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Trabalho de Moderna
Trabalho de Moderna
Introdução
Esse trabalho pretende desenvolver uma análise técnica dos Os seis livros da República
(1576), de Jean Bodin , com base na metodologia exposta por Pedro Paulo Funari em
Antiguidade clássica: a história e a cultura a partir dos documentos (1995). Além disso,
estipular o contexto em que foi escrito, bem como a formulação da teoria do Estado absolutista
no pensamento de Jean Bodin.
2. Tipologia e contexto
Bodin apresenta uma teoria historicista do Estado (como a maquiaveliana), e não uma
teoria racionalista (como a hobbesiana), entendendo por aquela uma teoria cuja argumentação se
desenvolve com base em fatos históricos (reais ou imaginários; no caso de Bodin, principalmente
reais), e não num sistema lógico deduzido racionalmente. Em Os seis livros da república, a
recorrência à história para comprovação das proposições teóricas ocupa tantas páginas e se
estende de tal forma que uma simples leitura da obra é o bastante para a comprovação dessa
afirmação: sucedem-se nas páginas da obra inúmeros exemplos históricos antigos (especialmente
gregos e romanos) e modernos (franceses, britânicos, germânicos, italianos, espanhóis, etc.).
Eis o que toca ao fim principal das repúblicas bem ordenadas, que são tanto mais
felizes quanto mais se aproxima da dita meta; porque, assim como há vários graus de
felicidade entre os homens, assim igualmente têm asrepúblicas os seus graus de
felicidade, umas mais, outras menos, segundo a meta que cada uma se propôs a imitar.
(I, I) 1
A obra mais conhecida de Bodin (no caso esta fonte em análise) foi escrita em 1576 em
Paris.2 A discussão sobre a melhor forma de governo que ocorreu naqueles anos em torno do
massacre de São Bartolomeu (1572) deu a inspiração; Bodin tentou embarcar em um caminho do
meio. Maquiavel teria concedido ao soberano o direito de agir em benefício de seu estado sem
consideração moral, e os teóricos protestantes defendiam um governo popular, ou pelo menos
uma monarquia eletiva. A definição clássica de soberania de Bodin é: "o poder absoluto e
perpétuo da República" (o poder absoluto e perpétuo de uma República). Suas idéias principais
sobre a soberania são encontradas nos capítulos VIII e X do Livro I, incluindo sua declaração "O
soberano Príncipe é responsável apenas por Deus".
3. Resumo da obra
4. Sobre o autor
Jean Bodin (1530-1596) foi um jurista e filósofo político francês, membro do Parlamento
de Paris e professor de direito em Toulouse. Ele é mais conhecido por sua teoria da soberania;
ele também foi um escritor influente em demonologia.
Ele obteve a liberação de seus votos em 1549 e foi para Paris. Ele estudou na
universidade, mas também no Collège des Quatre Langues, de orientação humanista (agora o
Collège de France); Durante dois anos ele foi aluno de Guillaume Prévost, um mestre pouco
conhecido em filosofia.3
5. Considerações finais
A partir disto, foi possível concluir a ideologia e ideias pregadas e defendidas por Bodin,
compreendendo também sua formação filosófica e religiosa, pilares de sua defesa acerca do
Absolutismo francês, como também da relação de cada indivíduo com o Estado, que no caso é o
bem maior.
Referências bibliográficas
BODIN, Jean. Os Seis livros da república. Trad. José Carlos Orsi Morel (v. 1)/ José
Ignacio Coelho Mendes Neto (vs. 2-6). Rev. José Ignacio Coelho Mendes Neto. São Paulo:
Ícone, 2011. (6 v.)1
Les six liures de la republique de I. Bodin. Paris: Chez Iacques du Puys, libraire iuré, à
la Samaritaine. 1577. Retirado dia 10 de Fevereiro, 2018 – via Arquivo de Internet.2
BODIN, Jean. Colloquim of the seven about secrets of the sublime. Trad. Marion
Leathers Kuntz, Princeton, 1975. p.11 5
BODIN, Jean. Colloquim of the seven about secrets of the sublime. Trad. Marion
Leathers Kuntz, Princeton, 1975. p.12 6
HOLT, Mack P. The Duke of Anjou and the Politique Struggle During the Wars of
Religion, 2005. p.85 7