sim; Considere o cenário apresentado a seguir, no qual um administrador
Compacta os dados e controla erros? - Sim; de sistemas realizou as seguintes tarefas de backup na pasta
Detalhes: É demorado e ocupa muito espaço. É usado como “COMPRAS”:
início do processo de cópia. Dia 01 23:59 - Backup Full 1
Diário – um backup diário copia todos os arquivos selecionados Dia 02 23:59 - Backup Diferencial 1
que foram modificados no dia de execução do backup diário. Os Dia 03 23:59 - Backup Full 2
arquivo não são marcados como arquivos que passaram por backup Dia 04 23:59 - Backup Diferencial 2
(o atributo de arquivo não é desmarcado). Dia 05 23:59 - Backup Diferencial 3
No dia 06 alguém excluiu acidentalmente toda a pasta e o
O que grava? - Arquivos e pastas criados ou alterados na data administrador precisa recuperar a mesma no estado que ela se
do backup; encontrava no dia 05. Sendo assim, quais backups ele necessitará
Limpa os marcadores? - Não; para realizar o restore (rotina de recuperação dos arquivos)?
Compacta os dados e controle erros? - Sim; (A) Backup Full 1 e Backup Full 2.
Detalhes: É gasto menos tempo e espaço, mas podem ser (B) Somente o Backup Full 2
perdidos dados gravados no mesmo dia, após o backup; (C) Backup Full 1, Backup Diferencial 1, Backup Diferencial 2.
Diferencial – Um backup diferencial copia arquivos criados ou (D) Backup Full 1 e Backup Diferencial 1.
alterados desde o último backup normal ou incremental. Não marca (E) Backup Full 2 e Backup Diferencial 3.
os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo
de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma 04. (TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área de Apoio
combinação dos backups normal e diferencial, a restauração dos Especializado – FCC/2014). Paulo foi solicitado a realizar um
arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup backup físico em uma base de dados Oracle em modo ARCHIVELOG,
diferencial. com a base aberta e gerando transações. Este tipo de backup é
O que grava? - Arquivos e pastas criados ou alterados após o conhecido como ...I... . Utilizou para isso um cliente de banco de dados
último backup. Oracle que executa tarefas de backup e recuperação e automatiza a
Limpa os marcadores? - Não; administração de estratégias de backup, conhecido pela sigla .... II... .
Compacta dados e controle de erros? - Sim;
Detalhes: É acumulativo. A recuperação de dados pode ser As lacunas I e II são preenchidas, correta e respectivamente, por
demorada, se houverem muitas alterações. (A) cold backup e RMAN.
Incremental – um backup Incremental copia somente os (B) backup inconsistente e RADM.
arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou (C) hot backup e RMAN.
incremental, e os marca como arquivos que passaram por backup (o (D) hot backup e RLOB.
atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação (E) backup consistente e RMAN.
dos backups normal e incremental, precisará do último conjunto de
backup normal e de todos os conjuntos de backup incrementais para 05. (EMGEPRON - Assistente Administrativo – BIO-
restaurar os dados. RIO/2014). Atualmente, o pendrive tem sido utilizado na realização
O que grava? - Arquivos e pastas criados ou alterados após o de cópias de segurança, tendo em vista o baixo custo, facilidade
último backup; de manuseio e capacidade de armazenamento. No contexto da
Limpa os marcadores? - Sim; informática, essa atividade é conhecida por:
Compacta os arquivos e controle de erros? - Sim; (A) backup
Detalhes: É o backup mais rápido, mas a restauração pode ser (B) firewall
demorada. Usa pouco espaço de mídia. (C) phishing
(D) sniffer
Questões Respostas
01. B\02. B\03. E\04. C\05. A
01. (Prefeitura de Canavieira – PI - Técnico em Enfermagem
– IMA/2015). Num Backup Diferencial:
(A) Todos os arquivos selecionados (indicados pelo usuário)

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Conselho Regional de Serviço

Social de São Paulo – 9ª Região

Noções de trigonometria ................................................................................................................................................. 61

Apostilas Opção, a opção certa para a sua realização.

4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras

5) Nas seguintes palavras:

5) Após ditongos Emprega-se Ç:

3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar Emprega-se o Xc e o Xs:

5) Nos seguintes vocábulos: /cs/ - axila, nexo

6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no /ss/ - máximo, próximo

3) Nos seguintes vocábulos: Observações:

Emprega-se o I : Por Exemplo:

Emprego da letra H f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais.

- Antes de pronomes possessivos, o uso do artigo é facultativo:

Classificação dos Substantivos Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, mesmo

Gênero dos Nomes de Cidades: Plural dos Substantivos Simples

o cabeça (chefe) e) Os substantivos terminados em “il” fazem o plural de duas

Violência epidêmica 02.Não se pluraliza os adjetivos compostos abaixo, exceto:

Pronome Oblíquo Os pronomes oblíquos tônicos são sempre

- 2ª pessoa do singular (tu): te, ti. c) Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou

A Segunda Pessoa Indireta Observe o quadro:

A chamada segunda pessoa indireta manifesta-se quando Número Pessoa Pronome

Pronomes de Tratamento plural primeira nosso(s), nossa(s)

2 - Os pronomes possessivos nem sempre indicam posse. - semelhante(s):

Indefinidos Sistemáticos d) O pronome “cujo” não concorda com o seu antecedente,

O pronome ‘cuja’ foi empregado de acordo com a norma

02. Um estudo feito pela Universidade de Michigan constatou

- d) Particípio: quando não é empregado na formação dos Presente do Indicativo

Tomando-se como referência o momento em que se fala, Pretérito Perfeito do Indicativo

1ª conj./2ª conj./3ª conju./Des.Temp./Des.temp./Des. pess Observações:

Nesse caso, o advérbio de intensidade “muito” modifica outro

Cultura matemática 3. Locuções prepositivas: duas ou mais palavras valendo

Numeral é a palavra que indica os seres em termos Emprego dos Numerais

Casos referentes a sujeito composto A frase em que se respeitam as normas de concordância

PROCEDER 05. A regência verbal está INCORRETA em:

Substantivos 02. Quanto a amigos, prefiro João.....Paulo,.....quem sinto......

A ênclise é empregada depois do verbo. A norma culta não Respostas

- O verbo estiver no imperativo afirmativo: Crase;

- O verbo iniciar a oração: Crase

Crase diante de Nomes de Lugar A ocorrência da crase com o pronome

Entreguei o cartão a Paula. Entreguei o cartão a Respostas

3-) depois da preposição até: Análise Sintática

O objeto indireto é sempre regido de preposição, expressa Termos Acessórios da Oração

- Orações coordenadas sindéticas conclusivas: portanto, Período Composto por Subordinação

- Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: É aquela Orações Subordinadas Adjetivas

Precisando de ajuda, telefone-me. 03.“Esses produtos podem ser encontrados nos

- Há orações reduzidas que permitem mais de um tipo de Vozes dos Verbos

01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de

Expõe um tema, explica, avalia, classifica, analisa;

Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto Carta

Pontuação 4- Indica que o sentido vai além do que foi dito

Ponto a) entre sujeito e predicado.

2- Antes de um aposto - Para separar entre si elementos coordenados (dispostos

4- Em frases de estilo direto - Para isolar:

2- Depois de interjeições ou vocativos Questões

Sinédoque: Ocorre sinédoque quando há substituição de 2) FIGURAS DE HARMONIA

- O singular pelo plural e vice-versa: Aliteração: Ocorre aliteração quando há repetição da

Antítese: Ocorre antítese quando há aproximação de Exemplo: “Cidade maravilhosa

Anástrofe: Ocorre anástrofe quando há uma simples

Exemplo: Corria gente de todos lados, e gritavam.” (Mário Respostas

- Palavras de transição: são palavras responsáveis pela 01.

(A) “quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual” (5º§) –

Representação na reta numérica - Divisão: dados dois números A, B ∈ N com