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2016
PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
Isabel C. R. O. Cauduro
Josiane Quadros
Porto Alegre
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
Isabel C. R. O. Cauduro
Josiane Quadros
Porto Alegre
2016
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
DEDICATÓRIA
Aos executivos que se colocam em uma posição livre para transcender seus limites
na busca pelo aperfeiçoamento pessoal e profissional, almejando o crescimento da
sua organização, buscando o exercício da liderança para fazer a diferença em seu
mercado de atuação.
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AGRADECIMENTOS
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
EPÍGRAFE
Vicente Falconi.
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
RESUMO
Com um mercado cada vez mais globalizado, com as novas lógicas de consumo,
onde o que vale é a experiência de consumo e, onde não existe mais fidelidade de
clientes, o importante é entregar valor. E para entregar valor, é preciso que as
empresas invistam fortemente na formação do capital humano, hoje considerado a
maior vantagem competitiva. São as pessoas que fazem a diferença. E para formar
pessoas e ter perpetuidade as empresas precisam dedicar tempo e orçamento para
isto. Este estudo tem o propósito de apresentar uma proposta de formação de
lideranças, baseado na lógica de que o gestor deve buscar continuamente o seu
autodesenvolvimento e que deve se comprometer na formação de novas lideranças,
a fim de garantir a disseminação dos valores da organização e também de viabilizar
o crescimento sustentável, que leve a perpetuidade da empresa. Cabe ao gestor e a
área de RH das empresas gerenciar o conhecimento da organização e garantir a
aplicabilidade e a eficácia do plano de capacitação dos seus colaboradores. Para
conhecer como o mercado corporativo forma suas lideranças realizamos uma
pesquisa com cinco empresas, onde constatamos a importância de ter um programa
específico de formação de lideranças, com um Sponsor e com o engajamento da
alta administração. Nesta pesquisa evidenciamos que os programas devem estar
diretamente relacionados com o planejamento estratégico das organizações. Ou
seja, a formação gera aprendizado, que só faz sentido para o negócio, se aplicado
no ambiente de trabalho e se, transformado em resultado. Também foi evidenciado,
no estudo teórico realizado, a importância do coaching, do feedback e do
reconhecimento por atingimento de resultados, a fim de dar visibilidade da evolução
e de manter o colaborador engajado com seu processo evolutivo e o da empresa. O
programa a ser apresentado pode ser aplicado em qualquer empresa, que tenha
interesse em estruturar um programa de formação de lideranças, para o atingimento
de seus objetivos estratégicos. O mesmo apresenta em sua estrutura conceitos
como o 6D´s, vinculado ao método de transformação do aprendizado em resultado e
o método 70:20:10, que sustenta o fato de que 70% do aprendizado acontece no
ambiente de trabalho, 20% por meio do coaching e interações com os colegas e,
apenas, 10% pela formação tradicional, como por exemplo, a sala de aula.
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LISTA DE FIGURAS
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LISTA DE QUADROS
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LISTA DE TABELAS
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................... 13
2 REFERENCIAL TEÓRICO................................................... 15
2.1 LÍDER E LIDERANÇA.......................................................... 15
2.2 CARACTERÍSTICAS DO LÍDER.......................................... 18
2.3 PROCESSO DE FORMAÇÃO CONTÍNUA DO INDIVÍDUO
NA ORGANIZAÇÃO............................................................. 23
2.3.1 O processo de avaliação desempenho nas
organizações....................................................................... 29
2.4 EXERCÍCIO DA LIDERANÇA PELO EXEMPLO.................. 31
2.5 LIDERANÇA NA PRÁTICA, MEDIDA POR RESULTADO... 32
2.5.1 O modelo 6D’s..................................................................... 33
2.5.2 A avaliação de resultados de T&D.................................... 47
2.6 CÁLCULO DO RETORNO DO INVESTIMENTO
REALIZADO (ROI)................................................................ 48
2.6.1 Níveis de avaliação propostos por Kirkpatrick e
Phillips................................................................................. 48
2.6.2 Os diferentes níveis de avaliação..................................... 54
2.6.3 Integração da mensuração de resultados de
treinamento com BSC – Balanced Scorecard.................. 56
2.6.3.1 Introdução ao BSC – Balanced Scorecard........................... 56
2.6.3.2 Premissas para mensuração de resultados e ROI
integrado ao BSC.................................................................. 57
3 REALIDADES EMPRESARIAIS.......................................... 60
4 MODELO CONCEITUAL...................................................... 65
5 REALIDADE ATUAL DA EMPRESA................................... 68
6 PROPOSTA DE SOLUÇÃO................................................. 74
6.1 GAPS IDENTIFICADOS....................................................... 74
6.2 PROPOSTA DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE
LIDERANÇAS PROCESSOR............................................... 76
6.3 INDICADORES DE CONTROLE (KPIS).............................. 81
6.4 CALCULO DO RETORNO DE INVESTIMENTO.................. 83
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1 INTRODUÇÃO
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Para tanto, esse trabalho foi estruturado da seguinte forma: descrição de conceitos e
métodos referentes a formação e desenvolvimento de lideranças, com ênfase no
método 6Ds, buscando trazer conhecimento, para ser utilizado como base para a
formatação do projeto aplicativo. A solução proposta levou em consideração além do
conhecimento adquirido no referencial teórico, as pesquisas de campo realizadas
para o referencial prático, onde tivemos a oportunidade de interagir com cinco
grandes empresas do mercado corporativo, em segmentos diferenciados. Utilizamos
os dados coletados nas pesquisas para criação do modelo conceitual, o qual foi
confrontado com a realidade atual de nossa empresa, no que tange a formação de
lideranças e modelos vigentes de capacitação. A partir da análise critica realizada
entre os modelos de mercado e o cenário atual de nossa empresa, estruturamos a
proposta de solução deste projeto aplicativo, bem como sua implantação. O
programa proposto leva em consideração que o sucesso do mesmo se dá a partir do
atingimento dos objetivos estratégicos da organização. Ou seja, a eficácia do
programa é medida a partir do atingimento dos indicadores de faturamento, EBTIDA
e satisfação (FES). Nos próximos capítulos detalhamos o modelo proposto,
buscando incentivar as empresas a implantar um modelo de formação de lideranças
baseada em resultado organizacional.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
Contudo, conforme aponta Moreira (2010), quando o sujeito exerce uma função
estratégica – de nível institucional – em uma organização, a capacidade de liderança
passa a ser fundamental para a viabilização das demandas organizacionais. Conger
(2004) relata que muitos estudos têm sido feitos sobre modelos e estilos de
liderança, bem como sobre os fatores que modelam o seu desenvolvimento, no
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Cumpridas estas duas etapas, seria necessário ao líder ter a capacidade de adaptar
seu comportamento a um modo de liderança novo. Sendo assim, Conger (2004)
afirma que uma das áreas mais promissoras para futuras pesquisas é o estudo
sobre a capacidade de desenvolver um estilo de liderança altamente versátil, capaz
de adaptá-lo à situação, contexto e relações com os quais precisa lidar. Para
Sampaio (2004), a capacidade de adaptar o estilo de liderança à situação é
possibilitada por esta ser um fator interpessoal de influência, uma competência em
transformar o conhecimento em ação, tendo como resultado um determinado
desempenho.
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“Liderança trata de trazer energia para criar – sobretudo para criar algo muito
importante” (SENGE, 1999, p. 88), essa é a definição que o autor acredita ser a
buscada de fato para a resolução das questões humanas. A liderança geralmente
diminui quando a tensão criativa perde a sua força. Essa correlação entre a
liderança e a criatividade de fato pode ser observada, contudo o autor não aprofunda
sobre o tema e seus efeitos.
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Segundo Falconi (2009) o líder para as organizações é o veículo para atingir metas.
“Liderar é bater metas consistentemente, com o time fazendo certo” (FALCONI,
2009, p. 14). Para ele, quem não alcança metas, não é líder. Se ser um bom líder é
conseguir resultados por meio das pessoas, então a pessoa do líder deve investir
uma parte substancial de seu tempo no desenvolvimento de sua equipe. Portanto,
para o autor, o tema formação de pessoas é um ponto central na agenda do líder.
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Maslow – estudo do comportamento humano (motivação humana – teoria de Maslow).
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Os pontos destacados acima pelo Falconi (2009), como sendo essenciais na agenda
do líder, reforça sua visão de que o gestor, o líder deve inspirar seus colaboradores,
ele deve estar atento a cultura da empresa, deve direcionar a equipe para a lógica
do alto desempenho e isto deve ser reconhecido a partir da lógica de meritocracia.
Suas ações devem ser orientadas a fatos e dados, buscando sempre exercer a
liderança pelo exemplo, buscando melhoria contínua e constante realização de
coaching para que seus colaboradores busquem suas metas.
Abaixo o modelo de agenda proposto pelo autor, considerando três grandes temas:
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Figura 2 - A Gestão.
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Para o autor o líder de nível 5 deve buscar resultados sustentados, ter em mente a
necessidade de formar pessoas e preparar sucessores, ser modesto, ser responsivo,
ou seja, não terceirizar responsabilidades e ter foco na organização. A ambição do
líder é a organização.
Segundo Fleury e Fleury (2001), o líder deve buscar o engajamento de todos para
enfrentar os desafios e oferecer soluções aos problemas do presente, como um
caminho para realização de um futuro compartilhado, motivando cada um a realizar
seu potencial e a apresentar suas melhores contribuições e esforços. Em meio às
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De acordo com Peter Druker (1996) hoje os executivos têm de assumir duas novas
responsabilidades. Uma é a responsabilidade pela informação para si e para a
empresa. A outra é a responsabilidade por seu próprio aprendizado contínuo. Os
líderes não podem esperar que alguém lhes diga o que precisam fazer.
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Ontopsicologia é uma ciência interdisciplinar e epistêmica cujo objetivo é a investigação e a
demonstração da capacidade de conhecer o real de modo reversível.
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Uma organização que consegue difundir a prática do método por todas as pessoas é
a verdadeira “Organização de Aprendizado”, como esquematizado na figura 3 e
como proposto por Senge (1999). A figura mostra, no método, quatro pontos em que
o conhecimento é criado (ponto 1), aprendido (ponto 2), copiado (ponto 3) e
difundido (ponto 4). Para Falconi (1999), todas as formas de aquisição do
conhecimento, tem o mesmo valor, sendo que o importante é transformar o novo
conhecimento em resultado.
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Falconi (2009) afirma que quanto mais conhecimento as pessoas adquirem ao longo
do método, mais resultados as organizações terão. Para o autor, existe uma relação
linear entre resultado e conhecimento. O conhecimento de sala de aula é importante,
mas é diferente do conhecimento adquirido na prática do método apresentado na
Figura 3, que é o mais eficaz, segundo o autor.
Para o autor, o aprendizado não pode ser visto como uma atividade isolada, de sala
de aula, segmentada do ambiente profissional. Hoje o profissional tem acesso a
informação através de vários dispositivos e vários formatos como: internet, redes
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Figura 4 – Conhecimento.
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Esses modelos não tem a pretensão de ser algo fechado, de ser uma regra efetivas,
mas sim de validar o fato de que a aprendizagem não é propriedade apenas da
formação estruturada e tradicional.
Figura 5 - 70:20:10.
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De acordo com a regra 20/70/10, vinte por cento dos colaboradores são as “joias”
das organizações e devem ser tratados como as peças fundamentais e essenciais
para a saúde empresarial. Este grupo é o que o autor chama de “a locomotiva” da
equipe. Este grupo seleto de colaboradores deverá ser tratado de forma
diferenciada, ou seja, com incentivos, prêmios, certificados, gratificações, benefícios
adicionais e até uma remuneração extra se possível. Para este grupo de
colaboradores o endomarketing é essencial para mantê-los na empresa. O papel de
quem administra os recursos humanos é atrair, desenvolver e reter esses talentos,
portanto, o tratamento dispensado a este grupo deverá ser feito com muito carinho e
atenção. Está provado através de pesquisas que o preço para recrutar, selecionar,
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Setenta por centro dos colaboradores são definidos como intermediários e são
importantes para qualquer empresa, seria o “combustível” da organização e sem ele
a “locomotiva” não funciona. Este grupo deve ser administrado e gerenciado com
muita cautela. O treinamento para este grupo é tão importante quanto o ar que eles
respiram. Sem eles a empresa morre junto. Para este grupo é recomendado muito
treinamento, acompanhamento e um feedback apurado sobre as diversas funções
realizadas por eles. O ideal é que haja mecanismos claros de avaliação de
desempenho para a melhoria de alguns, que provavelmente migrarão para o grupo
seleto e, para outros, a oportunidade de receber um “cartão amarelo” antes de uma
possível demissão. Para este grupo, que sempre será a maioria, o treinamento é à
base de sustentação e a manutenção deles. Para este grupo a orientação é
treinamento.
Dez por cento dos colaboradores estão no grupo que demonstra desempenho fraco
e é a causa da maior parte dos problemas das organizações. São características
deste grupo: falta de ética, pouca aderência à cultura e missão da empresa, falta de
engajamento e falta de comprometimento com aquilo que fazem.
Conclusão do método:
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Os executivos líderes devem incentivar suas equipes a buscar resultado, onde ele
mesmo transparece para sua equipe suas conquistas.
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Para Drucker (1996), é importante lembrar que o exemplo vem de cima: se o gestor
se interessa em conhecer os meandros dos processos para melhorar o todo, a
equipe sente-se interessada em fazer o mesmo. Portanto, muito mais do que painéis
ou quadros distribuídos pela empresa com as mensagens centrais, a participação e
atuação dos executivos são, na visão do autor, infinitamente, mais importantes e
envolventes. O colaborador precisa sentir-se parte da Organização, e cabe ao líder
integrá-lo. Então, é papel do gestor, não só definir valores e missão, mas aplicá-los
no dia-a-dia, buscando ser o exemplo.
As pesquisas realizadas por Gambone et al. (2004) mostram que quando os jovens
são engajados em autênticas experiências nas quais exercitam a liderança, ou seja,
quando possuem voz ativa, influência e poder de decisão, os resultados são mais
efetivos e promissores no desenvolvimento da liderança do que quando se realiza
experiências de formação com experiências fictícias e simulação de tomada de
decisões.
E o que um líder deve fazer. Criar um sistema que atribua a todos as metas que
sejam críveis e desafiadoras; promover o domínio do método pela equipe com
crescimento constante nas técnicas e recursos de análise; promover a aquisição de
recurso técnico pela equipe; garantir o estabelecimento e melhoria continua de um
sistema de recrutamento e seleção, selecionando pessoas excepcionais e garantir a
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Seguindo este tema, o livro de Wick, Pollock e Jefferson (2011) aborda o conceito
6D´s, que são seis disciplinas que transformam educação em resultados para o
negócio. Segundo o autor o capital humano é a mais importante fonte de vantagem
competitiva, demandando investimentos constantes para a atualização dos
colaboradores.
Figura 6 - 6Ds.
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Para Wick, Pollock e Jefferson (2011) o valor do programa deve ser comunicado ao
aprendiz e ao seu gerente, que precisam estar convencidos do valor em aplicar
aquilo que se aprende, para que tomem isso como uma prioridade.
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a) Tempo: no trabalho
b) Foco: comportamentos e resultados
c) Ex.: Reduzir o número de erros no processo de entrada dos pedidos ao
aplicar as ferramentas e processos do Six Sigma.
Figura 7 – D1.
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Fase I: Preparação
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Para Wick, Pollock e Jefferson (2011), esta é a parte mais importante de todo o
processo do aprendizado e é uma forma de action learning, na qual as pessoas
continuam a avançar em compreensão, competência e conhecimentos ao aplicar o
aprendizado emergente, da fase instrucional, a problemas e metas da vida real.
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Para isso, como aponta os autores, é preciso informar aos participantes como e
quando serão avaliados, deixar as expectativas explícitas e ter metas claras, para
que a avaliação se torne uma experiência de aprendizagem. E, para que a avalição
cumpra sua meta de apoiar o aprendizado, precisa mensurar comportamentos,
competências e resultados que o programa tencionava favorecer. Daí a importância
da seleção tanto de métodos instrucionais como de métodos de avaliação, como
esclarece os autores.
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Um dos princípios da educação de adultos é que eles querem saber por que estão
sendo solicitado a aprender algo – como isso se relaciona a eles, seu trabalho,
negócio – antes que estejam dispostos a aprender a usar. A necessidade de saber
afeta a motivação para aprender, os resultados do aprendizado, a motivação pós-
treinamento e o uso do conteúdo transmitido (KNOWLES; HOLTON; SWANSON,
2005). Alguns dos princípios da educação de adultos definidos pelos autores são:
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a) Período de preparação.
b) Semanas múltiplas – incluindo a de preparação e de aplicação pós-
programa.
c) Prática pós-programa, como parte integral do curriculum do curso.
d) Preparação para o pós-curso, da mesma forma que se prepara o curso.
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Na opinião de Wick, Pollock e Jefferson (2011), o que acontece fora das salas de
aula é tão parte da responsabilidade da organização do aprendizado como o que
acontece durante as aulas. Nesse sentido, deveria ser planejado, gerido e avaliado
com o mesmo cuidado.
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Enfim, para Wick, Pollock, Jefferson (2011), o custo real de não fazer nada para
melhorar a transferência do aprendizado é maior do que aquele com que qualquer
empresa pode arcar.
Ainda, para Wick, Pollock, Jefferson (2011), o suporte ativo dado pelo gerente
superior deveria também incluir reconhecimento e recompensa para os aprendizes
que obtiveram sucesso na transferência e aplicação do aprendizado.
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Como indicado por eles, se os participantes pudessem ser convencidos de que seu
gerente recompensaria o esforço para desenvolver novos comportamentos, não
mais teriam que serem convencidos a participarem de programas de treinamento,
sem contar que o nível de atenção deles daria um salto.
Para Wick, Pollock e Jefferson (2011), além do seu gerente, o aprendiz deveria ter
acesso a um coach, com quem poderia periodicamente rever o progresso, revisar
metas, bem como inventar um novo plano estratégico de desenvolvimento. Colocar
em ação o aprendizado adquirido no curso com os colegas pode também ter um
papel de manter em alta a motivação e gerar ideias.
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Quadro 2 – Parâmetros.
Como visto, a melhor prática é encorajar, recompensar e avaliar até onde aplicam o
que aprenderam para mudar comportamentos.
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De acordo com Leme (2010), ao longo dos anos vários modelos de mensuração de
resultado de treinamentos foram desenvolvidos. A metodologia de Donald
Kirkpatrickn (1996) foi pioneira e serviu como base para os demais. Essa
metodologia, segundo o autor, considera quatro níveis de avaliação dos
treinamentos:
Em 1996, segundo Leme (2010), Jack Phillips apresentou uma evolução do modelo
de Kirkpatrick (1996) inserindo um quinto nível, o ROI – retorno sobre investimento –
uma métrica financeira que analisa os valores dos benefícios trazidos pelo programa
em relação ao investimento realizado. Assim, os níveis de avaliação de Phillips,
citado por Leme (2010), são apresentados da seguinte forma:
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Detalhando um pouco mais cada nível, tem-se conforme apresentado por Leme
(2010):
Local - Instalações
- Facilidade de acesso
Organização - Atendimento
- Organização
- Pontualidade
Geral - Atendimento das expectativas
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Para a avaliação destes fatores, Leme (2010) chama atenção para a necessidade de
definir uma escala de avaliação que não seja longa. Para o autor deve-se evitar a
escala de 0 a 10, pois normalmente é dispersiva e potencializa o uso das notas
centrais, que podem não representar a realidade.
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Após o
Indentificar a
treinamento,
Indentificar os freqüencia
voltar a identificar
Indentificar o comportamentos apresentada
a freqüencia
treinamento que o treinamento destes
apresentada
irá trabalhar comportamentos
destes
por treinamento
comportamentos
Leme (2010) recomenda que a avaliação comportamental, tanto a pré (gap inicial)
como a pós-treinamento (gap reduzido), seja efetuada pelo gestor do colaborador,
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visto que é ele quem normalmente demanda o treinamento. O autor ressalta que o
objetivo é especificamente verificar o quanto o treinamento proporcionou de
melhoria, ou não, do comportamento trabalhado.
Duas são as formas possíveis para avaliar os impactos, de acordo com Leme
(2010):
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E por último, Leme (2010) ainda alerta que neste cálculo “o ótimo é inimigo do bom”.
2) Levantamento de dados
1) Planejamento •Coletar dados durante a implementação da solução
•Desenvolvimento e evolução de planos e •Coletar dados após a implementação da solução
de dados para a linha de base •Reação e ação planejada
•Insumo e indicadores •Aprendizagem
•Aplicação e implementação
•Impacto nos negócios e consequências
•Isolar os efeitos da solução
A Affero Lab (2014) ressalta que trabalhar a avaliação por níveis facilita a análise
dos dados relacionados a um programa de treinamento. Cada nível proporciona
informações importantes sobre as etapas do processo, como pode ser visto no
quadro 5 a seguir. Mas, isso não quer dizer que todo programa precisa fazer um
estudo abrangente de ROI.
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visão
perspectivas
fatores criticos
de sucesso
objetivos
estratégicos
metas
projetos/ações
Um dos principais desafios do Recursos Humanos (RH) para ter uma visão e uma
atuação estratégica está na identificação de métricas alinhadas aos objetivos
organizacionais e ao desempenho esperado no curto e longo prazos. “A integração
significa identificar quais são os pontos comuns nas ferramentas e como fazer com
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O BSC pode ser estruturado para a organização, e também para cada área da
empresa, desde que os BSCs das áreas estejam alinhados com o da macro
estratégia organizacional. E quanto mais os indicadores de resultado de um
treinamento estiverem voltados aos de tendência (que indicam que a estratégia está
sendo cumprida), mais assertiva e estratégica será sua escolha, mensuração e
integração com o BSC (LEME, 2010).
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Levantamento de
Preparação para o
Necessidades de Execução Avaliação
Treinamento
Treinamento
•Avaliação das •Identificação dos •Comunicação e •Avaliação Nivel 1 -
responsabilidades Indicadores de convocação; Reação;
pelo colaborador; Resultados e •Aplicação de •Avaliação Nivel 2 -
•Avaliação das Comportamentos Avaliações pré- Aprendizagem;
responsabilidades Alinhados com o BSC; treinamento; •Avaliação Nivel 3 -
pelo Gestor; •Pesquisa no mercado •Execução do Comportamento;
•Detalhamento dos de treinamentos treinamento. •Avaliação Nível 4 -
gaps - o que treinar e compatíveis ou Resultados;
comportamentos elaboração do
•Avaliação Nível 5 -
específicos; treinamento interno;
ROI;
•Consolidação das •Definição da logística
•Divulgação de
necessidades pela e infraestrutura de
Resultados.
área de T&D; treinamento;
•Definição das •Parametrização das
prioridades de avaliações pré e pós-
treinamento. treinamento;
•Parametrização dos
valores para ROI.
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3 REALIDADES EMPRESARIAIS
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Com relação a participação dos gestores todas as empresas afirmaram que existe o
envolvimento do gestor nos programas de desenvolvimento, de forma geral, e de
formação de lideranças, mais especificamente. Abaixo as respostas obtidas para
este ponto:
Empresa de Serviços:
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Empresa Financeira:
Participação direta por meio da avaliação dos resultados e das
competências do xxxx (anexo) Como são avaliados os gaps de
conhecimento? PDI-Plano de Desenvolvimento Individual, este é construído
no início do ano e acompanhado durante o clico de desempenho.
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4 MODELO CONCEITUAL
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Infraestrutura necessária:
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Figura 13 – Capacitação.
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Sim, a empresa acredita e promove o uso da tecnologia e redes sociais como forma
de compartilhamento de informações e promoção da aprendizagem e incentiva seus
profissionais a buscar por meiodestes meios de informações, capacitações e
materiais que ajude no desenvolvimento de habilidades e competências essenciais
para promover sua formação pessoal e profissional.
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Entendo que além das ações já existentes na organização, o uso de uma plataforma
de capacitação estruturada e online poderia apoiar e otimizar o trabalho de formação
não só das lideranças, mas de todos os profissionais da empresa.
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6 PROPOSTA DE SOLUÇÃO
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Considerando que 80% do nosso conhecimento é tácito e 20% é explícito e que não
temos condições de criar processos e documentar todo o conhecimento tácito, com
isto faz-se necessário a criação de modelos e ambientes que permitam a
colaboração entre os colaboradores, sejam em interações diretas ou mesmo com
ferramental que possibilite e incentive o compartilhamento de experiências e
práticas, com indivíduos com a pré-disposição para que isto se viabilize.
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
Ainda sobre este contexto a Processor é uma empresa voltada para a inovação
incremental com os objetivos vinculados a diferenciação e rentabilidade, temos os
seguintes comportamentos presentes:
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
O Sponsor Master terá como principal função garantir que o programa seja aderente
aos interesses da alta administração e que o mesmo seja efetivo em seu propósito
de formação de gestores, para garantir o crescimento sustentável da empresa,
alinhado aos valores e lógicas de atuação da organização.
faria parte deste programa maior de Gestão do Conhecimento. Neste grupo teríamos
um time interdisciplinar e interdepartamental, com os seguintes papeis cross:
Caso seja identificado por uma necessidade de negócio, um profissional, que não
possua todos esses requisitos, propõem-se que no convite realizado para o
colaborador assumir a nova função, seja definido em conjunto, um prazo para que
estes requisitos estejam atendidos e, só após a aquisição de todos integralmente se
fará a alteração funcional, por exemplo, somente passará de gerente a diretor com a
conclusão dos requisitos. Neste caso, o gestor que indicou o colaborador junto com
o representante do RH serão definidos como gestores responsáveis pelo
desenvolvimento e acompanhamento deste colaborador.
Conhecimento Processor:
Melhores Práticas em Gestão:
Produtividade:
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
Networking:
Conhecimento cognitivo:
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
Figura 18 – Módulos.
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
Com o objetivo de propor uma fórmula de medição clara e vinculada aos objetivos
estratégicos da empresa, propõe-se:
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
-Mostrar aperfeiçoamento
das habilidades
4 – Impacto 10 a 20% - Crescimento das vendas
e satisfação dos clientes
- Redução dos custos
- Retenção dos talentos
5 – ROI 5 a 10% - Mensurar os impactos,
converter em valores e
comparar os custos de
todo o programa
Fonte: Elaborado pelas autoras.
Cada indicador deverá ter uma definição clara e objetiva de seu conceito, qual o
formato de avaliação, quais as evidências necessárias, para que a mensuração seja
o menos subjetiva possível. Também é importante que este direcionamento esteja
intrinsicamente vinculado ao Programa Mérito.
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
7 IMPLANTAÇÃO DO PROJETO
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
Figura 19 – Fluxograma.
Alinhamento Definição
Criação do Comitê
Estratégico Ferramental
Lancamento de Desenvolvimento
Pré lancamento
Turma do Programa
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Figura 20 – Governança.
Intranet Processor
Matriz
Critérios de Plano de Método de Plano de
Armazename Critérios de indicadores
Avaliação de Cronograma Comunicaçã Acompanhamen Reconhecimen
nto Conteúdo Participação por
sucesso o to to
Disciplina
Sistema Mérito
Termo de Gestão de Evidências de Controle de Autoavaliação Cockpit do
Participação Feedback Aprendizado Assiduidade do aluno aluno
BPM
Fluxo de rotinas de
Requisições Atividade Prévia Pesquisa de Satisfação
acompanhamento
PPM
Controle de Indicadores
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
Sugere-se que o comitê seja composto pelo Sponsor do Programa e por um gestor
de cada área da empresa.
a) Sponsor Master
b) Diretor de conhecimento
c) Especialista em área de conhecimento
d) Especialista inter‐áreas.
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
A gestão dos stakeholders será realizada pelo comitê, e em especial pelo Sponsor
Master, onde o mesmo deverá garantir o envolvimento efetivo dos gestores e o
alinhamento estratégico.
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
Após revisão e criação do conhecimento que temos dentro de casa, o próximo passo
é avaliar que parcerias deverão ser buscadas a fim de complementar o conteúdo
previsto para formação das lideranças. Será avaliado também a contratação de
coaching e ou a realização a partir do CEO.
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
7.7.2 Pré-Lançamento
Esta fase é de muita relevância e deve ser bem estruturada e apoiada pela área de
marketing, uma vez que existe a necessidade de transmitir de forma clara e
assertiva para os colaboradores a relevância desta formação.
Sugerimos que seja feito um evento interno de apresentação dos propósitos deste
programa para que haja o entendimento e engajamento de todos.
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
Nesta fase o comitê convoca os gestores para uma reunião para realização da
triagem dos possíveis candidatos. É neste momento que o gestor pode fazer sua
indicação de colaborador para realização do programa de formação de liderança
Processor.
Recomendamos que a abertura do módulo seja feita pelo gestor mais vinculado a
área de conhecimento a ser desenvolvida para que ele faça um discurso
motivacional. O discurso do gestor e o seu comprometimento com o programa é de
fundamental relevância, pois acreditamos muito na liderança pelo exemplo. Sendo
assim, se o colaborador não perceber engajamento da gestão é provável que ele
também não dê a devida relevância ao programa.
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
Figura 22 – Cronograma.
Cronograma Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês 10 Mês 11 Mês 12 Mês 13 Mês 14
7.7.1 Desenvolvimento do Programa
7.7.2 Pré-Lançamento
7.7.3 Lançamento de Turma
7.7.4 Inauguração e Execução de Turma
7.7.5 Acompanhamento do Aprendizado
7.7.6 Conclusão do Módulo
Fonte: Elaborado pelas autoras.
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
Figura 23 – Orçamento.
Tipo Valor Ano Observações
Equipe envolvida
Profissional do grupo gestor alocado 25% de seu tempo mensal,
podendo ser diferentes gestores de acordo com a necessidade de
Diretor de conhecimento R$ 90.000,00 conhecimento
Especialista em área de conhecimento + Inter-àreas R$ 240.000,00 Dois Profissionais dedicados - salário mensal de R$ 4.000,00
Consultoria Externa
Verba anual para contratação de consultoria especializada na
formação de gestores R$ 25.000,00
Verba para contratação de Instrutores Externos R$ 40.000,00
Worshops de mercado R$ 15.000,00
Materiais
Verba para criação e publicação dos materiais digitais R$ 15.000,00
Desenvolvimento
Adequação de Sistemas e Portais R$ 25.000,00
Infraestrutura
Locação de salas/espaços, bem como de infraestrutura de apoio,
como computador, data-show, iluminação, som etc. para realização
das atividades R$ 25.000,00
Deslocamento, hospedagem e alimentação R$ 20.000,00
Emissão de certificado de participação R$ 3.000,00
Reprodução de materiais R$ 5.000,00
Endo-Marketing
Programa motivacionais e de acompanhamento R$ 15.000,00
Estimativa Anual R$ 518.000,00
* os investimentos são estimados para definição orcamentária inicial e preve que teremos o uso da estrutura Processor, após o primeiro ano de execução poderemos
planejar de forma mais efetiva o investimento necessário
Fonte: Elaborado pelas autoras.
Quadro 8 – Riscos.
Risco Mitigação
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pelo comitê
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8 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
O modelo conceitual proposto foi baseado nas metodologias como a 6Ds (seis
disciplinas), a qual se apoia na transformação do conhecimento em resultado, no
conceito de absorção do aprendizado conhecido como 70:20:10, nas práticas
pesquisadas e em todas as disciplinas estudadas no Programa de Especialização da
Fundação Dom Cabral, o que nos permitiu propor um programa de formação de
lideranças aplicável a qualquer organização e que tenha como diferencial não
apenas seu conteúdo programático, mas o propósito de qualificar pessoas para o
atingimento dos objetivos estratégicos do negócio.
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REFERÊNCIAS
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PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS – PROCESSOR
WICK, Cal; POLLOCK, Roy; JEFFERSON, Andy. Seis disciplinas para uma
aprendizagem eficaz. Rio de Janeiro: Evora, 2011.
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ANEXO A - ENTREGA
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