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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DO CONCRETO
Empacotamento de partículas
Conceituação
Pode ser definido como a correta seleção da proporção
e do tamanho das partículas, de modo que as
partículas menores preencham os vazios deixado
entre as partículas maiores, visando minimizar a
quantidade de vazios da mistura.
Conceituação
Conceituação
Conceituação
Terminologia:
- Monodispersos – existência de partículas de um
único tamanho.
Conceituação
Terminologia:
- Tamanhos discretos – todas as partículas pertencem
a uma pequena faixa granulométrica (entre duas
malhas das peneiras).
Conceituação
Terminologia:
- Polidispersos – existência de duas ou mais faixas
granulométricas.
Conceituação
Terminologia:
- Modalidade – é o número de tamanhos discretos em
uma polidispersão.
- 2 monodispersão – bimodal
- 3 monodispersões – trimodal
- +3 monodispersões – polimodal.
Conceituação
Para se obter um melhor empacotamento das partículas
é necessário utilizar materiais polidispersos.
Modelos de empacotamento
MODELOS
TEÓRICOS
MODELOS MODELOS
TIPOS DISCRETOS CONTÍNUOS
Modelos de empacotamento
MODELOS MODELOS
DISCRETOS CONTÍNUOS
FURNAS ANDREASEN
TOUFAR ALFRED
FULLER
De LARRARD
THOMSON
Fatores de influência
Fatores de influência
Efeito parede – incremento de vazios ao redor das partículas
grossas ou da região de contorno.
Fatores de influência
Efeito parede
Fatores de influência
Morfologia, porosidade e densidade das partículas.
Fatores de influência
Morfologia, porosidade e densidade das partículas.
Fatores de influência
Morfologia, porosidade e densidade das partículas.
Fatores de influência
Morfologia, porosidade e densidade das partículas.
Fatores de influência
Técnica de compactação.
Fatores de influência
Estado de dispersão.
Modelo de Furnas
Modelo de Furnas
Modelo de Andreassen
Modelo de Andreassen
Modelo de Alfred
Modelo de Alfred
Comparação entre os Modelos de Andreasen e Alfred:
Modelo de Alfred
Comparação entre os Modelos de Andreasen e Alfred:
Método de Coeficiente de
Traço
dosagem empacotamento
1A q = 0,37
Alfred
1B q = 0,22
1C q = 0,52
Andreasen
2A q = 0,37
2B q = 0,22
2C q = 0,52
Modelo de Toufar
Neste modelo são consideradas duas classes de agregados (finos
e grossos) constituídas por esferas perfeitas de um mesmo
diâmetro. Esse modelo otimiza o empacotamento apenas dos
agregados, é considerado que o cimento ocupará os espaços
vazios deixados pelos agregados (Fennis, 2011).
Modelo de Toufar
A otimização de empacotamento de misturas ternárias, contendo
agregados finos, médios e grossos, é obtida no modelo de
Toufar modificado, em duas etapas.
Modelo de Toufar
O modelo de Toufar considera que as partículas finas são
posicionadas entre quatro partículas grossas. No entanto,
mais tarde, as comparações com ensaios mostraram que este
modelo prevê que a densidade de empacotamento de uma
amostra de partículas mais grossas, não aumenta quando uma
pequena quantidade de partículas finas é adicionada. Isto se
dá devido, à suposição de que cada partícula fina é colocada
num espaço, que é limitado por quatro das partículas grossas,
então foi criado um modelo de Toufar modificado para corrigir
esta consideração irreal (FENNIS, 2011).
Modelo de Toufar
Modelo de Toufar
A formulação matemática é dada por:
onde: d = diâmetro;
r = volume;
a = densidade.
Modelo de Toufar
Para corrigir o problema da não consideração das partículas
finas entre as partículas grossas, foi introduzida a
modificação:
Modelo de DeLarrard
Também denominado de MODELO DE EMPACOTAMENTO
COMPRESSÍVEL (CPM)
Máximo empacotamento
possível
Virtual
Empilhar grãos um a um
De LARRARD
Real
Não obtém a máxima
virtual
Modelo de DeLarrard
Arranjo de Cubos – Compacidade Virtual de 100%. Arranjo de Esferas Monodispersas – Compacidade de 74%.
Empacotamento virtual.
Prof. Wellington Mazer 01/01
TECNOLOGIA AVANÇADA
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DO CONCRETO
Modelo de DeLarrard
Como não é possível se obter a compacidade máxima (virtual)
em um procedimento usual de compactação, no segundo
modulo do modelo são estabelecidas correlações entre a
compacidade virtual e a compacidade real por meio de um
fator, denominado fator de compactação (K).
Modelo de DeLarrard
No modelo de empacotamento compressível considera-se que há
uma classe dominante de grãos, que consiste na classe que
assegura a continuidade sólida.
Modelo de DeLarrard
Quando as partículas de maior dimensão são as dominantes, elas
preenchem o volume como se os grãos de menor dimensão
não estivessem presentes.
Modelo de DeLarrard
Quando as partículas de menor dimensão são as dominantes,
elas se encontram empacotadas na porosidade dos grãos de
maior dimensão.
Modelo de DeLarrard
Efeito parede entre grãos – classe 2 dominante.
Modelo de DeLarrard
Efeito afastamento – classe 1 dominante.
𝑑𝑖
Modelo de DeLarrard
Número de classes granulares da mistura
Modelo de DeLarrard
Mistura Binária
𝜙𝑖
𝑦𝑖 =
𝜙1 + 𝜙2 fração volumétrica da partícula
𝑦1 + 𝑦2 = 1 volume total
𝛾 = 𝜙1 + 𝜙2 compacidade virtual
Modelo de DeLarrard
Mistura Polidispersa com interação
Considera-se mistura polidispersa composta por N classes o caso
de 𝑑1 ≥ 𝑑2 ≥ 𝑑3 ≫ 𝑑𝑁 . Considerando uma classe i como
dominante, esta sofre o efeito de parede das classes de
agregados de maior tamanho e o efeito de afastamento das
classes de agregados de maior tamanho.
Modelo de DeLarrard
Mistura Polidispersa com interação
A compacidade virtual da mistura é obtida por operações
similares às desenvolvidas para o caso de misturas binárias:
𝛽𝑖
𝛾𝑖 =
𝑖−1 1 𝑁 𝛽𝑖
1− 1 − 𝛽𝑖 + 𝑏𝑖𝑗 ∗ 𝛽𝑖 1 − 𝑦𝑗 − 1 − 𝑎𝑖𝑗 ∗ 𝑦
𝑗=1 𝛽𝑗 𝑗=𝑖+1 𝛽𝑗 𝑗
𝛾 = Min (𝑦𝑖 )
1≤𝑖≤𝑁
Modelo de DeLarrard
Mistura Polidispersa com interação
1,02
𝑑𝑗
𝑎𝑖𝑗 = 1− 1−
𝑑𝑖 efeito afastamento
1,50
𝑑𝑗
𝑏𝑖𝑗 = 1 − 1 − efeito parede
𝑑𝑖
Modelo de DeLarrard
Modelo de empacotamento real
A compacidade virtual não pode ser diretamente utilizada para
prever o empacotamento de misturas, pois descreve apenas as
características geométricas do material, já a compacidade real
não depende apenas da geometria dos grãos, mas também do
protocolo de compactação.
Modelo de DeLarrard
Modelo de empacotamento real
Define-se, desta forma, o índice de compactação, representado
por uma grandeza escalar 𝐾 que representa a energia
associada a um procedimento operacional de empacotamento.
𝑛 𝑦𝑖
𝛽𝑖
𝐾=
1 1
𝑖=1 𝐶 −
𝛾𝑖
Modelo de DeLarrard
Modelo de empacotamento real
Os valores de 𝐾 determinados por De Larrard, (1999) são:
Procedimento Fator 𝐾
Lançamento simples do Material 4,10
Apiloamento 4,50
Vibração 4,75
Vibração e compressão de 10 kPa 9,00
Demanda de água 6,70
Empacotamento virtual ∞